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v3.1
Conteúdo
2 Diodos 18
2.1 Modelos para Polarização Direta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
2.1.1 Modelo Ideal: Curto Circuito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
2.1.2 Modelo com Bateria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19
2.1.3 Modelo Bateria em Série com Resistência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
2.1.4 Modelo Exponencial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
2.1.5 Simulação (OrCAD) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
2.1.6 Solução Gráfica (Experimental) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
2.2 Modelos para Polarização Reversa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
2.2.4 Modelo Exponencial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
2.2.5 Simulação (OrCAD) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
2.2.6 Fotodiodo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
2.2.7 Coeficiente de Temperatura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
2.3 Diodo Zener - Polarização Direta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
2.4 Diodo Zener - Polarização Reversa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25
2.4.3 Modelo Bateria VZ0 em Série com Resistência rz . . . . . . . . . . . . . . . . . 27
2.4.4 Modelo Exponencial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
2.4.5 Simulação (OrCAD) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
2.4.6 Exercícios Resolvidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28
2.5 Exemplos com Diodo Comum e Diodo Zener . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
2.5.1 Diodo Comum - Modelo Bateria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30
2.5.2 Diodo Zener - Modelo Bateria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31
2.5.3 Exercícios Resolvidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
2
CONTEÚDO 3
9 Amplificador Operacional 73
9.1 Amplificador Operacional Ideal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75
9.1.1 Realimentação Negativa - Configuração Inversora . . . . . . . . . . . . . . . . . 75
9.1.2 Realimentação Negativa - Configuração Não-Inversora . . . . . . . . . . . . . . 76
9.1.3 Realimentação Negativa - Configuração Somadora Inversora . . . . . . . . . . . 77
9.1.4 Realimentação Negativa - Configuração Diferencial . . . . . . . . . . . . . . . . 77
9.2 Amp Op Não-Ideal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 78
9.3 Exercícios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79
A Revisão Circuitos Elétricos 82
A.1 Propriedades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82
A.1.1 Corrente e Tensão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82
A.1.2 Malhas e Nós . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82
A.1.3 Série e Paralelo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82
A.2 Componentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83
A.2.1 Resistores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83
A.2.2 Fontes de Tensão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 84
A.2.3 Fontes de Corrente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 84
A.2.4 Capacitores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 85
A.3 Circuitos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 86
A.3.1 Lei de Kirchhoff para tensão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 86
A.3.2 Lei de Kirchhoff para corrente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 86
4
1 | Física Básica de Semicondutores
III IV V
B C
Al Si P
Ga Ge As
5
Sec. 1.1 Materiais Semicondutores
Eg = 5.47 eV Ex:
Eg = 1.5 eV
Onde: Se:
Se:
T = 600 K
Então:
6
Cap. 1 Física Básica de Semicondutores
n = 1016 átomos/cm3
n2i
p= = 1.17 × 104 lacunas/cm3
n
n2i
p= = 1.17 × 107 lacunas/cm3
n
v = µE
µp = 480cm2 /(V s)
n2i
p p ' NA >> ni n' NA v = µn E = 1.35 × 107 cm/s
7
Sec. 1.1 Materiais Semicondutores
Ex:
µn n = µp p
n µp
=
p µn
np = n2i
µn
r
p= ni
µp
µp
r
n= ni
µn
µp
= 2.81
µn
p = 1.68ni
n = 0.596ni
Uma dopagem muito leve...
I = −vwhnq Então:
p=
n=
q = 1.6 × 10−19 C
Saturação de velocidade: µ depende de E.
v
I
Jn = A/cm2
wh
Vsat
E
Jn = µn Enq ← densidade de carga
"Corrente": µ0
µ=
1 + bE
µ0
lim v= E = vsat
E→∞ 1 + bE
(velocidade de carga)×(densidade de corrente) µ0
= vsat
b
µ0
b=
vsat
Jtot = µn Enq + µp Epq
v= µ0 E
µ0
Jtot = q(µn n + µp p)E 1+ vsat
E
8
Cap. 1 Física Básica de Semicondutores
Ex: Dp = 12cm2 /s
L = 0.2 µm
A densidade de corrente para elétrons:
V = 1V
dn
Vsat = 107 cm/s Jn = qDn
dx
µ0 = 1250cm2 s/V Para lacunas:
Então: dp
Jp = −qDp
dx
µ0 µ0 Logo:
µ= µ0 E
= = 174cm2 s/V
1+ 7.75
vsat dn dp
Jtot = q Dn dx − Dp dx
1 vsat
E= · = 823V/cm
9 µ0
V = EL = 823V/cm × 0.2 × 10−4 cm
V = 16.5 mV
N
Dispositivos modernos (200 nm) operam Jn = −qDn
L
com saturação de velocidade considerável!
E para buracos?
Ex, para que:
Ex:
µ = 0.8µ0
Então: V =
−qDn N −x
Jn = e Ld
Ld
Relação de Einstein:
dn D kT
I = AqDn µ = q
dx
Onde A é a área da Seção transversal do
Para T = 300 K:
semicondutor e Dn é a constante de difusão.
No silício intrínseco: D kT
= ' 26 mV
µ q
Dn = 34cm2 /s
9
Sec. 1.1 Materiais Semicondutores
Sendo que:
Eg = 0.66 eV
a) Calcule ni à 300 K e à 600 K e com-
pare os resultados com aqueles obtidos para
o silício (calcule as proporções).
b) Determine a concentração de elétrons
e lacunas se o Ge for dopado com P à densi-
dade de 5 × 1016 cm−3
10
Cap. 1 Física Básica de Semicondutores
Catodo Anodo
pp = Lacunas no lado p
1o )Correntes de difusão elevadas!
2o ) As correntes de difusão param. Por
quê? Concentrações iguais? Não . Forma-
ção de íons? Sim .
t → ∞:
11
Sec. 1.2 Junção pn (Diodo)
Ex:
Multiplicando NA ou ND por 10, a
variação de V0 é de somente 60 mV: q
si q NA ND 1
Cj0 = 2 NA +ND V0
kT 10NA ND kT NA ND
∆V0 = ln − ln
q n2i q n2i
kT
∆V0 = ln(10) ' 60 mV
q
Voltagem "térmica": Cj
kT
VT , q
VR
12
Cap. 1 Física Básica de Semicondutores
Ex: Ex:
NA = 2 × 1016 /cm3
VR
ND = 9 × 1015 /cm3
VR = 0 C L
Então:
NA ND
V0 = VT ln = 0.73 V
n2i
O circuito opera a 2GHz se VR = 0 e
s
si q NA ND 1
a área da junção é 2000 µm2 ?
Cj0 = = 2.65 × 10−8 F/cm2 Vamos ver qual é a variação da
2 NA + ND V0
"frequência de ressonância", obtida ao
Ou: variarmos VR de 0V até 2V. (A junção
é a mesma do exemplo anterior).
Cj0 = 0.265fF/µm2
Resolvendo:
Com:
1
f0 = √ = 2 GHz
VR = 1 V LC
C = 0.265 × 2000 = 530 fF
Então:
Então:
Cj0
Cj = q = 0.172fF/µm2 L = 11.9 nH
VR
1− V0 530
VR = 2 V → C = q = 274 fF
2
1 + 0.73
f0 = 2.79 GHz
Obs.: Oscilador controlado por vol-
tagem (VCO) é um bloco básico de ce-
lulares, processadores, e computadores.
O capacitor dependente de voltagem é
também chamado de "varactor".
Obs.: Outro uso muito importante
da junção pn reversamente polarizada se
dá no fotodiodo.
13
Sec. 1.2 Junção pn (Diodo)
pp,f
pn,f = V0 −VF
e VT
Onde:
Nesse caso:
Dn Dp
IS = Aqn2i NA Ln + ND Lp
pp,f ' pp,e ' NA → pn,f >> pn,e
(Isso não é provado aqui) Se chama "corrente de saturação reversa.
Ln e Lp (dezenas de µm) se chamam "com-
A concentração de portadores minoritá- primentos de difusão"de elétrons e lacunas.
rios aumenta muito com VF , enquanto que a
concentração de portadores majoritários fica
praticamente constante. Isso também vale
para np,f e nn,f .
14
Cap. 1 Física Básica de Semicondutores
Ex:
NA = 2 × 1016 /cm3
ND = 4 × 1016 /cm3
T = 300 K
A = 100 µm2
Ln = 20 µm
Lp = 30 µm
Então:
IS = 1.77 × 10−17 A
15
Sec. 1.2 Junção pn (Diodo)
Ex, se:
VF
Itot = Is · e VT
−1 VD
ID ' Is · e VT
VD
Então são necessários cerca de 60 mV
ID = Is · e VT
−1 para multiplicar por 10 a corrente:
ID
VD = VT ln
IS
ID e VD → corrente e voltagem no diodo.
10ID
VD1 = VT ln = VD + VT ln(10)
IS
"60 mV por década de variação em ID "
Ex:
Se a área do diodo (Seção transver-
sal) for aumentada por um fator de 10,
então a mesma corrente é obtida com um
VD 60 mV menor:
ID
VD1 = VT ln
10IS
V
D
ID = 2IS e − 1 = 3.63 pA
VT
Se:
VD = 800 mV
Então:
ID = 82 µA
16
Cap. 1 Física Básica de Semicondutores
+
−
V − VD 1 − 0.75
ID = = = 0.25 mA
R 1000
1 − 0.742
ID = = 0.258 mA
1000
Com o modelo de voltagem constante
VD = 0.8 V, obtemos:
Ex:
ID = 2.2 mA, seV = 3 V
R ID = 0.2 mA, seV = 1 V
+ V ID Obs.: neste exemplo, o modelo de
− + voltagem constante com VD,on = 0.8 V(e
VD não 0.7 V é adequado, especialmente,
porque o valor de IS é extremamente
−
baixo.
V = RID + VD
ID
VD = VT ln
IS
Se V = 3 V:
V − VD 3 − 0.75
ID = = = 2.25 mA
R 1000
ID
VD = VT ln = 799 mV
IS
3 − 0.799
ID = = 2.201 mA
1000
17
Sec. 1.2 Junção pn (Diodo)
VD1 VD2
+ − + −
IB
+
−
+ −
VB
18
Cap. 1 Física Básica de Semicondutores
19
2 | Diodos
Neste Capítulo veremos o diodo como componente de um circuito que pode ser modelado de diversas
maneiras dependendo da necessidade de precisão dos resultados. Como vimos no Capítulo 1, o diodo
em polarização direta é modelado por uma função exponencial em caso de polarização direta (corrente
fluindo do anodo para o catodo positivamente ou do catodo para o anodo negativamente) e por um
circuito aberto (aproximadamente) em caso de polarização reversa (corrente fluindo do catodo para o
anodo positivamente ou do anodo para o catodo negativamente). Os modelos estudados nas Seções
seguintes tem como objetivo aproximar o comportamento do diodo de forma que os circuitos possam
ser equacionados de forma mais simples e rápida manualmente ou computacionalmente.
2.2 kΩ
+
R
+
20V − VD
ID −
20
Cap. 2 Diodos
VD = 0 V 2.2 kΩ
+
R
−20 + +
ID = 20V − 0.7V − VD
2200
ID −
ID = −9.01 mA
2.2 kΩ
20 − 0.7
+ ID =
R 2200
−
20V + VD ID = 8.77 mA
ID
−
Caso a corrente calculada fosse negativa
(no sentido especificado na figura acima), te-
ríamos de ter utilizado um circuito aberto
O circuito está aberto, logo: como visto na subSeção anterior.
21
Sec. 2.1 Modelos para Polarização Direta
ID = 8.77 mA
Agora, em torno deste ponto, seleciona-
mos dois pontos próximos, arbitrariamente,
como:
ID1 = 2 mA
Para isto, modelamos o diodo em polari-
zação direta como uma bateria em série com
ID2 = 10 mA
um resistor. A bateria representa o ponto
onde a reta (azul) cruza o eixo horizontal e Depois, na equação que descreve a curva
o resistor a inclinação desta reta. exponencial:
Substituindo diodo por uma bateria VD0
VD
em série com uma resistor rd em caso de po- ID = IS e nVT
larização direta:
Se manipularmos para que VD apareça em
2.2 kΩ evidência:
R + ID
VD = nVT ln (2.1)
+ + Is
20V − VD0 −
Temos dois pontos de corrente, se substi-
ID tuirmos ID em (2.1), obtemos dois valores de
VD tensão, VD1 e VD2 . A equação que descreve a
reta da aproximação é a seguinte:
rd
VD = VD0 + rd · ID
−
Com os valores que obtivemos temos duas
equações que representam dois pontos da
mesma reta:
Usando VD0 = 0.6 V e rd = 10 Ω (valores
arbitrários que condizem com os pontos A e VD1 = VD0 + rd · ID1
B apresentados):
22
Cap. 2 Diodos
Para o diodo D1N4001 temos os seguintes Obs.: Note IS 10−17 A da Seção 1.2.4
dados:
23
Sec. 2.1 Modelos para Polarização Direta
0.684 V
2.2 kΩ 8.78 mA
+
R
+
20V − VD
ID −
VD = 0.68 V
O diodo é representado por dados tabe-
lados obtidos experimentalmente, e a partir
deles é fazemos uma aproximação. ID = 8.78 mA
24
Cap. 2 Diodos
25
Sec. 2.2 Modelos para Polarização Reversa
+
R
+ D1N4001
E − VD
ID −
Use "diode.olb"e "diode.lib".
2.2.6 Fotodiodo
Um exemplo de um diodo operando em po-
2.2.4 Modelo Exponencial larização reversa propositalmente. Ao rece-
Para este modelo, consideramos o diodo como ber luz o diodo pode ser modelado como uma
uma fonte de corrente: fonte de corrente em paralelo com um capa-
citor. Com uma chave analógica fech inicial-
mente fechada:
+
R
+ S1 +
E − IS VD
V1 + VD
ID − −
−
Equacionando o circuito:
+
VD = E − RIS ' E S1
V1 + C VD
−
Ex:
IS = 10 nA −
ID = IS
ID = 10 nA
Utilizamos este comportamento para me-
dir a intensidade de luz que incide no fotodi-
R = 5 × 106 Ω
odo uma vez que a corrente é proporcional a
VD = 20 − 5 × 106 × 10 × 10−9 ela.
Um exemplo de um circuito mais com-
VD = 19.95 V
plexo é o "Pixel 3T"que tem uma saída de
interesse representada pelo seguinte gráfico:
26
Cap. 2 Diodos
2.2 kΩ
+
∆VD (t) R
= C · Iph +
∆t 20V VD
−
ID −
"Pixel 3T"
Considerando o diodo zener D1N756,
podemos assumir VB = 0.75 V no mo-
A tensão no fotodido começa em um de-
delo com bateria:
terminado ponto e em seguida decai com
o tempo conforme o capacitor descarrega, 2.2 kΩ
quando a tensão chega a um determinado
ponto o circuito se reinicia, a tensão no fo- +
R
todiodo retorna ao patamar inicial e volta a + +
decair. Como a inclinação da reta VD (t) de- 20V − 0.75V − VD
pende da corrente e consequentemente da in- ID −
tensidade de luz, é possível medi-la a partir
da frequência dos pulsos. Isso é interessante
pois o circuito funciona de forma assíncrona
(não depende de um tempo fixo). Obs.: O potencial de barreira é um
pouco mais alto que o do D1N4001, por
2.2.7 Coeficiente de Temperatura causa da dopagem mais forte, mas este
ajuste não é muito importante e, na pra-
Podemos modelar o valor da corrente de po- tica, costumamos usar VB = 0.7 V (sa-
larização reversa se levarmos em conta que a bendo que VB = 0.75V seria um pouco
corrente de polarização reversa dobra, apro- mais preciso).
ximadamente para cada 10 ◦C de variação de
temperatura:
Ex:
27 ◦C → IDi = 14.13 nA
2.4 Diodo Zener - Polarização Re-
versa
47 ◦C → IDf = 60.10 nA
27
Sec. 2.4 Diodo Zener - Polarização Reversa
2.2 kΩ
Ex:
2.2 kΩ
R
+ +
20V − R
IZ + +
20V − 8.2V − VZ
IZ −
IZ = 5.36 mA
VZ = 8.2 V
VZ = 8.2 V
2.4.1 e 2.4.2 Modelo com Bateria Neste caso a corrente é negativa e por
isso a conclusão não é válida. Devemos
considera o diodo como circuito aberto:
Substituímos o diodo Zener por uma bateria
VZk = 8.2 V em caso de polarização reversa 2.2 kΩ
(de forma similar a polarização direta). Assu- +
mindo o sentido da corrente fluindo do catodo R
para o anodo, se ela for positiva o suficiente +
7V − VZ
para que o diodo não se encontre em polari-
zação reversa mas não o suficiente para que IZ
−
após a substituição pela bateria, o diodo deve
ser considerado como circuito aberto. Vamos
estudar o seguinte circuito:
Note que, em polarização direta o Ze-
ner ainda pode ser considerado como cir-
cuito aberto dependendo da tensão que
o polariza, desta forma, modelamos seu
28 comportamento de três maneiras, mu-
dando o modelo em sequência, depen-
dendo a polarização. Para tensões muito
Cap. 2 Diodos
IZ
VZ = VZK + nVT ln (2.2)
Is
Temos dois pontos de corrente, se subs-
tituirmos IZ em (2.2) e VZK = 8 V (valor
dado), obtemos dois valores de tensão, VZ1 e
VZ2 . A equação que descreve a reta da apro-
ximação é a seguinte:
VZ = VZ0 + rz · IZ
Com os valores que obtivemos temos duas
20 − 8.1 equações que representam dois pontos da
IZ = mesma reta:
2210
29
Sec. 2.4 Diodo Zener - Polarização Reversa
2µ 20
5µ 32
10 µ 41 D1N756
20 µ 50
50 µ 63
0.1 m 72
("Bias Point", diode.olb e diode.lib) Ou-
0.2 m 81
tros diodos Zener são: D1N753, D1N754,
0.5 m 94
D1N755, D1N757,D1N758 etc. O diodo Ze-
1m 105
ner D1N756 tem Zk = 6.8 V.
2m 117
5m 138
10 m 161
20 m 200 2.4.6 Exercícios Resolvidos
VZ −VZk
IZ = IS e nVT
+
Ix 1 kΩ D1 VD1
Não é usado comummente, mas, quando é
usado, aplicamos o mesmo procedimento ite-
−
rativo da Seção 2.1.4.
30
Cap. 2 Diodos
31
Sec. 2.5 Exemplos com Diodo Comum e Diodo Zener
0.7 V
V1 +
− 20V 1 kΩ I2 = = 0.7 mA
1 kΩ
No nó B, a soma das correntes que entram
é a soma das correntes que saem (KCL), com
isso podemos calcular I3 :
1 kΩ D1
I1 = I2 + I3
R2 1 kΩ D1 +
− 0.7V
B
I2 I3
R2 1 kΩ D1 +
− 0.7V
I2 I3
V (A) = V1 = 20 V
V (A) = V1 = 0.5 V
Para o nó B, será a própria fonte D1 :
Para o nó B, será a própria fonte D1 :
V (B) = D1 = 0.7 V
V (B) = D1 = 0.7 V
Agora, calculando as correntes, pela lei de Agora, calculando as correntes, pela lei de
Ohm: Ohm:
V = RI V = RI
32
Cap. 2 Diodos
A
0.5 V − 0.7 V I1
I1 =
1 kΩ
V1 +
− 20V R1 1 kΩ
I1 = −0.2 mA
B
Para I2 :
R2 1 kΩ Z1 +
− 8.2v
V (B) − 0 = R2 I2
I2
0.7 V
I2 = = 0.7 mA
1 kΩ
Por KCL:
Calculando as correntes:
I1 = I2 + I3 V (A) − V (B)
I1 =
R1
20 − 8.2
I1 = = 11.8 mA
I3 = −0.2 mA − 0.7 mA = −0.9 mA 1000
V (B) − 0
O sinal negativo em I3 mostra que a cor- I2 =
R2
rente flui no sentido oposto do assumido, e
neste caso a conclusão é inválida pois o diodo 8.2
I2 = = 8.2 mA
deveria se comportar como circuito aberto . 1000
Por KCL no nó B:
2.5.2 Diodo Zener - Modelo Bateria I1 = I2 + I3
Circuito:
I3 = 11.8 − 8.2 = 3.6 mA
Como a corrente I3 é positiva para o sen-
tido assumido, mesmo considerando o zener
V1 + 20V 1 kΩ
− como uma bateria na polarização reversa , a
conclusão está correta.
Para questão de esclarecimento, assumi-
remos as outras possibilidades para mostrar
as impossibilidades.
1 kΩ
Assumindo polarização direta:
A
I1
V1 +
− 20V R1 1 kΩ
O diodo zener pode ser comportar de três
maneiras diferentes para este modelo, em po- B
larização direta, se comporta como curto cir-
cuito, em polarização reversa, se comporta
R2 1 kΩ Z1
como circuito aberto ou fonte de tensão se
a corrente reversa for muito alta. Chutando I2
inicialmente que o diodo se comportará como
fonte em polarização reversa:
33
Sec. 2.5 Exemplos com Diodo Comum e Diodo Zener
V1 +
− 10V R1 1 kΩ
V (B) = 0
B
Logo:
R2 1 kΩ Z1 +
− 8.2v
V (A) − V (B)
I1 =
R1 I2
20
I1 = = 20 mA
1000
Calculando as correntes:
No entanto, como o diodo se comporta V (A) − V (B)
como curto, toda corrente passa por ele I1 =
R1
quando chega no nó B, e por isso:
10 − 8.2
I1 = = 1.8 mA
1000
I2 = 0
V (B) − 0
I2 =
R2
8.2
I3 = I1 = 20 mA I2 = = 8.2 mA
1000
Por KCL no nó B:
Como a corrente I3 é positiva, ou seja,
indo do catodo para o anodo, o diodo está em I1 = I2 + I3
polarização reversa e a conclusão é inválida.
A ultima possibilidade acontece quando
I3 = 1.8 − 8.2 = −6.4 mA
nenhuma das anteriores for válida, nesse caso
o diodo se comporta como circuito aberto. Como a corrente é negativa para o sentido
assumido, isso indica que a conclusão está er-
Mudando o valor da fonte de tensão: rada.
Assumindo polarização direta:
A
I1
+
V1 10V 1 kΩ
− V1 +
− 10V R1 1 kΩ
1 kΩ
R2 1 kΩ Z1
I2
34
Cap. 2 Diodos
I2 = 0
ID1
I3 = I1 = 10 mA
D1
A corrente I3 é positiva para o sentido as- D2 3.3 kΩ R1
sumido, então esta conclusão também está ID2 IR1
errada. Logo o diodo se comporta como V1 +
− 20V
circuito aberto .
5.6 kΩ R2
R1 I1
Calcule ID1 , ID2 e IR1 , assumindo modelo
V1 +
− 20V D2 4V
+ V
− 2
de bateria de 0.7 V para os diodos.
R1 I1 D1
4.7 kΩ
+
2.2 kΩ R2 VR2
V1 +
− 10V
I1 −
Calcule a corrente I, usando os modelos
V2 +
-5V de diodo a seguir:
−
a) Bateria de 0.7 V.
b) Método iterativo, com modelo expo-
nencial da Seção 2.1.4.
Calcule as voltagens VR1 e VR2 , usando os
Extra: Use o modelo bateria + resistor,
modelos de diodo a seguir:
como na questão ER 12) .
a) Bateria de 0.7 V
b) Método iterativo, com modelo expo-
nencial da Seção 2.1.4 ER 15) Faça um gráfico Vout × Vin para o
Extra: resolva também usando o modelo circuito a seguir, utilizando para D1 o modelo
bateria + resistor com VD0 e rd de sua pre- da bateria de 0.7 V. Assuma VB = 2 V inici-
ferência (sugestão: VD0 = 0.65 V(ou VD0 = almente (para facilitar), mas depois desenhe
0.6 V. o gráfico assumindo que VB pode variar.
35
Sec. 2.5 Exemplos com Diodo Comum e Diodo Zener
D1
Vin R1 Vout
R2
+ V
− B
Ix
R1 1 kΩ
Vx +
−
D1
Ix
ZD1
Vx +
−
R1 1 kΩ
36
3 | Cálculo de Valores DC e RMS
1
Z t 1
VDC = v(τ )dτ VDC =· VDC · T = VDC
t T
0
Vimos previamente que uma onda é com-
Onde "t"é o instante de tempo atual. posta de VDC e VAC , a conclusão é que o valor
Para formas de oonda periódicas, as defini- médio de uma onda genérica é o próprio valor
ções coincidem sempre que t é múltiplo de T . VDC que compõe a onda.
37
Sec. 3.1 Valor Médio (VDC )
VDC T A 1 T
A · sin(ωt) 0 < t < T2
VDC = · t − · cos(ωt + θ)
T 0 T ω 0 v(t) = T
−A · sin(ωt) 2 <t<T
1
VDC = VDC − A · (cos(2π + θ) − cos(θ)) T
T
A A
Z Z
2π 2
VDC = sin(ωt) · dt − sin(ωt) · dt
T 0 T T
2
VDC = VDC
A A T
VDC = + cos(ωt) T
π ωT 2
t
T T
2
0 < t < T2
A · sin(ωt)
v(t) = T
0 2 <0<T
T
A
Z
2
VDC = sin(ωt) · dt
T 0
A T
2
VDC = (− cos(ωt))
ωT 0
A ωT
VDC = (− cos( ) + cos(0))
2π 2
A
VDC = (− cos(π) + cos(0))
2π
A
VDC = π
t
T T
2
38
Cap. 3 Cálculo de Valores DC e RMS
V1
VDC
t
V2
T 2T
0<t<T
1
Z T 1
Z T
VDC = V1 · dt − (V1 − V2 )t · dt
T 0 T2 0
2
1 t T
VDC = V1 − 2
V 1 − V 2
T 2 0
(V1 − V2 )
VDC = V1 −
2
V1 +V2
VDC = 2
39
Sec. 3.2 Valor RMS ("Root Mean Square") ou Valor Eficaz (VRM S )
2 1
RT
VRM S = T 0 v 2 (t) 3.2.2 Forma de Onda Senoidal
40
Cap. 3 Cálculo de Valores DC e RMS
A
VRM S = √
2
t
T T
2
T
1
Z
2
2
VRM S = A2 sin2 (ωt) · dt
T 0
A2 sin(2ωt) T2
2 t
VRM S = −
T 2 4ω
0
3.2.5 Onda Dente de Serra
2 A2
VRM S =
4 VR,P
A
VDC
VRM S = 2 −VR,P
t
T 2T
Onde:
VR,P P = V1 − V2
T
1 t 2 2
Z
2 2
VRM S = VDC + (1 − ) VR,P · dt
T 0 T
3.2.4 Senoide Retificada em Onda 2
Completa 2 2
VR,P
VRM S = VDC +
3
A Integral:
2
VR,P
Z T 2
VR,P
(T − t)2 · dt =
T3 0 3
t
T T Z T
t3 T T3
2 (T 2 + 2T t + t2 ) · dt = (T 2 t − T t2 + ) =
0 3 0 3
Z T Z T
2 1 2 1
VRM S = A2 sin2 (ωt)·dt+ A2 sin2 (ωt)·dt
T 0 T T
2
41
Sec. 3.3 Valor RMS ("Root Mean Square") ou Valor Eficaz (VRM S )
V
(*) A definição de tensão de "ripple"(ondulação) facilita o cálculo de VAC,RM S = √
R,P
3
no caso da
forma de onda "dente de serra", mas é possível fazer também o cálculo "direto"(mais trabalhoso):
2 1
RT t
VRM S = T 0 (V1 − T (V1 − V2 ))2 · dt
1
RT t2 2tV12 2tV1 V2
= T 0 V12 + T2
(V12 − 2V1 V2 + V22 ) − T + T · dt
T
t2 V12 T
T
t2 2
1 t3 t2 V1 V2
= T V12 + (V12 − 2V1 V2 + V22 ) − V 1T − +
T 3T 2 0 T 0 T
0
1 2 T 2 2 2
= T V1 + 3 (V1 − 2V1 V2 + V2 ) −
T V1 + T V1 V2
T
= 13 (V12 + V1 V2 + V22 )
Então:
2 V12 V1 V2 V22
VRM S = 3 + 3 + 3
(−)
(=)
2
VR,P
2 V12 V1 V2 V22 (V1 −V2 )2
VAC,RM S = 12 − 6 + 12 = 4×3 = 3
3.2.6 Resumo
RT q R
1 T
Forma de onda 1
T 0 v(t) · dt T 0 v 2 (t) · dt VAC,RM S
V1 +V2 VR,P
3.1.5 e 3.2.5 "Dente de Serra" 2
√
3
42
Cap. 3 Cálculo de Valores DC e RMS
R = 1 kΩ
P = 1 mW
Potência instantânea:
P = 1 mW
i(t)
v(t) R
p(t) = v(t)i(t)
1
RT
PAV G = T 0 v(t)i(t) · dt
T
1 v 2 (t) · dt
Z
PAV G =
T 0 R
T
1 1
Z
2
PAV G = · v (t) · dt
R T 0
2
VRM
PAV G = R
S
43
Sec. 3.3 Potência Instantânea e Potência Eficaz
i): Nas questões ER 20) e ER 21) , resolva também v0 (t) e seu valor eficaz usando outros
três modelos mais detalhados (bateria de 0.7 V, bateria de 0.6 V em série com resistência de 10 Ω, e o
modelo exponencial da Seção 2.1.4), além do modelo ideal.
Dica:
Resolva:
+
−
Usando três ou quatro valores para a fonte de tensão (0 V,1 V,2 V e 19 V por exemplo) para ter
uma ideia do formato da saída.
ER 18) ER 20)
+
+
19V 60Hz V1 1 kΩ RL V0 (t)
−
D1
−
+
+
19V 60Hz V1 1 kΩ RL V0 (t)
−
ER 19) −
+
+ V
13.5V − 1 1 kΩ RL V0 (t)
ER 21)
44
Cap. 3 Cálculo de Valores DC e RMS
V1 D1
− +
19V 60Hz
1 kΩ
A
− RL +
V0 (t)
19V
+ 60Hz
− D2
V2
45
Sec. 3.3 Potência Instantânea e Potência Eficaz
ER 22)
D2
1
D
+ RL
V1 19V 60Hz B C
−
1 kΩ
+ −
V0 (t)
D3
4
D
D
ER 23)
A
D2
1
D
+ R1 RL
V1 19V 60Hz B C
−
1 kΩ 1 kΩ
− +
V0 (t)
D3
4
D
46
Cap. 3 Cálculo de Valores DC e RMS
ER 24)
D2
1
D
+ RL A
V1 19V 60Hz B C
−
1 kΩ
− +
V0 (t)
Ω
1k
1k
Ω
R1
2
R
D
ER 25)
1 kΩ R2
+
R1 1 kΩ
+
V1 19V 60Hz D1 1 kΩ RL V0 (t)
−
−
ER 26)
A
D2
1
D
+ RL
V1 19V 60Hz B C
−
1 kΩ
− +
V0 (t)
1
D
Z
6V
D3
D
100 Ω
47
Sec. 3.3 Potência Instantânea e Potência Eficaz
Parte II:
ER 27) Considere a aplicação de uma voltagem com forma de onda quadrada e VP = 13.5 V a um
resistor de 1 kΩ. Qual é a potencia dissipada no resistor?
ER 28) Considere o circuito desenhado a seguir. Calcule os valores VRM S , VDC e VAC,RM S asso-
ciados a v0 (t). Compare estes valores com os valores respectivos (VRM S , VDC e VAC,RM S ) que seriam
obtidos se o capacitor C fosse removido do circuito.
D1
+
+
19V 60Hz V1 1 kΩ R C V0 (t)
−
−
18.3 V
11.7 V
t
1
T = 60 seg
48
4 | Fonte RC com Filtro Capacitivo
Neste capítulo e no próximo estudaremos fontes, em especial como projeta-las, que tem como o objetivo
converter uma tensão alternada, geralmente de alta amplitude, para uma tensão constante, geralmente
de baixa amplitude. A primeira fonte que estudaremos consiste de um retificador, de meia onda ou
onda completa (vistos no capítulo anterior), e um capacitor em paralelo com a carga (dispositivo a ser
alimentado, representado por um resistor). Exemplo de circuito:
V (t)
+
19.6 V 60Hz C RL
−
+
19.6 V 60Hz
−
49
Sec. 4.1 Fator de Ripple (Fator de Ondulação)
q
A2 A2
4 − π2
r
π 4
r= 2A
= 0.5 − = 0.48
π
2 π2
V1 − V2
VR,P =
2
Para a dente de serra:
VR,P
VAC,RM S = √
3
V
r= √ R,P
3VDC
50
Cap. 4 Fonte RC com Filtro Capacitivo
r < 5%
Além disso:
Vp = 19.6 V
f = 60 Hz
Uma solução boa é obtida pelo mé-
a) Primeiro, observe o triangulo com T1 . todo iterativo:
Vamos eliminar T1 :
VR,P P Vm i)
= T
T1 4
r = 5%
T T VR,P P
T2 = − Devido a queda de tensão causada
2 4Vm
pelo diodo retificador:
T VR,P P
T2 = Vm −
2Vm 2 Vm = Vp − 0.7 V
Truque: colocar 2VTm em evidência, procu- Logo:
rando com isso isolar VDC . Então:
√
T VDC (1 + 3r)VDC = Vm
T2 =
2Vm
b) Agora, obtemos T2 a partir do segundo VDC = 17.4 V
triângulo:
VR,P P C T VDC
= 21.2 × 10−3
I 2Vm r=
4 × 1.7 × 60 × 18.9 × 100 × 10−6
= 0.027
IVDC
C= r = 2.7%
2f Vm VR,P P
Lembre que: Faço a substituição C = 100 µF di-
reto, porque sei que funciona. Caso con-
√
VR,P = 3rVDC trário eu primeiro resolveria:
√
Isso equivale a VR,P P = 2 3rVDC
Então: 21.2 × 10−3
0.05 =
4 × 1.7 × 60 × 18.9 × C
I
C= √ (4.1)
4f 3rVm
51
T
Sec. 4.2 T2 = 2 − T1 (eliminando T1 e T2 na figura)
ii)
√
r = 2.7% → (1 + 3 × 0.027)VDC = 18.9 V
VDC = 18.1 V
VDC
I= = 22 mA
R
22 × 10−3
r= = 2.8%
4 × 1.7 × 60 × 18.9 × 100 × 10−6
52
5 | Fonte RC com Filtro Capacitivo Regulada a
Zener
Com o intuito de diminuir ainda mais o fator de ripple, adicionamos um diodo Zener em paralelo com
a carga, que em polarização reversa, pode ser considerado como uma bateria praticamente constante.
Também adicionamos o resistor RS que regula a corrente fluindo pelo Zener de forma a não danificar
o componente e garantir seu funcionamento.
RS V (t)
+
19.6 V 60Hz C Dz RL
−
+
19.6 V 60Hz
−
53
Sec. 5.2 Características do Diodo Zener
Para que o diodo Zener funcione correta- ILmin < IL < ILmax
mente, ou seja, tanto não queime quanto te-
nha corrente o suficiente pra entrar em po-
larização reversa, necessitamos de atender os
seguintes parâmetros: 5.2 Exemplo de Projeto
IZmin : Com menos corrente IZ do que
Ainda não sabemos qual será o fator de ripple.
IZmin , o diodo Zener não funciona.
Vamos assumir, para começar, que r = 0.1
IZmax : Com mais corrente IZ do que IZmax , (ou seja, 10%).
o diodo Zener pode queimar.
Então:
Queremos:
VDC + VR,P = Vm
√
IZmin < IZ < IZmax VR,P = 3rVDC
Logo:
Ex:
√
Quanto a IZmin : (1 + 3 × 0.1)VDC = 18.9
54
Cap. 5 Fonte RC com Filtro Capacitivo Regulada a Zener
r = 5.7%
18.9 − 6.2
= IZmax + ILmin = 70 × 10−3 5.3 Análise do Circuito Projetado
RS
na Seção 5.2
12.7 Objetivos:
RS = = 181 Ω
70 × 10−3
Como: • fatores de ripple - no capacitor e na
carga
181 Ω < RS < 237 Ω
• regulação de tensão
Escolhemos o seguinte valor comercial:
• corrente máxima (disponível para
RS = 220 Ω carga)
E portanto:
16.1 − 6.2
IDC = = 45 mA
220 VDC = 17.2 V
I
C= √
4 3f rVm V1 = 18.9 V
55
Sec. 5.3 Análise do Circuito Projetado na Seção 5.2
a)RL → ∞
b)RL = 1.2 kΩ
b)RL = 220 Ω
Então:
6.094
RLmin = = 142 Ω
0.0428
Valores de voltagem obtidos a partir do simulador, através de aplicação das respectivas correntes
ao diodo Zener. Os valores também poderiam ser calculados com VZ0 e rZ .
56
Cap. 5 Fonte RC com Filtro Capacitivo Regulada a Zener
+ (Simulador: 6.248 V)
1.9 Ω
VZ0 +
−
VZ = 6.16 + 1.9 × 0.0448
− VZ = 6.245 V
220 Ω
+ VAC,RM S 1.9 Ω rZ
− 6.16V
Ex.:
17.2 − VZ VZ − 6.16 VZ
= + 1.9 17.2
220 1.9 1200 rRL = 0.057 × × = 0.14%
221.9 6.2
O que está corrento, e não depende
17.2 × 1.9 × 1200 − 1.9 × 1200 × VZ = de RL , desde que a regulação não se
perca.
220×1200×VZ −6.16×220×1200+220×1.9×VZ
57
Sec. 5.4 Exercícios
V1 = 6.220 V
+ −
V2 = 6.187 V VP
9.5 × 10−3
r= = 0.15%
6.204
Ex.:
E qual é o fator de ripple sobre a ER 33) Nas questões ER 30) , ER
carga quando RL = RLmin ? E quando 31) e ER 32) , assumindo rZ = 3 Ω, cal-
RL → ∞? cule o fator de regulação da fonte e o fator de
ripple sobre a carga resistiva. (Para VZ0 , es-
colha valores que você considerar adequados,
5.4 Exercícios
sempre justificando as escolhas).
58
6 | Limitadores de Tensão ("Limiters", "Clip-
pers"ou "Diode Clipping Circuits")
Limitadores de tensão são circuitos que, dada uma entrada variável, apresentam uma saída que varia
somente até um determinado ponto, positivo ou negativo.
Nas seções 6.1 e 6.2 veremos limitadores (ou ceifadores) negativos. Eles eliminam a parte negativa
(inferior) da forma de onda.
59
Sec. 6.2 Limitador Negativo em Série
−
+
0.7 V + −
0.7 V
+
Vin
+ Vin 1 kΩ
− 3.7 V
Vin + 3 V
−A ID =
1 kΩ
O sentido equacionado de ID é justamente
t(S) o sentido que, se a corrente for positiva, o
diodo estará diretamente polarizado. Obser-
vando a equação de ID podemos ver que isso
Exemplo de gráfico Vout × Vin do segundo ocorre para quaisquer valores de Vin maiores
circuito: que −3 V. Já temos uma equação para ID ,
para encontrarmos Vout , basta multiplicar ID
6 pela resistência do resistor:
5 Vout (V)
4
Vout = Vin + 3 V
3
2 Para valores de Vin menores que −3 V a
1 Vin (V) corrente ID deveria ser negativa, ou seja, o
comportamento assumido (bateria) não é vá-
lido. Quando substituímos o diodo por um
Este gráfico representa uma "relação es- circuito aberto, a corrente que flui pelo resis-
tática"de transferência entre Vin e Vout . Usa- tor será nula, o mesmo ocorrerá com a tensão
mos a palavra "estática"para frisar que Vout no resistor e consequentemente Vout .
60
Cap. 6 Limitadores de Tensão ("Limiters", "Clippers"ou "Diode Clipping Circuits")
Vout (V)
-3 0 0
-4 0
-5 0 −A
t(S)
A+3
A Nas seções 6.3 e 6.4 veremos limitadores
(ou ceifadores) positivos. Eles eliminam a
Vout (V)
−A
6.3 Limitador Positivo em Paralelo
t(S)
Considere o seguinte circuito:
Vout
+
Considere o seguinte circuito: 1 kΩ
0.7 V
−
2.3 V Vin
Vout
+
+
−
+ − − 2.3 V
0.7 V
Vin 1 kΩ
4 1 3
3 0
2 0
1 0 −A
t(S)
61
Sec. 6.5 Limitador Positivo em Série
Vout (V)
0
−A
−A − 3
Vin 1 kΩ
A
Vout (V)
−3
−A
t(S)
Vin (V) Vout (V)
-1 0
-2 0
6.4 Limitador Positivo em Série -3 0
-4 -1
Outros exemplos: -5 -2
3.7 V
Vout
+
−
− +
0.7 V A
Vout (V)
Vin 1 kΩ 0
−A + 3
−A
t(S)
62
Cap. 6 Limitadores de Tensão ("Limiters", "Clippers"ou "Diode Clipping Circuits")
6.5 Limitadores Duplos e Outros Ou seja, para que ID seja negativa, Vin
tem de ser menor que −3 V. Quando isso
Considere o seguinte circuito: acontecer:
Vout = Vin
Assim como nas Seções anteriores, o com-
portamento de Vout vai ser definido pelos mo- Repare que se ambos os diodos forem cir-
dos de operação dos diodos. Note que, como cuitos abertos, a corrente não terá por onde
os diodos estão em paralelo e tem o sentido fluir e, por isso, a queda de tensão no resistor
contrário, ID irá polariza-los de forma in- será nula.
versa. Se ID for positiva (sentido demons- Finalmente, temos 3 modos de operação
trado na figura), o diodo da esquerda vai es- diferentes demonstrados a seguir:
tar em polarização direta e o da direita em
polarização reversa. Vamos assumir então, Vin (V) Vout (V)
inicialmente, que o diodo da esquerda pode 4 3
ser considerado uma bateria e o da direita 3 3
circuito aberto. Tensão em Vout : 2 2
1 1
Vout = 0.7 V + 2.3 V = 3 V 0 0
-1 -1
Equacionando a malha para este caso: -2 -2
-3 -3
-4 -3
Vin − ID × 1 kΩ − 0.7 V − 2.3 V = 0
Evidenciando ID :
A
Vin − 3 V
ID =
1 kΩ
3
Vout (V)
t(S)
Vin − ID × 1 kΩ + 0.7 V + 2.3 V = 0
Evidenciando ID :
O próximo circuito funciona de forma bas-
Vin + 3 V tante semelhante ao anterior, onde os diodos
ID = Zener alternam seu modo de operação, indo
1 kΩ
63
Sec. 6.5 Limitadores Duplos e Outros
Vout (V)
Vout 0
+
1 kΩ
6.8 V
− −7.5
Vin −A
+
0.7 V
−
t(S)
Vin Vout
Vout = Vin
64
Cap. 6 Limitadores de Tensão ("Limiters", "Clippers"ou "Diode Clipping Circuits")
20
10
Vout (V)
−10
t(S)
65
7 | Grampeadores de Tensão("Clampers"ou "DC
Level Changing Circuits"ou "Diode Clam-
ping Circuits")
Neste capítulo veremos circuitos que combinam capacitores e diodos para deslocar o nível médio da
onda.
Obs.: Google "image search": diode DC level changing e diode clamping circuit.
0.7 V
VC = Vin − 2 V
− 100 kΩ
Como Vout é justamente a tensão sobre a
+ série das duas baterias:
1.3 V −
Vout = 2 V
Semi-ciclo negativo
66
Cap. 7 Grampeadores de Tensão("Clampers"ou "DC Level Changing Circuits"ou "Diode Clamping
Circuits")
Vin − 2 V), deste modo, equacionando a ma- que o capacitor é carregado com uma tensão
lha: diferente:
Vin − VC − Vout = 0
Vin − VC − 0.7 V + 2.7 V = 0
Vout = Vin − VC
6
0
4
−2
Vout (V)
2
0
−4
−2
−6 −4
−6
−8
−8
t(S) −10
−12
t(S)
7.2
−
1.3 V +
Seu comportamento é semelhante ao apre-
sentado Seção anterior mas, no semi-ciclo po-
sitivo, se equacionarmos a malha podemos ver
67
Sec. 7.4
2
8 0
6 −2
−4
4 −6
2 −8
Vout (V)
−10
0 −12
−2 t(S)
−4
−6
−8
t(S)
7.4
100 nF
Vin Vout
+ −
VC
−
0.7 V
+ 100 kΩ
+
2.7 V −
68
8 | Multiplicadores de Tensão ("Voltage Multi-
pliers")
Geram, a partir de uma voltagem alternada com amplitude de pico igual a A, uma voltagem DC com
um valor múltiplo de A.
VP (Vin ) = A
−A +
−
VP (Vout ) = 2A
Onde:
69
Sec. 8.2 Outro Duplicador de Tensão
A
∆q1 = ∆q2 ⇒ CA − C(Vx − A) = CVx − C
2
A 5A
A − Vx + A = Vx − → 2Vx =
2 2
5A
Vx = 4
A
− +
Vx
+
A +
−
C1 C2 5A
4
−
O capacitor C1 se descarrega de V1 = A
para V1 = Vx − A:
∆q1 = CA − C(Vx − A)
O capacitor C2 se carrega de V2 = 5A
4 para
V2 = Vx :
5A
∆q2 = CVx − C
4
Então:
5A
CA − C(Vx − A) = CVx − C
4
5A
A − Vx + A = Vx −
4
5A 13A
2Vx = 2A + =
4 4
13A
Vx = 8
70
Cap. 8 Multiplicadores de Tensão ("Voltage Multipliers")
− +
+ +
A
Vin 2A
−
RL Vout
+
A
− −
Onde:
VP (Vin ) = A
Vout = 3A
− + − +
A 2A
Vin
2A
− +
− +
2A
Desenho alternativo (apenas uma forma diferente de desenhar o diagrama esquemático. É o mesmo
circuito):
A 2A 2A
− + − + − +
Vin
2A 2A
− + − +
71
Sec. 8.6 Exercícios
RL
Vout
− + − +
A 2A
Vin
− +
2A
Onde:
VP (Vin ) = A
Vout = 3A
Uma explicação mais detalhada desse circuito encontra-se disponível nas notas de aula correspon-
dentes.
8.6 Exercícios R1
Vin Vout
1 kΩ
D1 D2
−
R1
5V + 1 kΩ R3
+
10 kΩ +
+
Vin 10V 60Hz VZ Z1 10 kΩ R2 Vout
−
− ER 36) Faça a mesma coisa (da questão
− ER 35) ) para os circuitos a seguir:
a):
VZ = 6 V R1
1 kΩ +
D1 Z1
ER 35) Desenhe o gráfico da relação de
transferência estática Vout × Vin para o cir-
+ V Vout
cuito a seguir. Para os diodos, considere − in
o modelo de bateria com tensão constante
0.7 V: + +
− 4v − 10v
−
72
Cap. 8 Multiplicadores de Tensão ("Voltage Multipliers")
b):
4v
+
−
+
D1
Vin +
− 1 kΩ R1 R2 1 kΩ Vout
73
Sec. 8.6 Exercícios
a):
C1
+
100nF
D1
+
V pp = 6 V 10kHz Vin 100 kΩ R1 Vout
−
−
2v +
−
b):
C1
+
100nF
D2
+
Vin 10v 1kHz 100 kΩ R1 Vout
−
D1
−
74
9 | Amplificador Operacional
Neste capítulo veremos aplicações para o amplificador operacional, componente que tem como ideia
principal a de, a partir de uma aritmética de tensões, fornecer uma saída com alto ganho.
LNA("low-noise-amplifier")
A: Ganho de tensão
Vout
A
Ex.:
vin (t)
Vin (t) = sin(ωt) RL (81 Ω)
A = 10
PA(”power amplifier”)
Vout (t) = 10 · sin(ωt)
A
−10
0 2 4 6 8 10
t(S)
Algumas aplicações:
75
Sec. 9.0
CCVS: Spice H
R: transimpedância
Amplificador de Corrente:
RS Ro
Vout
+
A · Vin
+
VS Vin Rin RL
−
−
Ro
iin B · iin
VCVS: Spice E
+
A: ganho de tensão IS RS Rin RL
−
iout
Amplificador de Transcondutância:
CCCS: Spice F
B: ganho de corrente
76
Cap. 9 Amplificador Operacional
Ex.:
+
15 A · Vin RL
−
12
9 -
6
Tensão(V)
3
0
−3 9.1.1 Realimentação Negativa -
−6 Configuração Inversora
−9
−12
−15 Muito importante!
0 2 4 6 8 10
t(S)
I2
Note que a saída é limitada em
I1 R2
±12 V −
Vx
que é justamente a alimentação do am- R1 Ix Vout
+
plificador, uma vez que o ganho muito Vin
grande satura a saída para qualquer en-
trada que não seja infinitesimal. Assim:
0 < t < T2
12
Vout (t) = T
−12 2 <t<T
Vout = A(0 − Vx )
9.1 Amplificador Operacional Ideal
Então:
V2 − Vout
0 − Vx =
Vout A
V1 + Vout
Vx = −
A
Assumindo que o valor de Vout é finito,
temos:
Vin = V1 − V2 Vout
lim Vx = lim − =0
Vout = A(V1 − V2 ) A→∞ A→∞ A
Então:
Os parâmetros que caracterizam um am-
plificador operacional são:
Vx ' 0
Rin → ∞ Terra virtual!!
Rout → 0
Usando o terra virtual Vx , podemos cal-
A→∞ cular I1 facilmente:
77
Sec. 9.1 Amplificador Operacional Ideal
Vin Ex.:
I1 =
R1
R1 = R2
E a corrente Ix (de Vx para dentro do ter-
minal -"do amp op) é igual a zero, porque
Rin → ∞. Então: Vin = 2 V
Vin Vout
I1 = I2
Vin − Vx Vx − Vout
=
R1 R2
1 1 Vin Vout
Vx = +
R1 R2 R1 R2
R2 Vin + R1 Vout 9.1.2 Realimentação Negativa -
Vx =
R1 + R2 Configuração Não-Inversora
Este circuito funciona de forma completa-
mente diferente do amplificador:
78
Cap. 9 Amplificador Operacional
I
R2
Vout = Vin
R2 R1
I
− Vout R2
Vx =
R1 Vout Vin R1
+
A
IA
R1 R2
Vx = Vin
VinA
−
Vin IB
I= R1 Vout
R1
+
VinB
R2
Vout = Vin + R2 I = Vin + Vin
R1
Vout R2
Vin =1+ R1
Obs.:
Vx ' 0
Considere:
I Vout = −R2 IA − R2 IB
R2
Vout = − R
R1 (VinA + VinB )
2
R1
−
I Vx
Vout
+
9.1.4 Realimentação Negativa -
R1 Configuração Diferencial
Vin R2
I
R2
R1
VinB −
I Vx
R2 Vout
Vx = Vin · VinA +
R1 + R2
R1
R2 1
I = Vin · · R2
R1 + R2 R1
R2 R2 1
Vout = Vin + R2 · Vin ·
R1 + R2 R1 + R2 R1
79
Sec. 9.3 Amp Op Não-Ideal
R2 Vout = Vx − R2 I
VX = VinA ·
R1 + R2
Então:
Vx − VinB
I=
R1
Vout
R2 Vin + A
Vout = Vx + R2 I Vout
Vout = − −
A R1
R2
VinA R1 +R2 − VinB
R2 1 R2 1 R2
Vout = VinA · +R2 Vout 1 + + · = − Vin
R1 + R2 R1 A R1 A R1
R
Vout − R2
VinA · R1 R2 + VinA R2 R2 − VinB R2 (R1 + R2 ) Vin = 1
R2
(1+ )
Vout = 1+
R1
R1 (R1 + R2 ) A
Se A → ∞ temos:
VinA R2 (R1 + R2 ) − VinB R2 (R1 + R2 )
Vout = Vout R2
R1 R1 + R2 =−
Vin R1
R2
R1 (VinA − VinB ) Exemplo 2: Ganho finito A e impedância
de entrada finita.
Vin
I V−
I R1
Rin Vout
I R2
+
− Ix A(V + − V − )
−
Vx
R1 Vout V+
+
Vin
Vout = Vx − R2 (I − Ix )
Onde:
Ganho: A
Vout
Ix = −
Vout = −AVx A · Rin
Logo:
Vout
Vx = −
A
Vin − Vout
Vout A Vout
Então: Vout = − − R2 +
A R1 ARin
Vin + Vout
A
I=
R1
1 R2 R2
R2
E também temos sabemos que: Vout 1 + + + = − Vin
A AR1 ARin R1
80
Cap. 9 Amplificador Operacional
R
Vout − R2 d)
Vin = R
1
R
(1+ 2 )+ 2
R1 Rin
1+ A
1 kΩ 4.7 kΩ
A
2v
Se A → ∞ temos:
R2 R3
Vout R2
=− 1 kΩ
Vin R1
1v −
R1 Vout
0.5v +
9.3 Exercícios
7v
b)
−
Vout
5v +
c)
1 kΩ 4.7 kΩ
A
2v
R2 R3
1 kΩ
1v −
R1 Vout
+
81
Sec. 9.3 Exercícios
Vout
ER 40) Determine a relação Vin dos circuitos a seguir (realimentação negativa):
10 kΩ
R2
1 kΩ 12v
Vin −
R1 Vout
+
-12v
10 kΩ
R4
1 kΩ 1 kΩ 15v
Vin −
R1 R3 Vout
+
1 kΩ R2
-15v
R1 Vout
−
Vin -15v
5R1
R2
12v
+
Vin
R1 Vout
−
-12v
b) Dica: é um oscilador.
82
Cap. 9 Amplificador Operacional
1 kΩ
R2
1 kΩ 10v
+
R1 Vout
−
-10v
1 kΩ
”Vin ”
R3
100 nF C1
4.7 kΩ
R2
10 kΩ
2v −
R1 Vout
+
−
Vout
5v +
83
A | Revisão Circuitos Elétricos
∂q
I=
∂(t) A.1.3 Série e Paralelo
,descreve o movimento de carga elétrica. Em
circuitos elétricos esse movimento é represen- Ao analisarmos o comportamento de circuitos
tado pelo fluxo de elétrons através dos fios e elétricos, seus componentes podem ser descri-
componentes. A tensão elétrica, voltagem ou tos com estando em série ou paralelo.
diferença de potencial (ddp),
∂W
V =
∂q
84
Cap. A Revisão Circuitos Elétricos
A A A
100
V V = RI
50
I
−10 −5 5 10
B B B
−50
C2 R1 R3
C1 C3 C4
Resistores em série podem ser associados
de modo que possam ser substituídos por um
único resistor de resistência equivalente que
pode ser calculada por:
Um circuito pode apresentar também as
duas configurações, no circuito acima, C1 está m
X
em série com C2 já C3 e C4 estão em paralelo, Rn
mas olhando os dois conjuntos, C1 e C2 estão n=1
em série com a associação de C3 e C4 .
O circuito acima pode ser redesenhado desta
A.2 Componentes forma:
A.2.1 Resistores Rx
Relação entre Tensão e Corrente
Pela Lei de Ohm:
V = RI
85
Sec. A.2 Componentes
A A A V2
+
−
R1 R2 R3 − −
V1 + V3 +
B B B
+
−
tencial entre seus terminais é constante e in-
dependente da corrente que passa por ela.
20
V V = cte
15
86
Cap. A Revisão Circuitos Elétricos
q = CV
−10
Onde:
Ix
q → carga no capacitor
+
Ix M1 V (R1 )
−
C → capacitância
V → tensão
dq
I1 I2 I3 → corrente
dt
Então:
dVC (t)
B B B IC (t) = C
dt
Ix ∆V
I=C
∆t
∆V I
=
∆t C
B
(Essa aproximação é utilizada na equa-
Onde Ix = −I1 +I2 +I3 já que I2 eI3 estão ção (4.1), utilizada para calcular a capacitân-
no mesmo sentido de Ix e I1 está no sentido cia do capacitor em função do fator de "rip-
contrário. ple"em fontes com filtro capacitivo)
87
Sec. A.3 Circuitos
A.3 Circuitos
I1 R1
+ V
− 2
V1 +
−
R2
−V1 + R1 I1 + V2 + R2 I1 = 0
I1
R1 + V R2
− 1
I2 I3
B B B
Para o nó A:
I1 + I2 − I3
Para o nó B:
−I1 − I2 + I3
88
B | Resolução dos Exercícios Resolvidos
ER 1) a) ni = 1.52622 × 1015
Proporções com T = 300k:
Para o Germânio
niGe 2.49438 × 1013
=
niSi 1.07761 × 1010
3 −Eg
ni = 1.66 × 1015 T 2 e 2kT (B.1) niGe
niSi ≈ 2.314 × 103
Substituindo em (B.1):
Com T = 600k:
T = 300K niGe 4.14878 × 1016
=
k = 1.38 × 10− 23J/K niSi 1.52622 × 1015
89
Sec. B.1 Resolução Capítulo 1
ER 2) a) ER 2) b)
Com T = 400k e assumindo que a mobilidade
Primeiro calcular a quantidade de elétrons não muda com a temperatura, apenas o nú-
e lacunas. Para uma dopagem negativa, o nu- mero de lacunas vai mudar:
mero de elétrons será o mesmo da dopagem,
ni será dado por (B.4) e o número de lacunas n = 1017
p será dado por (B.5): 3 −1.792×10−19
ni = 5.2 × 1015 400 2 e 2×1.38×10−23 ×400
n = 1017 ni = 3.713 × 1012
−1.792×10−19
(3.713 × 1012 )2
15 3 p=
ni = 5.2 × 10 300 e 2 2×1.38×10−23 ×300
1017
p = 1.379 × 108
ni = 1.07761 × 1010
I = (2.5 × 10−11 ) × (1.6 × 10−19 )
(1.07761 × 1010 )2
p= × (((1350) × (1017 )
1017
+ ((480) × (1.379 × 108 ))) × (105 )
3
p = 1.161 × 10
Como p ainda continua muito menor que
Como: n, o valor não altera consideravelmente:
I ≈ 5.4 × 10−5 A
E = V /l
ER 3)
Jtot = q(µn n + µp p)E
Primeiro calcular a quantidade de elétrons
I = AJtot
e lacunas. Para uma dopagem negativa, o nu-
Onde: mero de elétrons será o mesmo da dopagem,
ni será dado por (B.1) e o número de lacunas
p será dado por (B.5):
V = 1V
l = 10−5 cm n = 1017
3 −1.056×10−19
ni = 1.66 × 1015 300 2 e 2×1.38×10−23 ×300
q = 1.6 × 10−19 C
ni = 2.49438 × 1013
−6 −6 2
A = ((5 × 10 ) × (5 × 10 ))cm
(2.49438 × 1013 )2
p=
A = 2.5 × 10−11 cm2 1017
p = 6.222 × 109
µn = 1350 cm2 /(V s)
Onde a mobilidade será:
2
µp = 480 cm /(V s) µn = 3900cm2 /(V s)
Logo: µp = 1900cm2 /(V s)
1
E= V/cm Logo:
10−5
1
5 E= V/cm
E = 10 V/cm 10−5
E = 105 V/cm
I = Aq(µn n + µp p)E
I = Aq(µn n + µp p)E
I = (2.5 × 10−11 ) × (1.6 × 10−19 ) I = (2.5 × 10−11 ) × (1.6 × 10−19 )
17
× (((1350) × (10 ) × (((3900) × (1017 )
3 5
+ ((480) × (1.161 × 10 ))) × (10 ) + ((1900) × (6.222 × 109 ))) × (105 )
90
Cap. B Resolução dos Exercícios Resolvidos
ER 4) n2i
np =
pp
Assumindo o uso de silício, sem dopagem (1.07761 × 1010 )2
aplica-se: np =
4 × 1016
n = p = ni np = 2903
Como não houve dopagem no lado p, o Para o lado n:
número de portadores de carga positiva NA
vai ser o número intrínseco ni . Para o Si: nn = ND = 5 × 1017
3 −Eg
ni = 5.2 × 1015 T 2 e 2kT n2i
pn =
Onde: nn
T = 300k (1.07761 × 1010 )2
pn =
k = 1.38 × 10−23 J/K 5 × 1017
pn = 232.2
Eg = 1.12 × 1.6 × 10−19 J = 1.792 × 10−19 J
Logo: ER 5) b)
Primeiro calcular ni para cada caso com
NA = ni = 1.07761 × 1010 (B.6):
Calcular a voltagem da barreira de poten- 3 −1.792×10−19
ni1 = 5.2 × 1015 250 2 e 2×1.38×10−23 ×250
cial utilizando:
ni1 = 1.081 × 108
kT NA ND
V0 = ln( ) −1.792×10−19
q n2i 3
ni2 = 5.2 × 1015 300 2 e 2×1.38×10−23 ×300
kT ni ND ni2 = 1.078 × 1010
V0 = ln( 2 )
q ni 3 −1.792×10−19
ni3 = 5.2 × 1015 350 2 e 2×1.38×10−23 ×350
kT ND
V0 = ln( )
q ni ni3 = 2.990 × 1011
Onde: Para os três casos, apenas ni vai mudar.
Como:
k = 1.38 × 10− 23J/K NA = 4 × 1016
91
Sec. B.1 Resolução Capítulo 1
ND = 5 × 1017 VD = 0.732 V
Como:
ER 7)
Os dois diodos juntos em série estão em pa-
ID
VD = VT ln
IS ralelo com VB , ou seja,
Então, substituindo os valores: VB = VD1 + VD2 (B.7)
E como:
1.38 × 10−23 × 250 4 × 1016 × 5 × 1017
V1 = −19
ln( )
(1.081 × 108 )2
1.6 × 10 ID
VD = VT ln (B.8)
IS
V1 = 0.905 V
Substituindo (B.8) em (B.7):
1.38 × 10−23 × 300 4× 1016
×5× 1017
V2 = ln( )
1.6 × 10−19 (1.078 × 1010 )2
IB
IB
VB = VT ln + VT ln
V2 = 0.848 V IS1 IS2
2
IB
1.38 × 10−23 × 350 4 × 1016 × 5 × 1017 VB = VT ln
V3 = ln( ) IS1 IS2
1.6 × 10−19 (2.990 × 1011 )2
Agora manipular para encontrar IB :
V3 = 0.789 V q
VB
ER 6) a) IB = IS1 IS2 e VT
Em polarização direta: √ VB
IB = IS1 IS2 e 2VT
VD
ID ≈ IS (e VT − 1)
VD1 e VD2 :
Onde:
ID = 1 mA IB
VD1 = VT ln
IS1
VD = 750 mV
√ VB
ER 6) b)
Analogamente:
Observando a equação:
q
Dn Dp IS1 VB
IS = Aqni2
+ VD2 = VT ln IS2 + 2
NA Ln ND Lp
92
Cap. B Resolução dos Exercícios Resolvidos
VD1 = 0.499 V
a corrente Ix passa pelo resistor R1 e pelo
Agora, substituir de volta em (B.10) para
diodo, ID = Ix , podendo ser calculada por
V (R1 ) fazer a segunda iteração:
R1 . Como a fonte V x esta em paralelo
com R1 e D1: 0.499 V
Ix2 = 2 × 10−15 A × e 1×26 mV
Vx = V (R1 ) + VD Ix2 = 4.493 × 10−7 A
V (R1 ) = Vx − VD . Repetir o processo até os valores de Ix e
VD convergirem. Por fim, para Vx = 0.5 V:
Então:
Vx − VD Ix (Vx = 0.5 V) = 4.343 × 10−7 A
Ix = (B.9)
R1
Para calcular a tensão e corrente no di- VD (Vx = 0.5 V) = 0.499 V
odo temos duas opções, através do método Para os outros casos usar a versão expo-
exponencial ou o logarítmico. No primeiro nencial fará com que os valores não convir-
caso, Vx = 0.5 V, se utilizarmos o método jam, em vez disso, usaremos a forma logarít-
logarítmico VD irá convergir para um valor mica de modo que a iteração será feita nas
maior que o da fonte Vx , algo impossível, uma seguintes equações:
vez que nesse caso o diodo estaria reversa-
mente polarizado impossibilitando a passa- ID
VD = nVT ln (B.12)
gem de corrente. Usando o étodo exponencial IS
iremos calcular VD em função de Ix manipu- Vx − VD
lando (B.9) e sabendo que: Ix = (B.13)
R1
VD
Primeiro substituir o valor do chute para
ID = IS e nVT (B.10)
VD em (B.13), depois substituir o valor de Ix
em (B.12) para calcular o novo VD e assim
VD = Vx − Ix R (B.11) suscetivamente. Após a convergência os valo-
res em função de Vx serão:
Onde:
Ix (Vx = 0.5 V) = 4.343 × 10−7 A
IS = 2 × 10−15 A
VT = 26 mV
Ix (Vx = 0.8 V) = 8.23 × 10−5 A
R1 = 2 kΩ
n=1
Para calcular o primeiro valor de Ix , Ix (Vx = 1.0 V) = 1.72 × 10−4 A
chuta-se o valor de VD . Irei chutar 0.4 V para
que a corrente flua de modo a deixar o di-
odo em polarização direta e permitir o fluxo Ix (Vx = 1.2 V) = 2.67 × 10−4 A
93
Sec. B.2 Resolução Capítulo 2
No nó A corrente Ix se divide em I1 e ID ,
logo:
A 2.2 kΩ
Ix = I1 + ID
ID
I1 = Ix − ID R1 +
RD1
Como R1 está em paralelo com D1 :
20 V +
− V1 VD
V (R1 ) = V (D1 )
+ V
Pela lei de Ohm: − D0 −
V (R1 ) = I1 R1
94
Cap. B Resolução dos Exercícios Resolvidos
ID = 8.77 mA
ID
VD = nVT ln
IS
VD = 0.712 V
Onde:
ER 10) c) Exercício 2.4.3
IS = 10−15 A No circuito em questão:
VT = 26 mV
IZ R1
R1 = 2.2 kΩ
n=1 2.2 kΩ
Então:
V1 +
− 20V ZD1
1 mA
VD1 = 26 × 10−3 V × ln
10−15 A
−3 10 mA
VD2 = 26 × 10 V × ln
10−15 A
VD1 = 0.718 V Pelo modelo adotado, substituímos ZD1
VD2 = 0.778 V por uma bateria VZ em série com um resistor
RZ . O circuito ficará assim:
Como:
IZ R1
VD = VD0 + RD1 ID
0.718 V = VD0 + RD1 × 1 mA 2.2 kΩ + V
− Z0
0.778 V = VD0 + RD1 × 10 mA
Resolvendo o sistema: V1 +
− 20V
VD0 = 0.711 V RZ
RD1 = 6.67 Ω
Substituindo em (B.15):
VD = 0.769 V IS = 1 × 10−15 A
VT = 26 mV
ER 10) b) Exercício 2.1.4 Logo:
1 × 10−3 A
Igual ao exercício 1 onde: VZ0 = 8.2 V + 1 × 26 mV × ln
1 × 10−15 A
Vx = 20 V VZ0 = 8.918 V
R1 = 2.2 kΩ Agora, calcular o valor de RD baseado na
IS = 10 −8
A tensão em que IZ = 10 mA
n=2
1 × 10−2 A
Então: VZ = 8.2 V + 1 × 26 mV × ln
1 × 10−15 A
95
Sec. B.2 Resolução Capítulo 2
VZ = 8.978 V IZ = 5.02 mA
VZ = VZ0 + RD IZ
VZ = 8.96 V
8.978 V = 8.918 V + RD × 1 × 10−2 A
RZ = 6 Ω
Agora equacionando o circuito, por KVL: Novamente a corrente é positiva então o
circuito é válido.
−V1 + R1 IZ + VZ0 + RZ IZ = 0 ER 11) a)
2.2 kΩ × IZ + 8.918 V + 6 Ω × IZ = 20 V
No circuito em questão:
IZ = 5.02 mA
No circuito: V1 + 20V 4V
+ V
− D2 − 2
IZ R1
2.2 kΩ
V1 +
− 20V
+ V
− Z
O primeiro passo é analisar se os diodos
vão estar ou não em polarização direta. Para
isso, redesenhar o circuito para as duas possi-
bilidades. Como os diodos estão em sentidos
opostos em relação aos mesmos dois pontos,
Análogo as questões 1 e 3.2, mas desta vez
apenas um deles estará conduzindo em cada
iremos iterar entre estas duas equações:
caso.
V1 − VZ
IZ =
R1
D1 em polarização direta para o modelo
IZ
VZ = VZK + nVT ln bateria:
IS
Onde:
2.2 kΩ 0.7V
VZK = 8.2 V
+
−
n=1
R1 I1
IS = 1 × 10−15 A VD1
VT = 26 mV V1 + + V
− 20V 4V − 2
V1 = 20 V M1
R1 = 2.2 kΩ
Chutando inicialmente VZ = 8.3 V, após
a convergência:
96
Cap. B Resolução dos Exercícios Resolvidos
+
−
R1 I1 20 Ω
2.2 kΩ × I1 + 0.7 V + 4 V = 20 V VD1
I1 = 6.95 mA V1 +
− 20V 4V
+ V
− 2
D2 em polarização direta para o modelo M1
bateria:
2.2 kΩ
R1 I1 VD2
−
+
2.2 kΩ × I1 + 0.5 V + 20 Ω × I1 + 4 V = 20 V
I1 = 6.98 mA
Por KVL na malha M1 :
R1 I1 − VD2 + V2 − V1 = 0 ER 12) a)
I1 (VD = 2 V) = 6.36 mA V2 +
− -5V
97
Sec. B.2 Resolução Capítulo 2
VR1 VR1
+ − + −
0.7V VD
R1 I1 R 1 I1
+
−
+
−
4.7 kΩ 4.7 kΩ
VD1 + VD1 +
2.2 kΩ R2 VR2 2.2 kΩ R2 VR2
V1 +
− 10V M1
I1 − V1 +
− 10V M1
I1 −
V2 +
− -5V V2 +
− -5V
98
Cap. B Resolução dos Exercícios Resolvidos
R1 I1 RD I1 = 2.08 mA
+
−
V2 +
− -5V VR1 = 9.78 V
VR2 = R2 I1
−3 1 mA D1
VD1 = 2 × 26 × 10 V × ln
10−8 A D2 3.3 kΩ R1
ID2
−3 10 mA IR1
VD2 = 2 × 26 × 10 V × ln
10−8 A V1 +
− 20V
VD1 = 0.519 V
5.6 kΩ R2
VD2 = 0.718 V
Como:
VD = VD0 + RD1 ID
0.599 V = VD0 + RD1 × 1 mA D1 e D2 em polarização direta:
99
Sec. B.2 Resolução Capítulo 2
+
−
R1 I1
VD1
VD2 +
− 0.7 3.3 kΩ R1
20 Ω
ID2 IR1
+
V1 − 20V
V1 +
−
+
20V VD1 − 0.7V
5.6 kΩ R2
I1 = 0.965 A
−V1 + VD1 + VD2 + R2 ID1 = 0
I1 é positiva para o sentido assumido en-
ID1 = 3.32 mA tão podemos considerar D1 em polarização
direta. Como a variação do método alterará
R1 está em paralelo com VD2 então a ten- VD1 em uma escala de grandeza diferente do
são entre seus terminais vai ser a mesma. Pela circuito, podemos usar essa conclusão neles.
lei de Ohm: ER 14) b)
R1 I1
Por KCL no nó A:
100
Cap. B Resolução dos Exercícios Resolvidos
−V1 + R1 I1 + Vx = 0
Vin R1 Vout
20 V − Vx
I1 = (B.19)
20 Ω R2
Chutando um valor para Vx em (??), cal-
cular o primeiro valor de ID , substituir em
(B.18), calcular o segundo valor de Vx , subs- + V
tituir de volta em (??), repetir o processo até − B
os valores convergirem. Após a convergência:
ID = I1 = 0.952 A
+
−
R1 I1
VD1 I1
A
20 Ω + V +
R1
− D0 R2
+
V1 − 20V + V I2
− in Vout
RD + V
− B
−
I2 − ID − I1 = 0 (B.20)
RD1 = 0.13 Ω
A corrente I1 pode ser calculada pela lei
Desse modo, por KVL: de Ohm, uma vez que a tensão entre os ter-
minais de R1 vai ser constante igual a VD1 =
0.7 V, logo:
−V1 + R1 I1 + VD0 + RD I1 = 0
VD1 = R1 I1
I1 = 0.952 A 0.7 V
I1 =
R1
ER 15) Agora, analisando a malha de baixo, por
Analisando o circuito em questão: KVL:
101
Sec. B.2 Resolução Capítulo 2
Vout (V)
I1
Coeficiente angular = 1
A
R1 +
R2
+ V I2 Vout
− in
Vin (V)
+ V R2
− B Coeficiente angular = R2 +R1 VB + R1 +R2
× 0.7 V
− R1
Vin − VB Vx +
−
Vout = Vin − × R1 (B.24)
R1 + R2
D1
Manipulando (B.21) podemos verificar a
relação entre valores de Vin e o comporta-
mento do diodo. Para circuito aberto:
102
Cap. B Resolução dos Exercícios Resolvidos
10 −Vx + VZ1 + R1 I1 = 0
Vx (V)
5 Vx + 8.2 V
I1 = (B.27)
1 kΩ
Ix (mA)
−10 −8 −6 −4 −2 2 4 6 8 10 Ou seja, para Vx < −8.2 V, Ix > 0 e o di-
odo se encontra em polarização reversa dentro
−5 do "breakdown"e (B.27) é valida. Para valo-
res menores temos que analisar as outras duas
possibilidades. Se a corrente for negativa mas
−10 maior que esse valor, o diodo se encontrará
em polarização reversa sem condução, e nesse
ER 17) caso, o circuito fircará aberto:
Analisando o circuito a seguir:
Ix
Ix
ZD1
Vx +
− Vx +
−
R1 1 kΩ
R1 1 kΩ
103
Sec. B.2 Resolução Capítulo 2
Ix
VZ1 +
− 0.75V
Vx +
−
R1 1 kΩ
−Vx − VZ1 + R1 I1 = 0
Vx − 0.75 V
I1 = (B.28)
1 kΩ
Ou seja, para Vx > 0.75 V, Ix > 0 e vale
(B.28). Sumarizando:
Vx +8.2 V
1 kΩ Vx < −8.2 V
Ix = 0 −8.2 V ≤ Vx ≤ 0.75 V
Vx −0.75 V
Vx > 0.75 V
1 kΩ
(B.29)
O gráfico ficará:
20
Ix (mA)
10
Vx (V)
−20 −15 −10 −5 5 10 15 20
−10
−20
104
Cap. B Resolução dos Exercícios Resolvidos
ER 18) A
VRM S = √
Circuito em questão: 2
E nesse caso:
+
+ 19
VRM S = √ V
19V 60Hz V1 1 kΩ R1 V0 (t) 2
−
− ER 19)
Circuito em questão:
+
V1 tem uma tensão de pico Vp = 19 V e
uma frequência f = 60 Hz, logo a a tensão + V
13.5V − 1 1 kΩ R1 V0 (t)
pode ser descrita pela função:
−
10 VRM S = 13.5 V
−20 +
+
O Valor eficaz ou VRM S de uma função 19V 60Hz V1 1 kΩ R1 V0 (t)
−
periódica pode ser calculado por:
−
s
T
1
Z
VRM S = v 2 (t)dt (B.31)
T 0
105
Sec. B.3 Resolução Capítulo 3
+
−
tará como circuito aberto e nesse caso:
VD1 +
V0 (t) = 0 +
19V 60Hz V1 1 kΩ R1 V0 (t)
Para V1 = 0, I1 = 0 e o comportamento −
de D1 é irrelevante. Levando em conta o −
comportamento original da onda descrito em
(B.30), o gráfico será dado por uma senoide
em seus valores positivos que vale 0 em seus
valores negativos:
t(s) V1 − VD1 − R1 I1 = 0
1 2 3 4 5
·10−2 V1 − VD1
−10 = I1
R1
106
Cap. B Resolução dos Exercícios Resolvidos
20
(V) V0 (t)
−V1 + VD1 + RD1 I1 + R1 I1 = 0
V1 (t)
V1 − VD1
10 I1 =
RD1 + R1
V1 − 0.6 V
I1 =
t(s) 1010 Ω
Com isso concluímos que:
1 2 3 4 5
I1 < 0 (V1 − 0.6) < 0
·10−2
I1 > 0 (V1 − 0.6) > 0
−10
Para o sentido adotado, se I1 < 0 o diodo
se comportará como circuito aberto, e nesse
caso V0 = 0. Agora, calcular o valor de V0
−20 para I1 > 0. Pela lei de Ohm:
V0 = R1 I1
A onda resultante vai ser uma senoide re-
tificada em meia onda com uma amplitude 1000 Ω × (V1 − 0.6 V)
V0 =
falureduzida. Vale notar que o comprimento 1010 Ω
de onda da parte senoidal é diferente de λ2 V0 = 0.9901 × (V1 − 0.6)
da original pois ela só vale para V1 > 0.7 e Lembrando que, se nessas condições, o o
antes valia para V1 > 0, deste modo, tería- valor de V0 for negativo, implica em I1 < 0.
mos que levar isso em conta ao usar (B.30). Finalmente:
Como a diferença entre os períodos é muito
pequena, usaremos a equação correspondente
0.9901 × (19 × sin(2π × 60 × t) − 0.6) 0.6 < V1
a uma onda retificada em meia onda com a V0 =
0 V1 ≤ 0.6
amplitude alterada:
Ou seja, uma senoide que só vale para va-
A lores positivos, deslocada por 0.7 V, e ampli-
VRM S ≈
2 tude falureduzida:
19 − 0.7
VRM S ≈ V 20
2 (V) V0 (t)
VRM S = 9.15 V V1 (t)
10
ER 20) c) Modelo Bateria e Resistor
Para o diodo em polarização direta:
t(s)
0.6V I1 1 2 3 4 5
RD1
·10−2
+
−
10 Ω −10
VD1 +
+
19V 60Hz V1 1 kΩ R1 V0 (t)
− −20
−
Analogamente ao item anterior, ao calcu-
lar usando (B.30) separara função em dois ca-
sos, senoide e constante. Usando a aproxima-
ção para onda retificada de meia onda:
A
Primeiro equacionar o circuito para iden- VRM S ≈
2
tificar o comportamento da corrente no diodo. (19 − 0.6)
Por KVL: VRM S ≈ 0.9901 × V
2
107
Sec. B.3 Resolução Capítulo 3
I1
+
−
19 × sin(2π × 60 × t) − 0.749 0.749 < V1
V0 =
0 V1 ≤ 0.749
VD1 +
+
19V 60Hz V1 1 kΩ R1 V0 (t)
− 20
(V) V0 (t)
−
V1 (t)
10
t(s)
Em que a fonte controlada Vx tem tensão
1 2 3 4 5
descrita por:
·10−2
ID
Vx = nVT ln (B.32) −10
IS
Onde:
n=2 −20
VT = 26 mV
IS = 1 × 10−8 A
ID = I1 A
VRM S ≈
2
Equacionado a malha por KVL:
(19 − 0.749)
−V1 + VD1 + R1 I1 = 0 VRM S ≈ V
2
V1 − VD1
I1 = (B.33)
1 kΩ VRM S ≈ 9.123 V
Chutando um valor para VD1 em (B.33),
calcular o primeiro valor de ID , substituir em
ER 21) a) Modelo Ideal
(B.32), calcular o segundo valor de VD1 , subs-
tituir de volta em (B.33), repetir o processo
até os valores convergirem. Como V1 varia
em função do tempo calcularemos para valo-
V1 I1 D1
res diferentes de V1 . Após a convergência:
ID (V1 = 0 V) = I1 (V1 = 0 V) = 0 mA − +
19V 60Hz
ID (V1 = 1 V) = I1 (V1 = 1 V) = 0.444 mA
ID (V1 = 2 V) = I1 (V1 = 2 V) = 1.38 mA 1 kΩ
A
ID (V1 = 19 V) = I1 (V1 = 19 V) = 18.25 mA
− R1 +
V0 (t)
VD1 (V1 = 0 V) = 0 V 19V
+ 60Hz
− I2 D2
108
Cap. B Resolução dos Exercícios Resolvidos
Levando em conta que V1 e V2 estão em será o mesmo de uma senoide comum. Para
fase e tem o mesmo valor de pico, se obser- uma senoide retificada em onda completa:
varmos as correntes nas fontes de tensão:
A
V1 < 0 I1 < 0 VRM S = √
2
V1 > 0 I1 > 0
19
VRM S = V
V2 < 0 I2 < 0 √
2
V2 > 0 I2 > 0
Deste modo, D1 só estará em polarização
ER 21) b) Modelo Bateria
direta se I1 > 0 e D2 só estará em polarização
direta se I2 < 0 para os sentidos assumidos.
Para o circuito em questão, assim como no
Como as fontes estão em fase, ambas estarão
caso anterior, apenas um diodo vai estar con-
positivas e negativas juntas, assim apenas um
duzindo de cada vez. Para D1 conduzindo:
regime vai acontecer de cada vez, alternando
entre V1 conduzindo e V2 conduzindo.
Para V1 conduzindo, V1 e R1 estarão em pa-
ralelo e: V1 0.7V
I1
V0 = V1
+
−
Para V2 conduzindo, V2 e R1 estarão em − +
19V 60Hz VD1
paralelo, mas com os sentidos alternados:
V0 = −V2 1 kΩ
A
Finalmente, a tensão em V0 pode ser des- − R1 +
crita por uma senoide positiva de amplitude V0 (t)
igual a das fontes: 19V
+ 60Hz
− I2
−V2 = 19 × sin(2π × 60 × t) V2 = V1 < 0
V0 = V2
V1 = 19 × sin(2π × 60 × t) V2 = V1 > 0
20
(V) V0 (t) Para V1 = V2 > 0:
V1 (t) = V2 (t)
10 −V1 + VD1 + R1 I1 = 0
t(s) V1 − 0.7 V
I1 =
1 kΩ
1 2 3 4 5
·10−2 Para que I1 > 0, então V1 > 0.7. Agora
calcular V0 :
−10
V0 = R1 I1
−20
V0 = V1 − 0.7 V
Para calcular VRM S podemos resolver por
(B.31) de modo que agora, o período será me- Para D2 conduzindo:
tade do original e calcular só metade da se-
noide ou podemosp notar que a nossa função
é a mesma que sin(θ), ou seja, o resultado
109
Sec. B.3 Resolução Capítulo 3
V1 I1 VRM S = 18.3
√ V
2
− +
19V 60Hz ER 21) c) Modelo Bateria e Resistor
+
−
+
−
V2 VD2 − + 10 Ω
19V 60Hz VD1
1 kΩ
Para V1 = V2 < 0: A
−V2 + R1 I2 − VD2 = 0 − R1 +
V0 (t)
V2 + 0.7 V 19V
I2 = + 60Hz
− I2
1 kΩ
Para que I2 < 0, então V2 < −0.7.Agora
calcular V0 : V2
−V0 = R2 I2
V1 − 0.6 V
−V2 − 0.7 V = 19 × sin(2π × 60 × t) V2 = V1 < −0.7 I1 =
1010 Ω
V0 = 0 −0.7 V ≤ V1 = V2 ≤ 0.7 V
V1 − 0.7 V = 19 × sin(2π × 60 × t) V2 = V1Para
> 0.7que I1 > 0, então V1 > 0.6. Agora
calcular V0 :
20 V0 = R1 I1
(V) V0 (t)
V1 (t) = V2 (t)
V0 = 0.99 × (V1 − 0.6 V)
10
Para D2 conduzindo:
t(s)
I1 V1
1 2 3 4 5
·10−2
− +
−10 19V 60Hz
1 kΩ
A
−20
− R1 +
V0 (t)
A 19V
+ 60Hz
− 0.6V RD2
VRM S = √
2
+
−
19 − 0.7 I2 10 Ω
VRM S = √ V V2 VD2
2
110
Cap. B Resolução dos Exercícios Resolvidos
Para V1 = V2 < 0:
V1 I1
−V2 + R1 I2 + RD2 I2 − VD2 = 0
+
−
− +
19V 60Hz Vx
V2 + 0.6 V
I2 =
1010 Ω 1 kΩ
Para que I2 < 0, então V2 < −0.6.Agora A
calcular V0 : − R1 +
V0 (t)
−V0 = R2 I2
19V
+ 60Hz
− I2
−20 V0 = V1 − Vx
Como este modelo só serve para valores
constantes de entrada, iremos calcular para 4
valores diferentes:
A
VRM S = √
2
ID (V1 = 0 V) = I1 (V1 = 0 V) = 0 mA
19 − 0.6 ID (V1 = 1 V) = I1 (V1 = 1 V) = 0.444 mA
VRM S = √ V
2 ID (V1 = 2 V) = I1 (V1 = 2 V) = 1.38 mA
ID (V1 = 19 V) = I1 (V1 = 19 V) = 18.25 mA
18.4
VRM S = √
2
V
VD1 (V1 = 0 V) = 0 V
ER 21) d) Modelo Exponencial VD1 (V1 = 1 V) = 0.556 V
VD1 (V1 = 2 V) = 0.615 V
Novamente, apenas um diodo vai estar
conduzindo de cada vez. Para D1 condu- VD1 (V1 = 19 V) = 0.749 V
zindo: Para D2 conduzindo:
111
Sec. B.3 Resolução Capítulo 3
V1 I1 20
(V) V0 (t)
V1 (t) = V2 (t)
− +
19V 60Hz
10
1 kΩ
A t(s)
− R1 + 1 2 3 4 5
V0 (t)
·10−2
19V
+ 60Hz
− I2
−10
+
V2 −
Vx
−20
Para V1 = V2 < 0:
A
VRM S = √
−V2 + R1 I2 − VD2 = 0 2
19 − 0.749
V2 + Vx VRM S = √ V
I2 = 2
1 kΩ
18.251
Para que I2 < 0, então V2 < −Vx . Agora VRM S = √
2
V
calcular V0 :
−V0 = R2 I2 ER 22)
Circuito em questão:
V0 = −V2 − Vx
A
ID (V2 = 0 V) = I1 (V2 = 0 V) = 0 mA
D2
1
−V2 − Vx = 19 × sin(2π × 60 × t) V2 = V1 < −Vx
V0 = 0 Vx ≤ V1 = V2 ≤ Assumindo
Vx um valor positivo para V1 , a
V1 − Vx = 19 × sin(2π × 60 × t) V2 = V1 >corrente
Vx passa pela fonte em direcão a A e
tem dois caminhos, no entanto, D2 impede o
Para Vx = 0.749 V fluxo de corrente para C. Indo de A para B,
112
Cap. B Resolução dos Exercícios Resolvidos
I1 R1
V1 → A → B → C → D → V1 +
V1 19V 60Hz B
−
1 kΩ
+ −
Para V1 < 0 o fluxo será: V0 (t)
V1 → D → B → C → A → V1
−V1 = 19 × sin(2π × 60 × t) V1 < 0
V0 =
A V1 = 19 × sin(2π × 60 × t) V1 > 0
20
(V) V0 (t)
V1 (t)
I1 R1
+
V1 19V 60Hz B 10C
−
1 kΩ
+ −
V0 (t) t(s)
1 2 3 4 5
·10−2
−10
D
−20
A
Para V1 < 0: VRM S =
sqrt2
19
VRM S = √
2
V
113
Sec. B.3 Resolução Capítulo 3
ER 23) V1
I1 =
Circuito em questão: 2 kΩ
A
−V1 + R1 I1 − V0 = 0
1 kΩ × V1
V0 = −V1 +
2 kΩ
D2
1
D
V1
V0 = −
2
R1 I1 R2
+ Assim, V0 pode ser descrito como:
V1 19V 60Hz B C
−
1 kΩ 1 kΩ
− +
V0 (t) (
19×sin(2π×60×t)
V1
V0 = 2 =− 2 V1 < 0
− V21 = − 19×sin(2π×60×t)
2 V1 > 0
D3
4
D
A
t(s)
1 2 3 4 5
·10−2
−10
R1 I1 R2 −20
+
V1 19V 60Hz B C
−
1 kΩ 1 kΩ
− + Como VR M S depende apenas do módulo,
V0 (t)
seu cálculo é o mesmo de uma onda retificada
completa positiva:
A
VRM S =
sqrt2
D
9.5
VRM S = √
2
V
114
Cap. B Resolução dos Exercícios Resolvidos
Assim:
V0 = R1 I1
1 kΩ × V1 V1
V0 = =
2 kΩ 2
D2
1
D
Para V1 < 0:
R1 Ix
+ A
V1 19V 60Hz B C
−
1 kΩ
− +
V0 (t)
Ω
1k
1k
Ω
R2
3
R R1 I2
+
D V1 19V 60Hz B
−
1 kΩ
− +
V0 (t)
Pela configuração dos diodos, analoga-
Ω
1k
mente aos exercícios anteriores, apenas um
1k
Ω
deles vai estar diretamente polarizado para
R2
3
R
valores positivos e negativos de V1 .
Com V1 > 0:
−V 1 − R1 I2 − R3 I2 = 0
R1 I1
+ A
V1 19V 60Hz B C V1
− I2 = −
1 kΩ 2 kΩ
− +
V0 (t)
Assim:
Ω
1k
1k
Ω
R2
V0 = R1 I2
R
1 kΩ × V1 V1
V0 = − =−
2 kΩ 2
D
Finalmente, V0 pode ser descrito como:
115
Sec. B.3 Resolução Capítulo 3
20
(V) V0 (t) −V1 + R1 I1 + R2 I1 + R3 I1 = 0
V1 (t)
V1
10 I1 =
3 kΩ
Logo:
t(s)
1 2 3 4 5 V0 = R3 I1
·10−2 1 kΩ × V1 V1
V0 = =
3 kΩ 3
−10
Para V0 < 0:
−20 1 kΩ I1 R2
9.5
VRM S = √
2
V
−
0 V1 < 0
V0 = V1 19×sin(2π×60×t)
3 = 3 V1 > 0
Se V1 > 0 então I1 > 0 para o sentido as- O gráfico será o de um retificador de meia
sumido e nesse caso, D1 estará reversamente onda com amplitude falureduzida:
polarizado. faluredesenhando o circuito:
20
(V) V0 (t)
1 kΩ I1 R2 V1 (t)
+ 10
R1 1 kΩ
+
V1 19V 60Hz 1 kΩ R3 V0 (t) t(s)
−
1 2 3 4 5
−
·10−2
−10
116
Cap. B Resolução dos Exercícios Resolvidos
A
VRM S =
2
R1 Ix
+
6.5 V1 19V 60Hz B
VRM S = V −
2 1 kΩ
− +
V0 (t)
VRM S = 3.25 V
ER 26)
D
Circuito em questão: 100 Ω
Assim:
1 kΩ × V1
V0 = −
A
1.1 kΩ
V0 = −0.91 × V1
Para V1 > 0 teremos que analisar o compor-
tamento de ZD1 :
A
D2
1
D
R1 Ix
+
V1 19V 60Hz B C
−
1 kΩ
− +
V0 (t)
1
D
Z
R1 Ix
+
6V
D3
V1 19V 60Hz B
−
1 kΩ
− +
V0 (t)
1
D
D
Z
100 Ω
6V
117
Sec. B.3 Resolução Capítulo 3
V1 = R1 I1
20 V1
(V) I1 =
V0 (t) R1
V1 (t)
V12 V2
P = = 1
10 R1 1 kΩ
Como a potência depende do quadrado da
t(s) tensão, ela sera constante:
1 2 3 4 5 P = 182.5 mW
·10−2
ER 28)
−10 Circuito em questão:
D1
−20
+
ER 27)
Circuito em questão: +
19V 60Hz V1 1 kΩ R1 C V0 (t)
−
−
I1
+
V1 13.5V R1 1 kΩ
−
118
Cap. B Resolução dos Exercícios Resolvidos
VDC = 15 V
VR.P VR.P
V AC, RM S = √ = √
3 3
VAC,RM S = 3.81 V
E como:
q
VRM S = 2 +V2
VDC DC
Então:
VRM S = 15.48 V
A 19 V
VRM S = =
2 2
VRM S = 9.5 V
q
2 2
V AC, RM S = VRM S − VDC
VAC,RM S = 7.32 V
119
Sec. B.4 Resolução Capítulo 5
Uma análise detalhada dele é feita na Este não é um valor comercial e pela equa-
questão ER 30) . Precisamos apenas sa- ção, podemos ver que se aumentarmos o va-
ber que a tensão máxima na saída (Vm ) vai lor da capacitância, o fator de ripple diminui.
ser a mesma da entrada VP mas levando em Utilizaremos então, o menor próximo valor
conta a queda de tensão nos diodos: comercial, neste caso:
C = 4.7 mF
Vm = VP − 0.7 V − 0.7 V
Recalculando o fator de ripple para com-
Vm = Vtraf o − 1.4 V (B.34) portar o novo capacitor:
120
Cap. B Resolução dos Exercícios Resolvidos
Vzmin = 11.5 V
Fator de ripple 1.2%
A tensão mínima é menor do que a re-
querida pela fonte, e isso fará a corrente fluir
ER 29) no sentido contrário, irei assumir um fator de
A questão pede uma fonte nesse formato: ripple de 5%:
Vm
RS VDC = √
V (t) 1 + 3r
+ VDC = 15 V
VP 60Hz C Dz RL
−
Vzmin = VDC − (Vm − VDC )
+ Vzmin = 13.7 V
VP 60Hz
−
Dois casos extremos de corrente no diodo
zener podem acontecer:
RS
Dados da questão:
VP = 17 V
Vzmin +
− Dz RL
VL = 12 V
Izmin ILmax
ILmax = 50 mA
PZmax = 2 W
IZmin = 3 mA
Regulador Zener
RS V (t)
Podemos considerar o circuito em dois
possíveis casos extremos de tensão, Vzmax e
Vzmin . Vzmax será o próprio valor de pico da Vzmax + Dz RL
fonte levando em conta a queda de tensão no −
diodo do retificador: Izmax ILmin
121
Sec. B.4 Resolução Capítulo 5
O primeiro caso ocorre quando a resistên- O intervalo dos dois valores é muito pe-
cia na carga é tal que a corrente que passa queno e não existem um valor comercial para
por ela é máxima e o ciclo da fonte está em esse caso, no entanto, como demos uma folga
seu pico. Isso ocasiona o mínimo de corrente para Izmax , se recalcularmos removendo a
no diodo. folga:
O segundo caso ocorre quando a resistên-
cia na carga é tal que a corrente que passa por Izmax = 167 mA
ela é mínima e o ciclo da fonte está em seu Vzmax − VZ
mínimo. Isso ocasiona o máximo de corrente = Izmax + ILmin
RS
no diodo. RS = 25.75 Ω
Podemos equacionar o primeiro circuito Nesse caso há um valor comercial nesse
desta forma: intervalo:
Vzmin − VZ 25.75 Ω ≤ RS ≤ 32.2 Ω
= Izmin + ILmax
RS
Como retiramos a folga do limite inferior,
Escolheremos um diodo zener de Vz = escolherei o maior valor possível dentro deste
12 V (não encontrei um diodo zener específico intervalo:
com Pzmax = 2 W) que é a tensão requerida RS = 30 Ω
pela carga em paralelo com ele. Como a cor-
rente máxima na carga é de 50 mA e Izmin é Filtro Capacitivo
dado: A corrente DC no resistor RS pode ser ob-
13.7 V − 12 V tida equacionando a diferença de tensões DC
= 3 mA + 50 mA entre os terminais do resistor:
RS
VDC − VZ
RS = 32.1 Ω IDC =
RS
Para o segundo circuito: 15 V − 12 V
IDC =
Vzmax − VZ 30 Ω
= Izmax + ILmin IDC = 100 mA
RS
Substituindo os dados em (B.36):
Izmax pode ser obtido por:
IDC
Pzmax = Vz × Izmax C= √
4 3 × f × r × Vm
Izmax = 167 mA 0.1 A
C= √
Dando uma folga de 20% por questões de 4 3 × 60 Hz × 0.05 × 16.3 V
segurança: C = 295 µF
Este não é um valor comercial e pela equa-
Izmax = 133.6 mA ção, podemos ver que se aumentarmos o va-
lor da capacitância, o fator de ripple diminui.
ILmin é dado pelo caso em que nada está
Utilizaremos então, o menor próximo valor
ligado ao circuito e por isso não há corrente
comercial, neste caso:
na carga:
ILmin = 0 A
C = 330 µF
Assim, o valor de RS para este caso: Para comportar o novo capacitor, recal-
16.3 V − 12 V culamos o fator de ripple:
= 0.1336 A
RS
0.1 A
RS = 32.2 Ω r= √
4 3 × 60 Hz × 0.000 33 F × 16.3 V
Escolhendo um valor comercia para RS
r = 4.5%
que fique entre os dois casos extremos:
Finalmente, a fonte projetada terá as se-
32.1 Ω ≤ RS ≤ 32.2 Ω guintes especificações:
122
Cap. B Resolução dos Exercícios Resolvidos
RS V (t)
ER 30)
+
VP 60Hz C Dz RL
−
RS V (t)
+
VP 60Hz
−
Vzmax +
− Dz RL
Izmax ILmin
Dados da questão:
123
Sec. B.4 Resolução Capítulo 5
ILmin é dado pelo caso em que nada está li- Capacitor 470 µF
gado ao circuito e por isso não há corrente na
carga: Resistência em série 33 Ω
ILmin = 0 A
Assim, o valor de RS para este caso:
Fator de ripple 4.3%
7.8 V − 5 V
= 0.16 A
RS
ER 31)
RS = 17.5 Ω
Escolhendo um valor comercia para RS O circuito pedido é o seguinte:
que fique entre os dois casos extremos:
RS V (t)
17.5 Ω ≤ RS ≤ 46.7 Ω
Escolherei RS = 33 Ω C Dz RL
Filtro Capacitivo
IDC RL = 470 Ω
C= √
4 3 × f × r × Vm r ≤ 5%
0.0658 A VZ = 9 V
C= √
4 3 × 60 Hz × 0.05 × 7.8 V PZmax = 1 W
C = 405.9 µF
Retificador
Este não é um valor comercial e pela equa-
ção, podemos ver que se aumentarmos o va- Primeiro vamos redesenhar o retificador
lor da capacitância, o fator de ripple diminui. sozinho com um resistor qualquer para saber
Utilizaremos então, o menor próximo valor qual o tipo de onda que ele gera:
comercial, neste caso: C
C = 470 µF
Para comportar o novo capacitor, recal- D2 D3
culamos o fator de ripple: +
A B R1 VR1
0.0658 A + −
r= √ VP
4 3 × 60 Hz × 0.000 47 F × 7.8 V −
D1 D4
I1
r = 4.3%
Finalmente, a fonte projetada terá as se-
guintes especificações: D
124
Cap. B Resolução dos Exercícios Resolvidos
125
Sec. B.4 Resolução Capítulo 5
Vreg e r para questão - 2 Para o caso sem carga podemos apenas re-
petir (B.39) mas levando em conta IL = 0 V:
Como não temos acesso as constantes da
curva do zener, para escolher o valor de Vz0 Vz − 15 V Vz − 11.8 V
vamos analisar os casos extremos que ele tra- =
33 Ω 3Ω
balha. Nesta questão:
Izmin = 3 mA VN L = Vz = 11.41 V
3Ω 15 V
Rz rRL = 0.045 × ×
3 Ω + 33 Ω 12 V
VDC +
− RL
rRL = 4.6%
+ V
− Z0 IL
Iz
Vreg e r para questão - 3
126
Cap. B Resolução dos Exercícios Resolvidos
Izmin = 3 mA
Pzmax
Izmax =
Vz
1W
Izmax = = 111.1 mA
9V
127
Sec. B.5 Resolução Capítulo 8
−I1 − Iz + I2 = 0
Semi-ciclo positivo IZ = I2 − I1
−6 V 6 V − Vin
IZ = −
Redesenhando circuito para valores posi- 10 kΩ 10 kΩ
tivos de Vin : Vin − 12 V
IZ =
10 kΩ
Podemos ver que Iz só será positiva se
I1 R1
Vin > 12 V "para baixo". Como a amplitude
+ da senoide é de 10 V isso nunca acontecerá
10 kΩ
e Z1 poderá ser considerado circuito aberto
Vin + Z1 Iz 10 kΩ R2 Vout
− para todo o semi-ciclo negativo:
−
I1 R1
I1 +
10 kΩ
Nesse caso, I1 é positiva para o sentido Vin +
− Z1 10 kΩ R2 Vout
assumido e, no modelo ideal, Z se comporta
−
como um curto fazendo com que a tensão en-
tre os seus terminais seja mesma, consequen-
temente, a diferença entre elas será de 0 V.
Como Vout está em paralelo com Z1 :
Por KVL:
Vout = 0 V
−Vin + I1 R1 + I1 R2 = 0
Semi-ciclo negativo Vin
I1 =
R1 + R2
Redesenhando circuito para valores posi-
Vout = I1 R2
tivos de Vin :
Vin
Vout =
2
I1 R1
Forma de onda
I2 +
10 kΩ
− − A forma de onda Vout (t) vai ser definida
+ Vin 6v + Z1 10 kΩ R2 Vout
pelos dois momentos calculados acima:
Iz −
0 V Vin ≥ 0 V
Vout = Vin
2 Vin < 0 V
128
Cap. B Resolução dos Exercícios Resolvidos
I1 R1
20
(V) Vout (t)
1 kΩ Vin (t) +
10 +
D1 D2 − 0.7v
t(s)
0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5 5
Vin + ·10−2+ Vout
−10 − R2 10v
−
−20
−
5v + 1 kΩ R3
−
ER 34)
−Vin + I1 R1 + D2 + 10 V + I1 R3 = 0
I1 R1
Vin − D2 − 10 V
I1 =
R1 + R3
1 kΩ +
D1 D2
Vin − 10.7 V
I1 =
2 kΩ
Vin +
− + Vout Concluímos que o desenho acima é válido
R2 − 10v para:
Vin > 10.7 V
−
5v + 1 kΩ R3
− E nesse caso:
Vout = 0.7 V + 10 V + I1 R3
Vin − 10.7 V
Vout = 10.7 V +
2
Vin
Vout = + 5.35 V
2
Semi-ciclo positivo com D1 em aberto
e D2 em curto
Semi-ciclo negativo com D1 em curto e
D2 em aberto
129
Sec. B.5 Resolução Capítulo 8
10
Por KVL:
5
−Vin + I1 R1 − 0.7 V + I1 R2 − 5 V = 0
Vin + 5.7 V
I1 =
1250 Ω −20 −18 −16 −14 −12 −10 −8 −6 −4 −2 2
Como I1 tem de ser negativa, concluímos
que para o desenho anterior ser válido: −5
(-5.7,-5.7)
Vin < −5.7 V
−10
E nesse caso:
Vout = −0.7 V + I1 R2 − 5 V −15
Vin + 5.7 V
Vout = −5.7 V +
5 −20
Vin
Vout = − 4.56 V
5
Ambos os diodos em aberto Uma dica, uma maneira de descobrir se
houve erro em alguma das equações é checar
Caso −5.7 V ≤ Vin ≤ 10.7 V, nenhum dos
descontinuidades no gráfico.
diodos vai conduzir, e neste caso o circuito
pode ser desenhado desta forma:
ER 35) a)
I1 R1
Circuito em questão:
1 kΩ + I1 R1
D1 D2
1 kΩ I2 I3 +
D1 Z1
Vin + Vout
− +
R2 250 Ω 10v
− Vin +
− Vout
− + +
− 4v − 10v
5v + 1 kΩ R3
− −
130
Cap. B Resolução dos Exercícios Resolvidos
Neste caso:
131
Sec. B.5 Resolução Capítulo 8
−6
No intervalo em que:
−8
1.8 V ≤ Vin ≤ 4.7 V
−10
Vin +
− Vout 1 kΩ I2 +
D1
+ +
− 4v − 10v
− Vin +
− Vout
+
− 4v
−
1 kΩ I3 +
Relação de transferência
Z1
O circuito pode funcionar de três manei-
ras dependendo do valor de Vin : Vin +
− Vout
+
− 10v
4.7 V Vin > 4.7 V
Vout = Vin −1.8 V ≤ Vin ≤ 4.7 V −
132
Cap. B Resolução dos Exercícios Resolvidos
+
−
ER 35) b)
+
I1
Circuito em questão
Vin +
− 1 kΩ R1 R2 1 kΩ Vout
4v
+
−
+ −
D1 I1
Vin +
− 1 kΩ R1 R2 1 kΩ Vout
Relação de transferência
+
−
+
0.7 I1 10
Vout (
8
Vin +
− 1 kΩ R1 R2 1 kΩ Vout
6
− 4
133
Sec. B.5 Resolução Capítulo 8
Método alternativo C1
100nF
D1
R1 está em paralelo com uma fonte de ten-
são e pode ser desconsiderado: +
3Vp 10kHz Vin 100 kΩ R1
−
−
2v +
4v
+
−
+
D1 I1
Vin +
− R2 1 kΩ Vout
Por análise
−
134
Cap. B Resolução dos Exercícios Resolvidos
C1 (V)
4
− +
+
0.3v −
0.7 + D1 2
Vin +
− -3v 100 kΩ R1 Vout
0.5 1 1.5 2 2.5 3
−
2v + −2
−
−4
Por análise
C1
− + Circuito em questão:
+
0.3v
D1
C1
Vin +
− 3v 100 kΩ R1 Vout
+
− 100nF
2v + D2
−
+
Vin 10v 1kHz 100 kΩ R1 Vout
−
D1
Vout = 3.3 V
Esse processo vai se repetir para os próxi- Os dois diodos estão em série e por isso
mos semi-ciclos: a corrente que determina o comportamento
deles é a mesma. No primeiro semi-ciclo po-
sitivo:
135
Sec. B.5 Resolução Capítulo 8
C1 C1
− + − +
+ +
0v 8.6v
D2 D2
+ +
Vin 10v 1kHz 100 kΩ R1 Vout Vin 10v 1kHz 100 kΩ R1 Vout
− −
D1 D1
− −
C1
10
− +
+
8.6v −
0.7 + D2
0.5 1 1.5 2 2.5
+
Vin 10v 1kHz 100 kΩ R1 Vout
− −10
−
0.7 + D1
−
−20
Método alternativo
Nesse caso, o capacitor está em paralelo
com fontes de tensão e por isso obrigatoria- Se considerarmos um dos diodos uma
mente é carregado, no pico: fonte de tensão de amplitude VD1 , a topo-
logia do circuito é a de um grampeador de
V (C1 ) = Vin − 0.7 V − 0.7 V tensão da Seção 7.3, que grampeia a tensão
positivamente em Vin (pico) − VD1 − VD2
V (C1 ) = 8.6 V
Logo:
136
Cap. B Resolução dos Exercícios Resolvidos
ER 38)
Triplicador de tensão:
Vout
− +
C1 RL C3
+
Vin A D1 D2 D3
−
C2
Onde:
C1 = C2 = C3
Assumindo diodos ideais, eles se comportarão do seguinte modo para os semi-ciclos positivos e
negativos:
D1 Aberto
P ositivos : D2 Curto
D3 Aberto
D1 Curto
N egativos : D2 Aberto
D3 Curto
+ − + −
A 0
Vin +
− A D1 D2 D3
C2
+ −
0
137
Sec. B.5 Resolução Capítulo 8
+ − + −
−A 0
−
A + Vin D1 D2 D3
C2
+ −
0
C1 esta novamente em paralelo com Vin e por isso terá a carga alterada:
V (C1 ) = −A
+ − + −
−A 0
Vin +
− A D1 D2 D3
C2
+ −
−2A
V (C1 ) = −A
V (C2 ) = −2A
138
Cap. B Resolução dos Exercícios Resolvidos
Vout
− +
C1 RL C3
+ − + −
−A −2A
−
A + Vin D1 D2 D3
C2
+ −
−2A
+ − + −
−A −2A
Vin +
− A D1 D2 D3
C2
+ −
−2A
Mesmo comportamento do semi-ciclo positivo anterior mas desta vez C3 está carregado. A partir
da análise dos valores de pico podemos concluir que para o semi-ciclo positivo:
Vout = −V (C1 ) − V (C3 )
Vout = −(−A) − (−2A)
Vout = 3A
Como o comportamento vai se repetir, podemos concluir que a tensão Vout irá ser constante e
dependente apenas da tensão de pico de Vin
Como curiosidade, o resultado obtido do simulador usando uma fonte senoidal de Vp = 10 V:
Podemos ver que são necessários muitos semi-ciclos para que a tensão em Vout estabilize.
139
Sec. B.6 Resolução Capítulo 9
30
Saída
Entrada
20
Tensão (V)
10
-10
0 0.05 0.1 0.15 0.2
Tempo (S)
ER 39) a)
I1 10 kΩ R2
Amplificador operacional: −
Vx
R1 Vout
− − + +
V V1 2v
−
Vout
V+ +
Vout = A × (V + − V − ) I1 R1 = V1 − Vx
Vout
lim = (V + − V − ) 2V
A→∞ A I1 = = 0.2 mA
10 kΩ
V+ =V−
A corrente I1 chega em Vx e tem dois ca-
Vale ressaltar que todos os referenciais minhos, para dentro do amp op ou em direção
pontuais se referem a diferença de tensão en- a R2 . Como a resistência interna Rin = ∞,
tre eles e o terra uma vez que não existe ten- toda corrente vai para R2 e por isso:
são pontual, apenas diferença de potencial.
Circuito em questão: I1 = I2
140
Cap. B Resolução dos Exercícios Resolvidos
ER 39) b) 1 kΩ
Circuito em questão: 1v −
I1
R1 Vout
0.5v +
−
Vout
5v +
V − = V + = 0.5 V
Equacionando as correntes I1 , I2 e I3 :
V + = V − = Vout = 5 V 1 V − 0.5 V = R1 I1
ER 39) c) I1 = 0.5 mA
2 V − 0.5 V = R2 I2
Circuito em questão:
1 kΩ 4.7 kΩ I2 = 1.5 mA
A I3
2v 0.5 V − Vout = R3 I3
I2
R2 R3 0.5 V − Vout
I3 =
4.7 kΩ
1 kΩ
Por KCL no nó A:
1v −
I1
R1 Vout
−I1 − I2 + I3 = 0
+
0.5 V − Vout
= 2 mA
4.7 kΩ
Vout = −8.9 V
ER 39) e)
V − = V + = 0V
Equacionando as correntes I1 , I2 e I3 : Circuito em questão:
1 V − 0 V = R1 I1
10 kΩ
I1 = 1 mA I3
2 V − 0 V = R2 I2 R3
I2 = 2 mA 18v
10 kΩ
0 V − Vout = R3 I3 4v −
−Vout 50 kΩ I1
R1 Vout
I3 =
4.7 kΩ 7v +
Por KCL no nó A: I2
R2 -18v
20 kΩ R4
−I1 − I2 + I3 = 0
I4
−Vout
= 3 mA
4.7 kΩ
141
Sec. B.6 Resolução Capítulo 9
Como Rin = ∞: 20
Vout (v)
I2 = I4
10
(-1.2,12)
I1 = I3
Vin (v)
Equacionando V + :
−4 −2 2 4
7V − V + V + − 0V
= −10 (1.2, -12)
R2 R4
7 V = V + × (1 + 2.5) −20
+
V = 2V
ER 40) b)
Equacionando Vout :
4V − V − V − − Vout Circuito em questão:
=
R1 R3
2 V = 2 V − Vout 10 kΩ
I4
Vout = 0 V
R4
Como a tensão na saída está dentro do
1 kΩ 1 kΩ 15v
limite criado pelas fontes de alimentação, a A
conclusão é válida: Vin −
I1 I2 I3
R1 R3 Vout
−18 V ≤ Vout ≤ 18 V +
1 kΩ R2
-15v
ER 40) a)
Circuito em questão:
10 kΩ
I1
R2 V + = 0V = V −
1 kΩ 12v I3 = I4
Vin −
I1 Por KCL no nó A:
R1 Vout
+ I1 + I2 = I3
-12v
Calculando a tensão no nó A, VA :
Vin − VA 0 V − VA VA − 0 V
+ =
R1 R2 R3
V + = 0V = V − Como R1 = R2 = R3 :
Equacionando I1 :
Vin − VA − VA = VA
Vin − 0 V 0 V − Vout
= Vin
R1 R2 VA =
3
Vout = −10 × Vin
Calculando Vout de (B.40):
Lembrando que Vout é limitada pelas ten-
sões de alimentação: VA − 0 V
I3 =
R3
−12 V Vin > 1.2 V 1 Vin
I3 = ×
Vout = −10 × Vin −1.2 V ≤ Vin ≤ 1.2 V 3 1 kΩ
12 V Vin < −1.2 V Vout = −I3 R4
142
Cap. B Resolução dos Exercícios Resolvidos
10 Por definição:
Vout = − × Vin
3
Lembrando que Vout é limitada pelas ten- Vout = A(V + − V − )
sões de alimentação: Vout = A(VA − 0 V)
lim Vout = A × VA (B.42)
A→∞
−15 V Vin > 4.5 V
Vout = 10
− 3 × Vin −4.5 V ≤ Vin ≤ 4.5 V Se em (B.40):
15 V Vin < −4.5 V
5
× Vin < −2 V
6
20 Então:
Vout (v)
VA < 0 V
(-4.5,15)
10
E por (B.42) Vout satura em −12 V. Em
Vin (v) seguida, se em (B.41):
−4 −2 2 4 5
× Vin > 2 V
6
−10 (4.5,-15) Então:
VA > 0 V
−20
E por (B.42) Vout satura em 12 V. As duas
equações, (B.40) e (B.41) são válidas para:
ER 41) a)
−2.4 V < Vin < 2.4 V
Circuito em questão:
Para Vin > 2.4 V apenas (B.40) é válida e
5R1 Vout satura em 12 V e para Vin < −2.4 V, ape-
I1
nas (B.41) é válida e Vout satura em −12 V:
R2
20
12v Vout (v)
+ (-2.4, 12)
(2.4, 12)
Vin
A 10
R1 Vout
−
−10
Calculando a tensão no nó A através da
corrente que passa por R1 e R2 : (-2.4, -12)
(2.4, -12)
143
Sec. B.6 Resolução Capítulo 9
Calculando VA : 1 kΩ
I2
0 V − VA VA − Vout R2
=
R1 R2
1 kΩ 10v
+
Vout
VA = I1
2 R1 Vout
−
Por definição:
-10v
Vout = A(V + − V − )
1 kΩ
I3
”Vin ”
Vout = A(VA − Vin )
R3
Vout 100 nF C1
lim Vout = A( − Vin )
A→∞ 2
Se Vout estiver saturado em 15 V:
Ambas as equações são válidas nesse caso. lim Vout = A(−5 V − ”Vin ”)
A→∞
Para outros valores negativos de Vin , (B.43) é
Vout força a tensão no capacitor a dimi-
válida e para outros valores positivos, (B.44)
nuir, até que ”Vin « − 5 saturando em 10 V
é valida:
novamente.
O tempo que leva para o capacitor se car-
20
(-7.5, 15) Vout
(7.5,
(v) 15) regar e descarregar é dado pelo produto R3 ·C:
−10
10
144
Cap. B Resolução dos Exercícios Resolvidos
ER 43) a)
4.7 kΩ
I2
Circuito em questão:
R2
4.7 kΩ
I1
10 kΩ
R2 2v
I1V −
R1
10 kΩ
10 kΩ Rin Vout
2v −
I1VA
R1 Vout +
I3 A(V + − V − )
+ −
V+
2 V − VA VA − Vout − I1 + I2 + I3 = 0 (B.45)
=
R1 R2 Agora equacionando cada corrente base-
ado nas diferenças de tensões de cada resis-
Vin + 0.94 V
VA = tor:
1.47
2V − V −
+ − I1 =
Vout = A(V −V ) R1
−
V − Vout
Vout = 100(0 V − VA ) I2 =
R2
Vout + 0.94 V −
Vout = 100 × − V −V+
1.47 I3 =
Rin
Vout = −0.926 V Substituindo em (B.45):
2 V − V − V − − Vout V − − V +
ER 43) b) − + + =0
R1 R2 Rin
Circuito em questão: (B.46)
Como V + está ligado no terra:
V + = 0V
−
Como Vout é justamente a tensão na fonte
Vout
controlada:
5v +
Vout = A(V + − V − )
Vout = A(0 V − V − )
Como Vout está em curto com V − : Vout = −A × V −
Vout
Vout = V − V− =−
A
Por definição: Substituindo os valores de V + e V − em
(B.46):
Vout = A(V + − V − )
2 V − (− Vout Vout Vout
A ) − A − Vout − A − 0 V
Vout = 100(5 V − Vout ) − + + =0
R1 R2 Rin
Vout = 4.95 V Substituindo os valores para as resistên-
cias e para A temos:
ER 44) a) 2 V − (− V100
out
) − V100
out
− Vout − V100
out
− 0V
Circuito em questão: − + + =0
10 kΩ 4.7 kΩ 10 kΩ
145
Sec. B.6 Resolução Capítulo 9
Vout = −0.922 V
ER 44) b)
Circuito em questão:
V− I1
10 kΩ Rin Vout
+
A(V + − V − )
−
V+
5v
Vout = V − = A(V + − V − )
Vout = 100 · (5 V − Vout )
Vout = 4.95 V
Para esse circuito a resistência de Rin não
afeta Vout .
146
Índice Remissivo
147