O Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional do RS recomenda medidas para garantir a segurança alimentar durante a pandemia de coronavírus, incluindo aumento de programas de assistência, distribuição de alimentos, proteção de trabalhadores e acesso à informação.
O Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional do RS recomenda medidas para garantir a segurança alimentar durante a pandemia de coronavírus, incluindo aumento de programas de assistência, distribuição de alimentos, proteção de trabalhadores e acesso à informação.
O Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional do RS recomenda medidas para garantir a segurança alimentar durante a pandemia de coronavírus, incluindo aumento de programas de assistência, distribuição de alimentos, proteção de trabalhadores e acesso à informação.
Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional Sustentável do RS
(Rua Miguel Teixeira, 86, Térreo (Cidade Baixa) Porto Alegre – RS
Sede Provisória Provisória: CAFF – Secretaria do Trabalho e Assistência Social – 8º Andar. Av. Borges de Medeiros, 1501 – Porto Alegre - RS Fones: (51)3288 (51)3288-6405 / (51)997051300 / consea-rs@stas.rs.gov.br rs@stas.rs.gov.br
Recomendação nº 02/CONSEA /CONSEA-RS/2020
Ao Poder Público Federal, Estadual e Municipais, Executivo, Legislativo e Judiciário,
Autoridades e Gestores stores no Âmbito dos Referidos Entes, no Estado do Rio Grande do Sul
ASSUNTO: Recomendações e medidas de mitigação do risco de insegurança alimentar e
nutricional durante o surto de coronavírus no território do Rio Grande do Sul
Excelentíssimos/as Autoridades e Gestores/as.
O Conselho de Segurança Alimentar e Nutrici
Nutricional onal Sustentável do Rio Grande do Sul – CONSEA-RS, RS, através de deliberação emergencial devido às necessidades de mitigação aos impactos do novo Coronavírus (covid (covid-19), 19), com base nas atribuições previstas na Lei Estadual nº 11.914, de 20 de maio de 2003, Lei Estadual nº 12.861, de 18 de dezembro de 2007 e Lei Federal nº 11.343 de 23 de agosto de 2006, vem recomendar medidas para evitar riscos de insegurança alimentar e nutricional durante o estado de emergência de saúde pública de importância internacional est estabelecida abelecida pela Lei Federal nº 13.979, de 6 de fevereiro de 2020. Considerando a declaração de estado de emergência de saúde pública de importância internacional estabelecida pela Lei Federal nº 13.979, de 6 de fevereiro de 2020 em virtude do surto de coronavírus onavírus (covid (covid-19), 19), conscientes da declaração de pandemia de coronavírus (covid-19) 19) pela Organização Mundial de Saúde em 11/03/2020 e Considerando o disposto no Regulamento Sanitário Internacional, acordado na 58ª Assembleia Geral da Organização Mundial dee Saúde, em 23 de maio de 2005, promulgado pelo Decreto nº 10.212, de 30 de janeiro de 2020; Considerando as recomendações preventivas de autoridades, especialistas e profissionais da área da saúde e os prognósticos do doss impactos no Rio Grande do Sul; RESOLVE: Art. 1º SUSPENDER todas as reuniões plenárias e viagens de Conselheiros/as em todas as instâncias do CONSEA-RS RS por tempo indeterminado; Art. 2° RECOMENDA às Autoridades e Poderes citados: I – Reafirmando o Art. 6° da Constituição Federal é dever do Estado brasi brasileiro promover ações que promovam segurança alimentar e nutricional; III – Reconhecimento de Estado de Calamidade e de Emergência nas esferas Federal, Estadual e Municipais, para que gestores/as possam fazer os investimentos financeiros necessários em caráter excepcional sem infringir a Lei de Responsabilidade Fiscal; IV - Suspensão do teto de gastos (EC 95), a fim de garantir os investimentos públicos necessários para fortalecer os serviços públicos, especialmente a saúde e a proteção social; V – Ampliação imediata dos valores do Programa Bolsa Família, bem como liberação automática das famílias que aguardam nas filas de espera para aderirem ou regressarem ao Programa; VI – O Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE e o Programa de Aquisição de Alimentos – PAA devem receber imediatamente aumento de investimentos públicos e deverão estar à disposição de agentes da Assistência Social para que a partir da realidade de cada localidade, levando em consideração todas as recomendações, as populações tenham acesso a esses alimentos e recursos, que preferencialmente sejam distribuídos evitando a aglomeração de pessoas; VII – Ressalvar feirantes da agricultura familiar de todas as restrições de circulação de pessoas para que permita a continuidade do abastecimento alimentar em cadeias curtas de comercialização existentes; VIII – Os equipamentos públicos como mercados públicos, feiras livres, restaurantes populares e universitários devem seguir garantindo a distribuição de alimentos, levando em consideração todas às recomendações sanitárias preventivas, em especial evitar aglomerações adotando o distanciamento entre bancas de feiras e espaço de circulação, limitação de clientes por banca, horário de funcionamento exclusivo para idosos, restrição de contato dos clientes com alimentos; IX – Os equipamentos privados de abastecimento alimentar como supermercados devem adotar todas as recomendações sanitárias preventivas, inclusive a higienização de fontes prováveis de contaminação como superfícies metálicas e plásticos; X – Os Governos Federal, Estadual e Municipais devem aumentar o repasse de recursos para os equipamentos públicos como restaurantes populares e centros de distribuição de alimentos, bem como colaborar com as redes de voluntários que trabalham assistencialmente com pessoas em situação de rua; XI - Com base na responsabilidade estabelecida pela legislação estadual de segurança alimentar e nutricional, se faz necessária uma força tarefa por parte da Câmara Intersetorial de Segurnaça Alimentar e Nutricional do RS – CAISAN-RS, chamando as Secretarias de Governo para um esforço comum e compartilhado em favor da mitigação da Insegurança Alimentar que já vinha se manifestado e que tende a crescer durante essa situação de crise; XII – Promover as condições econômicas, de segurança e de saúde dos trabalhadores/as dos serviços essenciais; XIII - Garantia de estabilidade para todos os trabalhadores e trabalhadoras no período da crise, por meio dos diversos instrumentos de políticas públicas existentes e também, caso necessário, com a criação de novos mecanismos que garantam o emprego e a renda de todos os trabalhadores, formais e informais, ampliando imediatamente o seguro-desemprego pelo período necessário. XIV – Garantia do direito à informação a partir de comunicações oficiais e confiáveis com a ampliação massiva e gratuita do acesso à internet e criação de meios de participação direta popular para avaliação rápida, continuada e permanente das medidas adotadas, resultados e necessidades existenciais salvaguardada pela interdependência dos direitos humanos e a democracia, em todas as esferas e entes federados do Poder Público principalmente nas envolvidas pelas políticas de alimentação;