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Garagens para estacionamento de veículos são tanto totalmente fechadas como parcialmente
abertas. As garagens totalmente fechadas são usualmente nos subsolos e requerem ventilação
mecânica. As garagens parcialmente abertas são geralmente decks estruturais acima do solo tendo
laterais abertas (exceto pelas barricadas), com um deck completo acima. Ventilação natural,
ventilação mecânica ou uma combinação de ambas podem ser usadas para garagens parcialmente
abertas.
A operação dos automóveis apresenta duas preocupações. O mais serio é a emissão de monóxido de
carbono, com seus riscos conhecidos. O segundo problema é a presença de fumos de óleo e
gasolina, que podem causar náusea e dores de cabeça bem como representam risco de incêndio.
Preocupações adicionais com respeito a óxidos de nitrogênio e névoa proveniente de motores a
diesel podem também requerer consideração. Entretanto, a ventilação requerida para diluir o
monóxido de carbono a níveis aceitáveis vai também controlar os outros contaminantes a níveis
satisfatórios.
Dois fatores são necessários para determinar a quantidade de ventilação: o número de carros em
operação e as quantidades de emissão. Muitos códigos simplificam esta determinação requerendo 4
a 6 trocas de ar por hora, ou 4 l/s por metro quadrado, para garagens totalmente fechadas. Para
garagens parcialmente abertas, 2,5 a 5% da área de piso é requerida como abertura livre para
permitir ventilação natural. Códigos aplicáveis e as normas da NFPA devem ser consultadas para
requerimentos específicos.
O número de carros em operação depende do tipo de edificação servida pela garagem. Para um uso
contínuo e distribuído tal como um prédio de apartamentos ou uma área de lojas, a variação é
geralmente de 3 a 5% da capacidade de veículos. Pode alcançar de 15 a 20% no pico de uso em
locais como em ginásio de esportes ou aeroportos.
A extensão do tempo que o carro permanece em operação dentro de uma garagem de
estacionamento é uma função do tamanho e lay out da garagem e do número de carros que tentam
entrar e sair num dado tempo. Este tempo varia de 60 a 600s, mas na média varia de 60 a 180s.
Uma pesquisa deve ser conduzida em garagens de estacionamento existentes com características
similares ao um projeto proposto. Dados de taxa de entrada e saída de veículos por hora e tempo em
operação dentro de uma garagem de estacionamento podem ser registrados.
É recomendado que a taxa de ventilação seja projetada para manter um nível de CO de 29 mg/m³,
com níveis de pico não excedentes a 137 mg/m³. A ACGIH recomenda um limite de tolerância de
29 mg/m³ para uma exposição de 8 horas, e a EPA determinou que próximo ou ao nível do mar,
exposição a uma concentração de CO de 40 mg/m³ para até 1 hora seria seguro. Para instalações
acima de 1000 metros , limites mais severos serão necessários.
Design Approach. A operação de um motor de carro dentro de um estacionamento difere
consideravelmente da operação de um veículo normal, incluindo a operação normal dentro de um
túnel de estrada. Na entrada o veículo viaja lentamente. Quando o carro sai da garagem, o motor
está frio e desta forma com carburador aberto; opera com uma mistura rica e em marcha lenta.
Emissões em uma partida fria são consideravelmente maiores, então a distinção entre as emissões
quente e fria tem um papel crítico na determinação da taxa de ventilação. Fatores de emissão para
motores de veículos para partidas frio e quente são apresentadas na Tabela 3. Uma análise acurada
requer uma correlação das leituras de CO com os dados de pesquisa do movimento de carros
(Hanna et al. 1974). A Tabela 4 lista dados aproximados para movimento de veículos. Estes dados
devem ser ajustados para se adequar a configuração física específica da edificação.
Túneis e rampas de acesso devem ser projetadas de acordo com as recomendações para túneis
rodoviários. Quanto ventilação natural é usada, a área livre de parede dever ser a maior possível.
Uma porção da área livre deve estar ao nível do piso. Para níveis de estacionamento com grandes
áreas interiores de piso, uma sistema central de exaustão de fumaça de emergência deve ser
considerado para remoção da fumaça durante os períodos de clima calmo.
O sistema de ventilação, seja natural, mecânico ou ambos, deve ser projetado para atender os
códigos locais aplicáveis e manter os contaminantes a níveis aceitáveis. Para conservar energia,
sistemas de ventiladores podem ser controlados por medidores de CO para variar a quantidade de ar
insuflado, se permitido pelos códigos locais. Por exemplo, um sistema pode consistir de múltiplos
ventiladores com mores de simples ou velocidade variável ou pás de ângulo variável. Em áreas de
estacionamento em múltiplos pisos ou estruturas em um único piso, independente do tipo de sistema
de ventilação, uma sistema de controle individual por piso é preferível.
1 35 s 45 s
3 40 s 50 s
5 70 s 100 s