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Habilidades e

Atitudes
Médicas I
ATITUDE MÉDICA

PROF. MSC. FERNANDO MENEZES


Apresente-se

• “Deve-se garantir ao paciente o direito de saber a identificação e a


qualificação dos profissionais de saúde responsáveis, direta e indiretamente,
por sua assistência”

• Garante acesso ao ambiente médico


• Profissionais se identificam de modo semelhante: crachá é indispensável
• Substitua o termo “doutor” por médico
Vestuário: origens

• A lição de Anatomia do Dr. Pulp (Rembrandt, 1632): roupas escuras eram


sinal de seriedade

• Semmelweiss (séc. XIX): provou a necessidade de assepsia e limpeza dos


ambientes hospitalares

• Cores claras: visualização de manchas, sujeiras, respingos de sangue e


outras substâncias

• A Clínica Agnew (Thomas Eakins, 1889): representação da introdução do


jaleco
Vestuário: hoje

• A vestimenta do médico depende do local onde ele está inserido


• Corredor do hospital
• Centro cirúrgico
• UTI
• Ambulatório
• Unidade de saúde
• Visita domiciliar
Ambiente hospitalar

• Uso do branco ainda é recomendado


• Uso de calçados fechados e sem salto
• Centro cirúrgico: vedado o uso de acessórios, esmalte de unhas e cabelos
soltos

• CTI: o jaleco deve ter mangas longas e comprimento abaixo dos joelhos, os
punhos devem ser sanfonados para melhor adaptação às luvas
Ambiente ambulatorial

• Jaleco: democrático
• Sob o jaleco: bom senso...
• Cabelos presos, de preferência (pediculose,
contato ao exame)
• Consultório fora do hospital: taxa de contaminação é baixa
• Alguns profissionais preferem o uso
de vestuário próprio
o paciente percebe

Comunicação não verbal

Voz

Palavras
A Percepção de Pacientes sobre a Comunicação
não Verbal na Assistência Médica

(Revista brasileira de educação médica, 2010)

• 182 entrevistas
• 101 (55,5%) do sexo feminino e 81 (44,5%) do sexo masculino
• A idade variou de 18 a 88 anos (mediana de 37 anos)
• A classe econômica predominante foi a classe C (33,0%), cuja renda
média familiar era de R$ 1.288,00

• Escolaridade predominante foi 2º grau completo (51,6%)


Piercings, tatuagens, brincos

• 39% não consultariam


• 23% consultariam apenas condicionalmente

“Desde que esteja bem escondido” (F, 35 anos)

“Consultaria no caso de emergência” (F, 41 anos)

“Não. Só se eu fosse inconsciente para lá” (F, 85 anos)


O que é ser paciente?
“Tão importante quanto conhecer a
doença que o homem tem, é
conhecer o homem que tem a
doença”
Osler, 1898
A saúde em sua totalidade deve ser
entendida e abordada em um
contexto BIO PSICO SOCIAL
“ESPIRITUAL”
Modelos de relação médico-paciente
Emanuel, 1922

Modelo Autoridade Poder Relação de Relação de


poder (médico) poder (paciente)

Paternal Médico Médico Dominação Submissão


Informativo Médico Paciente Acomodação Variável
Colegial X X X X
Contratual Médico Compartil Compromisso Compromisso
hado

Interpretativo Médico Compartil Compromisso Compromisso


hado (médio
envolvimento)

Deliberativo Médico Compartil Compromisso (alto Compromisso


hado envolvimento)
Modelo contratualista
• Médico

1. Eficácia “primun non nocere”


2. Tolerabilidade
3. Efetividade

• Paciente

4. Observância
5. Concordância
O que não fazer?

• Falta de cumprimento ao paciente


• Chama-se o paciente pelo nome de sua patologia

• Não se pede licença ao examinar

• Brincadeiras impróprias durante a consulta

• Não orientar quanto ao procedimento realizado

• Relação médico-paciente restrita às práticas médicas


• Comentários à beira do leito

• Dar falsas esperanças

• Não saber dar más notícias

• Não saber usar vocabulário simples


Habilidades e
Atitudes
Médicas I
ATITUDE MÉDICA

(COMPROMISSO MÉDICO)

PROF. MSC. FERNANDO MENEZES


A nova Declaração de Genebra 201 7

C omo membro da profissão médica:


-Prometo solenemente consagrar a minha vida ao serviço da humanidade;
-A saúde e o bem-estar do meu doente serão as minhas primeiras preocupações;
-Respeitarei a autonomia e a dignidade do meu doente;
-G uardarei o máximo respeito pela vida humana;
-Não permitirei que considerações sobre idade, doença ou deficiência, crença religiosa, origem étnica, sexo,
nacionalidade, filiação política, raça, orientação sexual, estatuto social ou qualquer outro fator se interponham entre o
meu dever e o meu doente;
-Respeitarei os segredos que me forem confiados, mesmo após a morte do doente;
-Exercerei a minha profissão com consciência e dignidade e de acordo com as boas práticas médicas;
-Fomentarei a honra e as nobres tradições da profissão médica;
-G uardarei respeito e gratidão aos meus mestres, colegas e alunos pelo que lhes é devido;
-Partilharei os meus conhecimentos médicos em benefício dos doentes e da melhoria dos cuidados de saúde;
-C uidarei da minha saúde, bem-estar e capacidades para prestar cuidados da maior qualidade;
- Não usarei os meus conhecimentos médicos para violar direitos humanos e liberdades civis, mesmo sob

Faço estas promessas solenemente, livremente e sob palavra de honra.


Habilidaes e
Atitudes
Médicas I
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS

PROF. MSC. FERNANDO


MENEZES
“POR FAVOR, ME DEIXEM PARIR LONGE
DO HOSPITAL DO DR KLEIN!!!!”
VIENA, 1873
FEBRE PUERPERAL!!!
KLEIN- ESTUDANTES

HOSPITAL GERAL DE VIENA,1876

LAVE AS MÃOS

BARTCH- PARTEIRAS
LAVE AS MÃOS
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@dr.fernandoneurologista

@sigaamove
Habilidaes e
Atitudes
Médicas I
PRONTUÁRIO DO PACIENTE

PROF. MSC. FERNANDO


MENEZES
Prontuário “Médico”

• Resolução CFM 1.638 / 2002

“(…) documento único constituído de um conjunto de informações, sinais e


imagens registradas, geradas a partir de fatos, acontecimentos e situações
sobre a saúde do paciente e a assistência a ele prestada, de caráter legal,
sigiloso e científico, que possibilita a comunicação entre membros da equipe
multiprofissional e a continuidade da assistência prestada ao indivíduo.”
Prontuário do paciente

“É o conjunto de documentos padronizados, ordenados e concisos, destinados


ao registro de todas as informações referentes aos cuidados médicos e
paramédicos prestados ao paciente”
Prontuário

• Técnico Profissional
• Ética / Legal
• Ensino / Pesquisa
• Gerencial
• Informação
• Faturamento
Prontuário do paciente

• É um documento, portanto não deve conter informações que não condizem com a
verdade

• Cada paciente deve ter um prontuário individual

• Tempo de Guarda

• Papel: ≥ 20 anos ➔ Outros métodos (Normas Técnicas)

• Eletrônico: Permanente (NGS2/SBIS-CFM)


Preenchimento do prontuário

• Orientado pela fonte (tradicional): ideal para problemas agudos

• Orientado por problemas (RMOP): ideal para problemas crônicos, mas


também é usado em casos agudos
RMOP

• Registro Médico Orientado por Problemas


1) Dados base (identificação)
2) Avaliação inicial
3) Lista de problemas
4) Nota de evolução
Identificação
Avaliação clínica inicial

• Realizada na primeira consulta

• É a base para os atendimentos posteriores

• É o momento para se confeccionar a lista de problemas


Lista de problemas

• Problema é tudo aquilo que foge do padrão de normalidade: queixa, fato


palpável, observação

• O que não é problema: termos vagos, suspeitas diagnósticas, algo a ser


descartado. Ex.: “suspeita de”, “possibilidade de”, “mal estar”
Lista de problemas

Problemas: Não são problemas:

# Suspeita de HIV
1) Hipertensão
# Descartar sífilis
2) Diabetes
# “Fastio”
3) Obesidade
4) Marido alcoólatra # “Mal-estar”

5) Ansiedade # Possibilidade de câncer


6) Analfabetismo
# Tontura a esclarecer
7) Pneumonia
Lista de problemas

• Serve como “folha de rosto” do prontuário

• De fácil acesso e compreensão num primeiro olhar

• É constantemente atualizada conforme a evolução do paciente

• Deve conter, ainda, as medicações de uso contínuo


Lista de problemas

Problemas:

1) Hipertensão

2) Diabetes

3) Obesidade

4) Marido alcoólatra

5) Ansiedade

6) Analfabetismo

7) Pneumonia (curada em ago/10)


Evolução

• São as informações do paciente, registradas de forma objetiva no prontuário

• Deve respeitar a cronologia dos fatos: do problema atual para o mais antigo

• SOAP: método organizado de registro clínico


Registrando a evolução

• Subjetivo: é a coleta de dados subjetivos, os sintomas do


paciente e suas mudanças; é o registro dos dados da
anamnese

• Objetivo: sinais do exame físico e resultados de exames


(organizados por data)

• Avaliação: interpretação (hipóteses) e reavaliação do problema


(dúvidas, observações)

• Plano: diagnóstico, terapêutico, educacional...


SOAP

• Subjetivo: a anamnese

Ex.: Paciente relata dor abdominal em baixo ventre, do tipo cólica, de média
intensidade, há 3 meses. Refere que as dores são aliviadas ao uso de
Buscopam e estão relacionadas ao período menstrual. Sua mãe relata que o
início da dor coincide com a separação conjugal conturbada.
A fala do paciente

“Paciente relata...” X “Paciente refere...”

• História relatada: fala espontânea, facilitada por


perguntas abertas

• História referida: resposta às perguntas


SOAP

• Objetivo:

Ex.: Ao exame, encontra-se em bom estado geral, algo emotiva, hipocorada


++/4+, Tax 36,5ºC, PA 110/80, FC 80 bpm, FR 16 irpm. Abdome globoso,
RHA presentes, indolor à palpação profunda e sem visceromegalias.

02/05/14 - USTV: dentro da normalidade.


SOAP

• Avaliação:

1) Cólica menstrual
2) Separação conjugal recente
SOAP

• Plano de cuidado:

1a) Buscopam simples 1 comp a cada 8h durante 3 primeiros dias da


menstruação.

1b) Retorno em 30 dias.

2) Ofereço suporte emocional.


Outros documentos

• Relatórios

• Laudos

• Atestados

• Encaminhamentos

• Pedidos de Exames

• Receitas / Prescrições
Avaliação dos prontuários médicos de hospitais de
ensino do Brasil

“Em conclusão, a qualidade observada nos prontuários de hospitais da área de ensino, de modo
geral, é bastante desalentadora e requer urgentes medidas, inclusive de qualificação de pessoal. Sem
mudanças substantivas da maioria dos prontuários examinados, certamente haverá a continuidade dos
reflexos negativos sobre as áreas de ensino e pesquisa clínica, entre outras, o que poderá comprometer
o desenvolvimento e o aperfeiçoamento do sistema de saúde do Brasil e a assistência da população.”

Rev. bras. educ. med. vol.31 no.2 Rio de Janeiro May/Aug. 2007

Fábia Gama Silva; José Tavares-Neto / FM - UFBA


REFERÊNCIAS

http://www.cremesp.org.br/?siteAcao=PublicacoesConteudo
Sumario&id=57

http://www.portalmedico.org.br/Regional/crmsc/manual/parte
3b.htm

http://portal.cfm.org.br/index.php?option=com_content&id=20
462:prontuario-medico

http://portal.coren-
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Habilidaes e
Atitudes
Médicas I
EXAME FÍSICO

SINAIS VITAIS

PROF. MSC. FERNANDO MENEZES


SINAIS VITAIS

• São a parte inicial do exame físico


• Fornecem informações primordiais das funções básicas do organismo
SINAIS VITAIS

• TEMPERATURA
• PULSO ARTERIAL
• FREQUÊNCIA CARDÍACA
• FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA
• PRESSÃO ARTERIAL
TEMPERATURA

SANTORIO-SANTORIO 1625
TEMPERATURA
• É mantida em níveis normais pelo centro termorregulador
(hipotálamo)

• Varia conforme o local da medição e hora do dia


TEMPERATURA

• Axila: inconveniente em pacientes emagrecidos


• Cavidade oral: reflete bem a temperatura corporal.
• Retal: temperatura é constante de fácil medição.
• Timpânica: experimentalmente utilizada, reflete a
temperatura hipotalâmica.

• Existem variações?
Termômetros
VALORES DE REFERÊNCIA

Temperatura axilar

• Febre discreta/baixa: 37,8 a 38,4ºC


• Febre moderada: 38,5 a 39ºC
• Febre alta: 39,1 a 40,5ºC
• Hiperpirexia: > 41,5 º C
• Hipotermia: < 35ºC
PULSO ARTERIAL

• Reflete a saída de sangue do ventrículo na sístole


• Fornece informações sobre o estado funcional da circulação, a frequência e o
ritmo cardíaco

• Os mais usados são: radial, braquial, carotídeo, femoral, poplíteo, tibial


posterior e pedioso
PULSO ARTERIAL: MÉTODO

Pulso radial

• Fique de frente para o paciente


• Segure o punho do paciente com
a mão livre
• Comprima a a. radial com os
dedos indicador e médio
• Conte o nº de batimentos em 1 minuto
PULSO ARTERIAL: MÉTODO

Pulso braquial Pulso carotídeo


PULSO ARTERIAL: MÉTODO

Pulso femoral
PULSO ARTERIAL: MÉTODO

Pulso poplíteo Pulso tibial posterior


PULSO ARTERIAL: MÉTODO

Pulso pedioso
Aferindo o pulso...

• Qual a sua frequência?


• Regular ou irregular?
• Tem pequena ou grande amplitude?
Frequência cardíaca

• Normal (adultos): 60-100 bpm

• Taquicardia (> 100bpm)

• Bradicardia (< 60bpm)


FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA

• É a contagem do nº de inspirações por minuto (mrpm, irpm ou ipm)


• É mais acurada quando o paciente não percebe que está sendo avaliado
• Avalia-se durante o pulso ou ao realizar a ausculta respiratória
Frequência respiratória

• Normal: 12 a 20 ipm

• Taquipneia (> 20ipm)

• Bradipneia (< 12ipm):


PRESSÃO ARTERIAL
Tipos de aparelhos
Tamanhos de manguito
Escolhendo o manguito...

• Manguitos estreitos superestimam valores da pressão arterial


• O que determina a largura do manguito é a circunferência do braço do
paciente

• A bolsa de borracha deve envolver 40% da circunferência (braço) e 80% do


comprimento.

• Padrão: 12 cm largura x 23 cm comprimento


A TÉCNICA DA AFERIÇÃO
DA PRESSÃO ARTERIAL

1. Explicar o procedimento ao paciente


2. Mantê-lo em repouso por 20 min
3. Bexiga cheia, exercício nos últimos 60 min, pernas
cruzadas, álcool, café, cigarro (30 min)

4. Braço deve estar livre de roupas, semifletido e a altura


do coração

5. Manguito adequado, a 3 cm da fossa cubital


6. Palpar pulso radial e inflar o manguito até o
desaparecimento: esta é a pressão sistólica

7. Desinflar rápido e aguardar 1 min antes de inflar


novamente

8. Posicionar o diafragma do estetoscópio sobre a a.


braquial na fossa antecubital

9. Inflar até 20-30 mmHg da PA sistólica

10. Desinflar lentamente até identificar PAS; o último som


ouvido será a PA diastólica

11. Informar o paciente o valor obtido


Fases de Korotkoff
• FASE I: aparecimento do som; “pancada”; é o que determina a PAS
• FASE II: batimentos com murmúrio
• FASE III: murmúrio desaparece
• FASE IV: abafamento dos sons
• FASE V: desaparecimento dos sons; artéria volta ao calibre normal; determina
a PAD
Valores de referência
REFERÊNCIAS

• AMERICAN HEART ASSOCIATION, 2016 (GUIDELINES)


• SEMIOLOGIA MÉDICA DO PORTO, 2013
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@dr.fernandoneurologista

@sigaamove
Habilidades e
Atitudes Médicas I

ECTOSCOPIA
Prof. Dra. Leina Etto
EXAME FÍSICO:
1- Exame físico geral
2- Exame físico segmentar
EXAME FÍSICO
Técnicas fundamentais

•Inspeção
•Palpação
•Percussão
•Ausculta
ESTADO GERAL

✓Análise clínica da repercussão que a doença


teve sobre o organismo

✓Classificação subjetiva:
• Bom estado geral
• Regular estado geral
• Mau estado geral
Consciência e orientação

✓Consciência
✓Orientação: no tempo e no espaço
FÁCIES

✓Designa o aspecto da face modificada pela


doença
Fácies basedowiana
Fácies cushingóide
Fácies lúpica
Fácies leonina
Fácies hipocrática
MUCOSAS

✓Examinam-se as mucosas conjuntival e bucal

• Coloração

• Umidade
PELE

• Coloração

• Turgor e elasticidade

• Umidade

• Textura

• Lesões
Turgor e elasticidade da pele
SUBCUTÂNEO

• Infiltração:
✓ líquido no interstício (edema)
✓ ar (enfisema subcutâneo)

• Distribuição do panículo adiposo


Distribuição do panículo adiposo
EDEMA

INSPEÇÃO

• Coloração

• Intensidade

• Alterações da pele
EDEMA

PALPAÇÃO
• Consistência: mole (sinal do cacifo), duro (não
depressível)

• Temperatura

• Sensibilidade
MARCHA

✓ Observar o paciente caminhar em linha reta

✓ Observar desvios
Habilidades e
Atitudes Médicas I

ECTOSCOPIA
Prof. Dra. Leina Etto
Medidas antropométricas

✓Criança
✓Adulto
Vigilância do Crescimento
Infantil

✓Perímetro Cefálico
✓Peso para idade
✓Comprimento/altura para idade
✓Índice de massa corpórea para idade
Perímetro Cefálico
✓Até 2 anos
✓Posicionar a criança em posição dorsal, com a
cabeça voltada para cima;
✓Ajustar a fita métrica em torno da cabeça, em seu
maior perímetro, logo acima da sobrancelha,
passando sobre a linha supra-auricular até o polo
occipital.
✓ A fita métrica não deve permanecer apertada, para
não aferir medida incorreta;
Peso para idade
Comprimento/ altura
para idade
✓Até 2 anos

✓Instrumentos de medição

✓A medição do comprimento da criança de 0 a 23


meses é feita deitada sobre uma mesa antropométrica
ou com o auxílio de uma régua antropométrica sobre
uma superfície plana.
Comprimento/ altura
para idade

✓Altura (crianças de 24 a 72 meses - em pé)

✓Instrumentos de medição:

✓A medição da altura da criança maior de 2 anos deve


ser feita em pé, em balança plataforma com
antropômetro ou em antropômetro de parede.
IMC
Medidas Antropométricas
(Adulto)

✓Peso
✓Altura
✓Índice de massa corpórea
✓Circunferência Abdominal
Estado nutricional:
sinais clínicos, peso, IMC

• Índice de massa corpórea (IMC) =


Peso / A2

• Interpretação do IMC
IMC
(Adulto)

OMS
Circunferência Abdominal
(Adulto)

✓A medida abdominal deve ser feita a


partir da parte mais estreita da cintura ou do
ponto situado na metade da distância, que
separa as últimas costelas da parte superior
do osso ilíaco.
Circunferência Abdominal
(Adulto)

✓A recomendação da OMS (Organização


Mundial da Saúde) é de que a cintura não
ultrapasse 102cm nos homens e 88cm nas
mulheres.
Referências:
BARROS, C.E.S. E COLS. Semiotécnica do recém-nascido. São Paulo. Ed. Atheneu, 2005
Bowden, Vicky R., Greenberg, Cindy Smith. Procedimentos de Enfermagem Pediátrica. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan S.A., 2005.
Saúde da criança: a Saúde da criança: acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil / Ministério da
Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2002. Série Cadernos de Atenção Básica;
n. 11) (Série A. Normas e Manuais Técnicos)

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