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CASO PRÁTICO
Nome e Sobrenome(s): Thamires Medeiros de Lima Mendes
Usuário: BRSPMSP4498747
Data: 15/12/2022
CASO APLICADO
Juana Pérez tem 18 anos, vem de uma população rural, emigrou para a capital em
busca de melhores oportunidades para ela e para a filha de dois anos. Juana apenas
sabe ler e escrever. Deixou a escola e dedicou-se a trabalhar no campo, colhendo
café e cuidando da filha, depois de ter sido abandonada por seu parceiro.
Quando a filha completou 2 anos, ela parou de trabalhar, pois o local onde trabalhava
foi vendido para uma agência imobiliária para casas de campo. Juana decidiu migrar
para a cidade.
Quando chegou à capital, foi recebida por parentes que viviam em um assentamento
humano, que a ajudaram a conseguir um emprego de empregada doméstica,
trabalhando 14 horas por dia, por um salário mínimo e sem nenhum benefício social
(seguro médico).
Depois de dois meses de trabalho, sua filhinha adoeceu com hepatite B, então Juana
teve que levá-la urgentemente ao hospital público. Após a internação, o diagnóstico de
hepatite foi agravado por anemia e desnutrição. Embora o hospital seja gratuito,
disseram-lhe que ela tinha que pagar pelos exames laboratoriais e alguns
medicamentos que estavam fora da lista básica oferecida pelo hospital público.
Os empregadores de Juana lhe disseram que ela não poderia continuar trabalhando
na casa, co medo do contágio que poderia ser causado aos membros da família,
especialmente seu filho (um menino de 8 anos de idade). Com o dinheiro dos dois
meses de trabalho, Juana só pôde cobrir as despesas da primeira semana de
internação de sua filha e alguns remédios.
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À medida que a desigualdade social se alastra, a população é afetada de diversas
maneiras e isso pode diminuir a motivação das pessoas em lutar por mudanças.
De forma resumida, essa realidade pode gerar níveis altos de desemprego,
desnutrição, doenças, violência, miséria, marginalização, mortalidade etc. No caso
de juana já houve a desigualdade regional pois saiu da zona rural em busca de
melhores condições de vida. Duas das principais consequências da desigualdade
social no Brasil são a pobreza e a miséria. Em novembro de 2020, o IBGE divulgou
que quase 52 milhões de brasileiros vivem na pobreza, e a desigualdade social
tem total relação com essa realidade.
Não, a atenção primária seria a primeira estratégia. Deve-se ter uma fiscalização
maior em relação a saúde das pessoas baixa renda.