Avaliação de Riscos e Impactos Ambientais-Inicial

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Avaliação Prática
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A este respeito, discorra quais seriam as ações a serem desenvolvidas, no âmbito social convencional,
nas empresas e na legislação para poder criar proteção a tais fenômenos negativos.

De acordo com a Resolução nº 491, de 19 de novembro de 2018 que trata sobre

padrões de qualidade do ar, tendo em seu conteúdo a seguinte descrição sobre poluentes
atmosféricos.
“I - poluente atmosférico: qualquer forma de matéria em quantidade, concentração,
tempo ou outras características, que tornem ou possam tornar o ar impróprio ou nocivo
à saúde, inconveniente ao bem-estar público, danoso aos materiais, à fauna e flora ou
prejudicial à segurança, ao uso e gozo da propriedade ou às atividades normais da
comunidade;”.

Visto que já está comprovado atravês dos referidos exames a existência de uma
contaminação, as empresas situadas no Parque Industrial , e pelo fato das exigencias
constantes na Resolução nº 491, de 19 de novembro de 2018, não terem sido
compridas. (vide abaixo art 5º que trata do referido)

“Art. 5º Parágrafo 1 e 2
§ 1º O Plano de Controle de Emissões Atmosféricas deverá considerar os Padrões de
Qualidade definidos nesta Resolução, bem como as diretrizes contidas no PRONAR.

§ 2º O Plano de Controle de Emissões Atmosféricas deverá conter:

I- abrangência geográfica e regiões a serem priorizadas;
II - identificação das principais fontes de emissão e respectivos poluentes atmosféricos;
e
III - diretrizes e ações com respectivos objetivos, metas e prazos de implementação.”

As empresas deverão atuar de forma corretiva tanto nos âmbitos sociais como nas
questões ambientais, sendo assim os órgãos públicos fiscalizadores poderão atuar frente
a esses da seguinte maneira.

 Realizar auditorias sem prévio aviso

“As auditorias não anunciadas podem ocorrer em resposta a alegações e informações de

partes interessadas ou como um meio de realizar o monitoramento contínuo da
conformidade com, e eficácia das, medidas corretivas.”
De Acordo com a Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981 que dispõe sobre a Política
Nacional do Meio Ambiente, os órgãos fiscalizadores deverão;
 Cobrar indenização das pessoas já afetadas;

§ 1º - Sem obstar a aplicação das penalidades previstas neste artigo, é o poluidor

obrigado, independentemente da existência de culpa, a indenizar ou reparar os danos
causados ao meio ambiente e a terceiros, afetados por sua atividade. O Ministério
Público da União e dos Estados terá legitimidade para propor ação de responsabilidade
civil e criminal, por danos causados ao meio ambiente.
“A existência de uma atividade que possa gerar risco para a saúde e
o meio ambiente é suficiente para a configuração da
responsabilidade, independentemente da licitude de seu exercício. A
existência de licenciamento ambiental válido ou o desempenho de
 uma atividade legítima não exime o causador de degradação
ambiental do dever de reparação.”

 Aplicar multas indenizatórias

Art 14 - Sem prejuízo das penalidades definidas pela legislação federal, estadual e
municipal, o não cumprimento das medidas necessárias à preservação ou correção dos
inconvenientes e danos causados pela degradação da qualidade ambiental sujeitará os
transgressores:

I - à multa simples ou diária, nos valores correspondentes, no mínimo, a 10 (dez) e,

no máximo, a 1.000 (mil) Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional - ORTNs,
agravada em casos de reincidência específica, conforme dispuser o regulamento, vedada
a sua cobrança pela União se já tiver sido aplicada pelo Estado, Distrito Federal,
Territórios ou pelos Municípios.

 Suspender suas atividades da empresa;

IV - à suspensão de sua atividade.

 Reduzir prazo da LO
Art. 9o da Lei 6.938/81, usa a expressão “o licenciamento e a revisão de
atividades efetiva ou potencialmente poluidoras”
§ 3º - Na renovação da Licença de Operação (LO) de uma atividade ou
empreendimento, o órgão ambiental competente poderá, mediante decisão
motivada, aumentar ou diminuir o seu prazo de validade, após avaliação do
desempenho ambiental da atividade ou empreendimento no período de vigência
anterior, respeitados os limites estabelecidos no inciso III.