O documentário discute como grandes empresas, incluindo de tabaco e petróleo, espalharam desinformação sobre os riscos de seus produtos à saúde e meio ambiente para proteger lucros. As empresas usaram táticas como debates midiáticos confusos e mentiras em tribunais. Embora a ciência mostre claramente os riscos, o negacionismo científico é comum e faz com que aceitemos riscos como fato natural.
O documentário discute como grandes empresas, incluindo de tabaco e petróleo, espalharam desinformação sobre os riscos de seus produtos à saúde e meio ambiente para proteger lucros. As empresas usaram táticas como debates midiáticos confusos e mentiras em tribunais. Embora a ciência mostre claramente os riscos, o negacionismo científico é comum e faz com que aceitemos riscos como fato natural.
O documentário discute como grandes empresas, incluindo de tabaco e petróleo, espalharam desinformação sobre os riscos de seus produtos à saúde e meio ambiente para proteger lucros. As empresas usaram táticas como debates midiáticos confusos e mentiras em tribunais. Embora a ciência mostre claramente os riscos, o negacionismo científico é comum e faz com que aceitemos riscos como fato natural.
No documentário ‘‘Mercadores da dúvida” é apresentado a nós polêmicas
envolvendo grandes empresas de variados setores como de tabaco, agricultura, fabricação de móveis, setor petrolífero e de publicidade. O objetivo da obra é destrinchar as mentiras perigosas disseminadas por essas empresas, passando por algumas perguntas básicas como: Quais são os objetivos dessas empresas ao afirmarem que seus produtos não são prejudiciais à saúde? Por que os clientes acreditam em suas mentiras? E quais são as técnicas utilizadas para sustentar essas mentiras? As respostas que o documentário nos dá são concisas, aprofundadas e variam de acordo com cada setor e com o tempo em que as discussões acontecem, de forma geral as mentiras estão focadas no lucro e acobertar outras mentiras como é o caso do setor de tabaco e de móveis. As técnicas utilizadas vão desde debates midiáticos que confundem a população até mentir abertamente em tribunais. Geralmente o discurso preferido da população é a dos empresários, seja por acomodação, uma vez que mudar o modelo de vida atual pode incomodar, ou por sentimento de pertencimento, como é demonstrado no caso do petróleo e do aquecimento global por exemplo. O documentário rebate diversos argumentos negacionistas como a falta de consenso científico e o anticomunismo citado pela historiadora Naomi Oreskes. Porém, o chamado Ecoterrorismo poderia ter sido abordado e contra argumentando com maior profundidade na obra. A frase de encerramento enfatiza a nítida preocupação dos autores em transmitir uma mensagem de inspiração e revolução para que principalmente as questões climáticas sejam discutidas e tratadas com urgência. Num cenário promissor seria esperado que nós achássemos um absurdo o fato de cigarros fazerem mal à saúde ter sido desacreditado há alguns anos atrás, tendo em vista que é algo tão concreto atualmente. Mas o negacionismo científico é tão comum hoje em dia, que essas informações foram recebidas com uma triste naturalidade pela maioria de nós. É possível afirmar ainda que nós possuímos a errônea impressão de que os recursos naturais são infinitos e que os impactos ambientais afetam apenas os animais selvagens, quando na verdade as nossas vidas também estão em risco, portanto, é de extrema importância que cada vez mais a população saiba distinguir o que são mentiras e o que é real.