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INTRODUÇÃO
ESSA É A HISTÓRIA DA OPERAÇÃO MAIS LUCRATIVA DE LUIZ BARSI, O
MAIOR E MAIS BEM-SUCEDIDO INVESTIDOR INDIVIDUAL DA BOLSA. HÁ
POUCO MAIS DE 10 ANOS NINGUÉM QUERIA AS AÇÕES DE UMA EMPRESA
QUE VINHA PASSANDO POR UM GRANDE PROCESSO DE REESTRUTURAÇÃO.
Essa empresa era a Unipar, hoje líder na fabricação de cloro e soda e vice-
líder em PVC na América Latina. Há uma década as ações da Unipar eram
desprezadas pelos, que estavam céticos em relação à reinvenção do modelo de
negócios da companhia.
LUIZ BARSI
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Suas ações chegaram a ser negociadas por menos de R$ 2 e o valor de mercado
de toda a companhia em alguns momentos caiu abaixo de R$ 200 milhões.
O mercado achava que a Unipar não tinha nenhum futuro e atribuía uma alta
probabilidade de a empresa quebrar.
Barsi gastou cerca de R$ 80 milhões para ter essa posição, que se multiplicou
por 23 vezes. Hoje essas ações valem cerca de R$ 1,85 bilhão, além de uns R$
280 milhões que ele recebeu em dividendos da Unipar desde então. Somando
dividendos e valorização, o Barsi já lucrou mais de R$ 2 bilhões com a posição.
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Não existe um único investidor
minoritário na Bolsa brasileira que
tenha obtido um lucro tão alto
investindo em uma única empresa.
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HISTÓRIA
O marco zero do Value Investing pode ser considerado a publicação do livro
“Security Analysis” por Benjamin Graham e David Dodd em 1934. Eles eram
professores da Columbia University, em Nova York, até hoje considerada o
quartel-general do Value Investing no mundo.
Esse livro foi tão marcante para o Value Investing que no cinquentenário de sua
publicação, em 1984, ninguém menos que Warren Buffett foi à Universidade
Columbia, onde ele mesmo havia estudado com Graham, para fazer uma palestra
até hoje bastante lembrada.
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Essa palestra virou um paper chamado “Os Super Investidores de Graham-e-
Dodsville”. “Graham-e-Dodsville” era um lugar imaginário criado pela mente
do Buffett que seria a terra-natal de um conjunto de 9 investidores que vinham
obtendo excelentes resultados no mercado nas últimas décadas. Esses 9
investidores tinham algo em comum: todos eles haviam trabalhado na firma de
investimentos do Graham ou então com o Buffett.
O mercado errava para cima nos momentos de euforia e para baixo nas
correções. E esses erros da manada criavam oportunidades para quem soubesse
a diferença entre preço e valor para se posicionar.
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Ao final de sua palestra, Buffett concluiu: “Grandes
discrepâncias entre preço e valor sempre existirão no
mercado, e aqueles que entenderam o que Graham &
Dodd tinham a dizer continuarão a prosperar”.
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A FORMA MAIS FÁCIL
DE PAGAR BARATO
Para Graham, o mercado costumava dar ao investidor oportunidade para
comprar ações com grande margem de segurança em dois momentos:
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Comprar ações em meio
às crises, quando ninguém
mais queria fazer isso;
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Já exigia um pouco mais de técnica: o investidor
deveria ser capaz de identificar quando uma
ação ficou muito barata, com base em números,
raciocínio lógico e referência a experiências reais
– e não só em achismos.
Vamos começar pelas crises, porque esse é o jeito mais fácil de dar grandes
tacadas: sempre que a Bolsa cai 20%, 30% ou 40%, abre-se uma oportunidade
ao investidor de longo prazo. Nessas correções, aqueles investidores que estão
em busca de pequenos lucros de curto prazo somem da Bolsa e os preços
voltam aos patamares racionais ou até caem abaixo disso porque o comprador
marginal nestes momentos é sempre um investidor racional, que sabe a
importância de pagar barato.
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Na média, as maiores empresas brasileiras não ficaram tão baratas quanto
agora nem nos piores momentos, como na crise argentina de 2001, no
apagão, na primeira eleição do Lula, no mensalão, na crise do subprime, na
crise de Grécia, no impeachment da Dilma, no Joesley Day nem na primeira
onda de Covid-19. Esse é um claro indicativo que investir hoje na Bolsa
embute baixo risco porque, historicamente, quando as ações ficam tão
baratas geralmente elas se recuperam num momento seguinte.
Comprar quando está barato parece algo óbvio. Mas não é o que as pessoas
fazem. No ano passado, quando as ações estavam muito mais caras do que
estão hoje, os fundos de ações brasileiros captaram R$ 6 bilhões. Já agora,
com a Bolsa a preço de banana, os fundos de ações já sofreram resgates
de mais de R$ 50 bilhões neste ano. Se soa totalmente óbvio que é para
comprar quando está barato e vender quando está caro, por que tanta gente
faz o contrário?
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Compramos uma ação e ela sobe. Compramos outra ação e ela sobe de novo. Na
terceira vez, nosso cérebro já está cheio de dopamina e nos convencemos que
vai subir para sempre. Vamos aumentando a posição, vamos comprando cada
vez mais caro e plantamos nossas próprias enrascadas futuras.
Até que um dia a maré muda e as ações começam a cair: você, investidor cheio
de dopamina, vai achar que é mais um caso de “caiu, comprou” e, inicialmente,
não será capaz de enxergar que as condições mudaram. Mas vai seguir caindo,
caindo, caindo até que as perdas comecem a estimular sua amígdala, a parte do
cérebro que processa o medo e a ansiedade. Você vai sentir medo quando suas
ações estiverem derretendo e a dor vai ficando maior e maior à medida que as
correções de preço se aprofundam.
Vai doer tanto que você vai vender suas ações quando deveria estar comprando.
Os psicólogos Daniel Kahneman e Amos Tversky, ganhadores do Prêmio Nobel
de Economia, demonstraram que perder US$ 1.000 provoca um golpe emocional
duas vezes mais forte do que a alegria de ganhar US$ 1.000. A maioria dos
investidores não vai conseguir resistir à dor e vai jogar a toalha.
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Os comentários na mídia vão deixar tudo pior: você vai ler nos
sites especializados ou nas redes sociais que a Bolsa despencou
5% num dia com o pessimismo dos investidores frente a uma
onda de notícias negativas. Mas o que você deveria estar lendo
na mídia é que as ações ficaram muito mais atraentes após a
Bolsa cair 5% num dia. Você também não vai ler que os analistas
estão otimistas porque os preços podem ficar ainda mais
atraentes nos próximos dias se a Bolsa continuar caindo.
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ANÁLISE DE
FUNDAMENTOS
Pronto, agora você já sabe como agir nos momentos
de crise. Entretanto, na maior parte do tempo o mercado
não vai estar vivendo correções. Por isso, Graham também
propôs um conjunto de regras para o investidor seguir ao
comprar ações em tempos tranquilos.
Ele dizia que o investidor deveria adotar uma postura defensiva na Bolsa, sempre
com o objetivo de evitar grandes perdas.
01
Diversificação: você vai errar. Portanto, evite que seus
erros destruam seu portfólio. Mas não exagere. Uma
carteira com 10 a 30 ações seria o ideal;
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Empresas bem protegidas e conservadoramente
financiadas. Graham gostava muito de investir em
monopólios naturais como ferrovias, empresas que
sempre têm demanda inelástica como concessionárias
de energia elétrica ou companhias que precisam realizar
baixo investimento em ativos fixos como bancos e
seguradoras.
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Além da qualidade do negócio, Graham também buscava
administradores competentes e com boa conduta. Ele
aconselhava fugir de empresas em que a diretoria recebia
salários muito altos. Mas considerava que só executivos
competentes não eram motivo para investir numa ação.
Como já dizia Buffett: “Quando administradores com uma
reputação brilhante se envolvem com um negócio com
reputação ruim, é a reputação do negócio que permanece
intacta.”
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Força financeira e estrutura de capital da empresa: a
dívida está sob controle? Para Graham, a dívida de longo
prazo de uma empresa não deveria ser superior a 50% do
capital social.
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Histórico longo de pagamentos de dividendos: Graham
filtrava as empresas que pagaram dividendos em
todos os últimos 10 anos – e preferia companhias com
dividendos crescentes no período.
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Retorno em dividendos atraente: se a ação paga só 1%
em dividendos aos seus acionistas por ano, isso pode ser
um sinal de que a ação está cara.
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Múltiplo razoável: o investidor não deveria pagar mais de
25x o lucro médio de uma empresa nos últimos 7 anos e
não mais que 20x o lucro médio dos últimos 12 meses.
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Por último, Graham gostava de empresas que eram
negociadas abaixo de seu valor patrimonial. Ou seja, o
valor de mercado da empresa era inferior ao dinheiro que
foi investido pelos sócios no negócio. Ele desaconselhava
o investimento quando o preço das ações era superior a
1,5x o valor patrimonial.
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OS DISCÍPULOS
DE GRAHAM
Esse modelo de investimentos desenvolvido pelo
Graham influenciou muitos grandes investidores do
mercado acionário, como Buffett, Philip Fisher, Seth
Klarman e Luiz Barsi. Mas cada um fez suas próprias
adaptações ao Value Investing do Graham.
PHILIP FISHER
Se você fizer seu trabalho corretamente e comprar ações de empresas que vão
crescer por décadas adiante, a hora certa de vender quase sempre é nunca – a
não ser que a companhia comece a perder suas vantagens competitivas. Philip
Fisher diz que é lógico que se existisse um investidor capaz de comprar ações
sempre no fundo do poço e vendê-las sempre no topo histórico, ele teria uma
performance superior à de quem segura ações por 30 anos. O problema, disse
ele, é que nenhum ser humano possui essa habilidade de acertar topos e fundos
com consistência.
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Outro discípulo que com o tempo foi fazendo adaptações à filosofia de
investimentos do Graham foi Warren Buffett. No início de sua carreira, Buffett foi
aluno de Graham e depois trabalhou com ele. Os dois faziam as coisas do mesmo
jeito. Como Graham era muito focado em preço, ele acabava comprando as
ações com os menores múltiplos da Bolsa. Ele mesmo chamava essas ações de
“cigar buts”, ou bitucas de cigarro, porque eram as ações que o mercado inteiro
estava jogando fora a qualquer preço. Buffett seguiu muito essa linha durante
suas décadas iniciais como investidor.
WARREN BUFFETT
Mas depois que ele se tornou um homem rico, gerindo muitos milhões de
dólares, uma coisa importante mudou em seu jeito de investir. Ao invés de
preferir as ações com os menores múltiplos da Bolsa, Buffett começou a procurar
preços descontados entre os melhores negócios dos EUA. Ele entendeu que por
trás de ações negociadas a múltiplos muito baixos geralmente havia negócios
ruins que poderiam continuar baratos para sempre.
Assim, Buffett começa a dar preferência a investir nas empresas que mais
criam valor. Essa mudança do Buffett ocorre depois que ele se aproxima de
Charlie Munger, que até hoje é seu parceiro inseparável nos investimentos.
Munger convence Buffett que, se ele quer investir em determinados negócios
por décadas ou às vezes até para sempre, é preciso escolher quem vai seguir
crescendo no longo prazo.
CHARLIE MUNGER
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Munger diz que “o dinheiro grande não está na compra e
na venda, mas está na espera”. Ao se debruçarem sobre
as empresas que devem seguir crescendo por anos ou
décadas, Munger e Buffett popularizam um conceito até hoje
bastante difundido, que é o dos “moats”. Na tradução literal,
“moat” é o fosso que ajudava a proteger um castelo, mas na
linguagem dos negócios, “moat” é o escudo competitivo de
uma empresa que vai impedir que seus rivais comecem a
tomar seu mercado.
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Uma marca forte, que é quase sinônimo do produto
que vendem. A Coca-Cola e a Gillette são dois
investimentos históricos de Buffett que entraram na
carteira por sua força de marca.
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O MÉTODO
BARSI
Luiz Barsi bebe na fonte dos maiores gurus do Value Investing: no método que
ele desenvolveu tem um pouco do Graham, um pouco do Fisher e um pouco do
Buffett. De Graham, ele usa principalmente a importância de pagar barato por
ações e o gosto por dividendos, ou seja: ele está em busca de excelentes negócios,
com uma excelente administração, em que se vislumbra a perenidade do ativo e
que também possui um retorno em dividendos interessante.
Muitas vezes isso acaba descambando na teoria do tolo maior, ou seja: o investidor
topa comprar um ativo mesmo pagando caro porque acha que sempre vai existir
um tolo maior que vai pagar mais caro ainda. Isso é legal enquanto funciona. Até o
dia que para de funcionar e você descobre que o tolo maior foi você.
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Essa mesma lógica do ouro, do dólar ou do bitcoin também vale para empresas
em que você paga 500x ou 1.000x lucro por suas ações. Numa empresa assim os
dividendos serão irrisórios e a companhia está precificada à perfeição – qualquer
resultado trimestral mais fraco pode provocar um terremoto na cotação. Por isso,
geralmente o Barsi não compra empresas com múltiplos muito elevados.
Ele também gosta de dividendos porque eles geram fluxos de caixa que
permitem que ele siga comprando mais e mais ações todos os meses. Barsi tem
a filosofia de acumular: ele não tem uma meta de possuir uma fortuna de R$ 5
bilhões ou de R$ 10 bilhões, mas sempre pensa nos dividendos que recebe como
uma forma de comprar 5 milhões de ações de uma empresa, 10 milhões de ações
de outra etc. E os dividendos permitem que ele esteja sempre injetando dinheiro
novo na compra de mais ações para sua carteira. O investidor não pode controlar
o valor das ações, mas controla o tamanho da posição em número de ações - e é
nisso que o Barsi se concentra.
Outra vantagem dos dividendos é que eles são um percentual do fluxo de caixa
gerado pela companhia. E o fluxo de caixa revela melhor o que está acontecendo
numa empresa do que seu Ebitda ou seu lucro líquido. O problema desses
2 números é que eles podem ser razoavelmente manipulados na hora que
a companhia apresenta seu balanço. Diversas empresas divulgam balanços
classificando diversos itens como não-recorrentes ou extraordinários, e a partir
disso informam um Ebitda ajustado ou um lucro líquido ajustado. Em seguida,
essas empresas dão grande destaque a esses números ajustados nos releases
de resultados.
Já vimos empresas divulgarem lucros pro forma como se não tivessem pago
dividendos, não tivessem feito um investimento ruim, não tivessem que arcar
com impostos. É como se a empresa estivesse dizendo algo assim: se não
tivesse ocorrido nada ruim, esse balanço não teria sido ruim. E pior: muitas vezes
o bônus dos executivos será pago com base nesses números ajustados. Um
balanço todo torto produzido pela diretoria serve para justificar uma remuneração
maior à diretoria pelos maus serviços prestados.
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O fluxo de caixa livre e os dividendos são muito menos
manipuláveis que o lucro líquido ou o Ebitda. Geralmente, quando
uma empresa distribui dividendos, é porque gerou riqueza e
realmente sobrou dinheiro no caixa.
Mas, para o Barsi, esse cenário é melhor que quando você investe
em uma empresa que paga 1% ao ano em dividendos. Não
necessariamente esse é um mau investimento: existem ações
que renderam excelentes lucros a seus investidores e que nunca
pagaram dividendos, como a Amazon. Mas dividendo muito
baixo ou inexistente é sinal de um investimento de caráter mais
especulativo, pois você só vai ganhar dinheiro se houver valorização
da ação. E como o Barsi não gosta do risco de perder dinheiro, ele
geralmente deixa para outras pessoas esses tipo de investimento.
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Os dividendos são um pilar importante do Método Barsi que veio de Graham. De
Philip Fisher, veio a filosofia de segurar ações por longos períodos. As pessoas,
em geral, decidem botar o lucro no bolso quando uma ação em que investiram
se valoriza 50% ou 100%. Já o Barsi acha que, se você está se associando a um
projeto empresarial de sucesso, não há motivo para se desfazer do investimento
porque ele se valorizou.
Ele tem diversas ações há várias décadas na carteira, como a Klabin, que
já se valorizou mais de 10.000% em suas mãos e ele nem pensa em vender.
Recentemente, a filosofia de Barsi de quase nunca vender suas ações rendeu
frutos inusitados: o BTG anunciou a compra da massa falida do Banco
Econômico, que havia quebrado em 1995. O Barsi tinha ações do Econômico
em 1995 e não vendeu nem mesmo depois da falência da instituição. As ações
estavam lá esquecidas em algum lugar e o próprio Barsi achava que elas não
valiam quase nada. Mas agora, com essa venda do Banco Econômico, o Barsi vai
receber quase R$ 50 milhões do BTG.
É válido ressaltar: para comprar ações com o objetivo de nunca mais vendê-las,
você não pode comprar qualquer coisa e deve tomar cuidado com o que compra.
O Barsi não costuma falar de “moats” como o Buffett, mas fala muito no conceito
de perenidade: se você planeja comprar uma ação para segurar por décadas,
deve ser um negócio que não deve sucumbir à competição nem quebrar nos
próximos anos. É por isso que o Barsi gosta tanto dos setores que na AGF
chamamos de BEST.
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Best em inglês é “melhor”. Mas BEST, em nosso caso,
também é um acrônimo:
O “B” são os Bancos.
O “E” é de Energia.
O “S” é de Saneamento e Seguros.
E o “T” é de Telecom.
Quem segue o método BEST não vai olhar muito para o varejo. Muitas
grandes varejistas brasileiras já quebraram: Mappin, Mesbla, Arapuã,
Ricardo Eletro, Casa & Vídeo… Neste momento muita gente já questiona a
viabilidade financeira da Via. Outro setor que você vai ficar de fora: aviação.
Entre as companhias aéreas que quebraram no Brasil estão Vasp, Varig,
Transbrasil, Avianca e Itapemirim.
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CARREIRA NO MERCADO
FINANCEIRO
O Método Barsi serve tanto para quem quer construir patrimônio
investindo em ações quanto para quem deseja trabalhar no
mercado financeiro como analista de investimentos.
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Mas caso o analista se destaque e seja promovido a diretor de análise, seu salário
vai variar de R$ 27.100 a R$ 41.400.
Vale lembrar que, além dos bônus que não estão nesse cálculo da Robert Half,
outra importante fonte de renda dos analistas pode vir de dividendos, pois esses
profissionais, quando se destacam na empresa onde trabalham, costumam virar
sócios da companhia.
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Então, acredite, você será muito bem remunerado caso se torne
um analista bem-sucedido. Outros atrativos da profissão são:
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TALVEZ VOCÊ ESTEJA SE PERGUNTANDO: MAS HÁ
ESPAÇO PARA QUE NOVOS ANALISTAS DE AÇÕES
POSSAM TRABALHAR NO MERCADO FINANCEIRO?
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