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PROJETO

ACOLHIDA

SECRETARIA DE ESTADO DE
EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTES
DIRETORIA DE ENSINO - DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO BÁSICA
SECRETARIA DE ESTADO DE
EDUCAÇÃO, CULTURA E
ESPORTES

PROJETO
ACOLHIDA

Secretária de Estado de Educação, Cultura e Esportes


Maria do Socorro Neri Medeiros de Souza

Diretora de Ensino
Gleicicleia Gonçalves de Souza

Chefe do Departamento de Educação Básica


Aldino Schattat

Chefe da Divisão de Ensino Médio


Danielly Franco de Matos

ACRE, 2022.
PROJETO ACOLHIDA
DIVISÃO DE ENSINO MÉDIO
Coordenação Editorial
SECRETARIA DE ESTADO DE
EDUCAÇÃO, CULTURA E
ESPORTES

A publicação PROJETO ACOLHIDA, é uma contribuição da


Diretoria de Ensino, do Departamento de Educação Básica e da
Divisão de Ensino Médio. Este material está destinado às Equipes
Gestoras e Professores das escolas da Rede Estadual de ensino
médio, com o objetivo de desenvolver ações de acolhimento para
os estudantes e educadores da Rede Pública Estadual de Ensino.

SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO.................................................................................................................................................4
2. JUSTIFICATIVA....................................................................................................................................................4

DIVISÃO DE ENSINO MÉDIO


SECRETARIA DE ESTADO DE
EDUCAÇÃO, CULTURA E
ESPORTES
3. OBJETIVO GERAL................................................................................................................................................5
3.1 OBJETIVO ESPECÍFICO......................................................................................................................................5
4. ACOLHIDA...........................................................................................................................................................5
5. ACOLHIMENTO, PROJETO DE VIDA E BNCC.......................................................................................................6
6. ACOLHIDA PARA OS EDUCADORES....................................................................................................................7
7. ACOLHIDA PARA AS FAMÍLIAS...........................................................................................................................7
8. ACOLHIDA PARA OS ESTUDANTES.....................................................................................................................8
8.1 PROPOSTAS DE ATIVIDADES............................................................................................................................8
8.1.1 O pato e a águia........................................................................................................................................9
8.1.2 O fogo que nos transforma.....................................................................................................................11
8.1.3 Trem........................................................................................................................................................12
8.1.4 Acolhida em dupla..................................................................................................................................12
8.1.5 Confidência..............................................................................................................................................13
8.1.6 Pingue-pongue........................................................................................................................................13
8.1.7 Sequência................................................................................................................................................14
8.1.8 Qualidades..............................................................................................................................................14
8.1.9 Fale mais sobre você...............................................................................................................................14
8.1.10 Entrevistando........................................................................................................................................15
8.1.11 Canta comigo.........................................................................................................................................15
8.1.12 Eu vou para a lua...................................................................................................................................16
8.1.13 Autorretrato..........................................................................................................................................16
8.1.14 Bridge by Ting Chian Tey.......................................................................................................................17
8.1.15 Fragmentos...........................................................................................................................................18
8.1.16 Piper......................................................................................................................................................18
8.1.17 A Joy Story.............................................................................................................................................19
8.1.18 Mãos talentosas: a história de Ben Carson..........................................................................................19
8.1.19 Universidade monstros.........................................................................................................................19
8.1.20 Sociedade dos poetas mortos...............................................................................................................20
8.1.21 À procura da felicidade.........................................................................................................................20
8.1.22 A teoria de tudo....................................................................................................................................20
8.1.23 O pequeno príncipe...............................................................................................................................21
8.1.24 Gincana escolar.....................................................................................................................................21
9. CRONOGRAMA PARA ACOMPANHAMENTO DAS AÇÕES...............................................................................24
10. CONSIDERAÇÕES FINAIS..............................................................................................................................24
11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................................................................................25

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ESPORTES
1. APRESENTAÇÃO
Considerando que a retomada das aulas presenciais se dará após
um longo período de paralisação das atividades causada pela pandemia, as
escolas precisam se preparar para trabalhar a questão emocional, tanto dos
estudantes, como dos educadores. E, para isso, é importante que todos
estejam engajados para receber as famílias e os estudantes, promovendo
um efetivo acolhimento escolar e educacional, já que podem ter vivenciado
momentos traumáticos e difíceis durante o isolamento social, além dos
eventuais impactos referentes à aprendizagem dos estudantes.
De acordo com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a
Ciência e a Cultura (UNESCO), até o momento há 1,2 bilhão de alunos em
todo mundo que tiveram seus estudos afetados durante a pandemia de
Covid-19. Este número representa 68,5% do total de estudantes
matriculados. A pandemia de Covid-19, causada pelo vírus Sars-CoV-2 ou
novo coronavírus, vem produzindo impactos não apenas de ordem
fisiológica, mas também reverberações em âmbitos sociais, educacionais,
econômicos, políticos, culturais e históricos sem precedentes na história
recente das epidemias.
Nesse sentido, ao pensarmos nas estratégias de realização do
acolhimento de toda a comunidade escolar, pensamos em atender as
competências socioemocionais que dizem respeito à capacidade de
expressar emoções e construir relacionamentos. Estas são essenciais para a
saúde e se desenvolvem nas interações do cotidiano. No atual cenário, é
impossível não dar evidência a elas, uma vez que essas competências se
manifestam em comportamentos, ações individuais e coletivas, bem como
na tomada de decisões e, até mesmo, na forma de enfrentamento de
situações adversas.

2. JUSTIFICATIVA
No momento em que as escolas se preparam para o retorno das aulas presenciais, se faz
necessário uma maior atenção as medidas de segurança sanitária, a preparação dos ambientes e a
capacitação dos profissionais para o acolhimento dos estudantes. É importante que a comunidade
escolar esteja fortalecida, para que possam atuar em todo o processo sobre as decisões e os protocolos
com o objetivo de assegurar um retorno seguro.
Além das medidas sanitárias indicadas, devemos ter um olhar humano e humanizador, onde a
saúde mental de toda comunidade escolar seja levada em consideração.

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3. OBJETIVO GERAL
Esse projeto servirá como sugestão de propostas para desenvolver ações de acolhimento aos
estudantes e educadores da Rede Pública Estadual de Ensino Médio. ideias, ações e atividades que
inspirem e envolvam toda a comunidade escolar, amenizando os impactos da retomada.
Este Projeto reúne orientações de diversas áreas a fim de subsidiar e fortalecer as ações já
implementadas no contexto educacional em todo território nacional. Organizamos uma gama de
orientações com estratégias que podem e intencionam acolher cada profissional envolvido, bem como
subsidiá-los com sugestões para melhor acolher as famílias, as crianças e os adolescentes.

3.1 OBJETIVO ESPECÍFICO


 Promover a escuta e o diálogo entre educadores e alunos para fortalecer os vínculos da
comunidade escolar;
 Evidenciar que o ato de acolher não se limita ao início do ano letivo. Ele deve ser um
comportamento constante e intrínseco ao contexto escolar.
 Propiciar aos estudantes uma reflexão sobre seus objetivos e sonhos, fomentando a construção
de seus Projetos de Vida.
 Apresentar a escola não só como um espaço de aprendizagem, mas sobretudo como um
ambiente acolhedor, em que se exerce a empatia, a inclusão e o respeito.
 Socializar através de dinâmicas;
 Focar na garantia da segurança de acolhida;
 Utilizar experiências lúdicas;
 Desenvolver reflexões sobre emoções, sentimento, atitudes e comportamentos.
As sugestões de atividades podem ser desenvolvidas durante todo ano letivo, fica a critério da
escola/professor a escolha do melhor dia para o desenvolvimento, podendo adaptá-las conforme o seu
planejamento e, inclusive, indo além das sugestões apresentadas neste projeto.

4. ACOLHIDA
O acolhimento escolar deve ser
compreendido como uma força em
simbiose, que atua no equilíbrio da
instituição e como agente transformador
e desenvolvedor sociocultural da
comunidade escolar como um todo, uma
vez que o desenvolvimento das
competências socioemocionais está
incluído nas diretrizes da Base Nacional
Curricular Comum (BNCC).
O acolhimento é parte fundamental deste aprendizado e contribui para a formação dos
estudantes no desenvolvimento de suas habilidades essenciais, através do exemplo e da edificação de
valores. É uma atividade pedagógica intencional, planejada e executada por todo corpo escolar, consiste
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na relação estabelecida entre o grupo escolar e os estudantes com suas famílias, e que deve ser
fortalecida para que um trabalho bem elaborado e consistente possa ser oferecido durante todo o ano
letivo, de modo que os estudantes e familiares possam perceber as oportunidades ofertadas,
permitindo a integração e a convivência social.
Esses momentos devem ocorrer em situações variadas e que necessitem de maior intervenção
socioemocional por parte da equipe gestora e docentes. Uma forma de fazer isso é, por exemplo,
através de momentos de diálogo e escuta.

5. ACOLHIMENTO, PROJETO DE VIDA E BNCC


A partir do processo de acolhimento, o estudante tem a possibilidade de refletir sobre si mesmo,
seus planos e sonhos, e sua relação com os outros. Pois, de acordo com Damasceno (2020), a prática do
acolhimento atende diferentes competências previstas na BNCC, sobretudo as socioemocionais. Estas
integram o modelo de ensino baseado na educação integral, propondo não só o desenvolvimento
cognitivo, mas também das dimensões social e emocional.
Destacamos a abertura ao novo (disponibilidade para novas experiências), Resiliência Emocional
(previsibilidade, consistência e equilíbrio de reações emocionais, sem mudanças bruscas de humor) e
Amabilidade (tendência a agir de modo cooperativo e não egoísta, com respeito e empatia).

 Competências da BNCC

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6. ACOLHIDA PARA OS EDUCADORES
O acolhimento escolar atua também no cuidado com
os professores, dando suporte pedagógico e emocional na
instrumentalização do profissional, para que ele tenha
condições de trabalho durante o ano letivo. O início de ano
também é marcado pelas mudanças no quadro de docentes,
portanto, integrar os novos colaboradores à equipe de
trabalho é fundamental para promover um bom acolhimento
para os docentes, de maneira geral.
O acolhimento também é fundamental para os
educadores recém-formados. Apoiar, guiar e fortalecer
vínculos de confiança com este professor que chega à escola
com grandes expectativas, certamente, é o princípio de um trabalho muito mais exitoso.
Todo professor precisa sentir-se acolhido e com a certeza de que terá os recursos disponíveis
para a resolução dos seus conflitos de ordens variadas, durante o ano letivo. Para a retomada das aulas
presenciais, que por si só, pode levantar incertezas, esse processo se torna ainda mais fundamental.
Juntamente com os gestores e com uma equipe de trabalho bem direcionada, é perfeitamente
possível criar um ambiente de bom acolhimento escolar para todos, em que exista confiança mútua e
uma sólida parceria.

7. ACOLHIDA PARA AS FAMÍLIAS


O acolhimento escolar junto às famílias é uma mola
propulsora para a escola operar com sucesso. A tríade aluno-
escola-família só se constitui bem se todos os lados atuarem
em conjunto, pensando sempre no melhor para o estudante.
Os primeiros contatos com a família são muito
importantes para criar uma imagem positiva da escola e
estreitar os laços. É necessário ter uma boa comunicação com
os familiares, estabelecendo um canal de apoio e diálogo bem
estruturado e, consequentemente, uma relação próxima com
eles, para que se sintam parte do contexto escolar. Nesse
sentido, as ferramentas tecnológicas também contribuem para
que escola e família possam se comunicar melhor, além das
tradicionais agendas.
Assim, o acolhimento escolar busca manter esses canais ativos, no entanto, a equipe gestora
deve sempre se colocar à disposição para o atendimento presencial e se fazer presente de forma visível
em todas as oportunidades, como, por exemplo, nas reuniões de sala de aula. Inclusive, as reuniões são
excelentes momentos para fortalecer o vínculo com os pais ou responsáveis pelos alunos. Alguns
tópicos são relevantes para estreitar ainda mais a relação família-escola nas reuniões, tais como:
 Compreender as demandas dos pais e dar espaço para feedbacks;
 Enfatizar a importância da presença deles na escola;

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 Realizar reuniões periódicas;
 Trazer assuntos relevantes, de cunho pedagógico;
 Utilizar linguagem clara e objetiva;
 Manter uma postura amigável, mas confiante;
 Manter a empatia nos momentos de acolhimento escolar, especialmente agora, com a retomada
das aulas presenciais em algumas regiões do brasil.

8. ACOLHIDA PARA OS ESTUDANTES


As escolas não podem pautar o
ensino apenas em conteúdos acadêmicos,
mas também, no sentido socioemocional.
Aliar as competências socioemocionais a
uma rotina de sala de aula, vivenciada
através da relação com os colegas e
professores, é uma forma prática de
transformar os possíveis obstáculos em
aprendizados.
O corpo docente, a coordenação e
os gestores devem ter um olhar atento,
tanto para o comportamento, quanto para o diálogo que os estudantes apresentam. Nem sempre os
adolescentes conseguem verbalizar de forma clara o que sentem e as dificuldades que enfrentam. Dessa
forma, a atenção deve ser redobrada frente aos sinais que possam apresentar para que, assim, possa
haver uma intervenção adequada, através de um acolhimento escolar mais preciso.
A escuta atenta é uma ferramenta muito importante a ser aplicada após o longo período sem
aulas presenciais, devido à pandemia. Alguns estudantes tiveram perdas significativas, já outros
passaram por momentos de angústia e sofrimento longe da escola e com a rotina alterada. Acolher os
estudantes, abrindo espaço para rodas de conversa, atividades lúdicas e reflexivas sobre o assunto e
realizar a escuta individual é promover o acolhimento escolar.
O estudante que se sente acolhido tende a apresentar um comportamento mais colaborativo em
sala de aula, o que acaba refletindo no aproveitamento acadêmico da turma toda, além de tornar as
aulas mais prazerosas e produtivas para todos.

8.1 PROPOSTAS DE ATIVIDADES


Neste projeto, fazemos a sugestão de algumas atividades que podem ser exploradas junto aos
estudantes, no entanto, reiteramos, que a escola e professores têm total autonomia para ir além delas.

 Textos motivacionais;
 Dinâmicas;
 Sugestões de filmes;
 Sugestões de curtas metragens;
 Atividades de gincana.

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8.1.1 O pato e a águia
O texto abaixo é de autoria desconhecida e difícil saber se os fatos são verdadeiros, mas o que
vale no texto é a mensagem que ele transmite, aproveite a reflexão!
“Estava no aeroporto quando um taxista se aproximou. A primeira coisa que notei foi um táxi limpo e
brilhante. O motorista estava muito bem vestido, camisa branca e calças bem passadas, com gravata. O
taxista saiu, me abriu a porta e disse:

 Eu sou João, e enquanto guardo sua bagagem, gostaria que o senhor lesse neste cartão qual é a
minha missão.
No cartão estava escrito: Missão do João - Levar meus clientes a seu destino de forma rápida, segura e
econômica, oferecendo um ambiente amigável.
Fiquei impressionado. O interior do táxi estava igualmente limpo. E então o João me perguntou:

 O Sr. aceita um café?


Brincando com ele eu disse: Não, eu prefiro um suco. Imediatamente ele respondeu:

 Não tem problema, eu tenho uma garrafa térmica com suco normal e também diet, caso prefira
água, tenho também. E concluiu: Se desejar ler, tenho o jornal de hoje e também algumas
revistas.
Ao começar a corrida João me entregou um panfleto e disse:

 Essas são as estações de rádio que eu tenho e esse é o repertório que elas tocam.
Como se já não fosse muito, o João ainda me perguntou se a temperatura do ar condicionado estava
boa. Daí me avisou qual era a melhor rota para meu destino e se eu queria conversar com ele ou se
preferia que eu não fosse interrompido. Só me restou perguntar, bem indignado: Você sempre atende
seus clientes assim?

 Não - ele me respondeu.


 A partir dos dois últimos anos. Meus primeiros anos como taxista passei a maior parte do tempo
me queixando igual aos demais.
 Um dia, ouvi um doutor especialista em desenvolvimento pessoal numa emissora de rádio. Ele
escreveu um livro chamado: “Quem você é, faz a diferença”.
 Ele dizia: "Se você levanta pela manhã esperando ter um péssimo dia, certamente o terá. Não
seja um pato. Seja uma águia! Os patos só fazem barulho e se queixam, enquanto que as águias
se elevam acima do grupo".
 Eu estava todo o tempo fazendo barulho e me queixando.
 Então decidi mudar minhas atitudes e ser uma águia. Observei os outros táxis e motoristas... Os
táxis sujos, os motoristas pouco amigáveis e os clientes insatisfeitos. Decidi fazer umas
mudanças. Quando meus clientes responderam bem, fiz mais algumas mudanças.
 No meu primeiro ano como águia dupliquei meu faturamento. Este ano já quadrupliquei.
 O Sr. teve sorte de tomar meu táxi hoje. Já não estou mais nos pontos de táxis. Meus clientes
fazem reserva pelo meu celular ou mandam mensagens. Se não posso atender, consigo um
amigo taxista "águia" confiável para fazer o serviço.

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João era realmente diferente. Oferecia um serviço de limusine em um táxi normal. João, o taxista,
decidiu deixar de fazer ruído e queixar-se como fazem os patos e passou a voar por sobre o grupo, como
fazem as águias.
Como você se comporta? Se dedica a fazer barulho e se queixar? Ou está se elevando acima dos
demais? Lembre-se: a decisão é sua de escolher ser um pato ou uma águia.
(Autor Desconhecido.)
Propostas de atividades para o texto:
1) Fazer uma reflexão sobre as características do pato com relação a suas habilidades de nadar,
voar e se comunicar por meio de sons.
2) Distribuir para os alunos o desenho de um pato.

3) Pedir que os alunos escrevam as características de alunos displicentes. Depois, cada aluno
deverá colar essas características no quadro em um papel madeira.
4) Comentar sobre as consequências dessas características.
5) Ler o texto “O PATO E A ÁGUIA”.
6) Ao término da leitura distribuir um papel com o desenho de uma águia.

7) Comentar o texto sobre o aluno pato e o aluno águia.


8) Pedir para que os alunos escrevam qual é o diferencial em ser águia.
9) Deixar que os alunos façam algumas reflexões.
10) Distribuir um cartão escrito: “ Minha Missão como Aluno” e pedir que os estudantes escrevam
seus objetivos, habilidades e perspectivas para o futuro.

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8.1.2 O fogo que nos transforma
Como o milho duro, que vira pipoca macia, só mudamos para melhor
quando passamos pelo fogo: as provações da vida.
A transformação do milho duro em pipoca macia é símbolo da
grande transformação por que devem passar os homens, para que eles
venham a ser o que devem ser. O milho da pipoca somos nós: duros,
quebra-dentes, impróprios para comer, mas que, pelo poder do fogo,
podemos, repentinamente, voltar a ser crianças! Mas a transformação só
acontece pelo poder do fogo. O milho de pipoca que não passa pelo fogo,
continua a ser milho de pipoca. Assim acontece com a gente. As grandes
transformações acontecem quando passamos pelo fogo. Quem não passa
pelo fogo fica do mesmo jeito, a vida inteira.
O fogo é quando a vida nos lança em uma situação que nunca imaginamos. Pode ser fogo de
fora: perder um amor, perder um filho, ficar doente, perder um emprego, ficar pobre.
Pode ser fogo de dentro: pânico, medo, ansiedade, depressão - sofrimentos cujas causas
ignoramos.
Há sempre o recurso dos remédios que apagam o fogo. Sem fogo, o sofrimento diminui. E com
isso a possibilidade da grande transformação. Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá
dentro, ficando cada vez mais quente, pense que a sua hora chegou: “vou morrer”.
De dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela não pode imaginar destino diferente.
Mas subitamente, a transformação acontece: pum! - e ela aparece como outra coisa, completamente
diferente, algo que ela mesma nunca havia sonhado.
Mas existem pessoas PIRUÁS que, por mais que o fogo esquente, se recusam a mudar. Elas
acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem. [...]
Terminado o estouro alegre da pipoca, no fundo da panela ficam os piruás, que não servem para
nada. Seu destino é o lixo.
Quanto às pipocas que estouraram, são adultos que voltaram a ser crianças e que sabem que a
vida é uma grande brincadeira...
(Rubem Alves)
Propostas de atividades para o texto:
1) Ler o texto e pedir que os alunos falem sobre as características dos seres humanos.
2) Fazer reflexões sobre “As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo”.
Dar exemplos da química, da biologia, de reciclagem de materiais como vidro, entre outros...
3) Pedir que os alunos citem mais exemplos de fogo de fora e fogo de dentro.
4) Fazer reflexões sobre:
 Toda dificuldade traz sempre uma grande lição.
 Embora a gente procure remédios para as dores do mundo, é preciso coragem para encarar o
fogo (dor e desafio) que algumas vezes se coloca à nossa frente.
 Nos momentos de medo, quando a oportunidade de sair do casulo se apresenta, é preciso
humildade para admitir que não é o dono da verdade, ter a coragem para libertar-se de
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velhos hábitos e de dar um salto no vazio rumo à transformação, para que se possa nascer de
novo para a verdadeira natureza e para quem, realmente, se é.
 A transformação do milho duro em pipoca macia é o símbolo da grande transformação pela
qual deve passar o ser humano, para que ele venha a ser o que deve ser.
 O milho da pipoca não é o que deve ser, porque, na verdade, ele deve ser aquilo que
acontece depois do estouro.
Obs.: O professor pode selecionar ou acrescentar mais reflexões.
5) Pedir para que os alunos falem sobre porquê vale a pena passar pelo fogo.

8.1.3 Trem
Esta dinâmica é ótima para estimular a comunicação e motivação da equipe, através do
reconhecimento mútuo entre os colegas.

Comandos para a dinâmica:

 Com espaço disponível na sala, o grupo se movimenta


livremente.
 O coordenador da atividade, intitulado "locomotiva",
anuncia o nome de um dos colegas e atribui uma ou mais
qualidades a ele.
 Nesse momento, ele junta-se à "locomotiva", fazendo o papel de um "vagão".
 Então é a hora do "vagão" chamar outro participante e entregar para ele uma nova qualidade.
 Esse será o "vagão" seguinte e, assim, a dinâmica seguirá, sucessivamente.

8.1.4 Acolhida em dupla


Em um ambiente com um grande grupo em que ninguém se
conhece, junte duplas para que elas possam dialogar e se
conhecerem.

Recursos para a dinâmica:

 Folha de sulfite,
 Caneta.

Comandos para a dinâmica:


1) Ao formar duplas, peça que as mesmas conversem entre si e faça anotações ao longo da
conversa,
2) Estabeleça algumas perguntas padrões e outras a serem trabalhadas,

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3) Ao final da conversa da dupla, finalize a dinâmica fazendo com que cada dupla apresente seu
parceiro com base nas informações extraídas a partir da conversa para que o restante do grupo o
conheça.
8.1.5 Confidência
Quando compartilhamos segredos e coisas que nos afligem, naturalmente criamos um vínculo
maior com as pessoas. Isso é um ótimo pretexto para se usar em uma dinâmica.

Recursos para a dinâmica:

 Folha de sulfite,
 Caneta.

Comandos para a dinâmica:


1) Primeiramente, em um grupo, certifique que todos possuem caneta e papel;
2) Peça para os envolvidos na dinâmica que escreva algo que não compartilhariam com o grupo,
algo desconfortável, sem identificação;
3) Após todos compartilharem sua insegurança no papel, recolha-os e os distribua aleatoriamente;
4) Após todos terem um papel, peça para que cada um leia em voz alta o segredo do outro;
5) O objetivo dessa dinâmica não é expor ninguém, e sim aproximar mais ainda os participantes
fazendo com que todos vejam que todos possuem problemas, compartilhando esses segredos de
forma anônima, o grupo pode até discutir de maneira consciente e construtiva, quem sabe até
solucionando alguns problemas. Essa dinâmica faz com que os participantes criem mais empatia
com próximo.

8.1.6 Pingue-pongue
Essa dinâmica é perfeita para quebrar o gelo e despertar o
raciocínio rápido de quem participa, além de ser um jogo rápido e
divertido, fará com que todos prestem atenção no jogo.

Recursos para a dinâmica:

 Uma bola de pingue-pongue ou algo que a represente, como


uma folha amassada por exemplo.

Comandos para a dinâmica:


1) O responsável por administrar a dinâmica deve jogar uma bolinha para uma pessoa
aleatoriamente de forma que a mesma deverá se apresentar em até 1 minuto dizendo nome,
objetivo profissional e uma qualidade.
2) A pessoa que acabou de se apresentar joga a bolinha para outra pessoa e assim por diante.

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3) Quando a última pessoa se apresentar, peça que ela devolva a bolinha para a pessoa que jogou
para ela dizendo o nome dela, função e a qualidade.
4) O objetivo dessa dinâmica é forçar a memória dos participantes e os fazer lembrar o quanto é
importante prestar atenção nas pessoas a sua volta.
8.1.7 Sequência
Assim como a anterior, a sequência é uma das dinâmicas de apresentação que trabalha a
memorização dos envolvidos.

Recursos para a dinâmica:

 Um ambiente amplo.

Comandos para a dinâmica:


1) Formar um círculo;
2) Após o círculo formado, cada um deve se apresentar falando o nome, algumas características e
fazer um gesto de própria escolha;
3) A pessoa seguinte, deve fazer o mesmo que a pessoa anterior, se apresentar, repetir o gesto do
participante anterior e fazer um outro que complete o movimento;
4) Isso deve repetir por todos participantes, fazendo com que cada vez que um novo se apresente,
a dificuldade aumente.

8.1.8 Qualidades
Essa dinâmica é uma ótima maneira com que
os participantes explorem qualidades dentro de si.

Recursos para a dinâmica:

 Um espaço amplo.

Comandos para a dinâmica:


1) O responsável da dinâmica deve pedir para
que todos do grupo se apresentem falando a
letra que o nome começa e em seguida o nome;
2) Após isso, o responsável irá apontar aleatoriamente para que cada participante cite uma
qualidade com a primeira letra do seu próprio nome;
3) O objetivo dessa dinâmica é fazer com que todos envolvidos busquem de maneira simples,
qualidades dentro de si.

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8.1.9 Fale mais sobre você
Na prática, além de criar abertura para que se conheçam mais, o exercício trabalha a capacidade
de buscar união, a importância da comunicação, do respeito e da simpatia.
Recursos para a dinâmica:

 Caneta;
 Papel Sulfite.

Comandos para a dinâmica:


1) Conforme o tamanho do grupo, divida as pessoas em duplas ou em trios, e peça que elas se
questionem sobre seus gostos pessoais e profissionais e anotem numa folha em branco pelo
menos duas ou três características ou gostos que elas compartilhem mutuamente.
2) Além de divertida, esta dinâmica proporciona maior integração entre os colaboradores, quebra o
gelo inicial, permite que conversem e se conheçam um pouco melhor e possam reconhecer em
seu colega de trabalho afinidades.

8.1.10 Entrevistando
Essa dinâmica é espetacular para despertar a curiosidade dos
participantes pelo próximo, de modo que eles que serão os “líderes”
da dinâmica, sem que haja um mediador líder.

Recursos para a dinâmica:

 Cadeira giratória;
 Sala Ampla.

Comandos para a dinâmica:


1) Em um círculo ao redor da cadeira, os participantes, por sua vez, devem ser incentivados a fazer
perguntas sobre: os hobbies do colega, sua formação profissional, departamento onde atua,
porque escolheu sua profissão, tempo de empresa, experiências na área e as atividades que
realiza em seu dia a dia, por exemplo;
2) Assim que todos tiverem sido entrevistados, a equipe deve ser convidada a falar sobre a
experiência e a compartilhar o que aprendeu com a entrevista coletiva;
3) O objetivo final é que todos possam se conhecer melhor e quebrar a barreira da falta de
conhecimento sobre quem o outro é e o que faz.

8.1.11 Canta comigo


Essa dinâmica irá fazer com que todos envolvidos entrem no mesmo clima e estejam mais
unidos.

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Recursos para a dinâmica:

 Papel sulfite;
 Caneta.
Comandos para a dinâmica:
1) Primeiramente, peça a cada colaborador que escreva num papel em branco, o nome de uma
música conhecida, com uma mensagem positiva e, de que goste muito.
2) Em seguida, peça que coloquem a folhinha numa urna com o seu nome assinado. Após todos
fazerem isso, reúna as pessoas num círculo e peça, aleatoriamente, que de um a três colegas
tirem um papelzinho (se forem muitas pessoas, escolha menos gente para otimizar o seu tempo,
afinal, é interessante que a dinâmica seja rápida);
3) Quando o papel for escolhido, o colaborador que indicou deve explicar porque gosta daquela
canção e mostrar quais lições positivas ela traz.
4) Em seguida, o instrutor, deve convidar as pessoas a cantarem um trecho daquela música juntos.
Este momento, mesmo cantando bem ou desafinando, todos vão ter um propósito em comum e
estarão refletindo e repercutindo palavras positivas e cantando numa só voz.
5) Além de divertida, é uma sensação incrível ver todos os colegas entoando a mesma melodia e
trabalhando em conjunto pelo mesmo resultado. Isso é o que deve acontecer também em seu
dia a dia de trabalho, num ambiente positivo e de cooperação mutua entre todos os integrantes.
Ao final, peça que as pessoas falem sobre.

8.1.12 Eu vou para a lua


Essa dinâmica é ótima para notar se os participantes possuem raciocínio lógico e se realmente
estão prestando atenção.

Recursos para a dinâmica:

 Sala ampla.

Comandos para a dinâmica:


1) O responsável pela dinâmica irá se
apresentar e falar um objeto com a
primeira letra do seu nome e falar que vai
para a Lua, por exemplo: “Olá, meu nome
é Lucas, tenho 25 anos, vou levar livros
para a Lua, eu vou para a Lua!”;
2) Após fazer isso, todos terão que se apresentar e falar um objeto;
3) Com isso, o líder irá falando se os participantes vão para a Lua ou não ao longo das rodadas;
4) Após longas rodadas, quem não conseguiu matar a charada, o líder irá explicar a lógica da
dinâmica.

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8.1.13 Autorretrato
O objetivo dessa dinâmica é favorecer a integração do grupo, a percepção e o conhecimento do
outro através da linguagem não verbal.
Recursos para a dinâmica:

 Folha de papel ofício;


 Pincel atômico.

Comandos para a dinâmica:


1) Primeiramente, peça que cada participante faça seu “autorretrato”, escolhendo um objeto ou
uma imagem que represente a sua característica pessoal mais marcante. É necessário que
ninguém se identifique na folha;
2) Assim que terminarem o desenho, o desenvolvedor da dinâmica recolhe todas as folhas e as
redistribui, de forma que cada pessoa que está participando da dinâmica não receba o seu
próprio desenho;
3) Cada participante vai olhar o desenho que recebeu, imaginar a característica que ele representa
e apresentar o possível colega portador desta qualidade;
4) Depois da apresentação do possível dono daquele retrato, o participante vai pegar a gravura e
deixar no centro da sala;
5) Quando todos terminarem, pedir que cada participante pegue o seu desenho e faça a
apresentação de sua característica, dizendo se o colega acertou ou não a característica e o
desenho.

8.1.14 Bridge by Ting Chian Tey


Disponível em:

 https://www.youtube.com/watch?
v=_X_AfRk9F9w

Comandos para a atividade:


1) O que o curta nos mostra?
2) Qual foi o elemento-chave para a resolução do
conflito gerado no curta-metragem? Obs: O
professor deve aceitar as respostas cabíveis a
essa pergunta, mas o intuito é fazer o aluno
chegar a palavra “cooperação”.
3) Algo que à primeira vista parece simples,
ingredientes como o orgulho são responsáveis
por dificultar muito. Como podemos gerenciar
o orgulho?

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4) Comente sobre as vantagens da cooperação e as desvantagens do individualismo na solução de
problemas.
5) Como espectador da primeira situação, em que não há cooperação, o que você diria aos
personagens envolvidos?
8.1.15 Fragmentos
Disponível em:

 https://www.youtube.com/watch?v=V-
rXgE_ZDLg

Comandos para a atividade:


1) Por que crianças, adolescentes e adultos
aparecem com partes do corpo rachadas no
vídeo?
2) Como você se sente ao não ser conhecido
por suas habilidades?
3) Quais habilidades se destacam em você? *
4) O que você entende por empatia? *
5) Por que é necessário termos empatia para com o próximo, entendendo suas dificuldades e
limitações?

8.1.16 Piper
Disponível em:

 https://www.youtube.com/watch?
v=qAIRXIckfMA

Comandos para a atividade:


1) De que forma Piper supera seu medo?
2) O que podemos aprender com Piper?
Obs.: O professor deve levar o aluno a refletir sobre as
emoções, aprendizados e descobertas de Piper. Pode
abordar temas complexos como resiliência,
autonomia, medo, frustração e muitos outros.
3) Como a situação é vivida pelo Piper? E por sua mãe? E pelos outros personagens que fazem
parte da narrativa?
Obs.: O professor deve levar o aluno a observar que há diversas interpretações sobre uma mesma
situação.

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8.1.17 A Joy Story


Disponível em:

 https://www.youtube.com/watch?v=iR-
JFks6uI0

Comandos para a atividade:


1) Que aprendizados podemos tirar desse
curta-metragem?
2) Opções de respostas: o valor da
solidariedade; o poderoso efeito de dar de
coração; toda boa ação tem sua maravilhosa
recompensa.
3) O cachorrinho protagonista se limita a fazer
o que lhe foi ensinado: proteger o que é seu, defender seu dono. Para ele a garça era um ser
bizarro e um tanto estranho, sua imagem não inspirava confiança. Além disso, seus atos não
pareciam ser corretos. No entanto, o desfecho da história vai nos ensinar algo muito importante:
Não é bom considerar ideias ou motivações como certas sem antes refletir. Não é adequado cair
em pensamentos rápidos, ficar apenas nas aparências, etc.
4) Portanto, precisamos entender que por trás das aparências e dos comportamentos peculiares,
há seres mágicos com suas próprias necessidades. Criaturas que vivem muito além dessas
fronteiras mentais que nós delimitamos com nossas distorções, nossos estereótipos e nossos
rótulos. Você já fez atribuições sem pensar, deixando-se levar por primeiros impulsos, assim
como fez o pequeno Joy nessa história?

8.1.18 Mãos talentosas: a história de Ben Carson


Ben Carson (Cuba Gooding Jr.), menino pobre de
Detroit, sempre levou uma vida desmotivada, já que tirava
notas baixas e não tinha perspectivas de um grande futuro.
O que ele e os que estavam ao redor não esperavam era
que ele se tornaria um neurocirurgião de fama mundial.
Baseado na história real do neurocirurgião estadunidense Ben Carson, que entrou para a história
da medicina no ano de 1987 ao separar gêmeos siameses unidos pela cabeça – um procedimento que
levou cinco meses de planejamento, 22 horas na execução e que envolveu 70 médicos, enfermeiros e
técnicos.

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8.1.19 Universidade monstros
Nessa animação da Pixar, os amigos Mike Wazowski
e James P. Sullivan se conhecem durante a Universidade.
Os dois que antes eram rivais, são obrigados a participar da
mesma equipe na Olimpíada dos Sustos, uma competição
importante entre os alunos. Em uma equipe desfavorecida
de habilidades técnicas, no início, eles estão mais
preocupados com a popularidade e os resultados. Porém
logo em seguida descobrem que somente a humildade e a
empatia são capazes de levá-los adiante por meio do trabalho em grupo. O filme também remete à
revisão de valores e à persistência necessária através de desafios na educação, assim como o percurso
do descobrimento e aplicação de seus talentos. No fim, eles entendem que existem diferentes caminhos
capazes de levá-los ao mesmo lugar e etapas a serem respeitadas, o que pode inspirar os professores a
ensinarem o mesmo aos seus alunos!

8.1.20 Sociedade dos poetas mortos


O novo professor de Inglês John Keating é
introduzido a uma escola preparatória de meninos que é
conhecida por suas antigas tradições e alto padrão. Ele usa
métodos pouco ortodoxos para atingir seus alunos, que
enfrentam enormes pressões de seus pais e da escola.
Com a ajuda de Keating, os alunos Neil Perry, Todd Anderson e outros aprendem como não serem tão
tímidos, seguir seus sonhos e aproveitar cada dia.

8.1.21 À procura da felicidade


Chris enfrenta sérios problemas financeiros e Linda,
sua esposa, decide partir. Ele agora é pai solteiro e precisa
cuidar de Christopher, seu filho de 5 anos. Chris tenta usar
sua habilidade como vendedor para conseguir um
emprego melhor, mas só consegue um estágio não
remunerado. Seus problemas financeiros não podem
esperar uma promoção e eles acabam despejados. Chris e
Christopher passam a dormir em abrigos ou onde quer que consigam um refúgio, mantendo a
esperança de que dias melhores virão. O filme foi baseado no livro de mesmo nome, conta a história
real de Chris Gardner, um americano que, de mendigo, se tornou um milionário.

8.1.22 A teoria de tudo


O filme conta a biografia de Stephen Hawking, um
dos mais relevantes cientistas dos últimos tempos. Após
descobrir ser portador de uma doença degenerativa

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incurável com 21 anos (ELA – esclerose lateral amiotrófica), o brilhante estudante de física se mostra um
símbolo de esperança e superação por toda sua vida.
A história de Hawking faz lembrar de seu papel como estudante e professor ao mesmo tempo.
Afinal, além de seus constantes estudos e desenvolvimento de teorias, ele também foi professor na
Universidade de Cambrige. Para muito além dos feitos relacionados à sua Inteligência cognitiva, as
habilidades socioemocionais de Hawking como por exemplo a da resiliência, são extremamente
fortalecidas neste filme que inclusive, levanta diversos lados de sua vida emocional e afetiva. Com
certeza, uma inspiração para todos os educadores que desejam continuar se aprimorando e evoluindo,
independente dos desafios enfrentados.

8.1.23 O pequeno príncipe


O filme “O Pequeno Príncipe”, baseado na obra de
Antonie de Saint-Exupéry, e dirigido por Mark Osborne, é
uma história belíssima sobre o nosso tempo, a vida e os
nossos afetos. Sua mensagem é forte e autêntica, capaz de
acordar corações e mentes de um sono profundo.
Uma garota acaba de se mudar com a mãe, uma
controladora obsessiva que deseja definir antecipadamente todos os passos da filha para que ela seja
aprovada em uma escola conceituada. Entretanto, um acidente provocado por seu vizinho faz com que
a hélice de um avião abra um enorme buraco em sua casa. Curiosa em saber como o objeto parou ali,
ela decide investigar. Logo conhece e se torna amiga de seu novo vizinho, um senhor que lhe conta a
história de um pequeno príncipe que vive em um asteroide com sua rosa e, um dia, encontrou um
aviador perdido no deserto em plena Terra.

8.1.24 Gincana escolar


As gincanas escolares são uma ótima maneira de promover a colaboração e integração entre os
professores, corpo docente e alunos dos diferentes anos da instituição. Além disso, esse tipo de evento
desenvolve o espírito competitivo bem como o desportivo, ensinando o respeito e ética entre os
participantes.
O interessante das gincanas é que elas possibilitam a união entre o esporte e conteúdos vistos
em sala de aula, através de atividades que trabalham a coordenação motora e o raciocínio lógico ao
mesmo tempo.

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Como organizar uma gincana escolar?


1) Defina uma data - Antes de tudo, é preciso se planejar com antecedência. Escolha uma data que
não interfira no calendário de provas dos alunos ou feriados. Depois disso, você defina a duração
da gincana: ela acontecerá em um dia ou em uma semana? Avalie qual opção é mais viável para
a sua instituição, tanto em termos de tempo quanto de dinheiro.
2) Planeje o orçamento - O segundo passo é estipular o orçamento total da gincana e analisar quais
investimentos serão necessários para que o evento aconteça. Nesta etapa, é importante verificar
as infraestruturas e equipamentos já existentes na escola que podem ser utilizados, como: caixa
de som, microfone, entre outros.
3) Escolha um propósito - É importante que a gincana escolar tenha um propósito, incentivando os
estudantes a interagirem com a comunidade ao redor. Você pode, por exemplo, trabalhar temas
relevantes como o meio ambiente, por exemplo. Depois, defina uma prova principal que tenha
relação com o assunto escolhido. Neste caso, poderia ser coletar o maior número de materiais
recicláveis e doar para cooperativas localizadas em um bairro próximo à escola.
4) Elabore as atividades - Esta é a parte mais divertida. Elabore brincadeiras específicas para cada
grupos etário, levando em consideração suas capacidades físicas e seus conhecimentos
intelectuais, mas inclua também atividades com alunos das diferentes séries da escola,
promovendo assim um espírito de integração e colaboração.
5) Crie o regulamento, pontuações e equipes - Depois de escolher quais brincadeiras serão
oferecidas na gincana, chegou a de dividir os times, criar as regras, definir pontuações e
premiações. Quantas pessoas terão em cada equipe? Qual a pontuação de cada atividade? Um
aluno poderá participar de quantos jogos? Qual será o prêmio para a equipe vencedora? O que é
permitido e o que não pode fazer? Antes do início do evento, distribua um regulamento para que
todos os alunos fiquem por dentro das regras e dinâmica da gincana. Isso evitará reclamações e
desentendimentos.

Sugestão de atividades para gincanas escolares:


Uma boa gincana escolar precisa ter atividades divertidas, desafiadoras e que estimulem o
trabalho em equipe. São elas que motivarão os alunos a participarem de maneira ativa e colaborativa no
evento, por isso, escolha com carinho. Vale a pena reunir o corpo docente do colégio para que todos
possam colaborar com ideias criativas de jogos e competições.

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O objetivo principal da gincana é quebrar a rotina do aluno e promover a integração entre a
instituição, o aluno e os professores. Sendo assim, o ideal é que as brincadeiras sejam realizadas ao ar
livre, fora do ambiente habitual de sala de aula. A seguir, listamos algumas sugestões de atividades para
a gincana estudantil, separadas por objetivos:

Esportes e cooperação
Esse tipo de atividade requer que a colaboração dos alunos, ensinando-os a importância do
trabalho em equipe.

 Queimada (com uma ou mais bolas);


 Pique bandeira;
 Esportivos como futebol, vôlei, basquete e handebol;
 Cabo de guerra;
 Carrinho de mão em dupla;
 Jogo da velha com corrida.

Habilidades teóricas e desenvolvimento estudantil


O objetivo desses exercícios é estimular as habilidades teóricas do aluno, auxiliando no seu
desenvolvimento escolar.

 Quiz de conhecimento;
 Prova de soletração;
 Construção de pontes com macarrão;
 Prova cega de olfato e paladar;
 Prova de conhecimentos matemáticos;
 Apresentações de teatro e música.

Brincadeiras e recreação
As atividades recreativas são uma ótima opção para divertir a molecada e dar umas boas risadas.

 Corrida de saco;
 Caça ao tesouro;
 Corrida de vassouras;
 Dança da cadeira;
 Corrida do ovo na colher;
 Estoura-bexiga;
 Calçados misturados.
Fonte: Adaptado do site:
www.melhorescola.com.br

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9. CRONOGRAMA PARA ACOMPANHAMENTO DAS AÇÕES
AÇÕES DE ACOLHIDA RESPONSÁVEL DATA DE EXECUÇÃO
O pato e a águia.
O fogo que nos transforma.
Trem.
Acolhida em dupla.
Confidência.
Pingue-pongue.
Sequência.
Qualidades.
Fale mais sobre você
Entrevistando.
Canta comigo.
Eu vou para a lua.
Autorretrato.
Bridge by Ting Chian Tey
Fragmentos.
Piper.
A joy story.
Mãos talentosas: a história de Ben Carson.
Universidade monstros.
Sociedade dos poetas mortos.
A procura da felicidade.
A teoria de tudo.
O pequeno príncipe.
Gincana escolar.

10. CONSIDERAÇÕES FINAIS


A escola é um sistema completo quando entendida a partir de um conceito real de comunidade,
sendo o acolhimento escolar um propulsor do desenvolvimento da turma e, também, da instituição
como um todo. É através desse acolhimento, que os vínculos são formados e os elos de confiança são
consolidados, ao mesmo tempo que a escola passa a ser vista como um local mais humano e
aconchegante, distanciando-a um pouco de uma função meramente acadêmica.
Para que o educador consiga realizar um bom acolhimento escolar, é fundamental que ele
próprio tenha todo suporte por parte da escola para conseguir desenvolver seu trabalho com êxito. O
professor tem impacto direto na qualidade da educação, portanto, precisa de grande atenção e ser
acolhido, também, pela gestão, para que assim, possa reproduzir estes valores nas suas práticas.
Docentes com um bom desenvolvimento socioemocional refletem suas competências nos
alunos, tornando o ambiente mais favorável para a aprendizagem.

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11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 SAS. Acolhimento escolar e a retomada das aulas: o que fazer? SAS/Plataforma Educacional.
2021. Disponível em: <https://blog.saseducacao.com.br/acolhimento-escolar/> Acesso em: 14
mar. 2022.
 Como utilizar as avaliações externas para melhorar a aprendizagem. Instituto Unibanco.
Aprendizagem em foco. Nº 8. Abr, 2016. Disponível em:
<https://www.institutounibanco.org.br/aprendizagem-em-foco/8/> Acesso em: 21 jun. 2019.
 ____. Educação: da interrupção à recuperação. UNESCO. 2020. Disponível em:
<https://pt.unesco.org/covid19/educationresponse/globalcoalition > Acesso em: 10 mar. 2022.
 BRASIL. Guia de orientações: Acolher vidas para fortalecer emoções e criar estratégias pós-
pandemia. Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. Secretaria Nacional dos
Direitos da Criança e do Adolescente. 2020. Disponível em: < encurtador.com.br/qstAI> Acesso em:
10 mar. 2022.

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