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CASO PRÁTICO
Nome e sobrenome(s): Thamires Medeiros de Lima Mendes
Usuário: BRSPMSP4498747
Data: 20/11/2022
CASO APLICADO
Uma mulher de 22 anos deu entrada no pronto-socorro do Hospital Pepe Aguirre com
fortes dores de estômago. Depois de aguardar por muito tempo, foi a vez dela. A
pessoa que fez seu atendimento na recepção central com voz alta, altiva e fria coletou
os dados dela e perguntou por que ela havia comparecido ao pronto socorro; a jovem
revelou os sintomas, mas no meio da história começou a sentir fortes dores, o que
evidentemente a impedia de continuar falando, porém, a atendente lhe disse:
“Senhorita, preciso que responda logo, tenho que atender mais gente! Você pode se
apressar?" Depois de alguns minutos, ela preencheu as informações no arquivo da
jovem e a atendente falou para ela sentar e esperar até que seja chamada.
A jovem, sem receber nenhum tipo de atenção, teve que esperar 45 minutos para ser
atendida de fato. Quando chegou a sua vez, com dificuldade chegou ao consultório
onde deveria ser atendida; o médico cumprimentou-a friamente, olhou seu prontuário,
revisou-o e diagnosticou-a com apendicite. Ele também anunciou que deveria fazer
uma operação de emergência, pois caso contrário sua doença poderia piorar para
peritonite e depois até vir à óbito. Entre dor e lágrimas, a jovem disse ao médico que
não tem dinheiro para pagar a operação, pois foi demitida do emprego há apenas uma
semana por não cumprir o horário, por isso não fechou contrato e não tem plano. Além
disso, sua família tem poucos recursos e também não tem salário fixo. Enquanto isso,
o médico olha para ela e ouve atentamente sua história.
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discute e problematiza os valores, os princípios e as regras morais, à procura da
"boa vida" em sociedade, do bom convívio social (Fortes, 1998).
As normas deste ato legal expressam, entre outros, o direito dos usuários a ter um
atendimento digno, atencioso e respeitoso; a ser identificado e tratado pelo seu
nome ou sobrenome; a não ser identificado ou tratado por números, códigos ou de
modo genérico, desrespeitoso, ou preconceituoso; a ter resguardado o segredo
sobre seus dados pessoais, através da manutenção do sigilo profissional, desde que
não acarrete riscos a terceiros ou à saúde pública; a poder identificar as pessoas
responsáveis, direta e indiretamente, por sua assistência; receber informações
claras, objetivas e compreensíveis sobre hipóteses diagnósticas, diagnósticos
realizados, exames solicitados e ações terapêuticas; a consentir ou recusar, de
forma livre, voluntária e esclarecida, com adequada informação, procedimentos
diagnósticos ou terapêuticos a serem nele realizados; a acessar, a qualquer
momento, o seu prontuário médico (Art. 2º, itens I a VIII).
O conhecimento das condições por que passa grande parte dos serviços de saúde
nos mostra que é necessário que se reformule as práticas cotidianas de gestão e de
atenção à saúde, substituindo culturas institucionais, infelizmente ainda muito
disseminadas entre nós, que tendem, infelizmente, a "coisificar" as pessoas que
utilizamos serviços de saúde intentando a satisfação de suas necessidades.
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mesmos para aquele serviço. Não é justificando a falta de “Profissionalismo” da
recepção, mas sim entendendo todos os lados.
Cumprir o dever
pelo dever sem Determinada apenas pela razão,
esperar nada em desinteresada, imparcial,
troca incondicionada, conforme ao
BOA VONTADE dever
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BRASIL. Ministério da Saúde. HumanizaSUS: política nacional de humanização.
Brasília, , 2003.