Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Unid 3
Unid 3
Unidade III
7 EXAMES DE TRAÇADO
7.1 Eletroencefalograma
Em 1929, o psiquiatra alemão Hans Berger, anunciou ao mundo científico e médico que era possível
registrar as fracas correntes elétricas geradas no cérebro humano, sem a necessidade de abrir o crânio, e
mostrá‑las na forma de um registro em papel. Berger denominou essa nova forma de registro fisiológico
de eletroencefalograma (ou EEG). Observou que essa atividade mudava de características de acordo
com o estado funcional do cérebro, tais como no sono, na anestesia, na hipóxia e em certas doenças,
como na epilepsia.
No entanto, os eletrodos usados por Berger eram grandes demais para que ele pudesse discernir no
EEG algum tipo de localização específica da atividade elétrica em determinadas partes do cérebro (o que
chamamos de estudo topográfico). Em outras palavras, o que se queria era se usar a atividade elétrica
cerebral registrada para determinar com precisão as áreas de projeção sensorial (regiões do cérebro que
são ativadas apenas quando há estímulos externos, como luz e som, são recebidos) etc.
Essa descoberta foi feita pelo notável cientista britânico W. Grey Walter, o qual, em 1936, provou
que se fosse usado um grande número de eletrodos pequenos colocados sobre a pele da cabeça, seria
possível identificar atividade elétrica normal e anormal em determinadas áreas do cérebro, inclusive
podendo se diagnosticar claramente um tumor, que tem atividade anormal ao seu redor, e diminuída
ou nula em seu interior.
O estudo topográfico da atividade elétrica cerebral, somente veio a renascer quando mini e
microcomputadores, rápidos e baratos, se tornaram disponíveis na década de 1980. Dessa forma, a
topografia cerebral do EEG foi desenvolvida, e está desfrutando de grande utilização. Ela também é
chamada de Mapeamento colorido do cérebro.
78
BASES DIAGNÓSTICAS
Saiba mais
7.2 Eletrocardiograma
O coração é uma bomba que envia sangue para o resto do corpo, através de sua contração (sístole).
A cada contração atrial, segue‑se uma contração ventricular, segundo um sistema de condução próprio
do coração.
Para que possamos entender melhor esse mecanismo, faremos uma breve revisão do sistema de
condução elétrico do coração, responsável por propagar o estímulo elétrico dos átrios para os ventrículos.
As seguintes estruturas compõem o sistema:
• nó sinusal ou sinoatrial: localizado no alto do átrio direito, abaixo da abertura da veia cava
superior. Funciona como o marca‑passo cardíaco normal e é responsável por iniciar a ativação
elétrica. Um ritmo sinusal normal, significa que os impulsos originários no nó sinoatrial, geraram
uma frequência de 60 a 100 batimentos cardíacos por minuto;
• nó atrioventricular: localizado na parte inferior do átrio direito, próximo à valva tricúspide, tem
função de retardar a condução do impulso dos átrios para os ventrículos. Funciona também com
marca‑passo reserva;
• feixe de His: feixe curto de fibras na base do nó atrioventricular, responsável por levar o impulso
elétrico para os ramos direito e esquerdo;
• fibras de Purkinje: fibras muito finas, que se propagam do ramo direito e esquerdo para a superfície
endocárdica dos ventrículos.
a contração atrial e enchimento ventricular. A partir daí, o estímulo é enviado para o feixe de His, que
se divide em ramos direito e esquerdo, os quais conduzem o estímulo até as fibras de Purkinje, para que
ocorra a despolarização ou contração ventricular.
Willem Einthoven, em 1902, idealizou um aparelho para registrar as correntes elétricas que se
originavam no coração. Nesses mais de cem anos, tanto os aparelhos, quanto a própria metodologia
de interpretação se modernizaram. Surgiram novas aplicações, fazendo com que o eletrocardiograma
continue sendo um exame de extrema importância.
O ECG é composto de 12 derivações, sendo seis periféricas (DI, DII, DIII, aVF, aVL, aVR) e seis precordiais
(V1, V2, V3, V4, V5, V6). Em alguns casos, são recomendadas derivações especiais para analisar o
ventrículo direito (V3r a V6r) e a parede posterior do ventrículo esquerdo (V7 e V8). Portanto, cada uma
das derivações representa uma topografia cardíaca e, assim, faz‑se necessário o correto posicionamento
dos eletrodos.
80
BASES DIAGNÓSTICAS
Linha hemiclavicular
Linha axilar anterior
Linha axilar média
BD BE
Derivações precordiais
direitas suplementares
Fita do ECG
PD PE Aparelho de ECG
Para o registro do eletrocardiograma, deve‑se usar um papel milimetrado que possui divisões
específicas para a sua correta interpretação. O papel é dividido em quadrados pequenos de 1 mm2 e
quadrados maiores marcados por linhas mais fortes, que correspondem a cinco quadrados menores,
tanto na horizontal, como na vertical. Na linha abscissa, marca‑se o tempo, em que cada quadrado
menor equivale a 0,04 segundo; no eixo vertical, registra‑se a voltagem, em que cada quadrado menor
equivale a 0,1 mV.
81
Unidade III
R
Voltagem
1 mV Ponto J
P T U
0,1 mV
Segmento
Intervalo Q ST
0,2 s PR S
Intervalo
QRS
Intervalo QT
0,04 s
Para análise e interpretação do ECG, devemos conhecer o significado das ondas registradas no papel
do eletrocardiograma, bem como suas morfologias e intervalos. Dentre elas, destacam‑se:
• onda P: corresponde ao estímulo elétrico que passa pelos átrios, levando a despolarização (contração)
atrial. Dura até 0,10 segundo e tem amplitude de 0,25 a 0,30 mV. Ela é pequena e arredondada;
• intervalo PR: equivale ao intervalo que ocorre do início da onda P até o início do complexo QRS.
Varia de 0,12 a 0,20 segundo;
• complexo QRS: assemelha‑se ao estímulo elétrico que passa pelos ventrículos, levando a
despolarização (contração) ventricular. Dura de 0,06 a 0,12 segundo. Em relação à morfologia,
apresenta três deflexões – Q (deflexão negativa), R (deflexão positiva) e S (deflexão negativa).
Porém, sua morfologia é extremamente variável, dependendo da derivação registrada;
• segmento ST: equipara‑se ao intervalo que acontece após o QRS até o início da onda T. Esse é o
tempo que separa o fim da despolarização e o início da repolarização ventricular. Não pode ter um
desnível maior que 1 mm; caso ocorra, isso indicará supra ou infradesnivelamento do segmento ST;
• onda T: corresponde a repolarização (relaxamento) ventricular. Deve ser menor que o complexo
QRS e sua amplitude não ultrapassa 0,5 mV nas derivações periféricas e 1,0 mV nas precordiais.
São eles:
• o eletrocardiograma é um exame simples e barato que não exige preparos complexos para sua
realização;
82
BASES DIAGNÓSTICAS
• o paciente deve ficar deitado na posição supina e imóvel durante o registro do ECG, para não
gerar interferências nas ondas eletrocardiográficas;
• peles gordurosas podem prejudicar o registro das ondas. Nesse caso, o local da pele onde o eletrodo
será posicionado pode ser limpo com algodão embebido em álcool.
• frequência cardíaca: para determinar a frequência cardíaca, deve‑se avaliar a distância entre uma
onda R e a próxima onda R, dividindo 1.500 pelo número de quadrados menores entre as duas
ondas. A frequência cardíaca normal em adultos fica entre 60 a 100 bpm;
• avaliar o ritmo cardíaco: ele pode ser regular ou irregular. O ritmo é considerado regular, portanto
normal, quando os intervalos entre uma onda R e a próxima R são iguais; se forem diferentes ou
inconstantes, será considerado como irregular;
• avaliar as ondas P: a presença da onda P, precedendo cada complexo QRS, determina que o ritmo
é sinusal, portanto normal, pois o estímulo elétrico está partindo do nó sinusal. Também deve ser
observada sua morfologia que deve ser pequena e arredondada;
• medir o intervalo PR: é o tempo medido do início da onda P para o início do complexo QRS. Para
ser considerado normal, esse intervalo não deve ser menor que 0,20 segundo (cinco quadrados
menores), e precisa ser igual em todo o eletrocardiograma;
• avaliar o complexo QRS: ele necessita estar presente em todos os ciclos cardíacos. Para ser
considerado normal, deve ser estreito (menor que 0,12 segundo), indicando que a ativação elétrica
do ventrículo ocorreu pelo feixe de His e pelas fibras de Purkinje;
• avaliar o segmento ST: ele precisa ser avaliado medindo‑se do final do complexo QRS até o início
da onda T. Deve‑se avaliar se o segmento ST está isoelétrico (normal), deprimido ou elevado;
• avaliar a onda T: sua morfologia é maior que a onda P e corresponda à repolarização ventricular;
• identificar o ritmo: o ritmo sinusal ou sinoatrial é considerado normal. Existe um grande número
de ritmos que podem ser identificados dependendo da patologia ou condição metabólica do
paciente, entretanto, apenas citaremos as principais arritmias – bradicardia sinusal, taquicardia
sinusal, extrassístoles atriais, extrassístoles ventriculares, fibrilação atrial, flutter atrial, bloqueio
atrioventricular de primeiro grau, bloqueio atrioventricular de segundo grau (Mobitz I e II), além
de bloqueio atrioventricular de terceiro grau ou total.
83
Unidade III
8 EXAMES ESPECIAIS
A coleta de sangue arterial para análise de gases sanguíneos tem o objetivo de avaliar a adequação
da oxigenação, da ventilação pulmonar e do estado acidobásico, tanto de pacientes críticos, como no
período perioperatório e pós‑operatório. A análise dos gases do sangue venoso fornece informações
sobre a extração de oxigênio nos tecidos e consequentemente, o estado do metabolismo celular.
• pH (potencial hidrogeniônico);
• HCO3 (bicarbonato);
Cerca de 97% do oxigênio liberado dos pulmões estão ligados e carreados pela hemoglobina, o
restante encontra‑se dissolvido no plasma. A PO2 refere‑se ao oxigênio dissolvido no plasma e a SaO2
mede o oxigênio ligado à hemoglobina. É importante ressaltar que a afinidade da molécula de oxigênio
pela hemoglobina fica comprometida com alterações da temperatura e pH sanguíneo.
A quantidade de hidrogênio (H+) livre existente dentro e fora das células é um dos fatores mais
importantes para o metabolismo celular. As variações da concentração do H+ podem produzir grandes
alterações na velocidade das reações químicas celulares. Portanto, a unidade de medida da concentração
dos íons hidrogênio no organismo é denominada pH.
84
BASES DIAGNÓSTICAS
São as substâncias que cedem H+ na solução. O metabolismo celular produz ácidos que são liberados
continuamente na corrente sanguínea e precisam ser neutralizados. O ácido carbônico (H2CO3) é o
principal ácido do organismo. Ele se transforma facilmente em dióxido de carbono (CO2) e água (H2O).
O CO2 é transportado pelo sangue e eliminado pelos pulmões, enquanto o excesso de H2O é eliminado
pela urina.
Os demais ácidos do organismo são fixos, ou seja, permanecem em estado líquido como os ácidos
alimentares, o ácido lático e os cetoácidos.
São as substâncias que captam o H+ na solução. O HCO3 é a principal base ou tampão do organismo,
sendo produzido a partir do metabolismo celular pela combinação do CO2 com H2O. As demais bases
são os fosfatos, numerosas proteínas e a hemoglobina. À medida que mais ácido ingressa na corrente
sanguínea, mais HCO3 e menos CO2 são produzidos. Portanto, dizemos que são soluções tampão aquelas
que atenuam a variação de pH quando expostas à um desequilíbrio em sua concentração de H+.
• sistema químico de tampões acidobásico: conforme explicado, ele é considerado a primeira linha
de defesa contra as variações do pH. A Equação de Henderson‑Hasselbalch deduz de forma clara
as reações químicas.
• regulação renal: a excreção do excesso de ácido demora vários dias. Os túbulos renais absorvem
Na+ e H+, promovendo o aumento ou diminuição da concentração de HCO3 no plasma.
A amostra de sangue arterial pode ser realizada através da punção arterial ou retirada do sangue de
cateteres instalados previamente em uma artéria. Os seguintes cuidados devem ser tomados:
• antes da punção, realizar o teste de Allen para avaliar o fluxo sanguíneo da mão (avalia a artéria
ulnar e radial e tem como objetivo averiguar qual das mãos teria maior risco de sofrer isquemia
quando as artérias que as irrigam forem cateterizadas);
85
Unidade III
• palpar e aplicar pressão sobre as artérias radial e ulnar, obstruindo o fluxo de sangue para a mão;
• pedir ao paciente que aperte e abra a mão por 10 vezes, terminado com a mão aberta, mas não
hiperextendida (a palma da mão deverá estar pálida);
• um teste de Allen positivo ocorre quando demora mais que 5 segundos para o sangue voltar para
a palma da mão;
• puncionar com a agulha posicionada em um ângulo de 90º com a pele e conectada a uma seringa
pré‑heparinizada;
• após a retirada da agulha, fazer compressão vigorosa, por no mínimo dois minutos, dois dedos
antes da punção, respeitando o sentido da artéria e seu fluxo;
• expelir todas as bolhas de ar da amostra de sangue contida na seringa (1 a 3 ml), pois o ar altera
os valores dos gases arteriais e tampar a seringa;
A amostra de sangue para análise dos gases venosos deve ser de origem central, ou seja, coletada
somente do cateter da artéria pulmonar ou de cateteres próximos ao átrio direito (cateter venoso
central). O sangue venoso coletado a partir de um membro fornece informações, na maioria das vezes,
daquele membro. O metabolismo do membro pode diferir do metabolismo do corpo como um todo. Os
seguintes cuidados devem ser tomados para a coleta da amostra:
• desprezar 1 a 2 ml de solução da via do cateter na qual será coletada a amostra, pois a presença
de medicamentos ou outras soluções parenterais pode comprometer o resultado da amostra;
86
BASES DIAGNÓSTICAS
O valor de normalidade da gasometria arterial e venosa estão ilustrados a seguir. Embora o resultado
mostre vários parâmetros, para se fazer o diagnóstico de um distúrbio acidobásico como, acidose ou
alcalose, metabólica ou respiratória, devemos considerar o pH, PCO2, HCO3 e bases do sangue arterial.
• pH: nota‑se que o pH do sangue é ligeiramente alcalino, se estiver dentro das faixas citadas e
indica ausência de desvios, isto é, acidose ou alcalose;
• PCO2: os distúrbios respiratórios são avaliados pelos valores do ácido carbônico no sangue arterial.
Ele encontra‑se sob forma de gás carbônico (CO2 + H2O). A PCO2 acima de 45 mmHg indica
retenção de CO2 com consequente redução do pH, portanto, acidose respiratória. Tal distúrbio está
relacionado ao déficit da ventilação pulmonar, por condições patológicas tais como, traumatismo
cranioencefálico, intoxicações exógenas, coma, atelectasia, pneumonia, entre outros;
• por outro lado, se a PCO2 estiver abaixo de 35 mmHg, indica que está havendo eliminação excessiva
de CO2, através da hiperventilação, e o pH se eleva, ocorrendo uma alcalose respiratória. As causas
associadas a esse distúrbio são: emoção, hiperventilação em pacientes com ventilação mecânica,
hipoxemia etc.
• bases: os valores do excesso de base (BE) ou déficit de base (BD) devem estar entre ‑2 mEq/L a +2 mEq/L.
Na vigência de acidose, o BD estará abaixo de ‑2 mEq/L e na alcalose o BE estará acima de +2 mEq/L.
O principal objetivo do sistema cardiorrespiratório é garantir oferta de oxigênio adequada aos tecidos,
de modo que eles possam desempenhar suas atividades metabólicas (oferta direcionada pela demanda).
87
Unidade III
Desse modo, quando houver gasto energético e aumento da necessidade de substratos para geração
de energia, haverá paralelamente aumento do fluxo sanguíneo e da taxa de extração de oxigênio local.
Assim, em condições nas quais há redução da oferta de oxigênio, o organismo é capaz de aumentar a
taxa de extração de oxigênio como tentativa de evitar o prejuízo no consumo de oxigênio.
Na ausência do cateter de artéria pulmonar, quando a amostra for obtida do cateter venoso central,
obteremos a saturação venosa central (ScO2).
Saiba mais
Para falarmos sobre os exames de prova de função pulmonar, necessitaremos fazer uma breve revisão
da fisiologia pulmonar. A principal função do pulmão é fornecer ventilação adequada para satisfazer
para satisfazer as demandas metabólicas do corpo durante o repouso e o exercício. Durante o processo
da respiração (inspiração/expiração), o sistema pulmão‑tórax funciona como um fole, para prover os
alvéolos de ar, a fim de que aconteça a troca gasosa apropriada.
88
BASES DIAGNÓSTICAS
• perfusão: está relacionada com o fluxo de sangue dos vasos pulmonares, cuja finalidade é conduzir
o sangue venoso até os capilares alveolares para que o oxigênio possa ser captado pelo sangue e
que o dióxido de carbono possa ser removido do sangue;
• difusão: diz respeito ao movimento do dióxido de carbono através das membranas alvéolo‑capilares;
Quando a ventilação é comprometida por um aumento da resistência da via respiratória, dizemos que há
um comprometimento ventilatório obstrutivo. Quando a ventilação é pré‑comprometida, por uma limitação
na movimentação da parede torácica, dizemos que há um comprometimento ventilatório restritivo.
8.2.1 Espirometria
Espirometria é a medida do ar que entra e sai dos pulmões, a cada movimento respiratório. A palavra
vem do latim spirare, que significa respirar, associada à metrum, que significa medida. A espirometria
difere de muitos outros exames, principalmente porque, para a sua realização, é necessária a compreensão
e colaboração do paciente em todas as manobras respiratórias. O equipamento utilizado, espirômetro,
deve estar calibrado e ser acurado, além de precisar de profissional treinado. Tudo isso, para se obter um
exame adequado sobre as provas de função pulmonar.
Esse exame pode revelar a localização das anormalidades nas vias respiratórias, nos alvéolos e no
leito vascular pulmonar quando o exame físico e os exames radiológicos ainda parecem normais. As
provas de função pulmonar são divididas em três categorias:
89
Unidade III
• troca de gases (capacidade de difusão): mede a velocidade de transferência de gás através das
membranas alveolocapilares.
Lembrete
Os volumes expiratórios forçados (VEF) ou exalados dentro de 1, 2 e 3 segundos são referidos como
VEF1, VEF2 e VEF3, respectivamente.
O fluxo expiratório forçado entre 25% e 75% (FEF25‑75) é o fluxo médio de ar expirado medido entre
25 e 75% durante o volume forçado.
Em geral, se a VEF1 < 80% (0,80) do previsto ou a FEF25‑75 < 60% (0,60) do previsto, administram‑se
broncodilatadores por nebulizador manual e se repete a espirometria.
• explicar a finalidade e o procedimento do exame ao paciente e que ele pode sentir tontura, falta
de ar ou outros desconfortos discretos, que se ocorrerem, melhoram com o repouso adequado;
• uma refeição leve pode ser ingerida antes do exame, porém deve‑se evitar a cafeína;
90
BASES DIAGNÓSTICAS
• colocar um grampo específico sobre o nariz do paciente e pedir que ele respire normalmente
através de um bocal, com filtro bacteriano/viral, para dentro do espirômetro;
• pedir ao paciente que faça uma inspiração máxima e, em seguida, expire de modo forçado e ao
máximo dentro do espirômetro;
• repetir essa manobra por, pelo menos, três vezes e registrar os dois melhores traçados;
Na interpretação do exame, muitos fatores epidemiológicos, individuais (idade, altura, peso, etnia
e sexo) e de comorbidades são levados em consideração para a sua fiel análise. Os valores obtidos são
comparados a outros (parâmetros de normalidade) obtidos em estudos epidemiológicos e validados
dentro de rigorosos critérios científicos.
De um modo geral, após o uso do broncodilatador, se houver um aumento de 20% ou mais (> 0,20),
acima do nível pré‑broncodilatador, nos valores do VEF1 e FEF25‑75, sugere‑se o diagnóstico de doença
pulmonar obstrutiva reversível da via respiratória (asma brônquica).
Pessoas com enfisema, em geral, não apresentam melhora do VEF1 e FEF25‑75 após o uso de
broncodilatador.
Em geral, um valor > 80% (0,80) do previsto é considerado dentro dos limites normais.
A oximetria de pulso (SpO2) é a modalidade de monitorização não invasiva e contínua em tempo real
e tendência da saturação de oxigênio arterial. A SO2 se refere à porção de hemoglobina no sangue capaz
de se combinar, reversivelmente, com o oxigênio (oxi‑hemoglobina e desoxi‑hemoglobina). No entanto,
a SpO2 não consegue diferenciar a carboxiemoglobina, por isso, ela é ligeiramente mais elevada do que
a saturação de oxigênio direta obtida por uma amostra de sangue arterial.
91
Unidade III
• pedir ao paciente para permanecer com o dedo imóvel durante a verificação da SpO2;
• os locais mais indicados para instalação do oxímetro são: dedos dos membros superiores e
inferiores, lóbulo da orelha;
• para pacientes internados que necessitem permanecer continuamente com monitorização da SpO2,
é recomendável o rodízio dos dedos para utilização do oxímetro, a fim de evitar lesões de pele.
É importante salientar que algumas situações podem comprometer a acurácia dos valores de SpO2
obtidos pela oximetria de pulso, tais como:
• presença de esmaltes;
• extremidades frias.
92
BASES DIAGNÓSTICAS
A monitorização das funções vitais de pacientes internados visa contribuir com o processo de
reabilitação e cura, sendo considerada uma das mais importantes e essenciais ferramentas no manuseio
do paciente. No que se refere à assistência de enfermagem, além dos cuidados básicos, a vigilância
contínua das funções hemodinâmicas é fundamental para a assistência de enfermagem com qualidade,
tanto para pacientes clínicos e cirúrgicos, como para aqueles gravemente enfermos.
Os sinais vitais indicam a condição hemodinâmica de uma pessoa. A observação rigorosa desses
parâmetros fornece excelentes informações para intervenções rápidas e eficientes, no intuito de se
conseguir o retorno à condição basal do paciente. As variáveis e métodos recomendados como
componentes da monitorização hemodinâmica básica são: frequência cardíaca e respiratória,
temperatura, pressão arterial não invasiva, oximetria de pulso, pressão venosa central (para pacientes
portadores de cateter venoso central) e pressão arterial invasiva, dependendo da gravidade do paciente.
Abordaremos, a medida na Pressão Arterial Invasiva (PAI), Pressão Venosa Central (PVC) e oximetria
de pulso.
Uma vez que pode haver erros importantes quando se verifica a pressão arterial por métodos não
invasivos, principalmente nos pacientes em uso de drogas vasoativas ou com instabilidade hemodinâmica
grave, deve‑se optar pela medida invasiva da pressão arterial, que permite a avaliação de forma contínua
e mais precisa dos níveis pressóricos, garantindo a adequada perfusão tecidual. A instalação do cateter
para obtenção da PAI, proporciona contínua mensuração da pressão arterial sistólica, diastólica e média,
além de facilitar a coleta de sangue arterial para exames laboratoriais, sem gerar desconforto ao paciente.
respiratória e grave anormalidade do equilíbrio ácido‑base. Ainda deve ser realizada em pacientes em
intra e pós‑operatório imediato de cirurgia cardíaca e neurológica ou outras condições nas quais não se
pode tolerar hipotensão ou variações bruscas da pressão arterial média (PAM).
A PAM é o valor médio da pressão durante todo um ciclo do pulso de pressão. É ela que determina
a intensidade média com que o sangue vai fluir pelos vasos sistêmicos, daí sua importância no paciente
crítico. O monitor cardíaco multiparamétrico fornece automaticamente os valores da pressão sistólica,
diastólica e média, entretanto, existe uma fórmula que permite seu cálculo:
A artéria escolhida, geralmente, é a radial pelo seu fácil acesso, mas as artérias femoral, braquial ou
pediosa, também, podem ser utilizadas.
Tanto o médico como o enfermeiro habilitados podem realizar a punção arterial com cateter flexível,
desde que os seguintes cuidados sejam tomados:
• caso a escolha seja pela artéria radial, realizar a manobra de Allen antes da punção (o tempo de
enchimento capilar da mão pela artéria ulnar deve ser entre 5 a 7 segundos). Isso garante, mesmo
que de forma subjetiva, a integridade da arcada palmar;
• determinar a resposta dinâmica do sistema de mensuração através do “teste de lavagem” (fast flush);
Fase pós‑analítica
Manter, durante toda a permanência do cateter, soro fisiológico com heparina (seguir protocolo
institucional) sob pressurização a 300 mmHg. Sob essa pressurização ocorrerá a infusão de 3 ml/h do
soro heparinizado, garantindo assim a permeabilidade do cateter durante toda sua permanência.
94
BASES DIAGNÓSTICAS
O cateter de PAI deve ser retirado o mais precocemente possível, desde que o paciente não mais
necessite da punção arterial.
A PVC, também chamada de pressão do átrio direito, é a avaliação da função ventricular direita e a
pressão de retorno do sangue ao lado direito do coração. É um método indireto para se determinar a
pré‑carga do ventrículo direito. A PVC deve ser utilizada em todo paciente no qual haja dúvida quanto
ao estado volêmico e cuja correção interfira na evolução clínica, principalmente nos estágios iniciais das
seguintes condições: choque de qualquer etiologia; desconforto respiratório grave; insuficiência renal
aguda; sepse grave; paciente com alto risco cirúrgico e submetido à cirurgia de grande porte.
Um cateter venoso é posicionado na veia cava, na altura do átrio direito, e consegue perceber a
variação de pressão do sangue de retorno ao coração. Com isso, a PVC torna‑se um excelente método
de avaliação do estado hídrico do paciente. No momento da sístole atrial, com a válvula tricúspide
aberta, o cateter de PVC consegue também avaliar a pressão diastólica final do ventrículo direito. A
PVC diminuída indica uma queda do volume sanguíneo circulante — hipovolemia; e a PVC aumentada
apresenta um estado de sobrecarga volêmica — hipervolemia.
O cateter venoso central é posicionado através da punção da veia subclávia, jugular externa,
antecubital ou femoral. Tal procedimento pode ser realizado pelo médico e pelo enfermeiro, esse último
se for habilitado para inserção do cateter venoso central por inserção periférica. A confirmação do
posicionamento do cateter é feita por radiografia de tórax. O cateter venoso central é empregado para
mensuração de PVC e também para infundir líquidos e administrar medicamentos intravenosos.
A medida da PVC através da medida eletrônica contínua com a utilização de transdutores de pressão.
Ela apresenta melhor correlação com a medida através do registro do traçado de pressão venosa,
considerado como padrão ouro.
95
Unidade III
• identificar o zero hidrostático (4° espaço intercostal, à altura da linha axilar média – altura do
átrio direito – o transdutor deve estar a esse ponto);
• executar a medida no final da expiração, tanto em pacientes intubados como em ventilação espontânea;
• checar a morfologia da curva (afastar sub ou superamortecimento) e sua relação com o ciclo respiratório.
Fase pós‑analítica
Em pacientes com ventilação mecânica invasiva, o valor da PVC poderá estar aumentado. As
complicações mais comuns relacionadas à presença do cateter venoso central são: embolia gasosa,
infecção da corrente sanguínea relacionada à presença do cateter venoso central e pneumotórax
causado durante a passagem do cateter.
• manter curativo no local do cateter e realizar a sua troca conforme protocolo institucional;
• manter o sistema do transdutor pressurizado a 300 mmHg, com infusão continua de soro com heparina.
Observação
96
BASES DIAGNÓSTICAS
8.4 Anatomopatológico
Vários são os sítios corporais que podem ser analisados quanto à presença de células benignas, tóxicas
ou malignas, como mama, fígado, rim, linfonodos, pele, osso, músculo, pulmão, bexiga, próstata, tireoide,
colo uterino, entre outros. A quantidade de tecido obtido para submeter ao exame anatomopatológico
depende do sítio da amostra e do processo patológico.
A qualidade do laudo depende de como a amostra foi coletada, armazenada, identificada e transportada:
• Coleta: o material a ser examinado nunca deve ser enviado em soro fisiológico, sendo necessário o
uso de fixadores ou conservantes especiais, tais como, solução de Bouin, fixador de Zenker, formalina
a 10%, ácido acético, glutaraldeído, paraformaldeído a 4%, fixador de Karnovsky, entre outros.
• Acondicionamento: as peças cirúrgicas maiores devem ser colocadas em sacos plásticos coletores
firmes e bem vedados, de preferência duplicando a embalagem para evitar vazamentos, com uma
quantidade suficiente de fixador (ele deve ser colocado em volume cerca de 10 vezes maior que
o da peça a ser fixada). Frascos pequenos só devem ser utilizados para material muito pequeno,
como biópsias endoscópicas e de agulha. As lâminas citológicas devem ser fixadas com spray,
acondicionando em recipientes próprios para lâminas.
• Identificação: deve constar tanto na amostra como na requisição o nome, a idade e o sexo do paciente,
o nome do médico que solicitou o exame, e a data da coleta; o lugar anatômico do qual se origina
amostra e se o material representa mera biópsia ou é uma excisão para diagnóstico pós‑operatório.
O exame pode ser citológico (celulares) e histológico (tecidos) que gera mínima quantidade de trauma
para o paciente. Os aspirados podem ser obtidos de todas as regiões do corpo, incluindo boca, mama, fígado,
trato genital, trato respiratório, urina, líquido cefalorraquidiano e tireoide. Descreveremos aqui alguns exames:
• líquidos (urina, lavado vesical, derrame pleural, ascite, líquido articular, lavado peritoneal, lavado
brônquico, conteúdo de cisto etc.): enviar ao laboratório logo depois da coleta, sem fixador. Se
97
Unidade III
• escarro: se o material for enviado no mesmo dia ao laboratório, não é necessário fixador. Caso
contrário, deve ser colhido em frasco de boca larga, contendo álcool a 50% (cerca de 1/5 do
volume do frasco). O paciente deve ser orientado no sentido de enviar escarro propriamente, e
não saliva;
• líquido cefalorraquidiano: enviar logo após a coleta, sem líquido fixador. Não sendo possível,
conservar em geladeira por pouco tempo;
• colo de útero: o raspado deve ser feito com espátula de Ayre, acompanhada de escova para a
coleta da endocérvice. Fazer um esfregaço fino na lâmina, colocando‑a imediatamente em álcool
comercial puro, ou recobrindo‑a com a solução alcoólica de Carbowax (polietilenoglicol). É muito
importante, representar no esfregaço, a ecto e a endocérvice;
• biópsia aspirativa com agulha fina (de linfonodo, tireoide, parótida, fígado, mama, rim, pulmão,
tumores diversos): o sucesso está diretamente relacionado ao uso da agulha fina (calibre 7, 23 ou
24 Gauge), pois as agulhas mais grossas trazem muito sangue e poucas células, além de formarem
frequentes hematomas. A punção de tumoração profunda em tórax ou abdome necessita de
auxílio de método de imagem.
Métodos de análise
Depois que a amostra da biópsia é enviada ao laboratório, diversos testes podem ser efetuados,
a fim de identificar as características das células do material biológico enviado. Descreveremos
aqui alguns deles:
• imunofluorescência: muito utilizada para biópsia de pele e de rim. Existem três formas distintas:
— fluorescência não específica: deve‑se à coloração dos tecidos por corante livre ou proteínas
fluoresceinadas, ou ambos;
— autofluorescência: ocorre devido à fluorescência natural dos tecidos (amarela, azul), quando
expostos à luz ultravioleta.
98
BASES DIAGNÓSTICAS
8.4.1 Necrópsias
É o exame macro e microscópico, realizado após a morte, com a finalidade de caracterizar a causa
do óbito e doenças associadas, avaliar procedimentos terapêuticos e conduta clínica.
De acordo com o artigo 162 do Código Penal, a necrópsia será feita pelo menos 6 horas após o óbito,
salvo os peritos, pela evidência dos sinais de morte, julgar que possa ser feita antes daquele prazo, o que
declararão no laudo.
• abertura das cavidades craniana, torácica, abdominal e pélvica com exame “in situ” dos
respectivos órgãos;
• retirada dos órgãos das cavidades, dos órgãos do pescoço e do retroperitônio, com avaliação
macro e microscópica;
O serviço de verificação de óbito (SVO) é indicado para pacientes com menos de 24 horas de
internação e que venham a falecer sem diagnóstico.
O Instituto Médico Legal (IML) é aconselhado para pessoas vítimas de morte violenta. Pacientes com
morte natural internados por pelo menos 24 horas serão submetidos à necrópsia, caso haja interesse dos
médicos que o acompanhavam e com o consentimento, por escrito, dos familiares ou responsáveis legais.
Em caso de morte fetal, de acordo com a Resolução Normativa nº 1601/2000, do Conselho Federal
de Medicina, deve‑se fornecer atestado de óbito para fetos com 20 ou mais semanas gestacionais, ou
que tenham peso corporal igual ou superior a 500 gramas ou medirem 25 cm ou mais. A solicitação da
necrópsia deve ser sempre acompanhada da autorização dos responsáveis.
Observação
99
Unidade III
São eles:
• explicar os motivos dos procedimentos pós‑morte. A preocupação e o respeito pelo morto e por
seus parentes reduz a ansiedade da família;
• garantir à família que nada será feito sem sua permissão, exceto o que for exigido por lei.
Saiba mais
Lembrete
Resumo
100
BASES DIAGNÓSTICAS
Exercícios
101
Unidade III
A) Alternativa correta.
Justificativa: o EEG é realizado através da colocação de eletrodos no couro cabeludo, com auxílio de uma
pasta condutora que, além de fixá‑los, permite a aquisição adequada dos sinais elétricos que constituem a
atividade elétrica cerebral. Inicialmente é feito um registro espontâneo da atividade elétrica cerebral durante
a vigília (paciente acordado). Se possível, essa atividade é registrada também durante a sonolência e o sono. O
registro em todos esses estados aumenta a sensibilidade do método na detecção de diversas anormalidades.
B) Alternativa incorreta.
C) Alternativa incorreta.
Justificativa: o EEG registra as correntes elétricas encefálicas e envolve o sistema nervoso autônomo
simpático e parassimpático.
D) Alternativa incorreta.
Justificativa: é de registro encefálico. O bulbo faz parte do Sistema Nervoso Central, porém se localiza
abaixo do cerebelo.
E) Alternativa incorreta.
Questão 02. A maioria das análises laboratoriais e amostras de sangue, urina e líquidos biológicos, sejam
bioquímicas, imunológicas ou mesmo de coagulação, requer uma centrifugação prévia para separar o soro
ou o plasma das células sanguíneas. Uma centrifugação eficaz é dependente de algumas variáveis, exceto:
A) Tempo de centrifugação.
B) Força centrífuga relativa, que é a força gerada quando uma determinada massa é submetida a
um movimento circular.
102
FIGURAS E ILUSTRAÇÕES
Figura 3
Figura 4
Figura 5
REFERÊNCIAS
Textuais
___. Resolução n. 302, de 13 de outubro de 2005. Dispõe sobre Regulamento Técnico para
funcionamento de Laboratórios Clínicos. Brasília, 2005. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/
saudelegis/anvisa/2005/res0302_13_10_2005.html>. Acesso em: 20 jan. 2017.
103
BRASIL. Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS. Mamografia para o
rastreamento do câncer de mama em mulheres com idade abaixo de 50 anos, entre 50 a 69 anos
e com mais de 70 anos. n. 178, out., 2015. Disponível em: <http://conitec.gov.br/images/
Relatorios/2015/Rastreamento_Mamografia_final.pdf>. Acesso em: 19 jan. 2017.
BOMBARDA, S. et al. Imagem em tuberculose pulmonar. Jornal de Pneumologia, São Paulo, v. 27, n. 6,
nov./dez., p. 329‑340, 2001. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid
=S0102‑35862001000600007>. Acesso em: 18 jan. 2017.
CARRARA, D. Boas práticas para a assistência ao paciente portador de agentes multirresistentes: medidas
de prevenção e controle. Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo, 2010. Disponível em: <http://
inter.coren‑sp.gov.br/sites/default/files/agentes‑multiresistentes.pdf>. Acesso em: 16 jan. 2017.
COMAR, S. R. et al. Análise citológica do líquido cefalorraquidiano. Estud. Biol., Curitiba, v. 31, n.
73/74/75, p. 93‑102, 2009.
104
FERREIRA, A. M.; ANDRADE, D. de. Swab de feridas: recomendável? Revista de Enfermagem da UERJ,
Rio de Janeiro, v. 14, n. 3, jul./set. p. 440‑6, 2006. Disponível em: <http://www.facenf.uerj.br/v14n3/
v14n3a17.pdf>. Acesso em: 20 jan. 2017.
FISCHBACH, F.; DUNNING III, M. B. Manual de enfermagem: exames laboratoriais e diagnósticos. 8. ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010.
HEILBERG, I. P.; SCHOR, N. Abordagem diagnóstica e terapêutica na infecção do trato urinário – ITU.
Rev Assoc Med Bras., São Paulo, v. 49, n. 1, p. 109‑16, 2003. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/
ramb/v49n1/15390.pdf>. Acesso em: 20 jan. 2017.
HIRATA, M. H.; MANCINI‑FILHO, J. Manual de biossegurança. São Paulo: Editora Manole, 2002.
HOFFBRAND, A. V.; MOSS, P. A. H. Fundamentos em Hematologia. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.
KIRSZTAJN, G. M. et al. Leitura rápida do KDIGO 2012: diretrizes para avaliação e manuseio da
doença renal crônica na prática clínica. Jornal Brasileiro de Nefrologia, São Paulo, v. 36, n. 1, jan./
mar., p. 63‑73, 2014. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid
=S0101‑28002014000100063>. Acesso em: 20 jan. 2017.
LOPES, J. L.; SILVA, R. C. G. Interpretação de exames laboratoriais: guia prático para enfermeiros e
estudantes de enfermagem. Rio de Janeiro: Águia Dourada, 2015.
MACHADO, F. R. et al. Saturação venosa central e mista de oxigênio no choque séptico: existe diferença
clinicamente relevante? Revista Brasileira de Terapia Intensiva, São Paulo, v. 20, n. 4, p. 398‑404, 2008.
Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbti/v20n4/v20n4a13.pdf>. Acesso em: 16 jan. 2017.
___. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de DST, AIDS e Hepatites Virais. Diretrizes para
Organização e Funcionamento dos CTA do Brasil. Ministério da Saúde: Brasília, 2010. Disponível em:
<http://www.aids.gov.br/sites/default/files/cta2010‑01‑web.pdf>. Acesso em: 20 jan. 2017.
MOURÃO, A. P.; OLIVEIRA, F. A. Fundamentos de radiologia e imagem. São Caetano do Sul: Difusão
Editora, 2009.
PERALTA, C. F. A.; BARINI, R. Ultrassonografia obstétrica entre a 11ª e a 14ª semanas: além do
rastreamento de anomalias cromossômicas. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, Rio
de Janeiro, v. 33, n. 1, jan. p. 49‑57, 2011. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbgo/v33n1/
a08v33n1.pdf>. Acesso em: 19 jan. 2017.
POLI DE FIGUEIREDO, L. F.; SILVA, E.; CORRÊA, T.D. Avaliação hemodinâmica macro e micro‑circulatória
no choque séptico. Rev Med, São Paulo, v. 87, n. 2, abr./jun., p. 84‑91, 2008. Disponível em: <http://
www.revistas.usp.br/revistadc/article/viewFile/59065/62051>. Acesso em: 20 jan. 2017.
RORIZ‑FILHO, J. S. et al. Infecção do trato urinário. Medicina, Ribeirão Preto, v. 43, n. 2, p. 118‑25,
2010. Disponível em: <http://revista.fmrp.usp.br/2010/vol43n2/Simp3_Infec%E7%E3o%20do%20
trato%20urin%E1rio.pdf>. Acesso em: 20 jan. 2017.
VIEGAS, C. A. A. Gasometria arterial. Jornal de Pneumologia, São Paulo, v. 28, supl. 3, jan./fev., p. 233‑8,
2002. Disponível em: <http://www.jornaldepneumologia.com.br/PDF/Suple_138_45_1212%20
Gasometria%20arterial.pdf>. Acesso em: 16 jan. 2017.
VIEIRA NETO, O. M.; MOYSÉS NETO, M. Distúrbio do equilíbrio hidroeletrolítico. Medicina, Ribeirão
Preto, n. 36, abr./dez., p. 325‑37, 2003.
WERNER, B. Biópsia de pele e seu estudo histológico. Por quê? Para quê? Como? Parte I. Anais
Brasileiros de Dermatologia, Curitiba, v. 84, n. 4, p. 391‑5, 2009. Disponível em: <http://www.scielo.br/
pdf/abd/v84n4/v84n04a10.pdf>. Acesso em: 16 jan. 2017.
WILHELM RÖNTGEN e a criação dos raios X. J Bras Patol Med Lab, v. 45, n. 1, fev., 2009. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/jbpml/v45n1/01.pdf>. Acesso em: 20 jan. 2017.
Exercícios
107
Unidade II – Questão 1: UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA. Centro de seleção e de promoção de eventos
(Cespe). Conhecimentos específicos. Questão 31. Disponível em: <http://www.cespe.unb.br/concursos/
SESA_ES_13/arquivos/SESAES13_071_78.pdf>. Acesso em: 18 jan. 2017.
Unidade III – Questão 2: UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ. Coordenadoria permanente de seleção (Copese)
– Cargo: Técnico de Laboratório/Análises Clínicas. Questão 33. Disponível em: <http://copese.ufpi.br/
subsiteFiles/copesenovo/arquivos/files/tecnico_lab_analises%20clinica.pdf>. Acesso em: 18 jan. 2017.
108
109
110
111
112
Informações:
www.sepi.unip.br ou 0800 010 9000