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No livro o Polvo de Frank Norris o protagonista confronta um homem de negócios

Shelgrim, o presidente da empresa , mas o homem o responde

“Você esta lidando com forças, meu jovem, quando você fala de trigo e rodovias, não
está lidando com homens. Homens tem um poder limitado do que fazer com os
negócios. Culpe as condições, não homens”

Em situação análoga, Roosevelt disse:

As pessoas falam dos poderes de um presidente, todos os poderes que o Chefe


Executivo possui e tudo que ele pode fazer, mas deixe me te falar algo:

o presidente pode ter grandes poderes concedidos a ele pela constituição e ainda possuir
mais alguns poderes concedidos a ele pelo congresso, mas o principal poder que ele
possui é de reunir as pessoas e tentar persuadi-las.

Veja bem: Persuadir homens. Indivíduos.

Se somos a soma das nossas escolhas, a sociedade e os desafios que nós enfrentamos é o
resultado de várias decisões feitas por diversas pessoas, que por sua vez influenciam a
capacidade de escolha de outras tantas.

A sociedade não pode simplesmente virar a direção e ir para o outro lado. Ela é
composta por diversos micro sistemas organizacionais, que competem entre si.

Nós somos esses micro sistemas operacionais. E Poder é uma ferramenta central para
sobrevivência.

O que é poder? A capacidade de gerar resultados esperados.

Ou seja: A SUA CAPACIDADE, enquanto indivíduo independente, de alimentar sua


família, manter a sua saúde, se deslocar, educar seus filhos...

O que acontece é que esses micro sistemas, podem se combinar e aumentar em tamanho
e capacidade. É assim que temos famílias, clãs, grupos, corporações e estados.

O problema é que progressivamente ao longo dos anos fomos negligenciando nossas


capacidades de gerar resultados, fomos deixando nossa autonomia de lado, e passamos a
delegar funções básicas a sistemas cada vez mais complexos e heterônomos.

Passamos a confiar em meios “profissionais” e centralizaos de produção


consequentemente perdemos a sinergia entre esses dois modos de produção de
resultados:

autonomia (onde eu faço, eu sou responsável) e heteronomia (fazem para mim, são
responsáveis por mim). As grandes corporações cresceram, e em contrapartida nos
tornamos cada vez mais dependentes.

Se por um lado, não somos completamente dependentes do Estado, nos tornamos


completamente dependentes de corporações. Se por um lado temos uma série de
benefícios garantidos pela tecnologia. A maior parte do investimento em novas
tecnologias é feita para garantir ainda mais eficiência desses sistemas centralizados.
Gerando um descompasso que nos torna cada vez mais subservientes.
Uma das maiores ilusões desenvolvidas pelo homem moderno é a crença de que a
tecnologia o torna livre. Quando a verdade é que só há liberdade, quando existe
autonomia e responsabilidade.

Paul Baran, foi um engenheiro polonês-americano que foi um pioneiro no


desenvolvimento de redes. Na concepção dele, na eventualidade de um ataque nuclear,
os nós centrais das redes de telefonia e militar americanas seriam destruídos pelo
inimigo, derrubando integralmente a comunicação. Como solução era preciso aumentar
a robustez da rede. O que Baran percebeu foi a mesma coisa que
Ivan Illich e tantos outros:

Nem a centralização total, e nem a autonomia plena, são maneiras totalmente


confiáveis.

Desta forma, apenas descentralizá-la não seria a solução ótima. E a rede distribuída se
mostrava mais robusta em um ataque ou em falhas pontuais.

A mesma coisa acontece em arranjos sociais e nas nossas vidas. A única solução para
evitar crises é manter um equilíbrio.

Hoje, temos uma sinergia negativa onde o modo de produção centralizado se tornou
mais valorizado sobre todas as outras coisas e isso nos conduziu a um tipo de miséria
inédito:

- estupidez educada
- desperdício de tempo em alta velocidade
- overload de informação
- emprisionamento de luxo
- saúde iatrogênica.

O que significa iatrogênica? Em um termo mais genérico e aceito, seria uma condição
na qual os remédios, hospitais ou médicos são agentes patogênicos, e não agentes de
cura e de alívio das dores.

Com a transformação do médico que era um artesão realizando seu ofício em pessoas
conhecidas para um técnico usando regras cientificas para um grupo de pessoas
desconhecidas a mal prática se tornou anônima. E esse grupo pode se tornar
irresponsável.

Não só eles. Todos nós a cada dia somos mais irresponsáveis.

Sou engenheira civil, então vou dar um exemplo da minha área. Uma barragem se
rompe, quem é responsável? Temos os geólogos, os engenheiros, os empreiteiros, a
construtora, os trabalhadores, os agentes do estado, etc... E quem é culpado? Ninguém
A fragmentação é tamanha, que não existe responsabilidade.

O exemplo clássico da irresponsabilidade é esse:

Um dos diretores responsáveis pelos campos de concentração durante o julgamento de


Auschwitz, foi questionado se ele não achava aquilo horrível, todos aqueles corpos. E
ele respondeu:

“o que eu poderia fazer? A capacidade dos fornos era pequena. Eu não conseguia
cremar todos os corpos. Isso me criava problemas horrorosos. Eu não tinha tempo de
pensar sobre as pessoas que morriam. Eu estava muito ocupado tentando resolver
problemas técnicos do crematório”

O ponto é a medicina deve ir até certo ponto. Passando do ponto em que ela ajuda a
reduzir o sofrimento ela deve ser restringida em sua autonomia e na consciência das
pessoas, que devem exigir sua autonomia.

A medicina é um empreendimento moral e, portanto, inevitavelmente dá conteúdo ao


bem e ao mal. Em toda a sociedade, medicina, como a lei e a religião define o que é
normal, próprio e desejável. A Medicina tem a autoridade de confirmar se a reclamação
de um homem é uma doença legitima e tem o poder de recusar o reconhecimento da dor
e desajuste de um outro indivíduo. Assim como o juiz determina quem é culpado e
quem é inocente. Assim como o padre declara o que é santo e o que é pecado. O médico
decide o que é um sintoma e quem está doente

Até recentemente a medicina existia como uma forma de melhorar o que acontece na
natureza. Ela acelerava a tendência de as feridas cicatrizarem, o sangue coagular e as
bactérias de serem superados pela imunidade natural. Agora a medicina tenta arquitetar
os sonhos da razão.

- Os anticoncepcionais orais são prescritos para prevenir uma ocorrência normal em


pessoas saudáveis.
- As terapias induzem o organismo a interagir com moléculas ou máquinas de maneiras
para as quais não há precedentes na evolução.
- Enxertos buscam a supressão total das defesas imunológicas geneticamente
programadas
- Cientistas malucos sonham em viver para sempre a partir da hibridização de nossos
corspos e mentes com robôs e inteligência artificial

Com os nossos medos, inseguranças e irresponsabilidade alimentamos diversos


monopólios. No caso específico da medicina alimentamos um monopólio radical.

Monopólios ordinários querem dominar o mercado, monopólios radicais querem tirar a


capacidade das pessoas de fazerem qualquer coisa por conta própria. E a questão é, uma
vez que eles se estabelecem, eles se alimentam de si mesmos e não precisam mais do
nosso aval.

A medicina iatrogênica reforça uma sociedade mórbida em que o controle da população


é realizado pelo sistema médico.
Esse sistema de controle médico da população torna a área médica uma atividade
econômica primária. E por sua vez ela legitimiza arranjos sociais nos quais todos somos
pacientes, deficientes, adoecidos e incapazes, que precisam de supervisão médica.

E nesse cenário médicos são seduzidos ou desqualificados em uma luta política por um
mundo mais “saúdavel”.

Essa medicina maligna que tem se espalhado torna cuidado mútuo e automedicação em
crimes.

Vivemos em um ponto da história que mesmo a medicina tendo tentado se manter


separada da lei e da religião, ela expandiu ao ponto de uma ditadura.

Isso porque a tecnologia médica inspiradora combinou-se com retórica igualitária para
criar a impressão de que a medicina contemporânea é altamente eficaz

Fomos vendidos a ideia de que superamos todos os limites, porque doenças como
difteria, pólio e tuberculose estão desaparecendo. Porque temos antibióticos que curam
pneumonias e sífilis e muitas doenças foram controladas.

Essas mudanças que refletem em menos sofrimento foram atribuídas a uma super
capacidade médica. Quando na verdade são o reflexo de mudanças no nosso ambiente e
cultura. Em outras palavras: Nutrição de qualidade, antissépticos, engenharia social e
saneamento básico

Segundo a OMS as doenças que mais matam pessoas são: doenças do coração
isquêmicas, infarto, doenças pulmonares crônicas (em grande parte causadas por baixa
qualidade do ar), infecções pulmonares, condições neonatais, câncer de pulmão, doença
de Alzheimer e outras demências, diarreia, diabetes e doenças do rim. Juntas elas
somam 35 milhões das 60 milhões de mortes anuais de pessoas. Ou seja, 55%.

1.5 milhões são causadas diretamente pela diabetes


2.2 milhões são atribuídas a altos níveis de glicose no sangue.
2.7 milhões de mortes são atribuídas ao consumo insuficiente de frutas e vegetais.
8 milhões de mortes são atribuídas a doenças mentais

Ou seja, a própria OMS sabe, que a maior parte das mortes que acontecem no mundo
seriam reduzidas com ar puro, água limpa, saneamento básico, consumo dos nutrientes
necessários de maneira balanceada, exposição a luz de maneira saudável, exposição
reduzida a distuptores endócrinos, compartilhar espaço com pessoas que amamos, fazer
parte de uma comunidade ativa, entre tantas outras coisas totalmente não relacionadas
diretamente com intervenções médicas.

Para ser mais precisa, segundo declaração da própria OMS 1 em cada 4, ou seja 25%
das mortes, aproximadamente 15 milhões de pessoas, tem suas mortes ocasionadas por
doenças causadas pelas atividades humanas como poluição e exposição química.

A OMS declarou que novas doses de vacina são imorais, porque populações de países
mais pobres não tiveram nem a primeira dose. Mas a verdadeira questão a ser
questionada a moralidade é: se é reconhecido universalmente, inclusive por essas
instituições, que a falta de saneamento básico e doenças como diabetes matam mais
pessoas, inclusive as que chegam a contrair COVID já que baixo saneamento e
obesidade conduzem a um maior risco de desenvolvimento de casos graves, porque
esses elementos não são endereçados de maneira primária?

Dados de diversos artigos científicos comprovam que nossa saúde é determinada 57.1%
pelo nosso ambiente, 28.6% pelo nosso estilo de vida, 9.5% pela genética, 4.8% por
cuidados médicos.

4.8%! a vacina está dentro desses 4.8%. Ou seja, os 50-60% de efetividade de proteção
que te oferecem, dentro desses 4,8% na verdade corresponde a muito menos do que eles
te prometem na propaganda diária feita nos jornais.

A resposta para a pergunta que eu propus e que devemos encarar é que: Se as cidades
são construídas valorizando veículos, elas desvalorizam pedestres. Se as escolas buscam
o ensino, elas desvalorizam a aprendizagem e os autodidatas. Se o sistema médico é
criado para dar lucro e não curar doentes, estamos condenados a morte. E de fato nós
estamos.

Tem um artigo de 2011 do Jens Ludwig. "Neighborhoods, Obesity, and Diabetes — A


Randomized Social Experiment"

Em um experimento randomizado, dois grupos de uma mesma região eram analisados.


Parte dele se mantinha em um bairro de baixa renda, e o outro grupo recebia a
oportunidade de pessoas mudarem para bairros melhores. As pessoas que receberam
auxílio para se mudarem para bairros melhores apresentaram taxas mais baixas de
obesidade e diabetes tipo 2, além de relataram sentir-se mais seguros, menos deprimidos
e menos ansiosos - em outras palavras, menos estressados.

Para entender como o estresse afeta a saúde, é importante saber que um hormônio, o
cortisol, desempenha um papel enorme.

Quando você encontra uma ameaça seu hipotálamo, uma pequena região na base do seu
cérebro, aciona um sistema de alarme em seu corpo. Através de uma combinação de
sinais nervosos e hormonais, esse sistema solicita que as glândulas supra-renais,
localizadas no topo dos rins, liberem uma onda de hormônios, incluindo adrenalina e
cortisol.

A adrenalina aumenta sua frequência cardíaca, eleva sua pressão sanguínea e aumenta o
suprimento de energia. O cortisol, o hormônio do estresse primário, aumenta os
açúcares (glicose) na corrente sanguínea, melhora o uso de glicose no cérebro e aumenta
a disponibilidade de substâncias que reparam os tecidos.

O cortisol também reduz funções que não seriam essenciais em uma situação de luta ou
fuga. Altera as respostas do sistema imunológico e suprime o sistema digestivo, o
sistema reprodutivo e os processos de crescimento. Este complexo sistema de alarme
natural também se comunica com as regiões do cérebro que controlam o humor, a
motivação e o medo.
Quando vivíamos na savana isso era uma resposta a um estressor físico, como um leão.
Mas você não precisa de um leão para liberar cortisol. Só a percepção do estresse é
suficiente para desencadear uma inundação do hormônio.

Chegar atrasado à escola, não ser capaz de pagar um boleto, estar preocupado com a
origem da próxima refeição, se sentir injustamente avaliado por causa da cor da pele ou
se sentir inseguro em um ambiente, não são ameaças físicas imediatas. Mas o cérebro
ainda responde sinalizando as glândulas supra-renais para liberar cortisol.

Com o tempo, o dano pode ser profundo. A exposição constante ao cortisol pode
reconfigurar o cérebro, por exemplo, encolhendo o córtex pré-frontal e aumentando a
amígdala, os nós do tamanho de uma noz no cérebro que regulam emoções como medo
e prazer. Além disso, com o tempo, o cortisol pode aumentar o risco de depressão e
outras doenças mentais. E os efeitos fisiológicos do cortisol podem explicar os
poderosos vínculos entre estresse e doenças metabólicas, como diabetes tipo 2,
obesidade e doenças cardíacas.

Quando o cortisol é liberado ele acelerara a produção de glicose, quebrando


carboidratos e proteínas, como parte de seu papel na liberação de energia, a exposição
crônica ao cortisol aumenta a ânsia por alimentos com alto teor de açúcar e gorduras e
aumenta a resistência do corpo à insulina, o hormônio que sinaliza as células do corpo
para absorver o açúcar. A resistência à insulina, por sua vez, desempenha um papel
fundamental no diabetes tipo 2: forçadas a produzir cada vez mais insulina para
compensar, as células que produzem insulina acabam se desgastando e morrendo

Essa é a importância do ambiente em que você vive. E que absolutamente ninguém te


contou. Porque? Porque o monopólio radical, da sociedade médica e higienista, não se
beneficia dessas medidas.

Sabe outra ilusão que nos venderam? A idéia de que mais médicos, mais remédios e
mais dinheiro investido no sistema de saúde significa menos mortes.

Treinamento de escoteiro, treinamento em primeiros socorros, lei de bom samaritano e o


dever de carregar um kit de primeiros socorros, salvaria mais vida do que qualquer frota
de ambulâncias e helicópteros.

Não estou dizendo que não precisamos de especialistas, mas definitivamente precisamos
de mais estratégias para atendimento distribuído onde eu me responsabilizo em uma
emergência pelo menos pela minha família e se possível pelos meus vizinhos.

Preciso saber desengasgar a minha filha seguindo o protocolo do SAMU, sem precisar
chamar ambulância. Preciso saber como tratar uma tosse.

TEMOS QUE PENSAR SEMPRE NESSES DOIS SISTEMAS ANTAGONICOS QUE


EU APRESENTEI A VOCÊS: AUTONOMIA, que seria em termos tecnológicos uma
rede distribuída, e HETERONOMIA, que seria em termos tecnológicos uma rede
centralizada.

É fundamental uma sinergia entre ambos.

O Passaporte sanitário é mais uma dessas medidas, dessa vez tentando ser imposta pelo
estado, que agora é maquinado por essas instituições, que tolhe nossa autonomia.

A OMS declarou abertamente que o Passaporte não é capaz de conter a pandemia. Ela
tem todos os dados.

Se você quer entender realmente do que se trata o passaporte sanitário você tem que
responder algumas perguntas

1) Qual o problema que essa tecnologia resolve? Se ela não controla a pandemia,
então qual o problema que ela resolve?
2) De quem é o problema que essa tecnologia resolve? Se não é o nosso problema,
já que agora sabemos que saneamento básico e comida de qualidade nas mesas
faria muito mais pelas pessoas do que a vacina.
3) De onde ela vem? Quem terá acesso a todo esse banco de dados? Quem se
beneficiará de todas essas informações.
4) Quem se beneficiará dessa tecnologia?
5) Quais os novos problemas que podem ser gerado por ela?
6) Quem serão as pessoas prejudicadas?

E sobre todas essas questões a principal que devemos responder é: o que vai nos custar?

Hitler na Alemanha Nazista, por meio de muitas técnicas e tecnologias realizou um


milagre econômico e sanitário. É claro que uma população desempregada, miserável,
faminta e acostumada com cidades sujas e destruídas, depois da primeira guerra, quando
viram toda a melhoria ficaram deslumbradas. Sabe qual o erro deles? Ninguém se
perguntou:

Qual o preço que vamos pagar?

Tudo tem um preço. Toda tecnologia cobra seu preço.

A discussão sobre as vacinas, decisões médicas e passaporte sanitário vai além de


acreditar ou não na ciência.

A ciência apresenta fatos técnicos que devem ser avaliados e julgados mediante outro
corpo de conhecimento.

Para você avaliar qualquer elemento técnico, não basta fazer perguntas técnicas

A ciência que trata do elemento que julgamos pode responder questões como algo
funciona, mas o é plenamente incapaz de responder é se devemos ter políticas de
obrigatoriedade, se é um progresso ou regresso. Essas são questões a ser respondidas
com o conjunto de outros corpos de conhecimento como
RELIGIÃO, SOCIOLOGIA, FILOSOFIA, ECONOMIA, POLÍTICA...

Segundo a militância política da internet, o cenário desenhado diante dos nossos olhos,
referente a pandemia, e as decisões que determinarão nossa sociedade está sendo ditada
pela ciência. Quando na verdade ela está sendo determinada pelo ganho de poder
economico de um monopólio radical e de outros grupos que buscam e almejam o
controle da população.

A insanidade só pode ser percebida quando você está fora dela. Quando você não está
imerso, controlado e dominado pela propaganda do medo feita pela mídia e redes
sociais. Quando você é capaz de pensar criticamente sobre qualquer técnica ou
tecnologia.

Para vencer esse quadro desenhado diante dos nossos olhos só existe uma alternativa.
Seja responsável, busque a sua autonomia.

A tirania só existe quando há falta de equilíbrio no poder. Quando um deixa de ter poder
e o outro abusa dele.

O poder é a capacidade de gerar resultados esperados.

Quando você deixa de acreditar que é capaz, e passa a depositar sua esperança em
terceiros, você está abrindo brecha para tirania.

Quando você se julga incapaz de se informar por conta própria, de pensar por conta
própria, de educar seus filhos por conta própria, ganhar dinheiro e manter o sustento da
sua família, incapaz de se manter saudável, incapaz de tomar decisões simples, incapaz
de se alimentar.

Você está abrindo mão do seu poder.

Muitas vezes subestimamos as tecnologias e o papel delas. Mas as redes sociais,


televisão e demais formas de informação inundaram a mente das pessoas com medo e a
mensagem clara que no fundo era essa

"Você é incapaz de garantir a sua saúde e da sua família por conta própria. Ou todos
obedecem ou todos morrem"

Isso funciona, porque tiranos só mantém seu poder em tempos de incerteza. Isso foi
comprovado em estudos conduzidos com humanos e com chimpanzes, que
surpreendentemente funcionam da mesma forma.

Você quer ser livre? Quer ser autonomo? Deseje ser libre. Assuma responsabilidade.
Decida não se submeter.

Não precisamos destruir o sistema. Precisamos deixar de apoiá-lo, conquistamos nosso


poder de ação sobre áreas de nossa vida. E ajudando as pessoas ao nosso redor a
enxergar o mesmo

Isso é caridade
O problema do tempo em que vivemos é que queremos apontar dedos e não corriger a
nós mesmos

Os pilares de uma sociedade funcional são individuos com clareza de mente e energia
para agir. Capazes de responder de maneira eficiente a novas situações.

Você é capaz de garantir a sua saúde

 Durma nos horários certos, nem muito nem pouco


 Seja sóbrio na comida e na bebida
 Lembre-se de que alimentos são remédios
 Exercite-se, seja ativo
 Abrace as pessoas que você ama
 Tome sol
 Lave as mãos
 Evite disruptores endocrinos, produtos quimicos de uma maneira geral. A sua
pele absorve cerca de 85% de tudo que voce coloca em contato com ela
 Seja responsavel, cultive sua comida, cozinhe em casa

Se eu puder garantir que vocês lembrem de uma coisa, que seja essa:

Mais do que apoiar pessoas que buscam garantir nossas liberdades, conquiste e defenda
o seu poder e autonomia, sendo responsável e caridoso.

Mostre a outras pessoas pela força do exemplo que elas não são imponentes e que não
precisam esperar até a próxima eleição.

__ EXTRA

E Sobre cultivar a sua própria comida. Você pode até pensar que é exagero e dizer "eu
não posso voltar a cultivar minha própria comida" afinal de contas pessoas da cidade
nunca fizeram isso. E isso é mentira. Na cidade, as pessoas sempre contribuíram para
sua própria subsistência. Cultivando galinhas, coelhos, ervas de quintal e frutas. Jardins
eram comuns, vizinhos com pés de frutas carregados. A urbanização era limitada e os
mercados eram apenas suplementos do que existia localmente. Se a fome antigamente
era por uma produção precária, a de hoje será por abastecimento.

Todas as crises que vivemos e que vamos viver é por uma falta de equilíbrio entre
autonomia e centralização.

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