COMO PERMANECER CASADO
I Cor. 13: 8 Em uma palavra: cansou-se, enfadou-se.
Introdução:
Dizem autoridades credenciadas que muitas vezes, depois de
casados dez ou doze anos, se instala no espírito de ambos os
cônjuges, simultaneamente, certo cansaço da vida em
comum, o chamado “Cansaço Matrimonial”.
Já viveram juntos bastante tempo para perceber e sentir
mutuamente certas idiossincrasias e... cansaram-se.
O marido tornou-se menos delicado, às vezes até ríspido;
Não tem uma palavra ou gesto de reconhecimento para os
cuidados domésticos e maternos com ele e com os filhos;
Fala à esposa da felicidade de outros maridos com a mulher
que eles têm;
Reclama da visita dos parentes dela – enfim, saturou-se da
companhia da esposa.
Lança-lhe então um olhar misto de complacência e desprezo
e, se não diz, pensa:
- Por que foi que me prendi por toda a vida a esse
traste?
A esposa, por sua vez, dá mostras de enfado também.
Já não se esmera tanto nos pratos preferidos do marido;
Sua roupa não lhe merece mais aquele cuidado, ao lavá-la e
passá-la;
Recebe a mesada sem uma palavra ou gesto de agrado;
Não mostra interesse no andamento de seus negócios e
atividades...
(Como Permanecer Casado, p. 02).
E olhando-o de soslaio, ali sentado junto dela, reflexiona, se
não diz:
- Por que uni minha existência toda a esse bípede?
I – O que aconteceu?
Maridos:
Ao pedir aos velhos a mão da menina, humilde a apaixonado
até à medula dos ossos, você tinha a idéia de que aquele
palminho de rosto havia de permanecer sempre com aquela
pele de pêssego, sem uma ruguinha?
Não lhe vinha ao pensamento que aqueles olhos, de um
brilho expressivo e sedutor, um dia estariam mortiços,
apáticos?
Que aquele porte esbelto e esguio se mostraria recurvo,
deselegante?
O andar firme, seguro, se tornaria hesitante, trôpego?
Os braços e mãos se estenderiam, trêmulos, em busca de
guia, de amparo?
Esposas:
Ao dar seu alvissareiro “sim” ao pedido do jovem e à
consulta paterna, deteve-se a refletir que um dia o belo rapaz
que a pretendia por companheira vitalícia havia de
envelhecer e perder o viço e a força de que então se
orgulhava e a tornava orgulhosa também?
Já meditou em que seus braços vigorosos penderiam flacidez
e seriam incapazes de lhe servir como arrimo?
Que a fronte coroada de linda cabeleira farta e negra se faria
grisalha, logo branca, e substituída enfim por uma luzidia
calvície?
Já pensou que os contratempos lhe furtariam às vezes a
(Como Permanecer Casado, p. 03).
Calma e a boa disposição em que você o conheceu?
E reconheceu desde já o voto que teria de fazer exigiria a
fidelidade “até que a morte os separasse?”
II – Casar é sério!
Casar é acontecimento sério, muito sério!
Muitas vezes o fator que menos deveria pesar na balança do
equilíbrio sentimental – o instinto genésico – é aquele ao
qual mais importância se atribui.
Engano ledo e cego! Isso é o que a sociedade e a mídia mais
destacam na vida a dois. Sexo não é tudo na vida conjugal!
Casar é algo tão sério que deveria levar ambos os cônjuges a
se preocuparem com os segredos simples e práticos de como
permanecer casados, conforme se prometeu um ao outro!
III – Para os dois pensarem.
Quanto tempo faz que não dou um presente à minha esposa?
Quanto tempo faz que não preparo o prato preferido de meu
esposo, expressando assim meu amor a ele?
Quanto tempo faz que não expresso à minha esposa minha
gratidão pela dedicação e esmero com que realiza as tarefas
caseiras?
Quando foi a última vez que lhe disse que ele constitui o que
mais quero neste mundo?
Quando foi a última vez que me ofereci para ajuda-la?
Quando foi a última vez que lhe expressei minha gratidão
por trabalhar cada dia para dar-nos o sustento?
(Como Permanecer Casado, p. 04).
Quando foi a última vez que saímos juntos para passear,
comer fora de casa, como quando éramos noivos?
Qual é a data de seu aniversário? E a de nosso aniversário de
casamento?
Quando foi a última vez que lhe disse que o (a) amava?
“Deve-se procurar seja o lar tudo quanto está implícito
nessa palavra. Deve ser um pequeno Céu na Terra, um
lugar onde se cultivem as afeições em vez de serem
estudadamente reprimidas. Nossa felicidade depende do
cultivo do amor, da simpatia e da verdadeira cortesia uns
para com os outros”. LA, p. 15.
Conclusão:
Eis o segredo de permanecer casado:
Ao entrar em sua casa, lembre-se de que Jesus disse: “Eu
sou a porta”.
Ao olhar para o jardim, lembre-se de que “Jesus é a Rosa de
Saron e o Lírio dos Vales”.
Ao buscar o alimento, lembre-se de que “Jesus é a Água
Viva e o Pão da Vida” .
Quando necessitar de conselhos, lembre-se de que “Jesus é o
Maravilhoso Conselheiro”.
Quando desejar paz, lembre-se de que “Jesus é o Príncipe da
Paz”.
Quando pensar só em obter riquezas, lembre-se de que COMO PERMANECER CASADO
“Jesus é a Pérola de Grande Preço”. Itaguaí

Quando à noite, contemplar os céus, lembre-se de que “Jesus

é a Estrela da Manhã”. V.Grande
15/10/06
(Como Permanecer Casado, p. 05).

Quando tiver que enfrentar a enfermidade, lembre-se de que

“Jesus é o Médico dos Médicos”.

Quando quiser viajar, lembre-se que “Jesus é o Caminho”.

Quando estiver cansado, lembre-se que Jesus disse: “Vinde a

Mim todos vós os que estais cansados e sobrecarregados,
que Eu os aliviarei”.

Se correr o risco da luz se apagar, lembre-se que seu lar

sempre deve estar iluminado pelo “Sol da Justiça: Jesus
Cristo!”

Deus os abençoe!