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ELEMENTO ESTRUTURAL - PILAR

CONCEITO

Pilares são elementos estruturais lineares de eixo reto, os quais são


construídos após o término da infra-estrutura (fundações), usualmente
posicionados na vertical, em que as forças normais de compressão são
preponderantes e cuja função principal é receber as ações atuantes nos
diversos níveis e transferir toda essa carga oriundas das lajes e das vigas
até as fundações.

Essa estrutura vertical é chamada popularmente de colunas e em alguns


casos de maneira equivocada até de pilastras, os materiais utilizados para
sua formação são o aço, concreto e a madeira (para as caixarias). Os
formatos de pilares utilizados em obras são: retangulares, circulares, seção
no formato de cruz, seção L, seção retangular vazada, seção U, seção I e
Seção T.

Figura 1 - Pilar Estrutural


USO E APLICAÇÃO DO PILAR
O pilar é um elemento estrutural o qual a sua aplicabilidade tem a finalidade
de servir como sistema de sustentação dos demais elementos como: a
lajes, vigas, paredes, janelas e portas, cerâmicas, revestimentos, metais,
telhado e instalações

Figura 2 - Pilar Estrutural e demais elementos

SOLICITAÇÕES NORMAIS - FORÇAS APLICÁVEIS


Os pilares podem estar submetidos a forças normais e momentos fletores,
gerando os seguintes casos de solicitação:
a) Compressão Simples
A compressão simples também é chamada compressão centrada ou
compressão uniforme. A aplicação da força normal N d é no centro
geométrico (CG) da seção transversal do pilar, cujas tensões na seção
transversal são uniformes (Figura 2).

Figura 3 - Solicitação de compressão simples ou uniforme.


b) Flexão Composta
Na flexão composta ocorre a atuação conjunta de força normal e momento
fletor sobre o pilar. Há dois casos:
- Flexão Composta Normal (ou Reta): existe a força normal e um momento
fletor em uma direção, tal que Mdx = e1x . Nd (Figura 3a);
- Flexão Composta Oblíqua: existe a força normal e dois momentos
fletores, relativos às duas direções principais do pilar, tal que M1d,x = e1x . Nd
e M1d,y = e1y . Nd (Figura 3b).

Figura 4 - Tipos de flexão composta

CLASSIFICAÇÃO DOS PILARES


Os pilares podem ser classificados conforme as solicitações iniciais e a
esbeltez.
Pilares intermediários ou internos
Nos pilares intermediários (Figura 5) considera-se a compressão centrada
na situação de projeto, pois como as lajes e vigas são contínuas sobre o
pilar, pode-se admitir que os momentos fletores transmitidos ao pilar sejam
pequenos e desprezíveis.
Serão considerados intermediários ou internos os pilares em que se pode
admitir compressão simples, pois como já falamos anteriormente são pilares
em que as excentricidades iniciais podem ser desprezadas.

Figura 5 - Pilar Intermediário ou interno


Pilares de extremidades ou borda
Os pilares de extremidade, de modo geral, encontram-se posicionados nas
bordas das edificações, sendo também chamados pilares laterais ou de
borda. O termo “pilar de extremidade” advém do fato do pilar ser extremo
para uma viga, aquela que não tem continuidade sobre o pilar, como
mostrado na Figura 6. Na situação de projeto ocorre a flexão composta
normal, decorrente da não continuidade da viga.
O pilar de extremidade não ocorre necessariamente na borda da edificação,
ou seja, pode ocorrer na zona interior de uma edificação, desde que uma
viga não apresente continuidade no pilar.
Para seção quadrada ou retangular, a excentricidade inicial é perpendicular
à borda.

Figura 6 - Pilar de extremidades ou borda

Pilares de canto
De modo geral, os pilares de canto encontram-se posicionados nos cantos
dos edifícios, vindo daí o nome, como mostrado na Figura 7. Na situação de
projeto ocorre a flexão composta oblíqua, decorrente da não continuidade
das vigas apoiadas no pilar. As excentricidades iniciais ocorrem nas
direções das bordas.

Figura 7 - Pilar de Canto


CONCLUSÃO

O presente trabalho teve o objetivo de descrever o elemento estrutural -


Pilar, trazendo seu conceito, sua aplicabilidade na arquitetura e engenharia,
sua classificação, e como as forças de compressão e flexão são aplicadas
nas diferente situações em que o pilar pode ser empregado (intermediário,
de extremidade e de canto).

DISCIPLINA: Resistência dos Materiais


PROFESSOR: José Paulo Bandeira de Souza
ALUNOS: Valdecicero Rui, Madson Moura, João Paulo

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