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ANEXO II

Plano Diretor Municipal de Elói Mendes

Glossário

TERMO DEFINIÇÃO
ADENSAMENTO Intensificação de uso do solo.
Menor distância entre duas edificações ou entre uma edificação e as divisas do lote onde ela
AFASTAMENTO se situa; afastamento é frontal, lateral ou de fundos, quando estas divisas forem
respectivamente a testada, os lados ou os fundos do lote.
ALINHAMENTO Linha que limita o lote em relação ao logradouro público, existente ou projetado.
Soma das áreas dos pisos utilizáveis cobertos ou não de todos os pavimentos de uma
ÁREA CONSTRUÍDA
edificação.
ÁREA DE CARGA E DESCARGA Área destinada a carregar e descarregar mercadorias.
ARÉA DE EMBARQUE E DESEMBARQUE Área destinada a embarque e desembarque de pessoas.
ÁREA DE ESTACIONAMENTO Área destinada a estacionamento ou guarda de veículos.
São ocupações inseridas em parcelamentos informais ou irregulares, localizadas em áreas
urbanas públicas ou privadas, utilizadas predominantemente para fins de moradia como
ASSENTAMENTOS PRECÁRIOS E IRREGULARES
favelas, núcleos habitacionais, loteamentos irregulares ou clandestinos e conjuntos
habitacionais de interesse social não regularizados.
São instalações de grande porte, voltadas à disposição final exclusivamente de rejeitos no
solo que, sem causar danos à saúde pública e à segurança, minimizam os
ATERROS SANITÁRIOS impactos ambientais, utilizando princípios de engenharia para confinar os rejeitos à menor
área possível e reduzi-los ao menor volume permissível, devendo atender às especificações
da ABNT.
Espaço integrante do logradouro público disposto ao longo do alinhamento dos lotes e
CALÇADA
destinado exclusivamente à circulação de pedestre.
CERTIDÃO DE TRANSFERÊNCIA DE POTENCIAL Consiste de documento que fixa o potencial construtivo equivalente passível de ser transferido
CONSTRUTIVO para o imóvel receptor, calculado de acordo com o disposto nesta lei.
É o conjunto de operações a serem aplicadas a todos os resíduos gerados no território
COLETA SELETIVA DE RESÍDUOS
municipal.
Relação percentual entre a diferença das cotas altimétricas de dois pontos e a sua distância
DECLIVIDADE
horizontal.
DIVISA Linha que separa o lote das propriedades confrontantes e do logradouro público.
DECLARAÇÃO DE POTENCIAL CONSTRUTIVO Consiste em documento que declara o potencial construtivo passível de ser transferido
PASÍVEL DE TRANSFERÊNCIA originado pelo imóvel cedente, calculado de acordo com o disposto nesta lei.
FACHADA Uma das faces externas da edificação.
Corresponde à exigência de ocupação da extensão horizontal da fachada por uso não
residencial com acesso direto e abertura para o logradouro, a fim de evitar a formação 5 de
FACHADA ATIVA
planos fechados na interface entre as construções e os logradouros, promovendo a
dinamização dos passeios públicos.
FRENTE OU TESTADA Divisa do lote que coincide com o alinhamento do logradouro público.
GLEBA Terreno que não foi objeto de parcelamento.
HABITE-SE Denominação comum da autorização para ocupar uma edificação.
HIS é aquela destinada ao atendimento habitacional das famílias de baixa renda, podendo ser
HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL
de promoção pública ou privada.
HALL Compartimento de acesso a edificações ou área de circulação e distribuição de cômodos.
Impacto socioeconômico-cultural na paisagem urbana, causado por um empreendimento ou
IMPACTO URBANÍSTICO
uma intervenção urbana.
LINDEIRO Que está na divisa, confrontante.
LOGRADOURO PÚBLICO Área de terreno destinada pela Prefeitura ao uso e trânsito públicos.
Terreno servido de infraestrutura básica cujas dimensões atendam aos índices urbanísticos
LOTE definidos pelo plano diretor ou lei municipal para a zona em que se situe com frente para via
pública e destinado a receber edificação.
Subdivisão de gleba em lotes destinados à edificação, com abertura de novas vias de
LOTEAMENTO circulação, de logradouros públicos ou prolongamento, modificação ou ampliação das vias
existentes.
É aquela cujos moradores dispõem de segurança na posse do imóvel, com dimensões
suficientes para comportar seus habitantes, executada com boa qualidade construtiva, com
materiais adequados, ventilação e iluminação suficientes, assentada sobre terreno firme,
MORADIA DIGNA salubre, seco e livre de contaminações, e dotada de abastecimento de água, coleta de esgoto,
fornecimento de energia elétrica, iluminação pública, coleta de resíduos sólidos,
trafegabilidade de vias, pavimentação viária, transporte coletivo, equipamentos sociais
básicos, entre outros serviços, equipamentos e infraestruturas urbanas.
Espaço de uma edificação situado no mesmo piso, excetuados o subsolo, o jirau, a sobreloja,
PAVIMENTO
o mezanino e o sótão.
Porção do terreno que deve permanecer sem qualquer tipo de cobertura, para permitir o
PERMEABILIDADE
escoamento e/ou percolação das águas.
É o documento técnico que estabelece, com fundamento nos objetivos gerais de uma unidade
de conservação, o seu zoneamento e as normas que devem presidir o uso da área e o manejo
PLANO DE MANEJO
dos recursos naturais, inclusive a implantação das estruturas físicas necessárias à gestão da
unidade.
São fragmentos vegetais de Mata Atlântica primária e secundária em estágio avançado ou
REMANESCENTES DE MATA ATLÂNTICA
médio de regeneração, conforme Lei Federal 14.428 de 2006 e suas regulamentações.
Processo de revitalização de um edifício antigo de forma a adequar o mesmo às às exigências
RETROFIT
e padrões atuais garantindo a preservação de sua história.
Compreende as áreas utilizadas para vias de circulação de pedestres e veículos, incluindo ou
SISTEMA VIÁRIO
não parada ou estacionamento de veículos.
É a relação percentual entre a área da projeção horizontal da edificação e a área do lote.
TAXA DE OCUPAÇÃO
Regula a densidade e a lucratividade dos terrenos nas diversas zonas.
TRANSFERÊNCIA DE POTENCIAL É o instrumento que permite transferir o potencial construtivo não utilizado no lote ou gleba
CONSTRUTIVO para outros lotes ou glebas.
Definidas pela Lei Federal 9.985 de 2000, são espaços territoriais com características naturais
relevantes, legalmente instituídos pelo Poder Público, com objetivos de conservação e limites
UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
definidos, sob regime especial de administração, aos quais se aplicam garantias adequadas
de proteção.
USO MISTO Exercício concomitante do uso residencial e do não residencial.
O exercido em edificações, unifamiliares e multifamiliares, horizontais e verticais, destinadas à
USO RESIDENCIAL
habitação permanente.
É a exploração do ambiente de maneira a garantir a perenidade dos recursos ambientais
USO SUSTENTÁVEL renováveis e dos processos ecológicos, mantendo a biodiversidade e os demais atributos
ecológicos, de forma socialmente justa e economicamente viável.
É o entorno de uma unidade de conservação, onde as atividades humanas estão sujeitas a
ZONA DE AMORTECIMENTO normas e restrições específicas, com o propósito de minimizar os impactos negativos sobre a
unidade.

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