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Maníaco do parque

O SERIAL KILLER QUE ATERRORIZOU SÃO


PAULO EM 1997

Francisco de Assis Pereira


(Guaraci, 29 de novembro de 1967), também conhecido pelo nome
“Maníaco do Parque”, é um assassino em série brasileiro. Francisco
estuprou e matou, ao menos, sete mulheres, e tentou assassinar outras
nove, em 1998, mas ele confessou 11 assassinatos, sendo condenado por
crimes de estupro, estelionato, atentado violento ao pudor e homicídio.
Seus crimes ocorreram no Parque do Estado, situado na região sul da
capital do estado de São Paulo, Brasil. Nesse local, foram encontrados os
corpos de suas vítimas. O caso foi listado pelo portal G1, BOL e
Superinteressante, ao lado de outros crimes que chocaram o Brasil
Durante o interrogatório, o Maníaco do Parque afirmou que convencê-las
era simples. Bastava falar aquilo que queriam ouvir. Francisco cobria todas
de elogios, se identificava como caça-talentos de uma importante revista,
oferecia um bom cachê, e convidava as moças para uma sessão de fotos
num ambiente ecológico. Dizia que era uma oportunidade única, algo
predestinado, que não poderia ser desperdiçado

FEMINICÍDIO
Feminicídio é um termo de crime de ódio baseado no gênero, mais
definido como o assassinato de mulheres em violência doméstica ou em
aversão ao gênero da vítima (misoginia), mas as definições variam
dependendo do contexto cultural. A autora feminista Diana E. H. Russell
foi uma das primeiras a usar o termo e atualmente define a palavra como
"a matança de mulheres por homens, porque elas são mulheres". Outras
feministas colocam ênfase na intenção ou propósito do ato que está
sendo dirigido às mulheres especificamente porque são mulheres; Outros
incluem a morte de mulheres por outras mulheres.

VITIMAS
Patrícia Gonçalves Marinho

Patrícia Gonçalves Marinho


Aos 24 anos, Patrícia Gonçalves Marinho nunca revelara à família o sonho
de ser modelo. Em 17 de abril, saiu da casa da avó Josefa, com quem
morava, e desapareceu. Seu corpo só foi descoberto em 28 de julho.
Estava jogado numa área deserta do Parque do Estado. A identificação de
Patrícia só foi possível porque ao lado do corpo foram encontradas roupas
e bijuterias da moça. Foi estuprada e morreu por estrangulamento.

Raquel Mota Rodrigues

Raquel Mota Rodrigues, de 23 anos, era ganhar


dinheiro para ajudar a família, que vivia em Gravataí, Rio Grande do Sul.
Aos fins de semana, Raquel costumava frequentar bares com três amigas.
Nunca chegou em casa depois da meia-noite. Por volta das 8 horas da
noite de 9 de janeiro, saiu da loja de móveis onde trabalhava como
vendedora, no bairro de Pinheiros, Zona Oeste da Capital Paulista. Ao
desembarcar na Estação Jabaquara do metrô, já quase em casa, telefonou
para a prima avisando que conhecera um rapaz e que aceitara posar de
modelo para ele em Diadema, na Grande São Paulo. "Disse que era
melhor ela não ir", lembra Lígia. Era muito arriscado sair com um
desconhecido. "É, eu não vou", respondeu a garota. Raquel nunca mais
apareceu. Seu corpo foi encontrado no matagal do Parque do Estado no
dia 16 de janeiro

Selma Ferreira Queiroz

. Selma Ferreira Queiroz era menor de idade e a mais


nova de três irmãs, pretendia fazer faculdade de ciências contábeis ou
computação. Os planos de Selma, contudo, foram interrompidos na tarde
de 3 de julho. Entre sua casa, na cidade de Cotia, na Grande São Paulo, e o
centro da capital paulista, onde trataria das formalidades referentes a sua
demissão como balconista de uma rede de drogaria, ela desapareceu. Era
uma sexta. No dia seguinte, um homem telefonou para Sara, irmã de
Selma. Informou que a moça havia sido sequestrada e pediu um resgate
de 1.000 reais dizendo que voltaria a ligar no final da tarde. Não ligou.
Nesse mesmo dia, o corpo de Selma foi encontrado no Parque do Estado.
Estava nua, com sinais de estupro e espancamento. Nos ombros, seios e
interior das pernas, havia marcas de mordidas. Selma morreu
estrangulada e o último sinal de vida da garota foi para o namorado. Ela
avisou que não chegaria a tempo para assistir ao jogo do Brasil contra a
Dinamarca com ele.

Elizângela Francisco da Silva


Elisângela Francisco da Silva tinha 21 anos e era paranaense, filha de uma
família pobre de Londrina, vivia em São Paulo, com a tia Solange Barbosa,
desde 1996. Devido a dificuldades financeiras, abandonou a escola na 7.ª
série. Após ser deixada por uma amiga no Shopping Eldorado, Zona Oeste
de São Paulo, nunca mais foi vista, tendo seu corpo nu encontrado em 28
de julho, no Parque do Estado. O corpo já estava no estado de
decomposição e deu um duro trabalho para identificar o corpo. O
reconhecimento só aconteceu três dias depois. "Eu tinha esperança de
que não fosse ela", diz a tia. No dia de seu desaparecimento, Elisângela
saiu de casa dizendo que voltaria em duas horas.

Prisão
O motoboy Francisco de Assis Pereira, 30, acusado de ser o maníaco que
atuava no Parque do Estado, foi preso no dia 4 de agosto de 1998, por
volta das 20h15.

Condenação
Ele foi condenado a 280 anos de prisão, mas a legislação brasileira
da época não permitia que uma pessoa passasse mais do que 30
anos na cadeia, sendo esperado que ele seja solto por volta de
2028.

A falsa morte
Pereira chegou a ser dado como morto numa rebelião de presos,
em dezembro de 2000. Mas, após uma série de desencontros, a
direção da prisão confirmou que o motoboy, jurado de morte por
outros presos, estava vivo.

Hoje em dia

Francisco diz que hoje se considera


uma "pessoa normal", segundo ele, está vivo por causa da fé. Diz
que o que fizera no passado não teria sido fruto de sua própria
vontade, mas sim de "uma coisa maligna", Jussara, sua esposa,
que o conheceu por carta, dedica seu tempo com a tentativa de
solucionar seus problemas jurídicos.

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