Você está na página 1de 7

Disciplina: Evolução do Pensamento Geográfico

Docente: Prof. Dr. Ricardo Gilson da Costa Silva

Discente: Harley Morais De Oliveira

Matrícula: 20211010316

Curso: Geografia - Licenciatura Data: 04/04/2022

Óbitos de pessoas que residiram com moradores em domicílios particulares

Esta pesquisa realizada durante o censo 2010, tem como variável o número de óbitos de pessoas que haviam residido com moradores dos
domicílios particulares, ocorridos entre agosto de 2009 e julho de 2010.
O mapa de calor em cores quentes abaixo ilustra a taxa de mortalidade e onde ocorreram mais óbitos, sendo que quanto mais quente a
cor, maior é a taxa de mortalidade:
Alguns pontos importantes a serem observados, com um total de 7.022 óbitos em Rondônia, a cidade onde mais ocorreram óbitos foi a
capital Porto Velho, com 1.781 óbitos, naturalmente devido a superioridade numérica de sua população, seguida de Ji-Paraná e Vilhena com 643
e 364 óbitos respectivamente. A cidade com o menor número de óbitos foi Pimenteiras do Oeste, com 8 baixas, seguida de Rio Crespo e Nova
União, com 10 e 14 respectivamente.

Seguindo a ordem da urbanização, as cidades mais populosas, independente da qualidade de vida, tendem a ter um maior número de
óbitos, por n fatores, maior incidência de acidentes de trânsito por exemplo, além de estruturas de saúde diferentes entre as cidades, sendo assim,
sem que haja um fenômeno anormal que provoque mortes de maneira incomum, as cidades mais populosas consequentemente sempre estarão no
topo da lista de baixas, como é o caso de Porto Velho, Cacoal, Vilhena, Ji-Paraná, Ariquemes e Guajará-Mirim.

Em contrapartida, as cidades com menor densidade demográfica, apesar da qualidade de vida também inferior, sofrem consequências
exatamente opostas, com um menor número de pessoas, o número de possível de óbitos também tende a ser menor, como é o caso das cidades de
Pimenteiras do Oeste, Nova União, Rio Crespo, Castanheiras, Vale do Paraíso e Cabixi por exemplo, baixa densidade demográfica culmina em
baixa taxa de mortalidade, independente de idade.

A capital Porto Velho se destaca negativamente por superar o dobro da segunda cidade com mais óbitos, Ji-Paraná, isso se deve a fatores
humanos, além do já citado acidentes de trânsito, também tem influência a quantidade de homicídios, entre outras causas não naturais, que são
fatores não tão presentes em cidades com uma menor densidade demográfica. Enquanto justamente Ji-Paraná se destaca por motivos
semelhantes, apesar de não possuir uma população tão numerosa, alcançou incríveis 643 óbitos, por compartilhar algumas características com
Porto Velho, que são incomuns para uma cidade não tão grande, alta incidência de acidentes de trânsito, homicídios e outra causas não naturais.
Disciplina: Evolução do Pensamento Geográfico
Docente: Prof. Dr. Ricardo Gilson da Costa Silva

Discente: Harley Morais De Oliveira

Matrícula: 20211010316

Curso: Geografia - Licenciatura Data: 04/04/2022

Número de divórcios no ano de 2010 no estado de Rondônia

Esta pesquisa realizada durante o censo 2010, tem como variável o número de divórcios ocorridos no estado de Rondônia. Abaixo, o
mapa de Rondônia com as marcações dos estados que mais tiveram divórcios, seguindo a ordem de tamanho dos círculos em vermelho:
Com um total de 513 no estado todo, a capital Porto Velho, como esperado, tem o maior número de divórcios do estado, com 160,
seguida de Ji-Paraná, Cacoal e Buritis, com 56, 42 e 42 respectivamente. Além disso, novamente Ji-Paraná desponta negativamente no pódio das
estatísticas negativas do estado de Rondônia, muito por conta do seu crescimento em todos os aspectos, mesclados com uma cultura tradicional
de casamento entre a população, é natural que as taxas de separação também sejam grandes, bem como em outras cidades do interior, que
mantém a cultura tradicional do matrimonio, sendo assim, a demografia não é um fator determinante para os índices de separação, visto que
mesmo com uma população não tão numerosa quando a da capital portovelhense, cidades como a de Buritis ainda alcançam a incrível marca de
42 divórcios.
Vale ressaltar que a pesquisa leva em consideração não só a separação do casamento civil, como também o que é realizado na igreja, bem
como desconsidera diferenciações como de: separação total ou parcial de bens, ou quaisquer outras atenuantes.
Em contrapartida, cidades como São Felipe D’Oeste, Seringueiras, Nova União, Teixeirópolis e Vale do Paraíso, detém os menores
números de separações, com 1 ou 2 no máximo, no entanto, no contexto dessas cidades, devem ser consideradas as questões de demografia e
burocracia que impedem um maior número de uniões matrimoniais, e consequentemente, de divórcios. Esta é uma característica do interior
rondoniano, cidades com tradições vivas, porém, sem a estrutura adequada para a oficialização e perpetuação dessas tradições, e para pensar num
modelo não precisamos ir até a capital para isso, cidades como Buritis, há algum tempo tem a sua disposição um cartório, cenário contrário ao de
várias cidades do interior rondoniense em 2010.
Há também algumas exceções, de cidades que não possuem dados em amostra, os municípios de Parecis, Ministro Andreazza,
Castanheiras, Campo Novo de Rondônia, Alto Paraíso e Cerejeiras, não possuem resultados, dessa forma não é possível determinar com clareza
a situação dessas cidades, bem como o número do total do estado.
Essa pesquisa caracteriza-se pelas incógnitas, como por exemplo, união estável, casamentos oficializados, porém abandonados, são
alguns fatores que podem mudar as estatísticas presentes no mapa acima, no entanto, irrelevantes para desconsiderar o crédito da mesma.

Você também pode gostar