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PETROGUIA

2009
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Rio de Janeiro, 20 de Abril de 2009.

APRESENTAÇÃO A B C D E F G H I J
Apresentação
Durante a década de 80, a atividade de exploração de petróleo no Brasil encontrava-se nos níveis mais elevados durante toda sua existência. O
perfil de perfuração de poços era dos mais variados e incluía desde os poços de alta pressão e alta temperatura, na Foz do Amazonas, até as
águas profundas na Bacia de Campos. Para a elaboração dos projetos de perfuração e execução dos poços, os técnicos envolvidos se deparavam
com dificuldades em obter as mais variadas informações técnicas necessárias para desenvolver essas tarefas, pois essas informações técnicas se
encontravam dispersas em um sem número de diferentes de fontes consultadas.

Surgiu então a idéia da elaboração de um manual que pudesse aglutinar todas essas informações e assim, um grupo de engenheiros do então
Departamento de Perfuração (DEPER) trabalhou na coleta de dados. Diversa sugestões foram recebidas do pessoal de campo e as mesmas foram
de forma criteriosa, para que pudesse ser utilizado de forma eficaz por todos os segmentos técnicos daquele departamento.

A constante evilução do perfil tecnológico da atividade de engenharia de poço levou à necessidade de atualização das informações técnicas
constantes no PETROGUIA, motivando a Gerência de Tecnologia do E&P a iniciar os trabalhos de revisão, em conjunto com as Unidades
Operativas, em novembro de 1999, o que resultou na edição eletrônica do PETROGUIA, com o objetivo de facilitar o acesso às informações.
Como nem sempre é possível o acesso em tempo real à edição eletrônica, surgiu a idéia de uma versão impressa o PETROGUIA a ser atualizada
regularmente.

Nesta segunda edição do PETROGUIA, uma vez mais, através de ampla participação dos técnicos e especialistas do E&P, as informações aqui
contidas foram atualizadas. Este trabalho vem consolidar um importante capítulo, no esforço permanente de registro e compartilhamento de
informações e de conhecimento, associados às iniciativas PETROBRAS identificadas em seu Planejamento Estratégico.
SEÇÃO A A-1

SEÇÃO A
¡ FATORES DE CONVERSÃO
¡ FATORES DE CONVERSÃO MAIS USADOS
¡ CLASSIFICAÇÃO DE LOCAÇÕES E POÇOS DE ÓLEO E GÁS (*)
¡ CÓDIGOS USADOS NOS PERFIS DE ACOMPANHAMENTO DE POÇOS
¡ SIMBOLOGIA LITOLÓGICA
¡ CARTA DE RESPOSTAS DE PERFIS
¡ PRESSÃO HIDROSTÁTICA
· CÁLCULO DA PRESSÃO HIDROSTÁTICA
· FATOR DE FLUTUABILIDADE
¡ DENSIDADES EQUIVALETES E GRAU API
¡ FÓRMULAS PARA CÁLCULO DE CAPACIDADE
· FÓRMULAS UTILIZADAS
· FÓRMULAS PARA CORREÇÃO
· EXEMPLOS NUMÉRICOS
· CAPACIDADE DE POÇO ABERTO OU TUBO DE PRODUÇÃO, PERFURAÇÃO E REVESTIMENTO
· CAPACIDADE ANULAR
¡ CORRESPONDÊNCIA DE TEMPERATURAS
¡ CAPACIDADE DE TUBO DE PRODUÇÃO
¡ DESLOCAMENTO DE TUBOS DE PRODUÇÃO
¡ CAPACIDADE DE TUBO DE PERFURAÇÃO
¡ DESLOCAMENTO DE TUBOS DE PERFURAÇÃO E DE CONEXÕES (TOOL JOINTS)
¡ CAPACIDADE DE POÇO ABERTO
¡ CAPACIDADE DE TUBOS DE REVESTIMENTO
¡ DESLOCAMENTO DE TUBOS DE REVESTIMENTO
¡ CAPACIDADE ANULAR
· ENTRE TUBO DE PRODUÇÃO E VER. OU TUBO DE PRODUÇÃO E POÇO ABERTO
· ENTRE TUBO DE PERFURAÇÃO E VER. OU TUBO DE PERFURAÇÃO E POÇO ABERTO
FATORES DE CONVERSÃO A-3

PARA CONVERTER
FATORES DE CONVERSÃO PARA MULTIPLIQUE POR
Aceleração
g (aceleração de gravidade) metro/segundo2 (m/s2) 9,806650 E + 00*
pé/segundo2 metro/segundo2 (m/s2) 3,048000 E – 01
Área
acre metro2 (m2) 4,046856 E + 03
milha2 (terrestre) metro2 (m2) 2,589988 E + 06
pé metro2 (m2) 9,290304 E – 02*
polegada2 metro2 (m2) 6,451600 E – 04*
Calor
Btu.pol./s.pé2 .ºF watt/metro-Kelvin (W/m.k) 5,192204 E + 02
cal/g joule/quilograma (J/Kg) 4,186800 E + 03*
Comprimento
Angstron metro (m) 1,000000 E – 10*
ano luz metro (m) 9,460550 E + 15
Jarda metro (m) 9,144000 E – 01*
Micron metro (m) 1,000000 E – 06*
Micropolegada metro (m) 2,540000 E – 08*
milha náutica metro (m) 1,852000 E + 03*
milha terrestre metro (m) 1,609344 E + 03*
paica (tipometria) metro (m) 4,217518 E – 03
pé metro (m) 3,048000 E – 01*
polegada metro (m) 2,540000 E – 02*
ponto (tipometria) metro (m) 3,514598 E – 04*
Energia ou Trabalho
British thermal unit (BTU) joule (j) 1,055056 E + 03
caloria joule (j) 4,186800 E + 00
pé-libra-força joule (j) 1,355818 E + 00
quilocaloria joule (j) 4,186800 E + 03*
quilowatt-hora joule (j) 3,600000 E + 06*
watt-hora joule (j) 3,600000 E + 03*
watt-segundo joule (j) 1,000000 E + 00*
Força
dina newton (N) 2,000000 E – 05*
libra-força newton (N) 4,448222 E + 00
quilograma-força newton (N) 9,806650 E + 00*
Força / Comprimento
libra-força/pé newton/metro (N/m) 1,459390 E + 01
libra-força/polegada newton/metro (N/m) 1,751268 E + 02
Massa
grama quilograma (Kg) 1,000000 E – 03*
libra-massa quilograma (Kg) 4,535924 E – 01
onça-massa quilograma (Kg) 2,834952 E – 02
quilograma-massa quilograma (Kg) 1,000000 E + 00*
ton curta (2 000 lbm) quilograma (Kg) 9,071847 E + 03
ton longa (2 240 lbm) quilograma (Kg) 1,016047 E + 03
ton métrica quilograma (Kg) 1,000000 E + 03*
Massa / Área
libra-massa/pé2 quilograma/metro2 (Kg/m2) 4,882428 E + 00
Massa / Tempo
libra-massa/minuto quilograma/segundo (Kg/s) 7,559873 E – 03
libra-massa/segundo quilograma/segundo (Kg/s) 4,535924 E – 01
A-4 FATORES DE CONVERSÃO

PARA CONVERTER PARA MULTIPLIQUE POR


Massa / Volume
libra-massa/galão quilograma/metro3 (Kg/m3) 1,198264 E + 02
libra-massa/pé3 quilograma/metro3 (Kg/m3) 1,601846 E + 01
libra-massa/polegada3 quilograma/metro3 (Kg/m3) 2,767990 E + 04
Momento ou Torque
dina-centímetro newton-metro (N.m) 1,000000 E – 07 *
libra-força-pé newton-metro (N.m) 1,355818 E + 00
libra-força-polegada newton-metro (N.m) 1,129848 E – 01
quilograma-força-metro newton-metro (N.m) 9,806650 E + 00 *
(Momento ou Torque) / Comprimento
libra-força-pé/polegada newton-metro/metro (N.m/m) 5,337866 E + 01
libra-força-polegada/polegada newton-metro/metro (N.m/m) 4,448222 E + 00
Potência
Btu/hora watt (W) 2,930711 E – 01
caloria/minuto watt (W) 6,973333 E – 02
caloria/segundo watt (W) 4,184000 E + 00 *
pé-libra-força/hora watt (W) 3,766161 E – 04
pé-libra-força/minuto watt (W) 2,259697 E – 02
pé-libra-força/segundo watt (W) 1,355818 E + 00
quilocaloria/minuto watt (W) 6,973333 E + 01
quilocaloria/segundo watt (W) 4,184000 E + 03 *
Pressão (Força / Área)
atmosfera (normal = 760 torr) pascal (Pa) 1,013250 E + 05
atmosfera (técnica = 1Kgf/cm2) pascal (Pa) 9,806650 E + 04 *
bar pascal (Pa) 1,000000 E + 05 *
centímetro de água (4ºC) pascal (Pa) 9,806380 E + 01
centímetro de mercúrio (0ºC) pascal (Pa) 1,333220 E + 03
decibar pascal (Pa) 1,000000 E + 04 *
dina/centímetro2 pascal (Pa) 1,000000 E – 01 *
grama-força/centímetro2 pascal (Pa) 9,806650 E + 01 *
parKip/polegada2 (Ksi) pascal (Pa) 6,894757 E + 06
libra-força/pé2 pascal (Pa) 4,788026 E + 01
libra-força/polegada2 (psi) pascal (Pa) 6,894757 E + 03
milibar pascal (Pa) 1,000000 E + 02 *
milímetro de mercúrio (ºC) pascal (Pa) 1,333224 E + 02
pé de água (39,2ºF) pascal (Pa) 2,988980 E + 03
polegada de água (39,2ºF) pascal (Pa) 2,490820 E + 02
polegada de água (60ºC) pascal (Pa) 2,488400 E + 02
polegada de mercúrio (32ºF) pascal (Pa) 3,386389 E + 03
polegada de mercúrio (60ºF) pascal (Pa) 3,376850 E + 03
poundal/pé2 pascal (Pa) 1,488164 E + 00
quilograma-força/centímetro2 pascal (Pa) 9,806650 E + 04 *
quilograma-força/metro2 pascal (Pa) 9,806650 E + 00 *
quilograma-força/milímetro2 pascal (Pa) 9,806650 E + 06 *
torr (mm de Hg a 0ºC) pascal (Pa) 1,333220 E + 02
Temperatura
grau Celsius kelvin (K) Tk = Tc + 273,15
grau Fahrenheit grau Celsius Tc = (Tf - 32) / 1,8
grau Fahrenheit kelvin (K) Tk = (Tf + 459,67) / 1,8
grau Rankine kelvin (K) Tk = Tr / 1,8
kelvin grau Celsius Tc = Tk - 273,15
Tempo
ano segundo (s) 3,153600 E + 07
dia segundo (s) 8,640000 E + 04
hora segundo (s) 3,600000 E + 03
mês segundo (s) 2,628000 E + 06
minuto segundo (s) 6,000000 E + 01
FATORES DE CONVERSÃO A-5

PARA CONVERTER PARA MULTIPLIQUE POR


Velocidade
nó metro/segundo (m/s) 5,144444 E – 01
pé/hora metro/segundo (m/s) 8,466667 E – 05
pé/minuto metro/segundo (m/s) 5,080000 E – 03 *
pé/segundo metro/segundo (m/s) 3,048000 E – 01 *
polegada/segundo metro/segundo (m/s) 2,540000 E – 02 *
quilômetro/hora metro/segundo (m/s) 2,777778 E – 01
Viscosidade
centipoise pascal-segundo (Pa.s) 1,000000 E – 03 *
centistoke metro2/segundo (m2 / s) 1,000000 E – 06 *
libra-força-segundo/pé2 pascal-segundo (Pa.s) 4,788026 E + 01
libra-massa/pé-segundo pascal-segundo (Pa.s) 1,488164 E + 00
pé2/segundo metro2/segundo (m2/s) 9,290304 E – 02 *
poise pascal-segundo (Pa.s) 1,000000 E – 01 *
poundal-segundo/pé2 pascal-segundo (Pa.s) 1,488164 E + 00
Volume
barril (42 gal) metro3 (m3) 1,589873 E – 01
galão metro3 (m3) 3,785412 E – 03
litro metro3 (m3) 1,000000 E – 03
pé3 metro3 (m3) 2,831685 E – 02
Volume / Tempo
galão/dia metro3/segundo (m3/s) 4,381264 E – 08
galão/minuto metro3/segundo (m3/s) 6,309020 E – 05
pé3/minuto metro3/segundo (m3/s) 4,719474 E – 04
pé3/segundo metro3/segundo (m3/s) 2,831685 E – 02
polegada3/minuto metro3/segundo (m3/s) 2,731177 E – 07
FATORES DE CONVERSÃO
A-6 FATORES DE CONVERSÃO MAIS USADOS

Área FATORES DE CONVERSÃO MAIS USADOS


pé2 x 0,092903 = m2 x 10,763910 = pé2
pol2 x 6,4516 * = cm2 x 0,1550003 = pol2
Comprimento
pé x 30,48 * = cm x 0,032808 = pé
pé x 0,3048 * =m x 3,280840 = pé
pé x 12 * = pol x 0,083333 = pé
pol x 2,54 * = cm x 0,393701 = pol
pol x 25,4 * = mm x 0,039370 = pol
Densidade
densidade ** x 8,345404 = lb/gal x 0,119826 = densidade **
densidade ** x 62,427956 = lb/pé3 x 0,016018 = densidade **
Massa
Kgm x 2,204622 = lbm x 0,453592 = Kgm
Massa / Volume
lbm/gal x 0,119826 = grama/cm3 x 8,345404 = lbm/gal
lbm/gal x 0,000119826 = Kgm/cm3 x 8.345,404376 = lbm/gal
lbm/gal x 7,480519 = lbm/pé3 x 0,133681 = lbm/gal
lbm/pé3 x 0,016018 = grama/cm3 x 62,427956 = lbm/pé3
Pressão
atmosfera x 1,01325 = bar x 0,986923 = atmosfera
atmosfera x 1,033227 = Kgf/cm2 x 0,967841 = atmosfera
atmosfera x 10,332559 = m de H2O @ 4ºC x 0,096781 = atmosfera
atmosfera x 760 = mm de Hg @ 0ºC x 0,001316 = atmosfera
atmosfera x 14,695949 = psi x 0,068046 = atmosfera
bar x 1,019716 = Kgf/cm2 x 0,980665 * = bar
bar x 14,503774 = psi x 0,068948 = bar
Kgf/cm2 x 14,223344 = psi x 0,070307 = Kgf/cm2
Velocidade
nó x 1,852 * = Km/hora x 0,539957 = nó
nó x 1* = milha marítima/hora x 1* = nó
pé/min x 0,00508 * = m/s x 196,850394 = pé/min
Volume
barril x 42 = galão x 0,02381 = barril
barril x 158,9873 = litro x 0,00629 = barril
barril x 0,1589873 = m3 x 6,289811 = barril
barril x 5,614584 = pé3 x 0,178108 = barril
cm3 x 0,000264172 = galão x 3.785,412 = cm3
galão de água *** x 8,337 = libras x 0,119947 = galão de água ***
galão x 3,785412 = litro x 0,264172 = galão
galão x 0,003785412 = m3 x 264,172037 = galão
pé3 x 7,480519 = galão x 0,133681 = pé3
pé3 de água *** x 62,365 = libras x 0,016035 = pé3 de água ***
pé3 x 0,028317 = m3 x 35,314667 = pé3
* Fator de conversão exato, todos os dígitos subsequentes são zero
** água @ 4ºC (39,2ºF)
*** água @ 20ºC (68ºF)
CLASSIFICAÇÃO DE LOCAÇÕES E POÇOS DE ÓLEO E GÁS* A-7

TABELA DE CLASSIFICAÇÃO DE LOCAÇÃO CLASSIFICAÇÃO DE LOCAÇÕES E POÇOS DE ÓLEO E GÁS**


Categoria Número Chave
Estratigráficos Estratigráficos 2
Pioneiro 1
Extensão 3
Exploratórios Pioneiro Adjacente 4
Jazida mais rasa 5
Jazida mais profunda 6
Produção 7
Explotatórios (lavra)
Injeção 8
Especial Especial* 9
* É todo o poço utilizado para objetivo específico, tais como: produção ou descarte de água, controle de blow-out,
experimentais, treinamento ou outros fins.

NUMERAÇÃO SEQÜENCIAL
Os poços são numerados de acordo com a sequência cronológica de aprovação das locações exploratórias
ou com o número de ordem cronológica de perfuração, para o caso de locações explotatórias. Ao número se-
qüencial podem estar associadas as letras indicativas do tipo de poço:
D – Direcional
H – Horizontal
P – Partilhado
A,B,C – Repetição

Exemplo
7-BO-19HPA-RJS (poço de desenvolvimento, horizontal, partilhado, repetido no campo de Bonito, estado do
Rio de Janeiro)

Observações
1. Quando a execução de um poço piloto fizer parte do projeto de um poço horizontal, ocorre mudança na
numeração seqüencial dos poços. O poço piloto é identificado com o primeiro dígito 9 (poço especial de
observação) e o poço seguinte é classificado, neste exemplo, como horizontal partilhado.
Exemplo:
9-RJS-998 à Piloto; 1-RJS-999HP à Horizontal partilhado.
2. Os poços multilaterais são tratados como poços partilhados para efeito de nomenclatura. A referência no-
minal para um poço multilateral é dada de acordo com a referência nominal do campo que contém o obje-
tivo/alvo. Como exemplo hipotético, tem-se que a partir do poço 3-EN-11-RJS são perfurados lateralmen-
te três poços: dois para explotar o campo de Bonito e um para explotar o campo de Enchova. O primeiro
poço recebe a denominação 7-BO-16HP-RJS, o segundo 7-BO-17HP-RJS e o terceiro 7-EN-44HP-RJS.
Os números 16 e 44 indicam que as últimas locações aprovadas para os campos de Bonito e de Enchova
eram as de números 15 e 43, respectivamente.

* Referência: Norma CONTEC N-2650


A-8 CÓDIGOS USADOS NOS PERFIS DE ACOMPANHAMENTO DE POÇOS

CÓDIGOS USADOS NOS PERFIS DE ACOMPANHAMENTO DE POÇOS


SIMBOLOGIA LITOLÓGICA A-9

Rocha Código de Cor Simbologia

Argila / Argilito (ARG / AGT) 58

SIMBOLOGIA
LITOLÓGICA
Folheto (FLH) 60

Siltito (SLT) 33

Arenito / Areia (ARN / ARE) 16

Diamictito (DMT) 13

Conglomerado (CNG/CGL) 14

Anidrita / Gipsita (AND / GIP) 54

Halita (HAL) 02

Marga (MRG) 55

Calcilutito (CLU) 45
A - 10 SIMBOLOGIA LITOLÓGICA

Rocha Código de Cor Simbologia

Cacissiltito (CSI) 45

Calcarenito (CRE) 53

Calcirudito (CRU) 51

Coquina (COQ) 37

Cristalino (CLC) 37

Dolomita (DOL) 34

Basalto (BAS) 12

Silex (SLX) 01

Diabásico (DIA) 09

Embassamento metamórficas (MNI) 24

Embassamento ígneas (INI) 07


Cartas de Respostas de Perfis

Formation Sonic Induction Eletric


FLUIDO Caliper Spontaneos Gamma Neuton density FLUIDO
ray (CNL) (BHC) eletrici (R)
potencial (FDC) (IES) (ISF)
LITOLOGIA (GR) Tempo de tr. Raso Norma. curta LITOLOGIA
Poço Poço (SP) Densidade Profundo Norma longa
Radiação Porosidade aumentada aumentado Resistividade Resistividade
Estreito Alagado – + Baixa Alta Baixa Alta
aumentadaEstreito aumentada Porosidade Porosidade

FOLHELHO FOLHELHO

ARENITO ÓLEO ÓLEO ARENITO

ÁGUA ÁGUA
SALGADA SALGADA
FOLHELHO FOLHELHO

ARENITO ÁGUA ÁGUA ARENITO


DOCE DOCE
FOLHELHO FOLHELHO

ÁGUA ÁGUA
SALGADA SALGADA

FOLHELHO FOLHELHO
CARTAS DE RESPOSTAS DE PERFIS

CALCÁRIO CALCÁRIO

CALCÁRIO
CALCÁRIO ÓLEO ÓLEO CALCÁRIO
ÁGUA ÁGUA
SALGADA SALGADA
CARTAS DE RESPOSTAS DE PERFIS
A - 11
A - 12

ÁGUA ÁGUA
DOCE DOCE
FOLHELHO FOLHELHO

CLACÁREO CLACÁREO
DENSO DENSO

CLACÁREO ÁGUA ÁGUA CLACÁREO


POROSO SALGADA SALGADA POROSO

FOLHELHO FOLHELHO

GIZ ÁGUA ÁGUA GIZ


SALGADA SALGADA
FOLHELHO FOLHELHO

DOLOMITA ÁGUA ÁGUA DOLOMITA


SALGADA SALGADA
FOLHELHO FOLHELHO

CARVÃO CARVÃO

FOLHELHO FOLHELHO

SAL SAL
CARTAS DE RESPOSTAS DE PERFIS

FOLHELHO FOLHELHO

ANIDRITA ANIDRITA

FOLHELHO FOLHELHO

GIPSITA GIPSITA

Diâmetro do poço Correlação Identifica Propriedade Propriedade Porodidade Resistividade Correlação


rochas Identifica das rochas
Estima conteúdo Identifica Identifica rochas Correlação
Cálculo do volume Localiza rochas de folhelhos rochas rochas Dados sísmicos Localiza
de cimento reservatório Localiza gás Localiza hidrocarbonetos
Correlação Local. pres.
mormais hidrocarbonetos

PRINCIPAIS USOS
PRESSÃO HIDROSTÁTICA A - 13

CÁLCULO DA PRESSÃO HIDROSTÁTICA PRESSÃO HIDROSTÁTICA

P=k´r´h

Onde:

o fator k é função das unidades de r ´ h, conforme tabela abaixo


h é a propriedade vertical

Unidade
Fator
Profundidade Peso Pressão
pés lb/gal psi 0,0520
m lb/gal psi 0,1706
m lb/gal kgf/cm2 0,0120
m g/cm3 kgf/cm2 1,4211
m lb/gal kpascal 1,1762

FATOR DE FLUTUABILIDADE
r
FF = 1 –
65,5

Onde:
FF = fator de correção para determinar o peso de colunas submersas em fluido de peso específico
r(lb/gal).
A - 14 DENSIDADES EQUIVALENTES E GRAU API

Grau API g/cm3 lb/gal psi/m


10 1,0000 8,3454 1,4223
11 0,9930 8,2868 1,4123
12 0,9861 8,2291 1,4025
13 0,9792 8,1721 1,3928
14 0,9725 8,1160 1,3832
15 0,9659 8,0606 1,3738
16 0,9593 8,0059 1,3644
17 0,9529 7,9520 1,3553
18 0,9465 7,8988 1,3462
19 0,9402 7,8463 1,3372
20 0,9340 7,7945 1,3284
21 0,9279 7,7434 1,3197
22 0,9218 7,6930 1,3111
23 0,9159 7,6432 1,3026
24 0,9100 7,5940 1,2942
25 0,9042 7,5455 1,2860
26 0,8984 7,4976 1,2778
27 0,8927 7,4503 1,2698
28 0,8871 7,4036 1,2618
29 0,8816 7,3575 1,2539
30 0,8762 7,3119 1,2462
31 0,8708 7,2669 1,2385
32 0,8654 7,2225 1,2309
33 0,8602 7,1786 1,2234
34 0,8550 7,1352 1,2160
35 0,8498 7,0923 1,2087
36 0,8448 7,0500 1,2015
37 0,8398 7,0082 1,1944
38 0,8348 6,9668 1,1873
39 0,8299 6,9259 1,1804
40 0,8251 6,8856 1,1735
41 0,8203 6,8456 1,1667
42 0,8156 6,8062 1,1600
43 0,8109 6,7672 1,1533
44 0,8063 6,7286 1,1468
45 0,8017 6,6905 1,1403
46 0,7972 6,6528 1,1338
47 0,7927 6,6155 1,1275
48 0,7883 6,5787 1,1212
49 0,7839 6,5422 1,1150
50 0,7796 6,5062 1,1088
51 0,7753 6,4705 1,1028
52 0,7711 6,4353 1,0968
53 0,7669 6,4004 1,0908
54 0,7628 6,3659 1,0849
55 0,7587 6,3318 1,0791
56 0,7547 6,2980 1,0734
57 0,7507 6,2646 1,0677
58 0,7467 6,2315 1,0620
59 0,7428 6,1988 1,0565
60 0,7389 6,1664 1,0509
DENSIDADES EQUIVALENTES E GRAU API
FÓRMULAS PARA CÁLCULO DE CAPACIDADE A - 15

FÓRMULAS UTILIZADAS FÓRMULAS PARA CÁLCULO DE CAPACIDADE

1415
,
d(densidade @ 60ºF) =
° API + 1315
,

1415
,
Grau API = – 1315
,
d (@60°F)

Observação
Após medirmos o grau API de um óleo a uma determinada temperatura, será necessário fazer a correção da
medida para a temperatura padrão de 60ºF (15,56ºC). O fator de correção é de 1 grau API para cada 10ºF
acima ou abaixo de 60ºF.

FÓRMULA PARA A CORREÇÃO


é 60 – T ù
Grau API corrigido (@ 60ºF) = Grau API medido + ê ú
ë 10 û

Grau API medido = grau API medido ou calculado a qualquer temperatura.


T = temperatura (ºF) em que foi medido o grau API do óleo.

EXEMPLOS NUMÉRICOS
1. Dados:
· Grau API medido: 33,7ºAPI
· Temperatura do óleo: 85ºF

Utilizando a fórmula:
é 60 - 85ù
Grau API corrigido (@ 60ºF) = 33,7 + ê
ë 10 úû
Grau API corrigido (@ 60ºF) = 31,2

2. Dados:
· Grau API medido: 37,1ºAPI
· Temperatura do óleo: 55ºF

Utilizando a fórmula:
é 60 - 55ù
Grau API corrigido (@ 60°F) = 37,1+ ê
ë 10 úû
Grau API corrigido (@ 60°F) = 37,6
A - 16 FÓRMULAS PARA CÁLCULO DE CAPACIDADE

CAPACIDADE DE POÇO ABERTO OU TUBOS DE PRODUÇÃO, PERFURAÇÃO E


REVESTIMENTO
bbl / m = 0,0031871 ´ D 2 Onde:
pé3/ m = 0178942
, ´D 2 D= diâmetro do poço ou diâmetro do tubo (pol)
313,7654575
m / bbl =
D2
55,8840115
m / pé3 =
D2

CAPACIDADE ANULAR ENTRE


¡ Tubo de Perfuração x Poço Aberto
¡ Tubo de Revestimento x Poço Aberto
¡ Tubo de Revestimento x Tubo de Revestimento
¡ Tubo de Perfuração x Tubo de Revestimento
¡ Tubo de Produção x Tubo de Revestimento
bbl / m = 0,0031871 ´ (D. I. 2 - D. E . 2 )
Onde:
pé 3 / m = 0,0178942 ´ (D. I. 2 -D. E . 2 )
D.I. = diâmetro do poço ou diâmetro interno do tubo
313,7654575 externo (pol)
m / bbl =
(D. I. 2 - D. E . 2 ) D.E.= diâmetro externo do tubo interno (pol)

55,8840115
m / pé3 =
(D. I. 2 - D. E . 2 )

CAPACIDADE ANULAR ENTRE MÚLTIPLOS TUBOS DE PRODUÇÃO E TUBOS DE


REVESTIMENTO OU POÇO ABERTO
bbl / m = 0,0031871 ´ (D. I. 2 - n ´ D. E . 2 )
Onde:
pé 3 / m = 0,0178942 ´ (D. I. 2 - n ´ D. E . 2 ) D.I. = diâmetro do poço ou diâmetro interno do tubo
de revestimento (pol)
313,7654575
m / bbl =
(D. I. 2 - n ´ D. E . 2 ) D.E.= diâmetro externo do tubo de produção (pol)

55,8840115 n= número de colunas de tubos de produção (pol)


m / pé3 =
(D. I. 2 - n ´ D. E . 2 )
CORRESPONDÊNCIA DE TEMPERATURAS A - 17

ºC ºF ºC ºF ºC ºF
0 32,0 40 104,0 80 176,0
1 33,8 41 105,8 81 177,8
2 35,6 42 107,6 82 179,6
3 37,4 43 109,4 83 181,4
4 39,2 44 111,2 84 183,2
5 41,0 45 113,0 85 185,0
6 42,8 46 114,8 86 186,8
7 44,6 47 116,6 87 188,6
8 46,4 48 118,4 88 190,4
9 48,2 49 120,2 89 192,2
10 50,0 50 122,0 90 194,0
11 51,8 51 123,8 91 195,8
12 53,6 52 125,6 92 197,6
13 55,4 53 127,4 93 199,4
14 57,2 54 129,2 94 201,2
15 59,0 55 131,0 95 203,0
16 60,8 56 132,8 96 204,8
17 62,6 57 134,6 97 206,6
18 64,4 58 136,4 98 208,4
19 66,2 59 138,2 99 210,2
20 68,0 60 140,0 100 212,0
21 69,8 61 141,8 101 213,8
22 71,6 62 143,6 102 215,6
23 73,4 63 145,4 103 217,4
24 75,2 64 147,2 104 219,2
25 77,0 65 149,0 105 221,0
26 78,8 66 150,8 106 222,8
27 80,6 67 152,6 107 224,6
28 82,4 68 154,4 108 226,4
29 84,2 69 156,2 109 228,2
30 86,0 70 158,0 110 230,0
31 87,8 71 159,8 111 231,8
32 89,6 72 161,6 112 233,6
33 91,4 73 163,4 113 235,4
34 93,2 74 165,2 114 237,2
35 95,0 75 167,0 115 239,0
36 96,8 76 168,8 116 240,8
37 98,6 77 170,6 117 242,6
38 100,4 78 172,4 118 244,4
39 102,2 79 174,2 119 246,2
CORRESPONDÊNCIA DE TEMPERATURAS
A - 18 CORRESPONDÊNCIA DE TEMPERATURAS

ºC ºF ºC ºF ºC ºF
120 248,0 160 320,0 200 393,0
121 249,8 161 321,8 201 393,8
122 251,6 162 323,6 202 395,6
123 253,4 163 325,4 203 397,4
124 255,2 164 327,2 204 399,2
125 257,0 165 329,0 205 401,0
126 258,8 166 330,8 206 402,8
127 260,6 167 332,6 207 404,6
128 262,4 168 334,4 208 406,4
129 264,2 169 336,2 209 408,2
130 266,0 170 338,0 210 410,0
131 267,8 171 339,8 211 411,8
132 269,6 172 341,6 212 413,6
133 271,4 173 343,4 213 415,4
134 273,2 174 345,2 214 417,2
135 275,0 175 347,0 215 419,0
136 276,8 176 348,8 216 420,8
137 278,6 177 350,6 217 422,6
138 280,4 178 352,4 218 424,4
139 282,2 179 354,2 219 426,2
140 284,0 180 356,0 220 428,0
141 285,8 181 357,8 221 429,8
142 287,6 182 359,6 222 431,6
143 289,4 183 361,4 223 433,4
144 291,2 184 363,2 224 435,2
145 293,0 185 365,0 225 427,0
146 294,8 186 366,8 226 438,8
147 296,6 187 368,6 227 440,6
148 298,4 188 370,4 228 442,4
149 300,2 189 372,2 229 444,2
150 302,0 190 374,0 230 446,0
151 303,8 191 375,8 231 447,8
152 305,6 192 377,6 232 449,6
153 307,4 193 379,4 233 451,4
154 309,2 194 381,2 234 453,2
155 311,0 195 383,0 235 455,0
156 312,8 196 384,8 236 456,8
157 314,6 197 386,6 237 458,6
158 316,4 198 388,4 238 460,4
159 318,2 199 390,2 239 462,2
CAPACIDADE DE TUBOS DE PRODUÇÃO A - 19

Peso Nominal (lb/pé)


D.E. Tipo de Conexão D.I. DRIFT
pe3/m bbl/m m/pe3 m/bbl
(pol) S/ C/ Integral (pol) (pol)
Ressalto Ressalto
1,050 1,14 1,20 1,20 0,824 0,730 0,0121 0,0022 82,6446 454,5455
1,315 1,70 1,80 1,72 1,049 0,995 0,0197 0,0035 50,7614 285,7143
– – 2,25 0,957 0,848 0,0164 0,0029 60,9756 344,8276
1,660 – – 2,10 1,410 1,286 0,0356 0,0063 28,0899 158,7302
2,30 2,40 2,33 1,380 1,286 0,0341 0,0061 29,3255 163,9344
– – 3,02 1,278 1,184 0,0292 0,0052 34,2466 192,3077
1,900 – – 2,40 1,650 1,516 0,0487 0,0087 20,5339 114,9425
2,75 2,90 2,76 1,610 1,516 0,0464 0,0083 21,5517 120,4819
– – 3,64 1,500 1,406 0,0403 0,0072 24,8139 138,8889
2,063 – – 3,25 1,751 1,657 0,0549 0,0098 18,2149 102,0408
2 3/8 4,00 – – 2,041 1,947 0,0745 0,0133 13,4228 75,1880
4,60 4,70 4,70 1,995 1,901 0,0712 0,0127 14,0449 78,7402
– – 5,30 1,939 1,845 0,0673 0,0120 14,8588 83,3333
5,80 5,95 5,95 1,867 1,773 0,0624 0,0111 16,0256 90,0901
– – 6,20 1,853 1,759 0,0614 0,0109 16,2866 91,7431
– – 7,70 1,703 1,609 0,0519 0,0092 19,2678 108,6957
2 7/8 6,40 6,50 6,50 2,441 2,347 0,1066 0,0190 9,3809 52,6316
– – 7,90 2,323 2,229 0,0966 0,0172 10,3520 58,1395
8,60 8,70 8,70 2,259 2,165 0,0913 0,0163 10,9529 61,3497
– – 9,50 2,195 2,101 0,0862 0,0154 11,6009 64,9351
– – 10,70 2,091 1,997 0,0782 0,0139 12,7877 71,9424
– – 11,00 2,065 1,971 0,0763 0,0136 13,1062 73,5294
3 1/2 7,70 – – 3,068 2,943 0,1684 0,0300 5,9382 33,3333
9,20 9,30 9,30 2,992 2,867 0,1602 0,0285 6,2422 35,0877
10,20 – 10,30 2,922 2,797 0,1528 0,0272 6,5445 36,7647
– – 12,80 2,764 2,639 0,1367 0,0243 7,3153 41,1523
12,70 12,95 12,95 2,750 2,625 0,1353 0,0241 7,3910 41,4938
– – 15,80 2,548 2,423 0,1162 0,0207 8,6059 48,3092
– – 16,70 2,480 2,355 0,1101 0,0196 9,0827 51,0204
4 9,50 – – 3,548 3,423 0,2253 0,0401 4,4385 24,9377
– 11,00 11,00 3,476 3,351 0,2162 0,0385 4,6253 25,9740
– – 11,60 3,428 3,303 0,2103 0,0375 4,7551 26,6667
– – 13,40 3,340 3,215 0,1996 0,0356 5,0100 28,0899
4 1/2 12,60 12,75 12,75 3,958 3,833 0,2803 0,0499 3,5676 20,0401
– – 13,50 3,920 3,795 0,2750 0,0490 3,6364 20,4082
– – 15,50 3,826 3,701 0,2619 0,0467 3,8183 21,4133
– – 19,20 3,640 3,515 0,2371 0,0422 4,2176 23,6967
CAPACIDADE DE TUBOS DE PRODUÇÃO
A - 20 DESLOCAMENTO DE TUBOS DE PRODUÇÃO

Peso Desloc. do Tubo Desloc.do


Desloc. da
Nominal Ressalto Desloc. da
D.E. D.I. DRIFT Conexão
com Externo * Luva **
(pol) (pol) (pol) m/pé3 m/bbl Integral
Conexão (par de (conex./pé3)
(juntas/pé3)
(lb/pé) ressaltos/pé3)
1,050 1,14 0,824 0,730 131,950 740,845 1 413,0
1,315 1,20 0,824 0,730 131,950 740,845 1 013,8 444,6
1,70 1,049 0,955 88,871 498,972 812,8
1,72 1,049 0,955 88,871 498,972 1260,7
1,80 1,049 0,955 88,871 498,972 1 474 369,5
2,25 0,957 0,848 68,706 385,757 548,6
1,660 2,10 1,410 1,286 72,813 408,815 947,4
2,30 1,380 1,286 65,653 368,615 515,2
2,33 1,380 1,286 65,653 368,615 1006,5
2,40 1,380 1,286 65,653 368,615 1 196,1 315,9
3,02 1,278 1,184 49,793 279,570 506,9
1,900 2,40 1,650 1,516 62,968 353,539 769,6
2,75 1,610 1,516 54,901 308,248 612,1
2,76 1,610 1,516 54,901 308,248 868,8
2,90 1,610 1,516 54,901 308,248 815,3 238,8
3,64 1,500 1,406 41,091 230,710 423,6
2,063 3,25 1,751 1,657 46,963 263,676 808,7 629,2
2 3/8 4,00 2,041 1,947 37,889 212,730 227,3
4,60 1,995 1,901 33,653 188,947 395,6 231,7
4,70 1,995 1,901 33,653 188,947 132,7
5,30 1,939 1,845 29,711 166,816 395,6 255,8
5,80 1,867 1,773 25,933 145,603 244,4
5,95 1,867 1,773 25,933 145,603 136,8
6,20 1,853 1,759 25,321 142,167 153,9
7,70 1,703 1,609 20,393 114,496 321,3 118,3
2 7/8 6,40 2,441 2,347 24,222 135,997 121,5
6,50 2,441 2,347 24,222 135,997 321,3 88,2
7,90 2,323 2,229 19,477 109,353 128,4
8,60 2,259 2,165 17,671 99,213 127,5
8,70 2,259 2,165 17,671 99,213 321,3 91,4.
9,50 2,195 2,101 16,210 91,010 97,4
10,70 2,091 1,997 14,354 80,590 87,4
11,00 2,065 1,971 13,966 78,414 81,8
3 1/2 7,70 3,068 2,943 19,696 110,583 73,7
9,20 2,992 2,867 16,945 95,140 74,8
9,30 2,992 2,867 16,945 95,140 231,7 51,5
10,20 2,992 2,797 15,055 84,529 75,9
12,70 2,750 2,625 11,922 66,937 78,6
12,95 2,750 2,625 11,922 66,937 231,7 53,3
12,80 2,764 2,639 12,122 68,057 63,4
15,80 2,548 2,423 9,706 54,495 56,2
16,70 2,480 2,355 9,162 51,440 52,9
4 9,50 3,548 3,423 16,380 91,968 64,1
11,00 3,476 3,351 14,265 80,095 213,8 43,9
11,60 3,428 3,303 13,153 73,848
13,40 3,340 3,215 11,536 64,769 72,9
4 1/2 12,60 3,958 3,833 12,190 68,444 59,5
12,75 3,958 3,833 12,190 68,444 181,5 35,3
13,50 3,920 3,795 11,443 64,249
15,50 3,826 3,701 9,958 55,912 65,2
19,20 3,640 3,515 7,983 44,821 47,7
* Considera somente o espaço ocupado pelo ressalto externo sem levar em conta o volume da luva da conexão.
** Considera somente o espaço ocupado pela luva da conexão que excede o D.E. do tubo.
DESLOCAMENTO DE TUBOS DE PRODUÇÃO
CAPACIDADE DE TUBOS DE PERFURAÇÃO A - 21

CAPACIDADE DE TUBOS DE PERFURAÇÃO COM RESSALTO INTERNO (internal upset)*


Peso Nominal
D.E.
c/ Conexão pé3/m bbl/m m/pé3 m/bbl
(pol)
(lb/pé)
2 3/8 4,85 0,0712 0,0127 14,0449 78,7402
6,65 0,0589 0,0105 16,9779 95,2381
2 7/8 6,45 0,1091 0,0194 9,1659 51,5464
6,85 0,1066 0,0190 9,3809 52,6316
8,35 0,0966 0,0172 10,3520 58,1395
10,40 0,0828 0,0147 12,0773 68,0272
3 1/2 8,50 0,1679 0,0299 5,9559 33,4448
9,50 0,1602 0,0285 6,2422 35,0877
11,20 0,1505 0,0268 6,6445 37,3134
13,30 0,1367 0,0243 7,3153 41,1523
15,50 0,1212 0,0216 8,2508 46,2963
4 11,85 0,2162 0,0385 4,6253 25,9740
14,00 0,1996 0,0356 5,0100 28,0899
15,70 0,1878 0,0335 5,3248 29,8507
4 1/2 12,75 0,2863 0,0510 3,4928 19,6078
13,75 0,2803 0,0499 3,5676 20,0401
16,60 0,2619 0,0467 3,8183 21,4133
20,00 0,2371 0,0422 4,2176 23,6967
5 16,25 0,3477 0,0619 2,8760 16,1551
19,25 0,3272 0,0583 3,0562 17,1527
20,50 0,3178 0,0566 3,1466 17,6678
5 1/2 21,90 0,4085 0,0728 2,4480 13,7363
24,70 0,3903 0,0695 2,5621 14,3885
5 9/16 19,00 0,4429 0,0789 2,2578 12,6743
22,20 0,4225 0,0752 2,3669 13,2979
25,25 0,4009 0,0714 2,4944 14,0056
6 5/8 22,20 0,6582 0,1172 1,5193 8,5324
25,20 0,6367 0,1134 1,5706 8,8183
31,90 0,5939 0,1058 1,6838 9,4518
7 5/8 29,25 0,8691 0,1548 1,1506 6,4599
*Valores de capacidade calculados considerando o tubo sem restrições internas. Nenhuma consideração é feita para o
ressalto interno do tubo. Para considerar a restrição interna do tool joint, utilize a tabela de Deslocamento de Conexões (tool
joints).
CAPACIDADE DE TUBOS DE PERFURAÇÃO
CAPACIDADE DE TUBOS DE PERFURAÇÃO COM RESSALTO INTERNO & EXTERNO
(internal e external upset)
D.E. Peso Nominal
(pol) c/ Conexão pe3/m bbl/m m/pe3 m/bbl
(lb/pé)
2 7/8 10,40 0,0828 0,0147 12,0773 68,0272
3 1/2 13,30 0,1367 0,0243 7,3153 41,1523
15,50 0,1212 0,0216 8,2508 46,2963
4 14,00 0,1996 0,0356 5,0100 28,0899
15,30 0,1833 0,0335 5,4555 29,8507
4 1/2 16,60 0,2619 0,0467 3,8183 21,4133
18,15 0,2522 0,0449 3,9651 22,2717
20,00 0,2371 0,0422 4,2176 23,6967
5 16,25 0,3477 0,0619 2,8760 16,1551
19,50 0,3272 0,0583 3,0562 17,1527
5 1/2 21,90 0,4085 0,0728 2,4480 13,7363
24,70 0,3903 0,0695 2,5621 14,3885
5 9/16 22,20 0,4225 0,0752 2,3669 13,2979
6 5/8 25,20 0,6367 0,1134 1,5706 8,8183
* Valores de capacidade calculados considerando o tubo sem restrições internas. Para considerar a restrição interna do tool joint,
utilize a tabela de Deslocamento de Conexões (tool joints).
DESLOCAMENTO DE TUBOS DE PERFURAÇÃO E DE CONEXÕES
A - 22 (TOOL JOINTS)

DESLOCAMENTO DE TUBOS DE PERFURAÇÃO


Peso Nominal Deslocamento do Tubo *
D.E. D.I.
C/ Conexão
(pol) (pol) (m/pé 3) (m/bbl)
(lb/pé)
2 3/8 4,80 2,000 34,0626 191,2475
4,85 1,995 33,6529 188,9470
6,65 1,815 23,8169 133,7221
2 7/8 6,45 2,469 25,7570 144,6148
6,85 2,441 24,2222 135,9973
8,35 2,323 19,4766 109,3528
10,40 2,151 15,3577 86,2272
3 1/2 8,50 3,063 19,4851 109,4010
9,50 2,992 16,9451 95,1399
11,20 2,900 14,5531 81,7098
13,30 2,764 12,1215 68,0574
15,50 2,602 10,1986 57,2607
4 11,85 3,476 14,2655 80,0948
14,00 3,340 11,5358 64,7687
15,70(new) 3,240 10,1563 57,0234
4 1/2 12,75 4,000 13,1492 73,8272
13,75 3,958 12,1905 68,4444
16,60 3,826 9,9584 55,9125
20,00 3,640 7,9830 44,8211
22,82(new) 3,500 6,9855 39,2207
5 16,25 4,408 10,0339 56,3360
19,50 4,276 8,3212 46,7203
25,60(new) 4,000 6,2093 34,8628
5 1/2 19,20(new) 4,892 8,8447 49,6595
21,90 4,778 7,5308 42,2824
24,70 4,670 6,6205 37,1712
5 9/16 19,00 4,975 9,0270 50,6827
22,20 4,859 7,6224 42,7968
25,25 4,733 6,5437 36,7402
6 5/8 22,20 6,065 7,8639 44,1525
25,20 5,965 6,7254 37,7603
27,70(new) 5,901 6,1622 34,5983
31,90 5,761 5,2221 29,3198
7 5/8 29,25 6,969 5,8373 32,7738
8 5/8 40,00 7,825 4,2465 23,8424
* Considera apenas o volume do tubo de perfuração.
Nenhuma consideração é feita para os ressaltos internos e externos. Para o deslocamento da conexão veja a tabela de
Deslocamento de Conexões (tool joints).
DESLOCAMENTO DE TUBOS DE PERFURAÇÃO E DE CONEXÕES
(TOOL JOINTS)
DESLOCAMENTO DE CONEXÕES (tool joints)
ÁREA J
ÁREA K
Restrição Interna Restrição Externa
Diâmetro
(área “j”) (área “K”)
Nominal (pol)
(pares de tool joints/pé3) (pares de tool joints/pé3)
2 3/8 211,68 27,72
2 7/8 164,97 17,79
3 1/2 116,32 14,47
4 372,84 6,45

D ext D int
4 1/2 58,26 8,25
5 1/2 19,62 5,86
6 5/8 9,98 5,05
* Considera o volume do material que excede ao D.E. do tubo de perfuração.
** Considera o volume do material situado no espaço que antecede o D.I. do tubo de perfuração.
CAPACIDADE DE POÇO ABERTO A - 23

Poço (pol) pé3/m bbl/m m/pé3 m/bbl


2 0,0716 0,0127 13,9710 78,4414
2 1/8 0,0808 0,0144 12,3757 69,4844
2 1/4 0,0906 0,0161 11,0388 61,9784
2 3/8 0,1009 0,0180 9,9074 55,6260
2 1/2 0,1118 0,0199 8,9414 50,2025
2 5/8 0,1233 0,0220 8,1102 45,5351
2 3/4 0,1353 0,0241 7,3896 41,4896
2 7/8 0,1479 0,0263 6,7610 37,9603
3 0,1610 0,0287 6,2093 34,8628
3 1/8 0,1747 0,0311 5,7225 32,1296
3 1/4 0,1890 0,0337 5,2908 29,7056
3 3/8 0,2038 0,0363 4,9061 27,5459
3 1/4 0,2192 0,0390 4,5620 25,6135
3 5/8 0,2351 0,0419 4,2528 23,8775
3 3/4 0,2516 0,0448 3,9740 22,3122
3 7/8 0,2687 0,0479 3,7217 20,8959
4 0,2863 0,0510 3,4928 19,6103
4 1/8 0,3045 0,0542 3,2843 18,4398
4 1/4 0,3232 0,0576 3,0939 17,3711
4 3/8 0,3425 0,0610 2,9197 16,3926
4 1/2 0,3624 0,0645 2,7597 15,4946
4 5/8 0,3828 0,0682 2,6125 14,6684
4 3/4 0,4037 0,0719 2,4769 13,9065
4 7/8 0,4253 0,0757 2,3515 13,2025
5 0,4474 0,0797 2,2354 12,5506
5 1/8 0,4700 0,0837 2,1276 11,9459
5 1/4 0,4932 0,0878 2,0275 11,3838
5 3/8 0,5170 0,0921 1,9343 10,8605
5 1/2 0,5413 0,0964 1,8474 10,3724
5 5/8 0,5662 0,1008 1,7662 9,9165
5 3/4 0,5916 0,1054 1,6903 9,4901
5 7/8 0,6176 0,1100 1,6191 9,0905
6 0,6442 0,1147 1,5523 8,7157
6 1/8 0,6713 0,1196 1,4896 8,3636
6 1/4 0,6990 0,1245 1,4306 8,0324
6 3/8 0,7272 0,1295 1,3751 7,7205
6 1/2 0,7560 0,1347 1,3227 7,4264
6 5/8 0,7854 0,1399 1,2733 7,1488
6 3/4 0,8153 0,1452 1,2265 6,8865
6 7/8 0,8458 0,1506 1,1823 6,6383
6 3/4 0,8153 0,1452 1,2265 6,8865
6 7/8 0,8458 0,1506 1,1823 6,6383
7 0,8768 0,1562 1,1405 6,4034
7 1/8 0,9084 0,1618 1,1008 6,1807
7 1/4 0,9406 0,1675 1,0632 5,9694
7 3/8 0,9733 0,1733 1,0275 5,7687
7 1/2 1,0065 0,1793 0,9935 5,5781
7 5/8 1,0404 0,1853 0,9612 5,3967
7 3/4 0,0748 0,1914 0,9304 5,2240
7 7/8 1,1097 0,1976 0,9011 5,0585
8 1,1452 0,2040 0,8732 4,9026
8 1/2 1,1813 0,2104 0,8465 4,7529
8 1/4 1,2179 0,2169 0,8211 4,6100
8 3/8 1,2551 0,2235 0,7967 4,4734
8 1/2 1,2929 0,2303 0,7735 4,3428
8 5/8 1,3312 0,2371 0,7512 4,2178
8 3/4 1,3700 0,2440 0,7299 4,0982
8 7/4 1,4094 0,2510 0,7095 3,9835
CAPACIDADE DE POÇO ABERTO
A - 24 CAPACIDADE DE POÇO ABERTO

Poço (pol) pé3/m bbl/m m/pé3 m/bbl


9 1,4494 0,2582 0,6899 3,8736
9 1/8 1,4900 0,2654 0,6712 3,7682
9 1/4 1,5311 0,2727 0,6531 3,6671
9 3/8 1,5727 0,2801 0,6358 3,5700
9 1/2 1,6150 0,2876 0,6192 3,4766
9 5/8 1,6577 0,2953 0,6032 3,3869
9 3/4 1,7011 0,3030 0,5879 3,3006
9 7/8 1,7450 0,3108 0,5731 3,2176
10 1,7894 0,3187 0,5588 3,1377
10 1/8 1,8344 0,3267 0,5451 3,0607
10 1/4 1,8800 0,3348 0,5319 2,9865
10 3/8 1,9261 0,3431 0,5192 2,9149
10 1/2 1,9728 0,3514 0,5069 2,8459
10 5/8 2,0201 0,3598 0,4950 2,7794
10 3/4 2,0679 0,3683 0,4836 2,7151
10 7/8 2,1163 0,3769 0,4725 2,6531
11 2,1652 0,3856 0,4619 2,5931
11 1/8 2,2147 0,3945 0,4515 2,5352
11 1/4 2,2647 0,4034 0,4416 2,4791
11 3/8 2,3153 0,4124 0,4319 2,4249
11 1/2 2,3665 0,4215 0,4226 2,3725
11 5/8 2,4182 0,4307 0,4135 2,3218
11 3/4 2,4705 0,4400 0,4048 2,2726
11 7/8 2,5234 0,4494 0,3963 2,2250
12 2,5768 0,4589 0,3881 2,1789
12 1/8 2,6307 0,4686 0,3801 2,1342
12 1/4 2,6852 0,4783 0,3724 2,0909
12 3/8 2,7403 0,4881 0,3649 2,0489
12 1/2 2,7960 0,4980 0,3577 2,0081
12 5/8 2,8522 0,5080 0,3506 1,9685
12 3/4 2,9089 0,5181 0,3438 1,9301
12 7/8 2,9662 0,5283 0,3371 1,8928
13 3,0241 0,5386 0,3307 1,8566
13 1/8 3,0826 0,5490 0,3244 1,8214
13 1/4 3,1416 0,5595 0,3183 1,7872
13 3/8 3,2011 0,5701 0,3124 1,7540
13 1/2 3,2612 0,5808 0,3066 1,7216
13 5/8 3,3219 0,5917 0,3010 1,6902
13 3/4 3,3831 0,6026 0,2956 1,6596
13 7/8 3,4449 0,6136 0,2903 1,6298
14 3,5073 0,6247 0,2851 1,6008
14 1/8 3,5702 0,6359 0,2801 1,5726
14 1/4 3,6336 0,6472 0,2752 1,5452
14 3/8 3,6977 0,6586 0,2704 1,5184
14 1/2 3,7623 0,6701 0,2658 1,4923
14 5/8 3,8274 0,6817 0,2613 1,4669
14 3/4 3,8931 0,6934 0,2569 1,4422
14 7/8 3,9594 0,7052 0,2526 1,4180
CAPACIDADE DE POÇO ABERTO A - 25

Poço (pol) pé3/m bbl/m m/pé3 m/bbl


15 4,0262 0,7171 0,2484 1,3945
15 1/8 4,0936 0,7291 0,2443 1,3716
15 1/4 4,1615 0,7412 0,2403 1,3492
15 3/8 4,2300 0,7534 0,2364 1,3273
15 1/2 4,2991 0,7657 0,2326 1,3060
15 5/8 4,3687 0,7781 0,2289 1,2852
15 3/4 4,4389 0,7906 0,2253 1,2649
15 7/8 4,5096 0,8032 0,2217 1,2450
16 4,5809 0,8159 0,2183 1,2256
16 1/4 4,7252 0,8416 0,2116 1,1882
16 1/2 4,8717 0,8677 0,2053 1,1525
16 3/4 5,0204 0,8942 0,1992 1,1183
17 5,1714 0,9211 0,1934 1,0857
17 1/4 5,3246 0,9494 0,1878 1,0545
17 1/2 5,4801 0,9760 0,1825 1,0245
17 3/4 5,6378 1,0041 0,1774 0,9959
18 5,7977 1,0326 0,1725 0,9684
18 1/4 5,9599 1,0615 0,1678 0,9421
18 1/2 6,1243 1,0908 0,1633 0,9168
18 3/4 6,2909 1,1205 0,1590 0,8925
19 6,4598 1,1505 0,1548 0,8692
19 1/4 6,6309 1,1810 0,1508 0,8467
19 1/2 6,8043 1,2119 0,1470 0,8252
19 3/4 6,9799 1,2432 0,1433 0,8044
20 7,1577 1,2748 0,1397 0,7844
20 1/4 7,3377 1,3069 0,1363 0,7652
20 1/2 7,5200 1,3394 0,1330 0,7466
20 3/4 7,7046 1,3722 0,1298 0,7287
21 7,8913 1,4055 0,1267 0,7115
21 1/4 8,0804 1,4392 0,1238 0,6948
21 1/2 8,2716 1,4732 0,1209 0,6788
21 3/4 8,4651 1,5077 0,1181 0,6633
22 8,6608 1,5426 0,1155 0,6483
22 1/4 8,8588 1,5778 0,1129 0,6338
22 1/2 9,0589 1,6135 0,1104 0,6198
22 3/4 9,2614 1,6495 0,1080 0,6062
23 9,4660 1,6660 0,1056 0,5931
23 1/4 9,6729 1,7228 0,1034 0,5804
23 1/2 9,8821 1,7601 0,1012 0,5682
23 3/4 10,0935 1,7977 0,0991 0,5563
24 10,3071 1,8358 0,0970 0,5447
24 1/4 10,5229 1,8742 0,0950 0,5336
24 1/2 10,7410 1,9131 0,0931 0,5227
24 3/4 10,9613 1,9523 0,0912 0,5122
25 11,1839 1,9919 0,0894 0,5020
25 1/4 11,4087 2,0320 0,0877 0,4921
25 1/2 11,6357 2,0724 0,0859 0,4825
25 3/4 11,8650 2,1132 0,0843 0,4732
A - 26 CAPACIDADE DE POÇO ABERTO

Poço (pol) pé3/m bbl/m m/pé3 m/bbl


26 12,0965 2,1545 0,0827 0,4642
26 1/4 12,3302 2,1961 0,0811 0,4554
26 1/2 12,5662 2,2381 0,0796 0,4468
26 3/4 12,8044 2,2806 0,0781 0,4385
27 13,0449 2,3234 0,0767 0,4304
271/4 13 2876 2 3666 0,0753 0,4225
27 1/2 13,5325 2,4102 0,0739 0,4149
27 3/4 13,7797 2,4543 0,0726 0,4075
28 14,0291 2,4987 0,0713 0,4002
28 1/4 14,2807 2,5435 0,0700 0,3932
28 1/2 14,5346 2,5887 0,0688 0,3883
28 3/4 14,7907 2,6343 0,0676 0,3796
29 15,0490 2,6803 0,0664 0,3731
29 1/4 15,3096 2,7268 0,0653 0,3667
29 1/2 15,5724 2,7736 0,0642 0,3605
29 3/4 15,8375 2,8208 0,0631 0,3545
30 16,1048 2,8884 0,0621 0,3488
30 1/4 16,3743 2,9164 0,0611 0,3429
30 1/2 16,6461 2,9648 0,0601 0,3373
30 3/4 16,9201 3,0136 0,0591 0,3318
31 17,1963 3,0628 0,0582 0,3265
31 1/4 17,4748 3,1124 0,0572 0,3213
31 1/2 17,7555 3,1624 0,0563 0,3162
31 3/4 18,0385 3,2128 0,0554 0,3113
32 18,3237 3,2636 0,0546 0,3064
32 1/4 18,6111 3,3148 0,0537 0,3017
32 1/2 18,9008 3,3664 0,0529 0,2971
32 3/4 19,1927 3,4184 0,0521 0,2925
33 19,4888 3,4707 0,0513 0,2881
33 1/4 19,7832 3,5235 0,0505 0,2838
33 1/2 20,0818 3,5767 0,0498 0,2796
33 3/4 20,3826 3,6303 0,0491 0,2755
34 20,6857 3,6843 0,0483 0,2714
34 1/4 20,9910 3,7387 0,0476 0,2675
34 3/4 21,2986 3,7934 0,0470 0,2636
34 3/4 21,6084 3,8486 0,0463 0,2598
35 21,9204 3,9042 0,0456 0,2561
35 1/4 22,2347 3,9602 0,0450 0,2525
35 1/2 22,5512 4,0165 0,0443 0,2490
35 3/4 22,8699 4,0733 0,0437 0,2455
36 23,1909 4,1305 0,0431 0,2421
36 1/4 23,5141 4,1880 0,0425 0,2388
36 1/2 23,8396 4,2460 0,0419 0,2355
36 3/4 24,1672 4,3044 0,0414 0,2323
37 24,4972 4,3631 0,0408 0,2292
37 1/4 24,8293 4,4223 0,0403 0,2261
37 1/2 25,1637 4,4819 0,0397 0,2231
37 3/4 25,5004 4,5418 0,0392 0,2202
CAPACIDADE DE POÇO ABERTO A - 27

Poço (pol) pé3/m bbl/m m/pé3 m/bbl


38 25,8392 4,6022 0,0387 0,2173
38 1/4 26,1803 4,6629 0,0382 0,2145
38 1/2 26,5237 4,7241 0,0377 0,2117
38 3/4 26,8693 4,7856 0,0372 0,2090
39 27,2171 4,8476 0,0367 0,2063
39 1/4 27,5671 4,9099 0,0363 0,2037
39 1/2 27,9194 4,9727 0,0358 0,2011
39 3/4 28,2740 5,0358 0,0354 0,1986
40 28,6307 5,0994 0,0349 0,1961
40 1/4 28,9897 5,1633 0,0345 0,1937
40 1/2 29,3510 5,2276 0,0341 0,1913
40 3/4 29,7144 5,2924 0,0337 0,1890
41 30,0802 5,3575 0,0332 0,1867
41 1/4 30,4481 5,4230 0,0328 0,1844
41 1/2 30,8183 5,4890 0,0324 0,1822
41 3/4 31,1907 5,5553 0,0321 0,1800
42 31,5654 5,6220 0,0317 0,1779
42 1/4 31,9423 5,6892 0,0313 0,1758
42 1/2 32,3214 5,7567 0,0309 0,1737
42 3/4 32,7028 5,8246 0,0306 0,1717
43 33,0864 5,8929 0,0302 0,1697
43 1/4 33,4722 5,9617 0,0299 0,1677
43 1/2 33,8603 6,0308 0,0295 0,1658
43 3/4 34,2506 6,1003 0,0292 0,1639
44 34,6432 6,1702 0,0289 0,1621
44 1/4 35,0380 6,2405 0,0285 0,1602
44 1/2 35,4350 6,3112 0,0282 0,1584
44 3/4 35,8343 6,3824 0,0279 0,1567
45 36,2358 6,4539 0,0276 0,1549
45 1/4 36,6395 6,5258 0,0273 0,1532
45 1/2 37,0455 6,5981 0,0270 0,1516
45 3/4 37,4537 6,6708 0,0267 0,1499
46 37,8841 6,7439 0,0284 0,1483
46 1/4 38,2768 6,8174 0,0261 0,1467
46 1/2 38,6917 6,8913 0,0258 0,1451
39,1089 6,9656 0,0256 0,1436
47 39,5283 7,0403 0,0253 0,1420
47 1/4 39,9499 7,1154 0,0250 0,1405
47 1/2 40,3738 7,1909 0,0248 0,1391
47 3/4 40,7999 7,2668 0,0245 0,1376
48 41,2283 7,3431 0,0243 0,1362
48 1/4 41,6586 7,4198 0,0240 0,1348
48 1/2 42,0916 7,4968 0,0238 0,1334
48 3/4 42,5267 7,5743 0,0235 0,1320
A - 28 CAPACIDADE DE TUBOS DE REVESTIMENTO

D.E. (pol) Peso(lb/pé) pé3/m bbl/m m/pé3 m/bbl


4 1/2 10,50 0,2938 0,0523 3,4037 19,1205
11,60 0,2863 0,0510 3,4928 19,6078
13,50 0,2750 0,0490 3,6364 20,4082
5 15,00 0,3477 0,0619 2,8760 16,1551
18,00 0,3272 0,0583 3,0562 17,1527
20,30* 0,3133 0,0558 3,1918 17,9211
5 1/2 15,50 0,4385 0,0781 2,2805 12,8041
17,00 0,4282 0,0763 2,3354 13,1062
20,00 0,4085 0,0728 2,4480 13,7363
23,00 0,3903 0,0695 2,5621 14,3885
26,00 0,3701 0,0659 2,7020 15,1745
6 18,00* 0,5264 0,0938 1,8997 10,6610
20,00* 0,5126 0,0913 1,9508 10,9529
23,00* 0,4913 0,0875 2,0354 11,4286
6 5/8 24,00 0,6273 0,1117 1,5941 8,9526
28,00 0,6001 0,1069 1,6664 9,3545
32,00 0,5763 0,1026 1,7352 9,7466
7 20,00 0,7458 0,1328 1,3408 7,5301
23,00 0,7252 0,1292 1,3789 7,7399
26,00 0,7048 0,1255 1,4188 7,9681
29,00 0,6843 0,1219 1,4613 8,2034
32,00 0,6645 0,1184 1,5049 8,4459
35,00 0,6451 0,1149 1,5501 8,7032
38,00 0,6271 0,1117 1,5946 8,9526
45,30* 0,5745 0,1023 1,7406 9,7752
7 5/8 29,70 0,8458 0,1506 1,1823 6,6401
33,70 0,8189 0,1459 1,2212 6,8540
39,00 0,7854 0,1399 1,2732 7,1480
45,30* 0,7410 0,1320 1,3495 7,5758
51,20* 0,6970 0,1241 1,4347 8,0580
8 5/8 40,00 1,0678 0,1902 0,9365 5,2576
44,00 1,0404 0,1853 0,9612 5,3967
49,00 1,0095 0,1798 0,9906 5,5617
9 5/8 36,00 1,4241 0,2536 0,7022 3,9432
40,00 1,3968 0,2488 0,7159 4,0193
43,50 1,3716 0,2443 0,7291 4,0933
9 5/8 47,00 1,3485 0,2402 0,7416 4,1632
53,50 1,3035 0,2322 0,7672 4,3066
10 3/4 40,50 1,8074 0,3219 0,5533 3,1066
45,50 1,7716 0,3155 0,5645 3,1696
51,00 1,7361 0,3092 0,5760 3,2342
55,50 1,7046 0,3036 0,5866 3,2938
60,70 1,6698 0,2974 0,5989 3,3625
65,70 1,6354 0,2913 0,6115 3,4329
71,10* 1,5980 0,2846 0,6258 3,5137
11 3/4 47,00 2,1652 0,3856 0,4619 2,5934
54,00 2,1182 0,3773 0,4721 2,6504
60,00 2,0764 0,3698 0,4816 2,7042
13 3/8 54,50 2,8477 0,5072 0,3512 1,9716
61,00 2,8027 0,4992 0,3568 2,0032
68,00 2,7581 0,4912 0,3626 2,0358
72,00 2,7279 0,4859 0,3666 2,0580
16 75,00 4,0930 0,7290 0,2443 1,3717
84,00 4,0316 0,7181 0,2480 1,3926
18 5/8 x 7/16" 85,00* 5,6378 1,0041 0,1774 0,9959
20 x 7/16" 91,40* 6,5451 1,1657 0,1528 0,8579
20 x 1/2" 104,10* 6,4598 1,1505 0,1548 0,8692
20 x 5/8" 129,30* 6,2909 1,1205 0,1590 0,8925
20 x 16,0 mm 130,30* 6,2842 1,1193 0,1591 0,8934
20 x 7/8" 178,70* 5,9599 1,0615 0,1678 0,9421
20 x 25,0 mm 199,90* 5,8177 1,0362 0,1719 0,9651
26 x 19,0 mm 201,70* 10,7445 1,9137 0,0931 0,5225
26 x 1" 267,00* 10,3071 1,8358 0,0970 0,5447
30 x 5/8" 196,10* 14,7907 2,6343 0,0676 0,3796
30 x 16,0 mm 197,60* 14,7804 2,6325 0,0677 0,3799
30 x 25,0 mm 305,00* 14,0601 2,5042 0,0711 0,3993
30 x 1" 309,70* 14,0291 2,4987 0,0713 0,4002
30 x 37,5 mm 449,80* 13,0903 2,3315 0,0764 0,4289
30 x 1 1/2" 456,60* 13,0449 2,3234 0,0767 0,4304
46 x 25,0 mm 473,20* 34,6920 6,1789 0,0288 0,1618
48 x 25,0 mm 494,20* 37,9152 6,7530 0,0264 0,1481
* Tubos não API CAPACIDADE DE TUBOS DE REVESTIMENTO
DESLOCAMENTO DE TUBOS DE REVESTIMENTO A - 29

Desloc. do Tubo Desloc. da


Peso
D.E. (pol) Conexão **
(lb/pé) (m/pé3) (m/bbl) Buttress
4 1/2 10,50 14,586 81,895 57,4
11,60 13,149 73,827 58,0
13,50 11,443 64,249 59,0
5 15,00 10,034 56,336 45,2
18,00 8,321 46,720 46,3
20,30* 7,457 41,868 –
5 1/2 15,50 9,723 54,592 41,5
17,00 8,845 49,660 42,0
20,00 7,531 42,282 42,9
23,00 6,620 37,171 43,7
26,00 5,842 32,801 –
6 18,00* 8,493 47,683 –
20,00* 7,597 42,654 –
23,00* 6,542 36,730 –
6 5/8 24,00 6,327 35,524 23,3
28,00 5,397 30,301 23,7
32,00 4,783 26,852 24,0
7 20,00 7,634 42,864 –
23,00 6,595 37,027 25,1
26,00 5,814 32,644 25,4
29,00 5,195 29,165 25,8
32,00 4,711 26,449 26,1
35,00 4,315 24,225 26,4
38,00 4,005 22,486 26,8
45,30* 3,307 18,570 –
7 5/8 29,70 5,139 28,852 16,2
33,70 4,516 25,354 16,4
39,00 3,922 22,019 16,7
45,30* 3,340 18,753 17,0
51,20* 2,912 16,350 –
8 5/8 40,00 3,798 21,323 12,3
44,00 3,439 19,309 12,4
49,00 3,109 17,455 12,5
9 5/8 36,00 4,280 24,032 10,9
40,00 3,832 21,515 11,0
43,50 3,495 19,622 11,0
47,00 3,234 18,157 11,1
53,50 2,823 15,851 11,3
10 3/4 40,50 3,838 21,550 9,8
45,50 3,375 18,947 9,9
51,00 3,014 16,924 10,0
55,50 2,752 15,453 10,1
60,70 2,512 14,104 –
65,70 2,312 12,982 –
71,10* 2,128 11,948 10,3
11 3/4 47,00 3,275 18,389 9,0
54,00 2,838 15,937 9,1
60,00 2,537 14,245 9,2
13 3/8 54,50 2,829 15,885 8,0
61,00 2,510 14,092 8,1
68,00 2,257 12,673 8,1
72,00 2,113 11,866 8,2
16 75,00 2,050 11,508 6,8
84,00 1,820 10,220 6,9
18 5/8 x 7/16" 85,00* 1,756 9,858 –
20 x 7/16" 91,40* 1,632 9,165 –
20 x 1/2" 104,10* 1,433 8,045 –
20 x 5/8" 129,30* 1,154 6,478 –
20 x 16,0 mm 130,30* 1,145 6,428 –
20 x 7/8" 178,70* 0,835 4,687 –
20 x 25,0 mm 199,90* 0,746 4,190 –
26 x 19,0 mm 201,70* 0,740 4,153 –
26 x 1" 267,00* 0,559 3,138 –
30 x 5/8" 196,10* 0,761 4,273 –
30 x 16,0 mm 197,60* 0,755 4,239 –
30 x 25,0 mm 305,00* 0,489 2,746 –
30 x 1" 309,70* 0,482 2,705 –
30 x 37,5 mm 449,80* 0,332 1,863 –
30 x 1 1/2" 456,60* 0,327 1,835 –
46 x 25,0 mm 473,20* 0,315 1,770 –
48 x 25,0 mm 494,20* 0,302 1,695 –
* Tubos Não API ** Os valores do deslocamento das conexões dos tubos de
DESLOCAMENTO DEdiâmetro
TUBOSmaior
DE do que 16 pol estão
REVESTIMENTO
na tabela de Deslocamento de Conectores.
O deslocamento da conexão considera somente o volume de aço excedente ao D.E. do tubo.
CAPACIDADE ANULAR: ENTRE TUBO DE PRODUÇÃO E REV.
A - 30 OU TUBO DE PRODUÇÃO E POÇO ABERTO

CAPACIDADE ANULAR ENTRE


Tubo Int. 1,050"
TUBO DE PRODUÇÃO x REV. ou TUBO DE PRODUÇÃO x POÇO ABERTO
D.E. (pol) Peso (lb/pé) pé3/m bbl/m m/pé3 m/bbl
2 7/8 P.A. 0,1282 0,0228 7,8016 43,8029
2 7/8 T.P. 6,40 0,0869 0,0155 11,5075 64,6097
2 7/8 T.P. 6,50 0,0869 0,0155 11,5075 64,6097
2 7/8 T.P. 7,90 0,0768 0,0137 13,0208 73,1066
2 7/8 T.P. 8,60 0,0716 0,0128 13,9665 78,4160
2 7/8 T.P. 8,70 0,0716 0,0128 13,9665 78,4160
2 7/8 T.P. 9,50 0,0665 0,0118 15,0376 84,4298
2 7/8 T.P. 10,70 0,0585 0,0104 17,0940 95,9758
2 7/8 T.P. 11,00 0,0566 0,0101 17,6678 99,1976
3 P.A. 0,1413 0,0252 7,0762 39,7297
3 1/8 P.A. 0,1550 0,0276 6,4508 36,2185
3 1/4 P.A. 0,1693 0,0301 5,9074 33,1676
3 3/8 P.A. 0,1841 0,0328 5,4319 30,4978
3 1/2 P.A. 0,1995 0,0355 5,0131 28,1467
3 1/2 T.P. 7,70 0,1487 0,0265 6,7249 37,7578
3 1/2 T.P. 9,20 0,1405 0,0250 7,1174 39,9615
3 1/2 T.P. 9,30 0,1405 0,0250 7,1174 39,9615 CAPACIDADE
ANULAR:
3 1/2 T.P. 10,20 0,1331 0,0237 7,5131 42,1832 ENTRE TUBO
3 1/2 T.P. 12,70 0,1156 0,0206 8,6505 48,5691 DE PRODUÇÃO
3 1/2 T.P. 12,80 0,1170 0,0208 8,5470 47,9879 E REV.
3 1/2 T.P. 12,95 0,1156 0,0206 8,6505 48,5691 OU TUBO DE
3 1/2 T.P. 15,80 0,0964 0,0172 10,3734 58,2426 PRODUÇÃO E
3 1/2 T.P. 16,70 0,0903 0,0161 11,0742 62,1770
3 5/8 P.A. 0,2154 0,0384 4,6423 26,0643
3 3/4 P.A. 0,2319 0,0413 4,3120 24,2103
3 7/8 P.A. 0,2490 0,0443 4,0166 22,5518
4 P.A. 0,2666 0,0475 3,7512 21,0616
4 T.P. 9,50 0,2055 0,0366 4,8662 27,3216
4 T.P. 11,00 0,1965 0,0350 5,0891 28,5729
4 T.P. 11,60 0,1905 0,0339 5,2493 29,4729
4 T.P. 13,40 0,1799 0,0320 5,5586 31,2095
4 1/8 P.A. 0,2848 0,0507 3,5118 19,7174
4 1/4 P.A. 0,3035 0,0541 3,2950 18,5003
4 3/8 P.A. 0,3228 0,0575 3,0981 17,3946
4 1/2 P.A. 0,3426 0,0610 2,9186 16,3868
4 1/2 REV. 10,50* 0,2741 0,0488 3,6483 20,4837
4 1/2 REV. 11,60 0,2666 0,0475 3,7509 21,0600
4 1/2 T.P. 12,60 0,2606 0,0464 3,8373 21,5448
4 1/2 T.P. 12,75 0,2606 0,0464 3,8373 21,5448
4 1/2 REV. 13,50 0,2552 0,0455 3,9185 22,0007
4 1/2 T.P. 13,50 0,2552 0,0455 3,9185 22,0007
4 1/2 T.P. 15,50 0,2422 0,0431 4,1288 23,1816
4 1/2 T.P. 19,20 0,2174 0,0387 4,5998 25,8261
4 5/8 P.A. 0,3630 0,0647 2,7545 15,4655
4 3/4 P.A. 0,3840 0,0684 2,6041 14,6209
4 7/8 P.A. 0,4055 0,0722 2,4659 13,8448
5 P.A. 0,4276 0,0762 2,3385 13,1296
5 15,00 0,3280 0,0584 3,0488 17,1176
5 18,00 0,3075 0,0548 3,2520 18,2588
5 20,30* 0,2935 0,0523 3,4072 19,1298
5 1/8 P.A. 0,4503 0,0802 2,2209 12,4693
5 1/4 P.A. 0,4735 0,0843 2,1120 11,8581
5 3/8 P.A. 0,4972 0,0886 2,0111 11,2914
5 1/2 P.A. 0,5216 0,0929 1,9173 10,7647
5 1/2 15,50 0,4187 0,0746 2,3883 13,4096
* Tubos Não API T.P. = Tubo de Produção REV. = Revestimento P.A. = Poço Aberto
CAPACIDADE ANULAR: ENTRE TUBO DE PRODUÇÃO E REV.
OU TUBO DE PRODUÇÃO E POÇO ABERTO A - 31

CAPACIDADE ANULAR ENTRE


Tubo Int. 1,050" TUBO DE PRODUÇÃO x REV. ou TUBO DE PRODUÇÃO x POÇO ABERTO
D.E. (pol) Peso (lb/pé) pé3/m bbl/m m/pé3 m/bbl
5 1/2 17,00 0,4085 0,0728 2,4480 13,7444
5 1/2 20,00 0,3888 0,0692 2,5720 14,4408
5 1/2 23,00 0,3705 0,0660 2,6991 15,1541
5 1/2 26,00 0,3504 0,0624 2,8539 16,0234
5 5/8 P.A. 0,5465 0,0973 1,8300 10,2745
5 3/4 P.A. 0,5719 0,1019 1,7486 9,8174
5 7/8 P.A. 0,5979 0,1065 1,6725 9,3905
6 P.A. 0,6245 0,1112 1,6014 8,9911
6 18,00* 0,5067 0,0902 1,9736 11,0807
6 20,00* 0,4928 0,0878 2,0292 11,3932
6 23,00* 0,4716 0,0840 2,1204 11,9054
6 1/8 P.A. 0,6516 0,1161 1,5347 8,6168
6 1/4 P.A. 0,6793 0,1210 1,4722 8,2657
6 3/8 P.A. 0,7075 0,1260 1,4134 7,9358
6 1/2 P.A. 0,7363 0,1311 1,3581 7,6254
6 5/8 P.A. 0,7657 0,1364 1,3061 7,3330
6 5/8 24,00 0,6076 0,1082 1,6458 9,2406
6 5/8 28,00 0,5804 0,1034 1,7229 9,6736
6 5/8 32,00 0,5566 0,0991 1,7966 10,0873
6 3/4 P.A. 0,7956 0,1417 1,2570 7,0573
6 7/8 P.A. 0,8261 0,1471 1,2106 6,7969
7 P.A. 0,8571 0,1527 1,1667 6,5508
7 20,00 0,7261 0,1293 1,3772 7,7325
7 23,00 0,7055 0,1257 1,4174 7,9583
7 26,00 0,6851 0,1220 1,4596 8,1953
7 29,00 0,6646 0,1184 1,5047 8,4481
7 32,00 0,6448 0,1148 1,5509 8,7075
7 35,00 0,6523 0,1162 1,5330 8,6074
7 38,00 0,6074 0,1082 1,6464 9,2436
7 45,30* 0,5547 0,0988 1,8028 10,1218
CAPACIDADE ANULAR ENTRE
Tubo Int. 1,315"
TUBO DE PRODUÇÃO x REV. ou TUBO DE PRODUÇÃO x POÇO ABERTO
D.E. (pol) Peso (lb/pé) pé3/m bbl/m m/pé3 m/bbl
2 7/8 P.A. 0,1170 0,0208 8,5497 48,0028
2 7/8 T.P. 6,40 0,0757 0,0135 13,2100 74,1689
2 7/8 T.P. 6,50 0,0757 0,0135 13,2100 74,1689
2 7/8 T.P. 7,90 0,0656 0,0117 15,2439 85,5882
2 7/8 T.P. 8,60 0,0604 0,0108 16,5563 92,9567
2 7/8 T.P. 8,70 0,0604 0,0108 16,5563 92,9567
2 7/8 T.P. 9,50 0,0553 0,0098 18,0832 101,5295
2 7/8 T.P. 10,70 0,0473 0,0084 21,1416 118,7016
2 7/8 T.P. 11,00 0,0454 0,0081 22,0264 123,6693
3 P.A. 0,1301 0,0232 7,6861 43,1543
3 1/8 P.A. 0,1438 0,0256 6,9539 39,0430
3 1/4 P.A. 0,1581 0,0282 6,3265 35,5209
3 3/8 P.A. 0,1729 0,0308 5,7843 32,4762
3 1/2 P.A. 0,1883 0,0335 5,3118 29,8234
3 1/2 T.P. 7,70 0,1375 0,0245 7,2727 40,8333
3 1/2 T.P. 9,20 0,1292 0,0230 7,7399 43,4565
3 1/2 T.P. 9,30 0,1292 0,0230 7,7399 43,4565
3 1/2 T.P. 10,20 0,1218 0,0217 8,2102 46,0967
3 1/2 T.P. 12,70 0,1044 0,0186 9,5785 53,7795
3 1/2 T.P. 12,80 0,1058 0,0188 9,4518 53,0679
3 1/2 T.P. 12,95 0,1044 0,0186 9,5785 53,7795
3 1/2 T.P. 15,80 0,0852 0,0152 11,7371 65,8989
3 1/2 T.P. 16,70 0,0791 0,0141 12,6422 70,9808
* Tubos Não API T.P = Tubo de Produção REV. = Revestimento P.A. = Poço Aberto
CAPACIDADE ANULAR: ENTRE TUBO DE PRODUÇÃO E REV.
A - 32 OU TUBO DE PRODUÇÃO E POÇO ABERTO

CAPACIDADE ANULAR ENTRE


Tubo Int. 1,315"
TUBO DE PRODUÇÃO x REV. ou TUBO DE PRODUÇÃO x POÇO ABERTO
D.E. (pol) Peso (lb/pé) pé3/m bbl/m m/pé3 m/bbl
3 5/8 P.A. 0,2042 0,0364 4,8972 27,4958
3 3/4 P.A. 0,2207 0,0393 4,5312 25,4406
3 7/8 P.A. 0,2377 0,0423 4,2061 23,6155
4 P.A. 0,2554 0,0455 3,9160 21,9866
4 T.P. 9,50 0,1943 0,0346 5,1467 28,8965
4 T.P. 11,00 0,1853 0,0330 5,3967 30,3000
4 T.P. 11,60 0,1793 0,0319 5,5772 31,3139
4 T.P. 13,40 0,1687 0,0300 5,9277 33,2815
4 1/8 P.A. 0,2735 0,0487 3,6558 20,5258
4 1/4 P.A. 0,2923 0,0521 3,4215 19,2102
4 3/8 P.A. 0,3116 0,0555 3,2096 18,0207
4 1/2 P.A. 0,3314 0,0590 3,0174 16,9413
4 1/2 REV. 10,50* 0,2629 0,0468 3,8037 21,3563
4 1/2 REV. 11,60 0,2554 0,0455 3,9154 21,9835
4 1/2 T.P. 12,60 0,2494 0,0444 4,0096 22,5124
4 1/2 T.P. 12,75 0,2494 0,0444 4,0096 22,5124
4 1/2 REV. 13,50 0,2440 0,0435 4,0984 23,0106
4 1/2 T.P. 13,50 0,2440 0,0435 4,0984 23,0106
4 1/2 T.P. 15,50 0,2310 0,0411 4,3290 24,3056
4 1/2 T.P. 19,20 0,2061 0,0367 4,8520 27,2420
4 5/8 P.A. 0,3518 0,0627 2,8423 15,9585
4 3/4 P.A. 0,3728 0,0664 2,6824 15,0608
4 7/8 P.A. 0,3943 0,0702 2,5360 14,2385
5 P.A. 0,4164 0,0742 2,4015 13,4832
5 15,00 0,3167 0,0564 3,1576 17,7284
5 18,00 0,2962 0,0528 3,3761 18,9554
5 20,30* 0,2823 0,0503 3,5423 19,8887
5 1/8 P.A. 0,4391 0,0782 2,2776 12,7878
5 1/4 P.A. 0,4623 0,0823 2,1633 12,1458
5 3/8 P.A. 0,4860 0,0866 2,0575 11,5519
5 1/2 P.A. 0,5104 0,0909 1,9594 11,0013
5 1/2 15,50 0,4075 0,0726 2,4540 13,7781
5 1/2 17,00 0,3973 0,0708 2,5170 14,1318
5 1/2 20,00 0,3776 0,0673 2,6483 14,8691
5 1/2 23,00 0,3593 0,0640 2,7832 15,6265
5 1/2 26,00 0,3392 0,0604 2,9481 16,5524
5 5/8 P.A. 0,5352 0,0953 1,8683 10,4898
5 3/4 P.A. 0,5607 0,0999 1,7835 10,0138
5 7/8 P.A. 0,5867 0,1045 1,7045 9,5700
6 P.A. 0,6132 0,1092 1,6307 9,1555
6 18,00* 0,4955 0,0883 2,0182 11,3311
6 20,00* 0,4816 0,0858 2,0764 11,6582
6 23,00* 0,4604 0,0820 2,1720 12,1950
6 1/8 P.A. 0,6404 0,1141 1,5616 8,7677
6 1/4 P.A. 0,6680 0,1190 1,4969 8,4044
6 3/8 P.A. 0,6963 0,1240 1,4362 8,0636
6 1/2 P.A. 0,7251 0,1291 1,3791 7,7433
6 5/8 P.A. 0,7544 0,1344 1,3255 7,4420
6 5/8 24,00 0,5964 0,1062 1,6767 9,4141
6 5/8 28,00 0,5692 0,1014 1,7569 9,8640
6 5/8 32,00 0,5454 0,0971 1,8335 10,2944
6 3/4 P.A. 0,7844 0,1397 1,2749 7,1582
6 7/8 P.A. 0,8148 0,1451 1,2272 6,8904
7 P.A. 0,8459 0,1507 1,1822 6,6376
7 20,00 0,7149 0,1273 1,3988 7,8537
7 23,00 0,6942 0,1236 1,4405 8,0878
* Tubos Não API T.P = Tubo de Produção REV. = Revestimento P.A. = Poço Aberto
CAPACIDADE ANULAR: ENTRE TUBO DE PRODUÇÃO E REV.
OU TUBO DE PRODUÇÃO E POÇO ABERTO A - 33

CAPACIDADE ANULAR ENTRE


Tubo Int. 1,315"
TUBO DE PRODUÇÃO x REV. ou TUBO DE PRODUÇÃO x POÇO ABERTO
D.E. (pol) Peso (lb/pé) pé3/m bbl/m m/pé3 m/bbl
7 26,00 0,6739 0,1200 1,4839 8,3315
7 29,00 0,6534 0,1164 1,5305 8,5929
7 32,00 0,6336 0,1128 1,5783 8,8614
7 35,00 0,6141 0,1094 1,6284 9,1428
7 38,00 0,5962 0,1062 1,6773 9,4173
7 45,30* 0,5435 0,0968 1,8399 10,3304
7 1/8 P.A. 0,8775 0,1563 1,1396 6,3986
7 1/4 P.A. 0,9096 0,1620 1,0994 6,1724
7 3/8 P.A. 0,9423 0,1678 1,0612 5,9582
7 1/2 P.A. 0,9756 0,1738 1,0250 5,7550
7 5/8 P.A. 1,0094 0,1798 0,9907 5,5621
7 5/8 29,70 0,8148 0,1451 1,2273 6,8908
7 5/8 33,70 0,7880 0,1403 1,2690 7,1251
7 5/8 39,00 0,7544 0,1344 1,3256 7,4424
7 5/8 45,30* 0,7100 0,1265 1,4085 7,9079
7 5/8 51,20* 0,6660 0,1186 1,5015 8,4303
7 3/4 P.A. 1,0438 0,1859 0,9580 5,3788
7 7/8 P.A. 1,0788 0,1921 0,9270 5,2046
8 P.A. 1,1143 0,1985 0,8974 5,0387
8 1/8 P.A. 1,1504 0,2049 0,8693 4,8807
CAPACIDADE ANULAR ENTRE
Tubo Int. 1,660"
TUBO DE PRODUÇÃO x REV. ou TUBO DE PRODUÇÃO x POÇO ABERTO
D.E. (pol) Peso (lb/pé) pé3/m bbl/m m/pé3 m/bbl
2 7/8 P.A. 0,0986 0,0176 10,1422 56,9445
2 7/8 T.P. 6,40 0,0573 0,0102 17,4520 97,9858
2 7/8 T.P. 6,50 0,0573 0,0102 17,4520 97,9858
2 7/8 T.P. 7,90 0,0473 0,0084 21,1416 118,7016
2 7/8 T.P. 8,60 0,0420 0,0075 23,8095 133,6806
2 7/8 T.P. 8,70 0,0420 0,0075 23,8095 133,6806
2 7/8 T.P. 9,50 0,0369 0,0066 27,1003 152,1567
2 7/8 T.P. 10,70 0,0289 0,0051 34,6021 194,2763
2 7/8 T.P. 11,00 0,0270 0,0048 37,0370 207,9476
3 P.A. 0,1117 0,0199 8,9495 50,2475
3 1/8 P.A. 0,1254 0,0223 7,9720 44,7595
3 1/4 P.A. 0,1397 0,0249 7,1583 40,1908
3 3/8 P.A. 0,1545 0,0275 6,4718 36,3364
3 1/2 P.A. 0,1699 0,0303 5,8860 33,0474
3 1/2 T.P. 7,70 0,1191 0,0212 8,3963 47,1418
3 1/2 T.P. 9,20 0,1109 0,0198 9,0171 50,6274
3 1/2 T.P. 9,30 0,1109 0,0198 9,0171 50,6274
3 1/2 T.P. 10,20 0,1035 0,0184 9,6618 54,2472
3 1/2 T.P. 12,70 0,0860 0,0153 11,6279 65,2859
3 1/2 T.P. 12,80 0,0874 0,0156 11,4416 64,2401
3 1/2 T.P. 12,95 0,0860 0,0153 11,6279 65,2859
3 1/2 T.P. 15,80 0,0669 0,0119 14,9477 83,9250
3 1/2 T.P. 16,70 0,0607 0,0108 16,4745 92,4973
3 5/8 P.A. 0,1858 0,0331 5,3812 30,2133
3 3/4 P.A. 0,2023 0,0360 4,9425 27,7499
3 7/8 P.A. 0,2194 0,0391 4,5582 25,5926
4 P.A. 0,2370 0,0422 4,2194 23,6904
4 T.P. 9,50 0,1759 0,0313 5,6850 31,9192
4 T.P. 11,00 0,1669 0,0297 5,9916 33,6404
4 T.P. 11,60 0,1610 0,0287 6,2112 34,8732
4 T.P. 13,40 0,1503 0,0268 6,6534 37,3558
4 1/8 P.A. 0,2552 0,0454 3,9189 22,0032
4 1/4 P.A. 0,2739 0,0488 3,6509 20,4983
* Tubos Não API T.P = Tubo de Produção REV. = Revestimento P.A. = Poço Aberto
CAPACIDADE ANULAR: ENTRE TUBO DE PRODUÇÃO E REV.
A - 34 OU TUBO DE PRODUÇÃO E POÇO ABERTO

CAPACIDADE ANULAR ENTRE


Tubo Int. 1,660"
TUBO DE PRODUÇÃO x REV. ou TUBO DE PRODUÇÃO x POÇO ABERTO
D.E. (pol) Peso (lb/pé) pé3/m bbl/m m/pé3 m/bbl
4 3/8 P.A. 0,2932 0,0522 3,4107 19,1495
4 1/2 P.A. 0,3130 0,0558 3,1944 17,9352
4 1/2 REV. 10,50* 0,2445 0,0435 4,0900 22,9635
4 1/2 REV. 11,60 0,2370 0,0422 4,2194 23,6902
4 1/2 T.P. 12,60 0,2310 0,0411 4,3290 24,3056
4 1/2 T.P. 12,75 0,2310 0,0411 4,3290 24,3056
4 1/2 REV. 13,50 0,2257 0,0402 4,4307 24,8763
4 1/2 T.P. 13,50 0,2257 0,0402 4,4307 24,8763
4 1/2 T.P. 15,50 0,2126 0,0379 4,7037 26,4091
4 1/2 T.P. 19,20 0,1878 0,0334 5,3248 29,8966
4 5/8 P.A. 0,3335 0,0594 2,9989 16,8374
4 3/4 P.A. 0,3544 0,0631 2,8214 15,8412
4 7/8 P.A. 0,3760 0,0670 2,6599 14,9341
5 P.A. 0,3980 0,0709 2,5123 14,1054
5 15,00 0,2984 0,0531 3,3512 18,8156
5 18,00 0,2779 0,0495 3,5984 20,2036
5 20,30* 0,2639 0,0470 3,7893 21,2754
5 1/8 P.A. 0,4207 0,0749 2,3770 13,3460
5 1/4 P.A. 0,4439 0,0791 2,2528 12,6483
5 3/8 P.A. 0,4677 0,0833 2,1383 12,0056
5 1/2 P.A. 0,4920 0,0876 2,0326 11,4120
5 1/2 15,50 0,3891 0,0693 2,5700 14,4297
5 1/2 17,00 0,3789 0,0675 2,6392 14,8181
5 1/2 20,00 0,3592 0,0640 2,7840 15,6308
5 1/2 23,00 0,3409 0,0607 2,9334 16,4699
5 1/2 26,00 0,3208 0,0571 3,1172 17,5018
5 5/8 P.A. 0,5169 0,0921 1,9347 10,8626
5 3/4 P.A. 0,5423 0,0966 1,8439 10,3529
5 7/8 P.A. 0,5683 0,1012 1,7596 9,8793
6 P.A. 0,5949 0,1060 1,6810 9,4381
6 18,00* 0,4771 0,0850 2,0960 11,7681
6 20,00* 0,4633 0,0825 2,1584 12,1187
6 23,00* 0,4420 0,0787 2,2624 12,7027
6 1/8 P.A. 0,6220 0,1108 1,6077 9,0266
6 1/4 P.A. 0,6497 0,1157 1,5392 8,6420
6 3/8 P.A. 0,6779 0,1207 1,4751 8,2820
6 1/2 P.A. 0,7067 0,1259 1,4150 7,9446
6 5/8 P.A. 0,7361 0,1311 1,3586 7,6277
6 5/8 24,00 0,5780 0,1029 1,7301 9,7138
6 5/8 28,00 0,5508 0,0981 1,8155 10,1935
6 5/8 32,00 0,5270 0,0939 1,8975 10,6539
6 3/4 P.A. 0,7660 0,1364 1,3055 7,3298
6 7/8 P.A. 0,7965 0,1419 1,2555 7,0493
7 P.A. 0,8275 0,1474 1,2084 6,7849
7 20,00 0,6965 0,1241 1,4358 8,0611
7 23,00 0,6759 0,1204 1,4795 8,3068
7 26,00 0,6555 0,1167 1,5256 8,5653
7 29,00 0,6350 0,1131 1,5748 8,8419
7 32,00 0,6152 0,1096 1,6255 9,1264
7 35,00 0,5957 0,1061 1,6787 9,4252
7 38,00 0,5778 0,1029 1,7307 9,7172
7 45,30* 0,5252 0,0935 1,9040 10,6904
7 1/8 P.A. 0,8591 0,1530 1,1640 6,5354
7 1/4 P.A. 0,8913 0,1587 1,1220 6,2996
7 3/8 P.A. 0,9240 0,1646 1,0823 6,0766
7 1/2 P.A. 0,9572 0,1705 1,0447 5,8654
* Tubos Não API T.P = Tubo de Produção REV. = Revestimento P.A. = Poço Aberto
CAPACIDADE ANULAR: ENTRE TUBO DE PRODUÇÃO E REV.
OU TUBO DE PRODUÇÃO E POÇO ABERTO A - 35

CAPACIDADE ANULAR ENTRE


Tubo Int. 1,660"
TUBO DE PRODUÇÃO x REV. ou TUBO DE PRODUÇÃO x POÇO ABERTO
D.E. (pol) Peso (lb/pé) pé3/m bbl/m m/pé3 m/bbl
7 5/8 P.A. 0,9911 0,1765 1,0090 5,6652
7 5/8 29,70 0,7965 0,1419 1,2555 7,0491
7 5/8 33,70 0,7696 0,1371 1,2994 7,2955
7 5/8 39,00 0,7361 0,1311 1,3585 7,6275
7 5/8 45,30* 0,6917 0,1232 1,4457 8,1171
7 5/8 51,20* 0,6477 0,1154 1,5439 8,6685
7 3/4 P.A. 1,0255 0,1826 0,9752 5,4752
7 7/8 P.A. 1,0604 0,1889 0,9430 5,2947
8 P.A. 1,0959 0,1952 0,9125 5,1232
8 1/8 P.A. 1,1320 0,2016 0,8834 4,9599
CAPACIDADE ANULAR ENTRE
Tubo Int. 1,900"
TUBO DE PRODUÇÃO x REV. ou TUBO DE PRODUÇÃO x POÇO ABERTO
D.E. (pol) Peso (lb/pé) pé3/m bbl/m m/pé3 m/bbl
2 7/8 P.A. 0,0833 0,0148 12,0035 67,3949
2 7/8 T.P. 6,40 0,0420 0,0075 23,8095 133,6806
2 7/8 T.P. 6,50 0,0420 0,0075 23,8095 133,6806
2 7/8 T.P. 7,90 0,0320 0,0057 31,2500 175,4558
2 7/8 T.P. 8,60 0,0267 0,0048 37,4532 210,2840
2 7/8 T.P. 8,70 0,0267 0,0048 37,4532 210,2840
2 7/8 T.P. 9,50 0,0216 0,0038 46,2963 259,9344
2 7/8 T.P. 10,70 0,0136 0,0024 73,5294 412,8371
2 7/8 T.P. 11,00 0,0117 0,0021 85,4701 479,8790
3 P.A. 0,0964 0,0172 10,3681 58,2125
3 1/8 P.A. 0,1102 0,0196 9,0785 50,9722
3 1/4 P.A. 0,1244 0,0222 8,0380 45,1299
3 3/8 P.A. 0,1392 0,0248 7,1825 40,3265
3 1/2 P.A. 0,1546 0,0275 6,4681 36,3154
3 1/2 T.P. 7,70 0,1038 0,0185 9,6339 54,0904
3 1/2 T.P. 9,20 0,0956 0,0170 10,4603 58,7300
3 1/2 T.P. 9,30 0,0956 0,0170 10,4603 58,7300
3 1/2 T.P. 10,20 0,0882 0,0157 11,3379 63,6574
3 1/2 T.P. 12,70 0,0707 0,0126 14,1443 79,4142
3 1/2 T.P. 12,80 0,0721 0,0128 13,8696 77,8722
3 1/2 T.P. 12,95 0,0707 0,0126 14,1443 79,4142
3 1/2 T.P. 15,80 0,0516 0,0092 19,3798 108,8098
3 1/2 T.P. 16,70 0,0455 0,0081 21,9780 123,3975
3 5/8 P.A. 0,1705 0,0304 5,8636 32,9218
3 3/4 P.A. 0,1870 0,0333 5,3465 30,0182
3 7/8 P.A. 0,2041 0,0364 4,8997 27,5097
4 P.A. 0,2217 0,0395 4,5104 25,3241
4 T.P. 9,50 0,1607 0,0286 6,2228 34,9383
4 T.P. 11,00 0,1516 0,0270 6,5963 37,0355
4 T.P. 11,60 0,1457 0,0260 6,8634 38,5352
4 T.P. 13,40 0,1350 0,0240 7,4074 41,5895
4 1/8 P.A. 0,2399 0,0427 4,1687 23,4055
4 1/4 P.A. 0,2586 0,0461 3,8667 21,7101
4 3/8 P.A. 0,2779 0,0495 3,5983 20,2030
4 1/2 P.A. 0,2978 0,0530 3,3584 18,8561
4 1/2 REV. 10,50* 0,2292 0,0408 4,3630 24,4964
4 1/2 REV. 11,60 0,2217 0,0395 4,5106 25,3251
4 1/2 T.P. 12,60 0,2157 0,0384 4,6361 26,0296
4 1/2 T.P. 12,75 0,2157 0,0384 4,6361 26,0296
4 1/2 REV. 13,50 0,2104 0,0375 4,7529 26,6853
4 1/2 T.P. 13,50 0,2104 0,0375 4,7529 26,6853
4 1/2 T.P. 15,50 0,1973 0,0351 5,0684 28,4571
4 1/2 T.P. 19,20 0,1725 0,0307 5,7971 32,5483
* Tubos Não API T.P = Tubo de Produção REV. = Revestimento P.A. = Poço Aberto
CAPACIDADE ANULAR: ENTRE TUBO DE PRODUÇÃO E REV.
A - 36 OU TUBO DE PRODUÇÃO E POÇO ABERTO

CAPACIDADE ANULAR ENTRE


Tubo Int. 1,900"
TUBO DE PRODUÇÃO x REV. ou TUBO DE PRODUÇÃO x POÇO ABERTO
D.E. (pol) Peso (lb/pé) pé3/m bbl/m m/pé3 m/bbl
4 5/8 P.A. 0,3182 0,0567 3,1430 17,6465
4 3/4 P.A. 0,3391 0,0604 2,9486 16,5554
4 7/8 P.A. 0,3607 0,0642 2,7726 15,5671
5 P.A. 0,3828 0,0682 2,6126 14,6688
5 15,00 0,2831 0,0504 3,5323 19,8325
5 18,00 0,2626 0,0468 3,8081 21,3807
5 20,30* 0,2487 0,0443 4,0209 22,5757
5 1/8 P.A. 0,4054 0,0722 2,4667 13,8493
5 1/4 P.A. 0,4286 0,0763 2,3331 13,0995
5 3/8 P.A. 0,4524 0,0806 2,2105 12,4113
5 1/2 P.A. 0,4767 0,0849 2,0977 11,7780
5 1/2 15,50 0,3739 0,0666 2,6745 15,0163
5 1/2 17,00 0,3636 0,0648 2,7503 15,4417
5 1/2 20,00 0,3439 0,0613 2,9078 16,3262
5 1/2 23,00 0,3257 0,0580 3,0703 17,2385
5 1/2 26,00 0,3055 0,0544 3,2733 18,3783
5 5/8 P.A. 0,5016 0,0893 1,9937 11,1937
5 3/4 P.A. 0,5270 0,0939 1,8974 10,6533
5 7/8 P.A. 0,5530 0,0985 1,8082 10,1524
6 P.A. 0,5796 0,1032 1,7253 9,6871
6 18,00* 0,4618 0,0823 2,1654 12,1580
6 20,00* 0,4480 0,0798 2,2321 12,5326
6 23,00* 0,4267 0,0760 2,3436 13,1582
6 1/8 P.A. 0,6067 0,1081 1,6482 9,2541
6 1/4 P.A. 0,6344 0,1130 1,5763 8,8503
6 3/8 P.A. 0,6626 0,1180 1,5091 8,4731
6 1/2 P.A. 0,6914 0,1231 1,4463 8,1202
6 5/8 P.A. 0,7208 0,1284 1,3874 7,7895
6 5/8 24,00 0,5627 0,1002 1,7771 9,9779
6 5/8 28,00 0,5355 0,0954 1,8674 10,4848
6 5/8 32,00 0,5117 0,0911 1,9543 10,9724
6 3/4 P.A. 0,7507 0,1337 1,3321 7,4791
6 7/8 P.A. 0,7812 0,1391 1,2801 7,1873
7 P.A. 0,8122 0,1447 1,2312 6,9127
7 20,00 0,6812 0,1213 1,4680 8,2422
7 23,00 0,6606 0,1177 1,5138 8,4992
7 26,00 0,6402 0,1140 1,5620 8,7700
7 29,00 0,6197 0,1104 1,6137 9,0602
7 32,00 0,5999 0,1068 1,6669 9,3592
7 35,00 0,5805 0,1034 1,7227 9,6720
7 38,00 0,5625 0,1002 1,7778 9,9815
7 45,30* 0,5099 0,0908 1,9612 11,0111
7 1/8 P.A. 0,8438 0,1503 1,1851 6,6538
7 1/4 P.A. 0,8760 0,1560 1,1416 6,4096
7 3/8 P.A. 0,9087 0,1618 1,1005 6,1788
7 1/2 P.A. 0,9420 0,1678 1,0616 5,9606
7 5/8 P.A. 0,9758 0,1738 1,0248 5,7539
7 5/8 29,70 0,7812 0,1391 1,2801 7,1871
7 5/8 33,70 0,7543 0,1343 1,3257 7,4434
7 5/8 39,00 0,7208 0,1284 1,3873 7,7894
7 5/8 45,30* 0,6764 0,1205 1,4784 8,3007
7 5/8 51,20* 0,6324 0,1126 1,5813 8,8782
7 3/4 P.A. 1,0102 0,1799 0,9899 5,5580
7 7/8 P.A. 1,0451 0,1861 0,9568 5,3722
8 P.A. 1,0806 0,1925 0,9254 5,1957
8 1/8 P.A. 1,1167 0,1989 0,8955 5,0278
* Tubos Não API P.A. = Poço Aberto
CAPACIDADE ANULAR: ENTRE TUBO DE PRODUÇÃO E REV.
OU TUBO DE PRODUÇÃO E POÇO ABERTO A - 37

CAPACIDADE ANULAR ENTRE


Tubo Int. 1,900"
TUBO DE PRODUÇÃO x REV. ou TUBO DE PRODUÇÃO x POÇO ABERTO
D.E. (pol) Peso (lb/pé) pé3/m bbl/m m/pé3 m/bbl
8 1/4 P.A. 1,1533 0,2054 0,8671 4,8682
8 3/8 P.A. 1,1905 0,2120 0,8400 4,7161
8 1/2 P.A. 1,2283 0,2188 0,8142 4,5712
8 5/8 P.A. 1,2666 0,2256 0,7895 4,4329
8 5/8 40,00 1,0032 0,1787 0,9968 5,5967
8 5/8 44,00 0,9758 0,1738 1,0248 5,7538
8 5/8 49,00 0,9449 0,1683 1,0583 5,9420
8 3/4 P.A. 1,3054 0,2325 0,7660 4,3010
8 7/8 P.A. 1,3449 0,2395 0,7436 4,1749
9 P.A. 1,3848 0,2466 0,7221 4,0543
9 1/8 P.A. 1,4254 0,2539 0,7016 3,9390
9 1/4 P.A. 1,4665 0,2612 0,6819 3,8286
9 3/8 P.A. 1,5081 0,2686 0,6631 3,7229
9 1/2 P.A. 1,5504 0,2761 0,6450 3,6215
9 5/8 P.A. 1,5931 0,2837 0,6277 3,5242
9 5/8 36,00 1,3595 0,2421 0,7356 4,1299
9 5/8 40,00 1,3322 0,2373 0,7506 4,2145
9 5/8 43,50 1,3070 0,2328 0,7651 4,2958
9 5/8 47,00 1,2839 0,2287 0,7789 4,3731
9 5/8 53,00 1,2389 0,2207 0,8072 4,5319
9 3/4 20,00 1,6365 0,2915 0,6111 3,4308
9 7/8 P.A. 1,6804 0,2993 0,5951 3,3413
CAPACIDADE ANULAR ENTRE
Tubo Int. 2,063"
TUBO DE PRODUÇÃO x REV. ou TUBO DE PRODUÇÃO x POÇO ABERTO
D.E. (pol) Peso (lb/pé) pé3/m bbl/m m/pé3 m/bbl
3 P.A. 0,0849 0,0151 11,7799 66,1390
3 1/8 P.A. 0,0986 0,0176 10,1429 56,9483
3 1/4 P.A. 0,1129 0,0201 8,8613 49,7525
3 3/8 P.A. 0,1277 0,0227 7,8328 43,9777
3 1/2 P.A. 0,1430 0,0255 6,9907 39,2500
3 1/2 T.P. 7,70 0,0923 0,0164 10,8342 60,8297
3 1/2 T.P. 9,20 0,0840 0,0150 11,9048 66,8403
3 1/2 T.P. 9,30 0,0840 0,0150 11,9048 66,8403
3 1/2 T.P. 10,20 0,0766 0,0136 13,0548 73,2974
3 1/2 T.P. 12,70 0,0592 0,0105 16,8919 94,8409
3 1/2 T.P. 12,80 0,0605 0,0108 16,5289 92,8030
3 1/2 T.P. 12,95 0,0592 0,0105 16,8919 94,8409
3 1/2 T.P. 15,80 0,0400 0,0071 25,0000 140,3646
3 1/2 T.P. 16,70 0,0339 0,0060 29,4985 165,6219
3 5/8 P.A. 0,1590 0,0283 6,2899 35,3154
3 3/4 P.A. 0,1755 0,0313 5,6987 31,9956
3 7/8 P.A. 0,1925 0,0343 5,1938 29,1613
4 P.A. 0,2102 0,0374 4,7585 26,7170
4 T.P. 9,50 0,1491 0,0266 6,7069 37,6565
4 T.P. 11,00 0,1401 0,0250 7,1378 40,0755
4 T.P. 11,60 0,1341 0,0239 7,4571 41,8686
4 T.P. 13,40 0,1235 0,0220 8,0972 45,4622
4 1/8 P.A. 0,2283 0,0407 4,3797 24,5904
4 1/4 P.A. 0,2471 0,0440 4,0477 22,7259
4 3/8 P.A. 0,2663 0,0474 3,7545 21,0798
4 1/2 P.A. 0,2862 0,0510 3,4941 19,6177
4 1/2 REV. 10,50* 0,2176 0,0388 4,5956 25,8023
4 1/2 REV. 11,60 0,2102 0,0374 4,7574 26,7107
4 1/2 T.P. 12,60 0,2042 0,0364 4,8972 27,4955
4 1/2 T.P. 12,75 0,2042 0,0364 4,8972 27,4955
4 1/2 REV. 13,50 0,1988 0,0354 5,0302 28,2424
* Tubos Não API T.P = Tubo de Produção REV. = Revestimento P.A. = Poço Aberto
CAPACIDADE ANULAR: ENTRE TUBO DE PRODUÇÃO E REV.
A - 38 OU TUBO DE PRODUÇÃO E POÇO ABERTO

CAPACIDADE ANULAR ENTRE


Tubo Int. 2,063"
TUBO DE PRODUÇÃO x REV. ou TUBO DE PRODUÇÃO x POÇO ABERTO
D.E. (pol) Peso (lb/pé) pé3/m bbl/m m/pé3 m/bbl
4 1/2 T.P. 13,50 0,1988 0,0354 5,0302 28,2424
4 1/2 T.P. 15,50 0,1858 0,0331 5,3821 30,2184
4 1/2 T.P. 19,20 0,1609 0,0287 6,2150 34,8949
4 5/8 P.A. 0,3066 0,0546 3,2615 18,3117
4 3/4 P.A. 0,3276 0,0583 3,0527 17,1395
4 7/8 P.A. 0,3491 0,0622 2,8644 16,0826
5 P.A. 0,3712 0,0661 2,6940 15,1256
5 15,00 0,2715 0,0484 3,6832 20,6799
5 18,00 0,2510 0,0447 3,9841 22,3689
5 20,30* 0,2371 0,0422 4,2176 23,6802
5 1/8 P.A. 0,3938 0,0701 2,5391 14,2558
5 1/4 P.A. 0,4171 0,0743 2,3978 13,4626
5 3/8 P.A. 0,4408 0,0785 2,2685 12,7368
5 1/2 P.A. 0,4651 0,0828 2,1499 12,0707
5 1/2 15,50 0,3623 0,0645 2,7601 15,4971
5 1/2 17,00 0,3521 0,0627 2,8401 15,9460
5 1/2 20,00 0,3324 0,0592 3,0084 16,8910
5 1/2 23,00 0,3141 0,0559 3,1837 17,8751
5 1/2 26,00 0,2940 0,0524 3,4014 19,0972
5 5/8 P.A. 0,4900 0,0873 2,0407 11,4577
5 3/4 P.A. 0,5155 0,0918 1,9400 10,8922
5 7/8 P.A. 0,5415 0,0964 1,8468 10,3691
6 P.A. 0,5680 0,1012 1,7605 9,8842
6 18,00* 0,4503 0,0802 2,2207 12,4685
6 20,00* 0,4364 0,0777 2,2915 12,8657
6 23,00* 0,4152 0,0740 2,4085 13,5226
6 1/8 P.A. 0,5952 0,1060 1,6802 9,4338
6 1/4 P.A. 0,6228 0,1109 1,6056 9,0146
6 3/8 P.A. 0,6511 0,1160 1,5359 8,6236
6 1/2 P.A. 0,6799 0,1211 1,4709 8,2583
6 5/8 P.A. 0,7092 0,1263 1,4100 7,9164
6 5/8 24,00 0,5512 0,0982 1,8142 10,1861
6 5/8 28,00 0,5239 0,0933 1,9088 10,7169
6 5/8 32,00 0,5001 0,0891 1,9996 11,2269
6 3/4 P.A. 0,7391 0,1316 1,3529 7,5960
6 7/8 P.A. 0,7696 0,1371 1,2993 7,2952
7 P.A. 0,8007 0,1426 1,2490 7,0125
7 20,00 0,6697 0,1193 1,4932 8,3837
7 23,00 0,6490 0,1156 1,5408 8,6511
7 26,00 0,6287 0,1120 1,5906 8,9305
7 29,00 0,6082 0,1083 1,6442 9,2315
7 32,00 0,5884 0,1048 1,6995 9,5421
7 35,00 0,5689 0,1013 1,7578 9,8692
7 38,00 0,5510 0,0981 1,8149 10,1898
7 45,30* 0,4983 0,0888 2,0068 11,2675
7 1/8 P.A. 0,8323 0,1482 1,2016 6,7462
7 1/4 P.A. 0,8644 0,1540 1,1569 6,4953
7 3/8 P.A. 0,8971 0,1598 1,1147 6,2585
7 1/2 P.A. 0,9304 0,1657 1,0748 6,0346
7 5/8 P.A. 0,9642 0,1717 1,0371 5,8229
7 5/8 29,70 0,7696 0,1371 1,2994 7,2955
7 5/8 33,70 0,7428 0,1323 1,3463 7,5587
7 5/8 39,00 0,7092 0,1263 1,4100 7,9168
7 5/8 45,30* 0,6648 0,1184 1,5042 8,4455
7 5/8 51,20* 0,6208 0,1106 1,6108 9,0441
7 3/4 P.A. 0,9986 0,1779 1,0014 5,6224
7 7/8 P.A. 1,0336 0,1841 0,9675 5,4323
* Tubos Não API T.P = Tubo de Produção P.A. = Poço Aberto
CAPACIDADE ANULAR: ENTRE TUBO DE PRODUÇÃO E REV.
OU TUBO DE PRODUÇÃO E POÇO ABERTO A - 39

CAPACIDADE ANULAR ENTRE


Tubo Int. 2,063"
TUBO DE PRODUÇÃO x REV. ou TUBO DE PRODUÇÃO x POÇO ABERTO
D.E. (pol) Peso (lb/pé) pé3/m bbl/m m/pé3 m/bbl
8 P.A. 1,0691 0,1904 0,9354 5,2518
8 1/8 P.A. 1,1051 0,1968 0,9049 5,0804
8 1/4 P.A. 1,1418 0,2034 0,8758 4,9175
8 3/8 P.A. 1,1790 0,2100 0,8482 4,7623
8 1/2 P.A. 1,2167 0,2167 0,8219 4,6146
8 5/8 P.A. 1,2550 0,2235 0,7968 4,4738
8 5/8 40,00 0,9917 0,1766 1,0084 5,6616
8 5/8 44,00 0,9642 0,1717 1,0371 5,8230
8 5/8 49,00 0,9333 0,1662 1,0715 6,0158
8 3/4 P.A. 1,2939 0,2304 0,7729 4,3394
8 7/8 P.A. 1,3333 0,2375 0,7500 4,2111
9 P.A. 1,3733 0,2446 0,7282 4,0885
9 1/8 P.A. 1,4138 0,2518 0,7073 3,9712
9 1/4 P.A. 1,4549 0,2591 0,6873 3,8590
9 3/8 P.A. 1,4966 0,2666 0,6682 3,7516
9 1/2 P.A. 1,5388 0,2741 0,6499 3,6487
9 5/8 P.A. 1,5816 0,2817 0,6323 3,5500
9 5/8 36,00 1,3479 0,2401 0,7419 4,1654
9 5/8 40,00 1,3206 0,2352 0,7572 4,2515
9 5/8 43,50 1,2954 0,2307 0,7720 4,3342
9 5/8 47,00 1,2723 0,2266 0,7860 4,4129
9 5/8 53,50 1,2274 0,2186 0,8147 4,5744
9 3/4 P.A. 1,6249 0,2894 0,6154 3,4553
9 7/8 P.A. 1,6688 0,2972 0,5992 3,3644
CAPACIDADE ANULAR ENTRE
Tubo Int. 2 3/8"
TUBO DE PRODUÇÃO x REV. ou TUBO DE PRODUÇÃO x POÇO ABERTO
D.E. (pol) Peso (lb/pé) pé3/m bbl/m m/pé3 m/bbl
4 P.A. 0,1854 0,0330 5,3945 30,2881
4 T.P. 9,50 0,1243 0,0221 8,0451 45,1696
4 T.P. 11,00 0,1153 0,0205 8,6730 48,6954
4 T.P. 11,60 0,1093 0,0195 9,1491 51,3686
4 T.P. 13,40 0,0987 0,0176 10,1317 56,8853
4 1/8 P.A. 0,2035 0,0363 4,9129 27,5838
4 1/4 P.A. 0,2223 0,0396 4,4988 25,2591
4 3/8 P.A. 0,2416 0,0430 4,1396 23,2419
4 1/2 P.A. 0,2614 0,0466 3,8252 21,4770
4 1/2 REV. 10,50* 0,1929 0,0344 5,1840 29,1062
4 1/2 REV. 11,60 0,1854 0,0330 5,3937 30,2836
4 1/2 T.P. 12,60 0,1794 0,0320 5,5741 31,2965
4 1/2 T.P. 12,75 0,1794 0,0320 5,5741 31,2965
4 1/2 REV. 13,50 0,1740 0,0310 5,7471 32,2677
4 1/2 T.P. 13,50 0,1740 0,0310 5,7471 32,2677
4 1/2 T.P. 15,50 0,1610 0,0287 6,2112 34,8732
4 1/2 T.P. 19,20 0,1362 0,0243 7,3421 41,2231
4 5/8 P.A. 0,2818 0,0502 3,5482 19,9216
4 3/4 P.A. 0,3028 0,0539 3,3025 18,5420
4 7/8 P.A. 0,3243 0,0578 3,0833 17,3112
5 P.A. 0,3464 0,0617 2,8867 16,2074
5 15,00 0,2468 0,0440 4,0519 22,7495
5 18,00 0,2262 0,0403 4,4209 24,8213
5 20,30* 0,2123 0,0378 4,7103 26,4465
5 1/8 P.A. 0,3691 0,0657 2,7095 15,2129
5 1/4 P.A. 0,3923 0,0699 2,5492 14,3129
5 3/8 P.A. 0,4160 0,0741 2,4036 13,4953
5 1/2 P.A. 0,4404 0,0784 2,2708 12,7498
5 1/2 15,50 0,3375 0,0601 2,9630 16,6358
* Tubos Não API T.P = Tubo de Produção REV. = Revestimento P.A. = Poço Aberto
CAPACIDADE ANULAR: ENTRE TUBO DE PRODUÇÃO E REV.
A - 40 OU TUBO DE PRODUÇÃO E POÇO ABERTO

CAPACIDADE ANULAR ENTRE


Tubo Int. 2 3/8"
TUBO DE PRODUÇÃO x REV. ou TUBO DE PRODUÇÃO x POÇO ABERTO
D.E. (pol) Peso (lb/pé) pé3/m bbl/m m/pé3 m/bbl
5 1/2 17,00 0,3273 0,0583 3,0553 17,1542
5 1/2 20,00 0,3076 0,0548 3,2510 18,2529
5 1/2 23,00 0,2893 0,0515 3,4566 19,4075
5 1/2 26,00 0,2692 0,0479 3,7147 20,8566
5 5/8 P.A. 0,4652 0,0829 2,1494 12,0679
5 3/4 P.A. 0,4907 0,0874 2,0379 11,4422
5 7/8 P.A. 0,5167 0,0920 1,9354 10,8663
6 P.A. 0,5433 0,0968 1,8407 10,3350
6 18,00* 0,4255 0,0758 2,3502 13,1953
6 20,00* 0,4116 0,0733 2,4295 13,6409
6 23,00* 0,3904 0,0695 2,5615 14,3816
6 1/8 P.A. 0,5704 0,1016 1,7532 9,8436
6 1/4 P.A. 0,5981 0,1065 1,6721 9,3880
6 3/8 P.A. 0,6263 0,1115 1,5967 8,9647
6 1/2 P.A. 0,6551 0,1167 1,5265 8,5706
6 5/8 P.A. 0,6845 0,1219 1,4610 8,2030
6 5/8 24,00 0,5264 0,0938 1,8997 10,6660
6 5/8 28,00 0,4992 0,0889 2,0032 11,2472
6 5/8 32,00 0,4754 0,0847 2,1035 11,8102
6 3/4 P.A. 0,7144 0,1272 1,3998 7,8595
6 7/8 P.A. 0,7448 0,1327 1,3426 7,5379
7 P.A. 0,7759 0,1382 1,2889 7,2364
7 20,00 0,6449 0,1149 1,5506 8,7061
7 23,00 0,6242 0,1112 1,6021 8,9948
7 26,00 0,6039 0,1076 1,6559 9,2972
7 29,00 0,5834 0,1039 1,7141 9,6239
7 32,00 0,5636 0,1004 1,7743 9,9620
7 35,00 0,5441 0,0969 1,8379 10,3190
7 38,00 0,5262 0,0937 1,9004 10,6701
7 45,30* 0,4735 0,0843 2,1119 11,8576
7 1/8 P.A. 0,8075 0,1438 1,2384 6,9533
7 1/4 P.A. 0,8396 0,1495 1,1910 6,6870
7 3/8 P.A. 0,8723 0,1554 1,1463 6,4362
7 1/2 P.A. 0,9056 0,1613 1,1042 6,1997
7 5/8 P.A. 0,9394 0,1673 1,0645 5,9765
7 5/8 29,70 0,7448 0,1327 1,3426 7,5384
7 5/8 33,70 0,7180 0,1279 1,3928 7,8198
7 5/8 39,00 0,6845 0,1219 1,4609 8,2025
7 5/8 45,30* 0,6401 0,1140 1,5623 8,7714
7 5/8 51,20* 0,5960 0,1062 1,6779 9,4204
7 3/4 P.A. 0,9738 0,1734 1,0269 5,7654
7 7/8 P.A. 1,0088 0,1797 0,9913 5,5657
8 P.A. 1,0443 0,1860 0,9576 5,3764
8 1/8 P.A. 1,0804 0,1924 0,9256 5,1969
8 1/4 P.A. 1,1170 0,1989 0,8953 5,0265
8 3/8 P.A. 1,1542 0,2056 0,8664 4,8646
8 1/2 P.A. 1,1919 0,2123 0,8390 4,7105
8 5/8 P.A. 1,2302 0,2191 0,8129 4,5639
8 5/8 40,00 0,9669 0,1722 1,0342 5,8068
8 5/8 44,00 0,9394 0,1673 1,0645 5,9768
8 5/8 49,00 0,9086 0,1618 1,1006 6,1794
8 3/4 P.A. 1,2691 0,2260 0,7880 4,4241
8 7/8 P.A. 1,3085 0,2331 0,7642 4,2908
9 P.A. 1,3485 0,2402 0,7416 4,1636
9 1/8 P.A. 1,3890 0,2474 0,7199 4,0421
9 1/4 P.A. 1,4301 0,2547 0,6992 3,9259
* Tubos Não API P.A. = Poço Aberto
CAPACIDADE ANULAR: ENTRE TUBO DE PRODUÇÃO E REV.
OU TUBO DE PRODUÇÃO E POÇO ABERTO A - 41

CAPACIDADE ANULAR ENTRE


Tubo Int. 2 3/8"
TUBO DE PRODUÇÃO x REV. ou TUBO DE PRODUÇÃO x POÇO ABERTO
D.E. (pol) Peso (lb/pé) pé3/m bbl/m m/pé3 m/bbl
9 3/8 P.A. 1,4718 0,2621 0,6794 3,8148
9 1/2 P.A. 1,5140 0,2697 0,6605 3,7084
9 5/8 P.A. 1,5568 0,2773 0,6423 3,6065
9 5/8 36,00 1,3232 0,2357 0,7557 4,2432
9 5/8 40,00 1,2958 0,2308 0,7717 4,3329
9 5/8 43,50 1,2707 0,2263 0,7870 4,4185
9 5/8 47,00 1,2476 0,2222 0,8015 4,5003
9 5/8 53,50 1,2026 0,2142 0,8315 4,6687
9 3/4 P.A. 1,6001 0,2850 0,6249 3,5088
9 7/8 P.A. 1,6440 0,2928 0,6083 3,4151
10 P.A. 1,6885 0,3007 0,5922 3,3252
10 1/8 P.A. 1,7335 0,3087 0,5769 3,2389
10 1/4 P.A. 1,7791 0,3169 0,5621 3,1559
10 3/8 P.A. 1,8252 0,3251 0,5479 3,0761
10 1/2 P.A. 1,8719 0,3334 0,5342 2,9994
10 5/8 P.A. 1,9192 0,3418 0,5211 2,9256
10 3/4 P.A. 1,9670 0,3503 0,5084 2,8544
10 3/4 40,50 1,7064 0,3039 0,5860 3,2903
10 3/4 45,50 1,6706 0,2975 0,5986 3,3608
10 3/4 51,00 1,6352 0,2912 0,6115 3,4336
10 3/4 55,50 1,6036 0,2856 0,6236 3,5012
10 3/4 60,70 1,5689 0,2794 0,6374 3,5787
10 3/4 65,70 1,5345 0,2733 0,6517 3,6589
10 3/4 71,10* 1,4971 0,2666 0,6680 3,7503
10 7/8 P.A. 2,0153 0,3589 0,4962 2,7859
CAPACIDADE ANULAR ENTRE
Tubo Int. 2 7/8"
TUBO DE PRODUÇÃO x REV. ou TUBO DE PRODUÇÃO x POÇO ABERTO
D.E. (pol) Peso (lb/pé) pé3/m bbl/m m/pé3 m/bbl
4 P.A. 0,1384 0,0247 7,2254 40,5677
4 T.P. 9,50 0,0774 0,0138 12,9199 72,5398
4 T.P. 11,00 0,0683 0,0122 14,6413 82,2047
4 T.P. 11,60 0,0624 0,0111 16,0256 89,9773
4 T.P. 13,40 0,0517 0,0092 19,3424 108,5993
4 1/8 P.A. 0,1566 0,0279 6,3867 35,8589
4 1/4 P.A. 0,1753 0,0312 5,7043 32,0271
4 3/8 P.A. 0,1946 0,0347 5,1388 28,8520
4 1/2 P.A. 0,2145 0,0382 4,6631 26,1812
4 1/2 REV. 10,50* 0,1459 0,0260 6,8540 38,4824
4 1/2 REV. 11,60 0,1384 0,0247 7,2254 40,5678
4 1/2 T.P. 12,60 0,1324 0,0236 7,5529 42,4062
4 1/2 T.P. 12,75 0,1324 0,0236 7,5529 42,4062
4 1/2 REV. 13,50 0,1271 0,0226 7,8678 44,1745
4 1/2 T.P. 13,50 0,1271 0,0226 7,8678 44,1745
4 1/2 T.P. 15,50 0,1140 0,0203 8,7719 49,2507
4 1/2 T.P. 19,20 0,0892 0,0159 11,2108 62,9438
4 5/8 P.A. 0,2349 0,0418 4,2578 23,9059
4 3/4 P.A. 0,2558 0,0456 3,9088 21,9464
4 7/8 P.A. 0,2774 0,0494 3,6054 20,2429
5 P.A. 0,2994 0,0533 3,3395 18,7498
5 15,00 0,1998 0,0356 5,0050 28,1010
5 18,00 0,1763 0,0314 5,6721 31,8468
5 20,30* 0,1653 0,0294 6,0496 33,9660
5 1/8 P.A. 0,3221 0,0574 3,1047 17,4314
5 1/4 P.A. 0,3453 0,0615 2,8960 16,2599
5 3/8 P.A. 0,3691 0,0657 2,7095 15,2129
5 1/2 P.A. 0,3934 0,0701 2,5420 14,2722
* Tubos Não API T.P = Tubo de Produção REV. = Revestimento P.A. = Poço Aberto
CAPACIDADE ANULAR: ENTRE TUBO DE PRODUÇÃO E REV.
A - 42 OU TUBO DE PRODUÇÃO E POÇO ABERTO

CAPACIDADE ANULAR ENTRE


Tubo Int. 2 7/8"
TUBO DE PRODUÇÃO x REV. ou TUBO DE PRODUÇÃO x POÇO ABERTO
D.E. (pol) Peso (lb/pé) pé3/m bbl/m m/pé3 m/bbl
5 1/2 15,50 0,2905 0,0517 3,4423 19,3273
5 1/2 17,00 0,2803 0,0499 3,5676 20,0306
5 1/2 20,00 0,2606 0,0464 3,8373 21,5448
5 1/2 23,00 0,2423 0,0432 4,1271 23,1720
5 1/2 26,00 0,2222 0,0396 4,5005 25,2682
5 5/8 P.A. 0,4183 0,0745 2,3908 13,4231
5 3/4 P.A. 0,4437 0,0790 2,2537 12,6534
5 7/8 P.A. 0,4697 0,0837 2,1289 11,9530
6 P.A. 0,4963 0,0884 2,0150 11,3132
6 18,00* 0,3785 0,0674 2,6420 14,8338
6 20,00* 0,3647 0,0650 2,7420 15,3951
6 23,00* 0,3434 0,0612 2,9121 16,3500
6 1/8 P.A. 0,5234 0,0932 1,9106 10,7270
6 1/4 P.A. 0,5511 0,0982 1,8146 10,1882
6 3/8 P.A. 0,5793 0,1032 1,7261 9,6916
6 1/2 P.A. 0,6081 0,1083 1,6444 9,2326
6 5/8 P.A. 0,6375 0,1135 1,5687 8,8075
6 5/8 24,00 0,4794 0,0854 2,0859 11,7117
6 5/8 28,00 0,4522 0,0805 2,2114 12,4162
6 5/8 32,00 0,4284 0,0763 2,3343 13,1059
6 3/4 P.A. 0,6674 0,1189 1,4984 8,4126
6 7/8 P.A. 0,6979 0,1243 1,4329 8,0453
7 P.A. 0,7289 0,1298 1,3719 7,7027
7 20,00 0,5979 0,1065 1,6725 9,3905
7 23,00 0,5773 0,1028 1,7322 9,7256
7 26,00 0,5569 0,0992 1,7957 10,0819
7 29,00 0,5364 0,0955 1,8643 10,4672
7 32,00 0,5166 0,0920 1,9357 10,8683
7 35,00 0,4971 0,0885 2,0117 11,2947
7 38,00 0,4792 0,0853 2,0868 11,7166
7 45,30* 0,4266 0,0760 2,3441 13,1612
7 1/8 P.A. 0,7605 0,1355 1,3149 7,3827
7 1/4 P.A. 0,7927 0,1412 1,2616 7,0832
7 3/8 P.A. 0,8254 0,1470 1,2116 6,8025
7 1/2 P.A. 0,8586 0,1529 1,1646 6,5389
7 5/8 P.A. 0,8925 0,1590 1,1205 6,2910
7 5/8 29,70 0,6979 0,1243 1,4329 8,0450
7 5/8 33,70 0,6710 0,1195 1,4903 8,3675
7 5/8 39,00 0,6375 0,1135 1,5686 8,8072
7 5/8 45,30* 0,5931 0,1056 1,6861 9,4665
7 5/8 51,20* 0,5491 0,0978 1,8212 10,2251
7 3/4 P.A. 0,9269 0,1651 1,0789 6,0576
7 7/8 P.A. 0,9618 0,1713 1,0397 5,8375
8 P.A. 0,9973 0,1776 1,0027 5,6297
8 1/8 P.A. 1,0334 0,1841 0,9677 5,4332
8 1/4 P.A. 1,0700 0,1906 0,9346 5,2472
8 3/8 P.A. 1,1072 0,1972 0,9032 5,0710
8 1/2 P.A. 1,1449 0,2039 0,8734 4,9038
8 5/8 P.A. 1,1833 0,2107 0,8451 4,7450
8 5/8 40,00 0,9199 0,1638 1,0871 6,1035
8 5/8 44,00 0,8925 0,1590 1,1204 6,2909
8 5/8 49,00 0,8616 0,1535 1,1606 6,5165
8 3/4 P.A. 1,2221 0,2177 0,8183 4,5941
8 7/8 P.A. 1,2615 0,2247 0,7927 4,4506
9 P.A. 1,3015 0,2318 0,7683 4,3139
9 1/8 P.A. 1,3421 0,2390 0,7451 4,1835
* Tubos Não API P.A. = Poço Aberto
CAPACIDADE ANULAR: ENTRE TUBO DE PRODUÇÃO E REV.
OU TUBO DE PRODUÇÃO E POÇO ABERTO A - 43

CAPACIDADE ANULAR ENTRE


Tubo Int. 2 7/8"
TUBO DE PRODUÇÃO x REV. ou TUBO DE PRODUÇÃO x POÇO ABERTO
D.E. (pol) Peso (lb/pé) pé3/m bbl/m m/pé3 m/bbl
9 1/4 P.A. 1,3832 0,2464 0,7230 4,0592
9 3/8 P.A. 1,4248 0,2538 0,7018 3,9405
9 1/2 P.A. 1,4670 0,2613 0,6816 3,8271
9 5/8 P.A. 1,5098 0,2689 0,6623 3,7187
9 5/8 36,00 1,2762 0,2273 0,7836 4,3995
9 5/8 40,00 1,2489 0,2224 0,8007 4,4956
9 5/8 43,50 1,2237 0,2180 0,8172 4,5882
9 5/8 47,00 1,2006 0,2138 0,8329 4,6765
9 5/8 53,50 1,1556 0,2058 0,8654 4,8586
9 3/4 P.A. 1,5532 0,2766 0,6438 3,6149
9 7/8 P.A. 1,5971 0,2844 0,6262 3,5156
10 P.A. 1,6415 0,2924 0,6092 3,4204
10 1/8 P.A. 1,6865 0,3004 0,5929 3,3291
10 1/4 P.A. 1,7321 0,3085 0,5773 3,2415
10 3/8 P.A. 1,7782 0,3167 0,5624 3,1574
10 1/2 P.A. 1,8249 0,3250 0,5480 3,0766
10 5/8 P.A. 1,8722 0,3334 0,5341 2,9990
10 3/4 P.A. 1,9200 0,3420 0,5208 2,9243
10 3/4 40,50 1,6595 0,2956 0,6026 3,3833
10 3/4 45,50 1,6237 0,2892 0,6159 3,4579
10 3/4 51,00 1,5882 0,2829 0,6296 3,5352
10 3/4 55,50 1,5567 0,2773 0,6424 3,6067
10 3/4 60,70 1,5219 0,2711 0,6571 3,6892
10 3/4 65,70 1,4875 0,2649 0,6723 3,7745
10 3/4 71,10* 1,4501 0,2583 0,6896 3,8719
10 7/8 P.A. 1,9684 0,3506 0,5080 2,8524
11 P.A. 2,0173 0,3593 0,4957 2,7832
11 1/8 P.A. 2,0668 0,3681 0,4838 2,7166
11 1/4 P.A. 2,1168 0,3770 0,4724 2,6524
11 3/8 P.A. 2,1674 0,3860 0,4614 2,5904
11 1/2 P.A. 2,2186 0,3951 0,4507 2,5307
11 5/8 P.A. 2,2703 0,4044 0,4405 2,4730
11 3/4 P.A. 2,3226 0,4137 0,4305 2,4174
11 3/4 47,00 2,0173 0,3593 0,4957 2,7832
11 3/4 54,00 1,9703 0,3509 0,5075 2,8496
11 3/4 60,00 1,9285 0,3435 0,5185 2,9114
11 7/8 P.A. 2,3755 0,4231 0,4210 2,3636
12 P.A. 2,4289 0,4326 0,4117 2,3116
12 1/8 P.A. 2,4828 0,4422 0,4028 2,2614
12 1/4 P.A. 2,5373 0,4519 0,3941 2,2128
12 3/8 P.A. 2,5924 0,4617 0,3857 2,1658
12 1/2 P.A. 2,6481 0,4716 0,3776 2,1203
* Tubos Não API P.A. = Poço Aberto
CAPACIDADE ANULAR ENTRE TUBO DE PERFURAÇÃO x REV.
A - 44 OU TUBO DE PERFURAÇÃO x POÇO ABERTO

CAPACIDADE ANULAR ENTRE


Tubo Int. 3 1/2"
TUBO DE PERFURAÇÃO x REV. ou TUBO DE PERFURAÇÃO x POÇO ABERTO
D.E. (pol) Peso (lb/pé) pé3/m bbl/m m/pé3 m/bbl
5 P.A. 0,2282 0,0406 4,3831 24,6091
5 15,00 0,1285 0,0229 7,7821 43,6933
5 18,00 0,1080 0,0192 9,2593 51,9869
5 20,30* 0,0940 0,0167 10,6383 59,7296
5 1/8 P.A. 0,2508 0,0447 3,9873 22,3868
5 1/4 P.A. 0,2740 0,0488 3,6496 20,4908
5 3/8 P.A. 0,2978 0,0530 3,3583 18,8554 CAPACIDADE
5 1/2 P.A. 0,3221 0,0574 3,1047 17,4314 ANULAR ENTRE
5 1/2 15,50 0,2192 0,0390 4,5620 25,6140 TUBO DE
5 1/2 17,00 0,2090 0,0372 4,7847 26,8640 PERFURAÇÃO x
REV.
5 1/2 20,00 0,1893 0,0337 5,2826 29,6597 OU TUBO DE
5 1/2 23,00 0,1710 0,0305 5,8480 32,8338 PERFURAÇÃO x
5 1/2 26,00 0,1509 0,0269 6,6269 37,2073 POÇO ABERTO
5 5/8 P.A. 0,3470 0,0618 2,8820 16,1813
5 3/4 P.A. 0,3724 0,0663 2,6851 15,0758
5 7/8 P.A. 0,3984 0,0710 2,5099 14,0919
6 P.A. 0,4250 0,0757 2,3530 13,2112
6 18,00* 0,3072 0,0547 3,2552 18,2766
6 20,00* 0,2934 0,0523 3,4083 19,1363
6 23,00* 0,2721 0,0485 3,6751 20,6343
6 1/8 P.A. 0,4521 0,0805 2,2119 12,4187
6 1/4 P.A. 0,4798 0,0855 2,0843 11,7022
6 3/8 P.A. 0,5080 0,0905 1,9684 11,0517
6 1/2 P.A. 0,5368 0,0956 1,8628 10,4588
6 5/8 P.A. 0,5662 0,1008 1,7662 9,9165
6 5/8 24,00 0,4081 0,0727 2,4504 13,7579
6 5/8 28,00 0,3809 0,0678 2,6254 14,7403
6 5/8 32,00 0,3571 0,0636 2,8003 15,7227
6 3/4 P.A. 0,5961 0,1062 1,6776 9,4189
6 7/8 P.A. 0,6266 0,1116 1,5960 8,9607
7 P.A. 0,6576 0,1171 1,5207 8,5378
7 20,00 0,5266 0,0938 1,8990 10,6620
7 23,00 0,5060 0,0901 1,9763 11,0960
7 26,00 0,4856 0,0865 2,0593 11,5622
7 29,00 0,4651 0,0828 2,1501 12,0718
7 32,00 0,4453 0,0793 2,2457 12,6085
7 35,00 0,4258 0,0758 2,3485 13,1860
7 38,00 0,4079 0,0727 2,4516 13,7646
7 45,30* 0,3553 0,0633 2,8145 15,8024
7 1/8 P.A. 0,6892 0,1228 1,4509 8,1464
7 1/4 P.A. 0,7214 0,1285 1,3863 7,7833
7 3/8 P.A. 0,7541 0,1343 1,3261 7,4457
7 1/2 P.A. 0,7873 0,1402 1,2701 7,1310
7 5/8 P.A. 0,8212 0,1463 1,2178 6,8372
7 5/8 29,70 0,6266 0,1116 1,5959 8,9604
7 5/8 33,70 0,5997 0,1068 1,6675 9,3623
7 5/8 39,00 0,5662 0,1008 1,7662 9,9163
7 5/8 45,30* 0,5218 0,0929 1,9164 10,7600
7 5/8 51,20* 0,4778 0,0851 2,0929 11,7509
7 3/4 P.A. 0,8556 0,1524 1,1688 6,5624
7 7/8 P.A. 0,8905 0,1586 1,1229 6,3049
8 P.A. 0,9260 0,1649 1,0799 6,0631
8 1/8 P.A. 0,9621 0,1714 1,0394 5,8358
8 1/4 P.A. 0,9987 0,1779 1,0013 5,6218
8 3/8 P.A. 1,0359 0,1845 0,9653 5,4200
8 1/2 P.A. 1,0737 0,1912 0,9314 5,2294
* Tubos Não API P.A. = Poço Aberto
CAPACIDADE ANULAR ENTRE TUBO DE PERFURAÇÃO x REV.
OU TUBO DE PERFURAÇÃO x POÇO ABERTO A - 45

CAPACIDADE ANULAR ENTRE


Tubo Int. 3 1/2"
TUBO DE PERFURAÇÃO x REV. ou TUBO DE PERFURAÇÃO x POÇO ABERTO
D.E. (pol) Peso (lb/pé) pé3/m bbl/m m/pé3 m/bbl
8 5/8 P.A. 1,1120 0,1980 0,8993 5,0493
8 5/8 40,00 0,8486 0,1511 1,1784 6,6163
8 5/8 44,00 0,8212 0,1463 1,2177 6,8370
8 5/8 49,00 0,7903 0,1408 1,2653 7,1044
8 3/4 P.A. 1,1508 0,2050 0,8689 4,8788
8 7/8 P.A. 1,1902 0,2120 0,8402 4,7172
9 P.A. 1,2302 0,2191 0,8129 4,5639
9 1/8 P.A. 1,2708 0,2263 0,7869 4,4183
9 1/4 P.A. 1,3119 0,2337 0,7623 4,2798
9 3/8 P.A. 1,3535 0,2411 0,7388 4,1481
9 1/2 P.A. 1,3957 0,2486 0,7165 4,0226
9 5/8 P.A. 1,4385 0,2562 0,6952 3,9030
9 5/8 36,00 1,2049 0,2146 0,8299 4,6598
9 5/8 40,00 1,1776 0,2097 0,8492 4,7678
9 5/8 43,50 1,1524 0,2053 0,8678 4,8721
9 5/8 47,00 1,1293 0,2011 0,8855 4,9717
9 5/8 53,50 1,0843 0,1931 0,9223 5,1781
9 3/4 P.A. 1,4819 0,2639 0,6748 3,7889
9 7/8 P.A. 1,5258 0,2717 0,6554 3,6799
10 P.A. 1,5702 0,2797 0,6369 3,5757
10 1/8 P.A. 1,6152 0,2877 0,6191 3,4760
10 1/4 P.A. 1,6608 0,2958 0,6021 3,3806
10 3/8 P.A. 1,7069 0,3040 0,5858 3,2893
10 1/2 P.A. 1,7536 0,3123 0,5702 3,2017
10 5/8 P.A. 1,8009 0,3208 0,5553 3,1177
10 3/4 P.A. 1,8487 0,3293 0,5409 3,0371
10 3/4 40,50 1,5882 0,2829 0,6296 3,5352
10 3/4 45,50 1,5524 0,2765 0,6442 3,6167
10 3/4 51,00 1,5169 0,2702 0,6592 3,7014
10 3/4 55,50 1,4854 0,2646 0,6732 3,7798
10 3/4 60,70 1,4506 0,2584 0,6894 3,8705
10 3/4 65,70 1,4162 0,2522 0,7061 3,9645
10 3/4 71,10* 1,3788 0,2456 0,7253 4,0721
10 7/8 P.A. 1,8971 0,3379 0,5271 2,9596
11 P.A. 1,9460 0,3466 0,5139 2,8852
11 1/8 P.A. 1,9955 0,3554 0,5011 2,8136
11 1/4 P.A. 2,0455 0,3643 0,4889 2,7448
11 3/8 P.A. 2,0961 0,3733 0,4771 2,6785
11 1/2 P.A. 2,1473 0,3825 0,4657 2,6147
11 5/8 P.A. 2,1990 0,3917 0,4547 2,5532
11 3/4 P.A. 2,2513 0,4010 0,4442 2,4939
11 7/8 P.A. 2,3042 0,4104 0,4340 2,4367
12 P.A. 2,3576 0,4199 0,4242 2,3815
12 1/8 P.A. 2,4115 0,4295 0,4147 2,3282
12 1/4 P.A. 2,4660 0,4392 0,4055 2,2768
12 3/8 P.A. 2,5211 0,4490 0,3966 2,2270
12 1/2 P.A. 2,5768 0,4589 0,3881 2,1789
12 5/8 P.A. 2,6330 0,4690 0,3798 2,1324
12 3/4 P.A. 2,6897 0,4791 0,3718 2,0874
12 7/8 P.A. 2,7470 0,4893 0,3640 2,0439
13 P.A. 2,8049 0,4996 0,3565 2,0017
13 1/8 P.A. 2,8634 0,5100 0,3492 1,9608
13 1/4 P.A. 2,9223 0,5205 0,3422 1,9213
13 3/8 P.A. 2,9819 0,5311 0,3354 1,8829
13 1/2 P.A. 3,0420 0,5418 0,3287 1,8457
13 5/8 P.A. 3,1027 0,5526 0,3223 1,8096
13 3/4 P.A. 3,1639 0,5635 0,3161 1,7746
13 7/8 P.A. 3,2257 0,5745 0,3100 1,7406
* Tubos Não API P.A. = Poço Aberto
CAPACIDADE ANULAR ENTRE TUBO DE PERFURAÇÃO x REV.
A - 46 OU TUBO DE PERFURAÇÃO x POÇO ABERTO

CAPACIDADE ANULAR ENTRE


Tubo Int. 3 1/2"
TUBO DE PERFURAÇÃO x REV. ou TUBO DE PERFURAÇÃO x POÇO ABERTO
D.E. (pol) Peso (lb/pé) pé3/m bbl/m m/pé3 m/bbl
14 P.A. 3,2881 0,5856 0,3041 1,7076
14 1/8 P.A. 3,3510 0,5968 0,2984 1,6755
14 1/4 P.A. 3,4144 0,6081 0,2929 1,6444
14 3/8 P.A. 3,4785 0,6195 0,2875 1,6141
14 1/2 P.A. 3,5431 0,6310 0,2822 1,5847
14 5/8 P.A. 3,6082 0,6426 0,2771 1,5561
14 3/4 P.A. 3,6739 0,6544 0,2722 1,5282
14 7/8 P.A. 3,7402 0,6662 0,2674 1,5012
15 P.A. 3,8070 0,6781 0,2627 1,4748
15 1/8 P.A. 3,8744 0,6901 0,2581 1,4492
15 1/4 P.A. 3,9423 0,7022 0,2537 1,4242
15 3/8 P.A. 4,0108 0,7144 0,2493 1,3999
15 1/2 P.A. 4,0799 0,7267 0,2451 1,3762
15 5/8 P.A. 4,1495 0,7391 0,2410 1,3531
15 3/4 P.A. 4,2197 0,7516 0,2370 1,3306
15 7/8 P.A. 4,2904 0,7642 0,2331 1,3086
16 P.A. 4,3617 0,7769 0,2293 1,2872
16 1/4 P.A. 4,5060 0,8026 0,2219 1,2460
16 1/2 P.A. 4,6525 0,8286 0,2149 1,2068
16 3/4 P.A. 4,8012 0,8551 0,2083 1,1694
17 P.A. 4,9522 0,8820 0,2019 1,1338
17 1/4 P.A. 5,1054 0,9093 0,1959 1,0997
17 1/2 P.A. 5,2609 0,9370 0,1901 1,0672
17 3/4 P.A. 5,4186 0,9651 0,1845 1,0362
18 P.A. 5,5785 0,9936 0,1793 1,0065
18 1/4 P.A. 5,7407 1,0225 0,1742 0,9780
18 1/2 P.A. 5,9051 1,0517 0,1693 0,9508
18 3/4 P.A. 6,0717 1,0814 0,1647 0,9247
19 P.A. 6,2406 1,1115 0,1602 0,8997
19 1/4 P.A. 6,4117 1,1420 0,1560 0,8757
19 1/2 P.A. 6,5851 1,1729 0,1519 0,8526
19 3/4 P.A. 6,7607 1,2041 0,1479 0,8305
20 P.A. 6,9385 1,2358 0,1441 0,8092
20 1/4 P.A. 7,1185 1,2679 0,1405 0,7887
20 1/2 P.A. 7,3008 1,3003 0,1370 0,7690
20 3/4 P.A. 7,4854 1,3332 0,1336 0,7501
21 P.A. 7,6721 1,3665 0,1303 0,7318
21 1/4 P.A. 7,8611 1,4001 0,1272 0,7142
21 1/2 P.A. 8,0524 1,4342 0,1242 0,6973
21 3/4 P.A. 8,2459 1,4687 0,1213 0,6809
22 P.A. 8,4416 1,5035 0,1185 0,6651
22 1/4 P.A. 8,6395 1,5388 0,1157 0,6499
22 1/2 P.A. 8,8397 1,5744 0,1131 0,6352
22 3/4 P.A. 9,0422 1,6105 0,1106 0,6209
23 P.A. 9,2468 1,6469 0,1081 0,6072
23 1/4 P.A. 9,4537 1,6838 0,1058 0,5939
23 1/2 P.A. 9,6629 1,7210 0,1035 0,5810
23 3/4 P.A. 9,8742 1,7587 0,1013 0,5686
24 P.A. 10,0879 1,7967 0,0991 0,5566
24 1/4 P.A. 10,3037 1,8352 0,0971 0,5449
24 1/2 P.A. 10,5218 1,8740 0,0950 0,5336
24 3/4 P.A. 10,7421 1,9133 0,0931 0,5227
25 P.A. 10,9647 1,9529 0,0912 0,5121
25 1/4 P.A. 11,1895 1,9929 0,0894 0,5018
25 1/2 P.A. 11,4165 2,0334 0,0876 0,4918
25 3/4 P.A. 11,6458 2,0742 0,0859 0,4821
26 P.A. 11,8773 2,1154 0,0842 0,4727
* Tubos Não API P.A. = Poço Aberto
CAPACIDADE ANULAR ENTRE TUBO DE PERFURAÇÃO x REV.
OU TUBO DE PERFURAÇÃO x POÇO ABERTO A - 47

CAPACIDADE ANULAR ENTRE


Tubo Int. 4"
TUBO DE PERFURAÇÃO x REV. ou TUBO DE PERFURAÇÃO x POÇO ABERTO
D.E. (pol) Peso (lb/pé) pé3/m bbl/m m/pé3 m/bbl
5 1/4 P.A. 0,2069 0,0369 4,8332 27,1365
5 3/8 P.A. 0,2307 0,0411 4,3352 24,3406
5 1/2 P.A. 0,2550 0,0454 3,9217 22,0186
5 1/2 15,50 0,1521 0,0271 6,5746 36,9138
5 1/2 17,00 0,1419 0,0253 7,0472 39,5672
5 1/2 20,00 0,1222 0,0218 8,1833 45,9459
5 1/2 23,00 0,1039 0,0185 9,6246 54,0383
5 1/2 26,00 0,0838 0,0149 11,9332 66,9998
5 5/8 P.A. 0,2799 0,0498 3,5730 20,0609
5 3/4 P.A. 0,3053 0,0544 3,2753 18,3892
5 7/8 P.A. 0,3313 0,0590 3,0182 16,9460
6 P.A. 0,3579 0,0637 2,7942 15,6883
6 18,00* 0,2401 0,0428 4,1649 23,3844
6 20,00* 0,2263 0,0403 4,4189 24,8104
6 23,00* 0,2050 0,0365 4,8780 27,3882
6 1/8 P.A. 0,3850 0,0686 2,5974 14,5831
6 1/4 P.A. 0,4127 0,0735 2,4232 13,6050
6 3/8 P.A. 0,4409 0,0785 2,2680 12,7337
6 1/2 P.A. 0,4697 0,0837 2,1289 11,9530
6 5/8 P.A. 0,4991 0,0889 2,0037 11,2499
6 5/8 24,00 0,3410 0,0607 2,9326 16,4651
6 5/8 28,00 0,3138 0,0559 3,1867 17,8922
6 5/8 32,00 0,2900 0,0517 3,4483 19,3606
6 3/4 P.A. 0,5290 0,0942 1,8904 10,6136
6 7/8 P.A. 0,5595 0,0996 1,7874 10,0355
7 P.A. 0,5905 0,1052 1,6935 9,5080
7 20,00 0,4595 0,0818 2,1763 12,2189
7 23,00 0,4389 0,0782 2,2784 12,7924
7 26,00 0,4185 0,0745 2,3895 13,4160
7 29,00 0,3980 0,0709 2,5126 14,1070
7 32,00 0,3782 0,0674 2,6441 14,8455
7 35,00 0,3587 0,0639 2,7878 15,6526
7 38,00 0,3408 0,0607 2,9343 16,4747
7 45,30* 0,2882 0,0513 3,4698 19,4816
7 1/8 P.A. 0,6221 0,1108 1,6075 9,0252
7 1/4 P.A. 0,6543 0,1165 1,5285 8,5816
7 3/8 P.A. 0,6870 0,1224 1,4557 8,1730
7 1/2 P.A. 0,7202 0,1283 1,3884 7,7954
7 5/8 P.A. 0,7541 0,1343 1,3261 7,4457
7 5/8 29,70 0,5595 0,0997 1,7873 10,0350
7 5/8 33,70 0,5326 0,0949 1,8776 10,5418
7 5/8 39,00 0,4991 0,0889 2,0036 11,2494
7 5/8 45,30* 0,4547 0,0810 2,1993 12,3479
7 5/8 51,20* 0,4107 0,0731 2,4349 13,6708
7 3/4 P.A. 0,7885 0,1404 1,2683 7,1209
7 7/8 P.A. 0,8234 0,1467 1,2145 6,8187
8 P.A. 0,8589 0,1530 1,1643 6,5368
8 1/8 P.A. 0,8950 0,1594 1,1173 6,2733
8 1/4 P.A. 0,9316 0,1659 1,0734 6,0267
8 3/8 P.A. 0,9688 0,1726 1,0322 5,7954
8 1/2 P.A. 1,0065 0,1793 0,9935 5,5781
8 5/8 P.A. 1,0449 0,1861 0,9571 5,3736
8 5/8 40,00 0,7815 0,1392 1,2796 7,1844
8 5/8 44,00 0,7541 0,1343 1,3261 7,4454
8 5/8 49,00 0,7232 0,1288 1,3827 7,7635
8 3/4 P.A. 1,0837 0,1930 0,9227 5,1809
8 7/8 P.A. 1,1231 0,2000 0,8904 4,9990
* Tubos Não API P.A. = Poço Aberto
CAPACIDADE ANULAR ENTRE TUBO DE PERFURAÇÃO x REV.
A - 48 OU TUBO DE PERFURAÇÃO x POÇO ABERTO

CAPACIDADE ANULAR ENTRE


Tubo Int. 4"
TUBO DE PERFURAÇÃO x REV. ou TUBO DE PERFURAÇÃO x POÇO ABERTO
D.E. (pol) Peso (lb/pé) pé3/m bbl/m m/pé3 m/bbl
9 P.A. 1,1631 0,2072 0,8598 4,8272
9 1/8 P.A. 1,2037 0,2144 0,8308 4,6646
9 1/4 P.A. 1,2448 0,2217 0,8034 4,5106
9 3/8 P.A. 1,2864 0,2291 0,7773 4,3645
9 1/2 P.A. 1,3286 0,2366 0,7526 4,2258
9 5/8 P.A. 1,3714 0,2443 0,7292 4,0940
9 5/8 36,00 1,1378 0,2027 0,8789 4,9346
9 5/8 40,00 1,1105 0,1978 0,9005 5,0559
9 5/8 43,50 1,0853 0,1933 0,9214 5,1733
9 5/8 47,00 1,0622 0,1892 0,9414 5,2858
9 5/8 53,50 1,0172 0,1812 0,9831 5,5196
9 3/4 P.A. 1,4148 0,2520 0,7068 3,9686
9 7/8 P.A. 1,4587 0,2598 0,6856 3,8491
10 P.A. 1,5031 0,2677 0,6653 3,7353
10 1/8 P.A. 1,5481 0,2757 0,6459 3,6267
10 1/4 P.A. 1,5937 0,2839 0,6275 3,5230
10 3/8 P.A. 1,6398 0,2921 0,6098 3,4239
10 1/2 P.A. 1,6865 0,3004 0,5929 3,3291
10 5/8 P.A. 1,7338 0,3088 0,5768 3,2383
10 3/4 P.A. 1,7816 0,3173 0,5613 3,1514
10 3/4 40,50 1,5211 0,2709 0,6574 3,6911
10 3/4 45,50 1,4853 0,2645 0,6733 3,7801
10 3/4 51,00 1,4498 0,2582 0,6898 3,8727
10 3/4 55,50 1,4183 0,2526 0,7051 3,9587
10 3/4 60,70 1,3835 0,2464 0,7228 4,0582
10 3/4 65,70 1,3491 0,2403 0,7412 4,1617
10 3/4 71,10* 1,3117 0,2336 0,7624 4,2804
10 7/8 P.A. 1,8300 0,3259 0,5465 3,0681
11 P.A. 1,8789 0,3346 0,5322 2,9882
11 1/8 P.A. 1,9284 0,3435 0,5186 2,9116
11 1/4 P.A. 1,9784 0,3524 0,5055 2,8379
11 3/8 P.A. 2,0290 0,3614 0,4928 2,7671
11 1/2 P.A. 2,0802 0,3705 0,4807 2,6991
11 5/8 P.A. 2,1319 0,3797 0,4691 2,6336
11 3/4 P.A. 2,1842 0,3890 0,4578 2,5705
11 3/4 47,00 1,8789 0,3346 0,5322 2,9882
11 3/4 54,00 1,8319 0,3263 0,5459 3,0649
11 3/4 60,00 1,7901 0,3188 0,5586 3,1365
11 7/8 P.A. 2,2371 0,3984 0,4470 2,5098
12 P.A. 2,2905 0,4079 0,4366 2,4513
12 1/8 P.A. 2,3444 0,4176 0,4265 2,3949
12 1/4 P.A. 2,3989 0,4273 0,4169 2,3404
12 3/8 P.A. 2,4540 0,4371 0,4075 2,2879
12 1/2 P.A. 2,5097 0,4470 0,3985 2,2372
12 5/8 P.A. 2,5659 0,4570 0,3897 2,1882
12 3/4 P.A. 2,6226 0,4671 0,3813 2,1408
12 7/8 P.A. 2,6799 0,4773 0,3731 2,0950
13 P.A. 2,7378 0,4876 0,3653 2,0508
13 1/8 P.A. 2,7962 0,4980 0,3576 2,0079
13 1/4 P.A. 2,8552 0,5085 0,3502 1,9664
13 3/8 P.A. 2,9148 0,5191 0,3431 1,9262
13 3/8 54,50 2,5613 0,4562 0,3904 2,1921
13 3/8 61,00 2,5164 0,4482 0,3974 2,2312
13 3/8 68,00 2,4718 0,4402 0,4046 2,2715
13 3/8 72,00 2,4416 0,4349 0,4096 2,2996
* Tubos Não API P.A. = Poço Aberto
CAPACIDADE ANULAR ENTRE TUBO DE PERFURAÇÃO x REV.
OU TUBO DE PERFURAÇÃO x POÇO ABERTO A - 49

CAPACIDADE ANULAR ENTRE


Tubo Int. 4"
TUBO DE PERFURAÇÃO x REV. ou TUBO DE PERFURAÇÃO x POÇO ABERTO
D.E. (pol) Peso (lb/pé) pé3/m bbl/m m/pé3 m/bbl
13 1/2 P.A. 2,9749 0,5299 0,3361 1,8873
13 5/8 P.A. 3,0356 0,5407 0,3294 1,8496
13 3/4 P.A. 3,0968 0,5516 0,3229 1,8130
13 7/8 P.A. 3,1586 0,5626 0,3166 1,7776
14 P.A. 3,2210 0,5737 0,3105 1,7431
14 1/8 P.A. 3,2839 0,5849 0,3045 1,7097
14 1/4 P.A. 3,3473 0,5962 0,2987 1,6773
14 3/8 P.A. 3,4114 0,6076 0,2931 1,6458
14 1/2 P.A. 3,4759 0,6191 0,2877 1,6153
14 5/8 P.A. 3,5411 0,6307 0,2824 1,5855
14 3/4 P.A. 3,6068 0,6424 0,2773 1,5567
14 7/8 P.A. 3,6731 0,6542 0,2723 1,5286
15 P.A. 3,7399 0,6661 0,2674 1,5013
15 1/8 P.A. 3,8073 0,6781 0,2627 1,4747
15 1/4 P.A. 3,8752 0,6902 0,2581 1,4488
15 3/8 P.A. 3,9437 0,7024 0,2536 1,4237
15 1/2 P.A. 4,0128 0,7147 0,2492 1,3992
15 5/8 P.A. 4,0824 0,7271 0,2450 1,3753
15 3/4 P.A. 4,1526 0,7396 0,2408 1,3521
15 7/8 P.A. 4,2233 0,7522 0,2368 1,3294
16 P.A. 4,2946 0,7649 0,2329 1,3074
16 1/4 P.A. 4,4389 0,7906 0,2253 1,2649
16 1/2 P.A. 4,5854 0,8167 0,2181 1,2245
16 3/4 P.A. 4,7341 0,8432 0,2112 1,1860
17 P.A. 4,8851 0,8701 0,2047 1,1493
17 1/4 P.A. 5,0383 0,8974 0,1985 1,1144
17 1/2 P.A. 5,1938 0,9251 0,1925 1,0810
17 3/4 P.A. 5,3515 0,9531 0,1869 1,0492
18 P.A. 5,5114 0,9816 0,1814 1,0187
18 1/4 P.A. 5,6736 1,0105 0,1763 0,9896
18 1/2 P.A. 5,8380 1,0398 0,1713 0,9617
18 3/4 P.A. 6,0046 1,0695 0,1665 0,9350
19 P.A. 6,1735 1,0995 0,1620 0,9095
19 1/4 P.A. 6,3446 1,1300 0,1576 0,8849
19 1/2 P.A. 6,5180 1,1609 0,1534 0,8614
19 3/4 P.A. 6,6936 1,1922 0,1494 0,8388
20 P.A. 6,8714 1,2238 0,1455 0,8171
20 1/4 P.A. 7,0514 1,2559 0,1418 0,7962
20 1/2 P.A. 7,2337 1,2884 0,1382 0,7762
20 3/4 P.A. 7,4183 1,3212 0,1348 0,7569
21 P.A. 7,6050 1,3545 0,1315 0,7383
21 1/4 P.A. 7,7940 1,3882 0,1283 0,7204
21 1/2 P.A. 7,9853 1,4222 0,1252 0,7031
21 3/4 P.A. 8,1788 1,4567 0,1223 0,6865
22 P.A. 8,3745 1,4916 0,1194 0,6704
22 1/4 P.A. 8,5724 1,5268 0,1167 0,6550
22 1/2 P.A. 8,7726 1,5625 0,1140 0,6400
22 3/4 P.A. 8,9751 1,5985 0,1114 0,6256
23 P.A. 9,1797 1,6350 0,1089 0,6116
23 1/4 P.A. 9,3866 1,6718 0,1065 0,5981
23 1/2 P.A. 9,5958 1,7091 0,1042 0,5851
23 3/4 P.A. 9,8071 1,7467 0,1020 0,5725
24 P.A. 10,0208 1,7848 0,0998 0,5603
24 1/4 P.A. 10,2366 1,8232 0,0977 0,5485
24 1/2 P.A. 10,4547 1,8621 0,0957 0,5370
24 3/4 P.A. 10,6750 1,9013 0,0937 0,5260
* Tubos Não API P.A. = Poço Aberto
CAPACIDADE ANULAR ENTRE TUBO DE PERFURAÇÃO x REV.
A - 50 OU TUBO DE PERFURAÇÃO x POÇO ABERTO

CAPACIDADE ANULAR ENTRE


Tubo Int. 4"
TUBO DE PERFURAÇÃO x REV. ou TUBO DE PERFURAÇÃO x POÇO ABERTO
D.E. (pol) Peso (lb/pé) pé3/m bbl/m m/pé3 m/bbl
25 P.A. 10,8976 1,9409 0,0918 0,5152
25 1/4 P.A. 11,1224 1,9810 0,0899 0,5048
25 1/2 P.A. 11,3494 2,0214 0,0881 0,4947
25 3/4 P.A. 11,5787 2,0622 0,0864 0,4849
26 P.A. 11,8102 2,1035 0,0847 0,4754
CAPACIDADE ANULAR ENTRE
Tubo Int. 4 1/2"
TUBO DE PERFURAÇÃO x REV. ou TUBO DE PERFURAÇÃO x POÇO ABERTO
D.E. (pol) Peso (lb/pé) pé3/m bbl/m m/pé3 m/bbl
5 3/4 P.A. 0,2293 0,0408 4,3617 24,4890
5 7/8 P.A. 0,2553 0,0455 3,9174 21,9945
6 P.A. 0,2818 0,0502 3,5482 19,9216
6 18,00 0,1641 0,0292 6,0938 34,2144
6 20,00 0,1502 0,0268 6,6578 37,3807
6 23,00 0,1290 0,0230 7,7519 43,5239
6 1/8 P.A. 0,3090 0,0550 3,2367 18,1728
6 1/4 P.A. 0,3366 0,0600 2,9706 16,6786
6 3/8 P.A. 0,3649 0,0650 2,7407 15,3877
6 1/2 P.A. 0,3937 0,0701 2,5402 14,2621
6 5/8 P.A. 0,4230 0,0753 2,3639 13,2723
6 5/8 24,00 0,2650 0,0472 3,7736 21,1871
6 5/8 28,00 0,2377 0,0423 4,2070 23,6205
6 5/8 32,00 0,2139 0,0381 4,6751 26,2486
6 3/4 P.A. 0,4529 0,0807 2,2078 12,3957
6 7/8 P.A. 0,4834 0,0861 2,0686 11,6142
7 P.A. 0,5145 0,0916 1,9438 10,9136
7 20,00 0,3835 0,0683 2,6076 14,6404
7 23,00 0,3628 0,0646 2,7563 15,4757
7 26,00 0,3425 0,0610 2,9197 16,3929
7 29,00 0,3219 0,0573 3,1066 17,4420
7 32,00 0,3022 0,0538 3,3091 18,5790
7 35,00 0,2827 0,0504 3,5373 19,8606
7 38,00 0,2648 0,0472 3,7764 21,2031
7 45,30 0,2121 0,0378 4,7148 26,4714
7 1/8 P.A. 0,5461 0,0973 1,8313 10,2821
7 1/4 P.A. 0,5782 0,1030 1,7295 9,7103
7 3/8 P.A. 0,6109 0,1088 1,6369 9,1904
7 1/2 P.A. 0,6442 0,1147 1,5523 8,7157
7 5/8 P.A. 0,6780 0,1208 1,4749 8,2808
7 5/8 29,70 0,4834 0,0861 2,0687 11,6148
7 5/8 33,70 0,4566 0,0813 2,1901 12,2965
7 5/8 39,00 0,4230 0,0753 2,3641 13,2732
7 5/8 45,30 0,3786 0,0674 2,6413 14,8299
7 5/8 51,20 0,3346 0,0596 2,9886 16,7800
7 3/4 P.A. 0,7124 0,1269 1,4037 7,8811
7 7/8 P.A. 0,7474 0,1331 1,3380 7,5125
8 P.A. 0,7829 0,1394 1,2773 7,1718
8 1/8 P.A. 0,8189 0,1459 1,2211 6,8559
8 1/4 P.A. 0,8556 0,1524 1,1688 6,5624
8 3/8 P.A. 0,8928 0,1590 1,1201 6,2891
8 1/2 P.A. 0,9305 0,1657 1,0747 6,0340
8 5/8 P.A. 0,9688 0,1726 1,0322 5,7954
8 5/8 40,00 0,7055 0,1257 1,4174 7,9583
8 5/8 44,00 0,6780 0,1208 1,4749 8,2811
8 5/8 49,00 0,6471 0,1153 1,5454 8,6765
8 3/4 P.A. 1,0077 0,1795 0,9924 5,5719
8 7/8 P.A. 1,0471 0,1865 0,9550 5,3621
* Tubos Não API P.A. = Poço Aberto
CAPACIDADE ANULAR ENTRE TUBO DE PERFURAÇÃO x REV.
OU TUBO DE PERFURAÇÃO x POÇO ABERTO A - 51

CAPACIDADE ANULAR ENTRE


Tubo Int. 4 1/2"
TUBO DE PERFURAÇÃO x REV. ou TUBO DE PERFURAÇÃO x POÇO ABERTO
D.E. (pol) Peso (lb/pé) pé3/m bbl/m m/pé3 m/bbl
9 P.A. 1,0871 0,1936 0,9199 5,1649
9 1/8 P.A. 1,1276 0,2008 0,8868 4,9792
9 1/4 P.A. 1,1687 0,2082 0,8556 4,8041
9 3/8 P.A. 1,2104 0,2156 0,8262 4,6387
9 1/2 P.A. 1,2526 0,2231 0,7983 4,4824
9 5/8 P.A. 1,2954 0,2307 0,7720 4,3343
9 5/8 36,00 1,0617 0,1891 0,9419 5,2883
9 5/8 40,00 1,0344 0,1842 0,9667 5,4279
9 5/8 43,50 1,0092 0,1797 0,9909 5,5634
9 5/8 47,00 0,9861 0,1756 1,0141 5,6937
9 5/8 53,50 0,9412 0,1676 1,0625 5,9653
9 3/4 P.A. 1,3387 0,2384 0,7470 4,1940
9 7/8 P.A. 1,3826 0,2463 0,7233 4,0609
10 P.A. 1,4271 0,2542 0,7007 3,9344
10 1/8 P.A. 1,4721 0,2622 0,6793 3,8141
10 1/4 P.A. 1,5177 0,2703 0,6589 3,6995
10 3/8 P.A. 1,5638 0,2785 0,6395 3,5904
10 1/2 P.A. 1,6105 0,2868 0,6209 3,4863
10 5/8 P.A. 1,6577 0,2953 0,6032 3,3869
10 3/4 P.A. 1,7055 0,3038 0,5863 3,2920
10 3/4 40,50 1,4450 0,2574 0,6920 3,8855
10 3/4 45,50 1,4092 0,2510 0,7096 3,9842
10 3/4 51,00 1,3738 0,2447 0,7279 4,0869
10 3/4 55,50 1,3422 0,2391 0,7450 4,1831
10 3/4 60,70 1,3075 0,2329 0,7648 4,2941
10 3/4 65,70 1,2731 0,2267 0,7855 4,4102
10 3/4 71,10 1,2356 0,2201 0,8093 4,5440
10 7/8 P.A. 1,7539 0,3124 0,5702 3,2012
11 P.A. 1,8028 0,3211 0,5547 3,1143
11 1/8 P.A. 1,8523 0,3299 0,5399 3,0311
11 1/4 P.A. 1,9024 0,3388 0,5257 2,9514
11 3/8 P.A. 1,9530 0,3478 0,5120 2,8749
11 1/2 P.A. 2,0042 0,3570 0,4990 2,8015
11 5/8 P.A. 2,0559 0,3662 0,4864 2,7310
11 3/4 P.A. 2,1082 0,3755 0,4743 2,6633
11 3/4 47,00 1,8028 0,3211 0,5547 3,1144
11 3/4 54,00 1,7559 0,3127 0,5695 3,1976
11 3/4 60,00 1,7140 0,3053 0,5834 3,2757
11 7/8 P.A. 2,1610 0,3849 0,4627 2,5981
12 P.A. 2,2144 0,3944 0,4516 2,5355
12 1/8 P.A. 2,2684 0,4040 0,4408 2,4752
12 1/4 P.A. 2,3229 0,4137 0,4305 2,4171
12 3/8 P.A. 2,3780 0,4235 0,4205 2,3611
12 1/2 P.A. 2,4336 0,4334 0,4109 2,3071
12 5/8 P.A. 2,4898 0,4435 0,4016 2,2550
12 3/4 P.A. 2,5466 0,4536 0,3927 2,2048
12 7/8 P.A. 2,6039 0,4638 0,3840 2,1562
13 P.A. 2,6618 0,4741 0,3757 2,1093
13 1/8 P.A. 2,7202 0,4845 0,3676 2,0640
13 1/4 P.A. 2,7792 0,4950 0,3598 2,0202
13 3/8 P.A. 2,8387 0,5056 0,3523 1,9778
13 3/8 54,50 2,4853 0,4427 0,4024 2,2591
13 3/8 61,00 2,4403 0,4346 0,4098 2,3008
13 3/8 68,00 2,3957 0,4267 0,4174 2,3436
13 3/8 72,00 2,3656 0,4213 0,4227 2,3734
* Tubos Não API P.A. = Poço Aberto
CAPACIDADE ANULAR ENTRE TUBO DE PERFURAÇÃO x REV.
A - 52 OU TUBO DE PERFURAÇÃO x POÇO ABERTO

CAPACIDADE ANULAR ENTRE


Tubo Int. 4 1/2"
TUBO DE PERFURAÇÃO x REV. ou TUBO DE PERFURAÇÃO x POÇO ABERTO
D.E. (pol) Peso (lb/pé) pé3/m bbl/m m/pé3 m/bbl
13 1/2 P.A. 2,8989 0,5163 0,3450 1,9368
13 5/8 P.A. 2,9595 0,5271 0,3379 1,8971
13 3/4 P.A. 3,0208 0,5380 0,3310 1,8587
13 7/8 P.A. 3,0826 0,5490 0,3244 1,8214
14 P.A. 3,1449 0,5601 0,3180 1,7853
14 1/8 P.A. 3,2078 0,5713 0,3117 1,7503
14 1/4 P.A. 3,2713 0,5826 0,3057 1,7163
14 3/8 P.A. 3,3353 0,5940 0,2998 1,6834
14 1/2 P.A. 3,3999 0,6055 0,2941 1,6514
14 5/8 P.A. 3,4650 0,6172 0,2886 1,6203
14 3/4 P.A. 3,5308 0,6289 0,2832 1,5902
14 7/8 P.A. 3,5970 0,6407 0,2780 1,5609
15 P.A. 3,6638 0,6526 0,2729 1,5324
15 1/8 P.A. 3,7312 0,6646 0,2680 1,5048
15 1/4 P.A. 3,7992 0,6767 0,2632 1,4778
15 3/8 P.A. 3,8677 0,6889 0,2586 1,4517
15 1/2 P.A. 3,9367 0,7012 0,2540 1,4262
15 5/8 P.A. 4,0063 0,7136 0,2496 1,4014
15 3/4 P.A. 4,0765 0,7261 0,2453 1,3773
15 7/8 P.A. 4,1473 0,7387 0,2411 1,3538
16 P.A. 4,2186 0,7514 0,2370 1,3309
16 75,00 3,7307 0,6645 0,2680 1,5050
16 84,00 3,6692 0,6535 0,2725 1,5302
16 1/4 P.A. 4,3628 0,7771 0,2292 1,2869
16 1/2 P.A. 4,5093 0,8031 0,2218 1,2451
16 3/4 P.A. 4,6581 0,8296 0,2147 1,2053
17 P.A. 4,8091 0,8565 0,2079 1,1675
17 1/4 P.A. 4,9623 0,8838 0,2015 1,1315
17 1/2 P.A. 5,1177 0,9115 0,1954 1,0971
17 3/4 P.A. 5,2754 0,9396 0,1896 1,0643
18 P.A. 5,4354 0,9681 0,1840 1,0330
18 1/4 P.A. 5,5975 0,9970 0,1787 1,0030
18 1/2 P.A. 5,7619 1,0262 0,1736 0,9744
18 5/8 x 7/16" 85,00 5,2754 0,9396 0,1896 1,0643
18 3/4 P.A. 5,9286 1,0559 0,1687 0,9470
19 P.A. 6,0975 1,0860 0,1640 0,9208
19 1/4 P.A. 6,2686 1,1165 0,1595 0,8957
19 1/2 P.A. 6,4419 1,1474 0,1552 0,8716
19 3/4 P.A. 6,6175 1,1786 0,1511 0,8484
20 P.A. 6,7953 1,2103 0,1472 0,8262
20 x 7/16” 91,40 6,1827 1,1012 0,1617 0,9081
20 x 1/2” 104,10 6,0975 1,0860 0,1640 0,9208
20 x 5/8” 129,30 5,9286 1,0559 0,1687 0,9470
20 x 16,0 mm 130,30 5,9219 1,0547 0,1689 0,9481
20 x 7/8” 178,70 5,5975 0,9970 0,1787 1,0031
20 x 25,0 mm 199,90 5,4554 0,9716 0,1833 1,0292
20 1/4 P.A. 6,9754 1,2424 0,1434 0,8049
20 1/2 P.A. 7,1577 1,2748 0,1397 0,7844
20 3/4 P.A. 7,3422 1,3077 0,1362 0,7647
21 P.A. 7,5290 1,3410 0,1328 0,7457
21 1/4 P.A. 7,7180 1,3746 0,1296 0,7275
21 1/2 P.A. 7,9092 1,4087 0,1264 0,7099
21 3/4 P.A. 8,1027 1,4432 0,1234 0,6929
22 P.A. 8,2984 1,4780 0,1205 0,6766
22 1/4 P.A. 8,4964 1,5133 0,1177 0,6608
22 1/2 P.A. 8,6966 1,5489 0,1150 0,6456
22 3/4 P.A. 8,8990 1,5850 0,1124 0,6309
* Tubos Não API P.A. = Poço Aberto
CAPACIDADE ANULAR ENTRE TUBO DE PERFURAÇÃO x REV.
OU TUBO DE PERFURAÇÃO x POÇO ABERTO A - 53

CAPACIDADE ANULAR ENTRE


Tubo Int. 4 1/2"
TUBO DE PERFURAÇÃO x REV. ou TUBO DE PERFURAÇÃO x POÇO ABERTO
D.E. (pol) Peso (lb/pé) pé3/m bbl/m m/pé3 m/bbl
23 P.A. 9,1037 1,6214 0,1098 0,6167
23 1/4 P.A. 9,3106 1,6583 0,1074 0,6030
23 1/2 P.A. 9,5197 1,6955 0,1050 0,5898
23 3/4 P.A. 9,7311 1,7332 0,1028 0,5770
24 P.A. 9,9447 1,7712 0,1006 0,5646
24 1/4 P.A. 10,1606 1,8097 0,0984 0,5526
24 1/2 P.A. 10,3786 1,8485 0,0964 0,5410
24 3/4 P.A. 10,5990 1,8878 0,0943 0,5297
25 P.A. 10,8215 1,9274 0,0924 0,5188
25 1/4 P.A. 11,0463 1,9674 0,0905 0,5083
25 1/2 P.A. 11,2733 2,0079 0,0887 0,4980
25 3/4 P.A. 11,5026 2,0487 0,0869 0,4881
26 P.A. 11,7341 2,0899 0,0852 0,4785
26 x 19,0 mm 201,70 10,3821 1,8491 0,0963 0,5408
26 x 1” 267,00 9,9447 1,7712 0,1006 0,5646
26 1/4 P.A. 11,9679 2,1316 0,0836 0,4691
26 1/2 P.A. 12,2038 2,1736 0,0819 0,4601
26 3/4 P.A. 12,4421 2,2160 0,0804 0,4513
27 P.A. 12,6825 2,2589 0,0788 0,4427
27 1/4 P.A. 12,9252 2,3021 0,0774 0,4344
27 1/2 P.A. 13,1701 2,3457 0,0759 0,4263
27 3/4 P.A. 13,4173 2,3897 0,0745 0,4185
28 P.A. 13,6667 2,4341 0,0732 0,4108
28 1/4 P.A. 13,9183 2,4790 0,0718 0,4034
28 1/2 P.A. 14,1722 2,5242 0,0706 0,3962
28 3/4 P.A. 14,4283 2,5698 0,0693 0,3891
29 P.A. 14,6867 2,6158 0,0681 0,3823
29 1/4 P.A. 14,9473 2,6622 0,0669 0,3756
29 1/2 P.A. 15,2101 2,7090 0,0657 0,3691
29 3/4 P.A. 15,4751 2,7562 0,0646 0,3628
30 P.A. 15,7424 2,8038 0,0635 0,3567
30 x 5/8” 196,10 14,4283 2,5698 0,0693 0,3891
30 x 16,0 mm 197,60 14,4180 2,5680 0,0694 0,3894
30 x 25,0 mm 305,00 13,6978 2,4397 0,0730 0,4099
30 x 1” 309,70 13,6667 2,4341 0,0732 0,4108
30 x 37,5 mm 449,80 12,7280 2,2670 0,0786 0,4411
30 x 1 1/2” 456,60 12,6825 2,2588 0,0788 0,4427
30 1/4 P.A. 16,0120 2,8519 0,0625 0,3506
30 1/2 P.A. 16,2837 2,9003 0,0614 0,3448
30 3/4 P.A. 16,5577 2,9491 0,0604 0,3391
31 P.A. 16,8340 2,9983 0,0594 0,3335
31 1/4 P.A. 17,1125 3,0479 0,0584 0,3281
31 1/2 P.A. 17,3932 3,0979 0,0575 0,3228
31 3/4 P.A. 17,6761 3,1483 0,0566 0,3176
32 P.A. 17,9613 3,1990 0,0557 0,3126
32 1/4 P.A. 18,2487 3,2502 0,0548 0,3077
32 1/2 P.A. 18,5384 3,3018 0,0539 0,3029
32 3/4 P.A. 18,8303 3,3538 0,0531 0,2982
33 P.A. 19,1244 3,4062 0,0523 0,2936
33 1/4 P.A. 19,4208 3,4590 0,0515 0,2891
33 1/2 P.A. 19,7194 3,5122 0,0507 0,2847
33 3/4 P.A. 20,0203 3,5658 0,0499 0,2804
34 P.A. 20,3233 3,6197 0,0492 0,2763
34 1/4 P.A. 20,6287 3,6741 0,0485 0,2722
34 1/2 P.A. 20,9362 3,7289 0,0478 0,2682
34 3/4 P.A. 21,2460 3,7841 0,0471 0,2643
* Tubos Não API P.A. = Poço Aberto
CAPACIDADE ANULAR ENTRE TUBO DE PERFURAÇÃO x REV.
A - 54 OU TUBO DE PERFURAÇÃO x POÇO ABERTO

CAPACIDADE ANULAR ENTRE


Tubo Int. 4 1/2"
TUBO DE PERFURAÇÃO x REV. ou TUBO DE PERFURAÇÃO x POÇO ABERTO
D.E. (pol) Peso (lb/pé) pé3/m bbl/m m/pé3 m/bbl
35 P.A. 21,5580 3,8397 0,0464 0,2604
35 1/4 P.A. 21,8723 3,8956 0,0457 0,2567
35 1/2 P.A. 22,1888 3,9520 0,0451 0,2530
35 3/4 P.A. 22,5076 4,0088 0,0444 0,2495
36 P.A. 22,8285 4,0659 0,0438 0,2459
CAPACIDADE ANULAR ENTRE
Tubo Int. 5"
TUBO DE PERFURAÇÃO x REV. ou TUBO DE PERFURAÇÃO x POÇO ABERTO
D.E. (pol) Peso (lb/pé) pé3/m bbl/m m/pé3 m/bbl
6 1/2 P.A. 0,3087 0,0550 3,2397 18,1893
6 5/8 P.A. 0,3380 0,0602 2,9583 16,6096
6 3/4 P.A. 0,3679 0,0655 2,7178 15,2591
6 7/8 P.A. 0,3984 0,0710 2,5099 14,0919
7 P.A. 0,4295 0,0765 2,3285 13,0736
7 20,00 0,2985 0,0532 3,3501 18,8093
7 23,00 0,2778 0,0495 3,5997 20,2109
7 26,00 0,2575 0,0459 3,8835 21,8042
7 29,00 0,2370 0,0422 4,2194 23,6902
7 32,00 0,2172 0,0387 4,6041 25,8498
7 35,00 0,1977 0,0352 5,0582 28,3995
7 38,00 0,1798 0,0320 5,5617 31,2268
7 45,30* 0,1271 0,0226 7,8678 44,1745
7 1/8 P.A. 0,4611 0,0821 2,1689 12,1777
7 1/4 P.A. 0,4932 0,0878 2,0275 11,3838
7 3/8 P.A. 0,5259 0,0937 1,9014 10,6757
7 1/2 P.A. 0,5592 0,0996 1,7883 10,0405
7 5/8 P.A. 0,5930 0,1056 1,6863 9,4677
7 5/8 29,70 0,3984 0,0710 2,5100 14,0928
7 5/8 33,70 0,3716 0,0662 2,6911 15,1092
7 5/8 39,00 0,3380 0,0602 2,9586 16,6112
7 5/8 45,30* 0,2936 0,0523 3,4060 19,1232
7 5/8 51,20* 0,2496 0,0445 4,0064 22,4943
7 3/4 P.A. 0,6274 0,1117 1,5938 8,9487
7 7/8 P.A. 0,6624 0,1180 1,5097 8,4766
8 P.A. 0,6979 0,1243 1,4329 8,0453
8 1/8 P.A. 0,7339 0,1307 1,3625 7,6499
8 1/4 P.A. 0,7706 0,1372 1,2977 7,2863
8 3/8 P.A. 0,8078 0,1439 1,2380 6,9508
8 1/2 P.A. 0,8455 0,1506 1,1827 6,6405
8 5/8 P.A. 0,8838 0,1574 1,1315 6,3527
8 5/8 40,00 0,6205 0,1105 1,6116 9,0485
8 5/8 44,00 0,5930 0,1056 1,6863 9,4681
8 5/8 49,00 0,5621 0,1001 1,7790 9,9886
8 3/4 P.A. 0,9227 0,1643 1,0838 6,0851
8 7/8 P.A. 0,9621 0,1714 1,0394 5,8358
9 P.A. 1,0021 0,1785 0,9979 5,6030
9 1/8 P.A. 1,0426 0,1857 0,9591 5,3851
9 1/4 P.A. 1,0837 0,1930 0,9227 5,1809
9 3/8 P.A. 1,1254 0,2004 0,8886 4,9891
9 1/2 P.A. 1,1676 0,2080 0,8565 4,8087
9 5/8 P.A. 1,2104 0,2156 0,8262 4,6387
9 5/8 36,00 0,9767 0,1740 1,0239 5,7485
9 5/8 40,00 0,9494 0,1691 1,0533 5,9138
9 5/8 43,50 0,9242 0,1646 1,0820 6,0751
9 5/8 47,00 0,9011 0,1605 1,1098 6,2308
9 5/8 53,50 0,8562 0,1525 1,1680 6,5576
9 3/4 P.A. 1,2537 0,2233 0,7976 4,4784
9 7/8 P.A. 1,2976 0,2311 0,7706 4,3269
* Tubos Não API P.A. = Poço Aberto
CAPACIDADE ANULAR ENTRE TUBO DE PERFURAÇÃO x REV.
OU TUBO DE PERFURAÇÃO x POÇO ABERTO A - 55

CAPACIDADE ANULAR ENTRE


Tubo Int. 5"
TUBO DE PERFURAÇÃO x REV. ou TUBO DE PERFURAÇÃO x POÇO ABERTO
D.E. (pol) Peso (lb/pé) pé3/m bbl/m m/pé3 m/bbl
10 P.A. 1,3421 0,2390 0,7451 4,1835
10 1/8 P.A. 1,3871 0,2470 0,7209 4,0478
10 1/4 P.A. 1,4327 0,2552 0,6980 3,9190
10 3/8 P.A. 1,4788 0,2634 0,6762 3,7967
10 1/2 P.A. 1,5255 0,2717 0,6555 3,6805
10 5/8 P.A. 1,5727 0,2801 0,6358 3,5700
10 3/4 P.A. 1,6205 0,2886 0,6171 3,4646
10 3/4 40,50 1,3600 0,2422 0,7353 4,1284
10 3/4 45,50 1,3242 0,2359 0,7552 4,2400
10 3/4 51,00 1,2888 0,2295 0,7759 4,3564
10 3/4 55,50 1,2572 0,2239 0,7954 4,4659
10 3/4 60,70 1,2225 0,2177 0,8180 4,5927
10 3/4 65,70 1,1881 0,2116 0,8417 4,7257
10 3/4 71,10* 1,1506 0,2049 0,8691 4,8797
10 7/8 P.A. 1,6689 0,2972 0,5992 3,3642
11 P.A. 1,7178 0,3060 0,5821 3,2684
11 1/8 P.A. 1,7673 0,3148 0,5658 3,1769
11 1/4 P.A. 1,8174 0,3237 0,5502 3,0894
11 3/8 P.A. 1,8680 0,3327 0,5353 3,0057
11 1/2 P.A. 1,9192 0,3418 0,5211 2,9256
11 5/8 P.A. 1,9709 0,3510 0,5074 2,8488
11 3/4 P.A. 2,0232 0,3603 0,4943 2,7752
11 3/4 47,00 1,7178 0,3060 0,5821 3,2685
11 3/4 54,00 1,6709 0,2976 0,5985 3,3602
11 3/4 60,00 1,6290 0,2901 0,6139 3,4466
11 7/8 P.A. 2,0760 0,3698 0,4817 2,7045
12 P.A. 2,1294 0,3793 0,4696 2,6367
12 1/8 P.A. 2,1834 0,3889 0,4580 2,5715
12 1/4 P.A. 2,2379 0,3986 0,4468 2,5089
12 3/8 P.A. 2,2930 0,4084 0,4361 2,4486
12 1/2 P.A. 2,3486 0,4183 0,4258 2,3906
12 5/8 P.A. 2,4048 0,4283 0,4158 2,3347
12 3/4 P.A. 2,4616 0,4384 0,4062 2,2809
12 7/8 P.A. 2,5189 0,4486 0,3970 2,2290
13 P.A. 2,5768 0,4589 0,3881 2,1789
13 1/8 P.A. 2,6352 0,4693 0,3795 2,1306
13 1/4 P.A. 2,6942 0,4799 0,3712 2,0840
13 3/8 P.A. 2,7538 0,4905 0,3631 2,0389
13 3/8 54,50 2,4003 0,4275 0,4166 2,3391
13 3/8 61,00 2,3553 0,4195 0,4246 2,3838
13 3/8 68,00 2,3107 0,4116 0,4328 2,4298
13 3/8 72,00 2,2806 0,4062 0,4385 2,4619
13 1/2 P.A. 2,8139 0,5012 0,3554 1,9953
13 5/8 P.A. 2,8745 0,5120 0,3479 1,9532
13 3/4 P.A. 2,9358 0,5229 0,3406 1,9125
13 7/8 P.A. 2,9976 0,5339 0,3336 1,8731
14 P.A. 3,0599 0,5450 0,3268 1,8349
14 1/8 P.A. 3,1228 0,5562 0,3202 1,7979
14 1/4 P.A. 3,1863 0,5675 0,3138 1,7621
14 3/8 P.A. 3,2503 0,5789 0,3077 1,7274
14 1/2 P.A. 3,3149 0,5904 0,3017 1,6937
14 5/8 P.A. 3,3800 0,6020 0,2959 1,6611
14 3/4 P.A. 3,4458 0,6137 0,2902 1,6294
14 7/8 P.A. 3,5120 0,6255 0,2847 1,5987
15 P.A. 3,5788 0,6374 0,2794 1,5688
15 1/8 P.A. 3,6462 0,6494 0,2743 1,5398
* Tubos Não API P.A. = Poço Aberto
CAPACIDADE ANULAR ENTRE TUBO DE PERFURAÇÃO x REV.
A - 56 OU TUBO DE PERFURAÇÃO x POÇO ABERTO

CAPACIDADE ANULAR ENTRE


Tubo Int. 5"
TUBO DE PERFURAÇÃO x REV. ou TUBO DE PERFURAÇÃO x POÇO ABERTO
D.E. (pol) Peso (lb/pé) pé3/m bbl/m m/pé3 m/bbl
15 1/4 P.A. 3,7142 0,6615 0,2692 1,5117
15 3/8 P.A. 3,7827 0,6737 0,2644 1,4843
15 1/2 P.A. 3,8517 0,6860 0,2596 1,4577
15 5/8 P.A. 3,9213 0,6984 0,2550 1,4318
15 3/4 P.A. 3,9915 0,7109 0,2505 1,4066
15 7/8 P.A. 4,0623 0,7235 0,2462 1,3821
16 P.A. 4,1336 0,7362 0,2419 1,3583
16 75,00 3,6457 0,6493 0,2743 1,5401
16 84,00 3,5842 0,6384 0,2790 1,5665
16 1/4 P.A. 4,2778 0,7619 0,2338 1,3125
16 1/2 P.A. 4,4243 0,7880 0,2260 1,2690
16 3/4 P.A. 4,5731 0,8145 0,2187 1,2277
17 P.A. 4,7241 0,8414 0,2117 1,1885
17 1/4 P.A. 4,8773 0,8687 0,2050 1,1512
17 1/2 P.A. 5,0327 0,8964 0,1987 1,1156
17 3/4 P.A. 5,1904 0,9245 0,1927 1,0817
18 P.A. 5,3504 0,9529 0,1869 1,0494
18 1/4 P.A. 5,5125 0,9818 0,1814 1,0185
18 1/2 P.A. 5,6769 1,0111 0,1762 0,9890
18 5/8 x 7/16” 85,00* 5,1904 0,9244 0,1927 1,0817
18 3/4 P.A. 5,8436 1,0408 0,1711 0,9608
19 P.A. 6,0125 1,0709 0,1663 0,9338
19 1/4 P.A. 6,1836 1,1013 0,1617 0,9080
19 1/2 P.A. 6,3569 1,1322 0,1573 0,8832
19 3/4 P.A. 6,5325 1,1635 0,1531 0,8595
20 P.A. 6,7103 1,1952 0,1490 0,8367
20 x 7/16” 91,40* 6,0977 1,0860 0,1640 0,9208
20 x 1/2” 104,10* 6,0125 1,0709 0,1663 0,9338
20 x 5/8” 129,30* 5,8436 1,0408 0,1711 0,9608
20 x 16,0 mm 130,30* 5,8369 1,0396 0,1713 0,9619
20 x 7/8” 178,70* 5,5125 0,9818 0,1814 1,0185
20 x 25,0 mm 199,90* 5,3704 0,9565 0,1862 1,0455
20 1/4 P.A. 6,8904 1,2272 0,1451 0,8148
20 1/2 P.A. 7,0727 1,2597 0,1414 0,7938
20 3/4 P.A. 7,2572 1,2926 0,1378 0,7737
21 P.A. 7,4440 1,3258 0,1343 0,7542
21 1/4 P.A. 7,6330 1,3595 0,1310 0,7356
21 1/2 P.A. 7,8242 1,3936 0,1278 0,7176
21 3/4 P.A. 8,0177 1,4280 0,1247 0,7003
22 P.A. 8,2134 1,4629 0,1218 0,6836
22 1/4 P.A. 8,4114 1,4981 0,1189 0,6675
22 1/2 P.A. 8,6116 1,5338 0,1161 0,6520
22 3/4 P.A. 8,8140 1,5698 0,1135 0,6370
23 P.A. 9,0187 1,6063 0,1109 0,6226
23 1/4 P.A. 9,2256 1,6431 0,1084 0,6086
23 1/2 P.A. 9,4347 1,6804 0,1060 0,5951
23 3/4 P.A. 9,6461 1,7180 0,1037 0,5821
24 P.A. 9,8597 1,7561 0,1014 0,5694
24 1/4 P.A. 10,0756 1,7945 0,0993 0,5572
24 1/2 P.A. 10,2936 1,8334 0,0971 0,5454
24 3/4 P.A. 10,5140 1,8726 0,0951 0,5340
25 P.A. 10,7365 1,9123 0,0931 0,5229
25 1/4 P.A. 10,9613 1,9523 0,0912 0,5122
25 1/2 P.A. 11,1884 1,9927 0,0894 0,5018
25 3/4 P.A. 11,4176 2,0336 0,0876 0,4917
* Tubos Não API P.A. = Poço Aberto
CAPACIDADE ANULAR ENTRE TUBO DE PERFURAÇÃO x REV.
OU TUBO DE PERFURAÇÃO x POÇO ABERTO A - 57

CAPACIDADE ANULAR ENTRE


Tubo Int. 5"
TUBO DE PERFURAÇÃO x REV. ou TUBO DE PERFURAÇÃO x POÇO ABERTO
D.E. (pol) Peso (lb/pé) pé3/m bbl/m m/pé3 m/bbl
26 P.A. 11,6491 2,0748 0,0858 0,4820
26 x 19,0 mm 201,70* 10,2971 1,8340 0,0971 0,5453
26 x 1” 267,00* 9,8597 1,7561 0,1014 0,5694
26 1/4 P.A. 11,8829 2,1164 0,0842 0,4725
26 1/2 P.A. 12,1189 2,1585 0,0825 0,4633
26 3/4 P.A. 12,3571 2,2009 0,0809 0,4544
27 P.A. 12,5975 2,2437 0,0794 0,4457
27 1/4 P.A. 12,8402 2,2869 0,0779 0,4373
27 1/2 P.A. 13,0851 2,3306 0,0764 0,4291
27 3/4 P.A. 13,3323 2,3746 0,0750 0,4211
28 P.A. 13,5817 2,4190 0,0736 0,4134
28 1/4 P.A. 13,8333 2,4638 0,0723 0,4059
28 1/2 P.A. 14,0872 2,5090 0,0710 0,3986
28 3/4 P.A. 14,3433 2,5547 0,0697 0,3914
29 P.A. 14,6017 2,6007 0,0685 0,3845
29 1/4 P.A. 14,8623 2,6471 0,0673 0,3778
29 1/2 P.A. 15,1251 2,6939 0,0661 0,3712
29 3/4 P.A. 15,3901 2,7411 0,0650 0,3648
30 P.A. 15,6574 2,7887 0,0639 0,3586
30 x 5/8” 196,10* 14,3433 2,5547 0,0697 0,3914
30 x 16,0 mm 197,60* 14,3330 2,5528 0,0698 0,3917
30 x 25,0 mm 305,00* 13,6128 2,4245 0,0735 0,4124
30 x 1” 309,70* 13,5817 2,4190 0,0736 0,4134
30 x 37,5 mm 449,80* 12,6430 2,2518 0,0791 0,4441
30 x 1 1/2” 456,60* 12,5975 2,2437 0,0794 0,4457
30 1/4 P.A. 15,9270 2,8367 0,0628 0,3525
30 1/2 P.A. 16,1987 2,8851 0,0617 0,3466
30 3/4 P.A. 16,4727 2,9339 0,0607 0,3408
31 P.A. 16,7490 2,9831 0,0597 0,3352
31 1/4 P.A. 17,0275 3,0327 0,0587 0,3297
31 1/2 P.A. 17,3082 3,0827 0,0578 0,3244
31 3/4 P.A. 17,5911 3,1331 0,0568 0,3192
32 P.A. 17,8763 3,1839 0,0559 0,3141
32 1/4 P.A. 18,1637 3,2351 0,0551 0,3091
32 1/2 P.A. 18,4534 3,2867 0,0542 0,3043
32 3/4 P.A. 18,7453 3,3387 0,0533 0,2995
33 P.A. 19,0394 3,3911 0,0525 0,2949
33 1/4 P.A. 19,3358 3,4439 0,0517 0,2904
33 1/2 P.A. 19,6344 3,4970 0,0509 0,2860
33 3/4 P.A. 19,9353 3,5506 0,0502 0,2816
34 P.A. 20,2383 3,6046 0,0494 0,2774
34 1/4 P.A. 20,5437 3,6590 0,0487 0,2733
34 1/2 P.A. 20,8512 3,7138 0,0480 0,2693
34 3/4 P.A. 21,1610 3,7689 0,0473 0,2653
35 P.A. 21,4730 3,8245 0,0466 0,2615
35 1/4 P.A. 21,7873 3,8805 0,0459 0,2577
35 1/2 P.A. 22,1038 3,9369 0,0452 0,2540
35 3/4 P.A. 22,4226 3,9936 0,0446 0,2504
36 P.A. 22,7435 4,0508 0,0440 0,2469
* Tubos Não API P.A. = Poço Aberto
SEÇÃO B B-1

¡ CLASSIFICAÇÃO IADC DE TUBOS DE PERFURAÇÃO SEÇÃO B


¡ DIMENSÕES, TORQUE DE APERTO E RESISTÊNCIAS DOS TUBOS PESADOS
¡ PESOS DOS COMANDOS
¡ TORQUE RECOMENDADO PARA
· TORQUE RECOMENDADO PARA BROCAS
· TORQUE RECOMENDADO NAS CONEXÕES DE TUBOS DE PERFURAÇÃO
· TORQUE RECOMENDADO NOS COMANDOS DE PERFURAÇÃO
¡ TUBO DE PERFURAÇÃO
· TUBO DE PERFURAÇÃO NOVO – DIMENSÕES E CARACTERÍSTICAS
¡ MECÂNICAS
· TUBO DE PERFURAÇÃO USADO (PREMIUM) – DIMENSÕES E CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS
· TUBO DE PERFURAÇÃO CLASSE 2 (USADO) – DIMENSÕES E CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS
¡ HASTE DE PERFURAÇÃO (KELLY)
· KELLY TRIANGULAR
· KELLY QUADRADO
· KELLY SEXTAVADO
¡ CÁLCULO DO BSR
¡ FLAMBAGEM
¡ ESFORÇOS DINÂMICOS (VIBRAÇÃO)
¡ FADIGA
¡ DETERMINAÇÃO DE PONTO LIVRE
¡ TORQUE & DRAG
¡ BROCAS
· RECOMENDAÇÕES BÁSICAS
· CLASSIFICAÇÃO I.A.D.C. TRICÔNICAS
· CUSTO POR METRO PERFURADO
· CLASSIFICAÇÃO I.A.D.C. CORTADORES FIXOS
· PARÂMETROS USUAIS PARA BROCAS TRICÔNICAS
· PARÂMETROS USUAIS PARA BROCAS PDCs
· APLICAÇÃO DE BROCAS DE CORTADORES FIXOS (PDC) EM FORMAÇÕES GEOLÓGICAS
· ANÁLISE DE DESGASTE DE BROCAS TRICÔNICAS
· ESQUEMA DE MONTAGEM DOS JATOS
· JATOS TIPO DIFUSORES
· ESQUEMA DO JATO CENTRAL
· PRINCIPAIS TIPOS DE JATOS
· CORTE DE ACESSÓRIOS DE REVESTIMENTOS
· PARÂMETROS MECÂNICOS E HIDRÁULICOS
· BROCAS TRICÔNICAS
· BROCAS PDC
· ENCERAMENTO DE BROCAS
· SINTOMAS
· PROCEDIMENTOS DE LIMPEZA
· AJUSTANDO NOVOS PARÂMETROS
· ALARGAMENTO DE TRECHOS TESTEMUNHADOS
· ESCARIADOR DE POÇO
· PROBLEMAS QUE AFETAM O RENDIMENTO DE BROCAS
¡ TESTE DE ABSORÇÃO
· OBJETIVO
· EXECUÇÃO DE TESTE DE ABSORÇÃO
· TIPOS DE TESTE
} TESTE DE ABSORÇÃO CLÁSSICO OU LEAK OFF TEST (LOT)
} TESTE DE PRESSÃO LIMITADO (OU DE PRESSÃO PRÉ-DETERMINADA)
} TESTE DE ABSORÇÃO ESTENDIDO
} TESTE DE MICROFRATURAMENTO
¡ HIDRÁULICA
· LIMPEZA DE POÇO
B-2 SEÇÃO B

} POÇOS VERTICAIS
} POÇOS INCLINADOS/HORIZONTAIS
· VAZÕES REQUERIDAS PARA LIMPEZA DO POÇO
} TRANSPORTE NO RISER
· LIMPEZA DO POÇO ABERTO
· CARTAS DE PREVISÃO DE VAZÕES REQUERIDAS PARA LIMPEZA DE POÇOS
¡ BOMBA DE LAMA
· FÓRMULAS PARA CÁLCULO DO RENDIMENTO VOLUMÉTRICO
¡ TONELADA MILHA
· CABO DE PERFURAÇÃO
· TABELA CLASSE 6 X 19 STEEL CORE – NORMA API SPEC 9ª
· CARGA DE RUPTURA EFETIVA
· SISTEMA BLOCO-CATARINA
· ANÁLISE ESTÁTICA
· ANÁLISE DINÂMICA
· FATOR DE SEGURANÇA DO CABO DE PERFURAÇÃO
· EFICIÊNCIA DO SISTEMA BLOCO-CATARINA
· AVALIAÇÃO DO TRABALHO DO CABO (TONELADA-MILHA)
· PROGRAMA DE CORRIDA DO CABO
CLASSIFICAÇÃO IADC DE TUBOS B-3

1 2 3 4
Estado do Tubo Classe Premium Classe 2 Classe 3
(duas faixas brancas) (faixa amarela) (faixa laranja)
l Condições Externas
Parede remanescente Parede remanescente Qualquer dano ou
A. Desgaste da parede maior ou igual a 80% maior ou igual a 70% imperfeição que excedam a
classe 2
Redução do diâmetro Redução do diâmetro
B. Dents and Mashes menor ou igual a 3% do D menor ou igual a 4% do D
Ext Ext
C. Área de acunhamento
Dano Mecânico:
1. Amassamento, Redução do diâmetro Redução do diâmetro
Estreitamento menor ou igual a 3% do D menor ou igual a 4% do D
Ext Ext
2. Cuts, Gouges Profundidade menor que Profundidade menor que
10% da parede adjacente 20% da parede adjacente
média média
D. Tensões Induzidas
Variação do Diâmetro
1. Redução Redução do diâmetro Redução do diâmetro
menor ou igual a 3% do D menor ou igual a 4% do D
Ext Ext
2. Aumento Aumento do diâmetro Aumento do diâmetro
menor ou igual a 3% do D menor ou igual a 4% do D
Ext Ext
E. Corrosão, Cuts &
Gouges
1. Corrosão Parede remanescente Parede remanescente
maior ou igual a 80% maior ou igual a 70%
2. Cuts & Gouges
Longitudinal Parede remanescente Parede remanescente
maior ou igual a 80% maior ou igual a 70%
Transversal Parede remanescente Parede remanescente
maior ou igual a 80% maior ou igual a 80%
F. Fissuras Nenhuma Nenhuma Nenhuma
ll Condições Internas
A. Corrosão por pit Parede remanescente Parede remanescente
maior ou igual a 80% maior ou igual a 70%
medida da base do pite
mais profundo
B. Erosão e desgaste Parede remanescente Parede remanescente
maior ou igual a 80% maior ou igual a 70%
C. Fissura Nenhuma Nenhuma Nenhuma
CLASSIFICAÇÃO IADC DE TUBOS
DIMENSÕES, TORQUE DE APERTO E RESISTÊNCIAS
B-4 DOS TUBOS PESADOS

1 2 3 4

Estado do Tubo Classe Premium Classe 2 Classe 3


(duas faixas brancas) (faixa amarela) (faixa laranja)
Condições Externas (apenas do tubo)
A. Desgaste da parede Parede remanescente Parede remanescente Qualquer dano ou
maior ou igual a 80% maior ou igual a 70% imperfeição que
excedam a classe 2
B. Dents and Mashes Redução do diâmetro Redução do diâmetro Redução do diâmetro
menor ou igual a 2% do menor ou igual a 3% do menor ou igual a 4% do
D Ext D Ext D Ext
C. Área de acunhamento
Áreas de Aplicações das Chaves:
1. Amassamento, Estreitamento Redução do diâmetro Redução do diâmetro Redução do diâmetro
menor ou igual a 2% do menor ou igual a 3% do menor ou igual a 4% do
D Ext D Ext D Ext
2. Cuts, Gouges Profundidade menor que Profundidade menor que Profundidade menor que
10% da parede 10% da parede 20% da parede
adjacente média adjacente média adjacente média
D. Tensões Induzidas
Variação do Diâmetro
1. Stretched Redução do diâmetro Redução do diâmetro Redução do diâmetro
menor ou igual a 2% do menor ou igual a 3% do menor ou igual a 4% do
D Ext D Ext D Ext
2. String Shot Aumento do diâmetro Aumento do diâmetro Aumento do diâmetro
menor ou igual a 2% do menor ou igual a 3% do menor ou igual a 4% do
D Ext D Ext D Ext
E. Corrosão, Cuts & Gouges
1. Corrosão Parede remanescente Parede remanescente Parede remanescente
maior ou igual a 87,5% maior ou igual a 80% maior ou igual a 70%
2. Cuts & Gouges
Longitudinal Parede remanescente Parede remanescente Parede remanescente
maior ou igual a 87,5% maior ou igual a 80% maior ou igual a 70%
Transversal Parede remanescente Parede remanescente Parede remanescente
maior ou igual a 87,5% maior ou igual a 80% maior ou igual a 80%
F. Fissuras Nenhuma Nenhuma Nenhuma
Condições Internas (tubo e upset)
A. Corrosão por pit Parede remanescente Parede remanescente Parede remanescente
maior ou igual a 87.5% maior ou igual a 80% maior ou igual a 70%
medida da base do pit medida da base do pit medida da base do pit
mais profundo mais profundo mais profundo
B. Erosão e desgaste Parede remanescente Parede remanescente Parede remanescente
maior ou igual a 87.5 % maior ou igual a 80% maior ou igual a 70%
C. Gabarito (EU/IU) Dimensões API 1/16” Dimensões API 1/16” Dimensões API 1/16”
inferiores ao ID inferiores ao ID inferiores ao ID
especificado especificado especificado
D. Fissura Nenhuma Nenhuma Nenhuma

O (TOOL JOINT)
TONELADA MILHA (TM) B-5

Tamanho TUBO DE PERFURAÇÃO E CONEXÃO (tool joint)


(pol) Ressalto Grau Tipo de Peso Peso D.E. D.I.
(upset) Conexão Nominal Ajustado (pol) (pol)
(lb/pé) (lb/pé)
2 3/8 EU E NC26 6,65 7,02 3 3/8 1 3/4
2 7/8 IU E NC26 10,40 10,35 3 3/8 1 3/4
2 7/8 EU S NC31 10,40 11,29 4 1/8 2
3 1/2 IU E NC31 13,30 13,40 4 1/8 2 1/8
3 1/2 EU E NC38 13,30 13,96 4 3/4 2 11/16
3 1/2 EU E NC38 13,30 14,24 4 3/4 2 11/16
3 1/2 EU E NC38 15,50 16,59 5 2 9/16
3 1/2 EU G NC38 15,50 17,07 5 2 1/8
4 IU E NC40 14,00 15,06 5 1/4 2 13/16
4 EU E NC46 14,00 15,91 6 3 1/4
4 1/2 EU E NC50 16,60 18,50 6 5/8 3 3/4
4 1/2 EU G NC50 16,60 18,87 6 5/8 3 3/4
4 1/2 EU E NC50 20,00 22,14 6 5/8 3 5/8
4 1/2 IEU E FH 20,00 21,64 6 3
5 IEU E NC50 19,5 21,37 6 5/8 3 3/4
5 IEU E NC50 19,5 22,12 6 5/8 3 3/4
5 IEU X NC50 19,5 21,90 6 5/8 3 1/4
5 IEU X NC50 19,5 22,61 6 5/8 3 1/2
5 IEU G NC50 19,5 22,15 6 5/8 3 1/4
5 IEU G NC50 19,5 23,07 6 5/8 3 1/4
5 IEU S NC50 19,5 22,59 6 5/8 2 3/4
5 IEU S NC50 19,5 22,89 6 5/8 2 3/4
5 IEU Z NC50 19,5 23,43 6 5/8 2 3/4
5 IEU V NC50 19,5 23,43 6 5/8 2 3/4
5 1/2 IEU E FH 21,90 23,82 7 4
5 1/2 IEU E FH 21,90 24,83 7 4
5 1/2 IEU X FH 21,90 24,45 7 3 3/44
5 1/2 IEU X FH 21,90 25,45 7 3 3/4
5 1/2 IEU G FH 21,90 25,30 7 1/4 3 1/2
5 1/2 IEU G FH 21,90 26,62 7 1/4 5
5 1/2 IEU S FH 21,90 26,43 7 1/2 3
5 1/2 IEU S FH 21,90 28,24 7 1/2 3
5 1/2 IEU Z FH 21,90 27,57 7 1/2 3
5 1/2 IEU Z FH 21,90 28,24 7 1/2 3
5 1/2 IEU V FH 21,90 27,57 7 1/2 3
5 1/2 IEU V FH 21,90 28,24 7 1/2 3
5 1/2 IEU E FH 24,70 26,35 7 4
5 1/2 IEU E FH 24,70 27,37 7 4
5 1/2 IEU X FH 24,70 27,79 7 1/4 3 1/2
5 1/2 IEU X FH 24,70 29,07 7 1/4 3 1/2
5 1/2 IEU G FH 24,70 27,79 7 1/4 3 1/2
5 1/2 IEU G FH 24,70 29,07 7 1/4 3 1/2
5 1/2 IEU S FH 24,70 28,92 7 1/2 3
5 1/2 IEU S FH 24,70 30,69 7 1/2 3
5 1/2 IEU Z FH 24,70 30,03 7 1/2 3
5 1/2 IEU Z FH 24,70 30,69 7 1/2 3
5 1/2 IEU V FH 24,70 30,03 7 1/2 3
5 1/2 IEU V FH 24,70 30,69 7 1/2 3
5 7/8 IEU E XT57 23,4 26,48 7 4 1/4
5 7/8 IU S WT54 27,00 28,60 7 4 3/8
6 5/8 IEU E FH 25,20 27,60 8 5
6 5/8 IEU S FH 25,20 30,12 8 1/2 4 1/4
DIMENSÕES, TORQUE DE APERTO E RESISTÊNCIAS
B-6 DOS TUBOS PESADOS

DIMENSÕES E RESISTÊNCIAS DOS TUBOS PESADOS


(heavy weight)
Propriedades Mecânicas da
Dimensões Nominais do Tubo Reforço
Tamanho Reforço Seção do Tubo
do
Nominal Diâmetro Espessura Central
Área Elevador Tração Torção
(pol) Interno da Parede (pol)
(pol) (pol) (lb) (lb x pé)
(pol) (pol)
3 1/2 2 1/16 0,719 6,280 4 3 5/8 345 400 19 575
4 2 9/16 0,719 7,410 4 1/2 4 1/8 407 550 27 635
4 1/2 2 3/4 0,815 9,965 5 4 5/8 548 075 40 715
5 3 1,000 12,565 5 1/2 5 1/8 691 185 56 495

TORQUE DE APERTO E RESISTÊNCIA DAS CONEXÕES DOS TUBOS PESADOS


(heavy weight)
Propriedades Mecânicas
Conexões Peso
Tamanho Tipo e Diâmetro Diâmetro Aproximado Torque
Nominal Dimensões Externo Interno Tração Torção Inclusive de
(pol) (pol) (pol) (lb) (lb ´ pé) Tubo e Aperto
(pol)
Junta (lb ´ pé)
(lb/pé)
3 1/2 N.C.38(3 1/2 I.F.) 4 3/4 2 3/16 748 750 17 575 25,3 9 900
4 N.C.40(4 F.H.) 5 1/4 2 11/16 711 475 23 525 29,7 13 250
4 1/2 N.C.46(4 I.F.) 6 1/4 2 7/8 1 024 500 38 800 41,0 21 800
5 N.C.50(4 1/2 I.F.) 6 1/2 3 1/8 1 266 000 51375 49,3 29 400
DIMENSÕES, TORQUE DE APERTO E RESISTÊNCIAS
DOS TUBOS PESADOS
PESO DOS COMANDOS B-7

PESO DOS COMANDOS (lb/pé)


Diâmetro Interno (pol)
D.E 1 1/2 1 3/4 2 2 1/4 2 1/2 2 13/16 3 3 1/4 3 1/2 3 3/4 4
(pol)
3 3/8 24,4 22,2
3 1/2 26,7 24,5
3 3/4 31,5 29,3
3 7/8 34,0 31,9 29,4 26,5
4 36,7 34,5 32,0 29,2
4 1/8 39,4 37,2 34,7 31,9
4 1/4 42,2 40,0 37,5 34,7
4 1/2 48,0 45,8 43,3 40,5
4 3/4 54,2 52,0 49,5 46,7 43,5
5 60,1 58,5 55,9 53,1 49,9
5 1/4 67,5 65,3 62,8 59,9 56,8 53,3
5 1/2 74,7 72,5 69,9 67,2 63,9 60,5 56,7
5 3/4 82,1 79,9 77,5 74,6 71,5 67,9 64,1
6 89.9 87,8 85,3 82,5 79,3 75,8 71,9 67,8 63,3
6 1/4 98,1 95,9 93,5 90,6 87,5 83,9 80,1 75,9 71,5
6 1/2 106,6 104,5 101,9 99,1 95,9 92,5 88,6 84,5 79,9
6 3/4 115,5 113,3 110,8 107,9 104,8 101,3 97,5 93,3 88,8
7 124,6 122,5 119,9 117,1 113,9 110,5 106,6 102,5 97,9 93,1 87,9
7 1/4 134,1 131,9 129,5 126,6 123,5 119,9 116,1 111,9 107,5 102,6 97,5
7 1/2 143,9 141,7 139,3 136,5 133,3 129,8 125,9 121,8 117,3 112,5 107,3
7 3/4 154,1 151,9 149,5 146,6 143,5 139,9 136,1 131,9 127,5 122,6 117,5
8 164,6 162,5 159,9 157,1 153,9 150,5 146,6 142,5 137,9 133,1 127,9
8 1/4 175,4 173,3 170,8 167,9 164,8 161,3 157,5 153,3 148,8 143,9 138,9
8 1/2 186,6 184,4 181,9 179,1 175,9 168,6 172,5 164,5 159,9 155,1 149,9
8 3/4 198,1 195,9 193,9 190,6 187,4 183,9 180,1 175,9 171,4 166,6 161,5
9 207,8 205,3 202,4 199, 3 195,8 191,9 187,8 183,3 178,5 173,3
9 1/2 232,4 229,9 227,1 223,9 220,4 216,6 212,4 207,9 203,1 197,9
10 255,9 253,1 249,9 246,4 242,6 238,4 233,9 229,1 223,9
PESO DOS COMANDOS
B-8 TORQUE RECOMENDADO

TORQUE RECOMENDADO PARA BROCAS


Diâmetro da Broca (pol) Conexão (API) Torque Recomendado (lb x pé)
3 3/4 - 4 1/2 2 3/8 REG 3 000 - 3 500
4 5/8 - 5 2 7/8 REG 6 000 - 7 000
5 1/8 - 7 3/8 3 1/2 REG 7 000 - 9 000
7 5/8 - 9 4 1/2 REG 12 000 - 16 000
9 1/2 - 14 3/4 6 5/8 REG 28 000 - 32 000
14 3/4 - 26 7 5/8 REG 34 000 - 40 000

TORQUE RECOMENDADO NAS CONEXÕES DE TUBOS DE PERFURAÇÃO


Diâmetro
Torque Recomendado
D.E. (pol) Tipo de Conexão Pino D.I.
Caixa D.E.(pol) (lb x pé)
(pol)
2 3/8 API - IF 3 3/8 1 3/4 3 500
2 7/8 API - IF 4 1/8 2 1/8 5 900
HUGHES-XH 4 1/4 1 7/8 6 700
3 1/2 API - IF 4 3/4 2 11/16 8 700
4 API - FH 5 1/4 2 13/16 11 800
API - IF 6 3 1/4 16 900
API - FH 6 3 17 400
4 1/2 API - XH 6 1/4 3 19 800
API - IF 6 3/8 3 3/4 18 900
5 API - XH 6 3/8 3 3/4 18 900
API - FH 7 3 1/2 31 500
5 1/2 API - FH 7 4 28 000
TORQUE RECOMENDADO PARA COLUNA DE PERFURAÇÃO
TORQUE RECOMENDADO B-9

TORQUE RECOMENDADO NOS COMANDOS DE PERFURAÇÃO


Tamanho D.E. Torque de Aperto Recomendado (libra x pé)
e Tipo de (pol)
1 1/4 1 1/2 1 3/4 2 2 1/4 2 13/16 3 3 1/4
Conexão
API NC 23 3 1/8 3 300 +
3 1/2 4 600 +
2 3/8 IF
3 3/4 3 700
API NC 26 3 1/2 4 600 +
4 1/8 6 800
API NC 31
4 1/2 6 800
2 7/8 IF 4 1/8 6 800
API NC 35 4 3/4 10 800
3 1/2 IF 4 3/4 9 900 + 9 900 +
3 1/2 XH 4 3/4 10 000
4 3/4 9 900 + 9 900 +
API NC 38
5 8 300
6 22 200
6 1/4 22 200 20 200
4 1/2 XH
6 1/2 22 200
6 3/4 22 200
22 800
6 1/4
+
29 500
4 1/2 IF 6 1/2
+
36 000 35 500
6 3/4
+ +
7 3/4 50 000
6 5/8 REG
8 50 000
6 5/8 FH 9 1/2 80 000
85 000 85 000
9 1/2
7 5/8 REG + +
10 91 000
TORQUE RECOMENDADO PARA COLUNA DE PERFURAÇÃO

Notas
1. As bases dos cálculos para o torque de aperto recomendado assumem o emprego de um composto lubri-
ficante para a rosca contendo 40% a 60% de peso de zinco metálico – em pó fino – ou 60% de peso de
chumbo – em pó fino – aplicado totalmente em todas as roscas e batentes, o emprego da fórmula modifi-
cada para macaco de roscas conforme mostrado no IADC Tool Pusher’s Manual (Manual do operador de
sonda) e a especificação API RP 7 G (sétima edição – abril 1976) e um esforço unitário de 62 500 libras
por polegadas quadrada na conexão pino ou caixa, o que for mais fraco.
2. Baixa normal de torque – do mínimo valor tabulado até 10% a mais. Os maiores diâmetros indicados
para cada conexão são os maiores recomendados para aquelas conexões. Se as conexões são empre-
gadas em comandos maiores que o valor máximo indicado, aumentar os valores do torque indicado em
10% para um valor mínimo. Em adição ao aumento do valor mínimo do torque, também é recomendado
que seja usinado um pescoço de pescaria para o diâmetro máximo indicado.
3. Os números de torque seguidos por uma cruz (+) indicam que o membro mais fraco para os correspon-
dentes diâmetro e furo externos é a CAIXA (conexão fêmea). Para todos os outros valores de torque o
membro mais fraco é o PINO (conexão macho).
Tabela B2-1 TUBO DE PERFURAÇÃO NOVO – DIMENSÕES E CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS
B - 10
D,E, P.N. Parede Resistência torsional ft, Ib (escoamento) Resistência à tração, Ibs (escoamento) Colapso, psi Pressão Interna, psi
D.I.
(pol)
(pol) (Ib/pé) ( p o l) E-75 X-95 G-105 S-135 E-75 X-95 G-105 S-135 E-75 X-95 G-105 S-135 E-75 X-95 G-105 S-135

2 3 /8 4 ,8 5 0 ,1 9 0 0 1 ,9 9 5 4760 6030 6670 8570 97820 123900 136940 176070 11040 13980 15460 19040 10500 13300 14700 18900
6 ,6 5 0 ,2 8 0 0 1 ,8 1 5 6250 7920 8750 11250 138210 175070 193500 248790 15600 19760 21840 28080 15470 19600 21660 27850

2 7 /8 6 ,8 5 0 ,2 1 7 0 2 ,4 4 1 8080 10240 1132 14550 135900 172140 190260 244620 10470 12940 14020 17030 9910 12550 13870 17830
1 0 ,4 0 0 ,3 6 2 0 2 ,1 5 1 11550 14640 161800 20800 214340 271500 300080 385820 16510 20910 23110 29720 16530 20930 23140 29750

3 1 /2 9 ,5 0 0 ,2 5 4 0 2 ,9 9 2 14150 17920 19810 25460 194260 246070 271970 349680 10000 12080 13060 15750 9530 12070 13340 17150
1 3 ,3 0 0 ,3 6 8 0 2 ,7 6 4 18550 23500 25970 33390 271570 343990 380200 488830 14110 17880 19760 25400 13800 17480 19320 24840
1 5 ,5 0 0 ,4 4 9 0 2 ,6 0 2 21090 26710 29520 37950 322780 408850 451890 581000 16770 21250 23480 30190 16840 21330 23570 30310

4 1 1 ,8 5 0 ,2 6 2 0 3 ,4 7 6 19470 24670 27260 35050 230760 292290 323060 415360 8380 9980 10710 12620 8600 10890 12040 15470
1 4 ,0 0 0 ,3 3 0 0 3 ,3 4 0 23290 29500 32600 41920 285360 361450 399500 513650 11350 14380 15900 20140 10830 13720 15160 19490
1 5 ,7 0 0 ,3 8 0 0 3 ,2 4 0 25810 32690 36130 46460 324120 410550 453770 583410 12900 16340 18060 23210 12470 15790 17460 22440

4 1 /2 1 3 ,7 5 0 ,2 7 1 0 3 ,9 5 8 25910 32820 36270 46630 270030 342040 378050 486060 7170 8410 8960 10280 7900 10010 11070 14230
1 6 ,6 0 0 ,3 3 7 0 3 ,8 2 6 30810 39020 43130 55450 330560 418710 462780 595000 10390 12770 13830 16770 9830 12450 13760 17690
2 0 ,0 0 0 ,4 3 0 0 3 ,6 4 0 36900 46740 51660 66420 412360 522320 577300 742240 12960 16420 18150 23340 12540 15890 17560 22580
2 2 ,8 2 0 ,5 0 0 0 3 ,5 0 0 40910 51820 57280 73640 471240 596900 659740 948230 14820 18770 20740 26670 14580 18470 20420 26250
TUBO DE PERFURAÇÃO

5 1 6 ,2 5 0 ,2 9 6 0 4 ,4 0 8 35040 44390 49060 63080 328070 415560 459300 590530 6940 8110 8620 9830 7770 9840 10880 13990
1 9 ,5 0 0 ,3 6 2 0 4 ,2 7 6 41170 52140 57630 74100 395600 501090 553830 712070 9960 12030 13000 15670 9500 12040 13300 17110
2 5 ,6 0 0 ,5 0 0 0 4 ,0 0 0 52260 66190 73160 94060 530140 671520 742200 954260 13500 17100 18900 24300 13130 16630 18380 23630

5 1 /2 1 9 ,2 0 0 ,3 0 4 0 4 ,8 9 2 44070 55830 61700 79330 372180 471430 521050 669930 6040 6940 7310 8090 7260 9190 10160 13060
2 1 ,9 0 0 ,3 6 1 0 4 ,7 7 8 50710 64230 70990 91280 437120 553680 611960 786810 8410 10020 10750 12680 8620 10910 12060 15510
2 4 ,7 0 0 ,4 1 5 0 4 ,6 7 0 56570 71660 79200 101830 497220 629810 696110 895000 104460 12930 14010 17020 9900 12540 13870 17830

6 5 /8 2 5 ,2 0 0 ,3 2 9 5 5 ,9 6 6 70580 89400 98810 127040 489460 619990 685250 881040 4790 5320 5500 6040 6540 8290 9150 11770
2 7 ,7 0 0 ,3 6 2 0 5 ,9 0 1 76300 96640 1 E +0 5 137330 534200 676650 747880 961560
TUBO DE PERFURAÇÃO NOVO – DIMENSÕES E CARACTERÍSTICAS
TABELA B2-2 TUBO DE PERFURAÇÃO USADO (PREMIUM) DIMENSÕES E CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS

D.E. P.N. Parede D.l. Resistência torsional, ft.lb (escoamento) Resistência à tração, Ibs (escoamento) Colapso, psi Pressão Interna, psi.
(pol) (Ib/pé) (pol) (pol)

E-75 X-95 G-105 S- 1 3 5 E-75 X-95 G-105 S- 1 3 5 E-75 X-95 G-105 S-135 E-75 X-95 G-105 S-135

2 3 /8 4 ,8 5 0 ,1 9 0 0 1 ,9 9 5 3730 4720 5220 6710 76890 97400 107650 138410 8520 10160 10910 12890 9600 12160 13440 17280
6 ,6 5 0 ,2 8 0 0 1 ,8 1 5 4810 6090 6740 8660 107620 136310 150660 93710 13380 16950 18730 24080 14150 17920 19810 25470

2 7 /8 6 ,8 5 0 ,2 1 7 0 2 ,4 4 1 6330 8020 8870 11400 106950 135470 149730 192500 7640 9020 9630 11190 9060 11470 12680 16300
1 0 ,4 0 0 ,3 6 2 0 2 ,1 5 1 8860 11220 12400 15950 166540 210950 233150 299760 14220 18020 19910 25600 15110 19140 21150 27200

3 1 /2 9 ,5 0 0 ,2 5 4 0 2 ,9 9 2 11090 14050 15530 19970 152980 193770 214170 275360 7070 8280 8810 10090 8710 11030 12190 15680
1 3 ,3 0 ,3 6 8 0 2 ,7 6 4 14360 18190 20110 25850 212150 268720 297010 381870 12020 15220 16820 21630 12620 15980 17660 22710
1 5 ,5 0 0 ,4 4 9 0 2 ,6 0 2 16150 20450 22610 29060 250620 317450 350870 451120 14470 18330 20260 26050 15390 19500 21550 27710

4 1 1 ,8 5 0 ,2 6 2 0 3 ,4 7 6 15310 19390 21430 27560 182020 230550 254820 327630 5700 6510 6830 7450 7860 9960 11000 14150
1 4 ,0 0 0 ,3 3 0 0 3 ,3 4 0 18200 23050 25470 32750 224180 283960 313850 403530 9010 10800 11620 13840 9900 12540 13860 17820
1 5 ,7 0 0 ,3 8 0 0 3 ,2 4 0 20070 25420 28090 36120 253850 321540 355390 456930 10910 13830 15190 18590 11400 14440 15960 20520

4 1 /2 1 3 ,7 5 0 ,2 7 1 0 3 ,9 5 8 20400 25840 28560 36730 213260 270130 298560 383860 4690 5190 5350 5910 7230 9150 10120 13010
1 6 ,6 0 0 ,3 3 7 0 3 ,8 2 6 24140 30580 33800 43450 260170 329540 364230 468300 7530 8870 9470 10960 8990 11380 12580 16180
2 0 ,0 0 0 ,4 3 0 0 3 ,6 4 0 28680 36330 40160 51630 322920 409030 452080 581250 10980 13900 15350 18810 11470 14520 16050 20640
TUBO DE PERFURAÇÃO

2 2 ,8 2 0 ,5 0 0 0 3 ,5 0 0 31590 40010 44220 56860 367570 465580 514590 661620 12660 16030 17120 22780 13330 16890 18670 24000

5 1 6 ,2 5 0 ,2 9 6 0 4 ,4 0 8 27610 34970 38650 49690 259160 328260 362820 466480 4490 4940 5070 5660 7100 9000 9950 12790
1 9 ,5 0 0 ,3 6 2 0 4 ,2 7 6 32290 40900 45200 58110 311540 394610 436150 560760 7040 8240 8770 10030 8690 11010 12160 15640
2 5 ,6 0 0 ,5 0 0 0 4 ,0 0 0 40540 51360 56760 72980 414690 525270 580570 746440 11460 14510 16040 20510 12000 15200 16800 21600

5 1 /2 1 9 ,2 0 0 ,3 0 4 0 4 ,8 9 2 34760 44040 48670 62580 294260 372730 411970 529670 3740 4130 4340 4710 6630 8400 9290 11940
2 1 ,9 0 0 ,3 6 1 0 4 ,7 7 8 39860 50490 55810 71750 344780 436720 482690 620600 5730 6540 6870 7500 7880 9980 11030 14180
2 4 ,7 0 0 ,4 1 5 0 4 ,6 7 0 44320 56140 62050 79780 391290 495630 547800 704310 7640 9010 9630 11180 9060 11470 12380 16300

6 5 /8 2 5 ,2 0 0 ,3 2 9 5 5 ,9 6 6 55770 70640 78070 100380 387470 490790 542450 697440 2930 3250 3350 3430 5980 7570 8370 10760
2 7 ,7 0 0 ,3 6 2 0 5 ,9 0 1 60190 76240 84270 108340 422420 535060 591390 760350
B - 11
TABELA B2-3 – TUBO DE PERFURAÇÃO CLASSE 2 (USADO) DIMENSÕES E CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS B - 12

D.E. P.N. parede D.l. Resistência torsional, ft.lb (escoamento) Resistência à traçâo, Ibs (escoamento) Colapso, psi Pressão Interna, psi.
(pol) (Ib/pé) (pol) (pol)
E-75 X-95 G-105 S-135 E-75 X-95 G-105 S-135 E-75 X-95 G-105 S-135 E-75 X-95 G-105 S-135

2 3 /8 4 ,8 5 0 ,1 9 0 0 1 ,9 9 5 3220 4080 4510 5800 66690 84470 93360 120040 6850 8000 8490 9660 8400 10640 11760 15120
6 ,6 5 0 ,2 8 0 0 1 ,8 1 5 4130 5230 5780 7430 92870 117640 130020 167170 12140 15380 16990 21850 12380 15680 17330 22280

2 7 /8 6 ,8 5 0 ,2 1 7 0 2 ,4 4 1 5480 6950 7680 9870 92800 117550 129920 167040 6060 6960 7340 8120 7930 10040 11100 14270
1 0 ,4 0 0 ,3 6 2 0 2 ,1 5 1 7590 9620 10630 13660 143560 181840 200980 258400 12940 16390 18110 23290 13220 16750 18510 2380

3 1 /2 9 ,5 0 0 ,2 5 4 0 2 ,9 9 2 9610 12180 13460 17300 132790 168200 185910 239030 5540 6300 6600 7140 7620 9650 10670 13720
1 3 ,3 0 0 ,3 6 8 0 2 ,7 6 4 12370 15660 17310 22260 183400 232300 256760 330120 10860 13750 15040 18400 11040 13980 15460 19870
1 5 ,5 0 0 ,4 4 9 0 2 ,6 0 2 13830 17520 19360 24890 215970 273560 302350 388740 13170 16690 18440 23710 13470 17060 18860 24250

4 1 1 ,8 5 0 ,2 6 2 0 3 ,4 7 6 13280 16820 1859 23910 158130 200300 221390 284640 4310 4700 4880 5440 6880 8710 9630 12380
1 4 ,0 0 0 ,3 3 0 0 3 ,3 4 0 15740 19940 22030 28330 194360 246190 272110 349850 7300 8570 9130 10520 8660 10970 12130 15590
1 5 ,7 0 0 ,3 8 0 0 3 ,2 4 0 17320 21930 24240 31170 219740 278340 307630 395530 9530 11470 12370 14840 9980 12640 13970 17960

4 1 /2 1 3 ,7 5 0 ,2 7 1 0 3 ,9 5 8 17720 22440 24800 31890 185390 234830 259550 333700 3400 3850 4020 4290 6320 8010 8850 11380
1 6 ,6 0 0 ,3 3 7 0 3 ,8 2 6 20910 26480 29270 37630 225770 285980 316080 406390 5950 6830 7190 7920 7860 9960 11010 14150
2 0 ,0 0 0 ,4 3 0 0 3 ,6 4 0 24750 31350 34650 44540 279500 354040 391300 503100 9630 11600 12520 15030 10030 12710 14050 18060
TUBO DE PERFURAÇÃO

2 2 ,8 2 0 ,5 0 0 0 3 ,5 0 0 27160 34400 38030 48890 317500 402160 444500 571500 11460 14510 16040 20510 11670 14780 16330 21000

5 1 6 ,2 5 0 ,2 9 6 0 4 ,4 0 8 23970 30370 33560 43150 225320 285400 315440 405570 3280 3700 3850 4070 6220 7870 8700 11190
1 9 ,5 0 0 ,3 6 2 0 4 ,2 7 6 27980 35440 39170 50360 270430 342550 378610 486780 5510 6260 6550 7080 7600 9630 10640 13680
2 5 ,6 0 0 ,5 0 0 0 4 ,0 0 0 34950 44270 48930 62910 358730 454390 502220 645720 10340 12640 13690 16590 10500 13300 14700 18900

5 1 /2 1 9 ,2 0 0 ,3 0 4 0 4 ,8 9 2 30210 38260 42290 54370 255950 324210 358340 460720 2840 3130 3220 3270 5800 7350 8130 10450
2 1 ,9 0 0 ,3 6 1 0 4 ,7 7 8 34580 43800 48410 62250 299530 379410 419350 539160 4330 4730 4900 5470 6890 8730 9650 12410
2 4 ,7 0 0 ,4 1 5 0 4 ,6 7 0 38380 48620 53740 69090 339530 430080 475350 611160 6050 6960 7330 8120 7920 10040 11090 14260

6 5 /8 2 5 ,2 0 0 ,3 2 9 5 5 ,9 6 6 48500 61430 67900 87300 337240 427170 472130 607030 2230 2340 2350 2350 5230 6630 7320 9410
2 7 ,7 0 52310 66260 73230 94150 367450 465440 514440 661420
TUBO DE PERFURAÇÃO NOVO – DIMENSÕES E
CARACTERÍSTICAS MECÃNICAS
HASTE DE PERFURAÇÃO (KELLY) B - 13

KELLY TRIANGULAR HASTE DE PERFURAÇÃO (KELLY)


Nominal Máx. A Máx. B D.E.
API (pol) (pol) (pol) D

(pol)
3 1/2 1 3/4 1 3/4 3 31/32


B

12
4 1/4 2 1/4 2 1/8 4 13/16 A

5 1/4 3 1/4 2 5/8 5 31/32


6 4 3 6 13/16

KELLY QUADRADO
Nominal Máx. A Máx. B Máx. C
API (pol) (pol) (pol) B

(pol)
2 1/2 1 1/4 2 1/2 3 9/32
A
3 1 3/4 3 3 15/16
3 1/2 2 1/4 3 1/2 4 17/32
C
4 1/4 2 3/4 4 1/4 5 9/16
5 1/4 3 1/2 5 1/4 6 29/32
6 3 1/2 6 7 7/8

KELLY SEXTAVADO
Nominal Outros Máx. A Máx. B Máx. C
API (pol) (pol) (pol) (pol)
(pol)
B
3 1 1/2 3 3 3/8
3 1/2 1 3/4 3 1/2 3 31/32
3 1/2 2 1/4 3 3/4 4 1/4
A
4 1/4 2 1/4 4 1/4 4 13/16
C

4 1/2 2 1/4 4 27/32 5 1/2


5 1/4 3 1/4 5 1/4 5 31/32
5 9/16 4 5 31/32 6 3/4
6 4 6 6 13/16
6 5/8 4 1/4 6 27/32 7 3/4
B - 14 CÁLCULO DO BSR

O BSR (Bending Strength Ratio) é a razão da rigidez relativa entre a caixa e o pino de uma conexão de co
CÁLCULO DOman
BSR-
dos (DC). Esta razão descreve a capacidade relativa de uma conexão pino-caixa resistir a falhas devido a fadi-
ga. Um valor tradicionalmente aceito para BSR é igual a 2,5:1, que descreve uma conexão equilibrada. No en-
tanto, poucas conexões de DC’s resultam em um BSR de 2,5:1. Logo, uma regra prática é manter o BSR entre
2,5:1 e 3:1. O BSR é dado pela seguinte equação:

D4 - b4
ZB
BSR = = 4D 4
zP R -d
R

Onde:
ZB = módulo da seção da caixa
ZP = módulo da seção do pino
D= diâmetro externo do pino e caixa (col. 2, tabela 6.1, API Spec 7)
d= diâmetro interno da conexão (col. 3, tabela 6.1, API Spec 7)
b= diâmetro interno na raiz da rosca da caixa na ponta do pino
R= diâmetro interno na raiz da rosca do pino medido na distância de 0,75 pol a partir do ombro do pino

Abaixo seguem os procedimentos de cálculo do dedendum, b e R:

H
dedendum = - f rn
2

Onde:
H= (col. 3, tabela 8.2, API Spec 7)
frn = (col. 5, tabela 8.2, API Spec 7)

tpr (L pc - 0,625)
b=C - + ( 2 dedendum)
12

Onde:
C= (col. 5, tabela 8.1, API Spec 7)
Tpr = (col. 4, tabela 8.1, API Spec 7)
Lpc = (col. 9, tabela 8.1, API Spec 7)
FLAMBAGEM B - 15

O limite de flambagem senoidal deve ser respeitado, porém pode ser ultrapassado em condições limites. A flam-
FLAMBAGEM
bagem helicoidal, no entanto, não deve acontecer, pois pode implicar em lockup, e nenhum peso da coluna de
perfuração é transmitido para a broca.
A força crítica para iniciar a Flambagem Senoidal é dada por:
Dawson & Paslay:
Elw sen ( a )
Fs = 2
r

Observação
Para poço vertical adotar a igual 3°.

Wu & Juvkan-Wold:

Poço inclinado: equação igual a anterior de Dawson & Paslay

Poço vertical:

Fs = 2,553 Elw 2

Seção curva:

4EI é rR 2wsen ( a ) ù
Fs = ê1 + 1 + ú
rR ê 4 EI úû
ë

A força crítica para iniciar a flambagem helicoidal é dada por:

Chen & Cheatham:


Elw sen ( a )
Fhel = 2 2
r

Observação
Para poço vertical adotar a igual 3°.

Wu & Juvkan-Wold:

Poço inclinado:
EIwsen ( a )
Fhel = 2 ( 2 2 – 1)
r
Poço vertical:

Fhel = 2,553 Elw 2

Seção curva:

12EI é rR 2wsen ( a ) ù
Fhel = ê1 + 1 + ú
rR ê 8EI úû
ë

A nomenclatura para as equações de flambagem acima é a seguinte:


FS = força crítica para flambagem senoidal (lbf)
FH = força crítica para flambagem helicoidal (lbf)
E= modulo de Young (psi)
I= momento de inércia (pol4)
w= peso considerando empuxo (lb/pol)
r= folga radial (ODpoço – ODcoluna)/2 (pol)
a= inclinação do poço (graus)
R= raio de curvatura (pol)
B - 16 ESFORÇOS DINÂMICOS (VIBRAÇÃO)

Existem 3 modos principais de vibração: axial (bouncing), torsional (slip-stick) ESFORÇOS


e lateral (whril). Devem-se
DINÂMICOS conhe-
(VIBRAÇÃO)
cer as freqüências críticas, sempre que possível, e tentar não girar a coluna com estas rotações (freqüências
críticas) para evitar ressonância.

O cálculo das freqüências críticas é normalmente feito com modelos computacionais baseados em ele-
mentos finitos. O módulo Critical Speed Analysis (CSA) da Wellplan, desenvolvido da Landmark, é um dos pro-
gramas mais usados. A avaliação da tensão equivalente de Von Mises devido ao efeito dinâmico (figura abaixo)
permite observar as freqüências críticas, as quais devem ser evitadas. Nesta figura observa-se que as rotações
de 65 e 105 rpm devem ser evitadas.

Maximum Relative Resultant Stress


Frequency Plot
12 000
LEGEND
Equivalent
10 000
Stress (psi)

8 000

6 000

4 000

60 80 100 120 140


Rotational Speed (rpm)

Saída do programa CSA do WellPlan (Landmark)

Como a vibração é um mecanismo muito complexo, com difícil previsão numérica, é também importante
monitorar a vibração em tempo real. Portanto, a detecção de vibração na coluna de perfuração deve também ser
feita através da monitoração em tempo real, através de medições com sensores na superfície, que medem pa-
râmetros convencionais de perfuração com alta freqüência (10 Hz), ou sensores no BHA, sendo estes últimos
os mais importantes para detectar vibrações laterais, as quais afetam diretamente equipamentos como MWD e
LWD.
FADIGA B - 17

Deve-se acompanhar a fadiga dos elementos de uma coluna perfuração quando submetidos a esforços cícli-
FADIGA
cos. A tensão cíclica corrigida pela tensão média não deve ultrapassar o limite de resistência à fadiga. Caso isto
aconteça, parte da vida do tubo é consumida, sendo função do valor da tensão cíclica corrigida pela tensão mé-
dia, da velocidade de rotação e da taxa de penetração.
Para realizar o cálculo de fadiga da coluna de perfuração deve-se possuir as curvas S-N do material dos tu-
bos de perfuração que estão sendo usados (figuras abaixo).

S-N Curve (Grade S-135)


S-N Curve (Grade S-E)
150
80
Bending Stress S (1 000)

Bending Stress S (1 000)


60
100
(psi)

(psi)
40

50
20

3 4 5 6 7 8 0
3 4 5 6 7 8
Bending Cycle N (10 cyclles) Bending Cycle N (10 cyclles)

O método de acumulação de fadiga normalmente usado é o de Miner. Este método não considera a se-
qüência de carregamento. A fadiga acumulada, FA, é dada por: FA = n1/N1+n2/N2+n3/N3+...

Onde:
n= número de revoluções a uma determinada tensão cíclica
N= número de ciclos para falhar a uma certa tensão cíclica (curvas S-N)

O cálculo do número de revoluções, durante a perfuração de um intervalo DD, com uma determinada rota-
ção da coluna (rpm), e uma taxa de penetração (ROP) constante, é dado por:
rpm. DD
n=
ROP

A tensão axial é dada por:

T Ec0OD
sx = ±
A 2

Sendo que a tensão axial cíclica é dada por:


Ec0OD
sx , c =
2

A tensão axial média é dada por:


T
sx , m =
A

A tensão axial cíclica corrigida (S) devido a uma tensão média é dada por:

S = FC ( s x , c )

O fator de correção de Goodman (FCG) é dado por:


su
FCG =
su – sx , m

Onde:
B - 18 FADIGA

sm = limite de ruptura do tubo de perfuração

O fator de correção de Soderberg (FCS) é dado por:


YP
FC s =
YP - s x , m

Onde:
Yp = limite de escoamento do tubo de perfuração

A tensão axial cíclica corrigida é usada nas curvas S-N, que foi obtida com tensão axial média igual a zero,
ou seja, R igual a -1. R é dado por:
s a, max
R=
s a, min

Exemplo
Calcular a fadiga acumulada de um tubo de perfuração 4 ½” OD ´ 3,826” ID, 16,6 lb/pé, grau E-75, novo, range
2, Conexão NC50, após perfurar um intervalo de 27 m com uma curvatura de 10 graus/30 m, com uma rotação
da coluna de 80 rpm e uma taxa de penetração de 10 m/hora. Assumir que a tração no tubo ao longo do intervalo
é de 70 000 lbf (já considerando o fator de empuxo).

Área do tubo:

p (OD 2 - ID 2 ) p ( 4,5 2 - 3,826 2 )


A= = = 4,41pol 2
4 4

Momento de Inércia:

p (OD 4 - ID 4 ) p ( 4 ,5 4 - 3,826 4 )
I= = 9,61 pol 4
64 64

Curvatura da coluna:

T 70000
KL = L= 180 = 2,8048
EI 30 ´ 10 6 ( 9, 61)

Onde:
L= metade do comprimento de um tubo de perfuração em pol (no caso do tubo range 2, ou seja 30 pés, o
valor de L é 180 pol).
10 ° p
´ 2,804 ´
c(KL ) 30 m 180
co = = = 1,64 ´ 10 2 m –1
tanh(KL ) tanh( 2,8048)

Onde:
co = curvatura máxima do tubo de perfuração
c= curvatura do poço (dog leg)

Tensão Cíclica:
6 –2
EcoOD 30 ´ 10 ´ 1,64 ´ 10 ´ ( 4 ,5 / 39,37)
sx , c = = = 28118 psi
2 2

Tensão Média:

T 70000
sx , m = = = 15884 psi
A 4,41
FADIGA B - 19

Usando o fator de correção de Soderberg:


Yp 75 000
FC s = = = 1,27
Yp - s xm 75 000 - 15 884

Tensão cíclica corrigida pela tensão média:

S = FC ( s x , c ) = 1,27( 28 118) = 35 710 psi

Calculando o número de ciclos trabalhados:


rpm. DD 80 ´ 27
n= = = 12 960 ciclos
ROP 10 / 60

Entrando no gráfico S-N para tubo de perfuração E-75 com S = 35 710 psi se obtém N = 104,7 ciclos.

Logo, a fadiga acumulada neste tubo é:

n 12 960
FA = = = 0,26 = 26%
N 10 4, 7
B - 20 DETERMINAÇÃO DE PONTO LIVRE

Seja uma coluna presa a uma profundidade L desconhecida. Ao se aplicar umaDETERMINAÇÃO


tração na coluna,
DEobtém-seLIVRE
PONTO pela
Lei de Hook:
FL
DL =
AE

¡ 1o Passo: Aplicar uma Tração T1 e medir DL1:


F1 L
DL1 =
AE

¡ 2o Passo: Aplicar uma Tração T2 e medir DL2:


F2 L
DL 2 =
AE

Logo, o comprimento livre é:


AE ( DL 2 – DL1 )
L=
(F2 – F1 )

Onde:
F= força de tração aplicada no topo da coluna de perfuração (lbf)
L= comprimento livre da coluna de perfuração (m)
DL = deslocamento da coluna de perfuração após a aplicação da força F (m)
A= área transversal do s tubos de perfuração (pol2)
E= módulo de elasticidade do tubo de perfuração (psi)

Exemplo
Uma coluna de perfuração 4 ½² OD, 16,6 lb/pé, grau E, ficou presa dentro de um poço. Pretende-se calcular o
comprimento livre acima do ponto da prisão para fazer a pescaria. Sabendo que a coluna alongou de 1 m quan-
do variou-se a tração de 100 000 lbf a 150 000 lbf.

Dados
Peso linear da coluna é: 14,98 lb/pé

Área da seção transversal da coluna de perfuração é: 4,41 pol2

Sabendo-se que:
AE ( DL 2 – DL1 )
L=
(F2 – F1 )

Logo:

4,41 ´ 30 ´ 106 ´ 1
L= = 2 646 m
50000
TORQUE & DRAG B - 21

Esforço gerado pelo contato entre a coluna de perfuração e as paredes do poço, devido ao atrito. A fina
TORQUE & liDRAG
dade
neste modelo (baseado na figura abaixo) é calcular a força normal para então, ao combinar com um coeficiente
de fricção, calcular o torque & drag.

A carga axial em um elemento é dada por:

Ti = Ti –1 + DT

Onde:

DT = W cos q ± fN

O torque é dado por:

M = fNR

A força normal é dada por:

N = (TDfsen q ) 2 + (TDq + Wsen q ) 2

Onde:
T= carga axial
M= torque
W= peso do tubo com flutuação
q= inclinação

Dq = variação na inclinação

f= azimute

Df = variação no azimute
f= coeficiente de atrito
R= raio efetivo da tubulação

O raio efetivo da tubulação é dado por:

é 2 ù
êOD + 3 (ODTJ – OD ) úû
R=ë
2

F=fxN
M=FxR

W
T
Balanço de forças em um elemento da coluna de perfuração.
B - 22 BROCAS

RECOMENDAÇÕES BÁSICAS BROCAS


¡ Durante os preparativos para descida registrar o diâmetro e o número de série da broca. Instale correta-
mente os jatos e sempre use uma chave de broca apropriada para conexão da mesma à coluna de per-
furação (bit breaker). Observar o torque recomendado (API – RP7G página B17).
¡ Evitar choques e impactos na estrutura cortante da broca durante o manuseio e manobra, principalmen-
te, se a estrutura for de PDC.
¡ Inspecionar os jatos da broca antes da descida: diâmetro, tipo recomendado, instalação correta e even-
tual presença de objetos que possam plugá-los.
¡ Ao descer broca de perfil diferente da anterior (PDC, coroa de testemunhagem, tricônica etc.) iniciar a
perfuração com parâmetros de peso e rotação reduzidos (40-60 rpm e máximo 6 klbs), perfurando no
mínimo 30 cm, até que o fundo do poço esteja adaptado a nova configuração.
¡ Caso haja suspeita da presença de fragmentos metálicos no poço (mordentes, insertos etc.), levantar a
coluna e circular com vazão máxima, jateando o fundo do poço (para limpeza), reiniciando, então, a per-
furação lentamente com a vazão de trabalho. Recomenda-se que o procedimento seja repetido a cada
conexão ou parada, até que se possa providenciar a descida de sub-cesta.
¡ Quando utilizar broca de dente de aço evite usar peso sobre broca (wob) abaixo do recomendado pelo
fabricante ou vazão acima do sugerido para evitar lavagens e desgaste prematuro dos dentes e corpo
dos cones.
¡ Verifique com antecedência a necessidade de sub para conexão (crossover) da broca à coluna de perfu-
ração em uso.
¡ É recomendável a utilização de sub-cesta (junk basket) na manobra anterior a descida de broca do tipo
PDC. É recomendável a utilização de sub-cesta (junk basket) na coluna com broca do tipo PDC, quando
houver suspeita de fragmentos metálicos no poço, efetuando ciclos de circulações com a broca próxima
ao fundo do poço.
¡ Durante a manobra, observar que as brocas com cortadores fixos (tipo PDC) são mais suscetíveis a in-
duzir pressões swab/surge que as tricônicas. Ao chegar próximo ao fundo repassar os últimos 20 m com
a mesma vazão a ser utilizada durante a perfuração.
¡ Utilizar parâmetro de peso e rotação de acordo com o indicado pelo fabricante. Para brocas tricônicas,
o usual, é trabalhar com rotação entre 40 e 250 para brocas tricônicas, até 350 rpm para brocas PDC e
até 1 000 rpm para brocas impregnadas e o peso segundo a tabela do fabricante.
¡ Quando utilizar broca de dente de aço evite usar peso sobre broca (wob) abaixo do recomendado pelo
fabricante ou vazão acima do sugerido para evitar lavagens e desgaste prematuro dos dentes e corpo
dos cones.
¡ Verifique com antecedência a necessidade de sub para conexão (crossover) da broca à coluna de perfu-
ração em uso.
¡ É recomendável a utilização de sub-cesta (junk basket) na manobra anterior a descida de broca do tipo
PDC. É recomendável a utilização de sub-cesta (junk basket) na coluna com broca do tipo PDC, quando
houver suspeita de fragmentos metálicos no poço, efetuando ciclos de circulações com a broca próxima
ao fundo do poço.
¡ Durante a manobra, observar que as brocas com cortadores fixos (tipo PDC) são mais suscetíveis a in-
duzir pressões swab /surge que as tricônicas. Ao chegar próximo ao fundo repassar os últimos 20 m com
a mesma vazão a ser utilizada durante a perfuração.
Classificação I.A.D.C. Tricônicas

Série (1 a 8) Tipo (1 a 4) Modelo (1 a 9) 4º Complemento

I.A.D.C. - Classificação de Brocas Tricônicas (fev. 92)


Definido por 4 Caracteres: 3 Números + Letra Complementar, se Necessário
1º 2º 3º 4º

Modelo (1, … 7, 8 E 9) Informação


Adicional
Tipo de formação (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) (9) Específica

Tipo
aplicável Rolamento Rol. Conv. Rol. Conv. Rolemento Rol. Sel Rolamento Rol. Journal Vago Vago

Série

Brocas
Convencional Refrigeração c/Proteção Selado c/Proteção Journal c/proteção A - Perfuração a ar

Tricônicas
a Ar no Calibre no Calibre no calibre (circulação de ar para
1 111 112 113 114 115 116 117 – refrigeração dos
Mole 2 121 122 124 125 126 127 Verificar mancais)
1 (I e II)** 3 131 133 134 135 136 137 119 B - Selo especial para
4 141 143 144 147 altas temperaturas
1 211 222 213 214 215 216 217
C - Jato Central
Média 2 221 232 223 227
2 (III) 3 231 234 236 237 D - Controle Direcional
4 223 344 235 247 E - Jato Extendido
1 311 312 313 314 315 316 317 G - Maior Proteção no
Dura 2 321 322 324 325 326 327

Dente / Aço
3 corpo e/ou calibre
(IV) 3 331 335 337 H - Aplicações em
4 341 344 345 346 347
horizontais ou com
1 415 417
Mole 2 425 427 steerable
4 (II e III) 3 435 437 J - Jateamento (Jatos
4 445 447 de deflexão)
1 515 517
BROCAS

L - Lug pads
Média / Mole 2 525 527
5 (III e IV) (almofadas protetoras
3 535 537
4 545 547 nos legs)
1 612 613 615 617 M - Aplicação com
Média / Dura 2 622 625 627 motor
6 (V) 3 632 635 637 S - Dente de aço
4 647 W - Reforço (estrutura
1 712 617

Insertos
Dura cortante)
2 627
7 (VI) T - broca de 2 cones
3 732 735 637
4 647 X - Inserto Cinzel
1 817 Y - Inserto Cônico
Extremamente 2 Z - Outros tipos de
8
Dura 3 832 835 837
inserto
4

* Tipo: 1 - formação mais mole …. 4 - formação mais dura

** Descrição sucinta das formações:


I. Sedimentos inconsolidados e superficiais: arenitos, siltes, argilas
II. Sedimentos precipitados e evaporitos de baixa resistência pouco compactados, frágeis e não abrasivos: sais, marga, anidritas, argilas, siltitos e caulim
III. Sedimentos precipitados e evaporitos moderadamente resistentes, pouco abrasivos, medianamente espessos e dúcteis: silte-argilosos, anidritas, folhelhos
e cabonatos porosos
IV. Sedimentos precipitados e evaporitos resistentes, compactados abrasivos e dúcteis: folhelhos siltosos, dolomita, calcáreo e arenitos calcíferos.
V. Sedimentos precipitados e evaporitos muito resistentes, compactados e abrasivos, não dúcteis: folhelhos, carbonatos e calcáreos
VI. Sedimentos precipitados extremamente resistentes, duros, compactados e abrasivos: xistos, dolomitas, calcáreo não alterado e elásticos, arenitos
quartzosos de granulometria fina, duro e muito duro.
B - 23
B - 24 BROCAS

CUSTO POR METRO PERFURADO

CB - CS ´ (Tp + Tm + Tc) + Cmf + Tm + Tc


VIM =
Prof

Cmf = custo horário de equipamento de coluna, se for o caso. Ex.: Motor de Fundo, Turbina, Rotary Steerable,
etc
C/M = custo do metro perfurado
CB = custo da broca
CS = custo por hora da sonda
Tp = tempo de perfuração (hora)
Tm = tempo de manobra (hora)
Tc = tempo de conexão (hora) – Normalmente já esta inserido no tempo de broca fundo, exceto quando se
considera a taxa efetiva
Prof = intervalo perfurado (m)

Observação
Nos itens referentes ao custo, usar a mesma unidade monetária.
A Fórmula resumida abaixo é mais aplicada ao campo:

Observação
Neste caso, é incluído em Tp, os tempos de conexões e fotos durante a perfuração.

CLASSIFICAÇÃO I.A.D.C. CORTADORES FIXOS

Brocas de Diamante
Diamantes Naturais
Dimensão
(Pedra por Quilate - PPQ)
Grande <3
Média 3a7
Pequena >7

Conicidade de Brocas de Cortadores Fixos

Normalmente a conicidade de brocas PDCs está entre 20 e 30 graus.

Alguns exemplos de perfis


Perfil Conicidade

1 2 3 4

Ext. e Int. Ext. Alta Ext. Alta Ext. Média


Alta Int. Média Int. Baixa Int. Alta
Ângulo do cone
5 6 7 8 9

Cone Ext. e Int. Ext. Média Ext. Baixa Ext. Baixa Ext. e Int.
Média Int. Baixa Int. Alta Int. Média Baixa
BROCAS B - 25

PARÂMETROS USUAIS PARA BROCAS TRICÔNICAS


IADC Tipo de Selo Sem Rotação (rpm) Peso Sobre Brocas (Klbs)
Selo (S) Elastômero Diâmetro (pol)
(E) Metálico (M)
8 1/2 9 1/2 12 1/4 14 3/4 17 1/2
min máx min máx min máx min máx min máx min máx
111 S 60 150 – – – – – – – – 10 65
114 E 60 200 – – – – 20 50 27 65 10 75
115 E 60 200 – – – – 20 50 27 65 10 75
115 M 90 300 – – – – – – 22 55 10 75
116 E 60 200 – – 17 42 20 50 – – – –
117 E 60 250 17 42 – – 20 47 – – – –
117 M 80 300 17 42 20 47 20 50 – – – –
134 E 60 200 – – – – – – – – 10 85
135 E 60 200 20 45 – – 22 55 30 72 10 85
135 M 80 300 – – – – – – – – 10 85
137 M 80 300 20 47 – – 22 55 – – – –
321 S 50 80 25 60 25 60 30 75 – – – –
347 E 50 80 25 62 – – 30 72 – – – –
415 E 60 200 – – – – – – – – 30 75
415 M 80 300 – – – – – – – – 30 75
417 E 60 250 17 42 – – 20 47 – – – –
417 M 80 300 17 42 – – 20 50 – – – –
435 E 60 200 – – – – – – – – 32 80
435 M 80 300 – – – – – – 25 60 35 80
437 E 60 200 20 47 – – 22 55 – – – –
437 M 80 300 20 50 20 47 22 55 – – – –
445 E 60 200 – – – – – – – – 35 90
445 M 80 300 – – – – – – 27 65 35 90
447 E 60 250 22 52 – – 22 57 – – – –
447 M 80 300 22 52 22 55 22 57 – – – –
515 E 60 250 – – – – – – – – 35 90
515 M 80 300 – – – – – – 27 67 35 90
517 E 60 250 22 52 25 60 – – – –
517 M 80 300 22 52 22 52 25 60 – – – –
525 M 80 300 – – – – – – 27 70 35 90
527 E 60 250 22 55 – – 25 62 – – – –
527 M 80 300 25 57 25 60 27 65 – – – –
535 E 60 250 – – – – – – – – 37 90
537 E 60 250 25 57 – – 30 70 – – – –
537 M 80 300 25 57 25 62 30 70 – – – –
545 E 60 250 – – – – – – – – 42 90
547 E 60 100 25 60 – – 30 71 – – – –
547 M 80 300 25 60 – – 30 71 – – – –
617 E 60 100 25 62 – – 27 72 – – – –
617 M 80 300 25 62 – – 27 72 – – – –
625 E 60 200 – – – – – – – – 40 100
625 M 80 300 – – – – – – 32 80 45 100
627 E 60 100 25 65 – – 32 76 – – – –
627 M 80 300 25 65 27 67 32 76 – – 45 110
635 M 80 300 – – – – – – – – 45 110
637 E 60 100 25 65 – – 27 77 – – – –
637 M 80 300 25 65 – – – – – – – –
647 E 60 100 25 65 – – 30 78 – – – –
647 M 80 300 25 65 – – – – – – – –
817 E 60 100 25 65 – – 30 79 – – – –
837 E 60 100 25 67 – – 30 80 – – – –
B - 26 BROCAS

PARÂMETROS USUAIS PARA BROCAS PDCs


Peso Sobre Brocas (Klbs)
Rotação (rpm) Diâmetro (pol)
IADC Broca
8 1/2 9 1/2 12 1/4 14 3/4 17 1/2
min máx min máx min máx min máx min máx min máx
M0413 HC404 50 350 5 23 – – 7 34 – – – –
M0416 HC504 50 350 5 23 – – 7 37 – – – –
M0419 HC604 50 350 5 20 – – 7 29 – – – –
M0513 HC405 50 350 – – – – – – – – – –
M0516 HC505 50 350 5 25 – – 7 39 – – – –
M0519 HC605 50 350 5 25 5 23 7 36 10 50 10 58
M0613 HC406 50 350 5 32 5 35 10 54 – – – –
M0616 HC506 50 350 5 31 5 37 10 54 10 58 10 72
M0619 HC606 50 350 5 31 – – 10 48 10 53 10 65
M0713 HC407 50 350 10 32 7 33 10 52 – – – –
M0716 HC507 50 350 10 36 – – 10 54 10 66 10 79
M0719 HC607 50 350 10 34 10 36 10 50 10 58 10 79
M0813 HC408 50 350 10 40 10 43 10 72 10 62 – –
M0816 HC508 50 350 10 39 – – 10 55 – – – –
M0819 HC608 50 350 – – – – 10 66 10 66 10 74
M0913 HC409 50 350 10 49 10 50 10 67 – – – –
M0916 HC509 50 350 10 45 – – 10 66 10 76 15 98
M0919 HC609 50 350 – – – – 10 66 10 77 15 92
M1013 HC410 50 350 10 49 – – – – – – – –
M1016 HC510 50 350 – – – – – – 10 97 – –
M1019 HC610 50 350 – – – – – – 10 94 15 94

Obs 1: a nomenclatura das brocas PDCs acima não contemplam as características de controle da exposição dos cortadores.
Sendo assim, recomenda-se a utilização dos catálogos técnicos para obtenção de informações específicas.
Obs 2: os valores de peso sobre broca máximo e mínimo são dependentes do número de cortadores da face. Sendo assim,
recomenda-se consultar o catálogo técnico da broca PDC a ser corrida.
BROCAS B - 27

APLICAÇÃO DE BROCAS DE CORTADORES FIXOS (PDC) EM FORMAÇÕES


GEOLÓGICAS
COMPRESSIBILIDADE EQUIVALENTE
Características das Rocha Tempo de Compressibilidade IADC No de b dos
Formações Transito (psi) Lâminas Cortadores
Muito Suave Agila 120-140
Não Abrasivas AGT 100-120 111
MRG 100-120 < 1 500 4 15 mm
Argilas Reativas 121
Areias Inconsolidadas ARE 90-110
SAL 60-70
Suaves AGT/MRG/ 116
90-110
CLU
Argilas Reativas 3 500 A 8 000 117 4a5 15 mm
FLH 65-75
Baixas compressibilidades AND 55-65 131
ARE 80-110
AGT 80-110 116
Suaves SAL 55-65
117
Reativas de Baixa a CLU/FLH 60-70 8 000 A 12 000 4a5 15 a 16 mm
211
Moderada ANIDRITA 50-60
ARE 75-90 435
SAL 50-60
Suave Média FLH 75-85 435
Folhelhos Pouco Reativos CLU/FLH 65-70 437
12 000 A 15 000 5a7 16 a 13 mm
Intercalações com CLU 55-65 517
Abrasividade Moderada ANIDRITA 45-53 537
ARE 70-85
FLH 70-80 537
Médias CLU 50-60 617 7 a 10
Folhelhos não Reativos ARN 60-70 15 000 A 50 000 13 a 8 mm
627/637 Impregnada
Intercalações Abrasivas CHERT 55-60 737/817
0
a 1
2
Broca 3
b 4
com Insertos 5
1/3 2/3 6
7

0
1
2
Broca 3
4
Dente de Aço 5
6
0 da Broca 7
0
a - Estrutura Cortante Externa c
b - Estrutura Cortante Interna d

Broca 0
Diamante, PDC e TSP

c - Cortador Arredondado
d - Cortador C/ Aresta
B - 28 BROCAS

Direção de Rotação
Anel de
Calibre Ponto de
Contato 1

Ponto de Ponto de
Contato 3 Contato 2
ANÁLISE DE DESGASTE DE BROCAS TRICÔNICAS
Código IADC com 8 dígitos
1. (I) = Fileiras Internas
· Usado para registrar a condição dos elementos de corte que não tocam a parede do poço.
· Escala linear de 0 – 8 medindo a estrutura de corte combinada à redução devido à perda, desgaste
e/ou elementos de corte quebrados.
2. (O) = Fileiras Externas
· Usado para registrar a condição dos elementos de corte que entram em contato com a parede do
poço.
· Escala linear de 0 – 8 medindo a estrutura de corte combinada à redução devido à perda, desgaste
e/ou elementos de corte quebrados.
3. (D) = Características de Desgaste
· Usa um código de duas letras para indicar a característica do maior desgaste da estrutura cortante.
· Definição de Ferramenta Smith – A característica de desgaste estrutura cortante é aquela observada
que deveria o mais aproximado possível limitar o uso da broca para aquela aplicação.
4. (L) = Localização
· Usa uma letra ou código numérico para indicar a localização na face da broca onde a característica de
desgaste da estrutura cortante ocorre.

Localização – Brocas de Rolamentos

N = fileira do nariz Cone no


M = fileira do meio 1
G = fileira do gauge 2
T = todas as fileiras 3

¡ Geralmente, o cone no 1 contém o elemento de corte mais central. Os cones no 2 e no 3 seguem na rota-
ção de sentido horário. Contudo, a determinação exata do cone no 1 ou qualquer outro cone da broca so-
mente pelo exame visual, nem sempre é possível.
¡ G = gauge – aqueles elementos de corte que tocam na parede do poço.
¡ N = nariz – os elementos de corte mais ao centro da broca.
¡ M = meio – os elementos de corte entre o nariz e o gauge.
¡ T = todas as fileiras
¡ Número de cones
· Guia de Ferramenta Smith – um máximo de duas características a serem quantificadas.
BROCAS B - 29

5. (B) = Rolamentos / Selos


· Rolamentos Não-Selados
} Escala linear de 0 – 8 estimando a vida de uso do rolamento.

· Rolamentos Selados
} E – Selos efetivos
} F – Selos falhos
} N – Não disponível para classificação (perda)
† Esta coluna é usada para indicar a condição do rolamento e a montagem do selo. Se nenhum
componente na montagem tiver falha, então o código será F.
† Se qualquer porção do rolamento está exposta ou faltando, será considerada uma composição
não-efetiva (F).
† Use N se não for possível determinar a condição de ambos os componentes.
† O Guia Smith Tool classifica cada componente separadamente.
† Se classificar como um todo, liste o pior caso.

Chec klist do Rolamento Selado


6. (G) = Gauge
· Usado para registrar a condição de undergauge dos elementos cortantes que tocam a parede do
poço.
} Use somente um gauge de anel nominal para um gauge de broca desgastada.
} Brocas novas são construídas para especificações API. Gauges de Anel construídos pra brocas no-
vas têm as tolerâncias listadas na tabela abaixo e não devem ser usados para verificação do gauge
de brocas desgastadas.

Tolerância API para Brocas Novas

Tamanho da Broca Tolerância API


5 5/8 – 13 ¾ + 1/32 : -0
14 – 17 ½ + 1/16 : -0
17 5/8 & acima + 3/32 : -0

} Utilizar sempre o valor fracionado em x/16”.


} Brocas com falhas de rolamento/selo: podem medir valor fora do calibre.
} A medição pode ser feita tanto no calibre ou na última fileira de cortadores os quais sempre devem
estar mais próximos ao calibre.
} Aplicada somente a elementos de estrutura cortante.
} Certifique-se que calibrador de anel esta no diâmetro nominal.

7. (O) = Outras características de desgaste usadas para registrar quaisquer características de desgaste.
8. (R) = Razão da retirada
· Usada para registrar a razão pela qual a broca foi puxada.
B - 30 BROCAS

ESQUEMA DE MONTAGEM DOS JATOS

7. Porca Tipo R

6. Arruela de Nylon

5. Anel Elástico

4. Jato

3. O-RING

2. Canal do Anel Elástico


1. Canal O-RING

1
BROCAS B - 31

JATOS TIPO DIFUSORES


Diâmetro do Difusor Diâmetro Equivalente Área Equivalente
8 10 0,077
9 11 0,093
10 12 0,110
11 13 0,130
12 14 0,15
13 16 0,196
14 17 0,222
15 18 0,249
16 19 0,277

ESQUEMA DO JATO CENTRAL


Retentor
sextavado

Luva
soldada

O-RING do retentor
(para ajudar na montagem)

O-RING da luva
(necessário à vedação)
Jato

Difusor

Retentor sextavado para jatos centrais série 95 com difusor instalado.


B - 32 BROCAS

Chave

O-RING de
retenção da chave
O difusor tem
entrada arredondada

Orientação
padrão do jato Orientação Orientação
do difusor do jato mini-estendidos

A chave para jato central é projetada para prender o retorno durante a instalação do jato.
São mostradas, também as orientações dps jatos padrão mini-estendidos e difusos.
BROCAS B - 33

PRINCIPAIS TIPOS DE JATOS


Fabricante Modelo Tipo Diâmetro da Broca
Tricônica 95 7 3/8"–12 1/4"
Tricônica 100 13 1/2"–26"
Tricônica 105 mini-ext. Todos
SMITH Tricônica 70 5 7/8" - 6 3/4"
PDC serie 55 Todos
PDC serie 60 Todos
PDC serie 65 Todos
Tricônica FF 5 5/8" – 6 3/4"
Tricônica FK , K, W 8 3/8" –14"
HUGHES Tricônica FL, L 14 1/2" – 26"
Tricônica LFB 7 7/8" – 8 1/2"
PDC SP, MSP Todos
Tricônica AAK / AACK (3 3/4" – 5 1/2")
Tricônica AK / ACK 5 7/8" – 6 3/4"
REED Tricônica CK / CCK 7 7/8" – 9"
Tricônica DK / DCK 9 1/2" – 18 1/2"
Tricônica EK / ECK (20" – 26")
Tricônica 56209 (5 1/2" – 6 3/4")
Tricônica 81361 (7 5/8" – 9")
Tricônica 83244 (9 1/2"– 12 1/4")
SECURITY
Tricônica 90021 (13 1/2" – 28")
Tricônica 500010 ( 12 1/4" – 26" )
PDC DBS C22845 Todos
PDC AAK Todos
HYCALOG PDC BBK Todos
PDC DDK/serie 95 Todos

CORTE DE ACESSÓRIOS DE REVESTIMENTOS


¡ Os acessórios de revestimento devem sofrer preparação adequada para seu corte com as brocas de
perfuração.
¡ Adesivo deve ser aplicado nas conexões dos acessórios de revestimento com os tubos do revestimento,
nas 4 a 6 conexões dos tubos acima dos acessórios e nas conexões dos tubos do revestimento entre o
colar e a sapata flutuante, para prevenir o desenroscamento durante o corte dos elementos flutuantes
dos acessórios e cimento.
¡ Deslocar no mínimo um volume equivalente a três metros de pasta de cimento atrás do tampão de topo.

PARÂMETROS MECÂNICOS E HIDRÁULICOS


A manutenção de parâmetros de operação adequados é importante, não somente para proteger a broca, mas
também para prevenir dano nos acessórios de cimentação e no revestimento. Uma alta vazão de bombeio deve
ser utilizada para remover o material cortado e evitar o aquecimento dos cortadores nas brocas PDC. No caso
se utilizar motor de fundo, a vazão deve ser limitada para reduzir a rotação da broca.

BROCAS TRICÔNICAS
¡ Preferencialmente utilizar brocas de dentes de aço para cortar cimento e os acessórios de revestimento.
¡ O peso sobre a broca recomendado pelos fabricantes é de 2 000 lb por polegada de diâmetro da broca,
com uma rotação de 40 a 60 rpm. Utilizar máxima vazão possível.
¡ Maior peso sobre a broca pode ser necessário no caso de se utilizar uma broca com dentes de inserto de
tungstênio.
¡ Retirar a broca do fundo cerca de um metro, mantendo a circulação e a rotação na coluna, auxilia a lim-
peza, removendo borracha dos tampões e outros detritos debaixo dos cones.
¡ Caso não obtenha avanço no corte dos tampões, esmagar aplicando alto peso (40 klb) sem rotação e
sem vazão, alternando períodos com vazão e rotação plenas, até obter o avanço.
B - 34 BROCAS

BROCAS PDC
Cuidados especiais devem ser tomados para selecionar os acessórios a serem cortados pelas brocas com cor-
tadores fixos. Todos os elementos dos acessórios de cimentação devem ser fabricados em metais moles, borra-
cha, nylon, plástico, cimento ou outro material homogêneo. Aço, metais fundidos, e tampões de borracha com
alumínio insertado podem danificar a broca com cortadores fixos. O giro do tampão é um problema comum en-
contrado quando se perfura com esse tipo de broca. Não descer broca PDC para cortar colar de estágio nem os
acessórios de liner.
Há possibilidade de causar dano à broca PDC quando se desce com motor de fundo e bent-housing, princi-
palmente quando é necessário efetuar circulação prolongada dentro do revestimento, para troca de fluido de
perfuração, por exemplo, ou quando o drift do revestimento é pequeno. Avaliar a situação (quanto mais agressi-
va a broca PDC, mais suscetível a danos, devido à exposição dos seus cortadores externos, que acabam que-
brando ao entrar em choque com o revestimento), e se o risco for grande, descer uma broca tricônica no lugar
de uma PDC. O uso de tampões não-rotativos ou inter-travados é recomendado.
O peso sobre a broca recomendado pelos fabricantes é de 2 000 a 4 000 lb, independente do diâmetro da
broca. Na prática, porém, consegue-se o corte dos acessórios mais rápido com pesos de 20 000 a 30 000 lb
para compensar o arraste gerado pelos pedaços de borracha no anular entre poço e a coluna (broca, estabiliza-
dores). A rotação de trabalho recomendada é de 70/80 rpm (40/50 rpm com motor de fundo).
Caso haja torque alto e não se perceba o avanço: levantar a coluna pelo menos um tubo e descer girando.
Parar de descer quando se observar torque. Trabalhar no ponto até eliminar o torque e voltar a descer até elimi-
nar todo o torque. Este procedimento visa limpar os pedaços de borracha presos à broca ou a estabilizadores.
Caso o tampão não tenha batido e gire sem avanço: levantar a coluna pelo menos um tubo, descer girando
(70/80 rpm) e aplicar o máximo peso de trabalho recomendado para a broca, esmagando a borracha.
O corte do cimento com broca PDC é muito rápido usando peso sobre a broca e vazão máximos.
O tempo normal de corte de um colar flutuante é de 1 a 2 horas.
O corte da sapata normalmente é rápido e sem necessidade de cuidados especiais. Se houver dificulda-
des, aumentar o peso sobre a broca.
A palavra-chave para esta operação é paciência. Quanto mais cuidadoso o corte, maior a durabilidade da
broca.

Importante
Evitar, se possível, o uso de brocas PDC com motores de fundo com Bent Housing maior que 0,75 graus.

ENCERAMENTO DE BROCAS
O enceramento de brocas pode ocorrer independente do tipo de broca utilizado, embora as brocas de diamante
natural e TSP, relativamente não são usadas em profundidades superficiais.
O enceramento de brocas comumente ocorre quando perfuramos folhelho ou marga hidratável com lama
de perfuração base água. O folhelho e marga absorvem água da lama e se tornam viscosos.

Observação
Nunca ocorre enceramento quando usados fluidos sintéticos ou base óleo.

SINTOMAS
¡ Elevada redução do torque.
¡ Grande redução na taxa de penetração. A taxa de penetração pode retornar ao normal após procedi-
mentos de limpeza da face da broca mas pode se seguir uma nova queda repentina.
¡ Aumento substancial da pressão de trabalho.

PROCEDIMENTOS DE LIMPEZA
¡ Suspenda a broca e abaixe a mesma até aproximadamente 2 polegadas do fundo. Utilize a máxima taxa
de circulação da bomba e se mantenha neste estágio por 5 a 15 minutos.
¡ Durante este intervalo, a velocidade de rotação deverá ser operada como se segue:
· Em sondas mecânicas, utilizar a rotação máxima permitida durante 1 minuto, logo após parar a rota-
ção durante 1 minuto. Repetir para o intervalo de tempo.
· Em outras sondas, começar com a rotação previamente utilizada e aumentar a rotação para a máxi-
ma permitida durante 1 minuto, então reduzir para a rotação original por 3 minutos. Repetir para o in-
tervalo de tempo.
· Variando a rotação maximizamos a força centrífuga para ajudar na retirada da formação “pegajosa”
da face da broca.
BROCAS B - 35

AJUSTANDO NOVOS PARÂMETROS


¡ Depois da face da broca ter sido limpa, novos parâmetros de perfuração são necessários para prevenir
um novo enceramento.
¡ Maximizar a rotação antes de atingir o fundo.
¡ Maximizar a velocidade de circulação da bomba antes de atingir o fundo.
DIMENSÕES MÁXIMAS DE CONES
Tamanho Diâmetro Máximo Comprimento Máximo
3 1/2 – 3 7/8 2 3/8 1 5/8
4 3/4 2 7/8 2 1/8
5 7/8 – 6 1/4 4 1/4 3 1/8
6 1/2 – 6 3/4 4 1/2 3 1/2
7 3/8 – 8 5 1/4 4
8 1/8 – 8 1/2 5 7/8 4 1/8
8 5/8 – 9 6 1/8 4 5/8
9 1/8 – 9 1/2 6 1/2 4 3/8
9 5/8 – 9 7/8 6 3/4 4 3/4
10 – 10 5/8 7 1/4 5 1/2
11 – 11 7/8 7 7/8 5 7/8
12 – 12 1/4 8 6 1/8
13 1/4 – 15 9 5/8 7 5/8
16 10 1/4 8 1/8
17 1/2 11 1/2 8 5/8
18 1/2 12 9
20 12 1/2 9 5/8
22 13 3/4 10 1/2
24 15 1/4 11 1/4
26 16 12 3/4
28 17 13

ALARGAMENTO DE TRECHOS TESTEMUNHADOS


Alargar um trecho do poço depois da testemunhagem é uma operação que requer cuidados especiais, já que as
ferramentas deverão trabalhar em condições anormais. A composição das forças de reação resultante será des-
proporcional ao calculado no desenho do produto. Tais forças geram um maior trabalho na área externa da es-
trutura de corte bem como esforços axiais maiores do que previstos para uma perfuração normal.
Para minimizar os riscos nesta operação deverá avaliar-se previamente as seguintes variáveis:
¡ Compactação e abrasividade da formação
¡ Comprimento, inclinação do poço & diâmetro do testemunho
¡ Tipo de broca (dentes, insertos, PDC)
¡ Parâmetros Operacionais (PSB, rpm)
A seguir algumas dicas que devem ser levadas em consideração na escolha do tipo de broca:
¡ Para alargar trechos de arenito desagregado de grão fino à médio de baixa compressibilidade, suge-
re-se utilizar brocas triconicas de dentes, IADC 117 / 137, com pastilhas de carbureto de tungstênio no
calibre.
¡ Para alargar um arenito de média compactação de grão médio a grosso, sugere-se uma broca tricônica
de insertos de media dureza, IADC 437 / 517, com proteção no calibre e nas pernas com insertos de car-
bureto de tugnstênio.
¡ Não é recomendado alargar e/ou repassar longos trechos com brocas do tipo PDC, mas podem ser utili-
zadas nesta operação em formações de baixa – média compactação com baixa abrasividade. O dese-
nho da broca PDC deverá ter uma alta densidade de cortadores na area do calibre e proteção extra de
diamante nos pads para minimizar o desgaste prematuro nesta área da broca.
A operação de alargamento deverá ser feita com mesa rotativa para controlar os parâmetros operacionais.
Não é recomendado alargar poço com motor de fundo. O motor de fundo não permite controlar a rotação da bro-
ca e agrava ainda mais a distribução dos esforços nos rolamentos das brocas tricônicas quando for utilizado o
Bent Housing.
Os parâmetros operacionais recomendados para alargar com mesa rotativa são:
¡ Em poços verticais utilizar rotação de 60 – 80 rpm, peso sobre a broca (PSB) de 5 – 10 KLbs. A vazão de-
pende do diâmetro do poço.
Para poços direcionais é recomendado utilizar mínimo PSB (2 – 5 KLbs) para manter a trajetória do poço e
não iniciar um novo buraco.
B - 36 BROCAS

ESCARIADOR DE POÇO

APLICAÇÕES
¡ Melhor qualidade de poço, pois ajuda a minimizar a rugosidade, batentes e espirilamentos.
¡ Melhora a taxa de penetração.
¡ Facilita o trabalho slide do direcional.
¡ Facilita a descida de revestimentos e perfis.

CARACTERÍSTICAS
¡ Insertos de PDC (com chanfro de 10º).
¡ Insertos de carbeto de tungstênio (flat).
¡ Insertos de carbeto de tungstênio com TSP’s (flat).
¡ Tolerância especificada –1/32” / +0.

PARÂMETROS
¡ RPM (Mesa + Motor) 50 – 200 + 180 – 350.
¡ Máximo peso sobre a broca 55 000 lb.
BROCAS B - 37

PROBLEMAS QUE AFETAM O RENDIMENTO DE BROCAS


Problema Causa Provável Ação Recomendada
Broca anterior com desgaste
Dificuldade de Repassar com broca tricônica
acentuado no calibre
atingir o fundo após uma No repasse para atingir o fundo, suspender a
Mudança de BHA e/ou substituição
manobra coluna e repasse a seção novamente até
de estabilizadores ou camisa
cessar a dificuldade de descida
Aumentar a vazão e corrigir na descida da
Área de fluxo grande
próxima broca
Baixo diferencial de pressão
Vazão baixa Aumentar a vazão, trocar as camisas da bomba
(hsi) nos jatos da broca
Calcular a perda de carga na broca, manobrar
Coluna lavada
para verificar os tubos e comandos
1 – Alterar parâmetros mecânicos
Formação dura
Vibração 2 – Utilizar absorvedor de choques
da coluna Formação fraturada Reduzir a rotação e o peso
Levantamento hidráulico Aumentar o peso e diminua a vazão
1 – Verificar a tabela página B-14, e ajustar o
Peso inadequado sobre a broca peso
2 – Efetuar Drill of Test
1 – Verificar a tabela página B-14. Efetuar Drill
of Test
Rotação inadequada
2 – Elevar ou reduzir a rotação conforme o
necessário
Comparar a pressão no início da perfuração
Diamantes desgastados
com a atual. Nova broca pode ser necessária
Broca não indicada para formação Manobrar e substituir a broca
1 – Verificar na calha a presença de argila
2 – Utilizar maior rotação e menor peso
Formação Plástica
3 – Verificar se a broca é a mais indicada para
Baixa taxa de penetração o tipo de formação (dente de aço)
1 – Verificar na calha a presença de litologia
Mudança na formação diferente
2 – Efetuar Drill of Test
1 – Verificar a litologia na calha
Cortadores desgastados 2 – Efetuar Drill of Test
3 – Manobrar e substituir a broca se necessário
1 – Verificar a quantidade de cascalho nas
peneiras
2 – Verificar vazão recomendada no projeto
Limpeza deficiente
3 – Verificar propriedades do fluido
(comparando com as previstas no projeto)
4 – Fazer os ajustes necessários
Uso de broca PDC Usar brocas de rolamentos
Baixo rpm Aumentar a rotação. Diminuir o peso
Torque Checar a composição da coluna. Os
excessivo Estabilizadores In Gauge estabilizadores devem ser 1/32" a 1/16" menor
que diâmetro do poço
Comandos encerados Aumentar a vazão e trabalhar a coluna para
tentar o desenceramento
B - 38 BROCAS

Problema Causa Provável Ação Recomendada


Área de fluxo pequena Reduzir a vazão. Na próxima broca mudar a área de fluxo
Vazão excessiva Reduzir a vazão
Se a taxa é aceitável, alterar na próxima broca. Se a taxa
Uso de fluido sintético ou fluidos
é inaceitável, retirar a broca e utilizar uma com diamante
com alta reologia
de tamanho adequado
Verificar a pressão com a broca fora do fundo
Alta de pressão de Broca parcialmente plugada Parar a perfuração, circular com vazão elevada por cerca
bombeio Enceramento 10 minutos mantendo a coluna girando, depois, checar a
pressão novamente
Suspender a broca até a sapata, circular, recomeçar a
Formação de packer hidráulico perfurar com maior vazão e menor taxa de penetração
rotação maior
Fazer teste de pressão com a broca no fundo e fora,
Desgaste em anel
retirar a broca, se for o caso
Se a taxa de penetração for aceitável, prosseguir a
Perfurando formação fraturada perfuração
Pressão de
Tentar uma combinação de menor peso e maior rpm
bombeio flutuante
Presença de gás ou ar no fluido de Circular o ar ou o gás para fora, verificando a necessidade
perfuração de parar a perfuração
Fundo não atingido Checar as anotações
Estabilizadores presos Verificar o torque e tente retirar a coluna
Verificar a pressão e aumentar a vazão, aumentar ou
Formação muito plástica
diminuir o peso e/ou rpm
Estabelecimento de padrão de fundo Pode durar até uma hora
1 - Verificar amostra de calha
Formação muito plástica 2 - Se for o caso aumentar vazão e rotação e diminuir o
peso
1 - Verificar presença de formação plástica na calha
2 - Suspender a coluna aumentando a vazão e rotação
Broca não avança 3 - Reiniciar a perfuração com alta rotação e baixo peso
Broca encerrada
4 - Verificar propriedades de inibição do fluido de
perfuração
5 - Retirar a broca e descer nova broca com jato central
1 - Suspender a coluna o suficiente para zerar o PSB
2 - Aumentar e verificar a variação de torque
Ferro no poço
3 - Verificar presença de limalha de ferro nas peneiras, se
positivo retirar a coluna
1 - Efetuar Drill of Test , caso não ocorra avanço substituir
Desgaste da estrutura cortante a broca
2 – Manobrar e substituir a broca
< Peso sobre a broca alto para a 1 - Reduzir o peso e/ou aumentar a rotação
formação 2 - Aumentar a rotação e/ou diminuir o peso
< Baixo rpm para a formação
Torque elevado e 3 - Verificar a ocorrência de diminuição na ROP sem
constantes paradas < Broca com rolamento mudança de Litologia. Caso positivo retirar a broca
da mesa rotativa “desgastado” ou selo falho 4 - Suspender a coluna até zerar o peso sobre a broca e
< Broca com redução de Calibre observar o torque. Caso não ocorra variação retirar a
< Poço fechando coluna
BROCAS B - 39

Para cada lâmina, analisar o desgaste de cada cortador quanto ao grau do desgaste (1 a 8), Tipo ( quebra,
lascamento,etc) e local (cone, nariz, ombro ou calibre).
Em seguida faz a média do grau de desgaste para a fileira interna e externa e dos tipos mais de desgaste
mais freqüentes.

E&P-SERV/US-PO/SP

RELATÓRIO DE DESGASTE BROCA PDC (método Petrobras)


Sonda Poço Diâmetro Tipo Série
Lâmina Lâmina Lâmina Lâmina Lâmina
1 2 3 4 5
Desg. Tipo Local Desg. Tipo Local Desg. Tipo Local Desg. Tipo Local Desg. Tipo Local

Lâmina Lâmina Lâmina Lâmina


Lâmina 4
1 2 3 5
Desg. Tipo Local Desg. Tipo Local Desg. Tipo Local Desg. Tipo Local Desg. Tipo Local

Outros Desgastes RESUMO


Local å Desg. ¸ Quant. Média *Val.
Cone
Nariz
Ombro
Gage
Área å Desg. ¸ Quant. Média *Val.
Comentários Interna = C+ G
Interna = O + G
Tipo de å Desg. ¸ Quant. Média %
Desgaste
IQ
ID
IP
IL
Observação PP
*Valor = arredondamento da média, onde frações iguais ou maiores que 0,25 TT
tornam-se iguais a 1 (0,25=1)
Ex.: Média = 3,24 = 3 Média = 3,25 = 4 N/C
B - 40 TESTE DE ABSORÇÃO

OBJETIVO TESTE DE ABSORÇÃO


Verificação das condições de isolamento da sapata e medida da resistência da formação abaixo da sapata. Du-
rante a perfuração da fase o teste pode ser repetido caso haja desconfiança de uma formação mais fraca abaixo
da sapata. A pressão de absorção deve ser tomada como a pressão máxima durante uma operação de controle
de poço.

EXECUÇÃO DE TESTE DE ABSORÇÃO


Vide Padrão SINPEP PE-2EA-01587-B
Com a pressão de absorção (PA), calcular a densidade de fluido equivalente na sapata (PE) através da fór-
mula abaixo:
PA
PE = PL +
0,0706 ´ Prof

Onde:
PE = densidade equivalente de absorção na sapata (lb/gal)
PL = densidade do fluido usado durante o teste (lb/gal)
PA = pressão de absorção (psi)
Prof = profundidade vertical da sapata (m)

TIPOS DE TESTE
¡ TESTE DE ABSORÇÃO CLÁSSICO ou LEAK-OFF-TEST (LOT)
¡ TESTE DE INTEGRIDADE DA FORMAÇÃO ou FORMATION INTEGRITY TEST (FIT)
¡ TESTE DE ABSORÇÃO ESTENDIDO
¡ MICRO FRATURAMENTO
TESTE DE ABSORÇÃO B - 41

Teste de Absorção Clássico ou Leak Off Test (LOT)


Teste de absorção clássico é aquele em que o bombeio é interrompido logo após a pressão de absorção. Enten-
de-se por pressão de absorção o ponto em que a fratura começa a abrir, havendo uma fuga do comportamento
linear da pressurização.

A figura abaixo mostra o comportamento da pressão e do bombeio durante o teste.


Pressão (psi)

LOT – Leak off test


(teste de absorção)

PE Ponto de
absorção

Pressurização
e compressão
do fluido de
perfuração

Volume (bbl)
Vazão (bpm)

Poço pressurizado
Parada de
bombeio
Poço sem bombeio

Tempo (min)
B - 42 TESTE DE ABSORÇÃO

Teste de pressão limitado (ou de pressão pré-determinada)


Este teste é semelhante ao clássico, porém é interrompida antes de se alcançar à pressão de absorção. Neste
tipo de teste não se pode fazer análise quanto a pressão de absorção.

A figura abaixo mostra o comportamento da pressão e do bombeio durante o teste.


Pressão (psi)

LT (FIT) – Teste limitado


(ou teste de integridade
da formação)

Pressurização
e compressão
do fluido de
perfuração

Volume (bbl)
Vazão (bpm)

Parada de Poço pressurizado


bombeio
Poço sem bombeio

Tempo (min)
TESTE DE ABSORÇÃO B - 43

Teste de Absorção Estendido


É similar ao teste clássico, porém prossegue-se com o bombeio até que haja o primeiro decréscimo de pressão,
que caracteriza a pressão de quebra da formação. Deste teste obtêm-se a pressão de absorção, a pressão de
quebra (ou de fratura) e uma boa estimativa da tensão horizontal mínima.

A figura abaixo mostra o comportamento da pressão durante o teste.

FBP – Pressão de
Pressão (psi)

quebra da formação
LOT – Leak off test
(teste de absorção)

ISIP – Pressão
instantânea de
fechamento
PE Ponto de
absorção

LT (FIT) – Teste limitado


(ou teste de integridade FCP – Pressão
da formação) de fechamento
Estabilização da fratura
Pressurização
e compressão
do fluido de Perda de carga
perfuração do bombeio

Volume (bbl)
Vazão (bpm)

Poço pressurizado
Parada de
bombeio
Poço sem bombeio

Tempo (min)
B - 44 TESTE DE ABSORÇÃO

Teste de Microfraturamento
Segue o mesmo procedimento do teste estendido, porém o fluido continua sendo bombeado após a quebra da
formação, ou seja, propaga-se a fratura induzida. Nesta fase a pressão se estabiliza, e este patamar da pressão
de bombeio é chamado de pressão de propagação de fratura. Após a estabilização da pressão, pára-se o bom-
beio e monitora-se a queda de pressão por quinze minutos a fim de se obter a pressão de fechamento, cujo valor
é igual à tensão horizontal mínima.
Deste teste obtêm-se as pressões de absorção, de quebra e de propagação da fratura além de uma ótima
estimativa da tensão horizontal mínima.

Observações
¡ Deve-se executar este teste sempre que for abandonar o poço seco ou que não haja interesse no seu
aproveitamento. Neste caso deve-se repetir o teste para conhecer a resistência à tração da rocha e a
confirmação da pressão de fechamento que equivale à tensão horizontal mínima;
¡ A estimativa da tensão horizontal mínima é feita através da análise da curva de decaimento, da mesma
forma que o estendido. A estimativa nesse teste deve ser correta, pois a ponta da fratura está na região
em que as tensões não devem estar influenciadas pelo efeito da redistribuição de tensões devido à per-
furação do poço. Para se obter um valor ainda mais confiável, deve-se repetir o teste;
¡ O cálculo da densidade de fluido equivalente na absorção é feito da mesma forma que no teste clássico;
¡ Só há perda de circulação durante o teste de absorção quando a densidade do fluido utilizado for maior
que a pressão de propagação da fratura.

A figura abaixo mostra o comportamento da pressão durante o teste.

FBP – Pressão de FPP – Pressão de


quebra da formação propagação da fratura
Pressão (psi)

LOT – Leak off test


(teste de absorção)

PE Ponto de ISIP – Pressão


absorção instantânea de
fechamento

LT (FIT) – Teste limitado


(ou teste de integridade
da formação)
Estabilização
Pressurização e Ponto de
compressão do fluido de parada de FCP – Pressão de
perfuração bombeio fechamento da fratura

Volume (bbl)

Poço pressurizado
Vazão (bpm)

Parada de
bombeio Poço sem bombeio

Tempo (min)
HIDRÁULICA B - 45

LIMPEZA DE POÇO HIDRÁULICA

POÇOS VERTICAIS
¡ Os sólidos por serem mais densos que o fluido que os arrasta, tenderão a ser transportados com uma
velocidade média do fluido.
¡ O transporte de sólidos em poços verticais é caracterizado por velocidades de transporte da partícula
que seria definida pela diferença entre a velocidade de arraste do fluido e a velocidade de sedimentação
do sólido no fluido.

Vt = Va – Vs
Va
Onde:
Vt
Vt = velocidade de transporte
Va = velocidade de arraste
Vs = velocidade de sedimentação

Vs

¡ A metodologia de cálculo está apresentada ao final do capitulo.


¡ Razão de transporte (RT).
RT(%) = Vt / Va ´ 100

Vt = velocidade da partícula em relação à parede do poço


Va = velocidade do fluido na seção (anular)

Normalmente razão de transporte supera 50%, indicando limpeza adequada.

POÇOS INCLINADOS / HORIZONAIS


¡ A análise da limpeza de poços inclinados é mais complexa. Neste caso a força peso é decomposta em
duas componentes ortogonais, uma na direção do escoamento (com sentido contrário) e outra na direção
perpendicular.
¡ A primeira componente irá atrasar a ascensão dos sólidos em suspensão, já a outra componente irá em-
purrar os sólidos em direção à parede inferior do poço, formando então um leito.

Vt

Vs sen
Vs cos

Vs
¡ O fenômeno de transporte de sólidos não está caracterizado.
¡ As variáveis usadas para caracterizar o problema são: Padrão de escoamento (ocorrência ou não de lei-
to), altura do leito e a concentração volumétrica dos sólidos no anular.
¡ A sedimentação das partículas e a capacidade de erosão do leito de sólidos são fenômenos indepen-
dentes que governam o transporte de partículas em poços inclinados / horizontais.
¡ A relação entre as concentrações de sólidos no anular e na alimentação, ponderados pela área aberta
ao fluxo é definida como RAZÃO DE TRANSPORTE GENERALIZADA.
B - 46 HIDRÁULICA

Cf
RTG =
f A CVT

Onde:
Cf = concentraçãovolumétrica de solidosna alimentação
fA= fator de correção de área (área de fluxo/área da seção transversal)
CVT = Concentração volumétricade sólidosno anular

VAZÕES REQUERIDAS PARA LIMPEZA DO POÇO


Ajustando o modelo da potência a um fluido considerado adequado para o transporte de sólidos. As leituras do
reômetro Fann e os parâmetros reológicos resultantes considerados estão descritos na tabela abaixo.

rpm 3 6 100 200 300 600


F(graus ) 14 15 29 40 49 65

Tendo em vista o número de simplificações e generalizações adotadas, as cartas de previsão devem ser
encaradas como estimativas rápidas e aproximadas dos requisitos de limpeza de poço. Para a programação
adequada dos parâmetros que influem na limpeza de um poço, recomenda-se fortemente a execução do pro-
grama SIMCARR.

1. TRANSPORTE NO RISER
Aqui, o foco principal é garantir uma velocidade de transporte suficiente para evitar acúmulo excessivo de sóli-
dos no riser e projetar vazões adicionais a serem bombeadas através do anular do riser. São apresentadas na
tabela a seguir as vazões necessárias para limpeza de três diâmetros típicos de riser. Foram considerados valo-
res de Razão de Transporte de 75% (boa), 50% (regular) e 25% (baixa).
Se as condições de operação não permitem obter razões de transporte satisfatórias, o deslocamento perió-
dico de tampões viscosos é uma prática recomendada para melhorar o transporte de cascalhos ao longo do ri-
ser. Tal prática torna-se imprescindível à medida que a lâmina d`água aumenta.

VAZÕES REQUERIDAS PARA TRANSPORTE NO RISER


Diâmetro Interno do Drill Pipe (pol) Vazão (gpm )
Riser (pol) RTg = 25% RTg = 50% RTg = 75%
5² 357 584 1 200
19 ½² 5 ½² 351 574 1 177
6 5/8² 333 548 1 126
5² 369 601 1 231
19 ¾² 5 ½² 362 591 1 211
6 5/8² 345 565 1 160
5² 381 618 1 266
20² 5 ½² 374 608 1 246
6 5/8² 357 583 1 195
HIDRÁULICA B - 47

LIMPEZA DO POÇO ABERTO


Aqui, o foco principal é monitorar a ocorrência ou não de um leito de cascalhos, especialmente nos poços de alta
inclinação. Dois critérios de limpeza são apresentados:
1. Vazão Crítica – vazão na qual não há formação de leito, ou seja, a mistura do fluido com os cascalhos
comporta-se como uma suspensão
2. Vazão necessária para garantir uma altura máxima de leito de 15% do diâmetro da fase, conforme ilus-
trado na figura abaixo.

Di

h / Di = 15%

Certamente, o ideal é operar em vazões acima da crítica, de modo a garantir que todos os sólidos estarão em
suspensão. Para a perfuração de trechos de alta inclinação com brocas de grande diâmetro, contudo, a suspen-
são total dos sólidos ocorre em vazões muito superiores às operacionais. Daí, a experiência operacional mostra
que se consegue perfurar sem problemas mais graves para alturas de leito de até 15% do diâmetro da fase. Em si-
tuações onde não é possível operar nessas condições, será necessário tomar medidas adicionais para minimizar
o acúmulo de sólidos, tais como o controle da taxa de penetração, a circulação de tampões, a realização de mano-
bras curtas, etc. Em especial para poços de alta inclinação recomenda-se o deslocamento de um tampão fino (vi-
sando ressuspender o leito de sólidos) seguido de um tampão viscoso (visando transportar os sólidos ressuspen-
didos).

CARTAS DE PREVISÃO DE VAZÕES REQUERIDAS PARA LIMPEZA DE POÇOS


A seguir, estão apresentadas as vazões necessárias para limpeza de poço aberto e anular do riser para a perfura-
ção de fases típicas de poços. Nas cartas, as linhas contínuas representam as vazões críticas para não formação
de leito no poço aberto (situação ideal). As linhas pontilhadas representam a formação de altura de leito de 15%
em relação ao diâmetro interno do poço. Tais vazões são também função da taxa de penetração, representadas
por cores diferentes.

Atenção
Estas cartas devem ser utilizadas como estimativas aproximadas e não substituem a execução do programa
SIMCARR.
B - 48 HIDRÁULICA

LEGENDAS
Q crit = Vazão crítica em GPM (Vazão na qual o poço não apresenta leito)
h =15% = Vazão na qual o poço apresenta leito com altura de 15% em relação ao diâmetro interno
Taxa de penetração 50 m / h
Taxa de penetração 30 m / h
Taxa de penetração 20 m / h
Taxa de penetração 10 m / h

Fase 17 1/2" - Dp 5 1/2" - Diâmetro de partícula 0,25"

2 000
1 800 Qcrit 10m/h

1 600 h = 15% 10m/h


1 400 Qcrit 20m/h
1 200
h = 15% 20m/h
1 000
Qcrit 30m/h
800
h = 15% 30m/h
600
Qcrit 50m/h
400
h = 15% 50m/h
200
0
0 20 40 60 80 100

Fase 17 1/2" - Dp 6 5/8" - Diâmetro de partícula 0,25"

2 000
Qcrit 10m/h
1 800
h = 15% 10m/h
1 600
1 400 Qcrit 20m/h

1 200 h = 15% 20m/h


1 000 Qcrit 30m/h
800
h = 15% 30m/h
600
Qcrit 50m/h
400
200 h = 15% 50m/h

0
0 20 40 60 80 100
HIDRÁULICA B - 49

Fase 16" - Dp 5 1/2" - Diâmetro de partícula 0,25"

2 000
1 800 Qcrit 10m/h

1 600 h = 15% 10m/h

1 400 Qcrit 20m/h


1 200 h = 15% 20m/h
1 000
Qcrit 30m/h
800
h = 15% 30m/h
600
Qcrit 50m/h
400
200 h = 15% 50m/h

0
0 20 40 60 80 100

Fase 16" - Dp 6 5/8" - Diâmetro de partícula 0,25"

2 000
1 800
Qcrit 10m/h
1 600
h = 15% 10m/h
1 400
Qcrit 20m/h
1 200
h = 15% 20m/h
1 000
Qcrit 30m/h
800
h = 15% 30m/h
600
Qcrit 50m/h
400
h = 15% 50m/h
200
0
0 20 40 60 80 100

Fase 12 1/4" - Dp 6 5/8" - Diâmetro de partícula 0,25"

1 400

1 200 Qcrit 10m/h

h = 15% 10m/h
1 000
Qcrit 20m/h
800 h = 15% 20m/h

600 Qcrit 30m/h

h = 15% 30m/h
400
Qcrit 50m/h
200 h = 15% 50m/h

0
0 20 40 60 80 100
B - 50 HIDRÁULICA

Fase 12 1/4" - Dp 6 5/8" - Diâmetro de partícula 0,25"

1 400

1 200 Qcrit 10m/h

h = 15% 10m/h
1 000
Qcrit 20m/h
800 h = 15% 20m/h

600 Qcrit 30m/h

h = 15% 30m/h
400
Qcrit 50m/h
200 h = 15% 50m/h

0
0 20 40 60 80 100

Fase 8 1/2" - Dp 5 " - Diâmetro de partícula 0.25"

600
Qcrit 10m/h

500 h = 15% 10m/h

Qcrit 20m/h
400
h = 15% 20m/h
300
Qcrit 30m/h

200 h = 15% 30m/h

100 Qcrit 50m/h

h = 15% 50m/h
0
0 20 40 60 80 100
BOMBAS DE LAMA B - 51

FÓRMULAS PARA CÁLCULO DO RENDIMENTO VOLUMÉTRICO BOMBAS DE LAMA


¡ BOMBA TRIPLEX:
BARRIS f 2 ´ Lc
=
CURSO 4118

¡ BOMBA DUPLEX :

BARRIS
=
(
2 ´ f 2 - H 2 ´ Lc )
CURSO 6177

Lc = curso do pistão (pol)


f= diâmetro da camisa (pol)
H= diâmetro da haste (pol)

CAPACIDADE VOLUMÉTRICA DE BOMBAS TRIPLEX


Curso do bbl / Curso (100% eficiência)
Pistão
(pol) Diâmetro da Camisa (pol)
5 3/4 6 6 1/4 6 1/2 6 3/4 7 7 1/4 7 1/2
7 7/8 0,0632 0,0688 0,0747 0,0808 0,0871 0,0937 0,1005 0,1076
8 0,0642 0,0699 0,0759 0,0821 0,0885 0,0952 0,1021 0,1093
8 1/2 0,0683 0,0743 0,0806 0,0872 0,0941 0,1011 - -
9 0,0723 0,0787 0,0854 0,0923 0,0996 0,1071 0,1149 0,0123
9 1/2 0,0763 0,0831 0,0901 0,0975 0,1051 0,1130 0,1213 0,1298
10 0,0803 0,0874 0,0949 0,1026 0,1107 0,1190 0,1277 0,1366
11 0,0883 0,0962 0,1044 0,1129 0,1217 0,1309 0,1404 0,1503
12 0,0964 0,1 049 0,1138 0,1231 0,1328 0,1428 0,1532 0,1639
14 0,1124 0,1224 0,1328 0,1436 0,1549 0,1666 0,1787 0,1912

CAPACIDADE VOLUMETRICA DE BOMBAS DUPLEX


Curso bbl / Curso (100% eficiência)
Diâmetro
do
da Haste Diâmetro da Camisa (pol)
Pistão
(pol)
(pol) 5 3/4 6 6 1/4 6 1/2 6 3/4 7 7 1/4 7 1/2
14 0,1327 0,1461 0,1599 0,1744 0,1894 0,2050 0,2211 0,2379
2 3/4
16 0,1517 0,1669 0,1829 0,1993 0,2165 0,2343 0,2527 0,2718
3 1/8 16 0,1460 0,1612 0,1771 0,1936 0,2108 0,2286 0,2470 0,2661
3 3/8 16 0,1418 0,1570 0,1729 0,1894 0,2065 0,2244 0,2428 0,2619
3 1/4 18 0,1619 0,1790 0,1969 0,2155 0,2348 0,2548 0,2756 0,2971
3 1/2 18 0,1570 0,1741 0,1920 0,2106 0,2299 0,2499 0,2707 0,2922
B - 52 TONELADA MILHA (TM)

CABO DE PERFURAÇÃO TONELADA MILHA (TM)

Definições

Número de Pernas/Arames
Os cabos são formados por pernas compostas de arames torcidos em torno de um arame central. Por exemplo,
o cabo 6 x 19 compõe-se de 6 pernas de 19 arames cada.

Composição
É a disposição dos arames em cada perna. Por exemplo, os cabos 6 x 19 apresentam os tipos SEALE (S), WARRINGTON
(W) e FILLER (F). Já os cabos 6 x 37 apresentam os tipos WARRINGTON (W), WARRINGTON-SEALE (W-S) e FILLER (F).

Alma do Cabo
É o núcleo central em torno do qual são torcidas as pernas para formar o cabo. Podem ser constituídas por fi-
bras naturais: sisal, rami (AF) ou artificiais: polipropileno (AFA), alma de aço formada por um cabo independente
(AACI) ou alma de aço formada por uma perna (AA).

Torção dos Cabos


O cabo é de torção à direita se as pernas são torcidas da esquerda para a direita e de torção à esquerda se da
direita para a esquerda. No cabo de torção regular os arames de cada perna são torcidos em sentido oposto à
torção das próprias pernas (em cruz). No cabo de torção Lang os arames estão torcidos na mesma direção das
pernas (em paralelo).

Pré-formação
Na fabricação dos cabos pré-formados é aplicado um processo adicional em que os arames e pernas são curva-
das na forma helicoidal antes de sua utilização para compor o cabo. Assim, os arames e pernas permanecem
aproximadamente na posição natural dentro do cabo, reduzindo as tensões internas e aumentando consequen-
temente a resistência à fadiga do cabo pré-formado em relação ao não pré-formado.

Resistência à Tração
Os arames de aço usados na fabricação dos cabos de perfuração apresentam resistências diferentes conforme
o grau do aço empregado.
A carga de ruptura teórica do cabo representa a resistência de tração dos arames multiplicada pela área da
secção transversal total dos arames. As cargas indicadas nas tabelas do API e dos fabricantes representam a
carga de ruptura mínima efetiva do cabo.
Como exemplo, a seguir a tabela G.8 – CLASSE 6 X 19 STEEL CORE – da norma API SPEC 9A com as
cargas de ruptura efetivas para o cabo 6 x 19 com alma de cabo independente. Este tipo de cabo é o mais comu-
mente empregado em operações de perfuração de poços de petróleo. Para outros tipos de cabos, consultar o
API Spec. 9A.
TONELADA MILHA (TM) B - 53

Tabela G.8 CLASSE 6 X 19 STEEL CORE – NORMA API SPEC 9ª


Typicalcross-sectio TYPICAL CONSTRUCTION
n
Outer Wires
Strand Per
Rope Construction
Construction Total Stran
d
6 x 31WS-FC 1-6-6+6-12 72 12
6 x 36WS-FC 1-7-7+7-14 84 14
6 x 41WS-FC 1-8-8+8-16 96 16
6 x 41SF-FC 1-8-8-8F-16 96 16
6 x 49WS-FC 1-8-8-8+8-16 96 16
6 x 46WS-FC 1-9-9+9-18 108 18
Nomina
Approximate
l Rope Diameter
Nominal length Minimum Breaking Force (F min )
Diamet Tolerance
mass
er
Grade Grade Grade Grade Grade Grade
Mín. Máx. Kg/
mm (lb/ft) 1770 1960 2160 IPS EIP EEIP
pol. pol. 1 000m
kN kN kN kN kN kN
(6,35) 6,35 6,73 (0,11) 24,4 26,8
7,00 7,00 7,42 18,0 28,6 31,7 34,9
(7,94) 7,94 8,42 (0,16) 37,9 41,7
8,00 8,00 8,40 23,5 37,4 41,4 45,6
9,00 9,00 9,45 29,7 47,3 52,4 57,7
(9,50) 9,53 10,0 (0,24) 54,3 59,7 65,7
10,0 10,0 10,5 36,7 58,4 64,7 71,3
11,0 11,0 11,6 44,4 70,7 78,3 86,2
(11,1) 11,1 11,7 (0,32) 73,6 81,0 89,0
12,0 12,0 12,6 52,8 84,1 93,1 103
(12,7) 12,7 13,3 (0,42) 95,2 105 115
13,0 13,0 13,7 62,0 98,7 109 120
14,0 14,0 14,7 71,9 114 127 140
(14,3) 14,3 15,0 (0,53) 120 133 145
(15,9) 15,9 16,7 (0,66) 149 164 180
16,0 16,0 16,8 94,0 150 166 182
18,0 18,0 18,9 119 189 210 231
19,0 19,0 20,0 132 211 233 257
(19,1) 19,1 20,0 (0,95) 212 233 256
20,0 20,0 21,0 147 234 259 285
22,0 22,0 23,1 178 283 313 345
(22,2) 22,2 23,3 (1,29) 286 315 347
024,0 24,0 25,2 211 336 373 411
(25,4) 25,4 26,7 (1,68) 372 409 450
26,0 26,0 27,3 248 395 437 482
28,0 28,0 29,4 288 458 507 559
(28,6) 28,6 30,0 (2,13) 468 515 566
(31,8) 31,8 33,3 (2,63) 575 633 696
32,0 32,0 33,6 376 598 662 730
B - 54 TONELADA MILHA (TM)

Tabela G.8 CLASSE 6 X 19 STEEL CORE – NORMA API SPEC 9ª


Typicalcross-sectio TYPICAL CONSTRUCTION
n
Outer Wires
Strand Per
Rope Construction
Construction Total Stran
d
6 x 31WS-FC 1-6-6+6-12 72 12
6 x 36WS-FC 1-7-7+7-14 84 14
6 x 41WS-FC 1-8-8+8-16 96 16
6 x 41SF-FC 1-8-8-8F-16 96 16
6 x 49WS-FC 1-8-8-8+8-16 96 16
6 x 46WS-FC 1-9-9+9-18 108 18
Nomina
Approximate
l Rope Diameter
Nominal length Minimum Breaking Force (F min )
Diamet Tolerance
mass
er
Grade Grade Grade Grade Grade Grade
Mín. Máx. Kg/
mm (lb/ft) 1770 1960 2160 IPS EIP EEIP
pol. pol. 1 000m
kN kN kN kN kN kN
(34,9) 34,9 36,7 (3,18) 691 761 836
35,0 35,0 36,8 450 716 792 873
36,0 36,0 37,8 476 757 838 924
38,0 38,0 39,9 530 843 934 1030
(38,1) 38,1 40,0 (3,78) 818 898 987
40,0 40,0 42,0 587 935 1040 1140
(41,3) 41,3 43,3 (4,44) 952 1050 1150
44,0 44,0 46,2 711 1130 1250 1380
(44,5) 44,5 46,7 (5,15) 1100 1210 1330
45,0 45,0 47,3 743 1180 1310 1440
(47,6) 47,6 50,0 (5,91) 1250 1380 1520
48,0 48,0 50,4 846 1350 1490 1640
(50,8) 50,8 53,3 (6,73) 1420 1570 1730
51,0 51,0 53,6 955 1520 1680 1850
52,0 52,0 54,6 992 1580 1750 1930
(54,0) 54,0 56,7 (7,60) 1590 1750 1930
56,0 56,0 58,8 1150 1830 2030 2240
(57,2) 57,2 60,0 (8,52) 1780 1960 2150
60,0 60,0 63,0 1320 2100 2330 2570
TONELADA MILHA (TM) B - 55

CARGA DE RUPTURA EFETIVA


Diâmetro Peso Improved Extra Improved Plow Steel
Plow Steel
(pol) (mm) (kg/m) (103 lbf) (103 kgf) (103 lbf) (103 kgf)
1/2 13 0,68 23,0 10,4 26,6 12,1
9/16 14,5 0,88 29,0 13,2 33,6 15,2
5/8 16 1,07 35,8 16,2 41,2 18,7
3/4 19 1,55 51,2 23,2 58,8 26,7
7/8 22 2,11 69,2 31,4 79,6 36,1
1 26 2,75 89,8 40,7 103,4 46,9
1 1/8 29 3,48 113,0 51,2 130,0 59,0
1 1/4 32 4,30 138,8 62,9 159,8 72,5
1 3/8 35 5,21 167,0 75,7 192,0 87,1
1 1/2 38 6,19 197,8 89,7 228,0 103,4
1 5/8 42 7,26 230,0 104,3 264,0 119,7
1 3/4 45 8,44 266,0 120,6 306,0 138,8
1 7/8 48 9,67 304,0 137,9 348,0 157,8
2 51 11,0 344,0 156,0 396,0 179,6

SISTEMA BLOCO-CATARINA
As análises estática e dinâmica dos esforços no bloco de coroamento, cabo de perfuração e coluna de perfura-
ção são feitas considerando as polias da catarina e do bloco como polias isoladas.
O esquema abaixo mostra o sistema Bloco-Catarina

Nota
O bloco de coroamento tem sempre uma polia a mais do que a catarina.

CL

T f T d
T

Guincho Âncora
Da linha morta
HL

Onde:
HL = carga no gancho
CL = carga na torre
T= tração no cabo
Td = tração na linha morta
Tf = tração na linha viva
n= número de linha passadas entre a catarina e o bloco de coroamento
B - 56 TONELADA MILHA (TM)

ANÁLISE ESTÁTICA
HL ( n + 2) ´ HL
T = Td = Tf = CL = ( n + 2) ´ T =
n n

Como o sensor de tensões monitora a tração na linha morta (Td), o indicador de peso sempre marca como
carga suspensa o valor de Td multiplicado pelo número de linhas passadas.

ANÁLISE DINÂMICA
Para analise dinâmica, de acordo com a Norma API RP-9B.
HL
Tf =
f

Onde:
f= eficiência que depende do número de linhas passadas e do tipo de rolamento das polias

CASE A CASE B CASE C


One Ilder Sheave Two Idler Sheaves Three Idler Sheaves

N=4
S=4
N=4 N=4
S=5 S=6
Drum L Drum L Drum L
L = Load
S = No. of Sheaves
N = No. of rope parts supporting load
TONELADA MILHA (TM) B - 57

N PLAIN BEARING SHAVES PTAIN BEARING SHAVES


K =1,09 K =1,09
Efficency Fast Line Factor Efficency Fast Line Factor
Case A Case B Case C Case A Case B Case C Case A Case B Case C Case A Case B Case C
2 0,880 0,807 0,741 0,568 0,619 0,675 0,943 0,907 0,872 0,530 0,551 0,573
3 0,844 0,774 0,710 0,395 0,430 0,469 0,925 0,889 0,855 0,360 0,375 0,390
4 0,810 0,743 0,682 0,309 0,336 0,367 0,907 0,872 0,839 0,276 0,287 0,298
5 0,778 0,714 0,655 0,257 0,280 0,305 0,890 0,856 0,823 0,225 0,234 0,243
6 0,748 0,686 0,630 0,223 0,243 0,265 0,874 0,840 0,808 0,191 0,198 0,206
7 0,719 0,660 0,605 0,199 0,217 0,236 0,857 0,824 0,792 0,167 0,173 0,180
8 0,692 0,635 0,582 0,181 0,197 0,215 0,842 0,810 0,778 0,148 0,154 0,161
9 0,666 0,611 0,561 0,167 0,182 0,198 0,826 0,794 0,764 0,135 0,140 0,145
10 0,642 0,589 0,540 0,156 0,170 0,185 0,811 0,780 0,750 0,123 0,128 0,133
11 0,619 0,568 0,521 0,147 0,160 0,174 0,796 0,765 0,736 0,114 0,119 0,124
12 0,597 0,548 0,502 0,140 0,152 0,166 0,782 0,752 0,723 0,107 0,111 0,115
13 0,576 0,528 0,485 0,134 0,146 0,159 0,768 0,738 0,710 0,100 0,104 0,108
14 0,556 0,510 0,468 0,128 0,140 0,153 0,755 0,726 0,698 0,095 0,098 0,102
15 0,537 0,493 0,452 0,124 0,135 0,147 0,741 0,713 0,685 0,090 0,094 0,097
16 0,520 0,477 0,438 0,120 0,131 0,143 0,728 0,700 0,673 0,086 0,089 0,093
17 0,503 0,461 0,423 0,117 0,127 0,139 0,716 0,688 0,662 0,082 0,085 0,089
18 0,486 0,446 0,409 0,114 0,125 0,136 0,703 0,676 0,650 0,079 0,082 0,085
19 0,471 0,432 0,396 0,112 0,122 0,133 0,691 0,664 0,639 0,076 0,079 0,082
20 0,456 0,418 0,384 0,110 0,120 0,130 0,680 0,654 0,629 0,074 0,076 0,080

Note
¡ The above cases applay also where the rope is dead ended at the lower or traveling block or derrick floor
after passing over a dead sheave in the crown.
¡ In these tables, the k factor for sheave friction is 1.09 for plain bearings and 1.04 for roller bearings. Other
k factors can be used if recommended by the equipament manufacturer.

Efficiency of Wire Rop Reeving for Multiple Shaves Blocks Case A, B and C
(Fast Line and Efficiency Factor for Derricks, Booms, etc.)
(Norma API RP-9b)
B - 58 TONELADA MILHA (TM)

FATOR DE SEGURANÇA DO CABO DE PERFURAÇÃO


CR
FS =
Tf

Onde:
CR = carga de ruptura do cabo de perfuração no gancho
FS = fator de Segurança

EFICIÊNCIA DO SISTEMA BLOCO-CATARINA (E)


A eficiência do sistema bloco-catarina é a razão entre a potência disponível no gancho e a potência fornecida
pelo guincho.

Movimento da coluna Eficiência do Sistema Bloco-Catarina


Subindo k ´ (1- k n )
E=
n ´ (1- k ))

Descendo n ´ k n (1- k )
E=
1- k n

No caso ideal, sem fricção nas polias, E = 1.

AVALIAÇÃO DO TRABALHO DO CABO (TONELADA-MILHA)


O API recomenda que a vida útil do cabo de perfuração seja avaliada pelo trabalho realizado em içar e descer
cargas, nas manobras completas e nas operações de perfuração, testemunhagem e descida de coluna de re-
vestimento. As fórmulas de trabalho do cabo mostradas a seguir se baseiam na norma API RP 9B.

Operação de Manobra Completa


O trabalho da manobra completa é a soma de três partes: trabalho realizado pela catarina, trabalho realizado
pelos comandos – Carga C e trabalho realizado pelos tubos de perfuração.

a) Trabalho da catarina durante a manobra

t cat = 4 ´ M ´ D

Onde:
M= peso da catarina, gancho, braços do elevador e elevador
D= profundidade do poço

b) Trabalho da carga C
O trabalho dos comandos é simplificado com a idéia do trabalho da carga C, uma carga fictícia calculada como a
diferença entre o peso flutuado dos comandos e o peso flutuado dos tubos de perfuração. Assim, a coluna de
perfuração é transformada em uma coluna constituída apenas de tubos de perfuração com uma carga concen-
trada na extremidade inferior.

C = a ´ L DC ´ (WDC – WDP )

t DC = 2 ´ C ´ D

Onde:
a= fator de flutuação
LDC = comprimento dos comandos
WDC= peso do comando no ar
WDP = peso do tubo de perfuração no ar
TONELADA MILHA (TM) B - 59

c) Trabalho dos tubos de perfuração

t DP = a ´ WDP ´ D ´ (D + L S )

Onde:
LS = comprimento de uma seção de tubos

Portanto, o trabalho total realizado pelo cabo durante a manobra completa é dado por:

TM =
a ´ WDP ´ D ´ (D + L S )
+
(
D ´ M +C
2)
10.560.000 2.640.000

Onde:
TM = trabalho da manobra em ton-milha, os comprimentos são em pés e os pesos são em lbf.

Operação de Perfuração
O trabalho realizado pelo cabo quando perfurando pode ser expresso em termos do trabalho realizado numa
manobra completa. Assim, o trabalho realizado durante a perfuração (com repasse do tubo) é dado por:

TP = 3 ´ (TM 1 – TM 2 )

Sem repasse a expressão do trabalho perfurando fica:

TP = 2 ´ (TM 1 – TM 2 )

Onde:
TP = trabalho durante a perfuração (ton-milha)
TM1 = trabalho para uma manobra completa na profundidade D1 (profundidade onde a perfuração começa
depois de descer a coluna)
TM2 = trabalho para uma manobra completa na profundidade D2 (profundidade onde a perfuração termina an-
tes de retirar a coluna)

Operação de Testemunhagem

TT = 2 ´ (TM 2 – TM 1 )

Operação de Pescaria (Fishing) em D1

TF = 2 ´ TM 1

Manobra curta de D1 a D2

TMC = TM 2 – TM 1

Repassamento de D1 a D2

TR = TM 2 – TM 1

Descendo revestimento até D2

TM 2
TREV =
2
B - 60 TONELADA MILHA (TM)

Programa de Corte do Cabo


Um programa de corte do cabo deve ser seguido de modo que uma porção do cabo em serviço seja retirada do
sistema assim que atinge sua vida útil. A quantidade recomendada de cabo a ser cortado em função das dimen-
sões da torre e do tambor do guincho é dada na tabela a seguir:

Altura da Diâmetro do Tambor (pol)


Torre ou
Mastro 11 13 14 15 18 20 22 24 26 28 30 32 34 36
(pés)

Quantidade de Cabo em Número de Voltas no Tambor e em Metros


Até 72 73 a 90 91 a 119 120 a 132 133 a 140 141 a 150 Mais de 151
12 ½
11 ½ 17 ½ 19 ½
14 ½ 17 ½
12 ½ 14 ½ 17 ½
11 ½ 12 ½ 15 ½
11 ½ 14 ½ 15 ½
10 ½ 12 ½ 14 ½
9½ 12 ½ 12 ½ 13 ½
9½ 11 ½ 11 ½ 12 ½
8½ 10 ½ 11 ½ 11 ½ 15 ½)
9½ 10 ½ 11 ½ 14 ½
9½ 9½ 10 ½ 13 ½
12 ½
11 ½
TONELADA MILHA (TM) B - 61

O trabalho em ton-milha suficiente para efetuar os cortes de cabo varia com as dimensões do cabo e dos
equipamentos do sistema de elevação de cargas, das condições de perfuração e forma de manuseio pela equi-
pe da sonda. Como estimativa inicial para a determinação do trabalho limite para corte do cabo, pode-se usar os
valores da tabela seguinte:

Diâmetro do cabo Condição de Perfuração


(pol) Difícil Média-Difícil Média-Fácil Fácil
1 500 500 500 600
1 1/8 600 700 800 900
1 1/4 1 000 1 100 1 200 1 300
1 3/8 1 600 1 800 2 000 2 100
1 1/2 2 000 2 200 2 400 2 600

Observações
a) Os valores da tabela anterior se referem ao primeiro corte num cabo novo. Para os cortes posteriores,
deve ser abatida dos valores da tabela a seguinte parcela:
· 100 n-milha para cabos com diâmetro menor ou igual a 1 1/8²;
· 200 n-milha para cabos com diâmetro maior ou igual a 1 1/4²
b) Os valores da tabela são conservativos e podem ser usados para todas as composições típicas de cabo
de perfuração.
c) Os valores da tabela foram calculados usando um fator de segurança de 5. Para valores de fator de se-
gurança (FS) entre 2 e 7, os valores de ton-milha devem ser modificados de acordo com o fator de Ser-
viço (FV), que pode ser obtido no gráfico abaixo:

1,6

1,4

1,2

1,0
FATOR DE SERVIÇO

0,8

0,6

0,4

0,2
2
FC = -0,0198 FS + 0,3735 FS – 0,3617
0,0
1 2 3 4 5 6 7 8 9

FATOR DE SEGURANÇA

d) As condições do cabo cortado vão confirmar ou não a programação sugerida pela tabela. Sempre a ins-
peção visual pelo operador deve prevalecer sobre qualquer outro procedimento.

PROGRAMA DE CORRIDA DO CABO


O número de corridas entre os cortes de cabo varia com o comprimento do corte e condições de perfuração. O
número de corridas deve ser aumentado se a dureza da rocha é grande, se houve muita percussão durante a
pescaria (operações com jar e bumper), etc. O comprimento de cada corrida de cabo deve ser proporcional ao
comprimento total de cabo a ser cortado. Por exemplo, se o corte recomendado é de 24 m a cada 800 ton-milha,
então se deve correr 6 m a cada 200 ton-milha acumulada e cortar o cabo após a quarta corrida.
B - 62 TONELADA MILHA (TM)

Exemplo de Aplicação das Tabelas


Considere os seguintes dados:

Altura da torre = 138


Diâmetro do cabo = 1 ¼ pol
Condição de Perfuração = Média-Fácil
Diâmetro do tambor do guincho = 28 pol
Fator de segurança = 3

Da tabela de trabalho-limite para o primeiro corte no cabo novo obtém-se o valor de 1 200 ton-milha para o
primeiro corte e de 1 000 ton-milha para os cortes subseqüentes.
Como FS = 3 então o valor da correção a ser feita é de FC = 0,58. Portanto, o primeiro corte deve ser efetua-
do após 696 ton-milha e os outros cortes a cada 580 ton-milha acumuladas.
Da tabela de comprimento de corte obtém-se o valor de 11 ½ voltas de cabo (25,7 m) a ser cortado de cada
vez.
Assim, a programação a ser seguida nessas condições é a seguinte:
¡ Na primeira vez, correr 6,5 m de cabo a cada 174 ton-milha por quatro vezes, efetuando o corte ao final
da quarta corrida;
¡ A partir daí, correr 6,5 m de cabo a cada 145 ton-milha por quatro vezes, efetuando o corte ao final da
quarta corrida.
SEÇÃO C C-1

¡ PERFURAÇÃO EM ÁGUAS RASAS


· SISTEMA DE SUSPENSÃO DE FUNDO DO MAR (MUDLINE, OBS)
} COMPONENTES PRINCIPAIS
} FERRAMENTAS
} FORNECEDORES PETROBRAS
} BASE ÚNICA TEMPORÁRIA + BASE GUIA PERMANENTE
¡ PERFURAÇÃO EM ÁGUAS RASAS/PRUFUNDAS
· MUD MAT
¡ PERFURAÇÃO EM ÁGUAS PROFUNDAS
· BASE DE JATEAMENTO
· BASE TORPEDO
· CARACTERÍSTICAS DOS REVESTIMENTOS ESTRUTURAIS
¡ SISTEMA DE CABEÇA DE POÇO SUBMARINO – SCPS
· COMPONENTES PRINCIPAIS
· FERRAMENTAS
· FORNECEDORES PETROBRAS
· TIPOS DE VEDAÇÃO PARA SCPS
} VETCOGRAY
} DRIL-QUIP
¡ ANÉIS DE VEDAÇÃO
¡ CONECTORES HIDRÁULICOS
¡ CONECTORES HIDRÁULICOS E DE VEDAÇÃO
· COMPARAÇÃO ENTRE CONECTORES HIDRÁULICOS
· PROBLEMAS MAIS FREQÜÊNTES, CAUSAS E POSSÍVEIS SOLUÇÕES
¡ FLANGES API
· TABELA DE DIMENSÃO DOS FLANGES API TIPO 6B e 6BX
¡ BOP
· STRIPPING
· TABELA DE HANG OFF E SEUS LIMITES
¡ RISER
· CAPACIDADE DE TRAÇÃO DOS CONECTORES DE RISER
· TABELA DE CÓDIGO DE CORES PARA FLUTUADORES DE RISER
¡ MOVIMENTOS DE UM FLUTUANTE
¡ CONDIÇÕES LIMITES DE OPERAÇÃO
¡ ANCORAGEM DE UNIDADES FLUTUANTES
· FORÇAS AMBIENTAIS
· FORÇA DO VENTO
· FORÇA DA CORRENTE MARINHA
· DADOS AMBIENTAIS
· CRITÉRIOS BÁSICOS
· COMPRIMENTO MÍNIMO DA LINHA DE ANCORAGEM
· FORMULÁRIO
· GRAFICO GENÉRICO DA CATENÁRIA
· CABOS
· AMARRA
¡ NAVEGAÇÃO E MARINHARIA
· DIREÇÕES RELATIVAS
· OUTRAS DEFINIÇÕES
C-2 SEÇÃO C

COLABORARAM NESTA SEÇÃO

Alexandre Thomaz Borges


Jose Eugenio de Almeida Campos
PERFURAÇÃO EM ÁGUAS RASAS C-3

SISTEMA DE SUSPENSÃO DE FUNDO DO MAR (MUDLINE, OBS)

Utilizado em poços perfurados a partir de plataformas auto-eleváveis e fixas.

Componentes principais
¡ Sub de apoio 30”
¡ Sub de apoio 20”
¡ Suspensores de revestimento 30” x 20”; 20” x 13 3/8”; 13 3/8” x 9 5/8”; 9 5/8” x 7”
¡ Ferramenta de Descida 20”; 13 3/8” ; 9 5/8”
¡ Ferramenta de Reentrada 20”; 13 3/8”; 9 5/8”
¡ Ferramenta de Descida/Reentrada 7”
¡ Centralizadores das Ferramentas
¡ Capas de Abandono Temporário 20”; 13 3/8”; 9 5/8”; 7”
Ferramentas
¡ Descida e Lavagem 20”; 13 3/8”; 9 5/8”
¡ Descida e Recuperação das Capas de Abandono
¡ Ferramenta de Torque
Fornecedores Petrobras
¡ Vetco
¡ CBV
¡ Dril-Quip
¡ Cameron
C-4 PERFURAÇÃO EM ÁGUAS RASAS

ESQUEMA 1: BASE ÚNICA TEMPORÁRIA (BUT) + BASE GUIA PERMANENTE (BGP)

101,8

2,6 m

58,85”
1,5 m
99,25”
2,5 m

2,7 m
107”

0,90 m
35,25”

104,74”
2,66 m

148,5”
3,8 m
PERFURAÇÃO EM ÁGUAS RASAS/PROFUNDAS C-5

ESQUEMA 2: MUD MAT

Alojador Alta Pressão

984,25 ±6,35
383/4 - 1/4

Alojador 30”
(PTB 1210-273-PAP-026)

Extensão de 30”

Cinta de travamento
Bipartida
Anel de travamento (PTB-9300-277-PEQ-034)
(NP M-180-512-260)
Estrutura da Mud Mat II
Tubo suporte (PTB-9300-277-PEQ-029)
p/ braço giratória Peso total c/ anados

[2502]
alumínio: 1 978 kg

98¹/²
97
[2464]
59 9/64
[1502]
[695]

[330]
273/8

13

32 910 ±0,015
[835,91 ±0,030

1101/4
[2800]

Corpo central Anel centralizador


(PTB-9300-277-PEQ-030) (PTB-9300-277-PEQ-035)

Revestimento de 30”

Revestimento de 20”
C-6 PERFURAÇÃO EM ÁGUAS PROFUNDAS

ESQUEMA 3: BASE DE JATEAMENTO (BAJA)


BAJA VI - Funil Guia 52” HD x Alojador 30” PC x Alojador 16 ¾”

25 3/8 [645]
Topo do41 1/8 [1045]
APCAP 16,3/4”
95,38 3
[2,423] 2 5,80
[1,47]
Topo APCBP 30” ½ [13]
(8 Lug) 130,29
[3,309]
18,44
[468] 157,39
Curso [3,998]
0,75
[19] Ref. 60,25
97 13/32 [2474] [1530]
1

Revestimento Revestimento
de 30” de 20”

72,00 [1,829]
PERFURAÇÃO EM ÁGUAS PROFUNDAS C-7

BAJA VII - FUNIL GUIA 69 1/2” SUPER HD X ALOJADOR 30” PC X ALOJADOR 16 ¾”

23 7/16 [595] 24 9/16 [624]


Topo do
APCAP 16,3/4”
3
2
92 15/16 [2361]
Topo APCBP 30” ½ [13]
(8 Lug)

18,44 154 31/32 [3936]


[468]
Curso 130 13/32 [3312]
0,75
97 7/16 [2475] [19] 60,25
Ref. [1530]
1

72,00 [1,829]
C-8 PERFURAÇÃO EM ÁGUAS PROFUNDAS

BHAS DE JATEAMENTO
a) Jateamento do 42": broca de 26"/Hole Opener 36"/Motor de Fundo de 9 5/8"/SDC 9 1/2"/Running Tool
42"/n DC 9 1/2"/XO/n DC 8".
b) Jateamento do 30": broca de 26" ou 17 1/2"/motor de fundo de 9 5/8"/ STB 26" ou 17 1/2"/1 DC 9
1/2"/STB 26"ou 17 1/2"/1 SDC 9 1/2"

Jateamento do Revestimento de 30”

Drill colar 8”

Alojador 30” x 1,5”

Conexão 6 3/8 Reg

Funil guia Rt Jet Cam

Extensão 30” x 1,5”


Drill colar 9,5”

Corpo da base

Short drill colar 9,5”

Revestimento 30” x 1” Estabilizador 26”

Drill colar 9,5”

Estabilizador 26”

X-over

Rev. 30” x 1” chanfrado


Motor de fundo

Near bit 26”

Dist. Ideal Broca 26”


25 á 30 cm
PERFURAÇÃO EM ÁGUAS PROFUNDAS C-9

ESQUEMA 4: BASE TORPEDO

4 143

3 643
3 305

2 805

Mudline
2 105
C - 10 PERFURAÇÃO EM ÁGUAS PROFUNDAS

CARACTERÍSTICAS DOS REVESTIMENTOS ESTRUTURAIS

OD Espessura ID Grau do Aço Momento de Inércia Momento Fletor


(pol) (pol) (pol) (psi) (pol4) (lbf x ft)
36 1,5 33 X-60 24 234 6 731 667
36 1 34 X-60 16 851 4 680 833
36 1,5 33 B 24 234 3 926 806
36 1 34 B 16 851 2 730 486

30 2 26 X-60 17 329 5 746 333


30 1,5 27 X-60 13 674 4 558 000
30 1 28 X-60 9 589 3 196 333
30 2 26 B 17 329 3 369 528
30 1,5 27 B 13 674 2 658 833
30 1 28 B 9 589 1 864 528

20 1 18 X-56 2 701 1 260 467


20 0,625 18,75 X-56 1 787 833 933
20 1 18 B 2 701 787 792
20 0,625 18,75 B 1 787 521 208
SISTEMA DE CABEÇA DE POÇO SUBMARINO (SCPS) C - 11

DADOS GERAIS - SISTEMA DE CABEÇA DE POÇO SUBMARINO - SCPS


Componentes principais
¡ Alojador de baixa pressão 30” / 36”
¡ Alojador de alta pressão 16 ¾” / 18 ¾”
¡ Suspensores de revestimento 13 3/8” ; 9 5/8” ; 7”
¡ Conjunto de Vedação Universal (pack off)
¡ Buchas nominal e de desgaste
Capacidades
¡ 1 750 000 lbf x pé (16 ¾”)
¡ 2 400 000 lbf x pé (18 ¾”)
¡ 4 500 000 lbf x pé (18 ¾”)
Ferramentas
¡ Jet Cam
¡ Instalação Alojador alta pressão
¡ Instalação das buchas
¡ ITT
¡ Test plug
¡ CSART
Fornecedores
¡ Vetco - MS-700
¡ Dril-Quip - SS-10/15 BR
C - 12 SISTEMA DE CABEÇA DE POÇO SUBMARINO (SCPS)

VETCOGRAY – MS-700 BR 10/15 KSI 16 ¾”


ABP 30”, AAP 16 ¾”, SR 13 3/8”, SR 9 5/8”, SR 7 5/8”, CVU

Cortesia Vetco
SISTEMA DE CABEÇA DE POÇO SUBMARINO (SCPS) C - 13

VETCOGRAY

CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS SÉRIES

16-3/4" MS-700 16-3/4" MS-700 16-3/4" MS-700


Convencional 10,000psi 15,000psi
Perfil p/ Conector 16-3/4" H-4 16-3/4" H-4 16-3/4" H-4
Perfil p/ Anel de Vedação VX / VT VX / VT VX / VT
Pressão de Trabalho (psi) 10 000 10 000 15 000
Range de Temperatura -18° a 121°C -18° a 121°C -18° a 121°C
Capacidade ao Torque DAR 300 DAR 300 DAR 300
(entre Alojadores) 300 000 lb.pé 300 000 lb.pé 300 000 lb.pé
Capacidade de Carga + Pressão de Teste 3,5 mm lb 4,5 mm lb 3,5 mm lb
DI Mínimo 16-1/16" 16-1/16" 16-1/16"
Ombro de apoio (409 mm) (409 mm) (409 mm)
25-3/4" 25-3/4" 25-3/4"
DE Máximo
(654 mm) (654 mm) (654 mm)
Serviço H2S sim sim sim
Capacidade ao Momento Fletor 1,7 mm lb.pé 2,4 mm lb.pé 2,4 mm lb.pé
32-3/4" 32-3/4" 32-3/4"
Desnível entre ABP e AAP
(832 mm) (832 mm) (832 mm)
Principais Diferenças p/ série anterior n/a Interface AAP/ABP com Precarga n/a
C - 14 SISTEMA DE CABEÇA DE POÇO SUBMARINO (SCPS)

VETCOGRAY – MS-700 SLENDER 10 KSI 13


ABP 30” , AAP 13” , SR 9 5/8”, EVE 9 5/8” , BD 9 5/8” E CVU

Cortesia Vetco
SISTEMA DE CABEÇA DE POÇO SUBMARINO (SCPS) C - 15

VETCOGRAY

CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS SÉRIES


13" MS-700
SLENDER
Perfil p/ Conector 16-3/4" H-4
Perfil p/ Anel de Vedação VX / VT
Pressão de Trabalho (psi) 10 000
Range de Temperatura -18° a 121°C
DAR 300
Capacidade ao Torque (entre Alojadores)
300 000 lb.pé
Capacidade de Carga + Pressão de Teste 1,5 mm lb
DI Mínimo 12-13/32"
Ombro de apoio (316 mm)
25-3/4"
DE Máximo
(654 mm)
Serviço H2S sim
Capacidade ao Momento Fletor 2.4 mm lb.pé
32-3/4"
Desnível entre ABP e AAP
(832 mm)
Principais Diferenças p/ série anterior n/a
C - 16 SISTEMA DE CABEÇA DE POÇO SUBMARINO (SCPS)

VETCOGRAY – MS-700 BR 10/15 KSI 18 ¾”


ABP 30” , AAP 18 ¾” , SR 13 3/8” , SR 9 5/8” , SR 7 5/8” , CVU
SISTEMA DE CABEÇA DE POÇO SUBMARINO (SCPS) C - 17

VETCOGRAY

CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS SÉRIES

18-3/4 MS-700 18-3/4 MS-700


Convencional Pré-Carga
Perfil p/ Conector 18-3/4" H-4 18-3/4" H-4
Perfil p/ Anel de Vedação VX / VT VX / VT
Pressão de Trabalho (psi) 15 000 15 000
Range de Temperatura -18° a 121°C -18° a 121°C
DAR 300 DAR 300
Capacidade ao Torque (entre Alojadores)
300 000 lb.pé 300 000 lb.pé
Capacidade de Carga + Pressão de Teste 5,5 mm lb 5,5 mm lb
DI Mínimo 18" 18"
Ombro de apoio (457 mm) (457 mm)
27" 27"
DE Máximo
(686 mm) (686 mm)
Serviço H2S sim sim
Capacidade ao Momento Fletor 1,7 mm lb.pé 2,4 mm lb.pé
32-3/4" 32-3/4"
Desnível entre ABP e AAP
(832 mm) (832 mm)
Principais Diferenças p/ Série Anterior n/a Interface AAP/ABP padronizado com anti-rotacional

FERRAMENTAS
¡ Ferramenta de Instalação do Alojador de 30” (Ferramenta Came)
¡ Ferramenta Jet Cam 30”
¡ Ferramenta de Instalação do Alojador de 18-3/4” (Ferramenta Came)
¡ Ferramenta de Instalação do Suspensor de Revestimento (Ferramenta PADPRT)
¡ Ferramenta de Teste do BOP (Ferramenta ITT)
¡ Ferramenta de Instalação das Buchas de Desgaste e Plugue de Teste Universal do BOP
¡ Ferramenta de Limpeza
¡ Ferramenta Recuperadora
¡ Ferramenta Exclusiva CVU/CVE
¡ Ferramenta Queixo Duro
¡ Ferramenta Jateadora
¡ Ferramenta Testadora Tipo Copo
C - 18 SISTEMA DE CABEÇA DE POÇO SUBMARINO (SCPS)

DRIL-QUIP – SS-10 BR – SÉRIE 6 - 16 ¾”


ABP 30” ZERO GAP, AAP 16 ¾” ZERO GAP COM DAR 300
SR 13 3/8” COM DTRC, SR 9 5/8” COM DTRC E CVU BR-SEAL

38 11/16”
[982 mm]
39 11/16” 35,750”
[1 008 mm] [906]
D.E Máx.
55 ½”
[1 410]

4
8,750”
[22mm]
D1 HN
Item Descrição
1 Alojador 30” Zero-Gap
2 Alojador de 16-3/4”
3 Suspensor de Revestimento 13-3/8”
4 Suspensor de Revestimento 9-5/8”
5 CJV 16-3/4”
SISTEMA DE CABEÇA DE POÇO SUBMARINO (SCPS) C - 19

DRIL-QUIP

CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS SÉRIES


Série 3 Série 4 Série 5 Zero-GAP Série 6
Perfil p/Conector H-4 H-4 H-4 H-4 H-4
Perfil p/Anel de Vedação VX / DX VX / VT VX / VT VX / VT VX / VT
Pressão de Trabalho Máx. 10 000 psi 10 000 psi 10 000 psi 10 000 psi 10 000 psi
-18°C a -18°C a -18°C a -18°C a -18°C a
Range de Temperatura
+121°C +121°C +121°C +121°C +121°C
Capacidade
300 000 300 000 300 000
ao Torque N/A N/A
Ib x pé Ib x pé Ib x pé
(entre alojadores)
Capacidade à Tração 3,66 x 106 3,66 x 106
800 000 Ib 800 000 Ib 800 000 Ib
(entre alojadores) Ib Ib
Capacidade
3,5 x 106 Ib 3,5 x 106 Ib 3,5 x 106 Ib 3,5 x 106 Ib 3,5 x 106 Ib
de Carga
DI Mínimo do Ombro de
16,062” 16,062” 16,062” 16,062” 16,062”
Apolo
DI Mínimo
12,415” 12,415” 12,415” 12,415” 12,415”
do Crossover
DE Máximo 30,937” 30,937” 30,937” 30,784” 30,784”
Serviços H2S Sim Sim Sim Sim Sim
Capacidade
3,37 x 106 3,37 x 106 3,37 x 106 2,72 x 106 2,72 x 106
ao Momento
Ib x pé Ib x pé Ib x pé3,37 Ib x pé Ib x pé
Fletor
Desnível
38,75” 38,75” 38,75” 39,83” 38,75”
entre ABP e
984 mm 984 mm 984 mm 1,012 mm 984 mm
AAP
Incorpora
Principais Incorpora DTRC, SLP,
Baseado no Incorpora Incorpora TPU, FQDS,
Diferenças “Folga
Padrão Padronizações o
p/Série Zero” entre CHSART-XF e
Internacional Petrobras DAR 300 Ferramentas
Anterior ABP e AAP
Hidrálicas de
CVU/CVE-BR
C - 20 SISTEMA DE CABEÇA DE POÇO SUBMARINO (SCPS)

DRIL-QUIP – SS-10/15 BR – SÉRIE 6 - 18 ¾”


ABP 30”, AAP 18 ¾”, SR 13 3/8”, SR 9 5/8”, SR 7” E CVU
SISTEMA DE CABEÇA DE POÇO SUBMARINO (SCPS) C - 21

DRIL-QUIP

CARACTERÍSTICAS GERAIS DAS SÉRIES


Série 3 Série 6
Perfil p/Conector H-4 H-4
Perfil p/Anel Vedação VX / DX VX / VT
Pressão de Trabalho Máx. 15 000 psi 15 000 psi
Range de Temperatura -18°C a +121°C -18°C a +121°C
Capacidade ao Torque (entre alojadores) N/A 300 000 Ib x pé
Capacidade à Tração (entre alojadores) 800 000 Ib 3,66 x 106 Ib
Capacidade de Carga do AAP 5,5 x 106 Ib 5,5 x 106 Ib
DI Mínimo do Ombro de Apoio do AAP 17,875” 17,875”
Di Mínimo do Crossover do AAP N/A 12,415”
DE Máxima do AAP 30,937” 30,784”
Serviços H2S Sim Sim
1,60 x 106 2,72 x 106
Capacidade ao Momento Fletor
Ib x pé Ib x pé
38,75” 38,75”
Desnível entre ABP e AAP
984 mm 984 mm
Incorpora
Padronizações
Petrobras, DAR 300,
Baseado no Padrão Zero-GAP, DTRC, SLP,
Principais Diferanças p/Série Anterior
Internacional TPU, FQDS, CHSART-XF
e Ferramentas
Hidráulicas de
CVU/CVE-BR

FERRAMENTAS:
¡ Alojador de Baixa Pressão – JetCam
¡ Alojador de Alta Pressão
¡ Buchas e Test Plug Universal
¡ Isolation Test Tool – ITT
¡ Casing Hanger Seal Assembly Running Tool – CHSART
¡ Recuperação do CVU / CVE
¡ Limpeza
¡ Exclusiva do SR / EVE / CASING PATCH
¡ Exclusiva do CVU / CVE
Sub Testador tipo Copo 13-3/8” / 13-5/8", 10-3/4”, 9-5/8”, 7 5/8” e 7”
C - 22 ANÉIS DE VEDAÇÃO

TIPOS DE VEDAÇÃO PARA SCPS

Anel AX
Anel VX

-Local de identificação.
-Pefil para encaixe dos -Local de identificação.
parafusos de fixação. -Pefil para encaixe dos
-Seção transversal reduzida. parafusos de fixação.
Baixa resistência mecânica. -Seção transversal ampliada.
Alta resistência mecânica.

2 KSI - Aço carbono 10 KSI - Aço carbono


5 KSI - Aço inox 15 KSI - Aço inox

Anel VX com Anel VX com


Selo resiliente Inserto de chumbo

Anel VGX

Local de Identificação. Raios concordantes


Perfil para encaixe dos .
do perfil interno
parafusos de fixação.

15 KSI - AÇO INOX -17-4PH

Área para vedação


no Perfil VX do Anel VT-1
Conector.

- Local de Identificação.
- Perfil para encaixe dos Raios concordantes
parafusos de fixação. do perfilerno.
int
Área para vedação
no Perfil VT da
Cabeça de Poço.

15 KSI - AÇO INOX -17-4PH


CONECTORES HIDRÁULICOS C - 23
C - 24 CONECTORES HIDRÁULICOS
CONECTORES HIDRÁULICOS C - 25
C - 26 CONECTORES HIDRÁULICOS
CONECTORES HIDRÁULICOS C - 27
C - 28 CONECTORES HIDRÁULICOS E ANÉIS DE VEDAÇÃO

COMPARAÇÃO ENTRE CONECTORES HIDRÁULICOS

Ângulo Máximo
Fabricante Penetração
para Número de Pistões
Modelo no Mandril
Desconexão
Primário L+U
10
Vetco H-4 Primário Unlock
27 ½ “ 10°
Padrão 05
Secundário Unlock
05
Primário L+U
Vetco High 04
Primário Unlock
Angle 13”
15° 05
Release Secundário Unlock
05
Lock
Cameron 06
Collet Primário Unlock
13” 30°
Conector 06
Mod. 70 Secundário Unlock
03

PROBLEMAS MAIS FREQÜÊNTES NA UTILIZAÇÃO DE CONECTORES HIDRAULICOS,


SUAS CAUSAS E POSSÍVEIS SOLUÇÕES
Problema Causa Solução
Testar adequadamente os conectores antes da descida do BOP,
Testes Inadequados conforme procedimento padrão: testar os sistemas de destravamento
Falha no sistema de
antes da descida do primário e secundário separadamente; cada um dos sistemas deverá
travamento
BOP destravar o conector e, em caso negativo, seguir orientação da tabela de
teste do fabricante
Verificar o sistema de travamento do anel no conector. Em Geral o sistema
de liberação mecânica, embora demande mais trabalho de ROV, é mais
Forte vazamento ao confiável do que o hidráulico (função release gasket). Verificar se é
testar avedação do Falha no sistema de possível a instalação de back Ups. Obs: para checar com facilidade se o
anel,constatando-se sustentação do anel anel está ou não na posição correta antes de assentar o BOP, pintar sua
posteriormente asua (queda na manobra) parte interna de branco ou zebrada para permitir clara visualização com
ausência ROV posicionado abaixo do conector e olhando para cima. Se for
constatada a ausência do anel, colocar um novo na cabeça do poço com o
auxílio do ROV
Colocar silicone ou similar entre o anel e a face de vedação do conector,
evitando que ferrugem oriunda do riser, ali se deposite e ocasione
vazamento. Tomar cuidado quando estiver passando com coluna pela
Falha na vedação Ferrugem ou sujeira
cabeça de poço, antes do assentamento do BOP, e proteger com capa de
anel x face de dos risers ou dano
corrosão caso exista gap entre o inicio e a continuidade do poço
vedação da cabeça na cabeça do poço
de Poço Obs: Colocar uma seta na parte interna do anel, apontando para a face que
(housing)
vedará contra a cabeça de poço, com o propósito de dirimir eventual
impasse sobre a origem do vazamento, se entre cabeça de poço e anel ou
conector e anel
CONECTORES HIDRÁULICOS C - 29

Pressões de travamento e destravamento requeridas para o conector H4.

Pressão de
destravamento Pré-carga
5 000
100% dos pistões conectados
Não lubrificado e ao anel Cam
partes danificadas

3 000
50% dos pistões conectados
Não lubrificado ao anel c/

1 500
Normal

Coeficiente de fricção Pressão de travamento

H-4 Hydraulic section

“36”OD
Test Slump H-4 Seal
System Size mandrel of Pistoeis
wellhead
Style Ring

13 1/4”- 5 000 psi C C AX 6 CxD D


13 1/4”- 10 000 psi C CxD VX 8
13 1/4”- 15 000 psi C CxE VX 10 “41,53”OD “41,53”OD
16 1/4”- 5 000 psi D D VX 8
16 1/4”- 10 000 psi D DxE VX 10
16 1/4”- 15 000 psi D HD** VX 10
18 1/4”- 10 000 psi E E VX 10 E
18 1/4”- 15 000 psi E ExF VX 12
CxE DxE
18 1/4”- 15 000 psi E HD** VX 10
21 1/4”- 10 000 psi F F VX 12 “46,88”OD “46,88”OD “46,88”OD

*When CxD, CxE or DxE is used to identity an H-4 Connector,


the first letter apples to the mandrel size - the second letter ExF F
denotes the hydraulic section of the connector. The O.D. Of
the connector body remains the same but the ID changes to
fit the mandrel O.D. To which it is to be rared. “51,50”OD “51,50”OD

**Heavy duty H-4 connector.


Heavy Heavy
duty duty

“62”OD “62”OD

Mandrel

C D E F

13 1/4 15 1/4 18 1/4 21 1/4


(”20,50” OD) (”25,75” OD) (”27”” OD) (”29”” OD)

*Reference dimensions
C - 30 FLANGES API

TABELA DE DIMENSÃO DOS FLANGES API TIPO 6B

FRANGES API TIPO 6B

Pressão de Trabalho: 2 000 psi (138 bar)


Aproximado
Parafusos
Antiga Diam. Standoff Distância
Diam. Nominal
denominação Externo Anel
Quant. Diam. Comprimento R RX
API
(in) (mm) (in) (mm) (in) (in) (mm)
2 1/16 52,4 2 6 1/2 165 8 5/8 4 1/2 114 23 3/16 15/32
2 9/16 65,1 2 1/2 7 1/2 191 8 3/4 5 127 26 3/16 15/32
3 1/8 79,4 3 8 1/4 210 8 3/4 5 1/4 133 31 3/16 15/32
4 1/16 103,2 4 10 3/4 273 8 7/8 6 152 37 3/16 15/32
5 1/8 130,0 5 13 330 8 1 6 3/4 171 41 3/16 15/32
7 1/16 179,4 6 14 356 12 1 7 178 45 3/16 15/32
9 228,6 8 16 1/2 419 12 1 1/8 8 203 49 3/16 15/32
11 279,4 10 20 508 16 1 1/4 8 3/4 222 53 3/16 15/32
13 5/8 346,1 12 22 559 20 1 1/4 9 229 57 3/16 15/32
16 3/4 425,5 16 27 686 20 1 1/2 10 1/4 260 65 3/16 15/32

Pressão de Trabalho: 3 000 psi (207 bar)


2 1/16 52,4 2 8 1/2 216 8 7/8 6 152 24 3/16 15/32
2 9/16 65,1 2 1/2 9 5/8 244 8 1 6 1/2 165 27 3/16 15/32
3 1/8 79,4 3 9 1/2 241 8 7/8 6 152 31 3/16 15/32
4 1/16 103,2 4 11 1/2 292 8 1 1/8 7 178 37 3/16 15/32
5 1/8 130,0 5 13 3/4 350 8 1 1/4 7 3/4 197 41 3/16 15/32
7 1/16 179,4 6 15 381 12 1 1/8 8 203 45 3/16 15/32
9 228,6 8 18 1/2 470 12 1 3/8 9 229 49 3/16 15/32
11 279,4 10 21 1/2 546 16 1 3/8 9 1/2 241 53 3/16 15/32
13 5/8 346,1 12 24 610 20 1 1/8 10 1/4 260 57 3/16 15/32
16 3/4 425,5 16 27 3/4 705 20 1 5/8 11 3/4 298 66 5/32 15/32
20 3/4 527 20 33 3/4 857 24 2 14 1/2 368 74 3/16 23/32

Pressão de Trabalho: 5 000 psi (345 bar)


2 1/16 52,4 2 8 1/2 216 8 7/8 6 152 24 3/16 15/32
2 9/16 65,1 2 1/2 9 5/8 244 8 1 6 1/2 165 27 3/16 15/32
3 1/8 79,4 3 10 1/2 267 8 1 1/8 7 1/4 184 35 3/16 15/32
4 1/16 103,2 4 12 1/4 311 8 1 1/4 8 203 39 3/16 15/32
5 1/8 130 5 14 3/4 375 8 1 1/2 10 254 44 3/16 15/32
7 1/16 179,4 6 15 1/2 394 12 1 3/8 10 3/4 273 46 1/8 15/32
9 228,6 8 19 483 12 1 5/8 12 305 50 5/32 15/32
11 279,4 10 23 584 12 1 7/8 13 3/4 349 54 5/32 15/32
FLANGES API C - 31

TABELA DE DIMENSÃO DOS FLANGES API TIPO 6B

FRANGES API TIPO 6B

Pressão de Trabalho: 2 000 psi (138 bar)


Parafusos
Diâmetro Nominal Diâmetro Externo
QuantIidade Diâmetro Comprimento Anel API
(in) (mm) (in) (mm) (in) (in) (mm)
26 3/4 680 41 1 040 20 1 3/4 13 3/4 349 BX-167
30 762 44,19 1 125 32 1 5/8 14 1/4 362 BX-303

Pressão de Trabalho: 3 000 psi (207 bar)


26 3/4 680 43,38 1 100 24 2 17 432 BX-168
30 762 46,68 1 185 32 1 7/8 17 3/4 451 BX-303

Pressão de Trabalho: 5 000 psi (345 bar)


13 5/8 346,1 26 1/2 673 16 1 5/8 12 1/2 318 BX-160
16 3/4 425,5 30 3/8 772 15 1 7/8 14 1/2 368 BX-162
18 3/4 476,3 35 5/8 905 20 2 17 1/2 445 BX-163
21 1/4 539,7 39 991 24 2 18 3/4 476 BX-165

Pressão de Trabalho: 10 000 psi (690 bar)


1 13/16 46,0 7 3/8 187 8 3/4 5 127 BX-151
2 1/16 52,4 7 7/8 200 8 3/4 5 1/4 133 BX-152
2 9/16 65,1 9 1/8 232 8 7/8 6 152 BX-153
3 1/16 77,8 10 5/8 270 8 1 6 3/4 171 BX-154
4 1/16 103,2 12 7/16 316 8 1 1/8 8 203 BX-155
5 1/8 130,2 14 1/16 357 12 1 1/8 8 3/4 222 BX-169
7 1/16 179,4 18 7/8 479 12 1 1/2 11 1/4 286 BX-156
9 228,6 21 3/4 552 16 1 1/2 13 330 BX-157
11 279,0 25 3/4 655 16 1 3/4 15 381 BX-158
13 5/8 346,1 30 1/4 768 20 1 7/8 171/4 438 BX-159
16 3/4 425,5 34 5/16 872 24 1 7/8 17 1/2 445 BX-162
18 3/4 476,3 40 16/16 1 040 24 2 1/4 22 1/4 572 BX-164
21 1/4 539,8 45 1 143 24 2 1/2 241/2 662 BX-166
C - 32 FLANGES API

Pressão de Trabalho: 15 000 psi (1 035 bar)


1 13/16 46,0 8 3/16 208 8 7/8 5 1/2 140 BX-151
2 1/6 52,4 8 3/4 222 8 7/8 6 152 BX-152
2 9/16 65,1 10 254 8 1 6 3/4 171 BX-153
3 1/16 77,8 11 5/1 287 8 1 1/8 7 1/6 191 BX-154
4 1/16 103,2 14 3/16 360 8 1 3/8 9 1/4 235 BX-155
7 1/16 179,4 19 7/8 505 16 1 1/2 12 3/4 324 BX-156
9 228,6 25 1/2 648 16 1 7/8 15 3/4 400 BX-157
11 279,4 32 813 20 2 19 1/4 489 BX-158
13 5/8 346,0 34,88 885 20 2 1/4 21 1/4 539,8 BX-159
18 3/4 476,0 45 3/4 1 160 20 3 26 3/4 679,5 BX-164

Pressão de Trabalho: 20 000 psi (3 435 bar)


1 13/16 46,0 10 1/8 257 8 1 7 1/2 191 BX-151
2 1/16 52,4 11 5/16 287 8 1 1/8 8 1/4 210 BX-152
2 9/16 65,1 12 13/16 325 8 1 1/4 9 1/4 235 BX-153
3 1/16 77,8 14 1/15 357 8 1 3/8 10 254 BX-154
4 1/16 103,2 17 9/16 446 8 1 3/4 12 1/4 311 BX-155
7 1/16 179,4 25 13/16 656 16 2 17 1/2 445 BX-156
9 228,0 31,69 805 16 2 1/2 22 3/8 368,3 BX-157
11 279,0 34,75 880 16 2 3/4 23 3/4 603,3 BX-158
13 5/8 346,0 45,75 1 160 20 3 30 762 BX-159
BOP C - 33

STRIPPING
Guidelines to determine initial closing pressures for stripping operations
Pipe Size
3½ 5”

21/16”/11”/13½” - 10 000 psi


21 1/4” - 2 000 psi 21 1/4” - 5 000 psi
Clossing Pressure - psi

1 500 1 500
9”/131/4” - 3 000/5 000 psi
161/4”/181/4” - 5 000 psi
11” - 3 000/5 000 psi

1 000 71/4” - 3 000/5 000 psi

1 000

500

500

0 1 000 2 000 3 000 4 000 5 000 6 000 7 000 8 000 9 000 10 000

Well Pressure - psi

1 500
1 400 10 000 psi BOP
1 300 5 000 psi BOP
1 200
1 100
1 000
900
800
Closing presure (psi)

700
600
500
400
300
200
100
0
0

10 000
9 000
1 000
2 000

3 000
4 000
5 000

6 000
7 000

8 000

Well presure (psi)

Gráfico para operação de stripping para o BOP anular Cameron


C - 34 BOP

TABELA DE HANG OFF E SEUS LIMITES

Diâmetro x Range da Diâmetro da coluna x Hang Off - 1 000 lbs


Fabricante
Pressão Geveta 2 7/8" 3 1/2" 4" 4 1/2" 5"
16 3/4" x 10k 3 1/2" x 5" 200 200 400 600
3 1/2" x 5" 200 200 400 600
3 1/2" x 5 1/2" 200 200 200 600
SHAFFER 18 3/4" X 10k
5"x 6 5/8" 400
3 1/2" x 5" 200 200 400 600
18 3/4" X 15k 2 7/8" x 5" 70 294 450
16 3/4" X 10k 3 1/2" x 7 5/8" 195 285
2 7/8" x 5" 140 450
CAMERON 18 3/4" X 10k
3 1/2" x 7 5/8" 185 285
18 3/4" x 15k 3 1/2" x 5" 140 450
16 3/4" x 10k 2 7/8" x 5 1/2"
HYDRILL 18 3/4" x 10k 2 7/8" x 5 1/2" 350
18 3/4" x 15k 2 7/8" x 5 1/2" 600
RISER C - 35

CAPACIDADE DE TRAÇÃO DOS CONECTORES DE RISER

Classe de Acoplamento Capacidade de Tração


do Riser (API) (milhões de libras)
A 0,5
B 1
C 1,25
D 1,5
E 2
F 2,5
H 3,5

Tabela de Código de Cores para Flutuadores de Riser


- Padrão Internacional -
Cor Profundidade de Trabalho
Verde 0 – 607 m
Azul 608 – 914 m
Amarelo 915 – 1 219 m
Laranja 1 220 – 1 524 m
Preto 1 525 – 1 829 m
Vermelho 1 830 – 2 134 m
Roxo 2 135 – 2 438 m
Marrom 2 439 – 2 743 m
Cinza 2 744 – 3 048 m
C - 36 MOVIMENTOS DE UM FLUTUANTE

Z
Heave

Yaw

Roll
X

Surge

Pitch

Sway

MOVIMENTOS RESTRITOS AO PLANO HORIZONTAL


SURGE: TRANSLAÇÃO SEGUNDO O EIXO X
SWAY: TRANSLAÇÃO SEGUNDO O EIXO Y
YAW: ROTAÇÃO EM TORNO DO EIXO Z, NO PLANO XY

MOVIMENTOS RESTRITOS AO PLANO VERTICAL


HEAVE: TRANSLAÇÃO SEGUNDO O EIXO Z
ROLL: ROTAÇÃO EM TORNO DO EIXO X, NO PLANO YZ
PITCH: ROTAÇÃO EM TORNO DO EIXO Y, NO PLANO XZ
CONDIÇÕES LIMITES DE OPERAÇÃO C - 37

A tabela abaixo indica de modo genérico, as condições limites recomendadas para cada tipo de operação
numa unidade flutuante de perfuração.
Para a condição limite real é necessária a consulta ao Manual de Operaçôes Específico da Plataforma.

“Roll”
“Heave” Altura de Onda Período da Velocidade
“Pitch”
Operação Máximo Significativa Onda Máxima Do Vento
Máximo
(m) (m) (seg) (pó)
(grau)
Manuseio BOP / RISER 0,9 2 2,4 10 35
Descida de Revestimento 1,2 3 4,3 N.L. 50
Perfuração o Manobra 2,4 4 6,1 N.L. 50
Perfilagem 2,4 N.L. N.L. N.L. N.L.
Cimentação 1,5 N.L. N.L. N.L. N.L.
Manuseio de Âncoras N.L. N.L. 2,4 10 35
Operação com Guindaste 2,4 3 2,4 N.L. 30
Trabalhos na Sonda N.L. N.L. N.L. N.L. 50
Descarregamento de rebocador 1,8 3 2,4 N.L. 30
Trabalhos de completação o Pull-ln 2,4 4 6,1 N.L. 50
Obs.: 1 - Todos os valores indicados estão em dupla amplitude.
Obs.: 2 - N.L. indica que esta operação não é limitada pelo critério.
C - 38 ANCORAGEM DE UNIDADES FLUTUANTES

FORÇAS AMBIENTAIS
No dimensionamento dos sistemas de ancoragem, por segurança, sempre se supõe que as forças do vento,
corrente e onda atuam segundo a mesma direção.
Normalmente em estimativas preliminares a força devido às ondas pode ser desprezada, por ser bem infe-
rior às outras duas.
As fórmulas a seguir permitem que sejam determinadas preliminarmente as forças devido a ação do vento
e corrente numa unidade flutuante, segundo o critério adotado pelo API.

Força do vento

Fv = 0,00338 ´ Vv2 ´ Ch ´ Cs ´ A

Onde:
Fv = força do vento (lb)
Vv = velocidade do vento (nó)
C= coeficiente de forma (tabela)
Ch = coeficiente de altura (tabela)
A= área projetada de toda a superficie exposta (pé2)

COEFICIENTES DE ALTURA (Ch)


Altura do nível da água até o centro de área (pé) Ch
0 – 50 1,00
50 –100 1,10
100 –150 1,20
150 – 200 1,30
200 – 250 1,37
250 – 300 1,43
300 – 350 1,48
350 – 400 1,52
400 – 450 1,56
450 – 500 1,60

COEFICIENTES DE FORMA (Cs)


FORMA Cs
Formas cilíndricas 0,5
Formas retangulares 1,0
Estruturas isoladas (guindaste) 1,5
Estruturas no convés principal 1,3
Torre 1,25

FORÇA DA CORRENTE MARINHA


Fc = 2,85 ´ (0,65 ´ Ac + 2,00 ´ Af) ´ Vc2

Onde:
Fc = força da corrente (lb)
Vc = velocidade da corrente (nó)
Ac = área projetada de todos os membros cilíndricos expostos (pé2)
Af = área projetado de todos os membros retos expostos (pé2)
ANCORAGEM DE UNIDADES FLUTUANTES C - 39

DADOS AMBIENTAIS
No projeto do sistema de ancoragem de uma unidade flutuante, como premissa básica, devem ser conhecidos
os dados ambientais do local de operação do mesmo.
Estes dados oceano-meteorológicos variam para cada região de operação da unidade flutuante. Como
exemplo seguem abaixo dados da Bacia de Campos, divulgados pelo Relatório Glenn em 1980.

Período de Retorno (anos)


Dados Ambientais
1,00 10,00 100,00
VENTO - 1 minuto (m/seg) 25,50 31,30 37,10
VENTO - 1 hora (m/seg) 20,10 24,60 29,50
CORRENTE - superficie(m/seg) 1,50 1,72 1,90
ONDA - altura máxima (m) 9,50 11,80 14,20
ONDA - altura significativa (m) 5,10 6,40 7,60
ONDA - período (seg) 8,50 9,30 10,10

CRITÉRIOS BÁSICOS
Finalidade do sistema de ancoragem
Manter a unidade flutuante dentro de certos limites admissíveis da linha de centro do poço para que possam ser
efetuadas as operações de perfuração.

Deriva, off-set ou passeio


É o deslocamento horizontal medido em relação à linha de centro do poço, causado pela ação das forças ambien-
tais.
Normalmente é expresso como uma porcentagem da lâmina d’água.

Critério operacional (norma API - RP - 2P) (limite maximo p/ perfuração)


¡ 6% deriva
¡ 1/3 tensão de ruptura da linha de ancoragem

Critério não operacional (norma API - RP - 2P) (porém c/ riser ainda conectado)
¡ 10% deriva
¡ 1/2 tensão de ruptura da linha de ancoragem

Critério máximo (riser desconectado)


¡ Deriva qualquer
¡ 1/2 tensão de ruptura da linha de ancoragem
¡ Possibilidade de ajuste das tensões das âncoras a sotavento e barlavento

COMPRIMENTO MÍNIMO DA LINHA DE ANCORAGEM


O comprimento de linha de ancoragem mínimo que deve estar lançado abaixo do fair-leader após executado o
pré-tensionamento, é determinado pela seguinte fórmula:

æ Tr ö
S min = Z ´ ç 2 ´ -Z÷
è W ø

Sendo utilizada a mesma nomenclatura do formulário a seguir e segundo a norma API - AP - 2P.

Na ocasião do lançamento da âncora, deve ser liberada maior quantidade de linha de ancoragem que a de-
terminada na fórmula, uma vez que será necessário um comprimento adicional para permitir realizar o teste da
âncora e posicionar a plataforma sobre a locação.
C - 40 ANCORAGEM DE UNIDADES FLUTUANTES

FORMULÁRIO
T
Linha completamente frouxa V
NM (Origem) 0 B H
A figura ao lado representa uma
das linhas de ancoragem de uma pla-
taforma.

S O ponto O é adotado como refe-


rência para as medições da deriva da
A’ A 0’ plataforma e corresponde à situação
da linha inteiramente frouxa.
L-Z

Equações da Catenária

H æ d ´W ö T é æ Kt ö 2K t - 1 ù
l
S=
W
´ SenH ç
è H ø
÷ K =
t WZ
( )
= 1 + K t - 1 êCosH
ê
-1
ç
ç ÷
÷-
Kt - 1 ú
ú
Z
ë è Kt - 1 ø û

é 2 ù T - WZ -1æ T ö é 2 ù
(K t )R = 21 êæç ZL ö÷ + 1ú
d =
W
- CosH ç ÷
è T - WZ ø (K t )R = 21 êæç ZL ö÷ + 1ú
êè ø ú êè ø ú
ë û ë û

V = W ´S H = T – WZ l =d – S + Z 2 2 2
T =V +H

Equações Válidas para Kt ( Kt )R

Nomenclatura
S= comprimento da catenária (m)
Z= lâmina d’agua (m)
T= tração na linha de ancoragem (Kg)
Tr = 1/2 tensão de ruptura da linha de ancoragem (Kg)
W= peso nominal da linha de ancoragem imersa na agua (Kg/m)
d= projeção horizontal da catenária suspensa (m)

l= deslocamento em relação a linha completamente frouxa (m)


L= comprimento total da linha de ancoragem (m)
L/Z = escopo
Kt = parâmetro admensional
(Kt)R = parâmetro admensional para a catenária tocando o fundodo mar na ancora
H= componente horizontal da tração na linha de ancoragem (força restauradora) (Kg)
V= componente vertical (Kg)
Dl = deriva (m)
ANCORAGEM DE UNIDADES FLUTUANTES C - 41

GRÁFICO GENÉRICO DA CATENÁRIA


0,75 0,80 0,85 0,90 0,95
50 50

45 45
Gráfico Genérico

40 40

35 35

30 30
Kt

25 25

20 20

15 15

10 10

Linha frouxa
5 5

0 0
0,75 0,80 0,85 0,90 0,95

Z
O gráfico acima pode ser utilizado para qualquer linha de ancoragem, uma vez que correlaciona um parâ-
metro de deriva adimensional com parâmetro de tração também adimensional.
C - 42 ANCORAGEM DE UNIDADES FLUTUANTES

CABOS
Cabos de aço
Especificação: 6 x 36 w.s. + AACI, TRP, galvanizado, EIPS
Diâmetro Diâmetro Peso no Ar Peso na Água Carga de Ruptura
(pol) (mm) (Kg/m) (Kg/m) (Kg)
2 52 11,005 9,354 179.625
2 1/4 58 13,928 11,839 224.070
2 1/2 64 17,300 14,705 274.000
2 3/4 70 20,800 18,500 333.000
3 76 24,700 20,995 389.000
3 1/4 84 29,000 24,650 447.000
3 1/2 90 33,800 28,730 519.000
3 3/4 96 38,700 32,895 585.000
4 102 44,000 37,400 665.000
Fonte: Catálogo CIMAF

Cabos de poliester
Diâmetro Diâmetro Peso no Ar Peso na Água Carga de Ruptura
(pol) (mm) (Kg/m) (Kg/m) (Kg)
4.72 120 10,0 2,5 400.000
5.60 142 13,6 3,5 560.000
6.30 160 17,0 4,3 710.000
7.09 180 21,2 5,4 900.000
7.48 190 23,4 5,9 1.000.000
8.35 212 29,0 7,3 1.250.000
8.86 225 32,3 8,2 1.400.000
Fonte: Catálogo MARLOW ROPES

AMARRA

Diâmetro Diâmetro Peso no Ar Peso na Água Carga de Ruptura (Kg)


(pol) (mm) (Kg/m) (Kg/m) Grau-2 Grau O.R.Q. Grau-4
2 1/2 64 93,7 81,5 219.736 337.776 439.018
2 3/4 70 112,1 97,5 262.412 403.606 524.824
3 76 132,2 115,6 308.266 473.976 616.078
3 1/4 83 157,6 137,1 369.556 548.886 739.112
3 1/2 90 173,2 150,7 421.766 627.882 843.078
3 3/4 95 206,5 179,7 462.626 710.964 923.890
4 102 238,1 207,1 518.922 797.224 1.095.048
4 1/4 108 266,9 232,2 577.488 887.570 1.154.068
Fonte: Catálogo HAMANAKA
NAVEGAÇÃO E MARINHARIA C - 43

DIREÇÕES RELATIVAS

Proa
000°

Bochecha de 88 315° 045° Bochecha de BE

Través de 88 270° - BOMBORDO BORESTE 090° Través

Alheita de 88 225° 135° Alheta de BE

Popa
180°

Popa Proa

Borda livre Convés principal


Seção Linha d’água
Calado Pontal
mestra
Plano da
quilha
Comprimento total

BOCA: Maior largura da embarcação.


DESLOCAMENTO: Corresponde ao peso do volume de água que é desloca do para que a embarcação flutue.
C - 44 NAVEGAÇÃO E MARINHARIA

OUTRAS DEFINIÇÕES

É definida como o movimento vertical das águas. O fenômeno é


conseqüência, principalmente, das forças de atração da Lua e do Sol. O
movimento ascendente chama-se Maré de Enchente e seu nível máximo é a
MARÉ
Preamar. O movimento descendente chama-se Maré Vazante e o seu nível
mínimo é a Baixa-mar. A variação do nível entre a Preamar e a Baixa-mar é
denominada de Amplitude de Maré

É a medida vertical contada da superfície do mar calmo ao fundo do mar para


um determinado local em determinado instante e, normalmente, reduzida a
PROFUNDIDADE OU LÂMINA D’AGUA um Nível de Referência. Tal nível de referência é a média das baixa-mares
mais significativas ocorridas no local e representado pelo zero nas Tábuas de
Marés

E a ciência de conduzir uma nave de uma posição a outra, determinando-se


NAVEGAÇÃO
sua posição a qualquer instante

É a coordenada de um ponto, definida pela distância angular deste ponto em


LATITUDE relação ao Equador 9 medida ao longo do meridiano que passa pelo ponto. E
identificado Norte ou Sul para definir o hemisfério de localização

É o ângulo, no pólo, entre o meridiano que passa pelo ponto considerado e o


LONGITUDE
meridiano origem, que passa pela localidade de Greenwich

São os pontos em que o eixo de rotação da Terra corta a superfície do


POLOS
planeta

NORTE VERDADEIRO É a direção do pólo norte e origem de contagem das direções verdadeiras

E a inclinação que uma determinada linha faz com o meridiano do lugar. As


DIREÇÃO VERDADEIRA direções são contadas a partir do Norte Verdadeiro (000% em graus, no
sentido horário)

É a direção horizontal da trajetória que fazemos sobre a superfície da água.


RUMO Quando a direção de referência é o Norte Verdadeiro o Rumo é dito
Verdadeiro

E o ângulo formado pelas direções do Norte Verdadeiro e do Norte Magnético


da Terra e contado a partir do Norte Verdadeiro para Este ou para Oeste. A
DECLINAÇAO MAGNÉTICA
declinação magnética varia de local para local e de ano para ano. Estas
indicações constam das Cartas Náuticas

É o ângulo formado entre uma direção de referência (Norte Verdadeiro, Norte


MARCAÇÃO
Magnético, de agulha, ou rumo) e a linha de visada de um objeto
SEÇÃO D D-1

¡ COORDENADAS UTM DA LOCAÇÃO DA SONDA (BASE) E DO OBJETIVO


¡ EQUIPAMENTOS ESPECIAIS NECESSÁRIOS PARA A EXECUÇÃO DE UM POÇO DIRECIONAL
· MOTOR DE FUNDO
· ROTARY STEERABLE SYSTEM (RSS)
· COMANDO NÃO MAGNÉTICO (MONEL)
· ESTABILIZADORES
· COMANDO CURTO (SHORT DRILL COLLAR)
· PERCURSOR DE PERFURAÇÃO (DRILLING JAR)
· TUBOS PESADOS DE PERFURAÇÃO (HEAVY WEIGHT DRILL PIPES)
· SUB COM VÁLVULA FLUTUANTE (FLOAT SUB)
· SUB TORTO (BENT SUB)
· SUB DE ORIENTAÇÃO (ORIENT SUB)
· BARRILETE DE REGISTROS DIRECIONAIS (RUNNING GEAR)
· ARANHA (BAFFLE PLATE)
} EQUIPAMENTOS DE REGISTROS DIRECIONAIS
} EQUIPAMENTO MAGNÉTICO DE REGISTRO SIMPLES (MAGNETIC SINGLE SHOT)
} EQUIPAMENTO GIROSCÓPIO DE REGISTRO SIMPLES (GYROSCOPIC SINGLE SHOT)
} EQUIPAMENTO GIROSCÓPICOS E MAGNÉTICOS DE REGISTRO SIMPLES (MULTISHOT
GYRO E MAGNETIC MULTISHOT)
} EQUIPAMENTO DE MEDIÇÃO CONTÍNUA A CABO (STEERING TOOL)
} EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO CONTÍNUA SEM CABO (MWD)
} EQUIPAMENTO DE PERFILAGEM CONTÍNUA (LWD)
¡ ESCOLHA DO JOGO DE FERRAMENTAS
· FASE 26" COM AFASTAMENTO INICIAL (NUDGE)
· FASE 17 ½"
· FASE 16"
· FASE 12 ¼"
· FASE 8 ½" OU 9 ½"
¡ OPERAÇÃO DE MOTOR DE FUNDO SEM O RECURSO DE ORIENTAÇÃO POR MWD
¡ ESTABILIZAÇÃO DE COLUNA PARA PERFURAÇÃO DIRECIONAL
· COLUNAS PARA AUMENTO DA INCLINAÇÃO DO POÇO (BUILD - UP ASSEMBLY)
· COLUNAS PARA MANTER A INCLINAÇÃO DO POÇO
· COLUNAS PARA PERDA DE INCLINAÇÃO DO POÇO (DROP - OFF ASSEMBLY)
¡ CONTROLE DA VERTICALIDADE DE POÇOS
¡ DESVIO (SIDETRACKING)
· PROCEDIMENTOS PARA A EXECUÇÃO DE UM DESVIO
¡ ANÁLISE ANTI-COLISÃO DE POÇOS
¡ DIMENSIONAMENTO DE COMPOSIÇÕES DE FUNDO (BHA’S)
· POÇOS DIRECIONAIS
· POÇOS HORIZONTAIS
¡ RECOMENDAÇÕES PARA CONTORNAR PROBLEMAS EM PERFURAÇÕES DIRECIONAIS
· ALTAS TEMPERATURAS NO POÇO
· DIFICULDADES NA ORIENTAÇÃO DO MOTOR DE FUNDO
D-2 SEÇÃO D

· REPASSAMENTO
· INTERFERÊNCIA MAGNÉTICA
· FORMAÇÃO DE CHAVETAS (KEY - SEATS)
· ARRASTE (DRAG)
· PERFURAÇÃO ATRAVÉS DE ZONAS POROSAS E PERMEÁVEIS
· PROBLEMAS ASSOCIADOS À LIMPEZA DEFICIENTE
· PRISÃO DA COLUNA POR EMPACOTAMENTO (PACK-OFF) – AÇÕES IMEDIATAS
· CHOQUES E VIBRAÇÕES NO BHA
¡ ACOMPANHAMENTO DIRECIONAL
· CÁLCULO DE TRAJETÓRIAS
· MÉTODO DA MÍNIMA CURVATURA
¡ MAPA DE SELEÇÃO DE ZONAS MAGNÉTICAS
¡ DETERMINAÇÃO DA QUANTIDADE DE COMANDOS NÃO MAGNÉTICOS (MONEL) E POSIÇÃO DA
UNIDADE ANGULAR
¡ ORIENTAÇÃO DA FERRAMENTA DE DESVIO
· OUIJA-BOARD
¡ MAPA MAGNÉTICO DO BRASIL
COORDENADAS UTM DA LOCAÇÃO DA
SONDA (BASE) E DO OBJETIVO D-3

COORDENADAS U.T.M. DA LOCAÇAO DA SONDA (BASE) E DO OBJETIVO


A projeção universal de mercator (UTM) é um sistema retangular de coordenadas para representar a superfície
terrestre. Ela é usada entre as latitudes 80 graus Sul e 84 graus Norte. Nas regiões polares o sistema UPS é
utilizado.
Neste sistema de coordenadas, as projeções são feitas em 60 fusos, sendo de 6 graus, portanto, o espaça-
mento entre os meridianos que limitam cada um desses fusos.
Para o Meridiano Central do fuso é atribuído o valor de Y = 500 000 m e assim, pontos com valor Y > 500
000 m estarão a Este do Meridiano Central e, obviamente, pontos com coordenada Y < 500 000 m estarão a
Oeste do Meridiano Central.
Para o Equador atribui-se o valor X = 0 m para as coordenadas relativas ao hemisfério norte e para que não
houvesse valor negativo o valor de X = 10 000 000 m foi atribuído para as coordenadas no hemisfério Sul.
As coordenadas do objetivo são obtidas por intermédio do geólogo responsável pela área onde se situa o
poço.
As coordenadas da locação da sonda, no caso de poços em terra, são escolhidas tendo como critério a fa-
cilidade de acesso, proximidade com o alvo, etc., sendo definidas conjuntamente pelos setores de engenharia e
de perfuração direcional. As locações das sondas de mar são definidas após estudos que levam em conta a me-
lhor vinculação dos poços, a existência de oleodutos e gasodutos na área, correntes marítimas, direção
preferencial dos ventos, lâmina d’água, etc.

Para:
D= afastamento base-objetivo X1 > X2 e Y1 > Y2 - NE
DIR = direção base-objetivo X1 > X2 e Y1 < Y2 - NW
X1 = coordena X do objetivo X1 < X2 e Y1 > Y2 - SE
Y1 = coordena Y do objetivo X1 < X2 e Y1 < Y2 - SW
X2 = coordena X da base X1 = X2 e Y1 > Y2 - E
Y2 = coordena Y da base X1 > X2 e Y1 = Y2 - N
X1 < X2 e Y1 = Y2 - S
X1 = X2 e Y1 < Y2 - W

De posse dessas coordenadas U.T.M. (Sonda e objetivo), calcula-se o afastamento horizontal da sonda ao
objetivo e a direção deste afastamento, segundo a fórmula abaixo:

Y1 – Y 2
D = ( X1 – X 2) 2 + (Y 1 – Y 2) 2 DRI = ArcTg
X1 – X 2

EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS PARA A EXECUÇÃO DE UM POÇO DIRECIONAL


Estes equipamentos são selecionados com base no projeto do poço, levando em consideração os vários diâme-
tros de perfuração e tipos de formação. A escolha é feita seguindo critérios técnicos e econômicos, pois alguns
recursos são escassos e têm custo elevado.

Motor de fundo
É um motor hidráulico movido pelo fluxo do fluido de perfuração que passa pelo seu interior. É conectado imedia-
tamente acima da broca para transmitir torque e rotação à mesma. Os diâmetros nominais dos motores de
fundo mais usuais são:

DIÂMETRO DA BROCA DIÂMETRO DO MOTOR


26" 9 5/8"– 12"
17 ½"e 14 ¾" 9 5/8"
12 ¼" 7 ¾"– 9 5/8"
9 ½" e 8 ½" 6 ½"
6 1/8" 4 ¾"
D-4 EQUIPAMENTOS PARA EXECUÇÃO DE UM POÇO DIRECIONAL

Os motores de fundo com bent housing permitem a perfuração de toda a fase de um poço direcional. O sistema
steerable utiliza no “BHA” um motor de fundo, com bent housing ou um estabilizador excêntrico, em conjunto
com o MWD, de tal forma que se possa ter a perfuração rotativa ou orientada para fazer correções de direção ou
inclinação sempre que se fizer necessário.
Essa possibilidade de alternar a perfuração rotativa com a orientada traz a vantagem de perfurar o poço na
trajetória desejada sem necessidade de manobrar para correção da trajetória.
Durante a perfuração orientada (slide), a rotação da broca é provida pelo motor de fundo, sendo a mesa ro-
tativa ou top drive utilizados para o posicionamento da toolface. Durante a perfuração rotativa, a rotação da bro-
ca é a soma das rotações do motor de fundo e do top drive / mesa rotativa.
Em alguns casos pode-se utilizar para a perfuração direcional um motor de fundo de baixo torque que não
têm no seu corpo um bent housing e necessita de um bent subposicionado acima, para a deflexão da coluna.
Nesse caso não se deve perfurar rotacionando a coluna.

Rotary steerable system (RSS)


Desenvolvido inicialmente para poços de grande extensão, as ferramentas rotary steerable permitem a rotação
da coluna durante a perfuração orientada. Com isso, reduz-se a chance de prisão por diferencial, diminui a for-
mação de leito de cascalho e permite que maior parte do peso chegue à broca. Dentre as desvantagens do seu
uso pode-se citar o elevado custo e a menor confiabilidade das ferramentas em relação ao motor de fundo.
As ferramentas rotary steerable podem ser classificadas em dois grupos: o push-the-bit, em que a ferramen-
ta, para conseguir a mudança de ângulo, empurra a broca na direção desejada e o point-the-bit, cuja ferramenta,
de forma análoga ao motor de fundo, aponta (direciona) a broca deslocando-a em relação ao BHA a fim de se con-
seguir a trajetória planejada.
As ferramentas com a concepção push-the-bit têm uma dependência maior da interação com a formação. No
caso de formação muito friável, há dificuldade para ganho de inclinação. Além disso, esse tipo de ferramenta não
consegue fazer desvio em poço aberto, uma vez que depende do apoio da formação. As ferramentas point-the-bit
com camisa fixa também podem ter problema durante a perfuração se a camisa não aderir à formação, fazendo
com que não se tenha uma referência para a toolface.

Comando não magnético (monel)


É o comando de perfuração manufaturado com uma liga metálica de característica não-magnética, utilizado
para alojar os equipamentos de registro direcional com sensores magnéticos e evitar a interferência provocada
pela coluna de perfuração.
Há, em alguns casos, a necessidade de se utilizar mais de um comando não magnético na coluna de perfu-
ração. Isto dependerá da zona magnética onde o poço estiver sendo perfurado, da inclinação e da direção do
mesmo.

Estabilizadores
São ferramentas que possuem a finalidade de centralizar a coluna de perfuração no poço. Em poços direcionais
a posição e o diâmetro destes equipamentos na coluna são de fundamental importância para o controle da traje-
tória do poço, sendo necessário um acompanhamento rigoroso do desgaste das lâminas dos mesmos a cada
manobra.
Usa-se com freqüência estabilizadores caixa-caixa para serem conectados imediatamente na broca (near
bit) e caixa-pino (string) para a coluna.

Comando curto (short drill collar)


É um comando de perfuração cujo comprimento varia de 3 a 5 metros e é utilizado para promover maior ou me-
nor espaçamento entre os estabilizadores, possibilitando assim um maior número de combinações de colunas
estabilizadas.

Percursor de perfuração (drilling jar)


É um equipamento auxiliar da perfuração que é utilizado na coluna para facilitar a retirada da mesma em casos
de prisão, minimizando assim os problemas de pescaria. É aconselhável sua utilização em poços direcionais e
verticais.
O percursor possui dois sentidos de atuação, para cima e para baixo.
EQUIPAMENTOS PARA EXECUÇÃO DE UM POÇO DIRECIONAL D-5

Tubos pesados de perfuração (heavy weight drill pipes)


São tubos de perfuração com paredes espessas e mais resistentes que podem ser utilizados em substituição a
uma parte dos comandos visando reduzir o torque e o risco de prisão, principalmente por diferencial.

Sub com válvula flutuante (float sub)


É um sub que tem no seu interior uma válvula que só permite o fluxo de fluido de perfuração de dentro da coluna
para o anular.
É usada para evitar que, em caso de desbalanceamento de pressões entre o anular e o interior da coluna,
haja um fluxo reverso que venha entupir os jatos da broca ou desalojar ferramentas especiais de registro direcio-
nal contínuo, tais como Steering Tool e MWD.

Sub torto (bent sub)


É um subcurto que possui deflexão entre os eixos do pino e do corpo. Esta deflexão pode ser de 1 a 3 graus e é
chamada de ângulo do bent sub, desta forma, conectado ao motor de fundo, provoca um desalinhamento na co-
luna de perfuração, estabelecendo a face da ferramenta defletora (toolface).
Cada combinação de ângulo de bent sub com diâmetro do motor de fundo e do poço, determina o dogleg
da ferramenta, que vem a ser o dogleg severity esperado quando da utilização desse conjunto.

Sub de orientação (orient sub)


É um subcurto que possui internamente uma camisa móvel com uma chaveta que deve ser alinhada com a face
da ferramenta, possibilitando que os registros direcionais indiquem a direção para onde está apontada. É utiliza-
do normalmente em operações de jateamento orientado quando não se faz uso do bent sub.
Existem bent subs que já trazem a camisa de orientação e, nesse caso, são chamados de bent orienting
subs (B.O.S.).

Barrilete de registros direcionais (running gear)


É um conjunto de tubos e barras que tem como finalidade conduzir e isolar da pressão do fluido de perfuração os
equipamentos de registros direcionais.
Existem basicamente dois tipos de barriletes de registros direcionais, um para registros que só fornecem in-
clinação e direção e outro para registros que fornece também a orientação da face da ferramenta defletora. O
que distingue o barrilete que permite registros com a orientação da face da ferramenta defletora é trazer na sua
extremidade inferior uma sapata (mule shoe) para acoplamento no sub de orientação e um cabeçote (“T” - BAR)
alinhado com o Mule Shoe para o encaixe do equipamento de registro direcional. O comprimento do barrilete vai
depender do espaçamento da unidade angular.

Aranha (baffle plate)


É uma ferramenta que tem como finalidade servir de batente e centralizador do barrilete do instrumento de regis-
tro direcional (running gear) para fotos com SSM (single shot magnético) e MSM (multi shot magnético).
No caso de se utilizar um comando não magnético, deve-se ter o cuidado de colocar a aranha numa cone-
xão abaixo desse comando.
A especificação da aranha é feita de acordo com o tipo de conexão onde ficará alojada.

Equipamentos de registros direcionais


Existem diversos tipos de equipamentos para efetuar registros direcionais, podendo ser classificados como
equipamentos de registro simples, múltiplos e contínuos.
Podem ser também giroscópios ou magnéticos.
Cada registro direcional traz como informações principais a inclinação e a direção do poço na estação onde
foi tomado. Além dessas informações o registro poderá indicar a orientação da face da ferramenta (toolface),
temperatura no fundo do poço, existência de interferência magnética, etc.
D-6 EQUIPAMENTOS PARA EXECUÇÃO DE UM POÇO DIRECIONAL

Os equipamentos de registros direcionais mais utilizados são:

Equipamento magnético de registro simples (magnetic single shot)


Basicamente constam de uma bússola magnética, um inclinômetro e uma câmera fotográfica. A câmera foto-
gráfica fornece uma foto da bússola e do inclinômetro na estação desejada. Como a bússola é magnética essa
foto deve ser tomada dentro do comando não magnético (monel). Dentre os tipos de acionamento da câmera
fotográfica destacam-se:
¡ Relógio mecânico (Mechanic Timer)
¡ Relógio eletrônico (Eletronic Timer)
¡ Sensor de movimento (Motion Sensor)
¡ Sensor de monel (Monel Sensor)
O registro simples magnético poderá conter também a orientação da face da ferramenta defletora, desde
que seja usado o Mule Shoe e “T - bar“.
As direções dos registros, obtidas com esse equipamento, deverão ser corrigidas com a declinação mag-
nética do local, conforme Mapa Magnético do Brasil, para então calcular as coordenadas geográficas.

Equipamento giroscópio de registro simples (gyroscopic single shot)


Diferenciase basicamente do equipamento magnético de registro simples por utilizar uma bússola giroscópica,
não necessitando, portanto do magnetismo terrestre para indicar a direção do poço.
Deve-se utilizá-lo sempre que houver interferência magnética do revestimento do poço ou de poços adja-
centes, de jazidas de minerais ferrosos, etc., durante a perfuração.
Usado com o barrilete com Mule Shoe e “T - bar” pode fornecer a orientação da face da ferramenta
defletora.

Equipamentos giroscópicos e magnéticos de registro múltiplo (multishot gyro e magnetic multishot)


Estes equipamentos constam basicamente de uma bússola giroscópica (multishot gyro) ou magnética (magne-
tic multishot) e uma câmera fotográfica equipada com um filme de rolo para fornecer vários registros direcionais
a cada corrida.
O equipamento giroscópico de registro múltiplo deve ser usado quando houver interferência magnética ou
quando o poço já estiver revestido. O equipamento magnético só poderá ser utilizado em poço aberto. Nesse
caso o barrilete deverá estar no interior de um comando não magnético e os registros deverão ser corrigidos da
declinação magnética local.

Equipamento de medição contínua a cabo (steering tool)


O equipamento de medição a cabo mais utilizado é, basicamente, constituído de um sensor magnético de dire-
ção e um sensor gravitacional de inclinação, cujos dados são transmitidos para a superfície através de um cabo
elétrico. Atualmente com a utilização em larga escala do MWD, este equipamento está em desuso.
Este equipamento é específico para ser utilizado com motor de fundo, fornecendo a cada instante a posi-
ção da face da ferramenta em conjunto com a inclinação e a direção do poço e não pode ser utilizado durante a
perfuração rotativa por ser um equipamento operado com cabo. Alguns modelos desse equipamento oferecem
dados adicionais tais como temperatura na profundidade do registro, intensidade da influência magnética das
ferramentas que compõem a coluna (Dip Angle), etc. Também existem disponíveis no mercado equipamentos
de medição contínua a cabo com sensores giroscópicos de direção.

Equipamentos de medição contínua sem cabo (MWD)


Estes equipamentos têm sensores semelhantes aos dos equipamentos de medição contínua a cabo (PROBE),
com a diferença que a transmissão de dados é feita sob a forma de pulsos de pressão emitidos através da lama
no interior da coluna, captados e transcodificados na superfície.
O MWD (Measurement while Drilling) permanece na coluna durante a perfuração rotativa ou com motor de
fundo. Para se obter um registro de inclinação e direção deve-se parar a perfuração e proceder ao acionamento
dos sensores que é feito através da parada e reinício da vazão da bomba de lama. Nesse momento a coluna
deve estar parada (em sondas flutuantes utilizar os compensadores). No caso de operação com motor de fun-
do a posição da face da ferramenta é fornecida continuamente, inclusive em um mostrador remoto (read out)
posicionado na cabine do sondador.
EQUIPAMENTOS PARA EXECUÇÃO DE UM POÇO DIRECIONAL D-7

ESCOLHA DO JOGO DE FERRAMENTA


Dentre as vantagens da utilização do MWD destacam-se:
¡ Redução no tempo de obtenção do registro, sendo de 1 a 5 minutos por foto, evitando paradas prolonga-
das da coluna de perfuração.
¡ Maior precisão na operação com motor de fundo devido ao acompanhamento contínuo da posição da
face da ferramenta.
¡ Registros mais confiáveis devido ao seu sistema de medição mais acurado.
¡ Possibilidade de perfilar simultaneamente com a Perfuração no caso de conjuntos MWD mais
completos.
Além dos registros direcionais, as ferramentas de MWD são responsáveis pela transmissão dos dados em
tempo real da perfilagem (LWD – Logging while Drilling). As taxas de aquisição do LWD e de transmissão de da-
dos, além da quantidade de perfis existentes na coluna, geralmente impõem um limite na taxa de penetração.

Equipamentos de perfilagem contínua (LWD)


Apesar de não ser um equipamento direcional, o LWD tem relação direta com a perfuração. Sempre que há uma
ferramenta LWD na coluna, devem-se verficar seus limites de operação, tais como peso sobre broca, rotação,
vazão, taxa de penetração e dogleg severity máximos. Algumas ferramentas LWD exigem o uso de estabilizado-
res, o que afeta diretamente as estratégias da perfuração direcional.

Fase 26" com afastamento inicial (nudge)


Alguns poços, por estarem com as cabeças próximas em jaquetas ou clusters, necessitam de um afastamento
na fase inicial (NUDGE). Em operações marítimas isso ocorre normalmente já na fase de 26", necessitando-se
de ferramentas e métodos de perfuração singulares no início do poço.
¡ Estabilizadores de 25" a 26"– 3 unidades;
¡ Sub de orientação – 2 unidades;
¡ Bent Sub de 2 ½° e 3° - 1 de cada;
¡ Motores de fundo de 9 5/8" baixo torque – 2 unidades;
¡ Monel de 9 ½"ou 8"- 1 ou 2 unidades;
¡ Subs de cruzamento - os necessários;
¡ Conjunto de Jatos para jateamento – 2 conjuntos;
¡ Equipamento giroscópico de registro simples - 1 Kit e 1 jogo de barriletes (Running Gears);
¡ Equipamento magnético de registro simples - 1 Kit e 1 jogo de barriletes (Running Gears);
¡ Equipamento giroscópico de registro multiplo - 1 Kit.
Caso o afastamento inicial desta fase tenha que ser feito com broca de 17 ½" e posteriormente alargada,
acrescentar ao jogo de ferramentas acima uma alargador de 26" e o jogo de ferramentas da fase de 17 ½".
Caso seja feito apenas um kick off sem problemas de interferência magnética utilizar Motor de Fundo de
alto torque com MWD.

Fase 17 ½"
¡ STB’S 16 ¾" a 17 ½" – 5 unidades (2 NEAR BIT);
¡ Float Sub 9 ½" ou 8";
¡ Motor de fundo de 9 5/8" – 2 unidades;
¡ Monel de 9 ½" ou 8"- 2 unidades;
¡ Comando curto de 9 ½" ou 8"- 1 unidade;
¡ Subs de cruzamento - os necessários;
¡ Tubos pesados de perfuração de 4 ½" ou 5" - 10 a 15 unidades;
¡ Drilling Jar de 7 ¾" ou 8" (opcional) – 1 unidade;
¡ MWD 9½" ou 8".
D-8 EQUIPAMENTOS PARA EXECUÇÃO DE UM POÇO DIRECIONAL

Caso não se disponha de MWD incluir:


¡ Equipamento magnético de registro simples - 1 Kit e 1 jogo de barriletes (Running Gears);
¡ Equipamento magnético de registro multiplo - 1 Kit;
¡ Motor de fundo de baixo torque e bent subs.
Se houver necessidade devido à interferência magnética, incluir 1 Kit e um jogo de barriletes para registros
giroscópicos simples e múltiplos.

Fase 16"
¡ STB’S 14¾" a 16" – 5 unidades (2 NEAR BIT);
¡ Float Sub 9 ½" OU 8";
¡ Motor de fundo de 9 5/8" – 2 unidades;
¡ Monel de 9 ½" ou 8" - 2 unidades;
¡ Comando curto de 9 ½" ou 8" - 1 unidade;
¡ Subs de cruzamento - os necessários;
¡ Tubos pesados de perfuração de 4 ½"ou 5" - 10 a 15 unidades;
¡ Drilling Jar de 7 ¾"ou 8" (opcional) – 1 unidade;
¡ MWD 9½"ou 8".
Caso não se disponha de MWD incluir:
¡ Equipamento magnético de registro simples - 1 Kit e 1 jogo de barriletes (Running Gears);
¡ Equipamento magnético de registro multiplo - 1 Kit;
¡ Motor de fundo de baixo torque e bent subs.
Se houver necessidade devido à interferência magnética, incluir 1 Kit e um jogo de barriletes para registros
giroscópicos simples e múltiplos.

Fase 12 ¼"
¡ Estabilizadores de 11 ½"a 12 ¼" – 6 unidades (2 NEAR BIT);
¡ Motor de fundo de 7 ¾"– 2 unidades;
¡ Monel de 7 ¾"ou 8"– 2 unidades;
¡ Comando curto de 7 ¾"ou 8"– 1 unidade;
¡ Subs de cruzamento - os necessários;
¡ Tubos pesados de perfuração 4 ½"ou 5"10 a 15 unidades;
¡ Drilling Jar de 7 ¾"ou 8"– 1 unidade;
¡ MWD 8";
¡ Equipamento magnético de registro simples - 1 Kit + 1 Jogo de barriletes.

Fase 8 ½"ou 9 ½"


¡ Estabilizadores de 8"a 8 ½"ou 9"a 9 ½"– 8 unidades (2 NEAR BIT);
¡ Motor de fundo de 6 ½"– 2 unidades;
¡ Monel de 6 ¼"ou 6 ½"– 2 unidades;
¡ Comando curto de 6 ½"ou 6 ¾"– 1 unidade;
¡ Drilling Jar de 6 ¼"ou 6 ½"– 1 unidade;
¡ Subs de cruzamento - os necessários;
¡ MWD 6½";
¡ Equipamento magnético de registro simples - 1 Kit e 1 jogo de Running Gears.
Essas são as ferramentas que devem ser enviadas às sondas para a execução das fases nos diâmetros
descritos anteriormente. Outras ferramentas mais adequadas a casos especiais podem ser requisitadas sem-
pre que necessárias, tais como Steering Tool, “STB variável”, “Motores de fundo com inclinação no corpo”, etc.
EQUIPAMENTOS PARA EXECUÇÃO DE UM POÇO DIRECIONAL D-9

OPERAÇÃO DE MOTOR DE FUNDO DE BAIXO TORQUE SEM O RECURSO DE


ORIENTAÇÃO POR MWD
1. Escolher a combinação (motor de fundo - subtorto) de acordo com o dogleg programado;
2. Fazer uma inspeção visual no motor de fundo, verificando folga do sub de rotação e funcionamento da
válvula de drenagem / enchimento (dump valve);
3. Conectar broca, motor de fundo e sub torto de orientação verificando se a chaveta da camisa deste últi-
mo está alinhada com a marca que indica a face da ferramenta (scribe-line). Continuar a montagem da
coluna com comando não magnético e restante dos comandos. Descidas duas ou três seções, conec-
tar o Kelly e testar o funcionamento do motor de fundo vs. vazão;
Caso esteja em perfeito funcionamento concluir a descida da coluna até o fundo do poço.
4. Efetuar um registro para localizar a orientação da face da ferramenta;
5. Girar a coluna de forma a orientar a toolface na direção desejada. Se houver dúvidas quanto ao acúmu-
lo de torque na coluna, recíproca-la de maneira a garantir a chegada do giro à broca. Observar que a
posição onde a face da ferramenta vai trabalhar não é a mesma posta ao final da orientação. Há um tor-
que reativo à esquerda que desloca a face da ferramenta. Para estimativas do torque reativo, consultar
tabela sobre motor de fundo do fabricante;
6. Fazer uma marca visível na coluna de perfuração alinhada com um ponto fixo na sonda a fim de ter uma
referência quanto à posição da toolface;
7. Com a mesa rotativa travada e as marcas de referência alinhadas, acionar as bombas e iniciar a perfu-
ração. Deve-se ter o cuidado de anotar as pressões do motor de fundo sem peso sobre a broca e com
peso sobre a broca, cuidando para que esse diferencial de pressão esteja dentro da faixa aconselhada
pelo fabricante. Aumentando-se o peso sobre a broca, aumenta-se esse diferencial de pressão e o
torque reativo;
8. Concluída a perfuração de cada tubo, cuidar para que não se desencaixe a bucha do Kelly da mesa
com as bombas ainda ligadas. Esse procedimento é para que não se perca a orientação da toolface.
Efetuar um registro direcional para verificação da orientação da face da ferramenta, avaliação do torque
reativo, direção e inclinação do poço;
9. Caso a orientação da toolface não seja a desejada reorientá-la segundo os procedimentos anteriores
descritos e prosseguir com a perfuração;
10. Alcançados os objetivos da operação, retirar a coluna com motor de fundo, tendo o cuidado de não girar
a coluna com a mesa rotativa. Chegando à superfície fazer nova inspeção visual no motor de fundo e
limpá-lo internamente, girando lentamente o sub de rotação com a mesa rotativa.

Observação
Deve-se travar o gancho da catarina sempre que se for reciprocar a coluna para distribuir torque com a finalida-
de de orientar a toolface.
Caso estiver sendo utilizado equipamento de registro contínuo, a posição efetiva da face da ferramenta é
mostrada a cada instante facilitando a operação.
Os procedimentos descritos para operação com o motor de fundo são os mesmos para início de build-up,
correção de trajetória e side tracking.
Pode-se usar a régua de cálculo OUIJA BOARD para planejar o desvio e fazer o seu acompanhamento,
comparando os resultados obtidos com os esperados teoricamente a cada registro.
D - 10 ESTABILIZAÇAO DE C OLUNA PARA PERFURAÇAO DIRECIONAL

COLUNAS PARA AUMENTO DA INCLINAÇÃO DO POÇO (BUILD-UP ASSEMBLY)


O que caracteriza este tipo de composição de fundo, é ter um estabilizador no máximo a 4 pés acima da broca e
um outro, no mínimo, a 30 pés do primeiro.
Em geral, para cumprir suas finalidades com eficiência, esta composição exige a utilização de alto peso so-
bre a broca e baixa rotação.

Exemplos

Poço de 26"
BR / SUB / STB 26" / MONEL 9 ½" / DC’s ... (3')
BR / SUB / STB 26" / MONEL 9 ½" / 2 DC 9 ½" / STB 26" / DC’s... (3' - 90')
BR / SUB / DC CURTO 9 ½" / STB 26" / MONEL 9 ½"/ DC 9 ½" / STB 25" / DC’s ... (15' - 75' UG)

Poço de 17 ½"
BR / NBSTB 17 ½" / MONEL 9 112" / DC’s (0')
BR / NBSTB 17 ½" / MONEL 9 112"12 DC 9 ½" / STB 17 ½" / DC 9 ½" / STB 17 ½" / DC’s … (0' - 90' - 120')
BR / SUB / STB 17 ½" / 2 MONEIS 9 ½" / STB 17" / DC 9 ½" / STB 17 ½" / DC’s. (3' - 60'UG - 90')
BR / NBSTB 17 ½" / MONEL 9 ½ / DC 9 ½"/ STB 17" / DC 9 ½" / STB 17 ½"/ DC’s. (0' - 60'G - 90')
BR / NBSTB 17 ½" / MONEL 9 ½" / DC 9 ½" / STB 17 ½" / DC 9 ½" / STB 17 ½" / DC’s … (0' - 60' - 90')

Poço de 12 ¼"
BR / NBSTB 12 ¼" / MONEL 8" / DC’s (0’)
BR / SUB / STB 12 ¼" / MONEL 7 ¾" / 2 DC 7 ¾" / STB 12 ¼" / DC’s … (3' - 90')
BR / NBSTB 12 ¼" / 2 MONEIS 7 ¾" / DC 7 ¾" / STB 12 ¼" / DC 7 ¾" / STB 12 ¼" / DC’s ... (0'- 90'- 120')
BR / NBSTB 12 ¼" / MONEL 8" / DC 7 ¾" / STB 11 ¾" / DC 7 ¾" / STB 12 ¼ / DC’s ... (0'- 60' UG - 90')
BR / SUB / STB 12 ¼" / MONEL 8" / DC CURTO 7 ¾" / STB 12" / DC 7 ¾" / STB 12 ¼" / DC’ 7 ¾" / STB 12 1 / 8" /
DC’s ...
(3'- 45' UG - 75'- 105')

Poço de 8 ½"
BR / NBSTB 8 ½" / MONEL 6 ¼" / DC 6 ½" / DC CURTO 6 ½" / STB 8 ½" / DC 6 ½" / STB 8 ½" / DC’s ... (0’- 75’-
105')
BR / NBSTB 8 ½" / MONEL 6 ¼" / DC 6 ½" / STB 8 ½" / DC 6 ½" / STB 8 ½" / DC’s ... (0' - 60' - 90')
BR / NBSTB 8 ½" / MONEL 6 ¼" / DC CURTO 6 ½" / STB 8 ½" / DC 6 ½" / STB 8 ½" / DC’s ... (0'- 45'- 75'
BR / SUB / STB 8 ½" / MONEL 6 ¼" / STB 8" / DC 6 ¼" / STB 8 ½" / DC’s ... (3' - 30' UG - 60')
BR / SUB / STB 8 ½" / MONEL 6 ¼" / STB 8 ½" / DC 6 ¼" / STB 8 ½" / DC’s ... (3' - 30' - 60')
BR / STB 8 ½" / DC CURTO 6 ½" / STB 8" / MONEL 6 ¼" / STB 8 ½" / DC’s... (0'- 15'UG - 45')

Entre parênteses estão indicadas as distâncias aproximadas de cada estabilizador à broca. UG significa
calibre reduzido em relação à broca (under-gauge)
As composições de fundo exemplicadas acima estão em ordem crescente de rigidez, conseqüentemente
com tendência de ganho de inclinação decrescente.
São inúmeras as combinações dos elementos da coluna a fim de se conseguir uma coluna de build-up e a
sua escolha deverá ser feita de acordo com as experiências adquiridas em cada campo e a taxa de ganho de
inclinação desejada.
Da análise dos poços de correlação são escolhidos os parâmetros (peso e rotação) que poderão ser utiliza-
dos na perfuração.
Estes parâmetros deverão ser modificados dependendo dos resultados conseguidos.
Aconselha-se sempre que for descida uma nova composição, seja feito um registro direcional após perfurar
30 m, para que se possa avaliar o efeito do BHA. De uma maneira geral aumentando-se o peso e diminuindo-se
a rotação espera-se um aumento na tendência de ganho de inclinação do BHA.
Em formações moles e pouco consolidadas o aumento da pressão dos jatos da broca implica numa queda
da eficiência da coluna de build-up.
ESTABILIZAÇAO DE C OLUNA PARA PERFURAÇAO DIRECIONAL D - 11

É importante observar que neste tipo de composição de fundo o primeiro estabilizador, na maioria das ve-
zes, é descido com o mesmo calibre da broca e o segundo pode estarem abaixo deste calibre. Cabe ao opera-
dor fazer o controle do desgaste do calibre dos estabilizadores na entrada e na saída da coluna de perfuração.
Colunas mais flexíveis implicam em maior probabilidade de giro na direção do poço.

Colunas para manter a inclinação do poço


O que caracteriza esse tipo de composição de fundo é ter no mínimo três estabilizadores, o primeiro deles logo
acima da broca, o segundo a, no máximo, 30 pés do primeiro e o terceiro disposto de maneira tal que a rigidez
do conjunto aja no sentido de evitar variações na trajetória do poço.

Exemplos

Poço de 26"
BR / SUB / STB 26" / MONEL 9 ½" / STB 26" / DC’s... (3- 30')
BR / SUB / MONEL 9 ½" / STB 26" / DC 9 ½" / STB 26" / DC’s. .. (33' - 60')

Poço de 17 ½"
BR / NBSTB 17 ½" / MONEL 9 ½" / STB 17 ½"DC 9 ½" / DC’s... (0' - 30' - 60')
BR / SUB / STB 17 ½" / DC CURTO 9 ½" / STB 17" / MONEL 9 ½" / STB 17 ½" / DC’s... (3'- 15' UG - 45')

Poço de 12 ¼"
BR / NBSTB 12 ¼" / MONEL 8" / STB 12 ¼" / DC 7 ¾" / STB 12 ¼" / DC’s... (0' - 30' - 60')
BR / NBSTB 12 ¼" / DC CURTO 7 3 ¼" / STB 12" / MONEL 7 3 ¼" / STB 12 ¼" / DC’s... (0' - 15' UG - 45')

Poço de 8 ½"
BR / NBSTB 8 ½" / MONEL 6 ½" / STB 8 ½" / DC 6 ¾" / STB 8 ½" / DC’s... (0’ - 30’ - 60’)
BR / NBSTB 8 ½" / DC CURTO 6 ½" / STB 8 ¼" / MONEL 6 ¼" / STB 8 ½" / DC 6 ½" / STB 8 ½" / DC’s...
(0’ - 15’ UG - 45’ - 75’)
BR / NBSTB 8 ½" / STB 8 ½" / MONEL 6 ½" / STB 8 ½" / DC 6 ¼" / STB 8 ½" / DC’s... (0' - 6' - 35' - 65')

Apesar de serem usadas com o objetivo de não provocar variação de inclinação no poço, na maioria das
vezes ocorrem quedas ou ganhos de inclinação muito lenta (Exemplo: 1° / 100 m ou 200 m), independente des-
se fato, continuam sendo consideradas como colunas para manter a trajetória do poço. Outro efeito desse tipo
de coluna é se opuser com maior intensidade à tendência de giro na trajetória do poço.
Variando os parâmetros de perfuração, podemos melhorar o comportamento da coluna.

Colunas para perda de inclinação do poço (drop-off assembly)


O que caracteriza esse tipo de composição de fundo é a ausência do estabilizador sobre a broca. Para que o
efeito de queda de inclinação seja eficiente, aplica-se baixo peso sobre a broca e alta rotação.
As colunas muito empacadas ou com um estabilizador under gauge sobre a broca, também costumam ter
tendência de drop-offe são usadas em substituição a uma coluna pendular quando se deseja uma queda de in-
clinação mais lenta com mínimo giro na direção.

Exemplos

Poço de 26"
BR / SUB / MONEL 9 ½" / DC 9 ½" / STB 26" / DC 9 ½" / STB 26" / DC’s... (60' - 90')
BR / SUB / MONEL 9 ½" / STB 25" / DC 9 ½" / STB 26" / DC’s. .. (33'UR - 60')

Poço de 17 ½"
BR / SUB / MONEL 9 ½" / DC 9 ½" / STB 17 ½" / DC 9 ½" / STB 17 ½" / DC’s... (60' - 90')
BR / NBSTB 17 ½" / MONEL 9 ½" / STB 17 ½" / DC 9 ½" / STB 17 ½" / DC’s... (0'UG- 30' - 60')

Poço de 12 ¼"
BR / SUB / MONEL 7 ¾" / DC 7 ¾" / DC CURTO 7 ¾" / STB 12 ¼" / DC 7 ¾" / STB 12 ¼" / DC’s... (75' - 1105')
BR / SUB / MONEL 7 ¾" / DC 7 ¾" / STB 12 ¼" / DC 7 ¾" / STB 12 ¼" / DC’s... (60' - 90')
BR / SUB / MONEL 7 ¾" / DC CURTO 7 ¾" / STB 12 ¼" / DC 7 ¾" / STB 12 ¼" / DC’s... (45' - 75').
BR / NBSTB 12" / DC CURTO 7 ¾" / STB 12 ¼" / MONEL 8" / STB 12 ¼" / DC’s ... (0'UG-15'-45')
D - 12 ESTABILIZAÇAO DE C OLUNA PARA PERFURAÇAO DIRECIONAL

Poço de 8 ½"
BR / SUB / MONEL 6 ½" / DC 6 ¾" / STB 8 ½" / DC 6 ¾" / STB 8 ½" / DC’s... (60' - 90')
BR / SUB / MONEL 6 ¼" / DC CURTO 6 ½" / STB 8 ½" / DC 6 ½" / STB 8 ½" / DC’s ... (45'- 75'- 105')
BR / SUB / MONEL 6 ½" / STB 8 ¼" / DC 6 ½" / STB 8 ½" / DC 6 ½" / STB 8 ½" / DC’s... (30' UG-60'-90')
BR / NBSTB 8 ¼" / DC CURTO 6 ½" / STB 8 ½" / MONEL 6 ½" / STB 8 ½" / DC’s... (0' UG-15'-45')
BR / NBSTB 8 ½" / STB 8 ½" / DC CURTO 6 ½" / STB 8 ½" / MONEL 6 ½" / STB 8 ½" / DC’s... (0' - 6' - 20' - 50')

Observações
1. As composições de fundo exemplificadas acima estão em ordem decrescente de tendência de perda
de inclinação, para cada diâmetro de poço.
2. Deve-se observar que nos BHA’s acima o primeiro estabilizador sobre a broca pode estar com calibre
reduzido.
3. Caso o primeiro registro feito logo após o inicio da perfuração com a coluna pendular não indicar uma
queda de inclinação tão efetiva quanto esperada, pode-se fazer um repasse a cada conexão para
acentuar o efeito da coluna.
4. Fazer controle do desgaste dos estabilizadores na descida e retirada da coluna.
5. Na montagem da composição de fundo estabilizada e sem sub de orientação, não esquecer de colocar
a aranha (baffle plate) na conexão abaixo do monel, quando necessário.
6. Com a utilização de motores de fundo com bent housing, os estabilizadores devem ser sempre desgas-
tados no mínimo 1/8" do diâmetro da broca.

CONTROLE DA VERTICALIDADE DOS POÇOS


Mergulhos, intercalações e falhas geológicas podem provocar desvios nos poços verticais, comprometendo a
tolerância do objetivo, quando empregadas composições de fundo e parâmetros convencionais para poços ver-
ticais. No caso de ser constatado o desvio, ou tendo-se conhecimento destes problemas numa determinada
área, devemos tomar as mesmas providências de controle necessárias na perfuração direcional, ou seja:
¡ Acompanhar o desenvolvimento da trajetória do poço com registros direcionais;
¡ Utilizar colunas pendulares ou empacadas compatíveis com a inclinação e diâmetro do poço;
¡ Modificar os parâmetros de perfuração de acordo com a composição de fundo em uso;
¡ Utilizar motor de fundo quando as alterações descritas não surtirem os efeitos desejados.
Quando o desvio for constatado a uma profundidade em que as providências acima não sejam suficientes
para atingir o objetivo, abandonar um trecho do poço e efetuar correção na sua trajetória.
Para estimar o afastamento máximo que terá um poço vertical desviado sem acompanhamento do registro
de fotos, calcular a projeção a cada registro de inclinação utilizando uma direção única e fictícia. Se essa proje-
ção ultrapassar o raio de tolerância permitido, partir para o controle da verticalidade do poço.
A composição de fundo mais utilizada para o controle da verticalidade de um poço é o pêndulo, que para
surtir efeito deve ser usado com peso sobre a broca menor possível e rotação mais alta do que os valores anteri-
ormente utilizados na perfuração. No caso de o pêndulo não surtir efeito, tentar controlar a verticalidade com
uma coluna empacada ou com motor de fundo sem o elemento defletor.

Exemplos
BR 12 ¼" / SUB / DC CURTO 7 ¾" / STB 12 ¼" / DC 7 ¾" / STB 12 ¼" / DC 7 ¾" / STB 12 ¼" / DC’s... (60' - 90' -
120’)
BR 8 ½" / SUB / DC CURTO 6 ¾" / DC 6 ¾" / STB 8 ½" / DC 6 ¾" / STB 8 ½" / DC’s... (45' - 75')
BR 12 ¼" / NBSTB 12 ¼" / STB 12 ¼" / DC CURTO 8" / STB 12 ¼" / DC 8" / STB 12 ¼" / DC’s ... (0'- 6'- 20'- 50')

DESVIO (SIDETRACKING)
O sidetrack é um desvio que se faz no poço, com abandono de parte deste, visando corrigí-lo, ultrapassar um
obstáculo, ou aproveitar parte de um poço abandonado para a perfuração de outro. Estes desvios podem ser
orientados, quando existe uma direção preferencial, ou cegos quando esta direcão não é pre-determinada, po-
dendo ocorrer em poços revestidos ou abertos. No caso de poços revestidos deve-se abrir com um cortador
uma janela no revestimento, no intervalo escolhido para o desvio.
ESTABILIZAÇAO DE C OLUNA PARA PERFURAÇAO DIRECIONAL D - 13

EXECUÇÃO DE UM DESVIO
¡ Escolher o intervalo mais apropriado para o desvio, usando-se para isto o strip-log ou a carta de geolo-
graph para a seleção dos trechos de maiores taxas de penetração e de formações mais adequadas (are-
nitos são preferidos a folhelhos ou calcários).
¡ Caso não se disponha de registros direcionais do poço, e o desvio seja orientado, providenciar um regis-
tro múltiplo.
¡ Escolhido o intervalo para o desvio, fornecer ao setor de cimentação o topo e a base desejada para o po-
sicionamento do tampão de cimento, incluindo-se aí um trecho de cimento a ser cortado para teste de re-
sistência.
¡ Executado o tampão de cimento, enquanto se aguarda a pega do mesmo, montar coluna com broca e
verificar seu topo com a coluna com broca. Caso o topo do tampão não esteja na profundidade deseja-
da, cortar parte do mesmo, descer com extremidade aberta e complementá-lo.
¡ Após se certificar da profundidade do topo do tampão com coluna com broca e motor de fundo, proceder
ao teste de resistência do corte do cimento até o ponto escolhido para o desvio. Para um peso sobre a
broca de 5 toneladas e 60 rotações por minuto, a taxa de perfuração que seja menor que um metro perfu-
rado a cada cinco minutos, indica que o cimento já adquiriu dureza suficiente para o desvio.
¡ Alcançada a profundidade do desvio, começar a perfurar com taxa controlada, que pode chegar até a 30
cm por hora, a depender da dureza da formação, até chegarem à superfície as amostras da formação in-
dicando que o desvio foi efetuado com êxito.

Observações
1. Preferencialmente os desvios devem ser programados para que o novo poço saia por baixo e à direita,
para evitar o retorno ao poço original.
2. Em poços inclinados, caso a formação escolhida para o desvio seja mole, pode-se tentar sair do poço
original usando-se coluna pendular com baixo peso sobre a broca e alta rotação.
3. A coluna estabilizada a ser descida após a ferramenta defletora, para prosseguir o side tracking, não
deve ser rígida, devido ao risco de perder o desvio.
D - 14 ESTABILIZAÇÃO DE COLUNA PARA PERFURAÇÃO DIRECIONAL

ANÁLISE ANTICOLISÃO DE POÇOS


Durante a perfuração direcional em áreas onde já existam poços perfurados, como no caso de estruturas múlti-
plas, deve-se evitar a aproximação do poço em perfuração com os poços existentes, principalmente se estive-
rem em produção, com a finalidade de evitar colisão e conseqüente erupção dos mesmos.
Para análise anticolisão desses poços, tomar as seguintes providências:
a) Elaborar projeção horizontal dos poços envolvidos (spider), nas escalas adequadas (1:50, 1:100,
1:200, etc.);
b) No que diz respeito à aproximação e fechamento de poços em produção, cumprir as determinações
contidas na norma Petrobras N-1860 “Segurança nas Operações Simultâneas em Plataformas”;
c) Acompanhar a trajetória do poço em perfuração, utilizando instrumentos giróscopicos para a obtenção
dos registros direcionais, até atingir uma profundidade onde não mais se constate interferência
magnética;
d) Caso se verifique a aproximação entre poços, de forma a por em risco suas integridades, abandonar o
trecho perfurado através de tampão de cimento e desviá-lo em uma direcão que minimize ou anule a
possibilidade de colisão;
e) Durante a perfuração de toda a fase, onde haja possibilidade de aproximação com poços em produção,
utilizar um programa anticolisão, fazendo previsão do desenvolvimento da trajetória do poço.

DIMENSIONAMENTO DE COMPOSIÇÕES DE FUNDO (BHA’S)


Poços direcionais
Para dimensionar um BHA é necessário, após a escolha da posição dos estabilizadores de acordo com a finali-
dade que se deseja (ganhar, manter ou perder inclinação), definir a quantidade e diâmetro dos comandos e tu-
bos pesados que seja utilizado para fornecer peso à broca. Para esse cálculo deve-se conhecer o peso máximo
que se deseja sobre a broca, o fator de flutuação, um fator de segurança para evitar que a linha neutra fique fora
da composição, e a inclinação do poço.

Exemplo
Supondo que se deseje um peso máximo sobre a broca de 20 toneladas, num poço de 25° de inclinação e lama
de peso 10 lb/gal, o peso no ar da composição de fundo deverá ser:
Considerando:
Temos para um fator de segurança de 20%.

FS = 1,20 PSB = Peso Máximo sobre a broca (ton)


P = Peso da composição de fundo no ar (ton)
P = 31,26 ton F.F. = Fator de flutuação
A = Inclinação do poço
PL = Peso da lama (lb/gal)
FS = Fator de segurança

65,4 – PL PSB ´ FS 20TON ´ 120


,
FF = = 0,847 P= =
65,4 F × F. ´ cos A 0,847 ´ cos 25°
EXTABILIZAÇÃO DE COLUNA PARA PERFURAÇÃO DIRECIONAL D - 15

DIMENSIONAMENTO DE BHA
Esse peso deverá ser convertido em quantidade de comandos e tubos pesados, disponíveis na sonda, que po-
derão ser usados na composição de fundo obedecendo as seguintes recomendações:
a) A partir da broca devem ser conectados primeiramente os comandos de maior diâmetro, seguidos dos
de menor diâmetro e dos tubos pesados, atentando para o fato de que deve haver uma graduação nos
diâmetros para evitar concentração de esforços por quebra brusca de rigidez.
b) O jar de perfuracão (drilling jar) normalmente é colocado de forma a trabalhar tracionado. Para tanto co-
locá-lo entre os tubos pesados, acima da linha neutra, e caso seja composto de duas partes indepen-
dentes (Up-jar e Down-jar), ter o cuidado de separá-las com um flex joint ou um tubo pesado. Para o
caso do exemplo, em poço de 12 ¼" poderíamos usar:

QTD ELEMENTO OD ID COMPR. POSIÇÃO


6 DC 7¾" 3" 9,2 m
9 DC 6¾" 2¾" 9,2 m
15 HWDP 5" 3" 9,2 m Abaixo dos jars
1 HWDP 5" 3" 9,2 m Entre os dois jars
5 HWDP 5" 3" 9,2 m Acima dos jars

Os últimos 6 tubos pesados não seriam usados para exercer peso sobre a broca.
c) Quando houver necessidade do percursor de perfuração trabalhar mais próximo da broca devido às
ameaças de prisão, posicioná-lo de forma que o faça à compressão.
Para o mesmo exemplo teríamos:

QTD ELEMENTO OD ID COMPR.


6 DC 7¾" 3" 9,2 m
6 DC 6¾" 2¾" 9,2 m
1 Up-jar e Down-jar 6¼"
3 DC 6¾" 2¾" 9,2 m
15 HWDP 5" 3" 9,2 m

Poços horizontais
Para poços horizontais o método de cálculo não é simples e devem-se utilizar programas de torque e arraste
(torque & drag), por exemplo, o DDRAG da Maurer ou WellPlan da Landmark, que calculam os esforços da colu-
na de perfuração, auxiliando no posicionamento correto de cada elemento de coluna.
Drill pipes serão colocados no trecho horizontal, pois os elementos na horizontal não contribuem para o
peso sobre broca, e comandos serão colocadas em trechos com baixa inclinação para exercerem maior contri-
buições no PSB.
D - 16 RECOMENDAÇÕES

RECOMENDAÇÕES PARA CONTORNAR PROBLEMAS EM PERFURAÇÕES


DIRECIONAIS
Altas temperaturas no poço
Altas temperaturas (maiores que 125°C) podem danificar as borrachas dos estatores dos motores de fundo, fa-
zendo com que as mesmas soltem pedaços entupindo os jatos da broca. Nestes casos fazer uma circulação in-
termediária de, pelo menos, 1 hora. Este mesmo procedimento é recomendado quando da utilização de M.W.D.
Atentar para o limite operacional de cada ferramenta consultando seu catálogo. Temperaturas acima de 150°C
costumam afetar a parte eletrônica das ferramentas. Ferramentas especiais poderão ser fornecidas quando
solicitadas.

Dificuldades na orientação do motor de fundo


Caso não se consiga orientar o motor de fundo na profundidade desejada, perfurar rotativo avante de forma a ul-
trapassar o trecho problemático e retornar à perfuração orientada.

Repassamento
O repassamento com coluna estabilizada muitas vezes se faz necessário devido aos doglegs elevados, deixa-
dos por uma coluna defletora anteriormente usada, desmoronamento ou fechamento do poço. Esta operação
exige cuidados redobrados por parte do técnico direcional, principalmente em formações moles que facilitam o
side tracking acidental. Evitar o uso de rotação e peso altos durante a operação. Fazer registros direcionais do
trecho repassado para verificar se a trajetória do poço não sofreu alteração.

Interferência magnética
Quando houver a constatação ou a suspeita de interferência nos resultados de registros direcionais magnéticos,
adotarem os seguintes procedimentos:
a) Verificar se a quantidade de comandos não magnéticos está de acordo com o especificado nos gráficos
dos anexos 2 e 3.
b) Verificar se o espaçamento do instrumento de registro dentro do monel está de acordo com o especifi-
cado no gráfico do anexo 3.
c) Se a quantidade de monéis e o espaçamento estiverem corretos e o problema persistir devido a uma in-
terferência externa (proximidade com outro poço revestido, peixe abandonado, etc), substituir o instru-
mento magnético por um giroscópico.
d) Só deixar de usar o instrumento giroscópico quando se obtiver, pelo menos em duas estações segui-
das, registros efetuados com instrumentos giroscópico e magnético mostrando resultados coincidentes
ou bem aproximados.

FORMAÇÃO DE CHAVETAS (KEY-SEATS)


As chavetas podem ocorrer em trechos de poços onde ocorreram doglegs acentuados, principalmente em po-
ços em drop-off, com longo tempo de permanência de poço aberto. Para minimizar este problema, que pode re-
sultar numa prisão de coluna ou quebra por fadiga dos tubos de perfuração, agir conforme descrito abaixo:
a) Com a próxima composição de fundo (pode ser mais rígida do que aquela que provocou o dogleg) re-
passar o poço visando condicioná-lo mecanicamente. Caso necessário, incluir reamer na composição
de fundo.
b) Sempre que possível, enrijecer gradualmente as composições de fundo a serem descidas. Uma coluna
muito rígida em trecho de dogleg alto pode ocasionar uma prisão por acunhamento.
c) Para minimizar o risco de prisão de coluna, durante a retirada em poços com suspeita de existência de
chaveta, usa-se o key seat wiper.

Arraste (drag)
Nos poços direcionais, grande parte da coluna de perfuração fica apoiada na parte baixa do poço. Quando se
movimenta a coluna percebe-se na superfície que existe uma considerável força de atrito (drag) opondo-se a
esse movimento. Quanto mais inclinado e tortuoso for o poço, maior o drag que pode atingir valores tão altos a
ponto de provocar a prisão da coluna de perfuração. Outro fator que pode levar o drag a condições severas é a
má limpeza do poço.
Para diminuir o drag aconselha-se usar composições de fundo mais simples, com menos estabilizadores e
comandos. Se possível usar lubrificantes no fluido de perfuração e vazões compatíveis com a inclinação e diâ-
metro do poço (rodar simulador de carreamento de cascalhos).
RECOMENDAÇÕES D - 17

Perfuração através de zonas porosas e permeáveis


Sempre que se estiver atravessando formações porosas e permeáveis, principalmente zonas produtoras,
deve-se perfurar com o máximo cuidado para evitar prisão de coluna por pressão diferencial.
Para isso é boa prática simplificar a composição de fundo, diminuindo a quantidade de comandos e acres-
centando no lugar, tubos pesados. Usar comandos espiralados, diminuir a quantidade de registros direcionais e
permanecer com a coluna parada o menor tempo possível.

Problemas associados à limpeza deficiente


Em poços direcionais, os problemas de limpeza geralmente estão vinculados à formação exagerada de leito,
devido à deficiência no transporte dos cascalhos causada por fluido inepto em viscosidade (muito baixa ou mui-
to alta), bem como baixa relação entre limite de escoamento e viscosidade plástica.
Os sinais de aviso mais óbvios são valores registrados de ECD incompatíveis com o histórico do poço na
corrida (avaliar comportamento de crescimento anormal, confrontando com a taxa de penetração), retorno de
cascalho incompatível com a taxa de penetração, retorno errático de cascalho (principalmente com a circulação
de tampões turbulentos associados a viscosos), alteração do fluido em viscosidade (incorporação de sólidos ao
fluido, não removidos pelas peneiras ou separadores), ameaça de prisão ou mesmo prisão após as conexões,
crescimento anormal no arraste ou torque ao longo da perfuração (fatores como: trajetória, estado e tipo da bro-
ca, mudança do BHA e fase, devem ser considerados nesta avaliação), queda gradual na taxa de penetração
(mudança de litologia, peso do fluido e litogia devem ser levados em conta), dificuldade em se aplicar peso na
broca (com motor de fundo, o peso que efetivamente chega à broca gera diferencial de pressão), ocorrência fre-
qüente de pistoneamento / swabbing.
Medidas preventivas:
¡ Manutenção da vazão de acordo com o programa definido; qualquer redução, por problemas operacio-
nais na sonda ou não, deve resultar em mudanças nas propriedades do fluido, redução proposital da
taxa de penetração ou mesmo interrupção da perfuração (situações extremas);
¡ Taxa de pentração compatível com a reologia do fluido;
¡ Monitoramento constante do torque, arraste e ECD;
¡ Cogitar no programa de perfuração manobras de condicionamento, e circulação periódica de tampões
de limpeza (viscoso unicamente, ou associado a turbulento na frente, dependendo da inclinação);
¡ Circular para limpeza antes de manobrar, e circular os cascalhos além do BHA antes das conexões (ge-
ralmente conseguido durante back reaming);
¡ Acompanhar o desempenho do fluido na limpeza, sendo ideal que a razão entre limite de escoamento e
viscosidade plástica seja elevada;
¡ Minimizar o tempo de conexão;
¡ Estabelecer um limite de over-pull, a fim de não agravar uma possível prisão;
¡ Back reaming é altamente aconselhável em trechos de alta inclinação;
¡ Registrar pontos que manifestaram restrições no repasse, manobra ou conexões;
¡ Descer, as últimas três seções de tubos, circulando, antes de atingir o fundo em caso de reentrada a
poço aberto.

Prisão de coluna por empacotamento (packoff) – ações imediatas


Na ocorrência de prisão por packoff, ação imediata consiste em se trabalhar a coluna somente para baixo, caso
haja margem para tal em função da distância da broca ao fundo do poço, acionando o jar para baixo, se possí-
vel. Em caso de liberação, restabelecer rotação na coluna e vazão no mínimo igual ao programa de fluidos para
a perfuração da fase, reciprocando a coluna, mantendo contato com o químico a esse respeito para se tomarem
medidas mitigatórias da causa, seja ela limpeza do poço ineficiente, desmoronamento, reologia insuficiente
para o carreamento e sustentação do cascalho com interrupção da bomba, fechamento do poço (fluência, insta-
bilidade ou hidratação excessiva de argila), etc.
Caso não haja liberação imediata da coluna, deve-se aliviar a pressão trapeada (abertura das válvulas cor-
respondentes no manifold) e conduzir-se o procedimento anterior, simultaneamente ao restabelecimento da va-
zão com baixa pressão (200 a 500 psi no standpipe manifold) até a redução gradativa da pressão, que deve ser
acompanhada na mesma taxa com um incremento adicional da vazão até que se consiga a total liberação.
D - 18 RECOMENDAÇÕES

Choques e Vibrações no BHA


Os equipamentos de MWD possuem sensores que monitoram os choques mecânicos e vibrações sofridas pelo
BHA. Isso se faz necessário porque as conexões elétricas e as partes eletrônicas das ferramentas de MWD e
LWD podem sofrer danos caso fiquem expostas muito tempo a codições severas de choques e vibrações. Nes-
ses casos, recomenda-se variar os parâmetros de perfuração para reduzir o problema. Para vibrações laterais e
axiais, inicialmente reduzir o número de revoluções por minuto e verificar se há diminuição de choques. Caso
não seja efetivo, retirar a broca do fundo e parar a rotação por aproximadamente um minuto. Em seguida, reinici-
ar a rotação com a metade do valor de operação e aumentar o peso sobre broca gradativamente até chegar ao
valor especificado no programa. Então aumentar a rotação até o valor de operação.
No caso de vibração torsional, conhecido como stick-slip, primeiro aumentar a rotação em cerca de 10 a 50
rpm e reduzir o peso sobre broca de 2 000 a 5 000 lbf. Se necessário, repetir essa variação até que sejam atingi-
dos os limites de operação. Se não houver redução do stick-slip, retirar a broca do fundo e repassar o trecho fi-
nal. Reiniciar a perfuração com maior rpm e menor peso sobre broca
ACOMPANHAMENTO DIRECIONAL D - 19

CÁLCULO DE TRAJETÓRIAS
Existem vários métodos de cálculo de trajetórias e o aplicativo Compass (atualmente em uso pela Petrobras)
pode utilizar quatro métodos diferentes:
1. Mínima Curvatura (Minimum Curvature);
2. Raio de Curvatura (Radius of Curvature);
3. Ângulo Médio (Average Angle)
4. Tangencial Balanceado (Balanced Tangential).

O método adotado pela Petrobras é o de Mínima Curvatura descrito a seguir:

MÉTODO DA MÍNIMA CURVATURA


Método atualmente adotado nas planilhas direcionais.

b{ rad } = a cos[cos(I 2 – I1) – sen (I1) ´ sen (I 2) ´ (1 – cos( A2 – A1))]

æ 2ö b æ 180 ö æ 30 ö
F = çç ÷÷ ´ tan æç ö÷ DLS { °/30m} = b ´ ç ÷ ´ çç ÷÷
è bø è 2ø è p ø è pm ø

pm
N /S= ´ [ sen (I1) ´ cos ( A1) + sen (I 2) ´ cos ( A2)] ´ F
2
pm
E /W = ´ [ sen (I1) ´ sen ( A1) + sen (I 2) ´ sen ( A2)] ´ F
2
pm pm
pv = ´ (cos(I1) + cos(I 21)) ´ F af = ´ ( sen (I1) + sen (I 2)) ´F
2 2

Onde:

Pm = intervalo medido entre dois registros, em “metros”


pv = intervalo vertical entre dois registros, em “metros”
af = afastamento horizontal parcial no plano do objetivo, em “metros”
n/s = variação da direção norte sul, em “metros”
e/w = variação na direção este oeste, em “metros”
F= fator de suavização da trajetória
= variação angular total entre dois registros
DLS = curvatura avaliada entre dois registros, em graus / 30 metros
I2,I1 = inclinação nos pontos 2 e 1 em graus
A2, A1 = azimutes nos pontos 2 e 1 em graus
D - 20

ALASCA
ZONA 3
ZONA 3

ZONA 2 MAR DO RÚSSIA ZONA 2


CANADÁ NORTE

CHINA E.U.A IRAN


A. ÍNDIA
MÉXICO SAUDITA
ZONA 1 ÁFRICA
ZONA 1

AMÉRICA ZONA 1
INDONÉSIA DO
SUL
MAPA DAS ZONAS MAGNÉTICAS

AUSTRÁLIA

ZONA 3
ZONA 2 ZONA 2
ZONA 3
DETERMINAÇÃO DA QUANTIDADE DE COMANDOS NÃO MAGNÉTICOS D - 21

(MONEL) E POSIÇÃO DA UNIDADE ANGULAR

ZONA 01 ZONA 02 ZONA 03


90 90 90
Inclinação 70

Inclinação

Inclinação
B 70 C D 70 C D
A A B A B
50 50 50
30 30 30
10 10 10
10 30 50 70 90 10 30 50 70 90 10 30 50 70 90
Direção Magnética Direção Magnética Direção Magnética

POSIÇÃO DA UNIDADE ANGULAR EM RELAÇÃO AO CENTRO


DO COMANDO NÃO MAGNÉTICO MAIS PRÓXIMA DA BROCA
10 m DE MONEL – 1,0 a 1,3 m abaixo 10 m DE MONEL – 1,0 a 1,3 m abaixo 20 m DE MONEL - no Centro
do Centro do Centro (ÁREA ‘A’)
20 m DE MONEL – 2,5 a 3,0 m abaixo 20 m DE MONEL – no Centro (ÁREA 20 m DE MONEL – 1,3 a 3,0 m abaixo
do Centro ‘B’) do Centro (ÁREA ‘B’)
20 m DE MONEL – 2,5 a 3,0 m abaixo 30 m DE MONEL – no Centro
do Centro
(ÁREA ‘C’)
30 m DE MONEL - no Centro

QUANTIDADE DE COMANDOS NÃO MAGNÉTICOS


ÁREA “A” – USAR 10 m DE MONEL ÁREA “A” – USAR 10 m DE MONEL ÁREA “A” – USAR 20 m DE MONEL
(coluna pode ser empacada)
ÁREA “B” – USAR 20 m DE MONEL ÁREA “B” – USAR 20 m DE MONEL ÁREA “B” – USAR 20 m DE MONEL
(coluna pode ser empacada)
ÁREA “C” – USAR 20 m DE MONEL (pode ter apenas um STB sobre a
BROCA)
(pode ter apenas um STB sobre a ÁREA “C” – USAR 30 m DE MONEL
BROCA)
ÁREA “D” – USAR 30 m DE MONEL (coluna pode ter qualquer
composição)
D - 22 ORIENTAÇÃO DA FERRAMENTA DE DESVIO

EXEMPLO NUMÉRICO

INCLINAÇÃO INICIAL DO POÇO

11
12
13
14
15

18
19
16
17

20
10

21
5
3

8
9
6
7
0

4
2
1

15,8º
4
TF

45º
7
107

9
8
º

11

A
13
14
15
16
17
B
i2

I
II
III
INCLINAÇÃO INICIAL DO POÇO (i1) = 10°
DOGLEG ESPERADO (DL) = 3°
(DOGLEG DEPENDE DO DLS ESPERADO E DO
COMPRIMENTO PERFURADO)

CASO A (VER FIGURA ACIMA)

FACE DA FERRAMENTA (TF) = 45°


MUDANÇA DE DIREÇÃO DO POÇO (DAZI) = 10°
NOVA INCLINAÇÃO DO POÇO (i2) = 12,3°

CASO B

FACE DA FERRAMENTA (TF) = 90°


MUDANÇA DE DIREÇÃO DO POÇO (DAZI) = 16,8°
NOVA INCLINAÇÃO DO POÇO (i2) = 10,4°

CASO C

MÁXIMA MUDANÇA DE DIREÇÃO DO POÇO = 18°


FACE DA FERRAMENTA (TF) = 107°
NOVA INCLINAÇÃO DO POÇO (i2) = 9,5°

OUIJA – BOARD

INCLINAÇÃO INICIAL
15
10

13

16
17
18
19
14

20
12
11
5
0

6
7
8
9
4
2
1

DA FERRAMENTA (GRAUS)

DIREÇÃO DO POÇO
0
0

10
60 17

1
170

VARIAÇÃO DA
DIREÇÃO DA FACE
20
2
01

30
4
15
160

0
40

14
6

50

10

30
7
0

01 60
15

12
8

80 90 100 110
9
10

0
14
NO
11

VA
12

0
13

13 IN
CL
20
14

IN
0
15

12

50

60
30

110 90 80 70
16

100
ÃO
17
18
19
20
MAPA MAGNÉTICO DO BRASIL D - 23

1980

– 14º

– 16º
– 15º
– 10º

– 13º
– 12º

– 17º
60º

– 9º
– 8º

– 18º
– 11º

– 19º


– 7º


– 6º

– 20º

– 5º


– 4º

– 21º
64º
– 3º

66º
– 2º

– 22º


40º 0º


– 1º

42º

36º

– 23º

+ 1º

4º 72º



12º



12º 36º
+ 1º

– 1º

–2

–3
º

– 8´5
º

– 4º

–5
15º 18º
– 5º

DM = Cig + [(A + Fa)Cip]

º
– 6º

60º
´7

– 7º

– 23º 6º
–0

DM – DECLINAÇÃO MAGNÉTICA
Cig – CURVA ISOGÔNICA (VALOR INTERPOLADO)


A – ANO DE OBSERVAÇÃO – 1980 20º 20º
Fa – FRAÇÃO DO ANO –0
Cip – CURVA ISOTRÓPICA (VALOR INTERPOLADO) ´7

– 22º
FRAÇÃO DO ANO 24º
24º – 21º
42º –
– 1º

01 JAN a 19 JAN 7º
20 JAN a 24 FEV
– 20º

–8
25 FEV a 01 ABR ´5
– 19º

02 ABR a 07 MAI
– 6º

08 MAI a 13 JUN 20º


– 18º

14 JUN a 19 JUL 20º


– 17º

20 JUL a 25 AGO LEGENDA


40º
– 16º

26 AGO a 30 SET
01 OUT a 06 NOV
– 15º

07 NOV a 12 DEZ DECLINAÇÃO GRAUS


– 14º

13 DEZ a 31 DEZ CURVAS ISOGÔNICAS


– 13º

– 0º 58º
– 12º

LEGENDA VARIAÇÃO ANUAL


MINUTOS CURVAS
– 11 º

DECLINAÇÃO GRAUS CURVAS ISOGÔNICAS


– 6º

– 10

54º ISOTRÓPICAS
VARIAÇÃO ANUAL MINUTOS CURVAS ISOTRÓPICAS
– 9º
– 7º

º
– 8º
SEÇÃO E E-1

¡ CÁLCULO DAS RESISTÊNCIAS DE ELEMENTOS TUBULARES DE AÇO


· COLAPSO
¡ CÁLCULO DAS RESISTÊNCIAS DE ELEMENTOS TUBULARES DE AÇO
· CONVENÇÕES UTILIZADAS NAS FÓRMULAS
· FÓRMULAS DOS FATORES A, B, C, F e G
· PRESSÃO INTERNA
· PRESSÃO INTERNA DE ESCOAMENTO DO CORPO DO TUBO
· PRESSÃO INTERNA DE ESCOAMENTO DA LUVA
· PRESSÃO DE VAZAMENTO DA CONEXÃO
· TRAÇÃO
· TRAÇÃO DE ESCOAMENTO DO CORPO DO TUBO
· TRAÇÃO DE CONEXÃO
¡ DIMENSÕES E CARACTERÍSTICAS DE TUBOS DE REVESTIMENTO API
¡ DIMENSÕES E CARACTERÍSTICAS DE TUBOS DE REVESTIMENTO NÃO API
¡ TUBO DE REVESTIMENTO DE GRANDE DIÂMETRO
¡ CARACTERÍSTICAS DAS CONEXÕES API
· BUTTRESS
¡ DIMENSÕES E CARACTERÍSTICAS DE TUBOS DE PRODUÇÃO API
¡ ELONGAÇÃO DE TUBOS DE PRODUÇÃO, PERFURAÇÃO E REVESTIMENTO
· FÓRMULA GERAL
· CÁLCULO DE ELONGAÇÃO DE UMA COLUNA
· DETERMINAÇÃO DO FREE POINT EM COLUNA PRESA
· DETERMINAÇÃO DO SLACK OFF PARA ASSENTAMENTO DE LINER
· CÁLCULO DA ELONGAÇÃO DE UMA COLUNA DEVIDO AO SEU PESO PRÓPRIO
¡ CONSTANTE DE ELONGAÇÃO E FREE POINT
· TUBOS DE PRODUÇÃO
· TUBOS DE PERFURAÇÃO
· TUBOS DE REVESTIMENTO
¡ TABELA DE REVESTIMENTOS EXPANSÍVEIS
CÁLCULO DAS RESISTÊNCIAS DE ELEMENTOS TUBULARES DE AÇO E-3

Estas fórmulas são aplicadas para cálculos de resistências de tubos de perfuração, produção e revestimento.

COLAPSO
A norma API BUL 5C3 define quatro tipos de colapso possíveis de ocorrer em um tubo de revestimento e que
são variáveis em função da geometria do tubo, Dn/t (diâmetro nominal/espessura) e do grau do aço empregado
na sua fabricação.
As tabelas 1.1.1.1; 1.1.2.1; 1.1.3.1 e 1.1.4.1 do API BUL 5C3 mostram os ranges de Dn / t onde cada tipo de
colapso ocorre. Abaixo são mostradas as fórmulas utilizadas nestes cálculos:

COLAPSO DE ESCOAMENTO

é (D / t ) – 1ù
Py P = 2 ´YP ´ ê 2 ú
ë (D / t ) û
(A – 2) 2 + 8 ´ (B + C / Yp ) + (A – 2)
(D / t )Yp =
2 ´ (B + C / Yp )

COLAPSO DE TRANSIÇÃO
F
PT = Yp ´ éê – G ùú
ëD / t û

2+ B / A
(D / t )TE =
3´B / A

COLAPSO ELÁSTICO

46 ,95 ´ 108
PE =
(D / t ) ´ [(D / t ) – 1] 2

COLAPSO PLÁSTICO
A
Pp = Yp ´ éê – B ùú – C
ëD / t û

Yp ´ (A – F )
(D / t )PT =
C + Yp ´ (B – G )

Observação
¡ Os valores de pressão de colapso calculados serão arredondados para a dezena (10 psi) mais próxima.
¡ A figura abaixo mostra, para melhor entendimento, os ranges de valores (D / t) onde cada tipo de colapso
ocorre.

(D / t) DE

(D / t) do tubo ® __ Escoamento __ Plástico __ Transição __ Elástico __


E-4 CÁLCULO DAS RESISTÊNCIAS DE ELEMENTOS TUBULARES DE AÇO

Onde:
PYp = pressão de colapso de escoamento (psi)
Pp = pressão de colapso plástico (psi)
PT = pressão de colapso de transição (psi)
PE = pressão de colapso elástico (psi)
YP = limite de esocamento mínimo de aço (psi)
D= diâmetro nominal do tubo (pol)
t= espessura da parede do tubo (pol)
(D / t)yp = interseção entre o colapso de escoamento e o colapso plástico
(D / t)PT = interseção entre o colapso plástico e o colapso de transição
D / tTE = interseção entre o colapso de transição e o colapso elástico
A= fator A (veja fórmula abaixo)
B= fator B (veja fórmula abaixo)
C= fator C (veja fórmula abaixo)
F= fator F (veja fórmula abaixo)
G= fator G (veja fórmula abaixo)

FÓRMULAS DOS FATORES A, B,C, F E G:


A = 2,8762 + 010679
, ´ 10–5 ´ Yp + 0,21301 ´ 10–10 ´ Yp2 – 0,53132 ´ 10–16 ´ Yp3

B = 0,026233 + 0,50609 ´ 10–6 ´ Yp

C = –465,93 + 0,030867 ´ Yp – 0,010483 ´ 10–7 ´ Yp2 + 0,36989 ´ 10–13 ´Yp3


3
é 3 ´B / Aù
46,95 ´ 106 ´ ê ú
F= ë 2 + B / Aû
2
é 3 ´B / A ù é 3 ´B / A ù
Yp ´ ê – (B / A) ú ´ ê1 – ú
ë 2 + (B / A) û ë 2 + (B / A) û

G = F ´B / A

PRESSÃO INTERNA
A máxima pressão interna a qual um tubo de revestimento pode ser submetido é, segundo a norma API BUL
5C3, o menor valor entre a pressão interna de escoamento do corpo do tubo, a pressão interna de escoamento
da luva e a pressão de vazamento da conexão, calculada no plano E1 e E7 definido pela norma. Abaixo são
mostradas as fórmulas utilizadas nestes cálculos:

Pressão interna de escoamento do corpo do tubo


é 2 ´ Yp ´ t ù
P = 0,875 ´ ê ú
ë D û

Onde:
P= pressão interna de escoamentodocorpo do tubo (psi)
Yp = limite de escoamento mínimo de aço (psi)
D= diâmetro nominal do tubo (pol)
t= espessura da parede do tubo (pol)
CÁLCULO DAS RESISTÊNCIAS DE ELEMENTOS TUBULARES DE AÇO E-5

Pressão interna de escoamento da luva


Veja procedimento de cálculo no API BUL 5V3, item 3.3.

PRESSÃO DE VAZAMENTO DA CONEXÃO


Veja procedimento de cálculo no API BUL 5C3, item 3.4.

Observação
¡ Os valores da pressão interna calculados serão arredondados para a dezena (10 psi) mais próxima.
¡ A pressão de vazamento da conexão mostra o valor, acima do qual, pode ocorrer vazamento nas cone-
xões, não implicando em qualquer alteração na estrutura do tubo.
¡ Na tabela de dimensões e características de tubos de revestimento API adotou-se este procedimento
para o cálculo da resistência à pressão interna da conexão buttress. Por esta razão alguns valores de
pressão interna, calculados para as luvas, são menores do que a resistência à pressão interna do corpo
do tubo. Lembramos, entretanto, que o vazamento na conexão só ocorre, normalmente, com gás. Para
outros fluidos pode-se adotar a resistência da pressão interna do corpo do tubo.
E-6 RESISTÊNCIAS DE ELEMENTOS TUBULARES DE AÇO – CÁLCULO

TRAÇÃO
A máxima tração a qual um tubo de revestimento pode ser submetido é, segundo a norma API BUL 5C3, o me-
nor valor entre a tração de escoamento do corpo do tubo e a tração de escoamento do corpo do tubo e a tração
da conexão. Abaixo são mostradas as fórmulas utilizadas nestes cálculos:

TRAÇÃO DE ESCOAMENTO DO CORPO DO TUBO


Py = 0,7854 x (D2 – d2) ´ Yp

Onde:
Py = tração de escoamento do corpo do tubo (lb)
D= diâmetro nominal do tubo (pol)
d= diâmetro interno do tubo (pol)
Yp = limite de escoamento mínimo do aço (psi)

TRAÇÃO DE CONEXÃO
Veja procedimento de cálculo no API BUL 5C3, Seção 4

Observação
¡ Os valores de tração calculados serão arredondados para o milhar (1 000 Ibs) mais próximo.
A elongação que ocorre em uma coluna de tubos tracionados varia com o valor da tração, o comprimento da co-
luna elongada, o módulo de elasticidade do material e a área da seção transversal do tubo.

FÓRMULA GERAL
F ´L
DL =
E ´S

Onde:
D= elongação (m)
F = força de tração (lb)
L= comprimento da coluna (m)
E = módulo de elasticidade do aço (30 x 106 psi)
S = área da seção transversal (pol2)

Para facilitar o trabalho, são feitas algumas simplificações na fórmula geral adaptando-se para cada tipo de cál-
culo necessário.

CÁLCULO DA ELONGAÇÃO DE UMA COLUNA


DL = DF ´ L ´ CE

Onde:
DL = elongação (m)
DF = acréscimo da força de tração (1000 lbs)
L= comprimento da coluna (1 000 m)
CE = constante de elongação (m/1 000 m/1 000 lbs), tabela
RESISTÊNCIAS DE ELEMENTOS TUBULARES DE AÇO – CÁLCULO E-7

DETERMINAÇÃO DO FREE POINT EM COLUNA PRESA


DL
L= ´CFP
DF

Onde:
* L = mínimo comprimento da coluna livre (m)
DL = elongação (m)
DF = acréscimo da força de tração (1 000 lbs)
CFP =constante de free point (m x 1 000 lbs/m), tabela
*Devido à força de atrito que não pode ser determinada facilmente, o comprimento real de coluna livre pode
ser maior do que o calculado. A fórmula assume a ausência completa de atrito.

DETERMINAÇÃO DO SLACK OFF PARA ASSENTAMENTO DE LINER

Onde:
S.O. = slack off da coluna (m)
L= comprimento da coluna de assentamento (1 000 m)

S.O. = L ´ PI ´ CE + (L – Lc) ´ Pc ´ CE PI = peso da coluna de liner (1 000 lbs)


Pc = peso da coluna de assentamento apoiado sobre o liner (1
000 lbs)
Lc = comprimento da coluna de assentamento corresponden-
te à Pc (1 000 m)
CE = constante de elongação (m/1 000 m/1 000 lbs), tabela

CÁLCULO DA ELONGAÇÃO DE UMA COLUNA DEVIDO AO SEU PESO PRÓPRIO

Onde:
DL = elongação da coluna (m)
DL = 1,6405 ´ L2 ´ Pn ´ CE L= comprimento da coluna (1 000 m)
Pn = peso nominal do tubo da coluna (lb/pé)
CE =constante de elongação (m/1 000 m/1 000 lbs), tabela
DIMENSÕES E CARACTERÍSTICAS DE TUBOS DE REVESTIMENTOS API E-8
DRIFT
Peso Grau Pressão Interna (psi) Tração (1000 Ib)
D.E. D.I. (pol)
Colapso
Nominal do
(pol) (pol) (psi) Corpo do Buttress Buttress
(Ib/pé) Aço Buttress Corpo do tubo
tubo Regular Especial Regular Especial
4 1/2 9,50 H-40 4,090 3,965 2.760 3.190 – – 111 – –

9,50 J-55 4,090 3,965 3.310 4380 – – 152 – –


10,50 J-55 4,052 3,927 4.010 4.790 4.790 4.790 165 203 203
11,60 J-55 4,000 3,875 4.960 5.350 5.350 5.350 184 225 225

9,50 K-55 4,090 3,965 3.310 4.380 – – 152 – –


10,50 K-55 4,052 3,927 4.010 4.790 4.790 4.790 165 249 249
11,60 K-55 4,000 3,875 4.960 5.350 5.350 5.350 184 277 277

11,60 C-75 4,000 3,875 6.100 7.290 7.290 7.290 250 288 288
13,50 C-75 3,920 3,795 8.140 8.460 8.460 7.490 288 331 320

11,60 L-80 4,000 3,875 6.350 7.780 7.780 7.780 267 291 291
13.50 L-80 3,920 3,795 8.540 9.020 9.020 7.990 307 334 320

11,60 N-80 4,000 3,875 6.350 7.780 7.780 7.780 267 304 304
13,50 N-80 3,920 3,795 8.540 9.020 9.020 7.990 307 349 337

11,60 C-90 4,000 3,875 6.820 8.750 8.750 8.750 300 309 309
13,50 C-90 3,920 3,795 9.300 10.150 10.150 9.000 345 355 337
TUBOS DE REVESTIMENTOS API
DIMENSÕES E CARACTERÍSTICAS DE

11,60 C-95 4,000 3,875 7.030 9.240 9.240 9.240 317 325 325
13,50 C-95 3,920 3,795 9.660 10.710 10.710 9.490 364 374 353

11,60 P-110 4,000 3,875 7.580 10.690 10.690 10.690 367 385 385
13,50 P-110 53,920 3,795 10.680 12.410 12.410 10.990 422 443 421
15,10 P-110 3,826 3,701 14.350 14.420 13.460 10.990 485 509 421

15,10 Q-125 3,826 3,701 15.840 16.380 15.300 – 551 554 –

5 11,50 J-55 4,560 4,435 3.060 4.240 – – 182 – –


13,00 J-55 4,494 4,369 4.140 4870 4.870 4.870 208 252 252
15,00 J-55 4,408 4,283 5.560 5.700 5.700 5.130 241 293 287
DIMENSÕES E CARACTERÍSTICAS DE TUBOS DE REVESTIMENTOS API

Peso DRIFT (pol) PRESSÃO INTERNA (psi) Tração (1 000 Ib)


D.E. Grau D.I. colapso
Nominal Corpo do Buttress Buttress
(pol) do Aço (pol) Buttress (psi) Corpo do tubo
(Ib/pé) tubo Regular Especial Regular Especial
5 11,50 K-55 4,560 4,435 3.060 4.240 – – 182 – –
13,00 K-55 4,494 4,369 4.140 4.870 4.870 4 870 208 309 359
15,00 K-55 4,408 4,283 5.560 5.700 5.700 5 130 241 359
364
15,00 C-75 4,408 4,283 6.940 7.770 7.770 6.990 328 375 364
18,00 C-75 4,276 4,151 9.960 9.500 9.290 6.990 396 452 364
21,40 C-75 4,126 4,001 11.970 11.470 9.290 6.990 470 510 364
23,20 C-75 4,044 3,919 12.970 12.550 9.290 7.000 509 510 364
24,10 C-75 4,000 3,875 13.500 13.130 9.290 6.990 530 510 364

15,00 L-80 4,408 4,283 7.250 8.290 8.290 7.460 350 379 364
18,00 L-80 4,276 4,151 10.500 10.140 9.910 7.460 422 457 364
21,40 L-80 4,126 4,001 12.760 12.240 9,910 7.460 501 510 364
23,20 L-80 4,044 3,919 13.830 13.380 9.910 7.460 543 510 364
24,10 L-80 4,000 3,875 14.400 14.000 9.910 7.460 566 510 364

15,00 N-80 4,408 4,283 7.250 8.290 8.290 7.460 350 396 383
18,00 N-80 4,276 4,151 10.500 10.140 9.910 7.460 422 477 383
21,40 N-80 4,126 4,001 12.760 12.240 9.910 7.460 501 537 383
23,20 N-80 4,044 3,919 13.830 13.380 9.910 7.460 543 537 383
24,10 N-80 4,000 3,875 14.400 14.000 9.910 7.460 566 537 383
TUBOS DE REVESTIMENTOS API

15,00 C-90 4,408 4,283 7.840 9.320 9.320 8.400 394 404 383
DIMENSÕES E CARACTERÍSTICAS DE

18,00 C-90 4,276 4,151 11.530 11.400 11.150 8.400 475 487 383
21,40 C-90 4,126 4,001 14.360 13.770 11.150 8.400 564 537 383
23,20 C-90 4,044 3,919 15.560 15.060 11.150 8.400 611 537 383
24,10 C-90 4,000 3,875 16.200 15.750 11.150 8.400 636 537 383

15,00 C-95 4,408 4,283 8.110 9.840 9.840 8.850 416 424 402
18,00 C-95 4,276 4,151 12.030 12.040 11.770 8.850 501 512 402
21,40 C-95 4,126 4,001 15.160 14.530 11.770 8.850 595 563 402
23,20 C-95 4,044 3,919 16.430 15.890 11.770 8.860 645 563 402
24,10 C-95 4,000 3,875 17.100 16.630 11.770 8.850 672 563 402

15,00 P-110 4,408 4,283 8.850 11.400 11.400 10.250 481 503 479
E-9
DIMENSÕES E CARACTERÍSTICAS DE TUBOS DE REVESTIMENTOS API E - 10
Peso DRIFT (pol) Pressão Interna (psi) Tração (1 000 Ib)
D.E. Grau D.I. Colapso
Nominal Corpo do Buttress Buttress
(pol) do Aço (pol) Buttress (psi) Corpo do tubo
(Ib/pé) tubo Regular Especial Regular Especial
5 1/2 26,00 C-90 4,548 4,423 14.240 13.630 10.120 7.740 676 580 424
35,00 C-90 4,200 4,075 18.760 18.610 10.120 7.740 891 580 424

17,00 C-95 4,892 4,767 6.940 9.190 9.190 8.170 471 480 445
20,00 C-95 4,778 4,653 10.010 10.910 10.680 8.170 554 563 445
23,00 C-95 4,670 4,545 12.940 12.540 10.680 8.170 630 608 445

17,00 P-110 4,892 4,767 7.480 10.640 10.640 9.460 546 568 530
20,00 P-110 4,778 4,653 11.100 12.640 12.360 9.460 641 667 530
23,00 P-110 4,670 4,545 14.540 14.520 12.360 9.460 729 724 530

23,00 Q-125 4,670 4,545 16.070 16.510 14.050 – 829 782 –

6 5/8 20,00 H-40 6,049 5,924 2.520 3040 – – 229 – –

20,00 J-55 6,049 5,924 2.970 4.180 4.180 4.060 315 374 374
24,00 J-55 5,921 5,796 4.560 5.110 5.110 4.060 382 453 390

20,00 K-55 6,049 5,924 2.970 4.180 4.180 4.060 315 453 453
24,00 K-55 5,921 5,796 4.560 5.110 5.110 4.060 382 548 494

24,00 C-75 5,921 5,796 5.550 6.970 6.970 5.540 520 583 494
TUBOS DE REVESTIMENTOS API

28,00 C-75 5,791 5,666 7.790 8.260 8.260 5.540 610 683 494
DIMENSÕES E CARACTERÍSTICAS DE

32,00 C-75 5,675 5,550 9.800 9.410 9.200 5.540 688 771 494

24,00 L-80 5,921 5,796 5.760 7.440 7.440 5.910 555 592 494
28,00 L-80 5,791 5,666 8.170 8.810 8.810 5.910 651 693 494
32,00 L-80 5,675 5,550 10.320 10.040 9.820 5.910 734 783 494

24,00 N-80 5,921 5,796 5.760 7.440 7.440 5.910 555 615 520
28,00 N-80 5,791 5,666 8.170 8.810 8.810 5.910 651 721 520
32,00 N-80 5,675 5,550 10.320 10.040 9.820 5.910 734 814 520

24,00 C-90 5,921 5,796 6.140 8.370 8.370 6.650 624 633 520
28,00 C-90 5,791 5,666 8.880 9.910 9.910 6.650 732 742 520
DIMENSÕES E CARACTERÍSTICAS DE TUBOS DE REVESTIMENTOS API

Peso Grau DRIFT (pol) Pressão Interna (psi) Tração (1 000 Ib)
D.E. D.I. Colapso
Nominal do Buttress Corpo do Buttress
(pol) (pol) Buttress (psi) Corpo do tubo
(Ib/pé) Aço Regular Especial tubo Regular Especial
6 5/8 32,00 C-90 5,675 5,550 11.330 11.290 11.050 6.650 826 837 520

24,00 C-95 5,921 5,796 6.310 8.830 8.830 7.020 659 665 546
28,00 C-95 5,791 5,666 9.220 10.460 1.460 7.020 773 780 546
32,00 C-95 5,675 5,550 11.810 11.920 11.660 7.020 872 880 546

24,00 P-110 5,921 5,796 6.730 10.230 10.230 8.120 763 786 650
28,00 P-110 5,791 5,666 10.160 12.12 12.120 8.120 895 922 650
32,00 P-110 5,675 5,550 13.220 13.800 13.500 8.120 1.009 1.040 650

32,00 Q-125 5,675 5,550 14.530 15.680 15.340 – 1.147 1.138 –

7 17,0 H-40 6,538 6,413 1.420 2.310 – – 196 – –


20,00 H-40 6,456 6,331 1.970 2.720 – – 230 – –

20,00 J-55 6,456 6,331 2.270 3.740 – – 316 – –


23,00 J-55 6,366 6,241 3.270 4.360 4.360 3.950 366 432 421
26,00 J-55 6,276 6,151 4.320 4.980 4.980 3.950 415 490 421

20,00 K-55 6,456 6,331 2.270 3.740 – – 316 – –


23,00 K-55 6,366 6,241 3.270 4.360 4.360 3.950 366 522 522
26,00 K-55 6,276 6,151 4.320 4.900 4.980 3.950 415 592 533
TUBOS DE REVESTIMENTOS API
DIMENSÕES E CARACTERÍSTICAS DE

23,00 C-75 6,366 6,241 3.750 5.940 5.940 5.380 499 557 533
26,00 C-75 6,276 6,151 5.220 6.790 6.790 5.380 566 631 533
29,00 C-75 6,184 6,059 6.730 7.650 7.650 5.380 634 707 533
32,00 C-75 6,094 5,969 8.200 8.490 7.930 5.380 699 779 533
35,00 C-75 6,004 5,879 9.670 9.340 7.930 5.380 763 833 533
38,00 C-75 5,920 5,795 10.680 10.120 7.930 5.380 822 833 533

23,00 L-80 6,366 6,241 3.830 6.340 6.340 5.740 532 565 533
26,00 L-80 6,276 6,151 5.410 7.240 7.240 5.740 604 641 533
29,00 L-80 6,184 6,059 7.020 8.160 8.160 5.740 676 718 533
32,00 L-80 6,094 5,969 8.610 9.060 8.460 5.740 745 791 533
35,00 L-80 6,004 5,879 10.180 9.960 8.460 5.740 814 833 533
E - 11
DIMENSÕES E CARACTERÍSTICAS DE TUBOS DE REVESTIMENTOS API E - 12
Peso DRIFT (pol) Pressão Interna (psi) Tração (1000 Ib)
D.E. Grau D.I. Colapso
Nominal Corpo do Buttress Buttress
(pol) do Aço (pol) Buttress (psi) Corpo do tubo
(Ib/pé) tubo Regular Especial Regular Especial
7 38,00 L-80 5,920 5,795 11.390 10.800 8.460 5.740 877 833 533

23,00 N-80 6,366 6,241 3.830 6.340 6.340 5.740 532 588 561
26,00 N-80 6,276 6,151 5.410 7.240 7.240 5.740 604 667 561
29,00 N-80 6,184 6,059 7.020 8.160 8.160 5.740 676 746 561
32,00 N-80 6,094 5,969 8.610 9.060 8.460 5.740 745 823 561
35,00 N-80 6,004 5,879 10.180 9.960 8.460 5.740 814 876 561
38,00 N-80 5,920 5,795 11.390 10.800 8.460 5.740 877 876 561

23,00 C-90 6,366 6,241 4.030 7.130 7.130 6.450 599 605 561
26,00 C-90 6,276 6,151 5.740 8.150 8.150 6.450 679 687 561
29,00 C-90 6,184 6,059 7.580 9.180 9.180 6.450 760 768 561
32,00 C-90 6,094 5,969 9.380 10.190 9.520 6.450 839 847 561
35,00 C-90 6,004 5,879 11.170 11.210 9.520 6.450 915 876 561
38,00 C-90 5,920 5,795 12.820 12.150 9.520 6.450 986 876 561

23,00 C-95 6,366 6,241 4.140 7.530 7.530 6.810 632 636 589
26,00 C-95 6,276 6,151 5.880 8.600 8.600 6.810 717 722 589
29,00 C-95 6,184 6,059 7.830 9.690 9.690 6.810 803 808 589
32,00 C-95 6,094 5,969 9.750 10.760 10.050 6.810 885 891 589
35,00 C-95 6,004 5,879 11.650 11.830 10.050 6.810 966 920 589
38,00 C-95 5,920 5,795 13.440 12.820 10.050 6.810 1.041 920 589
TUBOS DE REVESTIMENTOS API
DIMENSÕES E CARACTERÍSTICAS DE

26,00 P-110 6,276 6,151 6.230 9.960 9.960 7.480 830 853 702
29,00 P-110 6,184 6,059 8.530 11.220 11.220 7.480 929 955 702
32,00 P-110 6,094 5,969 10.780 12.460 11.640 7.480 1.025 1.053 702
35,00 P-110 6,004 5,879 13.020 13.700 11.640 7.480 1.119 1.096 702
38,00 P-110 5,920 5,795 15.140 14.850 11.640 7.480 1.205 1.096 702

35,00 Q-125 6,004 5,879 14.310 15.560 13.220 – 1.272 1.183 –


38,00 Q-125 5,920 5,795 16.750 16.880 13.220 – 1.370 1.183 –

7 5/8 24,00 H-40 7,025 6,900 2.030 2.750 – – 276 – –

26,40 J-55 6,969 6,844 2.890 4.140 4.140 4.140 414 483 483
DIMENSÕES E CARACTERÍSTICAS DE TUBOS DE REVESTIMENTOS API
DRIFT (pol) Pressão Interna (psi) Tração (1 000 Ib)
Peso Grau
D.E. D.I. Colapso Corpo Buttress Buttress
Nominal do
(pol) (pol) Buttress (psi) do tubo Corpo do tubo
(Ib/pé) AÇO Regular Especial Regular Especial
7 5/8 26,40 K-55 6,969 6,844 2.890 4.140 4.140 4.140 414 581 581

26,40 C-75 6,969 6,844 3.280 5.650 5650 5.650 564 624 624
29,70 C-75 6,875 6,750 4.650 6.450 6.450 6.140 641 709 709
33,70 C-75 6,765 6,640 6.300 7.400 7.400 6.140 729 806 735
39,00 C-75 6,625 6,500 8.400 8.610 8.610 6.140 839 929 735
42,80 C-75 6,501 6,376 10.240 9.670 9.190 6.140 935 1.035 735
45,30 C-75 6,435 6,310 10.790 10.240 9.180 6.140 986 1.090 764
47,10 C-75 6,375 6,250 11.290 10.760 9.190 6.140 1.031 1.140 735

26,40 L-80 6,969 6,844 3.400 6.020 6.020 6.020 602 635 635
29,70 L-80 6,845 6,750 4.790 6.890 6.890 6.550 683 721 721
33,70 L-80 6,765 6,640 6.560 7.900 7.900 6.550 778 820 735
39,00 L-80 6,625 6,500 8.820 9.180 9.180 6.550 895 945 735
42,80 L-80 6,501 6,376 10.810 10.320 9.790 6.550 998 1.053 735
45,30 L-80 6,435 6,310 11.510 10.920 9.790 6.550 1.051 1.109 764
47,10 L-80 6,375 6,250 12.040 11.480 9.790 6.550 1.100 1.160 735

26,40 N-80 6,969 6,844 3.400 6.020 6.020 6.020 602 659 659
29,70 N-80 6,845 6,750 4.790 6.890 6.890 6.550 683 749 749
33,70 N-80 6,765 6,640 6.560 7.900 7.900 6.550 778 852 773
39,00 N-80 6,625 6,500 8.820 9.180 9.180 6.550 895 981 773
TUBOS DE REVESTIMENTOS API

42,80 N-80 6,501 6,376 10.810 10.320 9.790 6.550 998 1.093 773
DIMENSÕES E CARACTERÍSTICAS DE

45,30 N-80 6,435 6,310 11.510 10.920 9.790 6.550 1.051 1.152 804
47,10 N-80 6,375 6,250 12.040 11.480 9.790 6.550 1.100 1.205 773

26,40 C-90 6,969 6,844 3.610 6.780 6.780 6.780 677 681 681
29,70 C-90 6,875 6,750 5.040 7.750 7.750 7.370 769 773 773
33,70 C-90 6,765 6,640 7.050 8.880 8.880 7.370 875 880 804
39,00 C-90 6,625 6,500 9.620 10.330 10.330 7.370 1.007 1.013 804
42,80 C-90 6,501 6,376 11.890 11.610 11.020 7.370 1.122 1.129 804
45,30 C-90 6,435 6,310 12.950 12.290 11.020 7.370 1.183 1.189 804
47,10 C-90 6,375 6,250 13.540 12.910 11.020 7.370 1.237 1.239 804
E - 13

26,40 C-95 6,969 6,844 3.710 7.150 7.150 7.150 714 716 716
DIMENSÕES E CARACTERÍSTICAS DE TUBOS DE REVESTIMENTOS API E - 14
Peso DRIFT (pol) PRESSÃO INTERNA (psi) Tração (1000 Ib)
D.E. Grau D.I. Colapso
Nominal Corpo do Buttress Corpo do Buttress
(pol) do Aço (pol) Buttress (psi)
(Ib/pé) tubo Regular Especial tubo Regular Especial
7 5/8 29,70 C-95 6,875 6,750 5.140 8.180 8.180 7.780 811 813 812
33,70 C-95 6,765 6,640 7.280 9.380 9.380 7.780 923 925 812
39,00 C-95 6,625 6,500 10.000 10.900 10.900 7.780 1.063 1.065 812
42,80 C-95 6,501 6,376 12.410 12.250 11.620 7.780 1.185 1.187 812
45,30 C-95 6,435 6,310 13.660 12.970 11.630 7.780 1.248 1.251 854
47,10 C-95 6,375 6,250 14.300 13630 11.620 7.780 1.306 1.300 812

29,70 P-110 6,875 6,750 5.350 9.470 9.470 8.030 940 960 960
33,70 P-110 6,765 6,640 7.870 10.860 10.860 8.030 1.069 1.093 967
39,00 P-110 6,625 6,500 11.080 12.620 12.620 8.030 1.231 1.258 967
42,80 P-110 6,501 6,376 13.920 14.190 12.680 8.030 1.372 1.402 967
45,30 P-110 6,435 6,310 15.430 15.020 12.680 8.030 1.446 1.477 1.005
47,10 P-110 6,375 6,250 16.550 15.780 12.680 8.030 1.512 1.545 967

39,00 Q-125 6,625 6,500 12.060 14.340 14.340 – 1.399 1.379 –


42,80 Q-125 6,501 6,376 15.350 16120 15.290 – 1.559 1.536 –
45,30 Q-125 6,435 6,310 17.090 17.070 15.290 – 1.643 1.619 –
47,10 Q-125 6,375 6,250 18.700 17.930 15.290 – 1.718 1.672 –

8 5/8 28,00 H-40 8,017 7,892 1.610 2.470 – – 318 – –


32,00 H-40 7,921 7,796 2.200 2.860 – – 366 – –
TUBOS DE REVESTIMENTOS API

24,00 J-55 8,097 7,972 1.370 2.950 – – 381 – –


DIMENSÕES E CARACTERÍSTICAS DE

32,00 J-55 7,921 7,796 2.530 3.930 3.930 3.930 503 579 579
36,00 J-55 7,825 7,700 3.450 4.460 4.460 4.060 568 654 654

24,00 K-55 8,097 7,972 1.370 2.950 – – 381 – –


32,00 K-55 7,921 7,796 2.530 3.930 3.930 3.930 503 690 690
36,00 K-55 7,825 7,70 3.450 4.460 4.460 4.060 568 780 780

36,00 C-75 7,825 7,700 4.000 6.090 6.090 5.530 775 847 839
40,00 C-75 7,725 7,600 5.330 6.850 6.850 5.530 867 947 839
44,00 C-75 7,625 7,500 6.660 7.610 7.610 5.530 957 1.046 839
49,00 C-75 7,511 7,386 8.180 8.480 8.480 5.530 1.059 1.157 839
DIMENSÕES E CARACTERÍSTICAS DE TUBOS DE REVESTIMENTOS API
DRIFT (pol) Pressão Interna (psi) Tração (1000 Ib)
Peso Grau
D.E. D.I. Colapso Corpo Buttress Buttress
Nominal do Corpo do
(pol) (pol) Buttress (psi) do tubo
(Ib/pé) Aço Regular Especial tubo Regular Especial
8 5/8 36,00 L-80 7,825 7,700 4.100 6.490 6.490 5.900 827 864 839
40,00 L-80 7,725 7,600 5.520 7.300 7.300 5.900 925 966 839
44,00 L-80 7,625 7,500 6.950 8.120 8.120 5.900 1.021 1.066 839
49,00 L-80 7,511 7,386 8.580 9.040 9.040 5.900 1.129 1.180 839

36,00 N-80 7,825 7,700 4.100 6.490 6.490 5.900 827 895 883
40,00 N-80 7,725 7,600 5.520 7.300 7.300 5.900 925 1.001 883
44,00 N-80 7,625 7,500 6.950 8.120 8.120 5.900 1.021 1.105 883
49,00 N-80 7,511 7,386 8.580 9.040 9.040 5.900 1.129 1.222 883

36,00 C-90 7,825 7,700 4.250 7.300 7.300 6.340 930 928 883
40,00 C-90 7,725 7,600 5.870 8.220 8.220 6.340 1.040 1.038 883
44,00 C-90 7,625 7,500 7.490 9.130 9.130 6.340 1.149 1.146 883
49,00 C-90 7,511 7,386 9.340 10.170 10.170 6.340 1.271 1.268 883

36,00 C-95 7,825 7,700 4.350 7.710 7.710 6.340 982 976 927
40,00 C-95 7,725 7,600 6.020 8.670 8670 6.340 1.098 1.092 927
44,00 C-95 7,625 7,500 7.740 9.640 9.640 6.340 1.212 1.206 927
49,00 C-95 7,511 7,386 9.710 10.740 10.740 6.340 1.341 1.334 927

40,00 P-110 7,725 7,600 6.390 10.40 10.040 6.340 1.271 1.288 1.103
44,00 P-110 7,625 7,500 8.420 11.160 11.160 6.340 1.404 1.423 1.103
TUBOS DE REVESTIMENTOS API

49,00 P-110 7,511 7,386 10.740 12.430 11.230 6.340 1.553 1.574 1.103
DIMENSÕES E CARACTERÍSTICAS DE

49,00 Q-125 7,511 7,386 11.660 14.130 14.130 – 1.765 1.728 –

9 5/8 32,30 H-40 9,011 8,845 1.370 2.270 – – 365 – –


36,00 H-40 8,921 8,765 1.720 2.560 – 410 – –
36,00 J-55 8,921 8,765 2.020 3.520 3.520 3.520 564 639 639
40,00 J-55 8,835 8,679 2.570 3.950 3.950 3.660 630 714 714

36,00 K-55 8,921 8,765 2.020 3.520 3.520 3.520 564 755 755
40,00 K-55 8,835 8,679 2.570 3.950 3.950 3.660 630 843 843
E - 15

40,00 C-75 8,835 8,679 2.990 5.390 5.390 4.990 859 926 926
DIMENSÕES E CARACTERÍSTICAS DE TUBOS DE REVESTIMENTOS API E - 16
Peso Grau DRIFT (pol) Pressão Interna (psi) Tração (1000 Ib)
D.E. D.I. Colapso
Nominal do Corpo Buttress Corpo do Buttress
(pol) (pol) Buttress (psi)
(Ib/pé) Aço do tubo Regular Especial tubo Regular Especial
9 5/8 43,50 C-75 8,755 8,599 3.730 5.930 5.930 4.990 942 1.016 934
47,00 C-75 8,681 8,525 4.610 6.440 6.440 4.990 1.018 1.098 934
53,50 C-75 8,535 8,379 6.350 7.430 7.430 4.990 1.166 1.257 934

40,00 L-80 8,835 8,679 3.090 5.750 5.750 5.140 916 947 934
43,50 L-80 8,755 8,599 3.810 6.330 6.330 5.140 1.005 1.038 934
47,00 L-80 8,681 8,525 4.760 6.870 6.870 5.140 1.086 1.122 934
53,50 L-80 8,535 8,379 6.620 7.930 7.930 5.140 1.244 1.286 934

40,00 N-80 8,835 8,679 3.090 5.750 5.750 5.140 916 979 979
43,50 N-80 8,755 8,599 3.810 6.330 6.330 5.140 1.005 1.074 983
47,00 N-80 8,681 8,525 4.760 6.870 6.870 5.140 1.086 1.161 983
53,50 N-80 8,535 8,379 6.620 7.930 7.930 5.140 1.244 1.329 983

40,00 C-90 8,835 8,679 3.250 6.460 6.460 5.140 1.031 1.021 983
43,50 C-90 8,755 8,599 4.010 7.120 7.120 5.140 1.130 1.119 983
47,00 C-90 8,681 8,525 5.000 7.720 7.720 5.140 1221 1.210 983
53,50 C-90 8,535 8,379 7.120 8.920 8.920 5.140 1.399 1.386 983

40,00 C-95 8,835 8,679 3.320 6.820 6.820 5.140 1.088 1.074 1.032
43,50 C-95 8,755 8,599 4.120 7.510 7.510 5.140 1.193 1.178 1.032
47,00 C-95 8,681 8,525 5.090 8.150 8.150 5.140 1.289 1.273 1.032
TUBOS DE REVESTIMENTOS API

53,50 C-95 8,535 8,379 7.340 9.410 9.460 5.140 1.477 1.458 1.032
DIMENSÕES E CARACTERÍSTICAS DE

43,50 P-110 8,755 8,599 4.420 8.700 8.700 5.140 1.381 1.388 1.229
47,00 P-110 8,681 8,525 5.300 9.440 9.160 5.140 1.493 1.500 1.229
53,50 P-110 8,535 8,379 7.950 10.900 9.160 5.140 1.710 1.718 1.229

47,00 Q-125 8,681 8,525 5.640 10.730 10.730 – 1.697 1.650 –


53,50 Q-125 8,535 8,379 8.440 12.390 12.390 – 1.943 1.890 –

10 3/4 32,75 H-40 10,192 10,036 840 1.820 – – 367 – –


40,50 H-40 10,050 9,894 1.390 2.280 – – 457 – _

40,50 J-55 10,050 9,894 1.580 3.130 3.130 3.130 629 700 700
DIMENSÕES E CARACTERÍSTICAS DE TUBOS DE REVESTIMENTOS API
DRIFT (pol) Pressão Interna (psi) Tração (1000 Ib)
Peso
D.E. Grau do D.I. Colapso Corpo Buttress Buttress
Nominal Corpo do
(pol) Aço (pol) Buttress (psi) do
(Ib/pé) Regular Especial tubo Regular Especial
tubo
10 3/4 45,50 J-55 9,950 9,794 2.090 3.580 3.580 3.290 715 796 796
51,00 J-55 9,850 9,694 2.700 4.030 4.030 3.290 801 891 822

40,50 K-55 10,050 9,894 1.580 3.130 3.130 3.130 629 819 819
45,50 K-55 9,950 9,794 2.090 3.580 3.580 3.290 715 931 931
51,00 K-55 9,850 9,694 2.700 4.030 4.030 3.290 801 1.43 1.041

51,00 C-75 9,850 9,694 3.110 5.490 5.490 4.150 1.092 1.160 1.041
55,50 C-75 9,760 9,604 3.920 6.040 6.040 4.150 1.196 1.271 1.041

51,00 L-80 9,850 9,694 3.220 5.860 5.860 4.150 1.165 1.190 1.041
55,50 L-80 9,760 9,604 4.020 6.450 6.450 4.150 1.276 1.303 1.041
4.150
51,00 N-80 9,850 9,694 3.220 5.860 6.590 4.150 1.165 1.228 1.96
55,50 N-80 9,760 9,604 4.020 6.450 7.250 4.150 1.276 1.345 1.96

51,00 C-90 9,850 9,694 3.400 6.590 6.960 4.150 1.310 1.287 1.112
55,50 C-90 9,760 9,604 4.160 7.250 7.450 4.150 1.435 1.409 1.112
4.150
51,00 C-95 9,850 9,694 3.480 6.960 7.450 4.150 1.383 1.354 1.151
55,50 C-95 9,760 9,604 4.290 7.660 7.450 4.150 1.515 1.483 1.151
7.450 4.150
TUBOS DE REVESTIMENTOS API

51,00 P-110 9,850 9,694 3.660 8.060 7.450 4.150 1.602 1.594 1.370
DIMENSÕES E CARACTERÍSTICAS DE

55,50 P-110 9,760 9,604 4.610 8.860 7.450 4.150 1.754 1.745 1.37
60,70 P-110 9,660 6,504 5.880 9.760 7.450 4.150 1.922 1.912 1.370
65,70 P-110 9,560 9,404 7.500 10.650 7.450 4.150 2.088 2.077 1.370

60,70 Q-125 9,660 9,504 6.080 11.090 11.090 – 2.184 2.109 –


65,70 Q-125 9,560 9,404 7.920 12.110 12.110 – 2.373 2.291 –

11 3/4 42,00 H-40 11,08 10,928 1.040 1.980 – – 478 – –


4
47,00 J-55 11,000 10,844 1.510 3.070 3.070 – 737 807 –
54,00 J-55 10,880 10,724 2.070 3.560 3.560 – 850 931 –
E - 17

60,00 J-55 10,772 10,616 2.660 4.010 4.010 – 952 1.042 –


DIMENSÕES E CARACTERÍSTICAS DE TUBOS DE REVESTIMENTOS API E - 18
Peso Grau DRIFT (pol) Pressão INTERNA (psi) TRAÇÃO (1000 Ib)
D.E. D.I. Colapso
Nominal do Corpo do Buttress Buttress
(pol) (pol) Buttress (psi) Corpo do tubo
(Ib/pé) Aço tubo Regular Especial Regular Especial
11 3/4 47,00 K-55 11,000 10,844 1.510 3.070 3.070 – 737 935 –
54,00 K-55 10,880 10,724 2.070 3.560 3.560 – 850 1.079 –
60,00 K-55 10,772 10,616 2.660 4.010 4.010 – 952 1.208 –

60,00 C-75 10,772 10,616 3.070 5.460 5.460 – 1.298 1.361 –

60,00 L-80 10,772 10,616 3.180 5.830 5.830 – 1.384 1.399 –

60,00 N-80 10,772 10,616 3.180 5.830 5.830 – 1.384 1.440 –

60,00 C-90 10,772 10,616 3.360 6.550 6.300 – 1.557 1.517 –

60,00 C-95 10,772 10,616 3.440 6.920 6.300 – 1.644 1.596 –

60,00 P-110 10,772 10,616 3.610 8.010 6.300 – 1.903 1.877 –

60,00 Q-125 10,772 10,616 3.680 9.100 9.100 – 2.162 2.074 –

13 3/8 48,00 H-40 12,715 12,559 740 1.730 – – 541 – –

54,50 J-55 12,615 12,459 1.130 2.730 2.730 – 853 909 –


61,00 J-55 12,515 12,359 1.540 3.090 3.090 – 962 1.025 –
TUBOS DE REVESTIMENTOS API

68,00 J-55 12,415 12,259 1.950 3.450 3.450 – 1.069 1.140 –


DIMENSÕES E CARACTERÍSTICAS DE

54,50 K-55 12,615 12,459 1.130 2.730 2.730 – 853 1.038 –


61,00 K-55 12,515 12,359 1.540 3.090 3.090 – 962 1.169 –
68,00 K-55 12,415 12,259 1.950 3.450 3.450 – 1.069 1.300 –

68,00 C-75 12,415 12,259 2.220 4.710 4.710 – 1.458 1.496 –


72,00 C-75 12,347 12,191 2.600 5.040 4.930 – 1.458 1.598 –

68,00 L-80 12,415 12,259 2.260 5.020 4.930 – 1.556 1.545 –


72,00 L-80 12,347 12,191 2.670 5.380 4.930 – 1.661 1.650 –

68,00 N-80 12,415 12,259 2.260 5.020 4.930 – 1.556 1.585 –


DIMENSÕES E CARACTERÍSTICAS DE TUBOS DE REVESTIMENTOS API

Peso DRIFT (pol) Pressão Interna (psi) Tração (1000 Ib)


D.E. Grau D.I. Colapso
Nominal Corpo Buttress Corpo do Buttress
(pol) do Aço (pol) Buttress (psi)
(Ib/pé) do tubo Regular Especial tubo Regular Especial
13 3/8 72,00 N-80 12,347 12,191 2 670 5.380 4 930 – 1 661 1 693 –

68,00 C-90 12,415 12,259 2 320 5.650 4 930 – 1 750 1 683 –


72,00 C-90 12,347 12,191 2 780 6.050 4 930 – 1869 1 797 –

68,00 C-95 12,415 12,259 2 330 5.970 4 930 – 1 847 1 772 –


72,00 C-95 12,347 12,191 2820 5.390 4 930 – 1 973 1 893 –

68,00 P-110 12,415 12,259 2 330 6.910 4 930 – 2 139 2 079 –


72,00 P-110 12,347 12,191 2 890 7.400 4 930 – 2 284 2 221 –

72,00 Q-125 12,347 12,191 2 880 8.410 8 410 – 2 596 2 463 –

16 65,00 H-40 15,250 15,062 630 1.640 – – 736 – –


75,00 J-55 15,124 14,936 1 020 2.630 2 630 – 1 178 1 200 –
84,00 J-55 15,010 14,822 1 410 2.980 2 980 – 1 326 1 351 –

75,00 K-55 15,124 14,936 1 020 2.630 2 630 – 1178 1 331 –


84,00 K-55 15,010 14,822 1 410 2.980 2980 – 1 326 1 499 –

18 5/8 87,50 H-40 17,755 17,567 630 1.630 – – 994 – –


TUBOS DE REVESTIMENTOS API

87,50 J-55 17,755 17,567 630 2.250 2 250 – 1 367 1 329 –


DIMENSÕES E CARACTERÍSTICAS DE

87,50 K-55 17,755 17,567 630 2.250 2 250 – 1 367 1 427 –

20 94,00 H-40 19,124 18,936 520 1 530 – – 1 077 – –

94,00 J-55 19,124 18,936 520 2 110 2 110 – 1 480 1 402 –


106,50 J-55 19,000 18,812 770 2 410 2 320 – 1 685 1 596 –
133,00 J-55 18,730 18,542 1 500 3 060 2 320 – 2 125 2 012 –

94,00 K-55 19,124 18,936 520 2 110 2 110 – 1 480 1 479 –


106,50 K-55 19,000 18,812 770 2 410 2 320 – 1 685 1 683 –
133,00 K-55 18,730 18,542 1 500 3 060 2 320 – 2 125 2 123 –
E - 19
DIMENSÕES E CARACTERÍSTICAS DE TUBOS DE
E - 20 REVESTIMENTOS NÃO API

Diametro do Peso Grau Diâmetro Diâmetro Colapso Pressão Tração


Revestimento Nominal do Aço Interno de (psi) Interna no Corpo
(pol) Passagem do Tubo
(pol) (lb/pé) (psi)
(pol) (103 lbs)
5 18,0 110HC 4,276 4,151 15 440 13 940 580
5 18,0 Q-125 4,276 4,151 14 830 15 840 659
5 18,0 125HC 4,276 4,151 16 490 15 840 659
5 1/2 23,0 110HC 4,670 4,545 16 380 14 530 729
5 1/2 23,0 Q-125 4,670 4,545 16 070 16 510 829
5 1/2 23,0 125HC 4,670 4,545 17 500 16 510 829
7 35,0 125HC 6,004 5,879 16 070 15 560 1 272
7 5/8 29,7 P-110 6,875 6,750 5 350 9 470 940
7 5/8 39,0 P-110 6,625 6,500 11 080 12 620 1 231
7 5/8 45,3 P-110 6,435 6,310 15 430 15 020 1 445
7 5/8 47,1 P-110 6,375 6,250 16 550 15 780 1 512
7 5/8 51,2 P-110 6,251 6,126 18 340 17 670 1 647
7 5/8 51,2 110HC 6,251 6,126 20 290 17 340 1 647
7 5/8 51,2 Q-125 6,251 6,126 20 840 20 080 1 872
9 5/8 53,5 Q-125 8,535 8,500 8 440 12 390 1 943
9 5/8 53,5 125HC 8,535 8,500 11 180 12 390 1 943
9 7/8 62,8 Q-125 8,625 8,500 11 140 13 840 2 270
9 7/8 62,8 110HC 8,625 8,500 12 620 12 180 1 998
9 7/8 62,8 125HC 8,625 8,500 13 420 13 840 2 270
10 3/4 73,2 110HC 9,406 9,250 12 170 12 030 2 340
10 3/4 73,2 125HC 9,406 9,250 12 750 13 670 2 660
10 3/4 85,3 125HC 9,406 9,250 16 910 16 220 2 660
11 3/4 65,0 110HC 10,682 10,625 5 740 8 750 2 070
11 3/4 65,0 Q-125 10,682 10,625 4 690 9 940 2 352
11 3/4 65,0 125HC 10,682 10,625 5 740 9 940 2 352
11 7/8 71,8 110HC 10,711 10,625 7 100 9 430 2 271
13 5/8 88,2 110HC 12,375 12,250 6 370 8 830 2 808
13 5/8 88,2 Q-125 12,375 12,250 6 370 10 030 3 191
14 86,0 P-110 12,800 12,613 3 880 8 250 2 778

Notas
1. Os tubos com a notação HC acima, são tubos de resistências ao colapso superiores aos valores da
API, chamados High Collapse
2. Os valores de resistência para esses tubos listados acima são valores médios, pois variam de acordo
com o fabricante.
TUBOS DE REVESTIMENTOS DE GRANDE DIÂMETRO E - 21

Diam. Parede Peso Diam. Resistência à Tração Resistência ao Dobramento Resistência a Pressão Interna
Externo (pol) Nominal Interno (103lbs) (106 ft.lbs) (psi)
(pol) (lb/pé) (pol) B X-52 X-60 X-80 B X-52 X-60 X-80 B X-52 X-60 X-80
16 0,438 72,80 15,124 – 1 114 1 285 1 713 – 0,351 0,405 0,541 – 2 491 2 874 3 833
16 0,500 82,77 15,000 – 1 266 1 461 1 948 – 0,396 0,457 0,610 – 2 844 3 281 4 375
16 0,625 102,63 14,750 – 1 570 1 811 2 415 – 0,484 0,558 0,745 – 3 555 4 102 5 469
16 0,656 107,50 14,688 – 1 644 1 897 2 530 – 0,505 0,583 0,777 – 3 731 4 305 5 740
18 5/8 0,438 84,51 17,749 – 1 301 1 502 2 002 – 0,482 0,556 0,741 – 2 140 2 469 3 292
18 5/8 0,500 96,79 17,625 – 1 480 1 708 2 278 – 0,544 0,628 0,838 – 2 443 2 819 3 758
20 0,438 91,51 19,124 – 1 400 1 615 2 153 – 0,558 0,644 0,859 – 1 993 2 300 3 066
20 0,500 104,13 19,000 – 1 593 1 838 2 450 – 0,631 0,728 0,971 – 2 275 2 625 3 500
20 0,625 129,33 18,750 – 1 978 2 283 3 043 – 0,774 0,893 1,191 – 2 844 3 281 4 375
20 0,750 154,19 18,500 – 2 359 2 721 3 629 – 0,912 1,052 1,403 – 3 413 3 938 5 250
20 0,812 166,40 18,376 – 2 545 2 937 3 916 – 0,978 1,128 1,504 – 3 695 4 263 5 684
20 1,000 202,92 18,000 – 3 104 3 581 4 775 – 1,170 1,350 1,801 – 4 550 5 250 7 000
22 1,000 224,28 20,000 – 3 431 3 958 5 278 – 1,436 1,657 2,209 – 4 136 4 773 6 364
22 1,250 277,01 19,500 – 4 237 4 889 6519 – 1,734 2,001 2,668 – 5 170 5 966 7 955
24 0,500 125,49 23,000 1 292 1 920 2 215 2 953 0,620 0,921 1,062 1,416 1 276 1 896 2 188 2 917
24 0,625 156,03 22,750 1 606 2 387 2 754 3 672 0,762 1,133 1,307 1,743 1 595 2 370 2 734 3 646
24 0,688 171,29 22,624 1 764 2 620 3 023 4 031 0,833 1,237 1,427 1,903 1 756 2 609 3 010 4 013
24 0,750 186,23 22,500 1 917 2 849 3 287 4 383 0,901 1,338 1,544 2,059 1 914 2 844 3 281 4 375
24 0,812 201,09 22,376 2 070 3 076 3 549 4 732 0,967 1,437 1,659 2,211 2 072 3 079 3 553 4 737
24 1,000 245,64 22,000 2 529 3 757 4 335 5 781 1,164 1,729 1,995 2,659 2 552 3 792 4 375 5 833
26 0,500 136,17 25,000 1 402 2 083 – – 0,731 1,086 – – 1 178 1 750 - -
26 0,625 169,38 24,750 1 744 2 591 – – 0,900 1,338 – – 1 472 2 188 - -
26 0,750 202,35 24,500 2 082 3 094 – – 1,065 1,582 – – 1 767 2 625 - -
26 1,000 267,00 24,000 2 749 4 084 – - 1,379 2,049 – – 2 356 3 500 - -
30 0,500 157,53 29,000 1 622 2 410 – – 0,980 1,457 – – 1 021 1 517 - -
30 1,000 309,72 28,000 3 189 4 738 – – 1,865 2,770 – – 2 042 3 033 - -
30 1,250 383,81 27,500 3 952 5 871 – – 2,272 3,376 – – 2 552 3 792 - -
30 1,500 456,57 27,000 4 701 6 984 – – 2,659 3,950 – – 3 063 4 550 - -
36 1,000 373,80 34,000 3 848 5 718 – – 2,730 4,057 – – 1 701 2 528 - -
36 1,500 552,69 33,000 5 690 8 454 – – 3,927 5,834 – – 2 552 3 792 - -
36 2,000 726,24 32,000 7 477 11 109 – – 5,019 7,457 – – 3 403 5 056 - -
CARACTERÍSTICAS DA CONEXÃO BUTTRESS E - 22
Diâmetro Diâmetro Diâmetro Externo Comprimento Comprimento
Peso Nominal (pol)
Nominal Interno da Luva do Pino Fios por Polegada
(Ib/pé)
(pol) Dint (pol) Luva Regular (D) Luva Especial (Dr) LI (pol) Lp (pol)
7 35,00 6,004 7,656 7,377 10,000 4,200 5
38,00 5,920 7,656 7,377 10,000 4,200 5
7 5/8 26,40 6,969 8,500 8,125 10,375 4,387 5
29,70 6,845 8,500 8,125 10,375 4,387 5
33,70 6,765 8,500 8,125 10,375 4,387 5
39,00 6,625 8,500 8,125 10,375 4,387 5
42,80 6,501 8,500 8,125 10,375 4,387 5
47,10 6,375 8,500 8,125 10,375 4,387 5
8 5/8 32,00 7,921 9,625 9,125 10,625 4,512 5
36,00 7,825 9,625 9,125 10,625 4,512 5
40,00 7,725 9,625 9,125 10,625 4,512 5
44,00 7,625 9,625 9,125 10,625 4,512 5
49,00 7,511 9,625 9,125 10,625 4,512 5
9 5/8 36,00 8,921 10,625 10,125 10,625 4,512 5
40,00 8,835 10,625 10,125 10,625 4,512 5
43,50 8,755 10,625 10,125 10,625 4,512 5
47,00 8,681 10,625 10,125 10,625 4,512 5
53,50 8,535 10,625 10,125 10,625 4,512 5
10 3/4 40,50 10,050 11,750 10,250 10,625 4,512 5
45,50 9,950 11,750 10,250 10,625 4,512 5
51,00 9,850 11,750 10,250 10,625 4,512 5
55,50 9,760 11,750 10,250 10,625 4,512 5
11 3/4 47,00 11,000 12,750 – 10,625 4,512 5
54,00 10,880 12,750 – 10,625 4,512 5
CARACTERÍSTICAS DAS CONEXÕES API

60,00 10,772 12,750 – 10,625 4,512 5


13 3/4 54,50 12,615 14,375 – 10,625 4,512 5
61,00 12,515 14,375 – 10,625 4,512 5
68,00 12,415 14,375 – 10,625 4,512 5
72,00 12,346 14,375 – 10,625 4,512 5
16 75,00 15,124 17,000 – 10,625 4,613 5
84,00 15,010 17,000 – 10,625 4,613 5
18 5/8 87,50 17,755 20,000 – 10,625 4,613 5
20 94,00 19,124 21,000 – 10,625 4,613 5
106,50 19,000 21,000 – 10,625 4,613 5
133,00 18,730 21,000 10,625 4,613 5
DIMENSÕES E CARACTERÍSTICAS DE TUBOS DE PRODUÇÃO API
Peso Nominal (pol) Conexão com Luva Conexão Integral Pressão Interna (psi) Tração (Ib)
Conex. Diâmetro externo da luva
S/ressalto Com ressalto Conexão c/luva
D.E. c/Luva Grau D.I. (pol) Diâmetro Colapso
(pol) Conex. do Aço (pol) Drift Drift externo da (psi) Conexão
Ressalto Com ressalto Ressalto
Integral (pol) S/ (pol) conexão ou corpo Luva Luva Integral
SEM COM ressalto Luva Luva (pol) do tubo Regular Especial SEM COM
Regular Especial
1,050 1,14 1,20 – H-40 0,824 0,730 1,313 1,660 – – – 7.680 – 7.530 – 6.360 13.310 –
1,14 1,20 – J-55 0,824 0,730 1,313 1,660 – – – 10.560 10.360 – – 8.740 18.290 –
1,14 1,20 – C-75 0,824 0,730 1,313 1,660 – – – 14.410 14.130 – – 11.920 24.950 –
1,14 1,20 – L-80 & N-80 0,824 0,730 1,313 1,660 – – – 15.370 15.070 – – 12.710 26.610 –
1,14 1,20 – C-90 0,824 0,730 1,313 1,660 – – – 17.290 16.950 – – 14.000 30.000 –
1,315 1,70 1,80 1,72 H-40 1,049 0,955 1,660 1,900 – 0,955 1,550 7.270 7.080 – – 10.960 19.760 15.970
1,70 1,80 1,72 J-55 1,049 0,955 1,660 1,900 – 0,955 1,550 10.000 9.730 – – 15.060 27.160 21.960
1,70 1,80 1,72 C-75 1,049 0,955 1,660 1,900 – 0,955 1,550 13.640 13.270 – – 20.540 37.040 29.940
1,70 1,80 1,72 L-80 & N-80 1,049 0,955 1,660 1,900 – 0,955 1,550 14.550 14.160 – – 21.910 39.510 31.940
1,70 1,80 1,72 C-90 1,049 0,955 1,660 1,900 – 0,955 1,550 16.360 15.930 – – 25.000 44.000 36.000
1,660 – – 2,10 H-40 1,410 – – – – 1,286 1,880 5.570 5.270 – – – – 22.180
2,30 2,40 2,33 H-40 1,380 1,286 2,054 2,200 – 1,286 1,880 6.180 5.900 – – 15.530 26.740 22.180
– – 2,10 J-55 1,410 – – – – 1,286 1,880 7.660 7.250 – – – – 30.500
2,30 2,40 2,33 J-55 1,380 1,286 2,054 2,200 – 1,286 1,880 8.490 8.120 – – 21.360 36.770 30.500
2,30 2,40 2,33 C-75 1,380 1,286 2,054 2,200 – 1,286 1,880 11.580 11.070 – – 29.120 50.140 41.600
2,30 2,40 2,33 L-80 & N-80 1,380 1,286 2,054 2,200 – 1,286 1,880 12.360 11.810 – – 31.060 53.480 44.370
2,30 2,40 2,33 C-90 1,380 1,286 2,054 2,200 – 1,286 1,880 13.900 13.280 – – 35.000 60.000 50.000
1,900 – – 2,40 H-40 1,650 – – – – 1,516 2,110 4.920 4.610 – – – – 26.890
2,75 2,90 2,76 H-40 1,610 1,516 2,200 2,500 – 1,516 2,110 5.640 5.340 – – 19.090 31.980 26.890
– – 2,40 J-55 1,650 – – – – 1,516 2,110 6.640 6.330 – – – – 36.970
2,75 2,90 2,76 J-55 1,610 1,516 2,200 2,500 – 1,516 2,110 7.750 7.350 – – 26.250 43.970 36.970
2,75 2,90 2,76 C-75 1,610 1,516 2,200 2,500 – 1,516 2,110 10.570 10.020 – – 35.800 59.960 50.420
2,75 2,90 2,76 L-80 & N-80 1,610 1,516 2,200 2,500 – 1,516 2,110 11.280 10.680 – – 38.180 63.960 53.780
2,75 2,90 2,76 C-90 1,610 1,516 2,200 2,500 – 1,516 2,110 12.620 12.020 – – 43.000 72.000 60.000
2,063 – – 3,25 H-40 1,751 – – – – 1,657 2,325 5.590 5.290 – – – – 35.700
DIMENSÕES E CARACTERÍSTICAS DE TUBOS DE PRODUÇÃO API

– – 3,25 J-55 1,751 – – – – 1,657 2,325 7.690 7.280 – – – – 49.000


– – 3,25 J-75 1,751 – – – – 1,657 2,325 10.480 9.920 – – – – 66.900
– – 3,25 L-80 & N-80 1,751 – – – – 1,657 2,325 11.180 10.590 – – – – 71.400
– – 3,25 C-90 1,751 – – – – 1,657 2,325 12.420 11.910 – – – – 80.000
E - 23
DIMENSÕES E CARACTERÍSTICAS DE TUBOS DE PRODUÇÃO API E - 24
Peso Nominal (pol) Conexão com Luva Conexão Integral Pressão Interna (psi) Tração (Ib)
Conexão Diâmetro externo da luva
S/ressalto Com ressalto Conexão c/luva
D.E. c/Luva Grau D.I. (pol) Diâmetro Colapso
(pol) Conex. do Aço (pol) Drift Drift externo da (psi) Conexão
Ressalto Com ressalto Ressalto
Integral (pol) S/ (pol) conexão ou corpo Luva Luva Integral
SEM COM ressalto Luva Luva (pol) do tubo Regular Especial SEM COM
Regular Especial
2 3/8 4,00 – – H-40 2,041 1,947 2,875 – – – – 5 230 4,920 – – 30 100 – –
4,60 4,70 – H-40 1,995 1,901 2,875 3,063 2,910 – – 5 890 5 600 5 600 5 600 36 000 52 200 –
4,00 – – J-55 2,041 1,947 2,875 – – – – 7 190 6 770 – – 41 400 – –
4,60 4,70 – J-55 1,995 1,901 2,875 3,063 2,910 – – 8 100 7 700 7 700 7 700 49 500 71 700 –
4,00 – – C-75 2,041 1,947 2,875 – – – – 9 520 9 230 – – 56 500 – –
4,60 4,70 – C-75 1,995 1,773 2,875 3,063 2,910 – – 11 040 10 500 10 500 10 500 67 400 97 800 –
5,80 5,95 – C-75 1,867 1,947 2,875 3,063 2,910 – – 14 330 14 040 13 960 10 720 96 600 126 900 –
4,00 – – L-80 & N-80 2,041 1,901 2,875 – – – – 9 980 9 840 – – 60 300 – –
4,60 4,70 – L-80 & N-80 1,995 1,773 2,875 3,063 2,910 – – 11 780 11 200 11 200 11 200 71 900 104 300 –
5,80 5,95 – L-80 & N-80 1,867 1,947 2,875 3,063 2,910 – – 15 280 14 970 14 890 11 440 103 000 135 400 –
4,00 – – C-90 2,041 1,901 2,875 – – – – 10 940 11 070 – – 68 000 – –
4,60 4,70 – C-90 1,995 1,773 2,875 3,063 2,910 – – 13 250 12 600 12 600 12 600 81 000 117 000 –
5,80 5,95 – C-90 1,867 1,901 2,875 3,063 2,910 – – 17 190 16 840 16 710 12 860 116 000 152 000 –
4,60 4,70 – P-105 1,995 1,773 2,875 3,063 2,910 – – 15 460 14 700 14 700 14 700 94 400 136 900 –
5,80 5,95 – P-105 1,867 2,347 2,875 3,063 2,910 – – 20 060 19 650 19 540 15 010 135 200 177 700 –
2 7/8 6,40 6,50 – H-40 2,441 2,347 3,500 3,668 3,460 – – 5 580 5 280 5 280 5 510 52 800 72 500 –
6,40 6,50 – J-55 2,441 2,347 3,500 3,668 3,460 – – 7 680 7 260 7 200 7 260 72 600 99 700 –
6,40 6,50 – C-75 2,441 2,347 3,500 3,668 3,460 – – 10 470 9 910 9 910 9 910 99 000 135 900 –
7,80 7,90 – C-75 2,323 2,229 3,500 3,668 3,460 – – 13 020 12 600 12 600 10 340 132 100 169 000 –
8,60 8,70 – C-75 2,259 2,165 3,500 3,668 3,460 – – 14 350 14 060 14 010 10 340 149 400 186 300 –
6,40 6,50 – L-80 & N-80 2,441 2,347 3,500 3,668 3,460 – – 11 160 10 570 10 570 10 570 105 600 145 000 –
DIMENSÕES E CARACTERÍSTICAS DE TUBOS DE PRODUÇÃO API

7,80 7,90 – L-80 & N-80 2,323 2,229 3,500 3,668 3,460 – – 13 890 13 440 13 440 11 030 140 900 180 300 –
8,60 8,70 – L-80 & N-80 2,259 2,165 3,500 3,668 3,460 – – 15 300 15 000 14 490 11 030 159 300 198 700 –
6,40 6,50 – C-90 2,441 2,347 3,500 3,668 3,460 – – 12 390 11 890 11 890 11 890 118 800 163 100 –
DIMENSÕES E CARACTERÍSTICAS DE TUBOS DE PRODUÇÃO API
Peso Nominal (pol) Conexão com Luva Conexão Integral Pressão Interna (psi) Tração (Ib)
Conexão Diâmetro externo da luva
S/ressalto Com ressalto Conexão c/luva
D.E. c/Luva Grau D.I. (pol) Diâmetro Colapso
(pol) Conex. do Aço (pol) Drift Drift externo da (psi) Conexão
Ressalto Com ressalto Ressalto
Integral (pol) S/ (pol) conexão ou corpo Luva Luva Integral
SEM COM ressalto Luva Luva (pol) do tubo Regular Especial SEM COM
Regular Especial
3 1/2 7,70 – – H-40 3,068 2,943 4,250 – – – – 4.630 4.320 – – 65.100 – –
9,20 9,30 – H-40 2,992 2,867 4,250 4,500 4,180 – – 5.380 5.080 5.080 5.080 79.500 103.600 –
10,20 – – H-40 2,992 2,797 4,250 – – – – 6.060 5.780 – – 92.600 – –
7,70 – – J-55 3,068 2,943 4,250 – – – – 5.970 5.940 – – 89.500 – –
9,20 9,30 – J-55 2,992 2,867 4,250 4,500 4,180 – – 7.400 6.990 6.990 6.990 109.400 142.500 –
10,20 – – J-55 2,922 2,797 4,250 – – – – 8.330 7.950 – – 127.300 – –
7,70 – – C-75 3,068 2,943 4,250 – – – – 7.540 8.100 – – 122.000 – –
9,20 9,30 – C-75 2,992 2,867 4,250 4,500 4,180 – – 10.040 9.530 9.530 9.530 149.100 194.300 –
10,20 – – C-75 2,992 2,797 4,250 – – – – 11.360 10.840 – – 173.500 – –
12,70 12,95 – C-75 2,750 2,625 4,250 4,500 4,180 – – 14.350 14.060 14.060 9.990 231.000 276.100 –
7,70 – – L-80 & N-80 3,068 2,943 4,250 – – – – 7.870 8.640 – – 130.100 – –
9,20 9,30 – L-80 & N-80 2,992 2,867 4,250 4,500 4,180 – – 10.530 10.160 10.160 10.160 159.100 207.200 –
10,20 – – L-80 & N-80 2,992 2,797 4,250 – – – 12.120 11.560 – – 185.100 – –
12,70 12,95 – L-80 & N-80 2,750 2,625 4,250 4,500 4,180 – – 15.310 15.000 15.000 10.660 246.400 294.500 –
7,70 – – C-90 3,068 2,943 4,250 – – – – 8.540 9.720 – – 146.400 – –
9,20 9,30 – C-90 2,992 2,867 4,250 4,500 4,180 – – 11.570 11.430 11.430 11.430 179.000 233.100 –
10,20 – – C-90 2,992 2,797 4,250 – – – – 13.640 13.000 – – 208.200 – –
12,70 12,95 – C-90 2,750 2,625 4,250 4,500 4,180 – – 17.220 16.880 16.880 11.990 277.200 331.300 –
9,20 9,30 – P-105 2,992 2,867 4,250 4,500 4,180 – – 13.050 13.340 13.340 13.340 208.900 272.000 –
12,70 12,95 – P-105 2,750 2,625 4,250 4,500 4,180 – – 20.090 19.690 19.690 13.990 323.400 386.600 –
DIMENSÕES E CARACTERÍSTICAS DE TUBOS DE PRODUÇÃO API
E - 25
E - 26

DIMENSÕES E CARACTERÍSTICAS DE TUBOS DE PRODUÇÃO API


Peso Nominal (pol) Conexão com Luva Conexão Integral Pressão Interna (psi) Tração (Ib)
Conexão Diâmetro externo da luva
S/ressalto Com ressalto Conexão c/luva
D.E. c/Luva Grau D.I. (pol) Diâmetro Colapso
(pol) Conex. do Aço (pol) Drift Drift externo da (psi) Conexão
Ressalto Com ressalto Ressalto
Integral (pol) S/ (pol) conexão ou corpo Luva Luva Integral
ressalto Luva Luva (pol) do tubo Regular Especial
SEM COM SEM COM
Regular Especial
4 9,50 – – H-40 3,548 3,423 4,750 – – – – 4.060 3.960 – – 72.000 – –
– 11,00 – H-40 3,476 3,351 – 5,000 – – – 4.900 4.590 4.590 – – 123.100 –
9,50 – – J-55 3,548 3,423 4,750 – – – – 5.110 5.440 – – 99.000 – –
– 11,00 – J-55 3,476 3,351 – 5,000 – – – 6.590 6.300 6.300 – – 169.200 –
9,50 – – C-75 3,548 3,423 4,750 – – – – 6.350 7.420 – – 135.000 – –
– 11,00 – C-75 3,476 3,351 – 5,000 – – – 8,410 8.600 8.600 – – 230.800 –
9,50 – – L-80 & N-80 3,548 3,423 4,750 – – – – 6,590 7.910 – – 144.000 – –
– 11,00 – L-80 & N-80 3,476 3,351 – 5,000 – – – 8.800 9.170 9.170 – – 246.100 –
9,50 – – C-90 3,548 3,423 4,750 – – – – 7.080 8.900 – – 162.000 – –
– 11,00 – C-90 3,476 3,351 – 5,000 – – – 9.600 10.320 10.320 – – 276.900 –
4 1/2 12,60 12,75 – H-40 3,958 3,833 5,200 5,563 – – – 4.500 4.220 4.220 – 104.400 144.000 –
12,60 12,75 – J-55 3,958 3,833 5,200 5,563 – – – 5.720 5.800 5.800 – 143.500 198.000 –
12,60 12,75 – C-75 3,958 3,833 5,200 5,563 – – – 7.200 7.900 7.900 – 195.700 270.000 –
12,60 12,75 – L-80 & N-80 3,958 3,833 5,200 5,563 – – – 7.500 8.430 8.430 – 208.700 288.000 –
12,60 12,75 – C-90 3,958 3,833 5,200 5,563 – – – 8.120 9.490 9.490 – 234.800 324.000 –
24,60 12,75 – C-90 – – 5,200 5,563 – – 19.610 19.600 – – 196.100 – –
DIMENSÕES E CARACTERÍSTICAS DE TUBOS DE PRODUÇÃO API
CONSTANTE DE ELONGAÇÃO E FREE POINT E - 27

Constante de Elongação e Free Point para TUBOS DE PRODUÇÃO


Constante
Área Seção Constante
D.E. Peso D.I. (CFP)
Transversal Elongação (CE)
(pol) (lb/pé) (pol) Free Point
(pol2) (m/1 000 m/1 000 lbs)
(m x 1 000 lbs/m)
1,050 1,14 0,824 0,3326 0,100210 9 979
1,20 0,824 0,3326 0,100210 9 979
1,315 1,70 1,049 0,4939 0,067493 14 816
1,72 1,049 0,4939 0,067493 14 816
1,80 1,049 0,4939 0,067493 14 816
2,25 0,957 0,6388 0,052179 19 165
1,660 2,10 1,410 0,6028 0,055298 18 084
2,30 1,380 0,6685 0,049861 20 056
2,33 1,380 0,6685 0,049861 20 056
2,40 1,380 0,6685 0,049861 20 056
3,02 1,278 0,8815 0,037816 26 444
1,900 2,40 1,650 0,6970 0,047821 20 911
2,75 1,610 0,7995 0,041695 23 984
2,76 1,610 0,7995 0,041695 23 984
2,90 1,610 0,7995 0,041695 23 984
3,64 1,500 1,0681 0,031207 32 044
2,063 3,25 1,751 0,9346 0,035666 28 038
2 3/8 4,00 2,041 1,1584 0,028775 34 753
4,60 1,995 1,3042 0,025558 39 127
4,70 1,995 1,3042 0,025558 39 127
5,30 1,939 1,4773 0,022564 44 318
5,80 1,867 1,6925 0,019695 50 774
5,95 1,867 1,6925 0,019695 50 774
6,20 1,853 1,7334 0,019230 52 002
7,70 1,703 2,1523 0,015487 64 570
2 7/8 6,40 2,441 1,8120 0,018396 54 361
6,50 2,441 1,8120 0,018396 54 361
7,90 2,323 2,2535 0,014792 67 606
8,60 2,259 2,4839 0,013420 74 516
8,70 2,259 2,4839 0,013420 74 516
9,50 2,195 2,7077 0,012310 81 232
10,70 2,091 3,0578 0,010901 91 735
11,00 2,065 3,1427 0,010607 94 281
3 1/2 7,70 3,068 2,2285 0,014958 66 854
9,20 2,992 2,5902 0,012869 77 706
9,30 2,992 2,5902 0,012869 77 706
10,20 2,922 2,9153 0,011434 87 460
12,70 2,750 3,6816 0,009054 110 447
12,95 2,750 3,6816 0,009054 110 447
12,80 2,764 3,6209 0,009206 108 628
15,80 2,548 4,5221 0,007371 135 663
16,70 2,480 4,7906 0,006958 143 718
4 9,50 3,548 2,6795 0,012440 80 386
11,00 3,476 3,0767 0,010834 92 302
11,60 3,428 3,3370 0,009989 100 110
13,40 3,340 3,8048 0,008761 114 143
4 1/2 12,60 3,958 3,6005 0,009258 108 014
12,75 3,958 3,6005 0,009258 108 014
13,50 3,920 3,8356 0,008691 115 067
15,50 3,826 4,4074 0,007563 132 223
19,20 3,640 5,4981 0,006063 164 943
E - 28 CONSTANTE DE ELONGAÇÃO E FREE POINT

Constante de Elongação e Free Point para TUBOS DE PERFURAÇÃO


Constante
Área Seção Constante
D.E. PESO D.I. (CFP)
Transversal Elongação (CE)
(pol) (lb/pé) (pol) Free Point
(pol2) (m/1.000 m/1 000 lbs)
(m x 1 000 lbs/m)
2 3/8 4,80 2,000 1,2885 0,025869 38 656
4,85 1,995 1,3042 0,025558 39 127
6,65 1,815 1,8429 0,018088 55 286
2 7/8 6,45 2,469 1,7041 0,019561 51 122
6,85 2,441 1,8120 0,018396 54 361
8,35 2,323 2,2535 0,014792 67 606
10,40 2,151 2,8579 0,011663 85 738
3 1/2 8,50 3,063 2,2525 0,014798 67 576
9,50 2,992 2,5902 0,012869 77 706
11,20 2,900 3,0159 0,011052 90 478
13,30 2,764 3,6209 0,009206 108 628
15,50 2,602 4,3037 0,007745 129 110
4 11,85 3,476 3,0767 0,010834 62 302
14,00 3,340 3,8048 0,008761 114 143
4 1/2 12,75 4,000 3,3379 0,009986 100 138
13,75 3,958 3,6005 0,009258 108 014
16,60 3,826 4,4074 0,007563 132 223
20,00 3,640 5,4981 0,006063 164 943
5 16,25 4,408 4,3743 0,007620 131 229
19,50 4,276 5,2746 0,006320 158 238
5 1/2 21,90 4,778 5,8282 0,005719 174 847
24,70 4,670 6,6296 0,005028 198 889
5 9/16 19,00 4,975 4,8622 0,006856 145 867
22,20 4,859 5,7582 0,005789 172 745
25,25 4,733 6,7074 0,004970 201 222
6 5/8 22,20 6,065 5,5814 0,005972 167 441
25,20 5,965 6,5262 0,005108 195 786
31,90 5,761 8,4049 0,003966 252 148
7 5/8 29,25 6,969 7,5191 0,004433 225 574
8 5/8 40,00 7,825 10,3358 0,003225 310 075

Constante de Elongação e Free Point para TUBOS DE REVESTIMENTO


Constante
Área Seção Constante
D.E. PESO D.I. (CFP)
Transversal Elongação (CE)
(pol) (lb/pé) (pol) Free Point
(pol2) (m/1 000 m/1.000 lbs)
(m x 1 000 lbs/m)
4 1/2 10,50 4,052 3,0091 0,011078 90 273
11,60 4,000 3,3379 0,009986 100 138
13,50 3,920 3,8356 0,009986 115 067
5 15,00 4,408 4,3743 0,007620 131 229
18,00 4,276 5,2746 0,006320 158 238
20,30* 4,184 5,8859 0,005663 176 577
5 1/2 15,50 4,950 4,5141 0,007384 135 422
17,00 4,892 4,9624 0,006717 148 872
20,00 4,778 5,8282 0,005719 174 847
23,00 4,670 6,6296 0,005028 198 889
26,00 4,548 7,5129 0,004437 225 386
6 18,00* 5,424 5,1681 0,006450 155 043
20,00* 5,352 5,7775 0,005770 173 324
23,00* 5,240 6,7092 0,004968 201 276
6 5/8 24,00 5,921 6,9369 0,004805 208 108
28,00 5,791 8,1328 0,004099 243 983
32,00 5,675 9,1774 0,003632 275 321
* Tubo não API
CONSTANTE DE ELONGAÇÃO E FREE POINT E - 29

Constante de Elongação e Free Point para TUBOS DE REVESTIMENTO


Constante
Área Seção Constante
D.E. Peso D.I. (CFP)
Transversal Elongação (CE)
(pol) (lb/pé) (pol) Free Point
(pol2) (m/1.000 m/1.000 lbs)
(m x 1.000 lbs/m)
7 20,00 6,456 5,7492 0,005798 172 475
23,00 6,366 6,6555 0,005008 199 665
26,00 6,276 7,5491 0,004416 226 473
29,00 6,184 8,4494 0,003945 253 483
32,00 6,094 9,3173 0,003578 279 519
35,00 6,004 10,1725 0,003277 305 174
38,00 5,920 10,9591 0,003042 328 774
45,30* 5,666 13,2704 0,002512 398 113
7 5/8 29,70 6,875 8,5412 0,003903 256 236
33,70 6,765 9,7196 0,003429 291 588
39,00 6,625 11,1919 0,002978 335 758
45,30* 6,435 13,1408 0,002537 394 224
51,20* 6,241 15,0722 0,002212 452 167
8 5/8 40,00 7,725 11,5571 0,002884 346 714
44,00 7,625 12,7627 0,002612 382 882
49,00 7,511 14,1179 0,002361 423 538
9 5/8 36,00 8,921 10,2545 0,003251 307 634
40,00 8,835 11,4538 0,002910 343 613
43,50 8,755 12,5590 0,002654 376 770
47,00 8,681 13,5724 0,002456 407 171
53,50 8,535 15,5465 0,002144 466 395
10 3/4 40,50 10,050 11,4354 0,002915 343 062
45,50 9,950 13,0062 0,002563 390 186
51,00 9,850 14,5613 0,002289 436 838
55,50 9,760 15,9474 0,002090 478 423
60,70 9,660 17,4727 0,001908 524 180
65,70 6,560 18,9822 0,001756 569 466
71,10* 9,450 20,6246 0,001616 618 737
11 3/4 47,00 11,000 13,4009 0,002487 402 026
54,00 10,880 15,4630 0,002156 463 890
60,00 10,772 17,2996 0,001927 518 988
13 3/8 54,50 12,615 15,5135 0,002149 465 405
61,00 12,515 17,4872 0,001906 524 616
68,00 12,415 19,4452 0,001714 583 356
72,00 12,347 20,7677 0,001605 623 030
16 75,00 15,124 21,4136 0,001557 642 408
84,00 15,010 24,1116 0,001382 723 349
18 5/8 x 7/16" 85,00* 17,750 24,9978 0,001333 749 933
20 x 7/16" 91,40* 19,125 26,8876 0,001240 806 628
20 x 1/2" 104,10* 19,000 30,6305 0,001088 918 916
20 x 5/8" 129,30* 18,750 38,0427 0,000876 1 141 282
20 x 16,0 mm 130,30* 18,740 38,3372 0,000869 1 150 115
20 x 7/8" 178,70* 18,250 52,5726 0,000634 1 577 178
20 x 25,0 mm 199,90* 18,031 58,8130 0,000567 1 764 390
26 x 19,0 mm 201,70* 24,504 59,3400 0,000562 1 780 194
26 x 1" 267,00* 24,000 78,5398 0,000424 2 356 194
30 x 5/8" 196,10* 28,750 57,6777 0,000578 1 730 330
30 x 16,0 mm 197,60* 28,740 58,1292 0,000573 1 743 876
30 x 25,0 mm 305,00* 28,031 89,7420 0,000371 2 692 259
30 x 1" 309,70* 28,000 91,1062 0,000366 2 733 186
30 x 37,5 mm 449,80* 27,047 132,3080 0,000252 3 969 240
30 x 1 ½" 456,60* 27,000 134,3031 0,000248 4 029 093
46 x 25,0 mm 473,20* 44,031 139,2283 0,000239 4 176 850
48 x 25,0 mm 494,20* 46,031 145,4141 0,000229 4 362.424
* Tubo não API
Tamanho do Revestimento Revestimento Anterior Revestimento Expansível API
Pré-Expansível Pós-Expansão
E - 30
Peso Diâmetro de Espessura Pressão
Revestimento expansível x Revestimento OD ID Passagem Expansor Diâmetro de Taxa de Colapso
Nominal OD ID Peso da Parede OD ID Interna
Anterior (pol) (pol) (pol) Passagem Expansão (pol)
(lb/pé) (pol) (pol) (pol) (lb/pé) (pol) (pol) (pol) (pol)
(pol)
13.375 54.5 lb/ft x 16.000 109.0 lb/ft 16.000 109.0 14.688 14.500 13.375 12.615 54.5 0.380 14.500 14.505 13.770 13.632 9.2% 3,650 800
13.375 54.5 lb/ft x 16.000 97.0 lb/ft 16.000 97.0 14.850 14.662 13.375 12.615 54.5 0.380 14.570 14.681 13.950 13.811 10.6% 3,590 760
13.375 54.5 lb/ft x 16.000 95.0 lb/ft 16.000 95.0 14.868 14.680 13.375 12.615 54.5 0.380 14.570 14.681 13.950 13.811 10.6% 3,590 760
13.375 54.5 lb/ft x 16.000 84.0 lb/ft 16.000 84.0 15.010 14.822 13.375 12.615 54.5 0.380 14.750 14.827 14.100 13.959 11.8% 3,540 730
13.375 54.5 lb/ft x 16.000 75.0 lb/ft 16.000 75.0 15.124 14.936 13.375 12.615 54.5 0.380 14.822 14.925 14.200 14.058 12.6% 3,500 710
11.750 47.0 lb/f tx 14.500 77.9 lb/ft 14.500 77.9 13.455 13.299 11.750 11.000 47.0 0.375 13.200 13.348 12.640 12.514 14.9% 3,820 920
11.750 47.0 lb/ft x 14.000 112.8 lb/ft 14.000 112.8 12.400 12.250 11.750 11.000 47.0 0.375 12.191 12.238 11.500 11.385 4.5% 4,350 1,370
11.750 47.0 lb/ft x 13.625 88.2 lb/ft 13.625 88.2 12.375 12.219 11.750 11.000 47.0 0.375 12.191 12.140 11.400 11.286 3.6% 4,390 1,410
11.750 47.0 lb/ft x 13.375 72.0 lb/ft 13.375 72.0 12.347 12.191 11.750 11.000 47.0 0.375 12.191 12.140 11.400 11.286 3.6% 4,390 1,410
11.750 47.0 lb/ft x 13.375 68.0 lb/ft 13.375 68.0 12.415 12.259 11.750 11.000 47.0 0.375 12.191 12.238 11.500 11.385 4.5% 4,350 1,370
9.625 36.0 lb/ft x 11.875 71.8 lb/ft 11.875 71.8 10.711 10.625* 9.625 8.921 36.0 0.352 10.616 10.653 9.980 9.880 11.9% 4,550 1,570
9.625 36.0 lb/ft x 11.750 65.0 lb/ft 11.750 65.0 10.682 10.625* 9.625 8.921 36.0 0.352 10.616 10.624 9.950 9.851 11.5% 4,570 1,590
9.625 36.0 lb/ft x 11.750 60.0 lb/ft 11.750 60.0 10.772 10.616 9.625 8.921 36.0 0.352 10.616 10.653 9.980 9.880 11.9% 4,550 1,570
8.625 32.0 lb/ft x 10.750 65.7 lb/ft 10.750 65.7 9.560 9.404 8.625 7.921 32.0 0.352 9.404 9.402 8.724 8.637 10.1% 5,200 2,210
8.625 32.0 lb/ft x 10.750 60.7 lb/ft 10.750 60.7 9.660 9.504 8.625 7.921 32.0 0.352 9.404 9.485 8.810 8.722 11.2% 5,130 2,150
8.625 32.0 lb/ft x 10.750 55.5 lb/ft 10.750 55.5 9.760 9.604 8.625 7.921 32.0 0.352 9.404 9.524 8.850 8.762 11.7% 5,100 2,120
7.625 29.7 lb/ft x 9.875 67.5 lb/ft 9.875 67.5 8.519 8.500* 7.625 6.875 29.7 0.375 8.379 8.417 7.700 7.623 12.0% 6,140 3,150
7.625 29.7 lb/ft x 9.875 62.8 lb/ft 9.875 62.8 8.625 8.469 7.625 6.875 29.7 0.375 8.379 8.417 7.700 7.623 12.0% 6,140 3,150
7.625 29.7 lb/ft x 9.625 53.5 lb/ft 9.625 53.5 8.535 8.379 7.625 6.875 29.7 0.375 8.379 8.417 7.700 7.623 12.0% 6,140 3,150
7.625 29.7 lb/ft x 9.625 47.0 lb/ft 9.625 47.0 8.681 8.525 7.625 6.875 29.7 0.375 8.180 8.340 7.620 7.544 10.8% 6,220 3,230
7.625 29.7 lb/ft x 9.625 47.0 lb/ft 9.625 47.0 8.681 8.525 7.625 6.875 29.7 0.375 8.379 8.503 7.790 7.712 13.3% 6,050 3,050
7.625 29.7 lb/ft x 9.625 43.5 lb/ft 9.625 43.5 8.755 8.599 7.625 6.875 29.7 0.375 8.599 8.609 7.900 7.821 14.9% 5,940 2,950
TABELA DE REVESTIMENTOS EXPANSÍVEIS

7.625 29.7 lb/ft x 9.625 40.0 lb/ft 9.625 40.0 8.835 8.679 7.625 6.875 29.7 0.375 8.599 8.609 7.900 7.821 14.9% 5,940 2,950
7.625 29.7 lb/ft x 9.375 39.0 lb/ft 9.375 39.0 8.575 8.500* 7.625 6.875 29.7 0.375 8.379 8.417 7.700 3,150 7.623 12.0% 6,140
6.000 18.6 lb/ft x 7.750 46.1 lb/ft 7.750 46.1 6.560 6.435 6.000 5.390 18.6 0.305 6.370 6.445 5.854 5.795 8.6% 6,610 3,820
5.500 17.0 lb/ft x 7.750 46.1 lb/ft 7.750 46.1 6.560 6.435 5.500 4.892 17.0 0.304 6.151 6.252 5.680 5.621 16.1% 6,600 3,800
5.500 17.0 lb/ft x 7.625 47.1 lb/ft 7.625 47.1 6.375 6.250 5.500 4.892 17.0 0.304 6.151 6.156 5.580 5.521 14.1% 6,750 4,030
6.000 18.6 lb/ft x 7.625 39.0 lb/ft 7.625 39.0 6.625 6.500 6.000 5.390 18.6 0.305 6.500 6.489 5.900 5.841 9.5% 6,540 3,720
6.000 18.6 lb/ft x 7.625 33.7 lb/ft 7.625 33.7 6.765 6.640 6.000 5.390 18.6 0.305 6.640 6.623 6.040 5.981 12.1% 6,350 3,420
6.000 18.6 lb/ft x 7.625 29.7 lb/ft 7.625 29.7 6.875 6.750 6.000 5.390 18.6 0.305 6.640 6.767 6.190 6.131 14.8% 6,150 3,150
Tamanho do Revestimento Revestimento Anterior Revestimento Expansível API
Pré-Expansível Pós-Expansão
Peso Diâmetro de Espessura Pressão
Revestimento expansível x Revestimento OD ID Passagem Expansor Diâmetro de Taxa de Colapso
Nominal OD ID Peso da Parede OD ID Interna
Anterior (pol) (pol) (pol) Passagem Expansão (pol)
(lb/pé) (pol) (pol) (pol) (lb/pé) (pol) (pol) (pol) (pol)
(pol)
5.500 17 0 lb/ft x 7.000 38.0 lb/ft 7.000 38.0 5.920 5.795 5.500 4.892 17.0 0.304 5.800 5.785 5.190 5.131 6.1% 7,420 5,050
5.500 17.0 lb/ft x 7.000 35.0 lb/ft 7.000 35.0 6.004 5.897 5.500 4.892 17.0 0.304 5.800 5.842 5.250 5.191 7.3% 7,310 4,880
5.500 17.0 lb/ft x 7.000 32.0 lb/ft 7.000 32.0 6.094 5.969 5.500 4.892 17.0 0.304 5.969 5.918 5.330 5.271 9.0% 7,160 4,660
5.500 17 0 lb/ft x 7.000 29.0 lb/ft 7.000 29.0 6.184 6.059 5.500 4.892 17.0 0.304 5.969 5.995 5.410 5.351 10.6% 7,040 4,470
5.500 17.0 lb/ft x 7.000 29.0 lb/ft 7.000 29.0 6.184 6.059 5.500 4.892 17.0 0.304 6.059 6.109 5.530 5.471 13.0% 6,830 4,160
5.500 17.0 lb/ft x 7.000 26.0 lb/ft 7.000 26.0 6.276 6.151 5.500 4.892 17.0 0.304 6.151 6.109 5.530 5.471 13.0% 6,830 4,160
5.500 17.0 lb/ft x 7.000 23.0 lb/ft 7.000 23.0 6.366 6.241 5.500 4.892 17.0 0.304 6.151 6.214 5.640 5.581 15.3% 6,660 3,900
5.500 17.0 lb/ft x 7.000 20.0 lb/ft 7.000 20.0 6.456 6.331 5.500 4.892 17.0 0.304 6.151 6.252 5.680 5.621 16.1% 6,600 3,800
4.250 10.7 lb/ft x 5.500 23.0 lb/ft 5.500 23.0 4.670 4.545 4.250 3.750 10.7 0.250 4.545 4.526 4.040 3.981 7.7% 7,740 5,540
4.250 10.7 lb/ft x 5.500 20.0 lb/ft 5.500 20.0 4.778 4.653 4.250 3.750 10.7 0.250 4.545 4.597 4.115 4.056 9.7% 7,560 5,260
4.250 10.7 lb/ft x 5.500 17.0 lb/ft 5.500 17.0 4.892 4.767 4.250 3.750 10.7 0.250 4.767 4.763 4.290 4.231 14.4% 7,160 4,660
4.250 10.7 lb/ft x 5.500 15.5 lb/ft 5.500 15.5 4.950 4.825 4.250 3.750 10.7 0.250 4.767 4.819 4.349 4.290 16.0% 7,030 4,460
4.250 10.7 lb/ft x 5.500 14.0 lb/ft 5.500 14.0 5.012 4.887 4.250 3.750 10.7 0.250 4.767 4.819 4.349 4.290 16.0% 7,030 4,460
Nested Systems**
11.750 47.0 lb/ft x 13.375 68.0 lb/ft 13.375 68.0 12.415 12.259 11.750 11.000 47.0 0.375 12.191 12.140 11.400 11.286 3.6% 4,390 1,410
9.625 36.0 lb/ft x 11.750 expanded 12.140 46.5 11.400 11.286 9.625 8.921 36.0 0.352 11.030 11.012 10.350 10.247 16.0% 4,330 1,360
9.625 36.0 lb/ft x 11.750 65.0 lb/ft 11.750 65.0 10.682 10.625* 9.625 8.921 36.0 0.352 10.616 10.478 9.800 9.702 9.9% 4,670 1,680
8.625 32.0 lb/ft x 9.625 expanded 10.480 36.8 9.800 9.702 8.625 7.921 32.0 0.352 9.404 9.524 8.850 8.762 11.7% 5,100 2,120
7.625 29.7 lb/ft x 8.625 expanded 9.524 33.1 8.850 8.762 7.625 6.875 29.7 0.375 8.662 8.730 8.026 7.946 16.7% 5,810 2,820
8.625 32.0 lb/ft x 10.750 60.7 lb/ft 10.750 60.7 9.660 9.504 8.625 7.921 32.0 0.352 9.404 9.524 8.850 8.762 11.7% 5,100 2,120
7.625 29.7 lb/ft x 8.625 expanded 9.524 33.1 8.850 8.762 7.625 6.875 29.7 0.375 8.662 8.730 8.026 7.946 16.7% 5,810 2,820
6.000 18.6 lb/ft x 7.625 29.7 lb/ft 7.625 29.7 6.875 6.750 6.000 5.390 18.6 0.305 6.640 6.744 6.166 6.107 14.4% 6,180 3,190
5.500 17.0 lb/ft x 6.000 expanded 6.744 20.0 6.166 6.107 5.500 4.892 17.0 0.304 5.969 5.995 5.410 5.351 10.6% 7,040 4,470
TABELA DE REVESTIMENTOS EXPANSÍVEIS
E - 31
SEÇÃO F F-1

¡ CIMENTO PARA POÇOS PETROLÍFEROS


¡ DEFINIÇÕES BÁSICAS
¡ CÁLCULO DE SISTEMAS DE PASTAS
¡ CÁLCULO DE MISTURAS SECAS
¡ PASTAS MAIS UTILIZADAS
¡ TAMPÃO DE CIMENTO BALANCEADO
¡ TAMPÃO DE CIMENTO POR GRAVIDADE
¡ CÁLCULO DA FORÇA AXIAL SUPORTADA PELO CIMENTO
¡ TEMPERATURA ESTÁTICA (BHST)
¡ TEMPERATURA DE CIRCULAÇÃO PARA CIMENTAÇÃO
¡ TABELA BHCT
¡ TABELA BHC
¡ TABELA BHSQT
¡ TABELA BHST
¡ GRÁFICO BHCT
¡ GRÁFICO BHSQT
¡ GRÁFICO BHST
¡ GRADIENTE GEOTÉRMICO DOS PRINCIPAIS CAMPOS BRASILEIROS
¡ CÁLCULO DA PERDA DE CARGA POR FRICÇÃO
¡ ADITIVOS PARA CIMENTAÇÃO - PETROBRAS
¡ FUNÇÕES PRINCIPAIS E SECUNDÁRIAS DOS ADITIVOS PARA CIMENTAÇÃO - PETROBRAS
¡ DADOS BÁSICOS DOS COLCHÕES LAVADORES E ESPAÇADORES - PETROBRAS
¡ ADITIVOS PARA CIMENTAÇÃO - BJ SERVICES
¡ FUNÇÕES PRINCIPAIS E SECUNDÁRIAS DOS ADITIVOS PARA CIMENTAÇÃO - BJ SERVICES
¡ DADOS BÁSICOS DOS COLCHÕES LAVADORES E ESPAÇADORES - BJ SERVICES
¡ ADITIVOS PARA CIMENTAÇÃO - SCHLUMBERGER
¡ FUNÇÕES PRINCIPAIS E SECUNDÁRIAS DOS ADITIVOS PARA CIMENTAÇÃO - SCHLUMBERGER
¡ DADOS BÁSICOS DOS COLCHÕES LAVADORES E ESPAÇADORES – SCHLUMBERGER
¡ ADITIVOS PARA CIMENTAÇÃO - HALLIBURTON
¡ FUNÇÕES PRINCIPAIS E SECUNDÁRIAS DOS ADITIVOS PARA CIMENTAÇÃO - HALLIBURTON
¡ DADOS BÁSICOS DOS COLCHÕES LAVADORES E ESPAÇADORES - HALLIBURTON
¡ BOMBAS DE CIMENTAÇÃO
¡ UNIDADES DE CIMENTAÇÃO
¡ PERFIS DE AVALIAÇÃO DA CIMENTAÇÃO
CIMENTO PARA POÇOS PETROLÍFEROS F-3

INTRODUÇÃO
A Petrobras nas operações de cimentação dos revestimentos de poços petrolíferos utiliza 2 tipos de cimento: ci-
mento básico desenvolvido para poços petrolíferos (Cimento Portland CPP-Classe G e Cimento Portland
CPP-Classe Especial) e cimento aplicado na construção civil (Cimento Portland Composto codificados como:
CP-II-F-32 ou 40, CP-II-E-32 ou 40 e CP-II-Z-32 ou 40), de acordo com normas brasileiras de especificação da
ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). O cimento Portland composto tem seu uso restrito, sendo
empregado apenas nas cimentações até a pofundidade de 2 000 m ou na temperatura de circulação de, no má-
ximo, 82°C (180°F).
Os tipos de cimento Portland básicos destinados à cimentação de poços petrolíferos, CPP-Classe G ou
CPP-Classe Especial são definidos na norma NBR-9831 de novembro/2006, como descrio abaixo:
“Aglutinante hidráulico obtido pela moagem de clínquer Portland, constituído em sua maior parte por silica-
tos de cálcio hidráulicos e que apresenta características especiais para uso em poços de petróleo assim como
produzido. Na fabricação, a única adição permitida é a de sulfato de cálcio durante a moagem.”
Os requisitos físicos e químicos para os cimentos básicos destinados a cimentação de poços petrolíferos
contidos na referida norma são apresentados nas tabelas 1 e 2. Estão também incluídos na norma os procedi-
mentos de ensaio físicos com as pastas de cimento preparadas com água e o cimento.
Para efeito de classificação do cimento Portland CPP-Classe G ou cimento Portland CPP-classe Especial,
os ensaios devem ser realizados com a amostra média da batelada produzida. Os requisitos físicos e químicos
da amostra média devem atender os requisitos constantes nas tabelas 1 e 2.
O cimento Portland Composto é especificado na norma ABNT, NBR-11578 de julho de 1991.

DEFINIÇÕES BÁSICAS

Pasta de Cimento ou simplesmente pasta


É a mistura de cimento, água doce e/ou do mar e aditivos, com a finalidade de obtenção de propriedades físicas
e/ou químicas, destinada à operação de cimentação em poços petrolíferos.

Concentração de Aditivos Químicos


É a concentração de aditivos expressa em percentagem de peso em relação ao cimento (aditivos sólidos) ou em
galões de aditivos por pé cúbico de cimento (aditivos líquidos). A concentração do sal NaCl é exceção, sendo
expressa em peso do sal por peso de água doce.

Volume Específico ou Absoluto


É a relação entre o volume do material e a sua respectiva massa, sendo expresso em galões por libra. É o inver-
so da massa específica.

Pé Cúbico de Cimento ou simplesmente pé cúbico


É o volume aparente de um saco de cimento de 94 lb.

Rendimento da Pasta de Cimento (REND) ou simplesmente rendimento


É o volume de pasta produzido por cada pé cúbico de cimento, expresso em pés cúbicos de pasta por pé cúbico
de cimento.

Peso Específico da Pasta (Ñ) ou simplesmente peso


É a relação entre a massa da pasta e seu respectivo volume, expresso em libras por galão.

Nota
Por tradição, no campo, é adotado o termo peso específico para indicar esta propriedade. Mas científicamente,
o correto é massa específica, pois se trata de uma relação entre massa e volume.

Fator Água-Cimento (FAC)


É a relação em massa entre água doce e/ou do mar e o cimento, expresso em percentual.

Fator Água de Mistura (FAM) ou simplesmente água de mistura


É o volume total de água doce e/ou do mar e os demais aditivos nelas dissolvidos e/ou disperso por cada pé
cúbico de cimento, expresso em galões por pé cúbico de cimento.
F-4 CIMENTO PARA POÇOS PETROLÍFEROS

Tabela 1 REQUISITOS FÍSICOS


Requisitos físicos CPP - classe G CPP - classe Especial
Relação água/cimento, em massa 0,44 0,46
Água livre 5,90%
5,90%
máx.
Resistência à Cura a 38°C 2,1 MPa (300 psi) 2,1 MPa (300 psi)
compressão,
Cura a 60°C 10,3 MPa (1 500 psi) 10,3 MPa (1 500 psi)
mínima
Tempo de Limite inferior 90min 90min
Espessamento Limite superior 120 min 120 min
Consistência no período de 15 min a 30 min de 30 Uc
ensaio 1 30 Uc
máx.
GeI inicial (GI) a 3 rpm, após
12 Pa (25Ibf/100ft2) 12 Pa (25 Ibf/100ft2)
parada de 10 s 2
Gel final (GF) a 3 rpm, após
16,8 Pa (35 Ibf/100ft2) 16,8 Pa (35 Ibf/100ft2)
parada de 10 min 2
Propriedades 2
Viscosidade plástica (VP) ) 0,055 Pa.s (55 cP) 0,055 Pa.s (55 cP)
reológicas
Limite de escoamento (LE) à 14,4 Pa a 33,5 Pa 14,4 Pa a 33,5 Pa
temperatura de 27°C (80°F) (30 lbf/100ft2 a 70 Ibf/100 ft2) (30 Ibf/100ft2 a 70 Ibf/100ft2)
Limite de escoamento (LE) à 14,4 Pa a 38,3Pa 14,4 Pa a 38,3 Pa
temperatura de 52°C (125°F) (30 Ibf/100ft2 a 80 Ibf/100ft2) (30 Ibf/100ft2 a 80 Ibf/100ft2)
1 Resistência à compressão determinada após 8 h em função da temperatura de cura realizada à pressão atmosférica.

2 Os Valores obtidos nas determinações de gel inicial, gel final e viscosidade nas temperaturas de 27ºC (80F) e 52ºC (125°F)

devem ser menores do que os estabelecidos na tabela 1.


CIMENTO PARA POÇOS PETROLÍFEROS F-5

Tabela 2 REQUISITOS QUÍMICOS


Requisitos Químicos CPP CPP Métodos de
% Classe G Classe Especial Ensaio
Denominação Fórmula Símbolo ARS MRS
Química
Óxido de magnésio MgO – 6,0 6,0 ABNT NBR NM
máx. 112, ABNT NBR
NM 14,
ABNT NBR
14656
Trióxido de enxofre SO3 – 3,0 3,0 ABNT NBR NM
máx. 16,
ABNT NBR NM
14656
Perda ao fogo – PF 3,0 2,0 ABNT NBR NM
máx. 18
Resíduo insolúvel, – RI 0,75 ABNT NBR NM
máx. 15
Cal livre CaO CaO 1,6 ABNT NBR NM
máx. 13
Silicato máx. 3CaO.SiO2 C3S 60 1), 3) e 4)
tricálcico mín. 3CaO.SiO2 C3S 50 1), 3) e 4)
Aluminato tricálcico 3CaO.Al2O3 C3A 3 7 1), 2), 3) e 4)
máx.
Ferro aluminato 4Cao. C4AF=2 C3A 24 24 1), 2), 3) e 4)
tetracálcico mais o dobro Al2O3.Fe2O3 +
do aluminato tricálcico 2(3CaO. Al2O3)
máx.
Equivalente alcalino total – Na2Oeq 0,75 0,85 5)
expresso como Na2O
equivalente,
máx.

1
Para a determinação dos óxidos de alumínio, ferro e cálcio, seguir as prescrições das ABNT NBR NM 14 ou
ABNT NBR NM 11-2 ou ABNT NBR NM 14656.
2
Quando a razão entre os percentuais de Al2O3 e Fe2O3 for igual ou menor do que 0,64, o teor de C3A é zero.
3
Quando a razão entre Al2O3 e Fe2O3 for maior ou igual a 0,64, os compostos devem ser calculados como se-
gue:

C3A = 2,65 Al2O3 – 1,69 Fe2O3

C4AF = 3,04 Fe2O3

C3S = 4,07 (CaOtotal – CaOlivre) – 7,60 SiO2 – 6,72 Al2O3 – 1,43 Fe2O3 – 2,85 SO3
4
Quando a razão entre Al2O3 e Fe2O3 for menor que 0,64, forma-se uma solução sólida de ferro alumina-cálcio,
expressa como:

(C4AF + C2F) = 2,10 Al2O3 + 1,70 Fe2O3

C3S = 4,07 (CaOtotal – CaOlivre) – 7,60 SiO2 – 4,48Al2O3 – 2,86 Fe2O3 – 2,85 SO3

5O equivalente alcalino de Na2O deve ser calculado pela fórmula: Na2Oeq = 0,658 K2O + Na2O. Para a de-
terminação dos óxidos de sódio e potássio deve ser utilizada a metodologia da ABNT NBR NM 17.
F-6 DEFINIÇÕES BÁSICAS

PASTA DE CIMENTO OU SIMPLESMENTE PASTA


É a mistura de cimento, água doce e/ou do mar e aditivos, com a finalidade de obtenção de propriedades físicas
e/ou químicas, destinada à operação de cimentação em poços petrolíferos.

CONCENTRAÇÃO DE ADITIVOS QUÍMICOS


É a concentração de aditivos expressa em percentagem de peso em relação ao cimento (aditivos sólidos) ou em
galões de aditivos por pé cúbico de cimento (aditivos líquidos). A concentração do sal NaCl é exceção, sendo
expressa em peso do sal por peso de água doce.

VOLUME ESPECÍFICO OU ABSOLUTO


É a relação entre o volume do material e a sua respectiva massa, sendo expresso em galões por libra. É o inver-
so da massa específica.

PÉ CÚBICO DE CIMENTO OU SIMPLESMENTE PÉ CÚBICO


É o volume aparente de um saco de cimento de 94 lb.

RENDIMENTO DA PASTA DE CIMENTO (REND) OU SIMPLESMENTE RENDIMENTO


É o volume de pasta produzido por cada pé cúbico de cimento, expresso em pés cúbicos de pasta por pé cúbico
de cimento.

PESO ESPECÍFICO DA PASTA (Ñ) OU SIMPLESMENTE PESO


É a relação entre a massa da pasta e seu respectivo volume, expresso em libras por galão.

Nota
Por tradição, no campo, é adotado o termo peso específico para indicar esta propriedade. Mas científicamente,
o correto é massa específica, pois se trata de uma relação entre massa e volume.

FATOR ÁGUA-CIMENTO (FAC)


é a relação em massa entre água doce e/ou do mar e o cimento, expresso em percentual.

FATOR ÁGUA DE MISTURA (FAM) OU SIMPLESMENTE ÁGUA DE MISTURA


É o volume total de água doce e/ou do mar e os demais aditivos nelas dissolvidos e/ou disperso por cada pé cú-
bico de cimento, expresso em galões por pé cúbico de cimento.
CÁLCULO DE SISTEMAS DE PASTAS F-7

A etapa de cálculo de um sistema de pasta tem sua importância na definição das propriedades físicas da
mesma e na quantificação dos materiais utilizados para fabricá-la, tanto na escala de laboratório quanto na es-
cala de campo.
A metodologia de cálculo de sistema de pastas, normalmente passa pela montagem de uma tabela com
quatro colunas: Produto, Massa (lbm), Volume Absoluto (gal/lbm) e Volume (gal/pé3).
Para obtenção das diversas propriedades de uma pasta, fixa-se o peso específico da mesma, os percentu-
ais de água doce e/ou do mar e as concentrações de aditivos sólidos e líquidos. O NaCl é a única exceção e tem
sua concentração expressa em percentual em peso em relação água.

Nota
Para o caso de pastas contendo sais será adotado um volume absoluto corrigido único independente de sua
concentração: NaCl : 0,0420 gal/lb, KCl : 0,0450 gal/lb e CaCl2: 0,0685 gal/lb.

Montagem de Planilha
Montar uma planilha de cálculo onde constem todos os componentes químicos da pasta com suas respectivas
concentrações. A planilha deve ter a seguinte configuração:
Massa Volume absoluto Volume
Produto
(lb) (gal/lb) (gal)
Cimento 94,0000 0,0382 3,5908
Água doce V%, AD% A 0,1202 B = A x 0,1202
Água do mar X%, AM% C 0,1176 D = C x 0,1176
Aditivo líquido E = G/F F G
NaCl Y% H = Y% x A/100 0,0420 I = H x 0,0420
Aditivo sólido W% J = W% x 0,94 K L=JxK
Misturado cimento
Aditivo sólido Z% M = Z% x 0,94 N O=MxN
Misturado água
Somatório P – Q

Onde:

Água doce
¡ V% é o fator água doce-cimento, ou seja:
massa de água doce massa de água doce ( lb)
V % = 100 ´ =
massa de cimento 0,94

¡ AD% é a percentagem de utilização de água doce;


¡ A é a massa de água doce por pé3 (94 lb) de cimento e igual ao produto de V% pela massa de cimento
expresso em libras, ou seja:
94 ´ V %
A( lb) = = 0,94 ´ V %
100

Água do mar
¡ X% é o fator água do mar-cimento, ou seja:

massa de água do mar massa de água do mar ( lb)


X% = 100 ´ =
massa de cimento 0,94

C
X% =
0,94

¡ AM% é a percentagem de utilização de água do mar. Notar que:

AM % + AD% = 100%;
F-8 CÁLCULO DE SISTEMAS DE PASTAS

¡ C é a massa de água do mar por pé3 (94 lb) de cimento e igual ao produto de X% pelo peso de cimento em libras, ou seja:

C ( lb) = 0,94 ´ X %

¡ O volume absoluto da água do mar é 0,1176 gal/lb;


¡ D é o volume de água do mar por pé3 (94 lb) de cimento e igual ao produto de C por 0,1176 gal/lb.

Aditivo líquido
¡ E (lb) é a massa do aditivo líquido por pé3 (94 lb) de cimento e igual ao quociente de G por F, isto é:

G
E ( lb) =
F

¡ F é o volume absoluto do aditivo líquido em galões por libra;


¡ G é o volume de qualquer aditivo líquido utilizado por pé3 (94 lb) de cimento em galões. Numericamente corresponde à
concentração de aditivo químico líquido expressa em galões do aditivo por pé cúbico de cimento;

NaCl
¡ Y% é a concentração do sal expressa em percentual, sendo “H” a relação em massa entre a massa do sal e de água doce.
No caso de apenas se utilizar água do mar, Y% será a relação em massa entre o sal e o a água do mar. Ou seja:

massa de sal massa de sal


Y % = 100 ´ = 100 ´
massa de água A

¡ H é o peso do sal por pé 3


(94 lb) de cimento e igual ao produto de Y% por A dividido por 100 em libras, ou seja:

Y% ´ A
H ( lb) =
100

O volume absoluto do sal em galões por libra, considera-se um volume absoluto corrigido único do sal igual a 0,0420 gal/lb,
independente da sua concentração na água;
¡ I (gal) é o volume do sal por pé3 (94 lb) de cimento e igual ao produto de H por 0,0420.

Aditivo sólido misturado ao cimento


¡ W em % de peso é a concentração de qualquer produto sólido a ser misturado ao cimento anidro, ou seja:

massa aditivo sólido massa aditivo sólido( lb)


W % = 100 ´ =
massa de cimento 0,94

¡ J é a massa do aditivo sólido misturado ao cimento por pé3 (94 lb) de cimento e igual ao produto de W% pela massa de ci-
mento em libras, ou seja:

94 ´ W %
J ( lb) = = 0,94 ´ W %
100

¡ K é o volume absoluto do aditivo sólido em galões por libra;


¡ L em galões é o volume do aditivo sólido misturado ao cimento por pé3 (94 lb) de cimento e igual ao produto de J por K;

Aditivo sólido misturado à água


¡ Z em % de peso é a concentração de qualquer produto sólido a ser misturado à agua em percentual, ou seja:

massa aditivo sólido massa aditivo sólido( lb)


Z % = 100 ´ =
massa de cimento 0,94
3
M é a massa do aditivo sólido misturado à água por pé (94 lb) de cimento e igual ao produto de Z% pela massa de cimento
expresso em libras, ou seja:

94 ´ Z%
M ( lb) = = 0,94 ´ Z %
100
CÁLCULO DE SISTEMAS DE PASTAS F-9

¡ N é o volume absoluto do aditivo sólido expresso em galões por libra;


¡ O é o volume do aditivo sólido misturado à água por pé3 (94 lb) de cimento e igual ao produto de Q por R expresso em ga-
lões;

SOMATÓRIOS
¡ P é o somatório da coluna Massa da planilha, ou seja:
P (lb) = 94 + A + C + E + H + J + M

¡ Q é o somatório da coluna Volume da planilha, ou seja:


Q (gal) = 3,5908 + B + D + G + I + L + O

CÁLCULO DAS CONCENTRAÇÕES DE ÁGUA (V% E X%)


Fixar o peso específico da pasta (r), os percentuais de água doce e água do mar e a concetração do sal (Y%).
Calcular o peso de água doce (A) e/ou do mar (C), bem como o peso do sal (H), utilizando precisão de quatro ca-
sas decimais;

A(r * 01202
, – 1) + C (r * 01176
, – 1) + H (r * 0,0420 – 1) = ( 94 + E + J + M ) – r * ( 3,5908 + G + L + 0)

Onde os pesos (G, M e Q) e os volumes (I, O e S) dos aditivos são prefixados.


Notar que as incógnitas do problema acima são A, C e H. Entretanto, pode-se utilizar as equações auxilia-
res abaixo tornando o sistema determinado.
A AM %
H = Y% C = A´
100 AD%

ONDE AM% E AD% SÃO A PERCENTAGEM DE UTILIZAÇÃO DA ÁGUA DO MAR E DA


ÁGUA DOCE RESPECTIVAMENTE. NOTAR QUE AM% + AD% = 100%.
Calcular a concentração de água (V% e X%), utilizando as equações abaixo:
A C
V% = 100 ´ x% = 100 ´
94 94

VERIFICAÇÃO DO PESO ESPECÍFICO (r)


Calcular o quociente da divisão de P por Q, expresso em libras por galão, utilizando precisão de uma casa deci-
mal:
P
r( lb / gal ) =
Q

CÁLCULO DO RENDIMENTO (REND)


Calcular o quociente da divisão de Q por 7,4805, expresso em pés cúbicos de pasta por pé cúbico de cimento
(ou 94 lb de cimento), utilizando precisão de três casas decimais.
Q
REND ( pe3pasta / pe3cimento) = REND ( pe3pasta / 94 lb cimento) =
7,4805

CÁLCULO DO FATOR ÁGUA-CIMENTO (FAC)


Calcular FAC, utilizando precisão de duas (2) casas decimais. Utilizar fórmula abaixo.
(A + C )
FAC (%) = 100 ´
94

CÁLCULO DO FATOR ÁGUA DE MISTURA (FAM)


Calcular FAM, utilizando precisão de três (3) casas decimais. Utilizar fórmula abaixo.

FAM (gal/ pé3cimento) = B + D + G + I + O


F - 10 CÁLCULO DE SISTEMAS DE PASTAS

CÁLCULO DAS QUANTIDADES NO CAMPO


Conhecido o volume total de pasta a ser preparado em pés cúbicos (Vp), calcular as quantidades dos diversos compo-
nentes conforme mostrado a seguir, utilizando uma casa decimal:

Volume de cimento = Vc (pé3) = Vp/REND


Peso de cimento = Pc (lb) = Vc ´ 94
Volume de água doce = Vad (gal) = Vc ´ B
Peso de água doce = Pad (lb) = Vad/0,1202
Volume de água do mar = Vam (gal) = Vc ´ D
Peso de água do mar = Pam (lb) = Vam/0,1176
Volume de aditivo líquido = Val (gal) = Vc ´ G
Peso de NaCl = PNaCl (lb) = Pad ´ Y%/100
Peso aditivo sólido misturado cimento = Pasc (lb) = Pc ´ W%/100
Peso de aditivo sólido misturado água = Pasa (lb) = Pc ´ Z%/100
Volume de água de mistura = VAM (gal) = Vc ´ FAM

EXEMPLO COMPLETO
¡ Volume de pasta ( Vp ) = 500 pés3. A pasta tem as seguintes características : peso específico = 15,9 Ib / gal, percentual de
utilização de água = 50% doce / 50% mar, 2% cloreto de sódio, 35% de sílica, 0,1 gpc de D080, 0,4% de HALAD-344 e 0,1
gpc de A-3LB.

Cálculo das propriedades da pasta. Pode-se montar parcialmente a planilha.


Massa Volume Absoluto Volume
Produto
(lb) (gal / lb) (gal)
Cimento 94,000 0,0382 3,5908
Água Doce v% a 0,1202 b = a ´ 0,1202
Água do Mar x% c 0,1176 d = c ´ 0,1146
D080 0,1 gpc 1,0309 0,0970 0,1000
A-3LB 0,1 gpc 1,1765 0,0850 0,1000
HALAD-344 0,4 % 0,3760 0,0982 0,0369
Sílica 35 % 32,9000 0,0453 1,4904
NaCl 2% h = 2 ´ a / 100 0,0420 f = 0,02 ´ a ´
0,0420
Somatório p q
Neste caso,
a =c
h = 0,02 ´ a
Para um peso específico de 15,80 Ib/gal, obtemos: a = 25,9681 Ib.
Podemos então completar a tabela:
Massa Volume Absoluto Volume
Produto
(lb) (gal / lb) (gal)
Cimento Conc. 94,0000 0,0382 3,5908
Água Doce 27,63% 25,9681 0,1202 3,1214
Água do Mar 27,63% 25,9681 0,1176 3,0538
D080 0,1 1,0309 0,0970 0,1000
A-3LB 0,1 1,1765 0,0850 0,1000
HALAD-344 0,4 % 0,3760 0,0982 0,0369
Sílica 35 % 32,9000 0,0453 1,4904
NaCl 2% 0,5194 0,0420 0,0218
Somatório 181,9390 11,5151
logo,

r= 15,8 Ib/gal (verificação)

REND = 1,539 pé3 pasta / pé3 cimento


FAC = 55,26%
FAM = 6,434 gal / pé3 cimento
CÁLCULO DE SISTEMAS DE PASTAS F - 11

Cálculo das quantidades a serem utilizadas


Volume de Cimento = Vc = 324,9 pés3
Peso de Cimento = Pc = 30,541 lb
Volume de Água Doce = Vad = 1014 gal
Peso de Água Doce = Pad = 8437 lb
Volume de Água do Mar = Vam = 992 gal
Peso de Água do Mar = Pam = 8437 lb
Volume de D080 = 32,5 gal
Volume de A-3LB = 32,5 gal
Peso de HALAD-344 = 122,2 lb
Peso de Sílica = 10689 lb
Peso de NaCl = 168,8 lb
Volume da Água de Mistura = 2090 gal

Cálculo das Quantidades no Laboratório


Na definição das quantidades para medida em laboratório, o volume de pasta a ser preparada para cada ensaio é de 600 cm3, con-
forme descrito no Manual de Procedimentos de Ensaios com Pastas de Cimento (PROCELAB). Deste modo, torna-se necessário
converter as propriedades da pasta em unidades de campo para as unidades usuais de laboratório para medida da massa (g) e do
volume (cm3).

903,44
PCimento( g) =
REND ( pé3pasta / pé3Cimento)

Volume de água doce = Vad (cm3) = PCimento ´ 0,0888 * B


Peso de água doce = Pad (g) = V%/100 ´ PCimento
Volume de água do mar = Vam (cm3) = PCimento ´ 0,0888 * D
Peso de água do mar = Pam (g) = X%/100 ´ PCimento
Volume de aditivo líquido = Val (cm3) = PCimento ´ 0,0888 * G
Peso de NaCl = PNaCl (g) = Pad (g) ´ Y%/100
Peso de aditivo sólido = Pas (g) = Z%/100 ´ PCimento
Volume de água de mistura = VAM (cm3) = PCimento ´ 0,0888 * FAM

CÁLCULO DE MISTURAS SECAS


Para obtenção das diversas propriedades de uma pasta obtida a partir de misturas secas, fixa-se o peso especí-
fico da mesma, os percentuais de água doce e/ou do mar e as concentrações de aditivos sólidos e líquidos. O
NaCl é a única exceção e tem sua concentração expressa em percentual em peso em relação água.

Nota
Para o caso de pastas contendo sais será adotado um volume absoluto corrigido único independente de sua
concentração: NaCl : 0,0420 gal/lb, KCl : 0,0450 gal/lb e CaCl2: 0,0685 gal/lb.

MONTAGEM DE PLANILHA
Montar uma planilha de cálculo onde constem todos os componentes químicos da pasta com suas respectivas
concentrações. A planilha deve ter a seguinte configuração:
Volume absoluto Volume
Produto Massa (lbm)
(gal/lb) (gal)
Mistura Seca Cimentante 100,0000 A B = 100 ´ A
(blend)
Água doce V%, AD% C 0,1202 D = C ´ 0,1202
ghtÁgua do mar X%, AM% E 0,1176 F = E ´ 0,1176
Aditivo líquido G = I/H H I
NaCl Y% J = Y% ´ C/100 0,0420 K = J ´ 0,0420
Aditivo sólido Z% L = Z% M N=L´M
Misturado água
Somatório O – P
F - 12 CÁLCULO DE SISTEMAS DE PASTAS

Onde:

Volume Absoluto da Mistura Seca Cimentante (blend)


¡ A é volume absoluto do blend calculado a partir da determinação da densidade absoluta do blend
(g/cm3);
1
A( gal / lb) =
r absblend ( g / cm3 ) * 8,345

Água doce
¡ V% é o fator água doce-blend, ou seja:
peso de água doce
V% = 100 ´ = peso de água doce
peso de blend

¡ AD% é a percentagem de utilização de água doce;


¡ C é peso de água doce por saco equivalente de blend (100 lb) de mistura seca e igual ao produto de V%
pelo peso de mistura seca expresso em libras, ou seja:

C ( lb) = V%

¡ O volume absoluto da água doce em galões por libra é considerado como 0,1202 gal/lb, ou seja, o inver-
so do peso específico da água doce a 25°C;
¡ D é o volume de água doce por saco equivalente de blend (100 lb) de mistura seca e igual ao produto de
C por D em galões;

Água do mar
¡ X% é o fator água do mar-blend, ou seja:
peso de água do mar
X% = 100 ´ = peso de água do mar ( lb)
peso de blend
CÁLCULO DE SISTEMAS DE PASTAS F - 13

¡ AM% é a percentagem de utilização de água do mar.


Notar que: AM% + AD% = 100%;
¡ E é peso de água do mar por saco equivalente de blend (100 lb) de mistura seca e igual ao produto de
X% pelo peso de cimento em libras, ou seja:

E ( lb) = X%

¡ O volume absoluto da água do mar em galões por libra e é considerado como 0,1176 gal/lb;
¡ F é o volume de água do mar por saco equivalente de blend (100 lb) de mistura seca e igual ao produto
de E por 0,1176 em galões por saco equivalente de blend.

Aditivo líquido
¡ G é o peso do aditivo líquido por saco equivalente de blend (100 lb) de mistura seca e igual ao quociente
de I por H em libras, isto é:
I
G ( lb) =
H

¡ H é o volume absoluto do aditivo líquido em galões por libra;


¡ I é o volume de qualquer aditivo líquido utilizado por saco equivalente de blend (100 lb) de mistura seca
em galões por saco equivalente de blend. É numericamente igual à concentração de aditivo químico lí-
quido em galões do aditivo por saco equivalente de blend;

NaCl
¡ Y% é a concentração do sal em percentual. É a relação em peso entre o peso do sal e o de água doce.
No caso de apenas se utilizar água do mar, Y% será a relação em peso entre o sal e o peso de água do
mar. Ou seja:
peso de sal peso de sal
Y % = 100 ´ = 100 *
peso de água C

¡ J em libras é o peso do sal por saco equivalente de blend (100 lb) de mistura seca e igual ao produto de
Y% por C dividido por 100, ou seja:
Y% ´ C
J ( lb) =
100

¡ Considera-se o volume absoluto do sal corrigido único, expresso em galões por libra, igual a 0,0420
gal/lb, independente da sua concentração na água;
¡ K é o volume do sal por saco equivalente de blend (100 lb) de mistura seca e igual ao produto de L por M
em galões por saco equivalente de blend;

Aditivo sólido misturado à água


¡ Z% é a concentração de qualquer produto sólido a ser misturado à água em percentual, ou seja:
peso aditivo sólido
Z% = 100 ´ = peso aditivo sólido( lb)
peso de blend

¡ L é o peso do aditivo sólido misturado à água por saco equivalente de blend (100 lb) de mistura seca e
igual ao produto de Z% pelo peso de blend expresso em libras, ou seja:

L ( lb) = Z %

¡ M é o volume absoluto do aditivo sólido expresso em galões por libra;


¡ N é o volume do aditivo sólido misturado à água por saco equivalente de blend (100 lb) de mistura seca e
igual ao produto de L por M expresso em galões por saco equivalente de blend;
F - 14 CÁLCULO DE SISTEMAS DE PASTAS

Somatórios
¡ O é o somatório da coluna Peso da planilha, ou seja:
¡ O (lb) = 100 + C + E + G + J + L
¡ P é o somatório da coluna Volume da planilha, ou seja:
¡ P (gal) = B + D + F + I + K + N
¡

Cálculo das Concentrações de Água (V% e X%)


Fixar o peso específico da pasta (r), as concentrações e os percentuais de água doce e água do mar e a conce-
tração do sal (Y%). Calcular o peso de água doce (C) e/ou do mar (E), bem como o peso do sal (J), utilizando
precisão de quatro casas decimais;

C (r ´ 01202
, – 1) + E (r ´ 01176
, – 1) + J (r ´ 0,0420 – 1) = (100 + G + L ) – r ´ (100 ´ A + 1 + N )

Onde os pesos (G e L) e os volumes (I e N) dos aditivos são prefixados e o volume absoluto do blend (A) é
conhecido.

Notar que as incógnitas do problema acima são C, E e J. Entretanto, podem-se utilizar as equações auxilia-
res abaixo tornando o sistema determinado.

C AM %
J =Y%´ E =C ´
100 AD %

Onde:
AM% e AD% são, respectivamente, a percentagem de utilização da água do mar e da água doce.
Notar que AM% + AD% = 100%.

Calcular a concentração de água (V% e X%), utilizando as equações abaixo:

V% = C X% = E

Verificação do Peso Específico (P)


Calcular o quociente da divisão de O por P, expresso em libras por galão, utilizando precisão de uma casa deci-
mal:
O
r( lb / gal ) =
P

Cálculo do Rendimento (REND)


Calcular o quociente da divisão de P por 7,4805, expresso em pés cúbicos de pasta por saco equivalente de
blend (ou 100 lbm de mistura seca), utilizando precisão de três casas decimais.
P
REND ( pé3pasta / scblend ) = REND ( pé3pasta / 100lb blend ) =
7,4805

Cálculo do Fator Água-Blend (FAB)


Calcular FAB, utilizando precisão de duas (2) casas decimais. Utilizar fórmula abaixo.

FAB (%) = (C + E )

Cálculo do Fator Água de Mistura Blend (FAMB)


Calcular FAMB, utilizando precisão de três (3) casas decimais. Utilizar fórmula abaixo.

FAMB ( gal / scblend ) = (D + F + I + K + N )

Cálculo das Quantidades


Conhecido o volume total de pasta a ser preparada em pés cúbicos (Vp), calcular as quantidades dos diversos
componentes conforme mostrado a seguir, utilizando uma casa decimal:
CÁLCULO DE SISTEMAS DE PASTAS F - 15

Número de sacos do blend = Pblend (sc blend) = Vp/REND


Volume de água doce = Vad (gal) = Pblend ´ D
Peso de água doce = Pad (lb)= Vad/0,1202
Volume de água do mar = Vam (gal) = Pblend ´ E
Peso de água do mar = Pam (lb) = Vam/0,1176
Volume de aditivo líquido = Val (gal) = Pblend ´ I
Peso de NaCl = PNaCl (lb) = Pad ´ Y%
Peso de aditivo sólido misturado água = Pasa (lb) = Pblend ´ L
Volume de água de mistura = VAM (gal) = Pblend ´ FAMB

Para o cálculo do volume do blend utilizado é necessário o conhecimento da densidade aparente ñaparente
do blend que é medido em laboratório.
Pblend ´100 ( lb / sc)
Vol blend (pé3) =
r aplend ( lb / pé3 )

Cálculo das Quantidades no Laboratório


Para converter as unidades de campo para as unidades usuais de laboratório para medida da massa (g) e do
volume (cm3) os seguintes fatores são necessários.
Calcular as quantidades dos diversos componentes conforme mostrado a seguir, utilizando duas casas de-
cimais:
96111
,
Pblend ( g) =
REND 9pé 3pasta / scblend )

Volume de água doce = Vad (cm3) = Pblend ´ 0,08345 * D


Peso de água doce = Pad (g) = V%/100 ´ Pblend
Volume de água do mar = Vam (cm3) = Pblend ´ 0,08345 * F
Peso de água do mar = Pam (g) = X%/100 ´ Pblend
Volume de aditivo líquido = Val (cm3) = Pblend ´ 0,08345 * I
Peso de NaCl = PNaCl (g) = Pad (g) ´ Y%/100
Peso de aditivo sólido misturado água = Pasa (g) = Z%/100 ´ Pblend
Volume de água de mistura = VAM (cm3) = Pblend ´ 0,08345 * FAMB
F - 16 PASTAS MAIS UTILIZADAS

PROPRIEDADES DAS PASTAS EM FUNÇÃO DO PESO ESPECíFICO


Água Requerida
Aditivos Peso Fator A/C (%)
Rendimento (gal/pé3)
Específico
Conc. (pé3 /pé3 )
Tipo (lb/gal) Doce Mar Doce Mar A/M
(%)
Pura 16,20 1,090 40,45 4,559 4,559
Pura 16,00 1,118 42,33 4,771 4,771
Pura 15,80 1,148 44,32 4,995 4,995
Pura 15,60 1,179 46,42 5,232 5,232
Pura 16,40 1,074 40,22 4,446 4,446
Pura 16,20 1,102 42,11 4,655 4,655
Pura 16,00 1,132 44,10 4,676 4,676
Pura 15,80 1,163 46,20 5,107 5,107
BPH 2 13,50 1,690 79,54 8,965 9,050
BPH 2 13,60 1,676 39,69 39,69 4,473 4,387 8,946
BPH 2 13,20 1,794 86,46 9,744 9,829
BPH 2 13,30 1,T79 43,14 43,14 4,862 4,769 9,716
BPH 3 13,00 1,888 92,31 10,404 10,531
BPH 3 13,10 1,872 46,05 46,05 5,191 5,091 10,409
BPH 3 12,50 2,115 107,37 12,101 12,229
BPH 3 12,60 2,095 53,57 53,56 6,036 5,920 12,084
BPH 4 12,50 2,134 108,24 12,200 12,370
BPH 4 12,60 2,114 53,99 53,99 6,085 5,968 12,223
BPH 6 12,20 2,340 121,18 13,658 13,913
BPH 6 11,80 2,611 139,14 15,682 15,937
BPH 6 11,90 2,584 69,36 69,36 7,817 7,667 15,740
Silicia 30 16,10 1,406 50,11 5,647 5,647
Silicia 30 16,00 1,424 51,32 5,784 5,784
Silicia 30 15,90 1,443 52,57 5,925 5,925
Silicia 30 15,80 1,463 53,86 6,071 6,071
Silicia 30 15,70 1,482 55,16 6,219 6,219
Silicia 30 15,60 1,502 56,53 6,371 6,371
Silicia 30 15,50 1,523 57,92 6,529 6,529
Silicia 35 16,20 1,438 50,33 5,673 5,673
Silicia 35 16,10 4,456 51,56 5,817 5,812
Silicia 35 16,00 1,475 52,82 5,953 5,953
Silicia 35 15,90 1,495 54,12 6,099 6,099
Silicia 35 15,80 1,515 55,45 6,249 6,249
Silicia 35 15,70 1,535 56,81 6,403 6,403
Silicia 35 15,60 1,556 58,22 6,561 6,561
Silicia 40 16,30 1,469 50,50 5,692 5,692
Silicia 40 16,20 1,487 51,74 5,832 5,832
Silicia 40 16,10 1,506 53,02 5,975 5,975
Silicia 40 16,00 1,526 54,32 6,122 6,122
Silicia 40 15,90 1,546 55,66 6,273 6,273
Silicia 40 15,80 1,567 57,04 6,428 6,428
CaCl2 2 15,80 1,162 44,14 4,975 5,104
CaCl2 3 15,80 1,169 44,05 4,964 5,157
PASTAS MAIS UTILIZADAS F - 17

PROPRIEDADES DAS PASTAS EM FUNÇÃO DO PESO ESPECíFICO


Água Requerida
Aditivos Fator A/C (%) Peso
(gal/pé3)
Específico Rendimento
Conc.
Tipo Doce Mar (lb/gal) Doce Mar A/M
(%)
Pura 40 16,25 1,083 4,508 4,508
Pura 42 16,03 1,113 4,734 4,734
Pura 44 15,83 1,143 4,859 4,959
Pura 46 15,34 1,173 5,184 5,184
Pura 40 16,42 1,071 4,422 4,422
Pura 42 13,21 1,101 4,643 4,643
Pura 44 16,01 1,130 4,864 4,864
Pura 46 15,82 1,160 5,085 5,085
BPH 2 79 13,52 1,682 8,904 8,989
BPH 2 39,5 39,5 13,62 1,670 4,452 4,366 8,904
BPH 2 86 13,22 1,787 9,693 9,778
BPH 2 43 43 13,31 1,775 4,846 4,753 9,685
BPH 3 92 13,01 1,883 10,369 10,498
BPH 3 46 46 13,10 1,870 5,184 5,085 10,497
BPH 3 108 12,48 2,124 12,172 12,300
BPH 3 54 54 12,57 2,109 6,086 5,969 12,183
BPH 4 108 12,51 2,130 12,172 12,343
BPH 4 54 54 12,60 2,114 6,086 5,969 12,256
BPH 6 120 12,23 2,322 13,525 13,780
BPH 6 140 11,78 2,624 15,779 16,034
BPH 6 70 70 11,87 2,603 7,889 7,738 15,883
Silicia 30 50 16,11 1,404 5,635 5,635
Silicia 30 52 15,95 1,434 5,861 5,861
Silicia 30 54 15,79 1,464 6,086 6,086
Silicia 30 56 15,64 1,495 6,312 6,312
Silicia 30 58 15,49 1,525 6,537 6,537
Silicia 35 50 16,23 1,433 5,635 5,635
Silicia 35 52 16,06 1,463 5,861 5,861
Silicia 35 51 15,91 1,493 6,086 6,086
Silicia 35 56 15,76 1,523 6,312 6,312
Silicia 35 58 15,62 1,553 6,537 6,537
Silicia 40 50 16,34 1,461 5,635 5,635
Silicia 40 52 16,18 1,491 5,861 5,861
Silicia 40 54 16,02 1,521 6,086 6,086
Silicia 40 56 15,88 1,551 6,312 6,312
Silicia 40 58 15,73 1,582 6,537 6,587
CaCl2 2 44 15,81 1,160 4,959 5,088
CaCl2 3 44 15,80 1,169 4,959 5,152
* BPH – Bentonita pré-hidratada
F - 18 TAMPÃO DE CIMENTO

BALANCEADO

Finalidades
¡ Abandono de poços.
¡ Combate a perda de circulação.
¡ Desvio de poços (side-tracking).
¡ Assentamento de sapatas de revestimento ou liners.
¡ Apoio de colunas de testes.
¡ Isolamentos de zonas produtoras.
¡ Compressão de cimento (squeeze).

Procedimentos Operacionais
¡ Usar sub pata-de-elefante na extremidade da coluna.
¡ Em poços de diâmetros reduzidos (menores ou iguais a 8 1/2"), usar cauda de tubing de comprimento mínimo igual à altu-
ra do tampão mais a altura do colchão acrescido de 20 m por segurança. Recomenda-se que o diâmetro do tubing seja de
2 3/8 para poço de 6 1/8" e 2 7/8 para poços de 8 1/2".
¡ Usar Inside-BOP em poços onde se prevê possibilidade de ocorrer desbalanceamento do tampão (poços arrombados, di-
recionais,etc), posicionando o Inside-BOP em uma profundidade tal que permita a sua retirada para efetuar a circulação
reversa.
¡ Se a diferença entre a densidade da pasta e da lama for superior a 4 Ib/gal, recomenda-se posicionar um tampão de lama
viscosa de limite de escoamento em torno de 180 lbf/100 pé2 no intervalo mínimo de 80 m abaixo da base do tampão.
Pode-se também efetuar um tampão de cimento com densidade intermediária imediatamente abaixo da base do tampão
programado.
¡ Antes de cimentar, circular no mínimo uma vez e meia o tempo de retorno.
¡ Para poços com fluido de emulsão inversa, utilizar colchões de cimentação para evitar contaminação.
¡ Para poços profundos, de alta inclinação e/ou contendo fluidos de emulsão inversa, recomenda-se efetuar o tampão gi-
rando a coluna, com aproximadamente 30 rpm, durante a mistura e deslocamento da pasta. Não utilizar pasta de cimento
com tempo de espessamento muito longo.
¡ Recomenda-se utilizar um excesso mínimo de 30 % sobre o caliper.
¡ Durante o deslocamento, quando a pasta atingir 10m de altura no anular, levantar a coluna 5m sem interrupção do deslo-
camento para diminuir a contaminação da pasta de cimento.
¡ Após a conclusão do deslocamento, retirar a coluna sem girar e lentamente, realizando a circulação reversa com a extre-
midade 60 m acima do topo do tampão com um volume igual a uma vez e meia a capacidade da coluna ou até sair fluido
não contaminado com cimento. No caso de tampões contra perda de circulação ou formações com baixo gradiente de fra-
tura, retirar a coluna posicionando a sua extremidade 300 m acima do topo do tampão. Se a coluna estiver saindo molha-
da, injetar um volume de lama igual ao volume do tampão e continuar a retirada. Caso contrário prosseguir a retirada da
coluna normalmente.
¡ Se houver limitação do topo do tampão de cimento, realizar circulação reversa na profundidade programada para seu
topo.
¡ Testar o topo do tampão de cimento com circulação para minimizar o risco de prisão.

Cálculo do tampão balanceado


Utilizar unidades coerentes.

Volume da pasta (Vp)


Calculado com base em perfis caliper ou então no diâmetro nominal do poço considerando-se um possível excesso.

Propriedades da pasta de cimento e quantidades


Seguir procedimento de cálculo anteriormente apresentado.
TAMPÃO DE CIMENTO F - 19

Altura do tampão com coluna imersa (Htci)


Poços com diâmetro constante

Vp
Htci =
Can + Ttp

Onde:
Can = capacidade do anular
Ctp = capacidade da coluna com extensão

Poços com diâmetros variáveis


ì æ d öü
Htci = åíHp i ´ çç1 +
è +
÷ý
÷
øþ
î Can Ctp

Onde:
Hpi = altura do intervalo com diâmetro constante
d= deslocamento do tubo de perfuração
Can = capacidade do anular no intervalo constante
Ctp = capacidade do tubo de perfuração

Volume de fluido atrás (Vfa)


Calculado em função do espaçamento desejado (E). Recomenda-se mínimo de 100 m.

Vfa = E ´ Ctp

Volume de fluido à frente (Vff)


Calculado em função do fluido atrás para balancear o tampão.

Mesmo peso específico dos fluidos à frente e atrás


Nesta situação, a altura dos fluidos serão iguais e assim,

Can
Vff = Vfa ´
Ctp

Diferentes pesos específicos dos fluidos à frente e atrás


Calcula-se o volume do fluido à frente através da equação abaixo

PEfa Hfa
Vff = ´
PEff Can

Onde:
HFF = altura do fluido à frente
Hfa = altura do fluido atrás
PEfa = peso específico do fluido atrás
PEff = peso específico do fluido à frente

Volume de Deslocamento (Vd)

Vd = Ctp ´ Lt

Onde:
Lt = altura da superfície ao topo do fluido atrás
F - 20 TAMPÃO DE CIMENTO

VOLUME MÍNIMO PARA EFETUAR A CIRCULAÇÃO REVERSA (VR)

Vr = 1,5 ´ Ctp ´ Pea

Onde:
Pea = profundidade da extremidade aberta

Exemplo
Tampão de abandono no intervalo 2370-2510 m, coluna de extremidade aberta 4 1/2" - 16,6 Ib/pé.
Excesso = 50 %. Topo máximo do tampão = 2350 m.

Vp = 1,5 x 140 x 0,2303 = 48,4 bbl

Can = 1,5 x 0,2303 - 0,0645 = 0,2810 bbl/m

Htci = 48,4
= 147,7 m
0,2810 + 0,0467

Vfa = 100 x 0,0467 = 4,7 bbl ® 5 bbl (adotado E = 100 m)

Vff = 0,2810
5´ = 30,1bbl
0,0467

Vd = (2519 – 147,7) x 0,0467 – 5 = 105,3 bbl

Vr = 1,5 x 0,0467 = 164,6 bbl


TAMPÃO DE CIMENTO F - 21

POR GAVIDADE

FINALIDADE
Combate a perda total de circulação em um intervalo de até 50 metros, em poços de diâmetro inferior ou igual a 17 1/2". Em zonas
de perda mais espessas, fazer a correção por etapas, intercalando perfuração e cimentação.

PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS
¡ Perfurar toda a zona de perda.
¡ Determinar a profundidade do nível estático de lama (Pne).
¡ Não abastecer o poço.
¡ Determinar o topo da zona de perda (Pzp).
¡ Descer coluna corn extremidade aberta com sub pata-de-elefante posicionando sua extremidade a 60 m
acima do topo da zona de perda.
¡ Misturar e injetar um volume inicial de pasta (Vpi) e abrir as linhas deixando a pasta cair por gravidade
durante 5 minutos.
¡ Misturar, injetar e deslocar o restante da pasta, deslocando-a com máxima vazão, calculando para deixar
2 bbl de pasta dentro da coluna de cimentação.
¡ Retirar a coluna e aguardar pega sem corrigir o nível estático caso este se altere.

CÁLCULOS ENVOLVIDOS
Utilizar unidades coerentes.

Volume inicial de pasta (Vpi)


PEI
Vpi = ´ (Pea – Pne) ´ Ctp
PEp

Onde:
PEI = peso específico da lama
PEp = peso específico da pasta
Pea = profundidade da coluna com extremidade aberta
Pne = profundidade do nível estático de lama
Ctp = capacidade da coluna com extremidade aberta

Volume total de pasta (Vp)


Para o desenvolvimento da equação, utilizou-se um fator de segurança igual a 3. A literatura recomenda a faixa
de 100 a 300 pés3 de cimento.
PEI
Vp = 3 ´ (Pzp – Pea) ´ ´ Cp
PEp

Onde:
Pzp = profundidade do topo da zona de perda
Cp = capacidade do poço aberto

Observação
Caso o volume inicial calculado ( Vpi ) seja superior ao volume total de pasta ( Vp ) deve-se injetar todo o volume
de pasta e calcular o volume de lama para propiciar o equilíbrio hidrostático.

Volume de deslocamento (Vd)


PEp
Vd = (Pea – Pne) ´ Ctp – 2 ´
PEI
F - 22 TAMPÃO DE CIMENTO

Exemplo
Diâmetro do poço = 8 1/2"
Peso específico da lama (PEI) = 8,8 Ib/gal
Coluna de extremidade aberta = 5" - 19,5 lb/pé
Nível estático (Pne) = 230 m
Topo da zona de perda (Pzp) = 2525 m
Peso específico da pasta (PEp) = 13,52 Ib/gal
Rendimento da pasta (R) = 1,882 pés3 pasta/ pés3 cimento
Extremidade Aberta : 2465 m

Solução
8,8
Vpi = ´ ( 2465 – 230) ´ 0,0583 = 84 ,8 bbl
13,52

8,8
Vpi = 3 ´ ( 2525 – 2465) ´ ´ 0,2303 = 27 bbl
13,52

Volume de cimento
27 ´ 5,615
= 80,6 pés3 (adotado 100 pés)
1,882

então Vp = 1,882 ´ 100 = 1,882 pés3 = 33,5 bbl


Como Vpi > Vp , calcula-se o volume de lama para propiciar o equilíbrio hidrostático,
13,52 ´ 33,5
Dif. de pressão = Dp = 01706
, ´ [ 8,8 ´]( 2465 – 230) – ; Dp = 2 030 psi
0,0583

Volume de lama = [2 030 / (0,1706 ´ 8,8)] ´ 0,0583 = 78,8 bbl

Vd = (2 465 – 230) ´ 0,0583 – 2 ´ (13,52 / 8,8) – 78,8 = 48,4 bbl


CÁLCULO DA FORÇA AXIAL SUPORTADA PELO CIMENTO F - 23

A capacidade do cimento de suportar cargas axiais é proporcional à área de contato entre o cimento e o re-
vestimento. Pode-se correlacionar a resistência ao cisalhamento com a resistência à tração e esta com a resis-
tência à compressão, propriedade ensaiada em pastas de cimento.
A equação básica torna-se:

F = 3,18 ´ Rc ´ D ´ H

Onde:
F= força para quebrar a aderência do cimento (lb)
Rc = resistência à compressão (psi)
D= diâmetro nominal do revestimento (pol)
H= altura da coluna de cimento (m)

Esta força deve ser comparada com o peso do revestimento.

Exemplo
Um metro de revestimento de 7" – 23 Ib/pé, cimentado com uma pasta de cimento cuja resistência à compres-
são é de 500 psi, suporta :

F = 11130
, lb

Esta força é capaz de suportar 148 m do revestimento (não considerou-se o fator de flutuação).
F - 24 EFEITOS DE TEMPERATURA

TEMPERATURA ESTÁTICA (BHST)


Métodos para obtenção da BHST
¡ Conhecimento do Gradiente Geotérmico Médio de um Campo: Normalmente disponível para cam-
pos de petróleo em fase explotatória onde se realizou medidas de BHST em vários poços, quanto maior
o número destes poços, melhor é a estimativa.
¡ Informações de Registradores de Temperatura Descidos no Poço: Ferramentas de registro da tem-
peratura descidas a cabo ou montadas em coluna de trabalho podem ser utilizadas para a obtenção da
temperatura estática e a de circulação. Deve-se atentar para os efeitos das diferenças de geometria du-
rante a medição e na cimentação. Normalmente registradores de máxima temperatura são descidos du-
rante a perfilagem do poço. A depender do período em condição estática, se superior a 24 horas, a máxi-
ma temperatura de fundo de poço registrada pode ser considerada como a BHST. Se existe mais de um
registro de máxima temperatura numa mesma profundidade, é recomendado aplicar o método de Hor-
ner para extrapolar para a BHST.
¡ Informações de Medidas de Temperatura Enquanto Perfurando (MWD): Deve ser utilizado com mui-
to cuidado quando se pretende obter a temperatura de circulação e estimá-la para a cimentação, pois a
geometria do poço na perfuração é diferente da cimentação, além de se desconhecer os efeitos de
aquecimento do fluido pela fricção no motor de fundo e na broca. Entretanto, quando o poço permanecer
em condição estática por período superior a 24 horas, a temperatura máxima registrada pode ser consi-
derada como a BHST.
¡ Conhecimento de Mapas de Gradiente Térmico: Apresentado como mapa de contorno de gradiente
geotérmico de uma área, baseados na descida de registradores de fundo de poço para medidas de pres-
são e temperatura. As medidas de temperatura máxima são registradas após período de tempo suficien-
te para ser alcançado o equilíbrio térmico. A exatidão da estimativa da BHST para um dado poço por este
método depende das características dos perfis térmicos obtidos na área, ocorrência de mudanças litoló-
gicas, proximidade de zonas sujeitas a anomalias térmicas (zonas de sal ou zonas sujeitas a tectonis-
mos) e da confiabilidade dos dados utilizados para gerar o mapa.
a) Método de Horner para extrapolar para a BHST
No método de Horner a temperatura estática de fundo de poço extrapolada (BHSTextrapolada) é calculada
com no mínimo dois registros de máxima temperatura estática medida durante as operações de perfilagem na
mesma profundidade e em diferentes períodos de tempo de parada de circulação. O critério utilizado é uma rela-
ção linear, num papel semi-logaritmo, das máximas temperaturas estáticas de fundo de poço e os logaritmos da
razão (Dt / (t + Dt)), onde:
¡ Dt : período de tempo em condição estática desde a última parada de circulação até a medida da tempe-
ratura (horas).
¡ t : período de tempo em circulação anterior a parada de circulação para medida das temperaturas estáti-
cas (horas)
O log (Dt / (t + Dt)) é plotado no eixo x em função das temperaturas estáticas medidas, plotado no eixo y,
sendo traçada a reta mais adequada que passa pelos pontos, extrapolando-se para o logaritmo da razão igual a
1, determinando-se assim a BHSTextrapolada .
Na maioria das vezes a BHSTextrapolada é superior a temperatura obtida com a descida de ferramenta de re-
gistro e medição após períodos de estática superiores a 24:00 horas, devido a extrapolação gráfica considerar
que o tempo sob condições estáticas tende para o infinito, resultando num equilíbrio entre a temperatura ao re-
dor do poço com o reservatório.
Caso as temperaturas estáticas de fundo (BHST’s) não sejam registradas à mesma profundidade, extrapo-
lá-las para uma profundidade única, admitindo como temperatura na superfície 80ºF e incremento linear da tem-
peratura com a profundidade, através da seguinte expressão matemática:
éP ´ (BHSTn ( °F ) – 80) ù
BHSTp ( °F ) = ê ú + 80
ë pn û

Onde
BHSTp = BHST extrapolado para a profundidade p
BHSTn = temperatura medida pela ferramenta de perfilagem a uma dada profundidade vertical, pn
p= profundidade vertical para onde se quer extrapolar os BHST’s medidos pelas ferramentas de perfila-
gem
pn = profundidade vertical onde foi medida a BHST
EFEITOS DE TEMPERATURA F - 25

CÁLCULO DO GRADIENTE GEOTÉRMICO E DA TEMPERATURA ESTÁTICA


De posse da temperatura estática extrapolada ou do gradiente geotérmico da área, assumindo uma temperatu-
ra ambiente de 80 ºF vem:
30,48 * (BHST ( °F ) – 80)
GG ( ° F / 100pés ) =
H vert ( m)

GG ( ° F / 100pés ) + H vert ( m)
BHST ( °F ) = + 80
30,48

TEMPERATURA DE CIRCULAÇÃO PARA CIMENTAÇÃO


A temperatura de circulação estimada para operações de cimentação é obtida utilizando as orientações estipu-
ladas no documento intitulado Recommended Practice for Testing Well Cement, RP 10B, 22nd Edition, Decem-
ber 1997 do Americam Petroleum Institute.
Para operações de revestimento e Liner, a temperatura (BHCT) é obtida por um método híbrido, sendo que
até a profundidade vertical de 3048 m (10 000 pés) a temperatura é estimada de acordo com interpolações em
tabelas publicadas no documento em referência. Para profundidades superiores a 3048 m (10 000 pés) a tem-
peratura é estimada pela seguinte correlação:

Equação 1
( 0,01988614 ´ H vert ´ GG ) – 10,0915
BHCT ( °F ) = 80 +
(1 – ( 0,00004938561´H vert ))

Onde:
BHCT = temperatura de circulação estimada para a cimentação de revestimento e Lênin expressam em F
GG = gradiente térmico estimado, expresso em °F/100 pés.
Hvert = profundidade vertical expressa em metros.

A tabela I e II e os gráficos I e II podem ser utilizados para a estimativa da temperatura de circulação.


A temperatura de circulação para a compressão da pasta de cimento (BHSqT) é estimada pela seguinte
correlação:

Equação 2
( 0,02509801 * Hvert * GG ) – 8,2021
BHSqT ( °F ) = 80 +
(1 – ( 0,00002647111* Hvert ))

Onde:
BHSqT = temperatura de circulação estimada para a operação de compressão da pasta de cimento, expressa
em F.
GG = gradiente térmico estimado, expresso em F/100 pés.
Hvert = profundidade vertical, expressa em metros.
A tabela III e IV e os gráficos III e IV podem ser utilizados para a estimativa da temperatura de circulação
para a compressão da pasta de cimento.
De modo a facilitar e automatizar a determinação das condições de ensaio com pastas de cimento, foi de-
senvolvido um programa computacional denominado Scheduleque desenvolve tabelas de aquecimento e pres-
surização simulando a colocação da pasta de cimento no anular a ser cimentado.
O programa possibilita o desenvolvimento da tabela de aquecimento e pressurização através do método
padronizado pelo American Petroleum Institute, ou ainda, a partir de resultados de simulações termo-hidráulicas
ou de registradores de temperatura descido no poço.
Não se recomenda estimar a temperatura de circulação pelo método anteriormente descrito nos seguintes
casos:
¡ Poços marítimos com lâmina de água superior a 500 metros.
¡ Poços de alta inclinação e/ou de longo afastamento.
F - 26 EFEITOS DE TEMPERATURA

¡ Poços horizontais.
¡ Poços multilaterais.
Nos casos acima, recomenda-se a utilização de simuladores termo-hidráulicos para estimativa da tempera-
tura de circulação ou, preferencialmente, a medida direta da temperatura com auxílio de ferramentas de registro
descido no poço.

Nota
1) Para poços de lâmina d’água profunda (adotado LA > 500 m) tem se utilizado um procedimento especial
para se levar em conta o efeito da temperatura do fundo do mar. Utilizando a fórmula de GG, subtraíse da
profundidade vertical a lâmina d’água, obtendo se assim valores mais reais de gradiente geotérmico.
2) Tem-se utilizado o procedimento descrito anteriormente para os poços de lâmina d’água profunda para
o cálculo de temperatura de circulação e de compressão de cimento, isto é, nas tabelas entrar com o
gradiente geotérmico calculado conforme mencionado e a profundidade vertical do poço subtraída a lâ-
mina d’água (altura vertical de sedimentos)

Cálculo da Temperatura de Circulação e de Compressão de Cimento

Exemplo
Dada a temperatura extrapolada de 151 ºF à 2 500 m em um poço de lâmina d’água de 700 m, calcule o GG e
BHCT.
30,48 ´ (151 – 80)
GG = = 120
, ° F / 100pés
( 2500 – 700)

Com GG = 1,20 ºF/100pés e profundidade de sedimentos de 1800 m, obtemos BHCT = 114 ºF

TABELA I - BHCT
Temperatura de Circulação para a Cimentação de Revestimento e Liner
Profundidade Temperatura de Circulação (ºF)
Vertical (m) Gradiente Geotérmico (ºF/100 pés)
0,80 0,90 1,00 1,10 1,20 1,30 1,40 1,50
0 80 80 80 80 80 80 80 80
250 80 80 80 80 80 80 80 80
500 85 86 86 86 86 86 86 86
750 91 91 92 92 93 93 93 93
1 000 96 96 96 96 97 97 98 98
1 250 99 100 101 101 102 102 103 103
1 500 104 105 106 106 107 108 109 109
1 750 108 110 111 112 113 114 115 116
2 000 114 116 117 118 120 122 123 124
2 250 120 122 123 125 127 129 132 133
2 500 126 128 129 130 134 137 141 143
2 750 132 134 135 135 140 147 151 154
3 000 139 140 142 142 150 158 163 167
3 250 130 137 145 153 160 168 176 183
3 500 135 144 152 160 169 177 186 194
3 750 141 150 159 168 177 187 196 205
4 000 147 157 167 176 186 196 206 216
4 250 153 163 174 185 196 206 217 228
4 500 159 171 182 194 205 217 228 240
4 750 166 178 190 203 215 227 240 252
5 000 172 185 199 212 225 238 251 265
5 250 179 193 207 221 236 250 264 278
5 500 186 201 216 231 246 261 276 291
5 750 194 210 226 242 258 274 289 305
6 000 201 218 235 252 269 286 303 320
6 250 209 227 245 263 281 299 317 335
6 500 217 236 256 275 294 313 332 351
EFEITOS DE TEMPERATURA F - 27

TABELA II - BHCT
Temperatura de Circulação para a Cimentação de Revestimento e Liner
Profundidade Temperatura de Circulação (ºF)
Vertical (m) Gradiente Geotérmico (ºF/100 pés)
1,60 1,70 1,80 1,90 2,00 2,10 2,20 2,30
0 80 80 80 80 80 80 80 80
250 80 80 80 80 80 80 80 80
500 87 87 87 87 87 88 88 88
750 94 94 94 94 94 95 95 95
1 000 99 99 100 100 100 100 101 101
1 250 104 104 105 105 106 106 107 107
1 500 110 112 113 114 116 118 119 120
1 750 117 118 121 123 126 129 130 132
2 000 126 127 131 137 140 144 147 151
2 250 136 138 144 151 155 161 167 172
2 500 146 149 157 166 171 179 186 193
2 750 159 193 171 180 189 198 206 215
3 000 174 180 190 200 210 220 229 239
3 250 191 199 207 214 222 230 237 245
3 500 202 211 219 228 236 245 253 261
3 750 214 223 232 242 251 260 269 278
4 000 226 236 246 256 266 276 286 295
4 250 238 249 260 270 281 292 303 313
4 500 251 263 274 286 297 309 320 332
4 750 264 277 289 301 314 326 338 351
5 000 278 291 304 317 331 344 357 370
5 250 292 306 320 334 348 362 376 391
5 500 306 321 336 351 366 381 396 412
5 750 321 337 353 369 385 401 417 433
6 000 337 354 371 388 405 422 439 456
6 250 353 371 389 407 425 443 461 479
6 500 370 389 408 427 446 465 484 503
F - 28 EFEITOS DE TEMPERATURA

TABELA III - BHSQT


Temperatura de Circulação para a Operação de Compressão de Cimento
Profundidade Temperatura de Circulação (ºF)
Vertical (m) Gradiente Geotérmico (ºF/100 pés)
0,80 0,90 1,00 1,10 1,20 1,30 1,40 1,50
0 80 80 80 80 80 80 80 80
250 80 80 80 80 80 80 81 81
500 82 83 84 86 87 88 89 91
750 87 89 91 93 95 97 99 100
1 000 92 95 97 100 103 105 108 110
1 250 97 101 104 107 110 114 117 120
1 500 103 107 111 115 119 122 126 130
1 750 108 113 117 122 127 131 136 140
2 000 114 119 124 130 135 140 146 151
2 250 119 125 131 137 143 149 155 161
2 500 125 132 138 145 152 159 165 172
2 750 131 138 146 153 160 168 175 183
3 000 137 145 153 161 169 177 186 194
3 250 142 151 160 169 178 187 196 205
3 500 148 158 168 177 187 197 206 216
3 750 154 165 175 186 196 207 217 228
4 000 161 172 183 194 206 217 228 239
4 250 167 179 191 203 215 227 239 251
4 500 173 186 199 212 225 237 250 263
4 750 180 193 207 221 234 248 262 275
5 000 186 201 215 230 244 259 273 287
5 250 193 208 224 239 254 269 285 300
5 500 200 216 232 248 264 280 297 313
5 750 207 224 241 258 275 292 309 326
6 000 213 231 249 267 285 303 321 339
6 250 221 239 258 277 296 315 333 352
6 500 228 247 267 287 307 326 346 366
EFEITOS DE TEMPERATURA F - 29

TABELA IV - BHSQT
Temperatura de Circulação para a Operação de Compressão de Cimento
Profundidade Temperatura de Circulação (ºF)
Vertical (m) Gradiente Geotérmico (ºF/100 pés)
1,60 1,70 1,80 1,90 2,00 2,10 2,20 2,30
0 80 80 80 80 80 80 80 80
250 82 82 83 84 84 85 86 86
500 92 93 95 96 97 98 100 101
750 102 104 106 108 110 112 114 116
1 000 113 115 118 121 123 126 128 131
1 250 123 127 130 133 136 140 143 146
1 500 134 138 142 146 150 154 158 162
1 750 145 150 154 159 164 168 173 177
2 000 156 161 167 172 177 183 188 193
2 250 167 173 179 185 191 197 203 209
2 500 179 185 192 199 206 212 219 226
2 750 190 198 205 213 220 227 235 242
3 000 202 210 218 226 235 243 251 259
3 250 214 223 232 241 250 258 267 276
3 500 226 236 245 255 265 274 284 294
3 750 238 249 259 269 280 290 301 311
4 000 250 262 273 284 295 307 318 329
4 250 263 275 287 299 311 323 335 347
4 500 276 289 301 314 327 340 353 366
4 750 289 302 316 330 343 357 371 384
5 000 302 316 331 345 360 374 389 403
5 250 315 331 346 361 377 392 407 422
5 500 329 345 361 377 394 410 426 442
5 750 343 360 377 394 411 428 445 462
6 000 357 375 392 410 428 446 464 482
6 250 371 390 408 427 446 465 484 502
6 500 385 405 425 444 464 484 504 523
F - 30 EFEITOS DE TEMPERATURA

TABELA V - BHST
Temperatura Estática de Fundo de Poço
Profundidade Temperatura Estática (ºF)
Vertical (m) Gradiente Geotérmico (ºF/100 pés)
0,80 0,90 1,00 1,10 1,20 1,30 1,40 1,50
0 80 80 80 80 80 80 80 80
250 87 87 88 89 90 91 91 92
500 93 95 96 98 100 101 103 105
750 100 102 105 107 110 112 114 117
1 000 106 110 113 116 119 123 126 129
1 250 113 117 121 125 129 133 137 142
1 500 119 124 129 134 139 144 149 154
1 750 126 132 137 143 149 155 160 166
2 000 132 139 146 152 159 165 172 178
2 250 139 146 154 161 169 176 183 191
2 500 146 154 162 170 178 187 195 203
2 750 152 161 170 179 188 197 206 215
3 000 159 169 178 188 198 208 218 228
3 250 165 176 187 197 208 219 229 240
3 500 172 183 195 206 218 229 241 252
3 750 178 191 203 215 228 240 252 265
4 000 185 198 211 224 237 251 264 277
4 250 192 205 219 233 247 261 275 289
4 500 198 213 228 242 257 272 287 301
4 750 205 220 236 251 267 283 298 314
5 000 211 228 244 260 277 293 310 326
5 250 218 235 252 269 287 304 321 338
5 500 224 242 260 278 297 315 333 351
5 750 231 250 269 288 306 325 344 363
6 000 237 257 277 297 316 336 356 375
6 250 244 265 285 306 326 347 367 388
6 500 251 272 293 315 336 357 379 400
EFEITOS DE TEMPERATURA F - 31

TABELA VI - BHST
Temperatura Estática de Fundo de Poço
Profundidade Temperatura Estática (ºF)
Vertical (m) Gradiente Geotérmico (ºF/100 pés)
1,60 1,70 1,80 1,90 2,00 2,10 2,20 2,30
0 80 80 80 80 80 80 80 80
250 93 94 95 96 96 97 98 99
500 106 108 110 111 113 114 116 118
750 119 122 124 127 129 132 134 137
1 000 132 136 139 142 146 149 152 155
1 250 146 150 154 158 162 166 170 174
1 500 159 164 169 174 178 183 188 193
1 750 172 178 183 189 195 201 206 212
2 000 185 192 198 205 211 218 224 231
2 250 198 205 213 220 228 235 242 250
2 500 211 219 228 236 244 252 260 269
2 750 224 233 242 251 260 269 278 288
3 000 237 247 257 267 277 287 297 306
3 250 251 261 272 283 293 304 315 325
3 500 264 275 287 298 310 321 333 344
3 750 277 289 301 314 326 338 351 363
4 000 290 303 316 329 342 356 369 382
4 250 303 317 331 345 359 373 387 401
4 500 316 331 346 361 375 390 405 420
4 750 329 345 361 376 392 407 423 438
5 000 342 359 375 392 408 424 441 457
5 250 356 373 390 407 424 442 459 476
5 500 369 387 405 423 441 459 477 495
5 750 382 401 420 438 457 476 495 514
6 000 395 415 434 454 474 493 513 533
6 250 408 429 449 470 490 511 531 552
6 500 421 443 464 485 507 528 549 570
F - 32

TEMPERATURA ESTÁTICA DE FUNDO DE POÇO


530

480

430

380

330

280
BHCT

G.G.
(F/100 pés)

TEMPERATURA (ºF)
230 1,60
1,70
1,80
180 1,90
2,00
2,10
130 2,20
2,30

80
0 500 1 000 1 500 2 000 2 500 3 000 3 500 4 000 4 500 5 000 5 500 6 000 6 500

PROFUNDIDADE VERTICAL (metros)


BHCT F - 33
F - 34 BHSQT
BHSQT F - 35
F - 36 BHST
BHST F - 37
F - 38 GRADIENTE GEOTÉRMICO DOS PRINCIPAIS CAMPOS BRASILEIROS

Gradiente Geotérmico
Unidade de Negócios Campo/Área
(ºF/100 pés)
Rio Urucu 1,10 / 1,30
Leste do Rio Urucu 1,10 / 1,30
Sul do Rio Urucu 1,10 / 1,30
UN – BSOL – Terra
Barreirinhas 1,30 / 1,80
São Luís 1,10 / 1,20
Baixo Amazonas 1,00 / 1,20
Amazonas 0,90 / 1,20
Costa do Amapá 0,90 / 1,10
UN – BSOL – Mar Costa do Pará 0,90 / 1,10
Costa do Maranhão 1,00 / 1,60
São Luís 1,10 / 1,20
Arabaiana 2,20
Curimã 1,80
Pescada 2,10
UN – RNCE – Mar
RNS (R.G. do Norte Submarino) 2,00
Ubarana 1,72
Xaréu 1,80
Alecrim 1,60
Alto da Pedra 1,70
Alto do Rodrigues 2,50
Benfica 1,70
Boa Esperança 1,50
Boa Vista 1,50
Baixa do Algodão 1,70
Brejinho 1,74
Cachoeirinhas 1,70
Canto do Amaro 1,70
Estreito 2,50
Fazenda Malaquias 1,65
Fazenda Poçinhos 2,20
Fazenda Belém 2,20
Icapuí 1,60
Janduí 1,70
Lagoa da Aroeira 1,80
UN – RNCE – Terra
Leste de Poço Xavier 1,25
Livramento 1,70
Lorena 1,60
Monte Alegre 2,10
Mossoró 1,90
Pajéu 1,90
Palmeira 1,65
Poço Xavier 1,70
Porto Carão 2,20
Redonda Profunda 1,70
Riacho da Forquilha 1,33
Serra 1,70
Serraria 1,70
Três Marias 1,70
Varginha 1,50
Varzea Redonda 1,75
Upanema 1,70
Angelim (SE) 2,30
Atalaia Sul (SE) 2,00
Brejo Grande (SE) 1,50
Castanhal (SE) 2,30
Carmópolis (SE) 2,00
Fazenda Pau Brazil (SE) 1,90
Riachuelo (SE) 2,30
UN – SEAL – Terra
Sirizinho (SE) 2,30
Tigre (SE) 1,70
Cid. São Miguel dos Campos (AL) 1,90
Furado (AL) 1,80
Pilar (AL) 1,80
São Miguel dos Campos (AL) 1,80
Tabuleiro dos Martins (AL) 1,80
GRADIENTE GEOTÉRMICODOS PRINCIPAIS CAMPOS BRASILEIROS F - 39

Gradiente Geotérmico
Unidade Operativa Campo/Área
(ºF/100 pés)
ALS (Alagoas Submarino) 2,00
SES (Sergipe Submarino) 1,80
Camorim 2,00
UN – SEAL – Mar Caioba 2,10
Dourado 1,70
Guaricema 1,70
Robalo 1,70
Araças 1,50
Buracica 1,80
Cassarongongo 2,00
Dom João 2,30
Fazenda Básamo 1,70
Fazenda Belém 1,50
Fazenda Boa Esperança 1,40
Fazenda Imbé 1,80
UN – BA – Terra
Jacuipe 1,40
Miranga 1,60
Norte de Fazenda Caruaçu 1,50
Riacho ltariri 1,60
Rio do Bu 1,90
Rio Pojuca 1,70
Salgado 1,50
Taquipe 1,60
Barra do Ipiranga 1,49
Fazenda Cedro 1,66
Fazenda Cedro Norte 1,66
Fazenda Queimadas 1,53
Fazenda São Jorge 1,38
Lagoa Parda 1,52
UN – ES – Terra Lagoa Parda Norte 1,36
Lagoa Suruaca 1,45
Mariricu 1,26
Rio ltaúnas 1,27
Rio Preto 1,27
Rio São Mateus 1,31
São Mateus 1,31
ESS (Espírito Santo Submarino) 1,48
Cação 1,39
Albacora * 1,30
Anequirn * 1,30
Badejo 1,18
Bagre 1,32
Bicudo 1,23
Bonito 1,25
Carapeba 1,28
Cherne 1,38
Corvina 1,36
Enchova 1,30
UN – BC – Mar
Garoupa 1,35
Garoupinha 1,34
Linguado 1,20
Marimbá * 1,30
Marlim * 1,30
Namorado 1,33
Pampo 1,09
Parati 1,31
Pargo 1,30
Piraúna 1,23
Vermelho 1,19
Viola 1,30
F - 40 CÁLCULO DA PERDA DE CARGA POR FRICÇÃO

Potência:
Laminar Transitório Turbulento
t = k ´ yn

Diâmetro
Equivalente Deq = 0 ,861(Dp - De ) Deq = 0 ,861(Dp - De ) Deq = 0 ,861(Dp - De )
Anular

Diâmetro
Equivalente Deq = Di Deq = Di Deq = Di
Tubo
Q Q Q
Velocidade V = 17 ,158 V = 17 ,158 V = 17 ,158
Anular (Dp2 - De2 ) (Dp2 - De2 ) (Dp2 - De2 )

Q Q Q
Velocidade do V = 117 ,158 ´ V = 117 ,158 ´ V = 117 ,158 ´
Tubo D12 D12 D12

1,86 ´ V 2 - n ´ Deqn ´ r 1,86 ´V 2 - n ´ Deqn ´r


Número de Nre = 1,86 ´ V 2 - n ´ Deqn ´r Nre =
k ´ 96 Nre = k ´ 96
Reynolds k 96

Faixa de Número NRe < 400 400 £ NRe £ 6 000 NRe > 6 000
de Reynolds

Sen £ 1 : f = 0 ,11 ´ n 0, 616 NRe -0, 287


16
Fator de Atrito f = Sen > 1 : f = 0 ,00454 + 0 ,645 ´ NRe -0, 7
NRe

Perda de Carga
f ´r V 2 ´ L f ´r V 2 ´ L
no Tubo ou p fo = 0 ,03874 ´ f ´r V 2 ´ L p fo = 0 ,03874 ´
Anular Deq p fo = 0 ,03874 ´ Deq
Deq
Totalmente
Concêntrico

Correlação de Perda pf æ S ö
Geometria 8 1/2 x 7: = 1- (0 ,44 + 0 ,18N) ´ ç 1- to ÷
de Carga em Função p fo è 100 ø
da excentricidade do
Anular
pf æ S ö
Geometria 12 1/4 x 9 5/8: = 1- (0 ,43 + 0 ,19N) ´ ç 1- to ÷
p fo è 100 ø

POTÊNCIA: t = k ´ yn
Leituras:

Rotação q

100 q100

200 q200

300 q300
CÁLCULO DA PERDA DE CARGA POR FRICÇÃO F - 41

Utilizando viscosímetro rotacional na configuração R1/B1:

n = 0,81 ´ In ( q300 ) + 015


, ´ In ( q200 ) - 0,96 ´ In ( q100 )

1,06 ´ q100
5 , 84
´ q-200
0 , 53
´ q-300
4, 32
k=
100

Onde:
n= índice de comportamento, adimensional
k= índice de consist~encia, lbf x sn/ft2
f= fator de atrito de Fanning, adimensional
Sto = Standoff (100% – conc~entrico; 0% – totalmente excêntrico)
NRe = número de Reynolds, adimensional
V= velocidade, lb/gal
Deq = diâmetro equivalente, pol
r= massa específica lb/gal
Q= vazão, bpm
Dp = diâmetro do poço, pol
De = diâmetro externo do tubo, pol
Di = diâmetro interno do tubo, pol
L= comprimento, ft
pfo = perda de carga por fricção no anular totalmente concêntrico, psi
pf = perda de carga por fricção no anular, psi
ADITIVOS PARA CIMENTAÇÃO – PETROBRÁS F - 42
Propriedades físicas Faixa de Atuação Segurança

Função Produto Vol Bulk Água Observações


Cor Concentração Primeiros
Densidade Abs L/S (Ib/p Requerida Precaução
Aspecto (%) Socorros
(gal/Ib) é) Normal

Cimento 3,140 0,0382 S 94 Cinza – 5,0 gal/pé cimento P –

Água 0,997 0,1202 L – Incolor – – – –


Básico Doce

Água do 1,020 0,1176 L – Incolor – – – –


Mar

Estendedor Bentonita 2,650* 0,0453 S 60 Marron – 1,3 gal/2% a seco P – Três vezes superior
(veja obs.) quando hidratada

Acelerador CaCl2 1,750 0,0685 S – Branco – – P PS

NaCl 2,853* 0,0420 S 71 Branco < 26% peso – P PS


água (saturada)
Inibidor KCl 2,665* 0,0450 S – Branco < 8% peso – P –
cimento (usual
lama)

Bartina 4,230* 0,0284 S 135 Marron – 2,64 gal/100Ib P – Utilizado devido


Claro baritina efeito retrogressão
do cimento
Densificante
Hematita 5,100* 0,0235 S 175 Cinza – – P – Utilizado devido
ADITIVOS PARA CIMENTAÇÃO – PETROBRAS

Escuro efeito retrogressão


do cimento

Outros Sílica 2,65* 0,0453 S 100 Branco – 1,6 gal/35% Sílica P –


P = Uso de máscaras, luvas e óculos de segurança.
PS = PELE – Lavar com água corrente.
OLHOS – Lavar com água corrente durante 15 min. Em caso de irritação, um médico deverá ser consultado.
* Valores médios
FUNÇÕES PRINCIPAIS E SECUNDÁRIAS DOS ADITIVOS PARA CIMENTAÇÃO – PETROBRAS

Propriedades Aditivos Betonita CaCl2 NaCl* Baritina Hematita Sílica

DENSIDADE AUMENTA S P P S

DIMINUI P

ÁGUA AUMENTA P S S
REQUERIDA
DIMINUI

VISCOSIDADE AUMENTA S S S S

DIMINUI S

TEMPO DE ACELERA S P P
ESPESSAMENTO
RETARDA S S

RESISTÊNCIA AUMENTA P S
INICIAL
DIMINUI S S

RESISTÊNCIA AUMENTA
FINAL
DIMINUI S S S

PERDA DE AUMENTA
FILTRADO
DIMINUI P
PARA CIMENTAÇÃO – PETROBRAS

P = Função principal
S = Função secundária
*Baixas concentrações acelera e altas, retarda levemente
FUNÇÕES PRINCIPAIS E SECUNDÁRIAS DOS ADITIVOS
F - 43
DADOS BÁSICOS DOS COLCHÕES LAVADORES E ESPAÇADORES – PETROBRÁS F - 44
Quantidade
Nome Colchão Aplicação Composição Função Preparo Regime de Fluxo Observação
Para 10 bbl
LABR Lavador para fluidos Àgua Dipersan Soda 399 gal fluido base Adicionar a soda cáustica Turbulento Pode-se preparar
(Antigo Lane 01) base água Cáustica Detergente 60 Ib dispersante à água (ph = 9), em este lavador com
alcalinizante seguida, dissolver o água doce ou
20 Ib dispersante. Antes do salmoura
21 gal bombeio, adicionar o
detergente no tanque
Lavador para fluidos Àgua Dipersan Soda 3 gl fluido base Adicionar a soda cáustica Turbulento Pode-se preparar
base água água Cáustica Detergente dispersante à água (ph = 9), em este lavador com
alcalinizante seguida, dissolver o água doce ou
LBR2
dispersante. Antes do salmoura
bombeio, adicionar o
detergente no tanque
LOBR Lavador para fluídos Água (1) Surfactante 368 – 358 gal fluido base Adicionar o butilglicol à Turbulento Selecionar o
(Antigo Lone 03) de emulsão inversa Butil Glicol 10 – 20 gal inversor de água. Antes do bombeio, surfactante com
Molhabilidade adicionar o surfactante base nos testes de
42 gal solvente compatibilidade,
mútuo eficiência de
remoção e
molhabilidade
LABR-SIL Lavador para fluidos Água Silicato de 280 gal fluido base Misturar o silicato de sódio Qualquer Peso Específico:
(Antigo Eane 05) base água Sódio 140 gal redutor de com água, sob agitação, 0,9 – 9,2 Ib/gal.
permeabilida na proporção
de Usar água para
separar este colchão
DADOS BÁSICOS DOS COLCHÕES

da pasta de cimento
num volume
equivalente a 100
LAVADORES E ESPAÇADORES – PETROBAS

pés de anular

(1) Se usar salmoura, verificar resistência a sais do surfactante


ADITIVOS PARA CIMENTAÇÃO – BJ SERVICES
Propriedades Físicas Faixa de Atuação
Função Produto
Densidade Vol. ABS. (gal/Ib) BulK (Ib/pe3) L/S Aparência Odor Cor Concentração (gpc ou %) Temperatura (ºF)
Dispersante CD-32 1,250 0,0959 35 S pó marrom 0.2% – 2.0% Máx. 400
CD-33B 1,160 0,1034 S po marrom escuro 0.2% – 2.0% Máx. 400
CD-33LB 1,180 0,1016 L opaco marrom escuro 0.02 – 2.00 Máx. 400
CD ULTRA 1,020 0,1175 L transparante violeta 0.03 – 0.20 Máx. 400
Retardador R-8 L 1,220 0,0983 76 L opaco marrom escuro 0.02 – 0.40 Máx. 400
R-21 LB 1,160 0,1034 72 L transparente castanho 0.02 – 0.40 240
R-23 L 1,260 0,0952 L opaco marrom escuro 0.02 – 0.40 400
Redutor de Filtrado FL-45 LB 1,030 0,1164 L opaco viscoso s/odor branco 0.2 – 2.00 Máx. 220
FL-52B 1,370 0,0875 31 S pó branco 0.5% – 2.0% 300
FL-63L 1,110 0,1081 69 L viscoso marrom escuro 0.05 – 1.20 350
BJ-BLUE 1,300 0,0922 L viscoso azul 0.2 – 1.00 300
BJ-2000 1,170 0,1025 L viscoso verde 0.2 – 2.00 300
BJ 2001 1,150 0,1043 L viscoso marrom 0.2 – 2.00 400
BJ ULTRA 1,150 0,1043 L viscoso violeta 0.2 – 2.00 350
FL-66L 1,060 0,1131 L viscoso marrom 0.2 – 1.00 350
Estendedor A-3 LB 1,410 0,0850 87 L opaco viscoso branco 0.05 – 1.00 Máx. 200
AEF-100 LB 1,270 0,0944 L turvo viscoso marrom clarro 0.05 – 1.20 300
LW-6 B 0,700 0,1713 25 S grão fino cinza 5% – 60% 400
LW-7/10 ,0600 0,1998 17 S grão fino branco 5% – 60% 400
Anti-Espumante FP-6 LB 0,950 0,1262 L transparente citríco incolor 0.01 – 0.02 400
FP-7 LB 1,000 0,1199 L opaco viscoso branco 0.01 – 0.02 400
FP-12 LB 1,000 0,1199 L opaco viscoso branco 0.01 – 0.02 400
Controlador de Gás BA-10B 1,280 0,0937 40 S granulado s/odor branco 0.5% – 2.0% 400
BA-58L 1,350 0,0888 L susp.Aquosa s/odor cinza 0.50 – 2.00 350
BA-86L 1,020 0,1176 L leve//viscoso branco 0.50 – 3.00 400
BA-100LB 1,150 0,1043 L susp.Aquosa s/odor preto 0.50 – 3.00 400
Outros T-40 LB 1,240 0,0967 L transparente amarelo 0.20 – 0.60 400
ADITIVOS PARA CIMENTAÇÃO – BJ SERVICES

MPA-1B 2,530 0,0474 S pó fino s/odor branco amarelo 1.0% – 30% 400
MPA-3B 2,950 0,0406 S pó fino s/odor branco amarelo 1.0% – 30% 400
W-10 4,80 0,0250 S pó fino ver/marrom 1,0% – 80% 400
Aparência: pastoso, xaroposo, pó, grãos, cristais, aglomerado, etc.
Odor: Aproximar para odores consagrados. Exemplo: acre (ácido), de éter, etc.
* Confirmar com testes do laboratório usando produto estabilizador COMO FL-63 L
F - 45
F - 46
FUNÇÕES PRINCIPAIS E SECUNDÁRIAS DOS ADITIVOS PARA CIMENTAÇÃO – BJ SERVICES

PROPRIEDADES ADITIVO

FP-7
W-10

R-8 L

CD-32
R-23 L
A-3 LB
LW-6 B

FL-63 L
FL-66 L
T-40 LB

FL-53 B
BA-58 L
BA-86 L

R-21 LB
BJ 2001
FP-6 LB
LW-7/10

BJ-2000
BA-10 B

CD-33 B
MPA-1 B
MPA-3 B

FL-45 LB
BJ-BLUE
FP-12 LB

CD-33 LB
CD UTRA
BJ ULTRA
AEF-100 LB
AEF-100 LB

AUMENTA P
DENSIDADE
DIMUNUI P P S S

AUMENTA P P P
ÁGUA REFRIGERADA
DIMUNUI S

AUMENTA S S S S S S S S S P S
VISCOSIDADE
DIMUNUI P P P P S S S

ACELERA S S
TEMPO DE
ESPESSAMENTO RETARDA S S S S P P P S S S S S S S S S S
CIMENTAÇÃO – BJ SERVICES

AUMENTA S S S S S S S S S S
RESISTÊNCIA
INICIAL DIMUNUI S S S S S S

RESISTÊNCIA AUMENTA S S S S P S P P
FINAL
DIMUNUI
FUNÇÕES PRINCIPAIS E SECUNDÁRIAS DOS ADITIVOS PARA

AUMENTA
PERDA DE
FILTRADO
DIMUNUI P P P P P P P P P S P
DADOS BÁSICOS DOS COLCHÕES LAVADORES E ESPAÇADORES – BJ SERVICES
Colchão Aplicação Composição Quantidade Para 10 bbl Função Preparo Regime de Fluxo
Chemical wash MCS-A Colchão lavador para Água 410/400 gal Adicionar MCS- A-LB
Fluido Base surfactante turbulento
LB fluidos base água MCS-A 10/20 gal na água
Chemical wash Colchão lavador para Água 370/390 gal Adicionar PARAVAN
Fluido Base surfactante turbulento
PARAVAN fluido nase óleo PARAVAN 25 XLB 50/30 gal 25 XLB na água
Depende da Dens. Adicionar o
Água ULTRAFUSH Fluido Base surfactante ULTRAFLUSH sob
Colchão lavador e 6 gal
MCS-A surfactante agitação Adicionar o
ULTRAFLUSH espaçador de multipla 10/20 gal turbulento
PARAVAN 25 X solvente mútuo MCS-A e o PARAVAN
aplicação 30/50 gal
Baritina adesante (e a Baritina
Depende da Dens. p/espaçador)
Água Depende da Dens. Fluido Base
NaOH 10 Ib ativador
Adicionar na água o
Bentonita 110 / 180 Ib gelificante FP6LB, NaOH e o Gel
Colchão lavador e Baritina Depende da Dens. adensante e agitar por 10 min.,
MCS-II / III espaçador para fluidos turbulento
FP 6LB 2.5 gal antiespumante adiionar o R21LB,
base água
CD33LB, MCS-A e a
R 21LB 20 gal retardador
Baritina
CD 33LB 2.5 gal dispersante
MCS-A 10-50 gal surfactante
DADOS BÁSICOS DOS COLCHÕES

Água Depende da Dens. Fluido Base


NaOH 1 Ib ativador
Adicionar na água o
LAVADORES E ESPAÇADORES – BJ SERVICES

Colchão lavador e GW-22 10 / 5 Ib gelificante FP6LB, NaOH e o Gel


MCS-SPACER
espaçador para fluidos Baritina Depende da Dens. adensante e agitar por 10 min., turbulento
MCS-W MCS-O
base óleo FP 6LB 2.5 gal antiespumante adiionar o Baritina, e,
MCS-A e PARAVAN
MCS-ALB 20 gal surfactante
PARAVAN 25 XLB 30-50 gal surfactante
F - 47
DADOS BÁSICOS DOS COLCHÕES
F - 48 LAVADORES E ESPAÇADORES – BJ SERVICES

QUANTIDADES PARA PREPARO DE 10 bbl ULTRAFLUSH SPACER


Densidade (Ib/gal) gal Água gal Ultraflush II lb Baritina
10,0 390 4,0 924
10,5 382 4,0 1194
11,0 374 4,0 1469
11,5 366 4,0 1744
12,0 359 4,0 2023
12,5 351 4,0 2294
13,0 343 4,0 2569
13,5 336 3,5 2844
14,0 328 3,5 3132
14,5 320 3,5 3394
15,0 312 3,5 3669
15,5 305 3,5 3944
16,0 297 3,5 4223
16,0 297 3,5 4 223
16,5 289 3,5 4 494
17,0 282 3,0 4 769
17,5 274 3,0 5 044
18,0 266 3,0 5 323
18,5 258 3,0 5 594
19,0 250 3,0 5 869
19,5 243 3,0 6 144
20,0 235 2,5 6 422

1. Sempre solicitar testes de compatibilidade para determinar as concentrações otimizados de surfactantes adicionais.
2. Surfactantes adicionais podem ser Paravan-25 ou MCS-A.
3. A quantidade de água deve ser reduzida na medida em que a concentração dos surfactantes é aumentada.
QUANTIDADES PARA PREPARO DE 10BBI MCS-II SPACER
Densidade (Ib/gal)
10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
gal água 355 340 325 310 295 280 270 255 240 225 210
Ib NaOH 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10
Ib Bentonita 180 173 165 158 150 143 135 128 120 113 110
Ib Baritina 720 1 270 1 830 2 390 2 950 3 510 4 150 4 730 5 320 5 920 6 520
gal FP-6LB 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5
gal R-21LB 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20
gal CD-33LB 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5
gal MCS-A 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10
1. A quantidade de bentonita pode variar dependendo do tipo e qualidade.
2. Sempre solicitar testes de compatibilidade para determinar as concentrações otimizados de MCS-A
3. A quantidade de água deve ser reduzida na medida em que a concentração de MCS-A é aumentada.

QUANTIDADES PARA PREPARO DE 10BBI MCS-III SPACER


Densidade (Ib/gal)
10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
gal água 345 330 315 300 258 270 260 245 230 220 200
DADOS BÁSICOS DOS COLCHÕES

Ib NaOH 10 10 1 10 10 10 10 10 10 10 10
Ib Bentonita 180 1 72,5 165 157,5 150 142,5 135 127,5 120 112,5 105
LAVADORES E ESPAÇADORES – BJ SERVICES

Ib Baritina 720 1 270 1 830 2 390 2 950 3 510 4150 4 730 5 320 5 920 6 520
gal FP-6LB 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5
gal R-21LB 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20
gal CD-33LB 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5
gal MCS-A 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20
1. A quantidade de bentonita pode variar dependendo do tipo e qualidade.
2. Sempre solicitar testes de compatibilidade para determinar as concentrações otimizados de MCS-A
3. A quantidade de água deve ser reduzida na medida em que a concentração de MCS-A á aumentada.
F - 49
ADITIVOS PARA CIMENTAÇÃO – SCHLUMBERGER F - 50
Propriedades Físicas Faixa de Atuação
Função Produto Bulk Concentração Temperatura Observações
Densidade Vol Abs (gal/Ib) L/S Cor Aspecto
(Ib/pé) (gpc ou %) BHCT (ºF)
D065 1,43 0,084 S 38 Marrom claro 0,1 – 1,5 < 250 Recomendado para cimento de
difícil dispersão
D080 1,24 0,097 L – Marrom escuro 0,02 – 0,4 < 250 Versão líquida do D065
D080A 1,24 0,097 L – Marrom escuro 0,02 – 0,4 < 250 Versão do D080 para sal
Dispersante D145A 1,24 0,097 L – Incolor 0,04 – 0,8 < 185 Indicado para pastas com até
18% BWOW de sal ou com
microsilica
D604M 1,21 0,100 L – Marrom escuro 0,05 – 0,1 < 250 Incompatível com CaCl2 > 2% e
D110
D074 5,47 0,022 S – pó amarelado 0,1 – 0,3 < 140 Retardador específico para
sistema RFC
D081 1,26 0,0955 L – líquido escuro 0,02 – 0,1 < 185 Pode gelificar a > 140 F
D093 1,73 0,069 S 65 grãos brancos 3: D93: < 400 Auxiliar de retardador
Retardador
D110 1,13 0,106 L – marrom 0,01 – 0,5 175 – 300 Destrói o filtrado
< 375 com D093
D121 1,38 0,087 S 86 marrom escuro 1,0 – 2,0 300 – 350 Utilizado como auxiliar de
retardador. Usado como
dispersante para pastas pesadas
em altas
Retardador
D028 1,25 0,096 S 30 marrom escuro 0,05 – 1,0 220 – 400 Recomendado para altas
temperaturas
D150 1,11 0,108 L – marrom escuro 0,02 – 0,4 220 – 400 Recomendado para altas
temperaturas
ADITIVOS PARA CIMENTAÇÃO – SCHLUMBERGER

D161 1,08 0,111 L – líquido claro 0,5 – 2,5 250 – 450 Para temperaturas médias a
altas
D177 1,1 0,12 L – verde claro 0,05 – 0,3 140 – 220 Retardador universal para baixas
temperaturas
D801 1,18 0,102 L – marrom escuro 0,05 – 0.5 125 – 310 Não Gelifica. Também
compatível com pastas
saturadas em sal
ADITIVOS PARA CIMENTAÇÃO – SCHLUMBERGER
Propriedades Físicas Faixa de Atuação
Função Produto Bulk Concentração Temperatura Observações
Densidade Vol Abs (gal/Ib) L/S Cor Aspecto
(Ib/pé) (gpc ou %) BHCT (ºF)
D060 1,4 0,086 S 38 pó claro 0,8 – 1,5 40 –200 Viscosifica a pasta
D158 1,078 0,111 L – marrom claro 0,2 –1,0 150 –400 Não possui efeito retardante
D159 1,12 0,107 L – amarelo 0,3 –0,7 50 –230 Não possui efeito retardante
D167 1,32 0,091 S 15,6 pó amarelo 0,1 –0,8 80 –400 Universal (para baixa e alta
temperatura)
Redutor de Filtrado
D168 1,08 0,111 L – líquido claro 0,1 –0,8 80 –400 Versão líquida do D 167
D300 1,00 0,12 L – líquido claro 0,35 –1,3 80 –250 Compatível com CaCl2, Deve ser
usado com D145A
D604AM 1,21 0,1 L – marrom escuro 0,30 –0,70 120 –250 Recomendado para pastas salinas -
SaltBond
D075 1,38 0,087 L – incolor 0,2 –0,6 Densidades entre 11,5 e 14,5
Ib/gal. Usado com água salgada ou
Ca CL2

Estendedor D124 0,7 – 0,8 0,171 – 0,150 S 24 pó cinzento deve ser 40 –450 Densidades entre 9,0 e 12,5 Ib/gal.
calculada Pode ser usado com água salgada
D154 2,2 0,073 S 34,3 pó cinza 5 –20 < 185 Densidades entre 10 e 13 Ib/gal.
D155 1,40 0,086 L – cinza escuro 0,7 –4,0 < 185 Densidades entre 10 e 13 Ib/gal.
D157 4,7 – 4,9 0,026 S 62,0 marrom deve ser 70 –450 Densidades entre 16,5 e 23 Ib/gal.
Adensante
avermelhado calculada
D047 1,00 0,12 L – incolor 0,01 –0,05 < 350 Previne formação de espuma
ADITIVOS PARA CIMENTAÇÃO – SCHLUMBERGER

D144 1,00 0,12 L – branco 0,01 –0,05 < 350 Combate e previne formação de
Anti-Espumante
espuma
D175 1,00 0,12 L – branco 0,01 –0,05 < 350 Substituto do D144
F - 51
F - 52

ADITIVOS PARA CIMENTAÇÃO – SCHLUMBERGER


Função Produto Densidade Vol ABS L/S Bulk Cor Concentração Temperatura Observações
Dispersante D185 1,035 0,115 L – Liquido Incolor a partir 0.02 32 – 140 Aditivo DeepCEM –
Dispersante para baixas
temperaturas

Retardador D197 1,328 0,09 L – Liquido claro 0.02 – 0.25 120 – 250 Baixa sensibilidade variação
de temperaturas
Desenvolvimento rápido de
resistência compressiva a
baixas temperaturas
Controlador D600G Idem Idem Idem – Branco leitoso Idem Idem Idem
de Gás
D700 1,02 0,118 L – Branco leitoso Deve ser calculada 250 – 350 Aditivo GASBLOK para altas
temperaturas
Outros D162 0,84 0,143 L – Liquido viscoso 0.005 – 0.025 < 300 Viscosificante e
marrom claro anti-decantação
D186 1,35 0,089 L – Liquido amarelo claro 0.15 – 0.40 40 – 130 Aditivo DeepCEM –
Acelerador para baixas
temperaturas
D095 0,9 0,0178 S 14,16 Fibras cinza claro 20, – 2.5 Ib/bbl 80 – 300 CemNET – Fibras para
pasta combate a perda
ADITIVOS PARA CIMENTAÇÃO – SCHLUMBERGER

D182 1,32 0,09 S 49,95 Pó marrom 2.5 – 10,5 Ib/bbl < 300 Aditivo MUDPUSH II
avermelhado espaçador
D607 0,99 0,121 L – Liquido amarelo claro 2 gal/bbl de < 300 Surfactante
espaçador
FUNÇÕES PRINCIPAIS E SECUNDÁRIAS DOS ADITIVOS PARA CIMENTAÇÃO – SCHLUMBERGER

D28
D81

D065
D074
D080
D093
D110
D121
D150
D161
D177
D801
D060
D158
D159
D167
D168
D300
D075
D124
D139
D153
D154
D155
D157
D111
D134
D500
D600
D135

Propriedades Aditivo

D80A
D094P

D145A
D604M
D604Am
Aumenta P
Densidade
Diminui P P P P

Água Aumenta
Requerida Diminui
Aumenta S S S S S S P S
Viscosidade
Diminui P P P P P P S S S S S S S

Tempo de Acelera S P S S S S P P P P P P P P P S S S S S S
Espessamento Retarda S S S

Resistência Aumenta P P P S
Inicial Diminui S S S S S S S S S
PARA CIMENTAÇÃO – SCHLUMBERGER

Resistência Aumenta S S S P S
Final Diminui S S
FUNÇÕES PRINCIPAIS E SECUNDÁRIAS DOS ADITIVOS

Redutor Aumenta S S S
Filtrado Diminui S P S S P P P P P P S P P P S
P = Função principal
S = Função secundária
F - 53
F - 54

DADOS BÁSICOS DOS COLCHÕES LAVADORES - SCHLUMBERGER


Nome Aplicação Composição Quant. p/10 BBL Função Preparo Regime de fluxo Observações
CW7 Lavador para fluido base Água Industrial 415 gal Fluido Base Surfactante Adicionar água Turbulento Compatível com sal
água (sem controle de D122A 5 gal Adicionar D122A com
filtrado) baixa agitação
CW100 Lavador para fluido base Água Industrial 412,5 gal Fluido Base Surfactante Adicionar água Turbulento Compatível com sal
água (com controle de D122A 5 gal Redutor de Filtrado Adicionar D122A com
filtrado) J237A baixa agitação
2,5 gal
Adicionar o J237
imediatamente antes do
início da operação
CW8 Lavador para fluido base Água Industrial 410 gal Fluido Base Surfactante Adicionar água Turbulento Compatível com sal
óleo (sem controle de D122A 5 gal Surfactante Adicionar D122A com NOTA: F040 pode ser
filtrado) F040 baixa agitação substituído pelo D607
SCHLUMBERGER

5 gal
Adicionar o F040 com
baixa agitação
CW8 - ES Lavador para fluido base Água Industrial 410 gal Fluido Base Surfactante Adicionar água Turbulento Compatível com sal
óleo não ofensivo ao D122A 5 gal Surfactante Adicionar D122A com
ambiente (sem controle D607 baixa agitação
de filtrado) 5 gal
Adicionar o D607 com
DADOS BÁSICOS DOS COLCHÕES LAVADORES –

baixa agitação
COLCHÕES ESPAÇADORES – SCHLUMBERGER WELL SERVICES

Nome Controle de Aplicação Compatibilidade


Classe Regime de Fluxo Composição p/ 1 BBL
comercial Filtrado Tipo de Lama Sal

MUDPUSH Espaçador Efetivo-Laminador Sim Base-Água e Água, D175, D190, D020, D031, D607 (depende da densidade Sim
WHT Base-óleo e é desenhado em função da lama e da pasta de cimento)

MUDPUSH II Espaçador Turbulento ou Laminar Sim Base-Àgua Água, D175, D182, D020, D031 (depende da densidade e é Sim
desenhado em função da lama e da pasta de cimento)
SCHLUMBERGER

MUDPUSH II Espaçador Turbulento ou Laminar Sim Base-Óleo Água, D175, D182, D020, D031, D607 (depende da densidade Sim
+ Surfactante e é desenhado em função da lama e da pasta de cimento)
DADOS BÁSICOS DOS COLCHÕES ESPAÇADORES –
F - 55
F - 56

ADITIVOS PARA CIMENTAÇÃO – HALLIBURTON


Vol Abs Bulk Temperatura
Função Produto Dens. L/S Aparência Odor Cor Concentração Observação
(gal/lb) 9lb/pé) (°F)
Dispersante CFR-8L 1,57 0,10376 72,20 L Baixa Inodoro Marrom-Preto 0,10-0,30 gal/sk BHCT: Melhor desempenho que o
Viscosidade 60°F – 400°F CFR-3L para pastas com Sal
(>18%). Amigável ao meio
ambiente
Controlador de Halad-300L 1,136 0,10577 70,82 L Média Levemente Amarelo palha 0,15-0,60 gal/sk BHCT: Amigável ao meio ambiente
Filtrado Viscosidade de Óleo 100°F – 400°F
Controlador de Halad-400L 0,000 0,10531 71,14 L Baixa Pungente Âmbar 0,15-0,60 gal/sk Amigável ao meio ambiente
Filtrado Viscosidade Doce
Estendedor Gascon-469 1,0100 0,10913 68,64 L Alta Inodoro Amarelo Claro BHCT: Amigável ao meio ambiente
Viscosidade 40°F – 300°F
Anti-Espumante NF-6 0,925 0,12978 57,66 L Baixa Suave Amarelo claro 0,01-0,05 gal/sk BHCT: Amigável ao meio ambiente
Viscosidade 60°F – 500°F
Anti-Espumante D-AIR 400L 0,796 0,15196 49,30 L Baixa Levemente Líquido claro 0,01-0,05 gal/sk BHCT: Amigável ao meio ambiente
Viscosidade de Óleo 60°F – 500°F
Colchão Tuned 2,260 0,0530 46,00 S Média/Alta Inodoro Branco 4,5-13,4 ib/bbl BHCT: Para lamas tipo sintéticas, usar
Espaçador Space E+ Viscosidade Amarelo claro 60°F – 310°F pacote de surfactantes
Retardador HH-601 1,100 0,10913 68,64 S Baixa Suave Marrom claro 0,15-2,5% BHCT: Retardador para Pastas
ADITIVOS PARA CIMENTAÇÃO - HALLIBURTON

Viscosidade 60°F – 340°F Espumadas


ADITIVOS PARA CIMENTAÇÃO - HALLIBURTON F - 57

Produtos para preparar 1 bbl de espaçador tipo Tuned Spacer E+


Densidade Agua Doce Tuned Spacer Blend Baritina
(lb/gal) (gal) (lb) (lb)
10,0 39,26 13,50 71,2
10,5 38,49 13,05 99,2
11,0 37,72 12,60 127,3
11,5 36,94 12,15 155,3
12,0 36,17 11,70 183,4
12,5 35,40 11,25 211,4
13,0 34,63 10,80 239,5
13,5 33,85 10,35 267,5
14,0 33,08 9,90 295,6
14,5 32,31 9,45 323,6
15,0 31,53 9,00 351,7
15,5 30,76 8,55 379,7
16,0 29,99 8,10 407,8
16,5 29,22 7,65 435,8
17,0 28,44 7,20 463,9
17,5 27,67 6,75 491,9
18,0 26,90 6,30 520,0
18,5 26,13 5,85 548,0
19,0 25,35 5,40 576,1
19,5 24,58 4,95 604,1
20,0 23,81 4,50 632,2
F - 58 BOMBAS DE CIMENTAÇÃO

CAPACIDADE DE BOMBA TRIPLEX


D ´L C
Cap =
4118
Cap = capacidade da bomba triplex, bbl/curso
Dn = diâmetro da camisa, pol
Lc = curso, pol

POTÊNCIA HIDRÁULICA
Teoricamente, a potência hidráulica é dada por:
P ´Q
Ph =
40,78
Ph = potência hidráulica, HHP
P = pressão, psi
Q = vazão, bpm
Com a equação acima é possível construir uma curva teórica de pressão versus vazão para uma dada potência
hidráulica. Entretanto, a realizacão da curva real requer dados da potência mecânica do motor, do tipo de caixa
de marcha e da eficiência mecânica do sistema, já que esses parâmetros definem a potência hidráulica forneci-
da à bomba. As Cias de serviço possuem gráficos de pressão versus vazão para cada configuração típica, le-
vando-se em conta inclusive a marcha utilizada, fator limitante desta relação. A mesma equação verifica, de uma
maneira aproximada, se os parâmetros de pressão e vazão podem ser utilizados. A apresentação destas curvas
está fora do escopo do Petroguia.

Exemplo
Um motor GM8V-71 acoplado a uma caixa de marcha Allison HT-750 fornece a uma bomba HT- 400 uma potén-
cia hidráulica de 235 HHP. Verifique a possibilidade de bombear um fluido a 7 bpm com pressão de 2 500 psi.
2500 ´ 7
Ph = = 306,5 HHP
40,78
logo, não é possível utilizar esses parâmetros operacionais.
BOMBAS DE CIMENTAÇÃO
Pistão Limites
Descrição Cias de Serviço
Curso (pol) Diâmetro (psi) Pressão Vazão (bpm)
5 2,5 20 000 2,6
5 3,0 15 000 3,7
Série PG Schlumberger 5 3 3/4 10 000 5,8
5 4 1/2 7 000 8,4
5 5 5 500 10,3
6 3 19 000 7,1
6 3 3/4 12 200 11,1
MD-1000 Schlumberger
6 4 1/2 8 500 16,0
6 5 6 800 19,7
8 3 15 000 4,4
8 3 3/4 10 500 6,9
Série PD Schlumberger
8 4 1/2 7 500 9,9
8 5 6 000 12,2
8 3¾ 18 100 6,1
GD-1250 8 4½ 12 600 8,4
Gardney Schlumberger 8 5 10 200 10,4
Denver 8 5½ 8 400 13,2
8 6½ 6 000 18,3
Configuração usual
Nota
1. Todas as bombas são triplex.
2. Os valores reportados para pressão e vazão máxima podem variar ligeiramente a depender do tipo de motor e
caixa de marcha instalados.
BOMBAS DE CIMENTAÇÃO F - 59

BOMBAS DE CIMENTAÇÃO
Pistão Limites
Descrição Cias de Serviço Curso Diàmetro Pressão Vazão
(pol) (pol) (psi) (bpm)
HT - 400 Halliburton 8 3 3/8 20 000 6,1
8 4 14 000 8,5
8 4 1/2 11 000 10,8
8 5 9 000 13,4
8 6 6 250 19,2
8
3 3/8 20 000 12,4
8
HQ-2000 (Grizzly) 4 14 000 17,4
8
Halliburton 4½ 11 200 22,0
8
5 9 000 27,1
8
6 6 250 39,1
8
1,2
8 2 10 000
2,6
8 3 7 000
HT-150 Halliburton 4,7
8 4 4 000
5,9
8 4½ 6 000

8
8 20 000 13,5

8 15 000 16,2
HT-2000 Halliburton 5
8 11 500
6
23,9

Pacemaker BJ Services 4 3 1/2 14 000 5,0


4 4 11 200 6,7
4 4 1/2 9 000 8,3
4 5 6 250 10,2
Configuração usual
Nota
1. Todas as bombas são triplex.
2. Os valores reportados para pressão e vazão máxima podem variar ligeiramente a depender do tipo de motor e
caixa de marcha instalados.
F - 60 UNIDADES DE CIMENTAÇÃO

UNIDADES DE CIMENTAÇÃO
MODELO CIA TIPO BOMBA
CPT 372 Schlumberger Caminhão Serie PG
CPS 361 Schlumberger Skid Serie PG
CPS 362 Schlumberger Skid Serie PG
CPS 600 Schlumberger Skid MD1000
CPS 662 Schlumberger Skid MD1000
CPS 601 Schlumberger Skid MD1000
CPS 665 Schlumberger Skid GD 1250
CPS 900 Schlumberger Skid Serie PD
CPS 764 Schlumberger Skid GD 1250
35-8-5 PSM BJ Services SKID PACEMAKER
35-8-5 RAM BJ Services SKID PACEMAKER
118 PSM BJ Services CAMINHÃO PACEMAKER
138 PSM BJ Services CAMINHÃO PACEMAKER
Combo Halliburton SKID HT-400 e HQ-2000
SKID
Advantage Halliburton HT-400
Caminhão
Elite Halliburton Caminhão HT-400
CPT-ZS4 Halliburton Caminhão HT-400
RCM-II ou RCM-III, 8/25 bbl,
SKD-4 Halliburton HT-400
com ADC
PERFIS DE AVALIAÇÃO DA CIMENTAÇÃO F - 61

INTRODUÇÃO
A verificação da qualidade dos trabalhos de cimentação em poços de petróleo baseia-se principalmente na in-
terpretação de perfis acústicos. Nas últimas décadas, o perfil CBL/VDL tem sido o mais utilizado, a despeito do
desenvolvimento de novas ferramentas sônicas e ultra-sônicas como o CBT (Cement Bond Tool), PET (Pulse
Eccho Tool), CET (Cement Evaluation Tool) e, mais recentemente, o USI (Ultrassonic Image) e CAST-V (Ce-
ment Acustic Sonic Tool).
A existência de um efetivo isolamento hidráulico é de fundamental importância técnica e econômica, garan-
tindo um perfeito controle da origem e/ou destino dos fluidos produzidos e/ou injetados. A não observância des-
te requisito pode gerar diversos problemas como a produção de fluidos indesejáveis, testes de avaliação das
formações incorretos, prejuízo no controle dos reservatórios e operações de estimulação mal sucedidas, com
possibilidade inclusive de perda do poço.

PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO
A ferramenta de perfilagem CBL/VDL é composta basicamente por um transmissor e dois receptores. O trans-
missor recebe energia elétrica e a converte em energia mecânica, emitindo repetidamente pulsos acústicos de
curta duração.
O pulso sonoro emitido produz uma vibração que se propaga pelo revestimento, fluido e formação até che-
gar aos receptores, onde a energia mecânica é reconvertida em energia elétrica e os sinais enviados à superfí-
cie. O princípio de funcionamento do CBL se baseia na medida da atenuação acústica sofrida pelo pulso que se
propaga pelo revestimento. A presença de cimento no anular aderido ao revestimento provoca uma forte redu-
ção na amplitude do sinal registrado.
Dois parâmetros basicamente são medidos: a amplitude, que é utilizada para quantificar os resultados da
cimentação, e o tempo de trânsito, utilizado como indicador da qualidade do perfil.
A amplitude normalmente se refere ao maior valor registrado durante a abertura de uma janela eletrônica
de leitura, posicionada sobre o pico do primeiro sinal que chega ao receptor. Esta janela pode ser do tipo fixa ou
flutuante. Na fixa, o momento da abertura é determinado e fixado pelo operador, em função do valor esperado
do tempo de trânsito. Na flutuante, a abertura da janela é estabelecida em função do tempo de trânsito efetiva-
mente registrado. Geralmente as curvas obtidas com os dois sistemas são coincidentes. A exceção se faz no
caso de anormalidades como saltos de ciclo, posicionamento inadequado da janela fixa devido a mudança no
“size” do revestimento e/ou nas propriedades do fluido do poço, presença de formações com alta impedância
acústica (formação rápida), etc.
O tempo de trânsito (TT) é o tempo medido entre a emissão do pulso e a chegada do primeiro sinal com am-
plitude superior a um nível mínimo de detecção, que geralmente se propaga pelo revestimento. O VDL é o regis-
tro completo do sinal acústico que se propaga por diferentes caminhos e chega a um receptor posicionado a 5
pés do transmissor, durante a abertura de uma janela eletrônica de leitura de 1000 ms. Geralmente, o primeiro
sinal a chegar é o que se propaga pelo revestimento, seguido do sinal da formação superposto com o sinal do ci-
mento e, finalmente, o sinal do fluido no interior do poço. A identificação no perfil de sinais provenientes da for-
mação é um indicativo da aderência entre cimento, revestimento e formação.

APRESENTAÇÃO DO PERFIL CBL/VDL


O perfil CBL/VDL é o registro de três medidas simultâneas, que são o tempo de trânsito, o sinal de amplitude do
revestimento e o trem de ondas. O TT é utilizado para assegurar a qualidade e acuracidade do sinal de amplitu-
de. O sinal de amplitude do revestimento é usado para calcular a percentagem de cimento no anular. O registro
completo do trem de ondas na forma de assinatura de onda ou densidade variável permite uma avaliação da
aderência entre cimento e formação, controle de qualidade e outros fatores que afetam as medidas anteriores.
Tradicionalmente é apresentado em três pistas.
A primeira pista contém: a curva do tempo de trânsito (TT) , uma curva de correlação a poço aberto (raios
gama) e um localizador de luvas do revestimento (Casing Colar Locator - CCL).
A escala usual do tempo de trânsito é de 200 a 400 ms, que atende a quase todos os diâmetros de revesti-
mento. Entretanto, a escala mais adequada seria com uma janela de 100 ms, pois possibilita verificar pquenas
variações no tempo de trânsito.
O perfil de raios gama (GR), que mede a radioatividade natural da formação, pode ser corrido a poço aberto
ou revestido, sendo por isso utilizado para colocar o perfil CBL/VDL em profundidade com o perfil base de refe-
rência a poço aberto. O CCL é usado para detectar as luvas do revestimento, ocorrendo uma deflexão na curva,
defronte as mesmas. Como o CCL é colocado em profundidade com o perfil base de referência a poço aberto
(GR corrido a poço aberto), ele é utilizado como referência de profundidade para as operações futuras no poço.
Os dados de profundidade são registrados entre as pistas 1 e 2.
A segunda pista contém a curva de amplitude, sendo que nas ferramentas compensadas(CBT da Schlum-
berger e CCAT da HLS), além da amplitude é apresentada a curva da taxa de atenuação. A taxa de atenuação é
F - 62 PERFIS DE AVALIAÇÃO DA CIMENTAÇÃO

normalmente apresentada na escala 20 a 0 dB/pé. A amplitude é registrada na escala de 0 a 100 mV ou de 0 a


50mV, com curvas amplificadas de 0 a 20 mV e 0 a 10 mV, respectivamente.
A terceira pista contém o registro do trem de ondas, apresentado na forma de assinatura de onda ou de in-
tensidade variável (VDL). A escala horizontal usual é 200 a 1200 ms.

INTERPRETAÇÃO DO PERFIL CBL/VDL


Para se fornecer um bom diagnóstico sobre a real condição do isolamento hidráulico através da cimentação é
necessária uma visão mais abrangente, que envolve outros aspectos além dos relacionados à qualidade intrín-
seca do perfil e regras de interpretação .Os fatores que devem influenciar diretamente no rigor a ser adotado nos
trabalhos de diagnóstico e interpretação dos perfis são: as características e diferencial de pressão entre os flui-
dos a serem isolados, tempo, importância do poço no contexto maior do reservatório, operações futuras previs-
tas e a viabilidade técnica e econômica de se promover correções satisfatórias de cimentação.
A premissa básica para avaliar a qualidade da cimentação tomando como base a interpretação de perfis
acústicos é que estes devem ser válidos e atender os pré-requisitos mínimos de qualidade listados abaixo:
¡ O perfil deve mostrar, sempre que possível, uma seção em torno de 50 m, corrida em revestimento livre,
para aferir a calibração da ferramenta, é também recomendável registrar o topo do cimento.
¡ No revestimento livre, o tempo de trânsito deve ter aspecto retilíneo, e acusar valores compatíveis com
os valores previstos para o diâmetro do revestimento em questão.
¡ No trecho de revestimento livre as luvas devem ser visualizadas nas curvas de amplitude, tempo de trân-
sito, VDL e CCL.
¡ Seção repetida sem pressão em torno de 60 m, observando a repetibilidade das curvas.
¡ A seção principal deve ser corrida com pressão, sempre que possível.
¡ As leituras de amplitude não devem apresentar valores nulos.
¡ O perfil não deve mostrar salto de ciclo para amplitudes maiores que 5 mV.
¡ O súmario de calibração deve ser mostrado no perfil.

Aferição da Calibração da Ferramenta


O registro de um intervalo de revestimento livre é o primeiro passo para a obtenção de perfis acústicos com qua-
lidade, sendo utilizada como referência para interpretação da seção principal.
São checados e ajustados o tempo e abertura da janela de leitura de forma a registrar o primeiro pico de
energia que chega ao receptor, a centralização da ferramenta pela análise da curva de TT que deve ter aspecto
retilíneo e valor compatível com o fluido e “size” do revestimento e a calibração da amplitude do sinal do CBL em
função dos valores estabelecidos pelas Companhias de Serviço. Se não houver revestimento livre, pré-calibrar
a ferramenta na base da companhia para o mesmo fluido a ser utilizado no poço. Os tempos de trânsito e as am-
plitudes do CBL em revestimentos livres são mostrados na tabela seguinte:
Revestimento Peso TT Amplitude do CBL
(OD - pol) (lb/ ft) (ms) (mV)
5 ½" 14 a 17 240 a 260 71 +/ - 7
7" 23 a 38 260 a 280 61 +/ - 6
9 5/8" 40 a 53 300 a 320 52 +/ - 5

Influência da Pasta de Cimento


Muitos fatores afetam a resposta do perfil CBL/VDL. Atenção especial deve ser dada aqueles que podem resul-
tar amplitudes altas em intervalos bem cimentados e induzir os intérpretes mais afoitos e apressados a conclu-
sões equivocadas. Com relação a pasta de cimento, a densidade tem influência significativa.
A utilização de pastas de cimento com baixa densidade resulta em uma sensível redução no nível de atenu-
ação do sinal acústico. Como conseqüência tem-se no CBL valores de amplitude bem superiores aos obtidos
com pastas convencionais de peso 15,8 lb/gal, e no VDL, possibilidade de sinais mais fortes do revestimento e
ausência de sinais oriundos da formação.

Influência do Microanular
Deformações no revestimento devido a variações de pressão e temperatura durante o processo de cura do ci-
mento induzem o aparecimento de um microanular na interface revestimento/cimento. O microanular, apesar de
geralmente não comprometer o isolamento hidráulico, permite a vibração do revestimento, resultando em leitu-
ras de amplitudes altas no CBL.
Para se eliminar ou minimizar o efeito do microanular, o perfil CBL / VDL é geralmente corrido com o revesti-
mento pressurizado. Tradicionalmente, tem-se usado 1 000 psi como sendo a pressão na cabeça necessária
para o restabelecimento da aderência, admitindo que o microanular é da ordem de 0,1 mm .
PERFIS DE AVALIAÇÃO DA CIMENTAÇÃO F - 63

Tanto a presença de microanular como de canalizações são caracterizados por altas amplitudes no CBL e
fortes sinais do revestimento e da formação no VDL. A maneira de diferenciar uma situação da outra é correndo
o perfil com o revestimento pressurizado. Se for microanular haverá uma significante redução na amplitude e se
for canalização ou mesmo um microanular de dimensões maiores isto não acontecerá. Neste caso, provavel-
mente não haverá isolamento hidráulico.

Influência da Espessura da Capa de Cimento


Quando a espessura do cimento no anular é muito pequena, reflexões de energia na interface externa do cimen-
to podem interferir com o sinal do revestimento. Estas interferências são observadas principalmente quando se
tem revestimentos concêntricos ou revestimentos bem centralizados com anulares estreitos.
Em 1961, Pardue, em seus estudos experimentais conclui que espessuras da capa de cimento maiores ou
iguais a ¾” não contribuíam para o aumento da taxa de atenuação acústica do cimento. Posteriormente em
1987 Jutten e Parcevaux, mostraram em seus estudos experimentais que a espessura da capa de cimento a
partir da qual não há mais aumento da taxa de atenuação é de 2 ½ ” polegadas.
Assumindo que as interfaces são planas, a mínima espessura de cimento para que o primeiro pico da onda
recebida pelo receptor do CBL seja completamente isenta da interferência de reflexões de energia na superfície
externa do cimento e a diferença entre a chegada do sinal do revestimento e da primeira reflexão podem ser ob-
tidas segundo o estudo de Jutten e Parcevaux pelas expressões:

Vc
e min ³ 2
æV ö 1 1
4 f 1– ç c ÷ Dt = 2e –
è Vs ø V c2 V s2

(1) (2)

Se a espessura do cimento for menor que emin e existir um alto contraste de impedância na interface exter-
na do cimento (formação altamente consolidada ou revestimento), sinais de reflexão podem superpor com o pri-
meiro sinal que chega do revestimento e elevar a amplitude registrada o suficiente para induzir interpretações in-
corretas.
Nestes casos recomenda-se:
¡ A posição da janela de leitura deve ser fixada na chegada do primeiro pico positivo com a finalidade de
minimizar a influência de reflexões na interface externa do cimento.
¡ A abertura da janela eletrônica de leitura deve ser a menor possível para evitar a superposição de E1 com
E3, normalmente são recomendadas janelas com abertura entre 35% a 40% do período da onda emitida
(normalmente 50 ms, não sendo entretanto recomendadas aberturas inferiores a 19 ms).
F - 64 PERFIS DE AVALIAÇÃO DA CIMENTAÇÃO

INTERPRETAÇÃO DO PERFIL VDL


O padrão de revestimento livre no perfil VDL é bem caracterizado e fácil de ser identificado. Geralmente se ob-
serva alternância de faixas escuras e claras quase paralelas do sinal que se propaga pelo revestimento, ausên-
cia de sinais da formação e a presença das luvas do revestimento (efeito “chevron”).

FERRAMENTA DE PERFILAGEM ULTRA-SÔNICA USIT E CAST-V


Em relação à ferramenta de CET, em desuso, a USIT apresenta implementações tecnológicas com o objetivo de
eliminar as desvantagens da ferramenta de CET. Dentre as implementações apresentadas pela USIT podemos
citar:
¡ Transdutor único, rotativo com distância ao revestimento controlada;
¡ Tecnologia digital para o registro e envio de todas as formas de onda para o processamento na superfície;
¡ Novo método para o processamento do sinal, menos sensível aos efeitos do poço;
¡ Medição direta da impedância acústica
¡ Capacidade de operar em ambientes com fluidos mais pesados;
¡ Imagens coloridas do mapa da cimentação

Apresentação do Perfil USIT


Atualmente tem sido bastante comum a corrida simultânea do USIT e CBL/VDL. Portanto, o perfil USIT é apre-
sentado normalmente em seis pistas para contemplar as curvas deste conjunto de perfis. Da esquerda para a di-
reita tem-se a primeira pista onde são representadas as curvas de tração no cabo de perfilagem e de descentra-
lização da ferramenta. Esta última cuja escala vai de zero a 0,3 ou 0,5 polegadas. Na segunda pista são apre-
sentados o tempo de trânsito, o raios gama, o CBL e o CCL, cujas escalas já são conhecidas.
Na terceira pista é apresentado o USI propriamente dito. O perfil compõe-se de um mapa de cores que vai
do verde, representando o microanular que interfere na resposta do USI, com valores muito baixos de impedân-
cia acústica; vermelho, para valores de impedância abaixo de 0,3 MRayl; passa para o azul, entre 0,3 e 2,4
MRayl e representa presença de água atrás do revestimento; amarelo, entre 2,4 e 3,0 MRayl e finalmente uma
gradação de tons da cor marrom, entre quase amarelo e preto e cuja impedância varia de 3,0 e 8,3 MRayl. Na
quarta pista são apresentadas três curvas que podem ser os valores máximo, médio e mínimo do USI ou valores
máximo, médio e mínimo de espessura de revestimento, desde que solicitado pelo fiscal.
Na quinta pista é apresentado um mapa semelhante ao antigo “bond index” onde a cor amarela refere-se a
presença de cimento atrás do revestimento; a escala utilizada neste caso vai de 0 até 1 (ou 100%, no caso de
anular totalmente preenchido de cimento). No topo desta pista é apresentado o mapa de cores e o que cada
uma representa. A sexta e última pista está reservada a apresentação do VDL cuja escala já é conhecida do item
4 acima.

Interpretação do Perfil USIT


Durante a corrida do USI, enquanto a ferramenta é descida no poço, é feita a leitura da impedância acústica do
fluido do poço. No perfil são então representadas duas curvas provenientes desta leitura inicial que são: a curva
de impedância acústica do fluido versus profundidade e a curva do inverso da velocidade do som no flu-
ido (ms/pé) versus profundidade. Estas curvas, além de servirem para o controle de qualidade da perfilagem
pois, se o fluido está bem homogeneizado estas são linhas retas com uma pequena inclinação, fornece dados
de entrada para a perfilagem propriamente dita. O valor da impedância acústica do fluido é um dos dados de en-
trada necessários para a obtenção da impedância acústica do cimento. De a curva apresentar uma perturbação
acentuada, é aconselhável homogeneizar o fluido do poço antes de iniciar a perfilagem final.
Durante a perfilagem final deverão ser observadas:
¡ A curvas de descentralização da ferramenta pois, para valores superiores a 2% do diâmetro do revesti-
mento, a resposta da impedância acústica fica comprometida.
¡ O mapa de cores da pista de impedância acústica. A cor verde representa a presença de microanulus
com dimensões suficientes para interferir na resposta do USI. Esta situação foi introduzida bem recente-
mente com a descoberta pela Schlumberger da existência desta. Até então acreditava-se que os perfis
ultra-sônicos não sofriam influência de microanulus. A cor vermelha é representativa de presença de gás
preenchendo o espaço vazio atrás do revestimento. A cor azul representa a presença de água ou outro
fluido de baixa impedância acústica atrás do revestimento. A cor amarela refere-se a presença de um ci-
mento contaminado e de baixa impedância acústica. A gradação de tons da cor marrom refere-se ao ci-
mento e, quanto mais escuro, maior a impedância acústica e consequentemente melhor é a qualidade
do cimento.
PERFIS DE AVALIAÇÃO DA CIMENTAÇÃO F - 65

¡ A quarta pista é bastante útil quando se está avaliando anormalidades na superfície do revestimento
(corrosão, ovalação, trexos canhoneados, etc.). Neste caso solicita-se a companhia a corrida com identi-
ficação do diâmetro interno do revestimento.
¡ As curvas com os diversos “index” na quinta pista dá uma idéia percentual do preenchimento com cimen-
to do perímetro do anular revestimento/poço. Este registro assemelha-se bastante ao bond index corrido
no passado.

Os revestimentos concêntricos e/ou o grande contraste de impedância acústica entre o cimento e a forma-
ção podem causar interferência no decaimento normal exponencial da ressonância, dificultando a interpretação
do perfil. Nestes casos bandeiras de sinalização são mostradas sinalizando a influência das reflexões.…
A impedância acústica das pastas de cimento, sob às condições de temperatura e pressão encontradas no
poço, podem ser medidas no laboratório de cimentação utilizando o equipamento analisador ultrasônico de ci-
mento (UCA). O equipamento mede continuamente o tempo de trânsito. A impedância acústica é calculada
pela seguinte fómula:
peso ´ pasta ( lb / gal )
Z ( MRayl ) = ´3,0453
tempodetrânsito ( microssegundo / polegada)

TABELA 01 - Impedância Acústica


Peso e SP. Impedância
Material
(lb/gal) (MRayl)
Cimento puro classe G 15,8 6,44
Cimento G + látex + micro esfera de sílica 11,2 3,36
Cimento G + silicato solúvel 12,0 2,88
Cimento G. + microesfera de sílica + 4% CaC12 12,0 4,32
Cimento G. + solução de silicato 13,3 3,99
Cimento G+ látex 15,8 6,35
Cimento G + 18% NaCl 16,1 6,51
Fluido de completação 1,8 A 1,5
Revestimento 41,6
Arenito 12,6 a 8,2
Folhelho 12,0 a 4,3

PERFIL DE TEMPERATURA
A primeira aplicação deste perfil é a localização do topo do cimento. O calor gerado pela pega do cimento au-
menta a temperatura do revestimento entre 10 e 50°F acima do normal, sendo função do volume de cimento no
anular, da condutividade térmica da formação, do tipo de pasta e da profundidade (temperatura da formação). O
perfil deve ser corrido num tempo apropriado depois da cimentação, normalmente entre 12 e 24 horas, permitin-
do que a reação exotérmica gere suficiente calor. Evita-se que este tempo seja demasiadamente longo para evi-
tar a dissipação de calor. A literatura aponta que a máxima variação de temperatura ocorre entre 4 a 12 horas
após a mistura dependendo do tipo de pasta utilizada.
SEÇÃO G G-1

¡ FLUIDOS DE PERFURAÇÃO E COMPLETAÇÃO


• VOLUME DE SÓLIDOS PERFURADOS EM FUNÇÃO DO DIÂMETRO DA BROCA
• VELOCIDADE DE RETORNO NO ANULAR DA COLUNA
• QUANTIDADE DE BARITINA NECESSÁRIA PARA FLUIDOS DE PERFURAÇÃO DE DETERMINADO
PESO ESPECÍFICO
• QUANTIDADE DE BARITINA OU ÁGUA PARA AJUSTAR A DENSIDADE DO FLUIDO
• EFEITO DA DILUIÇÃO E DO ÓLEO
• FÓRMULA QUÍMICA, PESO ESPECIFICO E BULK DENSITY DOS PRODUTOS MAIS COMUNS
• VALORES APROXIMADOS PARA A MARGEM DE MANOBRA
• ALCALINIDADES
• INTERPRETAÇÃO DAS MEDIDAS DE ALCALINIDADES
• CÁLCULOS EM Epm e Ppm EM FUNÇÃO DOS VALORES DAS ALCALINIDADES
• CÁLCULO DAS QUANTIDADES DE NaOH, Na2CO3 e NaHCO3 EM FUNÇÃO DOS RESULTADOS
DE TITULAÇÕES
• QUANTIDADE DE SODA CÁUSTICA E POTASSA CÁUSTICA P/ O CONTROLE DO pH
• VALORES APROXIMADOS DO pH DE ÁCIDOS E BASES A 25°C
• QUANTIDADE DE ADITIVOS QUÍMICOS NECESSÁRIOS P/ A REMOÇÃO DE CONTAMINANTES
IÔNICOS
• EFEITO DA TEMPERATURA SOBRE AS PROPRIEDADES DA ÁGUA
• DENSIDADE DE SOLUÇÕES DE CLORETO DE SÓDIO EM FUNÇÃO DA CONCENTRAÇÃO A
20°C / 4°C
• SOLUÇÕES DE CLORETO DE CÁLCIO (A 60°F)
• SOLUÇÕES AQUOSAS DE CLORETO DE POTÁSSIO a 68°F
• SOLUBILIDADE DE NaCl NA ÁGUA, RESISTIVIDADE DE SOLUÇÕES DE NaCl E COMPOSIÇÃO
QUÍMICA DA ÁGUA DO MAR
• TAMANHO DE PARTÍCULAS
• ESCALA DE DUREZA DE MOHS
• PESOS EQUIVALENTES
• PESO ATÔMICO DOS ELEMENTOS
• FATORES
• GRÁFICO DO TEOR DE SÓLIDO EM VOLUME EM FUNÇÃO DO PESO ESPECÍFICO (lb/gal) EM
FLUIDOS DE PERFURAÇÃO À BASE DE ÁGUA DOCE
• TEOR DE SÓLIDOS EM FLUIDOS
• GRÁFICO COM FAIXAS MAIS COMUNS DE VISCOSIDADE PLÁSTICA E LIMITE DE ESCOAMENTO
PARA FLUIDOS À BASE DE ÁGUA
• DENSIDADES ALCANÇADAS NA PREPARAÇÃO DE FLUIDOS
• COMPOSIÇÃO DE FLUIDO
• SOLUÇÕES SALINAS
• CLASSIFICAÇÃO DOS SÓLIDOS DE PERFURAÇÃO
• PRINCIPAIS CONTAMINANTES NOS FLUIDOS DE PERFURAÇÃO
FLUIDOS DE PERFURAÇÃO E COMPLETAÇÃO G-3

FLUIDO DE PERFURAÇÃO
Fluido utilizado para perfurar determinado intervalo de um poço. Pode ser base água, base orgânica ou ar. Tem
em sua composição aditivos químicos (adensantes, viscosificantes, controladores de filtrados, alcalinizantes)
para controlar as suas propriedades.

Classificação
¡ Fluidos Base Aquosa (FBA);
¡ Fluidos Base Não Aquosa (FBNA);
¡ Fluidos Aerados ou Gaseificados.
Principais funções
¡ Limpar / transportar fragmentos gerados no fundo do poço (cascalhos);
¡ Gerar pressão hidrostática para evitar a entrada de fluidos da formação para o poço;
¡ Manter o poço aberto estável para permitir o prosseguimento das operações de perfuração;
¡ Transmitir potência hidráulica à broca e motor de fundo;
¡ Resfriar / lubrificar coluna de perfuração e broca.

FLUIDO DE COMPLETAÇÃO
Solução isenta de sólidos em suspensão, utilizada nas operações de completação de poços de óleo ou gás sem
causar dano às zonas produtoras.
É utilizado no poço para facilitar as operações que antecedem o inicio da produção do poço, tais como des-
cida de telas, liners de produção, packers, canhoneio da zona produtora, etc.

Classificação
¡ Base Aquosa
• fluidos de perfuração modificados
• soluções salinas
• fluidos a base de polímeros
• espumas
¡ Base Não Aquosa
• petróleo, óleos viscosificados
• emulsões verdadeiras
• emulsão inversa.

Principais funções
¡ Controlar as pressões da formação, impedindo influxos para o poço
• manter a estabilidade do poço;
• minimizar os danos de formação;
• reduzir a corrosão dos equipamentos do poço durante o tempo de contato;
• carrear os sólidos do poço até a superfície.
G-4 FLUIDO DE PERFURAÇÃO E COMPLETAÇÃO

VOLUME DE SÓLIDOS PERFURADOS EM FUNÇÃO DO


Diâmetro DIÂMETRO DA BROCA
da Broca (pol)
(pés3/pé) (bbl/pé) (bbl/m) (litro/m)
4 3/4 0,123 0,0219 0,007 11,432
5 5/8 0,173 0,0307 0,101 16,032
5 7/8 0,188 0,0335 0,110 17,489
6 0,196 0,0350 0,115 18,241
6 1/8 0,205 0,0364 0,120 19,009
6 1/4 0,213 0,0379 0,124 19,793
6 1/2 0,230 0,0410 0,135 21,408
6 3/4 0,248 0,0443 0,145 23,087
7 5/8 0,317 0,0565 0,185 29,460
7 7/8 0,338 0,0602 0,197 31,423
8 3/8 0,383 0,0681 0,223 35,540
8 1/2 0,394 0,0702 0,230 36,609
8 5/8 0,406 0,0723 0,237 37,694
8 3/4 0,418 0,0744 0,244 38,794
9 0,442 0,0787 0,258 41,043
9 1/2 0,492 0,0877 0,288 45,731
9 5/8 0,505 0,0900 0,295 46,941
9 7/8 0,532 0,0947 0,311 49,411
10 5/8 0,616 0,1097 0,360 57,202
11 0,660 0,1175 0,389 61,311
12 1/4 0,818 0,1458 0,478 76,037
14 3/4 1,187 0,2113 0,693 110,239
16 1/2 1,4853 0,2644 0,867 137,93
17 1/2 1,670 0,2975 0,976 155,177
22 2,641 0,4701 1,542 245,178
26 3,687 0,6567 2,154 342,529
28 4,278 0,7616 2,498 397,30
36 7,068 1,2589 4,129 656,683
FLUIDO DE PERFURAÇÃO E COMPLETAÇÃO G-5

VELOCIDADE DE RETORNO NO ANULAR DA COLUNA


1 029
VAN = ×Q
(Dp2 – De2 )

VAN = velocidade de retorno (pés/min)


Q= vazão da bomba (bbls/min)
Dp = diâmetro do poço (pol)
De = diâmetro externo da tubulação (pol)

Sólidos Perfurados Tamanho da Partícula


Grosso maior do que 2 000 microns
Intermediário entre 250 e 2 000 microns
Médio entre 74 e 250 microns
Fino entre 44 e 74 microns
Ultrafino entre 2 e 44 microns
Coloidal menor do que 2 microns
Equipamentos Extratores de Sólidos
Peneira Vibratória abaixo de 150 microns com tela de 200 mesh
Desareador abaixo de 60 microns (dependendo do tipo de cones)
Dessiltador abaixo de 30 microns (dependendo do tipo de cones)
Mud cleaner abaixo de 30 microns
Centrífuga sólidos coloidais acima de 5 microns

Contaminantes Tipos
Sólidos Perfurados Sólidos ativos
Sólidos inertes
Argilas
Sílticos, areia, calcáreo, chert, etc
Evaporitos Cloreto de sódio (NaCl)
Cloreto de potássio (KCl)
Cloreto de cálcio (CaCl2)
Cloreto de magnésio (MgCl2)
Anidrita (CaSO4)
Influxo de Água Água contendo sais em várias concentrações
Gases Dióxido de carbono (CO2)
Sulfeto de hidrogênio (H2S)
Hidrocarbonetos Óleos leves ou pesados
Lignitos
Carvão
Temperatura Degradação dos produtos que compõem o fluido
Cimento Resultante das operações de cimentação
G-6 FLUIDO DE PERFURAÇÃO E COMPLETAÇÃO

QUANTIDADE DE BARITINA NECESSÁRIA PARA FLUIDOS DE PERFURAÇÃO DE DETERMINADO


PESO ESPECÍFICO

Observação
¡ Admitiu-se a partir de um fluido de perfuração à base de água doce, contendo 2 % em volume de bento-
nita.
¡ Para cada aumento de 0,1 lb/gal, adicionar 5,5 lb/bbl de baritina.
Exemplo
15,4 lb/gal = 355 + 4 x 5,5
= 355 + 22
= 377 lb/bbl de baritina

Peso Específico do Fluido Concentração de Baritina


de perfuração (lb/gal) (lb/bbl)
10 80
11 135
12 190
13 245
14 300
15 355
16 410
17 465
18 520
575

1470( ρ FN – ρ i )
lbs / gal =
( 35 – ρ i )

rFN = densidade final do fluido

ri = densidade inicial do fluido


QUANTIDADE DE BARITINA OU ÁGUA PARA AJUSTAR A DENSIDADE DO FLUIDO
Peso Peso Desejado (Ib/gal)
Inicial
(Ib/gal) 9.5 10,0 10,5 11,0 11,5 12,0 12,5 13,0 13,5 14,0 14,5 15,0 15,5 16,0 16,5 17,0 17,5 18,0
9,0 29 59 90 123 156 192 229 268 308 350 395 442 490 542 596 653 714 778
9,5 29 60 92 125 160 198 234 273 315 359 405 452 503 557 612 672 735
10,0 43 30 61 93 128 164 201 239 280 323 368 414 464 516 571 630 691
10,5 85 30 31 62 96 131 167 205 245 287 331 376 426 479 531 588 648
11,0 128 60 23 31 64 98 134 171 210 251 294 339 387 437 490 546 605
11,5 171 90 46 19 32 66 101 137 175 215 258 301 348 397 449 504 562
12,0 214 120 69 37 16 33 67 103 140 179 221 263 310 357 408 462 518
12,5 256 15 92 56 32 14 34 68 105 144 184 226 271 318 367 420 475
13,0 299 180 115 75 48 27 12 34 70 108 147 188 232 278 327 378 432
13,5 342 210 138 94 63 41 24 11 35 72 111 150 194 238 286 336 389
14,0 385 240 161 112 76 54 36 21 10 36 74 113 155 199 245 294 345
14,5 427 270 185 131 95 68 48 32 19 9 37 75 116 159 204 252 302
15,0 470 300 208 150 110 82 60 43 29 18 8 37 77 119 163 210 259
15,5 513 330 231 169 126 95 72 54 39 26 16 8 39 79 122 168 216
16,0 556 360 254 187 142 109 84 64 48 35 24 15 7 40 81 126 172
16,5 598 390 277 206 158 123 96 75 58 44 32 23 14 7 41 84 129
17,0 641 420 300 225 174 136 108 86 687 53 40 30 21 13 6 42 86
17,5 684 450 323 244 189 150 120 96 77 62 49 38 28 20 12 6 43
FLUIDO DE PERFURAÇÃO E COMPLETAÇÃO

18,0 726 480 346 262 205 163 132 107 87 71 57 45 35 26 18 12 5


A parte inferior esquerda desta tabela indica o número de barris de água que devem ser acrescentados a 100 barris de fluido para produzir as REDUÇÕES densidade desejada.
Exemplo:
Para reduzir o peso de um fluido de 11 para 9,5 Ib/gal, devem ser acrescentados 128 barris de água para cada 100 barris de fluido no sistema.
A parte superior direita desta tabela indica o número de sacos de baritina de 100 Ibs que devem ser acrescentados a 100 barris de fluido para produzir os AUMENTOS desejados.
Exemplo:
Para aumentar o peso de um fluido de 11 para 14,5 Ib/gal, devem ser acrescentados 251 sacos de baritina para cada 100 barris de fluido no sistema.
G-7
EFEITO DA DILUIÇÃO NA DENSIDADE DE FLUIDO G-8
Água Adicionada ao
Densidade Inicial (Ib/gal)
Fluido (bbl/100bbl)
10,00 11,00 12,00 13,00 14,00 15,00 16,00 17,0
Densidade Final (Ib/gal)
5,00 9,92 10,87 11,83 12,78 13,73 14,68 15,63 16,59
10,00 9,85 10,76 11,67 12,58 13,48 14,39 15,30 16,21
15,0 9,78 10,65 11,52 12,39 13,26 14,13 15,00 15,87
20,00 9,72 10,56 11,39 12,22 13,06 13,89 14,72 15,55
25,00 9,67 10,47 11,27 12,07 12,87 13,67 14,47 15,27
30,00 9,61 10,38 11,15 11,92 12,69 13,46 14,23 15,00
35,00 9,57 10,31 11,05 11,79 12,53 13,27 14,01 14,75
40,00 9,52 10,24 10,95 11,67 12,38 13,09 13,81 14,52
45,00 9,48 10,17 10,86 11,55 12,24 12,93 13,62 14,31
50,00 9,44 10,11 10,78 11,44 12,11 12,78 13,44 14,11
55,00 9,41 10,05 10,70 11,34 11,99 12,63 13,28 13,92
60,00 9,37 10,00 10,62 11,25 11,87 12,50 13,12 13,75
70,00 9,31 9,90 10,49 11,08 11,67 12,25 12,84 13,43
80,00 9,26 9,81 10,37 10,92 11,48 12,04 12,59 13,15
FLUIDO DE PERFURAÇÃO E COMPLETAÇÃO

90,00 9,21 9,74 10,26 10,79 11,31 11,84 12,37 12,89


100,00 9,17 9,67 10,17 10,67 11,17 11,67 12,17 12,67
EFEITO DO ÓLEO NA DENSIDADE DE FLUIDO
Densidade Inicial (Ib/gal)
Óleo Adicionada ao Fluido Óleo no Final %
10,00 11,00 12,00 13,00 14,00 15,00 17,00 18,00
(bbl/100bbl) Vol.
Densidade Final (Ib/gal)
1,00 1,00 9,97 10,96 11,95 12,94 13,93 14,92 16,90 17,89
5,00 4,80 9,86 10,81 11,76 12,71 13,67 14,62 16,52 17,48
8,00 7,40 9,78 10,70 11,63 12,56 13,48 14,41 16,26 17,19
10,00 9,10 9,73 10,64 11,55 12,45 13,36 14,27 16,09 17,00
11,00 9,90 9,70 10,60 11,50 12,41 13,31 14,21 16,01 16,91
13,00 11,50 9,65 10,54 11,42 12,31 13,19 14,08 15,85 16,73
15,00 13,10 9,61 10,48 11,35 12,22 13,09 13,96 15,70 16,57
18,00 15,30 9,54 10,39 11,24 12,08 12,93 13,78 15,47 16,32
20,00 16,70 9,50 10,33 11,17 12,00 12,83 13,67 15,33 16,17
25,00 20,00 9,40 10,20 11,00 11,80 12,60 13,40 15,00 15,80
FLUIDO DE PERFURAÇÃO E COMPLETAÇÃO

Redução calculada com óleo diesel de 40º API


G-9
G - 10 FLUIDO DE PERFURAÇÃO E COMPLETAÇÃO

FÓRMULA QUÍMICA, PESO ESPECÍFICO E BULK DENSITY DOS PRODUTOS MAIS COMUNS
Peso Específico Bulk Density
Produto Fórmula
(g/cm3) (lb/pé3)
Acetal C20H42O2 0,85 (20 °C)
Amido – 1,5 18
Anidrita Ca SO4 2,8 – 3,0 –
Areia Si O2 2,4 – 2,8 –
Argila – 2,5 – 2,7 –
Baritina Ba SO4 4,2 – 4,7 135
Bentonita – 2,3 – 2,4 60
Brometo de Cálcio Ca Br2
Brometo de Potássio K Br
Brometo de Sódio Na Br
Brometo de Zinco Zn Br2
Cal hidratada Ca(OH)2 3,1 – 3,2 31
Calcita Ca CO3 2,6 – 2,8 –
Carbonato de Sódio Na2 SO3 2,53 58
Cloreto de Amônio NaH4 Cl 1,53
Cloreto de cálcio Ca Cl2 1,95 50
CMC’s – 1,6 40
Ester C26H52O2
Formiato de Césio * CsCOOH 2,3
Formiato de Potássio * KCOOH 1,6
Formiato de Sódio * NaCOOH 1,3
Galena PbS 7,4 – 7,6 –
Gesso CaSO4.2H2O 2,2 – 2,4 –
Halita NaCl 2,1 – 2,2 71
Iso-parafina
Mica – 2,4 – 2,7 25
N-parafina C13+ 0,756 –
Olefina Interna C16 C18
Oxido de Ferro Fe2O3 5,2 –
FLUIDO DE PERFURAÇÃO E COMPLETAÇÃO G - 11

VALORES APROXIMADOS PARA A MARGEM DE MANOBRA (lblgal)


Diâmetro Diâmetro Externo Valor do Limite de Escoamento (lb/100 pés2)
da Broca Tubo Perfuraçao
(pol) (pol) 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 22 24 26 28 30
–12 1/4 –5 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,1 0,2 0,2 0,2 0,2 0,3 0,3 0,3 0,3 0,4
–9 7/8 –5 0,1 0,1 0,1 0,1 0,2 0,2 0,2 0,3 0,3 0,4 0,4 0,4 0,5 0,5 0,5
–8 3/4 4 1/2 0,1 0,1 0,1 0,2 0,2 0,2 0,3 0,3 0,4 0,4 0,4 0,5 0,5 0,6 0,6
–7 7/8 4 1/2 0,1 0,1 0,2 0,2 0,3 0,3 0,4 0,4 0,5 0,5 0,6 0,6 0,7 0,7 0,8
–6 3/4 3 1/2 0,1 0,1 0,2 0,2 0,3 0,4 0,4 0,5 0,5 0,6 0,6 0,7 0,7 0,8 0,8
–6 3/4 2 7/8 0,1 0,1 0,1 0,2 0,2 0,3 0,3 0,4 0,4 0,4 0,5 0,5 0,6 0,6 0,7
–6 3/4 2 3/8 0,1 0,1 0,1 0,2 0,2 0,2 0,3 0,3 0,3 0,4 0,4 0,5 0,5 0,6 0,6
–6 1/4 3 1/2 0,1 0,1 0,2 0,2 0,3 0,4 0,4 0,5 0,5 0,6 0,7 0,7 0,8 0,8 0,9
–6 2 7/8 0,1 0,1 0,2 0,2 0,3 0,3 0,4 0,4 0,5 0,5 0,6 0,7 0,7 0,8 0,8
–6 2 3/8 0,1 0,1 0,1 0,2 0,3 0,3 0,3 0,4 0,4 0,5 0,6 0,6 0,7 0,7 0,7

ALCALINIDADE
INTERPRETAÇÃO DAS MEDIDAS DE ALCALINIDADES
Interpretação
Resultado da titulação
OH– CO–3 HCO–3
Pf = Mf Pf 0 0
Pf < 1,5 Mf 0 2 ´ Pf Mf – 2Pf
Pf = 1,5 Mf 0 2 ´ Pf 0
Pf > 1,5 Mf 2Pf – Mf 2 ´ (Mf – Pf) 0
Pf = 0 0 0 Mf
Pf = alcalinidade do filtrado, a fenolftaleína (ml)
Mf = alcalinidade do filtrado, a metilorange (ml)

CÁLCULOS EM Epm e Ppm EM FUNÇÃO DOS VALORES DAS ALCALINIDADES


Resultado de titulação Íon Presente Alcalinidade EPM PPM
Pf = Mf OH– Pf 20 ´ Pf 340 ´ Pf
Pf < 1,5 Mf CO–3 2 x Pf 40 ´ Pf 1200 ´ Pf
HCO–3 Mf - 2 x Pf 20 ´ (Mf – 2 ´ Pf) 1220 ´ (Mf – 2 ´ Pf)
Pf > 1,5 Mf CO–3 2 x Pf 40 ´ Pf 1200 ´ Pf
OH– 2 x (Pf – Mf) 20 ´ (2 Pf – Mf) 340 ´ (2 Pf – Mf)
Pf > 1,5 Mf CO–3 2 x (Mf – Pf) 40 ´ (Mf – Pf) 1200 ´ (Mf – Pf)
Pf = 0 HCO–3 Mf 20 ´ Mf 1200 ´ Mf
G - 12 FLUIDO DE PERFURAÇÃO E COMPLETAÇÃO

CÁLCULO DAS QUANTIDADES DE NaOH, Na2CO3 E NaHCO3 EM FUNÇÃO DOS RESULTADOS DE TITULAÇÃO
Vol de H2SO4 Fórmulas
NaOH Na2CO3 NaHCO3 P = 1 cm3 t = 1/50
gasto na titulação Geral
P=0 NaOH (g/l) = P x t x 40 NaOH (g/l) = 0,8 x Pf
0 0 +
M≠0 P
OH – (g/l) = P x t x 17 OH – (g/l) = 0,34 x Pt
P=M + 0 0
P
Na2 CO3(g/l) = 2 Pxt x 53 Na2 CO3(g/l) = 2,12 x Pt
P
2P = M 0 + 0
CO3 (g/l) = 2 Pxt x 30 CO3 (g/l) =1,20 x Pt
P
NaOH (g/l) = (2P-M)x t x 40 NaOH (g/l) = 0,8 x (2Pf - M f)
P
OH – (g/l) = (2P-M)x t x 17 OH – (g/l) = 0,34 (2Pf - M f )
P
2P>M + + 0
Na2 CO3(g/l) = 2 (M-P)t x 53 Na2 CO3(g/l) = 2,12 (Mf - Pf )
P
CO3 (g/l) = 2 (M-P)xt x 30 CO3 (g/l) = 1,20 (Mf - Pf )
P
Na2 CO3(g/l) = 2 xPxt x 53 Na2 CO3(g/l) = 2,12xPt
P
CO3 (g/l) = 2 xPxt x 30 CO3 (g/l) = 1,20xPf
P
2P<M 0 + +
NaHCO3(g/l) = (M-2P)xt x 84 NaHCO3(g/l) = 1,68 (Mf - 2Pf )
P
HCO3 (g/l) = (M-2P)xt x 61 HCO3 (g/l) =1,22 (Mf - 2Pf )
P
OBS: p: Volume de filtrado ou fluido utilizado (cm3). t: Normalidade da solução de H 2S04. Pf: Volume de ácido utilizado para
obter a primeira Viragem (cm 3; pH = 8,3). Mf: Volume total de ácido para obter a segunda Viragem (cm 3; pH = 4,0).

QUANTIDADE DE SODA CÁUSTICA NECESSÁRIA


PARA O CONTROLE DO pH E ALCALINIDADE
Alcalinidade (Pf)
NaOH (lb/bbl) pH
(ml)
0,25 8,0 a 8,5 0,1
0,33 8,5 a 9,0 0,1 a 0,25
0,50 9,5 a 10,0 0,3 a 0,5
0,75 10,0 a 10,5 0,5 a 0,7
1,00 11,0 a 12,0 0,8 a 1,0
2,00 14,0 3,0
3,00 14,0 5,0
4,00 14,0 7,0
OBS: A quantidade de NaOH necessária para o controle do pH e Pf é influenciada por vários fatores. O tratamento acima
refere-se a fluido base com um pH aproximado de 7,5 e serve, apenas, para orientação.

QUANTIDADE DE POTASSA CÁUSTICA NECESSÁRIA


PARA O CONTROLE DO pH
KOH (lb/bbl) pH
0,25 9,0
0,50 10,0
1,00 12,0
FLUIDO DE PERFURAÇÃO E COMPLETAÇÃO G - 13

VALORES APROXIMADOS DE pH DE ÁCIDOS E BASES DE 25°C


Ácidos pH Bases pH
Ácido clorídrico, 1 N 0,1 Hidróxido de sódio, 1 N 14,0
Ácido clorídrico, 0,1 N 1,1 Hidróxido de sódio, 0,1 N 13,0
Ácido clorídrico, 0,01 N 2,0 Hidróxido de sódio, 0,01 N 12,0
0Ácido sulfúrico, 1 N 0,3 Hidróxido de poássio, 1 N 14,0
Ácido sulfúrico, 0,1 N 1,2 Hidróxido de potássio, 0,1 N 13,0
Ácido sulfúrico, 0,01 N 2,1 Hidróxido de potássio, 0,01 N 12,0
Ácido ortofosfórico, 0,1 N 1,5 Hidróxido de álcio (sat) 12,4
Ácido sulfuroso, 0,1 N 1,5 Meta-silicato de sódio, 0,1 N 12,6
Ácido tartárico, 0,1 N 2,2 Carbonato de sódio, 0,1 N 11,6
Ácido oxálico, 0,1 N 1,6 Amônia, 1 N 11,6
Ácido maléico, 0,1 N 2,2 Amônia, 0,1 N 11,1
Ácido bórico, 0,1 N 5,2 Amônia, 0,01 N 10,6
Ácido cítrico, 0,1 N 2,2 Cianeto de potássio, 0,1 N 11,0
Ácido fórmico, 0,1 N 2,3 Hidróxido de magnésio (sat) 10,5
Ácido láctico, 0,1 N 2,4 Hidróxido de ferro (sat) 9,5
Ácido acético, 1 N 2,4 Carbonato de cácio (sat) 9,4
Ácido acético, 0,1 N 2,9 Borato de sódio, 0,01 N 9,2
Acido acético, 0,01 N 3,4 Bicarbonato de sõdio, 0,1 N 8,4
Ácido benzóico, 0,1 N 3,0
Ácido cianídrico, 0,1 N 5,1
Gás sulfídrico, 0,1 N 4,1
Ácido carbônico (sat) 3,8

QUANTIDADE DE ADITIVOS QUÍMICOS NECESSÁRIOS P/A REMOÇÃO DE CONTAMINANTES IÔNICOS


Contaminantes Tratamento
Fator
(mg/l) (lb/bbl)
Ca ++ 0,00093 Na2CO3 (barrilha, soda ash)
Ca ++ 0,00074 NaHCO3 (bicarbonato de sódio) *
Ca ++ 0,00173 BaCO3 **
Mg ++ 0,00093 Na2CO3
Mg ++ 0,00177 NaOH ***
SO4 — 0,00073 BaCO3 **
CO3 — 0,00043 Ca (OH)2 (cal hidratada) *
CO3 — 0,00100 CaSO4.2H2O (gesso)
HCO3 — 0,00021 Ca (OH)2 (cal hidratada) ***
PO4 —- 0,00041 Ca (OH)2 (cal hidratada) ***
* Melhor uso onde o pH e cálcio são altos.
** Pode resultar em aumento de pH.
*** Usar com cuidado, pode elevar o pH.

Exemplo
A titulação do filtrado mostrou uma contaminação de cálcio de 650 mg/l.
Para remover 550mg/l deixando apenas 100 mg/l, serão necessárias:
550 ´ 0,00093 = 0,51 lb/bbl de barrilha.
G - 14 FLUIDO DE PERFURAÇÃO E COMPLETAÇÃO

EFEITO DA TEMPERATURA SOBRE AS PROPRIEDADES DA ÁGUA


TEMPERATURA PESO ESPECÍFICO VISCOSIDADE
ºF g/cm3 Ib/gal CP
50 0,9997 8,328 1,308
60 0,9990 8,322 1,126
80 0,9966 8,302 0,861
100 0,9931 8,273 0,684
120 0,9886 8,235 0,560
140 0,9832 8,190 0,469
160 0,9773 8,141 0,400
180 0,9704 8,083 0,347
200 0,9629 8,021 0,304
220 0,9553 7,958 0,271
240 0,9469 7,888 0,242
260 0,9378 7,812 0,218
280 0,9282 7,732 0,199
300 0,9183 7,649 0,185
320 0,9077 7,561 0,174
340 0,8962 7,465 0,164
360 0,8843 7,366 0,155
FLUIDO DE PERFURAÇÃO E COMPLETAÇÃO G - 15

DENSIDADE DE SOLUÇÃO DE CLORETO DE SÓDIO EM FUNÇÃO DA


CONCENTRAÇÃO A 20°C / 4 °C
NaCI NaCI NaCI NaCI NaCl
Densidade
(% peso) (mg/l) (mol/l) (pprn) (lbs/bbl)
1,0053 1,0 10.050 0,172 9.997 3,52
1,0089 1,5 15.135 0,259 15.001 5,30
1,0125 2,0 20.250 0,346 20.000 7,10
1,0161 2,5 25.400 0,435 24.998 8,90
1,0197 3,0 30.590 0,523 29.999 10,72
1,0233 3,5 35.820 0,613 35.004 12,55
1,0268 4,0 41.070 0,703 39.998 14,39
1,0305 4,5 46.370 0,793 44.998 16,25
1,0341 5,0 51.700 0,885 49.995 18,12
1,0377 5,5 57.070 0,977 54.997 20,00
1,0413 6,0 62.400 1,069 60.002 21,90
1,0450 6,5 67.925 1,161 65.000 23,81
1,0486 7,0 73.400 1,256 69.998 25,72
1,0523 7,5 78.920 1,350 74.998 27,66
1,0559 8,0 84.470 1,445 79.998 29,60
1,0596 8,5 90.060 1,541 84.994 31,56
1,0633 9,0 95.700 1,637 90.003 33,54
1,0670 9,5 101.365 1,734 95.000 35,52
1,0707 10,0 107.100 1,833 100.028 37,54
1,0745 10,5 112.825 1,931 105.002 39,54
1,0782 11,0 118.600 2,029 109.998 41,57
1,0820 11,5 124.430 2,129 115.000 43,61
1,0857 12,0 130.300 2,230 120.015 45,67
1,0895 12,5 136.190 2,330 125.002 47,73
1,0933 13,0 142.130 2,432 130.001 49,81
1,0971 13,5 148.110 2,534 135.001 51,91
1,1009 14,0 154.100 2,637 139.976 54,01
1,1046 14,5 160.165 2,741 144.998 56,13
1,1083 15,0 166.240 2,844 149.995 58,26
1,1122 15,5 172.390 2,950 154.999 60,42
1,1162 16,0 178.600 3,056 160.007 62,59
1,1201 16,5 184.815 3,162 164.999 64,77
1,1241 17,0 191.100 3,270 170.003 66,97
1,1280 17,5 197.400 3,378 175.000 69,18
1,1319 18,0 203.700 3,485 179.963 71,39
1,1359 18,5 210.140 3,596 184.999 73,65
1,1399 19,0 216.580 3,706 189.999 75,90
1,1438 19,5 223.040 3,816 194.999 78,17
1,1478 20,0 229.600 3,929 200.035 80,47
1,1518 20,5 236.120 4,040 205.001 82,75
1,1559 21,0 242.740 4,153 210.001 85,07
1,1599 21,5 249.380 4,267 215.001 87,40
1,1640 22,0 256.100 4,382 220.017 89,76
1,1681 22,5 262.825 4,497 225.002 92,11
1,1722 23,0 269.610 4,613 230.003 94,49
1,1763 23,5 276.430 4,730 235.000 96.88
1,1804 24,0 283.300 4,847 240.003 99,29
1,1846 24,5 290.225 4,966 244.998 101,72
1,1888 25,0 297.200 5,085 250.000 104,16
1,1930 25,5 304.215 5,205 255.000 106,62
1,1972 26,0 311.300 5,327 260.023 109,10
G - 16 FLUIDO DE PERFURAÇÃO E COMPLETAÇÃO

SOLUÇÃO DE CLORETO DE CÁLCULO (A 6°C)

Peso Específico Volume da Volume da


CaCl2 CaCl2 (77 A 80 %) CaCl2 (94 A 97 %)
da Solução Solução Solução Final
(% peso) lb/bbl de água lb/bbl de água
(lb/gal) Final (bbl) (bbl)
20 9,89 120,54 1,133 93,24 1,018
22 10,05 137,76 1,156 103,74 1,077
24 10,24 155,82 1,176 116,34 1,087
26 10,42 175,56 1,202 129,36 1,097
28 10,60 196,56 1,228 143,22 1,108
30 10,80 219,66 1,256 158,34 1,122
32 10,98 243,18 1,287 173,04 1,135
34 11,17 270,90 1,324 189,B4 1,152
36 11,36 299,88 1,363 209,16 1,168
38 11,56 333,06 1,407 225,54 1,187
40 11,76 369,18 1,457 245,70 1,207

SOLUÇÕES AQUOSAS DE CLORETO DE POTÁSSIO A 68°F


Peso Específico KCl KCl PPM
(g/cm3) (% peso) (lb/bbl) KCl K Cl
1,0046 1 3,52 10.050 5.270,9 4.779,1
1,0110 2 7,09 20.220 10.604,8 9.615,2
1,0239 4 14,36 40.960 21.482,3 19.477,7
1,0369 6 21,81 62.210 32.627,3 29.582,7
0,1500 8 29,44 84.000 44.055,3 39.944,5
1,0633 10 37,27 106.300 55.751,6 50.548,4
1,0768 12 45,28 129.200 67.761,5 61.438,5
1,0905 14 53,51 152.700 80.086,6 72.613,4
1,1043 16 61,95 176.700 92.673,9 84.026,1
1,1185 18 70,58 201.300 105.575,8 95.724,2
1,1328 20 79,42 226.600 118.844,9 107.755,1
1,1474 22 88,49 252.400 132.276,3 120.023,7
1,1623 24 97,78 279.000 146.327,1 132.672,9
FLUIDO DE PERFURAÇÃO E COMPLETAÇÃO G - 17

SOLUBILIDADE DE NaCl NA ÁGUA, RESISTIVIDADE DE SOLUÇÕES DE NaCl E


COMPOSIÇÃO QUÍMICA DA ÁGUA DO MAR

SOLUBILIDADE DE CLORETO DE SÓDIO NA ÁGUA,


EM FUNÇÃO DA TEMPERATURA
Temperatura % em Peso em Naci em Solução
ºC ºF Saturada
0 32 26,3
20 68 26,5
50 122 27,0
100 212 28,5

RESISTIVIDADE DE SOLUÇÕES DE CLORETO DE SÓDIO


Resistividade em ohm-m
Concentração de NaCI (ppm)
80 ºC 100 ºC
1 000 2,8 1,8
2 000 1,8 0,9
5 000 0,6 0,38
10 000 0,32 0,21
50 000 0,08 0,053
100 000 0,045 0,032
200 000 0,028 0,018

COMPOSIÇÃO QUÍMICA MÉDIA DA ÁGUA DO MAR


Componentes PPM EPM
Sódio 10.440 454,0
Potássio 335 9,6
Magnésio 1.270 104,0
Cálcio 410 20,5
Cloro 18.970 534,4
Sulfato 2.720 56,7
CO 90 4,1
Outros 80 -
Peso específico médio da água do mar a 15°C:
1,025 g/cm3
8,54 lbs/gal
63,96 Ibs/pés3
G - 18 FLUIDO DE PERFURAÇÃO E COMPLETAÇÃO

TAMANHO DE PARTÍCULAS
Classe de Tamanhos
Malha U.S. Microns Polegadas
Wentworth
4 4760 0,187 Seixo
5 4000 0,157
6 3360 0,132
7 2830 0,111 Grânulo
8 2380 0,0937
10 2000 0,0787
12 1680 0,0661
14 1410 0,0555 Areia muito grossa
16 1190 0,0469
18 1000 0,0394
20 841 0,0331
25 707 0,0278 Areia grossa
30 595 0,0234
35 500 0,0197
40 420 0,0165
45 354 0,0139 Areia média
50 297 0,0117
60 250 0,0098
70 210 0,0083
80 177 0,0070 Areia fina
100 149 0,0059
120 125 0,0049
140 105 0,0041
170 88 0,0035 Areia muito fina
200 74 0,0029
230 63 0,0025
270 53
325 44 Silte grosso
400 37
31
15,6 Silte médio
7,8 Silte fino
3,9 Silte muito fino
2,00
0,98 Argila
0,49
0,24
0,12 Colóide
0,06
Fonte: Baroid drilling handbook
ESCALA DE DUREZA DE MOHS G - 19

ESCALA DE PUREZA DE MOHS


Mineral Dureza
Talco 1
Gesso 2
Calcita 3
Fluorita 4
Apatita 5
Ortoclásio 6
Quartzo 7
Topázio 8
Coríndon 9
Diamante 10

PESOS EQUIVALENTE
Elemento SÍmbolo Peso atômico
Peso
ou ou ou
Equivalente
composto Fórmula Peso molecular
Hidrogênio H+ 1 1
Potássio K+ 39 39
Sódio Na+ 23 23
Bário Ba++ 137,34 68,7
Cálcio Ca++ 40 20
strightMagnésio Mg++ 24,312 12,2
Zinco Zn++ 65,37 32,7
Hidroxila OH- 17 17
Cloro Cl- 35,5 35,5
Nitrato NO3- 62 62
Bicarbonato HCO3- 61 61
Carbonato CO3- 60 30
Sulfato SO3- 96,1 48
Sulleto S- 32 16
Soda Cáustica NaOH 40 40
Cal hidratada Ca(OH)2 74 37
Gesso CaSO4.2H2O 172 86
Cloreto de cálcio CaCl2 111 55,5
Carbonato de sódio Na2CO3 106 53
Bicarbonato de sódio NaHCO3 84 84
Carbonato de Bário BaCO3 197,4 98,7
Cloreto de zinco ZnCl2.2H2O 172,4 86,2
Gás sulfídrico H2S 34,1 17
Sulfato de sódio Na2S 78,1 39
G - 20 PESOS EQUIVALENTES

PESO ATÔMICO DOS ELEMENTOS


Elementos Símbolo Número Atômico Peso Atômico
Actínio Ac 89 227*
Alumínio Ai 13 26,9815
Amerício Am 95 243*
Antimônio Sb 51 121,75
Argônio Ar 18 39,948
Arsênio As 33 74,9216
Astatínio At 85 210*
Bário Ba 56 137,34
Berkélio Bk 97 247*
Berílio Be 4 9,0122
Bismuto Bi 83 208,980
Boro B 5 10,811
Bromo Br 35 79,909
Cádmio Cd 48 112,40
Cálcio Ca 20 40,08
Califórmio Cf 98 251
Carbono C 6 12,01115
Cério Ce 58 140,12
Césio Cs 55 132,905
Chumbo Pb 82 207,19
Cloro CI 17 35,453
Cobalto Co 27 58,9332
Cobre Cu 29 63,54
Criptônio Kr 36 83,80
Cromo Cr 24 51,996
Cúrio Cm 96 247*
Disprósio Dy 66 162,50
Einstênio Es 99 254*
Enxôfre S 16 32,064
Érbio Er 68 167,26
Escândio Sc 21 44,956
Estanho Sn 50 118,69
Estrôncio Sr 38 87,62
Európio Eu 63 151,96
Férmio Fm 100 253*
Ferro Fe 26 55,847
Fluor F 6 18,9984
Fosfóro P 15 30,9738
Frâncio Fr 87 223*
Galdolínio Gd 64 157,25
Gálio Ga 31 69,72
Germânio Ge 32 72,59
Háfnio Hf 72 178,49
Hélio He 2 4,0026
Hidrogênio H 1 1,00797
Hólmio Ho 67 164,930
Índio In 49 114,82
lodo I 53 126,9044
Irídio Ir 77 192,2
Itérbio Yb 70 173,04
Ítrio Y 39 88,92
Lantánio La 57 138,91
Lawrêncio Lw 103 257*
Lítio Li 3 6,939
Lutécio Lu 71 174,97
Magnésio Mg 12 24,312
Manganês Mn 25 54,9381
Masúrio Ma 43 99*
* Número de massa do isótopo mais estável.
FLUIDO DE PERFURAÇÃO E COMPLETAÇÃO G - 21

PESO ATÔMICO DOS ELEMENTOS


Elementos Símbolo Número Atômico Peso Atômico
Mendelévio Md 101 256*
Mercúrio Hg 80 200,59
Molibdênio Mo 42 95,94
Neodímio Nd 60 144,24
Neônio Ne 10 20,183
Neptúnio Np 93 237*
Nióbio Nb 41 92,906
Níquel Ni 28 58,71
Nitrogênio N 7 14,0067
Nobélio No 102 254*
Ósmio Os 76 190,2
Ouro Au 79 196,967
Oxigênio O 8 15,9994
Paládio Pd 46 106,4
Platina Pt 78 195,09
Plutônio Pu 94 242*
Polônio Po 84 210*
Potássio K 19 39,102
Praseodímio Pr 59 140,907
Prata Ag 47 107,87
Promécio Pm 61 147*
Protactínio Pa 91 231*
Rádio Ra 88 226*
Radônio Rn 86 222*
Rênio Re 75 186,2
Ródio Rh 45 102,905
Rubídio Rb 37 85,47
Rutênio Ru 44 101,07
Samário Sm 62 150,35
Selênio Se 34 78,96
Silício Si 14 28,086
Sódio Na 11 22,9898
Tálio Ti 81 204,37
Tântalo Ta 73 180,948
Telúrio Te 52 127,60
Térbio Tb 65 158,924
Titânio Ti 22 47,90
Tório Th 90 232,038
Túlio Tm 69 168,934
Tungstênio W 74 183,85
Urânio U 92 238,03
Vanádio V 23 50,942
Xenônio Xe 54 131,30
Zinco Zn 30 65,37
Zircônio Zr 40 91,22
* Número de massa do isótopo mais estável.
G - 22 FLUIDO DE PERFURAÇÃO E COMPLETAÇÃO

FATORES – N
L600/L300 Fator-N L600/L300 Fator-N
1,00 0,000 1,76 0,815
1,02 0,029 1,78 0,831
1,04 0,057 1,80 0,848
1,06 0,084 1,82 0,863
1,08 0,111 1,84 0,879
1,10 0,137 1,86 0,895
1,12 0,163 1,88 0,910
1,14 0,189 1,90 0,925
1,16 0,214 1,92 0,941
1,18 0,239 1,94 0,956
1,20 0,263 1,96 0,970
1,22 0,287 1,98 0,985
1,24 0,310 2,00 0,999
1,26 0,333 2,02 1,014
1,28 0,356 2,04 1,028
1,30 0,378 2,06 1,042
1,32 0,400 2,08 1,056
1,34 0,422 2,10 1,070
1,36 0,443 2,12 1,083
1,38 0,464 2,14 1,097
1,40 0,485 2,16 1,110
1,42 0,506 2,18 1,124
1,44 0,526 2,20 1,137
1,46 0,546 2,22 1,150
1,48 0,565 2,24 1,163
1,50 0,585 2,26 1,176
1,52 0,604 2,28 1,188
1,54 0,623 2,30 1,201
1,56 0,641 2,32 1,213
1,58 0,660 2,34 1,226
1,60 0,678 2,36 1,238
1,62 0,696 2,38 1,250
1,64 0,713 2,40 1,262
1,66 0,731 2,42 1,274
1,68 0,748 2,44 1,286
1,70 0,765 2,46 1,298
1,72 0,782 2,48 1,310
1,74 0,799 2,50 1,321
FLUIDO DE PERFURAÇÃO E COMPLETAÇÃO G - 23

GRÁFICO DO FATOR — “N”


2,10

2,00

1,90

1,80

1,70

1,60

L 600
L 300
1,50

1,40

1,30
n - 3,32 log10 600
1,20 300

1,10

1,00
0,20 0,40 0,60 0,80 1,0 1,20
FATOR “N”

INSTRUÇÕES
a) A depender do modelo reológico escolhido, a razão entre as leituras a 600 e 300 rpm varia
conforme abaixo:

1. Modelo da lei de potência =


L 600 rpm
L 300 rpm

2. Lei de potência modificada =


L 600 − GI
L 300 − GI

Onde:

GI = Gel Incial

3. Modelo de Bingham =
L 600 − LE
L 300 − LE

Onde:

LE = Limite de escoamento

b) Após a determinação da razão correspondente, entrar no gráfico para encontrar o fator “N”

Fonte: KELCO ROTARY


G - 24 FLUIDO DE PERFURAÇÃO E COMPLETAÇÃO

TEOR DE SÓLIDOS, EM % – VOL, EM FUNÇÃO DO PESO ESPECÍFICO, EM LBS/GAL,


EM FLUÍDOS DE PERFURAÇÃO À BASE DE ÁGUA DOCE (MENOS DE 10 000 PPM DE
NACL)

18
TEOR EM SÓLIDOS, USANDO
SOMENTE ÁGUA E BARITINA

17
16
PESO ESPECÍFICO — LBS/GALÃO

15
14
13
TEOR MÁXIMO ACEITÁVEL EM SÓLIDOS

12
TEOR MÍNIMO EM SÓLIDOS
TEOR MÉDIO EM SÓLIDOS

11
(RECOMENDADO)

10
9
8
35

30

25

20

15

10

SÓLIDOS EM SUSPENSÃO - % - VOL

Fonte: PETRO STEFAM


FLUIDO DE PERFURAÇÃO E COMPLETAÇÃO G - 25

TEOR DE SÓLIDOS DE FLUIDOS DE BAIXO PESO ESPECÍFICO

Teor de Óleo (% em volume)

10

12
13
14
15
16
11
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
Teor de Óleo

Teor de Index
Cloretos
Teor de Sólidos
Peso Específico

Index

Teor de Cloretos (p p m)
200 000

175 000

150 000

125 000

100 000

75 000

50 000

25 000

(Libras por Barril)


100
120
130
140
150
160
170
180
190
200
210
220
230
110
10
20
30
40
50
60
70
80
90
0 0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25

Teor de Sólidos (% volume)


8,0

8,5

9,0

9,5

10,0

10,5

11,0

11,5

12,0

Peso Específico do Fluído (lb/gal)

Fonte: IMCO APPLIED MUD TECHNOLOGY


G - 26 FLUIDO DE PERFURAÇÃO E COMPLETAÇÃO

TEOR DE SÓLIDOS DE FLUIDOS DE PESO ESPECÍFICO ELEVADO


Baseado Nas Densidades
Baritina: 4,2 0
Sólidos Leves: 2,65 1
18 2
3
4
5
17 6
7
8
9
16 1
0
11
600
Peso Específico do Fluído (lb/gal)

560 12
15 13
520
480 14
440 15
Teor De Baritina (lb/gal)

% De Sólidos em Volume
400 16
14 360 17
Teor de Sólidos Leves ( lb/gal )

320 18
280 0 19
240
20
13 200
160 100 21
120 22
80 23
200
40 24
12 0 25
300 26
27
400 28
11 29
30
31
32
10 34
35
36
37
9 38
39
40
Fonte: IMCO APPLIED MUD TECHNOLOGY
FLUIDO DE PERFURAÇÃO E COMPLETAÇÃO G - 27

FAIXAS - MÉDIAS DE VISCOSIDADE PLÁSTICA E LIMITE DE ESCOAMENTO


PARA FLUIDOS À BASE DE ÁGUA

(120 ºF)

Viscosidade plástica - CP
60

40

20

0
Limite de Escoamento - lb/100 pé

30

20

10

0 10 12 14 16 18

Densidade do Fluido - lb/gal

Fonte: MILCHEM
G - 28 FLUIDO DE PERFURAÇÃO E COMPLETAÇÃO

DENSIDADES ALCANÇADAS COM FORMIATOS NA PREPARAÇÃO DE FLUIDOS.

FORMIATO DE SÓDIO
NaCOOH

FORMIATO DE POTÁSSIO
KCOOH

FORMIATO DE CÉSIO
CsCOOH

8 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 lbs/gal
3
1,2 1,14 1,88 1,82 2,16 g/m

DENSIDADES ALCANÇADAS COM SAIS NA PREPARAÇÃO DE FLUIDOS

KCL

NaCL

NaCL / KCL

MgCL2

CaCl 2

NaBr

CaBr 2 / CaCl 2

ZnBr2 / CaBr2

8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 lbs/gal
3
1,2 1,44 1,68 1,92 2,16 g/m
FLUIDO DE PERFURAÇÃO E COMPLETAÇÃO G - 29

COMPOSIÇÃO DE FLUIDO DE BROMETO DE CÁLCIO / BROMETO DE ZINCO USANDO


SALMOURA DE BROMETO DE CÁLCIO (14,2 LBS/GAL) E SALMOURA DE BROMETO DE
ZINCO/BROMETO DE CÁLCIO (19,2 LBS/GAL)
Para Preparar (1 Barril)
CaBr2 ZnBr2/CaBr2
Densidade a 60 ºF Gradiente Cristalização Temperatura
14,2 (lb/gal) 19,2 LPG
(lbs/gal) (psi/pés) LCTD,F (ºF)
(barris) (barris)
15.0 780 840 160 -22 -37
15,1 785 820 180 -25
15,2 790 800 200 -27
15,3 795 780 220 -29 -45
15,4 800 760 240 -32
15,5 806 740 260 -34
15,6 811 720 280 -35 -54
15,7 816 700 300 -38
15,8 821 680 320 -40
15,9 827 660 340 -37 -62
16,0 832 640 360 -33
16,1 837 620 380 -30
16,2 842 600 400 -26 -51
16,3 847 580 420 -23
16,4 853 560 440 -20
16,5 858 540 460 -16 -36
16,6 863 520 480 -11
16,7 868 500 500 -8
16,8 874 480 520 -6 -23
16,9 879 460 540 -4
17,0 884 440 560 -4
17,1 889 420 580 -2 -14
17,2 894 400 600 0
17,3 900 380 620 2
17,4 905 360 640 4 -6
17,5 910 340 660 5
17,6 915 320 680 5
17,7 920 300 700 6 -2
17,8 925 280 720 7
17,9 931 260 740 7
18,0 936 240 760 9 2
18,1 941 220 780 10
18,2 946 200 800 11 5
18,3 952 180 820 13
18,4 957 160 840 15
18,5 962 140 860 17
18,6 967 120 880 19 9
18,7 972 100 900 21
18,8 977 080 920 23
18,9 983 060 940 20 14
19,0 988 040 960 21
19,1 993 020 980 18
19.2 998 000 1 000 16 10
G - 30 FLUIDO DEPERFURAÇÃO E COMPLETAÇÃO

VALORES CARACTERÍSTICOS OBTIDOS NA PERFILAGEM DE EVAPORITOS

Mineral Densidade F.D.C. Raios Gama Sônico CNL


Gesso CaSO42H2O 2,35 0 52,5 56
Carbonatos 2,71 2,7 (Perfil de Baixo 47,5 Variável
(a) Calcário CaCO3 densidade variável)
(b) Dolomita CaMg(CO3)2 2,87 2,7 (Perfil de Baixo 43,5 Variável
densidade variável)
Anidrita CaSO4 2,99 2,98 0 50,0 Variável – 1 – 0
Halita NaCl 2,14 2,03 0 67,0 -3 -1
Usualmente - 3
Silvinita KCl 1,99 1,86 Muito alta 74,0 Variável
(± 500 unidades API)
Calnalita KMgCl3,6H2O 1,6 – 1,9 1,5 – 1,8 Alta 80 - 90 Variável
Bishofite MgCl26H2O 1,57 1,5 Baixa 100 - 160 Variável
Polihalita K2Ca2Mg(SO4)4.2H2O) 2,78 – Alta - Variável
Folhelho 1,6 – 2,5 1,6 – 2,5 Usualmente Alta 100 + Alta

SOLUÇÃO SALINA DE CLORETO DE AMÔNIO (NH4Cl)


Para preparar 1 barril
Densidade Gravidade Específica Lbs NH4Cl / Barris Água/ % NH4Cl
(lb/gal) A 60º F Barril Salmoura Barril Salmoura (Peso)
8,4 1,007 7 0,990 1,98
8,45 1,013 10,5 0,981 3,0
8,5 1,020 19 0,969 5,3
8,6 1,031 30 0,940 8,4
8,7 1,044 42 0,919 11,5
8,8 1,055 53 0,900 14,4
8,9 1,068 65 0,881 17,4
9,0 1,079 77 0,860 20,4
9,1 1,091 88 0,840 23,0
9,2 1,103 100 0,819 25,8
9,3 1,139 111 0,750 33,9

SOLUÇÃO SALINA DE CLORETO DE SÓDIO (NaCl)


Para preparar 1 barril
Densidade a 60ºF Gradiente Água NaCl Temperatura de
(lb/gal) (psi/pé) (Barris) (lbs) Cristalização (ºF)
8,4 0,437 0,998 4 +31
8,5 0.442 0,993 9 +29
8,6 0,447 0,986 16 +27
8,7 0,452 0,981 22 +26
8,8 0,457 0,976 28 +24
8,9 0,463 0,969 35 +22
9,0 0,468 0,962 41 +19
9,1 0,473 0,955 47 +17
9,2 0,478 0,948 54 +14
9,3 0,483 0,940 61 +11
9,4 0,489 0,933 68 +9
9,5 0,494 0,926 74 +6
9,6 0,499 0,919 81 +3
9,7 0,504 0,910 88 -1
9,8 0,509 0,902 95 -5
9,9 0,515 0,895 102 +5
10,0 0,520 0,888 109 +25
FLUIDO DE PERFURAÇÃO E COMPLETAÇÃO G - 31

SOLUÇÃO SALINA DE CLORETO DE POTÁSSIO (KCl)


Para preparar 1 barril
Densidade a Gradiente Água KCl Temperatura de Cristalização
60ºF (lb/gal) (psi/pé) (Barris) (lbs) (ºF)
8,4 437 995 4 30
8,5 442 986 11.6 29
8,6 442 976 18,9 28
8,7 452 969 26,1 26
8,8 457 960 33,4 25
8,9 463 950 40,7 23
9,0 468 943 47,9 22
9,1 473 933 55,2 20
9,2 478 924 62,4 18
9,3 483 917 69,7 16
9,4 489 907 76,9 14
9,5 494 898 84,2 18
9,6 499 890 91,5 40
9,7 504 881 98,7 60

SOLUÇÃO SALINA DE CLORETO DE CÁLCIO (CaCl2)


Para preparar 1 barril
Densidade a Gradiente Água CaCl2 CaCl2 Temperatura de Cristalização
60 ºF (lb/gal) (psi/pés) (Barris) (lbs) (%) (ºF)
9,0 468 980 35 9,0 21
9,1 473 975 41 10,1 19
9,2 478 970 47 11,5 17
9,3 483 965 53 12,8 15
9,4 489 959 59 14,0 12
9,5 494 954 65 15,2 9
9,6 499 949 71 16,4 6
9,7 504 944 77 17,7 3
9,8 509 940 83 18,8 0
9,9 515 934 89 20,0 -4
10,0 520 929 95 21,2 -8
10,1 525 924 101 22,3 -13
10,2 530 919 107 23,4 -18
10,3 536 914 113 24,7 -23
10,4 541 909 119 25,8 -29
10,5 546 904 125 26,8 -36
10,6 551 899 131 27,8 -43
10,7 556 894 137 28,8 -51
10,8 562 889 143 29,8 -59
10,9 567 884 149 30,8 -40
11,0 572 879 155 31,8 -22
11,1 577 873 161 32,9 -11
11,2 582 866 167 33,9 0
11,3 588 860 174 34,9 13
11,4 593 854 180 35,9 27
11,5 598 848 186 36,9 35
11,6 603 842 193 37,9 44
Observação:
CaCl2 com 95 % de pureza
G - 32 FLUIDO DE PERFURAÇÃO E COMPLETAÇÃO

SOLUÇÃO SALINA DE BROMETO DE CÁLCIO CaBr2


Para preparar (1 Barril)
Densidade a Gradiente CaBr2 Água Cristalização Temperatura
60 ºF(lbs/gal) (psi/pés) (lb/gal) (barris) LCTD,F TCT,F
11,6 602 186,3 0,860
11,7 608 191,9 0,856 -5 -18
11,8 613 197,5 0,852
11,9 618 203,1 0,848
12,0 623 208,7 0,844 -11 -20
12,1 628 214,3 0,840
12,2 633 219,9 0,836
12,3 639 225,5 0,832 -28 -33
12,4 644 231,1 0,828
12,5 649 236,7 0,824
12,6 654 242,3 0,820 -22 -34
12,7 660 248,0 0,816
12,8 665 253,7 0,811
12,9 670 259,4 0,807 -30 -35
13,0 675 265,1 0,803
13,1 681 270,8 0,799
13,2 686 276,5 0,794 -31 -36
13,3 691 282,2 0,790
13,4 696 287,9 0,786
13,5 701 293,6 0,781 -32 -37
13,6 706 299,4 0,777
13,7 712 305,2 0,772
13,8 717 311,0 0,768 -33 -37
13,9 722 316,8 0,763
14,0 727 322,6 0,758
14,1 733 328,4 0,754 -10 -15
14,2 738 333,4 0,751 6 0
14,3 742 340,1 0,744
14,4 747 346,0 0,739
14,5 752 351,9 0,734
14,6 758 357,8 0,730
14,7 763 363,8 0,724
14,8 768 369,8 0,719 52 46
14,9 773 375,8 0,714
15,0 779 381,8 0,709
15,1 785 387,8 0,704 61 57
Observação:
Usando CaBr2 a 95 %
FLUIDO DE PERFURAÇÃO E COMPLETAÇÃO G - 33

SOLUÇÃO SALINA DE BROMETO DE SÓDIO (NaBr)


Para preparar (1 Barril)
Densidade a Gradiente Água NaBr NaBr Cristalização Temperatura
60 ºF (lbs/gal) (psi/pés) (barris) (lbs) (%) LCTD,F TCT,F
8,4 437 999 2,1 ,60 31 24
8,5 442 996 7,6 2,20 30
8,6 445 992 13,7 3,78 29
8,7 452 989 19,2 5,20 29
8,8 457 984 25,0 6,70 28
8,9 463 979 31,0 8,20 26
9,0 468 975 36,7 9,65 25
9,1 473 970 42,6 11,00 24
9,2 478 966 48,3 12,40 23
9,3 483 961 54,2 13,75 22 20
9,4 489 956 60,2 15,10 21
9,5 494 950 66,4 16,45 20
9,6 499 946 72,0 17,65 19 15
9,7 504 941 77,9 18,93 18
9,8 509 937 83,6 20,10 16
9,9 515 933 89,2 21,25 15
10,0 520 927 95,4 22,50 14
10,1 525 923 101,1 23,60 12
10,2 530 918 107,1 24,75 11 6
10,3 536 914 112,6 25,75 10
10,4 541 910 118,2 26,80 8
10,5 546 905 124,1 27,85 6 1
10,6 551 900 130,2 28,95 5
10,7 556 895 136,0 29,95 4
10,8 562 891 141,7 30,95 2 -5
10,9 567 886 147,6 31,90 0
11,0 572 882 153,3 32,85 -2
11,1 577 877 159,2 33,80 -3 -13
11,2 582 872 165,1 34,75 -5
11,3 588 867 171,1 35,70 -7
11,4 593 862 177,0 36,60 -9 -18
11,5 598 857 183,0 37,55 -11
11,6 603 853 188,6 38,35 -14
11,7 608 847 194,8 39,25 -16 -19
11,8 613 844 200,2 40,00 -19
11,9 618 839 206,0 40,80 -10
12,0 623 834 211,8 41,65 0 -2
12,1 628 831 217,3 42,35 9
12,2 633 825 233,6 43,20 22
12,3 639 823 228,5 43,80 33 18
12,4 644 816 235,1 44,70 41
12,5 649 812 240,7 45,40 49 33
12,6 654 807 246,7 46,15 56
12,7 660 804 252,0 46,80 63
Observação:
Usando NaBr a 98%
G - 34 FLUIDO DE PERFURAÇÃO E COMPLETAÇÃO

FORMIATO DE SÓDIO (NaCOOH)


Para preparar (1 Barril)
Densidade a % em peso NaCOOH Água TCT
60ºF (lb/gal) NaCOOH (96,3 %) lbs (barris) OF

8,4 1,7 6,2 0,990 31


8,5 3,4 12,4 0,984 29
8,6 5,0 18,8 0,978 27
8,7 6,7 25,3 0,972 25
8,8 8,3 31,9 0,965 23
8,9 10,0 38,7 0,957 20
9,0 11,6 45,7 0,949 18
9,1 13,3 52,7 0,941 16
9,2 14,9 60,0 0,933 13
9,3 16,6 67,3 0,924 11
9,4 18,3 74,8 0,914 8
9,5 19,9 82,5 0,904 6
9,6 21,6 90,3 0,894 3
9,7 23,2 98,2 0,883 6
9,8 24,9 106,3 0,872 9*
9,9 26,5 114,6 0,861 12 *
10,0 28,2 122,9 0,849 15 *
10,1 29,8 131,5 0,836 18
10,2 31,5 140,1 0,824 26
10,3 33,2 149,0 0,810 34
10,4 34,8 157,9 0,797 40
10,5 36,5 167,0 0,783 49
10,6 38,1 176,3 0768 52
10,7 39,8 185,6 0,754 54
10,8 41,4 195,2 0,738 56
10,9 43,1 204,9 0,723 59
11,0 44,7 214,7 0,707 70 *
TCT – True Crystallization Temperature
* estimado
FLUIDO DE PERFURAÇÃO E COMPLETAÇÃO G - 35

FORMIATO DE POTÁSSIO (KCOOH)


Para preparar (1 Barril)

Densidade KCOOH Densidade KCOOH


Água Água
a 60°F 13,1 TCT a 60°F 13,1 TCT
(Barris) (Barris)
(lb/gal) lb/gal (lb/gal) lb/gal
8,4 0,01 0,99 31 10,8 0,47 0,53
8,5 0,03 0,97 29 10,9 0,50 0,50
8,6 0,05 0,95 11,0 0,52 0,48 -55
8,7 0,07 0,93 11,1 0,55 0,45
8,8 0,09 0,91 11,2 0,57 0,43
8,9 0,11 0,89 11,3 0,59 0,41
9,0 0,13 0,87 20 11,4 0,60 0,40
9,1 0,14 0,86 11,5 0,63 0,37 -76
9,2 0,16 0,84 11,6 0,64 0,36
9,3 0,19 0,81 11,7 0,67 0,33
9,4 0,21 0,79 11,8 0,69 0,31
9,5 0,22 0,78 7 11,9 0,72 0,28
9,6 0,24 0,76 12,0 0,73 0,27 -48
9,7 0,26 0,74 12,1 0,76 0,24
9,8 0,28 0,72 12,2 0,78 0,22
9,9 0,30 0,70 12,3 0,81 0,19
10,0 0,32 0,68 -10 12,4 0,83 0,1 7
10,1 0,33 0,67 12,5 0,85 0,15 -17
10,2 0,36 0,64 12,6 0,88 0,12
10,3 0,37 0,63 12,7 0,90 0,10
10,4 0,40 0,60 12,8 0,93 0,07
10,5 0,42 0,58 -31 12,9 0,95 0,05
10,6 0,45 055 13,0 0,97 0,03 14
10,7 0,46 0,54 13,1 1,00 0,00 20
TCT – True Crystallization Temperature
SEÇÃO H H–1

¡ NORMAS PETROBRAS REFERENTES A OPERAÇÕES ESPECIAIS


¡ PESCARIA
· SEGURANÇA OPERACIONAL
· COLUNA BÁSICA
· VALORES RECOMENDADOS DE TORSÃO PARA TUBOS DE PERFURAÇÃO
· CORDÃO DETONANTE NECESSÁRIO PARA BACK OFF
· TABELA DE TUBOS DE LAVAGEM EXISTENTES NA PETROBRAS
· RECOMENDAÇÕES SOBRE USO DE FERRAMENTAS DESTRUIDORAS
· DADOS SOBRE CASING PATCH DA TRI-STATE
} SÉRIE SLIM
} DUAL CATCH UNDERWATER
} UNDERWATER
} SÉRIE REGULAR
· DADOS SOBRE CASING PATCH DA BOWEN
} PACKER TYPE UNDERWATER CASING PATCHES
} LEAD SEAL TYPE CASING PATCHES
¡ TESTE DE FORMAÇÃO
} DADOS SOBRE IMPACT REVERSING SUB
} DADOS SOBRE PUMP OUT REVERSING SUB
} DADOS SOBRE A IPO CIRCULATIN VALVE
} VÁLVULAS DE ACIONAMENTO DE FUNDO PARA FLUXOS E ESTÁTICAS
¡ TESTEMUNHAGEM
· BARRILETES
} LIMITAÇÕES DE EQUIPAMENTOS DE TESTEMUNHAGEM
} TABELA COMPARATIVA ENTRE BARRILETE DA SÉRIE 250-P E MARINE MAIS USADOS
} MEDIDAS DE REGULAGEM DOS BARRILETES 250-P e MARINE
} TRAÇÃO MÁXIMA RECOMENDADA PARA QUEBRA DO TESTEMUNHO NOS BARRILETES
250-P, MARINE e HT
} RECOMENDAÇÕES PARA MANUTENÇÃO DOS BARRILETES 250-P e MARINE
} BARRILETES EXISTENTES NA PETROBRAS
} TORQUE RECOMENDADO PARA APERTO DO TUBO EXTERNO DOS BARRILETES
CHRISTENSEN
} PERDA DE CARGA ATRAVÉS DOS JATOS DA COROA
} TOLERÂNCIA DE DIÂMETRO NA FABRICAÇÃO DE COROAS
} TABELA DE DADOS OPERACIONAIS – JUNTA DE SEGURANÇA
} DIFERENÇAS NO BARRILETE DE TESTEMUNHAGEM
} MEDIDA PARA OS CALÇOS DOS BARRILETES
H-2 SEÇÃO H

COLABORARAM NESTA SEÇÃO

Adalberto Cláudio Mourão Júnior


Aloísio Antônio Gavioli
Fernando Sérgio de Carvalho Monteiro
Gumercindo Vieira Tápias
Raimundo Moraes Pinto

NORMAS PETROBRAS REFERENTES A OPERAÇÕES ESPECIAIS

NORTEC
NORMAS EM VIGOR
Norma Título
N-2831 PESCARIA E ABANDONO FERRAMENTAS DE PERFILAGEM COM FONTE RADIOATIVA EM
POÇO DE PETRÓLEO
N-2848 OPERAÇÕES DE TESTEMUNHAGEM
N-2829 MANUSEIO E PRESERVAÇÃO DE TESTEMUNHOS PARA CARACTERIZAÇÃO DE ROCHAS
N-2253 SEGURANÇA EM TESTE DE FORMAÇÃO E DE PRODUÇÃO
N-2282 SEGURANÇA EM TESTE DE FORMAÇÃO E DE PRODUÇÃO NA PRESENÇA DE GÁS
SULFÍDRICO (H2S)
N-2798 PROGRAMAÇÃO DE TESTE DE FORMAÇÃO
N-2764 CRITÉRIOS PARA QUALIFICAÇÃO E OPERAÇÃO DE REGISTRADORES ELETRÔNICOS USADOS
EM TESTES DE POÇO
N-2478 MANUSEIO E OPERAÇÃO DE REGISTRADORES MECÂNICOS DE PRESSÃO DE SUBSUPERFÍCIE
N-2751 ACOMPANHAMENTO DE TESTE DE FORMAÇÃO A POÇO REVESTIDO
N-2806 AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DE REGISTRADOR ELETRÔNICO DE PRESSÃO E TEMPERATURA
DE POÇOS
N-2800 CÁLCULO E ESPECIFICAÇÃO DAS INFORMAÇÕES DAS FOLHAS TIPO
N-2417 SEGURANÇA NAS OPERAÇÕES COM ARAME
N-2399 AQUISIÇÃO DE ARAME PARA OPERAÇÃO EM POÇO DE PETRÓLEO
N-2362 PRODUÇÃO DE PETRÓLEO – PORTA-CABOS
H–4 PESCARIA

SEGURANÇA OPERACIONAL
¡ Verificar a capacidade da Sonda.
¡ Verificar a capacidade das tubulações quanto a tração e torque.
¡ Antes de qualquer back off, reunir o pessoal envolvido para alertar do risco da operação.
¡ Deverão ser inspecionadas, antes de um back off, correntes e cordas a serem usadas para amarrar as chaves flutuantes.
¡ Deverão ser inspecionados os mordentes das chaves flutuantes.
¡ Só deverão permanecer na plataforma de trabalho as pessoas que realmente estão operando no back off.
¡ Em caso de operação com coluna de percussão, deverá se fazer uma vistoria na torre ou no mastro, para detectar ferra-
menta ou material solto que poderá cair durante o trabalho e verificar aperto dos parafusos da âncora.
¡ Em todas as operações de string shot devem ser desligados os rádios e telefones da sonda, durante o preparo da carga e
início da descida.
¡ Nas operações de free point indicator ou string shot, em poços de gás ou exploratórios, em que não há circulação normal,
deverá ser usado pelo menos um BOP testado para cabo, no topo da coluna. Quando possível usar um riser com um stuf-
fing box e um sub com entrada lateral para circulação.
¡ Em caso de operação com tubo em “U” ou colocação de tampões mais leves que o peso do fluido de perfuração, deverá
se fazer um teste no sistema de BOP.
Em caso de operações com macarroni ou flexitube, deverá ser colocado um BOP testado para os diâmetros dos tubos a se-
rem descidos internamente à coluna.
PESCARIA H–5

COLUNA BÁSICA

DP's

Acelerador de JAR

6 DC's

JAR Mecânico ou Hidráulico

Bumper Sub
Junta de Segurança (opcional)

Overshot Overshot Die Taper Tap Pino Spear


Série 150 Série 70 Collar Encamisado Pescador Encamisado
H–6 PESCARIA

VALORES RECOMENDADOS DE TORSÃO PARA TUBOS DE PERFURAÇÃO


Torção à esquerda
= 70% da torção máxima que pode ser aplicada à direita
Recomenda-se:

0 – 4 000 pés 1/2 – 3/4 volta/1 000 pés


TUBO DE AÇO 4 000 – 9 000 pés 1/2 – 1 volta/1 000 pés
mais de 9 000 pés 3/4 – 1 volta/1 000 pés
0 – 4.000 pés 1/2 – 3/4 volta/1 000 pés
TUBO DE ALUMÍNIO 4 000 – 9 000 pés 1/2 – 1 volta/1 000 pés
mais de 9 000 pés 3/4 – 1 volta/1 000 pés
0 – 6 000 pés 1/2 – 314 volta/1 000 pés
TUBING
mais de 6 000 pés 3/4 – 1 volta/11 000 pés
PESCARIA H–7

CORDÃO DETONANTE NECESSÁRIO PARA O BACK OFF


Diâmetro Externo
Profundidade a partir da Mesa Rotativa (pé)
do Tubo (pol)
0 a 3 000 3 000 a 6 000 6 000 a 9 000 9 000 a 12 000 Acima de 12 000
2 3/8 1 1 1 2 2
Tubos de
2 7/8 1 1 2 2 3
Produção
3 1/2 1 1 2 3 3
4 a 4 1/2 2 2 2 3 3
2 3/8 a 2 7/8 1 2 2–3 3–4 4–6
Tubos de 3 1/2 a 4 2 3 3–4 4–6 5–6
Perfuração 4 1/2 a 6 9/16 2 3–4 4–6 5–7 6 – 12
6 5/8 3 4–5 5–7 6 – 10 7 – 14
3 1/2 a 4 3–4 2–5 3–7 3–8 4–9
4 1/2 a 5 1/2 3–4 3–6 4–8 4 – 10 5 – 12
Comando 5 1/4 a 7 3–6 4–6 5 – 10 6 – 17 7 – 15
7 1/4 a 8 1/2 4–6 4–9 6 – 12 7 – 15 8 – 18
acima de 9 3/4 6 – 12 8 – 15 8 – 15 8 – 18
4 1/2 a 5 1/2 3 3 3 3 3
6a7 3 3 3 4 4
7 5/8 4 4 4 4 4
Revestimento
8 5/8 5 5 5 5 5
9 5/8 5 5 5 6 6
10 3/4 6 6 6 7 7
NOTA: Não ultrapasse o máximo para não danificar os tubos e o material de back off
H–8 PESCARIAS

TABELA DE TUBOS DE LAVAGEM EXISTENTES NA PETROBRAS

TUBOS DE LAVAGEM COM CONEXÃO FJWP E AÇO N-80


O. D. Peixe Torque de Torque de Tração de
O. D. Peso I. D. Drift Parede
Aperto Escoamento Escoamento
(pol) (lb/pé) (pol) (pol) (pol) Recomen. Máximo (lb/pé) (lb/pé) (lb)
4,0 11,6 3,428 3,303 0,286 3 1/8 3 5/16 1 000 4 000 140 000
4 1/2 15,1 3,826 3,701 0,337 3 1/2 3 11/16 1 750 7 000 187 000
5 1/2 17,0 4,892 4,767 0,304 4 5/8 4 3/4 2 250 9 000 206 000
5 3/4 18,0 5,126 5,001 0,312 4 7/8 5 2 750 11 000 216 000
6,0 20,0 5,328 5,227 0,324 5 1/8 5 1/4 3 000 12 000 235 000
7 5/8 29,7 6,875 6,750 0,375 6 5/8 6 3/4 5 750 23 000 346 000
8 1/8 39,5 7,185 7,060 0,470 6 15/16 7 1/16 8 750 35 000 461 000
9,0 40,0 8,150 8,025 0,425 7 7/8 8 8 750 35 000 450 000
9 5/8 43,5 8,755 8,599 0,435 8 1/4 8 1/2 11 250 45 000 500 000
10 3/4 51,0 9,850 9,694 0,450 9 3/8 9 5/8 15 000 60 000 570 000
11 3/4 60,0 10,772 10,616 0,489 10 10 1/2 20 000 80 000 684 000
13 3/8 72,0 12,347 12,191 0,514 11 3/8 12 27 500 110 000 789 000

RECOMENDAÇÕES SOBRE USO DE FERRAMENTAS DESTRUIDORAS

Velocidade anular mínima 120 pé/min


Tipo de fluxo turbulento
Limite de escoamento 20 a 25 lb/100 pé
Viscosidade Marsh 60-70 seg
Força Gel 8 inicial e 16 a 20 final
Parâmetros manter constante sem oscilações

CORTADORES
Diâm. C – 55 C–7 C–9 C – 13
Revest. Braços Pressão Braços Pressão Braços Pressão Braços Pressão
(pol) Cortadores (psi) Cortadores (psi) Cortadores (psi) Cortadores (psi)
5 1/2 C-55-8-8 1 500
7 C-55-8-12 1 800 C-7-8-9 1 500
9 5/8 C-55-8-12 1 800 C-7-8-15 2 000 C-9-8-12 1 200
10 3/4 C-7-8-15 2 000 C-9-8-18 1 200 C-13-8-19 100 – 200
13 3/8 C-7-8-21 2 500 C-9-8-18 1 200 C-13-8-28 200 – 400
18 5/8 C-9-8-33 1 500 C-13-8-28 200 – 400
20 C-9-8-33 1 500 C-13-8-36 400 – 600
48 C-13-8-69 600
PESCARIA H–9

CARCTERISTICAS E RANGE DE CORTE DOS CORTADORES INTERNOS “AZ MARINE TIPO C”


CORTADOR PESO S/BRAÇO (lb) C-55 C-7 C-9 C-1955
185 290 850
DIÂMETRO DO CORTADOR 4 3/8 5 3/4 8 1/4 11 3/4
CONEXÃO (AIR REG PINO) 2 7/8 3 1/2 6 5/8 6 5/8
RANGE DE CORTE 5 1/2 A 9 5/8 7 A 16 9 5/8 A 30 13 3/8 a 60
B NP C-55-8-8 C-7-8-9 C-9-8-12 C-13-8-19
R Range de corte 5 1/2 7 9 5/8 13 3/8 a 16
A Peso (lb) – Jogo c/3 lâminas 8 8 27 78
Ç NP C-55-8-12 C-7-8-12 C-9-8-18 C-13-8-28
O Range de corte 5 1/2 a 9 5/8 7 5/8 a 8 5/8 10 3/4 a 13 3/8 13 3/8 a 20
S Peso (lb) – Jogo c/3 lâminas 9 11 41 138
NP – C-7-8-15 C-9-8-24 C-13-8-36
C RANGE DE CORTE – 8 5/8 a 11 3/4 10 3/4 a 16 13 3/8 a 20
O PESO (lb) – Jogo c/3 lâminas – 15 69 183
R NP – C-7-8-21 C-9-8-33 C-13-8-52
T RANGE DE CORTE – 11 3/4 a 16 13 3/8 a 20 20 a 36
A PESO (lb) – Jogo c/3 lâminas – 21 99
D NP – – C-9-8-45 C-13-8-69
O RANGE DE CORTE – – C-9-9-58 30 a 60
S PESO (lb) – Jogo c/3 lâminas – – 20 a 30 417
H - 10 PESCARIA

DADOS SOBRE CASING PATCH DA TRI-STATE

SÉRIE SLIM
Pressão
Máxima
Número de Diâmetro do D.E Carga de Interna
Número Carga sem
Parte do Revestimento Casing Afastamento Máxima
Símbolo Pressão
Corpo (pol) Patch (pol) (lb) sem Carga
Interna (lb)
(psi)
20-220 2-1572 4 1/2 5 5/8 20 900 6 075 148 500
20-230 2-1573 5 1/2 6 3/4 25 200 6 560 173 200
20-240 2-1419 7 8 1/4 28 700 5 960 179 500
20-250 2-1577 8 5/8 10 46 100 4 425 255 700
20-480 2-2043-2 9 5/8 10 7/8 50 100 3 260 367 100
20-260 2-1548 10 3/4 12 1/8 66 000 2 800 382 000
20-270 2-1578 13 3/8 14 3/4 81 500 2 325 382 100

DUAL CATCH UNDERWATER


Pressão Máxima
D.E Interna Carga
Número de Diâmetro do
Número Casing Carga de Máxima sem
Parte da Revestimento
Símbolo Patch Afastamento (lb) sem Pressão
Extensão (pol)
(pol) Carga Interna
(psi) (lb)
21-220 2-1800-1 9 5/8 12 67 800 8 550 767 000
21-230 2-2010 10 3/4 13 94 050 5 625 629 700
21-240 2-1801-1 13 3/8 16 115 700 6 450 934 300
21-250 2-1802-16 20 25 1/2 170 000 2 325 905 400
OBS.: Todos os cálculos são teóricos e não implicam numa garantia de resistência.
PESCARIA H – 11

UNDERWATER
Pressão
D.E Máxima
Número de Carga de Interna
Número Diâmetro do Revestimento Casing Carga sem
Parte da Afastamento Máxima
Símbolo (pol) Patch Pressão
Extensão (lb) sem Carga
(pol) Interna (lb)
(psi)
21-100 2-1728-1 7; 4 140 extensão 8 5/8 28 700 7 075 204 300
8 3/8 D.E. x 7 1/4 D.I.
21-110 2-1820-1 7 5/8; N-80 estensão 9 7/8 47 650 6 825 387 900
8 5/8 W.P. 36 lb/pé
21-150 2-1721-9 9 5/8; 4 149 estensão 11 1/2 67 800 5 500 519 700
10 3/4 D.E. x 9 15/16 D.I.
21-120 2-1721-2 9 5/8; N-80 extensão 12 3/4 67 800 4 350 616 400
11 3/4 W.P. 60 lb/pé
21-130 2-1832-1 10 3/4; 4 140 extensão 12 1/8 66 100 2 800 163 900
12 1/8 D.E. x 11 D.I.
21-270 2-1454-6 10 3/4; 4 140 extensão 13 94 050 5 625 629 700
13 D.E x 11 D.I.
21-140 2-1720-7 13 3/8; 4 140 estensão 17 115 500 4 725 629 700
16 D.E x 14 D.I.
21-160 2-1874-1 13 3/8; 4 140 estensão 15 1/8 81 500 4 200 576 300
15 1/8 D.E. x D.I.
21-180 2-1930-1 13 3/8; 4 140 EXTENSÃO 14 7/8 81 500 2 960 218 000
14 7/8 D.E x 14 D.I.
Obs.: Todos os cálculos são teóricos e não implicam numa garantia de resistência.

SÉRIE REGULAR
Pressão
Número de Diâmetro do D.E Casing Máxima Carga
Número Carga de Interna
Parte da Revestimento Patch sem Pressão
Símbolo Afastamento (lb) Máxima sem
Extensão (pol) (pol) Interna (lb)
Carga (psi)
20-100 2-1529-2 4 1/2 5 13/16 23 000 7.600 209.000
20-110 2-1463-2 5 6 5/6 25 000 7.000 209.400
20-120 2-1462-2 5 1/2 7 30 000 7.730 280.500
20-130 2-1673-2 6 7 1/2 32 700 7.200 280.500
20-460 2-2019-2 6 5/8 8 3/8 41 700 7.600 262.300
20-140 2-1461-2 7 8 3/4 43 900 7.300 374.000
20-150 2-1460-2 7 5/8 9 3/8 47 600 6.800 429.500
20-160 2-1459-2 8 5/8 10 3/8 57 300 5.625 520.000
20-170 2-1458-2 9 5/8 11 1/2 67 800 5.550 630.000
20-180 2-1457-2 10 3/4 13 94 000 5.625 630.000
20-190 2-1456-2 11 3/4 14 102 300 5.250 630.000
20-200 2-1455-2 13 3/8 15 5/8 115 700 4.725 630.000
20-210 2-1711 16 18 1/4 137 400 4.012 708.700
bs.: Todos os cálculos são teóricos e não implicam numa garantia de resistência.
H - 12 PESCARIA

DADOS SOBRE CASING PATCH DA BOWEN


Packer type Underwater Casing Patches
SÉRIE REGULAR
MAXIMUM*
Maximum Internal Tensile Strength
Assempbly Casing Patch RECOMMENDED
Burst (fluid) Press At Yield
NO. O.D. O.D. PULL LOAD-IN
(psi) (lb)
(lb)
40398 13 3/8" 15 1/8" 6,188 800,000 527,500
43379 13 3/8" 17" 2,630 662,000 437,000
44960 7" 8 5/16" 5,409 386,512 255,000
45000 9 5/8" 11 3/4" 5,950 580,343 382,500
47730 10 3/4" 12 5/16" 7,309 662,631 410,000
47736 10 3/4" 14 3/8" 5,830 662,631 410,000
47758 9 5/8" 11 1/18" 7,108 580,343 382,500
47767 7" 8 5/16" 7,218 386,512 255,000
47772 5 1/2" 6 13/16" 10,968 483,000 318,300
47778 5 1/2" 7 21/32" 9,960 483,000 318,300
47966 13 3/8" 17" 2,630 662,000 437,000
47972 9 5/8" 11 1/8" 7,108 580,343 382,500

Lead Seal Type Underwater Casinf Patches


Well Press. Well Press. Pull to
Working Load
Setting to Burst to Burst W. Burst Patch
Assembly Casing Patch (40% Setting
Load W. Setting Working Load (no Well
NO. Size O.D. Load)
(lb) Load Applied Applied Pressure)
(lb)
(psi) (psi) (psi)
51580 5-1/2 7-1/2 41,656 16,662 5,539 6,089 293,590
46994 7 8-3/8 39,470 15,788 2,422 2,822 182,551
51511 7 9 55,340 22,136 3,638 4,131 300,383
46503 9-5/8 11-1/8 58,189 23,276 1,606 1,945 223,857
46507 9-5/8 11-1/8 58,189 23,276 1,606 1,945 223,857
51330 9-5/8 11-1/2 69,716 27,886 1,859 2,243 272,604
51420 10-3/4 12-3/4 77,337 30,935 1,855 2,210 320,652
45611 13-3/8 15-1/2 114,749 45,900 1,611 1,955 437,556
46469 13-3/8 17 114,749 45,900 1,611 1,955 437,556
51486 13-3/8 17 114,343 45,737 1,650 1,993 444,660
TESTE DE FORMAÇÃO H - 13

DADOS SOBRE

Impact Reversing Sub


¡ Máximo diferencial de pressão externa e interna: 10 000 psi
¡ Diâmetro do furo no sub de 3 7/8 pol: 5/8 pol
¡ Diâmetro do furo no sub de 5 pol: 3/4 pol

HOLLOW PLUG IMPACT REVERSING SUB


OD (IN) 6½ 3 7/8
ID (IN) 3 1¾
CONEXÃO 4½IF 2 7/8 EUE
TENSÃO (lb) 420 000 220 000
COLAPSO (psi) 10 000 10 000
ÁREA DE FLUXO (IN – SQ) 0,44 0,35
Nº DE PORTAS X ID ¾” 5/8”

Pump Out Reversi ng Sub


¡ Máxima pressão externa: 10 000 psi
¡ Diferencial de pressão interna (pressão de abertura): 1 200 psi acima da pressão hidrostática
¡ Diâmetro do furo em ambos os subs: 5/8 pol

PUMP OUT REVERSING SUB


OD (IN) 6 1/2 3 7/8
ID (IN) 3 1 3/4
CONEXÃO 4 1/2 I F 2 7/8 EUE
TENSÃO (lb) 420 000 220 000
COLAPSO (psi) 10 000 10 000
ÁREA DE FLUXO (IN – SQ) 0,35 0,35
No DE PORTAS X ID 5/8" 5/8"

Diferencial de Pressão Interna (PRESSÃO DE ABERTURA) = 1 200 psi

Pressão Máxima na Cabeça em Circulação Reversa com Poço Aberto

Aplicar a Fórmula:

P max Cab = 0,1705 x Prof _ sap x [Peso equiv. absorção – 0,3 – Peso da lama]

P máx Cab – psi


Prof_sap – metros
Peso equiv. absorção – lb/gal
Peso da lama – lb/gal
H - 14 TESTE DE FORMAÇÃO

IPO CIRCULATING VALVE

IPO CIRCULATING VALVE (INTERNAL PRESSURE OPERATED)


OD (IN) 5 3 7/8 3
ID (IN) 2 1/4 1.80 1
Conexão 3 1/2 I F 2 7/8 EUE 2 3 / 8 EUE
Tensão (lb) 390 000 220 000 165 000
Colapso (psi) 25 000 21 000 24 000
Área de fluxo (IN – SQ) 1.55 1.23 0,75
No de portas X ID 4 X 0,70 4 X 0,60 3 X 0,50

Diferencial de pressão interna (pressão de abertura) por pino = 800 psi


Quantidade máxima de pinos na válvula = 20 Pinos

VÁLVULAS DE FUNDO PARA FLUXOS E ESTÁTICAS

HIDROSPRING TESTER
OD (in) 5" 3 7/8 “
ID mínimo de passagem (in) 0.75 0.62
Conexão PIN 3 1/2 FH 2 7/8 DP
Conexão cx 3 1/2 FH 3 1/8 UNC
Tensão (lb) 226.000 198.000
Colapso (psi) 10.000 10.000
Temperatura Max (ºF) 450 450

HIDROSPRING WITH INDEXING J-SLOT TESTER


Od (in) 5" 3 7/8 “
ID Mínimo de Passagem (in) 0.75" 1.5"
Conexão PIN 3 1/2 FH 2 7/8 DP
Conexão cx 3 1/2 FH 3 1/8 UNC
Tensão (lb) 226 000 198 000
Colapso (psi) 10 000 10 000
Temperatura max (ºF) 450 450
Peso Max c/ Index Fechado (lb) 30 000 30 000
TESTE DE FORMAÇÃO H - 15

DUAL CLOSED IN PRESSURE VALVE (DCIP)


OD (in) 5" 3 7/8 “
ID Mínimo de Passagem (in) 0.87 0.87
Conexão PIN 3 1/2 FH 2 7/8 DP
Conexão CX 3 1/2 FH 3 1/8 UNC
Tensão (lb) 226 000 198 000
Colapso (psi) 10 000 10 000
Temperatura Max (ºF) 450 450
Peso Max Girando (lb) 30 000 20 000

Aberta – na posição de montagem


Fechada – 11 voltas à direita
Aberta – 14 voltas à direita
Fechada – 14 voltas à direita
Reversa – 16 voltas à direita

JUNTAS DE SEGURANÇA VR
OD (in) 5" 3 7/8"
ID Mínimo de Passagem (in) 1" 0,75
Conexão PIN 3 1/2 FH 3 1/8 – 8 UNC 3 THD
Conexão CX 3 1/2 FH 3 1/8 – 8 UNC 3 THD
tensão (lb) 350 000 246 000
Colapso (psi) 14 000 14 000
Temperatura Max (ºF) 450 450
Peso Max Girando (lb) 30 000 20 000

Desenroscamento = 12 voltas

Procedimento = cada ciclo para cima ou para baixo 1/ 6 de volta

VR 5" = 36 ciclos para cima e 36 ciclos para baixo


cada ciclo para cima ou para baixo 1/ 6 de volta

VR 3 7/8" = 24 ciclos para cima e 24 para baixo


cada ciclo para cima ou para baixo 1/ 4 de volta
H - 16 PACKER PARA POÇO ABERTO

Packer Para Poço Aberto

Tipo OD Comp
NR 1 3 3/4 – 5 3/4 18 7/8
NR 2 5 3/4 – 7 3/4 15
NR 3 7 1/2 – 12 1/2 15
OBS.: Alguns diâmetros possuem dos dois tipos.

Diâmetro do Poço
Diâmetro do Poço (pol) Diâmetro do Packer (pol)
Diâmetro do Packer
6,000 * 5,50 1,09
6,125 5,75 1,06
6,250 * 5,75 1,09
6,500 5,75 1,13
6,500 * 6,00 1,08
7,875 6,75 1,17
7,875 * 7,00 1,125
7,875 7,25 1,09
8,500 7,50 1,13
8,500 * 7,75 1,10
8,750 7,75 1,13
8,750 8,00 1,09
9,500 * 8,50 1,12
9,500 8,75 1,09
12,250 11,25 1,09
*Packer aconselhável

SELEÇÃO DOS ELEMENTOS DOS PACKERS PARA POÇO ABERTO


50 duro Usar somente quando o peso dos tubos for insuficiente para
expandir o elemento 75 duro
75 duro Usar até 275 ºF BHT
90 duro 450 série Usar de 275 a 500 ºF BHT
H - 17 TESTE DE FORMAÇÃO

PESO MÍNIMO DE ASSENTAMENTO PARA PACKERS RTTS


Diâmetro de Peso Mínimo de
Dureza Temperatura (°F)
Revestimento (pol) Assentamento (lb)
4 1/2 70 duro 1 000 70 a 175
5 85 duro 1 500 70 a 325
5 1/2 90 duro 1 500 70 a 325
70 duro 1 500 70 a 175
7 85 duro 4 500 70 a 325
7 5/8 90 duro 20 000 250 no mínimo
8 5/8
9 5/8 70 duro 2 000 70 a 175
10 3/4 80 duro 5 000 70 a 300
11 3/4 90 duro 20 000 175 a 350
13 3/8

PESO A SER APLICADO SOBRE O PACKER DE


POÇO ABERTO COM BORRACHA 75 DURO
Diâmetro do Poço Peso Aplicado
(pol) (ton)
6 3/4 5a6
8 1/2 5 a 10
9 5/8 12 a 14
12 1/4 15
H - 18 TESTEMUNHAGEM

BARRILETES
Limitações de Equipamentos de Testemunhagem
Diâmetro do Diâmetro do Vazão Máxima Tração Máxima
Série
Barrilete (pol) Testemunho (pol) (gpm) (lb)
250 – P 4 3/4" x 2 5/8" 2 1/8" 164 137 400
Marine 6 1/4" x 3" 2 5/8" 245 290 000
250 – P 6 3/4" x 4" 3 1/2" e 4" 387 275 000
250 – P 8" x 5 1/4" 5 1/4" 295 322 000
HT-30 6 3/4" x 4" 4" 400 571 000
HT-10 4 3/4" x 2 5/8" 2 5/8" 210 292 000

Tabela Comparativa entre Barriletes da Série 250-P E Marine mais usados


Número e Vazão
Tamanho Tração Máxima
Série Voltas da Junta Máxima
Padrão (pé) (lb)
de Segurança (gpm)
250 – P 4 3/4" x 2 5/8" 60 13 164 137 000
Marine 6 1/4" x 3" 60 7 245 290 000
250 – P 6 3/4" x 4" 60 6 387 275 000
250 – P 8" x 5 1/4" 60 7 295 322 000
HT–30 60 – 400 571 000
HT–10 60 –- 210 292 000

Medidas de Regulagem dos Barriletes 250-P e Marine


Diâmetro do Barrilete Medidas para calços (x)
(pol) (pol)
4 3/4 x 2 5/8 2 15/16
6 3/4 x 4 3 23/32
6 1/4 x 3 3 11/32
8 x 5 1/4 3 11/32
BARRILETES H - 19

Tração Máxima recomendada para quebra do Testemunho nos Barriletes 250 – P, Marine e HT

Diâmetro do Testemunho Tração Máxima


(pol) (lb)
2 5/8 10 000
3 12 000
3 1/2 15 000
4 20 000
5 1/4 35 000

Recomendações para manutenção dos Barriletes 250-P e Marine


Componentes novos ou em condições de uso
¡ Juntas externas quebradas e lubrificadas
¡ Juntas internas quebradas e lubrificadas
¡ Sapata e extensão quebradas
¡ Regulagem do tubo interno feita e registrada
¡ Folga do rolamento verificada e registrada
¡ Rolamento e mandril lubrificados
¡ Corpo do tubo externo lavado e pintado
¡ Corpo do tubo interno lavado e pintado

Barriletes existentes na Petrobras

Diâmetro Interno
Comprimento Padrão
Barrilete Tubo Externo (pol) da Coroa
(pé)
(pol)
Série 250 – P 8 5 1/4 60
6 3/4 4 60
4 3/4 2 5/8 60
Marine 6 1/4 3 60
HT-30 6 3/4 4 60
HT-10 4 3/4 2 5/8 60

Torque recomendado para aperto do tubo externo dos Barriletes Christensen

Diâmetro do Barrilete 4 3/4" x 2 5/8" 6 1/4" x 3" 6 3/4" x 4" 8" x 5 1/4"
Torque Recomendado 5 500 15 500 9 500 20 000
(lb x pé)
60" 1 100 3 000 1 900 4 000
Tração 55" 1 200 3 200 2 075 4 400
Aplicada 53" 1 250 3 400 2 150 4 525
No Braço da 47" 1 400 3 850 2 450 5 150
Chave 44" 1 500 4 100 2 550 5 450
Flutuante (lb) 42" 1 600 4 300 2 750 5 700
36" 1 800 5 000 3 200 6 500
HT-30 60" – – 30 000 –
HT-10 60" 10 000 – – –
TESTEMUNHAGEM H - 20

Perda de Carga através dos jatos da Coroa (psi)


Vazão Número de jatos abertos
(gpm) 2 3 4 5 6
100 60 27 – – –
150 136 60 34 - –
200 239 106 60 38 –
250 374 166 94 60 42
300 538 239 136 86 60
350 733 263 183 117 81
400 957 425 239 153 106
450 1 211 538 303 194 130

Tolerância de diâmetro na fabricação de Coroas


Diâmetro externo da Broca / Coroa Tolerância
(pol) (pol)
4 a 63/4 +0 / -0.015
625/32 a 9 +0 / -0.020
91/32 a 133/4 +0 / -0.030
1325/32 a 171/2 +0 / -0.045

Tabela de Dados Operacionais – Junta de Segurança


Séries Número de Voltas da Junta de Segurança
250 – P – 4 3/4" x 2 5/8" 13
Marine – 6 1/4" x 3" 7
250 – P – 6 3/4" x 4" 6
250 – P – 8" x 5 1/4" 7
H – 21 TESTEMUNHAGEM

Diferenças no Barrilete de Testemunhagem

Equipamento Convencional Orientada Diferenças / Funções


Sapata orientada internamente possui 3 facas
que irão riscar o testemunho na face externa
Sapata Sapata Piloto possui a scribe line corte vertical. A qual indica
a posição da faca escolhida como referência
Sapata Orientada (tool face)
Internamente possui 5 cunhas as quais correm
Aranha Aranha verticalmente dentro de um rasgo, fazendo a
função da aranha
Tem um comprimento mais curto devido à
Extensão Orientada
sapata orientada ser maior que a sapata piloto
Entre o batente da sapata orientada e a
Espaçador
extensão é colocada um espaçador
É na sede do mule shoe que aloja mule shore
Sede de
Sede de Esfera Sede do mule shoe stinger. Com este acoplamento é que obtemos
Esfera
a direção e a inclinação do tool face
Barra de aço com um terminal pontiagudo e na
outra extremidade uma conexão caixa. Acima
do terminal pontiagudo possui 2 o-rings que
Esfera Esfera Mule shoe stinger
vedam dentro da sede do mule shoe. acima
destes o-rings possui uma chaveta guia, para
acoplar ar na sede do mule shoe.
Equipamento acoplado a conexão caixa do
Registro Multi shot mule shoe stinger que permite obter a direção
Orientado magnético e a inclinação nas profundidades desejadas.
Descida através do sand line
1. Monel sensor e realeasing subsistema liberação:
sensor O multishot magnético descido pelo sand line e
Sand line com
é preso a um overshot
2. Realeasing overshot sistema liberação: peso

Medida para os calços dos Barriletes

Medidas para Calços


Diâmetro do Barrilete
(pol)
4 3/4" ´ 2 5/8" 2 15/16
6 3/4" ´ 4" 3 23/32
6 1/4" ´ 3" 3 11/32
8"´ 5 1/4" 3 11/32
SEÇÃO I I-1

¡ NORMAS PETROBRAS EM SEGURANÇA DE POÇO


· NORMAS EM VIGOR DA SUBCOMUSSÃO SC-37
· NORTEC – NORMAS DE OUTRAS SUBCOMISSÕES DE USO DA SEGURANÇA DE POÇO
¡ DEFINIÇÕES
¡ CAUSAS E INDÍCIOS DE KICK
¡ PRESSÃO HIDROSTÁTICA
¡ FLUIDO INVASOR E FLUIDO CONTAMINADO POR GÁS
¡ TOLERÂNCIA AO KICK
· DEFINIÇÕES
· PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS X TOLERÂNCIA AO KICK
· CRITÉRIO DE ASSENTAMENTO DE SAPATA BASEADO NA TOLERÂNCIA AO KICK
¡ INDÍCIOS DE CRESCIMENTO DE PRESSÃO DA FORMAÇÃO
¡ FÓRMULAS DE CONTROLE DE POÇO
· DETERMINAÇÃO DAS PRESSÕES DE FECHAMENTO DE POÇO
· ESTIMATIVA DE POROS
· MASSA ESPECÍFICA DO FLUIDO PARA AMORTECER O POÇO
· QUANTIDADE DE BARITINA PARA AUMENTAR A MASSA ESPECÍFICA DO FLUIDO DE PERFURAÇÃO
· BOP DE SUPERFÍCIE EM SONDA MARÍTIMA OU SONDA DE TERRA
· BOP SUBMARINO
¡ ARRANJOS DE BOP
¡ MÉTODOS DE CONTROLE DE POÇO
· MÉTODO DO SONDADOR PARA O CONTROLE DE POÇO – BOP DE SUPERFÍCIE
· MÉTODO DO SONDADOR PARA O CONTROLE DE POÇO – BOP SUBMARINO
· MÉTODO VOLUMÉTRICO PARA O CONTROLE DE POÇO
· MÉTODO DE AMORTECIMENTO POR CIRCULAÇÃO REVERSA
· MÉTODO BULLHEADING (RECALQUE PARA A FORMAÇÃO PRODUTORA)
¡ ITENS DE VERIFICAÇÃO EM SEGURANÇA DE POÇOS (CHECK LIST)
· CARACTERÍSTICAS DA LOCAÇÃO
· PRESSÕES DAS FORMAÇÕES
· PROJETO DE PERFURAÇÃO DE POÇO
· UNIDADES DE PERFURAÇÃO E EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA DE POÇO
· PERFURAÇÃO DE POÇOS
· NAS MANOBRAS
· OPERAÇÕES EM POÇO REVESTIDO
¡ INFORMAÇÕES PRÉVIAS
¡ BLOWOUT
¡ BLOWOUT NO MAR
NORMAS PETROBRAS EM SEGURANÇA DE POÇO I-3

NORMAS EM VIGOR DA SUBCOMISSÃO SC-37


Norma Título
N-2093 Prevenção e Controle de Blowout
N-2253 Segurança em Testes de Formação e de Produção
NI-2253 English - Safety in Formation and Production Testing
N-2282 Segurança em Teste de Formação e de Produção na Presença de Gás Sulfídrico (H2S)
N-2295 Segurança em Operação de Canhoneiro de Poço
N-2351 Segurança na Perfuração de Poços na Presença de Gás Sulfídrico (H2S)
N-2352 Segurança em Operações de Perfilagem de Poços
N-2417 Segurança nas Operações com Arame
N-2420 Segurança nas Manobras com Coluna de Tubos
N-2730 Abandono de Poço
N-2752 Segurança de Poço para Projetos de Perfuração Marítima
N-2753 Equipamentos do Sistema de Controle de Poço das Sondas de Perfuração, Completação e Interven-
ção em Poços de Petróleo
N-2754 Capacitação de Pessoal em Controle de Poço
N-2755 Prevenção e Controle de Kicks
N-2757 Recomendações Práticas de Segurança para Projetos de Completação e Intervenção em Poços
Marítimos
N-2765 Segurança na Operação de Poços para Explotação de Hidrocarbonetos
N-2768 Segurança de Poço nas Operações de Perfuração no Mar
NI-2768 English - Well Safety in Offshore Drilling Operations

NORTEC – NORMAS DE OUTRAS SUBCOMISSÕES DE USO DA SEGURANÇA DE POÇO


N-1860 Segurança nas Operações Simultâneas em Plataformas Marítimas
N-2176 Segurança na Superfície para Poços de Petróleo
I-4 DEFINIÇÕES

Conjunto Solidário de Barreiras: Um sistema independente, de confiabilidade específicada, formado por


um conjunto solidário de elementos, capaz de manter sob controle o fluxo de um poço de petróleo.
Barreira Líquida: Promove pressão hidrostática que impede o influxo ao poço.
Barreira Sólida: Não se deteriora com o tempo, geralmente envolve cimentação.
Barreira Sólida mecânica: Equipamentos que promovem o isolamento mecânico, podem se deteriorar com o
tempo se não associada a tampões de cimento.
Barreira Natural: Quando a própria natureza promove o recurso para impedir o fluxo para o ambiente, exem-
plo: formações impermeáveis, depleção de reservatório
Kick: Influxo indesejável da formação para o poço. Perda do controle primário do poço.
Blowout: Fluxo descontrolado do poço devido à perda das barreiras de segurança. Pode ser externo para o
meio ambiente, ou para outra formação – underground blowout.
ECD (Equivalent Circulating Density): Massa específica equivalente de circulação no fundo do poço, ou
qualquer outro ponto no anular, resultante da soma da pressão hidrostática com as perdas de carga por ficção
do ponto considerado até a superfície (a jusante do ponto), dividido pela profundidade do ponto considerado.

P h + DPc
ECD =
0,17 ´ D

ESCP: Equipamentos do Sistema de Controle de Poço


SIDPP: Shut-in drill pipe pressure – pressão de fechamento pelo interior da coluna
SICP: Shut-in casing pressure – pressão de fechamento no anular do poço
Flow check: Abertura do poço com bomba desligada para verificação da existência ou não de retorno.
Drenagem: Alinhamento do poço fechado com o tanque de manobras para verificação da existência de pres-
são trapeada e/ou identificação de falso kick.
CAUSAS E INDÍCIOS DE KICK I-5

CAUSAS DE KICK
¡ Falha de amortecimento;
¡ Falha na alimentação do poço, em manter o nível acima do nível estático da formação;
¡ Insuficiente densidade do fluido;
¡ Pressão anormalmente alta;
¡ Perda total de circulação;
¡ Pistoneio (mecânico, hidráulico);
¡ Presença de gás ou corte de fluido por gás;
¡ Fluxo de gás ou água após cimentação;
¡ Falha na cimentação ou furo do revestimento em zonas críticas;
¡ Redução da pressão hidrostática da pasta do cimento durante a pega;
¡ Desconexão de emergência de unidade DP quando com reservatório exposto e sem margem de segu-
rança de riser, associados a uma falha de isolamento do poço no BOP.

INDÍCIOS DE KICK
1. Indícios primários de kick perfurando:
· Aumento de volume de fluido no tanque ativo;
· Aumento da vazão de retorno.
2. Indício primário de kick quando em flow check:
· Poço fluindo sem bomba com vazão crescente no domínio do tempo (Flow check positivo)
3. Indício primário de kick durante a manobra de descida de coluna:
· Poço devolvendo mais fluido que o volume de aço descido.
4. Indícios secundários de kick:
· Corte de fluido por gás ou presença de gás na mesa rotativa ou na peneira;
· Redução na pressão de circulação e aumento na freqüência de bombeio;
· Aumento brusco na taxa de penetração;
· Poço aceitando menos fluido que o volume de aço retirado durante a manobra;
· Poço fluindo sem bomba com vazão constante ou decrescente no domínio do tempo durante drena-
gem do poço.
I-6 PRESSÃO HIDROSTÁTICA

PRESSÃO HIDROSTÁTICA
Ph = 0,1706 ´ r m ´ D

rm = massa específica do fluido em lb/gal


D= profundidade vertical em metros

Pistoneio hidráulico (Valores estimados de pistoneio e sobrepressão – utilizando o Modelo de Bigham em


regime de fluxo laminar):

æ tl m P ´Vret ö
DPpist = Lcol ´ çç + ÷

è 60,96 ´ (d E – d I ) 5 574 ´ (d E – d I ) ø

DPpist = redução de pressão no fundo do poço em psi


Lcol = comprimento de coluna em metros
tl = limite de escoamento do fluido contido no poço em lbf/100 pe2

mP = viscosidade plástica em centipoises (cp)


dE = diâmetro do poço ou interno ao revestimento em pol
dI = diâmetro externo da coluna em pol
Vret = velocidade de retirada da coluna em m/min

Observação
No caso de se perfurar com sondas flutuantes, deve-se considerar o heave na determinação da velocidade da
coluna

MARGEM DE SEGURANÇA DE MANOBRA (MSM)


2 ´ DPpsi
MSM = (lbm / gal )
0,17 ´ D

D= profundidade vertical da base da coluna, ou formação com hidrocarboneto

MARGEM DE SEGURANÇA DO RISER (MSR)


LA
MSR = (r P – 8,5)( ) (lbm / gal )
D – LA
D= profundidade vertical do poço em metros
LA = lâmina d’água em metros

rp = massa específica equivalente da pressão de poros em lbm/gal

A massa específica do fluido de amortecimento é a soma da massa específica equivalente da pressão de


poros com a Margem de Segurança de Manobra OU com a Margem de Segurança do Riser, a que for MAIOR.
FLUIDO INVASOR E FLUIDO CONTAMINADO POR GÁS I-7

MASSA ESPECÍFICA DO FLUIDO INVASOR (KICK)


(SICP - SIDPP )
rk = rm -
0,17 ´ H k
rk = densidade do fluido invasor (lbm/gal)

rm = densidade do fluido na coluna (lbm/gal)

rm,an = densidade do fluido no anular (lbm/gal)


Hk = altura do influxo (kick) no anular (m)
Hk = Vk / Can
Vk = volume do influxo (bbl)
Can = capacidade volumétrica do anular (bbl/m)
D= profundidade vertical do poço

Densidade do Fluido Invasor (lbm/gal) Fluido


rk < 4 fluido invasor é predominantemente GÁS
4 < rk < 8 fluido invasor é ÓLEO
rk > 8 fluido invasor é ÁGUA

REDUÇÃO DA PRESSÃO HIDROSTÁTICA DEVIDO AO CORTE DO FLUIDO DO POÇO


POR GÁS
ær ö æ P ö
DP = 34,5 ´ çç m – 1÷÷ ´ logç h ÷
r
è c ø è 14,7 ø
rm = massa específica do fluido de perfuração bombeado para o poço em lbm/gal

rc = massa específica do fluido de perfuração cortado, retornado do poço, em lbm/gal, pesado na balança
comum
Ph = pressão hidrostática na profundidade vertical considerada, em psia (Ph = 0,17 ´ rm´ D + 14,7 psi)

Observação
Desprezando-se a massa específica do gás na massa específica do fluido cortado

PRESSÃO HIDROSTÁTICA EM COLUNAS DE GÁS


PM
dP = 0,17 dD
zRT
Integrando:
æ M ´h ö
ç ÷
ç 472 ´ Z ´( T + 460 ) ÷
Pbg = Ptg ´e è ø

Onde:
Pbg = pressão absoluta da base da coluna de gás em psia
Ptg = pressão absoluta do topo da coluna de gás em psia
h= altura da coluna de gás em metros
R= constante universal dos gases
z= fator de compressibilidade do gás
T= temperatura média da coluna de gás em °F
M= massa molecular do gás
I-8 TOLERÂNCIA AO KICK

DEFINIÇÕES
¡ Tolerância ao kick (rkt)
Dsap Hk
r kt = ´ (r frat – r m ) – ´ (r m – r k ) + r m
D D

rm = massa específica do fluido no poço em lbm/gal

rfrat = massa específica equivalente de fratura na formação mais frágil abaixo da sapata em lbm/gal

rk = densidade do fluido invasor (lbm/gal)


D= profundidade vertical da fase em metros
Dsap = profundidade vertical da sapata em metros
Hk = altura do influxo (kick) em metros (Hk = Vk / Can)

Quando o topo do influxo estiver acima da sapata no instante do fechamento, a tolerância ao kick é dada
por:

Dsap Hk
r kt = ´ (r frat - r m - ´ (r m - r m ) + r m
D D

¡ Margem de pressão de poros (Drkt)

Dr kt = r kt – r p

Drkt = margem de pressão de poros em lbm/gal

rkt = tolerância ao kick em lbm/gal

rp = massa específica equivalente de pressão de poros em lbm/gal

SIDPPmax SICPMax

Chockline

Dsap

frat

Lk
p
TOLERÂNCIA AO KICK I-9

PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS X TOLERÂNCIA AO KICK


Outro aspecto importante é o estabelecimento de um vínculo entre a tolerância ao kick, procedimentos e cuida-
dos operacionais e os equipamentos de detecção de kick a serem usados na sonda durante a perfuração do
poço. Os níveis de segurança exigidos nos procedimentos relacionando-os ao volume do kick, Vk. Assim, o pro-
jeto baseado na premissa de que um kick será rapidamente detectado exigirá procedimentos operacionais mais
rígidos, uso de melhores equipamentos de detecção e adoção de ações mais efetivas para que o poço seja fe-
chado o mais rápido possível, minimizando assim o volume ganho (Vk).
A tabela 1 fornece a relação entre volume do kick quando do fechamento poço versus níveis de segurança
dos procedimento operacionais a serem seguidos. A tabela 2 mostra exemplos de procedimentos operacionais
relacionados aos níveis fornecidos na tabela 1.

Como exemplo
No caso, em que um determinado projeto tenha sido feito assumindo-se gás como fluido invasor e 40 bbl de ga-
nho, deve-se admitir o emprego de procedimento como normal (nível 1), implicando em ações e obtidas na colu-
na relativa ao nível 1 da tabela 2. Já no caso de se assumir o volume máximo de ganho de 20 bbl, procedimentos
mais rígidos deverão ser exigidos, assim como o uso de equipamentos de detecção mais sensíveis. Neste caso,
a situação seria considerada como crítica, isto é, nível de procedimento 3.

Tabela 1 Volume do Kick Após o Fechamento do Poço versus Níveis de Procedimentos Operacionais
Níveis de procedimentos 1 2 3
Operacionais (Normal) (Intermediário) (Crítico)
Volume ( bbl ) 40 30 20
I - 10 TOLERÂNCIA AO KICK

Tabela 2 Procedimentos Operacionais por nível Operacional


Procedimentos Operacionais de Segurança
Assuntos Procedimentos Nível 1 Nível 2 Nível 3
Checar BOP Semanalmente Semanalmente A cada turno
Reunião sobre Quinzenalmente Semanalmente A cada turno
segurança
Controle da taxa de Pelos cascalhos Pelos cascalhos Observar todos os
penetração indicadores
A – Segurança Velocidade de Calculada para cada Calculada para cada Calculada para cada
Geral manobra em poço manobra baseada no manobra baseada no manobra baseada no
aberto e revestido swab/surge swab/surge swab/surge
Preparo de plug de Teste piloto com Teste piloto com Preparar água de mistura.
baritina revisão de medidas revisão de medidas Ligar linha de injeção na
para propriedades para propriedades unidade de cimentação
químicas químicas
Volume dos Normal Reduzido Mínino
tanques ativos
Detecção do ganho 10 bbl 7 bbl 4 bbl
Quebra da taxa de Flow check Flow check Fechar do poço
penetração
Procedimento para Procedimento normal Procedimento normal Fiscal checa
B – Detecção completar poço com registro no BDP com registro no BDP procedimento e registra
do Kick no BDP
Controle do peso Checar a cada 1 h Checar a cada ½ h Checar a cada ¼ h
de lama
Comunicação Normal Direta da unidade de Direta da unidade de
mud-logging para a mud-logging para a
plataforma plataforma
Utilizar PWD Facultativo Sugerido Obrigatório
Procedimento geral Observar indicadores Observar indicadores Observar indicadores
normais e reportar normais e reportar normais e reportar todos
trends significativos trends significativos os trends
Detector de gás Calibrar uma vez por Calibrar a cada turno. Calibrar a cada hora.
C – Detecção dia. Reportar Reportar UGT/UGP Reportar UGT/UGP max
da zona de UGT/UGP max max
transição Análise de Intervalos < 30m Intervalo < 18m Intervalo < 9m
cascalho
Utilizar LWD Facultativo Recomendado Obrifatório
Conexões Normal Normal A cada 5 metros para
simuladas confirmar zona PAA
Manobrando Flow check a cada Flow check a cada Flow check a cada 5
15 seções até a 10 seções até a seções até a sapata e
sapata e antes DCs sapata e antes DCs antes DCs entrarem no
D – Outros entrarem no BOP entrarem no BOP BOP
Medidas Manobra curta No final de cada fase No final de cada fase Retirar 3 seções, voltar
ou necessário para ou necessário para ao fundo e circular
condicionar o poço condicionar o poço bottoms up antes de
iniciar manobra
TOLERÂNCIA AO KICK I - 11

CRITÉRIO DE ASSENTAMENTO DE SAPATA BASEADO NA TOLERÂNCIA AO KICK


O calculo da profundidade de assentamento das sapatas dos revestimentos, baseando no cálculo de DrKT,
pode ser feito de dois modos:
1. De cima para baixo:
Calculando DrKt da superfície para baixo, continuamente e para cada fase. As profundidades de assen-
tamento das sapatas serão dadas pelo valor da profundidade onde

Dr kt £ Dr kt mín
2. De baixo para cima:
Neste método o primeiro passo é expressar o gradiente de fratura da fórmula da tolerância ao kick,
como mostrado abaixo:

Dfrat H
Dr kt = (r frat – r m) – k (r m – r k ) – r p
Dfrat Dpoço

Explicitando-se o gradiente de fratura da equação acima e assumindo o valor da tolerância ao kick diferen-
cial mínimo (coeficiente se segurança) chega-se a:

Dpoço
r kt
frat =
Dfrat
( Dr kt mín + r m ) + DHfratk (r m – r k ) + r p
Onde:

r kt
frat =
gradiente de fratura derivado da Tolerância ao Kick

DrKT mín = margem de pressão de poros diferencial mínima


Notar que Drkt foi substituído por Drkt min indicando que a tolerância atingiu seu valor mínimo admissível, ar-
bitrada de acordo com nível de segurança desejada. A partir daí deve se calcular o valor de r kt frat do fundo do
poço para à superfície.

Seqüência
1. Plota-se a fratura obtida da fórmula da tolerância ao kick começando do fundo do poço,
2. A posição da sapata será dada quando r kt
frat for maior que r frat

Gradientes
Profundidade

Fratura

Poros
I - 12 INDÍCIOS DE CRESCIMENTO DE PRESSÃO DA FORMAÇÃO

CARACTERÍSTICAS DOS CASCALHOS

Situação de Underbalance Forma Pontiaguda e Desmoronado por Alívio de Tensão


Delgada Forma Grosseira e Fraturada
Pode ser Estriado

Superfície côncova

ACOMPANHAMENTO DA PERFURÇÃO

Curva de Taxa de Penetração (m/h) Curva de Gás Total

% no ar ou UGT
Tp (m/h)
Broca Nova

Gás de
Conexão
Broca Nova
Perfuração
Tempo de
Intervalo
Profundidade

Normal

Provável Crescimento
de Pressão de Poros
Pressão de Poros
Crescimento da
Intervalo de
FÓRMULAS DE CONTROLE DE POÇO I - 13

DETERMINAÇÃO DAS PRESSÕES DE FECHAMENTO DE POÇO


No fechamento de poço devem ser registrados os seguintes parâmetros:
SIDPP: Pressão de fechamento equalizada na coluna após fechamento do poço (psi)
SICP: Pressão de fechamento equalizada no anular após fechamento do poço (psi)
Volume de Influxo (volume de kick): Volume ganho do poço, medido no tanque ativo ou no trip tank (bbl)

Profundidades medidas e verticais do poço e da extremidade da coluna (m)

Imediatamente após o fechamento do poço devem ser registradas as pressões e suas variações a cada mi-
nuto ou 30 segundos. Pressão de fechamento é a pressão, a partir da qual o crescimento passa a ter variação
constante. A SICP e a SIDPP são definidas pelo primeiro valor da seqüência de crescimento constante e conse-
cutivo de três pontos:

Choke
Pressões de Fechamento

SICP

SIDPP Tubo Bengala

Período de Equalização

Tempo de Fechamento

ESTIMATIVA DA PRESSÃO DE POROS

Pp = SIDPP + 0,17 ´ r m ´ D

MASSA ESPECÍFICA DO FLUIDO PARA AMORTECER O POÇO

SIDPP æ r – rm ö æ r – rm ö
r nm = r m + N b = 1490 ´ çç mn ÷ Vfinal = Vinicial ´ çç mn ÷
0,17 ´ D è 35,5 – r mn ÷ø è 35,5 – r mn ÷ø

Pp = pressão de poros (pressão Estática da Formação) em psi

rmn = massa específica do fluido novo para amortecer o poço em lb/gal

rm = massa específica do fluido no poço em lb/gal

SIDPP = em psi
D= profundidade vertical do poço ou da extremidade da coluna em metros

QUANTIDADE DE BARITINA PARA AUMENTAR A MASSA ESPECÍFICA


DO FLUIDO DE PERFURAÇÃO
(Massa específica da baritina igual a 35,5 lb/gal):

æ r – rm ö æ r – rm ö
N b = 1490 ´ çç mn ÷÷ Vfinal = Vinicial ´ çç mn ÷÷
è 35,5 – r mn ø è 35,5 – r mn ø

Nb = número de sacos de baritina

rm = massa específica do fluido de perfuração original em lbm/gal

rmn = massa específica do fluido de perfuração adensado em lbm/gal

Vinicial = volume inicial de fluido nos tanques


Vfinal = volume final de fluido nos tanques
I - 14 FÓRMULAS DE CONTROLE DE POÇO

BOP DE SUPERFÍCIE EM SONDA MARÍTIMA OU SONDA DE TERRA


1. Pressão máxima no choke em condição estática calculada em função da fratura na formação mais frágil
abaixo da sapata (Pmáx,st,f):

Pmáx , st , f = 0,17 ´ (r frat - r m ) ´ Dsap


2. Pressão máxima no choke em condição dinâmica calculada em função da fratura na formação mais frá-
gil com a bolha abaixo da sapata (Pmax,din,f):

Pmáx , din, f = 0,17 ´ (r frat - r m ) ´ Dsap - DPan, rev


3. Pressão máxima em condição dinâmica no tubo bengala em função da fratura na formação mais frágil
com a bolha acima da sapata (Pmax,beng):

Pmáx , beng = Pmáx , st , f + PRC - DPan, rev


4. Pressão reduzida de circulação a 100 gpm, 150 gpm ou 200 gpm:

PRC = DPs + DPi + DPb + DPan


5. Pressão inicial de circulação:

PIC = PRC + SIDPP


6. Pressão final de circulação quando o fluido novo chega à broca:

r mn
PFC = PRC ´
rm
Onde:
D= profundidade vertical do poço (m)
Dsap = profundidade vertical da sapata (m)
rfrat = massa específica equivalente de fratura na sapata (lbm/gal)

rm = massa específica do fluido no interior da coluna (lbm/gal)

rmn = massa específica do fluido novo (“lama nova”) (lbm/gal)

DPan,rev = perda de carga no anular revestido (psi)


DPs = perda de carga nos equipamentos de superfície (mangueira e tubo bengala, swivel, linhas da bomba de
fluido - psi)
DPi = perda de carga no interior da coluna (psi)

DPb = perda de carga nos jatos da broca (psi)

DPan = perda de carga em todo anular do poço, do fundo ao BOP (psi)


PIC = pressão inicial de circulação (psi)
PRC = pressão reduzida de circulação (psi)
PFC = pressão final de circulação (psi)
SICP = pressão de fechamento no revestimento (psi)
SIDPP = pressão de fechamento no interior da coluna (psi)
Pmáx BOP = pressão de teste do BOP (psi)
Pmáx rev = 80% da resistência à pressão interna do revestimento (psi) ou pressão de teste do revestimento
DPLC = perdas de carga na linha do choke (psi)
Pmax = pressão máxima a ser observada no manômetro (psi)
Pmin = pressão mínima a ser observada no manômetro (psi)
FÓRMULAS DE CONTROLE DE POÇO I - 15

Pp = pressão de poros da formação (psi)


PRCr = pressão reduzida de circulação pelo riser (psi)
PRCCL = pressão reduzida de circulação pela linha do choke (psi)
Dcanh = profundidade vertical média dos canhoneados (m)
Hk = altura da coluna de fluido invasor no anular (m)
Mb = massa de baritina [(lbm de baritina)/(bbl de fluido)]
PFC1 = pressão final de circulação (poço submarino) (psi)
rk = massa específica do fluido invasor (lbm/gal)

rm.an = massa específica do fluido no anular (lbm/gal)

req = massa específica equivamente do fluido no poço (lbm/gal)

DPLC = perda de carga na linha do choke (psi)

BOP SUBMARINO
1. Pressão máxima no choke em condição estática calculada em função da fratura na formação mais frágil
abaixo da sapata (Pmáx,st,f):

Pmáx , st , f = 0,17 ´ (r frat - r m ) ´ Dsap


2. Pressão máxima no choke em condição dinâmica calculada em função da fratura na formação mais frá-
gil com a bolha abaixo da sapata, lida no manômetro da linha de monitoramento – kill line (Pmax,din,f):

Pmáx , din, f = 0,17 ´ (r frat - r m ) ´ Dsap - DPan, rev


3. Pressão máxima no choke em condição dinâmica calculada em função da fratura na formação mais frá-
gil com a bolha abaixo da sapata, lida no manômetro da linha de circulação do kick – choke line
(Pmáx,din,f):

Pmáx , din, f = 0,17 ´ (r frat - r m ) ´ Dsap - DPan, rev - DPCL


4. Pressão máxima na superfície, lida no manômetro da kill line (linha de monitoramento), calculada em
função dos equipamentos, em condição dinâmica com a bolha acima da sapata (pressão de teste do
BOP ou 80% da RPI do revestimento, adotar o menor valor) (Pmáx,din,eq):

Pmáx , din, eq £ 0,8.RPI rev ou Pmáx , BOP


5. Pressão máxima na superfície, lida no manômetro da choke line (linha de circulação do kick), calculada
em função dos equipamentos (Pmáx,din,eq):

Pmáx , din, eq £ 0,8.RPI rev - DPCL ou Pmáx , BOP - DPCL


6. Pressão máxima em condição dinâmica no tubo bengala em função da fratura na formação mais frágil
com a bolha acima da sapata (Pmáx,beng):

Pmáx , beng = Pmáx , st , f + PCR - DPan, rev


7. Pressão reduzida de circulação pelo riser a 100 gpm ou 150 gpm:

PRCr = DPs + DPi + DPb + DPan, poço + DPan, riser

(DPan, riser ~ 0)
I - 16 FÓRMULAS DE CONTROLE DE POÇO

8. Pressão reduzida de circulação pela linha do choke, com choke totalmente aberto, vazão 100 gpm ou
150 gpm:

PRCCL = DPs + DPi + DPb + DPan, poço + DPan, rev + DPCL


9. Pressão inicial de circulação:

PIC = PRCr + SIDPP


10. Pressão final de circulação quando o fluido novo chega à broca:

PFC1 = PRCr ´ r mn / r m
11. Pressão final de circulação quando o fluido novo chega ao choke:

PFC2 = PRCCL ´ r mn / r m
ARRANJOS DE BOP I - 17

Arranjos de BOP de SUPERFÍCIE para sondas de perfuração, com os componentes ordenados de baixo
para cima conforme sua classe de pressão e local de operação. Se for para trabalhar em presença de H2S, o
BOP deve ser especificado para este tipo de serviço. A norma Petrobras N-2753 preconiza que a pressão de tra-
balho do sistema BOP deve ser compatível com os requisitos de projeto do poço ou área de atuação da sonda.
a) Classe de Pressão de 2 000 e 3 000 psi – Sondas de perfuração:
· Carretel de perfuração
· BOP de gaveta de tubo
· BOP de gaveta cega (cega-cisalhante de operação marítima)
· BOP anular
Nota: Choke line de diâmetro mínimo de 3² com duas válvulas tipo gaveta de acionamento manual.
Kill line de diâmetro mínimo de 2² com duas válvulas tipo gaveta de acionamento manual e uma válvu-
la de retenção. Se a válvula externa da kill line for de acionamento remoto, dispensa-se a utilização da
válvula de retenção.
b) Classe de Pressão de 2 000 e 3 000 psi – Sondas de Produção Terrestres ou Marítimas:
· Carretel espaçador ou adaptador para cabeça de poço
· BOP de gaveta cega cisalhante
· BOP de gaveta de tubo
· Em plataforma pode ser necessário o BOP anular
Nota: Choke line de diâmetro mínimo de 3² com duas válvulas tipo gaveta de acionamento manual.
Kill line de diâmetro mínimo de 2² com duas válvulas tipo gaveta de acionamento manual e uma válvu-
la de retenção. Se a válvula externa da kill line for de acionamento remoto, dispensa-se a utilização da
válvula de retenção.
c) Classe de Pressão 5 000, 10 000 ou 15 000 psi – Sondas Moduladas (SM), Plataformas Auto-eleváveis
(PA) e Sondas Terrestres de grande porte:
· Carretel espaçador ou adaptador para cabeça de poço
· Carretel de perfuração com saídas laterais para linhas de kill e choke
· BOP de gaveta de tubo
· Carretel de perfuração com saídas laterais para linhas de kill e choke com válvula HCR de fechamen-
to automático na linha de choke
· BOP de gaveta cega cisalhante
· BOP de gaveta de tubo
· BOP anular com pressão de trabalho pelo menos 50% da pressão dos BOP de gavetas
· Sistema de diverter quando em operação em plataformas auto-eleváveis (PA)
Nota: Choke line principal de diâmetro mínimo de 3² com duas válvulas tipo gaveta sendo a externa
de acionamento remoto. Choke line secundária de diâmetro mínimo de 2² com duas válvulas tipo ga-
veta de acionamento manual. Kill line de diâmetro mínimo igual a 2², conectada no carretel de perfu-
ração inferior e com duas válvulas tipo gaveta de acionamento manual e uma válvula de retenção. Se
a válvula gaveta externa da kill line for de acionamento remoto, dispensa-se a utilização da válvula de
retenção.
d) Classe de pressão 10 000 e 1500 psi – Sondas Flutuantes:
· Conector de acionamento hidráulico
· BOP de gaveta de tubo
· BOP de gaveta de tubo
· BOP de gaveta de tubo
· BOP de gaveta cega cisalhante
· Conector de acionamento hidráulico
· BOP anular com pressão de trabalho pelo menos 50% da pressão dos BOP de gavetas
· BOP anular com pressão de trabalho pelo menos 50% da pressão dos BOP de gavetas
· Junta que permita deflexão relativa entre o BOP e a coluna de riser de pelo menos 10°
· Sistema de diverter
· Deve ter pelo menos 3 acessos ao poço pelas linhas de kill e choke, as quais tem ter diâmetro mínimo
de 3².
Nota: Choke line principal e choke line secundária ambas com diâmetro mínimo igual a 3² com duas
válvulas tipo gaveta sendo as externas de acionamento remoto. Kill line de diâmetro mínimo igual a
2², conectada no carretel de perfuração inferior e com duas válvulas do tipo gaveta, sendo a externa
de acionamento remoto.
I - 18 MÉTODOS DE CONTROLE DE POÇO

MÉTODO DO SONDADOR PARA O CONTROLE DE POÇO – BOP DE SUPERFÍCIE

Psap

PIC
PFC
SICP

SIDPP

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

Volume do Anular Volume da Volume do Anular


Coluna

Primeira Circulação (Expulsão do Kick – Volume do Anular)

Manômetro do Bengala Manômetro do Choke

Pmáx = 0,17 x (rfrat – rm) ´ Dsap –


Kick abaixo da sapata Pmín = PIC = PRC + SIDPP
DPan,rev
Pmín = PIC = PRC + SIDPP
Pmáx = menor entre
Kick acima da sapata Pmáx = 0,17 x (rfrat – rm) ´ Dsap +
Pmáx,BOP e Pmáx,rev
(PRC – DPan,rev)

Segunda Circulação (Substituição do fluido – Volume do Poço)

Manômetro do Bengala Manômetro do Choke


Pmin = SIDPP
Cai naturalmente
“Lama nova” antes da broca Pmax = 0,17 ´ (rfrat – rm) ´ Dsap –
de PIC para PFC
DPan,rev

Pmín = PFC = PRC ´ (rmn/rm)


Cai gradualmente até zero, enquanto
“Lama nova” depois da broca Pmáx = 0,17 ´ (rfrat – rmn) ´ Dsap + se abre o choke
(PRC – DPan,rev)
MÉTODOS DE CONTROLE DE POÇO I - 19

MÉTODO DO SONDADOR PARA O CONTROLE DE POÇO – BOP SUBMARINO

A BC DE FGH I J KL M N O P Q R STU

SAPATA

PIC
PFC
SICP
SIDPP
SICP - DPLC
SIDPP - DPLC

VA + V Lc VI VA + V Lc ?V

Primeira Circulação (Expulsão do Kick – Volume do Anular)

Manômetro do Bengala Manômetro do Choke

Pmáx = 0,17 ´ (rfrat – rm) ´ Dsap –


Kick abaixo da sapata Pmín = PIC = PRCr + SIDPP
DPan,rev – DPLC

Pmín = PIC = PRC + SIDPP Pmáx = menor entre


Kick acima da sapata Pmáx = 0,17 ´ (rfrat – rm) ´ Dsap + (Pmáx,BOP – DPLC) e
(PRC – DPan,rev) (Pmáx,rev – DPLC)

Segunda Circulação (Substituição do fluido – Volume do Poço)

Manômetro do Bengala Manômetro do Choke


Pmin = SIDPP
Cai naturalmente
“Lama nova” antes da broca Pmáx = 0,17 ´ (rfrat – rm) x Dsap –
de PIC para PFC
DPan,rev – DPLC

Pmín = PFC1 = PRC ´ (rmn/rm)


Cai gradualmente até zero, enquanto
“Lama nova” depois da broca Pmáx = 0,17 ´ (rfrat – rmn) ´ Dsap + se abre o choke
(PRC – DPan,rev)
I - 20 MÉTODOS DE CONTROLE DE POÇO

MÉTODO VOLUMÉTRICO PARA O CONTROLE DE POÇO


Pressão no Fundo do Poço Pressão no Fundo do Poço
em Função do Tempo em Função do Tempo

Pressão
Pressão
Pform + 150 no
no
Fundo
Fundo
do
do
Poço 100
Poço Pform + 100
Pfundo
Pform
DP3+100 DP4+100

Tempo Tempo

Pressão no Choke Pressão no Choke


em Função do Tempo em Função do Tempo

Pressão Pressão 100


no no 100 100
Choke 50 100
Choke 100
DP3+100

DP4+100 DP5+100
150 PSI

SICP

Tempo Tempo

Primeira fase: Volume a ser drenado (Vm):

Vm = 294 ´ C / r m

Vm = volume correspondente a pressão hidrostática de 50 psi


rm = densidade do fluido
C= capacidade do revestimento ou poço

Segunda fase: Injeção de volumes de fluido adensado (Vmn ):

Densidade do fluido de amortecimento:


Pck máx ´ C
r mn =
, ´ Vg
017

Pckmáx = máxima pressão lida no manômetro do choke (gás na superfície)


Vg = volume de gás em barris
C= capacidade do revestimento ou do anular

Ganho de pressão hidrostática no fundo do poço (DPh):


, ´ r mn ´ Vmn
017
DPh =
C
MÉTODOS DE CONTROLE DE POÇO I - 21

MÉTODO DE AMORTECIMENTO POR CIRCULAÇÃO REVERSA


Método utilizado para amortecimento do poço em operações de manutenção de poços (workover) que consiste
em circular o fluido do anular reverso pela coluna. Usado quando o anular esta com packer-fluid, a coluna com
fluido produzido (óleo ou gás) e as condições do poço permitam a circulação reversa.

MÉTODO BULLHEADING (RECALQUE PARA FORMAÇÃO PRODUTORA)


Método utilizado para amortecimento ou controle de poço em poços revestidos, que consiste em recalcar para a
formação produtora o fluido produzido do interior da coluna de produção. A vazão de recalque deve ser a maior
possível para as condições do poço. A pressão inicial de recalque deve ser superior a pressão na cabeça do
poço no início da operação, a pressão final deve ser menor que a pressão de fratura da formação reduzida da
pressão hidrostática do fluido de amortecimento.

Pmáx , inicial = 0,17 ´ (r frat - r peq ) ´ Dcanh

Pmáx , inicial = 0,17 ´ (r frat - r m ) ´ Dcanh


I - 22 ITENS DE VERIFICAÇÃO EM SEGURANÇA DE POÇOS (CHECK LIST)

Os itens de verificação são referentes aos projetos e execução:


1. Características da locação.
· Verificar se as licenças ambientais e legais estão aprovadas, liberadas e cópias disponíveis na sonda;
· Verificação na sísmica de possibilidade de falhas;
· Fluidos esperados por intervalos ( gás, óleo, água doce, água salgada );
· Possibilidade de presença de H2S;
· Possibilidade de presença de CO2;
· Possibilidade de formação de Hidratos;
· Possibilidade de perfuração em sal e sub-sal;
· Formações Capeadoras:
} Clásticas – com zonas de transição e não clásticas;
} Idade das formações.

2. Pressões das Formações.


· Poços de Correlação
} Testes de Absorção;
} Pressão Estática registrada em testes;
} Anormalidades nos Poços;
} Relação de pressões-profundidades-fluidos dos reservatórios dos poços de correlação para o poço
que será perfurado, ou sofrerá intervenção.
· Verificar integridade das barreiras de segurança e condições mitigadoras;
· Verificação da janela operacional do poço:
} Intervalos superficiais com pressões anormalmente altas;
} Intervalos com pressões anormalmente altas;
} Intervalos com temperaturas altas;
} Intervalos com previsão de perdas de circulação.
· Pressões e Temperaturas Máximas estimadas para o poço;
· Pressões e Temperaturas Máximas estimadas para o BOP;
· Possibilidade de MSR (Margem de Segurança de Riser).
3. Projeto de Perfuração de Poço.
· Existe indicação, em cada fase, das características do kick tolerance compatíveis com o comprimento
da cada fase do poço:
} Volume de kick;
} Pressão de absorção;
} Pressão de poros estimada e profundidade de kick.
· Existe a pré-definição da locação do poço de alívio, bem como as unidades de perfuração que pode-
rão ser utilizadas em caso de necessidade;
· Existe, em cada fase, MSR associada com a pressão de poros estimada;
· Verificar se, nos projetos críticos, existem análise de riscos (APR, HAZOP, AQR) e planos de contin-
gências associados com cenários vinculados a segurança de poço e meio ambiente;
· Acompanhamento direcional (ferramentas) compatível com o risco do poço;
· Em poços com estreita janela operacional verificar se existe um estudo de pistoneio (swab ou surge)
para calibrar velocidade de manobra, por fase, registrar no projeto, tanto para coluna de perfuração,
quanto para revestimentos.
ITENS DE VERIFICAÇÃO EM SEGURANÇA DE POÇOS (CHECK LIST) I - 23

4. Unidades de Perfuração e Equipamentos de Segurança de Poço.


· Verificar a documentação/formulários relacionadas com segurança de poço:
} Procedimento de Fechamento de Poço;
} Procedimento de Desconexão em unidade DP;
} Folha de Acompanhamento de manobra;
} Planilha de Controle de Poço (preenchida e atualizada);
} Planos de Contingência – compatibilidade entre plano de emergência da sonda e planos de emer-
gência da Unidade de Negócios.
· Verificar se a sonda está compatível com as características do projeto:
} Compatível com H2S, CO2;
} Pressões e Temperaturas Máximas;
} Limites de Condições meteo-oceanógrafas associadas às operações;
} Verificar capacidade do guincho (travado e compensado);
} Verificar o alinhamento do choke manifold;
} Válvulas de Segurança de Coluna/Inside BOP.
· BOP
} Composição do BOP compatível com as colunas de perfuração e de revestimentos bem como com
a utilização ou não de MSR;
} Regular a pressão de trabalho do preventor anular em função do diâmetro da tubulação;
} Verificar gaveta do hang-off e distância entre preventores.
· Separador atmosférico
} Compatibilidade dos separadores com as vazões máximas;
} Volume.
· Tanques
} Verificar os tanques ativos quanto a sua capacidade (volume estático e dinâmico) e sensibilidade de
monitoração do ganho de volume;
} Verificar a existência, capacidade volumétrica e sensores do trip tank, com adequação da escala;
} Verificar a existência, capacidade volumétrica e sensores do stripp tank, com adequação da escala.
· Bombas
} Verificar capacidade de bombeio – pressão e vazão máximas e mínimas (bombas da sonda e bom-
ba de cimentação);
} Dimensões e limites de pressões das camisas e válvula de segurança.
· Riser
} Verificar a existência e condições operacionais de booster lines;
} Verificar existência de válvula fill up;
} Existência de anti-recoil-system;
} Pressões de operação – resistência interna e colapso.
· Testes
} Funcionalidade e aferição de detectores de gás e mud duck;
} Funcionalidade e aferição dos manômetros da sonda e da unidade mud logging;
} Funcionalidade e aferição dos sensores de vazão de retorno;
} Teste de funcionalidade e de pressão do choke;
} Teste do desgaseificador à vacum;
} Painel de Controle de kick;
I - 24 ITENS DE VERIFICAÇÃO EM SEGURANÇA DE POÇOS (CHECK LIST)

5. Perfuração de Poços.
· Verificar se existe referência da rota de fuga que a sonda preferencialmente deverá usar, em caso de
desconexão;
· Verificar se existem os valores de pressão de testes do BOP, compatíveis com o projeto de poço;
· Executar os testes de BOP conforme programado, observando o prazo máximo de validade do teste
de acordo com norma Petrobras;
· Circular diariamente através da linhas de kill e choke;
· Manter Planilha de Controle de kick atualizada;
· Observar os indícios associados com kick;
· Executar simulados de kick, conforme programado, registrando a execução e qualquer anormalida-
de;
· Executar testes dos equipamentos de detecção de kick;
· Executar testes de absorção programados, comunicando ao projetista do poço, exigindo uma nova
avaliação quanto ao kick tolerance da fase;.
· Comunicar qualquer anormalidade das pressões estimadas x profundidade com as pressões obtidas
no poço, ao projetista do poço, para nova avaliação quanto ao kick tolerance da fase, margem de se-
gurança de riser e margem de manobra;.
· Controlar ECD comparando-o com a pressão de absorção da fase;
· Registrar ocorrência de gás de conexão.
6. Nas manobras.
· Preenchimento das planilhas de controle de volumes (trip sheet);
· Verificar qualquer arraste da coluna evitando pistoneios no poço;
· Verificar ocorrência de gás durante a manobra;.
· Efetuar flow-check ou check trip no início das manobras, ao passar BHA pelo BOP, top de liner ou ou-
tro ponto crítico do poço;
· Retirar a coluna com velocidade compatível com a margem de segurança de manobra adotada;
· Em sondas com BOP submarino, utilizar o sistema de compensadores ao passar BHA pelo BOP. Na
retirada da coluna, manter aberta a gaveta cisalhante após a passagem do BHA pelo BOP, pois existe
a possibilidade de dano a esta gaveta no caso da queda da coluna;
· A válvula de segurança da coluna deverá ser instalada, com aperto manual, sempre que a manobra é
interrompida.
7. Operações em poço revestido.
· Pressão máxima no revestimento e cabeça do poço;
· Pressão estática e de fratura da formação exposta;
· Máximas pressões estática e dinâmica para circulação reversa;
· Máximas pressões estática e dinâmica para recalque;
· Capacidade da coluna, revestimento e anular;
· Volumes da coluna, anular e poço;
· Volumes de recalque (bullheading) e de circulação reversa;
· Vazão mínima de recalque.
INFORMAÇÕES PRÉVIAS I - 25

LA:
Leak Off Test (LOT):
Pressão de Fratura (psi ou lbm/gal):
Fluido (tipo/ peso):
Reologia, (LE/VP):
ECD (vazão de perfuração):
MSR (lbm/gal):
Margem de manobra (lbm/gal):
Capacidade do poço:
Capacidades coluna e anular:
PRC (psi ou lbm/gal):
Prof. última PRC:
Vol. TQ ativo (estático/dinâmico):
Volume no Trip Tank (bbl e bbl/pé):
Vol.separador atmosférico:
Aferição dos manômetros:
Bomba (bbl/stk):
Bomba (pressão máx.– psi):
Alinhamento do choke manifold:
Teste funcional dos chokes:
Circulação das linhas KILL/CHOKE:
Perdas de carga nas linhas KILL/CHOKE:
Testes dos chokes:
Operacionalidade do painel de controle de kick:
Teste do desgaseificador:
Pressão de teste do BOP:
Gaveta de Hang off:
Procedimento de desconexão:
Procedimento de fechamento de poço:
Válvula de segurança de coluna:
Inside BOP:
Folha de acompanhamento. de manobra (Trip Sheet):
Comunicação mud logging:
Certificação equipe de sonda:
I - 26 BLOWOUT

FLUXOGRAMA DO PLANO DE COMBATE A BLOWOUT

Plano de Combate a Blowout


Macrofluxo

Blowout

Primeiro Estágio Providências Imediatas

Segundo Estágio
Procedimentos de Contenção
Terceiro Estágio
Controle do Poço
Proteção Proteção das Proteção Avaliação da
das Pessoas e Intalações do Emergência
da Comunidade Meio ambiente

Planejamento e Planejamento e
Apoio
Combate pela Combate pela
Operacional
Superfície Sub-Superfície

Avaliação das
Quarto Estágio Ações do Plano
BLOWOUT I - 27

FLUXOGRAMA DO PLANO DE COMBATE A BLOWOUT E EXEMPLO DE ALGUMAS


AÇÕES
a) Ações de primeiro estágio
· Comunicação do blowout ao escritório;
· Aviso às embarcações e helicópteros nas vizinhanças;
· Prestar primeiros socorros aos acidentados;
· Desligar fontes de ignição;
· Paralisar trabalhos a quente;
· Convocar os membros da EOR (Estrutura Organizacional de Resposta);
· Acionar segurança interna;
· Arriar sobre o piso de perfuração todos os equipamentos que poçam se chocar e causar ignição;
· Amarrar coluna de tubos estaleirados;
· Isolar a área da locação;
· Controlar acesso à área da locação;
· Controlar acesso a sala de controle de emergência;
· Identificar tipo de fluido efluente do poço em blowout.
b) Ações de segundo estágio
· Acionar embarcações firefighting;
· Acionar ambulância ou helicóptero ambulância;
· Evacuar ou abandonar a embarcação;
· Acionar plano de contingência ambiental;
· Acionar carro de combate a incêndio;
· Requisitar equipamentos de proteção respiratória;
· Definir ponto de reunião;
· Desconexão de emergência se sonda DP.
c) Ações de terceiro estágio
· Definir método de combate: capeamento, poço de alívio ou intervenção submarina;
· Definir locação para o poço de alívio em função do vento, irradiação de calor e correntes marinhas
(mar);
· Definir locação de poço de alívio em função de vento, irradiação de calor, acesso, áreas habitadas e
áreas ambientalmente sensíveis (terra);
· Definir sonda ANC ou DP em função da condição de fundo do mar e LA;
· Definir sonda em função do BOP: 5K, 10K, 15K e se HT;
· Contratar empresa especializada em combate a blowout;
· Solicitar autorização ao órgão governamental para execução do poço de alívio;
· Convocar especialistas da própria companhia;
· Acionar unidade de cimentação.
FLUXOGRAMA – ESTÁGIOS DE DE COMBATE A BLOWOUT NO MAR
Unidade marítmar Unidade de Negócio Segurança de poço I - 28

1 2 3
Comunicar blowout Alertar unidades Alerta firefighting
à UN da área

4 5
Desligar fontes/ Imobilizar
trabalhos a quentes equipamentos

6
Prestar primeiros
socorros

7
Identificar
fluidos

8 9
Acionar sistema Dispersar gases
de dilúvio

1º Estágio
10
S 12
Executar 11
Retomada das
procedimentos Fim?
atividades
alternativos
N
13
Avaliar evacuação/
abandono FIM

14
Avaliar
desconexão

15
Acionar
PEL

PLANO DE EMERGÊNCIA LOCAL ACIONADO

16 18 19
Evacuar/ Acionar Operações de
Abandonar unidade firefighting combate a incêndio
marítma
BLOWOUT NO MAR

17 20
Atualizar Acionar
desconexão de apoio operacional

2º Estágio
emergência
21 22
Acionar E $ P Acionar E&P-
SERV/US SERV/US-PO-SGP

SEGURANÇA DE POÇOS ACIONADO

24 25
23
Acionamento de Mobilização de
avaliação da
empresa recursos (pessoal/
situação
especializada equipamentos)

26
Intervenção
Direta

27

3º Estágio
Intervenção por
poço de alívio

28
Ouras operações
(gases tóxicos)
SEÇÃO J J-1

¡ EQUIPAGEM DE POÇO
¡ ÁRVORE DE NATAL MOLHADA
¡ COLUNA DE PRODUÇÃO
· SHEAR-OUT
· NIPPLES DE ASSENTAMENTO
· NIPPLE R (NÃO SELETIVO)
· NIPPLE F (SELETIVO)
· PACKER DE PRODUÇÃO
· TSR
· SAPATA GUIA
· MANDRIL DE GAS LIFT (MGL)
· VGL DE ORIFÍCIO
· VGL CEGA
· VGL DE PRESSÃO
· SISTEMA DSSS (DHSV)
· PRINCIPAIS COMPONENTES E PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO
· CLASSIFICAÇÃO
· DSSS TUBING MOUNTED
· DSSS INSERTÁVEIS OU WIRE LINE RETRIEVABLE
· OUTROS CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO DA DSSS
· DSSS PARA ÁGUAS PROFUNDAS
· CLASSIFICAÇÃO, PRESSÃO DE ABERTURA E FECHAMENTO DE DSSS
· SUSPENSOR DE COLUNA
· SUSPENSOR DE COLUNA PARA POÇOS SUBMARINOS
· GENERALIDADES
· COLETOR DE DETRITOS
· SUSPENSOR DE COLUNA PARA COMPLETAÇÃO SECA
· ADAPTADORES
· CONEXÕES API
· PRESSÃO INTERNA
· CARGAS DE TRAÇÃO
¡ GRAVEL PACK
¡ ARENITOS INCONSOLIDADOS
¡ CARACTERIZAÇÃO DOS ARENITOS
· FORMAÇÕES FRIÁVEIS
· FORMAÇÕES PARCIALMENTE CONSOLIDADAS
· FORMAÇÕES TOTALMENTE INCONSOLIDADAS
· FATORES QUE INFLUENCIAM A MOVIMENTAÇÃO DOS GRÃOS DE AREIA
· PROBLEMAS COM A PRODUÇÃO DE AREIA
¡ CONTROLE DA PRODUÇÃO DE AREIA
· TUBOS RASGADOS (SLOTTED LINER)
· TELAS WIRE WRAPPED
· TELAS PRÉ-EMPACOTADAS
· TELAS PREMIUM
· TELA PREMIUM COMPONENTES
· CAPACIDADES DOS ANULARES
· ESTIMATIVA DO GRADIENTE DE FRATURA
· AGENTE DE SUSTENTAÇÃO
· DEFINIÇÃO GEOLÓGICA DE AREIA
· PROPRIEDADES DE AGENTES DE SUSTENTAÇÃO
· GRANULOMETRIA TÍPICA DE AREIA
· CARACTERÍSTICAS TÍPICAS DE AREIA
· AVALIAÇÃO DA SOLUBILIDADE DA AREIA EM ÁCIDO
¡ ESTIMULAÇÃO
· ÍNDICE DE PRODUTIVIDADE
J-2 SEÇÃO J

¡ ACIDIFICAÇÃO DE FORMAÇÕES
¡ DIVERGÊNCIA PARA POÇOS NÃO HORIZONTAIS
¡ CÁLCULO DO No DE ESTÁGIOS (N)
¡ CÁLCULO DO No DE ESTÁGIOS DE DIVERGENTE (ND)
¡ ESFERAS SELANTES
¡ SUSPENSÃO DE CLORETO DE AMÔNIO
¡ ÁCIDOS
¡ TABELA DE EQUIVALÊNCIA APROXIMADA DE MISTURAS ÁCIDAS
¡ TABELA DE DENSIDADE DE ÁCIDO CLORÍDRICO
¡ TABELA DE DENSIDADE DE ÁCIDO FÓRMICO
¡ TABELA DE DENSIDADE DE ÁCIDO ACÉTICO
¡ SOLUBILIDADE
¡ VALORES DE pH EM TERMOS DE HCl E NaOH
¡ FRACPACK
· OBJETIVO PRINCIPAL
· POÇOS CANDIDATOS A TÉCNICA DE FRACPACK
· VANTAGENS E DESVANTAGENS
· CARACTERÍSTICAS DE PROJETO E EXECUÇÃO DE UM FRACPACK
· FRACKPACK SELETIVO
¡ FRATURAMENTO HIDRÁULICO
· ALTA PERMEABILIDADE
· BAIXA PERMEABILIDADE
· MECÂNICA DAS ROCHAS
· FLUIDOS DE FRATURAMENTO
¡ FLEXITUBO
· NITROGÊNIO
¡ PRINCIPAIS OPERAÇÕES
¡ OPERAÇÕES DA AVALIAÇÃO
· TFR – TESTE DE FORMAÇÃO A POÇO REVESTIDO
· TP – TESTE DE PRODUÇÃO
· RP – REGISTRO DE PRESSÃO
¡ MP – MEDIÇÃO DE PRODUÇÃO
¡ TABELAS DE O RING’S
¡ GRÁFICO DE RESISTÊNCIA DE TEMPERATURA PARA CARGAS DE CANHÕES

COLABORARAM NESTA SEÇÃO

Alexandre Zacarias Ignácio Pereira


Nelson Satiro Nishimura
Hercilio Pereira da Silva Filho
Paulo Roberto Santos Pinto da Fonseca
Alexandre Thomaz Borges
Cecília Toledo de Azevedo
Agostinho Calderon
EQUIPAGEM DE POÇO J-3

COMPONENTES

Esquema de poço submarino satélite, equipado para gas lift e com ANM GLL.
J-4 ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

ÁRVORE DE NATAL MOLHADA GUIDELINE (ANM GL)


¡ Diver Operated (DO)
¡ Diver Assisted (DA)
¡ Diverless (DL)

ANM tipo DO-3 ANM tipo DA

ANM tipo L
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA J-5

ÁRVORE DE NATAL MOLHADA GUIDELINELESS COM 01 MÓDULO DE CONEXÃO


VERTICAL (ANM GLL C/ 01 MCV)
J-6 ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

ÁRVORE DE NATAL MOLHADA GUIDELINELESS COM 03 MÓDULOS DE CONEXÃO


VERTICAL (ANM GLL C/ 03 MCV)
ESQUEMA DE MONTAGEM DO CONJUNTO BAP / ANM / TREE CAP Alojador de alta pressão

MCV-U
Conector da ANM
Tubing Hanger

M.L.F.
MCV-A
Conector das linhas
de fluxo e controle
Bloco de válvulas

Anel de vedação
Linha de fluxo

MCV-P
Tree cap
VDV
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA J-7
J-8 ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

ÁRVORE DE NATAL MOLHADA GUIDELINELESS COM MANDRIL DAS LINHAS DE


FLUXO (ANM GLL C/ MLF)

VDV
TREE CAP STABS HIDRÁULICOS
BLOCO DE VÁLVULAS DE TREE CAP

LINHAS DE FLUXO S1 S2

CONECTOR DAS LINHAS W1


DE FLUXO E CONTROLE XO
W2
ANEL DE VEDAÇÃO
M1 M2

UMBILICAL DE
CONTROLE

T. HANGER

BAP
FLOW LINE
ALOJADOR
CONECTOR
DA ANM

DHSV
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA J-9

ÁRVORE DE NATAL MOLHADA HORIZONTAL – 2 500 m


(ANMH 2 500 m )

149 3/8´´

TREE CAP 127 ½´´

TREE

TUBING HANGER 60 7/8´´

0,0

- 45 3/4´´

GLL SPOOLTREETM ASSEMBLY


(SECTION)
J - 10 ÁRVORE DE NATAL MOLHADA

Quick Disconnetion Toll


(Ferramenta de Destravamento Rápido – FDR)

WO BOP

Tree Cap

Tubing Hanger
(suspensor de coluna)
Tree Running Toll
(Ferramenta da ABMH) MCV R. Tool
(Ferramenta do MCV)

MCV

ANMH
COLUNA DE PRODUÇÃO J - 11

COMPONENTES
SHEAR OUT
É um equipamento instalado na extremidade inferior da cauda de produção, que permite o tamponamento tem-
porário da mesma. A shear out também é conhecida por sub de pressurização.

Corpo

Sede superior
Parafuso de
cisalhamento

Sede intermediária
Parafuso de
cisalhamento

Sede inferior
tamponada
Parafuso de
cisalhamento

Possui três sedes, sendo a inferior tamponada. Atualmente tem sido descida sem a sede inferior, isto é,
apenas com duas sedes. Antes da descida, é dimensionada a pressão de rompimento da mesma e, de acordo
com o cálculo, colocados tantos parafusos de cisalhamento quanto necessário.
Necessitando-se tamponar a shear out, lançam-se as esferas no poço, que se alojarão nas suas sedes
(2 1/8" e 2 1/2") . Para abrir ao fluxo novamente basta pressurizar a coluna com a pressão necessária para
cisalhar os parafusos. Ao se pressurizar a coluna, a força atuante na sede faz com que os parafusos cisa-
lhem, caindo o conjunto esfera - sede no fundo do poço e liberando a passagem na coluna.
Uma vez rompida a sede inferior, a shear out passa a funcionar como uma boca de sino, pois tem a sua ex-
tremidade inferior biselada para facilitar a reentrada de ferramentas na coluna de produção.

Sedes e esfera da shear out


J - 12 COLUNA DE PRODUÇÃO

As principais dimensões da shear out tripla para coluna 3 1/2” EU são mostradas a seguir:
ID c/ Sede ID c/ Sede
Sede Diâm. Esfera
não Rompida Rompida
Superior 1,800” 3,000” 2 1/8”
Intermediária 2,225” 3,000” 2 1/2”

NIPPLES DE ASSENTAMENTO
Os nipples (ou perfis) de assentamento são subs que possuem uma área polida para vedação e uma sede de
travamento. Servem para alojar, numa profundidade bem definida, equipamentos para controle de fluxo ou re-
gistro de dados de poço, através de operações com arame. São especificados pelo seal bore, que é o diâmetro
da área polida onde as gaxetas dos equipamentos de controle de fluxo fazer a vedação.
Normalmente são instalados na cauda de produção, abaixo de todas as outras ferramentas. Podem, tam-
bém, ser instalados tantos quantos necessários, em qualquer ponto da coluna, ressalvando-se a seletividade
dos mesmos.
Basicamente há dois tipos principais de nipples de assentamento: NIPPLE “R” (não seletivo) e NIPPLE “F”
(seletivo).

NIPPLE R (NÃO SELETIVO)


Possuem um batente (no-go) na parte inferior com diâmetro interno menor que o diâmetro interno da área
polida.
Normalmente é utilizado em dois casos: quando a coluna requer um único nipple ou como o último (mais
profundo) de uma série de nipples do mesmo tamanho. A utilização de mais de um nipple não seletivo na mes-
ma coluna somente é possível se os diâmetros internos dos mesmos forem diferentes, decrescendo com a pro-
fundidade de instalação.
Os principais nipples R são mostrados a seguir:

Tam. Nominal Conexão Área Polida no-go


2,75” 3 1/2” EU 2,750” 2,697”
2,25” 2 7/8” EU 2,250” 2,197”
1,87” 2 3/8” EU 1,875” 1,822”

NIPPLE F (SELETIVO)
Não possuem no-go, isto é, a própria área selante serve de batente localizador.
Podem ser instalados vários nipples seletivos de mesmo tamanho numa mesma coluna. Neste caso, o po-
sicionamento do equipamento desejado é feito pela ferramenta de descida e/ou tipo de trava do equipamento a
ser instalado.
Os principais nipples F são mostrados a seguir:

Tam. Nominal Conexão Área Polida


3,81” 4 1/2” EU 3,812”
3,75” 4 1/2” EU 3,750”
3,68” 4 1/2” EU 3,680”
2,81 3 1/2” EU 2,812
2,75 3 1/2” EU 2,750
2,31 2 7/8” EU 2,312
1,87 2 3/8” EU 1,875
1,81 2 3/8” EU 1,812
Principais Nipples F.
COLUNA DE PRODUÇÃO J - 13

Sede para
trava do plug
(grove)

Área
polida

Batente
(no-go)

Nipple F Nipple R

Nipples para assentamento de tampões mecânicos (plugs)

Standing valve Assentando standing


valve no nipple R
J - 14 COLUNA DE PRODUÇÃO

PACKER DE PRODUÇÃO
O packer de produção ancora no revestimento, promovendo a vedação do anular, sustentando a cauda de pro-
dução (abaixo) e o mandril da junta telescópica – TSR – (acima). É posicionado de tal forma que a extremidade
da coluna de produção fique a aproximadamente 30 m acima do topo da formação produtora, para permitir perfi-
lagens e ampliações de canhoneio through-tubing.
O packer tem múltiplas funções: serve para compor a primeira barreira mecânica de segurança do espaço
anular, conjuntamente com a DSSS, que cumpre o mesmo papel na coluna; protege o revestimento (acima dele)
contra pressões da Formação e fluidos corrosivos; possibilita a injeção controlada de gás, pelo anular, nos ca-
sos de elevação artificial por gas lift; permite a produção seletiva de várias zonas por uma única coluna de pro-
dução (com mais de um packer); e finalmente permite preservar a Formação, durante intervenções para troca
de coluna por exemplo, desde que a cauda permaneça tamponada (não há contato do fluido de amortecimento
com a Formação).
Há dois tipos básicos: packer permanente (uma vez instalado para retirá-lo é necessário descer ferramenta
própria para cortá-lo, não sendo mais possível reutilizá-lo) e packer recuperável (uma vez desassentado não é
possível reassentá-lo, sendo necessário efetuar manutenção em oficina para posterior reaproveitamento e uso).
COLUNA DE PRODUÇÃO J - 15

(1) Mandril

(2) Parafuso de cisalhamento


para desassentamento

(3) Colet

Pistão anti-desassentamento
O packer não desassenta com
pressão na coluna
(4) Elemento de vedação

(5) Snap latch


(6) Parafuso de cisalhamento (A)
(7) Cremalheira
(8) Parafuso de cisalhamento (B)
(9) Cone superior
(17) Anéis de
travamento (10) Cunha
(11) Cone inferior
(12) Parafuso de cisalhamento
(16) Camisa
protetora (13) Pistão atuac
(14) Mandril do Pistão

(15) Camisa retentora

Esquema do packer de produção recuperável


J - 16 COLUNA DE PRODUÇÃO

TSR
O TSR (tubing seal receptacle) ou junta telescópica é usado para absorver a expansão ou contração da coluna
de produção (COP), devido à variação térmica da mesma por causa das diferentes temperaturas a que é expos-
ta quando da produção (ou injeção) de fluidos. Permite também a retirada da coluna sem haver necessidade de
desassentar o packer.
É composto basicamente de duas partes independentes: a camisa externa e o mandril.
A camisa é composta de um top sub, dois conjuntos de barreiras de detritos, quatro conjuntos de unidades
selantes e a sapata guia com J-slot. O mandril é composto de um perfil “F” no topo, seguido de mandril polido e
bottom sub com J-pino e duas sedes para parafusos de cisalhamento. A vedação entre os dois conjuntos (cami-
sa externa e mandril) é promovida pelo conjunto de unidades selantes sobre o mandril polido.
O travamento entre os dois conjuntos, para descida ou retirada, é promovido através do J-slot (na sapata
guia) que se encaixa no J-pino (no bottom sub do mandril) e por parafusos de cisalhamento que tanto podem ser
armados para rompimento por tração ou compressão).
O perfil “F” no topo do mandril tem a finalidade de possibilitar o isolamento da coluna através do tampão me-
cânico e também possibilitar a limpeza dos detritos, por circulação, que porventura se acumulem acima do
tampão antes de sua pescaria.

TSR armazenado na oficina


COLUNA DE PRODUÇÃO J - 17

Camisa dodo
Camisa TSR
TSR
Perfis de sapata guia (J-slot)
(1)

Mandril EORT
Easy-cut right hand
do TSR Realese*
(2)
(6) Perfil “F” Barreira
de
detritos
AIRH
Auto-in right hand
Realese

AORH
Auto-out right hand
Área Realese
polida

EOLH
Easy-out left hand
Realese

AILH
Auto-in left hand
(3) Selos Realese**

Ranhura
superior 00
(Compressão) (4) Orifício EOLH
para Auto-out left hand
Ranhura colocação de Realese
inferior parafusos de
(Tração) cisalhamento
(5) Sapata guia (J-slot)
J-pino

Junta telescópica (TSR)


J - 18 COLUNA DE PRODUÇÃO

SAPATA GUIA
A sapata guia (tem também uma extremidade tipo overshot na meia-pata de mula para facilitar o reencamisa-
mento da camisa no mandril. O J-slot da sapata pode ser do tipo EASY-OUT, AUTO-IN ou AUTO-OUT, todos
com a opção de liberação à direita ou à esquerda, o que deve ser definido em função da aplicação.

J-slot (na sapata) J pino e ranhuras Sapata guia do TSR


superior (compressão)
e inferior (tração)
COLUNA DE PRODUÇÃO J - 19

MANDRIL DE GAS LIFT (MGL)


O mandril de gas lift (MGL) é um componente da coluna de produção usado como alojamento de diversos tipos
de válvulas, chamadas de válvulas de gas lift (VGL), que promoverão a comunicação anular X coluna. Estas vál-
vulas podem ser assentadas e retiradas através de operações com arame.
Os MGL são excêntricos, isto é, as bolsas de assentamento das válvulas são localizadas na lateral do man-
dril, só sendo acessíveis com a utilização de ferramentas especiais (desviadores) através de operações com
arame. Assim, os mandris mantêm uma área de fluxo igual ao dos tubos de produção.

Alguns MGL, em corte, usados na E&P - BC.


Esquema do mandril de gas lift com bolsa lateral e Desviador instalando uma VGL na bolsa do MGL
J - 20 COLUNA DE PRODUÇÃO

VGL DE ORIFÍCIO
No caso do gas lift contínuo denomina-se também de “válvula operadora”, por onde ocorre a injeção de gás em
coluna de elevação artificial por gas lift. Está sempre aberta no sentido anular X coluna, e não permite passa-
gem no sentido coluna X anular. Possui orifício calibrado para permitir uma vazão calculada de gás que otimize
o auxílio na elevação da coluna de óleo produzido. É normalmente instalada no mandril mais profundo de uma
coluna de elevação artificial por gas lift.

VGL de orifício Esquema de VGL operadora, em corte


COLUNA DE PRODUÇÃO J - 21

VGL CEGA
Serve para reservar uma posição estratégica na coluna para comunicação anular X coluna ou até mesmo colu-
na X anular, se desejado, através dos orifícios do próprio mandril. Não é possível a circulação através desta vál-
vula, tendo a mesma de ser retirada da bolsa do mandril para permitir a circulação.

VGL DE PRESSÃO
Também chamada de VGL calibrada, serve para ajudar a aliviar o peso da coluna hidrostática durante a indução
de surgência. Na coluna de produção, trabalhando como válvula de alívio (normalmente se utiliza mais de uma
VGL calibrada), fica posicionada acima da válvula operadora (de orifício) e é calibrada para fechar a determina-
da pressão no anular, quando então não mais permite o fluxo de gás através de si.

VGL de pressão, em corte Engaxetamento inferior e check valve de uma


VGL de pressão
J - 22 COLUNA DE PRODUÇÃO
COLUNA DE PRODUÇÃO J - 23

SISTEMA DSSS
O dispositivo de segurança de subsuperfície, DSSS (DHSV - Down Hole Safety Valve), consiste numa válvula
de segurança praticamente obrigatório em poços de petróleo offshore. Posicionada na coluna de produção
(COP), possibilita um fechamento praticamente instantâneo da mesma (COP), cessando o fluxo de óleo e/ou
gás caso algum sério problema ou falha tenha ocorrido com os equipamentos de segurança de superfície, seja
ANC ou ANM. Por exemplo, foram as DSSS que salvaram PCE-1 da destruição total por ocasião do blow-out do
EN-19D, quando o calor gerado danificou as vedações dos equipamentos de todos os outros poços.
Não obstante necessária, porém, a DSSS costuma ser uma fonte de “dores de cabeça” para a produção
quando fecha indevidamente. Casos em que a falha se localiza na DSSS em si são minoria, via de regra são
problemas na sua linha de controle, porém qualquer problema no poço costuma ser a ela imputado, fazendo
com que estatisticamente o maior causador de workover em poços seja DSSS.
É por essa razão que torna-se muito importante zelar por todo o sistema que envolva a DSSS, desde os
tanques e unidades hidráulicas de superfície até a válvula propriamente dita.
Por razões didáticas, facilitando a compreensão do processo, chamamos de SISTEMA DSSS ao conjunto
de todos esses elementos, embora se comparados individualmente alguns sejam bem mais importantes do que
ela no SISTEMA POÇO.
Os elementos constituintes do que por definição chamaremos de Sistema DSSS são:
1. Válvula de segurança de subsuperfície (DSSS)
2. Linha de controle (LC) p/acionar a DSSS
3. Suspensor de coluna
4. Árvore de natal
5. Painel de controle
6. Fluido hidráulico

FUNÇÃO DA DSSS - VÁLVULA DE SEGURANÇA DE SUBSUPERFÍCIE


Posicionada na coluna de produção, 01 tubo de produção abaixo do leito, a DSSS tem a função de barreira me-
cânica de segurança para evitar erupções ou fluxos descontrolados do poço no caso de falhas dos equipamen-
tos de segurança de superfície. Normalmente a válvula está na posição fechada; para produzir o poço a DSSS
deve ficar na posição aberta. Qualquer que seja a posição da válvula (aberta ou fechada), a mesma permite
injeção de fluido para o interior do poço.
J - 24 COLUNA DE PRODUÇÃO

PRINCIPAIS COMPONENTES E PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO


Ao se pressurizar a linha de controle, a pressão aplicada no painel atua sobre o pistão interno de acionamento,
deslocando o mesmo para baixo. O pistão é solidário ao tubo de fluxo, ocorrendo também o deslocamento do
tubo no mesmo sentido, comprimindo uma mola. No trajeto para baixo, o tubo de fluxo abre a flapper, manten-
do-a assim enquanto a resultante das forças atuantes for no sentido de cima para baixo. Numa eventualidade ou
emergência em que a linha de controle for despressurizada, o pistão é deslocado para cima juntamente com o
tubo de fluxo, promovendo o fechamento da flapper, interrompendo o fluxo.

Entrada/conexão da LC
Pistão de acionamento

Mola
Tubo de fluxo

Flapper fechada

Principais componentes da DHSV


COLUNA DE PRODUÇÃO J - 25

Ao se pressurizar a linha de controle, a pressão aplicada no painel atua sobre o pistão interno de aciona-
mento, deslocando o mesmo para baixo. O pistão é solidário ao tubo de fluxo, ocorrendo também o desloca-
mento do tubo no mesmo sentido, comprimindo uma mola. No trajeto para baixo, o tubo de fluxo abre a flapper,
mantendo-a assim enquanto a resultante das forças atuantes for no sentido de cima para baixo. Numa eventua-
lidade ou emergência em que a linha de controle for despressurizada, o pistão é deslocado para cima juntamen-
te com o tubo de fluxo, promovendo o fechamento da flapper, interrompendo o fluxo.

CLASSIFICAÇÃO
Existem dois tipos principais: DSSS TUBING MOUNTED e DSSS INSERTÁVEIS ou WIRE LINE RETRIEVABLE.

DSSS TUBING MOUNTED


São conectadas diretamente na COP. São mais confiáveis e apresentam menor restrição ao fluxo. A principal
desvantagem reside no fato de que, em caso de mau funcionamento ou problema no qual seja necessário remo-
vê-la, por conseqüente, efetuando-se manobra de retirada de coluna de produção, o que exige sonda. Possuem
custos mais elevados.

DHSV Tubing Monted


J - 26 COLUNA DE PRODUÇÃO

Esquema da VGL de pressão, em corte


COLUNA DE PRODUÇÃO J - 27

DSSS INSERTÁVEIS OU WIRE LINE RETRIEVABLE


Geralmente instaladas após a conclusão do poço, através de operações com arame, em um nipple de assenta-
mento previamente descido enroscado na coluna de produção. A principal vantagem é a possibilidade de ser re-
tirada e consertada/substituída, através de operações com arame, sem a necessidade de amortecer desequipar
o poço. As maiores desvantagens são maior propensão a defeitos e maior restrição ao fluxo com conseqüente
perda de carga.

A B C DHSV Instável
WRDP
J - 28 COLUNA DE PRODUÇÃO

Esquema de DHSV Insertável


COLUNA DE PRODUÇÃO J - 29

Esquema de DHSV Insertável


J - 30 COLUNA DE PRODUÇÃO

OUTROS CRITÉRIOS
Podemos ter outros critérios para classificar as DSSS.

QUANTO AO MECANISMO DE ACIONAMENTO


Válvula controlável da superfície
É normalmente fechada. Independe das características de fluxo do poço. Abre aplicando-se pressão através de li-
nha hidráulica. Para fechá-la, drena-se a pressão na linha hidráulica que a liga ao painel de controle na superfície.

Válvula de velocidade de fluxo (STORM CHOKE)


É normalmente aberta. É afetada pela variação de fluxo do poço. Um fluxo superior ao utilizado na sua calibra-
ção atua na válvula provocando o seu fechamento. Sua principal vantagem é a não utilização de linha de contro-
le mas o ajuste de calibração, face às características do fluxo, constitui sua desvantagem principal.

Storm Choke
COLUNA DE PRODUÇÃO J - 31

QUANTO À EQUALIZAÇÃO
DSSS não auto-equalizável
Nesse tipo de válvula o dispositivo de vedação (flapper ou esfera) só deverá ser acionado para abertura após
equalizar as pressões no interior da coluna (acima e abaixo da válvula). Do contrário a válvula não abrirá.

DSSS auto-equalizável
Não necessita de fonte externa de pressão para equalizar as pressões acima e abaixo do dispositivo de veda-
ção (flapper ou esfera) para abertura da válvula. Possui um mecanismo de auto-equalização. Alguns tipos de
mecanismo admitem a possibilidade de vazamento interno na válvula.

Mecanismo de auto-equalização
J - 32 COLUNA DE PRODUÇÃO

DSSS PARA ÁGUAS PROFUNDAS


Os desafios oriundos da produção de campos de petróleo em águas profundas (> 700 m) fez surgir novos equi-
pamentos para atender às condições existentes, entre eles a DSSS com câmara de nitrogênio – N2.
Para superar a pressão hidrostática na LC (esta pressão atua no sentido de manter a válvula na posição
aberta) a solução encontrada foi pré-calibrar a válvula com N2 de acordo com a profundidade de instalação.
Basicamente, além de atender à instalação para altas profundidades, as DSSS’s N2 têm como requisitos
necessários possuir baixa pressão de acionamento nos umbilicais de controle e a confiabilidade no funciona-
mento. Suas principais características são: a existência de câmara de N2, ser insensitiva a pressão do poço, ter
O2 (duas) linhas de controle independentes e mecanismos (FAIL SAFE) para que em casos de mau funciona-
mento da válvula tenha-se garantido o seu fechamento.
Qual a finalidade da câmara de N2 Armazenar uma pressão calibrada que atua indiretamente no pistão de
acionamento, gerando uma força que irá compor a resultante de forças que atuam no sentido de fechar a DSSS.
A pressão de abertura desse tipo de DSSS varia com a temperatura do poço, havendo tabelas e ábacos
para correção da pressão para a qual foi calibrada (em função da temperatura de calibração e temperatura de
trabalho da DSSS no poço).

Linha de controle

Câmara de N2

Mecanismo Fail Safe

Pistão de
acionamento

Mola

Flapper

DHSV/N2
COLUNA DE PRODUÇÃO J - 33

Câmara de N2

CALIBRAÇÃO, PRESSÃO DE ABERTURA E FECHAMENTO DE DSSS


EM OFICINA: CURVA DE PRESSÃO
A Curva de Pressão é uma carta obtida através de teste de painel de controle, na oficina, na qual se determinam
as pressões de abertura e fechamento na superfície, isto é, válvula fora do poço.

Carta da Curva de Pressão DHSV na bancada de teste na oficina


J - 34 COLUNA DE PRODUÇÃO

SUSPENSOR DE COLUNA
É o equipamento responsável por suportar o peso da coluna de produção (COP) e vedar para a superfície o anu-
lar entre a COP e o revestimento de produção.

SUSPENSOR DE COLUNA PARA POÇOS SUBMARINOS


Nos poços submarinos satélites ou não, utiliza-se como suspensor de coluna o TUBING HANGER – TH.

Tubing Hanger – Suspensor de coluna p/ poços submarinos.

GENERALIDADES
Existem basicamente dois tipos de TH, os CONCÊNTRICOS (fabricante HUGHES) e os EXCÊNTRICOS
(VETCO, CBV, SADE, CAMERON, EQUIPETROL, etc.)
Nos primeiros, atualmente só utilizados em poços antigos equipados com ANM HUGHES, existe um orifício
central de grande diâmetro onde se encaixa o stab central da árvore. Por meio dele é acessada a coluna de pro-
dução e a LC da DSSS, a qual passa pelo corpo do TH saindo em sua face inferior. O acesso ao anular é feito
por vários orifícios circunferenciais ao bore central do TH, os quais conduzem a uma válvula de camisa deslizan-
te, hidraulicamente controlada situada na parte inferior do TH. Esta é a ASSV, a válvula que controla o acesso ao
anular do poço.
Nos tubings hangers excêntricos, a grande maioria instalada e o único tipo utilizado atualmente, existem
dois orifícios (bores) principais : um bore de 4” e outro de 2” dando passagem à coluna e ao anular respectiva-
mente. Estes bores possuem perfis internos para assentamento de plugs com uso de equipamentos de arame
-WL (barreira mecânica para o período em que o TH fica exposto ao mar, decorrido entre retirada/instalação
BOP x ANM). Atualmente, porém, todos os TH possuem instalados no bore de 2" uma válvula mecânica de du-
pla vedação (VDV), que permanece aberta sob ação do stab correspondente da ANM, dispensando a utilização
de plug.
Além desses bores, há mais O2 ou O3: os destinados às LC da DSSS (dupla no caso das DSSS’s insensiti-
vas com câmara de N2 e algumas poucas DSSS’s tradicionais, ou única no caso da maioria das DSSS’s tradicio-
nais) e ao conector elétrico do PDG (sensor que informa a pressão e temperatura no fundo do poço). Alguns po-
ços possuem sensor (TPT) na profundidade da ANM. Estas informações são de importância para análise quan-
do não se consegue abrir a DSSS.
O TH é travado por meio de anel metálico retrátil e possui elementos de vedação especiais. Aloja-se na ca-
beça de poço da perfuração (housing) ou numa base adaptadora de produção (BAP), utilizada em águas pro-
fundas.
COLUNA DE PRODUÇÃO J - 35

Vista superior do TH

Vista inferior do TH
J - 36 COLUNA DE PRODUÇÃO

COLETOR DE DETRITOS
Com a finalidade de diminuir ou até mesmo eliminar a presença de sujeira no fluido hidráulico da LC da DSSS,
os TH’s são dotados de um coletor de detritos interno.

Na figura “Coletor de detritos interno do TH” observamos o caminho seguido pelo fluido de controle de
DSSS no interior do TH.

Uma vez instalada a ANM, o stab da DSSS empurra para baixo o pino vazado que comprime a mola do co-
letor de detritos. A extremidade deste é tamponada por um bujão. A sujeira existente no fluido deposita-se no co-
letor, enquanto o fluido “limpo” sai por cima percorrendo o interno que conecta-se com a linha que segue até a
válvula.

Coletor de detritos interno do TH para a LC da DHSJ

Corte do coletor interno do TH


COLUNA DE PRODUÇÃO J - 37

SUSPENSOR DE COLUNA PARA COMPLETAÇÃO SECA


Os suspensores de coluna são usados em conjunto com os adaptadores, sendo estes últimos os equipamentos
que fazem a interface entre a Árvore de Natal Convencional (ANC) e a cabeça de produção. Os suspensores de
coluna permitem ainda a conexão da linha hidráulica de controle da válvula de segurança de subsuperfície
(DSSS) que vem do poço e a saída da mesma para a superfície, passando pelo adaptador, até o painel de
controle.
Existem 3 tipos de suspensores de coluna para completação seca, usados com seus respectivos adaptado-
res:

Extended Neck e adaptador A5S


Este sistema é o utilizado atualmente na cabeça de poços surgentes e por elevação artificial por gas lift.

Concêntrico e adaptador BO2


Este sistema está em desuso atualmente e apresenta desvantagens em relação aos demais. Existem na bacia
alguns poços antigos com este sistema instalado.

TC-B-EC Eletrosub e adaptador A3EC


Sistema usado em poços equipados com BCS - Bombeio Centrífugo Submerso.

Suspensor de coluna: EXTENDED NECK Adaptador A5S

ADAPTADORES
É o equipamento utilizado para permitir a perfeita conexão entre a ANC e a cabeça de produção, cobrindo o sus-
pensor e viabilizando, através de gaxetas, a passagem do fluido hidráulico de acionamento até a DSSS.
Os principais tipos de adaptadores são: ADAPTADOR A-5S, ADAPTADOR BO-2 e ADAPTADOR A3EC
J - 38 COLUNA DE PRODUÇÃO

ADAPTADOR A-5S
Usado conjuntamente com um suspensor tipo extended neck (pescoço extendido), este adaptador é de simples
construção e fácil montagem. O suspensor é apoiado na cabeça de produção, onde o-rings promovem a veda-
ção, viabilizando a injeção de gás no espaço anular. O adaptador é colocado sobre ela e parafusado. No pesco-
ço extendido, um jogo de gaxetas confina o fluido de controle para acionamento da DSSS, fazendo com que
este passe pelo interior do corpo do suspensor, na base do qual está conectada a linha de controle. Este tipo de
adaptador é muito utilizado em poços surgentes ou equipados com gas lift.

Esquema do adaptador A5S


COLUNA DE PRODUÇÃO J - 39

ADAPTADOR A3EC
Este adaptador é usado em poços equipados com BCS. Trata-se de um adaptador excêntrico, com dois bores
(orifícios), sendo que o principal destina-se à produção, sendo, por isto, flangeado, para se conectar a ANC.
No bore secundário é instalado o mandril eletrosub, que permite a conexão em suas faces superior e inferior
do cabo de alimentação elétrica do motor de fundo. Há ainda um orifício de acesso para o fluido hidráulico de acio-
namento da DSSS. Para uma perfeita estanqueidade, tanto o bore da linha de controle da DSSS quanto o bore de
produção possuem uma luva de vedação.

Adaptador A3EC
J - 40 COLUNA DE PRODUÇÃO

CONEXÕES API
TUBING

NON UPSET (Redonda)


1 050” – 3.1/2” [ 10f/p ]
4” – 4.1/2” [ 8f/p ]

EXT UPSET (Redonda)


1 050” – 1.900” [ 10f/p ]
2.3/8” – 4.1/2” [ 8f/p ]

Definition
¡ flying buttress noun [C] SPECIALIZED
an arch built against a wall, especially of a church, to support its weight
¡ buttress noun [C]
a structure made of stone or brick, which sticks out from and supports a wall of a building (from Cambridge
Advanced Learner’s Dictionary).

? BUTTRESS
COLUNA DE PRODUÇÃO J - 41

CARGAS DE TRAÇÃO
Tubos são submetidos a cargas de tração durante:
¡ Descida – Peso próprio da coluna
¡ Landing – Tração aplicada durante hanging off
¡ Tubo preso e locais estreitos no poço
¡ Uso como landing strings
¡ Contrações térmicas durante estimulação de poço
Cálculos e fórmulas, vide seção E

APILTC, STC e NU

A luva
A tubo

A pino
Apino > Atubo
ou Þ Eficiência < 100%
Acaixa < Atubo

Conexão mais fraca que o tubo

API Buttress

A caixa

A tubo

A pino

Apino = Atubo
ou Þ Eficiência < 100%
Acaixa > Atubo

Conexão com a mesma Eficiência que o corpo do tubo


J - 42 COLUNA DE PRODUÇÃO

PRESSÃO INTERNA
Tubos são submetidos a altas pressões internas durante:
¡ Perfuração
¡ Controle de poço
¡ Testes de Integridade
¡ Operações de estimulação de poço e Frac
¡ Cimentação
¡ Produção

Cálculos e fórmulas, vide seção E

PRESSÃO EXTERNA
¡ Cargas de pressão externa podem ser encontradas durante:
¡ Perfuração – Casing esvaziado
¡ Vazamentos no anular provenientes de colunas internas
¡ Pressões da formação
¡ Cimentação
Cálculos e fórmulas, vide seção E
Poço – Tipo Produtor

Tubing Hanger ME
Completação Seca

DHSV 4 ½” VAM TOP Cr13


Revestimento 95/8

SOLO MARINHO

COP 51/2” VAM BCS ENCAPSULADA LINER 7


TOP 26 # Cr13

PDG 4 ½” VAM COP 51/2” VAM TOP 26 # Cr13


TOP CR13
GRAVEL PACK

NRV TSR 4620 Perfil DB 3,56”

TELA PREMIUN 51/2”


Válvula Esfera
Niple DB 3,50” DB Rev 9 5/8” Mecânica

Propante
Niple DB 3,50” DB

Packer 9 5/8”
Packer 9 5/8” Poço Aberto 8 ½”
composta de arenito inconsolidado e uma tela, de modo a reter (filtrar) areia proveniente deste arenito.
J - 43

pack se refere à colocação de gravel (areia cuidadosamente dimensionada e selecionada) entre uma formação,
Gravel Pack é um sistema semelhante a um filtro de areia que é instalado dentro do poço. A operação de gravel
J - 44 ARENITOS INCONSOLIDADOS

A movimentação de partículas ou grãos de areia ocorre somente se as forças de coesão intergranular forem su-
peradas pelo arraste promovido pelo fluxo de produção de fluidos da formação para o poço, não importando se
os grãos são liberados pelo arraste ou em resposta aos efeitos da pressão.

CLASSIFICAÇÃO DAS FORMAÇÕES QUANTO A PRODUÇÃO DE AREIA

Arenitos bem consolidados Arenito friável

Arenito parcialmente consolidado Arenito totalmente inconsolidado


CARACTERIZAÇÃO DOS ARENITOS J - 45

Os tipos de formações com maior probabilidade de produzir areia são aquelas onde a tensão de confinamento é
pequena. Segundo Sparlin (Sparlin e Hagen, 1986), tais formações podem ser classificadas em três categorias:

FORMAÇÕES FRIÁVEIS
As formações friáveis apresentam resistência suficiente para permitir que um testemunho integro seja retirado
do poço. No entanto pode ser quebrado em pequenos fragmentos ou ter seus grãos separados individualmente
com a pressão dos dedos.

FORMAÇÕES PARCIALMENTE CONSOLIDADAS


As formações parcialmente consolidadas apresentam alguma resistência a desagregação, que pode ser altera-
da por mudanças químicas ou físicas, tal como a secagem, até o ponto em que a aderência entre os grãos não
seja mais efetiva no controle do movimento dos grãos de areia.

FORMAÇÕES TOTALMENTE INCONSOLIDADAS


Formações totalmente inconsolidadas não tem nenhuma resistência. O arcabouço está totalmente livre de ci-
mento. Qualquer mudança química ou física do meio provê a aderência entre os grãos pode dar inicio ao pro-
cesso de desagregação.
J - 46 CONTROLE DA PRODUÇÃO DE AREIA

FATORES QUE INFLUENCIAM A MOVIMENTAÇÃO DOS GRÃOS DE AREIA


Três são fatores que têm maior influência na movimentação dos grãos:
1. Velocidade de fluxo de fluidos (Drawdown)
2. Influxo de água
3. Declínio da pressão de poro

Em arenitos inconsolidados, assim como nos friáveis e naqueles parcialmente consolidados, é comum a
produção de areia logo após o início da produção de água (water breakthrough).

Alguns fatores contribuem para a produção de areia após o início da produção de água.
¡ Perda da tensão capilar.
¡ Aumento da fricção do fluxo de fluidos, visto que o aumento da saturação de água reduz a permeabilida-
de relativa dos hidrocarbonetos.
¡ Reduzida pressão no resevatório, que geralmente é baixa quando tem início o influxo de água.
A produção de areia pode ocorrer em diferentes maneiras:
¡ A areia pode ser produzida no primeiro fluxo do poço e então cessar.
¡ A produção de areia pode começar após um período de tempo, geralmente após o início da produção de
água.
¡ Areia pode ser produzida continuamente ao longo da vida do poço.

PROBLEMAS COM A PRODUÇÃO DE AREIA


¡ Erosão dos equipamentos de subsuperfície
¡ Erosão dos equipamentos de superfície
¡ Manuseio e descarte da areia produzida
¡ Redução da vazão/parada de produção
¡ Colapso do revestimento

AUMENTO DO NÚMERO DE WORKOVERS

TUBOS RASGADOS (SLOTTED LINER)


A necessidade de contenção de areia surgiu com os primeiros poços para a captação de água. A evolução des-
tas técnicas culminou com a utilização dos slotted liners. Estes tubos foram adaptados para a indústria do petró-
leo e ainda hoje são usados em poços com baixa produtividade ou em longos intervalos produtores, incluindo-se
aí os poços horizontais.

6” Straight Slot

Horizontal Slotted Single Slotted Single Slotted Gang Slotted


Keystone Slot
Non-Staggered Rows Staggered Rows Staggered Rows
CONTROLE DA PRODUÇÃO DE AREIA J - 47

DEFINIÇÃO DE NÚMERO DE SLOTS


SLOTS POR PÉ REQUERIDOS PARA 3% E 6% DE ÁREA ABERTA AO FLUXO
3 ½” LINEAR 4 ½” LINEAR 5 ½ LINEAR 7” LINEAR

Abertura do slot 3% 6% 3% 6% 3% 6% 3% 6%
(polegadas) (4,0pol²/pé) (7,9poI²/pé) (5,1pol²pé) (10,2pol²/pé) (6,2pol²/pé) (12,4pol²/pé) (12,4pol²/pé) (15,8pol2/pé)
1,012 224 440 288 566 352 696 440 880
0,015 176 352 232 456 280 560 352 704
0,018 152 296 192 384 232 464 296 592
0,020 136 264 176 344 206 416 264 528
0,025 112 216 136 272 168 336 216 424
0,028 96 192 128 248 152 304 192 384
0,040 56 104 84 128 80 160 104 200
0,060 40 72 48 88 56 104 72 136
0,125 16 32 24 46 28 56 32 64
0,250 8 16 12 24 16 28 16 32
J - 48 CONTROLE DA PRODUÇÃO DE AREIA

TELAS WIRE WRAPPED


Este tipo de tela é composta, basicamente, de um tubo base perfurado envolvido por uma camada de arame
com espaçamento adequado visando normalmente a retenção de propantes (areia, cerâmica, bauxita) em po-
ços revestidos. A seção transversal do arame tem diferentes tipos de formatos, definidos em função do projeto
de contenção de areia a ser utilizado.

A vantagem principal deste tipo de tela sobre o slotted liner é a sua maior área aberta ao fluxo.

TELAS PRÉ-EMPACOTADAS
Outro tipo de tela utilizado inicialmente em poços verticais e posteriormente em Horizontais é a tela pré-empaco-
tada ou pre-packed screen. Trata-se de uma tela composta por 2 camadas de tela wire wrapped, sendo que du-
rante o processo de fabricação, o espaço entre elas preenchido com um gravel resinado de granulometria sele-
cionada. Tem a desvantagem de reduzir o diâmetro interno do poço devido a sua espessura e possibilidade de
um maior tamponamento por finos.
CONTROLE DA PRODUÇÃO DE AREIA J - 49

TELAS PREMIUM
As telas Premium têm maior área aberta ao fluxo e aplicação específica para completações a poço aberto, hori-
zontais. Tem sido aplicadas pela Petrobras, principalmente em completações horizontais com gravel pack, a
poço aberto.

Telas Poromax / Poroplus, fornecidas pela Cia. HALLIBURTON

Telas Excluder, fornecidas pela Cia. BAKER

Telas Excelflow fornecidas pela Cia. SCHLUMBERGER


J - 50 CONTROLE DA PRODUÇÃO DE AREIA

Telas Bravo fornecidas pela Cia. BJ Services

4
3
1 1 Base Pipe
2 Outer Shroud
2
3 Filtration Media
4 Drainage Layer

Detail D

Perforated
Base Pipe Drainage
Layer

Diffusion
Bonded
Drainage
Laminate
Protective
Media
Outer Shroud

TELA PREMIUM COMPONENTES


¡ Shroud: Camada externa que tem por objetivo fornecer proteção para o meio filtrante tanto na sua insta-
lação a poço aberto, como durante o fluxo do poço.
¡ Meio filtrante: Normalmente composto por 3 camadas: A camada superior – tem por objetivo capturar
as partículas com tamanho específico sobre a sua superfície de acordo com seu projeto, A camada inter-
mediária com fios de maior espessura e abertura, tem por objetivo suportar a camada superior sem gerar
restrição ao fluxo e a camada inferior tem por objetivo básico o suporte das demais camadas sobre os fu-
ros do tubo base.
¡ Tubo base: Sempre perfurado para possibilitar fluxo de fluidos e tem por objetivo sustentar todo o siste-
ma, dando rigidez, resistência aos esforços de colapso e possibilitar conexão com os demais tubos.
CONTROLE DA PRODUÇÃO DE AREIA J - 51

Diâmetros de telas e wash pipes utilizados em operações de gravel pack horizontal


CIA DE SERVIÇO BAKER SCHLUMBERGER HALLIBURTON BJ
TIPO TELA/WASH PREMIUM
EXCLUDER POROMAX DYNA FLO DB
PIPE SCREEN
OD TELA 6 5/8” 7,46” 7,58” 7,28” 7,530”
ID TELA 6 5/8” 6,05” 6,049” 6,05” 5,921”
OD TELA 5 ½” 6,32” 6,45” 6,13” 6,400”
ID TELA 5 ½” 4,89” 4,892” 4,892” 4,892”
ID W.P. 5” 4,276” 4,408” 4,276” 4,276”
ID W.P 4” 3,476” 3,476” 3,548” 3,334”

CAPACIDADES DOS ANULARES

C = 0,003186 x ( D22-D12 ) x L,

D em polegadas e L em metros, fornecendo a capacidade em bbl/m.

ESTIMATIVA DO GRADIENTE DE FRATURA


O Método da Tensão Mínima é uma forma simples, e muito utilizada na indústria para a determinação da fratura
da formação no caso de poços verticais. Ele tenta examinar o estado de tensão do campo nas regiões mais dis-
tantes do poço. As principais hipóteses deste método são que a rocha não possui resistência à tração, isto é, ele
considera a existência de micro-fraturas; E que a pressão no poço deve vencer pelo menos a tensão in situ míni-
ma para que o desenvolvimento e propagação da fratura ocorram. Nesta situação a pressão de fratura é consi-
derada igual à tensão in situ mínima. Para o caso em que sv> sH> sh, o gradiente de fratura será dado por:

GF = Gp + K (GsV - Gp )

Sendo:
( s h - Pp )
k=
( sv - Pp )

Onde:
GF = gradiente de fratura
GP = gradiente de pressão de poros
Gsv = gradiente de sobrecarga
K= relação entre tensões efetivas
sh = tensão horizontal mínima

sv = tensão vertical
Pp = pressão de poros

Para a estimativa de K são utilizadas medições da tensão horizontal mínima, assumindo a tensão vertical
igual à tensão de sobrecarga. No caso de não haver estas medições, a indústria utiliza valores de LOT (pressão
de absorção) para a estimativa de K, considerando este uma aproximação da tensão horizontal mínima.
J - 52 CONTROLE DA PRODUÇÃO DE AREIA

AGENTE DE SUSTENTAÇÃO
Permeabilidade do gravel

U.S. Mesh Size Range Permeability (darcies)


6 – 10 2,703
8 – 12 1,969
10 – 20 652
12 – 20 518
16 – 25 391
16 – 30 398
20 – 40 136
30 – 40 138
30 – 50 100
40 – 60 61
50 – 70 32

DEFINIÇÃO GEOLÓGICA DE AREIA


Grain Diameter Sand Silt Clay
Inches 0,00246 – 0.08 0,00015 – 0,00246 < 0,00015
Milimeters 0,0625 – 2.0 0,00391 – 0,0625 < 0,00391
Microns 62,5 – 2000 3,91 – 62,5 < 3,91

PROPRIEDADES DE AGENTES DE SUSTENTAÇÃO


DENSIDADES E PERMEABILIDADES DE PROPANTES COMERCIAIS
Agente de Contenção
ra ra Permeabilidade
Granulometria
Tipo (lb/gal) (lb/gal) (D)
(US MESH)
16/30 120
Areia
20/40 22,07 13,36 170
Cerâmica (Econoprop) 20/40 22,32 12,91 320
Cerâmica (Carboprop) 16/30 550
20/40 27,24 15,66 380
Cerâmica (Carbolite)
16,20 830
20/40 22,32 12,91 480
Cerâmica (Isopac)
20/40 12,91 7,62 200

ra = densidade absoluta

rb = densidade bulk
CONTROLE DA PRODUÇÃO DE AREIA J - 53

GRANULOMETRIA TÍPICA DE AREIA


Valores em polegadas

¡ –4+8 (0,187 – 0,094)


¡ –6+10 (0,132 – 0,079)
¡ –8+12 (0,094 – 0,066)
¡ –12+16 (0,066 – 0,047)
¡ –10+20 (0,079 – 0,033)
¡ –12+20 (0,066 – 0,033)
¡ –16+20 (0,047 – 0,033)
¡ –20+40 (0,033 – 0,017)
¡ –40+60 (0,017 – 0,0098)

CARACTERÍSTICAS TÍPICAS DE AREIA


Esfericidade
A esfericidade de uma partícula é uma medida, de como a partícula de areia ou grão se aproxima da forma de
uma esfera. O método mundialmente utilizado para determinação da esfericidade é através da comparação vi-
sual. Krumbein and Sloss desenvolveram um gráfico para utilizar na estimação da esfericidade e arredonda-
mento.

Arredondamento
O arredondamento é uma medida relativa da forma de contorno de um grão ou de curvatura do grão. A avaliação
do arredondamento de um grão de areia poderá ser realizada com a mesma amostra e o mesmo equipamento e
procedimento que foi utilizado para determinação da esfericidade.

Esfericidade e arredondamento recomendados:

Areia de gravel packing deverá ter uma esfericidade de 0,6 ou maior e um arredondamento de 0,6 ou maior.

Recognized Gravel Packing Sand Sizes


Sieve Opening Sizes, 2360/ 1700/ 1180/ 850/ 600/ 425/
micrometers 1180 850 600 425 300 250
Sand Size b a b a b a
Designations 8/16 12/20 16/30 20/40 30/50 40/60
6 8 12 16 20 30
8 12 16 20 30 40
Nest of U.S.A. Sievesc 10 14 18 25 35 45
Recommended for 12 16 20 30 40 50
Testing 14 18 25 35 45 60
16 20 30 40 50 70
Pan Pan Pan Pan Pan Pan

a
Primary gravel packing sand size
b
Alternate gravel packing sand size
c
U.S.A. Sieve Series as defined in ASTM E 11-95
J - 54 CONTROLE DA PRODUÇÃO DE AREIA

0,9

0,7
Spherucuty

0,5

0,3

0,1 0,3 0,5 0,7 0,9

Chart for Visual Estimates of Sphericity Roundness

AVALIAÇÃO DA SOLUBILIDADE DA AREIA EM ÁCIDO


A solubilidade de uma areia em mud acid [12-3 hydrochloric-hydrofluoric acid (HCl-HF) 12 % em peso de HCl
mais 3 % em peso de HF] é um indicador da quantidade de contaminantes indesejáveis (como carbonatos, feld-
spatos, óxido de ferro, alumínio silicato e etc) presentes na areia.

Solubilidade máxima em ácido recomendada


A solubilidade em ácido da areia de gravel pack não deverá exceder a 1,0 %

Teste de resistência a compressão recomendado para areia de gravel pack


A areia de sílica varia em composição e resistência. Quando submetida à teste de resistência à compressão
com diferentes granulometrias gera uma percentagem de finos para cada range de granulometria.

Máxima percentagem de finos sugerido


Sand Size Suggested Maximum Fines, %
8/16 8%
12/20 4%
16/30, 20/40 2%
30/50, 40/60 2%

Turbidez máxima sugerida para areia de gravel pack


A turbidez da areia de gravel pack testada deverá ser de 250 FTU ou menor.
ESTIMULAÇÃO J - 55

O objetivo primário da estimulação de um poço é aumentar sua produtividade pela remoção de algum dano ins-
talado em suas vizinhanças ou pelo estabelecimento de uma estrutura altamente condutiva na formação.
As técnicas de estimulação mais usadas são a acidificação matricial de carbonatos e arenitos, fracpack,
fraturamento hidráulico e fraturamento ácido. Qualquer uma destas técnicas deve gerar algum aumento no índi-
ce de produtividade, ou seja, algum aumento na vazão de produção ou alguma redução no drawdown. Não é
necessário explicar os benefícios do aumento de vazão. Os benefícios da redução de drawdown são menos ób-
vios, podendo se citar a minimização de produção de areia e de formação de cone de água e/ou a mudança no
equilíbrio de fases nas vizinhanças do poço de forma a reduzir a formação de condensado. Poços injetores tam-
bém podem se beneficiar da estimulação de maneira similar.

ÍNDICE DE PRODUTIVIDADE
Este índice representa uma relação linear entre a vazão de produção e o diferencial de pressão (drawdown) apli-
cado para obtê-la,

q=JDp

onde a “constante” de proporcionalidade J é denominada índice de produtividade (IP). Durante sua vida produti-
va, um poço é submetido a diversas mudanças em suas condições de fluxo, sendo as duas mais importantes a
vazão de produção constante,
a 1 Bqm
Dp = pD
2pkh

e drawdown constante,
2pkhDp
q= qD
a 1 Bm

onde k é a permeabilidade da formação, h é a espessura da zona produtora, B é o fator volume de formação, m é


a viscosidade do fluido, e a1 é uma constante de conversão, igual a 1 para os sistemas coerentes. Tanto a vazão
de produção (q) quanto o drawdown (Dp) são especificados, e portanto usados para definir as variáveis adimen-
sionais. A tabela fluxo em um poço vertical não definido lista algumas soluções conhecidas para a equação
da difusividade radial.
Devido à natureza radial do fluxo, a maior parte da queda de pressão ocorre nas vizinhanças do poço, e
qualquer dano nesta região aumenta significativamente esta perda de carga. O impacto do dano nas vizinhan-
ças do poço pode ser representado pelo fator de skin, s, adicionado à pressão adimensional na expressão de IP,
J = 2pkh
Bm ( pD + s )
J - 56 ESTIMULAÇÃO

O conceito de skin é uma idealização que condensa os principais aspectos do dano nas vizinhanças do poço: a
perda de carga causada pelo dano é proporcional à vazão de produção. Mesmo empregando as melhores práti-
cas de perfuração e completação, algum tipo de dano é instalado nas vizinhanças do poço na maioria dos ca-
sos. O skin pode ser considerado como uma medida da qualidade do poço. Outros fatores mecânicos, não cau-
sados propriamente pelo dano, podem ser adicionados ao skin.
Estes podem incluir um canhoneio imperfeito, penetração parcial do poço na formação, mau dimensiona-
mento do equipamento de completação, e outros. Quando o poço está danificado (ou sua produtividade é inferi-
or à esperada por algum motivo) o fator de skin é positivo.

FLUXO EM UM POÇO VERTICAL NÃO DEFINIDO


Regime de fluxo Dp p D (» 1/ q D )
1 æ 1 ö
p D = - E i çç - ÷
÷
2 è 4 fD ø
Transiente p1 - p nf
kt
td =
fmct rw2
Onde
Permanente p e - p nf p D = ln(re / rw )
Pseudo-permanente p - p nf p D = ln(re / rw ) - 3 / 4

A estimulação do poço aumenta seu índice de produtividade. É razoável propor que qualquer tipo de esti-
mulação reduz o fator de skin. Com a generalização para valores negativos de fator de skin, mesmo aquelas
operações que não apenas removem o dano instalado como também criam ou melhoram os caminhos conduti-
vos podem ser classificadas desta forma. Neste caso é mais correto falar em fator de pseudo skin, indicando
que a estimulação provoca mudanças estruturais na formação. O índice de produtividade para o regime pseudo-
permanente é dado por:

q 2pkh
J= = JD
p- p
wf a1Bm

onde JD é chamado índice de produtividade adimensional. Para um poço localizado no centro de uma área de
drenagem circular, o índice de produtividade adimensional no regime pseudo-permanente se reduz a:
1
JD =
0,472r e
ln ¸s
rw
ACIDIFICAÇÃO DE FORMAÇÕES J - 57

As operações de acidificação são caracterizadas pela injeção de um ácido ou misturas ácidas em uma forma-
ção. Tem por objetivo a remoção de um dano induzido ou pré-existente na formação, restaurando suas condi-
ções de fluxo, ou seja, removendo o dano observado. O resultado final pode variar bastante, dependendo das
condições de contorno, podendo ser observada desde a remoção parcial do dano (DR >1) até a estimulação da
formação (DR < 1).

DIVERGÊNCIA PARA POÇOS NÃO HORIZONTAIS


Aplicável genericamente para intervalos canhoneados com mais de 10 m de extensão.

CÁLCULO DO NO DE ESTÁGIOS (N)


n = h / 10 h = altura canhoneada (m)

Observação
“n” deverá ser sempre um número inteiro, cujo valor mínimo a ser considerado deverá ser 2.

CÁLCULO DO NO DE ESTÁGIOS DE DIVERGENTE (ND)


Nd = (n – 1)

ESFERAS SELANTES
Estas esferas deverão ser transportadas em colchões viscosos (exemplo: ácido viscosificado), que deverão ser
intercalados entre os estágios do tratamento.
O tamanho das esferas a serem utilizadas, dependerá do diâmetro dos canhoneados e deverá ser especifi-
cado pela Cia de serviço.
Utilizar, preferencialmente, esferas com densidade um pouco menor do que o ácido especificado para o tra-
tamento.

CÁLCULO DO NÚMERO DE ESFERAS A SER UTILIZADO POR ESTÁGIO


(considerando 50% de excesso):
Nesf = 5 ´ dj ´ h/n
n = número de estágios
h = altura canhoneada (m)
dj = densidade dos jatos por pé

SUSPENSÃO DE CLORETO DE AMÔNIO


Fluido base: Utilizar no mínimo 10 bbl por estágio de divergente.

Produtos Concentração
Água Industrial QSP
Cloreto de Amônio 2 680 lb/Mgal
HPG 50 lb / Mgal
Anti Espumante 0,5 gal/Mgal
Preventor de Emulsão 0,2%
Perssulfato de Amônio 2 lb/Mgal
Divergente: Massa total a ser distribuída pelos estágios de divergente

CLORETO DE AMÔNIO 1,5 Kg/ jato canhoneado


J - 58 ACIDIFICAÇÃO DE FORMAÇÕES

ÁCIDOS
Cálculo do volume de ácido concentrado (Cc), necessário para preparar um volume Vs de solução com concen-
tração Cs, a partir das correlações entre a concentração e a densidade:
¡ VHCl = [(Cs2 + 200 Cs) / (Cc2 + 200 Cc)] x Vs
¡ VHAc = [(Cs2 + 770 Cs) / (Cc2 + 770 Cc)] x Vs
¡ VHFor = [(Cs2 + 412 Cs) / (Cc2 + 412 Cc)] x Vs

¡ VHCl = bbl de HCl concentrado


¡ VHAc = bbl de HAc concentrado
¡ VHFor = bbl de HFor concentrado
¡ Cc = concentração do ácido correspondente concentrado (% massa)
¡ Cs = concentração da solução a preparar (% massa)
¡ Vs = bbl de solução a preparar

Cálculo do volume de ácido concentrado (Vc) necessário para preparar uma solução com concentração Cs
a partir das densidades (a partir da relação m1c1 = m2c2):

Vc = [(ds ´ Cs) / (dc ´ Cc)] x Vs

Onde:
Vc = bbl de ácido concentrado
Cc = conc. do ácido concentrado (% massa)
Cs = conc. do ácido a preparar (% massa)
Vs = bbl de ácido a preparar
dc = densidade do ácido concentrado
ds = densidade do ácido a preparar

Cálculo da quantidade de ácidos orgânicos concentrados para preparar misturas ácidas:

Calcular os volumes dos ácidos orgânicos concentrados (V1org , V2org , Vnorg ) separadamente. Para calcular o
volume de água a ser utilizado, abater a soma dos volumes de ácido concentrado utilizados do volume de
solução a ser preparado.
ACIDIFICAÇÃO DE FORMAÇÕES J - 59

Cálculo da quantidade de (NH4) HF2 (bifluoreto de amônio) necessária para preparar uma solução com concen-
tração CHF:
¡ M(NH4)HF2 = 133 x CHF
¡ M(NH4)HF2 = lb / mgal de (NH4)HF2
¡ CHF = concentração em % (massa) do HF a preparar

Densidades para as concentrações comerciais mais comuns:


ÁCIDO CONCENTRAÇÃO (%) DENSIDADE (Kg/l)
Ácido Acético (Glacial) 98 1,0431
Ácido Fórmico 85 1,1837
Ácido Clorídrico 31 1,1550

CORRELAÇÕES PARA A DETERMINAÇÃO DA DENSIDADE APROXIMADA DAS


SOLUÇÕES (25°C)
¡ Ácido Acético (CHAc / 770) + 1
¡ Ácido Fórmico (CHFor / 412) + 1
¡ Ácido Clorídrico (CHCl / 200) + 1

Onde “C” é a concentração da solução ácida em % massa.

TABELA DE EQUIVALÊNCIA APROXIMADA DE MISTURAS ÁCIDAS


Mistura (% m) Consumo do Componente (%) Concentração Equivalente de HCI
HCI HFor HAc HCI HFor HAc (% m)
– – 10 – – 54 3,4
– 10 – – 85 – 6,8
– 7 5 – – – 6,1(*)
– 9 13 – 82 31 8,5
7 11 – 100 78 – 14,1
15 – 10 100 – 24 16,5
J - 60 ACIDIFICAÇÃO DE FORMAÇÕES

TABELA DE DENSIDADE DE ÁCIDO CLORÍDRICO


Gradiente
Densidade Densidade
% HCl Graus Baume Hidrostático
Especifica
lbm/gal US psi/ft
1 1,0047 0,7 8,369 0,4352
2 1,0096 1,4 8,410 0,4373
3 1,0146 2,1 8,452 0,4395
4 1,0 196 2,8 8,493 0,4416
5 1,0246 3,5 8,535 0,4438
6 1,0296 4,2 8,576 0,4460
7 1,0346 4,8 8,618 0,4481
8 1,0396 5,5 8,659 0,4503
9 1,0446 6,2 8,701 0,4525
10 1,0496 6,8 8,743 0,4546
11 1,0546 7,5 8,785 0,4568
12 1,0596 8,2 8,827 0,4590
13 1,0646 8,8 8,868 0,4612
14 1,0696 9,4 8,910 0,4633
15 1,0747 10,1 8,952 0,4655
16 1,0797 10,7 8,994 0,4677
17 1,0847 11,3 9,036 0,4699
18 1,0898 11,9 9,078 0,4720
19 1,0948 12,6 9,120 0,4742
20 1,0998 13,2 9,162 0,4764
21 1,1049 13,8 9,204 0,4786
22 1,1099 14,4 9,246 0,4808
23 1,1150 14,9 9,288 0,4830
24 1,1200 15,5 9,330 0,4851
25 1,1250 16,1 9,372 0,4873
ACIDIFICAÇÃO DE FORMAÇÕES J - 61

TABELA DE DENSIDADE DE ÁCIDO FÓRMICO


Densidades do ácido fórmico
% 0° 15° 20° 30° % 0° 15° 20° 30° % 0° 15° 20° 30°
0 0,9999 0,9991 0,9982 0,9957 40 1,1095 1,0988 1,0963 1,0876 80 1,2065 1,1902 1,1808 1,1737
1 1,0028 1,0019 1,9919 0,9980 41 1,1122 1,1012 1,0990 1,0898 81 1,2088 1,1924 1,1876 1,1758
2 1,0059 1,0045 1,0044 1,0004 42 1,1148 1,1036 1,1015 1,0920 82 1,2110 1,1944 1,1896 1,1778
3 1,0090 1,0072 1,0070 1,0028 43 1,1174 1,1060 1,1038 1,0943 83 1,2132 1,1965 1,1914 1,1798
4 1,0120 1,0100 1,0093 1,0053 44 1,1199 1,1084 1,1062 1,0965 84 1,2154 1,1985 1,1929 1,1817
5 1,0150 1,0124 1,0115 1,0075 45 1,1224 1,1109 1,1085 1,0987 85 1,2176 1,2005 1,1953 1,1837
6 1,0179 1,0151 1,0141 1,0101 46 1,1249 1,1133 1,1108 1,1009 86 1,2196 1,2025 1,1976 1,1658
7 1,0207 1,0177 1,0170 1,0125 47 1,1274 1,1158 1,1130 1,1031 87 1,2217 1,2045 1,1994 1,1875
8 1,0237 1,0204 1,0196 1,0149 48 1,1299 1,1179 1,1157 1,1053 88 1,2237 1,2064 1,2012 1,1893
9 1,0266 1,0230 1,0221 1,0173 49 1,1324 1,1202 1,1165 1,1076 89 1,2258 1,2084 1,2028 1,1910
10 1,0295 1,0256 1,0246 1,0197 50 1,1349 1,1225 1,1207 1,1098 90 1,2278 1,2102 1,2044 1,1927
11 1,0324 1,0281 1,0271 1,0221 51 1,1374 1,1248 1,1223 1,1120 91 1,2297 1,2121 1,2059 1,1945
12 1,0351 1,0306 1,0296 1,0244 52 1,1399 1,1271 1,1244 1,1142 92 1,2316 1,2139 1,2078 1,1961
13 1,0379 1,0330 1,0321 1,0267 53 1,1424 1,1294 1,1269 1,1164 93 1,2335 1,2157 1,2099 1,1978
14 1,0407 1,0355 1,0345 1,0290 54 1,1448 1,1318 1,1295 1,1186 94 1,2354 1,2174 1,2117 1,1994
15 1,0435 1,0360 1,0370 1,0313 55 1,1472 1,1341 1,1320 1,1208 95 1,2372 1,2191 1,2140 1,2008
16 1,0463 1,0405 1,0393 1,0336 56 1,1497 ,11365 1,1342 1,1230 96 1,2390 1,2208 1,2158 1,2022
17 1,0491 1,0430 1,0417 1,0358 57 1,1523 1,1388 1,1295 1,1186 97 1,2408 1,2224 1,2183 1,2048
18 1,0518 1,0455 1,0441 1,0381 58 1,1548 1,1411 1,1381 1,1274 98 1,2425 1,2240 1,2183 1,2048
19 1,0545 1,0480 1,0464 1,0404 59 1,1573 1,1434 1,1401 1,1295 99 1,2441 1,2257 1,2202 1,2061
20 1,0571 1,0505 1,0488 1,0427 60 1,1597 1,1458 1,1424 1,1317 100 1,2456 1,2273 1,2212 1,2073
21 1,0598 1,0532 1,0512 1,0451 61 1,1621 1,1481 1,1448 1,1338
22 1,0625 1,0556 1,1537 1,0473 62 1,1645 1,1504 1,1473 1,1360
23 1,0652 1,0580 1,0561 1,0496 63 1,1669 1,1526 1,1493 1,1382
24 1,0679 1,0604 1,0585 1,0518 64 1,1694 1,1549 1,1517 1,1403
25 1,0706 1,0627 1,0609 1,0540 65 1,1718 1,1572 1,1543 1,1425
26 1,0733 1,0652 1,0633 1,0564 66 1,1742 1,1595 1,1565 1,1446
27 1,0760 1,0678 1,0656 1,0587 67 1,1766 1,1618 1,1584 1,1467
28 1,0787 1,0702 1,0681 1,0609 68 1,1790 1,1640 1,1604 1,1489
29 1,0813 1,0726 1,0705 1,0632 69 1,1813 1,1663 1,1628 1,1510
30 1,0839 1,0705 1,0729 1,0654 70 1,1835 1,1665 1,1655 1,1531
31 1,0866 1,0774 1,0753 1,0676 71 1,1858 1,1707 1,1677 1,1552
32 1,0891 1,0798 1,0777 1,0699 72 1,1862 1,1729 1,1702 1,1573
33 1,0916 1,0821 1,0800 1,0721 73 1,1906 1,1751 1,1728 1,1595
34 1,0941 1,0844 1,0823 1,0743 74 1,1949 1,1773 1,1752 1,1615
35 1,0966 1,0867 1,0847 1,0766 75 1,1953 1,1794 1,1769 1,1636
36 1,0993 1,0892 1,0871 1,0788 76 1,1976 1,1816 1,1765 1,1656
37 1,1018 1,0916 1,0895 1,0810 77 1,1999 1,1837 1,1801 1,1676
38 1,1043 1,0940 1,0919 1,0832 78 1,2021 1,1859 1,1818 1,1697
39 1,1069 1,0964 1,0940 1,0854 79 1,2043 1,1881 1,1837 1,1717
Densidades do ácido acético

J - 62
% 0°C 10° 15°C 20°C 25° 30° 40°C % 0°C 10°C 15° 20°C 25°C 30°C 40°C
0 0,9999 0,9997 0,9991 0,9982 0,9971 0,9957 0,9922 50 1,0729 1,0654 1,0613 1,0575 1,0534 1,0492 1,0408
1 1,0016 1,0013 1,0006 0,9996 0,9987 0,9971 0,9934 51 1,0738 1,0663 1,0622 1,0582 1,0542 1,0499 1,0414
2 1,0033 1,0029 1,0021 1,0012 1,0000 0,9984 0,9946 52 1,0748 1,0671 1,0629 1,0590 1,0549 1,0506 1,0421
3 1,0051 1,0044 1,0036 1,0025 1,0013 0,9997 0,9958 53 1,0757 1,0679 1,0637 1,0597 1,0555 1,0512 1,0427
4 1,0070 1,0060 1,0051 1,0040 1,0027 1,0011 0,9970 54 1,0765 1,0687 1,0644 1,0604 1,0562 1,0518 1,0432
5 1,0088 1,0076 1,0066 1,0055 1,0041 1,0024 0,9982 55 1,0774 1,0694 1,0651 1,0611 1,0568 1,0525 1,0438
6 1,0106 1,0092 1,0081 1,0069 1,0055 1,0037 0,9994 56 1,0782 1,0701 1,0658 1,0618 1,0574 1,0531 1,0443
7 1,0124 1,0108 1,0096 1,0083 1,0068 1,0050 1,0006 57 1,0790 1,0708 1,0665 1,0624 1,0580 1,0536 1,0448
8 1,0142 1,0124 1,0111 1,0097 1,0081 1,0063 1,0018 58 1,0798 1,0715 1,0672 1,0631 1,0586 1,0542 1,0453
9 1,0159 1,0140 1,0126 1,0111 1,0094 1,0076 1,0030 59 1,0805 1,0722 1,0678 1,0637 1,0592 1,0547 1,0458
10 1,0177 1,0156 1,0141 1,0125 1,0107 1,0089 1,0042 60 1,0813 1,0728 1,0684 1,0642 1,0597 1,0552 1,0462
11 1,0194 1,0171 1,0155 1,0139 1,0120 1,0102 1,0054 61 1,0820 1,0734 1,0690 1,0648 1,0602 1,0557 1,0466
12 1,0211 1,0187 1,0170 1,0154 1,0133 1,0115 1,0065 62 1,0826 1,0740 1,0696 1,0653 1,0607 1,0562 1,0470
13 1,0228 1,0202 1,0184 1,0168 1,0146 1,0127 1,0077 63 1,0833 1,0746 1,0701 1,0658 1,0612 1,0566 1,0473
14 1,0245 1,0217 1,0199 1,0182 1,0159 1,0139 1,0088 64 1,0838 1,0752 1,0706 1,0662 1,0616 1,0571 1,0477
15 1,0262 1,0232 1,0213 1,0195 1,0172 1,0151 1,0099 65 1,0644 1,0757 1,0711 1,0666 1,0621 1,0575 1,0480
16 1,0278 1,0247 1,0227 1,0209 1,0185 1,0163 1,0110 66 1,0850 1,0762 1,0716 1,0671 1,0624 1,0578 1,0483
ACIDIFICAÇÃO DE FORMAÇÕES

17 1,0295 1,0262 1,0241 1,0223 1,0198 1,0175 1,0121 67 1,0856 1,0767 1,0720 1,0675 1,0628 1,0582 1,0486
18 1,0311 1,0276 1,0255 1,0236 1,0210 1,0187 1,0132 68 1,0860 1,0771 1,0725 1,0678 1,0631 1,0585 1,0489
19 1,0327 1,0291 1,0269 1,0250 1,0223 1,0198 1,0142 69 1,0865 1,0775 1,0729 1,0682 1,0634 1,0588 1,0491
20 1,0343 1,0305 1,0263 1,0263 1,235 1,0210 1,0153 70 1,0869 1,0779 1,0732 1,0685 1,0637 1,0590 1,0493
21 1,0358 1,0319 1,0297 1,0276 1,0248 1,0222 1,0164 71 1,0874 1,0783 1,0736 1,0687 1,0640 1,0592 1,0495
22 1,0374 1,0333 1,0310 1,0288 1,0260 1,0233 1,0274 72 1,0877 1,0786 1,0738 1,0690 1,0642 1,0594 1,0496
23 1,0389 1,0347 1,0323 1,0301 1,0272 1,0244 1,0185 73 1,0881 1,0789 1,0741 1,0693 1,0644 1,0595 1,0497
24 1,0404 1,0361 1,0336 1,0313 1,0283 1,0256 1,0195 74 1,0884 1,0792 1,0743 1,0694 1,0645 1,0596 1,0498
Densidades do ácido acético
% 0°C 10° 15°C 20°C 25° 30° 40°C % 0°C 10°C 15° 20°C 25°C 30°C 40°C
25 1,0419 1,0375 1,0349 1,0326 1,0295 1,0267 1,0205 75 1,0887 1,0794 1,0745 1,0696 1,0647 1,0597 1,0499
26 1,0434 1,0388 1,0362 1,0338 1,0307 1,0278 1,0215 76 1,0889 1,0796 1,0746 1,0698 1,0648 1,0598 1,0499
27 1,0449 1,0401 1,034 1,0349 1,0318 1,0289 1,0225 77 1,0891 1,0797 1,0747 1,0699 1,0648 1,0598 1,0499
28 1,0463 1,0414 1,0386 1,0361 1,0329 1,0299 1,0234 78 1,0893 1,0798 1,0747 1,0700 1,0648 1,0598 1,0498
29 1,0477 1,0427 1,0399 1,0372 1,0340 1,0310 1,0244 79 1,0894 1,0798 1,0747 1,0700 1,0648 1,0597 1,0497
30 1,0491 1,0440 1,0411 1,0384 1,0350 1,0320 1,0253 80 1,0895 1,0798 1,0747 1,0700 1,0647 1,0596 1,0495
31 1,0505 1,0453 1,0423 1,0395 1,0361 1,0330 1,0262 81 1,0895 1,0797 1,0745 1,0699 1,0646 1,0594 1,0493
32 1,0519 1,0465 1,0435 1,0406 1,0372 1,0341 1,0272 82 1,0895 1,0796 1,0743 1,0698 1,0644 1,0592 1,0490
33 1,0532 1,0477 1,0446 1,0417 1,0382 1,0351 1,0281 83 1,0895 1,0795 1,0741 1,0696 1,0642 1,0589 1,0487
34 1,0545 1,0489 1,0458 1,0428 1,0392 1,0361 1,0289 84 1,0893 1,0793 1,0738 1,0693 1,0638 1,0585 1,0483
35 1,0558 1,0501 1,0469 1,0438 1,0402 1,0371 1,0298 85 1,0891 1,0790 1,0735 1,0689 1,0635 1,0582 1,0479
36 1,0571 1,0513 1,0480 1,0449 1,0412 1,0380 1,0306 86 1,0887 1,0787 1,0731 1,0685 1,0630 1,0576 1,0473
37 1,0584 1,0524 1,0491 1,0459 1,0422 1,0390 1,0314 87 1,0883 1,0783 1,0726 1,0680 1,0626 1,0571 1,0467
38 1,0596 1,0535 1,0501 1,0469 1,0432 1,0399 1,0322 88 1,0877 1,0778 1,0721 1,0675 1,0620 1,0564 1,0460
39 1,0608 1,0546 1,0512 1,0479 1,0441 1,0408 1,0330 89 1,0872 1,0773 1,0715 1,0668 1,0613 1,0557 1,0453
40 1,0621 1,0557 1,0522 1,0488 1,0450 1,0416 1,0338 90 1,0865 1,0766 1,0708 1,0661 1,0605 1,0549 1,0445
41 1,0633 1,0568 1,0532 1,0498 1,0460 1,0425 1,0346 91 1,0857 1,0758 1,0700 1,0652 1,0597 1,0541 1,0436
ACIDIFICAÇÃO DE FORMAÇÕES

42 1,0644 1,0578 1,0542 1,0507 1,0469 1,0433 1,0353 92 1,0848 1,0749 1,0090 1,0643 1,0587 1,0530 1,0426
43 1,0656 1,0588 1,0551 1,0516 1,0477 1,0441 1,0361 93 1,0838 1,0739 1,0680 1,0632 1,0577 1,0518 1,0414
44 1,0667 1,0598 1,0561 1,0525 1,0486 1,0449 1,0368 94 1,0826 1,0727 1,0667 1,0619 1,0564 1,0506 1,0401
45 1,0679 1,0608 1,0570 1,0534 1,0495 1,0456 1,0475 95 1,0813 1,0714 1,0652 1,0605 1,0551 1,0491 1,0386
46 1,0689 1,0618 1,0579 1,0542 1,0503 1,0464 1,0382 96 1,0798 1,0632 1,0588 1,0535 1,0473 1,0368
47 1,0699 1,0627 1,0588 1,0551 1,0511 1,0471 1,0389 97 1,0780 1,0611 1,0570 1,0516 1,0454 1,0348
48 1,0709 1,0636 1,0597 1,0559 1,0518 1,0479 1,0395 98 1,0759 1,0590 1,0549 1,0495 1,0431 1,0325
49 1,0720 1,0645 1,0605 1,0567 1,0526 1,0486 1,0402 99 1,0730 1,0567 1,0524 1,0468 1,0407 1,0299
J - 63
J - 64 ACIDIFICAÇÃO DE FORMAÇÕES

SOLUBILIDADE
HCl Lbm CaCO3 Kg CaCO3
% dissolvido por USgal Dissolvido por m3
5,00 0,59 70,68
10,00 1,20 143,76
15,00 1,84 220,43

Valores de pH aproximados
USgal de ácido por
pH aproximado
1 000 USgal de água de pH 7
15X 28X 35X
1 0,5 0,4 2,35
2 1,0 0,8 2,05
3 1,5 1,2 1,88
4 2,0 1,6 1,75
5 2,5 2,0 1,66
10 5,0 4,0 1,35
20 10,0 8,0 1,05
25 12,5 10,0 0,96
50 25,0 20,0 0,66
100 50,0 39,0 0,35
200 101,0 78,0 0,05
226 114,0 88,0 0,00
ACIDIFICAÇÃO DE FORMAÇÕES J - 65

VALORES DE pH EM TERMOS DE HCl E NaOH

pH % by Weight

0,00 4,3

0,10 0,36

0,36 1,8

Increasing Alkalinity
1,00 0,44

2,00 0,036
HCI

3,00 0,0036

4,00 0,000036

5,00 0,0000036

6,00 0,0000036

7,00 Pure Water

8,00 0,0000040

9,00 0,000040

10,00 0,00040
Increasing Alkalinity

11,00 0,040
NaOH

12,00 0,40

13,00 0,48

13,60 2,0

13,90 3,8

14,00 4,6
J - 66 FRACPACK

Fracpack é o termo genérico para a geração de uma fratura hidráulica preenchida com propante (areia, cerâmi-
ca ou bauxita) selecionado de alta condutividade, associada, em seguida, a uma operação de Gravel Pack em
Poço Revestido, sem interrupção.

OBJETIVO PRINCIPAL
Ultrapassar dano próximo ao poço, causado por uma grande variedade de procedimentos operacionais, em re-
servatórios inconsolidados. A fratura criada em uma operação de fracpack é, relativamente, mais curta e larga
que nos fraturamentos convencionais, gerando uma fratura altamente condutiva nas imediações do poço.

Tela
Revestimento

Zona danificada

Fluxo de
hidrocarboneto

Fratura
Propagada

Frapack Esquema Básico


Tratamentos típicos de Fracpack objetivam criar fraturas de apenas 10 a 15 m de comprimento e de até 12
lb/pé2.

POÇOS CANDIDATOS A TÉCNICA DE FRACPACK


Qualquer poço poderia potencialmente se beneficiar de um tratamento de Fracpack, ultrapassando a zona dani-
ficada próxima ao poço, porém em alguns casos, podem haver algumas contra-indicações:
¡ É importante que haja uma boa cimentação na zona de interesse, garantindo isolamento de outras zo-
nas como também evitando a possibilidade de colapso do revestimento, acima do packer;
¡ Não ter contato O/A e G/O, próximos;
¡ Intervalo de interesse com reservatório heterogêneo ou lenticular;
¡ Poços danificados em que outras técnicas de estimulação seriam ineficientes.
FRACPACK J - 67

VANTAGENS E DESVANTAGENS
Desvantagens
¡ O controle de RAO pode ser mais difícil, já que a água pode facilmente “bypassar” squeezes ou outros
tratamentos para controle de BSW;
¡ A depleção da capa de gás pode ser acelerada;
¡ À frente de água pode “bypassar” zona de óleo através da fratura.
Vantagens
¡ Antecipa a produção de óleo ou gás;
¡ Reduz o Skin do poço (melhora IP);
¡ Ultrapassa a zona danificada, que em alguns casos não pode ser removida com outras técnicas de esti-
mulação;
¡ Pode ser aplicada em formações de baixa permeabilidade que requerem estimulação para produzirem
com vazões econômicas;
¡ Formações com muitas laminações que podem ser beneficiadas pela intercomunicação propiciada pela
fratura.

CARACTERÍSTICAS DE PROJETO E EXECUÇÃO DE UM FRACPACK


Para realização deste tipo de operação, faz-se necessário o bombeio de um fluido a uma vazão maior do que a
taxa de filtração para a formação. A pressão do fluido aplicada no fundo, deve ser superior as forças de coesão
dos materiais constituintes da rocha (Compressive Stress). A rocha rompe-se ou é fraturada ao longo do plano
perpendicular a direção de menor tensão compressiva (Minimum Compressive Stress).
Com a continuidade do bombeio de fluido, a fratura tende a crescer em seu comprimento e após um volume
definido de colchão (gel), inicia-se a injeção da pasta (areia + gel) em concentrações crescentes de areia e com
volumes suficientes para manutenção da fratura aberta, com as dimensões previstas no projeto de fraturamen-
to, após o término da operação.
Os arenitos da Bacia de Campos, com média para alta permeabilidade, a fratura criada deve cumprir dois
pontos:
1. Ter muito alta condutividade;
2. Ter suficiente concentração de propante para não ser totalmente absorvida pelas paredes da formação
(embedment).

Isso só é possível com o uso de uma técnica conhecida como tip screen out (TSO) onde é induzido um em-
buchamento nas extremidades (tip) da fratura. Isso faz cessar o crescimento vertical e horizontal da fratura e,
com a manutenção do bombeio, a fratura aumenta a sua largura. Isso pode ser visto, claramente, através da
pressão de fundo. De fato, o aumento da largura da fratura é diretamente proporcional ao aumento da net pres-
sure (BHP – pressão de fechamento).
Para se conseguir fraturas com essas características, os frac-packs são desenhados com o auxilio de si-
muladores numéricos de fratura hidráulica e de testes de calibração (step rate test – SRT e Minifrac) que forne-
cerão valores de determinadas propriedades para alimentar o simulador e, com isso, calibrá-lo.
J - 68 FRACPACK

Uma operação de fracpack segue basicamente os seguinte passos:


¡ Assentamento sump packer 3 a 5 m abaixo base canhoneados;
¡ Canhoneio (geralmente a cabo);
¡ Montagem e descida da ferramenta de fracpack;
¡ Teste de calibração (SRT / Minifrac);
¡ Coleta dos dados de BHP;
¡ Análise do teste de calibração e redesenho do fracpack;
¡ Bombeio do frac-pack.

O primeiro teste e calibração é chamado de step rate test (SRT) e serve para determinar a pressão de pro-
pagação (Pp) da fratura e também a mínima vazão em que a fratura permanece aberta. Ele é feito com o bombe-
io de fluido em vazão crescente, em pequenos steps. Sua interpretação é feita com um gráfico com a pressão,
geralmente a BHP, no eixo dos “y” e a vazão no eixo dos “x”. As figuras abaixo mostram um SRT e a sua interpre-
tação. As vazões abaixo da Pp indicam um comportamento de injeção matricial ou radial (crescimento mais ace-
lerado da pressão). Os pontos acima da Pp indicam que a formação já foi fraturada (crescimento mais lento da
pressão).

7 000 21
Pressão Superfície
BHP
6 000 18
Pressão Sup e BHP (psi)

Vazão

5 000 15

Vazão (bpm)
4 000 12
3 000 9

2000 6

1 000 3
0 0
15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65

Tempo (min)
Teste de Calibração: Step Rate Test

5 000
1A 2A
4 800

4 600 2B
BHP medida (psi)

4 400

4 200
Estension Pressure = 4 665,3
Residual = 14 763
4 000

3 800
1B
3 600

Vazão (BMP)
Texte de Calibração: Interpretação de Minifrac
FRACPACK J - 69

O segundo teste de calibração é o minifrac, que deve ser feito com o mesmo fluido em vazão contante e igual a
que será usada no fracpack. O minifrac determinará o coeficiente de filtrado da formação, em outras palavras,
quanto de fluido será necessário usar para criar a fratura desejada. As figuras abaixo mostram um bombeio de
um minifrac e a sua interpretação.

7 000 35
Pressão Supp e BHP (psi)

6 000 00
5 000 15

Vazão (bpm)
4 000 20
3 000 15
Pressão Superfície
BHP
2000 Vazão 10
1 000 5
0 0

Tempo (min)
Teste de Calibração: Minifrac

6 200 6 200
Bottomhole Pressure (psi)

6 000 ISIP 6 000

5 800 Pump Time = 5,5093


5 800

ISIP – D / dG
Delta TC – 2,0602
5 600 BH SISP = 6 055,7 5 600
TC BH Closure Pres. = 5 557,3
Efficiency = 0,22892
5 400 Residual =1,5197 5 400
Slope 1 = – 855,25
Alope 2 = – 1 434,1
5 200 5 200

5 000 5 000

4 800 4 800

4 600 4 600

4 400 4 400
0 0,4 0,8 1,2 1,6 2,0 2,4

Nolte G Time
J - 70 FRACPACK

A figura abaixo mostra uma operação de fracpack. O detalhe que deve ser salientado é o grande crescimento da
BHP (em vermelho) e que se inicia imediatamente após a chegada do agente de sustentação na formação (em
rosa). Essa é a assinatura característica de um TSO e pode-se ver que o ganho de net pressure é da ordem de
700 psi. Dito de outra maneira, desde o instante 20 min a fratura parou de propagar vertical e horizontalmente e
somente experimentou aumento na sua largura.

7 000 35
Pressão Sup.
Pressão Supp e BHP (psi)

BHP
6 000 00

Vazão Propante (bpm)


Vazão
BH Conc.
5 000 Prop Sup. 15
4 000 20
3 000 15
2000 10
1 000 5
0 0
0 5 10 15 20 25 30 35 40
Tempo (min)
Bombeio de um Fracpack

A seguir, alguns parâmetros usuais de operações de Fracpack‘s:

Concentração do Pressão na superfície


Vazão (bpm) Fluido agente de sustentação (psi)
Gel reticulado – HPG ou
10 a 30 1 a 15 lb/gal 2500 a 15000
Goma Guar

Em função da necessidade de equipamentos com potências elevadas, utiliza-se normalmente o Barco de


Estimulação, em trabalhos off shore.

As Cias. de Serviço, em função destas novas necessidades, projetaram novas ferramentas com caracterís-
ticas específicas para trabalhos com altas vazões e pressões. Baseado em requisitos técnicos e na experiência
de campo, a Petrobras tem exigido que essas ferramentas dedicadas para fracpack (figura da página seguinte)
cumpram os seguintes requisitos:
a) possibilidade de arriar peso sobre o packer com a ferramenta na posição de circulação
b) total monitoração do anular
c) by pass alinhado com os furos da extensão perfurada.
FRACPACK J - 71

Ferramenta dedicada de Fracpack - Posição minifrac ou fracpack

A operação é normalmente realizada com a ferramenta na posição de circulação pela tela e com o BOP fe-
chado. Ao final do tratamento, a vazão é reduzida e as linhas kill e choke abertas, possibilitando o preenchimen-
to do anular Tubos Telados x Revestimento, com gravel, como na operação de Gravel Pack por circulação.

Uma das vantagens deste tipo de ferramenta é que permite a monitoração das pressões de fundo, através
de um sensor no anular (Pfundo = Psuperf. + Phidrostática), não necessitando da descida de registradores.
J - 72 FRACPACK

Em alguns casos, também tem sido utilizada na Bacia de Campos, uma combinação de equipamentos usuais,
cuja elaboração foi desenvolvida pela UN SE/AL. Neste caso não utiliza-se ferramenta de gravel. O conjunto é
descido e a ancora selante, posicionada abaixo das telas é encaixada no sump packer. A camisa do TSR é libe-
rada e o packer de operação é assentado aproximadamente uma seção acima. O fraturamento é realizado, sen-
do que ao final, um volume suficiente de gravel é bombeado para completar o anular Tela x Revestimento. Após
a conclusão da operação a coluna com packer de operação e camisa de TSR é retirada, sendo descida coluna
de teste com camisa de TSR, packer hidráulico outro TSR acima.

Por ser um projeto de coluna muito simples, é menos sujeito a falhas, tendo como desvantagens a impossi-
bilidade de circulação do gravel pelas telas e necessidade de descida de registrador para monitoração das pres-
sões de fundo.

RED. 3 1/2" IFCX # 3 1/2"EU PIN


TUBO CURTO 3 1/2"EU # 4"

EQUIPAMENTOS AUXILIARES PESCADOR TSR 5 3/4"GUIA BLANK


C/ 4 PIN CISALH. # 3 1/2"EU CX
01 - CAMISA DE TSR 4320 5 3/4" - OD C/ GUIA
BLANK E TUBO CURTO 3 1/2"EU # 4" MANDRIL TSR 4320 # 3 1/2"EU CX "F" 2.81"
01 - NIPPLE "R" 2.75" # 3 1/2" EU
01 - TUBO CURTO 3 1/2"EU # 4"
01 - PACKER HHL 47-B2 3 1/2"EU HYDRO-TRIP
01 - TUBO CURTO 3 1/2"EU # 4" TUBO CURTO 3 1/2"EU C/ CENTRALIZADOR 5 3/4"
01 - TSR 4320 5 3/4"
- OD EDRH 3 1/2"EU FLAPPER CERÂMICA FECHADA
01 - TUBO CURTO 3 1/2"EU # 4" 4 1/2"NU PIN # 3 1/2"EU CX
RED. 4 1/2"NU CX # 3 1/2"NU PIN

OBS:
- CONTRAPINAR FLAPPER CERÂMICA
- CONTRAPINAR OU REAPERTAR CAMISA
DO TSR INFERIOR

08 BLANK PIPES 3 1/2"NU


C/ CENTRALIZADORES 5 3/4"

04 TUBOS TELADOS 3 1/2"NU # 0.012"


C/ CENTRALIZADORES 5 3/4"

RED. 3 1/2"NU CX # 3 1/2" EU PIN


JUNTA DE SEGURANÇA 3 1/2"EU # 4"
ÂNCORA SELANTE BO-40 # 3 1/2"EU
CX 3 1/2"NU PIN C/ 02 UNID. VEDAÇÃO TAMPONADA
PACKER PERMANENTE MOD. EF ELDER
TAM. 58-40 OU SIMILAR BAKER 85-40

Coluna de Frackpack Petrobras– 7"


FRACPACK J - 73

TUBO DE PRODUÇÃO 3 1/2"EU # R-2

TUBO PRODUÇÃO CURTO 3 1/2"EU


( CORPO DE PROVA )
CAMISA TSR 5 3/4" GUIA EORH
COM 3 PIN CISALH.; 3 1/2"EU CX

MANDRIL TSR 4320 # 3 1/2"EU PIN


COM PERFIL "F"2.81"ESPECIAL
TUBO CURTO 3 1/2"EU

PACKER HIDRÁULICO TAM. 47-B2


MOD. RH OU HHL COM CENTRALIZADOR

TUBO PRODUÇÃO CURTO 3 1/2"EU

NIPPLE "R"2.75"# 3 1/2"EU

TUBO PRODUÇÃO CURTO 3 1/2"EU


HYDRO-TRIP DUPLA 3 1/2"EU COM
SEDE SUP. P/ ESFERA 2 3/8"E INF. 2 1/8"

TUBO PRODUÇÃO CURTO 3 1/2"EU

CAMISA TSR 5 3/4"GUIA BLANK


PARA MANDRIL 4320

Coluna após Frackpack Petrobras– 7"


J - 74 FRACPACK

FRACPACK SELETIVO
Este tipo de ferramenta foi introduzido na Petrobras para realização de vários fracpacks sequênciais em reser-
vatórios espessos com possibilidade de controle de produção de cada intervalo de forma independente.

Tem como característica, além do cumprimento dos requisitos antes listados (ferramenta dedicada), a ca-
pacidade de realizar o isolamento seletivo de várias zonas. Isso é atingido com o uso de sliding sleeves (SLV)
dispostas no interior dos tubos telados. A ferramenta é bastante compacta e permite a realização de fracpack
em intervalos separados por apenas 8 m de distância (ferramenta cripple, sem monitoramento do anular) e 12 m
(ferramenta HPR, com monitoramento do anular) entre o topo dos canhoneados do intervalo inferior e a base
dos canhoneados do intervalo superior. Na Bacia de Campos, principalmente no Campo de Roncador, já foram
realizados três fracpacks no mesmo poço usando essa ferramenta e com total seletividade dos intervalos.

Frackpack Seletivo
FRATURAMENTO HIDRÁULICO J - 75

O fraturamento hidráulico é uma técnica de estimulação usada para aumentar a produtividade ou injetividade de
poços de petróleo. Tratamentos de estimulação podem ser altamente eficazes duplicando ou até mesmo qua-
druplicando as taxas de produtividade. É o tratamento mais eficaz para os arenitos encontrados em sedimentos
mais antigos e consolidados. Abaixo, as razões do aumento de produtividade:

¡ Modifica o modelo do fluxo


¡ Ultrapassa regiões danificadas
¡ Pode atingir áreas do reservatório com melhores condições permo-porosas
¡ Em reservatórios lenticulares ou naturalmente fraturados pode haver inter-conexão de áreas não produ-
tivas inicialmente

Alta permeabilidade

Vazão
Fraturado

Tempo

Baixa permeabilidade

Vazão

Fraturado

Tempo
J - 76 FRATURAMENTO HIDRÁULICO

O processo constitui-se na aplicação de diferencial de pressão que provoca quebra da formação e bombeio de
um determinado volume de fluido e agente de sustentação com pressão superior a de fechamento da fratura.
Operações de estimulação consistem no bombeamento de líquidos, (provenientes de tanques localizados na
superfície), ao longo do tubo sustentado pelo packer. Por fim, esses fluidos penetram na formação. As figura
abaixo mostram o que ocorre:

Tanque

Bomba

Dados necessários para o processo


¡ Configuração mecânica do poço: revestimento, coluna de perfuração e cabeça do poço
¡ Equipamentos de subsuperfície
¡ Canhoneados
¡ Fluidos de tratamento e agentes de sustentação
¡ Vazão e volumes
¡ Experiência na área

De uma maneira geral, o processo funciona melhorando o acesso dos fluidos do reservatório ao poço. A
geometria do fluxo radial é ilustrada na figura abaixo. O fluxo representado pelas setas vai encontrando maior in-
terferência a medida que se aproxima do poço, o que reduz o volume de fluido que alcança o poço.
FRATURAMENTO HIDRÁULICO J - 77

A zona ao redor do poço também é crítica porque danos de formação podem ocorrer, os quais pode consistir em
redução da permeabilidade causada pelo contato da formação com o fluido do reservatório. Dois tipos de danos
ocorrem:
1. Algumas formações contem argilas que absorvem o filtrado e expandem, diminuindo a permeabilidade.
2. Infiltração de sólidos no espaço poroso, ou seja, sólidos do fluido ficam “presos” nos poros da formação,
diminuindo a permeabilidade.

Um fraturamento bem sucedido, na visão operacional, pode ser definido como “aquele tratamento que foi
bombeado sem problemas” ou, segundo Warembourg, “aquele tratamento que forneceu a produção de óleo ou
gás prevista no projeto”. Esta última, tratando-se de uma visão econômica.

Existem, porém, algumas razões para a falta de hábito de se otimizar um fraturamento. Primeiramente, se
os métodos para determinarem-se certas variáveis críticas in situ não estavam disponíveis no passado ou cus-
tam demasiadamente caro atualmente. Uma segunda razão poderia ser: fraturamentos padronizados e repetiti-
vos forneciam e fornecem resultados aceitáveis, mas não necessariamente ótimos. Por fim, mudanças são difí-
ceis quando é assumido que os resultados da estimulação numa dada área são os melhores disponíveis.

O processo é constituído da seguinte seqüência operacional:


¡ Efetuar limpeza da coluna de trabalho.
¡ Assentar o packer e efetuar o teste de injetividade.
¡ Desassentar o packer.
¡ Descolocar o pré-colchão.
¡ Descolocar o colchão.
¡ Descolocar o carreador.
¡ Posicionar o pré-colchão na extremidade da coluna.
¡ Assentar o packer.
¡ Injetar os fluidos na vazão.
¡ Acompanhar a carta de pressão.
¡ Despressurizar e induzir surgência para limpeza do poço.
J - 78 FRATURAMENTO HIDRÁULICO

MECÂNICA DAS ROCHAS


Aqui serão vistas algumas noções de mecânica das rochas aplicadas ao fraturamento hidráulico, enfatizando a
relação entre tenção (s) e deformação (e), iniciando com uma breve descrições de alguns parâmetros elásticos:
¡ Módulo de elasticidade (E): constante de proporcionalidade entre a tensão aplicada (s) e o alongamento
longitudinal relativo (e) na mesma direção da tensão, permanecendo constante as tensões nas outras di-
reções.

s=E ´e

¡ Coeficiente de Poisson (n): relação entre as deformações transversal e longitudinal, ou seja, a relação
entre as deformações perpendicular e paralela à direção da tensão aplicada.
Dd / d
n=
Dl / l

¡ Módulo de rigidez (G): relação entre a tenção de cisalhamento e a deformação resultante.


g
G=
t

D2 – D1
x=

L2 – L1
z=
L1 L1
D1 L2
x
z

Valores Típicos de
D2 Materiais 0,25 – 0,5

Arenitos 0,15 – 0,27


Areia Inconsolidada 0,28 – 0,45
FRATURAMENTO HIDRÁULICO J - 79

1
Lei de Hooke ex = [ sx - n ( sy + sz)]
E

Limite de elasticidade
1
ey = [sy - n(sx + sz )]
E
= E
1
ez = [sz - n(sx + sy )]
E

Lei de Hooke generalizada

Tensão devido à sobrecarga (sv)


Pode ser definida pela seguinte fórmula

sv = [ ( 1 - f ) rr + rf ] H

Onde:
sv = tensão de sobrecarga

f= porosidade

rr = massa específica da rocha

rf = massa específica do fluido

Condutividade adimensional da fratura (PCD)

A FCD pode ser definida pela seguinte fórmula:


kf ´ wf
FCD =
k ´ xf

Otimizando a geometriada fratura

k k
J - 80 FRATURAMENTO HIDRÁULICO

FLUIDOS DE FRATURAMENTO
Os fluidos de fraturamento têm duas funções principais: abrir e propagar a fratura, bem como transportar o
agente de sustentação. Para a seleção do fluido ideal, também devem ser levadas em considerações as seguin-
tes características/funcionalidades:
¡ Minimizar o dano no agente de sustentação e nas faces da fratura.
¡ Formar reboco para reduzir as perdas de fluido através das faces da fratura.
¡ Alta viscosidade na formação, durante a propagação da fratura, a fim de evitar a decantação do agente
de sustentação.
¡ Baixa viscosidade na coluna, para reduzir perdas de carga por fricção e, posteriormente ao tratamento,
facilitar o clean-up (limpeza do poço).
¡ Ser econômico.

A seguir, são descritas as funções dos vários fluidos que compõem as várias fases de um fraturamento hi-
dráulico:
¡ Pré-colchão: Nesta fase, o fluido abre e esfria a fratura, além de promover uma perda inicial criando
condições para reduzir a perda de fluido do colchão e carreador. Deve possuir média viscosidade.
¡ Colchão: Estende a fratura criada e promove uma abertura mínima de modo que a fratura possa rece-
ber o agente de sustentação. Também auxilia na redução da perda de fluido do carreador, promovendo a
formação do reboco. Possui alta viscosidade.
¡ Fluido carreador: Nesta fase, transporta e distribui o agente de sustentação. No interior da fratura e o
mantém suspenso até o fechamento da mesma. Possui alta viscosidade.

Os fluidos base água possuem como principais aditivos as seguintes substâncias: gelificante, reticulador,
ativador, quebrador, controladores de filtrado, surfactante, estabilizador de argila, estabilizadores térmicos.
FLEXITUBO J - 81

O flexitubo (Coiled Tubing) é basicamente um tubo de aço flexível, porém muito resistente, com comprimento
suficiente para operar em todo o poço, e que fica enrolado em um carretel especial. O aparato completo inclui,
além do carretel com o tubo, uma unidade de força, com um motor diesel e hidráulico, uma cabine de comando,
onde se tem o controle de comprimento (odômetro), peso, vazão e pressão, e um equipamento de cabeça de
poço, que inclui o injetor, que é quem coloca o tubo para dentro do poço, um BOP que se fecha sobre o flexitubo,
um lubrificador e um stuffing-box.
O flexitubo pode operar em poços com ou sem coluna, sendo que a sua grande vantagem é não precisar
desequipar o poço para operar.

As operações comumente efetuadas com flexitubo consistem de:


¡ Indução de surgência com nitrogênio;
¡ Divergência de produtos químicos durante as estimulações;
¡ Remoção de areia do fundo do poço;
¡ Assentamento de elementos infláveis;
¡ Remoção mecânica de incrustação de colunas;
¡ Abandono de intervalos por cimentação;
¡ Corte de coluna;
¡ Corte de tampões mecânicos;
¡ Corte químico do próprio flexitubo, quando preso;
¡ Corte de peixes dentro da coluna;
¡ Corte de cimento abaixo da extremidade da coluna com uma broca especial que se abre ao sair da colu-
na, acionada por uma turbina de fundo.

Unidade completa de FT, com injetor(1), unidade de força(2), carretel(3) e cabine de controle(4)
J - 82 FLEXITUBO

NITROGÊNIO
É utilizado para aliviar o peso da coluna hidrostática, ou expulsar fluidos para os mais variados fins. O nitrogênio
é fornecido no estado líquido (N2 criogênico), pois só assim pode ser facilmente transportado e também bombe-
ado às altas pressões requeridas, normalmente acima de 3 000 psi.

Transferido no estado líquido (-196°C) e à pressão atmosférica a partir dos tanques para a sucção de uma
bomba triplex especial (cujo aço não trinca com a baixíssima temperatura), o nitrogênio líquido comprimido pas-
sa por um trocador de calor que o aquece, sendo vaporizado e tendo sua pressão aumentada. Daí, segue por li-
nhas rígidas ou coflexip para o poço, entrando no anular coluna X revestimento ou no interior da coluna através
de um flexitubo (FT).

Na indução de surgência pressuriza-se o anular com gas lift da plataforma até o nível máximo de pressão
possível, e só então inicia-se o bombeio de N2, esta técnica permite reduzir a quantidade de mandris de gas lift
(MGL) na coluna para a indução de surgência do poço.

Na injeção pelo flexitubo, o N2 é bombeado pelo interior até a sua extremidade, gaseificando o anular flexi-
tubo x coluna de produção, diminuindo a pressão hidrostática e promovendo a indução de surgência. O fato de
ser o N2 um gás inerte propicia a segurança da operação.

Tanque de nitrogênio
FLEXITUBO J - 83

PROPRIEDADES FÍSICAS DE NITROGÊNIO LÍQUIDO E GASOSO


Simbolo químico N2
Peso molecular 28,016
ponto de ebulição normal - 320,45ºf (-195,8ºC)
temperatura crítica - 232,87ºf (-147,15ºC)
pressão crítica 492,3 psi, at gauge
massa específica de vapor
0,30635 lbm/ft3
saturado a 14,7 psi
densidade de vapor saturado a 14,7 psi 0,967 (considerando ar = 1,0)
massa específica do nitrogênio líquido
50,443 lbm/ft3
no ponto de ebulição

CONVERSÃO DE FATORES PARA N2


01 lbm nitrogênio líquido 0,1483 galões (US)
01 lbm nitrogênio líquido 13,81 ft3 nas condições standard
01 galões (US) nitrogênio líquido 6,743 lbm
01 galões (US) nitrogênio líquido 93,12 ft3 nas condições standard
100 ft3 nitrogênio 7,247 lbm a -320,40ºF
01 m3 Gas 1,173 kg Gas
01 m3 líquido 814,8 kg líquido
01 m3 694,4 m3 gas
01 lbm N2 39 m3
01 galão (US) N2 2,63 m3

¡ Indução de Surgência
¡ Jateamento Ácido
¡ Remoção de Areia
¡ Controle de Kick / Amortecimento de Poços
¡ Squeeze / Tampões de Abandono
¡ Obturadores Mecânicos
¡ Assentamento / Desassentamento de Ferramentas de Wireline
¡ Teste de Formação / Teste de Formação Seletivo
¡ Limpeza Hidrodinâmica
¡ Perfuração
¡ Gas Lift
¡ Gravel Pack
¡ Canhoneio
¡ Perfilagem de Produção
¡ Outras Utilizações
J - 84 FLEXITUBO

PRINCIPAIS OPERAÇÕES
Unidade de terra

Unidade de mar

Gooseneck

Injector Head

Acess Window

Slip Bowl
Anular BOP
BOP Rams

Valve
Coiled Tubing Hanger Dowl
Casing Hanger
OPERAÇÕES DA AVALIAÇÃO J - 85

TFR - TESTE DE FORMAÇÃO A POÇO REVESTIDO


Durante a perfuração de um poço, pode-se (e almeja-se) encontrar indícios de rochas portadoras de óleo e/ou
gás, que necessitam ter o seu potencial devidamente avaliado. O teste mais completo e complexo é o Teste de
Formação, que pode ser a poço aberto (TF) e a poço revestido (TFR). Via de regra o TF é em poço pioneiro.
Uma vez que o poço esteja preparado para a execução do Teste, é descida uma coluna especial no poço,
composta de diversos equipamentos, dentre os quais destacamos os registradores de pressão e temperatura, o
packer de operação, os amostradores, a válvula para fechamento do poço no fundo, e as válvulas para circula-
ção.

Cabeça de Teste

Mesa Rotativa

Riser

BOP

AST

Flutes Hanger

Drill Paper / Tubing

Slip Joints

Comandos

Ferramentas
de Teste

Packer

Canhões CTP

Coluna especial de teste para TFR


J - 86 OPERAÇÕES DA AVALIAÇÃO

Cabeça de Teste
Carretel de Mangueira
Hidráulica Painel de Controle

Tubo ou Drill Pipe Shear Rams


Fechada

AST Latch

AST Valve
AST Valve
Fechada

Slick Joint

Fluted Hanger

O poço é colocado em fluxo, pelo interior da coluna, visto que o packer isola o espaço anular coluna de teste x
revestimento do poço: para uma determinada abertura na superfície (conhecida como choke e referida em fra-
ções de polegada), à qual vai corresponder uma Pressão a Montante (Pm) e uma Pressão a Jusante (Pj),
mede-se na superfície a Vazão de Líquidos, (Qliquídos), Vazão de Gás (Qgás) (determinando-se a RGL – Razão
Gás-Líquidos – ou seja, quantos m3 de gás foram produzidos para cada m3 de líquido aferido - note que tal gás
geralmente encontra-se dissolvido no seio do óleo produzido; a Razão Gás-Óleo – RGO – é uma outra referên-
cia - significando quantos m3 de gás foram produzidos para cada m3 de óleo aferido), BSW (% de água presente
no volume de líquidos produzidos – exemplo: se um determinado poço produz 100 m3/dia com BSW de 30 %,
significa que este poço produz 70 m3/dia de óleo e 30 m3/dia de água); durante o fluxo, os registradores estarão
medindo a Pressão de Fluxo de Fundo (Pwf) e a Temperatura.

Note que existe uma Pwf para cada valor de Qlíquidos medida na superfície, somente havendo sentido em
referir-se a uma determinada Pwf quando associa-se a Vazão correspondente – Exemplo: caso um poço esteja
produzindo com uma determinada Vazão, com um choke na superfície de 1/2”, ao restringir-se esta abertura do
choke para 1/4”, a vazão deverá DIMINUIR, e a pressão de fluxo lida no registrador no fundo irá AUMENTAR –
Se, ao contrário, abrir-se o choke de 1/2” para 3/4”, a vazão deverá AUMENTAR, e a pressão de fluxo lida no re-
gistrador no fundo irá DIMINUIR - tal fato é explicado pois, quanto menor a abertura do choke, maior a perda de
carga observada, o que irá refletir-se também no fundo do poço.

Durante o fluxo os amostradores de fundo, que descem abertos, são fechados, trapeando amostras dos
fluidos produzidos pela Formação – Aciona-se então a válvula para fechamento no fundo, iniciando então o pe-
ríodo de Estática – Nesse período, os registradores estarão medindo um crescimento de pressão: caso o poço
fosse mantido um longo período fechado, esta Pressão tenderia à Pressão Estática do Reservatório (Pest) –
Mas, mesmo que a Pest não seja atingida no período em que o poço foi mantido fechado, é possível extrapolar
os valores lidos e determiná-la (Pest) – Ao final do TFR, as válvulas para circulação são abertas, permitindo o
deslocamento do óleo + gás da coluna por fluido de completação, amortecendo então o poço, permitindo a pos-
terior retirada da coluna de teste com segurança.
OPERAÇÕES DA AVALIAÇÃO J - 87

O IP – Índice de Produtividade – é um parâmetro que indica de forma simples e direta o potencial de um determi-
nado poço:

æ m3 / dia ö æ Qliquidos ö
IP çç 2
÷=
÷
ç
çP - P
÷
÷
è kgf / cm ø è est wf ø

A definição básica de IP é que ele representa quantos m3/dia de líquidos podem ser produzidos para uma
queda de 1 kgf/cm2 de pressão em frente aos canhoneados. Exemplo: se um determinado poço tem um IP = 10
(m3/d) / (kgf/cm2) significa que ele é capaz de produzir 10 m3/d para cada queda de 1 kgf/cm2 de pressão em
frente aos canhoneados. Se (Pest – Pwf ) = 20 kgf/cm2, este poço produzirá 10 20 = 200 m3/d.

Entretanto, é importante observar que a interpretação do IP refere-se mais à “eficiência” de um poço em


produzir do que à vazão simplesmente. Por exemplo, um poço de Bonito que produz 200 m3/dia pode ter um IP
mais alto do que um poço de Marlim, com 1 000 m3/dia. A razão é que o DP (Pest – Pwf) no primeiro caso pode ser
bem menor que no segundo, significando que o “dano” é menor (ou seja, menor restrição ao fluxo da formação
para o poço). No exemplo de Marlim, embora a vazão seja alta, existiria uma grande perda de carga no fundo,
baixando o potencial do poço. Caso fosse realizada uma ESTIMULAÇÃO, poderia-se remover o “dano” e assim
diminuir o DP, aumentando o IP ou a “eficiência” do poço para uma mesma vazão. Por outro lado, com essa
nova situação poderíamos ampliar a abertura, aumentando a produção do poço, pois teríamos incrementado
seu potencial
Similarmente, o II – Índice de Injetividade – representa quantos m3/dia de fluidos podem ser injetados para
um diferencial de pressão (Pwf – Pest) em frente aos canhoneados de 1 kgf/cm2.
A definição básica de IP é que ele representa quantos m3/dia de líquidos podem ser produzidos para uma
queda de 1 kgf/cm2 de pressão em frente aos canhoneados. Exemplo: se um determinado poço tem um IP = 10
(m3/d) / (kgf/cm2) significa que ele é capaz de produzir 10 m3/d para cada queda de 1 kgf/cm2 de pressão em
frente aos canhoneados. Se (Pest – Pwf ) = 20 kgf/cm2, este poço produzirá 10 20 = 200 m3/d.
Entretanto, é importante observar que a interpretação do IP refere-se mais à “eficiência” de um poço em
produzir do que à vazão simplesmente. Por exemplo, um poço de Bonito que produz 200 m3/dia pode ter um IP
mais alto do que um poço de Marlim, com 1000 m3/dia. A razão é que o DP (Pest – Pwf) no primeiro caso pode ser
bem menor que no segundo, significando que o “dano” é menor (ou seja, menor restrição ao fluxo da formação
para o poço). No exemplo de Marlim, embora a vazão seja alta, existiria uma grande perda de carga no fundo,
baixando o potencial do poço. Caso fosse realizada uma ESTIMULAÇÃO, poderia-se remover o “dano” e assim
diminuir o DP, aumentando o IP ou a “eficiência” do poço para uma mesma vazão. Por outro lado, com essa
nova situação poderíamos ampliar a abertura, aumentando a produção do poço, pois teríamos incrementado
seu potencial
Similarmente, o II – Índice de Injetividade – representa quantos m3/dia de fluidos podem ser injetados para
um diferencial de pressão (Pwf – Pest) em frente aos canhoneados de 1 kgf/cm2.

TP – TESTE DE PRODUÇÃO
É semelhante ao TFR, porém o fechamento do poço ocorre na superfície, não existindo a necessidade de uma
coluna especial para o teste. Os registradores mecânicos (tipo “Amerada”) ou eletrónicos (tipo “GRC”) são des-
cidos e posicionados no fundo do poço com arame.
Como o fluxo em um poço de petróleo é multifásico (líquidos + gás), o fato de fechar-se o poço na superfície
faz com que a pressão lida nos registradores de fundo seja influenciada pela compressibilidade do gás que é li-
berado do óleo, acumulando-se na parte superior da coluna por segregação gravitacional, gerando o efeito co-
nhecido como ESTOCAGEM. O TP exige um tempo maior de fechamento do poço, quando comparado com um
TFR, devido ao maior volume do poço e técnicas especiais para a interpretação das cartas de fundo.

RP – REGISTRO DE PRESSÃO
É feito somente o registro da pressão de fundo, sem contudo colocar o poço em fluxo.

MP – MEDIÇÃO DE PRODUÇÃO
É feita somente a medição da vazão (e seus parâmetros, tais como BSW, RGO, etc.), sem contudo haver regis-
tro de pressão.
Long Term Guidelines: 90+ duro O-rings(¹)

J - 88
Astm D1418 Designation NBR HNBR EPDM EPDM(9) FKM FKM FKM FEPM FFKM FFKM EU
Trade name Nitrine HNBR EPDM EPDM(Y-267) Viton Fluorel Viton-ETP Aflas Kalrez Chemraz Urethane
Legacy series 91Q 91QHN 91QEP 91QEP 91QV 91QVM 91QVA 91QP 91QCH 91QE
Temperature Range -10 to 275 -10 to 275 -10 to 350 -20 to 575 -10 to 325 -10 to 400 40 to 400 100 to 400 100 to 400 40 to 400 -70 to 200
°F, (°C) (-21 to 135) (-21 to 163) (-40 to 177) (-29 to 302) (-21 to 163) (-21 to 204) (4 to 204) (38 to 204) (38 to 204) (4,4 to 204) (57 to 93)
O-ring max Pressure(8,7) 10 000 10 000 3 000 3 000 9 000 9 000 8 000 6 000 6 000 6 000 2 000
psi,(MPa) (69) (69) (20,7) (20,7) (62,1) (62,1) (56,2) (41,4) (41,4) (41,4) (13,8)
O-ring Eng Spec ES-R-4-2
ES-R-18-3 ES-R-8-2 ES-R-17 ES-R-3-3 ES-R-9-3 ES-R-22 ES-R-12 ES-R-10-2 ES-R-15-3 ES-R-6-2
ES-R-4-4
H2S(2,3) C B4 A A A A A A A A
TABELAS DE O RING´S

CO2(2,3) A A A A A A A A A A A
CH2(Methane)(2,3) A A C C A A A A A A A

Gases
N2(2,3) A A A A A A A A A A A
Explosive Decompression(2,3) D-ED Resistance is compound depondort. Consult Elastomor- Bost proctins for Ed resistantcompounds. C A C
Sweet curde A A C C A A A A A A A
Diesel B B C C A A A C A A B
Aromatic Hydrocarbons(5) C C C C A A A C A A C
Oil - Based muds/fluids D - Testing is recommended due to variability of proprietary ingredients in “Oil based muds”

Oil Base Fluids


Amine / Oil inhibitors B B C C C C C A A A E
Water based inhibitors A A E E C C C A A A E8
Steam C E A A B B B A A A C8
Salt water A A A A A A A A A A A8
FERRAMENTAS DE TESTE DA HALLIBURTON.

Zn bromide C C A A A A A A A A C8
Ca bromide (<14,2ppg) B B A A A A A A A A E8
Na bromide (<14,4ppg) A A A A A A A A A A E8

Water Base Fluids


Formates B A A A C C C A A A E8
High pH fluids (<9) A A A A C C B A A A E8
Alcohols A A A A B B B A A A C
OPERAÇÕES DA AVALIAÇÃO

Methanol A A A A B B B A A A B
HCI & HF Acid mixture C B C C A A A A A A E
Weak acid (HCL<15%) C B C C A A A A A A E
Strong acid (HCL>15%) C B C C A A A

Other Fluids
A A A E
Acetic & formic acids E E E E C C E A A A E
Recommended for long term service, chemical resistance is
A good, plysical properties wil change <20% Notes 1 There fluid compatiblility recommendations will apply to other thin cross section seals made from the same compounds.
2 Damage from ED cam be reduced by following proper bleed down procedures (Matirx object D00134737).
Caution: results may vary due to time, temperature, and fluid
3 ED Resistance is compound dependent consult elastomer bost practions for ED resistant compounds.
B concentration, consult best practces or materials engineer
4 HNBR can be used in H2S concentrations betor 5%.
Not recommended for long term service, consult materials 5 Aromatic solvents include xylene, toluene, and benzene.
C engineer for limited short term applications 6 All pressure tests performed with 0,005 inch radial extrusion gap at maximum test temperature without back-up rings for 20 hrs.
Testing is recommended and results may bo compund 7 Less than 90 duro V-rings will have lower pressure ratings. Plastic rings had a teflon or rubber seal ring in front of them.
D dependert, consult best practices or materials enginner 8 Caution shound be taken when using urethanes in waber based fluids.
9 Pertains to modified Y-267 EPOM for use in gegthermal environments. Matrix D00139881
E Not tested

Cortesia: Halliburton
Small Cross Section Elastomer Seal Material Environmental Selection Guide

Elastomer families – Qualified compounds only*


R
Neoprene fiber R R R R
Environment: reinforced Nitrile HNBR Viton Aflas Chemraz Kalrez
Maximum recommended temperature 275°F 275°F 325°F 400°F 400°F 400°F 400°F
Minimum recommended temperature 75°F Minus 40°F Minus 40°F 40°F 75°F 40°F 75°F
Crude oil OK OK OK OK OK OK OK
Natural gas w/ condensate OK OK OK OK OK OK OK
Formation or injected water OK Up to 275°F Up to 300°F Up to 300°F OK OK OK
H2S NO Up to 10 ppm Up to 100 ppm Up to 300°F OK OK OK
CO2 Gas OK OK OK OK OK OK OK
Water based mud Up to 275°F Up to 300°F Up to 300°F OK OK OK
Oil based mud OK OK OK OK OK OK OK
Ester containing mud NO NO NO OK OK OK OK
Diesel OK OK OK OK OK OK OK
FERRAMENTAS DE TESTE DA SCHLUMBERGER

Brine completion fluid, pH <9 OK OK OK Up to 300°F OK OK OK

Brine completion fluid, pH <9 NO NO NO NO OK OK OK


Sea water OK OK OK OK OK OK OK
OPERAÇÕES DA AVALIAÇÃO

Zinc bromide NO NO NO Up to 300°F OK OK OK


Amine based inhibitors NO Up to 250°F Up to 300°F Up to 300°F OK OK OK
Hydraulic oil, mineral oil OK OK OK OK OK OK OK
Hydraulic oil, approved synthetic OK OK OK OK OK OK OK
Water glycol hydraulic fluid, pH <9 Up to 200°F Up to 200°F Up to 200°F Up to 200°F OK OK OK
Water glycol hydraulic fluid, pH <9 NO NO NO NO OK OK OK
Hycrocarbon solvents, aliphatic eg Hexane,
Kerosene NO Up to 275°F Up to 325°F OK OK OK OK
Hycrocarbon solvents, aromatic eg
NO Up to 250°F Up to 300°F OK OK OK OK
Xylene, Toluene
Cortesia: Schaumberger
J - 89
Small Cross Section Elastomer Seal Material Environmetal Selection Guide

R
Elastomer families – Qualified compounds only* J - 90
Neoprene fiber R R R R

Environment: Nitrile HNBR Viton Aflas Chemraz Kalrez


reinforced
Maximum recommended temperature 275°F 275°F 325°F 400°F 400°F 400°F 400°F
Minimum recommended temperature 75°F Minus 40°F Minus 40°F 40°F 75°F 40°F 75°F
Hydrocarbon solvents, cholorinated NO OK OK OK OK OK OK
Hydrocarbon solvents, oxygenated Up to 250°F Up to 250°F Up to 300°F Up to 300°F OK OK OK
Methanol, dry Up to 250°F Up to 250°F Up to 300°F Up to 300°F OK OK OK
HCI acid Up to 250°F Up to 250°F Up to 300°F Up to 300°F Up to 400°F OK OK
HF/HCI NO Up to 200°F Up to 275°F Up to 300°F Up to 400°F OK OK
Acetic acid NO Up to 200°F Up to 275°F Up to 300°F OK OK OK
Steam NO NO NO NO OK OK OK

*No one compound covers the entire temperature range shown for the family!
OPERAÇÕES DA AVALIAÇÃO

Recommended temperatures under the BEST conditions based on in-house tests and qualified compounds. There are case by case
exceptions because of mixed environments and because of short term exposure. Environments vary and chemicals or fluids such as
inhibitors vary. There are exceptions to most categories. Consult materials engineering.

Use this table for seals with smaller cross sections including packing in stacks intended for long term service in completion equipment.

Yellow shading indicates caution that may be due to a temperature limitation or perhaps a mechanical limit, for example due to
resistance to decompression damage.
Cortesia: Schaumberger
OPERAÇÕES DA AVALIAÇÃO J - 91

Gráfico de resistência de temperatura para os diversos tipos de cargas de canhões

Perational Limits for Hollow Carrier GUN Sistems


Note: This chart is valid for the explosive train insid hollow carrier guns only:
(non eletric boosters, detonating cord, and shaped chargers)
it is not valid for top firing ststems, eletric detonators, or capsule guns.
Contact Halliburton Tecnology for Information Regarding These Other Compnents.
680
600
450
Temperature (°F)

400
PYX
480
HNS
400
350
300
250 HMX
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