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Carlos Valle, chefe do Departamento de Biologia da Universidade San Francisco

e renomado especialista em vida animal nas Galápagos, considera que o


cientista inglês "descobriu a melhor evidência" para postular os princípios da
seleção natural e da eficácia reprodutiva, segundo os quais as espécies
desenvolvem vantagens adaptativas para melhorar sua reprodução.

Formadas por 13 ilhas maiores e 17 ilhotas, "Darwin notou que em Galápagos


as condições ambientais variavam pouco entre uma ilha e outra, mas que
essas diferenças tinham influência sobre o tamanho dos bicos em pássaros da
mesma espécie dependendo do tipo de semente que crescesse no local",
explicou Valle.

Com isso, chegou à conclusão de que "em um território relativamente pequeno


pode haver 14 espécies de um mesmo pássaro e que suas variações estão
relacionadas com o ambiente onde vivem", disse Valle.

"Darwin viajou por muitos lugares do mundo, mas em Galápagos se deparou


com uma situação única: as aves de todas as ilhas pareciam idênticas, mas
logo se deu conta de que havia diferenças entre elas dependendo do local onde
vivessem", explicou Matthias Wolff, diretor da Fundação Charles Darwin em
Galápagos.

As ilhas equatorianas "não são o tema principal do livro sobre a origem das
espécies, mas sua viagem a esse lugar foi muito importante, poderia se dizer
que foi fundamental para que compreendesse a evolução", acrescentou

As ilhas de Darwin | Super (abril.com.br)

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