A REGENERAÇÃO

TEXTO BASE: JOÃO 3.1-7

Em João 3.1-8 Jesus trata de uma das doutrinas fundamentais da fé cristã: A
REGENERAÇÃO (Tt3.5 - Ele nos salvou, não por obras de justiça praticadas por nós, mas
segundo a sua misericórdia. Ele nos salvou mediante o lavar regenerador e renovador do
Espírito Santo).
Sem um novo nascimento ninguém pode ver o Reino de Deus, i.e.(isto é) receber a vida
eterna e a salvação mediante a Jesus Cristo.
Vejamos a seguir, importantes fatos a respeito do novo nascimento.

1. A regeneração é a nova criação e transformação da pessoa efetuadas por Deus e o

Espírito Santo (Rm 12,2; Ef 4,23,24; Jo 3.6).

Pela operação de transformação, a vida eterna da parte do próprio Deus é outorgada

ao crente (Jo 3.16; 1Jo 5.11), e esta pessoa se torna filho de Deus (Jo 1.12; Rm
8.16,17) e assim se torna uma nova criatura (2 Co 5.17; Cl 3.10)
Este já não se conforma com este mundo, mas é criado segundo Deus “em
verdadeira justiça e Santidade”
2. A regeneração é necessária porque, à parte de Cristo, todo ser humano, pela sua
natureza inerente(essência) é pecadora, é incapaz de obedecer a Deus e de agradar-
lhe (Sl 51.5; 58.3; Rm 8.7,8; 5.12 e 1 Co 2.14)

3. A regeneração tem lugar naquela pessoa que se arrepende dos seus pecados e volta-
se para Deus (Mt3.2) e coloca sua fé pessoal em Jesus Cristo como seu Senhor e
Salvador

4. A regeneração envolve um abandono da vida de pecado em uma nova vida de

obediência a Jesus Cristo, pois mediante a Palavra de Deus (2Co 4.6), os que aceitam
Jesus Cristo, pela fé são feitos novas criaturas, agora pertencendo totalmente a Deus
e constituindo seu povo, onde impera o Espírito Santo (Rm 8.14; Ef 2.10).
O crente agora é uma nova criatura renovada segundo a imagem de Deus (1Co 5.49)
e agora partilha de Sua glória, que experimenta a renovação do conhecimento
(Rm12.2) e que vive em santidade.
Aquele que nasceu de novo esta liberto da escravidão do pecado (Jo 8.36; Rm 6.14-
23) e passa a ter a disposição de obedecer a vontade de Deus e de seguir a direção
do Espirito Santo, passa a viver uma vida de retidão (2 Jo 2.29), ama os demais
crentes (1 Jo 4.7), evita uma vida de pecado (1 Jo 3.9; 5.18) e não ama o mundo (1 Jo
2.15)
5. Quem é nascido de Deus não pode fazer do pecado uma pratica habitual na sua vida,
é impossível a pessoa ter em si a vida divina, i.e.(isto é) ser nascido de Deus, e viver
de modo pecaminoso (1 Jo 3.6,10).
Não é possível ter nascido de novo sem o desejo de permanecer num desejo sincero
e o esforço de querer agradar a Deus e de evitar o mal, mediante a uma comunhão
profunda com Cristo e a dependência do Espírito Santo.
6. Aqueles que continuam vivendo na imoralidade e nos caminhos pecaminosos do
mundo demonstram que ainda não nasceram de novo.

7. Assim como a pessoa nasce do Espírito ao nascer de novo, também pode extinguir
essa vida ao enveredar pelo mal e viver em iniquidade.
As escrituras afirmam: “Se viverem segundo a carne, morrereis” (Rm 8.13) e vemos
também em Gl 5.19-21

8. O novo Nascimento não pode ser equiparado ao nascimento físico, pois o

relacionamento de entre Deus e o salvo é questão espiritual e não da carne (Jo 3.6).

Embora a ligação de um pai e o filho não pode ser desfeita, o relacionamento entre o
Pai e o filho, que Deus quer manter conosco é voluntario e dissolúvel durante nosso
período probatório (i.e. (isto é) posto à prova) na terra.
Em Rm 8.13 diz: “Porque, se vocês viverem segundo a carne, caminharão para a morte;
mas, se, pelo Espírito, mortificarem os feitos do corpo, certamente viverão.”

Paulo salienta a necessidade da guerra contra tudo que quer limitar a obra de Deus
em nossa vida, porque o pecado sempre se esforça para tomar o controle sobre nós.
O fato do crente não por fim às ações pecaminosas do corpo, resultará numa morte
espiritual e perda do Reino de Deus, isso significa que o crente pode passar de uma
vida espiritual para uma morte espiritual, e a nova vida que recebemos pode ser
apagada na alma se recusar a mortificar, pelo poder do Espirito Santo os seus atos
pecaminosos do corpo.
CONCLUSÃO
Nosso relacionamento é condicionado pela nossa fé em Cristo durante nossa vida
terrena; Fé demonstrada numa vida de obediência e amor sincero. (Hb 5.9; 2 Tm
2.12)