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Direção Geral dos Estabelecimentos Escolares

Direção de Serviços Região Algarve


Escola Secundária Manuel Teixeira Gomes

TESTE DE AVALIAÇÃO
MACS – Matemática Aplicada às Ciências Sociais – 11.º K
Data: 3 14 de fevereiro de 2017 Duração: 100 minutos

1. A chave que abre a porta da ludoteca está num porta-chaves, juntamente com outras duas chaves
que não abrem essa porta.
Um professor tem esse porta-chaves e quer abrir a porta da ludoteca, mas não sabe qual das três
chaves deve usar.
Na primeira tentativa para abrir a porta, escolhe, ao acaso, uma das três chaves; se esta chave não
for a que abre a porta, coloca-a de parte e, numa segunda tentativa, escolhe, ao acaso, uma das
outras chaves; se esta chave também não abrir a porta, coloca-a de parte e, finalmente, usa a
terceira chave para abrir a porta.
Na primeira tentativa, o professor não escolheu a chave que abria a porta da ludoteca.

Qual é a probabilidade de abrir a porta à segunda tentativa?


Justifica a tua resposta.

2. Uma das estações meteorológicas em que se registam os valores mais elevados de precipitação
total anual em Portugal é a de Viana do Castelo.

Ao ler o diário que escreveu ao longo de um determinado ano dos seus tempos de juventude, a
Edite encontrou, na página relativa a um dos primeiros quinze dias do mês de dezembro desse
ano, passados em Viana do Castelo, a seguinte frase:

Esta manhã, o vento parou de soprar, mas está a chover.

Sabe-se que, nos primeiros quinze dias desse mês de dezembro, não choveu em Viana do Castelo
apenas em cinco dias.
O estado do tempo em Viana do Castelo, nesse período, está ilustrado na figura seguinte.

Qual é a probabilidade de ter chovido no dia seguinte ao dia em que foi escrita a frase encontrada
pela Edite?
Na tua resposta, identifica os dias do mês que correspondem aos casos possíveis e os dias do mês
que correspondem aos casos favoráveis.

2016 / 2017 1 Nuno Marreiros


3. O Manuel leva três livros para ler nas férias de Verão, dois dos quais são de ficção científica e
um é de ciências.
A sequência pela qual estes três livros vão ser lidos é aleatória, os livros não podem ser lidos
mais do que uma vez, e nenhum livro será lido em simultâneo com outro.

Determina a probabilidade de os dois livros de ficção científica serem lidos um a seguir ao outro.
Apresenta o resultado sob a forma de fração irredutível.

4. Uma das classificações para o sangue humano é feita em 4 grupos distintos: A, O, B e AB.
Independentemente do grupo, o sangue pode possuir, ou não, o fator Rhesus.
Se o sangue de um indivíduo possuir esse fator, diz-se Rhesus positivo (Rh+); se não possuir esse
fator, diz-se Rhesus negativo (Rh–).
A distribuição dos grupos sanguíneos, nas diferentes partes do mundo, é variável. A frequência
destes grupos em Portugal, de acordo com um estudo recente, realizado numa população de
dadores do Instituto Português do Sangue, é a que consta na tabela seguinte.

Escolheu-se, ao acaso, um indivíduo da população de dadores utilizada no estudo do Instituto


Português do Sangue.

Calcula a probabilidade de o indivíduo escolhido ser do grupo O, sabendo-se que é Rh−.

5. No âmbito de um trabalho para a disciplina de Matemática B, um grupo de alunos realizou, junto


das turmas do ensino básico da sua escola, uma sondagem, com o objetivo de estudar alguns dos
hábitos dos alunos daquele nível de ensino. Para o efeito, elaborou-se um inquérito que foi
aplicado a uma amostra constituída por 200 alunos.

Duas das questões incluídas no inquérito foram:


• questão A: «Costumas ir à praia?»
• questão B: «Costumas ir ao cinema?»

Todos os alunos inquiridos responderam ou «Sim» ou «Não» a cada uma destas questões, e
verificou-se que:
• 150 alunos responderam «Sim» à questão A;
• 140 alunos responderam «Sim» à questão B;
• 20 alunos responderam «Não» às duas questões.

Foi selecionado, ao acaso, um aluno de entre os que responderam «Sim» à questão A.

Determina a probabilidade de esse aluno ter respondido «Sim» à questão B.


Apresenta o resultado em percentagem, arredondado às unidades.
2016 / 2017 2 Nuno Marreiros
6. Considera que o André, um aluno do 11.º ano da escola de Bicas, se inscreveu num torneio de
xadrez e pode ter um adversário de uma de três aldeias distintas: A, B ou C.

A probabilidade de ter um adversário da aldeia A é 0,05, a probabilidade de ter um adversário da


aldeia B é 0,70 e a probabilidade de ter um adversário da aldeia C é 0,25

Sejam V, A, B e C os acontecimentos seguintes.

• V: «vencer uma partida»;


• A: «o adversário ser da aldeia A»;
• B: «o adversário ser da aldeia B»;
• C: «o adversário ser da aldeia C».

Sabe-se que:

• P ( V ∨ A ) =0,3
• P ( V ∨B )=0,4
• P ( V ∨C )=0,5

6.1. Completa a tabela seguinte, a partir dos dados apresentados, usando probabilidades.
Reproduz a tabela na folha de respostas e apresenta todos os cálculos efetuados.

6.2. Considera, agora, que os participantes da aldeia A não compareceram.

A probabilidade de o André ter um adversário da aldeia B passou para 0,72, e a probabilidade


de ter um adversário da aldeia C passou para 0,28, não se alterando P ( V ∨B ) nem P ( V ∨C ).

Determina a probabilidade de o André vencer uma partida.

2016 / 2017 3 Nuno Marreiros


7. Na Escola Secundária de Monte da Azinha, verificou-se que 60% dos alunos de MACS são
raparigas.

Das raparigas, 25% são loiras, 50% têm cabelo castanho, e as restantes têm cabelo preto.
Dos rapazes, 12,5% são loiros, 50% têm cabelo castanho, e os restantes têm cabelo preto.

Escolheu-se, ao acaso, uma pessoa, de entre os alunos e as alunas de MACS, da Escola


Secundária de Monte da Azinha.

7.1. Calcula a probabilidade de a pessoa escolhida ter cabelo loiro.

7.2. Calcula a probabilidade de a pessoa escolhida, na população indicada, ser rapariga, sabendo-se
que tem cabelo preto.

8. O António é carteiro. Habitualmente, organiza o percurso antes de iniciar a distribuição das


encomendas. Certo dia, o António decidiu fazer um grafo ponderado, com as distâncias a cada
um dos locais de entrega das encomendas desse mesmo dia.

No grafo, os seis vértices representam a estação de correios (C), a escola (E), o ginásio (G), o
restaurante (R), a fábrica (F) e a associação desportiva (A). Cada aresta do grafo representa um
trajeto direto entre dois dos locais já referidos. A ponderação de cada aresta representa a
distância, em metros, entre os locais considerados.

O António pretende partir da estação de correios, (C), passar por todos os outros locais
representados, nos quais tem de entregar encomendas nesse dia, não mais do que uma vez por
cada um deles, e regressar depois à estação de correios, percorrendo o número mínimo de
metros.

Define um percurso que satisfaz o que o António pretende e indica o número de metros que ele
tem de percorrer.

2016 / 2017 4 Nuno Marreiros


9. O crescimento de uma criança ou de um adolescente é um importante indicador do seu
desenvolvimento, pelo que parâmetros como a altura e o peso* são periodicamente
monitorizados.
*A palavra «peso» é utilizada na sua aceção corrente como sinónimo de massa.

A Laura nasceu no dia 1 de junho de 1998.

Admita que, entre os 2 e os 20 anos de idade, o peso da Laura, P, em quilogramas, é dado, em


função do tempo, t, aproximadamente, por

70
P (t )= para 2 ≤t ≤20
1+8 , 5 e−0 ,22 t

A variável t representa o tempo decorrido, em anos, após o dia 1 de junho de 1998.


Por exemplo, P ( 2 ) é, aproximadamente, o peso da Laura, em quilogramas, no dia 1 de junho de
2000.

9.1. Determina, de acordo com o modelo apresentado, durante quanto tempo o peso da Laura esteve
compreendido entre 30 e 40 quilogramas, inclusive.

Apresenta o resultado em anos e meses, com o número de meses arredondado às unidades.


Em cálculos intermédios, conserva, no mínimo, quatro casas decimais.

9.2. No Boletim de Saúde Infantil e Juvenil, usado em Portugal, são apresentadas curvas de
crescimento relativas a crianças e a adolescentes.

Na figura seguinte, apresenta-se uma das curvas que constam num boletim e que relaciona a
altura, em centímetros, com a idade, em anos, de raparigas, dos 5 aos 19 anos de idade.

2016 / 2017 5 Nuno Marreiros


O índice de massa corporal, IMC, é um dos indicadores utilizados para monitorizar o estado de
nutrição de uma criança ou de um adolescente. O IMC é dado por

peso
IMC= com o peso em quilogramas e a altura em metros.
( altura )2

Admite que a altura da Laura, entre os 5 e os 19 anos de idade, é bem modelada pela curva
apresentada na figura anterior.

Determina, de acordo com os modelos apresentados, o IMC da Laura no dia 1 de junho de


2012.
Apresenta o resultado arredondado às décimas.
Em cálculos intermédios, conserva, no mínimo, três casas decimais.

FIM

Itens 1 2 3 4 5 6.1 6.2 7. 7.2 8 9. 9. Total


1 1 2
Cotação 15 15 15 20 20 20 15 15 20 15 15 15 200

2016 / 2017 6 Nuno Marreiros


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Escola Secundária Manuel Teixeira Gomes

PROPOSTA DE RESOLUÇÃO DO TESTE DE AVALIAÇÃO


MACS – Matemática Aplicada às Ciências Sociais – 11.º K
Data: 3 14 de fevereiro de 2017 Duração: 100 minutos

1. Adaptado do Exame Nacional de Matemática B – 2013 – 2ª Fase

Como o professor não abriu a porta com a primeira chave, ficou com duas chaves na mão com igual probabilidade de
abrir a porta. Logo a probabilidade pedida é 0,5.

2. Adaptado do Exame Nacional de Matemática B – 2015 – 2ª Fase

2016 / 2017 7 Nuno Marreiros


3. Adaptado do Exame Nacional de MACS – 2011 – 1ª Fase

4. Adaptado do Exame Nacional de MACS – 2010 – 2ª Fase

5. Adaptado do Exame Nacional de Matemática B – 2012 – 2ª Fase

2016 / 2017 8 Nuno Marreiros


6. Adaptado do Exame Nacional de MACS – 2013 – 1ª Fase

6.1

2016 / 2017 9 Nuno Marreiros


6.2

7. Adaptado do Exame Nacional de MACS – 2009 – 1ª Fase

7.1.

7.2.

2016 / 2017 10 Nuno Marreiros


8. Adaptado do Exame Nacional de MACS – 2010 – 2ª Fase

9. Adaptado do Exame Nacional de Matemática B – 2015 – 1ª Fase

9.1.

2016 / 2017 11 Nuno Marreiros


9.2.

Direção Geral dos Estabelecimentos Escolares

2016 / 2017 12 Nuno Marreiros


Direção de Serviços Região Algarve
Escola Secundária Manuel Teixeira Gomes

CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO
MACS – Matemática Aplicada às Ciências Sociais – 11.º K
Data: 3 de fevereiro de 2017 Duração: 100 minutos

1. Adaptado do Exame Nacional de Matemática B – 2013 – 2ª Fase

2. Adaptado do Exame Nacional de Matemática B – 2015 – 2ª Fase

3. Adaptado do Exame Nacional de MACS – 2011 – 1ª Fase

4. Adaptado do Exame Nacional de MACS – 2010 – 2ª Fase

2016 / 2017 13 Nuno Marreiros


5. Adaptado do Exame Nacional de Matemática B – 2012 – 2ª Fase

6. Adaptado do Exame Nacional de MACS – 2013 – 1ª Fase

2016 / 2017 14 Nuno Marreiros


6.1

6.2

7. Adaptado do Exame Nacional de MACS – 2009 – 1ª Fase

2016 / 2017 15 Nuno Marreiros


7.1.

7.2.

8. Adaptado do Exame Nacional de MACS – 2010 – 2ª Fase


2016 / 2017 16 Nuno Marreiros
9. Adaptado do Exame Nacional de Matemática B – 2015 – 1ª Fase

9.1.

2016 / 2017 17 Nuno Marreiros


2016 / 2017 18 Nuno Marreiros
9.2.

2016 / 2017 19 Nuno Marreiros

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