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Imagem ilustrativa/Presidente da República, Jair Bolsonaro durante Assinatura do Termo que dá posse ao Ministro da Justiça e Segurança Pública, André

Luiz de Almeida Mendonça (Brasília - DF, 29/04/2020) | Foto: Carolina Antunes/PR


DE SEGUNDA A SEXTA

ANDRÉ MENDONÇA COGITADO


PARA O STF
Informação teria vazado de reunião presidencial
Informações vazadas de uma reunião ministerial que aconteceu nesta terça-feira (6)
no Palácio da Alvorada confirmam que o presidente Jair Bolsonaro vai indicar André
Mendonça, atual chefe da Advocacia-Geral da União, para o Supremo Tribunal Federal
10 HORAS DA MANHÃ 8 HORAS DA NOITE 8 HORAS DA NOITE EDIÇÃO N° 283
BOLETIM BOLETIM RADAR 7 de julho de 2021
Ano 1 - Desde 27/05/20
DA MANHÃ DA NOITE DA MÍDIA
DE SEGUNDA A SEXTA DE TERÇA A SEXTA TODA SEGUNDA
DIÁRIO TERÇA LIVRE TV

O Diário Terça Livre tem a proposta para as pessoas que não têm tempo de acompanhar os boletins da
grade dos Boletins do Terça Livre, mas querem se manter sempre atualizadas. A primeira edição do Diário
foi feita em 27/05/20 até então e ininterruptas.

EXPEDIENTE
DIRETOR GERAL
Allan dos Santos

EDITOR CHEFE
Edivaldo de Carvalho

ANALISTAS
Allan dos Santos
Italo Lorenzon
Carlos Dias
Max Cardoso
Paulo Figueiredo
José Carlos Sepúlveda

ÂNCORA
Kássio Freitas

REDAÇÃO
Lilian Kremer
Rodrigo Marinho

REVISÃO
Leônidas Pellegrini

PAUTAS
Jornalistas do Portal Terça Livre

O Diário é uma publicação do Terça Livre - Canal Tl Produção de Vídeos e Cursos LTDA
Se você gostaria de acessar, corrigir, alterar ou excluir quaisquer informações pessoais que temos
sobre você, entre em contato através do e-mail suporte@tercalivre.com.br.
Editorial
Na edição do Diário de hoje, o Terça Livre fez uma entrevista
exclusiva com a Dra. Maria Emilia Gadelha Serra, no Boletim
da Manhã, para esclarecer diversos questionamentos que
surgem sobre as vacinas da Covid-19, como também realizar
alertas quanto à sua utilização em massa e sobre a polêmica
“obrigatoriedade” diante do projeto do passaporte de
vacinação que é votado na Câmara dos Deputados. 

E mais: “Estamos sofrendo campanha e ataque do Judiciário”,


afirma Bia Kicis sobre PEC do voto impresso. A deputada Bia
Kicis afirmou nesta segunda-feira (5) que o Judiciário está
interferindo na discussão sobre o voto impresso. Autora
da proposta, Bia Kicis disse estar preocupada com a troca
de membros da comissão especial que analisa o texto, algo
que segundo ela atende a pedidos de ministros do Supremo
Tribunal Federal. A votação da PEC na comissão está prevista
para a próxima quinta-feira (8).

Câmara rejeita urgência de PL. Foi votado e rejeitado na


Câmara dos Deputados, nesta terça-feira (6), o pedido de
urgência na tramitação do projeto de lei que cria o chamado
“passaporte sanitário”. Encerrada a votação, houve empate
dos votos negativos e favoráveis, somando 464 votos e mais
4 abstenções. O resultado garantiu a reprovação da urgência.
Para ser aprovada, a proposta precisava de pelo menos 257
votos. Isso e muito mais no Diário Terça Livre.

Boa leitura!
Editor chefe
Edivaldo de Carvalho
Clique em uma das imagens abaixo para selecionar o programa desejado.

BOLETIM
DA
MANHÃ

BOLETIM
DA
NOITE
BOLETIM
DA
MANHÃ

Imagem meramente ilustrativa


Descrição do vídeo
Título: GOELA ABAIXO: O PERIGO DO PASSAPORTE SA-
NITÁRIO
Âncora: Max Cardoso.
Participação: Dra. Maria Emilia Gadelha Serra; Carlos
Dias; Alan Lopes.
Data: 06/07/21 (terça-feira)
Duração da live: 1h 59min 27seg

(Assista o vídeo na íntegra clicando no player acima)


CAPA DIÁRIO
Edição N° 283
7 de julho de 2021
Ano 1 - desde 27/05/20
ANDRÉ MENDONÇA COGITADO PARA
O STF
Exibido dia 06/07/2021

BOLETIM
DA
MANHÃ
Sumário
Entrevista com a Dra. Maria E. G. Serra...........................7
Caminho natural sendo ignorado na vacinação............ 17
Efeitos adversos das vacinas..........................................23
Posicionamento dos órgãos de saúde...........................27
Bia Kicis fala sobre voto impresso.................................35
Entrevista com a Dra. Maria E. G. Serra

Entrevista exclusiva

Dra. Maria E. G. Serra

Imagem meramente ilustrativa


Alertas sobre Vacinas e passaporte sanitário

F ormada pela Universidade Federal do Rio


de Janeiro (UFRJ) em 1988, com residência
médica em Otorrinolaringologia pela Universi-
dade de São Paulo, pós-graduação (Mestrado) em
Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pes-
coço pela Escola Paulista de Medicina (atual UNI-
FESP), formação em Medicina Biológica Alemã,
e membro da Diretoria da Associação Brasileira
de Homeopatia e Homotoxicologia (ABHH), foi
a 1ª Diretora Presidente da Associação Brasileira
de Ozonioterapia (ABOZ), a Dra. Maria Emilia
Gadelha Serra atualmente é Diretora Secretária
da ABOZ, ministra aulas para cursos de extensão
e pós-graduação em todo o Brasil sobre Microe-
cologia Intestinal e Adoecimento Sistêmico e
Ozonioterapia e esteve nesta manhã de terça-
-feira (06) no Boletim da Manhã para esclarecer
diversos questionamentos que surgem sobre as
vacinas da Covid-19, como também realizar aler-
tas quanto à sua utilização em massa e sobre a
polêmica “obrigatoriedade” diante do projeto do
passaporte de vacinação que é votado na Câmara
Federal brasileira. 

Max Cardoso: Dra., teremos hoje o Passaporte


Sanitário em pauta na Câmara dos Deputados,
votado em caráter de urgência. Se ele for apro-
vado no Congresso, o passaporte será utilizado
para autorizar a entrada em locais e eventos
públicos, meios de transporte coletivos, hotéis,
cruzeiros, parques e reservas naturais. O presi-
dente Bolsonaro disse que vetará a medida, mas
se ela voltar ao Congresso, o veto ainda pode
ser derrubado. Estamos vendo uma maneira até
autoritária de obrigar as pessoas a se vacinarem,
e nós temos muitas informações sobre essa
vacina, pois ela tem uma nova tecnologia –estou
excluindo um pouco a CoronaVac. Gostaria que a
senhora explicasse para nós o que a comunidade
científica tem visto ultimamente sobre essas
novas vacinas. Há muita informação, algumas
até bastante desencontradas, e eu gostaria de
saber a sua opinião como médica pesquisadora
que está acompanhando bem toda essa situação
sobre essas novas vacinas, principalmente as de
mRNA mensageiro.

Dra. Maria Emilia: A situação é bastante crítica.


Nós temos uma situação em que vacinas, que
na verdade não são vacinas, são injeções expe-
rimentais – porque não passaram ainda da fase
3 de experimentação – contêm tecnologias
muito diferentes, contêm produtos químicos que
podem causar danos ao sistema nervoso central,
aos ovários, comprometendo a fertilidade e a
qualidade das gerações futuras em termos de
constituição. Nós não sabemos. 

Essas vacinas (que prefiro chamar de produtos


experimentais) foram avaliadas simplesmente
como desfecho dos ensaios clínicos a redução
da gravidade do quadro, só. Elas não foram ava-
liadas para impedir a disseminação da doença e
nem reduzir a mortalidade. Então, o que se está
dizendo e prometendo, redução de até 100% de
mortalidade, é um absurdo, porque isso não está
nos estudos clínicos. E um detalhe, a Anvisa apro-
vou todas essas ditas vacinas apenas com docu-
mentos, papéis, sem análise de conteúdo, então,
nós não sabemos exatamente o que existe den-
tro desses produtos. 

Com relação a esse aspecto, você tem direito,


como ser humano, desde o episódio da Segunda
Guerra, em que os campos de concentração for-
çavam as minorias a ser objeto de experimenta-
ção sem a autorização da pessoa, nós estamos
retornando depois de 70 anos a essa situação.
Esse passaporte sanitário é totalmente incons-
titucional, viola direitos fundamentais, expõe os
seus dados pessoais de saúde e é simplesmente
inaceitável. As tecnologias mais “modernas”, que
em teoria viabilizaram esse desenvolvimento em
tempo recorde –, pois na teoria nós temos em
6 meses vacinas que levam de 10 a 14 anos nor-
malmente para serem aprovadas – prontas para
serem aprovadas temporariamente ou definitiva-
mente, como foi o caso da Pfizer e da AstraZe-
neca agora no Brasil. Essas tecnologias induzem
basicamente o organismo da pessoa vacinada a
se tornar uma fábrica de produção de proteína
Spike, que são aquelas anteninhas da capa do
vírus, coronavírus tipo 2, e essa proteína Spike já
se mostrou tóxica, ela sozinha, causando lesões
vasculares à distância não apenas em pulmões,
mas também em outros órgãos como coração,
fígado, rins, sistema nervoso central. 

Estamos vivendo uma situação em que, teorica-


mente, seria uma solução, mas que não é. Nós
nunca tivemos na história da medicina a aplica-
ção de vacinas durante pandemias, a imunologia
está sendo totalmente reescrita em função de
interesses comerciais, porque, no fundo, todas
essas vacinas da Covid não passam de uma ope-
ração bancária e estão querendo nos colocar
como cobaias, tendo que ser obrigados a rece-
ber essa vacina de forma injetável, intramuscular,
quando você não sabe exatamente o que está
sendo injetado.

No mínimo, deveria haver transparência e que-


bra do sigilo industrial, para que essas vacinas
sejam conhecidas. O que exatamente tem den-
tro de cada uma delas? Vocês devem ter visto
na internet vídeos de pessoas com poder mag-
nético atraindo moedas e até mesmo celulares
que ficam colados no braço. Eu mesma fiz testes
desses com algumas pessoas acompanhantes
dos meus pacientes e vi isso ao vivo e em cores,
é inacreditável. Então, o que é isso? O que exata-
mente tem ali que torna as pessoas magnéticas?

Houve um estudo dos japoneses mostrando que


em 24h essas substâncias, o que quer que sejam
elas, e as nanopartículas de RNA mensageiro, que
recobrem a fita de RNA nas vacinas desse tipo,
como a Pfizer e a Moderna, estavam nas glându-
las suprarrenais, que controlam a produção do
hormônio cortisol (do estresse), no fígado, no
baço e nos ovários. O que exatamente significa
isso? 
Max Cardoso: A senhora nos passou muitas
informações, vamos aos poucos, tentar destrin-
char todas elas. A primeira que eu gostaria que
a senhora nos explicasse é como é o mecanismo
de funcionamento dessas vacinas de mensageiro
RNA, o que elas fazem? Ou seja, a pessoa foi inje-
tada, o que acontece no corpo a partir desse
momento? 

Dra. Maria Emilia: Primeiro é preciso entender


o que é uma vacina normal, como nós estamos
habituados a conhecer, ela é um produto que é
fabricado objetivando vacinar uma pessoa sau-
dável, em um período intercrítico, fora de pande-
mia, em uma situação normal, com fragmentos
ou mesmo o microrganismo inteiro inativado, e aí,
essa substância é adicionada de adjuvantes, con-
servantes, uma série de produtos químicos. Nor-
malmente, ela é injetada ou colocada embaixo
da língua e induz uma resposta imunológica, a
produção de anticorpos. Isso é uma vacina nor-
mal. O que nós estamos vendo não é uma vacina
normal, é uma outra coisa.

Na vacina normal já é apresentado o que você


quer fazer, a substância que você quer produzir
anticorpos contra ela. Já nas vacinas de mRNA,
você pega uma fita de RNA, que é um fragmento
do código genético que contém informação e
ajuda a multiplicar a informação genética, encap-
sula em algo como se fosse um globo de uma
substância chamada “nanopartículas lipídicas”,
essa substância tem a função de proteger essa
fita de RNA, que é rapidamente degradada, essa
nova “coisinha”, que é tipo um vírus artificial –
é na verdade apenas a fita de RNA com a capa
dessas nanopartículas lipídicas, de gordura –,
entra aplicada no músculo e induzirá uma ação
nos seus ribossomos, que são as estruturas das
células que fazem a transcrição da informação, e
induzem você, vacinado, a produzir as proteínas
Spike, que são aquelas anteninhas do Coronaví-
rus tipo 2. A partir daí, em que você se torna uma
fábrica de proteína Spike, tendo essa informação
dentro de você, que na verdade você fez, aí sim o
seu sistema imunológico começará a reconhecer
e em teoria fabricar os anticorpos. 

O problema é que essa tecnologia nunca foi


usada, e há indícios, segundo a literatura, que
quando se tentou fazer isso, os animais morriam,
portanto, isso foi “ultrapassado” de certa forma,
e justificado pela suposta urgência da pandemia,
iniciando-se dessa forma nos seres humanos. E
as pessoas acreditam que isso é normal. Isso não
é normal, é completamente absurdo, você se
transformar em uma fábrica de proteína Spike
para depois o seu sistema imunológico, depen-
dendo se ele for eficiente ou não, fazer o dever
de casa. É um absurdo isso. O ponto principal de
tudo isso é que está sendo feito como se fosse
um procedimento normal, como se tivesse sido
bem estudado.

Nesses estudos eles estudaram apenas duas


semanas de eventos adversos, de reações adver-
sas dessas vacinas. Não houve tempo para ava-
liar os efeitos de médio e longo prazo, então,
nós estamos pisando no escuro, as pessoas estão
assinando um cheque em branco, literalmente,
ou então, estão fazendo roleta russa com um car-
tucho de 6 balas tendo 5 preenchidas, entende?
Se bobear, são as 6.
Portanto, isso é muito sério, as pessoas têm
que ter noção do risco que elas estão correndo.
Teriam que cobrar a assinatura de termo de con-
sentimento, os estudos e ensaios clínicos oficiais
de todas essas vacinas estão agora no Brasil e só
terminam em 2023, está registrado no clinical-
trials.gov, basta ver. Então, o que é isso? É uma
grande experimentação, sem que as pessoas
deem a sua autorização, ferindo os termos do
código de Nuremberg, em que as pessoas têm
direito de ser informadas e elas têm que dar o
seu consentimento. [saiba mais]

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Imagem meramente ilustrativa

CAMINHO NATURAL SENDO


IGNORADO NA VACINAÇÃO
Processo de aprovação acelerado pode gerar prejuízos
Várias pessoas estão sendo ameaçadas de demissão, você não poderá andar de
transporte público, conseguir participar de um concurso público, não conseguirá
financiamento bancário se você não concordar em ser uma cobaia e receber uma
injeção experimental cujo conteúdo você sequer conhece | Artigo: Dra. Maria Emilia
Gadelha Serra
N ormalmente, quando qualquer medicamento
novo ou vacina – as vacinas são chamadas
de medicamentos imunobiológicos e são medi-
camentos também, como qualquer outro – será
aprovado, o que se faz no desenvolvimento de
qualquer um deles, envolve fases pré-clínicas, que
são feitas em animais e demoram tempos variá-
veis – dependendo dos animais, podem demorar
até 4, 5, 6 anos, muitas vezes nem ultrapassando
as fases em animais, mas basicamente consiste
em checar a segurança. Se os animais não morre-
rem, e uma parte dos animais que são separados
para a observação se reproduzem, é observado
nos filhotes que eles não desenvolveram anoma-
lias congênitas, se não aconteceu nada de grave,
e aí, uma vez aprovado na fase pré-clínica, passa
para as fases clínicas, que são 4.

Na primeira fase, é quando se verá a segurança


em voluntários saudáveis, em grupos pequenos,
dezenas de pessoas apenas, para se ver a segu-
rança, isso dura de 6 a 9 meses, normalmente. Aí
você passa para a fase 2. Nessa fase se continua
vendo a segurança e se começa a ver a eficácia
e o número de doses nas pessoas. Aqui estamos
falando de centenas de pessoas, e esse estudo
dura geralmente de 1 a 2 anos. Muito bem, defini-
das as doses, você pode ainda nessa fase 2 tam-
bém fazer estudos em pessoas de grupos mais
específicos como idosos, grávidas, crianças etc.
Aí você passa para a fase 3, que é onde nós esta-
mos (não é na fase 4), vamos avaliar milhares de
pessoas, todas as preocupações de segurança e
eficácia continuam e aí você começará a monito-
rar os eventos adversos, os efeitos colaterais, e
é exatamente isso que está acontecendo.

Porém, o que houve é que as pessoas passaram


por toda essa movimentação da mídia, da indús-
tria farmacêutica, para convencê-las de que elas
não estavam participando de um experimento,
de que esse produto já era naturalmente seguro
por uma obra e graça do divino Espírito Santo,
entende? Porque a tendência é que, na confiança
das vacinas anteriores, que são consideradas
seguras (embora algumas tenham alguns proble-
mas e tenham sido retiradas do mercado), essas
novas ditas “vacinas” experimentais, que usam
uma tecnologia que não foi usada e testada ade-
quadamente nas fases pré-clínicas, simplesmente
passaram para o uso rotineiro clínico como se
isso fosse normal.

Quer dizer, todos os critérios técnicos de aprova-


ção e de avaliação de fases clínicas foram soter-
rados. E aí, a Anvisa, nosso órgão máximo de
vigilância sanitária, simplesmente concede auto-
rização baseada em documentos, em papéis – é
absolutamente impressionante – e agora, cul-
mina com essa campanha, o medo generalizado
de que nós nunca vamos voltar ao normal, as
pessoas começam a repetir o discurso “ah não,
eu preciso, estou fazendo a minha parte, vacina
boa é no braço”, só que não. Você não sabe o
que está sendo injetado no seu braço, e se daqui
a pouco, em curto, médio ou longo prazo, você
começar a fazer parte da estatística, inclusive de
óbito, não terá o que reclamar. Não tem nem
onde reclamar, porque as produtoras das vacinas
fizeram uma exigência ao governo brasileiro de
que elas sejam isentas dos riscos, das responsa-
bilidades, da famosa responsabilidade civil. E por
quê? Porque elas não podem
correr o risco do desenvolvi-
mento dos produtos que elas
estão vendendo, e nós, o povo
brasileiro, temos que pagar
por isso, além da nossa vida.
Isso é um absurdo! 

Esse passaporte é inaceitável,


é exposição de dados, é for-
çar, coagir pessoas. Várias pes-
soas estão sendo ameaçadas
de demissão, você não poderá
andar de transporte público,
conseguir participar de um
concurso público, não conse-
guirá financiamento bancá-
rio se você não concordar em
ser uma cobaia e receber uma
injeção experimental que você
não sabe nem o conteúdo.
Olha que bonito. [saiba mais]
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Há muito tempo os conservadores se queixam de que não conse-
guem consolidar uma iniciativa, seja por falta de recursos finan-
ceiros, seja por falta de posse dos meios necessários.

Na primeira edição do curso, centenas de alunos aprenderam os


conceitos e as ferramentas para desenvolver um projeto consis-
tente, capaz de gerar o impacto necessário para transformar as
comunidades onde vivem. Agora, o Terça Livre abre as pré-inscri-
ções para O Povo no Poder 2.

O POVO NO PODER 2

As vagas são limitadas. Por isso, faça hoje mesmo sua pré-inscri-
ção para garantir seu lugar!

As vendas iniciarão em 05/07, o curso iniciará no dia 15/07 e irá


até o dia 31/08.
As aulas acontecerão às terças e quintas, sempre às 18h30.

CLIQUE AQUI
EFEITOS ADVERSOS
DAS VACINAS

Imagem meramente ilustrativa

Eventos colaterais adversos possuem números alarmantes


Já houve antecedentes de vacinas suspensas com 50 casos de mortes, entendem?
Aqui, nós estamos falando de pelo menos 15 mil óbitos, se você juntar o banco de
dados norte americano (VAERS), a agência britânica e a agência europeia, está tudo
aí, basta ver | Artigo: Dra. Maria Emilia Gadelha Serra
C om essas vacinas, você induz a pessoa a ser
uma fábrica de proteína Spike. Não é a fábrica
do vírus inteiro, é apenas um pequeno fragmento
que faz um dano. Quer dizer, qual é a lógica de
você concordar com um absurdo desse, entende?
Você coloca a sua vida na mão de um produto
experimental que, já se sabe, pois já há artigos
mostrando que a proteína Spike é tóxica, que
ela faz esse dano vascular, que está relacionada
com trombose, com miocardite etc. 

Aí, as pessoas falam assim: “Ah, mas foram só


menos de mil casos em milhões de doses”. Mil
casos é muito, gente. Já houve antecedentes
de vacinas suspensas com 50 casos de mortes,
entendem? Aqui, nós estamos falando de pelo
menos 15 mil óbitos, se você juntar o banco de
dados norte americano (VAERS), a agência bri-
tânica e a agência europeia, está tudo aí, basta
ver, entende? Então, esse absurdo tem que ser
questionado. Se você pega uma família em que
morreu alguém ou que ficou sequelado, teve
uma trombose cerebral, um AVC etc., isso é um
evento adverso grave. Pessoas estão internadas
por causa da vacina, não é normal, isso não passa
no filtro do critério da segurança do produto,
não passa! O problema é que o sistema de far-
macovigilância da Anvisa é muito primário, beira
o absurdo de tão falho. 

Eu fiz uma análise e um gráfico mostrando os


principais pontos. É inacreditável que alguém da
Anvisa não esteja monitorando aquilo ali, porque
qualquer um vê, basta juntar os números pela
definição de eventos adversos graves e colocar a
porcentagem e vocês verão. Toda hora nós vemos
pessoas tendo trombose, embolia pulmonar,
infarto do miocárdio, trombose cerebral, óbito…
Morreu, faz o quê? O caso daquela grávida, por
exemplo, a nota técnica absurda do Ministério
da Saúde recomendando vacinação em grávidas,
eu li, e estou preparando um documento para
mandar para o Ministério Público Federal, porque
a nota diz assim: “Ah, a sociedade norte-ameri-
cana de ginecologia recomendou, a OMS disse
que não tem problema, a revista Y diz que tudo
bem”.

Só opinião, porque quando você lerá o artigo da


vacina Pfizer e da Moderna, que são as vacinas de
RNA mensageiro, em grávidas, eles colocam no
artigo que a taxa de aborto e perda fetal espon-
tânea foi de treze vírgula alguma coisa por cento,
totalmente dentro da faixa de abortamento natu-
ral em uma gravidez normal – só que não, quando
você olhar as tabelas e reconstitui os números,
esse número de abortos no segundo e terceiro
mês de gravidez chega a 81,8%, quase 82%, ou
seja, é um absurdo. Isso é indução de óbito fetal!

Essas coisas não são aceitáveis, e se nós aceitar-


mos esse passaporte sanitário, a vida neste país
ficará insustentável. Vocês precisam ligar para
o Congresso, para o Arthur Lira, é uma ques-
tão de sobrevivência neste momento. Pressio-
nem, liguem para o deputado do seu estado e
encham a caixa de mensagem, e-mail, telefone
e rede social do deputado Arthur Lira, que é o
presidente da Câmara hoje, agora de manhã, até
as 15h isso precisa ser feito, não adianta fazer
depois, porque essa situação é realmente insus-
tentável. [saiba mais]
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Imagem meramente ilustrativa

POSICIONAMENTO DOS
ÓRGÃOS DE SAÚDE
Órgãos oficiais têm conflito de interesses
A mais representativa que é a Sociedade Brasileira de Infectologia, o seu presidente,
Dr. Clovis Arns da Cunha, tem altos conflitos de interesses, é totalmente patrocinado
pela indústria farmacêutica que fabrica vacinas | Artigo: Dra. Maria Emilia Gadelha
Serra
O que estamos vendo é um “fenômeno da
natureza”, não é? Eu, por exemplo, fiz curso
de perícias médicas e estudei os eventos adver-
sos da vacina anti-HPV, que teoricamente evitaria
o desenvolvimento do câncer de colo do útero,
e o que já sabemos, por experiência já de vários
países onde essa vacina foi altamente aplicada,
é que aconteceu exatamente o contrário, e por
causa do tempo – essa vacina anti-HPV também
foi desenvolvida e aprovada em 6 meses nos EUA
pela FDA, era a vacina considerada mais rapida-
mente aprovada na história da medicina e agora
ela perdeu para as supostas vacinas da Covid,
só que ela está em uso desde 2006, quando foi
aprovada nos EUA, e já deixou um rastro de óbi-
tos gigante e de sequelas. 

Aqui no estado do Acre, no Brasil, há 110 crianças


com sequelas, principalmente neurológicas, da
vacina HPV, então, eu comecei a estudar essa
questão de vacinas por causa desse estudo que
fiz, e assim, já recebi 3 aberturas de sindicância
no Conselho Regional de Medicina do estado de
São Paulo, porque eles dizem que eu sou “uma
ameaça à saúde pública” – e, pelo jeito, eu sou,
porque eu falo a verdade, e falo embasada, por-
que estudei. Inclusive, eu e um grupo de médicos
estamos produzindo um documento que deve
ficar pronto até amanhã (7) para ser apresentado
aos membros do Poder Judiciário, aos membros
do poder público, aos deputados, a quem quer
que queira ler, para ver todas essas evidências
e toda essa documentação do que está sendo
dito. Não existe nada inventado da minha cabeça
ou de qualquer outro médico que assinará esse
documento. 

O fato é que nós estamos vendo, e vocês devem


ter visto – é um exemplo básico do dia a dia –
que diversos pilotos da British Airways e outras
companhias aéreas morreram, tiveram ataques
durante o voo e faleceram – tenho uma litera-
tura aqui que diz que foram 17, só na Inglaterra e
Europa, ou seja, você imagine estar fazendo a sua
tão sonhada viagem internacional passando pelo
meio do Oceano Atlântico, a caminho da Europa,
para passar as suas férias na Itália e, de repente,
o comandante do avião, que foi vacinado, tem
um AVC e morre, aí o co-piloto, que também foi
vacinado, estará com a sua vida nas mãos e você
ficará torcendo para ele não ficar doente tam-
bém no meio do voo. É sobre esse tipo de coisa
prática que as pessoas têm que ter noção. 

Agora, voltando à questão da medicina, em todos


os grupos de WhatsApp de medicina dos quais
em participo, todos os médicos hoje em dia ou já
trataram, ou sabem de alguém, ou tem alguém
da família que adoeceu depois de alguma das
vacinas. Isso aqui não é invenção. Então, real-
mente os médicos precisam se posicionar, pre-
cisam correr o risco de receber uma sindicância,
eu já tenho 3 e acho que vou para 4 depois desta
entrevista, creio que eles vão querer fazer alguma
coisa comigo, mas não tem problema, porque eu
sou médica há 33 anos e eu não aceito a vida ser
tratada como lixo, não aceito!

Continuarei falando em todas as oportunidades


que eu tiver e alertarei as pessoas, para que, prin-
cipalmente, elas saibam que as grandes socie-
dades de especialidades, dentre elas a mais
representativa que é a Sociedade Brasileira de
Infectologia, o seu presidente, Dr. Clovis Arns da
Cunha, tem altos conflitos de interesses, é total-
mente patrocinado pela indústria farmacêutica
que fabrica vacinas, então, é muito conveniente
que esse senhor faça uma diretriz para os médi-
cos infectologistas dizendo que o tratamento
precoce não funciona, que é contraindicado, que
é perigoso, que é inútil. É claro! Tem que criar o
terreno para gerar a narrativa de que só a vacina
salvará. 

Tenho o slide de uma apresentação dele, em que


ele coloca as vacinas de todas as doenças virais
com a classificação de “tem ou não tem trata-
mento” e “não tem prevenção e não tem trata-
mento”, tudo errado. Por exemplo, a AIDS nunca
teve vacina e tem um coquetel que funciona e
aumentou a sobrevida que está aí, as pessoas
estão tendo uma vida normal, por que para a
AIDS, que é uma doença crônica, pode ter um
coquetel de medicamento, e para a Covid, que é
uma doença com “prazo de validade”, com dura-
ção, que se você tratar bem você evita a síndrome
pós-Covid, inclusive, não pode ter tratamento?
Porque não é conveniente, porque uma criatura
dessa tem conflito de interesse.

Como é que um médico nessa situação, com


um conflito de interesse declarado, basta ver os
artigos dele publicados na literatura, em que ele
reconhece que prestou consultoria para A, B, C,
umas 5 a 7 indústrias farmacêuticas que patro-
cinam o trabalho dele, como é que essa pessoa
pode ser o presidente da associação que dá dire-
triz médica? Quer dizer, o que é isso? Onde nós
estamos? Nós, médicos, somos obrigados a ouvir
e atender a opinião de uma pessoa com esse grau
de conflito de interesse? O que o CFM faz? Ele
não defende a obrigatoriedade da vacina, mas
também se posiciona, se você entrar no site do
Conselho Federal de Medicina tem lá a campa-
nha para a vacina. Não sou contra vacinas, sou
contra vacina insegura, vacina que pode causar
óbito, não tem cabimento diante de uma doença
com taxa de mortalidade baixa, se você tratar
precocemente. 

Chega desse discurso de que não tem tratamento,


que a vacina é linda, que “vacina boa é no braço”,
uma vacina que você toma no braço e dissemina
para o resto do seu corpo, que causa lesão nos
seus órgãos vitais e pode levar você à morte.
Saiba disso, você está assinando um cheque em
branco, e é para um agiota, não é para qualquer
um, se fosse para alguém da sua família, você
poderia até confiar, mas as empresas? Pesquisem
o passado dessas empresas, a Pfizer, por exem-
plo, tem 66 milhões de dólares em propinas, em
processos judiciais, porque subornou deputados,
políticos, médicos etc. O que é isso, pessoal? Ou
nos posicionamos e pedimos providências urgen-
tes, ou não dá. Alguma coisa precisará aconte-
cer hoje, nós não podemos aceitar esse tipo de
ingerência na nossa vida, passaporte sanitário e
obrigatoriedade de vacina, nunca! E eu vou até o
final, falarei todas as vezes em que eu tiver opor-
tunidade de esclarecer as pessoas e mostrar o
perigo do que está acontecendo, vamos ver uma
tragédia nos próximos meses e anos, está sendo
minado o futuro do nosso país com essa campa-
nha de vacinação em massa durante a pandemia,
isso é um absurdo! Inaceitável! [saiba mais]
>

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Imagem ilustrativa/Comissão Geral para tratar da Reforma Eleitoral. Dep. Bia Kicis PSL - DF | Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

BIA KICIS FALA SOBRE


VOTO IMPRESSO
“Estamos sofrendo campanha e ataque do Judiciário”
Tudo o que o Judiciário impôs até agora, o governo acatou, tudo. Jogando sempre
dentro das 4 linhas, mas eles já estão passando de todos os limites. É uma invasão
de competências absurda | Análise: Alan Lopes/Fonte: Câmara
A deputada Bia Kicis afirmou nesta segunda-
-feira (5) que o Judiciário está interferindo
na discussão sobre o voto impresso. Autora da
proposta, Bia Kicis disse estar preocupada com
a troca de membros da comissão especial que
analisa o texto, algo que segundo ela atende a
pedidos de ministros do Supremo Tribunal Fede-
ral. A votação da PEC na comissão está prevista
para a próxima quinta-feira (8). A deputada disse
o seguinte: "Estamos sofrendo campanha e ata-
que do Judiciário, que está interferindo na mis-
são do Parlamento. Não estou atacando o STF,
estou zelando pela independência dos nossos
poderes e pela hombridade do Parlamento". A
comissão especial encerrou a discussão sobre a
proposta nesta segunda-feira.

Oito deputados da oposição apresentaram votos


em separado, pedindo a rejeição da proposta.
Favoráveis ao voto impresso, deputados do PDT
também anunciaram que apresentarão um voto
em separado por entenderem que a implemen-
tação deveria ser gradual, e não imediata para
as próximas eleições. O deputado Hildo Rocha,
do MDB do Maranhão, havia pedido a retirada
da pauta, mas o requerimento foi rejeitado em
uma votação apertada, de 15 votos a 15, em que
o relator conseguiu o desempate a favor da vota-
ção. Luís Roberto Barroso, criticou supostos pro-
blemas de logística envolvendo o voto auditável.
Segundo o presidente do TSE, com a impressão
de votos, seria necessário transportar 150 milhões
de votos no “país do roubo de cargas”. “Qual a
razão pela qual o TSE tem se empenhado con-
trariamente ao voto impresso? É que vamos ter
que transportar 150 milhões de votos no país do
roubo de carga, da milícia, do Comando Verme-
lho, do PCC, dos Amigos do Norte”, disse o juiz,
em audiência pública no Senado ontem.

No modelo proposto pelo relator, a apuração será


feita logo após a votação, nas próprias seções
eleitorais, utilizando equipamentos automatiza-
dos de contagem de votos. Essa medida põe fim
às preocupações do TSE quanto ao transporte
dos comprovantes de votação impressos para
contagem dos votos. Vamos assistir à explicação
do deputado Filipe Barros.
Análise de Alan Lopes

Como o Carlos Dias bem disse, o que vivemos no


Brasil é uma sucessão de invasões de competên-
cias que não é de hoje, começou com nomeações
lá no caso do Ramagem, passou por indultos e
hoje vemos todo esse ativismo jurídico, e nos
perguntamos: qual é o interesse desses minis-
tros em participar, desse ativismo jurídico, em
prejudicar a transparência, para que as pessoas
tenham certeza de quem elas votaram e que o
voto foi destinado àquelas pessoas? Eu pergunto:
se os ministros não foram eleitos pelo povo, qual
é o interesse deles nessa agenda? Por que travar
a transparência dos votos? Será que isso seria
uma ameaça à Corte por perder o poder de dar
prosseguimento a manutenção de mandatos de
alguns parlamentares? Porque, honestamente,
eu não vejo razão para os ministros interferirem
em uma coisa saudável.

Estamos falando de transparência pública. Fala-


mos tanto em democracia, falamos tanto em
progresso, creio que não tem um conceito maior
de progressão do que falar em transparência.
Porque, qual é o motivo e o objetivo para os
ministros saírem invadindo a competência de um
setor que não é deles, para interferir na transpa-
rência do voto? Eu não sei, honestamente. Ape-
nas acompanho o professor Ives Gandra, que é
alguém que sempre diz isso, com essas suces-
sivas invasões de competências, chegará uma
hora que o constituinte terá que declarar aquele
que é o único capaz de restabelecer a harmo-
nia, porque pelas vias que nós estamos tentando
hoje, democraticamente – e eu não conheço um
governo mais democrático que esse –, tudo o
que o Judiciário impôs até agora, o governo aca-
tou, tudo. Jogando sempre dentro das 4 linhas,
mas eles já estão passando de todos os limites. É
uma invasão de competências absurda. E, como
Carlos também mencionou, não vemos, em con-
trapartida, uma ação enérgica dos parlamenta-
res. [saiba mais]
>

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BOLETIM
DA
NOITE

Palavras do Advogado-Geral da União, André Luiz Mendonça (Brasília - DF, 06/04/2021) | Foto: Marcos Corrêa/PR
Descrição do vídeo
Título: ANDRÉ MENDONÇA SERÁ O PRÓXIMO MINIS-
TRO DO STF?
Âncora: Kássio Freitas.
Participação: Carlos Jordy; Allan dos Santos; José Car-
los Sepúlveda.
Data: 06/07/21 (terça-feira)
Duração da live: 2h 08min 23seg

(Assista o vídeo na íntegra clicando no player acima)


CAPA DIÁRIO
Edição N° 283
7 de julho de 2021
Ano 1 - desde 27/05/20
ANDRÉ MENDONÇA COGITADO PARA
O STF
Exibido dia 06/07/2021

BOLETIM
DA
NOITE
Sumário
Rafael Correa quer aliança da esquerda....................... 43
Bolsonaro ironiza pesquisas eleitorais......................... 48
Câmara rejeita urgência de PL .......................................53
André Mendonça cogitado para o STF ........................ 58
Bolsonaro se reúne com chefe da Cia........................... 62
Lira afasta impeachment............................................... 66
Imagem ilustrativa/Rafael Correa | Foto: The Left

RAFAEL CORREA QUER


ALIANÇA DA ESQUERDA
Ex-presidente do Equador cita Lula como exemplo
Rafael Correa vem dizer agora que é preciso uma grande união de líderes da esquerda
da América do Sul. E dá como exemplo o que está acontecendo no Brasil com o
Lula, ele diz que é muito importante tudo que aconteceu no Brasil, da anulação dos
processos do Lula | Análise: José Carlos Sepúlveda/Fonte: TelesurTV 
O ex-presidente equatoriano Rafael Correa
pediu nesta segunda-feira (05) "uma maior
articulação entre os líderes latino-americanos". O
político ainda acrescentou que, se tivesse conse-
guido se candidatar às eleições de fevereiro, teria
prevalecido sobre o atual presidente equatoriano
Guillermo Lasso. Apesar de ter afirmado que "o
progressismo continua sendo uma importante
força política" na América Latina, após "uma
furiosa investida antidemocrática da direita a par-
tir de 2014", o ex-presidente equatoriano reco-
nheceu que "é necessária uma maior articulação
entre as lideranças" do Cone Sul.

Correa referiu que o candidato de Correísmo,


Andrés Arauz, não conseguiu derrotar Lasso por
"erros próprios" no seu espaço político e decla-
rou que perderam "contra o pior candidato", ao
mesmo tempo que criticava o papel da Justiça e
dos meios de comunicação. Nesse sentido, ele
destacou a suspensão dos processos contra o
ex-presidente do Brasil Luis Inácio Lula da Silva
na Justiça brasileira. Aliás, ele aprofundou: “E
o Brasil deveria servir de lição para grupos que
praticam o lawfare (guerra política por meio dos
tribunais e da mídia contra lideranças latino-ame-
ricanas), e para a imprensa hegemônica”, disse
Correa, e comentou que “enquanto não resolver-
mos o problema midiático, não teremos uma ver-
dadeira democracia na América Latina, precisa-
mos de informação e verdade”. O ex-presidente
expressou ainda que: “há coisas que não podem
ser mercadoria, como a saúde”, e que, embora
dissesse ter consciência de que o mundo se “rege
por relações de poder”, a pandemia ensinou que
para estar bem, “O outro tem que estar bem, o
pobre tem que estar bem, todos têm que estar
bem”.

Análise de José Carlos Sepúlveda

Essa pauta do Equador são declarações do


ex-presidente Rafael Correa, que era um dos
homens da constelação chavista em toda Amé-
rica do Sul. Ele foi presidente, depois foi julgado
por casos de corrupção que tinham a ver com
a Odebrecht e está foragido. Ele tentou eleger
seu sucessor em uma eleição que foi muito dis-
putada e teve um segundo turno muito louco,
porque aconteceu uma mudança, o candidato
da esquerda tinha a sua vitória garantida e houve
uma grande mudança por várias razões, inclusive
por campanhas de rua que foram feitas contra
ele, mostrando todo o seu lado comunista que
o fez perder as eleições. 

Mas o Rafael Correa vem dizer agora que é pre-


ciso uma grande união de líderes da esquerda
da América do Sul. E dá como exemplo o que
está acontecendo no Brasil com o Lula, ele diz
que é muito importante tudo que aconteceu no
Brasil, da anulação dos processos do Lula, e ele
tira disso o seguinte princípio: no fundo, o Lula
é uma vítima de uma perseguição judicial, assim
como ele seria vítima disso. E ele diz mais, que é
preciso pensar em controlar os meios de comu-
nicação. Essa imprensa vendida acredita que por
se vender para a esquerda depois não acontecerá
nada, mas vai, porque depois eles serão as víti-
mas dessa própria esquerda. Estando nós no con-
texto em que estamos no Brasil, vendo tudo que
está sendo feito e tem sido denunciado, o escân-
dalo que são todas as anulações dos processos
do Lula. Agora o STF está
anulando as provas, não
mais somente os proces-
sos, mas as provas que
eram usadas contra o
Lula. 

Diante disso, essa decla-


ração do Rafael Correa
tem uma importância
muito grande a meu ver,
porque mostra uma arti-
culação do que é o Foro
de São Paulo para uma
retomada do poder. E
tem a ver com as decla-
rações do próprio Lula,
que diz que quando vol-
tar ao poder, tem que
rever muita coisa, con-
trolar muita coisa etc.
[saiba mais]
>

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Imagem ilustrativa/Passagem do Presidente da República, Jair Bolsonaro no aeroporto de Vitória (Vitória - ES, 11/06/2021) | Foto: Alan Santos/PR

BOLSONARO IRONIZA
PESQUISAS ELEITORAIS
Dados mostram Lula com 41,3% dos votos
Lula tem quase a possibilidade de vencer no primeiro turno? Na minha opinião, isso
é totalmente irreal. Além disso, a figura negativa do Lula se espalhou pelo país, é
muito difícil refazer, sobretudo sob um aspecto: Lula traiu a confiança das pessoas,
e isso é um dado psicológico muito importante, sobretudo no Brasil | Análise: José
Carlos Sepúlveda/Fonte: Jovem Pan 
A Confederação Nacional do Transporte, em
parceria com o MDA (Ministério do Desen-
volvimento Agrário), divulgou uma pesquisa
sobre a intenção de voto para as eleições do ano
que vem. O dado aponta a suposta vantagem do
ex-presidente Lula, com quarenta e um vírgula
três por cento na pesquisa estimulada. Jair Bol-
sonaro aparece em segundo lugar com apenas
vinte e seis virgula seis por cento das intenções
de votos. No terceiro lugar, há empate entre o
pedetista Ciro Gomes e o ex-ministro da Justiça
Sergio Moro, com cinco virgula nove por cento.
Na noite de ontem o presidente Bolsonaro mini-
mizou os números e ironizou a pesquisa em con-
versa com apoiadores. “Não dou bola para essas
pesquisas. Lula quarenta e nove por cento hoje?
Acho que Lula está em cento e dez por cento”,
disse Bolsonaro citando dados de outra pesquisa,
a do IPEC, divulgada na última semana. O estudo
CNT junto ao MDA também avaliou a aprovação
do governo Bolsonaro. A pesquisa aponta que
o presidente tem mais de quarenta e cinco por
cento de avaliações como ‘ruim ou péssima’.
Análise de José Carlos Sepúlveda 

Acredito tanto nessas pesquisas quanto nas pes-


quisas das eleições. Guilherme Fiuza escreveu
uma coisa outro dia que achei muito interessante:
“Lula tem 171% de intenções de voto”, é isso que
ele tem. Acredito que isso seja uma irrealidade,
pelo seguinte: nós temos que olhar para o país,
ver o que está acontecendo no país. Um homem
que estaria com essas intenções de votos que
tem o Lula, portanto representaria uma oposição
feroz ao Bolsonaro, esse homem tinha que ir para
rua e arrastar multidões, mas isso não existe. Lula
sai a rua e é xingado, é achacado, isso não existe.
Mas essa manifestação que aconteceu em São
Paulo tinha, segundo os dados oficiais, entre 6 e
9 mil pessoas, o que é uma manifestação ridícula. 

Existe outra questão, esses números que são


atribuídos ao Lula falam quase de uma possibili-
dade de ele ganhar a eleição no primeiro turno.
Vamos rememorar os fatos, vamos rememorar
2002, quando Lula venceu pela primeira vez as
eleições: ele estava remasterizado pelos publici-
tários que o cercavam, ele não era mais o operário
pró-cubano, uma espécie de Fidel Castro brasi-
leiro, mas tinha sido escovado, lhe colocaram
alguns ternos, algumas gravatas, tinha sido pen-
teado, a barba foi feita, ele aparecia sorrindo. Era
a versão que todos falavam do Lula paz e amor,
que era apoiado pelos empresários, pela mídia,
pelas máquinas de propaganda, pelos artistas,
era apoiado por todos. E ele não estava desgas-
tado com nada, porque não estava exercendo
poder.

Esse homem não conseguiu vencer as eleições


no primeiro turno. Agora, depois de todos os
escândalos de corrupção, depois de todas as
bandalheiras que esse homem protagonizou,
depois de tudo isso alguém acreditará que o Lula
tem quase a possibilidade de vencer no primeiro
turno? Na minha opinião, isso é totalmente irreal.
Além disso, a figura negativa do Lula se espalhou
pelo país, é muito difícil refazer, sobretudo sob
um aspecto: Lula traiu a confiança das pessoas,
e isso é um dado psicológico muito importante,
sobretudo no Brasil. [saiba mais]
>

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Imagem ilustrativa/06/07/2021 - Plenário - Breves Comunicados | Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados 

CÂMARA REJEITA
URGÊNCIA DE PL 
PL do passaporte sanitário teve urgência negada
Foi uma surpresa muito grata, ninguém esperava isso. Tivemos um placar inédito na
Câmara, 232 a 232 votos, e são necessários 257 votos para aprovar o requerimento.
Com isso, o projeto não vai a Plenário, isso foi uma grande vitória | Análise: Dep.
Carlos Jordy/Fonte: Câmara/YouTube 
V otado e rejeitado na Câmara dos Deputados,
nesta terça-feira (6), o pedido de urgência
na tramitação do projeto de lei que cria o cha-
mado “passaporte sanitário”. Encerrada a vota-
ção, houve empate dos votos negativos e favo-
ráveis, somando 464 votos e mais 4 abstenções.
O resultado garantiu a reprovação da urgência.
Para ser aprovada, a proposta precisava de pelo
menos 257 votos. Durante a discussão, milhares
de cidadãos se manifestaram contra a proposta
nos comentários da transmissão oficial da Câmara
dos Deputados. Além disso, diversos parlamen-
tares criticaram o regime de urgência, pela falta
do devido debate da medida, que pode afetar a
vida de todos os brasileiros. Até mesmo o depu-
tado Alexandre Padilha, do PT de São Paulo, se
manifestou contra a medida e a urgência na tra-
mitação. O deputado Diego Garcia, do Podemos
do Paraná, em uma questão de ordem, declarou
que na inscrição para a votação o PL original da
proposta não estava no sistema e sim um apen-
sado a ele.

Análise de Carlos Jordy


Cheguei aqui no Terça Livre muito extasiado,
vamos dizer assim, muito empolgado, porque foi
uma grande batalha que nós vencemos. Há dias,
quase um mês, que estamos recebendo pedidos
de diversas pessoas em nossas redes sociais,
telefonemas pedindo que nós nos posicionemos
contra o Projeto de lei 1674/2021, que criava essa
carteira sanitária de imunização ou algo assim,
que é o passaporte sanitário. Na verdade, era
muito mais do que um passaporte sanitário, era
um projeto que tornava exceção a liberdade e
tornava a regra a restrição de liberdade. 

Até esqueci de trazer o projeto, porque vim cor-


rendo para participar do Boletim da Noite, para
mostrar alguns pontos que demonstram isso,
como, por exemplo, em locais públicos e priva-
dos você ficaria restringido de ingressar se não
tivesse essa carteira, essa plataforma, que seria
digital, pelo próprio celular, demonstrando que
você foi vacinado. Não é somente para ir para
outro estado ou para fora do Brasil, mas também
para locais públicos e privados, um verdadeiro
totalitarismo, parecia que o projeto estava vindo
da Coreia do Norte.

Hoje estava em pauta o requerimento de urgên-


cia, ontem até o Allan dos Santos postou que o
projeto seria votado em requerimento de urgên-
cia, mas na verdade o requerimento de urgência
foi votado. Porque os projetos, para irem a Ple-
nário, vota-se um requerimento de urgência, um
requerimento que precisa de 257 assinaturas, que
é maioria absoluta. Esse requerimento é levado
para o colégio de líderes, e aí, tendo o entendi-
mento da maioria dos líderes, leva para o Ple-
nário a votação do requerimento de urgência, e
após isso o projeto é levado para votação em Ple-
nário. Esse requerimento foi pautado hoje, fiz o
meu discurso contrário à urgência desse projeto.
Vim para o Terça Livre já imaginando que falaria a
respeito de uma possível aprovação da urgência,
mas que lutaremos para não aprovar o projeto.
Foi uma surpresa muito grata, ninguém esperava
isso. Tivemos um placar inédito na Câmara, 232 a
232 votos, e são necessários 257 votos para apro-
var o requerimento. Com isso, o projeto não vai
a Plenário. [saiba mais]
>

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Imagem ilustrativa/Presidente da República, Jair Bolsonaro durante Assinatura do Termo que dá posse ao Ministro da Justiça e Segurança Pública, André Luiz de Almeida Mendonça (Brasília - DF, 29/04/2020) | Foto: Carolina Antunes/PR

ANDRÉ MENDONÇA
COGITADO PARA O STF 
Informação teria vazado de reunião presidencial
O mundo atual acredita que todos os problemas, por uma cultura que nos foi
imputada por filmes, séries etc., que todas as soluções são ao estilo Super-Homem
ou algo parecido, o sujeito faz uma mágica e com isso tudo está resolvido. A vida
não é assim, a política não é assim | Análise: José Carlos Sepúlveda/Fonte: O Globo 
Informações vazadas de uma reunião ministerial
que aconteceu nesta terça-feira (6) no Palácio
da Alvorada confirmam que o presidente Jair Bol-
sonaro vai indicar André Mendonça, atual chefe
da Advocacia-Geral da União, para o Supremo
Tribunal Federal. Mendonça pode ocupar a vaga
de Marco Aurélio Mello, que se aposenta este
mês. "Todos sabem: é a minha vontade", teria
dito o presidente segundo fontes. O anúncio ofi-
cial e o encaminhamento do nome de Mendonça
ao Senado devem acontecer depois que Marco
Aurélio oficializar sua aposentadoria no próximo
dia doze de julho.

Análise de José Carlos Sepúlveda

Recorrerei à exposição que o Allan fez no início.


O mundo atual acredita que todos os proble-
mas, por uma cultura que nos foi imputada por
filmes, séries etc., que todas as soluções são ao
estilo Super-Homem ou algo parecido, o sujeito
faz uma mágica e com isso tudo está resolvido.
A vida não é assim, a política não é assim. No
decorrer do Boletim da Noite fui acompanhando
o chat, é muito interessante, porque temos desde
pessoas que estão esbravejando com a possibi-
lidade da nomeação até outras que estão aplau-
dindo a nomeação. Isso mostra bem como não
existe um consenso a respeito dessa questão.
Para dar uma opinião pessoal, não me sinto um
entendido para falar disso aqui, mas farei uma
análise política dessa situação. 

Estamos vivendo uma das situações – e não que-


ria estar exagerando – institucionais mais graves
que o Brasil já viveu até hoje. Nós temos um STF
completamente descontrolado no seu poder,
um STF em que ninguém põe limites, que abusa
de seu poder. Nós estamos vendo isso na vota-
ção na questão da PEC do Voto Auditável, em
que deputados estão denunciando a intervenção
e a interferência política dentro do Congresso
por ministros do STF. Nós temos ministros do
STF propondo mudança de regime, para regime
semipresidencialista no Brasil, sem consultar nin-
guém, tudo isso está acontecendo. E temos, ao
mesmo tempo, uma mídia completamente mili-
tante, a maior parte da mídia dita convencional,
tornou-se uma mídia militante. Mas militante não
apenas de militância de opinião, mas uma mili-
tância que protege o crime. Eles criam fatos fal-
sos, isso não é liberdade de expressão. Portanto,
temos uma mídia militante tentando empurrar o
país para uma situação de confronto junto com
o STF.

Depois, temos um Congresso quase comple-


tamente submisso, um Congresso que está
mudando, por exemplo, partidos que eram favo-
ráveis ao voto auditável, de repente pela interfe-
rência dos ministros do STF mudam de posição
e ficam contra o voto auditável. Nós temos um
Senado dirigido pelo senhor Rodrigo Pacheco,
que tem sido uma das pessoas mais pérfidas que
já vi na política, fica atrás da moita e o tempo
todo jogando contra o interesse do Brasil. Ele
deveria ter se levantado contra a interferência
do Supremo e não ter permitido a instalação da
CPI, mas ele permitiu. E nós temos uma CPI trans-
formada em um tribunal político, um tribunal
anárquico que está gerando uma crise política
no país, e o senhor Rodrigo Pacheco, não mexe
uma palha para que isso mude. [saiba mais]
>

DIÁRIO TERÇA LIVRE TV 2021 – CONTEÚDO EXCLUSIVO PARA ASSINANTES - ASSINE O TERÇA LIVRE JUNTOS 61
Imagem ilustrativa/Simbólica visita do Diretor-geral da CIA demonstrando a crescente importância do Brasil no cenário internacional | Foto: Reprodução/Redes sociais Alexandre Ramagem

BOLSONARO SE REÚNE
COM CHEFE DA CIA
Informações da pauta não foram divulgadas 
Uma visita dessas provavelmente envolve informações que são confidenciais, informações
inclusive de atitudes que o governo dos EUA pode vir a tomar. Não apenas na América do
Sul, mas também internacionalmente | Análise: José Carlos Sepúlveda/Fonte: Metrópoles
P residente Jair Bolsonaro se reuniu com o chefe
da Central de Inteligência dos Estados Unidos,
William Burns, na semana passada. Também par-
ticiparam da reunião o diretor da Agência Brasi-
leira de Inteligência, Alexandre Ramagem, e o
chefe do Gabinete de Segurança Institucional,
ministro Augusto Heleno. Do lado norte-ameri-
cano, participou da reunião o embaixador Todd
Chapmann. O assunto discutido no encontro não
foi divulgado. Associação Brasileira de Juristas
pela Democracia, entidade co-autora do cha-
mado “superpedido” de impeachment contra
o presidente, cobrou explicações do Ministério
de Relações Exteriores sobre a reunião. Em ofí-
cio enviado ao Itamaraty, a entidade disse existir
claro interesse público a respeito do que foi tra-
tado na reunião, porque, segundo a associação,
a função da agência americana é de coletar infor-
mações que ameaçam a segurança dos Estados
Unidos.

Análise de José Carlos Sepúlveda

Também não sei o que foi tratado, mas a esquerda


se colocou de forma em polvorosa, começaram
a fazer uma confusão que parece coisa de DCE,
um negócio sem propósito. O Ramagem colocou
a foto desse encontro em sua página. O que me
chamou a atenção foi o tuíte que ele escreveu,
primeiro que ele disse que era uma viagem sim-
bólica, uma visita simbólica, no seguinte sentido:
que nos atos políticos existe sim um simbolismo,
inclusive a publicação de uma foto dessas tem um
simbolismo sim. O próprio presidente, em uma
de suas declarações chegando ao Alvorada, fez
questão de dizer que conversou por várias horas
com o diretor da CIA, portanto ele queria que isso
se tornasse público mesmo. O que o Ramagem
diz mais? Que isso só mostra a importância que
o Brasil vai ganhando no quadro internacional.

Vamos nos fixar sobre essa afirmação dele. Nós


temos hoje uma situação completamente convul-
sionada na América do Sul com a Venezuela. Há
poucas semanas, tivemos navios iranianos che-
gando com armamentos à Venezuela, segundo
informações americanas. Certamente essas
armas não são para festa de São João, devem
ter alguma finalidade. temos um governo na
Venezuela que aposta na instabilidade política,
inclusive na instabilidade social, como ele está
apostando na Colômbia. Nós estamos vendo a
Colômbia sendo sacudida por arruaças, por amea-
ças terroristas, outro dia foram mortos vários
líderes das Farc em operações dentro da Colôm-
bia. Nós temos uma situação que pode envolver
o Brasil também. Quando um homem desses vem
para conversar com o presidente Bolsonaro, ele
vem para um país que é aliado - sei que nós não
somos os maiores simpatizantes do Biden, mas
a política internacional não se restringe apenas à
orientação que um presidente pode dar ou não. 

Existe um contexto muito maior, um contexto


militar, o Brasil tem acordos militares com os
EUA. Portanto, uma visita dessas provavelmente
envolve informações que são confidenciais, infor-
mações inclusive de atitudes que o governo dos
EUA pode vir a tomar, não apenas na América
do Sul, mas também internacionalmente. [saiba
mais]
>

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Imagem ilustrativa/ (Maceió - AL, 13/05/2021) Palavras do Presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira | Foto: Alan Santos/PR 

LIRA AFASTA
IMPEACHMENT
Presidente da Câmara não vê justificativa em pedido 
Nós teremos um mandato presidencial com recorde de pedidos de impeachment, e
é porque o presidente comete crimes de responsabilidade? Óbvio que não, existem
certos grupos que são militantes, fazem táticas de guerrilha da esquerda que ficou
anos no poder e que está descontente com o rumo do Brasil com a gestão do
presidente Bolsonaro | Análise: Carlos Jordy/Fonte: Jovem Pan
P residente da Câmara dos Deputados, Arthur
Lira, voltou a afirmar que não há motivo para
pautar a abertura do impeachment contra o pre-
sidente Jair Bolsonaro. Segundo ele, as pessoas
precisam aprender a discutir esse assunto com
mais seriedade. “Impeachment não é feito pelo
presidente da Câmara. É uma construção de cir-
cunstâncias e fatores que levam a isso. Não pode-
mos institucionalizar o impeachment no Brasil”,
afirmou. O presidente da Câmara ainda afirmou
que não pode haver instabilidade política a cada
presidente eleito, o que pode acontecer caso o
processo de impeachment seja banalizado. A
declaração foi dada em entrevista a um jornal
da Jovem Pan. Arthur Lira ainda relembrou o
papel das eleições. Ele disse que o processo já
é realizado a cada quatro anos justamente para
a escolha de um novo presidente em caso de
descontentamento. 

Análise de Carlos Jordy

Concordo plenamente com o presidente da


Câmara, Arthur Lira, hoje mesmo no Plenário
o parabenizei por isso. Porque a esquerda vem
com a tentativa de sufocar, e a todo momento
criando narrativas de impeachment. O pedido
de impeachment foi muito prostituído, eu falava
isso quando fui eleito, nós teremos um mandato
presidencial com recorde de pedidos de impea-
chment, e é porque o presidente comete crimes
de responsabilidade? Óbvio que não, existem cer-
tos grupos que são militantes, fazem táticas de
guerrilha da esquerda que ficou anos no poder
e que está descontente com o rumo do Brasil
com a gestão do presidente Bolsonaro, não que-
rem esperar quatro anos. Só que o problema é
que estão utilizando o instituto do impeachment
como se fosse um recall, no qual existe em outros
países. 

O instituto recall é um instituto no qual, se o


presidente eleito não estiver correspondendo
às políticas e promessas que fez durante a cam-
panha, o programa que ele destacou, sua plata-
forma durante a eleição, se ele não estiver cor-
respondendo e aplicando ele pode ser retirado
por um recall. Mas isso não existe no Brasil, o que
existe é o processo de impeachment para quando
existe crime de responsabilidade. Mas, como não
existe crime de responsabilidade, eles tentam
criar, fazem uma narrativa que acaba pegando
incautos como aquela pessoa, Maria Flor, falando
que ele não usou máscara, demorou a comprar
vacinas, como se isso gerasse um processo de
impeachment.

O hall de crime de responsabilidade está na Cons-


tituição Federal e está na lei do impeachment. Lá
tem explicado, atrapalhar a condução dos três
Poderes, atrapalhar as decisões judiciais, afron-
tar a Lei Orçamentária. Inclusive, a Dilma come-
teu dois crimes de responsabilidade fiscal, que
foram as pedaladas fiscais e a abertura de cré-
ditos suplementares sem ter a autorização do
Congresso Nacional. A Dilma atentou contra a Lei
Orçamentária quando ela abriu um crédito suple-
mentar sem ter autorização do Congresso Nacio-
nal, esse foi um dos crimes que ela cometeu. No
caso do presidente Bolsonaro não existe crime
de responsabilidade, podem existir atitudes do
presidente que você não concorda. [saiba mais]
>

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O TERÇA LIVRE NÃO RECEBE
DINHEIRO PÚBLICO

Todas as narrativas plantadas na


velha imprensa e em blogs de notí-
cias caíram por terra. Nós inclusive
ganhamos o processo contra o "jor-
BOLETIM
DA
MANHÃ nalista" que afirmou que recebíamos
dinheiro público.

QUEREMOS AMPLIAR NOSSA


BOLETIM COBERTURA JORNALÍSTICA
DA
NOITE
Só existe uma forma de vencer as
narrativas da velha imprensa: ser-
mos maiores e mais relevantes, ocu-
par os espaços, levar a informação
verdadeira ao maior número possí-
vel de pessoas. Nos últimos meses,
contratamos novos profissionais e
trouxemos mais qualidade visual e
de informação para você, mas quere-
mos ir além e contratar mais gente.

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