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COMPLEXO ESCOLAR GIRASSOL

CURSO DE PERFURAÇÃO E PRODUÇÃO PETROLÍFERA


COMPLEXO ESCOLAR GIRASSOL

CURSO DE PERFURAÇÃO E PRODUÇÃO PETROLÍFERA

Estágio Curricular Supervisionado


Perfuração de Petróleo e Gás
Instrutor

Eduardo Macaia
Luanda-2021
Introdução CEG
• A coluna de perfuração apresenta em sua
extremidade inferior a broca que é a principal
ferramenta responsável por realizar as perfurações
dos poços de petróleo.

• Como?: causando fragmentação da rocha devido ao


movimento rotativo que lhe é transferido. Ou seja,
promove a ruptura e a desagregação das rochas ou
formações.

Assistir ao Vídeo ilustrativo.

DISCIPLINA: TECNOLOGIA DE PERFURAÇÃO PROF: Eng°. EDUARDO MACAIA


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Introdução Continua... CEG
• As rochas desagregadas ou fragmentadas (cascalhos) pela broca,
são transportadas até a superfície através do fluido que passa
pelo interior da coluna de perfuração, expelido pelos jatos (que
ficam acoplados na broca), através do anular, tendo em conta a
pressão dos fluidos vindo das bombas do sistema de circulação
da sonda.

• Para o melhor uso das brocas, é extremamente necessário


analisar os parâmetros geológicos (tipo de rocha, terreno, clima,
possibilidades de abalos sísmicos, preservação ambiental, etc.)
que se pode escolher as melhores formas de atacar as rochas para
superar suas resistências e abrasividade.

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Tipos e funções das brocas CEG
• Na indústria petrolífera as brocas de perfuração são classificadas
em dois tipos:

 Brocas com partes móveis


- Brocas Tri-cônicas
 Brocas sem partes móveis
- Brocas de Diamante natural
- Brocas de Diamante Artificiais (PDC e TSP)

Funções:
 Direcionar o fluido de perfuração para tornar a limpeza mais efetiva no
fundo do poço.
 Promover a ruptura e a desagregação das rochas ou formações.

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Brocas com partes móveis CEG
• Brocas com partes móveis
São formadas por cones que realizam movimentos circulares. É
importante notar que essas brocas possuem uma sincronia que permite
todos os cones girarem sem que os seus dentes se interceptem em
nenhum ponto. Todas as brocas com partes móveis têm o mesmo
mecanismo de corte.

Problemas associados:
Um dos principais problemas associados a esse tipo de broca são seus
rolamentos. Sua durabilidade é bem menor quando comparada com as brocas
sem partes móveis.
Outro fator complicado de se controlar, assim como os rolamentos, é a vida
útil do calibre das brocas. O seu contato dinâmico com as formações abrasivas
das rochas é o principal causador de desgaste.

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Brocas com partes móveis
Continua...
CEG
• Corpo da Broca com partes móveis
O corpo da broca tem a seguinte composição:

• Conexão rosqueada que une a broca com o tubo de perfuração;


• Três eixos de rolamento onde são montados os cones;
• Depósito que contém o lubrificante para os rolamentos;
• Orifícios através dos quais passa o fluido de perfuração (Jet
Nozzles).

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Brocas com partes móveis
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CEG
• Brocas com partes móveis - Principais características

1. Geometria
2. Rolamentos
3. Jatos
4. Estrutura cortante
5. Calibre

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Brocas com partes móveis
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CEG
• Brocas com partes móveis - Principais características
1. Geometria.

Offset: distância do centro da broca para os eixos dos cones.


Formações mais moles, maior offset, formações mais duras,
menor offset.

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Brocas com partes móveis
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CEG
• Brocas com partes móveis - Principais características
2. Rolamentos

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Brocas com partes móveis
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CEG
• Brocas com partes móveis - Principais características
3. Jatos
São orifícios para dar passagem ao fluido do interior da coluna para o poço.
Resfriam e limpam a broca.

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Brocas com partes móveis
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CEG
• Brocas com partes móveis (Brocas Tri-cônicas),
4. Estrutura Cortante
A ação da estrutura cortante das brocas Tri cônicas envolve a combinação de
ações de raspagem, lascamento, esmagamento e erosão por impacto dos jatos
de lama.

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Brocas com partes móveis
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CEG
• Brocas com partes móveis - Principais características
5. Calibre

Broca com calibre Broca sem calibre

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Brocas com partes móveis
Continua... CEG
• Brocas com partes móveis - Nomenclatura

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Brocas sem partes móveis CEG
• Brocas sem partes móveis
As brocas sem partes móveis são aquelas que têm elementos
cortantes fixos aos corpos. Estas têm como características operacionais a
utilização da potência hidráulica da sonda de perfuração para obter altas
velocidades de escoamento do fluido através da face da broca para resfriar
os cortadores e remover os cascalhos do fundo do poço. Esse resfriamento
constante evita o desgaste prematuro dos cortadores, possibilitando que a
broca esteja sempre em contato com a superfície da rocha durante o
processo de perfuração.

Pode-se classificar as brocas sem partes móveis, da seguinte forma:


Brocas de diamantes naturais e Brocas de diamantes artificiais
(PDC/TSP).

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Brocas sem partes móveis
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CEG
• Brocas sem partes móveis de diamantes naturais
As brocas de diamantes naturais perfuram
pelo efeito de esmerilhamento. No início da
atividade de perfuração de poços de petróleo eram
utilizadas em formações duras. Atualmente são
usadas principalmente em testemunhagem
(consiste na obtenção do testemunho, que por sua
vez, é uma amostra real da formação) . O
testemunho é levado a laboratórios e testes são
efetuados para obterem informações à respeito da
litologia, porosidade, permeabilidade, saturação do
óleo e agua etc...

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Brocas sem partes móveis
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CEG
• Brocas sem partes móveis de Brocas de diamantes
artificiais – PDC (Polycrystaline Diamond Compact).

As brocas de PDC utilizam diamante sintético


formado por um compacto de diamantes policristalinos
compactados. Seus cortadores são na forma de pastilhas,
montada nas aletas da broca. São construídos do grafite,
sintetizados com carbureto de tungstênio, usando o cobalto
com elemento ligante em presença de HT-HP. As brocas
PDC foram introduzidas para se perfurar formações moles
com altas taxas de penetração e maior vida útil, pois em
formações mais duras o calor gerado durante a perfuração
destrói a ligação entre os diamantes e o cobalto. Perfuram
por cisalhamento e por cunhagem. A pastilha PCD perde
toda sua integridade estrutural acima de 700°C.

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Brocas sem partes móveis
Continua...
CEG
• Brocas sem partes móveis de diamantes artificiais - TSP.
(Thermally Stable Polycrystalline)-diamante termicamente estável
Para fazer face ao color gerado nas brocas PDC, que
lhes causava desgaste muito rápido, quando cortando formações
duras, foram desenvolvidas estas brocas TPS, os quais por não
terem cobalto, resistem mais ao calor. Estas brocas são usadas
para perfuração de rochas duras como calcário, arenitos finos e
duros, entre outras. São um pouco mais usadas para perfuração Brocas
convencional que as brocas de diamante natural. O uso de Impregnadas
brocas TSP também é restrito porque, assim como as de
diamante natural, apresentam restrições hidráulicas. As vias de
circulação estão praticamente em contato direto com a formação
e, além disso, geram altas torções nos tubos de perfuração,
embora hoje se pode usar com motor de fundo.

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Brocas sem partes móveis
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CEG
• Brocas sem partes móveis - Nomenclatura

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IADC
(código de classificação de brocas) CEG
O IADC (International
Association of Drilling
Contractors) desenvolveu um
sistema padronizado para
classificação das brocas. Para
fazer comparações e evitar
confusão entre os tipos de brocas
equivalentes em relação aos seus
distintos fabricantes.

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Código IADC para Brocas de
cortadores Fixos CEG

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Código IADC para Brocas de
cortadores Fixos CEG

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Código IADC para Brocas de
cortadores Fixos CEG

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Código IADC para Brocas de
cortadores Fixos CEG

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Código IADC para Brocas de
cortadores Fixos CEG

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Código IADC para Brocas de
cortadores Fixos CEG

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Código IADC para Brocas de
cortadores Tri cônicas CEG

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Avaliação do desgaste de
brocas (Dull Grading) CEG
A análise e avaliação de cada broca usada pode ser de muita
utilidade para decidir o tipo de broca que será utilizada
posteriormente e se a prática de operação deve ser modificada. É
um fator dos mais importantes para a otimização da perfuração
em um campo de petróleo em desenvolvimento. Quem aprende a
ler o desgaste de cada broca e entenda bem o que significa o seu
aspecto, estará perto de obter o máximo rendimento em cada uma
delas. A informação que se obtém ao avaliar o desgaste das brocas
pode ser muito significativa. Este valor foi reconhecido pela
IADC, que estabeleceu um sistema mundial para avaliar o
desgaste de brocas, similar ao código de classificação de brocas,
de modo que qualquer pessoa possa intuir o estado em que estava
a broca após sua retirada do poço.
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Critérios para seleção de
brocas CEG
Economia;
Rendimento;
Tipo de rocha
Análise de históricos;
Fluidos de perfuração;
Objetivos de perfuração;
Taxa de penetração (ROP);
Velocidade de rotação (RPM);
Limitações de peso sobre a broca (WOB).

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Fatores que afetam o
desgaste das brocas CEG
Os fatores que afetam o desgaste das brocas podem ser
divididos em: geológicos, de operação, de manejo e transporte.
Os dois últimos parâmetros podem ser evitados, porém o primeiro
deve ser bem estudado antes da definição do tipo de broca a ser
utilizado.

Fatores geológicos: Abrasividade, Resistência especifica da rocha.

Fatores de operação: PSB - Peso sobre a broca, Velocidade de


Rotação (RPM), Limpeza do fundo do poço, Geometria do poço.

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Fatores que afetam a taxa
de penetração CEG
Tipo de broca;

Condições de operação

Características da formação;

Desgaste do dente da broca;

Hidráulica da broca (Jet Nozzle TFA)

Propriedades dos fluidos de perfuração

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Perda da potencia Mecânica e
Hidráulica na perfuração CEG
A energia de entrada deve ser igual a de sair.
A energia de entrada:
RPM
WOB
Torque
Pressão da bumba

A energia de saida:
Vibração
ROP

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Vibrações na perfuração
de poços de petróleo CEG
A coluna de perfuração tem papel fundamental na perfuração de
poços de petróleo. Falhas podem adicionar custo demasiado ao processo
de extração.
As vibrações são uma das principais causas de falhas da coluna de
perfuração e seus equipamentos mais sensíveis possuem componentes
eletrônicos em seu interior e estão próximos à broca. Estes componentes
mais sensíveis sofrem danos devido as altas vibrações e caso venham a
falhar já seria motivo suficiente para uma retirada da coluna e troca das
ferramentas. Importante ressaltar que este fenômeno também tem sua
contribuição na redução da taxa de penetração, influência negativa na
orientação da direção do poço, compromete a estabilidade da parede do
poço devido a choques laterais e dissipa a energia mecânica inicialmente
empregada no corte através da interação broca e formação.

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Tipos de vibração na perfuração
de poços de petróleo CEG
Os principais tipos de vibração são: lateral ou flexional, torcional
ou rotacional e axial ou longitudinal. Suas principais características serão
detalhadas a seguir.

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Tipos de vibração na perfuração
de poços de petróleo CEG
Vibrações axiais
Correspondem às vibrações com movimentos paralelos ao eixo da coluna. Tem
influência direta na taxa de penetração devido ao fato de que atua no peso aplicado
sobre a broca. É um fato conhecido em campo que brocas de cones rolantes têm
uma facilidade maior para gerar vibrações axiais do que brocas sem partes móveis.
Vibrações Torcionais
Existem duas principais causas para o aparecimento de stick-slip de oscilação
periódica: primeiro a fricção entre a broca e a formação e a natureza do torque
gerado nesta broca e segundo as características e tipos de brocas utilizadas.
Predominante ocorrem em brocas do tipo PDC (Polycristalline Diamond Compact)
O fenômeno de stick-slip é a oscilação torcional do BHA, que causa uma parada ou
redução da rotação aplicada (stick) e então a energia acumulada nesta torção é
liberada rotacionando o conjunto a velocidades muito maiores que a inicial (slip),
podendo chegar de três a dez vezes mais rápido que a rotação inicialmente aplicada

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Tipos de vibração na perfuração
de poços de petróleo CEG
Vibrações Laterais
A vibração lateral (whirling) da coluna de perfuração pode ser descrita
como uma rotação anormal da broca ou da coluna de perfuração.
O movimento de sentido contrário à rotação da coluna em uma broca PDC
se caracteriza por ser um dos maiores fatores de falha prematura deste tipo
de broca.
Vibrações laterais excessivas podem vir a ocasionar impactos no
BHA com a parede do poço. Estima-se que 40% profundidade total
perfurada mundialmente é afetada negativamente por vibrações laterais

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Considerações finais CEG
• O controlo da vibração ajuda nos a:
A incrementar a taxa de penetração
Reduzir danos na broca
Reduzir danos nas ferramentas de MLWD
Reduzir danos nos equipamentos da sonda.
Reduzir a quantidade de viagem no poço
Melhorar a qualidade do poço.

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