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UNIVERSIDADE PAULISTA

CRISTIANNY DE SOUZA ABRANDES

ESTUDO DE CASO FAMILIA SILVA

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS, SP


2018
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CRISTIANNY DE SOUZA ABRANDES

ESTUDO DE CASO FAMILIA SILVA

Atividades Práticas Supervisionadas


como parte do quinto semestre do
curso de Serviço Social apresentado à
Universidade Paulista- UNIP.
Orientador: Profa. Mestra Cláudia
Lúcia da Silva

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS, SP


2018
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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO..............................................................................................................3

5. REFÊRENCIAS...........................................................................................................10
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1. INTRODUÇÃO

Pretende-se neste trabalho, apresentar uma reflexão acerca do caso família silva e os
caminhos a serem percorridos.
A família Silva está em estado de vulnerabilidade social, desassistida e, portanto,
através do presente estudo, buscou-se compreender as expressões da questão social e construir
com ela caminhos e meios para sua emancipação.
Em vista disso, torna-se necessário a presença de um Assistente Social, ao qual irá
fazer a intervenção e realizar encaminhamentos, com finalidade de inserir a Família em
programas e projetos sociais, objetivando um novo olhar desta família frente a garantia dos
seus direitos.
Sendo assim, inicia-se o estudo, por meio de uma denúncia no CRAS - Centro de
Referência de Assistência Social, cujo objetivo é prevenir a ocorrência de situações de
vulnerabilidade e risco social nos territórios por meio do fortalecimento de vínculos familiares
e comunitários além da ampliação e garantia do acesso aos direitos de cidadania. (Social,
2018)
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1. ESTUDO DE CASO – FAMILIA SILVA

A família Silva chegou ao CRAS por meio de uma denúncia anônima, ao qual
informou a assistente social sobre o caso. Segundo a denúncia, a Família está em
vulnerabilidade social, e uma das crianças, não está frequentando a escola.
Portanto, levando em consideração os fatos mencionados, iniciou-se um
acompanhamento com a família.
Ao chegar no CRAS, a família relatou que chegou a pouco tempo na região, e perdeu
todos os documentos na viagem. A moradia em que vivem, foi cedida através de um
conhecido, paga com o pouco dinheiro que possuíam, porém, a casa está em condições
precárias, sem saneamento básico e energia elétrica. O único meio em que a família
encontrou, foi unir a fiação com a de outro vizinho, mas ainda assim, não tem banheiro dentro
da casa e a fiação não chega no chuveiro. A residência encontra-se em uma comunidade, com
difícil acesso ao centro da cidade.
A família relatou que reside na casa 7 pessoas, sendo 3 idosos de 86, 72 e 68 anos de
idade, uma criança de 7 anos, dois adolescentes um de 16 e outro de 17 anos e a mãe das
crianças.
A bisavó de 86 anos, está doente em cima de uma cama a 10 anos. O filho de 72 anos,
também apresenta problemas de saúde, porém, ambos não fazem acompanhamento médico.
A mãe das crianças faz “bicos”, e recentemente, seu marido saiu de casa, e agora vive
como morador de rua. O motivo relatado foi por causa de uma briga entre o casal.
A menina de 16 anos trabalha como doméstica, e convive pouco com a família.
O rapaz de 17 anos, começou a dar problemas dentro de casa, chegando sempre tarde e
alterado. A família informou, que o menino procurou seu pai, e ao deparar-se com a situação
do pai, voltou diferente para casa, e isso desencadeou suas saídas frequentes com os amigos e
possivelmente, o uso de drogas, pelo fato de chegar sempre com o olho vermelho.
O filho de 7 anos, não frequenta a escola, e convive a maior parte do tempo com os
avôs.
A mãe das crianças não vê mais saída e perdeu a esperança de viver. A situação
enfrentada, levou a mulher a chegar embriagada todos os dias em casa.
Segundo a família, o pouco dinheiro que entra, não dá para suprir todas necessidades
básicas, e nota-se a carência de alimentos.
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2. ENCAMINHAMENTOS

O CRAS realizou um levantamento dos cartórios de registro civil de origem, e ao


descobrir o cartório da Família Silva, fez a solicitação documental via secretaria, por escrito.
A segunda via dos documentos foi encaminhada via correio ao CRAS.

Com a documentação em mãos, inicia-se o cadastramento da família no Cadastro


Único - Instrumento do Estado, cujo objetivo é incluir famílias de baixa renda em programas
federais, possibilitando à família o acesso as políticas públicas.

Ao observar o caso Família Silva, nota-se que os vínculos familiares ainda não foram
totalmente rompidos, por isso, encaminhamos a Família ao PAIF - Serviço de Proteção e
Atenção Integral à Família.

Para os idosos, informamos sobre o BPC - Benefício de Prestação Continuada da


Assistência Social. Um benefício individual, não vitalício e intransferível, que garante a
transferência mensal de 1 (um) salário mínimo à pessoa idosa, com 65 anos ou mais. (Fome,
2018). Após informação, foi realizado um encaminhamento a Agência da Previdência Social
(APS).

Percebe-se também, que os idosos não fazem acompanhamento médico, neste caso,
solicitamos uma visita da saúde, para averiguar a situação, e fazer os devidos
encaminhamentos.

O menino de 7 anos está fora da escola, assim, fizemos um encaminhamento para a


diretoria de ensino, de maneira que este menino possa ser inserido na escola, conjuntamente
para o projeto contra turno escolar, no município de São Paulo, a Fundhas.
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 Programa Brasil Carinhoso – Programa voltado a beneficiários do bolsa


família. Contempla pessoas em situação de miséria, com melhora da renda
e com distribuição de medicamentos, entre outros;
 Programa Minha Casa Minha Vida e outros Programas Habitacionais
do Ministério das Cidades – Programa do governo federal voltado para
auxílio na compra de moradia própria, para pessoas de baixa renda;
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2. CONSIDERAÇÕES FINAIS
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3. REFÊRENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Social, S. M. (05 de 02 de 2018).Prefeitura de São Paulo Assistência e Desenvolvimento Social.


Fonte:www.prefeitura.sp.gov.b:http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/
assistencia_social/cras/index.php?p=1906

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