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2009
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APRESENTAÇÃO A B C D E F G H I J
Apresentação
Durante a década de 80, a atividade de exploração de petróleo no Brasil encontrava-se nos níveis mais elevados durante toda sua existência. O
perfil de perfuração de poços era dos mais variados e incluía desde os poços de alta pressão e alta temperatura, na Foz do Amazonas, até as
águas profundas na Bacia de Campos. Para a elaboração dos projetos de perfuração e execução dos poços, os técnicos envolvidos se deparavam
com dificuldades em obter as mais variadas informações técnicas necessárias para desenvolver essas tarefas, pois essas informações técnicas se
encontravam dispersas em um sem número de diferentes de fontes consultadas.
Surgiu então a idéia da elaboração de um manual que pudesse aglutinar todas essas informações e assim, um grupo de engenheiros do então
Departamento de Perfuração (DEPER) trabalhou na coleta de dados. Diversa sugestões foram recebidas do pessoal de campo e as mesmas foram
de forma criteriosa, para que pudesse ser utilizado de forma eficaz por todos os segmentos técnicos daquele departamento.
A constante evilução do perfil tecnológico da atividade de engenharia de poço levou à necessidade de atualização das informações técnicas
constantes no PETROGUIA, motivando a Gerência de Tecnologia do E&P a iniciar os trabalhos de revisão, em conjunto com as Unidades
Operativas, em novembro de 1999, o que resultou na edição eletrônica do PETROGUIA, com o objetivo de facilitar o acesso às informações.
Como nem sempre é possível o acesso em tempo real à edição eletrônica, surgiu a idéia de uma versão impressa o PETROGUIA a ser atualizada
regularmente.
Nesta segunda edição do PETROGUIA, uma vez mais, através de ampla participação dos técnicos e especialistas do E&P, as informações aqui
contidas foram atualizadas. Este trabalho vem consolidar um importante capítulo, no esforço permanente de registro e compartilhamento de
informações e de conhecimento, associados às iniciativas PETROBRAS identificadas em seu Planejamento Estratégico.
SEÇÃO A A-1
SEÇÃO A
¡ FATORES DE CONVERSÃO
¡ FATORES DE CONVERSÃO MAIS USADOS
¡ CLASSIFICAÇÃO DE LOCAÇÕES E POÇOS DE ÓLEO E GÁS (*)
¡ CÓDIGOS USADOS NOS PERFIS DE ACOMPANHAMENTO DE POÇOS
¡ SIMBOLOGIA LITOLÓGICA
¡ CARTA DE RESPOSTAS DE PERFIS
¡ PRESSÃO HIDROSTÁTICA
· CÁLCULO DA PRESSÃO HIDROSTÁTICA
· FATOR DE FLUTUABILIDADE
¡ DENSIDADES EQUIVALETES E GRAU API
¡ FÓRMULAS PARA CÁLCULO DE CAPACIDADE
· FÓRMULAS UTILIZADAS
· FÓRMULAS PARA CORREÇÃO
· EXEMPLOS NUMÉRICOS
· CAPACIDADE DE POÇO ABERTO OU TUBO DE PRODUÇÃO, PERFURAÇÃO E REVESTIMENTO
· CAPACIDADE ANULAR
¡ CORRESPONDÊNCIA DE TEMPERATURAS
¡ CAPACIDADE DE TUBO DE PRODUÇÃO
¡ DESLOCAMENTO DE TUBOS DE PRODUÇÃO
¡ CAPACIDADE DE TUBO DE PERFURAÇÃO
¡ DESLOCAMENTO DE TUBOS DE PERFURAÇÃO E DE CONEXÕES (TOOL JOINTS)
¡ CAPACIDADE DE POÇO ABERTO
¡ CAPACIDADE DE TUBOS DE REVESTIMENTO
¡ DESLOCAMENTO DE TUBOS DE REVESTIMENTO
¡ CAPACIDADE ANULAR
· ENTRE TUBO DE PRODUÇÃO E VER. OU TUBO DE PRODUÇÃO E POÇO ABERTO
· ENTRE TUBO DE PERFURAÇÃO E VER. OU TUBO DE PERFURAÇÃO E POÇO ABERTO
FATORES DE CONVERSÃO A-3
PARA CONVERTER
FATORES DE CONVERSÃO PARA MULTIPLIQUE POR
Aceleração
g (aceleração de gravidade) metro/segundo2 (m/s2) 9,806650 E + 00*
pé/segundo2 metro/segundo2 (m/s2) 3,048000 E – 01
Área
acre metro2 (m2) 4,046856 E + 03
milha2 (terrestre) metro2 (m2) 2,589988 E + 06
pé metro2 (m2) 9,290304 E – 02*
polegada2 metro2 (m2) 6,451600 E – 04*
Calor
Btu.pol./s.pé2 .ºF watt/metro-Kelvin (W/m.k) 5,192204 E + 02
cal/g joule/quilograma (J/Kg) 4,186800 E + 03*
Comprimento
Angstron metro (m) 1,000000 E – 10*
ano luz metro (m) 9,460550 E + 15
Jarda metro (m) 9,144000 E – 01*
Micron metro (m) 1,000000 E – 06*
Micropolegada metro (m) 2,540000 E – 08*
milha náutica metro (m) 1,852000 E + 03*
milha terrestre metro (m) 1,609344 E + 03*
paica (tipometria) metro (m) 4,217518 E – 03
pé metro (m) 3,048000 E – 01*
polegada metro (m) 2,540000 E – 02*
ponto (tipometria) metro (m) 3,514598 E – 04*
Energia ou Trabalho
British thermal unit (BTU) joule (j) 1,055056 E + 03
caloria joule (j) 4,186800 E + 00
pé-libra-força joule (j) 1,355818 E + 00
quilocaloria joule (j) 4,186800 E + 03*
quilowatt-hora joule (j) 3,600000 E + 06*
watt-hora joule (j) 3,600000 E + 03*
watt-segundo joule (j) 1,000000 E + 00*
Força
dina newton (N) 2,000000 E – 05*
libra-força newton (N) 4,448222 E + 00
quilograma-força newton (N) 9,806650 E + 00*
Força / Comprimento
libra-força/pé newton/metro (N/m) 1,459390 E + 01
libra-força/polegada newton/metro (N/m) 1,751268 E + 02
Massa
grama quilograma (Kg) 1,000000 E – 03*
libra-massa quilograma (Kg) 4,535924 E – 01
onça-massa quilograma (Kg) 2,834952 E – 02
quilograma-massa quilograma (Kg) 1,000000 E + 00*
ton curta (2 000 lbm) quilograma (Kg) 9,071847 E + 03
ton longa (2 240 lbm) quilograma (Kg) 1,016047 E + 03
ton métrica quilograma (Kg) 1,000000 E + 03*
Massa / Área
libra-massa/pé2 quilograma/metro2 (Kg/m2) 4,882428 E + 00
Massa / Tempo
libra-massa/minuto quilograma/segundo (Kg/s) 7,559873 E – 03
libra-massa/segundo quilograma/segundo (Kg/s) 4,535924 E – 01
A-4 FATORES DE CONVERSÃO
NUMERAÇÃO SEQÜENCIAL
Os poços são numerados de acordo com a sequência cronológica de aprovação das locações exploratórias
ou com o número de ordem cronológica de perfuração, para o caso de locações explotatórias. Ao número se-
qüencial podem estar associadas as letras indicativas do tipo de poço:
D – Direcional
H – Horizontal
P – Partilhado
A,B,C – Repetição
Exemplo
7-BO-19HPA-RJS (poço de desenvolvimento, horizontal, partilhado, repetido no campo de Bonito, estado do
Rio de Janeiro)
Observações
1. Quando a execução de um poço piloto fizer parte do projeto de um poço horizontal, ocorre mudança na
numeração seqüencial dos poços. O poço piloto é identificado com o primeiro dígito 9 (poço especial de
observação) e o poço seguinte é classificado, neste exemplo, como horizontal partilhado.
Exemplo:
9-RJS-998 à Piloto; 1-RJS-999HP à Horizontal partilhado.
2. Os poços multilaterais são tratados como poços partilhados para efeito de nomenclatura. A referência no-
minal para um poço multilateral é dada de acordo com a referência nominal do campo que contém o obje-
tivo/alvo. Como exemplo hipotético, tem-se que a partir do poço 3-EN-11-RJS são perfurados lateralmen-
te três poços: dois para explotar o campo de Bonito e um para explotar o campo de Enchova. O primeiro
poço recebe a denominação 7-BO-16HP-RJS, o segundo 7-BO-17HP-RJS e o terceiro 7-EN-44HP-RJS.
Os números 16 e 44 indicam que as últimas locações aprovadas para os campos de Bonito e de Enchova
eram as de números 15 e 43, respectivamente.
SIMBOLOGIA
LITOLÓGICA
Folheto (FLH) 60
Siltito (SLT) 33
Diamictito (DMT) 13
Conglomerado (CNG/CGL) 14
Halita (HAL) 02
Marga (MRG) 55
Calcilutito (CLU) 45
A - 10 SIMBOLOGIA LITOLÓGICA
Cacissiltito (CSI) 45
Calcarenito (CRE) 53
Calcirudito (CRU) 51
Coquina (COQ) 37
Cristalino (CLC) 37
Dolomita (DOL) 34
Basalto (BAS) 12
Silex (SLX) 01
Diabásico (DIA) 09
FOLHELHO FOLHELHO
ÁGUA ÁGUA
SALGADA SALGADA
FOLHELHO FOLHELHO
ÁGUA ÁGUA
SALGADA SALGADA
FOLHELHO FOLHELHO
CARTAS DE RESPOSTAS DE PERFIS
CALCÁRIO CALCÁRIO
CALCÁRIO
CALCÁRIO ÓLEO ÓLEO CALCÁRIO
ÁGUA ÁGUA
SALGADA SALGADA
CARTAS DE RESPOSTAS DE PERFIS
A - 11
A - 12
ÁGUA ÁGUA
DOCE DOCE
FOLHELHO FOLHELHO
CLACÁREO CLACÁREO
DENSO DENSO
FOLHELHO FOLHELHO
CARVÃO CARVÃO
FOLHELHO FOLHELHO
SAL SAL
CARTAS DE RESPOSTAS DE PERFIS
FOLHELHO FOLHELHO
ANIDRITA ANIDRITA
FOLHELHO FOLHELHO
GIPSITA GIPSITA
PRINCIPAIS USOS
PRESSÃO HIDROSTÁTICA A - 13
P=k´r´h
Onde:
Unidade
Fator
Profundidade Peso Pressão
pés lb/gal psi 0,0520
m lb/gal psi 0,1706
m lb/gal kgf/cm2 0,0120
m g/cm3 kgf/cm2 1,4211
m lb/gal kpascal 1,1762
FATOR DE FLUTUABILIDADE
r
FF = 1 –
65,5
Onde:
FF = fator de correção para determinar o peso de colunas submersas em fluido de peso específico
r(lb/gal).
A - 14 DENSIDADES EQUIVALENTES E GRAU API
1415
,
d(densidade @ 60ºF) =
° API + 1315
,
1415
,
Grau API = – 1315
,
d (@60°F)
Observação
Após medirmos o grau API de um óleo a uma determinada temperatura, será necessário fazer a correção da
medida para a temperatura padrão de 60ºF (15,56ºC). O fator de correção é de 1 grau API para cada 10ºF
acima ou abaixo de 60ºF.
EXEMPLOS NUMÉRICOS
1. Dados:
· Grau API medido: 33,7ºAPI
· Temperatura do óleo: 85ºF
Utilizando a fórmula:
é 60 - 85ù
Grau API corrigido (@ 60ºF) = 33,7 + ê
ë 10 úû
Grau API corrigido (@ 60ºF) = 31,2
2. Dados:
· Grau API medido: 37,1ºAPI
· Temperatura do óleo: 55ºF
Utilizando a fórmula:
é 60 - 55ù
Grau API corrigido (@ 60°F) = 37,1+ ê
ë 10 úû
Grau API corrigido (@ 60°F) = 37,6
A - 16 FÓRMULAS PARA CÁLCULO DE CAPACIDADE
55,8840115
m / pé3 =
(D. I. 2 - D. E . 2 )
ºC ºF ºC ºF ºC ºF
0 32,0 40 104,0 80 176,0
1 33,8 41 105,8 81 177,8
2 35,6 42 107,6 82 179,6
3 37,4 43 109,4 83 181,4
4 39,2 44 111,2 84 183,2
5 41,0 45 113,0 85 185,0
6 42,8 46 114,8 86 186,8
7 44,6 47 116,6 87 188,6
8 46,4 48 118,4 88 190,4
9 48,2 49 120,2 89 192,2
10 50,0 50 122,0 90 194,0
11 51,8 51 123,8 91 195,8
12 53,6 52 125,6 92 197,6
13 55,4 53 127,4 93 199,4
14 57,2 54 129,2 94 201,2
15 59,0 55 131,0 95 203,0
16 60,8 56 132,8 96 204,8
17 62,6 57 134,6 97 206,6
18 64,4 58 136,4 98 208,4
19 66,2 59 138,2 99 210,2
20 68,0 60 140,0 100 212,0
21 69,8 61 141,8 101 213,8
22 71,6 62 143,6 102 215,6
23 73,4 63 145,4 103 217,4
24 75,2 64 147,2 104 219,2
25 77,0 65 149,0 105 221,0
26 78,8 66 150,8 106 222,8
27 80,6 67 152,6 107 224,6
28 82,4 68 154,4 108 226,4
29 84,2 69 156,2 109 228,2
30 86,0 70 158,0 110 230,0
31 87,8 71 159,8 111 231,8
32 89,6 72 161,6 112 233,6
33 91,4 73 163,4 113 235,4
34 93,2 74 165,2 114 237,2
35 95,0 75 167,0 115 239,0
36 96,8 76 168,8 116 240,8
37 98,6 77 170,6 117 242,6
38 100,4 78 172,4 118 244,4
39 102,2 79 174,2 119 246,2
CORRESPONDÊNCIA DE TEMPERATURAS
A - 18 CORRESPONDÊNCIA DE TEMPERATURAS
ºC ºF ºC ºF ºC ºF
120 248,0 160 320,0 200 393,0
121 249,8 161 321,8 201 393,8
122 251,6 162 323,6 202 395,6
123 253,4 163 325,4 203 397,4
124 255,2 164 327,2 204 399,2
125 257,0 165 329,0 205 401,0
126 258,8 166 330,8 206 402,8
127 260,6 167 332,6 207 404,6
128 262,4 168 334,4 208 406,4
129 264,2 169 336,2 209 408,2
130 266,0 170 338,0 210 410,0
131 267,8 171 339,8 211 411,8
132 269,6 172 341,6 212 413,6
133 271,4 173 343,4 213 415,4
134 273,2 174 345,2 214 417,2
135 275,0 175 347,0 215 419,0
136 276,8 176 348,8 216 420,8
137 278,6 177 350,6 217 422,6
138 280,4 178 352,4 218 424,4
139 282,2 179 354,2 219 426,2
140 284,0 180 356,0 220 428,0
141 285,8 181 357,8 221 429,8
142 287,6 182 359,6 222 431,6
143 289,4 183 361,4 223 433,4
144 291,2 184 363,2 224 435,2
145 293,0 185 365,0 225 427,0
146 294,8 186 366,8 226 438,8
147 296,6 187 368,6 227 440,6
148 298,4 188 370,4 228 442,4
149 300,2 189 372,2 229 444,2
150 302,0 190 374,0 230 446,0
151 303,8 191 375,8 231 447,8
152 305,6 192 377,6 232 449,6
153 307,4 193 379,4 233 451,4
154 309,2 194 381,2 234 453,2
155 311,0 195 383,0 235 455,0
156 312,8 196 384,8 236 456,8
157 314,6 197 386,6 237 458,6
158 316,4 198 388,4 238 460,4
159 318,2 199 390,2 239 462,2
CAPACIDADE DE TUBOS DE PRODUÇÃO A - 19
D ext D int
4 1/2 58,26 8,25
5 1/2 19,62 5,86
6 5/8 9,98 5,05
* Considera o volume do material que excede ao D.E. do tubo de perfuração.
** Considera o volume do material situado no espaço que antecede o D.I. do tubo de perfuração.
CAPACIDADE DE POÇO ABERTO A - 23
} POÇOS VERTICAIS
} POÇOS INCLINADOS/HORIZONTAIS
· VAZÕES REQUERIDAS PARA LIMPEZA DO POÇO
} TRANSPORTE NO RISER
· LIMPEZA DO POÇO ABERTO
· CARTAS DE PREVISÃO DE VAZÕES REQUERIDAS PARA LIMPEZA DE POÇOS
¡ BOMBA DE LAMA
· FÓRMULAS PARA CÁLCULO DO RENDIMENTO VOLUMÉTRICO
¡ TONELADA MILHA
· CABO DE PERFURAÇÃO
· TABELA CLASSE 6 X 19 STEEL CORE – NORMA API SPEC 9ª
· CARGA DE RUPTURA EFETIVA
· SISTEMA BLOCO-CATARINA
· ANÁLISE ESTÁTICA
· ANÁLISE DINÂMICA
· FATOR DE SEGURANÇA DO CABO DE PERFURAÇÃO
· EFICIÊNCIA DO SISTEMA BLOCO-CATARINA
· AVALIAÇÃO DO TRABALHO DO CABO (TONELADA-MILHA)
· PROGRAMA DE CORRIDA DO CABO
CLASSIFICAÇÃO IADC DE TUBOS B-3
1 2 3 4
Estado do Tubo Classe Premium Classe 2 Classe 3
(duas faixas brancas) (faixa amarela) (faixa laranja)
l Condições Externas
Parede remanescente Parede remanescente Qualquer dano ou
A. Desgaste da parede maior ou igual a 80% maior ou igual a 70% imperfeição que excedam a
classe 2
Redução do diâmetro Redução do diâmetro
B. Dents and Mashes menor ou igual a 3% do D menor ou igual a 4% do D
Ext Ext
C. Área de acunhamento
Dano Mecânico:
1. Amassamento, Redução do diâmetro Redução do diâmetro
Estreitamento menor ou igual a 3% do D menor ou igual a 4% do D
Ext Ext
2. Cuts, Gouges Profundidade menor que Profundidade menor que
10% da parede adjacente 20% da parede adjacente
média média
D. Tensões Induzidas
Variação do Diâmetro
1. Redução Redução do diâmetro Redução do diâmetro
menor ou igual a 3% do D menor ou igual a 4% do D
Ext Ext
2. Aumento Aumento do diâmetro Aumento do diâmetro
menor ou igual a 3% do D menor ou igual a 4% do D
Ext Ext
E. Corrosão, Cuts &
Gouges
1. Corrosão Parede remanescente Parede remanescente
maior ou igual a 80% maior ou igual a 70%
2. Cuts & Gouges
Longitudinal Parede remanescente Parede remanescente
maior ou igual a 80% maior ou igual a 70%
Transversal Parede remanescente Parede remanescente
maior ou igual a 80% maior ou igual a 80%
F. Fissuras Nenhuma Nenhuma Nenhuma
ll Condições Internas
A. Corrosão por pit Parede remanescente Parede remanescente
maior ou igual a 80% maior ou igual a 70%
medida da base do pite
mais profundo
B. Erosão e desgaste Parede remanescente Parede remanescente
maior ou igual a 80% maior ou igual a 70%
C. Fissura Nenhuma Nenhuma Nenhuma
CLASSIFICAÇÃO IADC DE TUBOS
DIMENSÕES, TORQUE DE APERTO E RESISTÊNCIAS
B-4 DOS TUBOS PESADOS
1 2 3 4
O (TOOL JOINT)
TONELADA MILHA (TM) B-5
Notas
1. As bases dos cálculos para o torque de aperto recomendado assumem o emprego de um composto lubri-
ficante para a rosca contendo 40% a 60% de peso de zinco metálico – em pó fino – ou 60% de peso de
chumbo – em pó fino – aplicado totalmente em todas as roscas e batentes, o emprego da fórmula modifi-
cada para macaco de roscas conforme mostrado no IADC Tool Pusher’s Manual (Manual do operador de
sonda) e a especificação API RP 7 G (sétima edição – abril 1976) e um esforço unitário de 62 500 libras
por polegadas quadrada na conexão pino ou caixa, o que for mais fraco.
2. Baixa normal de torque – do mínimo valor tabulado até 10% a mais. Os maiores diâmetros indicados
para cada conexão são os maiores recomendados para aquelas conexões. Se as conexões são empre-
gadas em comandos maiores que o valor máximo indicado, aumentar os valores do torque indicado em
10% para um valor mínimo. Em adição ao aumento do valor mínimo do torque, também é recomendado
que seja usinado um pescoço de pescaria para o diâmetro máximo indicado.
3. Os números de torque seguidos por uma cruz (+) indicam que o membro mais fraco para os correspon-
dentes diâmetro e furo externos é a CAIXA (conexão fêmea). Para todos os outros valores de torque o
membro mais fraco é o PINO (conexão macho).
Tabela B2-1 TUBO DE PERFURAÇÃO NOVO – DIMENSÕES E CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS
B - 10
D,E, P.N. Parede Resistência torsional ft, Ib (escoamento) Resistência à tração, Ibs (escoamento) Colapso, psi Pressão Interna, psi
D.I.
(pol)
(pol) (Ib/pé) ( p o l) E-75 X-95 G-105 S-135 E-75 X-95 G-105 S-135 E-75 X-95 G-105 S-135 E-75 X-95 G-105 S-135
2 3 /8 4 ,8 5 0 ,1 9 0 0 1 ,9 9 5 4760 6030 6670 8570 97820 123900 136940 176070 11040 13980 15460 19040 10500 13300 14700 18900
6 ,6 5 0 ,2 8 0 0 1 ,8 1 5 6250 7920 8750 11250 138210 175070 193500 248790 15600 19760 21840 28080 15470 19600 21660 27850
2 7 /8 6 ,8 5 0 ,2 1 7 0 2 ,4 4 1 8080 10240 1132 14550 135900 172140 190260 244620 10470 12940 14020 17030 9910 12550 13870 17830
1 0 ,4 0 0 ,3 6 2 0 2 ,1 5 1 11550 14640 161800 20800 214340 271500 300080 385820 16510 20910 23110 29720 16530 20930 23140 29750
3 1 /2 9 ,5 0 0 ,2 5 4 0 2 ,9 9 2 14150 17920 19810 25460 194260 246070 271970 349680 10000 12080 13060 15750 9530 12070 13340 17150
1 3 ,3 0 0 ,3 6 8 0 2 ,7 6 4 18550 23500 25970 33390 271570 343990 380200 488830 14110 17880 19760 25400 13800 17480 19320 24840
1 5 ,5 0 0 ,4 4 9 0 2 ,6 0 2 21090 26710 29520 37950 322780 408850 451890 581000 16770 21250 23480 30190 16840 21330 23570 30310
4 1 1 ,8 5 0 ,2 6 2 0 3 ,4 7 6 19470 24670 27260 35050 230760 292290 323060 415360 8380 9980 10710 12620 8600 10890 12040 15470
1 4 ,0 0 0 ,3 3 0 0 3 ,3 4 0 23290 29500 32600 41920 285360 361450 399500 513650 11350 14380 15900 20140 10830 13720 15160 19490
1 5 ,7 0 0 ,3 8 0 0 3 ,2 4 0 25810 32690 36130 46460 324120 410550 453770 583410 12900 16340 18060 23210 12470 15790 17460 22440
4 1 /2 1 3 ,7 5 0 ,2 7 1 0 3 ,9 5 8 25910 32820 36270 46630 270030 342040 378050 486060 7170 8410 8960 10280 7900 10010 11070 14230
1 6 ,6 0 0 ,3 3 7 0 3 ,8 2 6 30810 39020 43130 55450 330560 418710 462780 595000 10390 12770 13830 16770 9830 12450 13760 17690
2 0 ,0 0 0 ,4 3 0 0 3 ,6 4 0 36900 46740 51660 66420 412360 522320 577300 742240 12960 16420 18150 23340 12540 15890 17560 22580
2 2 ,8 2 0 ,5 0 0 0 3 ,5 0 0 40910 51820 57280 73640 471240 596900 659740 948230 14820 18770 20740 26670 14580 18470 20420 26250
TUBO DE PERFURAÇÃO
5 1 6 ,2 5 0 ,2 9 6 0 4 ,4 0 8 35040 44390 49060 63080 328070 415560 459300 590530 6940 8110 8620 9830 7770 9840 10880 13990
1 9 ,5 0 0 ,3 6 2 0 4 ,2 7 6 41170 52140 57630 74100 395600 501090 553830 712070 9960 12030 13000 15670 9500 12040 13300 17110
2 5 ,6 0 0 ,5 0 0 0 4 ,0 0 0 52260 66190 73160 94060 530140 671520 742200 954260 13500 17100 18900 24300 13130 16630 18380 23630
5 1 /2 1 9 ,2 0 0 ,3 0 4 0 4 ,8 9 2 44070 55830 61700 79330 372180 471430 521050 669930 6040 6940 7310 8090 7260 9190 10160 13060
2 1 ,9 0 0 ,3 6 1 0 4 ,7 7 8 50710 64230 70990 91280 437120 553680 611960 786810 8410 10020 10750 12680 8620 10910 12060 15510
2 4 ,7 0 0 ,4 1 5 0 4 ,6 7 0 56570 71660 79200 101830 497220 629810 696110 895000 104460 12930 14010 17020 9900 12540 13870 17830
6 5 /8 2 5 ,2 0 0 ,3 2 9 5 5 ,9 6 6 70580 89400 98810 127040 489460 619990 685250 881040 4790 5320 5500 6040 6540 8290 9150 11770
2 7 ,7 0 0 ,3 6 2 0 5 ,9 0 1 76300 96640 1 E +0 5 137330 534200 676650 747880 961560
TUBO DE PERFURAÇÃO NOVO – DIMENSÕES E CARACTERÍSTICAS
TABELA B2-2 TUBO DE PERFURAÇÃO USADO (PREMIUM) DIMENSÕES E CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS
D.E. P.N. Parede D.l. Resistência torsional, ft.lb (escoamento) Resistência à tração, Ibs (escoamento) Colapso, psi Pressão Interna, psi.
(pol) (Ib/pé) (pol) (pol)
E-75 X-95 G-105 S- 1 3 5 E-75 X-95 G-105 S- 1 3 5 E-75 X-95 G-105 S-135 E-75 X-95 G-105 S-135
2 3 /8 4 ,8 5 0 ,1 9 0 0 1 ,9 9 5 3730 4720 5220 6710 76890 97400 107650 138410 8520 10160 10910 12890 9600 12160 13440 17280
6 ,6 5 0 ,2 8 0 0 1 ,8 1 5 4810 6090 6740 8660 107620 136310 150660 93710 13380 16950 18730 24080 14150 17920 19810 25470
2 7 /8 6 ,8 5 0 ,2 1 7 0 2 ,4 4 1 6330 8020 8870 11400 106950 135470 149730 192500 7640 9020 9630 11190 9060 11470 12680 16300
1 0 ,4 0 0 ,3 6 2 0 2 ,1 5 1 8860 11220 12400 15950 166540 210950 233150 299760 14220 18020 19910 25600 15110 19140 21150 27200
3 1 /2 9 ,5 0 0 ,2 5 4 0 2 ,9 9 2 11090 14050 15530 19970 152980 193770 214170 275360 7070 8280 8810 10090 8710 11030 12190 15680
1 3 ,3 0 ,3 6 8 0 2 ,7 6 4 14360 18190 20110 25850 212150 268720 297010 381870 12020 15220 16820 21630 12620 15980 17660 22710
1 5 ,5 0 0 ,4 4 9 0 2 ,6 0 2 16150 20450 22610 29060 250620 317450 350870 451120 14470 18330 20260 26050 15390 19500 21550 27710
4 1 1 ,8 5 0 ,2 6 2 0 3 ,4 7 6 15310 19390 21430 27560 182020 230550 254820 327630 5700 6510 6830 7450 7860 9960 11000 14150
1 4 ,0 0 0 ,3 3 0 0 3 ,3 4 0 18200 23050 25470 32750 224180 283960 313850 403530 9010 10800 11620 13840 9900 12540 13860 17820
1 5 ,7 0 0 ,3 8 0 0 3 ,2 4 0 20070 25420 28090 36120 253850 321540 355390 456930 10910 13830 15190 18590 11400 14440 15960 20520
4 1 /2 1 3 ,7 5 0 ,2 7 1 0 3 ,9 5 8 20400 25840 28560 36730 213260 270130 298560 383860 4690 5190 5350 5910 7230 9150 10120 13010
1 6 ,6 0 0 ,3 3 7 0 3 ,8 2 6 24140 30580 33800 43450 260170 329540 364230 468300 7530 8870 9470 10960 8990 11380 12580 16180
2 0 ,0 0 0 ,4 3 0 0 3 ,6 4 0 28680 36330 40160 51630 322920 409030 452080 581250 10980 13900 15350 18810 11470 14520 16050 20640
TUBO DE PERFURAÇÃO
2 2 ,8 2 0 ,5 0 0 0 3 ,5 0 0 31590 40010 44220 56860 367570 465580 514590 661620 12660 16030 17120 22780 13330 16890 18670 24000
5 1 6 ,2 5 0 ,2 9 6 0 4 ,4 0 8 27610 34970 38650 49690 259160 328260 362820 466480 4490 4940 5070 5660 7100 9000 9950 12790
1 9 ,5 0 0 ,3 6 2 0 4 ,2 7 6 32290 40900 45200 58110 311540 394610 436150 560760 7040 8240 8770 10030 8690 11010 12160 15640
2 5 ,6 0 0 ,5 0 0 0 4 ,0 0 0 40540 51360 56760 72980 414690 525270 580570 746440 11460 14510 16040 20510 12000 15200 16800 21600
5 1 /2 1 9 ,2 0 0 ,3 0 4 0 4 ,8 9 2 34760 44040 48670 62580 294260 372730 411970 529670 3740 4130 4340 4710 6630 8400 9290 11940
2 1 ,9 0 0 ,3 6 1 0 4 ,7 7 8 39860 50490 55810 71750 344780 436720 482690 620600 5730 6540 6870 7500 7880 9980 11030 14180
2 4 ,7 0 0 ,4 1 5 0 4 ,6 7 0 44320 56140 62050 79780 391290 495630 547800 704310 7640 9010 9630 11180 9060 11470 12380 16300
6 5 /8 2 5 ,2 0 0 ,3 2 9 5 5 ,9 6 6 55770 70640 78070 100380 387470 490790 542450 697440 2930 3250 3350 3430 5980 7570 8370 10760
2 7 ,7 0 0 ,3 6 2 0 5 ,9 0 1 60190 76240 84270 108340 422420 535060 591390 760350
B - 11
TABELA B2-3 – TUBO DE PERFURAÇÃO CLASSE 2 (USADO) DIMENSÕES E CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS B - 12
D.E. P.N. parede D.l. Resistência torsional, ft.lb (escoamento) Resistência à traçâo, Ibs (escoamento) Colapso, psi Pressão Interna, psi.
(pol) (Ib/pé) (pol) (pol)
E-75 X-95 G-105 S-135 E-75 X-95 G-105 S-135 E-75 X-95 G-105 S-135 E-75 X-95 G-105 S-135
2 3 /8 4 ,8 5 0 ,1 9 0 0 1 ,9 9 5 3220 4080 4510 5800 66690 84470 93360 120040 6850 8000 8490 9660 8400 10640 11760 15120
6 ,6 5 0 ,2 8 0 0 1 ,8 1 5 4130 5230 5780 7430 92870 117640 130020 167170 12140 15380 16990 21850 12380 15680 17330 22280
2 7 /8 6 ,8 5 0 ,2 1 7 0 2 ,4 4 1 5480 6950 7680 9870 92800 117550 129920 167040 6060 6960 7340 8120 7930 10040 11100 14270
1 0 ,4 0 0 ,3 6 2 0 2 ,1 5 1 7590 9620 10630 13660 143560 181840 200980 258400 12940 16390 18110 23290 13220 16750 18510 2380
3 1 /2 9 ,5 0 0 ,2 5 4 0 2 ,9 9 2 9610 12180 13460 17300 132790 168200 185910 239030 5540 6300 6600 7140 7620 9650 10670 13720
1 3 ,3 0 0 ,3 6 8 0 2 ,7 6 4 12370 15660 17310 22260 183400 232300 256760 330120 10860 13750 15040 18400 11040 13980 15460 19870
1 5 ,5 0 0 ,4 4 9 0 2 ,6 0 2 13830 17520 19360 24890 215970 273560 302350 388740 13170 16690 18440 23710 13470 17060 18860 24250
4 1 1 ,8 5 0 ,2 6 2 0 3 ,4 7 6 13280 16820 1859 23910 158130 200300 221390 284640 4310 4700 4880 5440 6880 8710 9630 12380
1 4 ,0 0 0 ,3 3 0 0 3 ,3 4 0 15740 19940 22030 28330 194360 246190 272110 349850 7300 8570 9130 10520 8660 10970 12130 15590
1 5 ,7 0 0 ,3 8 0 0 3 ,2 4 0 17320 21930 24240 31170 219740 278340 307630 395530 9530 11470 12370 14840 9980 12640 13970 17960
4 1 /2 1 3 ,7 5 0 ,2 7 1 0 3 ,9 5 8 17720 22440 24800 31890 185390 234830 259550 333700 3400 3850 4020 4290 6320 8010 8850 11380
1 6 ,6 0 0 ,3 3 7 0 3 ,8 2 6 20910 26480 29270 37630 225770 285980 316080 406390 5950 6830 7190 7920 7860 9960 11010 14150
2 0 ,0 0 0 ,4 3 0 0 3 ,6 4 0 24750 31350 34650 44540 279500 354040 391300 503100 9630 11600 12520 15030 10030 12710 14050 18060
TUBO DE PERFURAÇÃO
2 2 ,8 2 0 ,5 0 0 0 3 ,5 0 0 27160 34400 38030 48890 317500 402160 444500 571500 11460 14510 16040 20510 11670 14780 16330 21000
5 1 6 ,2 5 0 ,2 9 6 0 4 ,4 0 8 23970 30370 33560 43150 225320 285400 315440 405570 3280 3700 3850 4070 6220 7870 8700 11190
1 9 ,5 0 0 ,3 6 2 0 4 ,2 7 6 27980 35440 39170 50360 270430 342550 378610 486780 5510 6260 6550 7080 7600 9630 10640 13680
2 5 ,6 0 0 ,5 0 0 0 4 ,0 0 0 34950 44270 48930 62910 358730 454390 502220 645720 10340 12640 13690 16590 10500 13300 14700 18900
5 1 /2 1 9 ,2 0 0 ,3 0 4 0 4 ,8 9 2 30210 38260 42290 54370 255950 324210 358340 460720 2840 3130 3220 3270 5800 7350 8130 10450
2 1 ,9 0 0 ,3 6 1 0 4 ,7 7 8 34580 43800 48410 62250 299530 379410 419350 539160 4330 4730 4900 5470 6890 8730 9650 12410
2 4 ,7 0 0 ,4 1 5 0 4 ,6 7 0 38380 48620 53740 69090 339530 430080 475350 611160 6050 6960 7330 8120 7920 10040 11090 14260
6 5 /8 2 5 ,2 0 0 ,3 2 9 5 5 ,9 6 6 48500 61430 67900 87300 337240 427170 472130 607030 2230 2340 2350 2350 5230 6630 7320 9410
2 7 ,7 0 52310 66260 73230 94150 367450 465440 514440 661420
TUBO DE PERFURAÇÃO NOVO – DIMENSÕES E
CARACTERÍSTICAS MECÃNICAS
HASTE DE PERFURAÇÃO (KELLY) B - 13
(pol)
3 1/2 1 3/4 1 3/4 3 31/32
0º
B
12
4 1/4 2 1/4 2 1/8 4 13/16 A
KELLY QUADRADO
Nominal Máx. A Máx. B Máx. C
API (pol) (pol) (pol) B
(pol)
2 1/2 1 1/4 2 1/2 3 9/32
A
3 1 3/4 3 3 15/16
3 1/2 2 1/4 3 1/2 4 17/32
C
4 1/4 2 3/4 4 1/4 5 9/16
5 1/4 3 1/2 5 1/4 6 29/32
6 3 1/2 6 7 7/8
KELLY SEXTAVADO
Nominal Outros Máx. A Máx. B Máx. C
API (pol) (pol) (pol) (pol)
(pol)
B
3 1 1/2 3 3 3/8
3 1/2 1 3/4 3 1/2 3 31/32
3 1/2 2 1/4 3 3/4 4 1/4
A
4 1/4 2 1/4 4 1/4 4 13/16
C
O BSR (Bending Strength Ratio) é a razão da rigidez relativa entre a caixa e o pino de uma conexão de co
CÁLCULO DOman
BSR-
dos (DC). Esta razão descreve a capacidade relativa de uma conexão pino-caixa resistir a falhas devido a fadi-
ga. Um valor tradicionalmente aceito para BSR é igual a 2,5:1, que descreve uma conexão equilibrada. No en-
tanto, poucas conexões de DC’s resultam em um BSR de 2,5:1. Logo, uma regra prática é manter o BSR entre
2,5:1 e 3:1. O BSR é dado pela seguinte equação:
D4 - b4
ZB
BSR = = 4D 4
zP R -d
R
Onde:
ZB = módulo da seção da caixa
ZP = módulo da seção do pino
D= diâmetro externo do pino e caixa (col. 2, tabela 6.1, API Spec 7)
d= diâmetro interno da conexão (col. 3, tabela 6.1, API Spec 7)
b= diâmetro interno na raiz da rosca da caixa na ponta do pino
R= diâmetro interno na raiz da rosca do pino medido na distância de 0,75 pol a partir do ombro do pino
H
dedendum = - f rn
2
Onde:
H= (col. 3, tabela 8.2, API Spec 7)
frn = (col. 5, tabela 8.2, API Spec 7)
tpr (L pc - 0,625)
b=C - + ( 2 dedendum)
12
Onde:
C= (col. 5, tabela 8.1, API Spec 7)
Tpr = (col. 4, tabela 8.1, API Spec 7)
Lpc = (col. 9, tabela 8.1, API Spec 7)
FLAMBAGEM B - 15
O limite de flambagem senoidal deve ser respeitado, porém pode ser ultrapassado em condições limites. A flam-
FLAMBAGEM
bagem helicoidal, no entanto, não deve acontecer, pois pode implicar em lockup, e nenhum peso da coluna de
perfuração é transmitido para a broca.
A força crítica para iniciar a Flambagem Senoidal é dada por:
Dawson & Paslay:
Elw sen ( a )
Fs = 2
r
Observação
Para poço vertical adotar a igual 3°.
Wu & Juvkan-Wold:
Poço vertical:
Fs = 2,553 Elw 2
Seção curva:
4EI é rR 2wsen ( a ) ù
Fs = ê1 + 1 + ú
rR ê 4 EI úû
ë
Observação
Para poço vertical adotar a igual 3°.
Wu & Juvkan-Wold:
Poço inclinado:
EIwsen ( a )
Fhel = 2 ( 2 2 – 1)
r
Poço vertical:
Seção curva:
12EI é rR 2wsen ( a ) ù
Fhel = ê1 + 1 + ú
rR ê 8EI úû
ë
O cálculo das freqüências críticas é normalmente feito com modelos computacionais baseados em ele-
mentos finitos. O módulo Critical Speed Analysis (CSA) da Wellplan, desenvolvido da Landmark, é um dos pro-
gramas mais usados. A avaliação da tensão equivalente de Von Mises devido ao efeito dinâmico (figura abaixo)
permite observar as freqüências críticas, as quais devem ser evitadas. Nesta figura observa-se que as rotações
de 65 e 105 rpm devem ser evitadas.
8 000
6 000
4 000
Como a vibração é um mecanismo muito complexo, com difícil previsão numérica, é também importante
monitorar a vibração em tempo real. Portanto, a detecção de vibração na coluna de perfuração deve também ser
feita através da monitoração em tempo real, através de medições com sensores na superfície, que medem pa-
râmetros convencionais de perfuração com alta freqüência (10 Hz), ou sensores no BHA, sendo estes últimos
os mais importantes para detectar vibrações laterais, as quais afetam diretamente equipamentos como MWD e
LWD.
FADIGA B - 17
Deve-se acompanhar a fadiga dos elementos de uma coluna perfuração quando submetidos a esforços cícli-
FADIGA
cos. A tensão cíclica corrigida pela tensão média não deve ultrapassar o limite de resistência à fadiga. Caso isto
aconteça, parte da vida do tubo é consumida, sendo função do valor da tensão cíclica corrigida pela tensão mé-
dia, da velocidade de rotação e da taxa de penetração.
Para realizar o cálculo de fadiga da coluna de perfuração deve-se possuir as curvas S-N do material dos tu-
bos de perfuração que estão sendo usados (figuras abaixo).
(psi)
40
50
20
3 4 5 6 7 8 0
3 4 5 6 7 8
Bending Cycle N (10 cyclles) Bending Cycle N (10 cyclles)
O método de acumulação de fadiga normalmente usado é o de Miner. Este método não considera a se-
qüência de carregamento. A fadiga acumulada, FA, é dada por: FA = n1/N1+n2/N2+n3/N3+...
Onde:
n= número de revoluções a uma determinada tensão cíclica
N= número de ciclos para falhar a uma certa tensão cíclica (curvas S-N)
O cálculo do número de revoluções, durante a perfuração de um intervalo DD, com uma determinada rota-
ção da coluna (rpm), e uma taxa de penetração (ROP) constante, é dado por:
rpm. DD
n=
ROP
T Ec0OD
sx = ±
A 2
A tensão axial cíclica corrigida (S) devido a uma tensão média é dada por:
S = FC ( s x , c )
Onde:
B - 18 FADIGA
Onde:
Yp = limite de escoamento do tubo de perfuração
A tensão axial cíclica corrigida é usada nas curvas S-N, que foi obtida com tensão axial média igual a zero,
ou seja, R igual a -1. R é dado por:
s a, max
R=
s a, min
Exemplo
Calcular a fadiga acumulada de um tubo de perfuração 4 ½” OD ´ 3,826” ID, 16,6 lb/pé, grau E-75, novo, range
2, Conexão NC50, após perfurar um intervalo de 27 m com uma curvatura de 10 graus/30 m, com uma rotação
da coluna de 80 rpm e uma taxa de penetração de 10 m/hora. Assumir que a tração no tubo ao longo do intervalo
é de 70 000 lbf (já considerando o fator de empuxo).
Área do tubo:
Momento de Inércia:
p (OD 4 - ID 4 ) p ( 4 ,5 4 - 3,826 4 )
I= = 9,61 pol 4
64 64
Curvatura da coluna:
T 70000
KL = L= 180 = 2,8048
EI 30 ´ 10 6 ( 9, 61)
Onde:
L= metade do comprimento de um tubo de perfuração em pol (no caso do tubo range 2, ou seja 30 pés, o
valor de L é 180 pol).
10 ° p
´ 2,804 ´
c(KL ) 30 m 180
co = = = 1,64 ´ 10 2 m –1
tanh(KL ) tanh( 2,8048)
Onde:
co = curvatura máxima do tubo de perfuração
c= curvatura do poço (dog leg)
Tensão Cíclica:
6 –2
EcoOD 30 ´ 10 ´ 1,64 ´ 10 ´ ( 4 ,5 / 39,37)
sx , c = = = 28118 psi
2 2
Tensão Média:
T 70000
sx , m = = = 15884 psi
A 4,41
FADIGA B - 19
Entrando no gráfico S-N para tubo de perfuração E-75 com S = 35 710 psi se obtém N = 104,7 ciclos.
n 12 960
FA = = = 0,26 = 26%
N 10 4, 7
B - 20 DETERMINAÇÃO DE PONTO LIVRE
Onde:
F= força de tração aplicada no topo da coluna de perfuração (lbf)
L= comprimento livre da coluna de perfuração (m)
DL = deslocamento da coluna de perfuração após a aplicação da força F (m)
A= área transversal do s tubos de perfuração (pol2)
E= módulo de elasticidade do tubo de perfuração (psi)
Exemplo
Uma coluna de perfuração 4 ½² OD, 16,6 lb/pé, grau E, ficou presa dentro de um poço. Pretende-se calcular o
comprimento livre acima do ponto da prisão para fazer a pescaria. Sabendo que a coluna alongou de 1 m quan-
do variou-se a tração de 100 000 lbf a 150 000 lbf.
Dados
Peso linear da coluna é: 14,98 lb/pé
Sabendo-se que:
AE ( DL 2 – DL1 )
L=
(F2 – F1 )
Logo:
4,41 ´ 30 ´ 106 ´ 1
L= = 2 646 m
50000
TORQUE & DRAG B - 21
Esforço gerado pelo contato entre a coluna de perfuração e as paredes do poço, devido ao atrito. A fina
TORQUE & liDRAG
dade
neste modelo (baseado na figura abaixo) é calcular a força normal para então, ao combinar com um coeficiente
de fricção, calcular o torque & drag.
Ti = Ti –1 + DT
Onde:
DT = W cos q ± fN
M = fNR
Onde:
T= carga axial
M= torque
W= peso do tubo com flutuação
q= inclinação
Dq = variação na inclinação
f= azimute
Df = variação no azimute
f= coeficiente de atrito
R= raio efetivo da tubulação
é 2 ù
êOD + 3 (ODTJ – OD ) úû
R=ë
2
F=fxN
M=FxR
W
T
Balanço de forças em um elemento da coluna de perfuração.
B - 22 BROCAS
Tipo
aplicável Rolamento Rol. Conv. Rol. Conv. Rolemento Rol. Sel Rolamento Rol. Journal Vago Vago
Série
Brocas
Convencional Refrigeração c/Proteção Selado c/Proteção Journal c/proteção A - Perfuração a ar
Tricônicas
a Ar no Calibre no Calibre no calibre (circulação de ar para
1 111 112 113 114 115 116 117 – refrigeração dos
Mole 2 121 122 124 125 126 127 Verificar mancais)
1 (I e II)** 3 131 133 134 135 136 137 119 B - Selo especial para
4 141 143 144 147 altas temperaturas
1 211 222 213 214 215 216 217
C - Jato Central
Média 2 221 232 223 227
2 (III) 3 231 234 236 237 D - Controle Direcional
4 223 344 235 247 E - Jato Extendido
1 311 312 313 314 315 316 317 G - Maior Proteção no
Dura 2 321 322 324 325 326 327
Dente / Aço
3 corpo e/ou calibre
(IV) 3 331 335 337 H - Aplicações em
4 341 344 345 346 347
horizontais ou com
1 415 417
Mole 2 425 427 steerable
4 (II e III) 3 435 437 J - Jateamento (Jatos
4 445 447 de deflexão)
1 515 517
BROCAS
L - Lug pads
Média / Mole 2 525 527
5 (III e IV) (almofadas protetoras
3 535 537
4 545 547 nos legs)
1 612 613 615 617 M - Aplicação com
Média / Dura 2 622 625 627 motor
6 (V) 3 632 635 637 S - Dente de aço
4 647 W - Reforço (estrutura
1 712 617
Insertos
Dura cortante)
2 627
7 (VI) T - broca de 2 cones
3 732 735 637
4 647 X - Inserto Cinzel
1 817 Y - Inserto Cônico
Extremamente 2 Z - Outros tipos de
8
Dura 3 832 835 837
inserto
4
Cmf = custo horário de equipamento de coluna, se for o caso. Ex.: Motor de Fundo, Turbina, Rotary Steerable,
etc
C/M = custo do metro perfurado
CB = custo da broca
CS = custo por hora da sonda
Tp = tempo de perfuração (hora)
Tm = tempo de manobra (hora)
Tc = tempo de conexão (hora) – Normalmente já esta inserido no tempo de broca fundo, exceto quando se
considera a taxa efetiva
Prof = intervalo perfurado (m)
Observação
Nos itens referentes ao custo, usar a mesma unidade monetária.
A Fórmula resumida abaixo é mais aplicada ao campo:
Observação
Neste caso, é incluído em Tp, os tempos de conexões e fotos durante a perfuração.
Brocas de Diamante
Diamantes Naturais
Dimensão
(Pedra por Quilate - PPQ)
Grande <3
Média 3a7
Pequena >7
1 2 3 4
Cone Ext. e Int. Ext. Média Ext. Baixa Ext. Baixa Ext. e Int.
Média Int. Baixa Int. Alta Int. Média Baixa
BROCAS B - 25
Obs 1: a nomenclatura das brocas PDCs acima não contemplam as características de controle da exposição dos cortadores.
Sendo assim, recomenda-se a utilização dos catálogos técnicos para obtenção de informações específicas.
Obs 2: os valores de peso sobre broca máximo e mínimo são dependentes do número de cortadores da face. Sendo assim,
recomenda-se consultar o catálogo técnico da broca PDC a ser corrida.
BROCAS B - 27
0
1
2
Broca 3
4
Dente de Aço 5
6
0 da Broca 7
0
a - Estrutura Cortante Externa c
b - Estrutura Cortante Interna d
Broca 0
Diamante, PDC e TSP
c - Cortador Arredondado
d - Cortador C/ Aresta
B - 28 BROCAS
Direção de Rotação
Anel de
Calibre Ponto de
Contato 1
Ponto de Ponto de
Contato 3 Contato 2
ANÁLISE DE DESGASTE DE BROCAS TRICÔNICAS
Código IADC com 8 dígitos
1. (I) = Fileiras Internas
· Usado para registrar a condição dos elementos de corte que não tocam a parede do poço.
· Escala linear de 0 – 8 medindo a estrutura de corte combinada à redução devido à perda, desgaste
e/ou elementos de corte quebrados.
2. (O) = Fileiras Externas
· Usado para registrar a condição dos elementos de corte que entram em contato com a parede do
poço.
· Escala linear de 0 – 8 medindo a estrutura de corte combinada à redução devido à perda, desgaste
e/ou elementos de corte quebrados.
3. (D) = Características de Desgaste
· Usa um código de duas letras para indicar a característica do maior desgaste da estrutura cortante.
· Definição de Ferramenta Smith – A característica de desgaste estrutura cortante é aquela observada
que deveria o mais aproximado possível limitar o uso da broca para aquela aplicação.
4. (L) = Localização
· Usa uma letra ou código numérico para indicar a localização na face da broca onde a característica de
desgaste da estrutura cortante ocorre.
¡ Geralmente, o cone no 1 contém o elemento de corte mais central. Os cones no 2 e no 3 seguem na rota-
ção de sentido horário. Contudo, a determinação exata do cone no 1 ou qualquer outro cone da broca so-
mente pelo exame visual, nem sempre é possível.
¡ G = gauge – aqueles elementos de corte que tocam na parede do poço.
¡ N = nariz – os elementos de corte mais ao centro da broca.
¡ M = meio – os elementos de corte entre o nariz e o gauge.
¡ T = todas as fileiras
¡ Número de cones
· Guia de Ferramenta Smith – um máximo de duas características a serem quantificadas.
BROCAS B - 29
· Rolamentos Selados
} E – Selos efetivos
} F – Selos falhos
} N – Não disponível para classificação (perda)
Esta coluna é usada para indicar a condição do rolamento e a montagem do selo. Se nenhum
componente na montagem tiver falha, então o código será F.
Se qualquer porção do rolamento está exposta ou faltando, será considerada uma composição
não-efetiva (F).
Use N se não for possível determinar a condição de ambos os componentes.
O Guia Smith Tool classifica cada componente separadamente.
Se classificar como um todo, liste o pior caso.
7. (O) = Outras características de desgaste usadas para registrar quaisquer características de desgaste.
8. (R) = Razão da retirada
· Usada para registrar a razão pela qual a broca foi puxada.
B - 30 BROCAS
7. Porca Tipo R
6. Arruela de Nylon
5. Anel Elástico
4. Jato
3. O-RING
1
BROCAS B - 31
Luva
soldada
O-RING do retentor
(para ajudar na montagem)
O-RING da luva
(necessário à vedação)
Jato
Difusor
Chave
O-RING de
retenção da chave
O difusor tem
entrada arredondada
Orientação
padrão do jato Orientação Orientação
do difusor do jato mini-estendidos
A chave para jato central é projetada para prender o retorno durante a instalação do jato.
São mostradas, também as orientações dps jatos padrão mini-estendidos e difusos.
BROCAS B - 33
BROCAS TRICÔNICAS
¡ Preferencialmente utilizar brocas de dentes de aço para cortar cimento e os acessórios de revestimento.
¡ O peso sobre a broca recomendado pelos fabricantes é de 2 000 lb por polegada de diâmetro da broca,
com uma rotação de 40 a 60 rpm. Utilizar máxima vazão possível.
¡ Maior peso sobre a broca pode ser necessário no caso de se utilizar uma broca com dentes de inserto de
tungstênio.
¡ Retirar a broca do fundo cerca de um metro, mantendo a circulação e a rotação na coluna, auxilia a lim-
peza, removendo borracha dos tampões e outros detritos debaixo dos cones.
¡ Caso não obtenha avanço no corte dos tampões, esmagar aplicando alto peso (40 klb) sem rotação e
sem vazão, alternando períodos com vazão e rotação plenas, até obter o avanço.
B - 34 BROCAS
BROCAS PDC
Cuidados especiais devem ser tomados para selecionar os acessórios a serem cortados pelas brocas com cor-
tadores fixos. Todos os elementos dos acessórios de cimentação devem ser fabricados em metais moles, borra-
cha, nylon, plástico, cimento ou outro material homogêneo. Aço, metais fundidos, e tampões de borracha com
alumínio insertado podem danificar a broca com cortadores fixos. O giro do tampão é um problema comum en-
contrado quando se perfura com esse tipo de broca. Não descer broca PDC para cortar colar de estágio nem os
acessórios de liner.
Há possibilidade de causar dano à broca PDC quando se desce com motor de fundo e bent-housing, princi-
palmente quando é necessário efetuar circulação prolongada dentro do revestimento, para troca de fluido de
perfuração, por exemplo, ou quando o drift do revestimento é pequeno. Avaliar a situação (quanto mais agressi-
va a broca PDC, mais suscetível a danos, devido à exposição dos seus cortadores externos, que acabam que-
brando ao entrar em choque com o revestimento), e se o risco for grande, descer uma broca tricônica no lugar
de uma PDC. O uso de tampões não-rotativos ou inter-travados é recomendado.
O peso sobre a broca recomendado pelos fabricantes é de 2 000 a 4 000 lb, independente do diâmetro da
broca. Na prática, porém, consegue-se o corte dos acessórios mais rápido com pesos de 20 000 a 30 000 lb
para compensar o arraste gerado pelos pedaços de borracha no anular entre poço e a coluna (broca, estabiliza-
dores). A rotação de trabalho recomendada é de 70/80 rpm (40/50 rpm com motor de fundo).
Caso haja torque alto e não se perceba o avanço: levantar a coluna pelo menos um tubo e descer girando.
Parar de descer quando se observar torque. Trabalhar no ponto até eliminar o torque e voltar a descer até elimi-
nar todo o torque. Este procedimento visa limpar os pedaços de borracha presos à broca ou a estabilizadores.
Caso o tampão não tenha batido e gire sem avanço: levantar a coluna pelo menos um tubo, descer girando
(70/80 rpm) e aplicar o máximo peso de trabalho recomendado para a broca, esmagando a borracha.
O corte do cimento com broca PDC é muito rápido usando peso sobre a broca e vazão máximos.
O tempo normal de corte de um colar flutuante é de 1 a 2 horas.
O corte da sapata normalmente é rápido e sem necessidade de cuidados especiais. Se houver dificulda-
des, aumentar o peso sobre a broca.
A palavra-chave para esta operação é paciência. Quanto mais cuidadoso o corte, maior a durabilidade da
broca.
Importante
Evitar, se possível, o uso de brocas PDC com motores de fundo com Bent Housing maior que 0,75 graus.
ENCERAMENTO DE BROCAS
O enceramento de brocas pode ocorrer independente do tipo de broca utilizado, embora as brocas de diamante
natural e TSP, relativamente não são usadas em profundidades superficiais.
O enceramento de brocas comumente ocorre quando perfuramos folhelho ou marga hidratável com lama
de perfuração base água. O folhelho e marga absorvem água da lama e se tornam viscosos.
Observação
Nunca ocorre enceramento quando usados fluidos sintéticos ou base óleo.
SINTOMAS
¡ Elevada redução do torque.
¡ Grande redução na taxa de penetração. A taxa de penetração pode retornar ao normal após procedi-
mentos de limpeza da face da broca mas pode se seguir uma nova queda repentina.
¡ Aumento substancial da pressão de trabalho.
PROCEDIMENTOS DE LIMPEZA
¡ Suspenda a broca e abaixe a mesma até aproximadamente 2 polegadas do fundo. Utilize a máxima taxa
de circulação da bomba e se mantenha neste estágio por 5 a 15 minutos.
¡ Durante este intervalo, a velocidade de rotação deverá ser operada como se segue:
· Em sondas mecânicas, utilizar a rotação máxima permitida durante 1 minuto, logo após parar a rota-
ção durante 1 minuto. Repetir para o intervalo de tempo.
· Em outras sondas, começar com a rotação previamente utilizada e aumentar a rotação para a máxi-
ma permitida durante 1 minuto, então reduzir para a rotação original por 3 minutos. Repetir para o in-
tervalo de tempo.
· Variando a rotação maximizamos a força centrífuga para ajudar na retirada da formação “pegajosa”
da face da broca.
BROCAS B - 35
ESCARIADOR DE POÇO
APLICAÇÕES
¡ Melhor qualidade de poço, pois ajuda a minimizar a rugosidade, batentes e espirilamentos.
¡ Melhora a taxa de penetração.
¡ Facilita o trabalho slide do direcional.
¡ Facilita a descida de revestimentos e perfis.
CARACTERÍSTICAS
¡ Insertos de PDC (com chanfro de 10º).
¡ Insertos de carbeto de tungstênio (flat).
¡ Insertos de carbeto de tungstênio com TSP’s (flat).
¡ Tolerância especificada –1/32” / +0.
PARÂMETROS
¡ RPM (Mesa + Motor) 50 – 200 + 180 – 350.
¡ Máximo peso sobre a broca 55 000 lb.
BROCAS B - 37
Para cada lâmina, analisar o desgaste de cada cortador quanto ao grau do desgaste (1 a 8), Tipo ( quebra,
lascamento,etc) e local (cone, nariz, ombro ou calibre).
Em seguida faz a média do grau de desgaste para a fileira interna e externa e dos tipos mais de desgaste
mais freqüentes.
E&P-SERV/US-PO/SP
Onde:
PE = densidade equivalente de absorção na sapata (lb/gal)
PL = densidade do fluido usado durante o teste (lb/gal)
PA = pressão de absorção (psi)
Prof = profundidade vertical da sapata (m)
TIPOS DE TESTE
¡ TESTE DE ABSORÇÃO CLÁSSICO ou LEAK-OFF-TEST (LOT)
¡ TESTE DE INTEGRIDADE DA FORMAÇÃO ou FORMATION INTEGRITY TEST (FIT)
¡ TESTE DE ABSORÇÃO ESTENDIDO
¡ MICRO FRATURAMENTO
TESTE DE ABSORÇÃO B - 41
PE Ponto de
absorção
Pressurização
e compressão
do fluido de
perfuração
Volume (bbl)
Vazão (bpm)
Poço pressurizado
Parada de
bombeio
Poço sem bombeio
Tempo (min)
B - 42 TESTE DE ABSORÇÃO
Pressurização
e compressão
do fluido de
perfuração
Volume (bbl)
Vazão (bpm)
Tempo (min)
TESTE DE ABSORÇÃO B - 43
FBP – Pressão de
Pressão (psi)
quebra da formação
LOT – Leak off test
(teste de absorção)
ISIP – Pressão
instantânea de
fechamento
PE Ponto de
absorção
Volume (bbl)
Vazão (bpm)
Poço pressurizado
Parada de
bombeio
Poço sem bombeio
Tempo (min)
B - 44 TESTE DE ABSORÇÃO
Teste de Microfraturamento
Segue o mesmo procedimento do teste estendido, porém o fluido continua sendo bombeado após a quebra da
formação, ou seja, propaga-se a fratura induzida. Nesta fase a pressão se estabiliza, e este patamar da pressão
de bombeio é chamado de pressão de propagação de fratura. Após a estabilização da pressão, pára-se o bom-
beio e monitora-se a queda de pressão por quinze minutos a fim de se obter a pressão de fechamento, cujo valor
é igual à tensão horizontal mínima.
Deste teste obtêm-se as pressões de absorção, de quebra e de propagação da fratura além de uma ótima
estimativa da tensão horizontal mínima.
Observações
¡ Deve-se executar este teste sempre que for abandonar o poço seco ou que não haja interesse no seu
aproveitamento. Neste caso deve-se repetir o teste para conhecer a resistência à tração da rocha e a
confirmação da pressão de fechamento que equivale à tensão horizontal mínima;
¡ A estimativa da tensão horizontal mínima é feita através da análise da curva de decaimento, da mesma
forma que o estendido. A estimativa nesse teste deve ser correta, pois a ponta da fratura está na região
em que as tensões não devem estar influenciadas pelo efeito da redistribuição de tensões devido à per-
furação do poço. Para se obter um valor ainda mais confiável, deve-se repetir o teste;
¡ O cálculo da densidade de fluido equivalente na absorção é feito da mesma forma que no teste clássico;
¡ Só há perda de circulação durante o teste de absorção quando a densidade do fluido utilizado for maior
que a pressão de propagação da fratura.
Volume (bbl)
Poço pressurizado
Vazão (bpm)
Parada de
bombeio Poço sem bombeio
Tempo (min)
HIDRÁULICA B - 45
POÇOS VERTICAIS
¡ Os sólidos por serem mais densos que o fluido que os arrasta, tenderão a ser transportados com uma
velocidade média do fluido.
¡ O transporte de sólidos em poços verticais é caracterizado por velocidades de transporte da partícula
que seria definida pela diferença entre a velocidade de arraste do fluido e a velocidade de sedimentação
do sólido no fluido.
Vt = Va – Vs
Va
Onde:
Vt
Vt = velocidade de transporte
Va = velocidade de arraste
Vs = velocidade de sedimentação
Vs
Vt
Vs sen
Vs cos
Vs
¡ O fenômeno de transporte de sólidos não está caracterizado.
¡ As variáveis usadas para caracterizar o problema são: Padrão de escoamento (ocorrência ou não de lei-
to), altura do leito e a concentração volumétrica dos sólidos no anular.
¡ A sedimentação das partículas e a capacidade de erosão do leito de sólidos são fenômenos indepen-
dentes que governam o transporte de partículas em poços inclinados / horizontais.
¡ A relação entre as concentrações de sólidos no anular e na alimentação, ponderados pela área aberta
ao fluxo é definida como RAZÃO DE TRANSPORTE GENERALIZADA.
B - 46 HIDRÁULICA
Cf
RTG =
f A CVT
Onde:
Cf = concentraçãovolumétrica de solidosna alimentação
fA= fator de correção de área (área de fluxo/área da seção transversal)
CVT = Concentração volumétricade sólidosno anular
Tendo em vista o número de simplificações e generalizações adotadas, as cartas de previsão devem ser
encaradas como estimativas rápidas e aproximadas dos requisitos de limpeza de poço. Para a programação
adequada dos parâmetros que influem na limpeza de um poço, recomenda-se fortemente a execução do pro-
grama SIMCARR.
1. TRANSPORTE NO RISER
Aqui, o foco principal é garantir uma velocidade de transporte suficiente para evitar acúmulo excessivo de sóli-
dos no riser e projetar vazões adicionais a serem bombeadas através do anular do riser. São apresentadas na
tabela a seguir as vazões necessárias para limpeza de três diâmetros típicos de riser. Foram considerados valo-
res de Razão de Transporte de 75% (boa), 50% (regular) e 25% (baixa).
Se as condições de operação não permitem obter razões de transporte satisfatórias, o deslocamento perió-
dico de tampões viscosos é uma prática recomendada para melhorar o transporte de cascalhos ao longo do ri-
ser. Tal prática torna-se imprescindível à medida que a lâmina d`água aumenta.
Di
h / Di = 15%
Certamente, o ideal é operar em vazões acima da crítica, de modo a garantir que todos os sólidos estarão em
suspensão. Para a perfuração de trechos de alta inclinação com brocas de grande diâmetro, contudo, a suspen-
são total dos sólidos ocorre em vazões muito superiores às operacionais. Daí, a experiência operacional mostra
que se consegue perfurar sem problemas mais graves para alturas de leito de até 15% do diâmetro da fase. Em si-
tuações onde não é possível operar nessas condições, será necessário tomar medidas adicionais para minimizar
o acúmulo de sólidos, tais como o controle da taxa de penetração, a circulação de tampões, a realização de mano-
bras curtas, etc. Em especial para poços de alta inclinação recomenda-se o deslocamento de um tampão fino (vi-
sando ressuspender o leito de sólidos) seguido de um tampão viscoso (visando transportar os sólidos ressuspen-
didos).
Atenção
Estas cartas devem ser utilizadas como estimativas aproximadas e não substituem a execução do programa
SIMCARR.
B - 48 HIDRÁULICA
LEGENDAS
Q crit = Vazão crítica em GPM (Vazão na qual o poço não apresenta leito)
h =15% = Vazão na qual o poço apresenta leito com altura de 15% em relação ao diâmetro interno
Taxa de penetração 50 m / h
Taxa de penetração 30 m / h
Taxa de penetração 20 m / h
Taxa de penetração 10 m / h
2 000
1 800 Qcrit 10m/h
2 000
Qcrit 10m/h
1 800
h = 15% 10m/h
1 600
1 400 Qcrit 20m/h
0
0 20 40 60 80 100
HIDRÁULICA B - 49
2 000
1 800 Qcrit 10m/h
0
0 20 40 60 80 100
2 000
1 800
Qcrit 10m/h
1 600
h = 15% 10m/h
1 400
Qcrit 20m/h
1 200
h = 15% 20m/h
1 000
Qcrit 30m/h
800
h = 15% 30m/h
600
Qcrit 50m/h
400
h = 15% 50m/h
200
0
0 20 40 60 80 100
1 400
h = 15% 10m/h
1 000
Qcrit 20m/h
800 h = 15% 20m/h
h = 15% 30m/h
400
Qcrit 50m/h
200 h = 15% 50m/h
0
0 20 40 60 80 100
B - 50 HIDRÁULICA
1 400
h = 15% 10m/h
1 000
Qcrit 20m/h
800 h = 15% 20m/h
h = 15% 30m/h
400
Qcrit 50m/h
200 h = 15% 50m/h
0
0 20 40 60 80 100
600
Qcrit 10m/h
Qcrit 20m/h
400
h = 15% 20m/h
300
Qcrit 30m/h
h = 15% 50m/h
0
0 20 40 60 80 100
BOMBAS DE LAMA B - 51
¡ BOMBA DUPLEX :
BARRIS
=
(
2 ´ f 2 - H 2 ´ Lc )
CURSO 6177
Definições
Número de Pernas/Arames
Os cabos são formados por pernas compostas de arames torcidos em torno de um arame central. Por exemplo,
o cabo 6 x 19 compõe-se de 6 pernas de 19 arames cada.
Composição
É a disposição dos arames em cada perna. Por exemplo, os cabos 6 x 19 apresentam os tipos SEALE (S), WARRINGTON
(W) e FILLER (F). Já os cabos 6 x 37 apresentam os tipos WARRINGTON (W), WARRINGTON-SEALE (W-S) e FILLER (F).
Alma do Cabo
É o núcleo central em torno do qual são torcidas as pernas para formar o cabo. Podem ser constituídas por fi-
bras naturais: sisal, rami (AF) ou artificiais: polipropileno (AFA), alma de aço formada por um cabo independente
(AACI) ou alma de aço formada por uma perna (AA).
Pré-formação
Na fabricação dos cabos pré-formados é aplicado um processo adicional em que os arames e pernas são curva-
das na forma helicoidal antes de sua utilização para compor o cabo. Assim, os arames e pernas permanecem
aproximadamente na posição natural dentro do cabo, reduzindo as tensões internas e aumentando consequen-
temente a resistência à fadiga do cabo pré-formado em relação ao não pré-formado.
Resistência à Tração
Os arames de aço usados na fabricação dos cabos de perfuração apresentam resistências diferentes conforme
o grau do aço empregado.
A carga de ruptura teórica do cabo representa a resistência de tração dos arames multiplicada pela área da
secção transversal total dos arames. As cargas indicadas nas tabelas do API e dos fabricantes representam a
carga de ruptura mínima efetiva do cabo.
Como exemplo, a seguir a tabela G.8 – CLASSE 6 X 19 STEEL CORE – da norma API SPEC 9A com as
cargas de ruptura efetivas para o cabo 6 x 19 com alma de cabo independente. Este tipo de cabo é o mais comu-
mente empregado em operações de perfuração de poços de petróleo. Para outros tipos de cabos, consultar o
API Spec. 9A.
TONELADA MILHA (TM) B - 53
SISTEMA BLOCO-CATARINA
As análises estática e dinâmica dos esforços no bloco de coroamento, cabo de perfuração e coluna de perfura-
ção são feitas considerando as polias da catarina e do bloco como polias isoladas.
O esquema abaixo mostra o sistema Bloco-Catarina
Nota
O bloco de coroamento tem sempre uma polia a mais do que a catarina.
CL
T f T d
T
Guincho Âncora
Da linha morta
HL
Onde:
HL = carga no gancho
CL = carga na torre
T= tração no cabo
Td = tração na linha morta
Tf = tração na linha viva
n= número de linha passadas entre a catarina e o bloco de coroamento
B - 56 TONELADA MILHA (TM)
ANÁLISE ESTÁTICA
HL ( n + 2) ´ HL
T = Td = Tf = CL = ( n + 2) ´ T =
n n
Como o sensor de tensões monitora a tração na linha morta (Td), o indicador de peso sempre marca como
carga suspensa o valor de Td multiplicado pelo número de linhas passadas.
ANÁLISE DINÂMICA
Para analise dinâmica, de acordo com a Norma API RP-9B.
HL
Tf =
f
Onde:
f= eficiência que depende do número de linhas passadas e do tipo de rolamento das polias
N=4
S=4
N=4 N=4
S=5 S=6
Drum L Drum L Drum L
L = Load
S = No. of Sheaves
N = No. of rope parts supporting load
TONELADA MILHA (TM) B - 57
Note
¡ The above cases applay also where the rope is dead ended at the lower or traveling block or derrick floor
after passing over a dead sheave in the crown.
¡ In these tables, the k factor for sheave friction is 1.09 for plain bearings and 1.04 for roller bearings. Other
k factors can be used if recommended by the equipament manufacturer.
Efficiency of Wire Rop Reeving for Multiple Shaves Blocks Case A, B and C
(Fast Line and Efficiency Factor for Derricks, Booms, etc.)
(Norma API RP-9b)
B - 58 TONELADA MILHA (TM)
Onde:
CR = carga de ruptura do cabo de perfuração no gancho
FS = fator de Segurança
Descendo n ´ k n (1- k )
E=
1- k n
t cat = 4 ´ M ´ D
Onde:
M= peso da catarina, gancho, braços do elevador e elevador
D= profundidade do poço
b) Trabalho da carga C
O trabalho dos comandos é simplificado com a idéia do trabalho da carga C, uma carga fictícia calculada como a
diferença entre o peso flutuado dos comandos e o peso flutuado dos tubos de perfuração. Assim, a coluna de
perfuração é transformada em uma coluna constituída apenas de tubos de perfuração com uma carga concen-
trada na extremidade inferior.
C = a ´ L DC ´ (WDC – WDP )
t DC = 2 ´ C ´ D
Onde:
a= fator de flutuação
LDC = comprimento dos comandos
WDC= peso do comando no ar
WDP = peso do tubo de perfuração no ar
TONELADA MILHA (TM) B - 59
t DP = a ´ WDP ´ D ´ (D + L S )
Onde:
LS = comprimento de uma seção de tubos
Portanto, o trabalho total realizado pelo cabo durante a manobra completa é dado por:
TM =
a ´ WDP ´ D ´ (D + L S )
+
(
D ´ M +C
2)
10.560.000 2.640.000
Onde:
TM = trabalho da manobra em ton-milha, os comprimentos são em pés e os pesos são em lbf.
Operação de Perfuração
O trabalho realizado pelo cabo quando perfurando pode ser expresso em termos do trabalho realizado numa
manobra completa. Assim, o trabalho realizado durante a perfuração (com repasse do tubo) é dado por:
TP = 3 ´ (TM 1 – TM 2 )
TP = 2 ´ (TM 1 – TM 2 )
Onde:
TP = trabalho durante a perfuração (ton-milha)
TM1 = trabalho para uma manobra completa na profundidade D1 (profundidade onde a perfuração começa
depois de descer a coluna)
TM2 = trabalho para uma manobra completa na profundidade D2 (profundidade onde a perfuração termina an-
tes de retirar a coluna)
Operação de Testemunhagem
TT = 2 ´ (TM 2 – TM 1 )
TF = 2 ´ TM 1
Manobra curta de D1 a D2
TMC = TM 2 – TM 1
Repassamento de D1 a D2
TR = TM 2 – TM 1
TM 2
TREV =
2
B - 60 TONELADA MILHA (TM)
O trabalho em ton-milha suficiente para efetuar os cortes de cabo varia com as dimensões do cabo e dos
equipamentos do sistema de elevação de cargas, das condições de perfuração e forma de manuseio pela equi-
pe da sonda. Como estimativa inicial para a determinação do trabalho limite para corte do cabo, pode-se usar os
valores da tabela seguinte:
Observações
a) Os valores da tabela anterior se referem ao primeiro corte num cabo novo. Para os cortes posteriores,
deve ser abatida dos valores da tabela a seguinte parcela:
· 100 n-milha para cabos com diâmetro menor ou igual a 1 1/8²;
· 200 n-milha para cabos com diâmetro maior ou igual a 1 1/4²
b) Os valores da tabela são conservativos e podem ser usados para todas as composições típicas de cabo
de perfuração.
c) Os valores da tabela foram calculados usando um fator de segurança de 5. Para valores de fator de se-
gurança (FS) entre 2 e 7, os valores de ton-milha devem ser modificados de acordo com o fator de Ser-
viço (FV), que pode ser obtido no gráfico abaixo:
1,6
1,4
1,2
1,0
FATOR DE SERVIÇO
0,8
0,6
0,4
0,2
2
FC = -0,0198 FS + 0,3735 FS – 0,3617
0,0
1 2 3 4 5 6 7 8 9
FATOR DE SEGURANÇA
d) As condições do cabo cortado vão confirmar ou não a programação sugerida pela tabela. Sempre a ins-
peção visual pelo operador deve prevalecer sobre qualquer outro procedimento.
Da tabela de trabalho-limite para o primeiro corte no cabo novo obtém-se o valor de 1 200 ton-milha para o
primeiro corte e de 1 000 ton-milha para os cortes subseqüentes.
Como FS = 3 então o valor da correção a ser feita é de FC = 0,58. Portanto, o primeiro corte deve ser efetua-
do após 696 ton-milha e os outros cortes a cada 580 ton-milha acumuladas.
Da tabela de comprimento de corte obtém-se o valor de 11 ½ voltas de cabo (25,7 m) a ser cortado de cada
vez.
Assim, a programação a ser seguida nessas condições é a seguinte:
¡ Na primeira vez, correr 6,5 m de cabo a cada 174 ton-milha por quatro vezes, efetuando o corte ao final
da quarta corrida;
¡ A partir daí, correr 6,5 m de cabo a cada 145 ton-milha por quatro vezes, efetuando o corte ao final da
quarta corrida.
SEÇÃO C C-1
Componentes principais
¡ Sub de apoio 30”
¡ Sub de apoio 20”
¡ Suspensores de revestimento 30” x 20”; 20” x 13 3/8”; 13 3/8” x 9 5/8”; 9 5/8” x 7”
¡ Ferramenta de Descida 20”; 13 3/8” ; 9 5/8”
¡ Ferramenta de Reentrada 20”; 13 3/8”; 9 5/8”
¡ Ferramenta de Descida/Reentrada 7”
¡ Centralizadores das Ferramentas
¡ Capas de Abandono Temporário 20”; 13 3/8”; 9 5/8”; 7”
Ferramentas
¡ Descida e Lavagem 20”; 13 3/8”; 9 5/8”
¡ Descida e Recuperação das Capas de Abandono
¡ Ferramenta de Torque
Fornecedores Petrobras
¡ Vetco
¡ CBV
¡ Dril-Quip
¡ Cameron
C-4 PERFURAÇÃO EM ÁGUAS RASAS
101,8
2,6 m
58,85”
1,5 m
99,25”
2,5 m
2,7 m
107”
0,90 m
35,25”
104,74”
2,66 m
148,5”
3,8 m
PERFURAÇÃO EM ÁGUAS RASAS/PROFUNDAS C-5
984,25 ±6,35
383/4 - 1/4
Alojador 30”
(PTB 1210-273-PAP-026)
Extensão de 30”
Cinta de travamento
Bipartida
Anel de travamento (PTB-9300-277-PEQ-034)
(NP M-180-512-260)
Estrutura da Mud Mat II
Tubo suporte (PTB-9300-277-PEQ-029)
p/ braço giratória Peso total c/ anados
[2502]
alumínio: 1 978 kg
98¹/²
97
[2464]
59 9/64
[1502]
[695]
[330]
273/8
13
32 910 ±0,015
[835,91 ±0,030
1101/4
[2800]
Revestimento de 30”
Revestimento de 20”
C-6 PERFURAÇÃO EM ÁGUAS PROFUNDAS
25 3/8 [645]
Topo do41 1/8 [1045]
APCAP 16,3/4”
95,38 3
[2,423] 2 5,80
[1,47]
Topo APCBP 30” ½ [13]
(8 Lug) 130,29
[3,309]
18,44
[468] 157,39
Curso [3,998]
0,75
[19] Ref. 60,25
97 13/32 [2474] [1530]
1
Revestimento Revestimento
de 30” de 20”
72,00 [1,829]
PERFURAÇÃO EM ÁGUAS PROFUNDAS C-7
72,00 [1,829]
C-8 PERFURAÇÃO EM ÁGUAS PROFUNDAS
BHAS DE JATEAMENTO
a) Jateamento do 42": broca de 26"/Hole Opener 36"/Motor de Fundo de 9 5/8"/SDC 9 1/2"/Running Tool
42"/n DC 9 1/2"/XO/n DC 8".
b) Jateamento do 30": broca de 26" ou 17 1/2"/motor de fundo de 9 5/8"/ STB 26" ou 17 1/2"/1 DC 9
1/2"/STB 26"ou 17 1/2"/1 SDC 9 1/2"
Drill colar 8”
Corpo da base
Estabilizador 26”
X-over
4 143
3 643
3 305
2 805
Mudline
2 105
C - 10 PERFURAÇÃO EM ÁGUAS PROFUNDAS
Cortesia Vetco
SISTEMA DE CABEÇA DE POÇO SUBMARINO (SCPS) C - 13
VETCOGRAY
Cortesia Vetco
SISTEMA DE CABEÇA DE POÇO SUBMARINO (SCPS) C - 15
VETCOGRAY
VETCOGRAY
FERRAMENTAS
¡ Ferramenta de Instalação do Alojador de 30” (Ferramenta Came)
¡ Ferramenta Jet Cam 30”
¡ Ferramenta de Instalação do Alojador de 18-3/4” (Ferramenta Came)
¡ Ferramenta de Instalação do Suspensor de Revestimento (Ferramenta PADPRT)
¡ Ferramenta de Teste do BOP (Ferramenta ITT)
¡ Ferramenta de Instalação das Buchas de Desgaste e Plugue de Teste Universal do BOP
¡ Ferramenta de Limpeza
¡ Ferramenta Recuperadora
¡ Ferramenta Exclusiva CVU/CVE
¡ Ferramenta Queixo Duro
¡ Ferramenta Jateadora
¡ Ferramenta Testadora Tipo Copo
C - 18 SISTEMA DE CABEÇA DE POÇO SUBMARINO (SCPS)
38 11/16”
[982 mm]
39 11/16” 35,750”
[1 008 mm] [906]
D.E Máx.
55 ½”
[1 410]
4
8,750”
[22mm]
D1 HN
Item Descrição
1 Alojador 30” Zero-Gap
2 Alojador de 16-3/4”
3 Suspensor de Revestimento 13-3/8”
4 Suspensor de Revestimento 9-5/8”
5 CJV 16-3/4”
SISTEMA DE CABEÇA DE POÇO SUBMARINO (SCPS) C - 19
DRIL-QUIP
DRIL-QUIP
FERRAMENTAS:
¡ Alojador de Baixa Pressão – JetCam
¡ Alojador de Alta Pressão
¡ Buchas e Test Plug Universal
¡ Isolation Test Tool – ITT
¡ Casing Hanger Seal Assembly Running Tool – CHSART
¡ Recuperação do CVU / CVE
¡ Limpeza
¡ Exclusiva do SR / EVE / CASING PATCH
¡ Exclusiva do CVU / CVE
Sub Testador tipo Copo 13-3/8” / 13-5/8", 10-3/4”, 9-5/8”, 7 5/8” e 7”
C - 22 ANÉIS DE VEDAÇÃO
Anel AX
Anel VX
-Local de identificação.
-Pefil para encaixe dos -Local de identificação.
parafusos de fixação. -Pefil para encaixe dos
-Seção transversal reduzida. parafusos de fixação.
Baixa resistência mecânica. -Seção transversal ampliada.
Alta resistência mecânica.
Anel VGX
- Local de Identificação.
- Perfil para encaixe dos Raios concordantes
parafusos de fixação. do perfilerno.
int
Área para vedação
no Perfil VT da
Cabeça de Poço.
Ângulo Máximo
Fabricante Penetração
para Número de Pistões
Modelo no Mandril
Desconexão
Primário L+U
10
Vetco H-4 Primário Unlock
27 ½ “ 10°
Padrão 05
Secundário Unlock
05
Primário L+U
Vetco High 04
Primário Unlock
Angle 13”
15° 05
Release Secundário Unlock
05
Lock
Cameron 06
Collet Primário Unlock
13” 30°
Conector 06
Mod. 70 Secundário Unlock
03
Pressão de
destravamento Pré-carga
5 000
100% dos pistões conectados
Não lubrificado e ao anel Cam
partes danificadas
3 000
50% dos pistões conectados
Não lubrificado ao anel c/
1 500
Normal
“36”OD
Test Slump H-4 Seal
System Size mandrel of Pistoeis
wellhead
Style Ring
“62”OD “62”OD
Mandrel
C D E F
*Reference dimensions
C - 30 FLANGES API
STRIPPING
Guidelines to determine initial closing pressures for stripping operations
Pipe Size
3½ 5”
1 500 1 500
9”/131/4” - 3 000/5 000 psi
161/4”/181/4” - 5 000 psi
11” - 3 000/5 000 psi
1 000
500
500
0 1 000 2 000 3 000 4 000 5 000 6 000 7 000 8 000 9 000 10 000
1 500
1 400 10 000 psi BOP
1 300 5 000 psi BOP
1 200
1 100
1 000
900
800
Closing presure (psi)
700
600
500
400
300
200
100
0
0
10 000
9 000
1 000
2 000
3 000
4 000
5 000
6 000
7 000
8 000
Z
Heave
Yaw
Roll
X
Surge
Pitch
Sway
A tabela abaixo indica de modo genérico, as condições limites recomendadas para cada tipo de operação
numa unidade flutuante de perfuração.
Para a condição limite real é necessária a consulta ao Manual de Operaçôes Específico da Plataforma.
“Roll”
“Heave” Altura de Onda Período da Velocidade
“Pitch”
Operação Máximo Significativa Onda Máxima Do Vento
Máximo
(m) (m) (seg) (pó)
(grau)
Manuseio BOP / RISER 0,9 2 2,4 10 35
Descida de Revestimento 1,2 3 4,3 N.L. 50
Perfuração o Manobra 2,4 4 6,1 N.L. 50
Perfilagem 2,4 N.L. N.L. N.L. N.L.
Cimentação 1,5 N.L. N.L. N.L. N.L.
Manuseio de Âncoras N.L. N.L. 2,4 10 35
Operação com Guindaste 2,4 3 2,4 N.L. 30
Trabalhos na Sonda N.L. N.L. N.L. N.L. 50
Descarregamento de rebocador 1,8 3 2,4 N.L. 30
Trabalhos de completação o Pull-ln 2,4 4 6,1 N.L. 50
Obs.: 1 - Todos os valores indicados estão em dupla amplitude.
Obs.: 2 - N.L. indica que esta operação não é limitada pelo critério.
C - 38 ANCORAGEM DE UNIDADES FLUTUANTES
FORÇAS AMBIENTAIS
No dimensionamento dos sistemas de ancoragem, por segurança, sempre se supõe que as forças do vento,
corrente e onda atuam segundo a mesma direção.
Normalmente em estimativas preliminares a força devido às ondas pode ser desprezada, por ser bem infe-
rior às outras duas.
As fórmulas a seguir permitem que sejam determinadas preliminarmente as forças devido a ação do vento
e corrente numa unidade flutuante, segundo o critério adotado pelo API.
Força do vento
Fv = 0,00338 ´ Vv2 ´ Ch ´ Cs ´ A
Onde:
Fv = força do vento (lb)
Vv = velocidade do vento (nó)
C= coeficiente de forma (tabela)
Ch = coeficiente de altura (tabela)
A= área projetada de toda a superficie exposta (pé2)
Onde:
Fc = força da corrente (lb)
Vc = velocidade da corrente (nó)
Ac = área projetada de todos os membros cilíndricos expostos (pé2)
Af = área projetado de todos os membros retos expostos (pé2)
ANCORAGEM DE UNIDADES FLUTUANTES C - 39
DADOS AMBIENTAIS
No projeto do sistema de ancoragem de uma unidade flutuante, como premissa básica, devem ser conhecidos
os dados ambientais do local de operação do mesmo.
Estes dados oceano-meteorológicos variam para cada região de operação da unidade flutuante. Como
exemplo seguem abaixo dados da Bacia de Campos, divulgados pelo Relatório Glenn em 1980.
CRITÉRIOS BÁSICOS
Finalidade do sistema de ancoragem
Manter a unidade flutuante dentro de certos limites admissíveis da linha de centro do poço para que possam ser
efetuadas as operações de perfuração.
Critério não operacional (norma API - RP - 2P) (porém c/ riser ainda conectado)
¡ 10% deriva
¡ 1/2 tensão de ruptura da linha de ancoragem
æ Tr ö
S min = Z ´ ç 2 ´ -Z÷
è W ø
Sendo utilizada a mesma nomenclatura do formulário a seguir e segundo a norma API - AP - 2P.
Na ocasião do lançamento da âncora, deve ser liberada maior quantidade de linha de ancoragem que a de-
terminada na fórmula, uma vez que será necessário um comprimento adicional para permitir realizar o teste da
âncora e posicionar a plataforma sobre a locação.
C - 40 ANCORAGEM DE UNIDADES FLUTUANTES
FORMULÁRIO
T
Linha completamente frouxa V
NM (Origem) 0 B H
A figura ao lado representa uma
das linhas de ancoragem de uma pla-
taforma.
Equações da Catenária
H æ d ´W ö T é æ Kt ö 2K t - 1 ù
l
S=
W
´ SenH ç
è H ø
÷ K =
t WZ
( )
= 1 + K t - 1 êCosH
ê
-1
ç
ç ÷
÷-
Kt - 1 ú
ú
Z
ë è Kt - 1 ø û
é 2 ù T - WZ -1æ T ö é 2 ù
(K t )R = 21 êæç ZL ö÷ + 1ú
d =
W
- CosH ç ÷
è T - WZ ø (K t )R = 21 êæç ZL ö÷ + 1ú
êè ø ú êè ø ú
ë û ë û
V = W ´S H = T – WZ l =d – S + Z 2 2 2
T =V +H
Nomenclatura
S= comprimento da catenária (m)
Z= lâmina d’agua (m)
T= tração na linha de ancoragem (Kg)
Tr = 1/2 tensão de ruptura da linha de ancoragem (Kg)
W= peso nominal da linha de ancoragem imersa na agua (Kg/m)
d= projeção horizontal da catenária suspensa (m)
45 45
Gráfico Genérico
40 40
35 35
30 30
Kt
25 25
20 20
15 15
10 10
Linha frouxa
5 5
0 0
0,75 0,80 0,85 0,90 0,95
Z
O gráfico acima pode ser utilizado para qualquer linha de ancoragem, uma vez que correlaciona um parâ-
metro de deriva adimensional com parâmetro de tração também adimensional.
C - 42 ANCORAGEM DE UNIDADES FLUTUANTES
CABOS
Cabos de aço
Especificação: 6 x 36 w.s. + AACI, TRP, galvanizado, EIPS
Diâmetro Diâmetro Peso no Ar Peso na Água Carga de Ruptura
(pol) (mm) (Kg/m) (Kg/m) (Kg)
2 52 11,005 9,354 179.625
2 1/4 58 13,928 11,839 224.070
2 1/2 64 17,300 14,705 274.000
2 3/4 70 20,800 18,500 333.000
3 76 24,700 20,995 389.000
3 1/4 84 29,000 24,650 447.000
3 1/2 90 33,800 28,730 519.000
3 3/4 96 38,700 32,895 585.000
4 102 44,000 37,400 665.000
Fonte: Catálogo CIMAF
Cabos de poliester
Diâmetro Diâmetro Peso no Ar Peso na Água Carga de Ruptura
(pol) (mm) (Kg/m) (Kg/m) (Kg)
4.72 120 10,0 2,5 400.000
5.60 142 13,6 3,5 560.000
6.30 160 17,0 4,3 710.000
7.09 180 21,2 5,4 900.000
7.48 190 23,4 5,9 1.000.000
8.35 212 29,0 7,3 1.250.000
8.86 225 32,3 8,2 1.400.000
Fonte: Catálogo MARLOW ROPES
AMARRA
DIREÇÕES RELATIVAS
Proa
000°
Popa
180°
Popa Proa
OUTRAS DEFINIÇÕES
NORTE VERDADEIRO É a direção do pólo norte e origem de contagem das direções verdadeiras
· REPASSAMENTO
· INTERFERÊNCIA MAGNÉTICA
· FORMAÇÃO DE CHAVETAS (KEY - SEATS)
· ARRASTE (DRAG)
· PERFURAÇÃO ATRAVÉS DE ZONAS POROSAS E PERMEÁVEIS
· PROBLEMAS ASSOCIADOS À LIMPEZA DEFICIENTE
· PRISÃO DA COLUNA POR EMPACOTAMENTO (PACK-OFF) – AÇÕES IMEDIATAS
· CHOQUES E VIBRAÇÕES NO BHA
¡ ACOMPANHAMENTO DIRECIONAL
· CÁLCULO DE TRAJETÓRIAS
· MÉTODO DA MÍNIMA CURVATURA
¡ MAPA DE SELEÇÃO DE ZONAS MAGNÉTICAS
¡ DETERMINAÇÃO DA QUANTIDADE DE COMANDOS NÃO MAGNÉTICOS (MONEL) E POSIÇÃO DA
UNIDADE ANGULAR
¡ ORIENTAÇÃO DA FERRAMENTA DE DESVIO
· OUIJA-BOARD
¡ MAPA MAGNÉTICO DO BRASIL
COORDENADAS UTM DA LOCAÇÃO DA
SONDA (BASE) E DO OBJETIVO D-3
Para:
D= afastamento base-objetivo X1 > X2 e Y1 > Y2 - NE
DIR = direção base-objetivo X1 > X2 e Y1 < Y2 - NW
X1 = coordena X do objetivo X1 < X2 e Y1 > Y2 - SE
Y1 = coordena Y do objetivo X1 < X2 e Y1 < Y2 - SW
X2 = coordena X da base X1 = X2 e Y1 > Y2 - E
Y2 = coordena Y da base X1 > X2 e Y1 = Y2 - N
X1 < X2 e Y1 = Y2 - S
X1 = X2 e Y1 < Y2 - W
De posse dessas coordenadas U.T.M. (Sonda e objetivo), calcula-se o afastamento horizontal da sonda ao
objetivo e a direção deste afastamento, segundo a fórmula abaixo:
Y1 – Y 2
D = ( X1 – X 2) 2 + (Y 1 – Y 2) 2 DRI = ArcTg
X1 – X 2
Motor de fundo
É um motor hidráulico movido pelo fluxo do fluido de perfuração que passa pelo seu interior. É conectado imedia-
tamente acima da broca para transmitir torque e rotação à mesma. Os diâmetros nominais dos motores de
fundo mais usuais são:
Os motores de fundo com bent housing permitem a perfuração de toda a fase de um poço direcional. O sistema
steerable utiliza no “BHA” um motor de fundo, com bent housing ou um estabilizador excêntrico, em conjunto
com o MWD, de tal forma que se possa ter a perfuração rotativa ou orientada para fazer correções de direção ou
inclinação sempre que se fizer necessário.
Essa possibilidade de alternar a perfuração rotativa com a orientada traz a vantagem de perfurar o poço na
trajetória desejada sem necessidade de manobrar para correção da trajetória.
Durante a perfuração orientada (slide), a rotação da broca é provida pelo motor de fundo, sendo a mesa ro-
tativa ou top drive utilizados para o posicionamento da toolface. Durante a perfuração rotativa, a rotação da bro-
ca é a soma das rotações do motor de fundo e do top drive / mesa rotativa.
Em alguns casos pode-se utilizar para a perfuração direcional um motor de fundo de baixo torque que não
têm no seu corpo um bent housing e necessita de um bent subposicionado acima, para a deflexão da coluna.
Nesse caso não se deve perfurar rotacionando a coluna.
Estabilizadores
São ferramentas que possuem a finalidade de centralizar a coluna de perfuração no poço. Em poços direcionais
a posição e o diâmetro destes equipamentos na coluna são de fundamental importância para o controle da traje-
tória do poço, sendo necessário um acompanhamento rigoroso do desgaste das lâminas dos mesmos a cada
manobra.
Usa-se com freqüência estabilizadores caixa-caixa para serem conectados imediatamente na broca (near
bit) e caixa-pino (string) para a coluna.
Fase 17 ½"
¡ STB’S 16 ¾" a 17 ½" – 5 unidades (2 NEAR BIT);
¡ Float Sub 9 ½" ou 8";
¡ Motor de fundo de 9 5/8" – 2 unidades;
¡ Monel de 9 ½" ou 8"- 2 unidades;
¡ Comando curto de 9 ½" ou 8"- 1 unidade;
¡ Subs de cruzamento - os necessários;
¡ Tubos pesados de perfuração de 4 ½" ou 5" - 10 a 15 unidades;
¡ Drilling Jar de 7 ¾" ou 8" (opcional) – 1 unidade;
¡ MWD 9½" ou 8".
D-8 EQUIPAMENTOS PARA EXECUÇÃO DE UM POÇO DIRECIONAL
Fase 16"
¡ STB’S 14¾" a 16" – 5 unidades (2 NEAR BIT);
¡ Float Sub 9 ½" OU 8";
¡ Motor de fundo de 9 5/8" – 2 unidades;
¡ Monel de 9 ½" ou 8" - 2 unidades;
¡ Comando curto de 9 ½" ou 8" - 1 unidade;
¡ Subs de cruzamento - os necessários;
¡ Tubos pesados de perfuração de 4 ½"ou 5" - 10 a 15 unidades;
¡ Drilling Jar de 7 ¾"ou 8" (opcional) – 1 unidade;
¡ MWD 9½"ou 8".
Caso não se disponha de MWD incluir:
¡ Equipamento magnético de registro simples - 1 Kit e 1 jogo de barriletes (Running Gears);
¡ Equipamento magnético de registro multiplo - 1 Kit;
¡ Motor de fundo de baixo torque e bent subs.
Se houver necessidade devido à interferência magnética, incluir 1 Kit e um jogo de barriletes para registros
giroscópicos simples e múltiplos.
Fase 12 ¼"
¡ Estabilizadores de 11 ½"a 12 ¼" – 6 unidades (2 NEAR BIT);
¡ Motor de fundo de 7 ¾"– 2 unidades;
¡ Monel de 7 ¾"ou 8"– 2 unidades;
¡ Comando curto de 7 ¾"ou 8"– 1 unidade;
¡ Subs de cruzamento - os necessários;
¡ Tubos pesados de perfuração 4 ½"ou 5"10 a 15 unidades;
¡ Drilling Jar de 7 ¾"ou 8"– 1 unidade;
¡ MWD 8";
¡ Equipamento magnético de registro simples - 1 Kit + 1 Jogo de barriletes.
Observação
Deve-se travar o gancho da catarina sempre que se for reciprocar a coluna para distribuir torque com a finalida-
de de orientar a toolface.
Caso estiver sendo utilizado equipamento de registro contínuo, a posição efetiva da face da ferramenta é
mostrada a cada instante facilitando a operação.
Os procedimentos descritos para operação com o motor de fundo são os mesmos para início de build-up,
correção de trajetória e side tracking.
Pode-se usar a régua de cálculo OUIJA BOARD para planejar o desvio e fazer o seu acompanhamento,
comparando os resultados obtidos com os esperados teoricamente a cada registro.
D - 10 ESTABILIZAÇAO DE C OLUNA PARA PERFURAÇAO DIRECIONAL
Exemplos
Poço de 26"
BR / SUB / STB 26" / MONEL 9 ½" / DC’s ... (3')
BR / SUB / STB 26" / MONEL 9 ½" / 2 DC 9 ½" / STB 26" / DC’s... (3' - 90')
BR / SUB / DC CURTO 9 ½" / STB 26" / MONEL 9 ½"/ DC 9 ½" / STB 25" / DC’s ... (15' - 75' UG)
Poço de 17 ½"
BR / NBSTB 17 ½" / MONEL 9 112" / DC’s (0')
BR / NBSTB 17 ½" / MONEL 9 112"12 DC 9 ½" / STB 17 ½" / DC 9 ½" / STB 17 ½" / DC’s … (0' - 90' - 120')
BR / SUB / STB 17 ½" / 2 MONEIS 9 ½" / STB 17" / DC 9 ½" / STB 17 ½" / DC’s. (3' - 60'UG - 90')
BR / NBSTB 17 ½" / MONEL 9 ½ / DC 9 ½"/ STB 17" / DC 9 ½" / STB 17 ½"/ DC’s. (0' - 60'G - 90')
BR / NBSTB 17 ½" / MONEL 9 ½" / DC 9 ½" / STB 17 ½" / DC 9 ½" / STB 17 ½" / DC’s … (0' - 60' - 90')
Poço de 12 ¼"
BR / NBSTB 12 ¼" / MONEL 8" / DC’s (0’)
BR / SUB / STB 12 ¼" / MONEL 7 ¾" / 2 DC 7 ¾" / STB 12 ¼" / DC’s … (3' - 90')
BR / NBSTB 12 ¼" / 2 MONEIS 7 ¾" / DC 7 ¾" / STB 12 ¼" / DC 7 ¾" / STB 12 ¼" / DC’s ... (0'- 90'- 120')
BR / NBSTB 12 ¼" / MONEL 8" / DC 7 ¾" / STB 11 ¾" / DC 7 ¾" / STB 12 ¼ / DC’s ... (0'- 60' UG - 90')
BR / SUB / STB 12 ¼" / MONEL 8" / DC CURTO 7 ¾" / STB 12" / DC 7 ¾" / STB 12 ¼" / DC’ 7 ¾" / STB 12 1 / 8" /
DC’s ...
(3'- 45' UG - 75'- 105')
Poço de 8 ½"
BR / NBSTB 8 ½" / MONEL 6 ¼" / DC 6 ½" / DC CURTO 6 ½" / STB 8 ½" / DC 6 ½" / STB 8 ½" / DC’s ... (0’- 75’-
105')
BR / NBSTB 8 ½" / MONEL 6 ¼" / DC 6 ½" / STB 8 ½" / DC 6 ½" / STB 8 ½" / DC’s ... (0' - 60' - 90')
BR / NBSTB 8 ½" / MONEL 6 ¼" / DC CURTO 6 ½" / STB 8 ½" / DC 6 ½" / STB 8 ½" / DC’s ... (0'- 45'- 75'
BR / SUB / STB 8 ½" / MONEL 6 ¼" / STB 8" / DC 6 ¼" / STB 8 ½" / DC’s ... (3' - 30' UG - 60')
BR / SUB / STB 8 ½" / MONEL 6 ¼" / STB 8 ½" / DC 6 ¼" / STB 8 ½" / DC’s ... (3' - 30' - 60')
BR / STB 8 ½" / DC CURTO 6 ½" / STB 8" / MONEL 6 ¼" / STB 8 ½" / DC’s... (0'- 15'UG - 45')
Entre parênteses estão indicadas as distâncias aproximadas de cada estabilizador à broca. UG significa
calibre reduzido em relação à broca (under-gauge)
As composições de fundo exemplicadas acima estão em ordem crescente de rigidez, conseqüentemente
com tendência de ganho de inclinação decrescente.
São inúmeras as combinações dos elementos da coluna a fim de se conseguir uma coluna de build-up e a
sua escolha deverá ser feita de acordo com as experiências adquiridas em cada campo e a taxa de ganho de
inclinação desejada.
Da análise dos poços de correlação são escolhidos os parâmetros (peso e rotação) que poderão ser utiliza-
dos na perfuração.
Estes parâmetros deverão ser modificados dependendo dos resultados conseguidos.
Aconselha-se sempre que for descida uma nova composição, seja feito um registro direcional após perfurar
30 m, para que se possa avaliar o efeito do BHA. De uma maneira geral aumentando-se o peso e diminuindo-se
a rotação espera-se um aumento na tendência de ganho de inclinação do BHA.
Em formações moles e pouco consolidadas o aumento da pressão dos jatos da broca implica numa queda
da eficiência da coluna de build-up.
ESTABILIZAÇAO DE C OLUNA PARA PERFURAÇAO DIRECIONAL D - 11
É importante observar que neste tipo de composição de fundo o primeiro estabilizador, na maioria das ve-
zes, é descido com o mesmo calibre da broca e o segundo pode estarem abaixo deste calibre. Cabe ao opera-
dor fazer o controle do desgaste do calibre dos estabilizadores na entrada e na saída da coluna de perfuração.
Colunas mais flexíveis implicam em maior probabilidade de giro na direção do poço.
Exemplos
Poço de 26"
BR / SUB / STB 26" / MONEL 9 ½" / STB 26" / DC’s... (3- 30')
BR / SUB / MONEL 9 ½" / STB 26" / DC 9 ½" / STB 26" / DC’s. .. (33' - 60')
Poço de 17 ½"
BR / NBSTB 17 ½" / MONEL 9 ½" / STB 17 ½"DC 9 ½" / DC’s... (0' - 30' - 60')
BR / SUB / STB 17 ½" / DC CURTO 9 ½" / STB 17" / MONEL 9 ½" / STB 17 ½" / DC’s... (3'- 15' UG - 45')
Poço de 12 ¼"
BR / NBSTB 12 ¼" / MONEL 8" / STB 12 ¼" / DC 7 ¾" / STB 12 ¼" / DC’s... (0' - 30' - 60')
BR / NBSTB 12 ¼" / DC CURTO 7 3 ¼" / STB 12" / MONEL 7 3 ¼" / STB 12 ¼" / DC’s... (0' - 15' UG - 45')
Poço de 8 ½"
BR / NBSTB 8 ½" / MONEL 6 ½" / STB 8 ½" / DC 6 ¾" / STB 8 ½" / DC’s... (0’ - 30’ - 60’)
BR / NBSTB 8 ½" / DC CURTO 6 ½" / STB 8 ¼" / MONEL 6 ¼" / STB 8 ½" / DC 6 ½" / STB 8 ½" / DC’s...
(0’ - 15’ UG - 45’ - 75’)
BR / NBSTB 8 ½" / STB 8 ½" / MONEL 6 ½" / STB 8 ½" / DC 6 ¼" / STB 8 ½" / DC’s... (0' - 6' - 35' - 65')
Apesar de serem usadas com o objetivo de não provocar variação de inclinação no poço, na maioria das
vezes ocorrem quedas ou ganhos de inclinação muito lenta (Exemplo: 1° / 100 m ou 200 m), independente des-
se fato, continuam sendo consideradas como colunas para manter a trajetória do poço. Outro efeito desse tipo
de coluna é se opuser com maior intensidade à tendência de giro na trajetória do poço.
Variando os parâmetros de perfuração, podemos melhorar o comportamento da coluna.
Exemplos
Poço de 26"
BR / SUB / MONEL 9 ½" / DC 9 ½" / STB 26" / DC 9 ½" / STB 26" / DC’s... (60' - 90')
BR / SUB / MONEL 9 ½" / STB 25" / DC 9 ½" / STB 26" / DC’s. .. (33'UR - 60')
Poço de 17 ½"
BR / SUB / MONEL 9 ½" / DC 9 ½" / STB 17 ½" / DC 9 ½" / STB 17 ½" / DC’s... (60' - 90')
BR / NBSTB 17 ½" / MONEL 9 ½" / STB 17 ½" / DC 9 ½" / STB 17 ½" / DC’s... (0'UG- 30' - 60')
Poço de 12 ¼"
BR / SUB / MONEL 7 ¾" / DC 7 ¾" / DC CURTO 7 ¾" / STB 12 ¼" / DC 7 ¾" / STB 12 ¼" / DC’s... (75' - 1105')
BR / SUB / MONEL 7 ¾" / DC 7 ¾" / STB 12 ¼" / DC 7 ¾" / STB 12 ¼" / DC’s... (60' - 90')
BR / SUB / MONEL 7 ¾" / DC CURTO 7 ¾" / STB 12 ¼" / DC 7 ¾" / STB 12 ¼" / DC’s... (45' - 75').
BR / NBSTB 12" / DC CURTO 7 ¾" / STB 12 ¼" / MONEL 8" / STB 12 ¼" / DC’s ... (0'UG-15'-45')
D - 12 ESTABILIZAÇAO DE C OLUNA PARA PERFURAÇAO DIRECIONAL
Poço de 8 ½"
BR / SUB / MONEL 6 ½" / DC 6 ¾" / STB 8 ½" / DC 6 ¾" / STB 8 ½" / DC’s... (60' - 90')
BR / SUB / MONEL 6 ¼" / DC CURTO 6 ½" / STB 8 ½" / DC 6 ½" / STB 8 ½" / DC’s ... (45'- 75'- 105')
BR / SUB / MONEL 6 ½" / STB 8 ¼" / DC 6 ½" / STB 8 ½" / DC 6 ½" / STB 8 ½" / DC’s... (30' UG-60'-90')
BR / NBSTB 8 ¼" / DC CURTO 6 ½" / STB 8 ½" / MONEL 6 ½" / STB 8 ½" / DC’s... (0' UG-15'-45')
BR / NBSTB 8 ½" / STB 8 ½" / DC CURTO 6 ½" / STB 8 ½" / MONEL 6 ½" / STB 8 ½" / DC’s... (0' - 6' - 20' - 50')
Observações
1. As composições de fundo exemplificadas acima estão em ordem decrescente de tendência de perda
de inclinação, para cada diâmetro de poço.
2. Deve-se observar que nos BHA’s acima o primeiro estabilizador sobre a broca pode estar com calibre
reduzido.
3. Caso o primeiro registro feito logo após o inicio da perfuração com a coluna pendular não indicar uma
queda de inclinação tão efetiva quanto esperada, pode-se fazer um repasse a cada conexão para
acentuar o efeito da coluna.
4. Fazer controle do desgaste dos estabilizadores na descida e retirada da coluna.
5. Na montagem da composição de fundo estabilizada e sem sub de orientação, não esquecer de colocar
a aranha (baffle plate) na conexão abaixo do monel, quando necessário.
6. Com a utilização de motores de fundo com bent housing, os estabilizadores devem ser sempre desgas-
tados no mínimo 1/8" do diâmetro da broca.
Exemplos
BR 12 ¼" / SUB / DC CURTO 7 ¾" / STB 12 ¼" / DC 7 ¾" / STB 12 ¼" / DC 7 ¾" / STB 12 ¼" / DC’s... (60' - 90' -
120’)
BR 8 ½" / SUB / DC CURTO 6 ¾" / DC 6 ¾" / STB 8 ½" / DC 6 ¾" / STB 8 ½" / DC’s... (45' - 75')
BR 12 ¼" / NBSTB 12 ¼" / STB 12 ¼" / DC CURTO 8" / STB 12 ¼" / DC 8" / STB 12 ¼" / DC’s ... (0'- 6'- 20'- 50')
DESVIO (SIDETRACKING)
O sidetrack é um desvio que se faz no poço, com abandono de parte deste, visando corrigí-lo, ultrapassar um
obstáculo, ou aproveitar parte de um poço abandonado para a perfuração de outro. Estes desvios podem ser
orientados, quando existe uma direção preferencial, ou cegos quando esta direcão não é pre-determinada, po-
dendo ocorrer em poços revestidos ou abertos. No caso de poços revestidos deve-se abrir com um cortador
uma janela no revestimento, no intervalo escolhido para o desvio.
ESTABILIZAÇAO DE C OLUNA PARA PERFURAÇAO DIRECIONAL D - 13
EXECUÇÃO DE UM DESVIO
¡ Escolher o intervalo mais apropriado para o desvio, usando-se para isto o strip-log ou a carta de geolo-
graph para a seleção dos trechos de maiores taxas de penetração e de formações mais adequadas (are-
nitos são preferidos a folhelhos ou calcários).
¡ Caso não se disponha de registros direcionais do poço, e o desvio seja orientado, providenciar um regis-
tro múltiplo.
¡ Escolhido o intervalo para o desvio, fornecer ao setor de cimentação o topo e a base desejada para o po-
sicionamento do tampão de cimento, incluindo-se aí um trecho de cimento a ser cortado para teste de re-
sistência.
¡ Executado o tampão de cimento, enquanto se aguarda a pega do mesmo, montar coluna com broca e
verificar seu topo com a coluna com broca. Caso o topo do tampão não esteja na profundidade deseja-
da, cortar parte do mesmo, descer com extremidade aberta e complementá-lo.
¡ Após se certificar da profundidade do topo do tampão com coluna com broca e motor de fundo, proceder
ao teste de resistência do corte do cimento até o ponto escolhido para o desvio. Para um peso sobre a
broca de 5 toneladas e 60 rotações por minuto, a taxa de perfuração que seja menor que um metro perfu-
rado a cada cinco minutos, indica que o cimento já adquiriu dureza suficiente para o desvio.
¡ Alcançada a profundidade do desvio, começar a perfurar com taxa controlada, que pode chegar até a 30
cm por hora, a depender da dureza da formação, até chegarem à superfície as amostras da formação in-
dicando que o desvio foi efetuado com êxito.
Observações
1. Preferencialmente os desvios devem ser programados para que o novo poço saia por baixo e à direita,
para evitar o retorno ao poço original.
2. Em poços inclinados, caso a formação escolhida para o desvio seja mole, pode-se tentar sair do poço
original usando-se coluna pendular com baixo peso sobre a broca e alta rotação.
3. A coluna estabilizada a ser descida após a ferramenta defletora, para prosseguir o side tracking, não
deve ser rígida, devido ao risco de perder o desvio.
D - 14 ESTABILIZAÇÃO DE COLUNA PARA PERFURAÇÃO DIRECIONAL
Exemplo
Supondo que se deseje um peso máximo sobre a broca de 20 toneladas, num poço de 25° de inclinação e lama
de peso 10 lb/gal, o peso no ar da composição de fundo deverá ser:
Considerando:
Temos para um fator de segurança de 20%.
DIMENSIONAMENTO DE BHA
Esse peso deverá ser convertido em quantidade de comandos e tubos pesados, disponíveis na sonda, que po-
derão ser usados na composição de fundo obedecendo as seguintes recomendações:
a) A partir da broca devem ser conectados primeiramente os comandos de maior diâmetro, seguidos dos
de menor diâmetro e dos tubos pesados, atentando para o fato de que deve haver uma graduação nos
diâmetros para evitar concentração de esforços por quebra brusca de rigidez.
b) O jar de perfuracão (drilling jar) normalmente é colocado de forma a trabalhar tracionado. Para tanto co-
locá-lo entre os tubos pesados, acima da linha neutra, e caso seja composto de duas partes indepen-
dentes (Up-jar e Down-jar), ter o cuidado de separá-las com um flex joint ou um tubo pesado. Para o
caso do exemplo, em poço de 12 ¼" poderíamos usar:
Os últimos 6 tubos pesados não seriam usados para exercer peso sobre a broca.
c) Quando houver necessidade do percursor de perfuração trabalhar mais próximo da broca devido às
ameaças de prisão, posicioná-lo de forma que o faça à compressão.
Para o mesmo exemplo teríamos:
Poços horizontais
Para poços horizontais o método de cálculo não é simples e devem-se utilizar programas de torque e arraste
(torque & drag), por exemplo, o DDRAG da Maurer ou WellPlan da Landmark, que calculam os esforços da colu-
na de perfuração, auxiliando no posicionamento correto de cada elemento de coluna.
Drill pipes serão colocados no trecho horizontal, pois os elementos na horizontal não contribuem para o
peso sobre broca, e comandos serão colocadas em trechos com baixa inclinação para exercerem maior contri-
buições no PSB.
D - 16 RECOMENDAÇÕES
Repassamento
O repassamento com coluna estabilizada muitas vezes se faz necessário devido aos doglegs elevados, deixa-
dos por uma coluna defletora anteriormente usada, desmoronamento ou fechamento do poço. Esta operação
exige cuidados redobrados por parte do técnico direcional, principalmente em formações moles que facilitam o
side tracking acidental. Evitar o uso de rotação e peso altos durante a operação. Fazer registros direcionais do
trecho repassado para verificar se a trajetória do poço não sofreu alteração.
Interferência magnética
Quando houver a constatação ou a suspeita de interferência nos resultados de registros direcionais magnéticos,
adotarem os seguintes procedimentos:
a) Verificar se a quantidade de comandos não magnéticos está de acordo com o especificado nos gráficos
dos anexos 2 e 3.
b) Verificar se o espaçamento do instrumento de registro dentro do monel está de acordo com o especifi-
cado no gráfico do anexo 3.
c) Se a quantidade de monéis e o espaçamento estiverem corretos e o problema persistir devido a uma in-
terferência externa (proximidade com outro poço revestido, peixe abandonado, etc), substituir o instru-
mento magnético por um giroscópico.
d) Só deixar de usar o instrumento giroscópico quando se obtiver, pelo menos em duas estações segui-
das, registros efetuados com instrumentos giroscópico e magnético mostrando resultados coincidentes
ou bem aproximados.
Arraste (drag)
Nos poços direcionais, grande parte da coluna de perfuração fica apoiada na parte baixa do poço. Quando se
movimenta a coluna percebe-se na superfície que existe uma considerável força de atrito (drag) opondo-se a
esse movimento. Quanto mais inclinado e tortuoso for o poço, maior o drag que pode atingir valores tão altos a
ponto de provocar a prisão da coluna de perfuração. Outro fator que pode levar o drag a condições severas é a
má limpeza do poço.
Para diminuir o drag aconselha-se usar composições de fundo mais simples, com menos estabilizadores e
comandos. Se possível usar lubrificantes no fluido de perfuração e vazões compatíveis com a inclinação e diâ-
metro do poço (rodar simulador de carreamento de cascalhos).
RECOMENDAÇÕES D - 17
CÁLCULO DE TRAJETÓRIAS
Existem vários métodos de cálculo de trajetórias e o aplicativo Compass (atualmente em uso pela Petrobras)
pode utilizar quatro métodos diferentes:
1. Mínima Curvatura (Minimum Curvature);
2. Raio de Curvatura (Radius of Curvature);
3. Ângulo Médio (Average Angle)
4. Tangencial Balanceado (Balanced Tangential).
æ 2ö b æ 180 ö æ 30 ö
F = çç ÷÷ ´ tan æç ö÷ DLS { °/30m} = b ´ ç ÷ ´ çç ÷÷
è bø è 2ø è p ø è pm ø
pm
N /S= ´ [ sen (I1) ´ cos ( A1) + sen (I 2) ´ cos ( A2)] ´ F
2
pm
E /W = ´ [ sen (I1) ´ sen ( A1) + sen (I 2) ´ sen ( A2)] ´ F
2
pm pm
pv = ´ (cos(I1) + cos(I 21)) ´ F af = ´ ( sen (I1) + sen (I 2)) ´F
2 2
Onde:
ALASCA
ZONA 3
ZONA 3
AMÉRICA ZONA 1
INDONÉSIA DO
SUL
MAPA DAS ZONAS MAGNÉTICAS
AUSTRÁLIA
ZONA 3
ZONA 2 ZONA 2
ZONA 3
DETERMINAÇÃO DA QUANTIDADE DE COMANDOS NÃO MAGNÉTICOS D - 21
Inclinação
Inclinação
B 70 C D 70 C D
A A B A B
50 50 50
30 30 30
10 10 10
10 30 50 70 90 10 30 50 70 90 10 30 50 70 90
Direção Magnética Direção Magnética Direção Magnética
EXEMPLO NUMÉRICO
11
12
13
14
15
18
19
16
17
20
10
21
5
3
8
9
6
7
0
4
2
1
15,8º
4
TF
45º
7
107
9
8
º
11
A
13
14
15
16
17
B
i2
I
II
III
INCLINAÇÃO INICIAL DO POÇO (i1) = 10°
DOGLEG ESPERADO (DL) = 3°
(DOGLEG DEPENDE DO DLS ESPERADO E DO
COMPRIMENTO PERFURADO)
CASO B
CASO C
OUIJA – BOARD
INCLINAÇÃO INICIAL
15
10
13
16
17
18
19
14
20
12
11
5
0
6
7
8
9
4
2
1
DA FERRAMENTA (GRAUS)
DIREÇÃO DO POÇO
0
0
10
60 17
1
170
VARIAÇÃO DA
DIREÇÃO DA FACE
20
2
01
30
4
15
160
0
40
14
6
50
10
30
7
0
01 60
15
12
8
80 90 100 110
9
10
0
14
NO
11
VA
12
0
13
13 IN
CL
20
14
IN
0
15
12
AÇ
50
60
30
110 90 80 70
16
100
ÃO
17
18
19
20
MAPA MAGNÉTICO DO BRASIL D - 23
1980
– 14º
– 16º
– 15º
– 10º
– 13º
– 12º
– 17º
60º
– 9º
– 8º
– 18º
– 11º
– 19º
–
–
– 7º
7º
6º
– 6º
– 20º
5º
– 5º
4º
–
– 4º
4º
4º
– 21º
64º
– 3º
66º
– 2º
– 22º
0º
–
40º 0º
3º
– 1º
42º
0º
36º
– 23º
4º
+ 1º
4º 72º
8º
–
3º
12º
–
4º
12º 36º
+ 1º
0º
– 1º
–2
–3
º
– 8´5
º
– 4º
–5
15º 18º
– 5º
º
– 6º
60º
´7
– 7º
– 23º 6º
–0
DM – DECLINAÇÃO MAGNÉTICA
Cig – CURVA ISOGÔNICA (VALOR INTERPOLADO)
–
A – ANO DE OBSERVAÇÃO – 1980 20º 20º
Fa – FRAÇÃO DO ANO –0
Cip – CURVA ISOTRÓPICA (VALOR INTERPOLADO) ´7
– 22º
FRAÇÃO DO ANO 24º
24º – 21º
42º –
– 1º
01 JAN a 19 JAN 7º
20 JAN a 24 FEV
– 20º
–8
25 FEV a 01 ABR ´5
– 19º
02 ABR a 07 MAI
– 6º
26 AGO a 30 SET
01 OUT a 06 NOV
– 15º
– 0º 58º
– 12º
– 10
54º ISOTRÓPICAS
VARIAÇÃO ANUAL MINUTOS CURVAS ISOTRÓPICAS
– 9º
– 7º
º
– 8º
SEÇÃO E E-1
Estas fórmulas são aplicadas para cálculos de resistências de tubos de perfuração, produção e revestimento.
COLAPSO
A norma API BUL 5C3 define quatro tipos de colapso possíveis de ocorrer em um tubo de revestimento e que
são variáveis em função da geometria do tubo, Dn/t (diâmetro nominal/espessura) e do grau do aço empregado
na sua fabricação.
As tabelas 1.1.1.1; 1.1.2.1; 1.1.3.1 e 1.1.4.1 do API BUL 5C3 mostram os ranges de Dn / t onde cada tipo de
colapso ocorre. Abaixo são mostradas as fórmulas utilizadas nestes cálculos:
COLAPSO DE ESCOAMENTO
é (D / t ) – 1ù
Py P = 2 ´YP ´ ê 2 ú
ë (D / t ) û
(A – 2) 2 + 8 ´ (B + C / Yp ) + (A – 2)
(D / t )Yp =
2 ´ (B + C / Yp )
COLAPSO DE TRANSIÇÃO
F
PT = Yp ´ éê – G ùú
ëD / t û
2+ B / A
(D / t )TE =
3´B / A
COLAPSO ELÁSTICO
46 ,95 ´ 108
PE =
(D / t ) ´ [(D / t ) – 1] 2
COLAPSO PLÁSTICO
A
Pp = Yp ´ éê – B ùú – C
ëD / t û
Yp ´ (A – F )
(D / t )PT =
C + Yp ´ (B – G )
Observação
¡ Os valores de pressão de colapso calculados serão arredondados para a dezena (10 psi) mais próxima.
¡ A figura abaixo mostra, para melhor entendimento, os ranges de valores (D / t) onde cada tipo de colapso
ocorre.
(D / t) DE
Onde:
PYp = pressão de colapso de escoamento (psi)
Pp = pressão de colapso plástico (psi)
PT = pressão de colapso de transição (psi)
PE = pressão de colapso elástico (psi)
YP = limite de esocamento mínimo de aço (psi)
D= diâmetro nominal do tubo (pol)
t= espessura da parede do tubo (pol)
(D / t)yp = interseção entre o colapso de escoamento e o colapso plástico
(D / t)PT = interseção entre o colapso plástico e o colapso de transição
D / tTE = interseção entre o colapso de transição e o colapso elástico
A= fator A (veja fórmula abaixo)
B= fator B (veja fórmula abaixo)
C= fator C (veja fórmula abaixo)
F= fator F (veja fórmula abaixo)
G= fator G (veja fórmula abaixo)
G = F ´B / A
PRESSÃO INTERNA
A máxima pressão interna a qual um tubo de revestimento pode ser submetido é, segundo a norma API BUL
5C3, o menor valor entre a pressão interna de escoamento do corpo do tubo, a pressão interna de escoamento
da luva e a pressão de vazamento da conexão, calculada no plano E1 e E7 definido pela norma. Abaixo são
mostradas as fórmulas utilizadas nestes cálculos:
Onde:
P= pressão interna de escoamentodocorpo do tubo (psi)
Yp = limite de escoamento mínimo de aço (psi)
D= diâmetro nominal do tubo (pol)
t= espessura da parede do tubo (pol)
CÁLCULO DAS RESISTÊNCIAS DE ELEMENTOS TUBULARES DE AÇO E-5
Observação
¡ Os valores da pressão interna calculados serão arredondados para a dezena (10 psi) mais próxima.
¡ A pressão de vazamento da conexão mostra o valor, acima do qual, pode ocorrer vazamento nas cone-
xões, não implicando em qualquer alteração na estrutura do tubo.
¡ Na tabela de dimensões e características de tubos de revestimento API adotou-se este procedimento
para o cálculo da resistência à pressão interna da conexão buttress. Por esta razão alguns valores de
pressão interna, calculados para as luvas, são menores do que a resistência à pressão interna do corpo
do tubo. Lembramos, entretanto, que o vazamento na conexão só ocorre, normalmente, com gás. Para
outros fluidos pode-se adotar a resistência da pressão interna do corpo do tubo.
E-6 RESISTÊNCIAS DE ELEMENTOS TUBULARES DE AÇO – CÁLCULO
TRAÇÃO
A máxima tração a qual um tubo de revestimento pode ser submetido é, segundo a norma API BUL 5C3, o me-
nor valor entre a tração de escoamento do corpo do tubo e a tração de escoamento do corpo do tubo e a tração
da conexão. Abaixo são mostradas as fórmulas utilizadas nestes cálculos:
Onde:
Py = tração de escoamento do corpo do tubo (lb)
D= diâmetro nominal do tubo (pol)
d= diâmetro interno do tubo (pol)
Yp = limite de escoamento mínimo do aço (psi)
TRAÇÃO DE CONEXÃO
Veja procedimento de cálculo no API BUL 5C3, Seção 4
Observação
¡ Os valores de tração calculados serão arredondados para o milhar (1 000 Ibs) mais próximo.
A elongação que ocorre em uma coluna de tubos tracionados varia com o valor da tração, o comprimento da co-
luna elongada, o módulo de elasticidade do material e a área da seção transversal do tubo.
FÓRMULA GERAL
F ´L
DL =
E ´S
Onde:
D= elongação (m)
F = força de tração (lb)
L= comprimento da coluna (m)
E = módulo de elasticidade do aço (30 x 106 psi)
S = área da seção transversal (pol2)
Para facilitar o trabalho, são feitas algumas simplificações na fórmula geral adaptando-se para cada tipo de cál-
culo necessário.
Onde:
DL = elongação (m)
DF = acréscimo da força de tração (1000 lbs)
L= comprimento da coluna (1 000 m)
CE = constante de elongação (m/1 000 m/1 000 lbs), tabela
RESISTÊNCIAS DE ELEMENTOS TUBULARES DE AÇO – CÁLCULO E-7
Onde:
* L = mínimo comprimento da coluna livre (m)
DL = elongação (m)
DF = acréscimo da força de tração (1 000 lbs)
CFP =constante de free point (m x 1 000 lbs/m), tabela
*Devido à força de atrito que não pode ser determinada facilmente, o comprimento real de coluna livre pode
ser maior do que o calculado. A fórmula assume a ausência completa de atrito.
Onde:
S.O. = slack off da coluna (m)
L= comprimento da coluna de assentamento (1 000 m)
Onde:
DL = elongação da coluna (m)
DL = 1,6405 ´ L2 ´ Pn ´ CE L= comprimento da coluna (1 000 m)
Pn = peso nominal do tubo da coluna (lb/pé)
CE =constante de elongação (m/1 000 m/1 000 lbs), tabela
DIMENSÕES E CARACTERÍSTICAS DE TUBOS DE REVESTIMENTOS API E-8
DRIFT
Peso Grau Pressão Interna (psi) Tração (1000 Ib)
D.E. D.I. (pol)
Colapso
Nominal do
(pol) (pol) (psi) Corpo do Buttress Buttress
(Ib/pé) Aço Buttress Corpo do tubo
tubo Regular Especial Regular Especial
4 1/2 9,50 H-40 4,090 3,965 2.760 3.190 – – 111 – –
11,60 C-75 4,000 3,875 6.100 7.290 7.290 7.290 250 288 288
13,50 C-75 3,920 3,795 8.140 8.460 8.460 7.490 288 331 320
11,60 L-80 4,000 3,875 6.350 7.780 7.780 7.780 267 291 291
13.50 L-80 3,920 3,795 8.540 9.020 9.020 7.990 307 334 320
11,60 N-80 4,000 3,875 6.350 7.780 7.780 7.780 267 304 304
13,50 N-80 3,920 3,795 8.540 9.020 9.020 7.990 307 349 337
11,60 C-90 4,000 3,875 6.820 8.750 8.750 8.750 300 309 309
13,50 C-90 3,920 3,795 9.300 10.150 10.150 9.000 345 355 337
TUBOS DE REVESTIMENTOS API
DIMENSÕES E CARACTERÍSTICAS DE
11,60 C-95 4,000 3,875 7.030 9.240 9.240 9.240 317 325 325
13,50 C-95 3,920 3,795 9.660 10.710 10.710 9.490 364 374 353
11,60 P-110 4,000 3,875 7.580 10.690 10.690 10.690 367 385 385
13,50 P-110 53,920 3,795 10.680 12.410 12.410 10.990 422 443 421
15,10 P-110 3,826 3,701 14.350 14.420 13.460 10.990 485 509 421
15,00 L-80 4,408 4,283 7.250 8.290 8.290 7.460 350 379 364
18,00 L-80 4,276 4,151 10.500 10.140 9.910 7.460 422 457 364
21,40 L-80 4,126 4,001 12.760 12.240 9,910 7.460 501 510 364
23,20 L-80 4,044 3,919 13.830 13.380 9.910 7.460 543 510 364
24,10 L-80 4,000 3,875 14.400 14.000 9.910 7.460 566 510 364
15,00 N-80 4,408 4,283 7.250 8.290 8.290 7.460 350 396 383
18,00 N-80 4,276 4,151 10.500 10.140 9.910 7.460 422 477 383
21,40 N-80 4,126 4,001 12.760 12.240 9.910 7.460 501 537 383
23,20 N-80 4,044 3,919 13.830 13.380 9.910 7.460 543 537 383
24,10 N-80 4,000 3,875 14.400 14.000 9.910 7.460 566 537 383
TUBOS DE REVESTIMENTOS API
15,00 C-90 4,408 4,283 7.840 9.320 9.320 8.400 394 404 383
DIMENSÕES E CARACTERÍSTICAS DE
18,00 C-90 4,276 4,151 11.530 11.400 11.150 8.400 475 487 383
21,40 C-90 4,126 4,001 14.360 13.770 11.150 8.400 564 537 383
23,20 C-90 4,044 3,919 15.560 15.060 11.150 8.400 611 537 383
24,10 C-90 4,000 3,875 16.200 15.750 11.150 8.400 636 537 383
15,00 C-95 4,408 4,283 8.110 9.840 9.840 8.850 416 424 402
18,00 C-95 4,276 4,151 12.030 12.040 11.770 8.850 501 512 402
21,40 C-95 4,126 4,001 15.160 14.530 11.770 8.850 595 563 402
23,20 C-95 4,044 3,919 16.430 15.890 11.770 8.860 645 563 402
24,10 C-95 4,000 3,875 17.100 16.630 11.770 8.850 672 563 402
15,00 P-110 4,408 4,283 8.850 11.400 11.400 10.250 481 503 479
E-9
DIMENSÕES E CARACTERÍSTICAS DE TUBOS DE REVESTIMENTOS API E - 10
Peso DRIFT (pol) Pressão Interna (psi) Tração (1 000 Ib)
D.E. Grau D.I. Colapso
Nominal Corpo do Buttress Buttress
(pol) do Aço (pol) Buttress (psi) Corpo do tubo
(Ib/pé) tubo Regular Especial Regular Especial
5 1/2 26,00 C-90 4,548 4,423 14.240 13.630 10.120 7.740 676 580 424
35,00 C-90 4,200 4,075 18.760 18.610 10.120 7.740 891 580 424
17,00 C-95 4,892 4,767 6.940 9.190 9.190 8.170 471 480 445
20,00 C-95 4,778 4,653 10.010 10.910 10.680 8.170 554 563 445
23,00 C-95 4,670 4,545 12.940 12.540 10.680 8.170 630 608 445
17,00 P-110 4,892 4,767 7.480 10.640 10.640 9.460 546 568 530
20,00 P-110 4,778 4,653 11.100 12.640 12.360 9.460 641 667 530
23,00 P-110 4,670 4,545 14.540 14.520 12.360 9.460 729 724 530
20,00 J-55 6,049 5,924 2.970 4.180 4.180 4.060 315 374 374
24,00 J-55 5,921 5,796 4.560 5.110 5.110 4.060 382 453 390
20,00 K-55 6,049 5,924 2.970 4.180 4.180 4.060 315 453 453
24,00 K-55 5,921 5,796 4.560 5.110 5.110 4.060 382 548 494
24,00 C-75 5,921 5,796 5.550 6.970 6.970 5.540 520 583 494
TUBOS DE REVESTIMENTOS API
28,00 C-75 5,791 5,666 7.790 8.260 8.260 5.540 610 683 494
DIMENSÕES E CARACTERÍSTICAS DE
32,00 C-75 5,675 5,550 9.800 9.410 9.200 5.540 688 771 494
24,00 L-80 5,921 5,796 5.760 7.440 7.440 5.910 555 592 494
28,00 L-80 5,791 5,666 8.170 8.810 8.810 5.910 651 693 494
32,00 L-80 5,675 5,550 10.320 10.040 9.820 5.910 734 783 494
24,00 N-80 5,921 5,796 5.760 7.440 7.440 5.910 555 615 520
28,00 N-80 5,791 5,666 8.170 8.810 8.810 5.910 651 721 520
32,00 N-80 5,675 5,550 10.320 10.040 9.820 5.910 734 814 520
24,00 C-90 5,921 5,796 6.140 8.370 8.370 6.650 624 633 520
28,00 C-90 5,791 5,666 8.880 9.910 9.910 6.650 732 742 520
DIMENSÕES E CARACTERÍSTICAS DE TUBOS DE REVESTIMENTOS API
Peso Grau DRIFT (pol) Pressão Interna (psi) Tração (1 000 Ib)
D.E. D.I. Colapso
Nominal do Buttress Corpo do Buttress
(pol) (pol) Buttress (psi) Corpo do tubo
(Ib/pé) Aço Regular Especial tubo Regular Especial
6 5/8 32,00 C-90 5,675 5,550 11.330 11.290 11.050 6.650 826 837 520
24,00 C-95 5,921 5,796 6.310 8.830 8.830 7.020 659 665 546
28,00 C-95 5,791 5,666 9.220 10.460 1.460 7.020 773 780 546
32,00 C-95 5,675 5,550 11.810 11.920 11.660 7.020 872 880 546
24,00 P-110 5,921 5,796 6.730 10.230 10.230 8.120 763 786 650
28,00 P-110 5,791 5,666 10.160 12.12 12.120 8.120 895 922 650
32,00 P-110 5,675 5,550 13.220 13.800 13.500 8.120 1.009 1.040 650
23,00 C-75 6,366 6,241 3.750 5.940 5.940 5.380 499 557 533
26,00 C-75 6,276 6,151 5.220 6.790 6.790 5.380 566 631 533
29,00 C-75 6,184 6,059 6.730 7.650 7.650 5.380 634 707 533
32,00 C-75 6,094 5,969 8.200 8.490 7.930 5.380 699 779 533
35,00 C-75 6,004 5,879 9.670 9.340 7.930 5.380 763 833 533
38,00 C-75 5,920 5,795 10.680 10.120 7.930 5.380 822 833 533
23,00 L-80 6,366 6,241 3.830 6.340 6.340 5.740 532 565 533
26,00 L-80 6,276 6,151 5.410 7.240 7.240 5.740 604 641 533
29,00 L-80 6,184 6,059 7.020 8.160 8.160 5.740 676 718 533
32,00 L-80 6,094 5,969 8.610 9.060 8.460 5.740 745 791 533
35,00 L-80 6,004 5,879 10.180 9.960 8.460 5.740 814 833 533
E - 11
DIMENSÕES E CARACTERÍSTICAS DE TUBOS DE REVESTIMENTOS API E - 12
Peso DRIFT (pol) Pressão Interna (psi) Tração (1000 Ib)
D.E. Grau D.I. Colapso
Nominal Corpo do Buttress Buttress
(pol) do Aço (pol) Buttress (psi) Corpo do tubo
(Ib/pé) tubo Regular Especial Regular Especial
7 38,00 L-80 5,920 5,795 11.390 10.800 8.460 5.740 877 833 533
23,00 N-80 6,366 6,241 3.830 6.340 6.340 5.740 532 588 561
26,00 N-80 6,276 6,151 5.410 7.240 7.240 5.740 604 667 561
29,00 N-80 6,184 6,059 7.020 8.160 8.160 5.740 676 746 561
32,00 N-80 6,094 5,969 8.610 9.060 8.460 5.740 745 823 561
35,00 N-80 6,004 5,879 10.180 9.960 8.460 5.740 814 876 561
38,00 N-80 5,920 5,795 11.390 10.800 8.460 5.740 877 876 561
23,00 C-90 6,366 6,241 4.030 7.130 7.130 6.450 599 605 561
26,00 C-90 6,276 6,151 5.740 8.150 8.150 6.450 679 687 561
29,00 C-90 6,184 6,059 7.580 9.180 9.180 6.450 760 768 561
32,00 C-90 6,094 5,969 9.380 10.190 9.520 6.450 839 847 561
35,00 C-90 6,004 5,879 11.170 11.210 9.520 6.450 915 876 561
38,00 C-90 5,920 5,795 12.820 12.150 9.520 6.450 986 876 561
23,00 C-95 6,366 6,241 4.140 7.530 7.530 6.810 632 636 589
26,00 C-95 6,276 6,151 5.880 8.600 8.600 6.810 717 722 589
29,00 C-95 6,184 6,059 7.830 9.690 9.690 6.810 803 808 589
32,00 C-95 6,094 5,969 9.750 10.760 10.050 6.810 885 891 589
35,00 C-95 6,004 5,879 11.650 11.830 10.050 6.810 966 920 589
38,00 C-95 5,920 5,795 13.440 12.820 10.050 6.810 1.041 920 589
TUBOS DE REVESTIMENTOS API
DIMENSÕES E CARACTERÍSTICAS DE
26,00 P-110 6,276 6,151 6.230 9.960 9.960 7.480 830 853 702
29,00 P-110 6,184 6,059 8.530 11.220 11.220 7.480 929 955 702
32,00 P-110 6,094 5,969 10.780 12.460 11.640 7.480 1.025 1.053 702
35,00 P-110 6,004 5,879 13.020 13.700 11.640 7.480 1.119 1.096 702
38,00 P-110 5,920 5,795 15.140 14.850 11.640 7.480 1.205 1.096 702
26,40 J-55 6,969 6,844 2.890 4.140 4.140 4.140 414 483 483
DIMENSÕES E CARACTERÍSTICAS DE TUBOS DE REVESTIMENTOS API
DRIFT (pol) Pressão Interna (psi) Tração (1 000 Ib)
Peso Grau
D.E. D.I. Colapso Corpo Buttress Buttress
Nominal do
(pol) (pol) Buttress (psi) do tubo Corpo do tubo
(Ib/pé) AÇO Regular Especial Regular Especial
7 5/8 26,40 K-55 6,969 6,844 2.890 4.140 4.140 4.140 414 581 581
26,40 C-75 6,969 6,844 3.280 5.650 5650 5.650 564 624 624
29,70 C-75 6,875 6,750 4.650 6.450 6.450 6.140 641 709 709
33,70 C-75 6,765 6,640 6.300 7.400 7.400 6.140 729 806 735
39,00 C-75 6,625 6,500 8.400 8.610 8.610 6.140 839 929 735
42,80 C-75 6,501 6,376 10.240 9.670 9.190 6.140 935 1.035 735
45,30 C-75 6,435 6,310 10.790 10.240 9.180 6.140 986 1.090 764
47,10 C-75 6,375 6,250 11.290 10.760 9.190 6.140 1.031 1.140 735
26,40 L-80 6,969 6,844 3.400 6.020 6.020 6.020 602 635 635
29,70 L-80 6,845 6,750 4.790 6.890 6.890 6.550 683 721 721
33,70 L-80 6,765 6,640 6.560 7.900 7.900 6.550 778 820 735
39,00 L-80 6,625 6,500 8.820 9.180 9.180 6.550 895 945 735
42,80 L-80 6,501 6,376 10.810 10.320 9.790 6.550 998 1.053 735
45,30 L-80 6,435 6,310 11.510 10.920 9.790 6.550 1.051 1.109 764
47,10 L-80 6,375 6,250 12.040 11.480 9.790 6.550 1.100 1.160 735
26,40 N-80 6,969 6,844 3.400 6.020 6.020 6.020 602 659 659
29,70 N-80 6,845 6,750 4.790 6.890 6.890 6.550 683 749 749
33,70 N-80 6,765 6,640 6.560 7.900 7.900 6.550 778 852 773
39,00 N-80 6,625 6,500 8.820 9.180 9.180 6.550 895 981 773
TUBOS DE REVESTIMENTOS API
42,80 N-80 6,501 6,376 10.810 10.320 9.790 6.550 998 1.093 773
DIMENSÕES E CARACTERÍSTICAS DE
45,30 N-80 6,435 6,310 11.510 10.920 9.790 6.550 1.051 1.152 804
47,10 N-80 6,375 6,250 12.040 11.480 9.790 6.550 1.100 1.205 773
26,40 C-90 6,969 6,844 3.610 6.780 6.780 6.780 677 681 681
29,70 C-90 6,875 6,750 5.040 7.750 7.750 7.370 769 773 773
33,70 C-90 6,765 6,640 7.050 8.880 8.880 7.370 875 880 804
39,00 C-90 6,625 6,500 9.620 10.330 10.330 7.370 1.007 1.013 804
42,80 C-90 6,501 6,376 11.890 11.610 11.020 7.370 1.122 1.129 804
45,30 C-90 6,435 6,310 12.950 12.290 11.020 7.370 1.183 1.189 804
47,10 C-90 6,375 6,250 13.540 12.910 11.020 7.370 1.237 1.239 804
E - 13
26,40 C-95 6,969 6,844 3.710 7.150 7.150 7.150 714 716 716
DIMENSÕES E CARACTERÍSTICAS DE TUBOS DE REVESTIMENTOS API E - 14
Peso DRIFT (pol) PRESSÃO INTERNA (psi) Tração (1000 Ib)
D.E. Grau D.I. Colapso
Nominal Corpo do Buttress Corpo do Buttress
(pol) do Aço (pol) Buttress (psi)
(Ib/pé) tubo Regular Especial tubo Regular Especial
7 5/8 29,70 C-95 6,875 6,750 5.140 8.180 8.180 7.780 811 813 812
33,70 C-95 6,765 6,640 7.280 9.380 9.380 7.780 923 925 812
39,00 C-95 6,625 6,500 10.000 10.900 10.900 7.780 1.063 1.065 812
42,80 C-95 6,501 6,376 12.410 12.250 11.620 7.780 1.185 1.187 812
45,30 C-95 6,435 6,310 13.660 12.970 11.630 7.780 1.248 1.251 854
47,10 C-95 6,375 6,250 14.300 13630 11.620 7.780 1.306 1.300 812
29,70 P-110 6,875 6,750 5.350 9.470 9.470 8.030 940 960 960
33,70 P-110 6,765 6,640 7.870 10.860 10.860 8.030 1.069 1.093 967
39,00 P-110 6,625 6,500 11.080 12.620 12.620 8.030 1.231 1.258 967
42,80 P-110 6,501 6,376 13.920 14.190 12.680 8.030 1.372 1.402 967
45,30 P-110 6,435 6,310 15.430 15.020 12.680 8.030 1.446 1.477 1.005
47,10 P-110 6,375 6,250 16.550 15.780 12.680 8.030 1.512 1.545 967
32,00 J-55 7,921 7,796 2.530 3.930 3.930 3.930 503 579 579
36,00 J-55 7,825 7,700 3.450 4.460 4.460 4.060 568 654 654
36,00 C-75 7,825 7,700 4.000 6.090 6.090 5.530 775 847 839
40,00 C-75 7,725 7,600 5.330 6.850 6.850 5.530 867 947 839
44,00 C-75 7,625 7,500 6.660 7.610 7.610 5.530 957 1.046 839
49,00 C-75 7,511 7,386 8.180 8.480 8.480 5.530 1.059 1.157 839
DIMENSÕES E CARACTERÍSTICAS DE TUBOS DE REVESTIMENTOS API
DRIFT (pol) Pressão Interna (psi) Tração (1000 Ib)
Peso Grau
D.E. D.I. Colapso Corpo Buttress Buttress
Nominal do Corpo do
(pol) (pol) Buttress (psi) do tubo
(Ib/pé) Aço Regular Especial tubo Regular Especial
8 5/8 36,00 L-80 7,825 7,700 4.100 6.490 6.490 5.900 827 864 839
40,00 L-80 7,725 7,600 5.520 7.300 7.300 5.900 925 966 839
44,00 L-80 7,625 7,500 6.950 8.120 8.120 5.900 1.021 1.066 839
49,00 L-80 7,511 7,386 8.580 9.040 9.040 5.900 1.129 1.180 839
36,00 N-80 7,825 7,700 4.100 6.490 6.490 5.900 827 895 883
40,00 N-80 7,725 7,600 5.520 7.300 7.300 5.900 925 1.001 883
44,00 N-80 7,625 7,500 6.950 8.120 8.120 5.900 1.021 1.105 883
49,00 N-80 7,511 7,386 8.580 9.040 9.040 5.900 1.129 1.222 883
36,00 C-90 7,825 7,700 4.250 7.300 7.300 6.340 930 928 883
40,00 C-90 7,725 7,600 5.870 8.220 8.220 6.340 1.040 1.038 883
44,00 C-90 7,625 7,500 7.490 9.130 9.130 6.340 1.149 1.146 883
49,00 C-90 7,511 7,386 9.340 10.170 10.170 6.340 1.271 1.268 883
36,00 C-95 7,825 7,700 4.350 7.710 7.710 6.340 982 976 927
40,00 C-95 7,725 7,600 6.020 8.670 8670 6.340 1.098 1.092 927
44,00 C-95 7,625 7,500 7.740 9.640 9.640 6.340 1.212 1.206 927
49,00 C-95 7,511 7,386 9.710 10.740 10.740 6.340 1.341 1.334 927
40,00 P-110 7,725 7,600 6.390 10.40 10.040 6.340 1.271 1.288 1.103
44,00 P-110 7,625 7,500 8.420 11.160 11.160 6.340 1.404 1.423 1.103
TUBOS DE REVESTIMENTOS API
49,00 P-110 7,511 7,386 10.740 12.430 11.230 6.340 1.553 1.574 1.103
DIMENSÕES E CARACTERÍSTICAS DE
36,00 K-55 8,921 8,765 2.020 3.520 3.520 3.520 564 755 755
40,00 K-55 8,835 8,679 2.570 3.950 3.950 3.660 630 843 843
E - 15
40,00 C-75 8,835 8,679 2.990 5.390 5.390 4.990 859 926 926
DIMENSÕES E CARACTERÍSTICAS DE TUBOS DE REVESTIMENTOS API E - 16
Peso Grau DRIFT (pol) Pressão Interna (psi) Tração (1000 Ib)
D.E. D.I. Colapso
Nominal do Corpo Buttress Corpo do Buttress
(pol) (pol) Buttress (psi)
(Ib/pé) Aço do tubo Regular Especial tubo Regular Especial
9 5/8 43,50 C-75 8,755 8,599 3.730 5.930 5.930 4.990 942 1.016 934
47,00 C-75 8,681 8,525 4.610 6.440 6.440 4.990 1.018 1.098 934
53,50 C-75 8,535 8,379 6.350 7.430 7.430 4.990 1.166 1.257 934
40,00 L-80 8,835 8,679 3.090 5.750 5.750 5.140 916 947 934
43,50 L-80 8,755 8,599 3.810 6.330 6.330 5.140 1.005 1.038 934
47,00 L-80 8,681 8,525 4.760 6.870 6.870 5.140 1.086 1.122 934
53,50 L-80 8,535 8,379 6.620 7.930 7.930 5.140 1.244 1.286 934
40,00 N-80 8,835 8,679 3.090 5.750 5.750 5.140 916 979 979
43,50 N-80 8,755 8,599 3.810 6.330 6.330 5.140 1.005 1.074 983
47,00 N-80 8,681 8,525 4.760 6.870 6.870 5.140 1.086 1.161 983
53,50 N-80 8,535 8,379 6.620 7.930 7.930 5.140 1.244 1.329 983
40,00 C-90 8,835 8,679 3.250 6.460 6.460 5.140 1.031 1.021 983
43,50 C-90 8,755 8,599 4.010 7.120 7.120 5.140 1.130 1.119 983
47,00 C-90 8,681 8,525 5.000 7.720 7.720 5.140 1221 1.210 983
53,50 C-90 8,535 8,379 7.120 8.920 8.920 5.140 1.399 1.386 983
40,00 C-95 8,835 8,679 3.320 6.820 6.820 5.140 1.088 1.074 1.032
43,50 C-95 8,755 8,599 4.120 7.510 7.510 5.140 1.193 1.178 1.032
47,00 C-95 8,681 8,525 5.090 8.150 8.150 5.140 1.289 1.273 1.032
TUBOS DE REVESTIMENTOS API
53,50 C-95 8,535 8,379 7.340 9.410 9.460 5.140 1.477 1.458 1.032
DIMENSÕES E CARACTERÍSTICAS DE
43,50 P-110 8,755 8,599 4.420 8.700 8.700 5.140 1.381 1.388 1.229
47,00 P-110 8,681 8,525 5.300 9.440 9.160 5.140 1.493 1.500 1.229
53,50 P-110 8,535 8,379 7.950 10.900 9.160 5.140 1.710 1.718 1.229
40,50 J-55 10,050 9,894 1.580 3.130 3.130 3.130 629 700 700
DIMENSÕES E CARACTERÍSTICAS DE TUBOS DE REVESTIMENTOS API
DRIFT (pol) Pressão Interna (psi) Tração (1000 Ib)
Peso
D.E. Grau do D.I. Colapso Corpo Buttress Buttress
Nominal Corpo do
(pol) Aço (pol) Buttress (psi) do
(Ib/pé) Regular Especial tubo Regular Especial
tubo
10 3/4 45,50 J-55 9,950 9,794 2.090 3.580 3.580 3.290 715 796 796
51,00 J-55 9,850 9,694 2.700 4.030 4.030 3.290 801 891 822
40,50 K-55 10,050 9,894 1.580 3.130 3.130 3.130 629 819 819
45,50 K-55 9,950 9,794 2.090 3.580 3.580 3.290 715 931 931
51,00 K-55 9,850 9,694 2.700 4.030 4.030 3.290 801 1.43 1.041
51,00 C-75 9,850 9,694 3.110 5.490 5.490 4.150 1.092 1.160 1.041
55,50 C-75 9,760 9,604 3.920 6.040 6.040 4.150 1.196 1.271 1.041
51,00 L-80 9,850 9,694 3.220 5.860 5.860 4.150 1.165 1.190 1.041
55,50 L-80 9,760 9,604 4.020 6.450 6.450 4.150 1.276 1.303 1.041
4.150
51,00 N-80 9,850 9,694 3.220 5.860 6.590 4.150 1.165 1.228 1.96
55,50 N-80 9,760 9,604 4.020 6.450 7.250 4.150 1.276 1.345 1.96
51,00 C-90 9,850 9,694 3.400 6.590 6.960 4.150 1.310 1.287 1.112
55,50 C-90 9,760 9,604 4.160 7.250 7.450 4.150 1.435 1.409 1.112
4.150
51,00 C-95 9,850 9,694 3.480 6.960 7.450 4.150 1.383 1.354 1.151
55,50 C-95 9,760 9,604 4.290 7.660 7.450 4.150 1.515 1.483 1.151
7.450 4.150
TUBOS DE REVESTIMENTOS API
51,00 P-110 9,850 9,694 3.660 8.060 7.450 4.150 1.602 1.594 1.370
DIMENSÕES E CARACTERÍSTICAS DE
55,50 P-110 9,760 9,604 4.610 8.860 7.450 4.150 1.754 1.745 1.37
60,70 P-110 9,660 6,504 5.880 9.760 7.450 4.150 1.922 1.912 1.370
65,70 P-110 9,560 9,404 7.500 10.650 7.450 4.150 2.088 2.077 1.370
Notas
1. Os tubos com a notação HC acima, são tubos de resistências ao colapso superiores aos valores da
API, chamados High Collapse
2. Os valores de resistência para esses tubos listados acima são valores médios, pois variam de acordo
com o fabricante.
TUBOS DE REVESTIMENTOS DE GRANDE DIÂMETRO E - 21
Diam. Parede Peso Diam. Resistência à Tração Resistência ao Dobramento Resistência a Pressão Interna
Externo (pol) Nominal Interno (103lbs) (106 ft.lbs) (psi)
(pol) (lb/pé) (pol) B X-52 X-60 X-80 B X-52 X-60 X-80 B X-52 X-60 X-80
16 0,438 72,80 15,124 – 1 114 1 285 1 713 – 0,351 0,405 0,541 – 2 491 2 874 3 833
16 0,500 82,77 15,000 – 1 266 1 461 1 948 – 0,396 0,457 0,610 – 2 844 3 281 4 375
16 0,625 102,63 14,750 – 1 570 1 811 2 415 – 0,484 0,558 0,745 – 3 555 4 102 5 469
16 0,656 107,50 14,688 – 1 644 1 897 2 530 – 0,505 0,583 0,777 – 3 731 4 305 5 740
18 5/8 0,438 84,51 17,749 – 1 301 1 502 2 002 – 0,482 0,556 0,741 – 2 140 2 469 3 292
18 5/8 0,500 96,79 17,625 – 1 480 1 708 2 278 – 0,544 0,628 0,838 – 2 443 2 819 3 758
20 0,438 91,51 19,124 – 1 400 1 615 2 153 – 0,558 0,644 0,859 – 1 993 2 300 3 066
20 0,500 104,13 19,000 – 1 593 1 838 2 450 – 0,631 0,728 0,971 – 2 275 2 625 3 500
20 0,625 129,33 18,750 – 1 978 2 283 3 043 – 0,774 0,893 1,191 – 2 844 3 281 4 375
20 0,750 154,19 18,500 – 2 359 2 721 3 629 – 0,912 1,052 1,403 – 3 413 3 938 5 250
20 0,812 166,40 18,376 – 2 545 2 937 3 916 – 0,978 1,128 1,504 – 3 695 4 263 5 684
20 1,000 202,92 18,000 – 3 104 3 581 4 775 – 1,170 1,350 1,801 – 4 550 5 250 7 000
22 1,000 224,28 20,000 – 3 431 3 958 5 278 – 1,436 1,657 2,209 – 4 136 4 773 6 364
22 1,250 277,01 19,500 – 4 237 4 889 6519 – 1,734 2,001 2,668 – 5 170 5 966 7 955
24 0,500 125,49 23,000 1 292 1 920 2 215 2 953 0,620 0,921 1,062 1,416 1 276 1 896 2 188 2 917
24 0,625 156,03 22,750 1 606 2 387 2 754 3 672 0,762 1,133 1,307 1,743 1 595 2 370 2 734 3 646
24 0,688 171,29 22,624 1 764 2 620 3 023 4 031 0,833 1,237 1,427 1,903 1 756 2 609 3 010 4 013
24 0,750 186,23 22,500 1 917 2 849 3 287 4 383 0,901 1,338 1,544 2,059 1 914 2 844 3 281 4 375
24 0,812 201,09 22,376 2 070 3 076 3 549 4 732 0,967 1,437 1,659 2,211 2 072 3 079 3 553 4 737
24 1,000 245,64 22,000 2 529 3 757 4 335 5 781 1,164 1,729 1,995 2,659 2 552 3 792 4 375 5 833
26 0,500 136,17 25,000 1 402 2 083 – – 0,731 1,086 – – 1 178 1 750 - -
26 0,625 169,38 24,750 1 744 2 591 – – 0,900 1,338 – – 1 472 2 188 - -
26 0,750 202,35 24,500 2 082 3 094 – – 1,065 1,582 – – 1 767 2 625 - -
26 1,000 267,00 24,000 2 749 4 084 – - 1,379 2,049 – – 2 356 3 500 - -
30 0,500 157,53 29,000 1 622 2 410 – – 0,980 1,457 – – 1 021 1 517 - -
30 1,000 309,72 28,000 3 189 4 738 – – 1,865 2,770 – – 2 042 3 033 - -
30 1,250 383,81 27,500 3 952 5 871 – – 2,272 3,376 – – 2 552 3 792 - -
30 1,500 456,57 27,000 4 701 6 984 – – 2,659 3,950 – – 3 063 4 550 - -
36 1,000 373,80 34,000 3 848 5 718 – – 2,730 4,057 – – 1 701 2 528 - -
36 1,500 552,69 33,000 5 690 8 454 – – 3,927 5,834 – – 2 552 3 792 - -
36 2,000 726,24 32,000 7 477 11 109 – – 5,019 7,457 – – 3 403 5 056 - -
CARACTERÍSTICAS DA CONEXÃO BUTTRESS E - 22
Diâmetro Diâmetro Diâmetro Externo Comprimento Comprimento
Peso Nominal (pol)
Nominal Interno da Luva do Pino Fios por Polegada
(Ib/pé)
(pol) Dint (pol) Luva Regular (D) Luva Especial (Dr) LI (pol) Lp (pol)
7 35,00 6,004 7,656 7,377 10,000 4,200 5
38,00 5,920 7,656 7,377 10,000 4,200 5
7 5/8 26,40 6,969 8,500 8,125 10,375 4,387 5
29,70 6,845 8,500 8,125 10,375 4,387 5
33,70 6,765 8,500 8,125 10,375 4,387 5
39,00 6,625 8,500 8,125 10,375 4,387 5
42,80 6,501 8,500 8,125 10,375 4,387 5
47,10 6,375 8,500 8,125 10,375 4,387 5
8 5/8 32,00 7,921 9,625 9,125 10,625 4,512 5
36,00 7,825 9,625 9,125 10,625 4,512 5
40,00 7,725 9,625 9,125 10,625 4,512 5
44,00 7,625 9,625 9,125 10,625 4,512 5
49,00 7,511 9,625 9,125 10,625 4,512 5
9 5/8 36,00 8,921 10,625 10,125 10,625 4,512 5
40,00 8,835 10,625 10,125 10,625 4,512 5
43,50 8,755 10,625 10,125 10,625 4,512 5
47,00 8,681 10,625 10,125 10,625 4,512 5
53,50 8,535 10,625 10,125 10,625 4,512 5
10 3/4 40,50 10,050 11,750 10,250 10,625 4,512 5
45,50 9,950 11,750 10,250 10,625 4,512 5
51,00 9,850 11,750 10,250 10,625 4,512 5
55,50 9,760 11,750 10,250 10,625 4,512 5
11 3/4 47,00 11,000 12,750 – 10,625 4,512 5
54,00 10,880 12,750 – 10,625 4,512 5
CARACTERÍSTICAS DAS CONEXÕES API
7,80 7,90 – L-80 & N-80 2,323 2,229 3,500 3,668 3,460 – – 13 890 13 440 13 440 11 030 140 900 180 300 –
8,60 8,70 – L-80 & N-80 2,259 2,165 3,500 3,668 3,460 – – 15 300 15 000 14 490 11 030 159 300 198 700 –
6,40 6,50 – C-90 2,441 2,347 3,500 3,668 3,460 – – 12 390 11 890 11 890 11 890 118 800 163 100 –
DIMENSÕES E CARACTERÍSTICAS DE TUBOS DE PRODUÇÃO API
Peso Nominal (pol) Conexão com Luva Conexão Integral Pressão Interna (psi) Tração (Ib)
Conexão Diâmetro externo da luva
S/ressalto Com ressalto Conexão c/luva
D.E. c/Luva Grau D.I. (pol) Diâmetro Colapso
(pol) Conex. do Aço (pol) Drift Drift externo da (psi) Conexão
Ressalto Com ressalto Ressalto
Integral (pol) S/ (pol) conexão ou corpo Luva Luva Integral
SEM COM ressalto Luva Luva (pol) do tubo Regular Especial SEM COM
Regular Especial
3 1/2 7,70 – – H-40 3,068 2,943 4,250 – – – – 4.630 4.320 – – 65.100 – –
9,20 9,30 – H-40 2,992 2,867 4,250 4,500 4,180 – – 5.380 5.080 5.080 5.080 79.500 103.600 –
10,20 – – H-40 2,992 2,797 4,250 – – – – 6.060 5.780 – – 92.600 – –
7,70 – – J-55 3,068 2,943 4,250 – – – – 5.970 5.940 – – 89.500 – –
9,20 9,30 – J-55 2,992 2,867 4,250 4,500 4,180 – – 7.400 6.990 6.990 6.990 109.400 142.500 –
10,20 – – J-55 2,922 2,797 4,250 – – – – 8.330 7.950 – – 127.300 – –
7,70 – – C-75 3,068 2,943 4,250 – – – – 7.540 8.100 – – 122.000 – –
9,20 9,30 – C-75 2,992 2,867 4,250 4,500 4,180 – – 10.040 9.530 9.530 9.530 149.100 194.300 –
10,20 – – C-75 2,992 2,797 4,250 – – – – 11.360 10.840 – – 173.500 – –
12,70 12,95 – C-75 2,750 2,625 4,250 4,500 4,180 – – 14.350 14.060 14.060 9.990 231.000 276.100 –
7,70 – – L-80 & N-80 3,068 2,943 4,250 – – – – 7.870 8.640 – – 130.100 – –
9,20 9,30 – L-80 & N-80 2,992 2,867 4,250 4,500 4,180 – – 10.530 10.160 10.160 10.160 159.100 207.200 –
10,20 – – L-80 & N-80 2,992 2,797 4,250 – – – 12.120 11.560 – – 185.100 – –
12,70 12,95 – L-80 & N-80 2,750 2,625 4,250 4,500 4,180 – – 15.310 15.000 15.000 10.660 246.400 294.500 –
7,70 – – C-90 3,068 2,943 4,250 – – – – 8.540 9.720 – – 146.400 – –
9,20 9,30 – C-90 2,992 2,867 4,250 4,500 4,180 – – 11.570 11.430 11.430 11.430 179.000 233.100 –
10,20 – – C-90 2,992 2,797 4,250 – – – – 13.640 13.000 – – 208.200 – –
12,70 12,95 – C-90 2,750 2,625 4,250 4,500 4,180 – – 17.220 16.880 16.880 11.990 277.200 331.300 –
9,20 9,30 – P-105 2,992 2,867 4,250 4,500 4,180 – – 13.050 13.340 13.340 13.340 208.900 272.000 –
12,70 12,95 – P-105 2,750 2,625 4,250 4,500 4,180 – – 20.090 19.690 19.690 13.990 323.400 386.600 –
DIMENSÕES E CARACTERÍSTICAS DE TUBOS DE PRODUÇÃO API
E - 25
E - 26
7.625 29.7 lb/ft x 9.625 40.0 lb/ft 9.625 40.0 8.835 8.679 7.625 6.875 29.7 0.375 8.599 8.609 7.900 7.821 14.9% 5,940 2,950
7.625 29.7 lb/ft x 9.375 39.0 lb/ft 9.375 39.0 8.575 8.500* 7.625 6.875 29.7 0.375 8.379 8.417 7.700 3,150 7.623 12.0% 6,140
6.000 18.6 lb/ft x 7.750 46.1 lb/ft 7.750 46.1 6.560 6.435 6.000 5.390 18.6 0.305 6.370 6.445 5.854 5.795 8.6% 6,610 3,820
5.500 17.0 lb/ft x 7.750 46.1 lb/ft 7.750 46.1 6.560 6.435 5.500 4.892 17.0 0.304 6.151 6.252 5.680 5.621 16.1% 6,600 3,800
5.500 17.0 lb/ft x 7.625 47.1 lb/ft 7.625 47.1 6.375 6.250 5.500 4.892 17.0 0.304 6.151 6.156 5.580 5.521 14.1% 6,750 4,030
6.000 18.6 lb/ft x 7.625 39.0 lb/ft 7.625 39.0 6.625 6.500 6.000 5.390 18.6 0.305 6.500 6.489 5.900 5.841 9.5% 6,540 3,720
6.000 18.6 lb/ft x 7.625 33.7 lb/ft 7.625 33.7 6.765 6.640 6.000 5.390 18.6 0.305 6.640 6.623 6.040 5.981 12.1% 6,350 3,420
6.000 18.6 lb/ft x 7.625 29.7 lb/ft 7.625 29.7 6.875 6.750 6.000 5.390 18.6 0.305 6.640 6.767 6.190 6.131 14.8% 6,150 3,150
Tamanho do Revestimento Revestimento Anterior Revestimento Expansível API
Pré-Expansível Pós-Expansão
Peso Diâmetro de Espessura Pressão
Revestimento expansível x Revestimento OD ID Passagem Expansor Diâmetro de Taxa de Colapso
Nominal OD ID Peso da Parede OD ID Interna
Anterior (pol) (pol) (pol) Passagem Expansão (pol)
(lb/pé) (pol) (pol) (pol) (lb/pé) (pol) (pol) (pol) (pol)
(pol)
5.500 17 0 lb/ft x 7.000 38.0 lb/ft 7.000 38.0 5.920 5.795 5.500 4.892 17.0 0.304 5.800 5.785 5.190 5.131 6.1% 7,420 5,050
5.500 17.0 lb/ft x 7.000 35.0 lb/ft 7.000 35.0 6.004 5.897 5.500 4.892 17.0 0.304 5.800 5.842 5.250 5.191 7.3% 7,310 4,880
5.500 17.0 lb/ft x 7.000 32.0 lb/ft 7.000 32.0 6.094 5.969 5.500 4.892 17.0 0.304 5.969 5.918 5.330 5.271 9.0% 7,160 4,660
5.500 17 0 lb/ft x 7.000 29.0 lb/ft 7.000 29.0 6.184 6.059 5.500 4.892 17.0 0.304 5.969 5.995 5.410 5.351 10.6% 7,040 4,470
5.500 17.0 lb/ft x 7.000 29.0 lb/ft 7.000 29.0 6.184 6.059 5.500 4.892 17.0 0.304 6.059 6.109 5.530 5.471 13.0% 6,830 4,160
5.500 17.0 lb/ft x 7.000 26.0 lb/ft 7.000 26.0 6.276 6.151 5.500 4.892 17.0 0.304 6.151 6.109 5.530 5.471 13.0% 6,830 4,160
5.500 17.0 lb/ft x 7.000 23.0 lb/ft 7.000 23.0 6.366 6.241 5.500 4.892 17.0 0.304 6.151 6.214 5.640 5.581 15.3% 6,660 3,900
5.500 17.0 lb/ft x 7.000 20.0 lb/ft 7.000 20.0 6.456 6.331 5.500 4.892 17.0 0.304 6.151 6.252 5.680 5.621 16.1% 6,600 3,800
4.250 10.7 lb/ft x 5.500 23.0 lb/ft 5.500 23.0 4.670 4.545 4.250 3.750 10.7 0.250 4.545 4.526 4.040 3.981 7.7% 7,740 5,540
4.250 10.7 lb/ft x 5.500 20.0 lb/ft 5.500 20.0 4.778 4.653 4.250 3.750 10.7 0.250 4.545 4.597 4.115 4.056 9.7% 7,560 5,260
4.250 10.7 lb/ft x 5.500 17.0 lb/ft 5.500 17.0 4.892 4.767 4.250 3.750 10.7 0.250 4.767 4.763 4.290 4.231 14.4% 7,160 4,660
4.250 10.7 lb/ft x 5.500 15.5 lb/ft 5.500 15.5 4.950 4.825 4.250 3.750 10.7 0.250 4.767 4.819 4.349 4.290 16.0% 7,030 4,460
4.250 10.7 lb/ft x 5.500 14.0 lb/ft 5.500 14.0 5.012 4.887 4.250 3.750 10.7 0.250 4.767 4.819 4.349 4.290 16.0% 7,030 4,460
Nested Systems**
11.750 47.0 lb/ft x 13.375 68.0 lb/ft 13.375 68.0 12.415 12.259 11.750 11.000 47.0 0.375 12.191 12.140 11.400 11.286 3.6% 4,390 1,410
9.625 36.0 lb/ft x 11.750 expanded 12.140 46.5 11.400 11.286 9.625 8.921 36.0 0.352 11.030 11.012 10.350 10.247 16.0% 4,330 1,360
9.625 36.0 lb/ft x 11.750 65.0 lb/ft 11.750 65.0 10.682 10.625* 9.625 8.921 36.0 0.352 10.616 10.478 9.800 9.702 9.9% 4,670 1,680
8.625 32.0 lb/ft x 9.625 expanded 10.480 36.8 9.800 9.702 8.625 7.921 32.0 0.352 9.404 9.524 8.850 8.762 11.7% 5,100 2,120
7.625 29.7 lb/ft x 8.625 expanded 9.524 33.1 8.850 8.762 7.625 6.875 29.7 0.375 8.662 8.730 8.026 7.946 16.7% 5,810 2,820
8.625 32.0 lb/ft x 10.750 60.7 lb/ft 10.750 60.7 9.660 9.504 8.625 7.921 32.0 0.352 9.404 9.524 8.850 8.762 11.7% 5,100 2,120
7.625 29.7 lb/ft x 8.625 expanded 9.524 33.1 8.850 8.762 7.625 6.875 29.7 0.375 8.662 8.730 8.026 7.946 16.7% 5,810 2,820
6.000 18.6 lb/ft x 7.625 29.7 lb/ft 7.625 29.7 6.875 6.750 6.000 5.390 18.6 0.305 6.640 6.744 6.166 6.107 14.4% 6,180 3,190
5.500 17.0 lb/ft x 6.000 expanded 6.744 20.0 6.166 6.107 5.500 4.892 17.0 0.304 5.969 5.995 5.410 5.351 10.6% 7,040 4,470
TABELA DE REVESTIMENTOS EXPANSÍVEIS
E - 31
SEÇÃO F F-1
INTRODUÇÃO
A Petrobras nas operações de cimentação dos revestimentos de poços petrolíferos utiliza 2 tipos de cimento: ci-
mento básico desenvolvido para poços petrolíferos (Cimento Portland CPP-Classe G e Cimento Portland
CPP-Classe Especial) e cimento aplicado na construção civil (Cimento Portland Composto codificados como:
CP-II-F-32 ou 40, CP-II-E-32 ou 40 e CP-II-Z-32 ou 40), de acordo com normas brasileiras de especificação da
ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). O cimento Portland composto tem seu uso restrito, sendo
empregado apenas nas cimentações até a pofundidade de 2 000 m ou na temperatura de circulação de, no má-
ximo, 82°C (180°F).
Os tipos de cimento Portland básicos destinados à cimentação de poços petrolíferos, CPP-Classe G ou
CPP-Classe Especial são definidos na norma NBR-9831 de novembro/2006, como descrio abaixo:
“Aglutinante hidráulico obtido pela moagem de clínquer Portland, constituído em sua maior parte por silica-
tos de cálcio hidráulicos e que apresenta características especiais para uso em poços de petróleo assim como
produzido. Na fabricação, a única adição permitida é a de sulfato de cálcio durante a moagem.”
Os requisitos físicos e químicos para os cimentos básicos destinados a cimentação de poços petrolíferos
contidos na referida norma são apresentados nas tabelas 1 e 2. Estão também incluídos na norma os procedi-
mentos de ensaio físicos com as pastas de cimento preparadas com água e o cimento.
Para efeito de classificação do cimento Portland CPP-Classe G ou cimento Portland CPP-classe Especial,
os ensaios devem ser realizados com a amostra média da batelada produzida. Os requisitos físicos e químicos
da amostra média devem atender os requisitos constantes nas tabelas 1 e 2.
O cimento Portland Composto é especificado na norma ABNT, NBR-11578 de julho de 1991.
DEFINIÇÕES BÁSICAS
Nota
Por tradição, no campo, é adotado o termo peso específico para indicar esta propriedade. Mas científicamente,
o correto é massa específica, pois se trata de uma relação entre massa e volume.
2 Os Valores obtidos nas determinações de gel inicial, gel final e viscosidade nas temperaturas de 27ºC (80F) e 52ºC (125°F)
1
Para a determinação dos óxidos de alumínio, ferro e cálcio, seguir as prescrições das ABNT NBR NM 14 ou
ABNT NBR NM 11-2 ou ABNT NBR NM 14656.
2
Quando a razão entre os percentuais de Al2O3 e Fe2O3 for igual ou menor do que 0,64, o teor de C3A é zero.
3
Quando a razão entre Al2O3 e Fe2O3 for maior ou igual a 0,64, os compostos devem ser calculados como se-
gue:
C3S = 4,07 (CaOtotal – CaOlivre) – 7,60 SiO2 – 6,72 Al2O3 – 1,43 Fe2O3 – 2,85 SO3
4
Quando a razão entre Al2O3 e Fe2O3 for menor que 0,64, forma-se uma solução sólida de ferro alumina-cálcio,
expressa como:
C3S = 4,07 (CaOtotal – CaOlivre) – 7,60 SiO2 – 4,48Al2O3 – 2,86 Fe2O3 – 2,85 SO3
5O equivalente alcalino de Na2O deve ser calculado pela fórmula: Na2Oeq = 0,658 K2O + Na2O. Para a de-
terminação dos óxidos de sódio e potássio deve ser utilizada a metodologia da ABNT NBR NM 17.
F-6 DEFINIÇÕES BÁSICAS
Nota
Por tradição, no campo, é adotado o termo peso específico para indicar esta propriedade. Mas científicamente,
o correto é massa específica, pois se trata de uma relação entre massa e volume.
A etapa de cálculo de um sistema de pasta tem sua importância na definição das propriedades físicas da
mesma e na quantificação dos materiais utilizados para fabricá-la, tanto na escala de laboratório quanto na es-
cala de campo.
A metodologia de cálculo de sistema de pastas, normalmente passa pela montagem de uma tabela com
quatro colunas: Produto, Massa (lbm), Volume Absoluto (gal/lbm) e Volume (gal/pé3).
Para obtenção das diversas propriedades de uma pasta, fixa-se o peso específico da mesma, os percentu-
ais de água doce e/ou do mar e as concentrações de aditivos sólidos e líquidos. O NaCl é a única exceção e tem
sua concentração expressa em percentual em peso em relação água.
Nota
Para o caso de pastas contendo sais será adotado um volume absoluto corrigido único independente de sua
concentração: NaCl : 0,0420 gal/lb, KCl : 0,0450 gal/lb e CaCl2: 0,0685 gal/lb.
Montagem de Planilha
Montar uma planilha de cálculo onde constem todos os componentes químicos da pasta com suas respectivas
concentrações. A planilha deve ter a seguinte configuração:
Massa Volume absoluto Volume
Produto
(lb) (gal/lb) (gal)
Cimento 94,0000 0,0382 3,5908
Água doce V%, AD% A 0,1202 B = A x 0,1202
Água do mar X%, AM% C 0,1176 D = C x 0,1176
Aditivo líquido E = G/F F G
NaCl Y% H = Y% x A/100 0,0420 I = H x 0,0420
Aditivo sólido W% J = W% x 0,94 K L=JxK
Misturado cimento
Aditivo sólido Z% M = Z% x 0,94 N O=MxN
Misturado água
Somatório P – Q
Onde:
Água doce
¡ V% é o fator água doce-cimento, ou seja:
massa de água doce massa de água doce ( lb)
V % = 100 ´ =
massa de cimento 0,94
Água do mar
¡ X% é o fator água do mar-cimento, ou seja:
C
X% =
0,94
AM % + AD% = 100%;
F-8 CÁLCULO DE SISTEMAS DE PASTAS
¡ C é a massa de água do mar por pé3 (94 lb) de cimento e igual ao produto de X% pelo peso de cimento em libras, ou seja:
C ( lb) = 0,94 ´ X %
Aditivo líquido
¡ E (lb) é a massa do aditivo líquido por pé3 (94 lb) de cimento e igual ao quociente de G por F, isto é:
G
E ( lb) =
F
NaCl
¡ Y% é a concentração do sal expressa em percentual, sendo “H” a relação em massa entre a massa do sal e de água doce.
No caso de apenas se utilizar água do mar, Y% será a relação em massa entre o sal e o a água do mar. Ou seja:
Y% ´ A
H ( lb) =
100
O volume absoluto do sal em galões por libra, considera-se um volume absoluto corrigido único do sal igual a 0,0420 gal/lb,
independente da sua concentração na água;
¡ I (gal) é o volume do sal por pé3 (94 lb) de cimento e igual ao produto de H por 0,0420.
¡ J é a massa do aditivo sólido misturado ao cimento por pé3 (94 lb) de cimento e igual ao produto de W% pela massa de ci-
mento em libras, ou seja:
94 ´ W %
J ( lb) = = 0,94 ´ W %
100
94 ´ Z%
M ( lb) = = 0,94 ´ Z %
100
CÁLCULO DE SISTEMAS DE PASTAS F-9
SOMATÓRIOS
¡ P é o somatório da coluna Massa da planilha, ou seja:
P (lb) = 94 + A + C + E + H + J + M
A(r * 01202
, – 1) + C (r * 01176
, – 1) + H (r * 0,0420 – 1) = ( 94 + E + J + M ) – r * ( 3,5908 + G + L + 0)
EXEMPLO COMPLETO
¡ Volume de pasta ( Vp ) = 500 pés3. A pasta tem as seguintes características : peso específico = 15,9 Ib / gal, percentual de
utilização de água = 50% doce / 50% mar, 2% cloreto de sódio, 35% de sílica, 0,1 gpc de D080, 0,4% de HALAD-344 e 0,1
gpc de A-3LB.
903,44
PCimento( g) =
REND ( pé3pasta / pé3Cimento)
Nota
Para o caso de pastas contendo sais será adotado um volume absoluto corrigido único independente de sua
concentração: NaCl : 0,0420 gal/lb, KCl : 0,0450 gal/lb e CaCl2: 0,0685 gal/lb.
MONTAGEM DE PLANILHA
Montar uma planilha de cálculo onde constem todos os componentes químicos da pasta com suas respectivas
concentrações. A planilha deve ter a seguinte configuração:
Volume absoluto Volume
Produto Massa (lbm)
(gal/lb) (gal)
Mistura Seca Cimentante 100,0000 A B = 100 ´ A
(blend)
Água doce V%, AD% C 0,1202 D = C ´ 0,1202
ghtÁgua do mar X%, AM% E 0,1176 F = E ´ 0,1176
Aditivo líquido G = I/H H I
NaCl Y% J = Y% ´ C/100 0,0420 K = J ´ 0,0420
Aditivo sólido Z% L = Z% M N=L´M
Misturado água
Somatório O – P
F - 12 CÁLCULO DE SISTEMAS DE PASTAS
Onde:
Água doce
¡ V% é o fator água doce-blend, ou seja:
peso de água doce
V% = 100 ´ = peso de água doce
peso de blend
C ( lb) = V%
¡ O volume absoluto da água doce em galões por libra é considerado como 0,1202 gal/lb, ou seja, o inver-
so do peso específico da água doce a 25°C;
¡ D é o volume de água doce por saco equivalente de blend (100 lb) de mistura seca e igual ao produto de
C por D em galões;
Água do mar
¡ X% é o fator água do mar-blend, ou seja:
peso de água do mar
X% = 100 ´ = peso de água do mar ( lb)
peso de blend
CÁLCULO DE SISTEMAS DE PASTAS F - 13
E ( lb) = X%
¡ O volume absoluto da água do mar em galões por libra e é considerado como 0,1176 gal/lb;
¡ F é o volume de água do mar por saco equivalente de blend (100 lb) de mistura seca e igual ao produto
de E por 0,1176 em galões por saco equivalente de blend.
Aditivo líquido
¡ G é o peso do aditivo líquido por saco equivalente de blend (100 lb) de mistura seca e igual ao quociente
de I por H em libras, isto é:
I
G ( lb) =
H
NaCl
¡ Y% é a concentração do sal em percentual. É a relação em peso entre o peso do sal e o de água doce.
No caso de apenas se utilizar água do mar, Y% será a relação em peso entre o sal e o peso de água do
mar. Ou seja:
peso de sal peso de sal
Y % = 100 ´ = 100 *
peso de água C
¡ J em libras é o peso do sal por saco equivalente de blend (100 lb) de mistura seca e igual ao produto de
Y% por C dividido por 100, ou seja:
Y% ´ C
J ( lb) =
100
¡ Considera-se o volume absoluto do sal corrigido único, expresso em galões por libra, igual a 0,0420
gal/lb, independente da sua concentração na água;
¡ K é o volume do sal por saco equivalente de blend (100 lb) de mistura seca e igual ao produto de L por M
em galões por saco equivalente de blend;
¡ L é o peso do aditivo sólido misturado à água por saco equivalente de blend (100 lb) de mistura seca e
igual ao produto de Z% pelo peso de blend expresso em libras, ou seja:
L ( lb) = Z %
Somatórios
¡ O é o somatório da coluna Peso da planilha, ou seja:
¡ O (lb) = 100 + C + E + G + J + L
¡ P é o somatório da coluna Volume da planilha, ou seja:
¡ P (gal) = B + D + F + I + K + N
¡
C (r ´ 01202
, – 1) + E (r ´ 01176
, – 1) + J (r ´ 0,0420 – 1) = (100 + G + L ) – r ´ (100 ´ A + 1 + N )
Onde os pesos (G e L) e os volumes (I e N) dos aditivos são prefixados e o volume absoluto do blend (A) é
conhecido.
Notar que as incógnitas do problema acima são C, E e J. Entretanto, podem-se utilizar as equações auxilia-
res abaixo tornando o sistema determinado.
C AM %
J =Y%´ E =C ´
100 AD %
Onde:
AM% e AD% são, respectivamente, a percentagem de utilização da água do mar e da água doce.
Notar que AM% + AD% = 100%.
V% = C X% = E
FAB (%) = (C + E )
Para o cálculo do volume do blend utilizado é necessário o conhecimento da densidade aparente ñaparente
do blend que é medido em laboratório.
Pblend ´100 ( lb / sc)
Vol blend (pé3) =
r aplend ( lb / pé3 )
BALANCEADO
Finalidades
¡ Abandono de poços.
¡ Combate a perda de circulação.
¡ Desvio de poços (side-tracking).
¡ Assentamento de sapatas de revestimento ou liners.
¡ Apoio de colunas de testes.
¡ Isolamentos de zonas produtoras.
¡ Compressão de cimento (squeeze).
Procedimentos Operacionais
¡ Usar sub pata-de-elefante na extremidade da coluna.
¡ Em poços de diâmetros reduzidos (menores ou iguais a 8 1/2"), usar cauda de tubing de comprimento mínimo igual à altu-
ra do tampão mais a altura do colchão acrescido de 20 m por segurança. Recomenda-se que o diâmetro do tubing seja de
2 3/8 para poço de 6 1/8" e 2 7/8 para poços de 8 1/2".
¡ Usar Inside-BOP em poços onde se prevê possibilidade de ocorrer desbalanceamento do tampão (poços arrombados, di-
recionais,etc), posicionando o Inside-BOP em uma profundidade tal que permita a sua retirada para efetuar a circulação
reversa.
¡ Se a diferença entre a densidade da pasta e da lama for superior a 4 Ib/gal, recomenda-se posicionar um tampão de lama
viscosa de limite de escoamento em torno de 180 lbf/100 pé2 no intervalo mínimo de 80 m abaixo da base do tampão.
Pode-se também efetuar um tampão de cimento com densidade intermediária imediatamente abaixo da base do tampão
programado.
¡ Antes de cimentar, circular no mínimo uma vez e meia o tempo de retorno.
¡ Para poços com fluido de emulsão inversa, utilizar colchões de cimentação para evitar contaminação.
¡ Para poços profundos, de alta inclinação e/ou contendo fluidos de emulsão inversa, recomenda-se efetuar o tampão gi-
rando a coluna, com aproximadamente 30 rpm, durante a mistura e deslocamento da pasta. Não utilizar pasta de cimento
com tempo de espessamento muito longo.
¡ Recomenda-se utilizar um excesso mínimo de 30 % sobre o caliper.
¡ Durante o deslocamento, quando a pasta atingir 10m de altura no anular, levantar a coluna 5m sem interrupção do deslo-
camento para diminuir a contaminação da pasta de cimento.
¡ Após a conclusão do deslocamento, retirar a coluna sem girar e lentamente, realizando a circulação reversa com a extre-
midade 60 m acima do topo do tampão com um volume igual a uma vez e meia a capacidade da coluna ou até sair fluido
não contaminado com cimento. No caso de tampões contra perda de circulação ou formações com baixo gradiente de fra-
tura, retirar a coluna posicionando a sua extremidade 300 m acima do topo do tampão. Se a coluna estiver saindo molha-
da, injetar um volume de lama igual ao volume do tampão e continuar a retirada. Caso contrário prosseguir a retirada da
coluna normalmente.
¡ Se houver limitação do topo do tampão de cimento, realizar circulação reversa na profundidade programada para seu
topo.
¡ Testar o topo do tampão de cimento com circulação para minimizar o risco de prisão.
Vp
Htci =
Can + Ttp
Onde:
Can = capacidade do anular
Ctp = capacidade da coluna com extensão
Onde:
Hpi = altura do intervalo com diâmetro constante
d= deslocamento do tubo de perfuração
Can = capacidade do anular no intervalo constante
Ctp = capacidade do tubo de perfuração
Vfa = E ´ Ctp
Can
Vff = Vfa ´
Ctp
PEfa Hfa
Vff = ´
PEff Can
Onde:
HFF = altura do fluido à frente
Hfa = altura do fluido atrás
PEfa = peso específico do fluido atrás
PEff = peso específico do fluido à frente
Vd = Ctp ´ Lt
Onde:
Lt = altura da superfície ao topo do fluido atrás
F - 20 TAMPÃO DE CIMENTO
Onde:
Pea = profundidade da extremidade aberta
Exemplo
Tampão de abandono no intervalo 2370-2510 m, coluna de extremidade aberta 4 1/2" - 16,6 Ib/pé.
Excesso = 50 %. Topo máximo do tampão = 2350 m.
Htci = 48,4
= 147,7 m
0,2810 + 0,0467
Vff = 0,2810
5´ = 30,1bbl
0,0467
POR GAVIDADE
FINALIDADE
Combate a perda total de circulação em um intervalo de até 50 metros, em poços de diâmetro inferior ou igual a 17 1/2". Em zonas
de perda mais espessas, fazer a correção por etapas, intercalando perfuração e cimentação.
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS
¡ Perfurar toda a zona de perda.
¡ Determinar a profundidade do nível estático de lama (Pne).
¡ Não abastecer o poço.
¡ Determinar o topo da zona de perda (Pzp).
¡ Descer coluna corn extremidade aberta com sub pata-de-elefante posicionando sua extremidade a 60 m
acima do topo da zona de perda.
¡ Misturar e injetar um volume inicial de pasta (Vpi) e abrir as linhas deixando a pasta cair por gravidade
durante 5 minutos.
¡ Misturar, injetar e deslocar o restante da pasta, deslocando-a com máxima vazão, calculando para deixar
2 bbl de pasta dentro da coluna de cimentação.
¡ Retirar a coluna e aguardar pega sem corrigir o nível estático caso este se altere.
CÁLCULOS ENVOLVIDOS
Utilizar unidades coerentes.
Onde:
PEI = peso específico da lama
PEp = peso específico da pasta
Pea = profundidade da coluna com extremidade aberta
Pne = profundidade do nível estático de lama
Ctp = capacidade da coluna com extremidade aberta
Onde:
Pzp = profundidade do topo da zona de perda
Cp = capacidade do poço aberto
Observação
Caso o volume inicial calculado ( Vpi ) seja superior ao volume total de pasta ( Vp ) deve-se injetar todo o volume
de pasta e calcular o volume de lama para propiciar o equilíbrio hidrostático.
Exemplo
Diâmetro do poço = 8 1/2"
Peso específico da lama (PEI) = 8,8 Ib/gal
Coluna de extremidade aberta = 5" - 19,5 lb/pé
Nível estático (Pne) = 230 m
Topo da zona de perda (Pzp) = 2525 m
Peso específico da pasta (PEp) = 13,52 Ib/gal
Rendimento da pasta (R) = 1,882 pés3 pasta/ pés3 cimento
Extremidade Aberta : 2465 m
Solução
8,8
Vpi = ´ ( 2465 – 230) ´ 0,0583 = 84 ,8 bbl
13,52
8,8
Vpi = 3 ´ ( 2525 – 2465) ´ ´ 0,2303 = 27 bbl
13,52
Volume de cimento
27 ´ 5,615
= 80,6 pés3 (adotado 100 pés)
1,882
A capacidade do cimento de suportar cargas axiais é proporcional à área de contato entre o cimento e o re-
vestimento. Pode-se correlacionar a resistência ao cisalhamento com a resistência à tração e esta com a resis-
tência à compressão, propriedade ensaiada em pastas de cimento.
A equação básica torna-se:
F = 3,18 ´ Rc ´ D ´ H
Onde:
F= força para quebrar a aderência do cimento (lb)
Rc = resistência à compressão (psi)
D= diâmetro nominal do revestimento (pol)
H= altura da coluna de cimento (m)
Exemplo
Um metro de revestimento de 7" – 23 Ib/pé, cimentado com uma pasta de cimento cuja resistência à compres-
são é de 500 psi, suporta :
F = 11130
, lb
Esta força é capaz de suportar 148 m do revestimento (não considerou-se o fator de flutuação).
F - 24 EFEITOS DE TEMPERATURA
Onde
BHSTp = BHST extrapolado para a profundidade p
BHSTn = temperatura medida pela ferramenta de perfilagem a uma dada profundidade vertical, pn
p= profundidade vertical para onde se quer extrapolar os BHST’s medidos pelas ferramentas de perfila-
gem
pn = profundidade vertical onde foi medida a BHST
EFEITOS DE TEMPERATURA F - 25
GG ( ° F / 100pés ) + H vert ( m)
BHST ( °F ) = + 80
30,48
Equação 1
( 0,01988614 ´ H vert ´ GG ) – 10,0915
BHCT ( °F ) = 80 +
(1 – ( 0,00004938561´H vert ))
Onde:
BHCT = temperatura de circulação estimada para a cimentação de revestimento e Lênin expressam em F
GG = gradiente térmico estimado, expresso em °F/100 pés.
Hvert = profundidade vertical expressa em metros.
Equação 2
( 0,02509801 * Hvert * GG ) – 8,2021
BHSqT ( °F ) = 80 +
(1 – ( 0,00002647111* Hvert ))
Onde:
BHSqT = temperatura de circulação estimada para a operação de compressão da pasta de cimento, expressa
em F.
GG = gradiente térmico estimado, expresso em F/100 pés.
Hvert = profundidade vertical, expressa em metros.
A tabela III e IV e os gráficos III e IV podem ser utilizados para a estimativa da temperatura de circulação
para a compressão da pasta de cimento.
De modo a facilitar e automatizar a determinação das condições de ensaio com pastas de cimento, foi de-
senvolvido um programa computacional denominado Scheduleque desenvolve tabelas de aquecimento e pres-
surização simulando a colocação da pasta de cimento no anular a ser cimentado.
O programa possibilita o desenvolvimento da tabela de aquecimento e pressurização através do método
padronizado pelo American Petroleum Institute, ou ainda, a partir de resultados de simulações termo-hidráulicas
ou de registradores de temperatura descido no poço.
Não se recomenda estimar a temperatura de circulação pelo método anteriormente descrito nos seguintes
casos:
¡ Poços marítimos com lâmina de água superior a 500 metros.
¡ Poços de alta inclinação e/ou de longo afastamento.
F - 26 EFEITOS DE TEMPERATURA
¡ Poços horizontais.
¡ Poços multilaterais.
Nos casos acima, recomenda-se a utilização de simuladores termo-hidráulicos para estimativa da tempera-
tura de circulação ou, preferencialmente, a medida direta da temperatura com auxílio de ferramentas de registro
descido no poço.
Nota
1) Para poços de lâmina d’água profunda (adotado LA > 500 m) tem se utilizado um procedimento especial
para se levar em conta o efeito da temperatura do fundo do mar. Utilizando a fórmula de GG, subtraíse da
profundidade vertical a lâmina d’água, obtendo se assim valores mais reais de gradiente geotérmico.
2) Tem-se utilizado o procedimento descrito anteriormente para os poços de lâmina d’água profunda para
o cálculo de temperatura de circulação e de compressão de cimento, isto é, nas tabelas entrar com o
gradiente geotérmico calculado conforme mencionado e a profundidade vertical do poço subtraída a lâ-
mina d’água (altura vertical de sedimentos)
Exemplo
Dada a temperatura extrapolada de 151 ºF à 2 500 m em um poço de lâmina d’água de 700 m, calcule o GG e
BHCT.
30,48 ´ (151 – 80)
GG = = 120
, ° F / 100pés
( 2500 – 700)
TABELA I - BHCT
Temperatura de Circulação para a Cimentação de Revestimento e Liner
Profundidade Temperatura de Circulação (ºF)
Vertical (m) Gradiente Geotérmico (ºF/100 pés)
0,80 0,90 1,00 1,10 1,20 1,30 1,40 1,50
0 80 80 80 80 80 80 80 80
250 80 80 80 80 80 80 80 80
500 85 86 86 86 86 86 86 86
750 91 91 92 92 93 93 93 93
1 000 96 96 96 96 97 97 98 98
1 250 99 100 101 101 102 102 103 103
1 500 104 105 106 106 107 108 109 109
1 750 108 110 111 112 113 114 115 116
2 000 114 116 117 118 120 122 123 124
2 250 120 122 123 125 127 129 132 133
2 500 126 128 129 130 134 137 141 143
2 750 132 134 135 135 140 147 151 154
3 000 139 140 142 142 150 158 163 167
3 250 130 137 145 153 160 168 176 183
3 500 135 144 152 160 169 177 186 194
3 750 141 150 159 168 177 187 196 205
4 000 147 157 167 176 186 196 206 216
4 250 153 163 174 185 196 206 217 228
4 500 159 171 182 194 205 217 228 240
4 750 166 178 190 203 215 227 240 252
5 000 172 185 199 212 225 238 251 265
5 250 179 193 207 221 236 250 264 278
5 500 186 201 216 231 246 261 276 291
5 750 194 210 226 242 258 274 289 305
6 000 201 218 235 252 269 286 303 320
6 250 209 227 245 263 281 299 317 335
6 500 217 236 256 275 294 313 332 351
EFEITOS DE TEMPERATURA F - 27
TABELA II - BHCT
Temperatura de Circulação para a Cimentação de Revestimento e Liner
Profundidade Temperatura de Circulação (ºF)
Vertical (m) Gradiente Geotérmico (ºF/100 pés)
1,60 1,70 1,80 1,90 2,00 2,10 2,20 2,30
0 80 80 80 80 80 80 80 80
250 80 80 80 80 80 80 80 80
500 87 87 87 87 87 88 88 88
750 94 94 94 94 94 95 95 95
1 000 99 99 100 100 100 100 101 101
1 250 104 104 105 105 106 106 107 107
1 500 110 112 113 114 116 118 119 120
1 750 117 118 121 123 126 129 130 132
2 000 126 127 131 137 140 144 147 151
2 250 136 138 144 151 155 161 167 172
2 500 146 149 157 166 171 179 186 193
2 750 159 193 171 180 189 198 206 215
3 000 174 180 190 200 210 220 229 239
3 250 191 199 207 214 222 230 237 245
3 500 202 211 219 228 236 245 253 261
3 750 214 223 232 242 251 260 269 278
4 000 226 236 246 256 266 276 286 295
4 250 238 249 260 270 281 292 303 313
4 500 251 263 274 286 297 309 320 332
4 750 264 277 289 301 314 326 338 351
5 000 278 291 304 317 331 344 357 370
5 250 292 306 320 334 348 362 376 391
5 500 306 321 336 351 366 381 396 412
5 750 321 337 353 369 385 401 417 433
6 000 337 354 371 388 405 422 439 456
6 250 353 371 389 407 425 443 461 479
6 500 370 389 408 427 446 465 484 503
F - 28 EFEITOS DE TEMPERATURA
TABELA IV - BHSQT
Temperatura de Circulação para a Operação de Compressão de Cimento
Profundidade Temperatura de Circulação (ºF)
Vertical (m) Gradiente Geotérmico (ºF/100 pés)
1,60 1,70 1,80 1,90 2,00 2,10 2,20 2,30
0 80 80 80 80 80 80 80 80
250 82 82 83 84 84 85 86 86
500 92 93 95 96 97 98 100 101
750 102 104 106 108 110 112 114 116
1 000 113 115 118 121 123 126 128 131
1 250 123 127 130 133 136 140 143 146
1 500 134 138 142 146 150 154 158 162
1 750 145 150 154 159 164 168 173 177
2 000 156 161 167 172 177 183 188 193
2 250 167 173 179 185 191 197 203 209
2 500 179 185 192 199 206 212 219 226
2 750 190 198 205 213 220 227 235 242
3 000 202 210 218 226 235 243 251 259
3 250 214 223 232 241 250 258 267 276
3 500 226 236 245 255 265 274 284 294
3 750 238 249 259 269 280 290 301 311
4 000 250 262 273 284 295 307 318 329
4 250 263 275 287 299 311 323 335 347
4 500 276 289 301 314 327 340 353 366
4 750 289 302 316 330 343 357 371 384
5 000 302 316 331 345 360 374 389 403
5 250 315 331 346 361 377 392 407 422
5 500 329 345 361 377 394 410 426 442
5 750 343 360 377 394 411 428 445 462
6 000 357 375 392 410 428 446 464 482
6 250 371 390 408 427 446 465 484 502
6 500 385 405 425 444 464 484 504 523
F - 30 EFEITOS DE TEMPERATURA
TABELA V - BHST
Temperatura Estática de Fundo de Poço
Profundidade Temperatura Estática (ºF)
Vertical (m) Gradiente Geotérmico (ºF/100 pés)
0,80 0,90 1,00 1,10 1,20 1,30 1,40 1,50
0 80 80 80 80 80 80 80 80
250 87 87 88 89 90 91 91 92
500 93 95 96 98 100 101 103 105
750 100 102 105 107 110 112 114 117
1 000 106 110 113 116 119 123 126 129
1 250 113 117 121 125 129 133 137 142
1 500 119 124 129 134 139 144 149 154
1 750 126 132 137 143 149 155 160 166
2 000 132 139 146 152 159 165 172 178
2 250 139 146 154 161 169 176 183 191
2 500 146 154 162 170 178 187 195 203
2 750 152 161 170 179 188 197 206 215
3 000 159 169 178 188 198 208 218 228
3 250 165 176 187 197 208 219 229 240
3 500 172 183 195 206 218 229 241 252
3 750 178 191 203 215 228 240 252 265
4 000 185 198 211 224 237 251 264 277
4 250 192 205 219 233 247 261 275 289
4 500 198 213 228 242 257 272 287 301
4 750 205 220 236 251 267 283 298 314
5 000 211 228 244 260 277 293 310 326
5 250 218 235 252 269 287 304 321 338
5 500 224 242 260 278 297 315 333 351
5 750 231 250 269 288 306 325 344 363
6 000 237 257 277 297 316 336 356 375
6 250 244 265 285 306 326 347 367 388
6 500 251 272 293 315 336 357 379 400
EFEITOS DE TEMPERATURA F - 31
TABELA VI - BHST
Temperatura Estática de Fundo de Poço
Profundidade Temperatura Estática (ºF)
Vertical (m) Gradiente Geotérmico (ºF/100 pés)
1,60 1,70 1,80 1,90 2,00 2,10 2,20 2,30
0 80 80 80 80 80 80 80 80
250 93 94 95 96 96 97 98 99
500 106 108 110 111 113 114 116 118
750 119 122 124 127 129 132 134 137
1 000 132 136 139 142 146 149 152 155
1 250 146 150 154 158 162 166 170 174
1 500 159 164 169 174 178 183 188 193
1 750 172 178 183 189 195 201 206 212
2 000 185 192 198 205 211 218 224 231
2 250 198 205 213 220 228 235 242 250
2 500 211 219 228 236 244 252 260 269
2 750 224 233 242 251 260 269 278 288
3 000 237 247 257 267 277 287 297 306
3 250 251 261 272 283 293 304 315 325
3 500 264 275 287 298 310 321 333 344
3 750 277 289 301 314 326 338 351 363
4 000 290 303 316 329 342 356 369 382
4 250 303 317 331 345 359 373 387 401
4 500 316 331 346 361 375 390 405 420
4 750 329 345 361 376 392 407 423 438
5 000 342 359 375 392 408 424 441 457
5 250 356 373 390 407 424 442 459 476
5 500 369 387 405 423 441 459 477 495
5 750 382 401 420 438 457 476 495 514
6 000 395 415 434 454 474 493 513 533
6 250 408 429 449 470 490 511 531 552
6 500 421 443 464 485 507 528 549 570
F - 32
480
430
380
330
280
BHCT
G.G.
(F/100 pés)
TEMPERATURA (ºF)
230 1,60
1,70
1,80
180 1,90
2,00
2,10
130 2,20
2,30
80
0 500 1 000 1 500 2 000 2 500 3 000 3 500 4 000 4 500 5 000 5 500 6 000 6 500
Gradiente Geotérmico
Unidade de Negócios Campo/Área
(ºF/100 pés)
Rio Urucu 1,10 / 1,30
Leste do Rio Urucu 1,10 / 1,30
Sul do Rio Urucu 1,10 / 1,30
UN – BSOL – Terra
Barreirinhas 1,30 / 1,80
São Luís 1,10 / 1,20
Baixo Amazonas 1,00 / 1,20
Amazonas 0,90 / 1,20
Costa do Amapá 0,90 / 1,10
UN – BSOL – Mar Costa do Pará 0,90 / 1,10
Costa do Maranhão 1,00 / 1,60
São Luís 1,10 / 1,20
Arabaiana 2,20
Curimã 1,80
Pescada 2,10
UN – RNCE – Mar
RNS (R.G. do Norte Submarino) 2,00
Ubarana 1,72
Xaréu 1,80
Alecrim 1,60
Alto da Pedra 1,70
Alto do Rodrigues 2,50
Benfica 1,70
Boa Esperança 1,50
Boa Vista 1,50
Baixa do Algodão 1,70
Brejinho 1,74
Cachoeirinhas 1,70
Canto do Amaro 1,70
Estreito 2,50
Fazenda Malaquias 1,65
Fazenda Poçinhos 2,20
Fazenda Belém 2,20
Icapuí 1,60
Janduí 1,70
Lagoa da Aroeira 1,80
UN – RNCE – Terra
Leste de Poço Xavier 1,25
Livramento 1,70
Lorena 1,60
Monte Alegre 2,10
Mossoró 1,90
Pajéu 1,90
Palmeira 1,65
Poço Xavier 1,70
Porto Carão 2,20
Redonda Profunda 1,70
Riacho da Forquilha 1,33
Serra 1,70
Serraria 1,70
Três Marias 1,70
Varginha 1,50
Varzea Redonda 1,75
Upanema 1,70
Angelim (SE) 2,30
Atalaia Sul (SE) 2,00
Brejo Grande (SE) 1,50
Castanhal (SE) 2,30
Carmópolis (SE) 2,00
Fazenda Pau Brazil (SE) 1,90
Riachuelo (SE) 2,30
UN – SEAL – Terra
Sirizinho (SE) 2,30
Tigre (SE) 1,70
Cid. São Miguel dos Campos (AL) 1,90
Furado (AL) 1,80
Pilar (AL) 1,80
São Miguel dos Campos (AL) 1,80
Tabuleiro dos Martins (AL) 1,80
GRADIENTE GEOTÉRMICODOS PRINCIPAIS CAMPOS BRASILEIROS F - 39
Gradiente Geotérmico
Unidade Operativa Campo/Área
(ºF/100 pés)
ALS (Alagoas Submarino) 2,00
SES (Sergipe Submarino) 1,80
Camorim 2,00
UN – SEAL – Mar Caioba 2,10
Dourado 1,70
Guaricema 1,70
Robalo 1,70
Araças 1,50
Buracica 1,80
Cassarongongo 2,00
Dom João 2,30
Fazenda Básamo 1,70
Fazenda Belém 1,50
Fazenda Boa Esperança 1,40
Fazenda Imbé 1,80
UN – BA – Terra
Jacuipe 1,40
Miranga 1,60
Norte de Fazenda Caruaçu 1,50
Riacho ltariri 1,60
Rio do Bu 1,90
Rio Pojuca 1,70
Salgado 1,50
Taquipe 1,60
Barra do Ipiranga 1,49
Fazenda Cedro 1,66
Fazenda Cedro Norte 1,66
Fazenda Queimadas 1,53
Fazenda São Jorge 1,38
Lagoa Parda 1,52
UN – ES – Terra Lagoa Parda Norte 1,36
Lagoa Suruaca 1,45
Mariricu 1,26
Rio ltaúnas 1,27
Rio Preto 1,27
Rio São Mateus 1,31
São Mateus 1,31
ESS (Espírito Santo Submarino) 1,48
Cação 1,39
Albacora * 1,30
Anequirn * 1,30
Badejo 1,18
Bagre 1,32
Bicudo 1,23
Bonito 1,25
Carapeba 1,28
Cherne 1,38
Corvina 1,36
Enchova 1,30
UN – BC – Mar
Garoupa 1,35
Garoupinha 1,34
Linguado 1,20
Marimbá * 1,30
Marlim * 1,30
Namorado 1,33
Pampo 1,09
Parati 1,31
Pargo 1,30
Piraúna 1,23
Vermelho 1,19
Viola 1,30
F - 40 CÁLCULO DA PERDA DE CARGA POR FRICÇÃO
Potência:
Laminar Transitório Turbulento
t = k ´ yn
Diâmetro
Equivalente Deq = 0 ,861(Dp - De ) Deq = 0 ,861(Dp - De ) Deq = 0 ,861(Dp - De )
Anular
Diâmetro
Equivalente Deq = Di Deq = Di Deq = Di
Tubo
Q Q Q
Velocidade V = 17 ,158 V = 17 ,158 V = 17 ,158
Anular (Dp2 - De2 ) (Dp2 - De2 ) (Dp2 - De2 )
Q Q Q
Velocidade do V = 117 ,158 ´ V = 117 ,158 ´ V = 117 ,158 ´
Tubo D12 D12 D12
Faixa de Número NRe < 400 400 £ NRe £ 6 000 NRe > 6 000
de Reynolds
Perda de Carga
f ´r V 2 ´ L f ´r V 2 ´ L
no Tubo ou p fo = 0 ,03874 ´ f ´r V 2 ´ L p fo = 0 ,03874 ´
Anular Deq p fo = 0 ,03874 ´ Deq
Deq
Totalmente
Concêntrico
Correlação de Perda pf æ S ö
Geometria 8 1/2 x 7: = 1- (0 ,44 + 0 ,18N) ´ ç 1- to ÷
de Carga em Função p fo è 100 ø
da excentricidade do
Anular
pf æ S ö
Geometria 12 1/4 x 9 5/8: = 1- (0 ,43 + 0 ,19N) ´ ç 1- to ÷
p fo è 100 ø
POTÊNCIA: t = k ´ yn
Leituras:
Rotação q
100 q100
200 q200
300 q300
CÁLCULO DA PERDA DE CARGA POR FRICÇÃO F - 41
1,06 ´ q100
5 , 84
´ q-200
0 , 53
´ q-300
4, 32
k=
100
Onde:
n= índice de comportamento, adimensional
k= índice de consist~encia, lbf x sn/ft2
f= fator de atrito de Fanning, adimensional
Sto = Standoff (100% – conc~entrico; 0% – totalmente excêntrico)
NRe = número de Reynolds, adimensional
V= velocidade, lb/gal
Deq = diâmetro equivalente, pol
r= massa específica lb/gal
Q= vazão, bpm
Dp = diâmetro do poço, pol
De = diâmetro externo do tubo, pol
Di = diâmetro interno do tubo, pol
L= comprimento, ft
pfo = perda de carga por fricção no anular totalmente concêntrico, psi
pf = perda de carga por fricção no anular, psi
ADITIVOS PARA CIMENTAÇÃO – PETROBRÁS F - 42
Propriedades físicas Faixa de Atuação Segurança
Estendedor Bentonita 2,650* 0,0453 S 60 Marron – 1,3 gal/2% a seco P – Três vezes superior
(veja obs.) quando hidratada
DENSIDADE AUMENTA S P P S
DIMINUI P
ÁGUA AUMENTA P S S
REQUERIDA
DIMINUI
VISCOSIDADE AUMENTA S S S S
DIMINUI S
TEMPO DE ACELERA S P P
ESPESSAMENTO
RETARDA S S
RESISTÊNCIA AUMENTA P S
INICIAL
DIMINUI S S
RESISTÊNCIA AUMENTA
FINAL
DIMINUI S S S
PERDA DE AUMENTA
FILTRADO
DIMINUI P
PARA CIMENTAÇÃO – PETROBRAS
P = Função principal
S = Função secundária
*Baixas concentrações acelera e altas, retarda levemente
FUNÇÕES PRINCIPAIS E SECUNDÁRIAS DOS ADITIVOS
F - 43
DADOS BÁSICOS DOS COLCHÕES LAVADORES E ESPAÇADORES – PETROBRÁS F - 44
Quantidade
Nome Colchão Aplicação Composição Função Preparo Regime de Fluxo Observação
Para 10 bbl
LABR Lavador para fluidos Àgua Dipersan Soda 399 gal fluido base Adicionar a soda cáustica Turbulento Pode-se preparar
(Antigo Lane 01) base água Cáustica Detergente 60 Ib dispersante à água (ph = 9), em este lavador com
alcalinizante seguida, dissolver o água doce ou
20 Ib dispersante. Antes do salmoura
21 gal bombeio, adicionar o
detergente no tanque
Lavador para fluidos Àgua Dipersan Soda 3 gl fluido base Adicionar a soda cáustica Turbulento Pode-se preparar
base água água Cáustica Detergente dispersante à água (ph = 9), em este lavador com
alcalinizante seguida, dissolver o água doce ou
LBR2
dispersante. Antes do salmoura
bombeio, adicionar o
detergente no tanque
LOBR Lavador para fluídos Água (1) Surfactante 368 – 358 gal fluido base Adicionar o butilglicol à Turbulento Selecionar o
(Antigo Lone 03) de emulsão inversa Butil Glicol 10 – 20 gal inversor de água. Antes do bombeio, surfactante com
Molhabilidade adicionar o surfactante base nos testes de
42 gal solvente compatibilidade,
mútuo eficiência de
remoção e
molhabilidade
LABR-SIL Lavador para fluidos Água Silicato de 280 gal fluido base Misturar o silicato de sódio Qualquer Peso Específico:
(Antigo Eane 05) base água Sódio 140 gal redutor de com água, sob agitação, 0,9 – 9,2 Ib/gal.
permeabilida na proporção
de Usar água para
separar este colchão
DADOS BÁSICOS DOS COLCHÕES
da pasta de cimento
num volume
equivalente a 100
LAVADORES E ESPAÇADORES – PETROBAS
pés de anular
MPA-1B 2,530 0,0474 S pó fino s/odor branco amarelo 1.0% – 30% 400
MPA-3B 2,950 0,0406 S pó fino s/odor branco amarelo 1.0% – 30% 400
W-10 4,80 0,0250 S pó fino ver/marrom 1,0% – 80% 400
Aparência: pastoso, xaroposo, pó, grãos, cristais, aglomerado, etc.
Odor: Aproximar para odores consagrados. Exemplo: acre (ácido), de éter, etc.
* Confirmar com testes do laboratório usando produto estabilizador COMO FL-63 L
F - 45
F - 46
FUNÇÕES PRINCIPAIS E SECUNDÁRIAS DOS ADITIVOS PARA CIMENTAÇÃO – BJ SERVICES
PROPRIEDADES ADITIVO
FP-7
W-10
R-8 L
CD-32
R-23 L
A-3 LB
LW-6 B
FL-63 L
FL-66 L
T-40 LB
FL-53 B
BA-58 L
BA-86 L
R-21 LB
BJ 2001
FP-6 LB
LW-7/10
BJ-2000
BA-10 B
CD-33 B
MPA-1 B
MPA-3 B
FL-45 LB
BJ-BLUE
FP-12 LB
CD-33 LB
CD UTRA
BJ ULTRA
AEF-100 LB
AEF-100 LB
AUMENTA P
DENSIDADE
DIMUNUI P P S S
AUMENTA P P P
ÁGUA REFRIGERADA
DIMUNUI S
AUMENTA S S S S S S S S S P S
VISCOSIDADE
DIMUNUI P P P P S S S
ACELERA S S
TEMPO DE
ESPESSAMENTO RETARDA S S S S P P P S S S S S S S S S S
CIMENTAÇÃO – BJ SERVICES
AUMENTA S S S S S S S S S S
RESISTÊNCIA
INICIAL DIMUNUI S S S S S S
RESISTÊNCIA AUMENTA S S S S P S P P
FINAL
DIMUNUI
FUNÇÕES PRINCIPAIS E SECUNDÁRIAS DOS ADITIVOS PARA
AUMENTA
PERDA DE
FILTRADO
DIMUNUI P P P P P P P P P S P
DADOS BÁSICOS DOS COLCHÕES LAVADORES E ESPAÇADORES – BJ SERVICES
Colchão Aplicação Composição Quantidade Para 10 bbl Função Preparo Regime de Fluxo
Chemical wash MCS-A Colchão lavador para Água 410/400 gal Adicionar MCS- A-LB
Fluido Base surfactante turbulento
LB fluidos base água MCS-A 10/20 gal na água
Chemical wash Colchão lavador para Água 370/390 gal Adicionar PARAVAN
Fluido Base surfactante turbulento
PARAVAN fluido nase óleo PARAVAN 25 XLB 50/30 gal 25 XLB na água
Depende da Dens. Adicionar o
Água ULTRAFUSH Fluido Base surfactante ULTRAFLUSH sob
Colchão lavador e 6 gal
MCS-A surfactante agitação Adicionar o
ULTRAFLUSH espaçador de multipla 10/20 gal turbulento
PARAVAN 25 X solvente mútuo MCS-A e o PARAVAN
aplicação 30/50 gal
Baritina adesante (e a Baritina
Depende da Dens. p/espaçador)
Água Depende da Dens. Fluido Base
NaOH 10 Ib ativador
Adicionar na água o
Bentonita 110 / 180 Ib gelificante FP6LB, NaOH e o Gel
Colchão lavador e Baritina Depende da Dens. adensante e agitar por 10 min.,
MCS-II / III espaçador para fluidos turbulento
FP 6LB 2.5 gal antiespumante adiionar o R21LB,
base água
CD33LB, MCS-A e a
R 21LB 20 gal retardador
Baritina
CD 33LB 2.5 gal dispersante
MCS-A 10-50 gal surfactante
DADOS BÁSICOS DOS COLCHÕES
1. Sempre solicitar testes de compatibilidade para determinar as concentrações otimizados de surfactantes adicionais.
2. Surfactantes adicionais podem ser Paravan-25 ou MCS-A.
3. A quantidade de água deve ser reduzida na medida em que a concentração dos surfactantes é aumentada.
QUANTIDADES PARA PREPARO DE 10BBI MCS-II SPACER
Densidade (Ib/gal)
10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
gal água 355 340 325 310 295 280 270 255 240 225 210
Ib NaOH 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10
Ib Bentonita 180 173 165 158 150 143 135 128 120 113 110
Ib Baritina 720 1 270 1 830 2 390 2 950 3 510 4 150 4 730 5 320 5 920 6 520
gal FP-6LB 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5
gal R-21LB 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20
gal CD-33LB 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5
gal MCS-A 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10 10
1. A quantidade de bentonita pode variar dependendo do tipo e qualidade.
2. Sempre solicitar testes de compatibilidade para determinar as concentrações otimizados de MCS-A
3. A quantidade de água deve ser reduzida na medida em que a concentração de MCS-A é aumentada.
Ib NaOH 10 10 1 10 10 10 10 10 10 10 10
Ib Bentonita 180 1 72,5 165 157,5 150 142,5 135 127,5 120 112,5 105
LAVADORES E ESPAÇADORES – BJ SERVICES
Ib Baritina 720 1 270 1 830 2 390 2 950 3 510 4150 4 730 5 320 5 920 6 520
gal FP-6LB 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5
gal R-21LB 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20
gal CD-33LB 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5 2,5
gal MCS-A 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20 20
1. A quantidade de bentonita pode variar dependendo do tipo e qualidade.
2. Sempre solicitar testes de compatibilidade para determinar as concentrações otimizados de MCS-A
3. A quantidade de água deve ser reduzida na medida em que a concentração de MCS-A á aumentada.
F - 49
ADITIVOS PARA CIMENTAÇÃO – SCHLUMBERGER F - 50
Propriedades Físicas Faixa de Atuação
Função Produto Bulk Concentração Temperatura Observações
Densidade Vol Abs (gal/Ib) L/S Cor Aspecto
(Ib/pé) (gpc ou %) BHCT (ºF)
D065 1,43 0,084 S 38 Marrom claro 0,1 – 1,5 < 250 Recomendado para cimento de
difícil dispersão
D080 1,24 0,097 L – Marrom escuro 0,02 – 0,4 < 250 Versão líquida do D065
D080A 1,24 0,097 L – Marrom escuro 0,02 – 0,4 < 250 Versão do D080 para sal
Dispersante D145A 1,24 0,097 L – Incolor 0,04 – 0,8 < 185 Indicado para pastas com até
18% BWOW de sal ou com
microsilica
D604M 1,21 0,100 L – Marrom escuro 0,05 – 0,1 < 250 Incompatível com CaCl2 > 2% e
D110
D074 5,47 0,022 S – pó amarelado 0,1 – 0,3 < 140 Retardador específico para
sistema RFC
D081 1,26 0,0955 L – líquido escuro 0,02 – 0,1 < 185 Pode gelificar a > 140 F
D093 1,73 0,069 S 65 grãos brancos 3: D93: < 400 Auxiliar de retardador
Retardador
D110 1,13 0,106 L – marrom 0,01 – 0,5 175 – 300 Destrói o filtrado
< 375 com D093
D121 1,38 0,087 S 86 marrom escuro 1,0 – 2,0 300 – 350 Utilizado como auxiliar de
retardador. Usado como
dispersante para pastas pesadas
em altas
Retardador
D028 1,25 0,096 S 30 marrom escuro 0,05 – 1,0 220 – 400 Recomendado para altas
temperaturas
D150 1,11 0,108 L – marrom escuro 0,02 – 0,4 220 – 400 Recomendado para altas
temperaturas
ADITIVOS PARA CIMENTAÇÃO – SCHLUMBERGER
D161 1,08 0,111 L – líquido claro 0,5 – 2,5 250 – 450 Para temperaturas médias a
altas
D177 1,1 0,12 L – verde claro 0,05 – 0,3 140 – 220 Retardador universal para baixas
temperaturas
D801 1,18 0,102 L – marrom escuro 0,05 – 0.5 125 – 310 Não Gelifica. Também
compatível com pastas
saturadas em sal
ADITIVOS PARA CIMENTAÇÃO – SCHLUMBERGER
Propriedades Físicas Faixa de Atuação
Função Produto Bulk Concentração Temperatura Observações
Densidade Vol Abs (gal/Ib) L/S Cor Aspecto
(Ib/pé) (gpc ou %) BHCT (ºF)
D060 1,4 0,086 S 38 pó claro 0,8 – 1,5 40 –200 Viscosifica a pasta
D158 1,078 0,111 L – marrom claro 0,2 –1,0 150 –400 Não possui efeito retardante
D159 1,12 0,107 L – amarelo 0,3 –0,7 50 –230 Não possui efeito retardante
D167 1,32 0,091 S 15,6 pó amarelo 0,1 –0,8 80 –400 Universal (para baixa e alta
temperatura)
Redutor de Filtrado
D168 1,08 0,111 L – líquido claro 0,1 –0,8 80 –400 Versão líquida do D 167
D300 1,00 0,12 L – líquido claro 0,35 –1,3 80 –250 Compatível com CaCl2, Deve ser
usado com D145A
D604AM 1,21 0,1 L – marrom escuro 0,30 –0,70 120 –250 Recomendado para pastas salinas -
SaltBond
D075 1,38 0,087 L – incolor 0,2 –0,6 Densidades entre 11,5 e 14,5
Ib/gal. Usado com água salgada ou
Ca CL2
Estendedor D124 0,7 – 0,8 0,171 – 0,150 S 24 pó cinzento deve ser 40 –450 Densidades entre 9,0 e 12,5 Ib/gal.
calculada Pode ser usado com água salgada
D154 2,2 0,073 S 34,3 pó cinza 5 –20 < 185 Densidades entre 10 e 13 Ib/gal.
D155 1,40 0,086 L – cinza escuro 0,7 –4,0 < 185 Densidades entre 10 e 13 Ib/gal.
D157 4,7 – 4,9 0,026 S 62,0 marrom deve ser 70 –450 Densidades entre 16,5 e 23 Ib/gal.
Adensante
avermelhado calculada
D047 1,00 0,12 L – incolor 0,01 –0,05 < 350 Previne formação de espuma
ADITIVOS PARA CIMENTAÇÃO – SCHLUMBERGER
D144 1,00 0,12 L – branco 0,01 –0,05 < 350 Combate e previne formação de
Anti-Espumante
espuma
D175 1,00 0,12 L – branco 0,01 –0,05 < 350 Substituto do D144
F - 51
F - 52
Retardador D197 1,328 0,09 L – Liquido claro 0.02 – 0.25 120 – 250 Baixa sensibilidade variação
de temperaturas
Desenvolvimento rápido de
resistência compressiva a
baixas temperaturas
Controlador D600G Idem Idem Idem – Branco leitoso Idem Idem Idem
de Gás
D700 1,02 0,118 L – Branco leitoso Deve ser calculada 250 – 350 Aditivo GASBLOK para altas
temperaturas
Outros D162 0,84 0,143 L – Liquido viscoso 0.005 – 0.025 < 300 Viscosificante e
marrom claro anti-decantação
D186 1,35 0,089 L – Liquido amarelo claro 0.15 – 0.40 40 – 130 Aditivo DeepCEM –
Acelerador para baixas
temperaturas
D095 0,9 0,0178 S 14,16 Fibras cinza claro 20, – 2.5 Ib/bbl 80 – 300 CemNET – Fibras para
pasta combate a perda
ADITIVOS PARA CIMENTAÇÃO – SCHLUMBERGER
D182 1,32 0,09 S 49,95 Pó marrom 2.5 – 10,5 Ib/bbl < 300 Aditivo MUDPUSH II
avermelhado espaçador
D607 0,99 0,121 L – Liquido amarelo claro 2 gal/bbl de < 300 Surfactante
espaçador
FUNÇÕES PRINCIPAIS E SECUNDÁRIAS DOS ADITIVOS PARA CIMENTAÇÃO – SCHLUMBERGER
D28
D81
D065
D074
D080
D093
D110
D121
D150
D161
D177
D801
D060
D158
D159
D167
D168
D300
D075
D124
D139
D153
D154
D155
D157
D111
D134
D500
D600
D135
Propriedades Aditivo
D80A
D094P
D145A
D604M
D604Am
Aumenta P
Densidade
Diminui P P P P
Água Aumenta
Requerida Diminui
Aumenta S S S S S S P S
Viscosidade
Diminui P P P P P P S S S S S S S
Tempo de Acelera S P S S S S P P P P P P P P P S S S S S S
Espessamento Retarda S S S
Resistência Aumenta P P P S
Inicial Diminui S S S S S S S S S
PARA CIMENTAÇÃO – SCHLUMBERGER
Resistência Aumenta S S S P S
Final Diminui S S
FUNÇÕES PRINCIPAIS E SECUNDÁRIAS DOS ADITIVOS
Redutor Aumenta S S S
Filtrado Diminui S P S S P P P P P P S P P P S
P = Função principal
S = Função secundária
F - 53
F - 54
5 gal
Adicionar o F040 com
baixa agitação
CW8 - ES Lavador para fluido base Água Industrial 410 gal Fluido Base Surfactante Adicionar água Turbulento Compatível com sal
óleo não ofensivo ao D122A 5 gal Surfactante Adicionar D122A com
ambiente (sem controle D607 baixa agitação
de filtrado) 5 gal
Adicionar o D607 com
DADOS BÁSICOS DOS COLCHÕES LAVADORES –
baixa agitação
COLCHÕES ESPAÇADORES – SCHLUMBERGER WELL SERVICES
MUDPUSH Espaçador Efetivo-Laminador Sim Base-Água e Água, D175, D190, D020, D031, D607 (depende da densidade Sim
WHT Base-óleo e é desenhado em função da lama e da pasta de cimento)
MUDPUSH II Espaçador Turbulento ou Laminar Sim Base-Àgua Água, D175, D182, D020, D031 (depende da densidade e é Sim
desenhado em função da lama e da pasta de cimento)
SCHLUMBERGER
MUDPUSH II Espaçador Turbulento ou Laminar Sim Base-Óleo Água, D175, D182, D020, D031, D607 (depende da densidade Sim
+ Surfactante e é desenhado em função da lama e da pasta de cimento)
DADOS BÁSICOS DOS COLCHÕES ESPAÇADORES –
F - 55
F - 56
POTÊNCIA HIDRÁULICA
Teoricamente, a potência hidráulica é dada por:
P ´Q
Ph =
40,78
Ph = potência hidráulica, HHP
P = pressão, psi
Q = vazão, bpm
Com a equação acima é possível construir uma curva teórica de pressão versus vazão para uma dada potência
hidráulica. Entretanto, a realizacão da curva real requer dados da potência mecânica do motor, do tipo de caixa
de marcha e da eficiência mecânica do sistema, já que esses parâmetros definem a potência hidráulica forneci-
da à bomba. As Cias de serviço possuem gráficos de pressão versus vazão para cada configuração típica, le-
vando-se em conta inclusive a marcha utilizada, fator limitante desta relação. A mesma equação verifica, de uma
maneira aproximada, se os parâmetros de pressão e vazão podem ser utilizados. A apresentação destas curvas
está fora do escopo do Petroguia.
Exemplo
Um motor GM8V-71 acoplado a uma caixa de marcha Allison HT-750 fornece a uma bomba HT- 400 uma potén-
cia hidráulica de 235 HHP. Verifique a possibilidade de bombear um fluido a 7 bpm com pressão de 2 500 psi.
2500 ´ 7
Ph = = 306,5 HHP
40,78
logo, não é possível utilizar esses parâmetros operacionais.
BOMBAS DE CIMENTAÇÃO
Pistão Limites
Descrição Cias de Serviço
Curso (pol) Diâmetro (psi) Pressão Vazão (bpm)
5 2,5 20 000 2,6
5 3,0 15 000 3,7
Série PG Schlumberger 5 3 3/4 10 000 5,8
5 4 1/2 7 000 8,4
5 5 5 500 10,3
6 3 19 000 7,1
6 3 3/4 12 200 11,1
MD-1000 Schlumberger
6 4 1/2 8 500 16,0
6 5 6 800 19,7
8 3 15 000 4,4
8 3 3/4 10 500 6,9
Série PD Schlumberger
8 4 1/2 7 500 9,9
8 5 6 000 12,2
8 3¾ 18 100 6,1
GD-1250 8 4½ 12 600 8,4
Gardney Schlumberger 8 5 10 200 10,4
Denver 8 5½ 8 400 13,2
8 6½ 6 000 18,3
Configuração usual
Nota
1. Todas as bombas são triplex.
2. Os valores reportados para pressão e vazão máxima podem variar ligeiramente a depender do tipo de motor e
caixa de marcha instalados.
BOMBAS DE CIMENTAÇÃO F - 59
BOMBAS DE CIMENTAÇÃO
Pistão Limites
Descrição Cias de Serviço Curso Diàmetro Pressão Vazão
(pol) (pol) (psi) (bpm)
HT - 400 Halliburton 8 3 3/8 20 000 6,1
8 4 14 000 8,5
8 4 1/2 11 000 10,8
8 5 9 000 13,4
8 6 6 250 19,2
8
3 3/8 20 000 12,4
8
HQ-2000 (Grizzly) 4 14 000 17,4
8
Halliburton 4½ 11 200 22,0
8
5 9 000 27,1
8
6 6 250 39,1
8
1,2
8 2 10 000
2,6
8 3 7 000
HT-150 Halliburton 4,7
8 4 4 000
5,9
8 4½ 6 000
8
8 20 000 13,5
4½
8 15 000 16,2
HT-2000 Halliburton 5
8 11 500
6
23,9
UNIDADES DE CIMENTAÇÃO
MODELO CIA TIPO BOMBA
CPT 372 Schlumberger Caminhão Serie PG
CPS 361 Schlumberger Skid Serie PG
CPS 362 Schlumberger Skid Serie PG
CPS 600 Schlumberger Skid MD1000
CPS 662 Schlumberger Skid MD1000
CPS 601 Schlumberger Skid MD1000
CPS 665 Schlumberger Skid GD 1250
CPS 900 Schlumberger Skid Serie PD
CPS 764 Schlumberger Skid GD 1250
35-8-5 PSM BJ Services SKID PACEMAKER
35-8-5 RAM BJ Services SKID PACEMAKER
118 PSM BJ Services CAMINHÃO PACEMAKER
138 PSM BJ Services CAMINHÃO PACEMAKER
Combo Halliburton SKID HT-400 e HQ-2000
SKID
Advantage Halliburton HT-400
Caminhão
Elite Halliburton Caminhão HT-400
CPT-ZS4 Halliburton Caminhão HT-400
RCM-II ou RCM-III, 8/25 bbl,
SKD-4 Halliburton HT-400
com ADC
PERFIS DE AVALIAÇÃO DA CIMENTAÇÃO F - 61
INTRODUÇÃO
A verificação da qualidade dos trabalhos de cimentação em poços de petróleo baseia-se principalmente na in-
terpretação de perfis acústicos. Nas últimas décadas, o perfil CBL/VDL tem sido o mais utilizado, a despeito do
desenvolvimento de novas ferramentas sônicas e ultra-sônicas como o CBT (Cement Bond Tool), PET (Pulse
Eccho Tool), CET (Cement Evaluation Tool) e, mais recentemente, o USI (Ultrassonic Image) e CAST-V (Ce-
ment Acustic Sonic Tool).
A existência de um efetivo isolamento hidráulico é de fundamental importância técnica e econômica, garan-
tindo um perfeito controle da origem e/ou destino dos fluidos produzidos e/ou injetados. A não observância des-
te requisito pode gerar diversos problemas como a produção de fluidos indesejáveis, testes de avaliação das
formações incorretos, prejuízo no controle dos reservatórios e operações de estimulação mal sucedidas, com
possibilidade inclusive de perda do poço.
PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO
A ferramenta de perfilagem CBL/VDL é composta basicamente por um transmissor e dois receptores. O trans-
missor recebe energia elétrica e a converte em energia mecânica, emitindo repetidamente pulsos acústicos de
curta duração.
O pulso sonoro emitido produz uma vibração que se propaga pelo revestimento, fluido e formação até che-
gar aos receptores, onde a energia mecânica é reconvertida em energia elétrica e os sinais enviados à superfí-
cie. O princípio de funcionamento do CBL se baseia na medida da atenuação acústica sofrida pelo pulso que se
propaga pelo revestimento. A presença de cimento no anular aderido ao revestimento provoca uma forte redu-
ção na amplitude do sinal registrado.
Dois parâmetros basicamente são medidos: a amplitude, que é utilizada para quantificar os resultados da
cimentação, e o tempo de trânsito, utilizado como indicador da qualidade do perfil.
A amplitude normalmente se refere ao maior valor registrado durante a abertura de uma janela eletrônica
de leitura, posicionada sobre o pico do primeiro sinal que chega ao receptor. Esta janela pode ser do tipo fixa ou
flutuante. Na fixa, o momento da abertura é determinado e fixado pelo operador, em função do valor esperado
do tempo de trânsito. Na flutuante, a abertura da janela é estabelecida em função do tempo de trânsito efetiva-
mente registrado. Geralmente as curvas obtidas com os dois sistemas são coincidentes. A exceção se faz no
caso de anormalidades como saltos de ciclo, posicionamento inadequado da janela fixa devido a mudança no
“size” do revestimento e/ou nas propriedades do fluido do poço, presença de formações com alta impedância
acústica (formação rápida), etc.
O tempo de trânsito (TT) é o tempo medido entre a emissão do pulso e a chegada do primeiro sinal com am-
plitude superior a um nível mínimo de detecção, que geralmente se propaga pelo revestimento. O VDL é o regis-
tro completo do sinal acústico que se propaga por diferentes caminhos e chega a um receptor posicionado a 5
pés do transmissor, durante a abertura de uma janela eletrônica de leitura de 1000 ms. Geralmente, o primeiro
sinal a chegar é o que se propaga pelo revestimento, seguido do sinal da formação superposto com o sinal do ci-
mento e, finalmente, o sinal do fluido no interior do poço. A identificação no perfil de sinais provenientes da for-
mação é um indicativo da aderência entre cimento, revestimento e formação.
Influência do Microanular
Deformações no revestimento devido a variações de pressão e temperatura durante o processo de cura do ci-
mento induzem o aparecimento de um microanular na interface revestimento/cimento. O microanular, apesar de
geralmente não comprometer o isolamento hidráulico, permite a vibração do revestimento, resultando em leitu-
ras de amplitudes altas no CBL.
Para se eliminar ou minimizar o efeito do microanular, o perfil CBL / VDL é geralmente corrido com o revesti-
mento pressurizado. Tradicionalmente, tem-se usado 1 000 psi como sendo a pressão na cabeça necessária
para o restabelecimento da aderência, admitindo que o microanular é da ordem de 0,1 mm .
PERFIS DE AVALIAÇÃO DA CIMENTAÇÃO F - 63
Tanto a presença de microanular como de canalizações são caracterizados por altas amplitudes no CBL e
fortes sinais do revestimento e da formação no VDL. A maneira de diferenciar uma situação da outra é correndo
o perfil com o revestimento pressurizado. Se for microanular haverá uma significante redução na amplitude e se
for canalização ou mesmo um microanular de dimensões maiores isto não acontecerá. Neste caso, provavel-
mente não haverá isolamento hidráulico.
Vc
e min ³ 2
æV ö 1 1
4 f 1– ç c ÷ Dt = 2e –
è Vs ø V c2 V s2
(1) (2)
Se a espessura do cimento for menor que emin e existir um alto contraste de impedância na interface exter-
na do cimento (formação altamente consolidada ou revestimento), sinais de reflexão podem superpor com o pri-
meiro sinal que chega do revestimento e elevar a amplitude registrada o suficiente para induzir interpretações in-
corretas.
Nestes casos recomenda-se:
¡ A posição da janela de leitura deve ser fixada na chegada do primeiro pico positivo com a finalidade de
minimizar a influência de reflexões na interface externa do cimento.
¡ A abertura da janela eletrônica de leitura deve ser a menor possível para evitar a superposição de E1 com
E3, normalmente são recomendadas janelas com abertura entre 35% a 40% do período da onda emitida
(normalmente 50 ms, não sendo entretanto recomendadas aberturas inferiores a 19 ms).
F - 64 PERFIS DE AVALIAÇÃO DA CIMENTAÇÃO
¡ A quarta pista é bastante útil quando se está avaliando anormalidades na superfície do revestimento
(corrosão, ovalação, trexos canhoneados, etc.). Neste caso solicita-se a companhia a corrida com identi-
ficação do diâmetro interno do revestimento.
¡ As curvas com os diversos “index” na quinta pista dá uma idéia percentual do preenchimento com cimen-
to do perímetro do anular revestimento/poço. Este registro assemelha-se bastante ao bond index corrido
no passado.
Os revestimentos concêntricos e/ou o grande contraste de impedância acústica entre o cimento e a forma-
ção podem causar interferência no decaimento normal exponencial da ressonância, dificultando a interpretação
do perfil. Nestes casos bandeiras de sinalização são mostradas sinalizando a influência das reflexões.…
A impedância acústica das pastas de cimento, sob às condições de temperatura e pressão encontradas no
poço, podem ser medidas no laboratório de cimentação utilizando o equipamento analisador ultrasônico de ci-
mento (UCA). O equipamento mede continuamente o tempo de trânsito. A impedância acústica é calculada
pela seguinte fómula:
peso ´ pasta ( lb / gal )
Z ( MRayl ) = ´3,0453
tempodetrânsito ( microssegundo / polegada)
PERFIL DE TEMPERATURA
A primeira aplicação deste perfil é a localização do topo do cimento. O calor gerado pela pega do cimento au-
menta a temperatura do revestimento entre 10 e 50°F acima do normal, sendo função do volume de cimento no
anular, da condutividade térmica da formação, do tipo de pasta e da profundidade (temperatura da formação). O
perfil deve ser corrido num tempo apropriado depois da cimentação, normalmente entre 12 e 24 horas, permitin-
do que a reação exotérmica gere suficiente calor. Evita-se que este tempo seja demasiadamente longo para evi-
tar a dissipação de calor. A literatura aponta que a máxima variação de temperatura ocorre entre 4 a 12 horas
após a mistura dependendo do tipo de pasta utilizada.
SEÇÃO G G-1
FLUIDO DE PERFURAÇÃO
Fluido utilizado para perfurar determinado intervalo de um poço. Pode ser base água, base orgânica ou ar. Tem
em sua composição aditivos químicos (adensantes, viscosificantes, controladores de filtrados, alcalinizantes)
para controlar as suas propriedades.
Classificação
¡ Fluidos Base Aquosa (FBA);
¡ Fluidos Base Não Aquosa (FBNA);
¡ Fluidos Aerados ou Gaseificados.
Principais funções
¡ Limpar / transportar fragmentos gerados no fundo do poço (cascalhos);
¡ Gerar pressão hidrostática para evitar a entrada de fluidos da formação para o poço;
¡ Manter o poço aberto estável para permitir o prosseguimento das operações de perfuração;
¡ Transmitir potência hidráulica à broca e motor de fundo;
¡ Resfriar / lubrificar coluna de perfuração e broca.
FLUIDO DE COMPLETAÇÃO
Solução isenta de sólidos em suspensão, utilizada nas operações de completação de poços de óleo ou gás sem
causar dano às zonas produtoras.
É utilizado no poço para facilitar as operações que antecedem o inicio da produção do poço, tais como des-
cida de telas, liners de produção, packers, canhoneio da zona produtora, etc.
Classificação
¡ Base Aquosa
• fluidos de perfuração modificados
• soluções salinas
• fluidos a base de polímeros
• espumas
¡ Base Não Aquosa
• petróleo, óleos viscosificados
• emulsões verdadeiras
• emulsão inversa.
Principais funções
¡ Controlar as pressões da formação, impedindo influxos para o poço
• manter a estabilidade do poço;
• minimizar os danos de formação;
• reduzir a corrosão dos equipamentos do poço durante o tempo de contato;
• carrear os sólidos do poço até a superfície.
G-4 FLUIDO DE PERFURAÇÃO E COMPLETAÇÃO
Contaminantes Tipos
Sólidos Perfurados Sólidos ativos
Sólidos inertes
Argilas
Sílticos, areia, calcáreo, chert, etc
Evaporitos Cloreto de sódio (NaCl)
Cloreto de potássio (KCl)
Cloreto de cálcio (CaCl2)
Cloreto de magnésio (MgCl2)
Anidrita (CaSO4)
Influxo de Água Água contendo sais em várias concentrações
Gases Dióxido de carbono (CO2)
Sulfeto de hidrogênio (H2S)
Hidrocarbonetos Óleos leves ou pesados
Lignitos
Carvão
Temperatura Degradação dos produtos que compõem o fluido
Cimento Resultante das operações de cimentação
G-6 FLUIDO DE PERFURAÇÃO E COMPLETAÇÃO
Observação
¡ Admitiu-se a partir de um fluido de perfuração à base de água doce, contendo 2 % em volume de bento-
nita.
¡ Para cada aumento de 0,1 lb/gal, adicionar 5,5 lb/bbl de baritina.
Exemplo
15,4 lb/gal = 355 + 4 x 5,5
= 355 + 22
= 377 lb/bbl de baritina
1470( ρ FN – ρ i )
lbs / gal =
( 35 – ρ i )
FÓRMULA QUÍMICA, PESO ESPECÍFICO E BULK DENSITY DOS PRODUTOS MAIS COMUNS
Peso Específico Bulk Density
Produto Fórmula
(g/cm3) (lb/pé3)
Acetal C20H42O2 0,85 (20 °C)
Amido – 1,5 18
Anidrita Ca SO4 2,8 – 3,0 –
Areia Si O2 2,4 – 2,8 –
Argila – 2,5 – 2,7 –
Baritina Ba SO4 4,2 – 4,7 135
Bentonita – 2,3 – 2,4 60
Brometo de Cálcio Ca Br2
Brometo de Potássio K Br
Brometo de Sódio Na Br
Brometo de Zinco Zn Br2
Cal hidratada Ca(OH)2 3,1 – 3,2 31
Calcita Ca CO3 2,6 – 2,8 –
Carbonato de Sódio Na2 SO3 2,53 58
Cloreto de Amônio NaH4 Cl 1,53
Cloreto de cálcio Ca Cl2 1,95 50
CMC’s – 1,6 40
Ester C26H52O2
Formiato de Césio * CsCOOH 2,3
Formiato de Potássio * KCOOH 1,6
Formiato de Sódio * NaCOOH 1,3
Galena PbS 7,4 – 7,6 –
Gesso CaSO4.2H2O 2,2 – 2,4 –
Halita NaCl 2,1 – 2,2 71
Iso-parafina
Mica – 2,4 – 2,7 25
N-parafina C13+ 0,756 –
Olefina Interna C16 C18
Oxido de Ferro Fe2O3 5,2 –
FLUIDO DE PERFURAÇÃO E COMPLETAÇÃO G - 11
ALCALINIDADE
INTERPRETAÇÃO DAS MEDIDAS DE ALCALINIDADES
Interpretação
Resultado da titulação
OH– CO–3 HCO–3
Pf = Mf Pf 0 0
Pf < 1,5 Mf 0 2 ´ Pf Mf – 2Pf
Pf = 1,5 Mf 0 2 ´ Pf 0
Pf > 1,5 Mf 2Pf – Mf 2 ´ (Mf – Pf) 0
Pf = 0 0 0 Mf
Pf = alcalinidade do filtrado, a fenolftaleína (ml)
Mf = alcalinidade do filtrado, a metilorange (ml)
CÁLCULO DAS QUANTIDADES DE NaOH, Na2CO3 E NaHCO3 EM FUNÇÃO DOS RESULTADOS DE TITULAÇÃO
Vol de H2SO4 Fórmulas
NaOH Na2CO3 NaHCO3 P = 1 cm3 t = 1/50
gasto na titulação Geral
P=0 NaOH (g/l) = P x t x 40 NaOH (g/l) = 0,8 x Pf
0 0 +
M≠0 P
OH – (g/l) = P x t x 17 OH – (g/l) = 0,34 x Pt
P=M + 0 0
P
Na2 CO3(g/l) = 2 Pxt x 53 Na2 CO3(g/l) = 2,12 x Pt
P
2P = M 0 + 0
CO3 (g/l) = 2 Pxt x 30 CO3 (g/l) =1,20 x Pt
P
NaOH (g/l) = (2P-M)x t x 40 NaOH (g/l) = 0,8 x (2Pf - M f)
P
OH – (g/l) = (2P-M)x t x 17 OH – (g/l) = 0,34 (2Pf - M f )
P
2P>M + + 0
Na2 CO3(g/l) = 2 (M-P)t x 53 Na2 CO3(g/l) = 2,12 (Mf - Pf )
P
CO3 (g/l) = 2 (M-P)xt x 30 CO3 (g/l) = 1,20 (Mf - Pf )
P
Na2 CO3(g/l) = 2 xPxt x 53 Na2 CO3(g/l) = 2,12xPt
P
CO3 (g/l) = 2 xPxt x 30 CO3 (g/l) = 1,20xPf
P
2P<M 0 + +
NaHCO3(g/l) = (M-2P)xt x 84 NaHCO3(g/l) = 1,68 (Mf - 2Pf )
P
HCO3 (g/l) = (M-2P)xt x 61 HCO3 (g/l) =1,22 (Mf - 2Pf )
P
OBS: p: Volume de filtrado ou fluido utilizado (cm3). t: Normalidade da solução de H 2S04. Pf: Volume de ácido utilizado para
obter a primeira Viragem (cm 3; pH = 8,3). Mf: Volume total de ácido para obter a segunda Viragem (cm 3; pH = 4,0).
Exemplo
A titulação do filtrado mostrou uma contaminação de cálcio de 650 mg/l.
Para remover 550mg/l deixando apenas 100 mg/l, serão necessárias:
550 ´ 0,00093 = 0,51 lb/bbl de barrilha.
G - 14 FLUIDO DE PERFURAÇÃO E COMPLETAÇÃO
TAMANHO DE PARTÍCULAS
Classe de Tamanhos
Malha U.S. Microns Polegadas
Wentworth
4 4760 0,187 Seixo
5 4000 0,157
6 3360 0,132
7 2830 0,111 Grânulo
8 2380 0,0937
10 2000 0,0787
12 1680 0,0661
14 1410 0,0555 Areia muito grossa
16 1190 0,0469
18 1000 0,0394
20 841 0,0331
25 707 0,0278 Areia grossa
30 595 0,0234
35 500 0,0197
40 420 0,0165
45 354 0,0139 Areia média
50 297 0,0117
60 250 0,0098
70 210 0,0083
80 177 0,0070 Areia fina
100 149 0,0059
120 125 0,0049
140 105 0,0041
170 88 0,0035 Areia muito fina
200 74 0,0029
230 63 0,0025
270 53
325 44 Silte grosso
400 37
31
15,6 Silte médio
7,8 Silte fino
3,9 Silte muito fino
2,00
0,98 Argila
0,49
0,24
0,12 Colóide
0,06
Fonte: Baroid drilling handbook
ESCALA DE DUREZA DE MOHS G - 19
PESOS EQUIVALENTE
Elemento SÍmbolo Peso atômico
Peso
ou ou ou
Equivalente
composto Fórmula Peso molecular
Hidrogênio H+ 1 1
Potássio K+ 39 39
Sódio Na+ 23 23
Bário Ba++ 137,34 68,7
Cálcio Ca++ 40 20
strightMagnésio Mg++ 24,312 12,2
Zinco Zn++ 65,37 32,7
Hidroxila OH- 17 17
Cloro Cl- 35,5 35,5
Nitrato NO3- 62 62
Bicarbonato HCO3- 61 61
Carbonato CO3- 60 30
Sulfato SO3- 96,1 48
Sulleto S- 32 16
Soda Cáustica NaOH 40 40
Cal hidratada Ca(OH)2 74 37
Gesso CaSO4.2H2O 172 86
Cloreto de cálcio CaCl2 111 55,5
Carbonato de sódio Na2CO3 106 53
Bicarbonato de sódio NaHCO3 84 84
Carbonato de Bário BaCO3 197,4 98,7
Cloreto de zinco ZnCl2.2H2O 172,4 86,2
Gás sulfídrico H2S 34,1 17
Sulfato de sódio Na2S 78,1 39
G - 20 PESOS EQUIVALENTES
FATORES – N
L600/L300 Fator-N L600/L300 Fator-N
1,00 0,000 1,76 0,815
1,02 0,029 1,78 0,831
1,04 0,057 1,80 0,848
1,06 0,084 1,82 0,863
1,08 0,111 1,84 0,879
1,10 0,137 1,86 0,895
1,12 0,163 1,88 0,910
1,14 0,189 1,90 0,925
1,16 0,214 1,92 0,941
1,18 0,239 1,94 0,956
1,20 0,263 1,96 0,970
1,22 0,287 1,98 0,985
1,24 0,310 2,00 0,999
1,26 0,333 2,02 1,014
1,28 0,356 2,04 1,028
1,30 0,378 2,06 1,042
1,32 0,400 2,08 1,056
1,34 0,422 2,10 1,070
1,36 0,443 2,12 1,083
1,38 0,464 2,14 1,097
1,40 0,485 2,16 1,110
1,42 0,506 2,18 1,124
1,44 0,526 2,20 1,137
1,46 0,546 2,22 1,150
1,48 0,565 2,24 1,163
1,50 0,585 2,26 1,176
1,52 0,604 2,28 1,188
1,54 0,623 2,30 1,201
1,56 0,641 2,32 1,213
1,58 0,660 2,34 1,226
1,60 0,678 2,36 1,238
1,62 0,696 2,38 1,250
1,64 0,713 2,40 1,262
1,66 0,731 2,42 1,274
1,68 0,748 2,44 1,286
1,70 0,765 2,46 1,298
1,72 0,782 2,48 1,310
1,74 0,799 2,50 1,321
FLUIDO DE PERFURAÇÃO E COMPLETAÇÃO G - 23
2,00
1,90
1,80
1,70
1,60
L 600
L 300
1,50
1,40
1,30
n - 3,32 log10 600
1,20 300
1,10
1,00
0,20 0,40 0,60 0,80 1,0 1,20
FATOR “N”
INSTRUÇÕES
a) A depender do modelo reológico escolhido, a razão entre as leituras a 600 e 300 rpm varia
conforme abaixo:
Onde:
GI = Gel Incial
3. Modelo de Bingham =
L 600 − LE
L 300 − LE
Onde:
LE = Limite de escoamento
b) Após a determinação da razão correspondente, entrar no gráfico para encontrar o fator “N”
18
TEOR EM SÓLIDOS, USANDO
SOMENTE ÁGUA E BARITINA
17
16
PESO ESPECÍFICO — LBS/GALÃO
15
14
13
TEOR MÁXIMO ACEITÁVEL EM SÓLIDOS
12
TEOR MÍNIMO EM SÓLIDOS
TEOR MÉDIO EM SÓLIDOS
11
(RECOMENDADO)
10
9
8
35
30
25
20
15
10
10
12
13
14
15
16
11
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
Teor de Óleo
Teor de Index
Cloretos
Teor de Sólidos
Peso Específico
Index
Teor de Cloretos (p p m)
200 000
175 000
150 000
125 000
100 000
75 000
50 000
25 000
8,5
9,0
9,5
10,0
10,5
11,0
11,5
12,0
560 12
15 13
520
480 14
440 15
Teor De Baritina (lb/gal)
% De Sólidos em Volume
400 16
14 360 17
Teor de Sólidos Leves ( lb/gal )
320 18
280 0 19
240
20
13 200
160 100 21
120 22
80 23
200
40 24
12 0 25
300 26
27
400 28
11 29
30
31
32
10 34
35
36
37
9 38
39
40
Fonte: IMCO APPLIED MUD TECHNOLOGY
FLUIDO DE PERFURAÇÃO E COMPLETAÇÃO G - 27
(120 ºF)
Viscosidade plástica - CP
60
40
20
0
Limite de Escoamento - lb/100 pé
30
20
10
0 10 12 14 16 18
Fonte: MILCHEM
G - 28 FLUIDO DE PERFURAÇÃO E COMPLETAÇÃO
FORMIATO DE SÓDIO
NaCOOH
FORMIATO DE POTÁSSIO
KCOOH
FORMIATO DE CÉSIO
CsCOOH
8 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 lbs/gal
3
1,2 1,14 1,88 1,82 2,16 g/m
KCL
NaCL
NaCL / KCL
MgCL2
CaCl 2
NaBr
CaBr 2 / CaCl 2
ZnBr2 / CaBr2
8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 lbs/gal
3
1,2 1,44 1,68 1,92 2,16 g/m
FLUIDO DE PERFURAÇÃO E COMPLETAÇÃO G - 29
NORTEC
NORMAS EM VIGOR
Norma Título
N-2831 PESCARIA E ABANDONO FERRAMENTAS DE PERFILAGEM COM FONTE RADIOATIVA EM
POÇO DE PETRÓLEO
N-2848 OPERAÇÕES DE TESTEMUNHAGEM
N-2829 MANUSEIO E PRESERVAÇÃO DE TESTEMUNHOS PARA CARACTERIZAÇÃO DE ROCHAS
N-2253 SEGURANÇA EM TESTE DE FORMAÇÃO E DE PRODUÇÃO
N-2282 SEGURANÇA EM TESTE DE FORMAÇÃO E DE PRODUÇÃO NA PRESENÇA DE GÁS
SULFÍDRICO (H2S)
N-2798 PROGRAMAÇÃO DE TESTE DE FORMAÇÃO
N-2764 CRITÉRIOS PARA QUALIFICAÇÃO E OPERAÇÃO DE REGISTRADORES ELETRÔNICOS USADOS
EM TESTES DE POÇO
N-2478 MANUSEIO E OPERAÇÃO DE REGISTRADORES MECÂNICOS DE PRESSÃO DE SUBSUPERFÍCIE
N-2751 ACOMPANHAMENTO DE TESTE DE FORMAÇÃO A POÇO REVESTIDO
N-2806 AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DE REGISTRADOR ELETRÔNICO DE PRESSÃO E TEMPERATURA
DE POÇOS
N-2800 CÁLCULO E ESPECIFICAÇÃO DAS INFORMAÇÕES DAS FOLHAS TIPO
N-2417 SEGURANÇA NAS OPERAÇÕES COM ARAME
N-2399 AQUISIÇÃO DE ARAME PARA OPERAÇÃO EM POÇO DE PETRÓLEO
N-2362 PRODUÇÃO DE PETRÓLEO – PORTA-CABOS
H–4 PESCARIA
SEGURANÇA OPERACIONAL
¡ Verificar a capacidade da Sonda.
¡ Verificar a capacidade das tubulações quanto a tração e torque.
¡ Antes de qualquer back off, reunir o pessoal envolvido para alertar do risco da operação.
¡ Deverão ser inspecionadas, antes de um back off, correntes e cordas a serem usadas para amarrar as chaves flutuantes.
¡ Deverão ser inspecionados os mordentes das chaves flutuantes.
¡ Só deverão permanecer na plataforma de trabalho as pessoas que realmente estão operando no back off.
¡ Em caso de operação com coluna de percussão, deverá se fazer uma vistoria na torre ou no mastro, para detectar ferra-
menta ou material solto que poderá cair durante o trabalho e verificar aperto dos parafusos da âncora.
¡ Em todas as operações de string shot devem ser desligados os rádios e telefones da sonda, durante o preparo da carga e
início da descida.
¡ Nas operações de free point indicator ou string shot, em poços de gás ou exploratórios, em que não há circulação normal,
deverá ser usado pelo menos um BOP testado para cabo, no topo da coluna. Quando possível usar um riser com um stuf-
fing box e um sub com entrada lateral para circulação.
¡ Em caso de operação com tubo em “U” ou colocação de tampões mais leves que o peso do fluido de perfuração, deverá
se fazer um teste no sistema de BOP.
Em caso de operações com macarroni ou flexitube, deverá ser colocado um BOP testado para os diâmetros dos tubos a se-
rem descidos internamente à coluna.
PESCARIA H–5
COLUNA BÁSICA
DP's
Acelerador de JAR
6 DC's
Bumper Sub
Junta de Segurança (opcional)
CORTADORES
Diâm. C – 55 C–7 C–9 C – 13
Revest. Braços Pressão Braços Pressão Braços Pressão Braços Pressão
(pol) Cortadores (psi) Cortadores (psi) Cortadores (psi) Cortadores (psi)
5 1/2 C-55-8-8 1 500
7 C-55-8-12 1 800 C-7-8-9 1 500
9 5/8 C-55-8-12 1 800 C-7-8-15 2 000 C-9-8-12 1 200
10 3/4 C-7-8-15 2 000 C-9-8-18 1 200 C-13-8-19 100 – 200
13 3/8 C-7-8-21 2 500 C-9-8-18 1 200 C-13-8-28 200 – 400
18 5/8 C-9-8-33 1 500 C-13-8-28 200 – 400
20 C-9-8-33 1 500 C-13-8-36 400 – 600
48 C-13-8-69 600
PESCARIA H–9
SÉRIE SLIM
Pressão
Máxima
Número de Diâmetro do D.E Carga de Interna
Número Carga sem
Parte do Revestimento Casing Afastamento Máxima
Símbolo Pressão
Corpo (pol) Patch (pol) (lb) sem Carga
Interna (lb)
(psi)
20-220 2-1572 4 1/2 5 5/8 20 900 6 075 148 500
20-230 2-1573 5 1/2 6 3/4 25 200 6 560 173 200
20-240 2-1419 7 8 1/4 28 700 5 960 179 500
20-250 2-1577 8 5/8 10 46 100 4 425 255 700
20-480 2-2043-2 9 5/8 10 7/8 50 100 3 260 367 100
20-260 2-1548 10 3/4 12 1/8 66 000 2 800 382 000
20-270 2-1578 13 3/8 14 3/4 81 500 2 325 382 100
UNDERWATER
Pressão
D.E Máxima
Número de Carga de Interna
Número Diâmetro do Revestimento Casing Carga sem
Parte da Afastamento Máxima
Símbolo (pol) Patch Pressão
Extensão (lb) sem Carga
(pol) Interna (lb)
(psi)
21-100 2-1728-1 7; 4 140 extensão 8 5/8 28 700 7 075 204 300
8 3/8 D.E. x 7 1/4 D.I.
21-110 2-1820-1 7 5/8; N-80 estensão 9 7/8 47 650 6 825 387 900
8 5/8 W.P. 36 lb/pé
21-150 2-1721-9 9 5/8; 4 149 estensão 11 1/2 67 800 5 500 519 700
10 3/4 D.E. x 9 15/16 D.I.
21-120 2-1721-2 9 5/8; N-80 extensão 12 3/4 67 800 4 350 616 400
11 3/4 W.P. 60 lb/pé
21-130 2-1832-1 10 3/4; 4 140 extensão 12 1/8 66 100 2 800 163 900
12 1/8 D.E. x 11 D.I.
21-270 2-1454-6 10 3/4; 4 140 extensão 13 94 050 5 625 629 700
13 D.E x 11 D.I.
21-140 2-1720-7 13 3/8; 4 140 estensão 17 115 500 4 725 629 700
16 D.E x 14 D.I.
21-160 2-1874-1 13 3/8; 4 140 estensão 15 1/8 81 500 4 200 576 300
15 1/8 D.E. x D.I.
21-180 2-1930-1 13 3/8; 4 140 EXTENSÃO 14 7/8 81 500 2 960 218 000
14 7/8 D.E x 14 D.I.
Obs.: Todos os cálculos são teóricos e não implicam numa garantia de resistência.
SÉRIE REGULAR
Pressão
Número de Diâmetro do D.E Casing Máxima Carga
Número Carga de Interna
Parte da Revestimento Patch sem Pressão
Símbolo Afastamento (lb) Máxima sem
Extensão (pol) (pol) Interna (lb)
Carga (psi)
20-100 2-1529-2 4 1/2 5 13/16 23 000 7.600 209.000
20-110 2-1463-2 5 6 5/6 25 000 7.000 209.400
20-120 2-1462-2 5 1/2 7 30 000 7.730 280.500
20-130 2-1673-2 6 7 1/2 32 700 7.200 280.500
20-460 2-2019-2 6 5/8 8 3/8 41 700 7.600 262.300
20-140 2-1461-2 7 8 3/4 43 900 7.300 374.000
20-150 2-1460-2 7 5/8 9 3/8 47 600 6.800 429.500
20-160 2-1459-2 8 5/8 10 3/8 57 300 5.625 520.000
20-170 2-1458-2 9 5/8 11 1/2 67 800 5.550 630.000
20-180 2-1457-2 10 3/4 13 94 000 5.625 630.000
20-190 2-1456-2 11 3/4 14 102 300 5.250 630.000
20-200 2-1455-2 13 3/8 15 5/8 115 700 4.725 630.000
20-210 2-1711 16 18 1/4 137 400 4.012 708.700
bs.: Todos os cálculos são teóricos e não implicam numa garantia de resistência.
H - 12 PESCARIA
DADOS SOBRE
Aplicar a Fórmula:
P max Cab = 0,1705 x Prof _ sap x [Peso equiv. absorção – 0,3 – Peso da lama]
HIDROSPRING TESTER
OD (in) 5" 3 7/8 “
ID mínimo de passagem (in) 0.75 0.62
Conexão PIN 3 1/2 FH 2 7/8 DP
Conexão cx 3 1/2 FH 3 1/8 UNC
Tensão (lb) 226.000 198.000
Colapso (psi) 10.000 10.000
Temperatura Max (ºF) 450 450
JUNTAS DE SEGURANÇA VR
OD (in) 5" 3 7/8"
ID Mínimo de Passagem (in) 1" 0,75
Conexão PIN 3 1/2 FH 3 1/8 – 8 UNC 3 THD
Conexão CX 3 1/2 FH 3 1/8 – 8 UNC 3 THD
tensão (lb) 350 000 246 000
Colapso (psi) 14 000 14 000
Temperatura Max (ºF) 450 450
Peso Max Girando (lb) 30 000 20 000
Desenroscamento = 12 voltas
Tipo OD Comp
NR 1 3 3/4 – 5 3/4 18 7/8
NR 2 5 3/4 – 7 3/4 15
NR 3 7 1/2 – 12 1/2 15
OBS.: Alguns diâmetros possuem dos dois tipos.
Diâmetro do Poço
Diâmetro do Poço (pol) Diâmetro do Packer (pol)
Diâmetro do Packer
6,000 * 5,50 1,09
6,125 5,75 1,06
6,250 * 5,75 1,09
6,500 5,75 1,13
6,500 * 6,00 1,08
7,875 6,75 1,17
7,875 * 7,00 1,125
7,875 7,25 1,09
8,500 7,50 1,13
8,500 * 7,75 1,10
8,750 7,75 1,13
8,750 8,00 1,09
9,500 * 8,50 1,12
9,500 8,75 1,09
12,250 11,25 1,09
*Packer aconselhável
BARRILETES
Limitações de Equipamentos de Testemunhagem
Diâmetro do Diâmetro do Vazão Máxima Tração Máxima
Série
Barrilete (pol) Testemunho (pol) (gpm) (lb)
250 – P 4 3/4" x 2 5/8" 2 1/8" 164 137 400
Marine 6 1/4" x 3" 2 5/8" 245 290 000
250 – P 6 3/4" x 4" 3 1/2" e 4" 387 275 000
250 – P 8" x 5 1/4" 5 1/4" 295 322 000
HT-30 6 3/4" x 4" 4" 400 571 000
HT-10 4 3/4" x 2 5/8" 2 5/8" 210 292 000
Tração Máxima recomendada para quebra do Testemunho nos Barriletes 250 – P, Marine e HT
Diâmetro Interno
Comprimento Padrão
Barrilete Tubo Externo (pol) da Coroa
(pé)
(pol)
Série 250 – P 8 5 1/4 60
6 3/4 4 60
4 3/4 2 5/8 60
Marine 6 1/4 3 60
HT-30 6 3/4 4 60
HT-10 4 3/4 2 5/8 60
Diâmetro do Barrilete 4 3/4" x 2 5/8" 6 1/4" x 3" 6 3/4" x 4" 8" x 5 1/4"
Torque Recomendado 5 500 15 500 9 500 20 000
(lb x pé)
60" 1 100 3 000 1 900 4 000
Tração 55" 1 200 3 200 2 075 4 400
Aplicada 53" 1 250 3 400 2 150 4 525
No Braço da 47" 1 400 3 850 2 450 5 150
Chave 44" 1 500 4 100 2 550 5 450
Flutuante (lb) 42" 1 600 4 300 2 750 5 700
36" 1 800 5 000 3 200 6 500
HT-30 60" – – 30 000 –
HT-10 60" 10 000 – – –
TESTEMUNHAGEM H - 20
P h + DPc
ECD =
0,17 ´ D
CAUSAS DE KICK
¡ Falha de amortecimento;
¡ Falha na alimentação do poço, em manter o nível acima do nível estático da formação;
¡ Insuficiente densidade do fluido;
¡ Pressão anormalmente alta;
¡ Perda total de circulação;
¡ Pistoneio (mecânico, hidráulico);
¡ Presença de gás ou corte de fluido por gás;
¡ Fluxo de gás ou água após cimentação;
¡ Falha na cimentação ou furo do revestimento em zonas críticas;
¡ Redução da pressão hidrostática da pasta do cimento durante a pega;
¡ Desconexão de emergência de unidade DP quando com reservatório exposto e sem margem de segu-
rança de riser, associados a uma falha de isolamento do poço no BOP.
INDÍCIOS DE KICK
1. Indícios primários de kick perfurando:
· Aumento de volume de fluido no tanque ativo;
· Aumento da vazão de retorno.
2. Indício primário de kick quando em flow check:
· Poço fluindo sem bomba com vazão crescente no domínio do tempo (Flow check positivo)
3. Indício primário de kick durante a manobra de descida de coluna:
· Poço devolvendo mais fluido que o volume de aço descido.
4. Indícios secundários de kick:
· Corte de fluido por gás ou presença de gás na mesa rotativa ou na peneira;
· Redução na pressão de circulação e aumento na freqüência de bombeio;
· Aumento brusco na taxa de penetração;
· Poço aceitando menos fluido que o volume de aço retirado durante a manobra;
· Poço fluindo sem bomba com vazão constante ou decrescente no domínio do tempo durante drena-
gem do poço.
I-6 PRESSÃO HIDROSTÁTICA
PRESSÃO HIDROSTÁTICA
Ph = 0,1706 ´ r m ´ D
æ tl m P ´Vret ö
DPpist = Lcol ´ çç + ÷
2÷
è 60,96 ´ (d E – d I ) 5 574 ´ (d E – d I ) ø
Observação
No caso de se perfurar com sondas flutuantes, deve-se considerar o heave na determinação da velocidade da
coluna
rc = massa específica do fluido de perfuração cortado, retornado do poço, em lbm/gal, pesado na balança
comum
Ph = pressão hidrostática na profundidade vertical considerada, em psia (Ph = 0,17 ´ rm´ D + 14,7 psi)
Observação
Desprezando-se a massa específica do gás na massa específica do fluido cortado
Onde:
Pbg = pressão absoluta da base da coluna de gás em psia
Ptg = pressão absoluta do topo da coluna de gás em psia
h= altura da coluna de gás em metros
R= constante universal dos gases
z= fator de compressibilidade do gás
T= temperatura média da coluna de gás em °F
M= massa molecular do gás
I-8 TOLERÂNCIA AO KICK
DEFINIÇÕES
¡ Tolerância ao kick (rkt)
Dsap Hk
r kt = ´ (r frat – r m ) – ´ (r m – r k ) + r m
D D
rfrat = massa específica equivalente de fratura na formação mais frágil abaixo da sapata em lbm/gal
Quando o topo do influxo estiver acima da sapata no instante do fechamento, a tolerância ao kick é dada
por:
Dsap Hk
r kt = ´ (r frat - r m - ´ (r m - r m ) + r m
D D
Dr kt = r kt – r p
SIDPPmax SICPMax
Chockline
Dsap
frat
Lk
p
TOLERÂNCIA AO KICK I-9
Como exemplo
No caso, em que um determinado projeto tenha sido feito assumindo-se gás como fluido invasor e 40 bbl de ga-
nho, deve-se admitir o emprego de procedimento como normal (nível 1), implicando em ações e obtidas na colu-
na relativa ao nível 1 da tabela 2. Já no caso de se assumir o volume máximo de ganho de 20 bbl, procedimentos
mais rígidos deverão ser exigidos, assim como o uso de equipamentos de detecção mais sensíveis. Neste caso,
a situação seria considerada como crítica, isto é, nível de procedimento 3.
Tabela 1 Volume do Kick Após o Fechamento do Poço versus Níveis de Procedimentos Operacionais
Níveis de procedimentos 1 2 3
Operacionais (Normal) (Intermediário) (Crítico)
Volume ( bbl ) 40 30 20
I - 10 TOLERÂNCIA AO KICK
Dr kt £ Dr kt mín
2. De baixo para cima:
Neste método o primeiro passo é expressar o gradiente de fratura da fórmula da tolerância ao kick,
como mostrado abaixo:
Dfrat H
Dr kt = (r frat – r m) – k (r m – r k ) – r p
Dfrat Dpoço
Explicitando-se o gradiente de fratura da equação acima e assumindo o valor da tolerância ao kick diferen-
cial mínimo (coeficiente se segurança) chega-se a:
Dpoço
r kt
frat =
Dfrat
( Dr kt mín + r m ) + DHfratk (r m – r k ) + r p
Onde:
r kt
frat =
gradiente de fratura derivado da Tolerância ao Kick
Seqüência
1. Plota-se a fratura obtida da fórmula da tolerância ao kick começando do fundo do poço,
2. A posição da sapata será dada quando r kt
frat for maior que r frat
Gradientes
Profundidade
Fratura
Poros
I - 12 INDÍCIOS DE CRESCIMENTO DE PRESSÃO DA FORMAÇÃO
Superfície côncova
ACOMPANHAMENTO DA PERFURÇÃO
% no ar ou UGT
Tp (m/h)
Broca Nova
Gás de
Conexão
Broca Nova
Perfuração
Tempo de
Intervalo
Profundidade
Normal
Provável Crescimento
de Pressão de Poros
Pressão de Poros
Crescimento da
Intervalo de
FÓRMULAS DE CONTROLE DE POÇO I - 13
Imediatamente após o fechamento do poço devem ser registradas as pressões e suas variações a cada mi-
nuto ou 30 segundos. Pressão de fechamento é a pressão, a partir da qual o crescimento passa a ter variação
constante. A SICP e a SIDPP são definidas pelo primeiro valor da seqüência de crescimento constante e conse-
cutivo de três pontos:
Choke
Pressões de Fechamento
SICP
Período de Equalização
Tempo de Fechamento
Pp = SIDPP + 0,17 ´ r m ´ D
SIDPP æ r – rm ö æ r – rm ö
r nm = r m + N b = 1490 ´ çç mn ÷ Vfinal = Vinicial ´ çç mn ÷
0,17 ´ D è 35,5 – r mn ÷ø è 35,5 – r mn ÷ø
SIDPP = em psi
D= profundidade vertical do poço ou da extremidade da coluna em metros
æ r – rm ö æ r – rm ö
N b = 1490 ´ çç mn ÷÷ Vfinal = Vinicial ´ çç mn ÷÷
è 35,5 – r mn ø è 35,5 – r mn ø
r mn
PFC = PRC ´
rm
Onde:
D= profundidade vertical do poço (m)
Dsap = profundidade vertical da sapata (m)
rfrat = massa específica equivalente de fratura na sapata (lbm/gal)
BOP SUBMARINO
1. Pressão máxima no choke em condição estática calculada em função da fratura na formação mais frágil
abaixo da sapata (Pmáx,st,f):
(DPan, riser ~ 0)
I - 16 FÓRMULAS DE CONTROLE DE POÇO
8. Pressão reduzida de circulação pela linha do choke, com choke totalmente aberto, vazão 100 gpm ou
150 gpm:
PFC1 = PRCr ´ r mn / r m
11. Pressão final de circulação quando o fluido novo chega ao choke:
PFC2 = PRCCL ´ r mn / r m
ARRANJOS DE BOP I - 17
Arranjos de BOP de SUPERFÍCIE para sondas de perfuração, com os componentes ordenados de baixo
para cima conforme sua classe de pressão e local de operação. Se for para trabalhar em presença de H2S, o
BOP deve ser especificado para este tipo de serviço. A norma Petrobras N-2753 preconiza que a pressão de tra-
balho do sistema BOP deve ser compatível com os requisitos de projeto do poço ou área de atuação da sonda.
a) Classe de Pressão de 2 000 e 3 000 psi – Sondas de perfuração:
· Carretel de perfuração
· BOP de gaveta de tubo
· BOP de gaveta cega (cega-cisalhante de operação marítima)
· BOP anular
Nota: Choke line de diâmetro mínimo de 3² com duas válvulas tipo gaveta de acionamento manual.
Kill line de diâmetro mínimo de 2² com duas válvulas tipo gaveta de acionamento manual e uma válvu-
la de retenção. Se a válvula externa da kill line for de acionamento remoto, dispensa-se a utilização da
válvula de retenção.
b) Classe de Pressão de 2 000 e 3 000 psi – Sondas de Produção Terrestres ou Marítimas:
· Carretel espaçador ou adaptador para cabeça de poço
· BOP de gaveta cega cisalhante
· BOP de gaveta de tubo
· Em plataforma pode ser necessário o BOP anular
Nota: Choke line de diâmetro mínimo de 3² com duas válvulas tipo gaveta de acionamento manual.
Kill line de diâmetro mínimo de 2² com duas válvulas tipo gaveta de acionamento manual e uma válvu-
la de retenção. Se a válvula externa da kill line for de acionamento remoto, dispensa-se a utilização da
válvula de retenção.
c) Classe de Pressão 5 000, 10 000 ou 15 000 psi – Sondas Moduladas (SM), Plataformas Auto-eleváveis
(PA) e Sondas Terrestres de grande porte:
· Carretel espaçador ou adaptador para cabeça de poço
· Carretel de perfuração com saídas laterais para linhas de kill e choke
· BOP de gaveta de tubo
· Carretel de perfuração com saídas laterais para linhas de kill e choke com válvula HCR de fechamen-
to automático na linha de choke
· BOP de gaveta cega cisalhante
· BOP de gaveta de tubo
· BOP anular com pressão de trabalho pelo menos 50% da pressão dos BOP de gavetas
· Sistema de diverter quando em operação em plataformas auto-eleváveis (PA)
Nota: Choke line principal de diâmetro mínimo de 3² com duas válvulas tipo gaveta sendo a externa
de acionamento remoto. Choke line secundária de diâmetro mínimo de 2² com duas válvulas tipo ga-
veta de acionamento manual. Kill line de diâmetro mínimo igual a 2², conectada no carretel de perfu-
ração inferior e com duas válvulas tipo gaveta de acionamento manual e uma válvula de retenção. Se
a válvula gaveta externa da kill line for de acionamento remoto, dispensa-se a utilização da válvula de
retenção.
d) Classe de pressão 10 000 e 1500 psi – Sondas Flutuantes:
· Conector de acionamento hidráulico
· BOP de gaveta de tubo
· BOP de gaveta de tubo
· BOP de gaveta de tubo
· BOP de gaveta cega cisalhante
· Conector de acionamento hidráulico
· BOP anular com pressão de trabalho pelo menos 50% da pressão dos BOP de gavetas
· BOP anular com pressão de trabalho pelo menos 50% da pressão dos BOP de gavetas
· Junta que permita deflexão relativa entre o BOP e a coluna de riser de pelo menos 10°
· Sistema de diverter
· Deve ter pelo menos 3 acessos ao poço pelas linhas de kill e choke, as quais tem ter diâmetro mínimo
de 3².
Nota: Choke line principal e choke line secundária ambas com diâmetro mínimo igual a 3² com duas
válvulas tipo gaveta sendo as externas de acionamento remoto. Kill line de diâmetro mínimo igual a
2², conectada no carretel de perfuração inferior e com duas válvulas do tipo gaveta, sendo a externa
de acionamento remoto.
I - 18 MÉTODOS DE CONTROLE DE POÇO
Psap
PIC
PFC
SICP
SIDPP
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15
A BC DE FGH I J KL M N O P Q R STU
SAPATA
PIC
PFC
SICP
SIDPP
SICP - DPLC
SIDPP - DPLC
VA + V Lc VI VA + V Lc ?V
Pressão
Pressão
Pform + 150 no
no
Fundo
Fundo
do
do
Poço 100
Poço Pform + 100
Pfundo
Pform
DP3+100 DP4+100
Tempo Tempo
DP4+100 DP5+100
150 PSI
SICP
Tempo Tempo
Vm = 294 ´ C / r m
5. Perfuração de Poços.
· Verificar se existe referência da rota de fuga que a sonda preferencialmente deverá usar, em caso de
desconexão;
· Verificar se existem os valores de pressão de testes do BOP, compatíveis com o projeto de poço;
· Executar os testes de BOP conforme programado, observando o prazo máximo de validade do teste
de acordo com norma Petrobras;
· Circular diariamente através da linhas de kill e choke;
· Manter Planilha de Controle de kick atualizada;
· Observar os indícios associados com kick;
· Executar simulados de kick, conforme programado, registrando a execução e qualquer anormalida-
de;
· Executar testes dos equipamentos de detecção de kick;
· Executar testes de absorção programados, comunicando ao projetista do poço, exigindo uma nova
avaliação quanto ao kick tolerance da fase;.
· Comunicar qualquer anormalidade das pressões estimadas x profundidade com as pressões obtidas
no poço, ao projetista do poço, para nova avaliação quanto ao kick tolerance da fase, margem de se-
gurança de riser e margem de manobra;.
· Controlar ECD comparando-o com a pressão de absorção da fase;
· Registrar ocorrência de gás de conexão.
6. Nas manobras.
· Preenchimento das planilhas de controle de volumes (trip sheet);
· Verificar qualquer arraste da coluna evitando pistoneios no poço;
· Verificar ocorrência de gás durante a manobra;.
· Efetuar flow-check ou check trip no início das manobras, ao passar BHA pelo BOP, top de liner ou ou-
tro ponto crítico do poço;
· Retirar a coluna com velocidade compatível com a margem de segurança de manobra adotada;
· Em sondas com BOP submarino, utilizar o sistema de compensadores ao passar BHA pelo BOP. Na
retirada da coluna, manter aberta a gaveta cisalhante após a passagem do BHA pelo BOP, pois existe
a possibilidade de dano a esta gaveta no caso da queda da coluna;
· A válvula de segurança da coluna deverá ser instalada, com aperto manual, sempre que a manobra é
interrompida.
7. Operações em poço revestido.
· Pressão máxima no revestimento e cabeça do poço;
· Pressão estática e de fratura da formação exposta;
· Máximas pressões estática e dinâmica para circulação reversa;
· Máximas pressões estática e dinâmica para recalque;
· Capacidade da coluna, revestimento e anular;
· Volumes da coluna, anular e poço;
· Volumes de recalque (bullheading) e de circulação reversa;
· Vazão mínima de recalque.
INFORMAÇÕES PRÉVIAS I - 25
LA:
Leak Off Test (LOT):
Pressão de Fratura (psi ou lbm/gal):
Fluido (tipo/ peso):
Reologia, (LE/VP):
ECD (vazão de perfuração):
MSR (lbm/gal):
Margem de manobra (lbm/gal):
Capacidade do poço:
Capacidades coluna e anular:
PRC (psi ou lbm/gal):
Prof. última PRC:
Vol. TQ ativo (estático/dinâmico):
Volume no Trip Tank (bbl e bbl/pé):
Vol.separador atmosférico:
Aferição dos manômetros:
Bomba (bbl/stk):
Bomba (pressão máx.– psi):
Alinhamento do choke manifold:
Teste funcional dos chokes:
Circulação das linhas KILL/CHOKE:
Perdas de carga nas linhas KILL/CHOKE:
Testes dos chokes:
Operacionalidade do painel de controle de kick:
Teste do desgaseificador:
Pressão de teste do BOP:
Gaveta de Hang off:
Procedimento de desconexão:
Procedimento de fechamento de poço:
Válvula de segurança de coluna:
Inside BOP:
Folha de acompanhamento. de manobra (Trip Sheet):
Comunicação mud logging:
Certificação equipe de sonda:
I - 26 BLOWOUT
Blowout
Segundo Estágio
Procedimentos de Contenção
Terceiro Estágio
Controle do Poço
Proteção Proteção das Proteção Avaliação da
das Pessoas e Intalações do Emergência
da Comunidade Meio ambiente
Planejamento e Planejamento e
Apoio
Combate pela Combate pela
Operacional
Superfície Sub-Superfície
Avaliação das
Quarto Estágio Ações do Plano
BLOWOUT I - 27
1 2 3
Comunicar blowout Alertar unidades Alerta firefighting
à UN da área
4 5
Desligar fontes/ Imobilizar
trabalhos a quentes equipamentos
6
Prestar primeiros
socorros
7
Identificar
fluidos
8 9
Acionar sistema Dispersar gases
de dilúvio
1º Estágio
10
S 12
Executar 11
Retomada das
procedimentos Fim?
atividades
alternativos
N
13
Avaliar evacuação/
abandono FIM
14
Avaliar
desconexão
15
Acionar
PEL
16 18 19
Evacuar/ Acionar Operações de
Abandonar unidade firefighting combate a incêndio
marítma
BLOWOUT NO MAR
17 20
Atualizar Acionar
desconexão de apoio operacional
2º Estágio
emergência
21 22
Acionar E $ P Acionar E&P-
SERV/US SERV/US-PO-SGP
24 25
23
Acionamento de Mobilização de
avaliação da
empresa recursos (pessoal/
situação
especializada equipamentos)
26
Intervenção
Direta
27
3º Estágio
Intervenção por
poço de alívio
28
Ouras operações
(gases tóxicos)
SEÇÃO J J-1
¡ EQUIPAGEM DE POÇO
¡ ÁRVORE DE NATAL MOLHADA
¡ COLUNA DE PRODUÇÃO
· SHEAR-OUT
· NIPPLES DE ASSENTAMENTO
· NIPPLE R (NÃO SELETIVO)
· NIPPLE F (SELETIVO)
· PACKER DE PRODUÇÃO
· TSR
· SAPATA GUIA
· MANDRIL DE GAS LIFT (MGL)
· VGL DE ORIFÍCIO
· VGL CEGA
· VGL DE PRESSÃO
· SISTEMA DSSS (DHSV)
· PRINCIPAIS COMPONENTES E PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO
· CLASSIFICAÇÃO
· DSSS TUBING MOUNTED
· DSSS INSERTÁVEIS OU WIRE LINE RETRIEVABLE
· OUTROS CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO DA DSSS
· DSSS PARA ÁGUAS PROFUNDAS
· CLASSIFICAÇÃO, PRESSÃO DE ABERTURA E FECHAMENTO DE DSSS
· SUSPENSOR DE COLUNA
· SUSPENSOR DE COLUNA PARA POÇOS SUBMARINOS
· GENERALIDADES
· COLETOR DE DETRITOS
· SUSPENSOR DE COLUNA PARA COMPLETAÇÃO SECA
· ADAPTADORES
· CONEXÕES API
· PRESSÃO INTERNA
· CARGAS DE TRAÇÃO
¡ GRAVEL PACK
¡ ARENITOS INCONSOLIDADOS
¡ CARACTERIZAÇÃO DOS ARENITOS
· FORMAÇÕES FRIÁVEIS
· FORMAÇÕES PARCIALMENTE CONSOLIDADAS
· FORMAÇÕES TOTALMENTE INCONSOLIDADAS
· FATORES QUE INFLUENCIAM A MOVIMENTAÇÃO DOS GRÃOS DE AREIA
· PROBLEMAS COM A PRODUÇÃO DE AREIA
¡ CONTROLE DA PRODUÇÃO DE AREIA
· TUBOS RASGADOS (SLOTTED LINER)
· TELAS WIRE WRAPPED
· TELAS PRÉ-EMPACOTADAS
· TELAS PREMIUM
· TELA PREMIUM COMPONENTES
· CAPACIDADES DOS ANULARES
· ESTIMATIVA DO GRADIENTE DE FRATURA
· AGENTE DE SUSTENTAÇÃO
· DEFINIÇÃO GEOLÓGICA DE AREIA
· PROPRIEDADES DE AGENTES DE SUSTENTAÇÃO
· GRANULOMETRIA TÍPICA DE AREIA
· CARACTERÍSTICAS TÍPICAS DE AREIA
· AVALIAÇÃO DA SOLUBILIDADE DA AREIA EM ÁCIDO
¡ ESTIMULAÇÃO
· ÍNDICE DE PRODUTIVIDADE
J-2 SEÇÃO J
¡ ACIDIFICAÇÃO DE FORMAÇÕES
¡ DIVERGÊNCIA PARA POÇOS NÃO HORIZONTAIS
¡ CÁLCULO DO No DE ESTÁGIOS (N)
¡ CÁLCULO DO No DE ESTÁGIOS DE DIVERGENTE (ND)
¡ ESFERAS SELANTES
¡ SUSPENSÃO DE CLORETO DE AMÔNIO
¡ ÁCIDOS
¡ TABELA DE EQUIVALÊNCIA APROXIMADA DE MISTURAS ÁCIDAS
¡ TABELA DE DENSIDADE DE ÁCIDO CLORÍDRICO
¡ TABELA DE DENSIDADE DE ÁCIDO FÓRMICO
¡ TABELA DE DENSIDADE DE ÁCIDO ACÉTICO
¡ SOLUBILIDADE
¡ VALORES DE pH EM TERMOS DE HCl E NaOH
¡ FRACPACK
· OBJETIVO PRINCIPAL
· POÇOS CANDIDATOS A TÉCNICA DE FRACPACK
· VANTAGENS E DESVANTAGENS
· CARACTERÍSTICAS DE PROJETO E EXECUÇÃO DE UM FRACPACK
· FRACKPACK SELETIVO
¡ FRATURAMENTO HIDRÁULICO
· ALTA PERMEABILIDADE
· BAIXA PERMEABILIDADE
· MECÂNICA DAS ROCHAS
· FLUIDOS DE FRATURAMENTO
¡ FLEXITUBO
· NITROGÊNIO
¡ PRINCIPAIS OPERAÇÕES
¡ OPERAÇÕES DA AVALIAÇÃO
· TFR – TESTE DE FORMAÇÃO A POÇO REVESTIDO
· TP – TESTE DE PRODUÇÃO
· RP – REGISTRO DE PRESSÃO
¡ MP – MEDIÇÃO DE PRODUÇÃO
¡ TABELAS DE O RING’S
¡ GRÁFICO DE RESISTÊNCIA DE TEMPERATURA PARA CARGAS DE CANHÕES
COMPONENTES
Esquema de poço submarino satélite, equipado para gas lift e com ANM GLL.
J-4 ÁRVORE DE NATAL MOLHADA
ANM tipo L
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA J-5
MCV-U
Conector da ANM
Tubing Hanger
M.L.F.
MCV-A
Conector das linhas
de fluxo e controle
Bloco de válvulas
Anel de vedação
Linha de fluxo
MCV-P
Tree cap
VDV
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA J-7
J-8 ÁRVORE DE NATAL MOLHADA
VDV
TREE CAP STABS HIDRÁULICOS
BLOCO DE VÁLVULAS DE TREE CAP
LINHAS DE FLUXO S1 S2
UMBILICAL DE
CONTROLE
T. HANGER
BAP
FLOW LINE
ALOJADOR
CONECTOR
DA ANM
DHSV
ÁRVORE DE NATAL MOLHADA J-9
149 3/8´´
TREE
0,0
- 45 3/4´´
WO BOP
Tree Cap
Tubing Hanger
(suspensor de coluna)
Tree Running Toll
(Ferramenta da ABMH) MCV R. Tool
(Ferramenta do MCV)
MCV
ANMH
COLUNA DE PRODUÇÃO J - 11
COMPONENTES
SHEAR OUT
É um equipamento instalado na extremidade inferior da cauda de produção, que permite o tamponamento tem-
porário da mesma. A shear out também é conhecida por sub de pressurização.
Corpo
Sede superior
Parafuso de
cisalhamento
Sede intermediária
Parafuso de
cisalhamento
Sede inferior
tamponada
Parafuso de
cisalhamento
Possui três sedes, sendo a inferior tamponada. Atualmente tem sido descida sem a sede inferior, isto é,
apenas com duas sedes. Antes da descida, é dimensionada a pressão de rompimento da mesma e, de acordo
com o cálculo, colocados tantos parafusos de cisalhamento quanto necessário.
Necessitando-se tamponar a shear out, lançam-se as esferas no poço, que se alojarão nas suas sedes
(2 1/8" e 2 1/2") . Para abrir ao fluxo novamente basta pressurizar a coluna com a pressão necessária para
cisalhar os parafusos. Ao se pressurizar a coluna, a força atuante na sede faz com que os parafusos cisa-
lhem, caindo o conjunto esfera - sede no fundo do poço e liberando a passagem na coluna.
Uma vez rompida a sede inferior, a shear out passa a funcionar como uma boca de sino, pois tem a sua ex-
tremidade inferior biselada para facilitar a reentrada de ferramentas na coluna de produção.
As principais dimensões da shear out tripla para coluna 3 1/2” EU são mostradas a seguir:
ID c/ Sede ID c/ Sede
Sede Diâm. Esfera
não Rompida Rompida
Superior 1,800” 3,000” 2 1/8”
Intermediária 2,225” 3,000” 2 1/2”
NIPPLES DE ASSENTAMENTO
Os nipples (ou perfis) de assentamento são subs que possuem uma área polida para vedação e uma sede de
travamento. Servem para alojar, numa profundidade bem definida, equipamentos para controle de fluxo ou re-
gistro de dados de poço, através de operações com arame. São especificados pelo seal bore, que é o diâmetro
da área polida onde as gaxetas dos equipamentos de controle de fluxo fazer a vedação.
Normalmente são instalados na cauda de produção, abaixo de todas as outras ferramentas. Podem, tam-
bém, ser instalados tantos quantos necessários, em qualquer ponto da coluna, ressalvando-se a seletividade
dos mesmos.
Basicamente há dois tipos principais de nipples de assentamento: NIPPLE “R” (não seletivo) e NIPPLE “F”
(seletivo).
NIPPLE F (SELETIVO)
Não possuem no-go, isto é, a própria área selante serve de batente localizador.
Podem ser instalados vários nipples seletivos de mesmo tamanho numa mesma coluna. Neste caso, o po-
sicionamento do equipamento desejado é feito pela ferramenta de descida e/ou tipo de trava do equipamento a
ser instalado.
Os principais nipples F são mostrados a seguir:
Sede para
trava do plug
(grove)
Área
polida
Batente
(no-go)
Nipple F Nipple R
PACKER DE PRODUÇÃO
O packer de produção ancora no revestimento, promovendo a vedação do anular, sustentando a cauda de pro-
dução (abaixo) e o mandril da junta telescópica – TSR – (acima). É posicionado de tal forma que a extremidade
da coluna de produção fique a aproximadamente 30 m acima do topo da formação produtora, para permitir perfi-
lagens e ampliações de canhoneio through-tubing.
O packer tem múltiplas funções: serve para compor a primeira barreira mecânica de segurança do espaço
anular, conjuntamente com a DSSS, que cumpre o mesmo papel na coluna; protege o revestimento (acima dele)
contra pressões da Formação e fluidos corrosivos; possibilita a injeção controlada de gás, pelo anular, nos ca-
sos de elevação artificial por gas lift; permite a produção seletiva de várias zonas por uma única coluna de pro-
dução (com mais de um packer); e finalmente permite preservar a Formação, durante intervenções para troca
de coluna por exemplo, desde que a cauda permaneça tamponada (não há contato do fluido de amortecimento
com a Formação).
Há dois tipos básicos: packer permanente (uma vez instalado para retirá-lo é necessário descer ferramenta
própria para cortá-lo, não sendo mais possível reutilizá-lo) e packer recuperável (uma vez desassentado não é
possível reassentá-lo, sendo necessário efetuar manutenção em oficina para posterior reaproveitamento e uso).
COLUNA DE PRODUÇÃO J - 15
(1) Mandril
(3) Colet
Pistão anti-desassentamento
O packer não desassenta com
pressão na coluna
(4) Elemento de vedação
TSR
O TSR (tubing seal receptacle) ou junta telescópica é usado para absorver a expansão ou contração da coluna
de produção (COP), devido à variação térmica da mesma por causa das diferentes temperaturas a que é expos-
ta quando da produção (ou injeção) de fluidos. Permite também a retirada da coluna sem haver necessidade de
desassentar o packer.
É composto basicamente de duas partes independentes: a camisa externa e o mandril.
A camisa é composta de um top sub, dois conjuntos de barreiras de detritos, quatro conjuntos de unidades
selantes e a sapata guia com J-slot. O mandril é composto de um perfil “F” no topo, seguido de mandril polido e
bottom sub com J-pino e duas sedes para parafusos de cisalhamento. A vedação entre os dois conjuntos (cami-
sa externa e mandril) é promovida pelo conjunto de unidades selantes sobre o mandril polido.
O travamento entre os dois conjuntos, para descida ou retirada, é promovido através do J-slot (na sapata
guia) que se encaixa no J-pino (no bottom sub do mandril) e por parafusos de cisalhamento que tanto podem ser
armados para rompimento por tração ou compressão).
O perfil “F” no topo do mandril tem a finalidade de possibilitar o isolamento da coluna através do tampão me-
cânico e também possibilitar a limpeza dos detritos, por circulação, que porventura se acumulem acima do
tampão antes de sua pescaria.
Camisa dodo
Camisa TSR
TSR
Perfis de sapata guia (J-slot)
(1)
Mandril EORT
Easy-cut right hand
do TSR Realese*
(2)
(6) Perfil “F” Barreira
de
detritos
AIRH
Auto-in right hand
Realese
AORH
Auto-out right hand
Área Realese
polida
EOLH
Easy-out left hand
Realese
AILH
Auto-in left hand
(3) Selos Realese**
Ranhura
superior 00
(Compressão) (4) Orifício EOLH
para Auto-out left hand
Ranhura colocação de Realese
inferior parafusos de
(Tração) cisalhamento
(5) Sapata guia (J-slot)
J-pino
SAPATA GUIA
A sapata guia (tem também uma extremidade tipo overshot na meia-pata de mula para facilitar o reencamisa-
mento da camisa no mandril. O J-slot da sapata pode ser do tipo EASY-OUT, AUTO-IN ou AUTO-OUT, todos
com a opção de liberação à direita ou à esquerda, o que deve ser definido em função da aplicação.
VGL DE ORIFÍCIO
No caso do gas lift contínuo denomina-se também de “válvula operadora”, por onde ocorre a injeção de gás em
coluna de elevação artificial por gas lift. Está sempre aberta no sentido anular X coluna, e não permite passa-
gem no sentido coluna X anular. Possui orifício calibrado para permitir uma vazão calculada de gás que otimize
o auxílio na elevação da coluna de óleo produzido. É normalmente instalada no mandril mais profundo de uma
coluna de elevação artificial por gas lift.
VGL CEGA
Serve para reservar uma posição estratégica na coluna para comunicação anular X coluna ou até mesmo colu-
na X anular, se desejado, através dos orifícios do próprio mandril. Não é possível a circulação através desta vál-
vula, tendo a mesma de ser retirada da bolsa do mandril para permitir a circulação.
VGL DE PRESSÃO
Também chamada de VGL calibrada, serve para ajudar a aliviar o peso da coluna hidrostática durante a indução
de surgência. Na coluna de produção, trabalhando como válvula de alívio (normalmente se utiliza mais de uma
VGL calibrada), fica posicionada acima da válvula operadora (de orifício) e é calibrada para fechar a determina-
da pressão no anular, quando então não mais permite o fluxo de gás através de si.
SISTEMA DSSS
O dispositivo de segurança de subsuperfície, DSSS (DHSV - Down Hole Safety Valve), consiste numa válvula
de segurança praticamente obrigatório em poços de petróleo offshore. Posicionada na coluna de produção
(COP), possibilita um fechamento praticamente instantâneo da mesma (COP), cessando o fluxo de óleo e/ou
gás caso algum sério problema ou falha tenha ocorrido com os equipamentos de segurança de superfície, seja
ANC ou ANM. Por exemplo, foram as DSSS que salvaram PCE-1 da destruição total por ocasião do blow-out do
EN-19D, quando o calor gerado danificou as vedações dos equipamentos de todos os outros poços.
Não obstante necessária, porém, a DSSS costuma ser uma fonte de “dores de cabeça” para a produção
quando fecha indevidamente. Casos em que a falha se localiza na DSSS em si são minoria, via de regra são
problemas na sua linha de controle, porém qualquer problema no poço costuma ser a ela imputado, fazendo
com que estatisticamente o maior causador de workover em poços seja DSSS.
É por essa razão que torna-se muito importante zelar por todo o sistema que envolva a DSSS, desde os
tanques e unidades hidráulicas de superfície até a válvula propriamente dita.
Por razões didáticas, facilitando a compreensão do processo, chamamos de SISTEMA DSSS ao conjunto
de todos esses elementos, embora se comparados individualmente alguns sejam bem mais importantes do que
ela no SISTEMA POÇO.
Os elementos constituintes do que por definição chamaremos de Sistema DSSS são:
1. Válvula de segurança de subsuperfície (DSSS)
2. Linha de controle (LC) p/acionar a DSSS
3. Suspensor de coluna
4. Árvore de natal
5. Painel de controle
6. Fluido hidráulico
Entrada/conexão da LC
Pistão de acionamento
Mola
Tubo de fluxo
Flapper fechada
Ao se pressurizar a linha de controle, a pressão aplicada no painel atua sobre o pistão interno de aciona-
mento, deslocando o mesmo para baixo. O pistão é solidário ao tubo de fluxo, ocorrendo também o desloca-
mento do tubo no mesmo sentido, comprimindo uma mola. No trajeto para baixo, o tubo de fluxo abre a flapper,
mantendo-a assim enquanto a resultante das forças atuantes for no sentido de cima para baixo. Numa eventua-
lidade ou emergência em que a linha de controle for despressurizada, o pistão é deslocado para cima juntamen-
te com o tubo de fluxo, promovendo o fechamento da flapper, interrompendo o fluxo.
CLASSIFICAÇÃO
Existem dois tipos principais: DSSS TUBING MOUNTED e DSSS INSERTÁVEIS ou WIRE LINE RETRIEVABLE.
A B C DHSV Instável
WRDP
J - 28 COLUNA DE PRODUÇÃO
OUTROS CRITÉRIOS
Podemos ter outros critérios para classificar as DSSS.
Storm Choke
COLUNA DE PRODUÇÃO J - 31
QUANTO À EQUALIZAÇÃO
DSSS não auto-equalizável
Nesse tipo de válvula o dispositivo de vedação (flapper ou esfera) só deverá ser acionado para abertura após
equalizar as pressões no interior da coluna (acima e abaixo da válvula). Do contrário a válvula não abrirá.
DSSS auto-equalizável
Não necessita de fonte externa de pressão para equalizar as pressões acima e abaixo do dispositivo de veda-
ção (flapper ou esfera) para abertura da válvula. Possui um mecanismo de auto-equalização. Alguns tipos de
mecanismo admitem a possibilidade de vazamento interno na válvula.
Mecanismo de auto-equalização
J - 32 COLUNA DE PRODUÇÃO
Linha de controle
Câmara de N2
Pistão de
acionamento
Mola
Flapper
DHSV/N2
COLUNA DE PRODUÇÃO J - 33
Câmara de N2
SUSPENSOR DE COLUNA
É o equipamento responsável por suportar o peso da coluna de produção (COP) e vedar para a superfície o anu-
lar entre a COP e o revestimento de produção.
GENERALIDADES
Existem basicamente dois tipos de TH, os CONCÊNTRICOS (fabricante HUGHES) e os EXCÊNTRICOS
(VETCO, CBV, SADE, CAMERON, EQUIPETROL, etc.)
Nos primeiros, atualmente só utilizados em poços antigos equipados com ANM HUGHES, existe um orifício
central de grande diâmetro onde se encaixa o stab central da árvore. Por meio dele é acessada a coluna de pro-
dução e a LC da DSSS, a qual passa pelo corpo do TH saindo em sua face inferior. O acesso ao anular é feito
por vários orifícios circunferenciais ao bore central do TH, os quais conduzem a uma válvula de camisa deslizan-
te, hidraulicamente controlada situada na parte inferior do TH. Esta é a ASSV, a válvula que controla o acesso ao
anular do poço.
Nos tubings hangers excêntricos, a grande maioria instalada e o único tipo utilizado atualmente, existem
dois orifícios (bores) principais : um bore de 4” e outro de 2” dando passagem à coluna e ao anular respectiva-
mente. Estes bores possuem perfis internos para assentamento de plugs com uso de equipamentos de arame
-WL (barreira mecânica para o período em que o TH fica exposto ao mar, decorrido entre retirada/instalação
BOP x ANM). Atualmente, porém, todos os TH possuem instalados no bore de 2" uma válvula mecânica de du-
pla vedação (VDV), que permanece aberta sob ação do stab correspondente da ANM, dispensando a utilização
de plug.
Além desses bores, há mais O2 ou O3: os destinados às LC da DSSS (dupla no caso das DSSS’s insensiti-
vas com câmara de N2 e algumas poucas DSSS’s tradicionais, ou única no caso da maioria das DSSS’s tradicio-
nais) e ao conector elétrico do PDG (sensor que informa a pressão e temperatura no fundo do poço). Alguns po-
ços possuem sensor (TPT) na profundidade da ANM. Estas informações são de importância para análise quan-
do não se consegue abrir a DSSS.
O TH é travado por meio de anel metálico retrátil e possui elementos de vedação especiais. Aloja-se na ca-
beça de poço da perfuração (housing) ou numa base adaptadora de produção (BAP), utilizada em águas pro-
fundas.
COLUNA DE PRODUÇÃO J - 35
Vista superior do TH
Vista inferior do TH
J - 36 COLUNA DE PRODUÇÃO
COLETOR DE DETRITOS
Com a finalidade de diminuir ou até mesmo eliminar a presença de sujeira no fluido hidráulico da LC da DSSS,
os TH’s são dotados de um coletor de detritos interno.
Na figura “Coletor de detritos interno do TH” observamos o caminho seguido pelo fluido de controle de
DSSS no interior do TH.
Uma vez instalada a ANM, o stab da DSSS empurra para baixo o pino vazado que comprime a mola do co-
letor de detritos. A extremidade deste é tamponada por um bujão. A sujeira existente no fluido deposita-se no co-
letor, enquanto o fluido “limpo” sai por cima percorrendo o interno que conecta-se com a linha que segue até a
válvula.
ADAPTADORES
É o equipamento utilizado para permitir a perfeita conexão entre a ANC e a cabeça de produção, cobrindo o sus-
pensor e viabilizando, através de gaxetas, a passagem do fluido hidráulico de acionamento até a DSSS.
Os principais tipos de adaptadores são: ADAPTADOR A-5S, ADAPTADOR BO-2 e ADAPTADOR A3EC
J - 38 COLUNA DE PRODUÇÃO
ADAPTADOR A-5S
Usado conjuntamente com um suspensor tipo extended neck (pescoço extendido), este adaptador é de simples
construção e fácil montagem. O suspensor é apoiado na cabeça de produção, onde o-rings promovem a veda-
ção, viabilizando a injeção de gás no espaço anular. O adaptador é colocado sobre ela e parafusado. No pesco-
ço extendido, um jogo de gaxetas confina o fluido de controle para acionamento da DSSS, fazendo com que
este passe pelo interior do corpo do suspensor, na base do qual está conectada a linha de controle. Este tipo de
adaptador é muito utilizado em poços surgentes ou equipados com gas lift.
ADAPTADOR A3EC
Este adaptador é usado em poços equipados com BCS. Trata-se de um adaptador excêntrico, com dois bores
(orifícios), sendo que o principal destina-se à produção, sendo, por isto, flangeado, para se conectar a ANC.
No bore secundário é instalado o mandril eletrosub, que permite a conexão em suas faces superior e inferior
do cabo de alimentação elétrica do motor de fundo. Há ainda um orifício de acesso para o fluido hidráulico de acio-
namento da DSSS. Para uma perfeita estanqueidade, tanto o bore da linha de controle da DSSS quanto o bore de
produção possuem uma luva de vedação.
Adaptador A3EC
J - 40 COLUNA DE PRODUÇÃO
CONEXÕES API
TUBING
Definition
¡ flying buttress noun [C] SPECIALIZED
an arch built against a wall, especially of a church, to support its weight
¡ buttress noun [C]
a structure made of stone or brick, which sticks out from and supports a wall of a building (from Cambridge
Advanced Learner’s Dictionary).
? BUTTRESS
COLUNA DE PRODUÇÃO J - 41
CARGAS DE TRAÇÃO
Tubos são submetidos a cargas de tração durante:
¡ Descida – Peso próprio da coluna
¡ Landing – Tração aplicada durante hanging off
¡ Tubo preso e locais estreitos no poço
¡ Uso como landing strings
¡ Contrações térmicas durante estimulação de poço
Cálculos e fórmulas, vide seção E
APILTC, STC e NU
A luva
A tubo
A pino
Apino > Atubo
ou Þ Eficiência < 100%
Acaixa < Atubo
API Buttress
A caixa
A tubo
A pino
Apino = Atubo
ou Þ Eficiência < 100%
Acaixa > Atubo
PRESSÃO INTERNA
Tubos são submetidos a altas pressões internas durante:
¡ Perfuração
¡ Controle de poço
¡ Testes de Integridade
¡ Operações de estimulação de poço e Frac
¡ Cimentação
¡ Produção
PRESSÃO EXTERNA
¡ Cargas de pressão externa podem ser encontradas durante:
¡ Perfuração – Casing esvaziado
¡ Vazamentos no anular provenientes de colunas internas
¡ Pressões da formação
¡ Cimentação
Cálculos e fórmulas, vide seção E
Poço – Tipo Produtor
Tubing Hanger ME
Completação Seca
SOLO MARINHO
Propante
Niple DB 3,50” DB
Packer 9 5/8”
Packer 9 5/8” Poço Aberto 8 ½”
composta de arenito inconsolidado e uma tela, de modo a reter (filtrar) areia proveniente deste arenito.
J - 43
pack se refere à colocação de gravel (areia cuidadosamente dimensionada e selecionada) entre uma formação,
Gravel Pack é um sistema semelhante a um filtro de areia que é instalado dentro do poço. A operação de gravel
J - 44 ARENITOS INCONSOLIDADOS
A movimentação de partículas ou grãos de areia ocorre somente se as forças de coesão intergranular forem su-
peradas pelo arraste promovido pelo fluxo de produção de fluidos da formação para o poço, não importando se
os grãos são liberados pelo arraste ou em resposta aos efeitos da pressão.
Os tipos de formações com maior probabilidade de produzir areia são aquelas onde a tensão de confinamento é
pequena. Segundo Sparlin (Sparlin e Hagen, 1986), tais formações podem ser classificadas em três categorias:
FORMAÇÕES FRIÁVEIS
As formações friáveis apresentam resistência suficiente para permitir que um testemunho integro seja retirado
do poço. No entanto pode ser quebrado em pequenos fragmentos ou ter seus grãos separados individualmente
com a pressão dos dedos.
Em arenitos inconsolidados, assim como nos friáveis e naqueles parcialmente consolidados, é comum a
produção de areia logo após o início da produção de água (water breakthrough).
Alguns fatores contribuem para a produção de areia após o início da produção de água.
¡ Perda da tensão capilar.
¡ Aumento da fricção do fluxo de fluidos, visto que o aumento da saturação de água reduz a permeabilida-
de relativa dos hidrocarbonetos.
¡ Reduzida pressão no resevatório, que geralmente é baixa quando tem início o influxo de água.
A produção de areia pode ocorrer em diferentes maneiras:
¡ A areia pode ser produzida no primeiro fluxo do poço e então cessar.
¡ A produção de areia pode começar após um período de tempo, geralmente após o início da produção de
água.
¡ Areia pode ser produzida continuamente ao longo da vida do poço.
6” Straight Slot
Abertura do slot 3% 6% 3% 6% 3% 6% 3% 6%
(polegadas) (4,0pol²/pé) (7,9poI²/pé) (5,1pol²pé) (10,2pol²/pé) (6,2pol²/pé) (12,4pol²/pé) (12,4pol²/pé) (15,8pol2/pé)
1,012 224 440 288 566 352 696 440 880
0,015 176 352 232 456 280 560 352 704
0,018 152 296 192 384 232 464 296 592
0,020 136 264 176 344 206 416 264 528
0,025 112 216 136 272 168 336 216 424
0,028 96 192 128 248 152 304 192 384
0,040 56 104 84 128 80 160 104 200
0,060 40 72 48 88 56 104 72 136
0,125 16 32 24 46 28 56 32 64
0,250 8 16 12 24 16 28 16 32
J - 48 CONTROLE DA PRODUÇÃO DE AREIA
A vantagem principal deste tipo de tela sobre o slotted liner é a sua maior área aberta ao fluxo.
TELAS PRÉ-EMPACOTADAS
Outro tipo de tela utilizado inicialmente em poços verticais e posteriormente em Horizontais é a tela pré-empaco-
tada ou pre-packed screen. Trata-se de uma tela composta por 2 camadas de tela wire wrapped, sendo que du-
rante o processo de fabricação, o espaço entre elas preenchido com um gravel resinado de granulometria sele-
cionada. Tem a desvantagem de reduzir o diâmetro interno do poço devido a sua espessura e possibilidade de
um maior tamponamento por finos.
CONTROLE DA PRODUÇÃO DE AREIA J - 49
TELAS PREMIUM
As telas Premium têm maior área aberta ao fluxo e aplicação específica para completações a poço aberto, hori-
zontais. Tem sido aplicadas pela Petrobras, principalmente em completações horizontais com gravel pack, a
poço aberto.
4
3
1 1 Base Pipe
2 Outer Shroud
2
3 Filtration Media
4 Drainage Layer
Detail D
Perforated
Base Pipe Drainage
Layer
Diffusion
Bonded
Drainage
Laminate
Protective
Media
Outer Shroud
C = 0,003186 x ( D22-D12 ) x L,
GF = Gp + K (GsV - Gp )
Sendo:
( s h - Pp )
k=
( sv - Pp )
Onde:
GF = gradiente de fratura
GP = gradiente de pressão de poros
Gsv = gradiente de sobrecarga
K= relação entre tensões efetivas
sh = tensão horizontal mínima
sv = tensão vertical
Pp = pressão de poros
Para a estimativa de K são utilizadas medições da tensão horizontal mínima, assumindo a tensão vertical
igual à tensão de sobrecarga. No caso de não haver estas medições, a indústria utiliza valores de LOT (pressão
de absorção) para a estimativa de K, considerando este uma aproximação da tensão horizontal mínima.
J - 52 CONTROLE DA PRODUÇÃO DE AREIA
AGENTE DE SUSTENTAÇÃO
Permeabilidade do gravel
ra = densidade absoluta
rb = densidade bulk
CONTROLE DA PRODUÇÃO DE AREIA J - 53
Arredondamento
O arredondamento é uma medida relativa da forma de contorno de um grão ou de curvatura do grão. A avaliação
do arredondamento de um grão de areia poderá ser realizada com a mesma amostra e o mesmo equipamento e
procedimento que foi utilizado para determinação da esfericidade.
Areia de gravel packing deverá ter uma esfericidade de 0,6 ou maior e um arredondamento de 0,6 ou maior.
a
Primary gravel packing sand size
b
Alternate gravel packing sand size
c
U.S.A. Sieve Series as defined in ASTM E 11-95
J - 54 CONTROLE DA PRODUÇÃO DE AREIA
0,9
0,7
Spherucuty
0,5
0,3
O objetivo primário da estimulação de um poço é aumentar sua produtividade pela remoção de algum dano ins-
talado em suas vizinhanças ou pelo estabelecimento de uma estrutura altamente condutiva na formação.
As técnicas de estimulação mais usadas são a acidificação matricial de carbonatos e arenitos, fracpack,
fraturamento hidráulico e fraturamento ácido. Qualquer uma destas técnicas deve gerar algum aumento no índi-
ce de produtividade, ou seja, algum aumento na vazão de produção ou alguma redução no drawdown. Não é
necessário explicar os benefícios do aumento de vazão. Os benefícios da redução de drawdown são menos ób-
vios, podendo se citar a minimização de produção de areia e de formação de cone de água e/ou a mudança no
equilíbrio de fases nas vizinhanças do poço de forma a reduzir a formação de condensado. Poços injetores tam-
bém podem se beneficiar da estimulação de maneira similar.
ÍNDICE DE PRODUTIVIDADE
Este índice representa uma relação linear entre a vazão de produção e o diferencial de pressão (drawdown) apli-
cado para obtê-la,
q=JDp
onde a “constante” de proporcionalidade J é denominada índice de produtividade (IP). Durante sua vida produti-
va, um poço é submetido a diversas mudanças em suas condições de fluxo, sendo as duas mais importantes a
vazão de produção constante,
a 1 Bqm
Dp = pD
2pkh
e drawdown constante,
2pkhDp
q= qD
a 1 Bm
O conceito de skin é uma idealização que condensa os principais aspectos do dano nas vizinhanças do poço: a
perda de carga causada pelo dano é proporcional à vazão de produção. Mesmo empregando as melhores práti-
cas de perfuração e completação, algum tipo de dano é instalado nas vizinhanças do poço na maioria dos ca-
sos. O skin pode ser considerado como uma medida da qualidade do poço. Outros fatores mecânicos, não cau-
sados propriamente pelo dano, podem ser adicionados ao skin.
Estes podem incluir um canhoneio imperfeito, penetração parcial do poço na formação, mau dimensiona-
mento do equipamento de completação, e outros. Quando o poço está danificado (ou sua produtividade é inferi-
or à esperada por algum motivo) o fator de skin é positivo.
A estimulação do poço aumenta seu índice de produtividade. É razoável propor que qualquer tipo de esti-
mulação reduz o fator de skin. Com a generalização para valores negativos de fator de skin, mesmo aquelas
operações que não apenas removem o dano instalado como também criam ou melhoram os caminhos conduti-
vos podem ser classificadas desta forma. Neste caso é mais correto falar em fator de pseudo skin, indicando
que a estimulação provoca mudanças estruturais na formação. O índice de produtividade para o regime pseudo-
permanente é dado por:
q 2pkh
J= = JD
p- p
wf a1Bm
onde JD é chamado índice de produtividade adimensional. Para um poço localizado no centro de uma área de
drenagem circular, o índice de produtividade adimensional no regime pseudo-permanente se reduz a:
1
JD =
0,472r e
ln ¸s
rw
ACIDIFICAÇÃO DE FORMAÇÕES J - 57
As operações de acidificação são caracterizadas pela injeção de um ácido ou misturas ácidas em uma forma-
ção. Tem por objetivo a remoção de um dano induzido ou pré-existente na formação, restaurando suas condi-
ções de fluxo, ou seja, removendo o dano observado. O resultado final pode variar bastante, dependendo das
condições de contorno, podendo ser observada desde a remoção parcial do dano (DR >1) até a estimulação da
formação (DR < 1).
Observação
“n” deverá ser sempre um número inteiro, cujo valor mínimo a ser considerado deverá ser 2.
ESFERAS SELANTES
Estas esferas deverão ser transportadas em colchões viscosos (exemplo: ácido viscosificado), que deverão ser
intercalados entre os estágios do tratamento.
O tamanho das esferas a serem utilizadas, dependerá do diâmetro dos canhoneados e deverá ser especifi-
cado pela Cia de serviço.
Utilizar, preferencialmente, esferas com densidade um pouco menor do que o ácido especificado para o tra-
tamento.
Produtos Concentração
Água Industrial QSP
Cloreto de Amônio 2 680 lb/Mgal
HPG 50 lb / Mgal
Anti Espumante 0,5 gal/Mgal
Preventor de Emulsão 0,2%
Perssulfato de Amônio 2 lb/Mgal
Divergente: Massa total a ser distribuída pelos estágios de divergente
ÁCIDOS
Cálculo do volume de ácido concentrado (Cc), necessário para preparar um volume Vs de solução com concen-
tração Cs, a partir das correlações entre a concentração e a densidade:
¡ VHCl = [(Cs2 + 200 Cs) / (Cc2 + 200 Cc)] x Vs
¡ VHAc = [(Cs2 + 770 Cs) / (Cc2 + 770 Cc)] x Vs
¡ VHFor = [(Cs2 + 412 Cs) / (Cc2 + 412 Cc)] x Vs
Cálculo do volume de ácido concentrado (Vc) necessário para preparar uma solução com concentração Cs
a partir das densidades (a partir da relação m1c1 = m2c2):
Onde:
Vc = bbl de ácido concentrado
Cc = conc. do ácido concentrado (% massa)
Cs = conc. do ácido a preparar (% massa)
Vs = bbl de ácido a preparar
dc = densidade do ácido concentrado
ds = densidade do ácido a preparar
Calcular os volumes dos ácidos orgânicos concentrados (V1org , V2org , Vnorg ) separadamente. Para calcular o
volume de água a ser utilizado, abater a soma dos volumes de ácido concentrado utilizados do volume de
solução a ser preparado.
ACIDIFICAÇÃO DE FORMAÇÕES J - 59
Cálculo da quantidade de (NH4) HF2 (bifluoreto de amônio) necessária para preparar uma solução com concen-
tração CHF:
¡ M(NH4)HF2 = 133 x CHF
¡ M(NH4)HF2 = lb / mgal de (NH4)HF2
¡ CHF = concentração em % (massa) do HF a preparar
J - 62
% 0°C 10° 15°C 20°C 25° 30° 40°C % 0°C 10°C 15° 20°C 25°C 30°C 40°C
0 0,9999 0,9997 0,9991 0,9982 0,9971 0,9957 0,9922 50 1,0729 1,0654 1,0613 1,0575 1,0534 1,0492 1,0408
1 1,0016 1,0013 1,0006 0,9996 0,9987 0,9971 0,9934 51 1,0738 1,0663 1,0622 1,0582 1,0542 1,0499 1,0414
2 1,0033 1,0029 1,0021 1,0012 1,0000 0,9984 0,9946 52 1,0748 1,0671 1,0629 1,0590 1,0549 1,0506 1,0421
3 1,0051 1,0044 1,0036 1,0025 1,0013 0,9997 0,9958 53 1,0757 1,0679 1,0637 1,0597 1,0555 1,0512 1,0427
4 1,0070 1,0060 1,0051 1,0040 1,0027 1,0011 0,9970 54 1,0765 1,0687 1,0644 1,0604 1,0562 1,0518 1,0432
5 1,0088 1,0076 1,0066 1,0055 1,0041 1,0024 0,9982 55 1,0774 1,0694 1,0651 1,0611 1,0568 1,0525 1,0438
6 1,0106 1,0092 1,0081 1,0069 1,0055 1,0037 0,9994 56 1,0782 1,0701 1,0658 1,0618 1,0574 1,0531 1,0443
7 1,0124 1,0108 1,0096 1,0083 1,0068 1,0050 1,0006 57 1,0790 1,0708 1,0665 1,0624 1,0580 1,0536 1,0448
8 1,0142 1,0124 1,0111 1,0097 1,0081 1,0063 1,0018 58 1,0798 1,0715 1,0672 1,0631 1,0586 1,0542 1,0453
9 1,0159 1,0140 1,0126 1,0111 1,0094 1,0076 1,0030 59 1,0805 1,0722 1,0678 1,0637 1,0592 1,0547 1,0458
10 1,0177 1,0156 1,0141 1,0125 1,0107 1,0089 1,0042 60 1,0813 1,0728 1,0684 1,0642 1,0597 1,0552 1,0462
11 1,0194 1,0171 1,0155 1,0139 1,0120 1,0102 1,0054 61 1,0820 1,0734 1,0690 1,0648 1,0602 1,0557 1,0466
12 1,0211 1,0187 1,0170 1,0154 1,0133 1,0115 1,0065 62 1,0826 1,0740 1,0696 1,0653 1,0607 1,0562 1,0470
13 1,0228 1,0202 1,0184 1,0168 1,0146 1,0127 1,0077 63 1,0833 1,0746 1,0701 1,0658 1,0612 1,0566 1,0473
14 1,0245 1,0217 1,0199 1,0182 1,0159 1,0139 1,0088 64 1,0838 1,0752 1,0706 1,0662 1,0616 1,0571 1,0477
15 1,0262 1,0232 1,0213 1,0195 1,0172 1,0151 1,0099 65 1,0644 1,0757 1,0711 1,0666 1,0621 1,0575 1,0480
16 1,0278 1,0247 1,0227 1,0209 1,0185 1,0163 1,0110 66 1,0850 1,0762 1,0716 1,0671 1,0624 1,0578 1,0483
ACIDIFICAÇÃO DE FORMAÇÕES
17 1,0295 1,0262 1,0241 1,0223 1,0198 1,0175 1,0121 67 1,0856 1,0767 1,0720 1,0675 1,0628 1,0582 1,0486
18 1,0311 1,0276 1,0255 1,0236 1,0210 1,0187 1,0132 68 1,0860 1,0771 1,0725 1,0678 1,0631 1,0585 1,0489
19 1,0327 1,0291 1,0269 1,0250 1,0223 1,0198 1,0142 69 1,0865 1,0775 1,0729 1,0682 1,0634 1,0588 1,0491
20 1,0343 1,0305 1,0263 1,0263 1,235 1,0210 1,0153 70 1,0869 1,0779 1,0732 1,0685 1,0637 1,0590 1,0493
21 1,0358 1,0319 1,0297 1,0276 1,0248 1,0222 1,0164 71 1,0874 1,0783 1,0736 1,0687 1,0640 1,0592 1,0495
22 1,0374 1,0333 1,0310 1,0288 1,0260 1,0233 1,0274 72 1,0877 1,0786 1,0738 1,0690 1,0642 1,0594 1,0496
23 1,0389 1,0347 1,0323 1,0301 1,0272 1,0244 1,0185 73 1,0881 1,0789 1,0741 1,0693 1,0644 1,0595 1,0497
24 1,0404 1,0361 1,0336 1,0313 1,0283 1,0256 1,0195 74 1,0884 1,0792 1,0743 1,0694 1,0645 1,0596 1,0498
Densidades do ácido acético
% 0°C 10° 15°C 20°C 25° 30° 40°C % 0°C 10°C 15° 20°C 25°C 30°C 40°C
25 1,0419 1,0375 1,0349 1,0326 1,0295 1,0267 1,0205 75 1,0887 1,0794 1,0745 1,0696 1,0647 1,0597 1,0499
26 1,0434 1,0388 1,0362 1,0338 1,0307 1,0278 1,0215 76 1,0889 1,0796 1,0746 1,0698 1,0648 1,0598 1,0499
27 1,0449 1,0401 1,034 1,0349 1,0318 1,0289 1,0225 77 1,0891 1,0797 1,0747 1,0699 1,0648 1,0598 1,0499
28 1,0463 1,0414 1,0386 1,0361 1,0329 1,0299 1,0234 78 1,0893 1,0798 1,0747 1,0700 1,0648 1,0598 1,0498
29 1,0477 1,0427 1,0399 1,0372 1,0340 1,0310 1,0244 79 1,0894 1,0798 1,0747 1,0700 1,0648 1,0597 1,0497
30 1,0491 1,0440 1,0411 1,0384 1,0350 1,0320 1,0253 80 1,0895 1,0798 1,0747 1,0700 1,0647 1,0596 1,0495
31 1,0505 1,0453 1,0423 1,0395 1,0361 1,0330 1,0262 81 1,0895 1,0797 1,0745 1,0699 1,0646 1,0594 1,0493
32 1,0519 1,0465 1,0435 1,0406 1,0372 1,0341 1,0272 82 1,0895 1,0796 1,0743 1,0698 1,0644 1,0592 1,0490
33 1,0532 1,0477 1,0446 1,0417 1,0382 1,0351 1,0281 83 1,0895 1,0795 1,0741 1,0696 1,0642 1,0589 1,0487
34 1,0545 1,0489 1,0458 1,0428 1,0392 1,0361 1,0289 84 1,0893 1,0793 1,0738 1,0693 1,0638 1,0585 1,0483
35 1,0558 1,0501 1,0469 1,0438 1,0402 1,0371 1,0298 85 1,0891 1,0790 1,0735 1,0689 1,0635 1,0582 1,0479
36 1,0571 1,0513 1,0480 1,0449 1,0412 1,0380 1,0306 86 1,0887 1,0787 1,0731 1,0685 1,0630 1,0576 1,0473
37 1,0584 1,0524 1,0491 1,0459 1,0422 1,0390 1,0314 87 1,0883 1,0783 1,0726 1,0680 1,0626 1,0571 1,0467
38 1,0596 1,0535 1,0501 1,0469 1,0432 1,0399 1,0322 88 1,0877 1,0778 1,0721 1,0675 1,0620 1,0564 1,0460
39 1,0608 1,0546 1,0512 1,0479 1,0441 1,0408 1,0330 89 1,0872 1,0773 1,0715 1,0668 1,0613 1,0557 1,0453
40 1,0621 1,0557 1,0522 1,0488 1,0450 1,0416 1,0338 90 1,0865 1,0766 1,0708 1,0661 1,0605 1,0549 1,0445
41 1,0633 1,0568 1,0532 1,0498 1,0460 1,0425 1,0346 91 1,0857 1,0758 1,0700 1,0652 1,0597 1,0541 1,0436
ACIDIFICAÇÃO DE FORMAÇÕES
42 1,0644 1,0578 1,0542 1,0507 1,0469 1,0433 1,0353 92 1,0848 1,0749 1,0090 1,0643 1,0587 1,0530 1,0426
43 1,0656 1,0588 1,0551 1,0516 1,0477 1,0441 1,0361 93 1,0838 1,0739 1,0680 1,0632 1,0577 1,0518 1,0414
44 1,0667 1,0598 1,0561 1,0525 1,0486 1,0449 1,0368 94 1,0826 1,0727 1,0667 1,0619 1,0564 1,0506 1,0401
45 1,0679 1,0608 1,0570 1,0534 1,0495 1,0456 1,0475 95 1,0813 1,0714 1,0652 1,0605 1,0551 1,0491 1,0386
46 1,0689 1,0618 1,0579 1,0542 1,0503 1,0464 1,0382 96 1,0798 1,0632 1,0588 1,0535 1,0473 1,0368
47 1,0699 1,0627 1,0588 1,0551 1,0511 1,0471 1,0389 97 1,0780 1,0611 1,0570 1,0516 1,0454 1,0348
48 1,0709 1,0636 1,0597 1,0559 1,0518 1,0479 1,0395 98 1,0759 1,0590 1,0549 1,0495 1,0431 1,0325
49 1,0720 1,0645 1,0605 1,0567 1,0526 1,0486 1,0402 99 1,0730 1,0567 1,0524 1,0468 1,0407 1,0299
J - 63
J - 64 ACIDIFICAÇÃO DE FORMAÇÕES
SOLUBILIDADE
HCl Lbm CaCO3 Kg CaCO3
% dissolvido por USgal Dissolvido por m3
5,00 0,59 70,68
10,00 1,20 143,76
15,00 1,84 220,43
Valores de pH aproximados
USgal de ácido por
pH aproximado
1 000 USgal de água de pH 7
15X 28X 35X
1 0,5 0,4 2,35
2 1,0 0,8 2,05
3 1,5 1,2 1,88
4 2,0 1,6 1,75
5 2,5 2,0 1,66
10 5,0 4,0 1,35
20 10,0 8,0 1,05
25 12,5 10,0 0,96
50 25,0 20,0 0,66
100 50,0 39,0 0,35
200 101,0 78,0 0,05
226 114,0 88,0 0,00
ACIDIFICAÇÃO DE FORMAÇÕES J - 65
pH % by Weight
0,00 4,3
0,10 0,36
0,36 1,8
Increasing Alkalinity
1,00 0,44
2,00 0,036
HCI
3,00 0,0036
4,00 0,000036
5,00 0,0000036
6,00 0,0000036
8,00 0,0000040
9,00 0,000040
10,00 0,00040
Increasing Alkalinity
11,00 0,040
NaOH
12,00 0,40
13,00 0,48
13,60 2,0
13,90 3,8
14,00 4,6
J - 66 FRACPACK
Fracpack é o termo genérico para a geração de uma fratura hidráulica preenchida com propante (areia, cerâmi-
ca ou bauxita) selecionado de alta condutividade, associada, em seguida, a uma operação de Gravel Pack em
Poço Revestido, sem interrupção.
OBJETIVO PRINCIPAL
Ultrapassar dano próximo ao poço, causado por uma grande variedade de procedimentos operacionais, em re-
servatórios inconsolidados. A fratura criada em uma operação de fracpack é, relativamente, mais curta e larga
que nos fraturamentos convencionais, gerando uma fratura altamente condutiva nas imediações do poço.
Tela
Revestimento
Zona danificada
Fluxo de
hidrocarboneto
Fratura
Propagada
VANTAGENS E DESVANTAGENS
Desvantagens
¡ O controle de RAO pode ser mais difícil, já que a água pode facilmente “bypassar” squeezes ou outros
tratamentos para controle de BSW;
¡ A depleção da capa de gás pode ser acelerada;
¡ À frente de água pode “bypassar” zona de óleo através da fratura.
Vantagens
¡ Antecipa a produção de óleo ou gás;
¡ Reduz o Skin do poço (melhora IP);
¡ Ultrapassa a zona danificada, que em alguns casos não pode ser removida com outras técnicas de esti-
mulação;
¡ Pode ser aplicada em formações de baixa permeabilidade que requerem estimulação para produzirem
com vazões econômicas;
¡ Formações com muitas laminações que podem ser beneficiadas pela intercomunicação propiciada pela
fratura.
Isso só é possível com o uso de uma técnica conhecida como tip screen out (TSO) onde é induzido um em-
buchamento nas extremidades (tip) da fratura. Isso faz cessar o crescimento vertical e horizontal da fratura e,
com a manutenção do bombeio, a fratura aumenta a sua largura. Isso pode ser visto, claramente, através da
pressão de fundo. De fato, o aumento da largura da fratura é diretamente proporcional ao aumento da net pres-
sure (BHP – pressão de fechamento).
Para se conseguir fraturas com essas características, os frac-packs são desenhados com o auxilio de si-
muladores numéricos de fratura hidráulica e de testes de calibração (step rate test – SRT e Minifrac) que forne-
cerão valores de determinadas propriedades para alimentar o simulador e, com isso, calibrá-lo.
J - 68 FRACPACK
O primeiro teste e calibração é chamado de step rate test (SRT) e serve para determinar a pressão de pro-
pagação (Pp) da fratura e também a mínima vazão em que a fratura permanece aberta. Ele é feito com o bombe-
io de fluido em vazão crescente, em pequenos steps. Sua interpretação é feita com um gráfico com a pressão,
geralmente a BHP, no eixo dos “y” e a vazão no eixo dos “x”. As figuras abaixo mostram um SRT e a sua interpre-
tação. As vazões abaixo da Pp indicam um comportamento de injeção matricial ou radial (crescimento mais ace-
lerado da pressão). Os pontos acima da Pp indicam que a formação já foi fraturada (crescimento mais lento da
pressão).
7 000 21
Pressão Superfície
BHP
6 000 18
Pressão Sup e BHP (psi)
Vazão
5 000 15
Vazão (bpm)
4 000 12
3 000 9
2000 6
1 000 3
0 0
15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65
Tempo (min)
Teste de Calibração: Step Rate Test
5 000
1A 2A
4 800
4 600 2B
BHP medida (psi)
4 400
4 200
Estension Pressure = 4 665,3
Residual = 14 763
4 000
3 800
1B
3 600
Vazão (BMP)
Texte de Calibração: Interpretação de Minifrac
FRACPACK J - 69
O segundo teste de calibração é o minifrac, que deve ser feito com o mesmo fluido em vazão contante e igual a
que será usada no fracpack. O minifrac determinará o coeficiente de filtrado da formação, em outras palavras,
quanto de fluido será necessário usar para criar a fratura desejada. As figuras abaixo mostram um bombeio de
um minifrac e a sua interpretação.
7 000 35
Pressão Supp e BHP (psi)
6 000 00
5 000 15
Vazão (bpm)
4 000 20
3 000 15
Pressão Superfície
BHP
2000 Vazão 10
1 000 5
0 0
Tempo (min)
Teste de Calibração: Minifrac
6 200 6 200
Bottomhole Pressure (psi)
ISIP – D / dG
Delta TC – 2,0602
5 600 BH SISP = 6 055,7 5 600
TC BH Closure Pres. = 5 557,3
Efficiency = 0,22892
5 400 Residual =1,5197 5 400
Slope 1 = – 855,25
Alope 2 = – 1 434,1
5 200 5 200
5 000 5 000
4 800 4 800
4 600 4 600
4 400 4 400
0 0,4 0,8 1,2 1,6 2,0 2,4
Nolte G Time
J - 70 FRACPACK
A figura abaixo mostra uma operação de fracpack. O detalhe que deve ser salientado é o grande crescimento da
BHP (em vermelho) e que se inicia imediatamente após a chegada do agente de sustentação na formação (em
rosa). Essa é a assinatura característica de um TSO e pode-se ver que o ganho de net pressure é da ordem de
700 psi. Dito de outra maneira, desde o instante 20 min a fratura parou de propagar vertical e horizontalmente e
somente experimentou aumento na sua largura.
7 000 35
Pressão Sup.
Pressão Supp e BHP (psi)
BHP
6 000 00
As Cias. de Serviço, em função destas novas necessidades, projetaram novas ferramentas com caracterís-
ticas específicas para trabalhos com altas vazões e pressões. Baseado em requisitos técnicos e na experiência
de campo, a Petrobras tem exigido que essas ferramentas dedicadas para fracpack (figura da página seguinte)
cumpram os seguintes requisitos:
a) possibilidade de arriar peso sobre o packer com a ferramenta na posição de circulação
b) total monitoração do anular
c) by pass alinhado com os furos da extensão perfurada.
FRACPACK J - 71
A operação é normalmente realizada com a ferramenta na posição de circulação pela tela e com o BOP fe-
chado. Ao final do tratamento, a vazão é reduzida e as linhas kill e choke abertas, possibilitando o preenchimen-
to do anular Tubos Telados x Revestimento, com gravel, como na operação de Gravel Pack por circulação.
Uma das vantagens deste tipo de ferramenta é que permite a monitoração das pressões de fundo, através
de um sensor no anular (Pfundo = Psuperf. + Phidrostática), não necessitando da descida de registradores.
J - 72 FRACPACK
Em alguns casos, também tem sido utilizada na Bacia de Campos, uma combinação de equipamentos usuais,
cuja elaboração foi desenvolvida pela UN SE/AL. Neste caso não utiliza-se ferramenta de gravel. O conjunto é
descido e a ancora selante, posicionada abaixo das telas é encaixada no sump packer. A camisa do TSR é libe-
rada e o packer de operação é assentado aproximadamente uma seção acima. O fraturamento é realizado, sen-
do que ao final, um volume suficiente de gravel é bombeado para completar o anular Tela x Revestimento. Após
a conclusão da operação a coluna com packer de operação e camisa de TSR é retirada, sendo descida coluna
de teste com camisa de TSR, packer hidráulico outro TSR acima.
Por ser um projeto de coluna muito simples, é menos sujeito a falhas, tendo como desvantagens a impossi-
bilidade de circulação do gravel pelas telas e necessidade de descida de registrador para monitoração das pres-
sões de fundo.
OBS:
- CONTRAPINAR FLAPPER CERÂMICA
- CONTRAPINAR OU REAPERTAR CAMISA
DO TSR INFERIOR
FRACPACK SELETIVO
Este tipo de ferramenta foi introduzido na Petrobras para realização de vários fracpacks sequênciais em reser-
vatórios espessos com possibilidade de controle de produção de cada intervalo de forma independente.
Tem como característica, além do cumprimento dos requisitos antes listados (ferramenta dedicada), a ca-
pacidade de realizar o isolamento seletivo de várias zonas. Isso é atingido com o uso de sliding sleeves (SLV)
dispostas no interior dos tubos telados. A ferramenta é bastante compacta e permite a realização de fracpack
em intervalos separados por apenas 8 m de distância (ferramenta cripple, sem monitoramento do anular) e 12 m
(ferramenta HPR, com monitoramento do anular) entre o topo dos canhoneados do intervalo inferior e a base
dos canhoneados do intervalo superior. Na Bacia de Campos, principalmente no Campo de Roncador, já foram
realizados três fracpacks no mesmo poço usando essa ferramenta e com total seletividade dos intervalos.
Frackpack Seletivo
FRATURAMENTO HIDRÁULICO J - 75
O fraturamento hidráulico é uma técnica de estimulação usada para aumentar a produtividade ou injetividade de
poços de petróleo. Tratamentos de estimulação podem ser altamente eficazes duplicando ou até mesmo qua-
druplicando as taxas de produtividade. É o tratamento mais eficaz para os arenitos encontrados em sedimentos
mais antigos e consolidados. Abaixo, as razões do aumento de produtividade:
Alta permeabilidade
Vazão
Fraturado
Tempo
Baixa permeabilidade
Vazão
Fraturado
Tempo
J - 76 FRATURAMENTO HIDRÁULICO
O processo constitui-se na aplicação de diferencial de pressão que provoca quebra da formação e bombeio de
um determinado volume de fluido e agente de sustentação com pressão superior a de fechamento da fratura.
Operações de estimulação consistem no bombeamento de líquidos, (provenientes de tanques localizados na
superfície), ao longo do tubo sustentado pelo packer. Por fim, esses fluidos penetram na formação. As figura
abaixo mostram o que ocorre:
Tanque
Bomba
De uma maneira geral, o processo funciona melhorando o acesso dos fluidos do reservatório ao poço. A
geometria do fluxo radial é ilustrada na figura abaixo. O fluxo representado pelas setas vai encontrando maior in-
terferência a medida que se aproxima do poço, o que reduz o volume de fluido que alcança o poço.
FRATURAMENTO HIDRÁULICO J - 77
A zona ao redor do poço também é crítica porque danos de formação podem ocorrer, os quais pode consistir em
redução da permeabilidade causada pelo contato da formação com o fluido do reservatório. Dois tipos de danos
ocorrem:
1. Algumas formações contem argilas que absorvem o filtrado e expandem, diminuindo a permeabilidade.
2. Infiltração de sólidos no espaço poroso, ou seja, sólidos do fluido ficam “presos” nos poros da formação,
diminuindo a permeabilidade.
Um fraturamento bem sucedido, na visão operacional, pode ser definido como “aquele tratamento que foi
bombeado sem problemas” ou, segundo Warembourg, “aquele tratamento que forneceu a produção de óleo ou
gás prevista no projeto”. Esta última, tratando-se de uma visão econômica.
Existem, porém, algumas razões para a falta de hábito de se otimizar um fraturamento. Primeiramente, se
os métodos para determinarem-se certas variáveis críticas in situ não estavam disponíveis no passado ou cus-
tam demasiadamente caro atualmente. Uma segunda razão poderia ser: fraturamentos padronizados e repetiti-
vos forneciam e fornecem resultados aceitáveis, mas não necessariamente ótimos. Por fim, mudanças são difí-
ceis quando é assumido que os resultados da estimulação numa dada área são os melhores disponíveis.
s=E ´e
¡ Coeficiente de Poisson (n): relação entre as deformações transversal e longitudinal, ou seja, a relação
entre as deformações perpendicular e paralela à direção da tensão aplicada.
Dd / d
n=
Dl / l
D2 – D1
x=
L2 – L1
z=
L1 L1
D1 L2
x
z
Valores Típicos de
D2 Materiais 0,25 – 0,5
1
Lei de Hooke ex = [ sx - n ( sy + sz)]
E
Limite de elasticidade
1
ey = [sy - n(sx + sz )]
E
= E
1
ez = [sz - n(sx + sy )]
E
sv = [ ( 1 - f ) rr + rf ] H
Onde:
sv = tensão de sobrecarga
f= porosidade
k k
J - 80 FRATURAMENTO HIDRÁULICO
FLUIDOS DE FRATURAMENTO
Os fluidos de fraturamento têm duas funções principais: abrir e propagar a fratura, bem como transportar o
agente de sustentação. Para a seleção do fluido ideal, também devem ser levadas em considerações as seguin-
tes características/funcionalidades:
¡ Minimizar o dano no agente de sustentação e nas faces da fratura.
¡ Formar reboco para reduzir as perdas de fluido através das faces da fratura.
¡ Alta viscosidade na formação, durante a propagação da fratura, a fim de evitar a decantação do agente
de sustentação.
¡ Baixa viscosidade na coluna, para reduzir perdas de carga por fricção e, posteriormente ao tratamento,
facilitar o clean-up (limpeza do poço).
¡ Ser econômico.
A seguir, são descritas as funções dos vários fluidos que compõem as várias fases de um fraturamento hi-
dráulico:
¡ Pré-colchão: Nesta fase, o fluido abre e esfria a fratura, além de promover uma perda inicial criando
condições para reduzir a perda de fluido do colchão e carreador. Deve possuir média viscosidade.
¡ Colchão: Estende a fratura criada e promove uma abertura mínima de modo que a fratura possa rece-
ber o agente de sustentação. Também auxilia na redução da perda de fluido do carreador, promovendo a
formação do reboco. Possui alta viscosidade.
¡ Fluido carreador: Nesta fase, transporta e distribui o agente de sustentação. No interior da fratura e o
mantém suspenso até o fechamento da mesma. Possui alta viscosidade.
Os fluidos base água possuem como principais aditivos as seguintes substâncias: gelificante, reticulador,
ativador, quebrador, controladores de filtrado, surfactante, estabilizador de argila, estabilizadores térmicos.
FLEXITUBO J - 81
O flexitubo (Coiled Tubing) é basicamente um tubo de aço flexível, porém muito resistente, com comprimento
suficiente para operar em todo o poço, e que fica enrolado em um carretel especial. O aparato completo inclui,
além do carretel com o tubo, uma unidade de força, com um motor diesel e hidráulico, uma cabine de comando,
onde se tem o controle de comprimento (odômetro), peso, vazão e pressão, e um equipamento de cabeça de
poço, que inclui o injetor, que é quem coloca o tubo para dentro do poço, um BOP que se fecha sobre o flexitubo,
um lubrificador e um stuffing-box.
O flexitubo pode operar em poços com ou sem coluna, sendo que a sua grande vantagem é não precisar
desequipar o poço para operar.
Unidade completa de FT, com injetor(1), unidade de força(2), carretel(3) e cabine de controle(4)
J - 82 FLEXITUBO
NITROGÊNIO
É utilizado para aliviar o peso da coluna hidrostática, ou expulsar fluidos para os mais variados fins. O nitrogênio
é fornecido no estado líquido (N2 criogênico), pois só assim pode ser facilmente transportado e também bombe-
ado às altas pressões requeridas, normalmente acima de 3 000 psi.
Transferido no estado líquido (-196°C) e à pressão atmosférica a partir dos tanques para a sucção de uma
bomba triplex especial (cujo aço não trinca com a baixíssima temperatura), o nitrogênio líquido comprimido pas-
sa por um trocador de calor que o aquece, sendo vaporizado e tendo sua pressão aumentada. Daí, segue por li-
nhas rígidas ou coflexip para o poço, entrando no anular coluna X revestimento ou no interior da coluna através
de um flexitubo (FT).
Na indução de surgência pressuriza-se o anular com gas lift da plataforma até o nível máximo de pressão
possível, e só então inicia-se o bombeio de N2, esta técnica permite reduzir a quantidade de mandris de gas lift
(MGL) na coluna para a indução de surgência do poço.
Na injeção pelo flexitubo, o N2 é bombeado pelo interior até a sua extremidade, gaseificando o anular flexi-
tubo x coluna de produção, diminuindo a pressão hidrostática e promovendo a indução de surgência. O fato de
ser o N2 um gás inerte propicia a segurança da operação.
Tanque de nitrogênio
FLEXITUBO J - 83
¡ Indução de Surgência
¡ Jateamento Ácido
¡ Remoção de Areia
¡ Controle de Kick / Amortecimento de Poços
¡ Squeeze / Tampões de Abandono
¡ Obturadores Mecânicos
¡ Assentamento / Desassentamento de Ferramentas de Wireline
¡ Teste de Formação / Teste de Formação Seletivo
¡ Limpeza Hidrodinâmica
¡ Perfuração
¡ Gas Lift
¡ Gravel Pack
¡ Canhoneio
¡ Perfilagem de Produção
¡ Outras Utilizações
J - 84 FLEXITUBO
PRINCIPAIS OPERAÇÕES
Unidade de terra
Unidade de mar
Gooseneck
Injector Head
Acess Window
Slip Bowl
Anular BOP
BOP Rams
Valve
Coiled Tubing Hanger Dowl
Casing Hanger
OPERAÇÕES DA AVALIAÇÃO J - 85
Cabeça de Teste
Mesa Rotativa
Riser
BOP
AST
Flutes Hanger
Slip Joints
Comandos
Ferramentas
de Teste
Packer
Canhões CTP
Cabeça de Teste
Carretel de Mangueira
Hidráulica Painel de Controle
AST Latch
AST Valve
AST Valve
Fechada
Slick Joint
Fluted Hanger
O poço é colocado em fluxo, pelo interior da coluna, visto que o packer isola o espaço anular coluna de teste x
revestimento do poço: para uma determinada abertura na superfície (conhecida como choke e referida em fra-
ções de polegada), à qual vai corresponder uma Pressão a Montante (Pm) e uma Pressão a Jusante (Pj),
mede-se na superfície a Vazão de Líquidos, (Qliquídos), Vazão de Gás (Qgás) (determinando-se a RGL – Razão
Gás-Líquidos – ou seja, quantos m3 de gás foram produzidos para cada m3 de líquido aferido - note que tal gás
geralmente encontra-se dissolvido no seio do óleo produzido; a Razão Gás-Óleo – RGO – é uma outra referên-
cia - significando quantos m3 de gás foram produzidos para cada m3 de óleo aferido), BSW (% de água presente
no volume de líquidos produzidos – exemplo: se um determinado poço produz 100 m3/dia com BSW de 30 %,
significa que este poço produz 70 m3/dia de óleo e 30 m3/dia de água); durante o fluxo, os registradores estarão
medindo a Pressão de Fluxo de Fundo (Pwf) e a Temperatura.
Note que existe uma Pwf para cada valor de Qlíquidos medida na superfície, somente havendo sentido em
referir-se a uma determinada Pwf quando associa-se a Vazão correspondente – Exemplo: caso um poço esteja
produzindo com uma determinada Vazão, com um choke na superfície de 1/2”, ao restringir-se esta abertura do
choke para 1/4”, a vazão deverá DIMINUIR, e a pressão de fluxo lida no registrador no fundo irá AUMENTAR –
Se, ao contrário, abrir-se o choke de 1/2” para 3/4”, a vazão deverá AUMENTAR, e a pressão de fluxo lida no re-
gistrador no fundo irá DIMINUIR - tal fato é explicado pois, quanto menor a abertura do choke, maior a perda de
carga observada, o que irá refletir-se também no fundo do poço.
Durante o fluxo os amostradores de fundo, que descem abertos, são fechados, trapeando amostras dos
fluidos produzidos pela Formação – Aciona-se então a válvula para fechamento no fundo, iniciando então o pe-
ríodo de Estática – Nesse período, os registradores estarão medindo um crescimento de pressão: caso o poço
fosse mantido um longo período fechado, esta Pressão tenderia à Pressão Estática do Reservatório (Pest) –
Mas, mesmo que a Pest não seja atingida no período em que o poço foi mantido fechado, é possível extrapolar
os valores lidos e determiná-la (Pest) – Ao final do TFR, as válvulas para circulação são abertas, permitindo o
deslocamento do óleo + gás da coluna por fluido de completação, amortecendo então o poço, permitindo a pos-
terior retirada da coluna de teste com segurança.
OPERAÇÕES DA AVALIAÇÃO J - 87
O IP – Índice de Produtividade – é um parâmetro que indica de forma simples e direta o potencial de um determi-
nado poço:
æ m3 / dia ö æ Qliquidos ö
IP çç 2
÷=
÷
ç
çP - P
÷
÷
è kgf / cm ø è est wf ø
A definição básica de IP é que ele representa quantos m3/dia de líquidos podem ser produzidos para uma
queda de 1 kgf/cm2 de pressão em frente aos canhoneados. Exemplo: se um determinado poço tem um IP = 10
(m3/d) / (kgf/cm2) significa que ele é capaz de produzir 10 m3/d para cada queda de 1 kgf/cm2 de pressão em
frente aos canhoneados. Se (Pest – Pwf ) = 20 kgf/cm2, este poço produzirá 10 20 = 200 m3/d.
TP – TESTE DE PRODUÇÃO
É semelhante ao TFR, porém o fechamento do poço ocorre na superfície, não existindo a necessidade de uma
coluna especial para o teste. Os registradores mecânicos (tipo “Amerada”) ou eletrónicos (tipo “GRC”) são des-
cidos e posicionados no fundo do poço com arame.
Como o fluxo em um poço de petróleo é multifásico (líquidos + gás), o fato de fechar-se o poço na superfície
faz com que a pressão lida nos registradores de fundo seja influenciada pela compressibilidade do gás que é li-
berado do óleo, acumulando-se na parte superior da coluna por segregação gravitacional, gerando o efeito co-
nhecido como ESTOCAGEM. O TP exige um tempo maior de fechamento do poço, quando comparado com um
TFR, devido ao maior volume do poço e técnicas especiais para a interpretação das cartas de fundo.
RP – REGISTRO DE PRESSÃO
É feito somente o registro da pressão de fundo, sem contudo colocar o poço em fluxo.
MP – MEDIÇÃO DE PRODUÇÃO
É feita somente a medição da vazão (e seus parâmetros, tais como BSW, RGO, etc.), sem contudo haver regis-
tro de pressão.
Long Term Guidelines: 90+ duro O-rings(¹)
J - 88
Astm D1418 Designation NBR HNBR EPDM EPDM(9) FKM FKM FKM FEPM FFKM FFKM EU
Trade name Nitrine HNBR EPDM EPDM(Y-267) Viton Fluorel Viton-ETP Aflas Kalrez Chemraz Urethane
Legacy series 91Q 91QHN 91QEP 91QEP 91QV 91QVM 91QVA 91QP 91QCH 91QE
Temperature Range -10 to 275 -10 to 275 -10 to 350 -20 to 575 -10 to 325 -10 to 400 40 to 400 100 to 400 100 to 400 40 to 400 -70 to 200
°F, (°C) (-21 to 135) (-21 to 163) (-40 to 177) (-29 to 302) (-21 to 163) (-21 to 204) (4 to 204) (38 to 204) (38 to 204) (4,4 to 204) (57 to 93)
O-ring max Pressure(8,7) 10 000 10 000 3 000 3 000 9 000 9 000 8 000 6 000 6 000 6 000 2 000
psi,(MPa) (69) (69) (20,7) (20,7) (62,1) (62,1) (56,2) (41,4) (41,4) (41,4) (13,8)
O-ring Eng Spec ES-R-4-2
ES-R-18-3 ES-R-8-2 ES-R-17 ES-R-3-3 ES-R-9-3 ES-R-22 ES-R-12 ES-R-10-2 ES-R-15-3 ES-R-6-2
ES-R-4-4
H2S(2,3) C B4 A A A A A A A A
TABELAS DE O RING´S
CO2(2,3) A A A A A A A A A A A
CH2(Methane)(2,3) A A C C A A A A A A A
Gases
N2(2,3) A A A A A A A A A A A
Explosive Decompression(2,3) D-ED Resistance is compound depondort. Consult Elastomor- Bost proctins for Ed resistantcompounds. C A C
Sweet curde A A C C A A A A A A A
Diesel B B C C A A A C A A B
Aromatic Hydrocarbons(5) C C C C A A A C A A C
Oil - Based muds/fluids D - Testing is recommended due to variability of proprietary ingredients in “Oil based muds”
Zn bromide C C A A A A A A A A C8
Ca bromide (<14,2ppg) B B A A A A A A A A E8
Na bromide (<14,4ppg) A A A A A A A A A A E8
Methanol A A A A B B B A A A B
HCI & HF Acid mixture C B C C A A A A A A E
Weak acid (HCL<15%) C B C C A A A A A A E
Strong acid (HCL>15%) C B C C A A A
Other Fluids
A A A E
Acetic & formic acids E E E E C C E A A A E
Recommended for long term service, chemical resistance is
A good, plysical properties wil change <20% Notes 1 There fluid compatiblility recommendations will apply to other thin cross section seals made from the same compounds.
2 Damage from ED cam be reduced by following proper bleed down procedures (Matirx object D00134737).
Caution: results may vary due to time, temperature, and fluid
3 ED Resistance is compound dependent consult elastomer bost practions for ED resistant compounds.
B concentration, consult best practces or materials engineer
4 HNBR can be used in H2S concentrations betor 5%.
Not recommended for long term service, consult materials 5 Aromatic solvents include xylene, toluene, and benzene.
C engineer for limited short term applications 6 All pressure tests performed with 0,005 inch radial extrusion gap at maximum test temperature without back-up rings for 20 hrs.
Testing is recommended and results may bo compund 7 Less than 90 duro V-rings will have lower pressure ratings. Plastic rings had a teflon or rubber seal ring in front of them.
D dependert, consult best practices or materials enginner 8 Caution shound be taken when using urethanes in waber based fluids.
9 Pertains to modified Y-267 EPOM for use in gegthermal environments. Matrix D00139881
E Not tested
Cortesia: Halliburton
Small Cross Section Elastomer Seal Material Environmental Selection Guide
R
Elastomer families – Qualified compounds only* J - 90
Neoprene fiber R R R R
*No one compound covers the entire temperature range shown for the family!
OPERAÇÕES DA AVALIAÇÃO
Recommended temperatures under the BEST conditions based on in-house tests and qualified compounds. There are case by case
exceptions because of mixed environments and because of short term exposure. Environments vary and chemicals or fluids such as
inhibitors vary. There are exceptions to most categories. Consult materials engineering.
Use this table for seals with smaller cross sections including packing in stacks intended for long term service in completion equipment.
Yellow shading indicates caution that may be due to a temperature limitation or perhaps a mechanical limit, for example due to
resistance to decompression damage.
Cortesia: Schaumberger
OPERAÇÕES DA AVALIAÇÃO J - 91
400
PYX
480
HNS
400
350
300
250 HMX
200 RDX
150
1 10 100 1 000
Time (hours)