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CENTRO DE TECNOLOGIA
PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇAO EM ENGENHARIA CIVIL
DISSERTAÇÃO DE MESTRADO
por
elaborada por
Andréia Moreno do Nascimento
COMISÃO EXAMINADORA:
___________________________________________________
Professor Eduardo Rizzatti, Dr.
(Presidente/Orientador)
___________________________________________________
Professor Denis Rasquin Rabenchlag, Dr. (UFSM)
___________________________________________________
Professor Marcus Vinicius Veleda Ramirez, Dr. (UNISINOS)
AGRADECIMENTOS
RESUMO
Dissertação de Mestrado
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil
Universidade Federal de Santa Maria
ABSTRACT
This work had as main objective to analyze the work’safety in the constructive
system in structural masonry, in comparison with the conventional constructive
system.
For that, they were studied the two constructive systems, describing your
construction phases and analyzing for each, the equipments of individual and
collective protection necessary. It was also made a study on the report and the
current state of the work’safety in this country in the last years besides a historical
revision it was accomplished on structural masonry and your constructive means.
Starting from this moment, the constructive process of two constructions was
analyzed, an executed starting from the conventional and other system in structural
masonry. For each one of them, was observed, in each constructive phase, the
amount of work accidents happened.
With the obtained data, it can he ended that, in the structural masonry, was
reduced the amount of accidents, in comparison with the conventional system, and,
starting from the there, with the graphic analysis, it was shown the phases more
danger of the execution of a construction clearly.
Finally, this work looked for to reduce the lack of studies on the work’safety in
the building site, especially in the structural masonry, in what tells respect the amount
of accidents, and, besides, to present that, executing this constructive system, the
amount of accidents is smaller.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
LISTA DE GRÁFICOS
LISTA DE TABELAS
SUMÁRIO
AGRADECIMENTOS .................................................................................................. 5
RESUMO..................................................................................................................... 6
ABSTRACT ................................................................................................................. 7
LISTA DE ILUSTRAÇÕES .......................................................................................... 8
LISTA DE GRÁFICOS ................................................................................................. 9
LISTA DE TABELAS ................................................................................................. 10
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS..................................................................... 11
1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 14
1.1. Considerações Iniciais .................................................................................... 14
1.2 Justificativa ...................................................................................................... 15
1.3. Objetivos ......................................................................................................... 16
1.3.1. Objetivo Geral .......................................................................................... 16
1.3.2 Objetivos Específicos ................................................................................ 16
1.4. Hipótese.......................................................................................................... 17
1.5 Estrutura do Trabalho ...................................................................................... 17
2. REVISÃO DE LITERATURA ................................................................................. 19
2.1 A técnica de construção em alvenaria estrutural ............................................. 19
2.1.1 Histórico .................................................................................................... 21
2.2 A segurança do trabalho .................................................................................. 24
2.2.1 Histórico .................................................................................................... 27
2.2.2 Normas Regulamentadoras....................................................................... 34
2.2.3 Equipamentos de Proteção Individual ....................................................... 41
2.2.4 Equipamentos de Proteção Coletiva: ........................................................ 48
2.2.5 Organização da Segurança do Trabalho nas edificações ......................... 52
3. MATERIAL E METODOLOGIA ............................................................................. 54
3.1 Caracterização do trabalho .............................................................................. 54
3.1.1 Processo Construtivo Convencional .......................................................... 54
3.1.1.1 Fluxo Produtivo ................................................................................... 57
3.1.1.2 Avaliação da segurança do trabalho................................................... 57
3.1.1.3 Equipamentos de Proteção individual (EPI’s) ..................................... 58
3.1.1.4 Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC’s) ..................................... 58
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1. INTRODUÇÃO
1.2 Justificativa
1.3. Objetivos
1.4. Hipótese
2. REVISÃO DE LITERATURA
Em nosso país, a partir da década de 80, este processo construtivo, por fazer
parte de um sistema de construção industrializado, tem sido aprimorado em sua
utilização, no que diz respeito ao uso de novos materiais, desde a etapa de
fundações.
Contudo, por se tratar de um sistema de construção racionalizado, deve ser
aprimorado, com busca de novas soluções para os problemas que se detectam em
cada obra, e, estas, por sua vez, constantemente, discutidas pelas equipes técnicas,
que utilizam a alvenaria estrutural, assim com outras novas soluções adotadas, pois
o que se observa é que cada nova obra construída, sempre novos problemas são
detectadas pela equipe de campo e, daí, surgirem novas soluções.
Hoje, o emprego da alvenaria estrutural, com destaque para executada com
blocos de concreto ou cerâmica, tem sido, evidentemente, um dos elementos mais
significativos já empregados na construção de edifícios residenciais, comerciais ou
industriais.
Enfim, é possível desenvolver um sistema racionalizado que resulta na
melhoria da qualidade do produto final e em significativa economia.
2.1.1 Histórico
2.2.1 Histórico
específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 154 a
159 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT.
NR2 - Inspeção Prévia: Estabelece as situações em que as empresas
deverão solicitar ao MTb a realização de inspeção prévia em seus estabelecimentos,
bem como a forma de sua realização. A fundamentação legal, ordinária e específica,
que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 160 da CLT.
NR3 - Embargo ou Interdição: Estabelece as situações em que as empresas
se sujeitam a sofrer paralisação de seus serviços, máquinas ou equipamentos, bem
como os procedimentos a serem observados, pela fiscalização trabalhista, na
adoção de tais medidas punitivas no tocante à Segurança e a Medicina do Trabalho.
A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento jurídico à
existência desta NR, é o artigo 161 da CLT.
NR4 - Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina
do Trabalho: Estabelece a obrigatoriedade das empresas públicas e privadas, que
possuam empregados regidos pela CLT, de organizarem e manterem em
funcionamento, Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em
Medicina do Trabalho - SESMT, com a finalidade de promover a saúde e proteger a
integridade do trabalhador no local de trabalho. A fundamentação legal, ordinária e
específica, que dá embasamento jurídico à existência desta NR, é o artigo 162 da
CLT.
NR5 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA: Estabelece a
obrigatoriedade das empresas públicas e privadas organizarem e manterem em
funcionamento, por estabelecimento, uma comissão constituída exclusivamente por
empregados com o objetivo de prevenir infortúnios laborais, através da apresentação
de sugestões e recomendações ao empregador para que melhore as condições de
trabalho, eliminando as possíveis causas de acidentes do trabalho e doenças
ocupacionais. A fundamentação legal, ordinária e específica, que dá embasamento
jurídico à existência desta NR, são os artigos 163 a 165 da CLT.
NR6 - Equipamentos de Proteção Individual - EPI: Estabelece e define os
tipos de EPI's a que as empresas estão obrigadas a fornecer a seus empregados,
sempre que as condições de trabalho o exigirem, a fim de resguardar a saúde e a
integridade física dos trabalhadores. A fundamentação legal, ordinária e específica,
que dá embasamento jurídico à existência desta NR, são os artigos 166 e 167 da
CLT.
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A.1 – Capacete
a) Capacete de segurança para proteção contra impactos de objetos
sobre o crânio;
b) capacete de segurança para proteção contra choques elétricos;
c) capacete de segurança para proteção do crânio e face contra riscos
provenientes de fontes geradoras de calor nos trabalhos de combate a incêndio.
A.2 - Capuz
a) Capuz de segurança para proteção do crânio e pescoço contra riscos
de origem térmica;
b) capuz de segurança para proteção do crânio e pescoço contra respingos de
produtos químicos;
42
B.1 - Óculos
a) Óculos de segurança para proteção dos olhos contra impactos de partículas
volantes;
b) óculos de segurança para proteção dos olhos contra luminosidade intensa;
c) óculos de segurança para proteção dos olhos contra radiação ultra-violeta;
d) óculos de segurança para proteção dos olhos contra radiação infra-vermelha;
e) óculos de segurança para proteção dos olhos contra respingos de produtos
químicos.
F.1 - Luva
a) Luva de segurança para proteção das mãos contra agentes abrasivos e
escoriantes;
b) luva de segurança para proteção das mãos contra agentes cortantes e
perfurantes;
c) luva de segurança para proteção das mãos contra choques elétricos;
d) luva de segurança para proteção das mãos contra agentes térmicos;
e) luva de segurança para proteção das mãos contra agentes biológicos;
f) luva de segurança para proteção das mãos contra agentes químicos;
g) luva de segurança para proteção das mãos contra vibrações;
h) luva de segurança para proteção das mãos contra radiações ionizantes.
F.3 - Manga
a) Manga de segurança para proteção do braço e do antebraço contra choques
elétricos;
b) manga de segurança para proteção do braço e do antebraço contra agentes
abrasivos e escoriantes;
c) manga de segurança para proteção do braço e do antebraço contra agentes
cortantes e perfurantes;
d) manga de segurança para proteção do braço e do antebraço contra umidade
proveniente de operações com uso de água;
e) manga de segurança para proteção do braço e do antebraço contra agentes
térmicos.
F.4 - Braçadeira
a) Braçadeira de segurança para proteção do antebraço contra agentes cortantes.
F.5 - Dedeira
a) Dedeira de segurança para proteção dos dedos contra agentes abrasivos e
escoriantes.
G.1 - Calçado
a) Calçado de segurança para proteção contra impactos de quedas de objetos sobre
os artelhos;
b) calçado de segurança para proteção dos pés contra choques elétricos;
c) calçado de segurança para proteção dos pés contra agentes térmicos;
d) calçado de segurança para proteção dos pés contra agentes cortantes e
escoriantes;
e) calçado de segurança para proteção dos pés e pernas contra umidade
proveniente de operações com uso de água;
f) calçado de segurança para proteção dos pés e pernas contra respingos de
produtos químicos.
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G.2 - Meia
a) Meia de segurança para proteção dos pés contra baixas temperaturas.
G.3 - Perneira
a) Perneira de segurança para proteção da perna contra agentes abrasivos e
escoriantes;
b) perneira de segurança para proteção da perna contra agentes térmicos;
c) perneira de segurança para proteção da perna contra respingos de produtos
químicos;
d) perneira de segurança para proteção da perna contra agentes cortantes e
perfurantes;
e) perneira de segurança para proteção da perna contra umidade proveniente de
operações com uso de água.
G.4 - Calça
a) Calça de segurança para proteção das pernas contra agentes abrasivos e
escoriantes;
b) calça de segurança para proteção das pernas contra respingos de produtos
químicos;
c) calça de segurança para proteção das pernas contra agentes térmicos;
d) calça de segurança para proteção das pernas contra umidade proveniente de
operações com uso de água.
H.1 - Macacão
a) Macacão de segurança para proteção do tronco e membros superiores e
inferiores contra chamas;
b) macacão de segurança para proteção do tronco e membros superiores e
inferiores contra agentes térmicos;
c) macacão de segurança para proteção do tronco e membros superiores e
inferiores contra respingos de produtos químicos;
d) macacão de segurança para proteção do tronco e membros superiores e
inferiores contra umidade proveniente de operações com uso de água.
47
H.2 - Conjunto
a) Conjunto de segurança, formado por calça e blusão ou jaqueta ou paletó, para
proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra agentes térmicos;
b) conjunto de segurança, formado por calça e blusão ou jaqueta ou paletó, para
proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra respingos de produtos
químicos;
c) conjunto de segurança, formado por calça e blusão ou jaqueta ou paletó, para
proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra umidade proveniente
de operações com uso de água;
d) conjunto de segurança, formado por calça e blusão ou jaqueta ou paletó, para
proteção do tronco e membros superiores e inferiores contra chamas.
I.2 - Cinturão
a) Cinturão de segurança para proteção do usuário contra riscos de queda em
trabalhos em altura;
b) cinturão de segurança para proteção do usuário contra riscos de queda no
posicionamento em trabalhos em altura.
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similar), sem nós e rachaduras, justapostas, com guinchos mecânicos por meio de
armações de aço, havendo em cada armação 2 (dois) guinchos, com guarda-corpo.
Velox e Betoneira
Proteção contra intempéries e quedas de matérias em madeira resistente (ou
outro material), partes móveis protegidas, aterradas eletricamente e chave
liga/desliga tipo botoeira.
Andaimes
Madeira
Madeira de boa qualidade, sem nós ou rachaduras, natural, utilizados até 3
(três) pavimentos ou altura equivalente.
Metálicos
Fixados em base sólida, travados, dispostos de forração completa na base de
madeira de boa qualidade, justapostas, sem nós e rachaduras, de espessura mínima
de 0,025 m (01 polegada), com guarda-corpo de travessas de 1,20 m e 0,70 m de
altura e rodapé de 0,20 m inclusive na cabeceira.
Móveis
Com dispositivo de trava dos rodízios.
Fachadeiro
Componentes com encaixes contrapinados.
Carga distribuída uniformemente.
Dispostos com tela de arame galvanizado.
52
3. MATERIAL E METODOLOGIA
Novos treinamentos devem ser feitos, sempre que necessário a cada fase da
obra.
Capacete
Luvas
Respiradores
Viseira Facial
Jaleco e Calça
Sapato de Segurança
Boné Árabe
Capuz ou Touca
Cinto de Segurança
Rampas de acesso
Andaimes (diversos)
Capacete
Bota de Couro
Cinto de segurança (quando executar em andaimes, beirais, varandas e poços de
elevador)
Figura 2 - Fachada
Figura 3 - Fachada
63
Figura 17 – Andaimes
70
3.2 Procedimentos
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
cerca de dois anos para ser concluída, a edificação em alvenaria estrutural esteve
concluída em apenas 7 meses.
Com relação aos equipamentos de proteção individual e coletiva, observou-
se, segundo informações do SESMT, uma redução de custos de cerca de 30%, por
serem diminuídas tanto as quantidades de material, quanto a necessidade de trocas.
12
Número de Acidentes
10 10
8
Ed. Convencional
6
5 Ed. Alvenaria Estrutural
4
3
2 2
1 1 1 1
0 0 0 0 0 0
rra
s
s
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ch
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o
In
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Fe
Ac
r
ta
tu
en
tru
im
Es
ov
M
Fases de Execução
Gráfico 2 – Quantidade de acidentes por fase de execução e por tipo de sistema construtivo
12 10
10
Acidentes
Ed. Convencional
8
6 5
3 Ed. Alvenaria
4 2
1 1 1 1 Estrutural
2 0 0 0 0 00
0
Acabamentos
Estruturas
Fechamentos
Movimentação
(Formas)
de Terra
Fase de Execução
80
5%
14% 5%
0%
Movimentação de Terra
9% Fundações
Estruturas (Formas)
Alvenarias
Fechamentos
44% Instalações
23% Acabamentos
Movimentação de
0% Terra
Fundações
Estruturas (Formas)
Alvenarias
50% 50%
Fechamentos
Instalações
Acabamentos
0%
81
5. CONCLUSÃO
6. REFERÊNCIAS BIBILIOGRÁFICAS