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TRANSTORNO DE ESTRESSE POS TRAUMATICO

O transtorno de estresse pós traumático envolve o conhecimento em


transtorno de estresse agudo que envolve uma resposta emocional a um evento
que a pessoa vivenciou ou situação que envolveu intenso medo, impotência ou
horror. A pessoa com esse quadro revive mentalmente de diversas forma o evento
quer seja em sonhos pensamentos etc. A pessoa tenta se esquivar qualquer
estimulo que provoque essas recordações, a forma aguda varia de 2 dias a 4
semanas, caso ultrapasse 4 semanas é um transtorno de estresse pós traumático.
Na forma aguda não se deve usar benzodiazepínicos. No TEPT há uma intensa
esquiva de situações associadas ao trauma, sensação de futuro abreviado,
hipervigilância, dificuldade de concentração etc. A primeira linha de tratamento é
psicoterapia, associada a fluoxetina, paroxetina e sertralina.

TRANSTORNO OBSESSIVO COMPULSIVO

O transtorno obsessivo compulsivo tem como uma de suas principais


características o fato reconhecer como absurdo seu pensamento de característica
repetitiva e seus rituais. É associada à baixa auto estima e dificuldade com
vínculos sociais. O absenteísmo e perda de emprego são importantes
conseqüências. A terapia cognitiva comportamental e psicofarmacoterapia são as
principais formas de tratamento, a melhora se destaca principalmente após 12ª
semana de terapia farmacológica. A crítica pobre, cronicidade e início precoce são
importantes fatores que dificultam a terapia. Dá-se preferência aos ISRS no
tratamento do TOC e deve-se manter a dose de 1 a 2 anos após a diminuição
gradual, se houver de 2 a 4 recidivas manter a farmacoterapia por toda vida.

TRANSTORNO ANSIEDADE SOCIAL

O transtorno de ansiedade social é o mais freqüente dos transtornos de


ansiedade tem como principal característica o medo irracional de ser avaliado
negativamente, esse comportamento de esquiva promove afastamento do
indivíduo de seu campo social, piorando sua qualidade de vida e desempenho no
trabalho, há diversas vezes um reconhecimento de que seu medo é excessivo e
irracional. Falar em público e conhecer novas pessoas são importantes situações
temidas por estes. A terapia cognitiva comportamental e terapia de exposição são
importantes para o tratamento. Os medicamentos de primeira linha são os ISRS e
o uso de beta bloqueadores tem boa resposta nos sintomas autonômicos como
tremores e sudorese. Os benzodiazepínicos entram na segunda linha.

TRANSTORNO DE IDENTIDADE DE GÊNERO

Esse transtorno é quando o indivíduo não se adéqua ao seu sexo


anatômico e deseja cirurgia. Esse quadro ocorre há séculos, por exemplo, o rei
henrique III se travestia na época do corte francesa. Em 1930 foi feita a primeira
cirurgia para mudança de sexo. Hoje há imensa polêmica em manter o transtorno
de identidade de gênero nos manuais psiquiátricos. Alguns transgêneros
masculinos chegar ao extremo de ter infecções localizadas no pênis por falta de
higienização, como uma completa negação da existência do mesmo. Já os
travestis nem sempre desejam remover seu órgão. As teorias biológicas são
pouco explicativas na elucidação da origem do transtorno. Para o diagnóstico de
TIG o paciente deve ter este quadro persistentemente por pelo menos 2 anos e
não deve ser um sintoma de um outro transtorno mental, tal como esquizofrenia
ou cromossopatias. Os transtornos depressivos, de ansiedade e ideação suicida
são bem associados a esses quadros. A terapia afirmativa e psicoterapia são bem
aceitas porém a terapia de conversão esta em desuso. O terapeuta deve ter
educação e polidez não necessariamente são sinônimos de competência cultural.
A cirurgia tem baixas taxas de arrependimento e melhora o relacionamento
familiar.

TRANSTORNO DE PERSONALIDADE

Os transtornos de personalidade se caracterizam por insuficiência do


caráter, que é como a pessoa expressa suas disposições afetivas. Os indivíduos
com transtorno de personalidade tem dificuldade no controle dos impulsos
egocêntricos. A psicopatia é uma forma grave de TP. Os transtornos específicos
da personalidade são variantes anormais do desenvolvimento mental. O TDAH
tem como principais características o déficit de atenção, hiperatividade e
coomorbidades o transtornos de humor, tiques, ansiedade, e transtorno desafiador
opositor. O Transtorno paranóide é caracterizado por Excentricidade, Fanatismo,
Hostilidade ou crueldade. No transtorno histriônico a repercussão emocional é
inconsistente e dramática com baixa tolerância as frustrações. No transtorno
factício há concepções de grandeza, atribuíveis a intensa necessidade de apreço,
podendo confundir autoridades policiais e judiarias. No transtorno boderline há
esforço desesperado para assegurar ou confirmar o afeto de outrem
Automutilação freqüente. Também há impulsividade, agressividade e humor
instável. Nos transtornos de impulsividade, se houver premeditação, escolha de
ocasião propícia para os atos ilícitos, deliberação consciente e conduta
sistemática devem ser, do ponto de vista médico-legal, consideradas imputáveis.
Os transtornos de personalidade são as condições que mais demanda
psicoterapia.

TRANSTORNO DE HUMOR

O humor permeia a atividade psíquica e persiste ao longo do tempo, já o


afeto é um tônus emocional em resposta a um estímulo. O transtorno depressivo
maior é caracterizado por prejuízo significativo: Psicológico, Social, Trabalho,
Produtividade. Tem como principais sintomas: Insônia terminal ou hipersônia
(atípico), Culpa excessiva, Anorexia, Lentificação psicomotora, Sintomas piores
pela manhã. Já no episódio maníaco o quadro é oposto porém de mesmo modo
patológico, seus sintomas são: Auto-estima inflada ou grandiosidade, Menor
necessidade de sono, Pressão de discurso, Aceleração do pensamento,
Distraibilidade, Aumento da atividade dirigida, Envolvimento excessivo em
situações de risco. A distimia tem sintomas mais leves, porém dura mais de 2
anos. A depressão maior pode durar de 6 a 9 meses e tem prevalência de 10 a
15% da população. Na depressão há uma diminuição dos níveis de serotonina na
fenda sináptica. Já no transtorno bipolar há Alterações em sistemas GABA,
glutamato, 5ht, NA. No tratamento os ADT tem risco cardiovascular, sendo mais
seguros os ISRS. No Transtorno bipolar deve atentar-se ao lítio devido a
Intoxicação, Ins. Renal, Hipotireoidismo. O Estado Misto há um Desafio clínico
pois há Risco de suicídio aumentado e Deve se sempre retirar antidepressivos, a
melhor droga é a olamzapina. Não de deve introduzir antidepressivos no pronto
socorro, se tiver agitação, fazer haloperidol e prometazina.

TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA

Os gânglios basais, sistema límbico e o córtex frontal estão envolvidos no


TAG. Os gânglios basais e a substância branca cerebral parecem estar em
hiperatividade na TAG. A primeira linha para tratamento farmacológico da TAG se
baseia nos ISRS como fluoxetina, paroxetina e sertralina e podendo também
lançar mão de venlafaxina e desvenlafaxina. O único ADT que deve ser usado é a
clomipramina. As desvantagens dos ISRS e ISRSN são o custo e disfunção
sexual. Já os benzodiazepínicos na TAG podem levar a tolerância e potencial de
abuso. A risperidona e citalopram são a terceira linha do tratamento. A abordagem
psicossocial se baseia na regularização da rotina e do sono. Evitar álcool, café,
cigarro e excesso de líquidos à noite. Evitar glotonaria ou dormir com fome.

PROBLEMAS DE PERSONALIDADE E AGRESSIVIDADE EM


EPILEPSIA

A epilepsia é caracterizada por alterar a personalidade podendo se


associar a agressividade inter ictal. Esses traços de viscosidade e explosividade
têm diversos nomes por diversos autores. 20% da população epiléptica tem
personalidade de dependência, insegurança e evitação. Quando esses pacientes
tem associado a Transtorno de personalidade instável, tem baixa adesão a terapia
e alto índice de refratariedade. Se houver Mudança de personalidade frontal
mesial, leva a Redução da atividade motora, Apragmatismo. A agressividade pré
ictal tem característica leve e moderada, já a ictal é rara, porém a pos ictal é a
mais grave. Fatores sociais como abuso de drogas podem se associar a violência
inter ictal. Pacientes epilépticos tem de 2 a 4vezes mais chance de efetuar crimes.
Evitar associação de agressividade com epilepsia de maneira indiscriminada.

TRANSTORNO ANSIEDADE

Situações de risco geram respostas hormonais em nosso corpo nas


formas moderadas e graves dessas respostas há Inquietação, esquiva,
irritabilidade, apreensão. Aumento da atenção, sobressaltos freqüentes, baixa
concentração, insônia. Na forma patológica a ansiedade é elevada e
desproporcional a ameaça. Apenas a depressão é mais freqüente que a TA. A
primeira linha de tratamento se baseia em ISRS e ISRSN. Na segunda linha pode-
se usar benzodiazepínicos, porém de modo diário e contínuo a longo prazo. Deve-
se também lançar mão de técnicas de relaxamento muscular e de respiração.
Educar o paciente sobre o transtorno e tratamento. Quanto mais informado melhor
a aceitação da doença, maior aderência e melhor resposta terapêutica. O Corrigir
as falsas crenças (ter que dormir 8 horas de sono).

TRANSTORNO DE PÂNICO

O Transtorno de pânico é caracterizado por uma importante deterioração


da qualidade de vida e altas taxa de suicídio (20% das causas). Pacientes com TP
estão associados com hipertensão, cefaléia, asma ou outras doenças
cardiovasculares. Esses pacientes tem maior freqüência de visitas ao PS que
demais pacientes. O tratamento para esta doença é bem eficaz. Após afastar
causas orgânicas deve-se Encorajar o paciente a monitorar a freqüência e
intensidade,dos ataques de pânico ,Monitorar a ansiedade antecipatória Avaliar a
extensão da exitação. Fazer pisco educação identificando e expondo o paciente
adequadamente. Os benzodiazepínicos geram mais sintomas de abstinência que
os ISRS. Os IMAO são ultima opção.

ESCALAS DE RASTREIO PARA DEPRESSÃO E ANSIEDADE EM


IDOSOS

As escalas de rastreio de depressão e ansiedade tem alta sensibilidade e


especificidade. Idosos, paciente com dor crônica e coormobidades graves devem
ser submetidos. Os rastreio serve para identificar os pacientes na população geral.
Existem as escalas de auto avaliação, porém estas são de difíceis confiabilidade.
Na depressão a escala MADRS parece ser mais abrangente e sensível que a
HAM-D na avaliação da intensidade dos sintomas depressivos. A escala de
ansiedade tem mais difícil sensibilidade, pois esta doença perdura durante muito
tempo. A escala HAM-A é a mais usada para ansiedade.

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