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Aula 05

Bizu Estratégico de Direito Processual


Penal – Escrivão da PCDF

Olá, pessoal. Tudo certo?

Neste material, trazemos uma seleção de bizus da disciplina de Direito


Processual Penal, para o concurso de Escrivão da PC-DF.

O objetivo é proporcionar uma revisão rápida e de alta qualidade aos alunos


através de tópicos do conteúdo programático que possuem as maiores chances de
incidência em prova.

Todos os bizus destinam-se a alunos que já estejam na fase de revisão (que já


estudaram o conteúdo teórico da disciplina).

Este material também pode ser considerado, de início, como o seu próprio
resumo. Mas, posteriormente, recomendamos que faça uma personalização,
fazendo registros ao longo do material (ou, a partir deste material, no seu próprio
material de resumo), adequando o material às suas necessidades e vulnerabilidades
de conhecimento.

Coach Waleska Alvarenga


Coach Leonardo Mathias

Direito Processual Penal (PCDF-ESCRIVÃO)

Assunto Bizus Caderno de Questões


Disposições constitucionais aplicáveis 1 https://www.tecconcursos.com.br/s/Q14YHs
ao direito processual penal.

Disposições preliminares do Código de 2a4 https://www.tecconcursos.com.br/s/Q14YLV


Processo Penal.

Inquérito Policial 5 a 14 https://www.tecconcursos.com.br/s/Q14iET

Prisão e liberdade provisória 15 a 19 https://www.tecconcursos.com.br/s/Q14iLt

Lei nº 9.099/1995. 20 a 27 https://www.tecconcursos.com.br/s/Q14iNi

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ANÁLISE ESTATÍSTICA
Pessoal, segue abaixo uma análise estatística dos assuntos mais exigidos pela Banca
CEBRASPE na área policial, no âmbito da disciplina de Direito Processual Penal:

Dito isso, sem mais delongas, vamos ao trabalho, futuros (as) Escrivães (ãs) da Polícia
Civil do Distrito Federal!!!

O Edital do concurso de Escrivão da PC-DF, na disciplina de Direito Processual Penal,

contém os seguintes tópicos:

NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL PENAL: 1 Disposições preliminares do Código de


Processo Penal. 2 Inquérito Policial. 21. Histórico, natureza, conceito, finalidade,
características, fundamento, titularidade, grau de cognição, valor probatório,
formas de instauração, notitia criminis, delatio criminis, procedimentos investigativos,
indiciamento, garantias do investigado; conclusão. 3 Prisão e liberdade provisória. 4
Disposições constitucionais aplicáveis ao direito processual penal. 5 Lei nº
9.099/1995.

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Disposições constitucionais aplicáveis ao direito


processual penal.

1) PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS

 Princípio do Devido processo legal.


 Art. 5º LIV, CF: Ninguém será privado da liberdade ou de seus bens
sem o devido processo legal;

 Princípio da Ampla Defesa e do contraditório:


 Art. 5º, LV, CF: Aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e
aos acusados em geral são assegurados o contraditório e ampla
defesa, com os meios e recursos a ela inerentes.

 Princípio da Presunção da Inocência ou não-culpabilidade.


 5º, LVII, CF: Ninguém será considerado culpado até trânsito em
julgado de sentença penal condenatória. STF não admite mais
execução provisória da pena!!!

 Princípio do Juiz natural.

 Art. 5º, LIII, CF: Ninguém será processado nem sentenciado senão pela
autoridade competente.

 Direito de não produzir prova contra si mesmo (nemo tenetur se detegere).


 O acusado não é obrigado a praticar qualquer ato que possa ser
prejudicial à sua defesa.

 Inadmissibilidade de provas ilícitas( a não ser que seja para absolver o réu)
 Art. 5º, LVI,CF - São inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por
meios ilícitos.

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Disposições preliminares do Código de Processo Penal.

2) Aplicação da lei processual penal no espaço – Art. 1º, CPP

 Territorialidade: O CPP adotou, como regra, o princípio da territorialidade, o


qual determina que o CPP é a lei aplicável ao processo e julgamento das
infrações penais praticadas no Brasil.

 Exceções:

 Tratados, convenções e regras de Direito Internacional:


 Ao Diplomata não se aplicará o CPP (imunidade absoluta).
Responderá perante seu país. Cônsul tem a imunidade Relativa.
Somente está imune em relação aos crimes relacionados à sua
função.

 Jurisdição política:
 Crimes de responsabilidades do Presidente da República e Ministros
são julgados por rito próprio. Ex: Impeachment da Ex. Presidente Dilma
Roussef.

 Processos de competência da Justiça Eleitoral.


 Segue procedimento da legislação eleitoral.

 Processos de competência da Justiça Militar.


 Segue rito do Código de Processo Penal Militar.

 Legislação especial:
 Em havendo lei especial acerca do procedimento a ser adotado, não
se aplica o CPP. Ex: Lei de Drogas.

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 Tribunal Especial: Não recepcionado pela CF-88

 Crimes de Imprensa: Não recepcionado pela CF-88

3) Aplicação da lei processual penal no tempo – Art. 2º, CPP

 Princípio do tempus regit actum ou efeito imediato:

 A lei processual penal puramente processual será aplicada


imediatamente ao processo em curso.

 Leis heterotópicas: São ou de direito material ou de direito processual,


mas inseridas em lei de natureza diversa. A parte de penal irá
retroagir para beneficiar o réu( art.5, inc. XL, CF). Por outro lado, na
parte de processual penal, as leis serão aplicadas de imediato.

 Lei híbrida ou mista: São aquelas que, ao mesmo tempo, são normas
de direito processual e de direito material. Aplica a regra de direito
penal, ou seja, retroage para beneficiar o réu. Ex: prescrição,
decadência, perempção, renúncia.

4) Interpretação e integração da lei processual – Art. 3º, CPP

 Interpretação Extensiva: O intérprete estende o alcance do que diz a lei; Ex:


Art. 9, CPP- datilografado= digitado.
 Aplicação Analógica: Decorre da analogia, que é o mesmo que
comparação. Ex: citação por hora certa.
 Princípios Gerais do Direito: São regras de integração da lei, de
complementação de lacunas.

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Inquérito Policial

5) Conceito e característica do IP- Art. 4º ao art. 23 CPP

 Conceito do IP:
 Procedimento administrativo, conduzido por uma autoridade policial,
que visa apurar um delito e sua autoria, a fim de que o titular da ação
penal possa ingressar em juízo.

 Características do IP:
 Sigiloso: Deve ser resguardado o sigilo.
 Escrito: Reduzido a termo.
 Indisponível: Delegado não pode mandar arquivá-lo.
 Oficial: Conduzido por órgão oficial.
 Dispensável: Não é obrigatório na ação penal ou queixa.
 Oficioso: Delegado pode instaurar de ofício (crime de ação pública
incondicionada)
 Inquisitivo: Não há contraditório, nem ampla defesa.
 Discricionário: Delegado realiza, ou não, a diligência requerida pelo
indiciado.
 Temporário: Tem prazo estabelecido para ser concluído.
 Autoritário: Conduzido por uma autoridade.

 Mnemônico: SEIO DOID

 Súmula Vinculante 14

 É direito do defensor, no interesse do representado, ter


acesso amplo aos elementos de prova que, já
documentados em procedimento investigatório realizado
por órgão com competência de polícia judiciária, digam
respeito ao exercício do direito de defesa.

6) Formas de Instauração

 Notitia criminis: É o conhecimento do crime.

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 Formas de instauração do IP:


 Crimes de Ação Penal Pública Incondicionada:
 De ofício pela autoridade policial.
 Requisição do Juiz ou MP.
 Requerimento do Ofendido - Se houver recusa, ofendido pode
recorrer para chefe de polícia- Recurso inominado.
 Auto de prisão em flagrante.
 Delatio criminis- Comunicação feita à autoridade policial por
qualquer do povo.

 Crimes de Ação Penal Pública Condicionada


 Depende de representação do ofendido.
 Prazo de 06 meses!
 A contar da ciência da autoria delitiva.
 Sob pena de decadência.

 Crimes de Ação Penal Privada


 Depende de requerimento do ofendido.
 Representante legal
 Sucessores (C.A.D.I.)
 Prazo de 06 meses!

▪ A contar da ciência da autoria delitiva.


▪ Sob pena de decadência
▪ Vejamos um resumo no diagrama abaixo:

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7) Procedimentos Investigativos

 Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade


policial deverá:

▪ Se dirigir ao local do crime.


▪ Apreender objetos que tiverem relação com o fato.
▪ Colher todas as provas.
▪ Ouvir o ofendido.
▪ Ouvir o indiciado.
▪ Proceder a reconhecimento de pessoas e coisas e a acareações.
▪ Determinar exame de corpo de delito e a quaisquer outras perícias.
▪ Ordenar a identificação e juntar aos autos sua folha de antecedentes.
▪ Averiguar a vida pregressa do indiciado.
▪ Colher informações sobre a existência de filhos.

 Reprodução simulada dos fatos (art. 7º)

▪ Desde que não contrarie a moralidade ou a ordem pública.

 MP e Delegado podem requisitar de quaisquer órgãos, informações cadastrais


da vítima e do suspeito( 13-A CPP).

▪ Nos seguintes crimes: Art.148, 149, 149-A, § 3º do art. 158 e art. 159,
ambos do CP.

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 Em relação ao Tráfico de Pessoas (art. 13-B):

▪ MP e Delegado de Polícia podem requisitar às empresas de telefonia,


através de autorização judicial, sinais que permitam localização da
vítima ou suspeito.
▪ Se o juiz não se manifestar em até 12h, MP ou Delegado poderão
requisitar diretamente às empresas de telefonia.
▪ O IP deverá ser instaurado em até 72h após a ocorrência.
▪ Vejamos o resumo no diagrama abaixo:

8) Incomunicabilidade do preso- Art. 21

Art. 21. A incomunicabilidade do indiciado dependerá sempre de despacho nos


autos e somente será permitida quando o interesse da sociedade ou a conveniência
da investigação o exigir.

 Doutrina majoritária entende que esse artigo não foi recepcionado pela
Constituição Federal, em razão do disposto no artigo 136, §3º, inciso IV, da CF,
que proíbe a incomunicabilidade na vigência estado de defesa. Ora, se a
incomunicabilidade é vedada no estado de exceção, não poderá ser
admitida no âmbito do inquérito policial.

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9) Prazo para conclusão do IP

 Justiça Estadual.

 INDICIADO PRESO: 10 dias: Contados do dia da prisão em


flagrante e, se preventiva, do dia em que foi executada.

 INDICIADO SOLTO: 30 dias (É possível que o juiz autorize


prorrogação, somente indiciado solto).

 Justiça Federal.

 INDICIADO PRESO: 15 dias prorrogáveis por mais 15.


 INDICIADO SOLTO: 30 dias.

 Lei de Drogas.

 INDICIADO PRESO: 30 dias, pode ser duplicado.


 INDICIADO SOLTO: 90 dias, pode ser duplicado.

10)Indiciamento

 Conceito:

▪ A autoridade policial, de forma fundamentada, “direciona” a


investigação, em apenas um ou alguns dos suspeitos.
▪ É ato privativo do Delegado de Polícia (§ 6º, Art. 1º,Lei 12.830)
▪ Portanto, MP não pode indiciar. Mas lembre-se: MP pode investigar,
segundo decisão do STF!!!

11)Valor probante de IP

O Juiz pode usar as provas obtidas no Inquérito para fundamentar sua decisão, o que
o Juiz NÃO PODE é fundamentar sua decisão somente com elementos obtidos
durante o IP.

Art. 155, CPP. O juiz formará sua convicção pela livre apreciação da prova
produzida em contraditório judicial, não podendo fundamentar sua decisão
exclusivamente nos elementos informativos colhidos na investigação, ressalvadas as
provas cautelares, não repetíveis e antecipadas.

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12)Arquivamento

 Conceito:

▪ Caso o MP entenda que não é o caso de oferecer denúncia, irá


requerer arquivamento do IP ao juiz.
▪ Caso o Juiz discorde, remeterá os autos do IP ao PGJ que decidirá se
mantém ou não aposição de arquivamento ( art. 28, CPP).
▪ O Juiz está obrigado a acatar a decisão do PGJ( Chefe do MP).
▪ Vejamos o resumo no diagrama abaixo:

13)Arquivamento Implícito

 Arquivamento Implícito

▪ Objetivo: Quando o MP oferecer denúncia apenas em relação a


alguns FATOS investigados, silenciando quanto a outros.

▪ Subjetivo: Quando o MP oferecer denúncia apenas em relação a


alguns INVESTIGADOS, silenciando quanto a outros.

▪ Não é aceito pelo STF!!! Eis que MP tem que se manifestar acerca do
pedido de arquivamento.

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14)Coisa Julgada no Arquivamento

 Coisa Julgada Formal

▪ O IP pode ser reaberto se surgirem provas novas.

 Súmula 524 do STF: Arquivado o Inquérito Policial, por


despacho do Juiz, a requerimento do Promotor de Justiça,
não pode a ação penal ser iniciada, sem novas provas.

 Coisa Julgada Material

▪ É verificada nas situações nas quais não será possível retomar as


investigações.
▪ Impede a rediscussão do caso penal nas seguintes situações:
 Atipicidade do fato: Conduta irrelevante para Direito
Penal.(STJ e STF)
 Excludente da ilicitude: O STJ entende dessa forma. Já o
STF, não!!! A excludente de ilicitude não faz coisa julgada
material para STF.
 Extinção da punibilidade: Art. 107 do CP. Mas se houve
Certidão de óbito falsa, é possível reabrir as
investigações!!!(STJ e STF)

 Segue abaixo uma tabela, disponível no site do Dizer o Direito, que


sintetiza, de forma prática e objetiva, as hipóteses de
desarquivamento de inquérito policial.

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 Súmula importante sobre o IP:

 SÚMULA 234 do STJ


A participação de membro do Ministério Público na fase investigatória criminal não
acarreta o seu impedimento ou suspeição para o oferecimento da denúncia.

Prisão e Liberdade Provisória

15)Prisão em flagrante

 Sujeito ativo

▪ Qualquer do povo (facultativamente).


▪ A autoridade policial e seus agentes (obrigatoriamente).
 Espécies de flagrante

▪ Flagrante próprio
 Está cometendo ou acaba de cometer a infração.
▪ Flagrante impróprio
 É perseguido e capturado logo após a prática da infração.
▪ Flagrante presumido
 É encontrado, logo, depois, com armas, objetos ou papéis
que façam presumir ser o infrator.

▪ Flagrante Esperado
 Espera-se a situação flagrancial.
▪ Flagrante Postergado
 Retarda a operação para identificar maior número
de criminosos.

▪ Flagrante Forjado
 É aquele armado para incriminar um inocente. É ilegal.

▪ Súmula 145 do STF

Não há crime, quando a preparação do flagrante pela


polícia torna impossível a consumação.

16)Lavratura do auto de prisão em flagrante- APF

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 Apresentado o preso, a autoridade policial deverá:

▪ Ouvir o condutor, colher sua assinatura e entregar recibo.


▪ Ouvir testemunha.
▪ Interrogar o acusado.

 A falta de testemunha do delito não impedirá a lavratura do APF.

▪ Nesse caso, deverão assinar duas testemunhas que tenham


testemunhado a apresentação do preso à autoridade.
▪ Pertinência temática do art. 305 CPP:

Art. 305. Na falta ou no impedimento do escrivão, qualquer pessoa designada pela


autoridade lavrará o auto, depois de prestado o compromisso legal.

 Comunicação da lavratura do IP imediata

▪ Juiz;
▪ Ministério Público;
▪ Família do preso ou pessoa indicada por ele.
 Remessa do APF em 24h

▪ Juiz;
▪ Defensoria Pública (caso o preso não indique advogado).

 O Juiz, ao receber o APF, poderá:

▪ Relaxar prisão ilegal.


▪ Converter prisão em flagrante em preventiva.
▪ Conceder liberdade provisória, com ou sem fiança.

17)Fiança

 Medida cautelar diversa da prisão.


 Não é cabível nos crimes inafiançáveis.
 Pode ser concedida pela autoridade policial e autoridade judiciária.
 Pode ser em dinheiro, pedras ou metais preciosos e títulos de dívida pública.
 A depender da situação financeira do preso:

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▪ Pode ser dispensada.


▪ Pode ser aumentada em até 1.000 vezes.
▪ Pode ser reduzida até o máximo de 2/3 (dois terços).
 Em todos os crimes é admissível a liberdade provisória, ainda que ele seja
inafiançável.

Art. 322. A autoridade policial somente poderá conceder fiança nos casos de
infração cuja pena privativa de liberdade máxima não seja superiora 4 (quatro)
anos.

18)Prisão preventiva- Art. 311 a art. 318 CPP

 Cabimento

▪ Crimes dolosos punidos com pena privativa de liberdade máxima


superior a 4 (quatro) anos.
▪ Se o infrator tiver o sido condenado por outro crime doloso, em
sentença transitada em julgado (desde que tenha ultrapassado
menos de cinco anos desde a extinção da punibilidade).
● Reincidente em crime doloso!
▪ Se o crime envolver violência doméstica e familiar contra a mulher,
criança, adolescente, idoso, enfermo ou pessoa com deficiência,
para garantir a execução das medidas protetivas de urgência.
● Violência doméstica e familiar contra vulnerável!
▪ Quando houver dúvida sobre a identidade civil da pessoa ou quando
esta não fornecer elementos suficientes para esclarecer a dúvida,
devendo o preso ser colocado imediatamente em liberdade após a
identificação, salvo se outra hipótese recomendar a manutenção da
prisão.
 Pressupostos

▪ Prova da materialidade do delito (existência do crime)


▪ Indícios suficientes de autoria
 Momento para a decretação

▪ Investigação = não cabe “de oficio”


▪ Processo = Inclusive “de ofício”( com pacote anticrime mudou, mas
não cai na sua prova).
 Princípio da precariedade ou da provisionalidade

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▪ Pode ser revogada quando desaparecer as circunstâncias que a


motivaram.
 Fundamentos

▪ Garantia da ordem pública


▪ Garantia da Ordem Econômica
▪ Conveniência da Instrução Criminal
▪ Segurança na aplicação da Lei penal
▪ Descumprimento de medida cautelar
 Vedação

▪ A prisão preventiva em nenhum caso poderá decretada se o juiz


verificar, pelas provas constantes dos autos, ter o agente praticado o
crime amparado por excludente de ilicitude.

19)Prisão temporária- Lei 7.960/89

 Crimes específicos (rol taxativo)

i. Crimes do Art. 1º, III, da Lei nº 7.960/89.


ii. Crimes hediondos ou equiparados.
 Prazo certo

iii. Regra: 05 dias + 05 dias.


iv. Crimes hediondos ou equiparados: 30 dias + 30 dias.
 Só cabe durante a investigação.
 Se for representação do Delegado, o Juiz, antes de decidir, ouvirá o MP.
 Juiz não pode decretar “de ofício”
 Presos temporários devem ficar separados dos demais detentos.

Lei 9.099/1995. (a partir do art. 60)

20)Conceito

 Competência para julgar a IMPO: infrações penais de menor potencial


ofensivo.

▪ IMPO: contravenções penais e crimes cuja pena máxima não seja


superior a 2 anos.

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 Objetiva a reparação dos danos sofridos pela vítima e a aplicação de pena


não privativa de liberdade.
 Na reunião de processos, perante o juízo comum ou o tribunal do júri,
decorrentes da aplicação das regras de conexão e continência, observar-se-
ão os institutos da transação penal e da composição dos danos civis.

21)Princípios

a) Oralidade
b) Informalidade
c) Simplicidade
d) Economia processual
e) Celeridade

22)Competência

 A competência é determinada pelo lugar em que foi praticada a ação


penal. Adotou a teoria da atividade ( art. 63).

23)Fase Preliminar

 Termo Circunstanciado: Tomando ciência da ocorrência de uma IMPO, a


autoridade policial lavrará do termo circunstanciado.
 Não se imporá a prisão em flagrante, se o autor do fato se comprometer a
comparecer ao juizado.

24)Composição Civil de Danos- art. 72 a 75

▪ Cabimento
 Realizada na audiência preliminar.
 Presente o MP, autor do fato, vítima, Juiz (ou conciliador) e
advogados.
 Obtida a composição civil dos danos causados, o Juiz a
homologará por sentença, que será IRRECORRÍVEL.

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Parágrafo único, art. 74. Tratando-se de ação penal de iniciativa privada ou de


ação penal pública condicionada à representação, o acordo homologado
acarreta a renúncia ao direito de queixa ou representação.

25)Transação Penal- art. 76

• Cabimento
 Quando não é aceita a composição civil dos danos.
 Havendo representação ou queixa do ofendido, se necessário.
 Não sendo o caso de arquivamento.

• É proposta pelo MP:


 Desde que o acusado:
 Não tenha sido condenado, definitivamente, a pena privativa
de liberdade.
 por outro crime.
 E que não tenha sido beneficiado pela transação penal
anteriormente, no prazo de 05 anos.

 A proposta será submetida à apreciação do juiz.


 Em face dessa decisão caberá Apelação, no prazo de 10 dias.
 Súmula importante:

 Súmula Vinculante 35 STF


A homologação da transação penal prevista no artigo 76
da Lei 9.099/1995 não faz coisa julgada material e,
descumpridas suas cláusulas, retoma-se a situação
anterior, possibilitando-se ao Ministério Público a
continuidade da persecução penal mediante
oferecimento de denúncia ou requisição de inquérito
policial.

26)Suspensão Condicional do Processo- art.89

• Cabimento

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 Crimes cuja pena mínima cominada for igual ou inferior a 01


ano.
 Abrangidas ou não pela lei 9.099.
 Conhecido como sursis processual.

• É oferecida pelo MP, desde que o acusado:


 Não esteja sendo processado.
 Não tenha sido condenado por outro crime.
 E que estejam presentes outros requisitos legais.

 Período de prova dura de 02 a 04 anos.


 Sob as seguintes condições:
 Reparação do dano, salvo impossibilidade de fazê-lo.
 Proibição de frequentar determinados lugares.
 Proibição de ausentar-se da comarca, sem autorização do juiz
 Comparecimento mensal em juízo
 Juiz pode especificar outras condições.

 A suspensão SERÁ revogada:


 Se, no curso, o beneficiário vier a ser processado por outro crime.
 Se não efetuar, sem justo motivo, a reparação do dano.

 A suspensão PODERÁ ser revogada:


 Se, no curso, o beneficiário vier a ser processado por outra
contravenção.
 Se descumprir qualquer condição imposta.

 Expirado o prazo sem revogação, a pena será extinta.

 Súmulas importantes:

 Súmula 696 do STF


Reunidos os pressupostos legais permissivos da suspensão
condicional do processo, mas se recusando o promotor
de justiça a propô-la, o juiz, dissentindo, remeterá a
questão ao Procurador-Geral, aplicando-se por analogia
o art. 28 do Código de Processo Penal.

 Súmula 723 do STF:

Não se admite a suspensão condicional do processo por crime


continuado, se a soma da pena

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mínima da infração mais grave com o aumento mínimo


de um sexto for superior a um ano.

27)Recursos no âmbito do JECRIM

 Apelação, prazo de 10 dias.


 Embargos de Declaração, prazo de 5 dias.

Bons estudos!!!
Boa prova!!!

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