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Novembro , 1985
NÚMERO 16
Epidemiologia e Controle de
Helmintos Gastrintestinais em
Bovinos de Corte nos Cerrados
2? Edição
DA AGRICULTURA - MA
. ')esqu isa Agropecuária - EM B RAPA
e Gado de Corte - CN PGC
IS SN 01 00-77 50
Cir cular Técn ica , 16 Nov emb r o , 1985
Ivo Bianchin
Hermano J. H.de Melo
(õ)
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA - MA
~~
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária-EMBRAPA
Cen',o N,eion,' de Pe,qui" de G,do de Co,'e -CNPGC
Campo Grande, MS
Exemplares desta publicação podem s e r solicitado s ao :
CNPGC
Rodovia BR 262, km 4
Telefone: (067) 382-3001
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Tiragem: 4.000 exemplares
COMITt DE PUBLICAÇÕES:
João Camilo Milagres - Presidente
Fernando Paim Costa - Secretário Executivo
Antonio do Nascimento Rosa
Arthur da Silva Mariante
Jairo Mendes Vieira
José Marques da Silva
Jurandir Pereira de Oliveira
Maria Regina Jorge Soares
Raul Henrique Kessler
© EMBRAPA 1985
SUMARIO
pág.
RESUMO .................•.•.............•.•........ 5
ABSTRACT ••.........•.•.•.•..•......•...•.....••... 5
IIJTRODUÇÃO .......•..•..•...••.......•••.••.•.... 7
2 HiSTÓRiCO....................................... 8
3 LOCALIZAÇÃO E CLIMA............................. 9
5 CICLO EVOLUTIVO . . . .. . . . . . , . . . .. .. .. .. .. . .. . .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. 9
6 LARVAS NA PASTAGEM.............................. 14
8.4 Hipobiose 35
8.5 Interação 35
SUMARIO (Cont.)
pág .
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I v o Blanc h"l n 1 e Herman o J.H. d e Me I o 2
5
EPIDEMIOLOGIA E CONTROLE DE HELMINTOS GASTRINTESTINAIS
~ BOVINOS DE CORTE NOS CERRADOS
INTRODUÇÃO
A produção de carne e l ei t e no Brasil n ao tem alcançado
expansão equiparável à de outros setores da Agricultura,
do Comércio e da Indústria. As principais razões técnicas
desse bai xo desempenho residem nas flutuações estacionais
da produção das pastagens, no inefici e nte controle sani-
tário e no potencia l genético e repr od utivo do rebanho.
Apesar de não se poder quantificar com exatidão as per-
das econômicas ocasionadas pelos helmintos, sabe-se que
dentro da Saúde Animal eles são uma das principais cau-
sas do baixo desempenho animal Os efeitos dos helmintos
sobre os animais são os mais variados e dependem do grau
de infecção. Quando as infecções são maciças pod e m c ausar
grande mortalidade e, nesse caso,as perdas econômicas po-
dem ser melhor quantificadas. No entanto, em criações de
bovinos de corte, no Brasil Central, a mortalidade não é
a mais importante e sim a morbidade. Esse caráter crônico
de infecção se faz notar, principalmente, pelo baixo ín-
dice de crescimento dos animais, retardando o abate, e é
ma~s difícil de ser avaliado economicamente com exatidão.
7
2 HIST6RICO
8
3 LOCALIZAÇAo E CLIMA
o CNPGC está localizado no km 354 da BR 262 (antigo km
4) no trecho Campo Grande-Aquidauana, a 10 kmdocentro da
capital do Estado de Mato Grosso do Sul; longitude de
0 0
54 40W e latitude de 20 28S.
Campo Grande apresenta clima que tem como característica
fundamental a má distribuição das chuvas, freqüentes e
pesadas no período chuvoso (outubro a abril) e escassas e
leves no período seco (maio a setembro). Na Fig. 1 são
apresentados os dados da média de precipitação e tempera-
tura de um período de dez anos (1973 a 1982). Segundo a
classificação de Koppen, o clima é considerado subtipo AW
(clima tropical de savana). A temperatura média dos meses
mais frios está acima dos 18°C e nos meses mais quentes
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a temperatura média mensal está em torno de 25 C.
5 CICLO EVOLUTIVO
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meio ambiente, constituem fatores essenClalS para que se
programe um esquema de controle.
Dos helmintos comumente encontrados na reglao, o H. si-
milis era a única espécie cujo ciclo evolutivo e patoge-
nia não havia sido descrito. Em razão de ser este helmin-
to de grande importância na região e ter uma prevalência
de 80% em relação às outras espécies de Haemonc hus , foi
estudado o ciclo parasitário e alguns aspectos da patoge-
nia deste nematódeo.
Para reprodução experimental do ciclo, foram inoculados
artificialmente quatorze bezerros Nelore (6-7 meses de
idade) com 10.000 larvas infectantes. Após a inoculação,
os bezerros foram necropsiados um a um e os resultados
estão contidos na Tabela 1.
A dinâmica de infecção foi a seguinte: 3&/48 horas, lar-
vas de terceiro estádio (L3) desembainhadas; 76 horas,lar-
vas em quarto estádio inicial (L4I); 89 dia, larvas em
quarto estádio final (L4F); 189 dia, larvas em quinto es-
tádio (Ls); e 289 dia, helmintos adultos. O período pré-
patente foi de 27 a 28 dias. A congestão da mucosa do
abomaso foi marcante até o 139 dia, enquanto que o edema
aumentou gradativamente até a última necrópsia. Recupe-
rou-se maior quantidade de formas imaturas (L3 e L4I) na
digestão da mucosa até o 59 dia, indicando uma fase his-
totrófica curta. Foi observado que o H. simi l is tem um
ciclo parasitário semelhante ao do H. placei, mas difere
do H. contortus no que diz respeito ao período pré-paten-
te e à evolução de alguns estádios (Bianchin et aI. 1981).
Quanto às lesões microscópicas do abomaso, foram dis-
cretas e inconstantes nos primeiros dias de infecção,tor-
nando-se mais evidentes e constantes posteriormente. O
padrão geral de alterações foi constituído de microfocos
linfocitários na lâmina própria, ou pela dispersão de
linfócitos, neutrófilos e eosinófilos neste tecido (Bian-
chin et aI. 1980).
12
TABELA 1 . Medidas do comprimento total de acordo com grau
de desenvolvimento, e percentagem dos estádios
evolutivos do H. similis encontrados à ne cró psia.
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13
6 LARVAS NA PASTAGEM
Existem ~pocas do an o em qu e as co ndiç ;es de me i o ambi -
ente sio favor ~v ei s pa ra o d ese nvo lvime nt o e m i g r aç~u d e
larvas infectant e s de n ema t ôdeo s gas trint es tinais na s
pastag e ns. Em c on se q~ ~ n c i a ~ o bs e rv a da uma Elu t uaçio es -
tacionaI no número de l a r vas e nco ntr a das n as pastage ns .
O conhe c iment o da ~ p oca do a no em qu e as l a r vas oco rr em
em maior ou menor nume r o nas pas t age n s co n s t i tu i um dado
essencial para o ent e ndime nt o da dini mi ca po pu l ac i o na l
desses parasitos em det e rmin a da r eg i io e no es t a b e l ec ime n -
to de medidas ad e qu a da s pa r a se u co ntr o l e es tr a t ég i co .
-
A recuperaçio de larva s nas pa s t age n s fo i fe it a d e tre s
maneiras: 1) usando-se a nima is tr açado r es ; 2) co l e t a ma -
nual em zigue-zague; e 3) em par ce la s ex pe r i men t ais.
Utilizando-se animais tra ça do r es , o núme r o de he lmint os
recuperados em 1975/76 e sti o co ntido s na F ig . 3 .
Durante a estaçio s eca de 1976, a po pul ação d e l a r vas
infectantes recuperadas da pasta ge m e m z l g ue - zag ue es t ao
contidas na Fi g . 4.
O número de larvas r e cup e radas da s parc e l as ex pe rlln e n-
tais durante o período de 81/82 e 8 2/ 8 3 es t ão co nl id (ls nas
Figs. 5 e 6, respectivame nte.
Observa-se que, qualqu e r que s e ja o mét odo empr egad o
para a recuperação de larvas inf e ctantes das pas ta ge n s , o s
resultados são seme lhantes. Os estudo s sug e r em uma es-
treita relação do número de larvas r e cuperadas c om a pre-
cipitação pluviométrica. Isto é, em estações se cas nor-
mais, de maio a setembro, a quantidade de larvas recup e-
radas das pastagens é reduzid a , enquanto qu e nas estaç ões
chuvosas o número é grande. Quando as condições clim~ti
cas no chamado período seco não são muito adversas, um
certo número de larvas infectantes de nematódeos gastrin-
testinais de bovinos, especialmente Coope~ia spp., estao
presentes na pastagem (Melo 1977a; Me l o c t aI. 1978c)
Bianchin & Gomes 1982b).
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7 DADOS DE OVOS POR GRAMA DE FEZES (OPG)
Os dados de ovos por grama d e fezes (OPG) de bezerros
Nelore naturalmente infectados e sem sofrerem qualquer me-
dicação, do d es mame até os 24 meses de idade, nos dife-
rent es períodos estudados e s tão contidos nas Figs. 7,8 e 9.
Foram observados dois ápices de produção de ovos: um no
início da estação chuvosa (setembro-outubro) que corres-
ponderia basicamente ao "Spring-Rise" dos ovinos em re-
giões d e clima frio, isto é, início do período favorável
para o desenvolvimento e migração das larvas infectantes
nas pastagens, tanto por uma maior produção de ovos pelas
fêmeas adultas como pela maturação das formas hipobióti-
cas; e o segundo em janeiro-fevereiro (ápice da estaçao
chuvosa), devido à ingestão de um grande número de larvas
nas pastagens em outubro-novembro-dezembro, larvas estas
resultantes do desenvolvimento de ovos depositados no
início da estação chuvosa (Melo & Bianchin 1977).
- dosi-
As médias de OPG entre novilhas dosificadas e nao
ficadas nas lotações de 1,0; 1,4 e 1,75 U.A/ha durante a
estação seca de 1980, 1981 e 1982 são mostradas nas Figs.
10, 11 e 12, respectivamente.
Observa-se que em 1980 (Fig. 10), logo após o pique de
OPG de julho, o mesmo baixa bastante em agosto e torna a
crescer em outubro. As médias de OPG de 1981 e 1982(Figs.
11 e 12) foram semelhantes às observadas em 1980, porém o
último pique ocorreu em setembro. Por outro lado, os re-
sultados mostram o efeito do vermífugo, diminuindo o OPG
(Bianchin & Gomes 1982a).
Observação sobre "Pos-Parturient Rise" foi realizada em
dez vacas de primeira cria, doze vacas de segunda cria e
doze vacas de terceira cria. Os dados de OPG de duas co-
letas, u~ mês antes ~o parto, na semana do parto e a cada
semana pos-parto estao contidas na Fig. 13.
Observa-se um aumento após a primeira e segunda semana
pós-parto. As conseqüências epidemiológicas advindas à
contaminação das pastagens nesta época poderão ser signi-
ficativas.
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Semanas
26
8 VARIAÇAO DAS POPULAÇOES DE HELMINTOS NOS ANIMAIS
A espécie e número de helmintos pr~sentes nos anlmalS
são influenciados por vários fatores, tais como: idade,
sexo, raça, hipobiose, interação, auto-cura, resistência
e meio ambiente.
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TABELA 2. Número médio de h elmintos recuperados de bezerros Nelore criados ex -
t ensivame nt e dos tres aos oito meses de idade; período experimental
de 1978/79.
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8.5 Interação
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TABELA 4. Número de vermes adultos e formas imaturas do. principai. gêneros e espêcie. de nalllatóide. ga.trinte.-
tinai. recuperados à necrópsia em bezerros Nolere desmamados. durante o perlodo de inverno •• co (aaio
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abomaso de bovinos são encontradas as seguint es espécies
de nematódeos: Haemonchus simi lis , H. contortus e Trich os-
t rongylus axei . Existe uma competição entre os gê n e ros
Haemonchus e Trichostrongy l us , causando uma aut o-c ura
heteróloga, onde um atua contra o outro (Bianchin 1978a) .
Em regiões em que ocorre parasitismo comum de Haemonchus
e Trichostrongylus não é aconselhável o uso de medicaç ão
anti-helmíntica de pequeno espectro. Em uma propri ed a d e
considerada de alta tecnologia, formada de capim coloni ão ,
com lotação de 4 cab/ha, que vinha utilizando como anti-
helmíntico o 2,6-Diiodo-4-nitrofenol que atua bem sobre
Haemonchus, foi verificado um grande problema em vacas,
causado pelo Trichostrongylus axei (Bianchin 1978b; Bian-
chin et aI. 1982).
38
dl ram me n os p eso dur a nt e o p e rí o d o seco e ga nh a r a m maiS
ur a nt e o per íod o c huv os o. De v e - se res s a lt a r, po r é m, qu e
os l o t es d e a nimais p e rma n ece r a m d ur a nt e t o d a a f a s e ex-
pe rime nt a l em p i qu e t es se p a r a d o s (emb o r a c ontí g uos ) d e ja-
r ag uá e é poss ív e l qu e a l g um efe it o d e p a st o t e nha oc or -
rid o , i nflu e n c i a nd o o ganh o de p eso d o lot e tratado. Con-
s id e r a nd o - se qu e o s a nima is d e a mb os os l o t es p e rd e ram
pe s o dur a nt e a es t ação sec a e qu e , dur a nt e o p e rí o d o c hu-
v oso , as pas ta ge ns d e j a r ag u á e r a m qu a litativa e quanti-
ta t i vam e nt e sa tis f atór ias e m amb o s os piquet e s, a aplica-
ção d e ant i -he lmínti co d e v e t e r tid o um e feit o decisivo
na c urva d e g anho d e p eso d o l o t e tr a tado (Me lo & Bianchin
1977 ; Me l o & Bianchin 1980).
Em 1977, quatro lot e s d e d o ze b eze rros Nelor e , desmama-
dos com ce r c a d e o nz e me s e s de id a d e e com p e s o inicial
mé dio d e 160 k g , naturalment e inf ec t a d o s por nematódeos
ga strint e st i n a i s e past e jando junt o s em pastagem d e capim
jaraguá, f o ram submetid o s aos seguint e s e squ e mas d e tra-
tamento com anti-h e lmíntico de amplo espe c tro: Lote I -
t est e munha; Lot e 11 - tratado com tetramisol injetáv el no
iní c io e final do período seco (maio e setembro); Lot e
111 - tratado estrategicamente com tetramisol em maio,ju-
lho, setembro e dezembro; Lote IV - tratado com tetrami-
sol mensalmente. Os resultados podem ser visual i zados na
Fig. 20 (Me lo & Bianchin 1979b).
Verifica-se que os animais tratados estratégica ou men-
salmente perderam menos peso durante a estação seca, e
ganharam mais peso durante as águas que os animais não
tratados ou tratados somente em maio e setembro, e que o
tratamento estratégico foi tão efetivo quanto aquele dado
mensalmente. O esquema tradicional (maio e setembro) re-
v elou-se o pior deles, uma vez que os animais deste lote
c hegaram ao final do experimento com peso médio inferior
ao do lote testemunha, embora não houvesse diferença es-
tatisticamente significativa entre ambos (Melo 1977b).
Houve diferença de apenas 15 kg em favor dos lotes tra-
tados estratégica e mensalmente em relação ao lote teste-
munha. Esta diferença difere do experimento anterior que
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Per íodo .. co 76 ~rí... chuv... 77
M e s e s
41
foi de 43,4 kg. Isto poderia ser explicado por dois fato-
res: em p rimeiro lugar, os animais pastejaram juntos du-
rante todo o período experimental, o que prejudicou o
efeito dos tratamentos sobre a contaminação da pastagem.
Os lotes testemunha e tratado pelo esquema tradicional
pe rmaneceram depositando grande número de ovos na pasta-
gem, expondo todos os lotes experimentais a um mesmo ní-
vel de reinfecção. Isso, inclusive, explica os ganhos mo-
derados dos lotes tratados, em relação ao testemunha, no
ápice da precipitação pluviométrica (Fig. 20). Em segundo
lugar, no experimento anterior pode ter havido, como já
dissemos anteriormente, diferença entre pastos.
A análise econômica dos resultados revela que o trata-
menta estratégico é economicamente viável (Melo 1977b;
Melo & Bianchin 1977; Melo & Bianchin 1979b).
42
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li) 8.000 1,75 UA I ha
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M e s e s
43
TABELA 5. Ganho de peso de novilhas Nelore dosificadas (D) e nao dosificadas
(ND), com idade inicial de 18 a 24 meses, durante a estação seca, em
pastagem de Brachiaria decumbens cv. Basilisk, na lotação de 1,0; 1,4
e 1,75 U.A/ha - 1980.
~ D ND D ND D ND
~
Número de animais 12 12 12 12 12 12
Período experimental (d ias) 150 150 150 150 150 150
Peso inicial (kg) 232,2 230,0 231,6 228,0 231,3 228,2
Peso final (kg) 274,5 270,0 274,9 260,2 264,4 260,8
Diferença (kg) 42,3 40,0 43,3 32,2 33, 1 32,6
TABELA 6. Ganho de peso de novilhas Nelore dosificadas (D) e não dosificadas
(ND), com idade inicial de 18 a 24 meses, durante a estaçao seca, em
pastagem de Brachiaria decumbe ns cv. Basilisk, na lotação de 1,0; 1,4
e 1,75 U.A/ha - 1981.
D ND D ND D ND
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Vl
Número de an~ma~s 12 12 12 12 12 12
Período experimental (dias) 150 150 150 150 150 150
Peso inicial (kg) 218,7 213,5 211 , 7 2 14,8 2 17,3 21 2 ,5
Peso final (kg) 241 ,6 240,9 230,7 216, 1 223,6 204 ,8
Diferença (kg) 22,9 27,4 19 1 ,7 6,3 - 7,7
TABELA 7. Ganho de peso de novilhas Nel o re do s ifi cadas (D) e nã o dosifi c ad a s
(ND), com idade inicial de 18-24 me s e s, durant e a est a ção s ec a, em
pastagem de 8r achiaria decwnb e ns cv. nas ili s k, na l o t ação de 1,0; 1,4
1,75 U.A/ha - 1982
D ND D ND D ND
Número de an~ma~s 12 12 12 12 12 12
período experimental (dias) 173 173 173 173 173 173
Peso inicial (kg) 184,3 182,3 185,2 183,6 184,4 184, 2
Peso final (kg) 247,4 240, 1 253,4 238,9 242,9 234,2
Diferença (kg) 63,1 57,9 68,2 55,3 58,5 50
EllJ 1980 n él () h u u v c d i r c r ~ n C; a s n1.::l r c a n t s n o g a n h o d.:.: p s o
e ntr~ os a ni ma i s lr a t ad s ~ n ~o ~ r ata d os nas 1 t ac;~ es de
1, 0 e 1, 75 U.A/h:t, pn r êm na 10 ta ç.Jo de 1, 4 U. i\/ h.J os '::lIli-
ma i s dosifi cadu ' ga nharam e m m6d i a 11 kg a ma i s . Em 198 1,
us a nim a i s t es t emunh as na l u tac;5ü d~ 1, 0 LI. A/h a ga nh a r am
em m6dia 4 , 5 k g a ma i s do qUL' os do s i f i ca c\ os , .:.: nqu a nt o qu e
na s l o t ações de 1,4 e 1, 75 LI . A/ha os an imai s d os i fi ca d os
ga nh aram em mé dia 17, 3 e 14 kg r es pect i vamen t e e m r e l ação
aos t es t e munh as . F.m 1982 , os a nimai s c\ ns i f i ca d os nas l o -
ta ções d e 1, 0 ; 1, 4 e 1, 75 U.A /ha ga nh a r am a mai.s em média
5 , 2 ; 12 ,9 e 8, 5 kg r es pec ti va ment e em re l ação aos não do-
s iri ca d l1S .
Us r es ultad os ob tid os a t é o mom e nt o par ece m indi ca r a
necess idade d e me di l' ação anti -h e lmínti c.J nll S .IIIII1lcii S ,
prin c ip a lme n te nas l o taç ~es de 1,4 e 1, 75 U.A/ha (Bia n-
c hin & Gomes 198 2a) .
~7
TABELA 8. Média de ganho de peso de dois lotes de animais confinados, não dosi-
ficados (lote A) e dosificados (Lote B), durante a estação seca de
1981 .
Lotes* A B
Número de an1ma1S 20 20
Período de alimentação (dias) 120 120
~
(Xl
Peso inicial (kg) 335,7 335,7
Peso final (kg) 410,3 417,9
Diferença (kg) 74,6 82,2
Ganho diário (kg) 0,622 0,685
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\O
A O O O O
B 256 , 00 7,6 4 . 277 ,00
Lotes* A B
Número de animais 40 40
VI Período de alimentação (dias) 126 126
o
Peso inicial (kg) 373,5 373,3
Peso final (kg) 416,1 418,5
Diferença (kg) 42,6 45,2
Ganho diário (kg) 0,338 0,358
*Não houve diferença estatisticamente sign i ficativa entre os lotes (Teste F).
TABELA 11. Análise econômica da diferença do ganho de pesos dos animais confina-
dos, não dosificados (Lote A) e dosificados (Lote B) durante a esta-
ção seca de 1982.
Custo Ganho
Ganho de
N9 de tratamento adicional
Lote peso
doses p/animal (kg)2
cabeça
(Cr$)l (Cr $) 3
A o o o o
B 256 2,6 1.36 4 ,00
Lotes 1 A B
Número de an~ma~s 36 36
V1
Período de alimentação (dias) 100 100
N
Peso inicial (kg) 358,3 358,2
Peso final (kg) 399,5 403,4
Diferença (kg) 41 ,2 45,2
Ganho diário (kg) 0,412 0,452
Custo
Ganho de
N9 de tratamento adicional
Lote peso
doses p/animal (kg)2
cabeça
(Cr$)l (Cr$)3
V1
w
A O O O O
54
9.5 Limitações do controle estratégico
55
9.5.3 Efeitos a médio prazo
10 REFERtNCIAS BIBLIOGRAFICAS
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60
A
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