Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
LITERATURA
COM APOIO DE
SOFTWARE
Contribuição da
Pesquisa Qualitativa
2ª EDIÇÃO
Organizador
ANTÓNIO PEDRO COSTA
Autores
CASSIA BALDINI SOARES
LUCIMARA FORNARI
ISABEL PINHO
ANTÓNIO PEDRO COSTA
REVISÃO DA
LITERATURA
COM APOIO DE
SOFTWARE
Contribuição da
Pesquisa Qualitativa
2ª EDIÇÃO
Organizador
António Pedro Costa
Autores
Cassia Baldini Soares
Lucimara Fornari
Isabel Pinho
António Pedro Costa
SPONSORS
Congresso Ibero-Americano de
Investigação Qualitativa
Ficha Técnica
Autores: Cassia Baldini Soares, Lucimara Fornari, Isabel Pinho e António Pedro Costa
Ano: 2019
Edição: Ludomedia
Rua Centro Vidreiro, 405
São Roque
3720-626 Oliveira de Azeméis
Aveiro - PORTUGAL
Revisão Científica: António Moreira, Emiko Yoshikawa Egry, Maria Cecília de Souza Minayo e João Amado
Diretor
António Pedro Costa
SubDiretores
Sónia Mendes
Fábio Freitas
Conselho Editorial
Ana Isabel Rodrigues (IPB, Portugal) Luis M. Casas (UNEX, Espanha)
Ana Paula Macedo (UM, Portugal) Luis Paulo Reis (UP, Portugal)
António Moreira (UA, Portugal) Maria Aparecida Viggiani Bicudo (CNPq, Brasil)
Catarina Brandão (FPCE-UP, Portugal) María Cruz Sánchez Gómez (USAL, Espanha)
Christina Brasil (UNIFOR, Brasil) Maria Gonçalves (IPCB, Portugal)
Cleoneide Oliveira (CUEC, Brasil)
Marília Rua (UA, Portugal)
Cristina Lavareda Baixinho (ESEL, Portugal)
Patricia Lopez Estrada (TEC, Costa Rica)
Dayse Neri de Souza (UNASP, Brasil)
Paulo Alexandre de Castro (UFG, Brasil)
Ellen Synthia de Oliveira (UFG, Brasil)
Raimunda Silva (UNIFOR, Brasil)
Emiko Yoshikawa Egry (USP, Brasil)
Ricardo Luengo (UNEX, Espanha)
Francislê Neri de Souza (UNASP, Brasil)
Ricardo Teixeira (UFG, Brasil)
Isabel Pinho (UA, Portugal)
Rodrigo Arellano Saavedra (UCM, Chile)
Ivone Cabral (UFRJ, Brasil)
Jaime Ribeiro (IPL, Portugal) Ronaldo Nunes Linhares (UNIT, Brasil)
João Amado (FPCE-UC, Portugal) Rosa Godoy Serpa da Fonseca (USP, Brasil)
José Luís Carvalho (UNEX, Espanha) Sandro Dutra (UEG, Brasil)
Lia Raquel Oliveira (UM, Portugal) Susana Sá (IESF, Portugal)
Luís Eduardo Ruano (UCC, Colômbia) Teresa Alzás (UNEX, Espanha)
Copyright © Ludomedia
ÍNDICE
Prefácio ........................................................................................................................... 7
Apresentação ................................................................................................................. 9
Referências .................................................................................................................. 63
REVISÃO DA LITERATURA COM APOIO DE SOFTWARE | 7
PREFÁCIO
Fazer uma revisão de literatura é o primeiro passo para desenvolver uma boa
pesquisa científica. Porém muitas vezes ouvi de pesquisadores ao meu redor
que não era possível fazer revisão de pesquisa qualitativa. E tive que buscar
referências internacionais para orientar o processo.
Por isso valorizo essa obra de autores de língua portuguesa, António, Cassia,
Lucimara e Isabel, que se preocuparam em descrever o passo a passo de como
fazer revisão de literatura de pesquisas qualitativas e que servirá de guia para
outros pesquisadores.
Dessa forma, essa obra pode ajudar tanto pesquisadores que desejam fazer
revisões quanto aqueles com interesse em aperfeiçoar a apresentação dos
resultados de suas pesquisas qualitativas, ao conhecer os instrumentos de
análise de dados utilizados em revisões.
8 | PREFÁCIO
APRESENTAÇÃO
Capítulo 1
REVISÃO QUALITATIVA DA
LITERATURA COM ENFOQUE NA REVISÃO
SISTEMÁTICA
Cassia Baldini Soares
Diante do rigor das etapas, comuns em boa medida aos diversos enfoques da
revisão da literatura de caráter qualitativo, da complexidade de todo o percurso
de síntese, da necessidade de transparência do processo e da ampla e complexa
dimensão que os dados qualitativos podem tomar, se sublinha a importância de
apoio de software para organizar as etapas da revisão e os achados, de forma
a obter sínteses coerentes e robustas, que contribuam com a produção de
conhecimentos nas diversas áreas.
A pesquisa qualitativa tem suas origens nas críticas das ciências sociais à tradição
positivista em ciência, cujo modelo provém das ciências naturais, e foi introduzida
para aprofundar a natureza das relações sociais, que não se submetem a leis
deterministas e à regularidade (Minayo, 2014). A pesquisa qualitativa se vale,
como as demais investigações, da razão para verificar as características da
realidade estudada, estabelecer relações e verificar nexos (Mendes-Gonçalves,
1994). Críticos marxistas enfatizam que a utilização de métodos das ciências
naturais no mundo social acaba fotografando a realidade de maneira estática e
fragmentada, acobertando a dinamicidade que põe em evidência o quadro de
determinação e a essência do que está em estudo (Soares, Campos, & Yonekura,
2013).
científica por autores como Creswell (2003), Crotty (1998), Guba (1990), Minayo
(2014), Prasad (2015), Willis (2007), Alves-Mazzotti e Gewandsznajder (1999),
entre tantos. Este texto se vale da síntese de Cordeiro (2016) para, de maneira
breve, mencionar o que caracteriza essas dimensões. A dimensão ontológica diz
respeito à natureza da realidade, se ela existe por si mesma, e se é cognoscível;
a epistemológica se refere a como se pode conhecer a realidade, ou seja, de que
forma o conhecimento sobre a realidade é produzido ou, em outras palavras,
como o pesquisador pensa que o conhecimento é produzido; a teórica aborda
as explicações sobre a realidade, sistematizadas através de estudos anteriores
sobre o objeto (parte da realidade) em estudo; a metodológica expõe a conexão
entre todas as dimensões da pesquisa, mostrando o caminho a percorrer para se
apreender e expor o objeto; e a metódica trata dos procedimentos e instrumentos
para coleta e análise de dados, a partir da perspectiva teórico-metodológica
adotada, valendo-se de todos os instrumentais que podem operacionalizar a
pesquisa adequada e confiavelmente.
termo integra duas expressões que são, por vezes, usadas de forma separada por
autores referidos, por exemplo, Prasad (2015) utiliza a expressão materialismo
histórico (ver capítulo 8, pp. 139-166), enquanto Agostinone-Wilson (2013)
utiliza materialismo dialético (ver introdução, pp. 1-5). Compreende-se que
a expressão identifica de forma adequada as diretrizes do arcabouço teórico-
metodológico marxista de análise da realidade, pois enfatiza ao mesmo tempo
o caráter histórico do ser social e o eixo condutor de compreensão da realidade,
o método dialético. Ambas permitem estudar fenômenos em particular, através
da compreensão de sua determinação, ou seja, sua maneira particular de se
relacionar com a totalidade social (Viana, 2007).
1.4.1. Fenomenologia
Husserl e Heidegger são referências clássicas. Ancorada na vertente
interpretativa, que se fundamenta na convicção de que a realidade existe quando
há consciência humana sobre ela, a fenomenologia defende que a realidade
está condicionada por nossas experiências (Willis, 2007), sendo socialmente
construída (Prasad, 2015). Dessa forma, a ênfase dessa metodologia está em
apreender as interpretações subjetivas sobre os fenômenos da realidade, ou
seja, compreender, em profundidade, como o mundo é representado pelos
indivíduos que experimentam os fenômenos estudados. As entrevistas abertas
e em profundidade têm a preferência para entender tais interpretações (Prasad,
2015).
REVISÃO DA LITERATURA COM APOIO DE SOFTWARE | 21
1.4.4. Etnografia
Autores reconhecidos na literatura da área são Malinowski, Levi-Strauss e
Margaret Mead, e mais recentemente Geertz e Clifford. Também ancorada
na vertente interpretativa, essa metodologia tem suas raízes na antropologia
culturalista, que estuda a cultura em contextos nativos, preocupando-se
em apreender o modo de vida de certos grupos, visto que se defende que a
22 | Capítulo 1 | REVISÃO QUALITATIVA DA LITERATURA COM ENFOQUE NA REVISÃO SISTEMÁTICA
Autores como Joe Bageant e Studs Terkel são, entre outros, citados por Agostinone-
Wilson (2013), como etnógrafos dialéticos, ou seja, pesquisadores que interpretam
dados para mostrar a interdependência entre cultura e modo de reprodução social,
conforme discute a autora ao tratar da contribuição dos métodos etnográficos
para a pesquisa qualitativa na vertente crítica e particularmente no materialismo
histórico-dialético. Nessa perspectiva, Prasad (2015) se reporta à filiação do
etnógrafo Michael Burawoy a esse referencial, autor que se dedicou a estudar a
categoria processo de trabalho através da observação participante em chão de
fábrica, em Chicago, fazendo parte do trabalho em si para averiguar como e porquê
os trabalhadores deram seu consentimento ao regime gerencial das relações de
produção e quais foram as implicações disso. Essa etnografia, de acordo com
Burawoy (1998), é submetida à aplicação da ciência reflexiva por meio do método
do caso ampliado, que permite correlacionar o singular ao geral, o micro ao macro,
e o presente ao passado, antecipando o futuro, a partir de uma teoria. Esse tipo de
etnografia foi utilizado em estudo de caso que, a partir da análise dos processos
de trabalho que envolvem a enfermagem hospitalar, buscou compreender as
conexões entre a estrutura organizativa dos hospitais e a flexibilização dos vínculos
contratuais dos profissionais de saúde (Souza & Mendes, 2016). Ainda, conforme
Prasad (2015), outros autores, como David Collinson e William Thompson,
encontram-se filiados à tendência crítica de produção do conhecimento, pois
ao mesmo tempo em que apreendem as práticas no dia-a-dia do trabalho pela
proximidade dos métodos observacionais, as analisam à luz da totalidade social,
ou seja, remetendo-as ao contexto das relações sociais de classe, da formação
ideológica e das formas de controle capitalista sobre o trabalho.
REVISÃO DA LITERATURA COM APOIO DE SOFTWARE | 23
O cuidado em saúde é uma área que não pode prescindir da pesquisa qualitativa,
situando-se antes de tudo no contexto da relação entre pessoas; a pesquisa em
saúde não pode prescindir de compreender a essência humana. Nesse sentido,
REVISÃO DA LITERATURA COM APOIO DE SOFTWARE | 25
Assim como o Instituto Joanna Briggs, outros centros que desenvolvem sínteses
de evidência orientam as etapas de elaboração de revisão sistemática qualitativa,
como é o caso da Colaboração Cochrane, que considera que esse tipo de síntese
pode ser conduzida quando vinculada a uma revisão de eficácia, que está
sendo elaborada simultaneamente, ou que já tenha sido publicada na biblioteca
Cochrane , entre outras (Noyes et al., 2015).
Protocolos que recebem revisão por pares, rigorosa e anônima, podem ser,
dentre outros espaços, publicados em:
II. Joanna Briggs Institute (JBI): o JBI também publica protocolos de revisão, que
utilizam as metodologias propostas pelo instituto, através do JBI Evidence
Synthesis.
A seleção dos estudos levantados nas estratégias de busca passa por três etapas
iniciais, que avaliam os títulos, os resumos e o trabalho na íntegra, sempre
aquilatados por pelo menos dois revisores (Aromataris & Munn, 2020).
1.6.8. Meta-agregação
A meta-agregação, processo de metassíntese preconizado pelo JBI, é também
indicada por outros centros de revisão de evidências em saúde, como Cochrane, e
se caracteriza pela combinação dos resultados dos estudos incluídos em revisões
sistemáticas qualitativas, quando se reúne mais de um estudo. Os achados, em
geral representados por categorias empíricas obtidas em função do método de
análise adotado nos estudos empíricos reunidos na revisão - como análise de
conteúdo e análise de discurso -, são fielmente extraídos dos estudos primários
e reunidos por similaridade. Os revisores agregam esses achados similares
em categorias por eles criadas para representar da maneira mais adequada
possível aqueles resultados. O agrupamento de categorias deve produzir uma
metassíntese. Em uma meta-agregação é possível se obter várias metassínteses
(Hoga, Matheus, & Soares, 2014; Lockwood et al., 2015).
Elas podem ser descritas como: práticas da equipe que são desencadeadas por
necessidades dos usuários; importância de uma filosofia de cuidado; práticas
determinadas pelo paradigma biomédico, pela divisão social do trabalho, pela
prestação de serviços na rede de referência e por formação específica sobre
trabalho em equipe, por meio da graduação e no local de trabalho (Sangaleti et
al., 2017).
Ainda que se tenha sido rigoroso em todas as etapas da revisão para chegar
a sínteses confiáveis (buscas amplas e sensíveis, número considerável de
estudos incluídos, extração de mais de duas centenas de achados), e, ainda que
os pesquisadores fossem experientes no tema e considerassem os achados
plausíveis frente à teoria já acumulada e sua adequação à realidade, a aplicação
REVISÃO DA LITERATURA COM APOIO DE SOFTWARE | 33
Vale notar que a análise dos dados é um fase crucial da revisão integrativa.
Whittemore & Knafl (2005) explicam detalhadamente esse processo a partir da
ordenação dos dados até a síntese que integra esses dados. As autoras sugerem
que os métodos de análise de estudos primários do tipo métodos mistos/
combinados e qualitativos são aplicáveis no contexto da revisão integrativa,
e indicam os processos de: redução, exibição visual e gráfica, e, finalmente,
comparação dos dados; o processo de comparação deve mostrar a relação entre
os dados e identificar temas.
Capítulo 2
FERRAMENTAS DIGITAIS
PARA REVISÃO DA LITERATURA
Lucimara Fornari e Isabel Pinho
O processo de revisão por pares é reforçado por meio do uso da ferramenta digital,
uma vez que a etapa de seleção envolve, na maior parte dos casos, expressivo
número de metadados. A evidência das congruências e das divergências, de
forma justificada, auxilia na validação e composição final das publicações.
O protocolo deve ser preenchido antes de fazer a pesquisa nas bases de dados,
mas poderá ser objeto de alteração durante o processo de revisão. Denota-se
que as ferramentas digitais devem possibilitar a elaboração e a edição deste
protocolo em qualquer momento de pesquisa, a fim de atender as demandas
dos pesquisadores.
Tabela 1 - Caracterização das ferramentas digitais específicas para revisão e principais etapas da
Revisão da Literatura.
Opções: incluir,
Opções: incluído e excluir e deletar.
excluído. Opções: incluído,
excluído, Opções:
Triagem do título Opções: sim, não e Na exclusão aguardando incluir e
e resumo talvez. Na exclusão permite permite ao classificação ou em excluir.
ao utilizador escrever utilizador andamento.
justificativa. escrever
justificativa.
Possibilita
Possibilita
Possibilita adicionar Possibilita adicionar
adicionar texto Possibilita adicionar
Importação dos texto na íntegra adicionar o texto texto na
na íntegra em o texto na íntegra
estudos em .pdf salvo no na íntegra em íntegra em
.pdf salvo no em HTML.
computador. HTML. .pdf salvo no
computador.
computador.
46 | Capítulo 2 | FERRAMENTAS DIGITAIS PARA REVISÃO DA LITERATURA
Apresenta as
etapas da revisão
com espaço para
inserção das
informações.
Permite a
classificação dos
Apresenta secção estudos.
Permite criar específica para
domínios de avaliação da Permite a
avaliação. qualidade das Fornece classificação dos
publicações. protocolo de estudos.
Avaliação da avaliação da Permite a
qualidade dos Permite comparar qualidade de classificação
estudos os estudos Permite revisão dupla cada arquivo. Fornece protocolo dos estudos.
com resultados cega de todas as de avaliação da
contraditórios etapas da revisão, qualidade de cada
em relação aos com possibilidade Permite revisão arquivo.
revisores. de comparação dos dupla cega, com
estudos. possibilidade de
comparação dos
estudos.
Fornece diagrama
com as etapas e o Permite tra-
número de artigos Não fornece balhar com
selecionados. fluxograma Fornece diagrama. fluxograma
Fluxograma das específico para Tem duas opções: da revisão,
Fornece o PRISMA
etapas de seleção identificação baseado no modelo mas parece
automaticamente. O diagrama ilustra o
dos estudos do número PRISMA ou no estar em
fluxo de trabalho e de estudos modelo em branco. desenvolvi-
o número de artigos selecionados. mento nesta
correspondentes a área.
cada etapa.
Os artigos na íntegra
possuem o mesmo
Sumário processo de triagem
previamente da etapa dos títulos e
definido. resumos.
Permite
Permite construção Permite construção
Construção de Preenchimento do Permite construção
das categorias construção das das
categorias para a sumário para cada das categorias de
analíticas e categorias de categorias
metassíntese texto selecionado. forma manual.
descritivas. forma manual. de forma
manual.
REVISÃO DA LITERATURA COM APOIO DE SOFTWARE | 47
Permite exportar
resumo, texto na
íntegra, textos
incluídos, excluídos Permite exportar
e irrelevantes. qualquer sessão
Exporta dados em Extração de
Exportação dos preenchida pelo
Word ou Excel. formato CSV e dados para
resultados A exportação é utilizador da
Excel. gráficos.
realizada por meio ferramenta no
dos gestores de formato .docx.
referência, do
Excel, CSC ou
RevMan.
Na abertura do
projeto permite
convidar outro Permite o
revisor. trabalho
colaborativo
Permite o trabalho entre os
Através do
colaborativo revisores. A
histórico é possível Permite
Trabalho entre os revisores, ferramenta Permite trabalho
identificar as ações trabalho co-
colaborativo identificando as requer a colaborativo.
de cada revisor. laborativo.
etapas realizadas por indicação de
cada um no projeto. dois revisores
Os revisores da como critério
pesquisa têm local para abertura do
específico para projeto.
discussão dos
consensos.
Permite atribuir
notas.
Permite recuperação
de códigos.
Permite atribuir
notas. Apresenta
Permite realizar
buscas de acordo as etapas Permite atribuir
Dispõe de filtro com item da triagem. sequencialmente notas.
Permite
para busca dos dispostas no identificar
artigos. software. Permite construção agrupa-
Pesquisa de palavras-
chave. de gráficos. mentos de
Outros
Busca por palavras Permite a criação referências e
no título e resumo. de diagrama a Pesquisa de navegar por
Permite criar
partir da meta- palavras-chave. esta estru-
matrizes com
Pesquisa de agregação. tura.
a informação
palavras-chave. dos códigos,
possibilitando
comparar as
metassínteses
através de colunas.
Permite a construção
de diagramas.
Capítulo 3
EXEMPLOS PRÁTICOS
BASEADOS NO webQDA
António Pedro Costa
Souza, Costa e Moreira (2010; 2011) explicam que cada projeto no webQDA
pode ser configurado de acordo com as necessidades do investigador, ou seja, o
software não se direciona para um tipo específico de desenho de investigação.
É importante compreender os elementos que organizam a sua lógica de
funcionamento, para orientar a organização, considerando os quatro sistemas
que o constituem: o Sistema de Fontes, o Sistema de Codificação, o Sistema de
Questionamento e o Sistema de Gestão. Além de compreender essas quatro
áreas, nesta fase é relevante que o pesquisador possa organizar previamente
os seus metadados, exportá-los, importá-los para o webQDA, identificar as
dimensões de análise, entre outros.
A importação dos metadados para o webQDA pode ser realizada em três tipos
de formato: BibTeX (*.bib); XML (*.xml) ou RIS (*.ris) – Research Information
Systems. Esta importação tem de ser realizada através das Notas (Carregar
Metadados), funcionalidade que está inserida dentro das Anotações no Sistema
Fontes. A importação é realizada para uma pasta designada por “Revisão de
Literatura” e, quando aberta, pode ser consultada a informação referente a
cada publicação (Figura 2).
2. O que é que está codificado na “categoria 1” que não faz parte da “categoria
2”? – Aqui é utilizado o operador exclusão ||NÃO|| e neste tipo de pergunta
é comum o uso da funcionalidade “Matrizes”. Também poderia ser utilizada
a funcionalidade “Pesquisa de Código”.
De forma similar aos livros anteriores (Costa & Amado, 2018; Minayo &
Costa, 2019), não pretendemos alongar-nos sobre o que é possível realizar
com o auxílio do software webQDA. O objetivo principal foi o de apresentar
alguns exemplos sobre como explorar as funcionalidades da ferramenta, sem
esquecer os referenciais teóricos que serviram e servem de base ao processo de
investigação. Desta forma, sobre revisão de literatura recomendamos a leitura
do artigo “Literature Review with Support of Digital Tools” (Fornari et al., 2019)
e o artigo “Revisão da Literatura com Apoio do Software webQDA” (Fornari,
Pinho, & Costa, 2019). Aos leitores interessados nos estudos realizados nos
últimos 5 anos em torno do webQDA, listam-se algumas publicações: 1) (Auto)
Aprendizagem (Freitas et al., 2018; Freitas et al., 2016; Freitas et al., 2017a;
Freitas et al., 2017b); 2) Usabilidade e Experiência de Utilizador (Costa et
al., 2017; 2018); 3) Métodos Visuais (Rodrigues & Costa, 2017); 4) Estudos
comparativos (Andrade et al., 2019; Reis, Costa, & Souza, 2016; Rodrigues,
Costa, & Moreira, 2019); 5) Investigação/Trabalho Colaborativo (Costa, 2016;
Costa, Souza, & Souza, 2016; Costa & Costa, 2017).
REVISÃO DA LITERATURA COM APOIO DE SOFTWARE | 59
Capítulo 4
CONSIDERAÇÕES FINAIS
NOTAS BIOGRÁFICAS
REFERÊNCIAS
Amado, J., Crusoé, N., & Vaz-Rebelo, P. (2017). Quadros analíticos da investigação
qualitativa em educação. In Amado, J. (Coord.). Manual de investigação qualitativa em
educação, (pp. 75- 108). (3ª ed.). Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra.
Andrade, L. R., Costa, A. P., Linhares, R. N., de Almeida, C. A., & Reis, L. P. (2019).
Qualitative Data Analysis Software Packages: An Integrative Review. In Costa, A. P.,
Reis, L. P., & Moreira, A. Orgs.), Computer Supported Qualitative Research, (pp. 279–
290). Springer International Publishing. https://doi.org/10.1007/978-3-030-01406-
3_24
Aromataris, E., Munn, Z. (Eds.). (2020) JBI Manual for Evidence Synthesis. The Joanna
Briggs Institute. Recuperado de:https://synthesismanual.jbi.global
Briner, R. B., & Denyer, D. (2012). Systematic Review and Evidence Synthesis as a
Practice and Scholarship Tool. In The Oxford Handbook of Evidence-Based Management.
Oxford. https://doi.org/10.1093/oxfordhb/9780199763986.013.0007
Burawoy, M. (1998). The Extended Case Method. Sociological Theory, 16(1), (pp. 4–33).
Recuperado de: http://burawoy.berkeley.edu/Methodology/ECM.ST.pdf
Campbell, J.M., Kulgar, M., Ding, S., Carmody, D.P., Hakonsen, S.J., Jadotte, Y.T., White,
S., & Munn, Z. Chapter 9: Diagnostic test accuracy systematic reviews. In: Aromataris,
E., & Munn, Z. (Eds.). JBI Manual for Evidence Synthesis. Recuperado de: https://
synthesismanual.jbi.global. https://doi.org/10.46658/JBIMES-20-10
Cardoso, T., Alarcão, I., & Celorico, A. (2010). Revisão da Literatura e Sistematização do
Conhecimento. Porto, Portugal: Porto Editora.
Centre for Review and Dissemination. (2016). Guidance notes for registering a
systematic review protocol with PROSPERO. Recuperado de: https://www.crd.york.
ac.uk/prospero/documents/Registering%20a%20review%20on%20PROSPERO.pdf
64 | REFERÊNCIAS
Cordeiro, L., & Soares, C. B. (2018). Action research in the healthcare field: a scoping
review. JBI Database of Systematic Reviews and Implementation Reports, 16(4), (pp.
1003–1047). https://doi.org/10.11124/JBISRIR-2016-003200
Cordeiro, L., Soares, C. B., & Rittenmeyer, L. (2017). Unscrambling method and
methodology in action research traditions: theoretical conceptualization of
praxis and emancipation. Qualitative Research, 17(4), (pp. 395–407). https://doi.
org/10.1177/1468794116674771
Costa, A. P. (2018). Data Analysis Types in Education through the use of software
webQDA. American Educational Research Association.
Costa, A. P., & Amado, J. (2018). Análise de Conteúdo Suportada por Software. Aveiro:
Ludomedia.
Costa, A. P., de Souza, F. N., Moreira, A., & de Souza, D. N. (2017). Research through
Design: Qualitative Analysis to Evaluate the Usability. In Costa, A. P., Reis, L. P., de
Sousa, F. N., Moreira, A., & Lamas, D. (Orgs.), Computer Supported Qualitative Research
(pp. 1–12). (1st ed.). Springer. https://doi.org/10.1007/978-3-319-43271-7_1
Costa, A. P., de Souza, F. N., Moreira, A., & de Souza, D. N. (2018). webQDA 2.0 Versus
webQDA 3.0: A Comparative Study About Usability of Qualitative Data Analysis
Software. In Rocha, Á., & Reis, L. P. (Orgs.), Studies in Computational Intelligence, Vol. 718,
(pp. 229–240). (1st ed.). Springer International Publishing. https://doi.org/10.1007/978-
3-319-58965-7_16
Costa, A. P., Moreira, A., & Souza, F. N. de. (2019). webQDA - Qualitative Data
Analysis. Aveiro - Portugal: Aveiro University and MicroIO.
Costa, A. P., Souza, D. N. de, & Souza, F. N. de. (2016). Trabalho Colaborativo na
Investigação Qualitativa através das Tecnologias. In de Souza, D. N., Costa, A. P., & de
Souza, F. N. (Orgs.), Investigação Qualitativa: Inovação, Dilemas e Desafios, (pp. 105–
127). (1a ed.). Oliveira de Azeméis - Aveiro - PORTUGAL: Ludomedia.
Costa, E. P., & Costa, A. P. (2017). O trabalho colaborativo apoiado pelas tecnologias:
o exemplo da investigação qualitativa. Educação a Distância e Práticas Educativas
Comunicacionais e Interculturais, 17(2), (pp. 61–69).
Crotty, M. (1998). The foundations of social research: meaning and perspectives in the
research process. London, Thousand Oaks, New Delhi: Sage Publications.
Dixon-Woods, M., Fitzpatrick, R., & Roberts, K. (2001). Including qualitative research
in systematic reviews: Opportunities and problems. Journal of Evaluation in Clinical
Practice, 7(2), (pp. 125–133). https://doi.org/10.1046/j.1365-2753.2001.00257.x
Fornari, L. F., Pinho, I., & Costa, A. P. (2019). Revisão da Literatura com Apoio do
Software webQDA. In 14a Conferência Ibérica de Sistemas e Tecnologias de Informação
(CISTI), (p. In press). Coimbra: AISTI – Associação Ibérica de Sistemas e Tecnologias de
Informação.
Fornari, L., Pinho, I., Almeida, C. A., & Costa, A. P. (2019). Literatura Review with
Support of Digital Tools. In 9th IEEE Symposium on Computer Applications & Industrial
Electronics (ISCAIE 2019), (p. in press). Kota Kinabalu: IEEE Computer Society.
Freitas, F. M., Souza, F. N., Costa, A. P., & Mendes, S. (2016). O Manual de Utilizador de
um Software de Análise Qualitativa: as perceções dos utilizadores do webQDA. Revista
lbérica de Sistemas e Tecnologias de Informação, (19), (pp. 107–117).
Freitas, F., Ribeiro, J., Brandão, C., de Souza, F. N., Costa, A. P., & Reis, L. P. (2018).
In case of doubt see the manual: A comparative analysis of (self)learning packages
qualitative research software. Advances in Intelligent Systems and Computing, Vol. 621.
https://doi.org/10.1007/978-3-319-61121-1_16
Freitas, F., Ribeiro, J., Brandão, C., Reis, L. P., Souza, F. N. de, & Costa, A. P. (2017a).
Learn by yourself: The Self-Learning Tools for Qualitative Analysis Software Packages.
Digital Education Review, (32), (pp. 97–117).
Freitas, F., Ribeiro, J., Brandão, C., Souza, F. N. de, & Costa, A. P. (2017b). Experiência
de Utilizador em Pacotes de Software de Análise Qualitativa: da Usabilidade à (Auto)
Aprendizagem. In Costa, A. P., Sánchez-Gómez, M. C., & Cilleros, M. V. M. (Orgs.),
A prática na Investigação Qualitativa: exemplos de estudos, (1a parte), (pp. 147–172).
Oliveira de Azeméis - Aveiro - PORTUGAL: Ludomedia.
Gautam Poudel, P., & Barroso, C. S. (2018). Social determinants of child trafficking
addressed by government and non-government strategies in South and Southeast
Asia: an integrative review. Scandinavian Journal of Public Health, (pp. 1–12). https://doi.
org/10.1177/1403494818807816
Grant, M. J., & Booth, A. (2009). A typology of reviews: an analysis of 14 review types
and associated methodologies. Health information and libraries journal, 26, (pp. 91–
108). https://doi.org/10.1111/j.1471-1842.2009.00848.x
66 | REFERÊNCIAS
Gomersall, J. S., Jadotte, Y.T., Xue, Y., Lockwood, S., Riddle, D., & Preda, A. (2015).
Conducting systematic reviews of economic evaluations. Int J Evid Based Healthc,
Sep;13(3), (pp. 170-8). https://doi.org/10.1097/XEB.0000000000000063. PMID:
26288063.
Guba, E. G. (1990). The alternative paradigm dialog. In E. G. Guba (Org.), The paradigm
dialog, (pp. 17–27). London, New Delhi: Sage Publications.
Higgins, J. P. T., & Green, S. (Eds.). (2011). Cochrane Handbook for Systematic Reviews
of Interventions Version 5.1.0. The Cochrane Collaboration. Recuperado de: www.
handbook.cochrane.org.
Hoga, L. A. K., Matheus, M. C. C., & Soares, C.B. (2014). Metassíntese: síntese de
estudos qualitativos. In Barbosa, D., Taminato, M., Fram, D., & Belasco, A. (Org.).
Enfermagem baseada em evidências, Vol. 1, (pp. 105-116). (1a ed.). São Paulo - SP:
Atheneu.
Huang, X., Zhang, H., Zhou, X., Babar, M. A., & Yang, S. (2018). In Software
Engineering: A Critical Review, (pp. 1207–1218).
Hussein, M. T. El, Kennedy, A., & Oliver, B. (2017). The Qualitative Report Grounded
Theory and the Conundrum of Literature Review: Framework for Novice Researchers.
The Qualitative Report, 22(4), (pp. 1199–1210). Recuperado de: https://nsuworks.nova.
edu/tqr/vol22/iss4/16
Jordan, Z., Lockwood, C., Munn, Z., & Aromataris, E. (2019). The updated
Joanna Briggs Institute Model of Evidence-Based Healthcare. International
journal of evidence-based healthcare, 17(1), (pp. 58–71). https://doi.org/10.1097/
XEB.0000000000000155
Kuhn, T. S. (2003). A estrutura das revoluções científicas. (7a ed.). São Paulo:
Perspectiva.
Langlois, E. V., Daniels, K., & Akl, E. A. (2018). Evidence synthesis for health policy and
systems: a methods guide. Geneva: World Health Organization.
Lewin, S., Glenton, C., Munthe-Kaas, H., Carlsen, B., Colvin, C.J., Gülmezoglu, M.,
et al. (2015) Using Qualitative Evidence in Decision Making for Health and Social
Interventions: An Approach to Assess Confidence in Findings from Qualitative
Evidence Syntheses (GRADE-CERQual). PLoS Med, 12(10), e1001895. https://doi.
org/10.1371/journal.pmed.1001895
REVISÃO DA LITERATURA COM APOIO DE SOFTWARE | 67
Lewin, S., Booth, A., Glenton, C., Munthe-Kaas, H., Rashidian, A., Wainwright, M.,
Bohren, M. A., Tunçalp, Ö., Colvin, C. J., Garside, R., Carlsen, B., Langlois, E. V., &
Noyes, J. (2018). Applying GRADE-CERQual to qualitative evidence synthesis findings:
introduction to the series. Implement Sci, 13(1), (p. 2). https://doi.org/10.1186/s13012-
017-0688-3
Lincoln, Y. S., & Guba, E. G. (1985). Naturalistic Inquiry. Newbury Park: Sage.
Lizarondo, L., Stern, C., Carrier, J., Godfrey, C., Rieger, K., Salmond, S., Apostolo, J.,
Kirkpatrick, P., & Loveday, H. (2020). Chapter 8: Mixed methods systematic reviews.
In: Aromataris, E., & Munn, Z. (Eds.). JBI Manual for Evidence Synthesis. Recuperado de:
https://synthesismanual.jbi.global. https://doi.org/10.46658/JBIMES-20-09
Lockwood, C., Porrit, K., Munn, Z., Rittenmeyer, L., Salmond, S., Bjerrum, M., Loveday,
H., Carrier, J., & Stannard, D. Chapter 2: Systematic reviews of qualitative evidence.
In: Aromataris, E., & Munn, Z. (Eds.). JBI Manual for Evidence Synthesis. Recuperado de:
https://synthesismanual.jbi.global. https://doi.org/10.46658/JBIMES-20-03
Lockwood, C., Munn, Z., & Porritt, K. (2015). Qualitative research synthesis:
methodological guidance for systematic reviews utilizins meta-aggregation. International
Journal of Evidence-Based Healthcare, 13(3), (pp. 179–187). https://doi.org/10.1097/
XEB.0000000000000062
Matheus, M. C. C., Hoga, L. A. K., & Soares, C. B. (2014). Projeto de revisão sistemática e
estudos qualitativos (RSEQ). In Barbosa, D., Taminato, M., Fram, D., & Belasco, A. (Orgs.),
Enfermagem Baseada em Evidências, (pp. 93–103). (1a ed.). São Paulo: Atheneu.
McArthur, A., Klugarova, J., Yan, H., & Florescu, S. (2020). Chapter 4: Systematic
reviews of text and opinion. In: Aromataris, E., & Munn, Z. (Eds.). JBI Manual for Evidence
Synthesis. Recuperado de: https://synthesismanual.jbi.global. https://doi.org/10.46658/
JBIMES-20-05
Minayo, M. C. de S., & Costa, A. P. (2019). Técnicas que fazem uso da Palavra, do Olhar
e da Empatia: Pesquisa qualitativa em ação. (1a ed.). Oliveira de Azeméis - Aveiro -
PORTUGAL: Ludomedia.
Moola, S., Munn, Z., Tufanaru, C., Aromataris, E., Sears, K., Sfetcu, R., Currie, M., Lisy, K.,
Qureshi, R., Mattis, P., & Mu, P. (2020). Chapter 7: Systematic reviews of etiology and
risk. In: Aromataris, E., & Munn, Z. (Eds.). JBI Manual for Evidence Synthesis. Recuperado
de: https://synthesismanual.jbi.global. https://doi.org/10.46658/JBIMES-20-08
68 | REFERÊNCIAS
Munn, Z., Porritt, K., Lockwood, C., Aromataris, E., & Pearson, A. (2014). Establishing
confidence in the output of qualitative research synthesis: The ConQual approach. BMC
Medical Research Methodology, 14(108), (pp. 1–7). https://doi.org/10.1186/1471-2288-
14-108
Munn, Z., Moola, S., Lisy, K., Riitano, D., & Tufanaru, C. (2020). Chapter 5: Systematic
reviews of prevalence and incidence. In: Aromataris, E., & Munn, Z. (Eds.). JBI Manual
for Evidence Synthesis. Recuperado de: https://synthesismanual.jbi.global. https://doi.
org/10.46658/JBIMES-20-06
Neri de Souza, F., Costa, A. P., & Moreira, A. A. (2010). webQDA : Software de Apoio
à Análise Qualitativa. In Atas da 5a Conferência Ibérica de Sistemas e Tecnologias de
Informação, (CISTI2010), (pp. 293–298).
Noblit, G. W., & Hare, R. D. (1988). Meta ethnography: synthesizing qualitative studies.
Newbury Park, CA: Sage.
Noyes, J., Hannes, K., Booth, A., Harris, J., Harden, A., Popay, J., & Pantoja, T. (2015).
Chapter 20: Qualitative research and Cochrane reviews. In Higgins, J. P. T., & Green,
S. (Orgs.), Cochrane Handbook for Systematic Reviews of Interventions Version 5.3.0.
The Cochrane Collaboration. Recuperado de: http://qim.cochrane.org/supplemental-
handbook-guidance
Page, M. J., Shamseer, L., & Tricco, A. C. (2018). Registration of systematic reviews in
PROSPERO: 30,000 records and counting. Systematic Reviews, 7(32), (pp. 1–9). https://
doi.org/10.1186/s13643-018-0699-4
Pasquim, H. M., Soares, C. B., & Santoro, R. (2016). Drug education games for youth. Social
Medicine, 10(2), (pp. 61–69). Recuperado de: https://www.scopus.com/inward/record.
uri?eid=2-s2.0-84987755636&partnerID=40&md5=5b41524d006ed460fdb69e0497ef
40d7
Peters, M. D. J., Godfrey, C., McInerney, P., Munn, Z., Tricco, A. C., & Khalil, H. (2020).
Chapter 11: Scoping Reviews (2020 version). In: Aromataris, E., & Munn, Z. (Eds.).
JBI Manual for Evidence Synthesis. Recuperado de: https://synthesismanual.jbi.global.
https://doi.org/10.46658/JBIMES-20-12
Pinho, I., & Leite, D. (2014). Doing a literature review using content analysis - Research
Networks Review. In Costa, A. P., Reis, L. P., Souza, F. N., & Luengo, R. (Eds.), Atas
do 3o Congresso Ibero-Americano em Investigação Qualitativa, (Vol. 3 - Investigação
Qualitativa em Ciências Sociais), (pp. 377-378). Oliveira de Azeméis - Aveiro -
PORTUGAL: Ludomedia. Recuperado de: https://proceedings.ciaiq.org/index.php/
CIAIQ/article/view/502
Quintans, J.R., Yonekura, T., Trapé, C. A., & Soares, C. B. (2020). Avaliação realista
para programas e serviços na área de saúde: revisão integrativa da literatura teórico-
metodológica. Revista Latino-Americana de Enfermagem, 28, e3255. Epub October 19,
2020. https://dx.doi.org/10.1590/1518-8345.3933.3255
Reis, L. P., Costa, A. P., & Souza, F. N. de. (2016). Análise Comparativa de Pacotes
de Software de Análise de Dados Qualitativos. In Rocha, Á., Reis, L. P., Cota, M. P.,
Suárez, O. S., & Gonçalves, R. (Orgs.), Actas de la 11 a Conferencia Ibérica de Sistemas
y Tecnologías de Información, (pp. 998–1003). Gran Canária - Espanha: AISTI –
Associação Ibérica de Sistemas e Tecnologias de Informação.
Ring, N., Ritchie, K., Mandava, L., & Jepson, R. (2010). A guide to synthesising
qualitative research for researchers undertaking health technology assessments and
systematic reviews. Recuperado de: https://dspace.stir.ac.uk/bitstream/1893/3205/1/
HTA_MethodsofSynthesisingQualitativeLiterature_DEC10%5B1%5D.pdf
Rodrigues, A. I., Costa, A. P., & Moreira, A. (2019). Using CAQDAS in Visual Data
Analysis: A Systematic Literature Review. In Costa, A. P., Reis, L. P., & Moreira, A.
(Orgs.), Computer Supported Qualitative Research, (pp. 235–247). Springer International
Publishing. https://doi.org/10.1007/978-3-030-01406-3_20
Salum, M. J. L., Queiroz, V. M., & Soares, C. B. (1999). Pesquisa social em saúde: lições
gerais de metodologia - a elaboração do plano de pesquisa como momento particular da
trajetória teórico-metodológica. São Paulo: EEUSP.
Sangaleti, C., Schveitzer, M. C., Peduzzi, M., Zoboli, E. L. C. P., & Soares, C. B. (2017).
Experiences and shared meaning of teamwork and interprofessional collaboration
among health care professionals in primary health care settings: a systematic review.
JBI Database of Systematic Reviews and Implementation Reports, 15(11), (pp. 2723–
2788). http://dx.doi.org/10.11124/JBISRIR-2016-003016. PMid:29135752.
Soares, C. B., Cordeiro, L., Campos, C. M. S., & Oliveira, L. C. de. (2018). Pesquisa-
ação emancipatória: metodologia coerente com o materialismo histórico e dialético.
In Pesquisa participativa em saúde: vertentes e veredas. Instituto de Saúde. Recuperado
de: http://www.tramas.ufc.br/wp-content/uploads/2020/01/metodologias_
participativas_final.pdf
Soares, C. B., Hoga, L. A. K., Peduzzi, M., Sangaleti, C., Yonekura, T., & Silva, D. R. A. D.
(2014). Integrative review: concepts and methods used in nursing. Rev Esc Enferm USP,
48(2), (pp. 335–345). https://dx.doi.org/10.1590/S0080-6234201400002000020
Soares, C. S., & Yonekura, T. (2011). Systematic review of theories: a tool to evaluate
and analyze selected studies. Rev Esc Enferm USP, 45(6), (pp. 1507–1514). https://
dx.doi.org/10.1590/S0080-62342011000600033
Soares, C. B., Campos, C. M. S., & Yonekura, T. (2013). Marxism as a theoretical and
methodological framework in collective health: Implications for systematic review
and synthesis of evidence. Rev Esc Enferm USP, 47(6), (pp. 1403-1409). https://doi.
org/10.1590/S0080-623420130000600022
Soares, C. B., Santos, V. E., Campos, C. M. S., Lachtim, S. A. F., & Campos, F. C. (2011).
Representations of everyday life: A proposal for capturing social values from the
marxist perspective of knowledge production. Revista da Escola de Enfermagem, 45(Esp.
2), (pp. 1751–1755). https://doi.org/10.1590/S0080-62342011000800020
Souza, F. N., Costa, A. P., & Moreira, A. (2011). Análise de Dados Qualitativos
Suportada pelo Software webQDA. In VII Conferência Internacional de TIC na Educação:
Perspetivas de Inovação, (pp. 49–56). Braga: VII Conferência Internacional de TIC na
Educação.
Souza, H. S. de, & Mendes, Á. N. (2016). Outsourcing and “dismantling” of steady jobs
at hospitals. Revista da Escola de Enfermagem da USP, 50(2), (pp. 286–294). https://doi.
org/10.1590/S0080-623420160000200015
Stephenson, M., Riitano, D., Wilson, S., Leonardi-Bee, J., Mabire, C., Cooper, K.,
Monteiro da Cruz, D., Moreno-Casbas, M. T., & Lapkin, S. (2020). Chapter 12:
Systematic reviews of measurement properties. In: Aromataris E, Munn Z (Eds.). JBI
Manual for Evidence Synthesis. Recuperado de: https://synthesismanual.jbi.global.
https://doi.org/10.46658/JBIMES-20-13
The Joanna Briggs Institute. (2019). JBI SUMARI. Recuperado de: https://www.
jbisumari.org/#tutorials
REVISÃO DA LITERATURA COM APOIO DE SOFTWARE | 71
Thorne, S., Jensen, L., Kearney, M. H., Noblit, G., & Sandelowski, M. (2004).
Qualitative metasynthesis: Reflections on methodological orientation and
ideological agenda. Qualitative Health Research, 14(10), (pp. 1342–1365). https://doi.
org/10.1177/1049732304269888
Tricco, A. C., Langlois, E. V., & Straus, S. E., (Eds.). (2017). Rapid reviews to strengthen
health policy and systems: a practical guide. Geneva: World Health Organization.
Recuperado de: https://www.who.int/alliance-hpsr/resources/publications/rapid-
review-guide/en/
Tricco, A., Lillie, E., Zarin, W., O’Brien, K. K., Colquhoun, H., Levac, D. et al. (2018).
PRISMA Extension for Scoping Reviews (PRISMA-ScR): Checklist and Explanation. Ann
Intern Med, 169(7), (pp. 467-473).
Tsafnat, G., Glasziou, P., Choong, M. K., Dunn, A., Galgani, F., & Coiera, E. (2014).
Systematic review automation technologies. Systematic Reviews, 3(74), (pp. 1–15).
https://doi.org/10.1186/2046-4053-3-74
Tufanaru, C., Munn, Z., Aromataris, E., Campbell, J., & Hopp, L. (2020). Chapter 3:
Systematic reviews of effectiveness. In Aromataris, E., & Munn, Z. (Eds.). JBI Manual
for Evidence Synthesis. Recuperado de: https://synthesismanual.jbi.global. https://doi.
org/10.46658/JBIMES-20-04
Whittemore, R., & Knafl, K. (2005) .The integrative review: updated methodology.
Journal of Advanced Nursing, 52(5), (pp. 546-553). https://doi.org/10.1111/j.1365-
2648.2005.03621.x
Wong, G. (2018). Realist reviews in health policy and systems research. In Langlois,
E. V., Daniels, K., & Akl, E. A. (Orgs.), Evidence synthesis for health policy and systems: a
methods guide. Geneva: World Health Organization. Recuperado de: https://www.who.
int/alliance-hpsr/resources/publications/Alliance-evidence-synthesis-MethodsGuide.
pdf
Yonekura, T., Quintans, J.R., Soares, C. B, & Negri Filho, A. A. de. (2019). Revisão
realista como metodologia para utilização de evidências em políticas de saúde:
uma revisão integrativa. Revista da Escola de Enfermagem da USP, 53, e03515. Epub
December 02, 2019. https://dx.doi.org/10.1590/s1980-220x2018037703515