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P A T O L O G I A F L O RE S T A L
ROTEIRO DE AULAS PRÁTICAS
(2a. Edição)
CUIABÁ - 1999
APRESENTAÇÃO
PATOLOGIA FLORESTAL i
AGRADECIMENTOS
Aos
poucos que, de alguma forma, colaboraram.
A
todos que, de qualquer forma, incentivaram.
À
grande maioria que, pelo menos, não atrapalhou.
DEDICAÇÃO
A você, leitor,
pela atenção.
PATOLOGIA FLORESTAL ii
ÍNDICE
AULA PÁGINA
Bibliografia ............................................................................... 93
FIGURA PÁGINA
PATOLOGIA FLORESTAL iv
FIGURA PÁGINA
23. Ciclo do mal das folhas de Hevea sp., causado por Microcyclus
ulei, segundo GASPAROTTO & FERREIRA (1989) ................................ 51
PATOLOGIA FLORESTAL v
LISTA DE TABELAS
TABELA PÁGINA
PATOLOGIA FLORESTAL vi
TABELA PÁGINA
1. OBJETIVOS
2. CONSIDERAÇÕES
Nas aulas práticas de Patologia Florestal uma série de normas deve ser seguida
para atingir os objetivos propostos e o domínio técnico dessas atividades.
PATOLOGIA FLORESTAL 1
INTRODUÇÃO À ATIVIDADE LABORATORIAL
PATOLOGIA FLORESTAL 2
INTRODUÇÃO À ATIVIDADE LABORATORIAL
3. PROCEDIMENTOS
PATOLOGIA FLORESTAL 3
INTRODUÇÃO À ATIVIDADE LABORATORIAL
4. RESULTADOS
5. QUESTÕES COMPLEMENTARES
PATOLOGIA FLORESTAL 4
INTRODUÇÃO À ATIVIDADE LABORATORIAL
Aluno(a):
PATOLOGIA FLORESTAL 5
PREPARAÇÕES MICROSCÓPICAS
PREPARAÇÕES MICROSCÓPICAS
1. OBJETIVOS
2. CONSIDERAÇÕES
O diagnóstico de uma enfermidade, na maioria das vezes, não pode ser feito pela
simples observação dos sintomas; podem ser necessários exames microscópicos de cortes
histológicos, de estruturas reprodutivas do patógeno ou raspagem da superfície de lesões,
além da execução dos postulados de Koch.
Somente é possível estabelecer a causa de uma fitomoléstia a um microorganismo
através dos postulados descritos por Robert Koch em 1881, que são: (a) associação
constante do patógeno e hospedeiro: presença do microorganismo em todas as plantas da
mesma espécie, observadas com os sintomas; (b) isolamento do patógeno das lesões
observadas no hospedeiro doente; (c) inoculação do patógeno isolado em planta sadia, da
mesma espécie e reprodução dos mesmos sintomas observados inicialmente no hospedeiro
doente, e (d) reisolamento do patógeno do hospedeiro sadio inoculado.
PATOLOGIA FLORESTAL 6
PREPARAÇÕES MICROSCÓPICAS
3. PRODECIMENTOS
Observar os órgãos com lesões ou as placas com fungos que forem apresentados
em aula sob o microscópio estereoscópio até a completa visualização das estruturas do
patógeno.
Retirar com auxílio de um estilete flambado a estrutura do microorganismo e
acondicionar em uma gotícula de líquido de montagem sobre uma lâmina e cobrir
cuidadosamente com a lamínula, conforme o esquema apresentado na figura 1.
PATOLOGIA FLORESTAL 7
PREPARAÇÕES MICROSCÓPICAS
PATOLOGIA FLORESTAL 8
PREPARAÇÕES MICROSCÓPICAS
4. RESULTADOS
5. QUESTÕES COMPLEMENTARES
PATOLOGIA FLORESTAL 9
PREPARAÇÕES MICROSCÓPICAS
Aluno(a):
Material 1:
Subdivisão:
Classe:
Ordem:
Família:
Gênero:
Espécie:
Estruturas observadas:
Material 2:
Subdivisão:
Classe:
Ordem:
Família:
Gênero:
Espécie:
Estruturas observadas:
PATOLOGIA FLORESTAL 10
MEDIÇÕES MICROSCÓPICAS
MEDIÇÕES MICROSCÓPICAS
1. OBJETIVOS
2. CONSIDERAÇÕES
CM = 10 x (LM) / MO
PATOLOGIA FLORESTAL 11
MEDIÇÕES MICROSCÓPICAS
onde:
3. PROCEDIMENTOS
PATOLOGIA FLORESTAL 12
MEDIÇÕES MICROSCÓPICAS
onde:
T (obj.) = dimensão da estrutura, em micros
CM = valor do coeficiente micrométrico, em micros
L = leitura correspondente ao número de retículos ocupados pela estrutura
medida
4. RESULTADOS
5. QUESTÕES COMPLEMENTARES
PATOLOGIA FLORESTAL 13
MEDIÇÕES MICROSCÓPICAS
PATOLOGIA FLORESTAL 14
MEDIÇÕES MICROSCÓPICAS
Aluno(a):
OCULAR UTILIZADA:
2. DESENHO
Material :
Estruturas observadas:
PATOLOGIA FLORESTAL 15
ISOLAMENTO DE FITOPATÓGENOS
ISOLAMENTO DE FITOPATÓGENOS
1. OBJETIVOS
2. CONSIDERAÇÕES
PATOLOGIA FLORESTAL 16
ISOLAMENTO DE FITOPATÓGENOS
Os organismos que atacam tecidos carnosos como galhos, madeira, raízes e frutos,
aqueles de difícil esporulação e os que causam tombamento de plântulas são geralmente
isolados a partir de pedaços internos do tecido afetado para crescer em meio de cultura
ágar-água ou meio de BDA acidificado. Esta técnica presume que nos tecidos internos
somente estará presente o fungo patogênico com ausência de saprófitas que usualmente
estão sobre a superfície dos tecidos afetados. É indicada para isolar Cryphonectria
cubensis, Sclerotium sp. e Armillaria mellea, entre outros.
A técnica consiste em lavagem externa da área afetada com água corrente e, se
necessário, com ajuda de escova de cerdas duras, retirar excesso de terra e secagem com
papel de filtro. A desinfestação externa pode ser efetuada com lavagem com ou passagem
de algodão embebido em álcool a 70% ou hipoclorito de sódio a 2% seguido de flambagem
externa. Com auxílio de bisturi é retirado um pedaço do tecido interno e acondicionado
em placa de Petri com o meio de cultura selecionado.
2.1.3. Diluição
Esta técnica é indicada para isolar microorganismos que produzem grande número
de unidades reprodutivas, principalmente patógenos do solo, com Fusarium sp., bactérias,
actinomycetes e fermentos. Esta técnica pode ser afetada pela forma de coleta e
armazenamento do solo, pelas características do material utilizado e pelo meio de cultura
utilizado. A tabela 1 apresenta um resumo das diluições mais adequadas e respectivos
meios de cultura seletivos indicados para alguns fitopatógenos.
PATOLOGIA FLORESTAL 17
ISOLAMENTO DE FITOPATÓGENOS
PATOLOGIA FLORESTAL 18
ISOLAMENTO DE FITOPATÓGENOS
2.1.4. Em hospedeiros
2.1.5. Armadilha
É indicada para fungos do solo que apresentam bom crescimento sobre certas iscas
como cenoura, tomate, sementes de alfafa do Nordeste, folhas de abacaxi, maçã, entre
outros. Consiste na utilização de um substrato preferencial, isca ou armadilha nutritiva,
para atraí-los, antes de outros, da microfauna do solo. Observa-se que o tempo de contato
entre o solo e o substrato não deve ser curto ou excessivo e o solo deve ser coletado de
amostras compostas sempre na rizosfera ou próximo ao colo da planta afetada.
De modo geral o enterro de hospedeiros suscetíveis sadios em solo infestado
também é considerado uma armadilha. A garantia do sucesso da técnica está na utilização
de um substrato adequado e na alta população desse patógeno no solo onde está a planta
doente.
PATOLOGIA FLORESTAL 19
ISOLAMENTO DE FITOPATÓGENOS
PATOLOGIA FLORESTAL 20
ISOLAMENTO DE FITOPATÓGENOS
2.1.6. Direto
PATOLOGIA FLORESTAL 21
ISOLAMENTO DE FITOPATÓGENOS
2.2.2. Diluição
PATOLOGIA FLORESTAL 22
ISOLAMENTO DE FITOPATÓGENOS
flambado triturar os tecidos para difusão das bactérias e deixar em repouso por 10 a 20
minutos. Com alça de platina flambada retirar uma gota da suspensão bacteriana e
depositar no canto de um placa de Petri contendo ágar-nutritivo e sem arranhar o meio
de cultura traçar estrias deslizando a alça de platina em ziguezague ou
perpendicularmente.
Outra variação é a deposição de 3 a 5 pedaços de tecido lesionado em 5 ml de água
esterilizada em tubo de ensaio e deixar repousar de 10 a 30 minutos, transferir uma gota
e fazer as estrias nas condições descritas anteriormente, conforme figura 10.
2.2.3. Armadilha
PATOLOGIA FLORESTAL 23
ISOLAMENTO DE FITOPATÓGENOS
representativa de solo e raiz da planta atacada sobre um papel de filtro, montado sobre
uma tela plástica na parte superior de um funil, contendo um tubo de ensaio com água
destilada na sua parte inferior, conforme ilustra a figura 11.
PATOLOGIA FLORESTAL 24
ISOLAMENTO DE FITOPATÓGENOS
PATOLOGIA FLORESTAL 25
ISOLAMENTO DE FITOPATÓGENOS
3. PROCEDIMENTO
4. RESULTADOS
5. QUESTÕES
PATOLOGIA FLORESTAL 26
ISOLAMENTO DE FITOPATÓGENOS
PATOLOGIA FLORESTAL 27
ISOLAMENTO DE FITOPATÓGENOS
Aluno(a):
Material 1:
Subdivisão:
Classe:
Ordem:
Família:
Gênero:
Espécie:
Estruturas observadas:
Material 2:
Subdivisão:
Classe:
Ordem:
Família:
Gênero:
Espécie:
Estruturas observadas:
PATOLOGIA FLORESTAL 28
INOCULAÇÃO DE FITOPATÓGENOS
INOCULAÇÃO DE FITOPATÓGENOS
1. OBJETIVOS
2. CONSIDERAÇÕES
Inóculo é qualquer tipo de propágulo do patógeno que possa causar infecção nos
tecidos da planta hospedeira. Os tipos mais comuns de propágulos dos fungos são hifas ou
pedaços de hifas, esporos sexuais como oósporo, zigósporo, ascósporo e basidiósporo,
além de esporos assexuados como conídio, esporangiósporo, escleródio e outros. Já as
bactérias propagam por suas células e algumas podem apresentar endósporos, enquanto
os vírus são propagados por suas próprias estruturas virais e, finalmente, os nematóides
através dos ovos, larvas e indivíduos adultos.
Inoculação é a transferência do Inóculo de sua fonte até os tecidos suscetíveis do
hospedeiro, onde deverá estabelecer o processo infeccioso pela colonização das células e
tecidos, após a penetração. O tempo decorrido desde a inoculação até o aparecimento dos
sintomas da doença no hospedeiro é denominado de período de incubação ou período
latente, enquanto o tempo que demora desde a inoculação até a reprodução do patógeno
é denominado de período de geração.
O potencial de inóculo refere-se à quantidade de propágulos que compõe o inóculo
ou seja, quanto maior for o número de propágulos maior será o potencial deste inóculo.
O aumento deste potencial resultará em mais lesões e doença sobre o hospedeiro, até
determinado limite, após o que qualquer outro aumento pouco afetará na variação da
quantidade de doença.
O objetivo básico da inoculação é testar a patogenicidade do microorganismo
através do estabelecimento dos postulados de Koch, mas também pode servir para
determinar variedades resistentes, determinar órgãos suscetíveis ou não do hospedeiro,
estudar formas de penetração, estudar influência de fatores externos no estabelecimento
da infecção, entre outros.
Alguns fatores podem afetar o sucesso da inoculação, como: a patogenicidade do
microorganismo; a suscetibilidade do hospedeiro; as condições ambientais e o potencial de
inóculo.
PATOLOGIA FLORESTAL 29
INOCULAÇÃO DE FITOPATÓGENOS
PATOLOGIA FLORESTAL 30
INOCULAÇÃO DE FITOPATÓGENOS
escalpelo do local doente ou ainda a deposição dos tecidos com esporos diretamente sobre
a água esterilizada em um béquer. A concentração dos esporos deverá ser de 103 até 106
esporos por mililitro, o que é feito com auxílio de hematocitômetro ou câmara de
Neubauer. A inoculação é feita por atomização com pulverizador De Vilbs.
PATOLOGIA FLORESTAL 31
INOCULAÇÃO DE FITOPATÓGENOS
PATOLOGIA FLORESTAL 32
INOCULAÇÃO DE FITOPATÓGENOS
Esta técnica é indicada para inoculação de fungos que atuam no sistema radicular
ou no colo das plantas, além das infecções sistêmicas cujos patógenos penetram pelo
sistema radicular, como Cylindrocladium spp., Botrytis sp., Fusarium spp., Armillaria
mellea, entre outros.
Consiste em produzir previamente mudas sadias em vasilhames contendo solo
expurgado e a seguir infestá-lo por irrigação com um volume conhecido de uma
suspensão de inóculo também de concentração conhecida. Esta técnica pode ser efetuada
com ou sem ferimento do sistema radicular, o que pode ser feito por sucessivos furos
perpendiculares no solo, próximo ao colo das plantas, com estilete flambado.
Esta técnica também é indicada para fungos que atacam as raízes e consiste na
retirada das plantas que estavam crescendo em vasilhame com solo previamente
expurgado, imersão das raízes por 1 a 5 minutos em um béquer com suspensão de
inóculo e replantio. Outra opção é a imersão de plântulas durante o processo de
repicagem. A figura 18 apresenta um esquema deste procedimento técnico.
De modo geral tanto o transplante como a repicagem são processos que causam
algum tipo de ferimento no sistema radicular, mas este processo pode ser intensificado
por ferimentos, com estilete flambado.
PATOLOGIA FLORESTAL 33
INOCULAÇÃO DE FITOPATÓGENOS
PATOLOGIA FLORESTAL 34
INOCULAÇÃO DE FITOPATÓGENOS
3. PROCEDIMENTO
4. RESULTADOS
Entregar um relatório com observações diárias anotando somente nos dias em que
for observada presença ou variação de sintomas.
5. QUESTÕES
PATOLOGIA FLORESTAL 35
INOCULAÇÃO DE FITOPATÓGENOS
PATOLOGIA FLORESTAL 36
INOCULAÇÃO DE FITOPATÓGENOS
Aluno(a):
RELATÓRIO DE INOCULAÇÃO
Hospedeiro:
Patógeno:
Técnica de inoculação:
Data da inoculação:
Tipo de inóculo: Potencial:
/ /
/ /
/ /
/ /
Observações:
PATOLOGIA FLORESTAL 37
FUNGOS INFERIORES - MASTIGOMYCOTINA E ZYGOMYCOTINA
1. OBJETIVOS
2. CONSIDERAÇÕES
PATOLOGIA FLORESTAL 38
FUNGOS INFERIORES - MASTIGOMYCOTINA E ZYGOMYCOTINA
TABELA 2 - Classificação do reino dos fungos segundo AINSWORTH & BISBY (1983).
DIVISÃO SUBDIVISÃO CLASSE
Myxomycota Não tem 1.1. Protosteliomycetes
(falsos fungos) 1.2. Ceratiomyxomycetes
1.3. Dictyosteliomycetes
1.4. Acrasiomycetes
1.5. Myxomycetes
1.6. Plasmodiophoromycetes
1.7. Labyrinthulomycetes
PATOLOGIA FLORESTAL 39
FUNGOS INFERIORES - MASTIGOMYCOTINA E ZYGOMYCOTINA
Nesta ordem está a família Pythiaceae como a mais importante por apresentar os
gêneros Pythium e Phytophthora, que se caracterizam como parasitas facultativos, com
micélio intercelular com haustórios, presença de esporângios ovóides a esféricos, que
nascem isoladamente na extremidade do esporangióforo, como resultado da reprodução
assexual; a reprodução sexual ocorre pela presença de heterogametas que originam o
oósporo.
As espécies de Pythium caracterizam-se pela produção de vesícula no esporângio,
para onde passa a maior parte do conteúdo protoplasmático onde são formados os
zoósporos, típicos por apresentarem flagelos que permitem sua mobilidade em película de
água.
Após sua liberação os zoósporos “nadam”, deslocam-se, por alguns minutos no
filme de água no solo ou na superfície do hospedeiro, incistam e posteriormente
germinam através do tubo germinativo, produzem apressório e penetram diretamente
pela cutícula. Se isto ocorrer fora do hospedeiro o esporo não atingirá o hospedeiro e
poderá morrer. A sobrevivência destes fungos se dá no solo em restos culturais ou em
matéria orgânica em decomposição, na forma de hifas ou oósporos.
Estes fungos são importantes por causarem tombamento de plântulas na
sementeira, em várias essências florestais, principalmente quando ocorre condição de alta
umidade, associada a alta densidade de sementes ou plântulas; são exemplos: Pythium
ultimum em Eucalyptus spp. e Pythium spp. em espécies de Pinus. A figura 21, a seguir,
ilustra um ciclo de vida típico de fungos do gênero Pythium.
As espécies do gênero Phytophthora são responsáveis por inúmeras doenças de
grande importância, como a requeima da seringueira e a podridão parda do cacau
causada por P. palmivora; o cancro do painel da seringueira, Phytophthora spp.;
tombamento de Eucalyptus spp., P. palmivora e P. cinnamomi e, na Austrália, o "jarrah-
die-back" de E. marginata, causado por P. cinnamomi.
PATOLOGIA FLORESTAL 40
FUNGOS INFERIORES - MASTIGOMYCOTINA E ZYGOMYCOTINA
TABELA 3 - Classificação simplificada de classes, ordens, famílias e alguns exemplos dos fungos inferiores.
CLASSE ORDEM (*) FAMÍLIA EXEMPLO
Chytridiomycetes 1. Chytridiales (9) 1.1. Synchytriaceae Synchytrium endobioticum
2. Harpochytriales (1)
3. Blastocladiales (4)
4. Monoblepharidales (2)
Hyphochytriomycetes 5. Hyphochytriales (3)
Oomycetes 6. Peronosporales (4) 6.1. Pythiaceae Phytophthora sp. e Pythium sp.
6.2. Peronosporaceae Peronospora spp. e Plasmopara spp. (míldio pulverulento)
6.3. Albuginaceae Albugo spp. (ferrugem branca)
7. Lagenidiales (3)
8. Leptomitales (2)
9. Saprolegniales (5)
Zygomycetes 1. Glomales (1) 1.1. Endogonaceae Acaulospora spp., Entrophospora spp., Gigaspora spp.,
Glomus spp., Endogone spp., Modicella spp., Sclerocystis
spp. e Scutellispora spp.
2. Mucorales (9) 2.1. Mucoraceae Choanephora spp. Mucor spp. e Rhizopus spp.
3. Entomophthorales (3) parasitas de insetos e nematóides
4. Dimargaritales (1)
5. Kickxellales (1)
6. Zoopagales (4) parasitas de fungos e nematóides
Trichomycetes 7. Harpellales (2)
8. Asellariales (1)
10. Amoebidiales (1)
11. Eccrinales (3)
(*) O número entre parênteses indica a quantidade de famílias apresentada em cada Ordem.
PATOLOGIA FLORESTAL 41
FUNGOS INFERIORES - MASTIGOMYCOTINA E ZYGOMYCOTINA
FIGURA 20 - Chave simplificada dos fungos inferiores de importância para a Patologia Florestal.
PATOLOGIA FLORESTAL 42
FUNGOS INFERIORES - MASTIGOMYCOTINA E ZYGOMYCOTINA
FIGURA 21 - Ciclo de vida típico de fungos de gênero Pythium, segundo GALLI (1994).
PATOLOGIA FLORESTAL 43
FUNGOS INFERIORES - MASTIGOMYCOTINA E ZYGOMYCOTINA
3. PROCEDIMENTO
4. RESULTADOS
5. QUESTÕES COMPLEMENTARES
PATOLOGIA FLORESTAL 44
FUNGOS INFERIORES - MASTIGOMYCOTINA E ZYGOMYCOTINA
Aluno(a):
Material 1:
Subdivisão:
Classe:
Ordem:
Família:
Gênero:
Espécie:
Estruturas observadas:
Material 2:
Subdivisão:
Classe:
Ordem:
Família:
Gênero:
Espécie:
Estruturas observadas:
PATOLOGIA FLORESTAL 45
FUNGOS SUPERIORES - ASCOMYCOTINA
1. OBJETIVOS
2. CONSIDERAÇÕES
Esta subdivisão é o maior grupo dos fungos contendo cerca de 28.650 espécies, em
2.770 gêneros. Estes fungos apresentam micélio septado, esporos assexuais exógenos na
fase conidial e esporos sexuais endógenos em asco. Além de fungos com micélio
desenvolvido também existem alguns unicelulares, como as leveduras. As estruturas de
resistência são os clamidósporos e ascósporos.
Na fase sexual podem produzir diferentes corpos de frutificação, denominados
genericamente de ascomas, onde estão arranjados os ascos, apresentando os seguintes
tipos: cleistotecial, peritecial, apotecial e estromaticial. Os gametas envolvidos na
reprodução sexual, basicamente por contato gametangial, são o anterídio e ascogônio,
que dão origem aos ascósporos, geralmente em número de 8, dentro de cada asco, mas
que podem ter de 1 até mais de 1000 ascósporos.
A presença ou não de opérculo, operculado e inoperculado, e tipo de túnica,
unitunicado ou bitunicado, nos ascos, arranjo dos ascos, tipo de ascoma e presença ou
não de camada himenial, himênio, são as características mais importantes para
classificação desses fungos. A figura 22 apresenta os ascomas e outros tipos de estruturas
apresentados por fungos desta subdivisão.
Nesta subdivisão encontram-se grande número de saprófitas, formadores de
liquens, fermentadores, produtores de antibióticos, comestíveis, simbiontes que formam
ectomicorriza, além de importantes patógenos para essências florestais. A maioria dos
fungos imperfeitos da subdivisão Deuteromycotina apresenta sua fase sexual nesta
subdivisão, conforme exemplos apresentados na tabela 4, a seguir.
Anteriormente, estes fungos eram agrupados em uma única classe denominada
Ascomycetes e respectivas ordens, famílias e assim por diante; posteriormente, com base
no arranjo dos ascos nos ascomas, estes fungos foram agrupados em seis classes:
Hemiascomycetes, Plectomycetes, Pyrenomycetes, Discomycetes, Laboulbeniomycetes e
Loculoascomycetes.
PATOLOGIA FLORESTAL 46
FUNGOS SUPERIORES - ASCOMYCOTINA
PATOLOGIA FLORESTAL 47
FUNGOS SUPERIORES - ASCOMYCOTINA
TABELA 5 - Classificação simplificada de ordens, famílias e alguns exemplos de fungos da subdivisão Ascomycotina.
ORDEM (*) FAMÍLIA EXEMPLO
1. Coryneliales (1) 1.1. Coryneliaceae Corynelia sp.
2. Diaporthales (5) 2.1. Gnomoniaceae Endothia sp. (Cytospora sp.)
2.2. Valsaceae Cryphonectria sp. e Diaporthe sp. (Phomopsis sp.) e Valsa sp.
3. Dothideales (52) 3.1. Aulographaceae Aulographina sp.
3.2. Botryosphaeriaceae Botryosphaeria sp. (Botryodiplodia sp., Dothiorella sp. e Lasiodiplodia sp.)
3.3. Capnodiaceae Capnodium sp.(Polychaeton sp.) - Fumagina
3.4. Cucurbitariaceae Cucurbitaria sp. (Diplodia sp. e Phoma sp.)
3.5. Elsinoeaceae Elsinoe sp. (Sphaceloma sp.)
3.6. Dothideaceae Microcyclus sp. e Mycosphaerella sp. (Cercospora sp.. e Septoria sp.)
3.7. Masarinaceae Massarina sp. (Coniothyrium sp.)
3.8. Melanommataceae Melanomma sp. (Aposphaeria sp.)
3.9. Meliolaceae Meliola sp.
3.10. Pleosporaceae Pleospora sp. (Alternaria sp. e Phoma sp.)
3.11. Pyrenophoraceae Cochliobolus sp. e Pyrenophora sp. (Drechslera sp. e Helminthosporium sp.)
4. Elaphomycetales (1) 4.1. Elaphomycetaceae Elaphomyces sp. – ectomicorriza
5. Endomycetales (4) 5.1. Saccharomycetaceae Saccharomyces sp. – levedo
6. Erysiphales (1) 6.1. Erysiphaceae Erysiphe sp. (Oidium sp. – míldio pulverulento) e Uncinula sp.
7. Eurotiales (3) 7.1. Trichocomaceae Eupenicillium sp., Eurotium sp. e Talaromyces sp. (Aspergillus sp.)
8. Helotiales (11) 8.1. Sclerotiniaceae Sclerotinia sp. (Sclerotium sp.)
9. Hypocreales (2) 9.1. Hypocreaceae Giberella sp. (Cylindrocladium sp.) e Nectria sp. (Fusarium sp.)
10. Ophiostomatales (1) 10.1. Ophiostomataceae Ceratocystis sp. (Cephalosporium sp. e Graphium sp.)
11. Pezizales (13) 11.1. Pezizaceae saprófitas em madeira e ectomicorriza
12. Polystigmatalaes (1) 12.1. Phyllachoraceae Apiosphaeria sp., Catacauma sp. e Glomerella sp. (Colletotrichum sp. e
Gloeosporium sp.) e Phyllachora sp.
13. Rhytismatales (4) 13.1. Hypodermataceae Davisomycella sp. e Laphodermium sp.
PATOLOGIA FLORESTAL 48
FUNGOS SUPERIORES - ASCOMYCOTINA
TABELA 5 - Classificação simplificada de ordens, famílias e alguns exemplos de fungos da subdivisão Ascomycotina (continuação).
14. Sordariales 14.1. Chaetomiaceae Chaetomium sp.
14.2. Sordariaceae Sordaria sp.
15. Sphaeriales (4) 15.1. Xylariaceae Rosellinia sp. e Xylaria sp.
16. Taphrinales (2) 16.1. Taphrinaceae Taphrina sp.
17. Arthoniales
18. Ascosphaerales
19. Caliciales
20. Clavicepitales
21. Cyttariales
22. Ciatrypales
23. Graphidales
24. Gyalectales
25. Gymnoascales
26. Laboulbeniales
27. Lecanidiales decompositores de madeira
28. Lecanorales
29. Microascales
30. Opegraphales
31. Ostropales saprófitas de madeira e caule de herbáceas
32. Peltigerales
33. Pertusariales
34. Pyrenulales saprófitas em madeira
35. Spathulosporales
36. Teloschistales
37. Verrucariales
(*) O número entre parênteses indica a quantidade de famílias apresentada em cada Ordem.
PATOLOGIA FLORESTAL 49
FUNGOS SUPERIORES - ASCOMYCOTINA
Apresenta apenas uma família Coryneliaceae, ex.: Corynelia sp., parasita de folhas
de árvores da família Podocarpaceae e coníferas. Não constatado no Brasil.
Nesta ordem são classificados fungos que caracterizam-se por apresentar asco
bitunicado em lóculos dentro de tecido estromático. É a ordem que apresenta maior
número de famílias, cinqüenta e duas, destacando-se diversas delas com fungos agente de
doenças florestais:
Na família Aulographaceae, ex.: agente de mancha de folha de Eucalyptus sp.,
Aulographina eucalipti, cuja fase anamórfica é Thyrinula eucalyptina, enquanto na
família Botryosphaeriaceae, ex.: Botryosphaeria sp. presente em cancros arbóreos com
estrias que pode ser de causa fisiológica. que agrupa as formas perfeitas da fase
anamórfica Botryodiplodia sp., Lasiodiplodia sp., Dothiorella sp. e Fusicoccum sp..
Na família Capnodiaceae, ex.: Capnodium sp. é responsável pela fumagina dos
citros e diversas espécies de plantas; na família Cucurbitariaceae, ex.: Cucurbitaria sp.,
que na fase imperfeita apresenta-se como Diplodia sp. e Phoma sp. enquanto na família
Elsinoeaceae, ex.: Elsinoe heveae (Sphaceloma heveae) agente da antracnose maculada da
seringueira e Elsinoe sp. agente da verrugose dos citros.
Em Dothideaceae (Mycosphaerellaceae), ex.: Microcyclus ulei [Dothidella ulei] é o
agente do mal das folhas da seringueira, cuja fase imperfeita em Deuteromycotina é
conhecida como Fusicladium macroscoporum [Aposphaeria ulei]; A figura 23 apresenta
o ciclo de vida do agente do mal das folhas de Hevea sp.
A espécie Mycosphaerella pini [Scirrhia pini] fase perfeita de Dothistroma
septospora [D. pini], é o agente da queima das acículas de Pinus sp. É importante
destacar que o gênero Mycosphaerella pode também ser a fase perfeita dos gêneros
Cercospora, Ramularia, Ascochyta, Phoma e Septoria, entre outras espécies.
Em Massarinaceae, ex.: Massarina sp., cuja fase anamórfica é Coniothyrium sp.; Na
família Melanommataceae, ex.: Melanomma sp., cuja fase anamórfica é Aposphaeria sp.;
Em Meliolaceae, ex.: Meliola sp.; Em Pleosporaceae, ex.: Pleospora sp. cuja fase anamórfica
PATOLOGIA FLORESTAL 50
FUNGOS SUPERIORES - ASCOMYCOTINA
FIGURA 23 - Ciclo do mal das folhas de Hevea sp., causado por Microcyclus ulei, segundo
GASPAROTTO & FERREIRA (1989).
Esta ordem não tem importância patológica para espécies florestais, contudo, a
família Saccharomycetaceae contém os fungos denominados leveduras como o
Saccharomyces cerevisiae.
Esta ordem apresenta apenas a família Erysiphaceae, ex.: Erysiphe sp., agente de
doença conhecida como míldio pulverulento, cuja forma imperfeita é o gênero Oidium sp.,
razão pela qual a doença também é conhecida como oidiose. Esta doença é comum em
PATOLOGIA FLORESTAL 51
FUNGOS SUPERIORES - ASCOMYCOTINA
viveiros de Eucalyptus sp., em mudas passadas, mas já foram constatados alguns surtos
em plantios adultos. Em Mato Grosso sua ocorrência é comum em urucum. Outros
gêneros importantes: Uncinula sp. e Phyllactinia sp., formas perfeitas de Ovulariopsis
sp.
Esta ordem caracteriza-se por apresentar ascoma cleistotecial sem himênio, com
ascos arredondados cuja parede decompõe. Apresenta três famílias, destacando-se:
Trichocomaceae, ex.: Eupenicillium sp., Eurotium sp. e Talaromyces sp. formas perfeitas
de Aspergillus sp., Paecilomyces sp. e Penicillium sp..
Esta ordem caracteriza-se por apresentar ascoma apotecial com asco unitunicado.
Apresenta 11 famílias, destacando-se a família Sclerotiniaceae, ex.: Sclerotinia sp., como
agente de podridão de raízes, cuja fase anamórfica é Sclerotium sp.; Aqui também são
classificados os gêneros Monilinia sp., Botryotinia sp. e Diplocarpon sp., cujas fases
anamórficas são, respectivamente, Monilia sp., Botrytis sp. e Marssonina sp..
PATOLOGIA FLORESTAL 52
FUNGOS SUPERIORES - ASCOMYCOTINA
Esta ordem contém treze famílias cujos fungos caracterizam-se pela presença de
ascoma peritecial e são importante por apresentar fungos que formam ectomicorriza e
saprófitas em madeira.
Esta ordem apresenta uma única família com fungos que apresentam ascoma
peritecial imersos no tecido do hospedeiros com asco unitunicado. Phyllachoracea, ex.:
agente da crosta marrom do Ipê, Apiosphaeria guaranitica; conforme ciclo de vida
apresentado na figura 25. Destaca-se ainda Glomerella cingulata forma perfeita de
Colletotrichum sp., que causa a antracnose da seringueira; Phyllachora huberi
[Catacauma huberi], agente da crosta negra da seringueira e Coccostroma sp.
[Catacauma torrendiella], agente da lixa negra do coqueiro. Podem apresentar ainda na
fase anamórfica o gênero Gloeosporium.
PATOLOGIA FLORESTAL 53
FUNGOS SUPERIORES - ASCOMYCOTINA
FIGURA 25- Ciclo de Apiosphaeria guaranitica, agente causal da crosta marrom do ipê,
segundo FERREIRA (1989).
Esta ordem apresenta quatro famílias cujos fungos apresentam ascoma peritecial
tipicamente ostiolado, carbonáceo e asco unitunicado cilíndrico em himênio, destacando-
se a família Xylariaceae, ex.: Rosellinia sp. e Xylaria sp. agentes de podridão de raízes em
espécies arbóreas. O gênero Hypoxylon, observado como agente de cancro em árvores em
outros países, foi observado no Brasil como saprófita em toras de Eucalyptus sp.
empilhadas.
PATOLOGIA FLORESTAL 54
FUNGOS SUPERIORES - ASCOMYCOTINA
3. PROCEDIMENTO
4. RESULTADOS
5. QUESTÕES COMPLEMENTARES
PATOLOGIA FLORESTAL 55
FUNGOS SUPERIORES - ASCOMYCOTINA
Aluno(a):
Material 1:
Subdivisão:
Classe:
Ordem:
Família:
Gênero:
Espécie:
Estruturas observadas:
Material 2:
Subdivisão:
Classe:
Ordem:
Família:
Gênero:
Espécie:
Estruturas observadas:
PATOLOGIA FLORESTAL 56
FUNGOS SUPERIORES - ASCOMYCOTINA
Aluno(a):
Material 1:
Subdivisão:
Classe:
Ordem:
Família:
Gênero:
Espécie:
Estruturas observadas:
Material 2:
Subdivisão:
Classe:
Ordem:
Família:
Gênero:
Espécie:
Estruturas observadas:
PATOLOGIA FLORESTAL 57
FUNGOS SUPERIORES - BASIDIOMYCOTINA
1. OBJETIVOS
2. CONSIDERAÇÕES
PATOLOGIA FLORESTAL 58
FUNGOS SUPERIORES - BASIDIOMYCOTINA
PATOLOGIA FLORESTAL 59
FUNGOS SUPERIORES - BASIDIOMYCOTINA
Esta ordem apresenta seis famílias, destacando-se a família Boletaceae com várias
espécies formadoras de ectomicorriza, como Boletus aureus em Eucalyptus spp..
Nesta ordem existe uma única família Exobasidiaceae cujos fungos caracterizam-se
por parasitismo obrigatório, semelhante àqueles da Ordem Taphrinales da subdivisão
Ascomycotina. Não apresentam basidioma e apenas camadas de basídio na superfície do
hospedeiro. Causam distorção e crescimento excessivo em folhas de ornamentais e não há
citação de sua ocorrência em espécies florestais.
Os fungos desta classe caracterizam-se por apresentar basídio com quatro esporos
e massa de esporos dentro do basidioma, glabra, dividido em lóculos e sem himênio.
Apresenta as ordens: Galtieriales, Hymenogastrales, Lycoperdales, Melanogastrales,
Nidulariales, Phallales, Podaxales, Sclerodermatales e Tulostomatales, destacando-se:
PATOLOGIA FLORESTAL 60
FUNGOS SUPERIORES - BASIDIOMYCOTINA
Aqui são encontradas cinco famílias, destacando-se Lycoperdaceae, ex.: Bovista sp.,
Calvatia sp. e Lycoperdon sp. que podem formar ectomicorriza com Pinus sp. e Picea sp..
Esta ordem apresenta quatro famílias, destacando-se fungos que podem formar
ectomicorriza com Pinus sp., Picea sp., Cupressus sp., Eucalyptus sp., Larix sp. e
Pseudotsuga sp., apenas da família Sclerodermataceae, ex.: Pisolithus tinctorius e
Scleroderma sp., que se caracterizam, respectivamente, por perídio fino e esporos
marrons e perídio espesso e esporos negros.
PATOLOGIA FLORESTAL 61
FUNGOS SUPERIORES - BASIDIOMYCOTINA
PATOLOGIA FLORESTAL 62
FUNGOS SUPERIORES - BASIDIOMYCOTINA
3. PROCEDIMENTO
4. RESULTADOS
5. QUESTÕES COMPLEMENTARES
PATOLOGIA FLORESTAL 63
FUNGOS SUPERIORES - BASIDIOMYCOTINA
Aluno(a):
Material 1:
Subdivisão:
Classe:
Ordem:
Família:
Gênero:
Espécie:
Estruturas observadas:
Material 2:
Subdivisão:
Classe:
Ordem:
Família:
Gênero:
Espécie:
Estruturas observadas:
PATOLOGIA FLORESTAL 64
FUNGOS SUPERIORES - DEUTEROMYCOTINA
1. OBJETIVOS
2. CONSIDERAÇÕES
PATOLOGIA FLORESTAL 65
FUNGOS IMPERFEITOS - DEUTEROMYCOTINA
PATOLOGIA FLORESTAL 66
FUNGOS IMPERFEITOS - DEUTEROMYCOTINA
PATOLOGIA FLORESTAL 67
FUNGOS IMPERFEITOS - DEUTEROMYCOTINA
Esta ordem caracteriza-se por apresentar micélio estéril com ausência de conídios.
O período de resistência ocorre no solo com a produção de escleródios, microescleródios
ou clamidósporos.
Apresenta uma família Agonomycetaceae, ex.: Rhizoctonia solani, cuja forma
perfeita é o fungo Thanatephorus cucumeris, agente de tombamento em Eucalyptus
spp., Pinus spp. e outras espécies florestais; este mesmo fungo é o agente da mancha
aureolada da seringueira, além de atacar Leucaena leucocephalla, no Espírito Santo.
O fungo Sclerotium sp. é o agente tanto de tombamento em sementeiras, já
observado em aroeira e cedro Australiano, em Mato Grosso, como agente de podridão de
raízes. A espécie S. rolfsii causa anelamento das partes basais de mudas de ipê além de
podridão de raízes em reboleiras de Araucaria excelsa, enquanto a espécie S. coffeiculum
causa mancha foliar em Gmelina arborea, Bawinia sp. e outras espécies florestais na
Amazônia.
Esta ordem caracteriza-se por apresentar conidióforos livres, com apenas duas
famílias. A família Moniliaceae caracteriza-se por hifas e esporos hialinos, onde podem ser
encontrados inúmeros patógenos: Oidium spp., parasita obrigatório que apresenta a fase
perfeita como Erysiphe sp., é agente de míldio pulverulento ou oidiose em seringueira,
sete-copas, urucum entre outras; enquanto a espécie O. eucalipti é agente de oidiose em
Eucalyptus spp.; também já foi observado Ovulariopsis sp. no Rio Grande do Sul, agente
de oidiose em ipê-roxo. A figura 30 apresenta o ciclo de Oidium sp. em Eucalyptus sp..
Também destacam-se espécies do gênero Cylindrocladium como agentes de várias
doenças: C. scoparium, tombamento de mudas de Eucalyptus spp., Pinus spp., algaroba
entre outras, além de podridão de estacas de Eucalyptus spp.; C. clavatum , tombamento
de mudas de Eucalyptus spp. e podridão de raízes de Pinus spp. e Eucalyptus spp.
principalmente quando a planta está debilitada por outros fatores; C. pteridis, queima das
acículas de Pinus spp.; C. crotalariae, mancha da folha de Swietenia macrophylla e
Eucalyptus spp.; C. ilicicola, podridão do colo e também mancha da folha de Eucalyptus
spp. e C. quinqueseptatum, agente de mancha foliar em Eucalyptus spp., cuja forma
perfeita é Calonectria quinqueseptata.
Destaca-se ainda Verticillium spp. que, além de parasitar outros fungos superiores,
é agente de murchas vasculares em diversas espécies, como o cacau; a espécie V. albo-
atrum é agente da seca do Carvalho. Também pode ser citado Botrytis cinerea,
anelamento das partes basais e lesões em folhas mais baixas em viveiro de Eucalyptus spp.
e outras essências nativas.
Neste família ainda são encontrados Aspergillus sp., Penicillium sp. e Monilia sp.,
contaminantes de laboratório; Trichoderma sp., saprófita do solo e promissor para
controle biológico; Paecilomyces sp., hiperparasito da lagarta do ipê; Metarhizium
anisopleae, parasita de insetos como Zulia entririana e cigarrinhas de pastagem.
PATOLOGIA FLORESTAL 68
FUNGOS IMPERFEITOS - DEUTEROMYCOTINA
PATOLOGIA FLORESTAL 69
FUNGOS IMPERFEITOS - DEUTEROMYCOTINA
3. PROCEDIMENTO
PATOLOGIA FLORESTAL 70
FUNGOS IMPERFEITOS - DEUTEROMYCOTINA
4. RESULTADOS
5. QUESTÕES COMPLEMENTARES
PATOLOGIA FLORESTAL 71
FUNGOS IMPERFEITOS - DEUTEROMYCOTINA
Aluno(a):
Material 1:
Subdivisão:
Classe:
Ordem:
Família:
Gênero:
Espécie:
Estruturas observadas:
Material 2:
Subdivisão:
Classe:
Ordem:
Família:
Gênero:
Espécie:
Estruturas observadas:
PATOLOGIA FLORESTAL 72
FUNGOS IMPERFEITOS - DEUTEROMYCOTINA
Aluno(a):
Material 1:
Subdivisão:
Classe:
Ordem:
Família:
Gênero:
Espécie:
Estruturas observadas:
Material 2:
Subdivisão:
Classe:
Ordem:
Família:
Gênero:
Espécie:
Estruturas observadas:
PATOLOGIA FLORESTAL 73
OUTROS AGENTES BIÓTICOS DE FITOMOLÉSTIAS
1. OBJETIVOS
2. CONSIDERAÇÕES
Apesar dos fungos serem os responsáveis pela maioria das fitomoléstias, existem
outros seres vivos que também podem retirar a energia necessária para seu
desenvolvimento de células ou tecidos de espécies florestais, como algumas bactérias,
nematóides e parasitas de plantas superiores.
Convém destacar que estas referências são somente relativas às doenças de origem
infecciosa, pois existem as de origem não infecciosa, denominadas genericamente como
desordens fisiológicas, que podem ter como causas: temperaturas muito altas ou muito
baixas; falta ou excesso de umidade no solo; falta ou excesso de luz; falta de oxigênio no
solo, associada ao excesso de umidade no solo; poluição do ar; deficiências nutricionais;
toxidez mineral; acidez ou alcalinidade excessiva no solo; toxidez por agrotóxicos; além de
práticas culturais ou silviculturais inadequadas.
Ainda é possível observar competição intra e interespecífica entre plantas, por luz,
água e nutrientes; alelopatia, que consiste na eliminação de substâncias fitotóxicas a
outros vegetais; mal formação anatômica; anormalidades genéticas, como albinismo e,
finalmente, ação de ventos, raios e chuvas de granizo.
2.1. Bactérias
PATOLOGIA FLORESTAL 74
OUTROS AGENTES BIÓTICOS DE FITOMOLÉSTIAS
PATOLOGIA FLORESTAL 75
OUTROS AGENTES BIÓTICOS DE FITOMOLÉSTIAS
2.2. Nematóides
PATOLOGIA FLORESTAL 76
OUTROS AGENTES BIÓTICOS DE FITOMOLÉSTIAS
Pseudomonas Móvel Lofótrica cinza claro - Manchas foliares e Infecção sistêmica (murchas)
sistêmica (murchas)
Outras espécies Meloidogyne sp. Pratylenchus sp. Helicotylenchus sp. Criconema sp.
Criconemoides sp.
Heterodora sp.
Trichodorus sp.
Xiphinema sp.
PATOLOGIA FLORESTAL 77
OUTROS AGENTES BIÓTICOS DE FITOMOLÉSTIAS
É certo que outros seres vivos também podem atacar espécies vegetais, como
alguns protozoários, micoplasmas (MLO) e vírus, contudo estes não foram ainda relatados
em espécies florestais no Brasil, exceto uma ocorrência isolada, em 1982, de carlavirus em
seringueira, de material oriundo da Amazônia.
Ainda não se tem casos relatados de importância destes agentes sobre espécies
florestais no Brasil. Quando aos protozoários fitopatogênicos, ex.: Phytomonas sp. da
família Trypanosomatidae, tem sido observado mais associados no Brasil a espécies de
Palmae, como agente de murcha.
PATOLOGIA FLORESTAL 78
OUTROS AGENTES BIÓTICOS DE FITOMOLÉSTIAS
3. PRODECIMENTOS
4. RESULTADOS
5. QUESTÕES COMPLEMENTARES
PATOLOGIA FLORESTAL 79
OUTROS AGENTES BIÓTICOS DE FITOMOLÉSTIAS
Aluno(a):
Material 1:
Subdivisão:
Classe:
Ordem:
Família:
Gênero:
Espécie:
Estruturas observadas:
Material 2:
Subdivisão:
Classe:
Ordem:
Família:
Gênero:
Espécie:
Estruturas observadas:
PATOLOGIA FLORESTAL 80
PRESCRIÇÃO TÉCNICA
PRESCRIÇÃO TÉCNICA
1. OBJETIVOS
2. CONSIDERAÇÕES
PATOLOGIA FLORESTAL 81
PRESCRIÇÃO TÉCNICA
PATOLOGIA FLORESTAL 82
PRESCRIÇÃO TÉCNICA
residuais ou de contato para tratamento pós-colheita. Este último grupo está mais
relacionado com a atividade agrícola, pois na atividade florestal o tratamento de madeira
é estudado em tecnologia da madeira, com uso de substâncias preservativas.
Quanto ao seu desenvolvimento e à origem química, os fungicidas podem ser
agrupados em primeira, segunda e terceira geração. A tabela 11 apresenta alguns
produtos, respectivos grupos químicos e substâncias químicas.
Além desses fungicidas é necessário relatar alguns nematicidas seu princípio ativo e
nome comercial além de alguns antibióticos utilizados como bactericidas e outros que são
utilizados como fungicidas, apresentados na tabela 12.
As informações mínimas que devem conter o rótulo das embalagens dos defensivos
agrícolas são definidas por legislação específica do Ministério da Agricultura.
PATOLOGIA FLORESTAL 83
PRESCRIÇÃO TÉCNICA
PATOLOGIA FLORESTAL 84
PRESCRIÇÃO TÉCNICA
PATOLOGIA FLORESTAL 85
PRESCRIÇÃO TÉCNICA
3. PROCEDIMENTOS
Examinar os rótulos dos produtos químicos em aula prática e identificar cada uma
das informações ali contidas. Examinar os modelos de receituários e aprender seu correto
conhecimento, efetuando inicialmente os cálculos dos problemas propostos.
4. RESULTADOS
5. QUESTÕES COMPLEMENTARES
PATOLOGIA FLORESTAL 86
PRESCRIÇÃO TÉCNICA
PATOLOGIA FLORESTAL 87
PRESCRIÇÃO TÉCNICA
Aluno(a):
Tratamento:
Observações:
Local e data
Assinatura
Nome do profissional
Formação profissional e CREA
PATOLOGIA FLORESTAL 88
PRESCRIÇÃO TÉCNICA
TABELA 14 – Dose e agrotóxicos para controle químico de doenças do Cacau (Theobromae cacao).
DOENÇA PATÓGENO AGROTÓXICO FORMA DE APLICAÇÃO, DOSE E OBSERVAÇÃO
Antracnose Colletotrichum Cxicloreto de cobre Pulverização semanal, 600 l/ha a 0,2 a 0,4%
gloeosporioides Mancozeb Pulverização quinzenal, 600 l/ha a 0,15 a 0,3%
Podridão parda Phytophthora spp. Vide observação Mesma indicação dada para antracnose
Rubelose Corticium salmonicolor Oxicloreto de cobre Pulverização semanal, 600 l/ha de 2,5 a 3,0kg/ha
Vassoura-de-bruxa Crinipellis perniciosa Vide observação Mesma indicação dada para rubelose
TABELA 15 – Dose e agrotóxicos para controle químico de doenças do Eucalipto (Eucalyptus spp.).
DOENÇA PATÓGENO AGROTÓXICO FORMA DE APLICAÇÃO, DOSE E OBSERVAÇÃO
Doença rosada Corticium salmonicolor Oxicloreto de cobre Pulverização semanal, 600 l/ha a 0,2% nas chuvas
Ferrugem Puccinia psidii Oxicloreto de cobre Pulverização semanal, 600 l/ha a 0,15 a 0,25%
Maneb Pulverização semanal, 600 l/ha a 0,18 a 0,3%
Mancha foliar Botrytis sp., Captan Pulverização a cada 3 a 5 dias, 500 l/ha a 0,2 a 0,25%
em mudas Hendersonula sp. Captafol Pulverização semanal, 500 l/ha a 0,2 a 0,25% nas mudas
Diplodia sp. e outros Tiofanato metílico Pulverização semanal, 500 l/ha a 7,0 a 10,0% nas mudas
Podridão basal Sclerotium rolfsii Brometo de metila Fumigar o solo do canteiro com 20 a 40 cc/m2
Captan + PCNB + thiran Pulverização semanal, 400 l/ha a 0,05 + 0,075 + 0,07%
Podridão de estacas Cylindrocladium Benomyl (benlate) Irrigar o porta-estacas 5 dias antes da coleta e antes do
em casa de Crotalariae plantio passar a base da estaca em calda a 0,035%
vegetação
Hipoclorito de sódio Imergir estacas por 1 minuto antes do plantio em solução
a 10%
PATOLOGIA FLORESTAL 89
PRESCRIÇÃO TÉCNICA
TABELA 16 – Dose e agrotóxicos para controle químico de doenças do Ipê (Tabebuia spp.).
DOENÇA PATÓGENO AGROTÓXICO FORMA DE APLICAÇÃO, DOSE E OBSERVAÇÃO
Ferrugem Prospodium tecomicola Oxicloreto de cobre Pulverização a cada 4 a 7 dias de 600 l/ha a 0,18 a 0,3%
Mancha foliar Corynespora casiicola Benomyl Pulverização quinzenal de 200 a 400 l/ha a 0,03 a 0,035%
Podridão de estacas Cylindrocladium Benomyl Irrigar o porta-estacas 5 dias antes da coleta e antes do
em casa de crotalariae plantio passar a base da estaca em calda a 0,035%
vegetação
Hipoclorito de sódio Imersão das estacas, 1 minuto antes do plantio em solução
a 10%
TABELA 17 – Dose e agrotóxicos para controle químico de doenças do Pinheiro (Pinus spp.).
DOENÇA PATÓGENO AGROTÓXICO FORMA DE APLICAÇÃO, DOSE E OBSERVAÇÃO
Queima das acículas Cylindrocladium pteridis Ferban Pulverizar 2 vezes por semana 600 l/ha a 0,15 a 0,3%
Zineb Pulverizar 2 vezes por semana 600 l/ha a 0,25 a 0,3%
Queima das acículas Dothistroma pini Oxicloreto de cobre Pulverizar 2 vezes no período chuvoso 600 l/ha a 0,2 a
0,5%
PATOLOGIA FLORESTAL 90
PRESCRIÇÃO TÉCNICA
TABELA 19 – Dose e agrotóxicos para controle químico de doenças da Seringueira (Hevea spp.).
DOENÇA PATÓGENO AGROTÓXICO FORMA DE APLICAÇÃO, DOSE E OBSERVAÇÃO
Mal das folhas Microcyclus ulei Benomyl a 0,1% - Viveiro e jardim clonal: pulverização semanal nas chuvas e
Triadimefon a 0,12% quinzenal na seca de 200 a 400 l/ha, nas doses indicadas.
Tiofanato metílico 0,15% - Plantio com mais de 4 anos pulverização semanal de 800 l/ha,
Mancozeb a 0,4% nas doses indicadas, durante o reenfolhamento até a maturidade
Carbendazin a 0,12% dos folíolos, pulverizador tipo canhão ou termonebulizadores.
Mancha aureolada Thanatephorus cucumeris Oxicloreto de cobre Pulverização semanal de 500 a 800 l/ha a 0,3%
Triadimefon Utilizar o produto a 0,12%
Requeima Phytophthora spp. Oxicloreto de cobre Pulverização semanal de 500 a 800 l/ha a 0,3%
Captafol Utilizar o produto a 0,2%
Antracnose Colletotrichum Oxicloreto de cobre Pulverização semanal de 500 a 800 l/ha a 0,3%
gloeosporioides Clorotalonil Utilizar o produto a 0,3%
Cancro do painel Phytophthora spp. Captafol a 2% Preventivo: pincelar ao mês e após o corte; curativo: remover o
tecido afetado e pincelar; desinfestar a faca em suspensão a 1%
Mofo cinzento Ceratocystis fimbriata Benomyl a 1,0% Preventivo: pincelar Benomyl 0,25% ou tiofanato metílico a 0,5%;
Thiabendazole a 1,25% Curativo: remover o tecido afetado, pincelar nas doses indicadas e
Tiofanato metílico a 0,7% desinfestar a faca com Benomyl a 0,5% após cada corte
Rubelose Corticium salmonicolor Tridemorph Remover os tecidos afetados e pincelar solução a 2% até 30 cm
além do ferimento
Cancro do enxerto e Lasiodiplodia theobromae Oxicloreto de cobre Remover os tecidos afetados e pincelar solução a 0,3%
podridão da casca
Escaldadura Oxicloreto de cobre Remover os tecidos afetados e pincelar solução a 0,3% com
caiação no caule de todas as plantas
Podridão vermelha e Ganoderma philippii e Tridemorph Misturar 10% do produto com 85% de piche e 5% de querosene e
Podridão parda Phellinus noxius pincelar as raízes remanescentes
Podridão branca Rigidoporus lignosus PCNB a 75% Misturar 20% do produto com 75% de piche e 5% de querosene e
pincelar as raízes remanescentes
PATOLOGIA FLORESTAL 91
PRESCRIÇÃO TÉCNICA
TABELA 20 – Dose e agrotóxicos para controle químico de doenças de outras espécies florestais.
DOENÇA PATÓGENO AGROTÓXICO FORMA DE APLICAÇÃO, DOSE E OBSERVAÇÃO
Tombamento de Cylindrocladium Brometo de metila Fumigar a sementeira com 20 a 40 cc/m2 ou fumigar o
mudas de várias scoparium, solo para embalagem com 150 cc/m3
espécies Rhizoctonia solani,
Pythium spp.
Fusarium spp. e outros PCNB Irrigar 2 l/m2 de sementeira a 0,4% 24 horas antes da
semeadura
Captan Irrigar 1 l/m2 de sementeira a 0,1% 24 horas antes da
semeadura
Benomyl Pulverização quinzenal do viveiro, quando necessário, 0,2 a
0,3%
Maneb ou zineb Pulverização semanal do viveiro, quando necessário, 0,2 a
0,3%
Lesan ou PCNB ou Tratar sementes, via seca, com 3 a 5 g/kg de semente;
captan ou Lesan + Pulverização semanal de 200 a 400 l/ha a 0,3 a 0,5%
PCNB
Captan + PCNB + Utilizar a mesma indicação dada para podridão basal
thiram causada por S. rolfsii em Eucalyptus spp.
Podridão de estacas Cylindrocladium Para Cutieira, A. excelsa e outras, utilizar a mesma
em casa de crotalariae indicação apresentada para esta doença em Eucalyptus
vegetação spp.
Mancha foliar Corynespora casiicola Para Paineira e outras espécies, utilizar a mesma indicação
apresentada para esta doença em Ipê
PATOLOGIA FLORESTAL 92
BIBLIOGRAFIA
BIBLIOGRAFIA
AGRIOS, G. N. Plant Pathology. 2ª ed. New York: Academic Press, 1978. 703p.
ALEXOPOULOS, C. J. Introducción a la Micologia. Buenos Aires: EUDEBA, 1966. 615p.
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