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Os impactos do coronavírus no Brasil

A gripe espanhola, também conhecida como gripe de 1918, foi uma vasta e mortal
pandemia, pois de janeiro de 1918 a dezembro de 1920, infectou uma estimativa de 500
milhões de pessoas, cerca de um quarto da população mundial na época. Análogo ao
passado, a pandemia atual não é diferente, visto que o coronavírus em muito se assemelha
à gripe do século passado infectando milhares de pessoas pelo mundo a fora, inclusive no
Brasil. Nesse sentido cabe discutir os impactos econômicos, bem como as consequências
sociais que tem gerado na sociedade brasileira.
De início, o efeito dominó na diminuição da qualidade de vida da população - onde a classe
média caiu para classe baixa, e esta última para situação de miséria - emerge como principal
impacto econômico da pandemia. Durante o surto de 1918, as classes subalternas não
tinham acesso à informação, tampouco condições de cumprir as determinações de saúde.
No entanto, apesar da evolução estrutural geral do Brasil em comparação a 100 anos atrás,
os menos favorecidos seguem em situação de descaso. Embora haja programas de auxílio
financeiro a quem precisa, ainda é insuficiente para suprir a demanda da população, que
muitas vezes fica à mercê da boa vontade da filantropia.
Vale ressaltar, que após a chegada do coronavírus ao Brasil, houve uma grande
movimentação das massas negacionistas, proliferando uso de medicamentos sem
prescrição médica e xenofobia contra pessoas de etnia asiática por exemplo. Como efeito,
aumento no número de mortes por doenças no fígado, e tensão na política internacional
para aquisição de insumos para vacinas. Assim, vê-se que a desinformação existente em
1918, um século depois permanece imersa na sociedade, no entanto, agora com viés
político-ideológico.

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