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Delivery

05.2012

Instruções de manutenção
1.ª edição WAN 3 (1)br
MAN Latin America Instruções de manutenção WAN 3 (1)br,
Serviços e Assistência Técnica Delivery
- Português brasileiro -
Impresso no Brasil
Instruções de manutenção WAN
3 (1)br
1.ª edição

Delivery

1
PREFÁCIO

PREFÁCIO

Este manual contém a descrição dos serviços de manutenção, e serve de auxílio para a correta execução
dos serviços de manutenção em veículos e agregados.

É obrigatório possuir a devida qualificação profissional para a execução dos reparos nos veículos e
agregados.

As ilustrações apresentadas e suas descrições refletem o desenvolvimento técnico até o fechamento desta
edição e nem sempre correspondem exatamente ao agregado ou conjunto do mesmo grupo quando
apresentado para reparos. Nesses casos, planejar e executar os serviços de manutenção de forma
equivalente.

A permanente operacionalidade e segurança de tráfego, bem como a elevada vida útil do veículo,
dependem da execução correta dos serviços de manutenção, dentro dos prazos estipulados. Serviços de
manutenção recomendados, para os quais são necessários conhecimentos técnicos especiais, somente
devem ser executados por pessoal devidamente qualificado.

O serviço de manutenção executado corretamente e dentro do prazo estipulado deve ser registrado no
"Comprovante de manutenção".

Para questões referentes a garantia, é necessário comprovar que a correta manutenção foi realizada
dentro do prazo estipulado e com a utilização de materiais homologados ou recomendados e a instalação
de peças de reposição originais MAN. Desta forma, solicitamos

ao proprietário do veículo, executar os serviços de manutenção somente em Concessionárias Autorizadas.

ao pessoal das Concessionárias Autorizadas, observar e seguir as instruções e recomendações deste


manual de manutenção.

Os serviços de manutenção estão divididos em capítulos e sub-capítulos. Cada sub-capítulo começa com
uma introdução, que reúne os dados técnicos dos serviços de manutenção descritos. Após a introdução,
segue a descrição detalhada dos serviços.

Neste manual estão indicados apenas os torques de aperto especiais, que diferem da norma. Todas as
outras conexões roscadas devem ser apertadas com torques de aperto de acordo com as normas de
construção MAN 3059.

Indicações sobre estruturas especiais e agregados, bem como equipamentos adicionais, devem ser
consultadas na documentação de serviço do respectivo fabricante.

Instruções importantes relacionadas à segurança técnica e à proteção das pessoas serão especialmente
destacadas a seguir.
CUIDADO
Risco de acidente
• Refere-se aos procedimentos de trabalho e operacionais que devem ser observados a fim
de evitar riscos pessoais.

ATENÇÃO
Risco de danos
• Refere-se aos procedimentos de trabalho e operacionais que devem ser observados a fim
de evitar danos ou destruição de materiais.
Nota
Refere-se aos esclarecimentos úteis para a compreensão dos serviços e procedimentos.

A empresa se reserva o direito de realizar alterações técnicas para fins de aperfeiçoamento

Atenciosamente,

MAN Latin America

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PREFÁCIO

EDIÇÃO

© 2012 MAN Latin America

Não é permitido imprimir, reproduzir ou traduzir este documento, parcial ou integralmente, sem a
autorização por escrito da MAN Latin America. Todos os direitos reservados à MAN Latin America, sob as
leis de propriedade industrial e direitos autorais. Para realizar alterações, é necessária a aprovação por
escrito da MAN Latin America. A MAN Latin America se exime de qualquer responsabilidade em caso de
danos devido a alterações não previstas neste manual.

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ÍNDICE

Conteúdo Capítulo/Página

Índice remissivo 7

Introdução

Notas de segurança ...................................................................................................... 9


Instrução de manutenção .............................................................................................. 14

ESPECIFICAÇÃO DE LUBRIFICANTES, CAPACIDADE do sistema e calibragem dos pneus

MOTOR

Lubrificação ............................................................................................................... 39
Óleo do motor ........................................................................................................ 39
Sistema de Combustível .............................................................................................. 43
Motor Cummins ISF ................................................................................................. 43
Regulagem da folga das válvulas .................................................................................... 47
Motor Cummins ISF ................................................................................................. 47
Sistema de arrefecimento .............................................................................................. 51
Líquido de arrefecimento e radiador ............................................................................. 51
Mangueiras e tubulação do sistema de arrefecimento ....................................................... 55
Sistema de admissão e escapamento ............................................................................... 57
Filtro de ar, tubulação de ar e freio motor ....................................................................... 57
Agregados do motor .................................................................................................... 63
Correia do alternador - Verificar e trocar ........................................................................ 63
Compressor de ar (Delivery 8/9-160) ............................................................................ 66
Fixação do motor .................................................................................................... 69
ARLA 32 (sistema SCR) ............................................................................................... 71
Reservatório de ARLA 32 .......................................................................................... 71
Sensores do sistema obd .............................................................................................. 75
Verificar os sensores visualmente ................................................................................ 75

Embreagem

Acionamento da embreagem .......................................................................................... 79


Fluido da embreagem .............................................................................................. 79
Pedal da embreagem ............................................................................................... 82

Eixo e suspensão dianteira

Eixo dianteiro ............................................................................................................. 85


Pinos mestre ......................................................................................................... 85
Cubo da roda dianteira - Delivery 5-150 ........................................................................ 91
Cubo da roda dianteira - Delivery 8/9-160 ...................................................................... 97
Cubo da roda traseira (ambos os modelos) .................................................................. 103
Suspensão dianteira .................................................................................................. 111
Reaperto da suspensão .......................................................................................... 111

Eixo e suspensão traseira

Eixo traseiro ............................................................................................................ 117


Troca de óleo e verificação geral do eixo traseiro ........................................................... 117
Suspensão traseira .................................................................................................... 123
Reaperto da suspensão .......................................................................................... 123

Sistema de direção

Componentes da direção hidráulica ............................................................................... 129

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ÍNDICE

Volante da direção ................................................................................................ 129


Fluido do sistema da direção .................................................................................... 131
Caixa de direção, coluna da direção, mangueiras, tubos e conexões ................................... 133
Terminais esféricos da direção .................................................................................. 135

Sistema de freio

............................................................................................................................ 139
Regulagem do freio e troca do fluido - Delivery 5-150 ...................................................... 139
Câmaras de freio, eixos came e ajustadores dos freios - Delivery 8/9-160 ............................ 142
Reservatórios de ar dos freios - Delivery 8/9-160 ........................................................... 145
Pastilhas de freio - Examinar .................................................................................... 146
Lonas de freio ...................................................................................................... 150
Válvulas, mangueiras, cabos e filtro coalescente de ar - Delivery 8/9-160 ............................. 156
Tubulação do freio hidráulico - Delivery 5-150 ............................................................... 159

Caixa de mudanças

Lubrificação e acionamento ......................................................................................... 163


Verificação do nível de óleo e respiro da caixa de mudanças ............................................ 163
Verificação do cabos de mudança ............................................................................. 165

Cabine

Itens internos e painel de instrumentos ........................................................................... 167


Verificação dos itens internos ................................................................................... 167
Cabine: parte externa ................................................................................................ 173
Verificação dos itens externos da cabine ..................................................................... 173

Sistema elétrico

Diagnósticos e verificações .......................................................................................... 179


Ferramenta VCO-950, sistema de iluminação e conexões elétricas ..................................... 179

Rodas e pneus

Reaperto e calibragem dos pneus e Alinhamento das rodas ................................................. 185


........................................................................................................................ 185

Dados técnicos

Dados técnicos 191

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ÍNDICE REMISSIVO

Termo Página

I
Instrução de manutenção .............................................................................................................................. 14

N
Notas de segurança ........................................................................................................................................ 9

P
Proteção ao meio ambiente........................................................................................................................... 12

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INTRODUÇÃO

INTRODUÇÃO

NOTAS DE SEGURANÇA
ATENÇÃO
Em todos os serviços de manutenção, proteger o veículo contra deslocamentos!
• Acionar o freio de estacionamento; se necessário, utilizar calços (um Retarder ligado não
segura o veículo estacionado)
• peças do veículo acionadas por força motriz e aparelhos instalados devem ser protegidos
contra deslocamento involuntário

Com cabine basculante:


CUIDADO
Bascular e abaixar a cabine (seguir manual de operação)!
• Manter livre a zona de basculamento da cabine
• ninguém deve permanecer entre a cabine e o chassi durante o basculamento
• Bascular a cabine sempre até o ponto final de inclinação
• Em cabine basculada com porta aberta, deve-se utilizar a cinta de retenção da porta

Antes de ligar o motor:


CUIDADO
Não ligar o motor com marcha engatada - risco de acidente!
• Acionar o freio de estacionamento e comutar a transmissão para neutro

CUIDADO
Serviços de manutenção com o motor em funcionamento:
• Os componentes do motor, arrefecimento e transmissão aquecem durante o funcionamento,
trazendo risco de queimaduras
• Nas saídas livres de eixos, não tocar nas peças em movimento; manter distância e atentar
para ventoinhas em rotação
• em ambientes fechados, providenciar ventilação adequada.

ATENÇÃO
Troca de óleo e fluidos
• Observar as temperaturas do óleo e fluidos; em condições operacionais existe risco de
queimadura
• Abrir cuidadosamente as tampas de vedação de sistemas e agregados mantidos sob pressão
• Fazer a troca de óleo e fluidos somente com o motor desligado
CUIDADO
Cuidado ao realizar serviços de limpeza em veículos com sistema de alta tensão - risco de
vida!
Em veículos com sistema de alta tensão (sistema elétrico com tensão superior a 24 Volts), os
serviços de lavagem devem ser executados somente com o motor e a ignição desligados.

• Os serviços de limpeza não devem ser executados com líquidos inflamáveis ou materiais
tóxicos
• Para limpeza do freio da roda, aspirar o pó da abrasão resultante com um aspirador ou eliminar
utilizando líquido aglutinante

ATENÇÃO
Conectar e desconectar as conexões de teste e de medição
• somente com o motor desligado e o ponto de medição despressurizado

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INTRODUÇÃO

CUIDADO
Para levantar e sustentar o veículo sobre cavaletes
• Apoiar o macaco ou os cavaletes de sustentação nos pontos de apoio previstos, que são
protegidos contra escorregamento
• Somente trabalhar sob o veículo erguido quando o mesmo estiver protegido contra
deslocamento, deslizamento, tombamento ou abaixamento
Em veículos com ECAS:
• Não ligar a ignição do veículo quando erguido; a regulagem de nível é ativada
• com o veículo apoiado sobre cavaletes, aguardar até 10 minutos após a "ignição desligada"
CUIDADO
Desligar o motor em caso de emergência (somente com veículo parado)
• Acionar o freio de estacionamento
• engatar marcha alta
• Acionar o freio de serviço e, com extremo cuidado, embrear lentamente e estrangular o
motor (não é possível com transmissão automática) ou acionar o interruptor de parada de
emergência (equipamento especial)
CUIDADO
Serviços no sistema Common Rail
• Nunca soltar os parafusos do lado de alta pressão do combustível do sistema Common-Rail
com o motor em funcionamento (tubo de ligação da bomba de alta pressão ao Rail, no Rail
e do cabeçote ao injetor)
O combustível nos tubos fica sob uma pressão constante de até 1.600 bar com o motor em
funcionamento.
• Os jatos de combustível podem cortar a pele
• O vapor de combustível é inflamável
• Antes de soltar as conexões, aguardar pelo menos um minuto até a pressão baixar.
• Se necessário, usar o MAN-cats® para controlar a diminuição da pressão no Rail
• Não tocar as partes condutoras de eletricidade na fiação elétrica dos injetores com o motor em
funcionamento
CUIDADO
Orientações para portadores de marcapasso
• qualquer modificação do cabeamento original, por exemplo, cabeamento do injetor não
blindado ou utilização de kit de testes eletro-eletrônicos, poderá fazer com que sejam
ultrapassados os valores-limite prescritos para marcapassos cardíacos
• não existe risco para o motorista e os passageiros portadores de marcapasso se a originalidade
do produto não for alterada
• não existe risco para o operador portador de marcapasso nos sistemas com motores MAN
Common Rail se a originalidade do produto não for alterada
• todos os valores-limite atualmente conhecidos para marcapassos não são ultrapassados se for
mantida a originalidade do produto

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INTRODUÇÃO

ATENÇÃO
Limpeza em serviços no sistema de combustível
• Os componentes do sistema de injeção de diesel consistem de peças de alta precisão sujeitas
a solicitações extremas; devido a esta tecnologia de alta precisão, é necessário observar
máxima limpeza em todos os serviços no sistema de combustível; já partículas de sujeira
acima de 0,2 mm podem provocar falha de componentes.
Por isso, antes do início dos trabalhos é obrigatório observar as medidas descritas a seguir:
• antes de realizar serviços no lado limpo do sistema de combustível, limpar o motor e seu
compartimento (com jatos de vapor). O sistema de combustível deve estar fechado
• Fazer uma inspeção visual quanto a vazamentos e/ou danos no sistema de combustível
• Não vaporizar os componentes com o jato de vapor, nem colocar coberturas sobre os mesmos
• Levar o veículo para uma área limpa da oficina onde não sejam executados serviços que
possam gerar poeira (trabalhos de retífica, solda, reparos de freios, testes de frenagem e
potência, etc.)
• Evitar movimentação de ar (possível redemoinho de pó ao dar partida em motores,
ventilação/climatização da oficina, correntes de ar, etc.)
• Com o sistema de combustível fechado, utilizar ar comprimido para limpar e secar a área
• Remover partículas soltas de sujeira, como lascas de tinta e material de vedação, com um
equipamento de aspiração adequado (aspirador de pó industrial)
• Cobrir as áreas do compartimento do motor e parte inferior da cabine, de onde possam se
desprender partículas de sujeira que possam atingir os componentes de alta precisão do
sistema de injeção
• Lavar as mãos e vestir um traje de serviço limpo antes de iniciar o trabalho

As instruções a seguir devem ser observadas obrigatoriamente na execução dos serviços:


ATENÇÃO
Risco de danos
• Após a abertura do lado limpo do sistema de combustível, não é permitido o uso de ar
comprimido para a limpeza
• Remover partículas soltas de sujeira durante o trabalho de montagem com um dispositivo de
sucção adequado (aspirador de pó industrial).
• Ao fazer a limpeza no sistema de combustível, utilizar somente panos de limpeza que não
soltem fiapos.
• Limpar ferramentas e materiais de trabalho antes do início dos serviços
• Utilizar somente ferramentas que não apresentem danos (p.ex. revestimentos cromados
com trincas)
• Não utilizar materiais como panos, papelão ou madeira na remoção e instalação de
componentes, pois estes podem soltar partículas e fiapos
• Caso apareçam lascas de pintura ao soltar as conexões (de uma eventual camada adicional de
pintura), removê-las com cuidado antes de soltar definitivamente os parafusos
• Fechar imediatamente todas as peças removidas do lado limpo do sistema de combustível
com tampas apropriadas
• Estas tampas devem ficar armazenadas em embalagens a prova de poeira até a utilização e
descartadas após uma única aplicação
• Em seguida, guardar os componentes cuidadosamente em um recipiente limpo e fechado
• Utilizar apenas líquidos de limpeza ou de teste limpos para esses componentes
• Retirar as peças novas da embalagem original apenas imediatamente antes da utilização
• Executar serviços nos componentes removidos somente em um local de trabalho equipado
para este fim
• Caso novas peças sejam enviadas, sempre colocar as peças removidas nas embalagens
originais das novas peças

ATENÇÃO
Produtos de serviço
• Evitar contato desnecessário com produtos de serviço
• Não inalar gases e vapores prejudiciais à saúde
• Em caso de formação de poeira, utilizar máscara respiratória ou sistema de aspiração

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INTRODUÇÃO

CUIDADO
Risco à saúde! Os agentes refrigerantes e vapores são prejudiciais à saúde!
• Evitar qualquer tipo contato
• Usar óculos e e luvas de proteção! Em caso de contato do agente refrigerante com a pele ou
com os olhos, procurar ajuda médica imediatamente
• Não liberar os gases refrigerantes em recintos fechados – risco de asfixia
• O agente refrigerante removido deve ser coletado por dispositivo aspirador
• não é permitido efetuar soldas nas peças do sistema ou nos arredores, mesmo se o agente
refrigerante foi removido – risco de explosão e envenenamento
• Não limpar as peças do sistema com jatos de vapor
• Executar serviços no circuito do agente refrigerante somente em oficinas autorizadas MAN
• Não é permitida a utilização de agentes refrigerantes de propano/butano nos veículos MAN
• O ar-condicionado deve ser abastecido com o agente refrigerante R 134a, isento de CFC
• Observar a regulamentação específica de cada país
CUIDADO
Sistema elétrico
• As baterias contém ácido corrosivo, cuidado ao manusear
• Evitar curto-circuitos
• Durante o carregamento das baterias há formação de misturas explosivas de gás detonante;
não utilizar chama aberta
• Não desconectar os cabos do alternador e nem os terminais dos polos da bateria com o
motor em funcionamento
• Não desligar a chave geral da bateria com o motor em funcionamento
• Com alimentação de tensão externa, a conexão de consumidores de 220 Volts (alimentação
externa) no veículo somente pode ocorrer através de um disjuntor de corrente – no lado do
prédio
CUIDADO
Porcas das rodas
• Reapertar as porcas de rodas em veículos novos / troca de roda com o torque correspondente
após cerca de 50 km de percurso e depois diariamente, com o torque correspondente; verificar
a correta fixação e reapertar, se necessário, até garantir a fixação final correta

ATENÇÃO
Estruturas e adaptações especiais
• Ao instalar estruturas e adaptações especiais, deve-se observar as indicações de segurança
do respectivo fabricante; para outras medidas, observar as prescrições gerais de prevenção de
acidentes.
ATENÇÃO
Limitação de responsabilidade para acessórios
Apesar de observarmos constantemente o mercado, não podemos avaliar e nem assumir
responsabilidades sobre outros acessórios além dos homologados pela MAN – mesmo diante da
existência, em casos isolados, de certificação ou outra autorização oficial.

• Por isso, utilizar somente peças e acessórios originais MAN ou explicitamente homologados
pela MAN;
a confiabilidade, a segurança e a qualidade destes acessórios e peças foram especialmente
confirmadas para os veículos MAN

PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE

Óleo usado, elementos filtrantes

Cuidar para o correto descarte do óleo usado, uma vez que os óleos são substâncias que contaminam a
água. Por este motivo, não despejar o óleo usado na terra, na água, no esgoto ou na canalização. Infrações
estarão sujeitas às penalidades legais. Guardar e descartar cuidadosamente o óleo usado. Informações
sobre pontos de coleta podem ser obtidas através de vendedores, fornecedores ou autoridades locais.

Os elementos filtrantes, caixas e cartuchos de filtros (filtros de óleo e combustível, elementos de agentes
desumidificadores de ar) são considerados resíduos tóxicos e devem ser eliminados de forma apropriada.

Observar as instruções das autoridades locais competentes!

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INTRODUÇÃO

Líquido de arrefecimento

Agentes de proteção anticongelante e anticorrosivos não diluídos devem ser manuseados como resíduos
tóxicos. Na eliminação de fluidos de refrigeração usados (mistura de líquido de produto anticongelante e
anticorrosivo com água), observar as instruções das autoridades locais competentes.

Baterias de partida (válido para União Europeia)

As baterias de partida são poluentes, devendo ser recolhidas e adequadamente eliminadas pelo fabricante.
O vendedor (comerciante) de baterias de partida é obrigado a manter um recipiente que possibilite a
restituição.

Jamais descartar baterias usadas através do lixo doméstico.

Observar a regulamentação específica de países fora da União Europeia.

Limpeza do veículo

Utilizar produto de limpeza neutro que não contamine o lençol freático.

Realizar a lavagem do veículo sobre um separador de óleo.

Não é permitida a utilização de equipamentos de lavagem de alta pressão em nenhum ponto de lubrificação
e no entorno.

Agente redutor AdBlue®

O agente redutor não deve atingir em volumes mais elevados a rede de esgoto, cursos superficiais de água,
o lençol freático ou o solo. Em caso de emergência, diluir o agente redutor com água limpa em abundância.

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INTRODUÇÃO

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

OBSERVAÇÕES
– Sempre substituir as juntas de vedação removidas
Aviso: Juntas da tampa de válvulas e admissão de alumínio/elastômero não danificadas podem ser
reaproveitadas.
– Conexões roscadas, para as quais há um torque de aperto prescrito, devem ser apertadas com o
torquímetro
– Limpar as peças removidas antes da instalação e inspecionar quanto a danos, desde que não seja
recomendada uma substituição
– Tubulações de mangueiras devem ser substituídas em caso de danos e desgaste da camada externa,
bem como em caso de avarias na guarnição da mangueira ou se a mangueira se soltar da guarnição
– se forem detectados defeitos, valores de ajuste errados e avarias, cuja eliminação não faz parte do
serviço de manutenção, a causa deve ser determinada pelo pessoal técnico competente
– As ferramentas especiais necessárias para execução dos serviços e especialmente fabricadas para tal
estão indicadas na introdução de cada capítulo
– „Estacionar o veículo“ inclui: Desligar o motor e proteger o veículo contra deslocamento

SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO

Verificar o funcionamento
– Verificar a capacidade operacional do equipamento, agregado ou dispositivo
– O teste de funcionamento inclui percurso de teste

Verificar ajuste / folga


– Determinar o valor efetivo; verificar se o valor efetivo está dentro da tolerância prescrita; em caso de
variação, reparar ou substituir o componente afetado

Verificar o desgaste
– Determinar o grau de desgaste; se a marca de desgaste indicada tiver sido atingida, reparar ou substituir
o respectivo componente

Verificar condição
– Verificar e constatar o aspecto, p.ex. estanqueidade, formação de ferrugem, trincas e rupturas,
deformação, avarias e impurezas

Verificar a fixação
– Verificar fixações e conexões quanto a indícios de conexões roscadas soltas; verificar e detectar p.ex.
trincas da pintura, achatamentos e formação de ferrugem
– apertar conexões roscadas soltas
– Verificar cola trava-rosca de porcas castelo
– Se a cola trava-rosca estiver solta ou faltante, soltar a porca castelo e reapertar, instalar contrapino
novo e, se necessário, aplicar marcação de tinta
– Se a conexão roscada auto-travante estiver solta ou danificada, substituir a conexão, apertar e, se
necessário, aplicar marcação de tinta

Verificar estanqueidade
– Verificar os locais de separação de carcaças, tubulações e conexões
– Apertar conexões soltas
– Reapertar as conexões roscadas com vazamento somente com o sistema sem pressão
– Substituir mangueiras hidráulicas imediatamente, quando avarias e impregnações estiverem visíveis
– Vazamentos intensos com perda de óleo ou fluido constante devem ser imediatamente reparados

Verificar nível de óleo ou fluido


– Estacionar o veículo em uma superfície plana
– Verificar o nível de óleo de preferência com o motor frio e antes do início da rodagem, pois variações de
medição entre motor quente e frio são possíveis e normais; um nível de óleo confiável somente pode ser
determinado com o motor frio após certo tempo de parada e com o veículo estacionado horizontalmente;
este período de espera entre o desligamento do motor e a verificação do nível de óleo depende da
temperatura do óleo do motor; os valores para este período de espera estão listados em uma tabela,
vide „Verificar nível de óleo do motor“

14 WAN 3 (1)br 1.ª edição


INTRODUÇÃO

– Somente completar o óleo de motor quando o nível de óleo cair para a marcação inferior "MIN" na vareta
medidora de óleo; um nível de óleo de motor acima da marcação "MAX" não é permitido; isso provoca
consumo adicional de óleo através do respiro do motor e é antieconômico
– Com Retarder e transmissão automática, a verificação principal do nível de óleo deve ser realizada em
temperatura operacional; seguir instruções da descrição de serviço!
– Com transmissão manual e eixo trativo, não executar a verificação do nível de óleo imediatamente após o
fim da viagem, mas com o óleo da transmissão frio
– Se houver perda visível de óleo e fluido, verificar o agregado afetado em intervalos mais curtos e
apurar a causa

Troca de óleo e fluidos


– Estacionar o veículo em uma superfície plana
– Escoar o óleo quando aquecido
– Coletar o óleo e fluidos escoados em um recipiente apropriado
– Limpar o bujão de vedação, utilizar novas vedações
– Não utilizar produtos de serviço contaminados
– Para a quantidade exata de óleo sempre é importante a correta execução do abastecimento de óleo e a
verificação subsequente do nível de óleo
– As quantidades de abastecimento indicadas são válidas para troca de óleo e fluidos e não para novo
abastecimento, p.ex. após serviços de reparo

Lubrificação
– Se necessário, limpar antes o ponto de lubrificação
– Antes de lubrificar, limpar a graxeira
– Substituir a graxeira se estiver danificada
– Após a lubrificação, remover a graxa derramada

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ESPECIFICAÇÃO DE LUBRIFICANTES, CAPACIDADE DO SISTEMA E CALIBRAGEM DOS PNEUS

ESPECIFICAÇÃO DE LUBRIFICANTES, CAPACIDADE DO SISTEMA E CALIBRAGEM


DOS PNEUS

Motor

Capacidade
sem filtro /
Veículo Motor Tipo de óleo lubrificante
com filtro de
óleo (litros)

5-150 Cummins ISF Euro V API-CI4 15W40 13,0

8-160 Cummins ISF Euro V API-CI4 15W40 12,15 / 13,0


9-160 Cummins ISF Euro V API-CI4 15W40 12,15 / 13,0

Caixa de Mudanças
Capacidade
Veículo Caixa de mudanças Tipo de óleo lubrificante
(litros)
5-150 Eaton 4505C API GL4-SAE 80W90 4,5
8-160 ZF S5-420 API GL4-SAE 80W90 3,2
9-160 ZF S5-420 API GL4-SAE 80W90 3,2

Eixo traseiro motriz


Capacidade
Veículo Tipo de óleo lubrificante
(litros)
5-150 API GL-5 SAE 85W 140. 3,2
8-160 API GL-5 SAE 85W 140. 3,8
9-160 API GL-5 SAE 85W 140. 3,8

Sistema de arrefecimento

5-150
Veículo 8-160
9-160
Capacidade total do sistema (litros)1 21
Aditivo utilizado Aditivo XLC (coloração vermelha)
Proporção 40% de aditivo e 60% de água

1 Ao escoar o liquido do sistema de arrefecimento, não tendo a necessidade de se realizar reparos internos
no motor, parte fica retido dentro das galerias internas do mesmo. Observar as instruções e procedimentos
descritos no manual para o correto abastecimento do sistema.

WAN 3 (1)br 1.ª edição 17


ESPECIFICAÇÃO DE LUBRIFICANTES, CAPACIDADE DO SISTEMA E CALIBRAGEM DOS PNEUS

Tabela de pressão dos pneus2

Pressão de calibragem - lb/pol² (bar)


65 70 75 80 85 90 95 100 105 110
Dimensão Índice de carga
(4.5) (4.8) (5.2) (5.5) (5.8) (6.2) (6.5) (6.9) (7.3) (7.6)
Carga por pneu em kg

1400 1500
D 990 1050 1110 1170 1230 1285 1345 1440
(120) (122)
205/75 124/
R17.5 122
1450 1600
S 1030 1090 1150 1210 1275 1330 1390 1540
(121) (124)

215/75 124/ D 1100 1165 1230 1295 1360 1425 1485 1550 — —
R17.5 123 S 1135 1200 1270 1340 1405 1470 1535 1600 — —
215/75 126/ D 1135 1200 1270 1340 1405 1470 1535 1600 — —
R17.5 124 S 1205 1275 1350 1420 1490 1560 1630 1700 — —

225/75 126/ D 1170 1240 1310 1380 1450 1515 1585 1650 — —
R17.5 125 S 1205 1275 1350 1420 1490 1560 1630 1700 — —

235/75 130/ D 1225 1300 1375 1450 1520 1590 1660 1730 1800 —
R15.5 128 S 1295 1375 1450 1530 1605 1680 1755 1825 1900 —

2 O procedimento descrito a seguir explica a utilização da tabela de pressão dos pneus em função da carga
por pneu: Como exemplo, vamos adotar uma carga de 2600 kg para o eixo dianteiro e 5000 kg para o eixo
traseiro. Para encontrar o valor de carga por pneu, divida o valor da carga por eixo pelo número de pneus
nele montado. Por exemplo: 2600 Kg ÷ 2 pneus = 1300 Kg/pneu ———– 5000 Kg ÷ 4 pneus = 1250 Kg/pneu
———– 5000 Kg ÷ 1 eixo = 5000 Kg/eixo

18 WAN 3 (1)br 1.ª edição


ESPECIFICAÇÃO DE LUBRIFICANTES, CAPACIDADE DO SISTEMA E CALIBRAGEM DOS PNEUS

REVISÃO DE ENTREGA

Código do
Componente Procedimento
procedimento3
Trabalhos no interior do veículo (cabine abaixada)
• Verificar se há falhas com a ferramenta
901 Códigos de falha
de diagnósticos.
Freio hidráulico: alavanca do freio de
621 • Verificar curso e regular, se necessário.
estacionamento
814 Limpador e lavador do para-brisas • Verificar funcionamento.
812 Painéis de acabamento interno das portas • Verificar estado.
Máquina de vidros ou acionamento
813 • Verificar funcionamento.
elétrico dos vidros
819 Bancos e cintos de segurança • Verificar funcionamento e regulagem.
Ventilação interna da cabine, aquecimento
820 • Verificar funcionamento, se disponível.
e ar
910 Luz interna de cortesia • Verificar funcionamento.
Buzina, interruptor dos faróis e lanternas
911 • Verificar funcionamento.
e comutador do farol
Painel de instrumentos: instrumentos,
912 • Verificar funcionamento.
luzes de aviso e alarme sonoro
917 Tacógrafo • Verificar funcionamento.

918 Ferramentas e extintor de incêndio • Verificar.

Trabalhos ao lado do veículo (cabine abaixada)


• Verificar o nível do líquido e a
124 Sistema de arrefecimento concentração de aditivo e corrigir, se
necessário.
Sensores de nível do sistema de
920 • Verificar ligação elétrica.
arrefecimento
• Verificar nível no painel de instrumentos
108 Reservatório de ARLA 32 (sistema SCR)
e completar, se necessário.

Eixos came e ajustadores dos freios


602 • Lubrificar.
dianteiros e traseiros

603 Reservatórios de ar dos freios • Drenar.


• Verificar carregamento do sistema e
610 Compressor de ar
ruído.
611 Alarme sonoro do sistema de freios • Verificar funcionamento.
612 Compressor de ar: conexões e fixações • Verificar vazamentos.
• Reapertar as rodas e calibrar pneus,
613 Rodas e pneus
inclusive estepe.

617 Rodas • Regular a convergência.

3 Para os procedimentos que exigem um detalhamento na operação, verificações específicas de


componentes, medidas e torques de aperto, há um link referente aos mesmos. Clicar no código (número do
procedimento) para visualizar o link.

WAN 3 (1)br 1.ª edição 19


ESPECIFICAÇÃO DE LUBRIFICANTES, CAPACIDADE DO SISTEMA E CALIBRAGEM DOS PNEUS

Continuação

Código do
Componente Procedimento
procedimento4
805 Limitadores das portas • Lubrificar.
• Verificar o nível do líquido e completar,
810 Lavador do para-brisa
se necessário.
Fechaduras, dobradiças, maçanetas
802 • Lubrificar e verificar funcionamento.
e trincos das portas
815 Pintura externa • Verificar estado.
• Verificar alinhamento e ajustar
908 Faróis
foco, se necessário.
• Verificar nível de eletrólito e densidade
919 Bateria (s) e limpar terminais (somente baterias
com manutenção).
Iluminação externa:
• Lanternas direcionais dianteiras
914 e traseiras; • Verificar o funcionamento.
• Lanternas, luz alta e baixa dos faróis;
• Luzes de freio e luzes de emergência.
Trabalhos sobre e sob o veículo (cabine basculada)
100 Óleo do motor • Verificar nível e vazamentos.
Sistema de arrefecimento: mangueiras
109 • Verificar quanto a vazamentos e estado.
e tubulação
102 Correia e tensor da correia do motor • Verificar estado, tensão e fixações.
122 Tubulação entre o filtro de ar e o motor • Verificar estado e fixação.

Filtro de ar do motor: elemento de


128 • Verificar fixação.
filtragem e tampa

301 Caixa de mudanças • Verificar nível de óleo e limpar respiro.


304 Caixa de mudanças • Verificar quanto a vazamentos.
303 Cabos de mudança • Verificar funcionamento e vedações.
• Verificar nível de fluido e corrigir,
311 Embreagem
se necessário.
312 Embreagem • Verificar curso da haste de acionamento.
313 Embreagem • Verificar quanto a vazamentos.
314 Pedal da embreagem • Verificar funcionamento.
Árvore de transmissão: juntas universais
532 • Lubrificar.
e luvas deslizantes
410 Grampos e suportes das molas • Verificar torque.
404 Pinos-mestre do eixo dianteiro • Lubrificar.
421 Direção hidráulica • Verificar nível do fluido.

4 Para os procedimentos que exigem um detalhamento na operação, verificações específicas de


componentes, medidas e torques de aperto, há um link referente aos mesmos. Clicar no código (número do
procedimento) para visualizar o link.

20 WAN 3 (1)br 1.ª edição


ESPECIFICAÇÃO DE LUBRIFICANTES, CAPACIDADE DO SISTEMA E CALIBRAGEM DOS PNEUS

Continuação

Código do
Componente Procedimento
procedimento5
Direção hidráulica: mangueiras,
422 • Verificar quanto a estado e vazamentos.
tubos e conexões

424 Volante da direção • Alinhar, se necessário.

• Verificar nível de óleo, limpar respiro e


501 Eixo traseiro
verificar sua posição de montagem.

608 Válvula de pedal do freio • Verificar funcionamento.

609 Válvula do freio de estacionamento • Verificar funcionamento.


618 Freio hidráulico • Verificar vazamentos.
803 Trava da cabine • Lubrificar.
801 Trava e alarme da cabine • Verificar o funcionamento.

823 Haste de sustentação da cabine • Verificar o funcionamento.

Terminais elétricos das baterias, motor


• Verificar fixações e interferências em
902 de partida, alternador, conexões à
pontos que possam causar curto-circuito.
massa, sensores e cabos
903 Sensores do sistema OBD • Verificar visualmente.
• Verificar interferências que possam
916 Fiação elétrica causar curto circuito e corrigir, se
necessário.
Teste de estrada e avaliação funcional
• Ligar o motor e aguardar o carregamento
dos reservatórios de ar;
• Rodar com o veículo observando:
T01 Teste de rodagem direção, freios de serviço e de
estacionamento, freio motor, instrumentos
do painel e sistema elétrico, embreagem,
caixa de mudanças e rendimento do motor.

Liberação do veículo para entrega ao cliente

817 Veículo • Lavar.

818 Veículo • Limpar interna e externamente.


• Ajustar a quilometragem da próxima
906 Indicador de próxima manutenção
parada com a ferramenta de diagnóstico.

5 Para os procedimentos que exigem um detalhamento na operação, verificações específicas de


componentes, medidas e torques de aperto, há um link referente aos mesmos. Clicar no código (número do
procedimento) para visualizar o link.

WAN 3 (1)br 1.ª edição 21


ESPECIFICAÇÃO DE LUBRIFICANTES, CAPACIDADE DO SISTEMA E CALIBRAGEM DOS PNEUS

REVISÃO DE ASSENTAMENTO

Código do
Componente Procedimento
procedimento6
Trabalhos no interior do veículo (cabine abaixada)
• Verificar se há falhas ativas com a
901 Códigos de falha
ferramenta de diagnósticos.
• Verificar a necessidade de manutenção
121 Filtro de ar do motor
através da luz indicadora no painel.
Freio hidráulico: alavanca do freio
621 • Verificar curso e regular, se necessário.
de estacionamento
Trabalhos ao lado do veículo (cabine abaixada)
• Verificar o nível do líquido e a
124 Sistema de arrefecimento concentração de aditivo e corrigir,
se necessário.
Sensores de nível do sistema de
920 • Verificar ligação elétrica.
arrefecimento
201 Filtro separador de água do combustível • Drenar.
202 Tanque de combustível • Reapertar as cintas de fixação.
• Verificar desgaste e regular folga
(com ajustador manual);
601 Lonas dos freios
• Verificar desgaste e funcionamento do
ajustador (com ajustador automático).

603 Reservatórios de ar dos freios • Drenar.

• Reapertar as rodas e calibrar pneus,


613 Rodas e pneus
inclusive estepe.
• Verificar nível de eletrólito e densidade
919 Bateria (s) e limpar terminais (somente baterias
com manutenção).
Iluminação externa:
• Lanternas direcionais dianteiras
914 e traseiras; • Verificar o funcionamento.
• Lanternas, luz alta e baixa dos faróis;
• Luzes de freio e luzes de emergência.
• Verificar alinhamento e ajustar
908 Faróis
foco, se necessário.
Trabalhos sobre e sob o veículo (cabine basculada)
100 Óleo do motor • Verificar nível e vazamentos.
Sistema de arrefecimento: mangueiras
109 • Verificar quanto a vazamentos e estado.
e tubulação
102 Correia e tensor da correia do motor • Verificar estado, tensão e fixações.
122 Tubulação entre o filtro de ar e o motor • Verificar estado e fixação.
103 Coxins do motor • Reapertar.

6 Para os procedimentos que exigem um detalhamento na operação, verificações específicas de


componentes, medidas e torques de aperto, há um link referente aos mesmos. Clicar no código (número do
procedimento) para visualizar o link.

22 WAN 3 (1)br 1.ª edição


ESPECIFICAÇÃO DE LUBRIFICANTES, CAPACIDADE DO SISTEMA E CALIBRAGEM DOS PNEUS

Continuação

Código do
Componente Procedimento
procedimento7

304 Caixa de mudanças • Verificar quanto a vazamentos.

313 Embreagem • Verificar quanto a vazamentos.


410 Grampos e suportes das molas • Verificar torque.
409 Suspensões dianteira e traseira:
Susp. D. amortecedores, jumelos, olhais das • Verificar torque.
Susp. T. molas e barras estabilizadoras
423 Caixa de direção • Verificar fixação no chassi.
421 Direção hidráulica • Verificar nível do fluido.
Direção hidráulica: mangueiras,
422 • Verificar quanto a estado e vazamentos.
tubos e conexões
• Trocar óleo e limpar bujão de
503 Eixo traseiro
dreno e respiro.
524 Eixo traseiro: diferencial e cubo de roda • Verificar quanto a vazamentos.
Árvore de transmissão: juntas e
512 • Verificar quanto a folga e desgaste.
mancal central.
605 Câmaras dos freios dianteiros e traseiros • Reapertar.
808 Fixação da cabine • Verificar torque.
801 Trava e alarme da cabine • Verificar funcionamento.
Terminais elétricos das baterias, motor
• Verificar fixações e interferências em
902 de partida, alternador, conexões à
pontos que possam causar curto-circuito.
massa, sensores e cabos
903 Sensores do sistema OBD • Verificar visualmente.

Teste de estrada e avaliação funcional

• Ligar o motor e aguardar o carregamento


dos reservatórios de ar;
• Rodar com o veículo observando:
T01 Teste de rodagem direção, freios de serviço e de
estacionamento, freio motor, instrumentos
do painel e sistema elétrico, embreagem,
caixa de mudanças e rendimento do motor.

Liberação do veículo para entrega ao cliente


818 Veículo • Limpar interna e externamente.
• Ajustar a quilometragem da próxima
906 Indicador de próxima manutenção
parada com a ferramenta de diagnóstico.

7 Para os procedimentos que exigem um detalhamento na operação, verificações específicas de


componentes, medidas e torques de aperto, há um link referente aos mesmos. Clicar no código (número do
procedimento) para visualizar o link.

WAN 3 (1)br 1.ª edição 23


ESPECIFICAÇÃO DE LUBRIFICANTES, CAPACIDADE DO SISTEMA E CALIBRAGEM DOS PNEUS

REVISÃO L

Código do
Componente Procedimento
procedimento8
Trabalhos no interior do veículo (cabine abaixada)

• Verificar se há falhas ativas com a


901 Códigos de falha
ferramenta de diagnósticos.

• Verificar a necessidade de manutenção


121 Filtro de ar do motor
através da luz indicadora no painel.
Freio hidráulico: alavanca do freio
621 • Verificar curso e regular, se necessário.
de estacionamento
Trabalhos ao lado do veículo (cabine abaixada)
• Verificar o nível do líquido e a concentração
124 Sistema de arrefecimento
de aditivo e corrigir, se necessário.
Sensores de nível do sistema de
920 • Verificar ligação elétrica.
arrefecimento
201 Filtro separador de água do combustível • Drenar.
• Verificar desgaste e regular folga
(com ajustador manual);
601 Lonas dos freios
• Verificar desgaste e funcionamento do
ajustador (com ajustador manual).

Eixos came e ajustadores dos freios


602 • Lubrificar.
dianteiros e traseiros

603 Reservatórios de ar dos freios • Drenar.


610 Compressor de ar • Verificar carregamento do sistema e ruído.
607 Pneus • Verificar quanto a desgaste.
Fechaduras, dobradiças, maçanetas
802 • Lubrificar e verificar funcionamento.
e trincos das portas

Trabalhos sobre e sob o veículo (cabine basculada)

101 Óleo do motor e filtro de óleo Trocar.


Sistema de arrefecimento: mangueiras
109 • Verificar quanto a vazamentos e estado.
e tubulação
102 Correia e tensor da correia do motor • Verificar estado, tensão e fixações.
122 Tubulação entre o filtro de ar e o motor • Verificar estado e fixação.
• Verificar se a quilometragem atual
302 Caixa de mudanças requer a troca de óleo; caso contrário,
verificar nível e limpar respiro.

304 Caixa de mudanças • Verificar quanto a vazamentos.

8 Para os procedimentos que exigem um detalhamento na operação, verificações específicas de


componentes, medidas e torques de aperto, há um link referente aos mesmos. Clicar no código (número do
procedimento) para visualizar o link.

24 WAN 3 (1)br 1.ª edição


ESPECIFICAÇÃO DE LUBRIFICANTES, CAPACIDADE DO SISTEMA E CALIBRAGEM DOS PNEUS

Continuação

Código do
Componente Procedimento
procedimento9
• Verificar nível de fluido e corrigir,
311 Embreagem
se necessário.
313 Embreagem • Verificar quanto a vazamentos.
402 Terminais esféricos da direção • Verificar folga.
403 Terminais esféricos e coifas da direção • Verificar estado e fixação.
404 Pinos-mestre do eixo dianteiro • Lubrificar.
421 Direção hidráulica • Verificar nível do fluido.
Direção hidráulica: mangueiras,
422 • Verificar quanto a estado e vazamentos.
tubos e conexões
Verificar se a quilometragem atual
requer a troca de óleo. Caso contrário,
502 Eixo traseiro
verificar nível, limpar respiro e verificar
sua posição de montagem.
524 Eixo traseiro: diferencial e cubo de roda • Verificar quanto a vazamentos.

• Verificar se a quilometragem atual


521 Árvore de transmissão: luvas deslizantes
requer lubrificação.

618 Freio hidráulico • Verificar vazamentos.


803 Trava da cabine • Lubrificar.
801 Trava e alarme da cabine • Verificar o funcionamento.
Terminais elétricos das baterias, motor
• Verificar fixações e interferências em
902 de partida, alternador, conexões à
pontos que possam causar curto-circuito.
massa, sensores e cabos

903 Sensores do sistema OBD • Verificar visualmente.

904 Tampa da caixa das baterias • Verificar estado.

Teste de estrada e avaliação funcional

• Ligar o motor e aguardar o carregamento


dos reservatórios de ar;
• Rodar com o veículo observando: direção,
T01 Teste de rodagem freios de serviço e de estacionamento,
freio motor, instrumentos do painel e
sistema elétrico, embreagem, caixa de
mudanças e rendimento do motor.

Liberação do veículo para entrega ao cliente


818 Veículo • Limpar interna e externamente.

• Ajustar a quilometragem da próxima


906 Indicador de próxima manutenção
parada com a ferramenta de diagnóstico.

9 Para os procedimentos que exigem um detalhamento na operação, verificações específicas de


componentes, medidas e torques de aperto, há um link referente aos mesmos. Clicar no código (número do
procedimento) para visualizar o link.

WAN 3 (1)br 1.ª edição 25


ESPECIFICAÇÃO DE LUBRIFICANTES, CAPACIDADE DO SISTEMA E CALIBRAGEM DOS PNEUS

REVISÃO MP1

Código do
Componente Procedimento
procedimento10
Trabalhos no interior do veículo (cabine abaixada)
• Verificar se há falhas com a ferramenta
901 Códigos de falha
de diagnósticos.
Freio hidráulico: alavanca do freio
621 • Verificar curso e regular, se necessário.
de estacionamento
Trabalhos ao lado do veículo (cabine abaixada)
• Trocar elemento (ou quando acender a
120 Filtro de ar do motor
luz de aviso de restrição no painel).
• Verificar o nível do líquido e a
124 Sistema de arrefecimento concentração de aditivo e corrigir,
se necessário.
Sensores de nível do sistema de
920 • Verificar ligação elétrica.
arrefecimento
Trocar elemento (ou quando acender
203 Filtro separador de água do combustível
a luz de aviso no painel).
202 Tanque de combustível • Reapertar as cintas de fixação.
• Verificar desgaste e regular folga
(com ajustador manual);
601 Lonas dos freios
• Verificar desgaste e funcionamento do
ajustador (com ajustador automático).
Eixos came e ajustadores dos freios
602 • Lubrificar.
dianteiros e traseiros
603 Reservatórios de ar dos freios • Drenar.
610 Compressor de ar • Verificar carregamento do sistema e ruído.

607 Pneus • Verificar quanto a desgaste.

805 Limitadores das portas • Lubrificar.


Fechaduras, dobradiças, maçanetas
802 • Lubrificar e verificar funcionamento.
e trincos das portas
• Verificar nível de eletrólito e densidade
919 Bateria (s) e limpar terminais (somente baterias
com manutenção).
Iluminação externa:
• Lanternas direcionais dianteiras
914 e traseiras; • Verificar o funcionamento.
• Lanternas, luz alta e baixa dos faróis;
• Luzes de freio e luzes de emergência.
Trabalhos sobre e sob o veículo (cabine basculada)
101 Óleo do motor e filtro de óleo • Trocar.
Sistema de arrefecimento: mangueiras
109 • Verificar quanto a vazamentos e estado.
e tubulação

10 Para os procedimentos que exigem um detalhamento na operação, verificações específicas de


componentes, medidas e torques de aperto, há um link referente aos mesmos. Clicar no código (número do
procedimento) para visualizar o link.

26 WAN 3 (1)br 1.ª edição


ESPECIFICAÇÃO DE LUBRIFICANTES, CAPACIDADE DO SISTEMA E CALIBRAGEM DOS PNEUS

Continuação

Código do
Componente Procedimento
procedimento11
102 Correia e tensor da correia do motor • Verificar estado, tensão e fixações.
122 Tubulação entre o filtro de ar e o motor • Verificar estado e fixação.
103 Coxins do motor • Reapertar.
200 Filtro principal de combustível • Trocar elemento.
253 Sistema de escapamento • Verificar quanto a danos e vazamentos.
254 Freio motor no coletor de escape • Verificar estado e funcionamento.
• Verificar se a quilometragem atual
302 Caixa de mudanças requer a troca de óleo; caso contrário,
verificar nível e limpar respiro.

304 Caixa de mudanças • Verificar quanto a vazamentos.

303 Cabos de mudança • Verificar funcionamento e vedações.


• Verificar nível de fluido e corrigir,
311 Embreagem
se necessário.
312 Embreagem • Verificar curso da haste de acionamento.
313 Embreagem • Verificar quanto a vazamentos.
405
Amort. D. Amortecedores dianteiros e traseiros • Verificar estado e fixação.
Amort. T.
406
Susp. D. Grampos e suportes das molas • Verificar fixação.
Susp. T.
409 Suspensões dianteira e traseira:
Susp. D. amortecedores, jumelos, olhais das • Verificar torque.
Susp. T. molas e barras estabilizadoras
402 Terminais esféricos da direção • Verificar folga.
403 Terminais esféricos e coifas da direção • Verificar estado e fixação.
423 Caixa de direção • Verificar fixação no chassi.
404 Pinos-mestre do eixo dianteiro • Lubrificar.
421 Direção hidráulica • Verificar nível do fluido.

Direção hidráulica: mangueiras,


422 • Verificar quanto a estado e vazamentos.
tubos e conexões

Verificar se a quilometragem atual


requer a troca de óleo. Caso contrário,
502 Eixo traseiro
verificar nível, limpar respiro e verificar
sua posição de montagem.
524 Eixo traseiro: diferencial e cubo de roda • Verificar quanto a vazamentos.

• Verificar se a quilometragem atual


521 Árvore de transmissão: luvas deslizantes
requer lubrificação.

11 Para os procedimentos que exigem um detalhamento na operação, verificações específicas de


componentes, medidas e torques de aperto, há um link referente aos mesmos. Clicar no código (número do
procedimento) para visualizar o link.

WAN 3 (1)br 1.ª edição 27


ESPECIFICAÇÃO DE LUBRIFICANTES, CAPACIDADE DO SISTEMA E CALIBRAGEM DOS PNEUS

Continuação

Código do
Componente Procedimento
procedimento12
Árvore de transmissão: juntas e
512 • Verificar quanto a folga e desgaste.
mancal central.
604 Válvula sensível à carga • Verificar pressão de pilotagem.
618 Freio hidráulico • Verificar vazamentos.
803 Trava da cabine • Lubrificar.
801 Trava e alarme da cabine • Verificar o funcionamento.
805 Limitadores das portas • Lubrificar.
Terminais elétricos das baterias, motor
• Verificar fixações e interferências em
902 de partida, alternador, conexões à
pontos que possam causar curto-circuito.
massa, sensores e cabos
903 Sensores do sistema OBD • Verificar visualmente.
904 Tampa da caixa das baterias • Verificar estado.
Teste de estrada e avaliação funcional

• Ligar o motor e aguardar o carregamento


dos reservatórios de ar;
• Rodar com o veículo observando:
T01 Teste de rodagem direção, freios de serviço e de
estacionamento, freio motor, instrumentos
do painel e sistema elétrico, embreagem,
caixa de mudanças e rendimento do motor.

Liberação do veículo para entrega ao cliente


818 Veículo • Limpar interna e externamente.
• Ajustar a quilometragem da próxima
906 Indicador de próxima manutenção
parada com a ferramenta de diagnóstico.

12 Para os procedimentos que exigem um detalhamento na operação, verificações específicas de


componentes, medidas e torques de aperto, há um link referente aos mesmos. Clicar no código (número do
procedimento) para visualizar o link.

28 WAN 3 (1)br 1.ª edição


ESPECIFICAÇÃO DE LUBRIFICANTES, CAPACIDADE DO SISTEMA E CALIBRAGEM DOS PNEUS

REVISÃO MP2

Código do
Componente Procedimento
procedimento13

Trabalhos no interior do veículo (cabine abaixada)

• Verificar se há falhas com a ferramenta


901 Códigos de falha
de diagnósticos.
Freio hidráulico: alavanca do freio
621 • Verificar curso e regular, se necessário.
de estacionamento
Trabalhos ao lado do veículo (cabine abaixada)
• Trocar elemento (ou quando acender a
120 Filtro de ar do motor
luz de aviso de restrição no painel).
• Verificar o nível do líquido e a
124 Sistema de arrefecimento concentração de aditivo e corrigir,
se necessário.
Sensores de nível do sistema
920 • Verificar ligação elétrica.
de arrefecimento
Trocar elemento (ou quando acender
203 Filtro separador de água do combustível
a luz de aviso no painel).
202 Tanque de combustível • Reapertar as cintas de fixação.
• Verificar desgaste e regular folga
(com ajustador manual);
601 Lonas dos freios
• Verificar desgaste e funcionamento do
ajustador (com ajustador automático).
Eixos came e ajustadores dos freios
602 • Lubrificar.
dianteiros e traseiros
603 Reservatórios de ar dos freios • Drenar.
610 Compressor de ar • Verificar carregamento do sistema e ruído.
• Desmontar, verificar estado dos
407 Cubo das rodas dianteiras
rolamentos, trocar a graxa e regular a folga.
• Desmontar, verificar estado dos
523 Cubo das rodas traseiras (eixo de tração)
rolamentos, trocar a graxa e regular a folga.
607 Pneus • Verificar quanto a desgaste.
805 Limitadores das portas • Lubrificar.

Fechaduras, dobradiças, maçanetas


802 • Lubrificar e verificar funcionamento.
e trincos das portas

804 Portas • Verificar furos de dreno.


• Verificar nível de eletrólito e densidade
919 Bateria (s) e limpar terminais (somente baterias
com manutenção).
Iluminação externa:
• Lanternas direcionais dianteiras
914 e traseiras; • Verificar o funcionamento.
• Lanternas, luz alta e baixa dos faróis;
• Luzes de freio e luzes de emergência.

13 Para os procedimentos que exigem um detalhamento na operação, verificações específicas de


componentes, medidas e torques de aperto, há um link referente aos mesmos. Clicar no código (número do
procedimento) para visualizar o link.

WAN 3 (1)br 1.ª edição 29


ESPECIFICAÇÃO DE LUBRIFICANTES, CAPACIDADE DO SISTEMA E CALIBRAGEM DOS PNEUS

Continuação

Código do
Componente Procedimento
procedimento14
Trabalhos sobre e sob o veículo (cabine basculada)
101 Óleo do motor e filtro de óleo • Trocar.
Sistema de arrefecimento: mangueiras
109 • Verificar quanto a vazamentos e estado.
e tubulação
125 Ventilador do radiador • Verificar estado e fixação.
105 Correia do motor • Trocar.
122 Tubulação entre o filtro de ar e o motor • Verificar estado e fixação.
103 Coxins do motor • Reapertar.
200 Filtro principal de combustível • Trocar elemento.
253 Sistema de escapamento • Verificar quanto a danos e vazamentos.
254 Freio motor no coletor de escape • Verificar estado e funcionamento.
• Verificar se a quilometragem atual
302 Caixa de mudanças requer a troca de óleo; caso contrário,
verificar nível e limpar respiro.

304 Caixa de mudanças • Verificar quanto a vazamentos.

303 Cabos de mudança • Verificar funcionamento e vedações.


• Verificar nível de fluido e corrigir,
311 Embreagem
se necessário.
312 Embreagem • Verificar curso da haste de acionamento.
313 Embreagem • Verificar quanto a vazamentos.
405
Amort. D. Amortecedores dianteiros e traseiros • Verificar estado e fixação.
Amort. T.
406
Susp. D. Grampos e suportes das molas • Verificar fixação.
Susp. T.

409 Suspensões dianteira e traseira:


Susp. D. amortecedores, jumelos, olhais das • Verificar torque.
Susp. T. molas e barras estabilizadoras

402 Terminais esféricos da direção • Verificar folga.


403 Terminais esféricos e coifas da direção • Verificar estado e fixação.
423 Caixa de direção • Verificar fixação no chassi.
404 Pinos-mestre do eixo dianteiro • Lubrificar.
408 Pinos-mestre do eixo dianteiro • Verificar folga.
421 Direção hidráulica • Verificar nível do fluido.

14 Para os procedimentos que exigem um detalhamento na operação, verificações específicas de


componentes, medidas e torques de aperto, há um link referente aos mesmos. Clicar no código (número do
procedimento) para visualizar o link.

30 WAN 3 (1)br 1.ª edição


ESPECIFICAÇÃO DE LUBRIFICANTES, CAPACIDADE DO SISTEMA E CALIBRAGEM DOS PNEUS

Continuação

Código do
Componente Procedimento
procedimento15
Direção hidráulica: mangueiras,
422 • Verificar quanto a estado e vazamentos.
tubos e conexões
• Verificar se a quilometragem atual
requer a troca de óleo. Caso contrário,
502 Eixo traseiro
verificar nível, limpar respiro e verificar
sua posição de montagem.
524 Eixo traseiro: diferencial e cubo de roda • Verificar quanto a vazamentos.
Árvore de transmissão: juntas
532 • Lubrificar.
universais e luvas
Árvore de transmissão: juntas e
512 • Verificar quanto a folga e desgaste.
mancal central.
604 Válvula sensível à carga • Verificar pressão de pilotagem.
618 Freio hidráulico • Verificar vazamentos.
803 Trava da cabine • Lubrificar.
801 Trava e alarme da cabine • Verificar o funcionamento.
805 Limitadores das portas • Lubrificar.
Terminais elétricos das baterias, motor
• Verificar fixações e interferências em
902 de partida, alternador, conexões à
pontos que possam causar curto-circuito.
massa, sensores e cabos
903 Sensores do sistema OBD • Verificar visualmente.
904 Tampa da caixa das baterias • Verificar estado.
Teste de estrada e avaliação funcional

• Ligar o motor e aguardar o carregamento


dos reservatórios de ar;
• Rodar com o veículo observando:
T01 Teste de rodagem direção, freios de serviço e de
estacionamento, freio motor, instrumentos
do painel e sistema elétrico, embreagem,
caixa de mudanças e rendimento do motor.

Liberação do veículo para entrega ao cliente


818 Veículo • Limpar interna e externamente.
• Ajustar a quilometragem da próxima
906 Indicador de próxima manutenção
parada com a ferramenta de diagnóstico.

15 Para os procedimentos que exigem um detalhamento na operação, verificações específicas de


componentes, medidas e torques de aperto, há um link referente aos mesmos. Clicar no código (número do
procedimento) para visualizar o link.

WAN 3 (1)br 1.ª edição 31


ESPECIFICAÇÃO DE LUBRIFICANTES, CAPACIDADE DO SISTEMA E CALIBRAGEM DOS PNEUS

REVISÃO A CADA ANO

Código do
Componente Procedimento
procedimento16

Trabalhos ao lado do veículo (cabine abaixada)


132 Radiador • Verificar estado e limpar externamente.
• Lavar internamente e limpar tela
204 Tanque de combustível
do pescador.
Trabalhos sobre e sob o veículo (cabina basculada)
315 Embreagem • Trocar fluido.

REVISÃO A CADA 2 ANOS

Código do
Componente Procedimento
procedimento

Trabalhos ao lado do veículo (cabine abaixada)


131 Sistema de arrefecimento • Trocar o líquido.

616 Filtro coalescente de ar • Trocar elemento.

Trabalhos sobre e sob o veículo (cabina basculada)


• Regular folga (inclui válvula do freio
107 Válvulas do motor Cummins
motor, quando equipado).

16 Para os procedimentos que exigem um detalhamento na operação, verificações específicas de


componentes, medidas e torques de aperto, há um link referente aos mesmos. Clicar no código (número do
procedimento) para visualizar o link.

32 WAN 3 (1)br 1.ª edição


ESPECIFICAÇÃO DE LUBRIFICANTES, CAPACIDADE DO SISTEMA E CALIBRAGEM DOS PNEUS

LUZES DE AVISO (DELIVERY 8/9-160)

N° Indicação Observação
1 Luz de direção esquerda
2 Superaquecimento do motor Teste: acende-se durante a partida do motor.

Indica que uma falha leve está ocorrendo. No


3 Falha leve visor, aparecerá o ícone ao qual a falha está
associada.

4 Indicador do pisca-pisca do reboque


5 Farol alto acionado
Teste: acende-se ao girar a chave para a
posição “Partida”, apagando-se após o motor
6 Falta de carga na bateria
entrar em funcionamento (se o alternador estiver
funcionando perfeitamente).
Indica que o nível de combustível está baixo,
7 Baixo nível de combustível
abasteça o veículo.
Acende-se, caso a cabine esteja destravada, e
8 Cabine destravada permanece acesa, enquanto o problema não for
corrigido. O alarme dispara.
9 Luz de direção direita

WAN 3 (1)br 1.ª edição 33


ESPECIFICAÇÃO DE LUBRIFICANTES, CAPACIDADE DO SISTEMA E CALIBRAGEM DOS PNEUS

Indica que o filtro de combustível deve ser


10 Filtro de combustível obstruído
substituído.
Indica que o filtro separador de água deve ser
11 Presença de água no combustível drenado.
Teste: acende-se durante a partida do motor.
Indica que o filtro de ar deve ser substituído.
12 Filtro de ar obstruído
Teste: acende-se durante a partida do motor.

LIM (Lâmpada indicadora de mau funcionamento Indica falha no sistema de injeção do agente
13 do sistema OBD Autodiagnose de Bordo) redutor ARLA 32 ou motor. Indica falha no
Injeção de agente redutor ARLA 32 sistema de controle de emissão de poluentes.

Indica que o freio motor está acionado (a tecla


14 Freio motor acionado
no painel está na posição LIGADO).
Indica quando a embreagem é exposta a
condições de desgaste prematuro (ex: quando
15 Função de proteção da embreagem17 o motorista “descansa” o pé sobre o pedal por
muito tempo). Teste: acendese ao girar chave
de partida para a posição “LIGADA”.
Acende-se, caso a pressão do ar caia abaixo
16 Baixa pressão do ar no sistema de freio de 5,1 bar.
Teste: acende-se durante a partida do motor.
Acende-se em caso de divergência no total de
quilômetros gravados entre a unidade lógica e
17 Erro do tacógrafo
o tacógrafo ou falha no tacógrafo. (Ex.: Falta
de disco).
Teste: acende-se durante a partida do
18 Baixa pressão do óleo do motor motor, apagando-se após o motor entrar em
funcionamento.
Indica que o freio de estacionamento está
19 Freio de estacionamento acionado
aplicado.
Baixo nível de líquido no sistema de
20 Teste: acende-se durante a partida do motor.
arrefecimento
Indica que o botão de acionamento foi
pressionado. O sistema, embora habilitado
21 Piloto automático / PTO
está inativo, aguardando a programação de
velocidade/rotação.

17 Essa função pode ser desabilitada através do uso da ferramenta “VCO”.

34 WAN 3 (1)br 1.ª edição


ESPECIFICAÇÃO DE LUBRIFICANTES, CAPACIDADE DO SISTEMA E CALIBRAGEM DOS PNEUS

LUZES DE AVISO (DELIVERY 5-150)

N° Indicação Observação
1 Luz de direção esquerda
2 Superaquecimento do motor Teste: acende-se durante a partida do motor.

Indica que uma falha leve está ocorrendo. No


3 Falha leve visor, aparecerá o ícone ao qual a falha está
associada.

4 Indicador do pisca-pisca do reboque


5 Farol alto acionado
Teste: acende-se ao girar a chave para a
posição “Partida”, apagando-se após o motor
6 Falta de carga na bateria
entrar em funcionamento (se o alternador estiver
funcionando perfeitamente).
Indica que o nível de combustível está baixo,
7 Baixo nível de combustível
abasteça o veículo.
Acende-se, caso a cabine esteja destravada, e
8 Cabine destravada permanece acesa, enquanto o problema não for
corrigido. O alarme dispara.
9 Luz de direção direita

WAN 3 (1)br 1.ª edição 35


ESPECIFICAÇÃO DE LUBRIFICANTES, CAPACIDADE DO SISTEMA E CALIBRAGEM DOS PNEUS

Indica que o filtro de combustível deve ser


10 Filtro de combustível obstruído
substituído.
Indica que o filtro separador de água deve ser
11 Presença de água no combustível drenado.
Teste: acende-se durante a partida do motor.
Indica que o filtro de ar deve ser substituído.
12 Filtro de ar obstruído
Teste: acende-se durante a partida do motor.

LIM (Lâmpada indicadora de mau Indica falha no sistema de injeção do agente


13 funcionamento do sistema OBD Autodiagnose redutor ARLA 32 ou motor. Indica falha no
de Bordo) Injeção de agente redutor ARLA 32 sistema de controle de emissão de poluentes.

Indica quando a embreagem é exposta a


condições de desgaste prematuro (ex: quando
14 Função de proteção da embreagem18 o motorista “descansa” o pé sobre o pedal por
muito tempo). Teste: acendese ao girar chave
de partida para a posição “LIGADA”.
Acende-se em caso de divergência no total de
quilômetros gravados entre a unidade lógica e
15 Erro do tacógrafo
o tacógrafo ou falha no tacógrafo. (Ex.: Falta
de disco).

Indica que o freio de estacionamento está


16 Freio de estacionamento acionado
aplicado.

Baixo nível de líquido no sistema de


17 Teste: acende-se durante a partida do motor.
arrefecimento
Indica que o botão de acionamento foi
pressionado. O sistema, embora habilitado
18 Piloto automático / PTO
está inativo, aguardando a programação de
velocidade/rotação.

18 Essa função pode ser desabilitada através do uso da ferramenta “VCO”.

36 WAN 3 (1)br 1.ª edição


MOTOR

MOTOR

WAN 3 (1)br 1.ª edição 37


MOTOR

LUBRIFICAÇÃO

Óleo do motor
Serviços Preliminares
– Colocar o veículo em uma superfície plana.
– Bascular a cabine.

Dados técnicos
Bujão de dreno do óleo do motor................................................................................... 75 Nm (7,5 Kgf.m)

Informações Importantes
Nota
Não misturar gasolina, álcool, ou uma mistura destes com o combustível diesel. Essa mistura
pode causar uma explosão.
Devido às tolerâncias precisas dos sistemas de injeção de diesel, é extremamente importante
que o combustível seja mantido limpo e livre de sujeira ou água. A presença de sujeira ou água
no sistema pode causar danos graves à bomba e aos injetores de combustível.
O uso de óleos lubrificantes de alta qualidade, combinado com os intervalos corretos de troca de
óleo e de filtros, é um fator importante para a manutenção do desempenho e da durabilidade
do motor.

WAN 3 (1)br 1.ª edição 39


MOTOR

Verificar nível e vazamentos Óleo e filtro de óleo do motor - Trocar


Óleo do motor

Nota
O óleo do motor e o filtro devem ser
trocados nos períodos recomendados na • Remover a tampa -SETA- do bocal de
Folha de recepção e troca de óleo. abastecimento.
Desligar o motor e aguardar
aproximadamente 10 minutos para
que o óleo drene das partes superiores
do motor. Em seguida, deve-se verificar
novamente o nível de óleo.
Não funcionar o motor se o nível de óleo
estiver abaixo da marca "Min"

• O nível estará correto se estiver entre as marcas


“Mín.” e “Máx.” da vareta. Recomenda-se
adicionar óleo somente, quando o nível estiver
próximo da marca inferior. Adicionar óleo do
mesmo tipo e marca utilizado no cárter, até a
marca superior da vareta.
• Verificar os componentes do motor quanto a
vazamento de óleo lubrificante (cárter, filtro de
óleo, tampa de válvulas, etc).

40 WAN 3 (1)br 1.ª edição


MOTOR

Filtro de óleo

ATENÇÃO Nota
Perigo de contaminação do meio Limpar cuidadosamente a área ao redor
ambiente do cabeçote do filtro.
• Não descartar o óleo no solo, sistema
de esgoto ou qualquer local que possa, ATENÇÃO
de alguma forma, afetar negativamente • É comum o anel de vedação grudar no
o meio ambiente. assento do cabeçote do filtro. Certificar
• Descartar o óleo usado de acordo de que seja removido.
com as normas locais de proteção
ambiental. • Remover o elemento filtrante com anel de
vedação.
Nota
• Limpar cuidadosamente a área de assentamento
Drenar o óleo com o motor quente, para
da junta do filtro.
que o óleo escoe com facilidade.
• Abastecer o novo elemento filtrante com óleo
novo.
CUIDADO
• Lubrificar o anel de vedação, fixar o elemento
• Na remoção do bujão do dreno (1)
manualmente, até o anel de vedação encostar no
e filtro de óleo com o motor quente,
cabeçote, e girar mais 1/2 a 3/4 de volta.
faça-o com luvas, pois o óleo quente
pode causar graves queimaduras na Abastecimento do motor
pele.

• Colocar um recipiente sob o bujão do dreno (1).


• Remover o bujão do dreno (1) e drenar todo o
óleo do cárter.
• Aguardar de 10 a 15 min. para que todo o óleo
escoe para o cárter.

• Instalar o bujão (1) com a arruela de vedação


nova e apertar com torque de 75 Nm (7,5 Kgf.m).
• Com a vareta do nível desencaixada, abastecer
o cárter pelo bocal de abastecimento com óleo
API-CI4 15W40 introduzindo a vareta ao mesmo
tempo e verificando até atingir a marca superior.
• Funcionar o motor em marcha lenta e verificar
eventuais vazamentos.
• Após um período de trabalho do motor, verificar o
nível de óleo e completar, se necessário.

WAN 3 (1)br 1.ª edição 41


MOTOR

SISTEMA DE COMBUSTÍVEL

Motor Cummins ISF

Informações importantes
CUIDADO
Risco de acidentes
• Ao trabalhar em qualquer componente do sistema de combustível, não fumar ou ficar próximo
de chamas ou pontas quentes. Ter sempre próximo um extintor de incêndio.
• O sistema de combustível dos motores eletrônicos trabalha com pressão de injeção de
combustível muito alta, no mínimo, 1600 bar. Esta pressão é suficiente para causar ferimentos
graves no corpo, perda da visão se dirigido aos olhos, etc.
• Não afrouxar qualquer conexão enquanto o motor estiver funcionando. Aguardar, no mínimo,
10 minutos após desligar o motor antes de afrouxar qualquer conexão, para permitir que a
pressão baixe.

ATENÇÃO
Sangria do sistema de combustível
• A sangria do sistema de baixa pressão de combustível é necessária sempre que:
- O motor permanecer inativo por muito tempo.
- Se qualquer componente do sistema tiver sido substituído ou reparado.
- Sempre que o tanque de combustível for esvaziado.

WAN 3 (1)br 1.ª edição 43


MOTOR

Filtro de combustível principal - Sangria do sistema


Substituir

CUIDADO
• Remover o filtro -SETA- do cabeçote, Risco de acidentes
desrosqueando-o. • Em hipótese alguma, abrir qualquer
• Lubrificar o vedador do filtro novo com uma leve tubo de alta pressão para fazer
camada de óleo para o motor. sangria. A pressão nos tubos de alta
• Encher o filtro com óleo diesel limpo. pressão é de, no mínimo, 1600 bar.
• Instalar o filtro no cabeçote e apertar firmemente,
utilizando somente as mãos. Nota
A sangria do sistema de baixa pressão
de combustível é necessária sempre
que:
• O motor permanecer inativo por muito
tempo.
• Se qualquer componente do sistema
tiver sido substituído ou reparado.
• Sempre que o tanque de combustível
for esvaziado.
Nota
A sangria é feita acionando a bomba de
combustível manualmente (localizada
no cabeçote do filtro de combustível
secundário).

• Afrouxar o parafuso de sangria (1).


• Bombear o êmbolo (2) até que o combustível saia
sem bolhas pelo parafuso de sangria.
• Fechar o parafuso de sangria.
• Dar a partida no motor.
• Após o motor pegar, deixá-lo funcionando por
cerca de 1 minuto para eliminar todo o ar pelo
processo de autosangria.

44 WAN 3 (1)br 1.ª edição


MOTOR

Filtro separador de água do combustível Luz de aviso de saturação do filtro de


combustível
Luz de advertência - Presença de água no
combustível

• No painel de instrumentos, há uma luz indicadora


de saturação do filtro. O filtro de combustível deve
• No painel de instrumentos há uma luz ser trocado toda vez que a luz de aviso no painel
indicadora da presença de água no filtro de se acender ou na revisão por quilometragem, que
combustível separador de água, alertando sobre determina esta operação.
a necessidade de drenagem do filtro.
• Ao acender a luz indicadora no painel, drenar a
água do filtro separador.

Drenagem do filtro separador de água

Nota
Toda vez que a luz no painel de
instrumentos se acender ou caso seja
notada a presença de água no copo
transparente, o filtro deve ser drenado.

• Soltar o bujão na parte inferior do filtro -SETA- e


deixar escorrer, até que o combustível saia livre
de água. Fechar o dreno.

WAN 3 (1)br 1.ª edição 45


MOTOR

Substituir o filtro separador Tanque de combustível


Drenar e limpar
Nota
Com a ignição desligada, desconectar
os cabos da bateria, iniciando pelo cabo
negativo (-).

• Drenar o combustível pelo bocal de


abastecimento.
• Remover o conjunto bujão / filtro-tela.
• Limpar internamente o tanque com o aparelho
apropriado.

Nota
O copo transparente é reutilizável. Não
danificar.

• Drenar totalmente o combustível existente no


filtro.
• Desconectar o chicote elétrico.
• Retirar o conjunto elemento do filtro e copo
transparente do cabeçote.
• Separar o elemento do filtro do copo transparente.
Limpar o copo.
• Lubrificar o novo vedador do copo com uma leve
camada de diesel ou óleo lubrificante do motor e
instalar no copo transparente com o lado cônico • Limpar o filtro-tela -SETA-, que se encontra fixado
para cima. na extremidade inferior do pescador.
• Rosquear o copo transparente ao novo elemento • Verificar o anel de vedação quanto a danos e
com as mãos e apertar firmemente. substituir, se necessário.
• Lubrificar o novo vedador do elemento do filtro e • Fixar o bujão ao tanque.
instalar no elemento com o lado cônico para cima.
• Encher o filtro com óleo diesel limpo. Reapertar as cintas de fixação
• Instalar o filtro no cabeçote e apertar firmemente,
utilizando somente as mãos.
• Conectar o chicote elétrico.

• Reapertar as cintas de fixação através das


porcas indicadas pelas setas.

46 WAN 3 (1)br 1.ª edição


MOTOR

REGULAGEM DA FOLGA DAS VÁLVULAS

Motor Cummins ISF

Dados Técnicos
Tampa de válvulas, parafusos de fixação ......................................................................... 9 Nm (0,9 Kgf.m)
Tubos de alta pressão, porcas de fixação ...................................................................... 22 Nm (2,2 Kgf.m)

Informações importantes
ATENÇÃO
Danos aos componentes por conexões parafusadas incorretamente
• Caso parafusadeiras de impacto sejam utilizadas, estas somente podem ser utilizadas com
aperto inicial de no máx. 50% do valor do torque de aperto indicado.
• O apertofinal deve ocorrer sempre manualmente, utilizando o torquímetro.
CUIDADO
Na remoção da tampa de válvulas, será necessário remover os tubos de alta pressão de
combustível. Tomar o seguinte cuidado:
• Nunca desconectar um tubo de alta pressão com o motor em funcionamento. Desligar o motor
e aguardar, no mínimo, 10 minutos para trabalhar no sistema de injeção.

WAN 3 (1)br 1.ª edição 47


MOTOR

Verificação e regulagem das válvulas Remover as travas baionetas dos consoles dos
injetores

• Desconectar os conectores (1) do chicote elétrico.


• Girar e destravar as travas baionetas (1) dos
consoles dos injetores.

Remover os tubos de alta pressão

• Marcar os tubos de alta pressão (1) de acordo


com a sua posição de montagem.
• Soltar as porcas de fixação e remover os tubos
de alta pressão (1).

48 WAN 3 (1)br 1.ª edição


MOTOR

Remover a tampa de válvulas • Verificar a folga entre o balancim e a ponte de


válvulas utilizando um calibre de lâminas.
Folga da válvula de admissão: 0,28 - 0,381 mm.
Folga da válvula de escape: 0,53 - 0,63 mm.
• Se a folga de válvula não estiver dentro da
medida especifida, terá de ser ajustada.
• Desapertar a contraporca e ajustar a folga de
cada válvula de acordo com as especificações
nominais:
Admissão: 0,33 mm.
Escape: 0,58 mm.
• Após a verificação das folgas das válvulas livres
seguindo a tabela anterior, girar o motor 360
graus para o restante das verificações e ajustes
das válvulas.
• Verificar a folga das válvulas livres, conforme a
tabela abaixo:
Nota
Os parafusos de fixação (1) podem ser Válvulas livres a
soltos, porém não podem ser removidos Cilindro serem reguladas /
da tampa de válvulas (2). Não forçar a Inspecionadas
saída do parafuso da tampa.
Antes de remover a tampa, certificar 2° cilindro Escape
de que todos os parafusos estão 3° cilindro Admissão
completamente soltos dos fios de rosca
4° cilindro Admissão / escape
do cabeçote.

• Soltar os parafusos de fixação (1) da tampa de Instalar a tampa de válvulas


válvulas (2).
• Remover a tampa de válvulas (2).

Regulagem das válvulas

ATENÇÃO
• Antes da instalação da tampa (2),
observar a junta de vedação quanto a
danos.
• Utilizando a ferramenta de giro do motor N° • Durante a instalação da tampa,
3824591, girar a árvore de manivelas até que o observar o correto assentamento da
cilindro número 1 esteja no PMS, e proceder com junta no cabeçote.
a regulagem.
• Posicionar a tampa, instalar e apertar os
Válvulas livres a
parafusos de fixação (1).
Cilindro serem reguladas /
Torque: 9 Nm (0,9 Kgf.m).
Inspecionadas
1° cilindro Admissão / escape
2° cilindro Admissão
3° cilindro Escape

WAN 3 (1)br 1.ª edição 49


MOTOR

Instalar os tubos da alta pressão Conectar o chicote elétrico

• Posicionar e instalar os tubos de alta pressão (1).


• Apertar as porcas de fixação dos tubos.
Torque: 22 Nm (2,2 Kgf.m).

Instalar as baionetas nos consoles dos injetores

• Conectar os conectores (1) do chicote elétrico.

• Posicionar, girar e travar as travas baionetas (1)


dos consoles dos injetores.

50 WAN 3 (1)br 1.ª edição


MOTOR

SISTEMA DE ARREFECIMENTO

Líquido de arrefecimento e radiador


Serviços Preliminares
– Colocar o veículo em uma superfície plana.

Informações Importantes
Nota
Caso o nível baixe com muita frequência, observe se não há vazamento ou qualquer outra
anomalia no sistema. Corrigir imediatamente o problema (consultar o Manual de Reparação
do motor).

ATENÇÃO
• A tampa superior do reservatório de expansão não deve ser removida, exceto em caso de
troca do líquido de arrefecimento. Caso seja necessário acrescentar água, fazer somente
pela tampa lateral.

ATENÇÃO
• Na troca do líquido de arrefecimento, antes do abastecimento, se o motor não estiver frio,
deve-se deixá-lo esfriar completamente.

WAN 3 (1)br 1.ª edição 51


MOTOR

Verificar o nível e sensor do líquido


Verificar o nível do líquido e a concentração de
aditivo e corrigir, se necessário

ATENÇÃO
• Utilizar somente aditivo VW para o
sistema de arrefecimento. O uso de
CUIDADO outro produto poderá comprometer o
Risco de queimaduras sistema e outras partes do motor.
• O líquido do sistema de arrefecimento,
quando quente, pode causar • Se o nível estiver baixo, remover a tampa lateral
queimaduras graves. Estando o do reservatório -SETA- e abastecer com a mistura
líquido do sistema quente, proteger de 93% de água limpa + 7% de aditivo VW, até o
convenientemente as mãos. Girar nível correto.
a tampa lateral do reservatório
lentamente, até o alívio total da Sensor de nível do sistema de arrefecimento
pressão, e, em seguida, remover.

ATENÇÃO
• A tampa superior do reservatório de
expansão não deve ser removida.
Caso seja necessário acrescentar
água, faça-o somente pela tampa
lateral.

• O nível deve estar entre as marcas “Mín.” e


“Máx.” do reservatório.

Nota
O reservatório de expansão possui um
sensor de nível de água -SETA-, que
alerta quanto à insuficiência de líquido
no sistema de arrefecimento.
O problema é indicado pela luz de
advertência no painel e pelo alarme
sonoro.

• Verificar se há indícios de vazamento pelo sensor.


• Verificar se a luz do sistema de arrefecimento
continua acesa mesmo com o líquido no nível
correto. Caso isso ocorra, substituir o sensor.

52 WAN 3 (1)br 1.ª edição


MOTOR

Trocar o liquido de arrefecimento


CUIDADO
• Não realizar qualquer operação no
sistema de arrefecimento até que a
temperatura esteja abaixo de 50ºC
, pois o líquido de arrefecimento
quente pode causar graves acidentes
pessoais.
• Ao trabalhar com componentes do
sistema de arrefecimento, evitar a
inalação de vapores, a ingestão e
mesmo o contato com a pele, pois o
líquido de arrefecimento é tóxico.

• Remover a tampa lateral -SETA- do reservatório


de expansão.
• Desconectar a mangueira inferior do radiador.
• Após o escoamento do líquido, conectar
novamente a mangueira e deixar o motor esfriar
completamente.
• Abastecer o sistema com água limpa e fechar a
tampa lateral.
• Ligar o motor e deixar funcionando por alguns
minutos, até atingir a temperatura normal de
funcionamento.
• Drenar novamente o sistema.
• Reinstalar a mangueira inferior do radiador.

• Remover as porcas de fixação -SETAS- do


protetor de cárter.
• Remover o protetor de cárter.

• Remover ambas as tampas do reservatório de


expansão e iniciar o abastecimento com a mistura
de 93% de água limpa + 7% de aditivo VW até
completar o nível do reservatório (marca MAX.).
• Reinstalar somente a tampa do bocal de
abastecimento (lateral) e bascular a cabine,
mantendo-a aberta por 2 minutos.
• Abaixar novamente a cabine, remover a tampa
de abastecimento e, se necessário, completar o
abastecimento do sistema. Nesta segunda fase,
deverá ser colocado o restante da mistura (água
+ aditivo VW).
• Reinstalar ambas as tampas e funcionar o
motor em marcha lenta por aproximadamente 5
minutos. Inspecionar todo sistema para verificar
se não há vazamentos. Se necessário, completar
o nível do líquido de arrefecimento do sistema.

WAN 3 (1)br 1.ª edição 53


MOTOR

Radiador - Verificação e fixação


Verificar o estado e limpar externamente

• Verificar o estado das aletas do radiador e


limpá-las se necessário.
• Verificar o estado das aletas do intercooler e
limpá-las se necessário.
• Limpar a parte externa do radiador e intercooler..

Verificar o estado e a fixação do ventilador do


radiador

• Verificar o torque de aperto das porcas/parafusos


de fixação do ventilador do radiador.

54 WAN 3 (1)br 1.ª edição


MOTOR

Mangueiras e tubulação do sistema de arrefecimento

Nota
VERIFICAR QUANTO A VAZAMENTOS E ESTADO
• Colocar o veículo em uma superfície plana.

• Verificar se as braçadeiras estão corretamente fixadas nas mangueiras e suportes, inclusive


na mangueira inferior do radiador.

• Examinar atentamente todas as mangueiras e tubos do sistema de arrefecimento quanto a


dobras e/ou rupturas nos tubos que causem vazamentos.

• Ligar o motor e deixá-lo funcionando por alguns minutos, até que atinja a temperatura normal
de funcionamento. Em seguida, deve-se examinar o radiador, mangueiras e tubos quanto a
vazamentos, danos e acúmulos de sujeira. Limpar e reparar o que for necessário.

• Verificar se a luz do sistema de arrefecimento continua acesa mesmo com o líquido no nível
correto. Caso isso ocorra, substituir os sensores.

WAN 3 (1)br 1.ª edição 55


MOTOR

SISTEMA DE ADMISSÃO E ESCAPAMENTO

Filtro de ar, tubulação de ar e freio motor

Nota
VERIFICAR ESTADO E FIXAÇÃO

• Verificar se as abraçadeiras que fixam os tubos do sistema de admissão/escapamento


estão corretamente apertadas. Caso apresentem amassados ou danos, deve-se substituir
as braçadeiras.

WAN 3 (1)br 1.ª edição 57


MOTOR

Tubulação entre o filtro de ar e o motor Verificação das tubulações,


abraçadeiras e freio motor no
Caixa de ar coletor de escapamento
Verificar também a correta fixação das
abraçadeiras

Nota
Verificar a caixa de ar e as tubulações
plásticas quanto a trincas e partes
quebradas.

• Verificar a fixação da caixa do filtro de ar -SETAS-


do motor.

Tubo de entrada de ar

• Verificar quanto a vazamento nos tubos de


conexão de ar do intercooler. Verificar também a
correta fixação das abraçadeiras (1) e (2).

• Verificar a fixação das abraçadeiras -SETAS- do


tubo de entrada de ar do intercooler.

58 WAN 3 (1)br 1.ª edição


MOTOR

Atuador do freio motor

• Verificar quanto a vazamento nos tubos de


• Verificar o aperto da porca -SETA- que conecta a
conexão de ar do intercooler. Verificar também a
tubulação pneumática no atuador do freio motor
correta fixação das abraçadeiras (1) e (2).
(1).
Conexões do escapamento • Com o motor em funcionamento, verificar quanto
a vazamentos nas conexões do tubo do freio
motor (1).
• No teste de rodagem do veículo, observar o
correto funcionamento do sistema do freio motor
(teste do freio motor descrito a seguir).

• Verificar quanto a vazamento nas conexões do


escapamento. Verificar também a correta fixação
das abraçadeiras (1).

WAN 3 (1)br 1.ª edição 59


MOTOR

Teste do freio motor Filtro de ar do motor

CUIDADO • Verificar a necessidade de manutenção


• Não utilizar o freio motor com o veículo /substituição do elemento filtrante de ar, através
vazio ou desacoplado, especialmente da luz indicadora no painel.
em curvas, pistas molhadas ou
escorregadias e caminhos com neve. Substituição do elemento do filtro
• A melhor utilização do freio motor se
dá na rotação compreendida na faixa
amarela do tacômetro (conta‑giros).
Se o freio motor estiver acionado e
a rotação do motor entrar na faixa
vermelha, o alarme soa e a lâmpada
de indicação do freio motor oscila
indicando que o motor está entrando
em regime de sobregiro. Caso ocorra
excesso de rotação com o freio motor
acionado, a lâmpada de aviso de
falha também se acenderá (triângulo
amarelo acima do “visor de informação
ao motorista”). Nesse momento
automaticamente será gravado um
código de falha por excesso de rotação
• Retirar as 8 porcas borboleta de fixação das
na memória do módulo eletrônico.
coberturas do motor (1) e (2) e removê-las.
Nota
Quando o interruptor for acionado, uma
luz indicadora no painel de instrumentos
permanecerá acesa.

• Para atuar o freio motor, acione o interruptor


(1) no painel. Nessa condição, sempre que os
pedais do acelerador e da embreagem estiverem
livres, o freio motor atuará automaticamente

• Soltar a porca borboleta (1) da tampa do filtro.

60 WAN 3 (1)br 1.ª edição


MOTOR

• Reinstalar as coberturas plásticas (1) e (2)


• Remover o elemento filtrante (1) deslocando-o
• Instalar e apertar as porcas borboletas (setas).
levemente para o lado para desviar do coxim
superior (2) do suporte.

Nota
Tomar o devido cuidado para não
danificar o elemento filtrante (1) nos
coxins (2) do suporte.

• Instalar o novo elemento filtrante (1) girando-o


para assentá-lo corretamente.
• Colocar a tampa e certificar de que esteja bem
encaixada para evitar vazamentos. Apertar a
porca borboleta.

WAN 3 (1)br 1.ª edição 61


MOTOR

AGREGADOS DO MOTOR

Correia do alternador - Verificar e trocar

(1) Correia
(2) Tensor da correia

WAN 3 (1)br 1.ª edição 63


MOTOR

Verificar estado, tensão e fixações


• Primeiramente verificar a correia observando se
a mesma se encontra devidamente encaixada
nos canais das polias.
Atentar visualmente quanto a fissuras ou cortes
na correia. Caso positivo, deve-se substitui-la
imediatamente.
• Verificar a tensão da correia, que deve ser
medida no espaço mais longo entre as polias.

Correia de acionamento - Remover, verificar e


instalar/trocar

• Girar o tensor da correia através do alojamento


(1) em sentido horário -SETA- até o batente.
• Segurar o tensor da correia nesta posição.
• Desencaixar a correia (2) da polia do tensor.
• Soltar o tensor da correia (2) com cuidado.
• Remover a correia (2) das polias.

Nota
Caso, não seja necessário a substituição
da correia, fazer uma marca de sentido
de rotação da correia.

• Fazer uma marca sobre a face da correia,


indicando o sentido de rotação da correia.

Nota
Caso haja algum dos danos descritos
abaixo, substituir a correia de
acionamento.

• Inspecionar a correia quanto a:


- Trincas e fissuras;
- Vitrificação;
- Rasgos ou cortes;
- Desgaste excessivo.

64 WAN 3 (1)br 1.ª edição


MOTOR

Remover o tensor da correia Instalar a correia de acionamento

• Remover o parafuso de fixação (1) do tensor da


CUIDADO
correia (2).
O tensor da correia está sob tensão
• Remover o tensor da correia (2).
de uma mola
Instalar o tensor da correia • Girar e manter o tensor (1) da correia
tensionado, para evitar o retrocesso
involuntário da mola.
Nota
Caso seja utilizada a mesma correia (2),
respeitar o sentido de giro indicado pela
seta, feita durante a sua remoção.

• Posicionar a correia (2) em todas as polias,


observando deixando a polia do tensor (1) por
ultimo.
• Girar o tensor em sentido horário até o batente.
• Instalar a correia (2) posicionando-a na polia do
tensor (1).
• Soltar o tensor (1) da correia com cuidado.

• Instalar o tensor da correia (2) e o parafuso de


fixação (1).

WAN 3 (1)br 1.ª edição 65


MOTOR

Compressor de ar (Delivery 8/9-160)

Informações importantes
ATENÇÃO
Contaminação excessiva do filtro secador de ar
• A falha de contaminação excessiva no filtro secador de ar pode ocorrer no caso de manutenção
incorreta do sistema de freio do veículo, o que diminui a vida útil do compressor de ar.

66 WAN 3 (1)br 1.ª edição


MOTOR

Carregamento do sistema

• Em caso de queda de pressão no sistema para


um nível abaixo do normal, o alarme dispara,
e o display (o mesmo do hodômetro) -SETA-,
indica qual circuito está apresentando problema,
através das indicações PRES 1 (para circuito
traseiro), PRES 2 (para circuito dianteiro) ou
PRES 1:2 (para os dois circuitos). Esta indicação
mantém-se constante até que a pressão dos
freios suba e atinja 5,5 bar.
• Caso apareça uma das mensagens citadas acima
mesmo com o motor em funcionamento, verificar
o circuito de ar. Caso necessário consultar o
Manual de Reparos do veículo.

Nota
A luz de advertência (1) do indicador
de pressão dos freios no visor de
informações ao motorista se acenderá,
associada a um alarme sonoro, para
alertar de que a pressão de ar do sistema
de freios está abaixo de 5,1 bar.

• Com o veículo em funcionamento, deve-se


observar se os reservatórios de ar atingem a
pressão correta de trabalho.
• Caso a pressão de trabalho não seja atingida
ou o compressor de ar emita ruídos anormais,
consultar o Manual de Reparos do respectivo
motor.

WAN 3 (1)br 1.ª edição 67


MOTOR

Conexões e fixações

• Verificar a fixação da abraçadeira e das porcas


-SETAS- das tubulações de entrada e saída
de ar do compressor e inspecionar quanto a
vazamentos.

• Verificar o aperto das porcas de conexão (1) e


(2) das tubulações rígidas com o tubo flexível do
sistema pneumático.

68 WAN 3 (1)br 1.ª edição


MOTOR

Fixação do motor

(1) Parafuso de fixação (3) Coxim do motor


(2) Suporte do motor

Dados técnicos
Coxim dianteiro, parafuso de fixação ......................................................................... 122 Nm (12,2 Kgf.m)
Coxim traseiro, parafuso de fixação........................................................................... 175 Nm (17,5 Kgf.m)

WAN 3 (1)br 1.ª edição 69


MOTOR

Reaperto dos coxins do motor

• Coxim dianteiro lado ESQUERDO: • Coxim traseiro lado ESQUERDO:


Torque do parafuso: 122 Nm (12,2 Kgf.m). Torque dos parafusos: 175 Nm (17,5 Kgf.m).

• Coxim dianteiro lado DIREITO:


Torque do parafuso: 122 Nm (12,2 Kgf.m).

• Coxim traseiro lado DIREITO:


Torque dos parafusos: 175 Nm (17,5 Kgf.m).

70 WAN 3 (1)br 1.ª edição


MOTOR

ARLA 32 (SISTEMA SCR)

Reservatório de ARLA 32

Verificar o nível no painel de instrumentos e completar, se necessário


ATENÇÃO
Fechar a tampa do reservatório logo após o abastecimento
• Ao finalizar o abastecimento, fechar imediatamente a tampa até o final. Nunca deixe o
reservatório aberto desnecessariamente, sob risco de danos nos componentes.
• Evitar o esgotamento total do reservatório do agente redutor ARLA 32. Caso isso ocorra, a LIM
(Lâmpada Indicadora de Mau Funcionamento) se acenderá e ocorrerá o despotenciamento
do veículo (ver Tabela 33 - Luzes de aviso)

WAN 3 (1)br 1.ª edição 71


MOTOR

Verificar o nível no painel de instrumentos

• O visor de leds indica o volume de agente redutor • 2 leds acesos indicam que o nível está entre 25%
ARLA 32 no reservatório. e 50%.

• Todos os 4 leds acesos indicam que o nível está • Apenas o led vermelho aceso indica que o nível
entre 75% e 100%. está entre 12% e 25%.

• 3 leds acesos indicam que o nível está entre 50% • O led vermelho piscando indica que o nível está
e 75%. entre 6% e 12%.

72 WAN 3 (1)br 1.ª edição


MOTOR

• Todos os leds apagados indicam que o nível está


entre 0% e 6%.

WAN 3 (1)br 1.ª edição 73


MOTOR

SENSORES DO SISTEMA OBD

Verificar os sensores visualmente


• Verificar visualmente os sensores do
sistema OBD quanto a vazamentos, chicotes
desconectados ou danificados. Verificar se os
sensores estão quebrados.

Localização dos sensores

• Sensor de pressão do common rail.

• Sensor da caixa do filtro de ar.

• Sensor de temperatura do liquido de


arrefecimento.

• Sensor de temperatura de entrada de ar da


turbina.

• Sensor da bomba de alta pressão.

WAN 3 (1)br 1.ª edição 75


MOTOR

• Sensor de posição da arvore de manivelas. • Sensor de pressão de óleo.

• Sensor da arvore de comando.

• Sensor map / iat.

76 WAN 3 (1)br 1.ª edição


EMBREAGEM

EMBREAGEM

WAN 3 (1)br 1.ª edição 77


EMBREAGEM

ACIONAMENTO DA EMBREAGEM

Fluido da embreagem
Serviços Preliminares
– Colocar o veículo em uma superfície plana.

(1) Reservatório do fluido da embreagem (2) Reservatório do fluido de freio


(Delivery 8/9-160) /embreagem (Delivery 5-150)

Informações Importantes
Nota
- O reservatório do fluido da embreagem (1) dos modelos 8/9-160 está localizado sob o
porta-copos no painel.
- Para ter acesso ao reservatório, remover a tampa (porta-copos).
- O reservatório do fluido de embreagem/freio (2) dos modelos 5-150 está localizado no painel,
com acesso pelo porta-luvas.

ATENÇÃO
• Fluidos de baixa qualidade não possuem poder lubrificante adequado e atacam vedações e
componentes de borracha.

ATENÇÃO
Descarte de fluido usado
• Não descartar fluido da embreagem no solo, sistema de esgoto ou qualquer local que possa,
de alguma forma, afetar negativamente o meio ambiente.

WAN 3 (1)br 1.ª edição 79


EMBREAGEM

Teste para fluido da embreagem Verificar nível de fluido - Delivery 8/9-160

ATENÇÃO Nota
Risco de danos nos componentes da - Estacionar o veículo em um local plano.
embreagem
• Caso seja constatado a presença de - O reservatório do fluido da embreagem
umidade no fluído de embreagem e o está localizado sob o porta-copos no
mesmo não vier a ser substituído, a painel.
água presente em meio ao fluído pode
entrar em ebulição (ferver) causando • Remover a tampa (porta-copos) (1) para ter
danos as tubulações, vazamentos e acesso ao reservatório.
por fim a ineficiência do mecanismo
da embreagem não sendo possível a
troca de marcha.

• Verificar a presença de umidade no fluido de


embreagem através da ferramenta de teste,
embasando a decisão de troca ou não do fluído.

Nota
Não utilizar fluidos de baixa qualidade,
pois não possuem poder lubrificante
adequado e atacam vedações e
componentes de borracha.

ATENÇÃO
• Fluido em excesso pode transbordar
ao ser basculada a cabine, danificando
a pintura.

• Verificar o nível do fluido. O nível deverá estar


entre as marcas “Mín.” e “Máx.” do reservatório.
• Se o nível estiver abaixo, adicionar somente
fluidos que atendam à especificação DOT-4 e de
fabricantes idôneos e conceituados.

80 WAN 3 (1)br 1.ª edição


EMBREAGEM

Verificar nível de fluido - Delivery 5-150 Substituir o fluido da embreagem

Nota Nota
- Estacionar o veículo em um local plano. A substituição do fluido da embreagem
do Delivery 5-150 está detalhada no
- O reservatório do fluido de procedimento de troca e sangria do
embreagem/freio está localizado sistema de freio (ver Troca do fluido e
no painel, com acesso pelo porta-luvas. sangria do sistema hidráulico do freio,
161 ).
• Abrir o porta-luvas e remover a tampa que cobre
o reservatório do fluído de freio e embreagem. • Remover a tampa do reservatório do fluido da
embreagem.
• Remover a tampa protetora (1) e soltar o parafuso
de sangria (2).
• Instalar uma mangueira plástica transparente
ligando o parafuso de sangria a um recipiente.
• Pressionar o pedal da embreagem repetidas
vezes até drenar todo fluido do sistema.
• Abastecer o reservatório com fluido de freio
DOT-4 ao mesmo tempo em que pressiona o
pedal da embreagem repetidas vezes, até que o
fluido saia isento de bolhas de ar.
• Fechar o bujão de sangria do cilindro auxiliar.

Nota
Não utilizar fluidos de baixa qualidade,
pois não possuem poder lubrificante
adequado e atacam vedações e
componentes de borracha.

ATENÇÃO
• Fluido em excesso pode transbordar
ao ser basculada a cabine, danificando
a pintura.

• Verificar o nível do fluido. O nível deverá estar


entre as marcas “Mín.” e “Máx.” do reservatório.
• Se o nível estiver abaixo, adicionar somente
fluidos que atendam à especificação DOT-4 e de
fabricantes idôneos e conceituados.

WAN 3 (1)br 1.ª edição 81


EMBREAGEM

Pedal da embreagem

(1) Pedal da embreagem


Nota
VERIFICAR O FUNCIONAMENTO DO PEDAL DA EMBREAGEM
• Com o motor em funcionamento, pisar no pedal da embreagem (1) até o final de curso e
passar as marchas na alavanca (2), uma a uma.

• Observar se ao acionar o pedal da embreagem (1) é necessário esforço excessivo.

• No teste de rodagem do veículo, verificar o correto engate das marchas inclusive a marcha a ré.

• Caso haja dificuldade no engate de marchas verificar os componentes da embreagem


(consultar o Manual de Reparo da embreagem).

ATENÇÃO
Verificar o curso da haste de acionamento
• Verificar se o pedal da embreagem pode ser acionado sem dificuldades e sem interferências
até o fim de curso.

82 WAN 3 (1)br 1.ª edição


EIXO E SUSPENSÃO DIANTEIRA

EIXO E SUSPENSÃO DIANTEIRA

WAN 3 (1)br 1.ª edição 83


EIXO E SUSPENSÃO DIANTEIRA

EIXO DIANTEIRO

Pinos mestre

(1) Graxeira

Informações Técnicas
Manga de eixo, folga .................................................................................................... 0,077 a 0,254 mm
Bucha superior, folga máxima ....................................................................................................0,762 mm
Bucha inferior, folga máxima ......................................................................................................0,762 mm

Informações importantes
Nota
• Estacionar o veículo em local de solo firme e plano, calçar as rodas traseiras e liberar o freio
de estacionamento.
As operações a seguir referem-se ao lado esquerdo do veículo. O lado oposto é realizado
de forma análoga a este.

WAN 3 (1)br 1.ª edição 85


EIXO E SUSPENSÃO DIANTEIRA

Lubrificação dos pinos-mestre Verificação da folga dos pinos-mestre -


Delivery 5-150
Delivery 5-150
Levantar o veículo

• Lubrificar os pinos-mestre através das graxeiras


(1) localizadas nas tampas superior e inferior da
manga de eixo.

Delivery 8/9-160

Nota
Estacionar o veículo em um local plano.
Acionar o freio de estacionamento e
calçar as rodas traseiras com tocos de
madeira.
ATENÇÃO
Risco de dano em componentes
• Ao posicionar os cavaletes (2),
certificar de que entre eles e a travessa
do chassi não há chicotes, fios
elétricos e/ou agregados que possam
ser danificados no momento de apoio.
• Caso haja algum componente
agregado à travessa, remover e/ou
afastar do ponto de apoio dos
cavaletes (2).

• Levantar o veículo com o auxílio de um macaco


tipo "jacaré" (1), posicionando-o no centro da
• Lubrificar os pinos-mestre através das graxeiras
viga do eixo dianteiro.
(1) localizadas na parte externa do alojamento do
• Posicionar os cavaletes (2) de modo que apóie
pino mestre na manga de eixo.
no chassi como indicado na ilustração.
• Abaixar e remover o macaco tipo "jacaré" (1).

86 WAN 3 (1)br 1.ª edição


EIXO E SUSPENSÃO DIANTEIRA

Instalar o relógio comparador Verificar a folga da manga de eixo

• Instalar a base magnética (2) na viga do eixo


e posicionar o relógio comparador (1) na parte
superior da manga de eixo (3).
• Pressionar a manga de eixo para baixo de modo
que toda a folga do conjunto seja deslocada para
a parte inferior da manga.
• Zerar o relógio comparador.

Verificar a folga da bucha superior

ATENÇÃO
Seleção de calços de ajuste
• Se o valor máximo observado for
maior que a folga máxima admissível,
Inspecionar o rolamento axial e,
se necessário, realizar o reajuste
com calços. Consultar o manual de
reparação H1 Eixo dianteiro SIFCO 6K
- Seleção dos calços de ajuste.

ATENÇÃO Nota
Substituir sempre as duas buchas Utilizar um calço de madeira (4) entre
• Se o valor máximo observado for o macaco hidráulico (5) e a manga de
maior que a folga máxima admissível, eixo (1) para que não ocorra danos.
substituir as buchas da manga de eixo.
• As buchas inferior e superior nunca • Ainda com a base magnética (3) instalada na
devem ser substituídas isoladamente. viga do eixo, posicionar o relógio comparador (2)
na parte superior da manga de eixo (1).
• Movimentar a parte superior do pneu para dentro • Pressionar a manga de eixo (1) para baixo
e para fora repetidas vezes e observar o valor deslocando toda a folga existente para a parte
máximo indicado no relógio comparador. inferior.
Folga máxima: 0,762 mm. • Zerar o relógio comparador (2).
• Com o auxílio de um macaco hidráulico (5), forçar
a manga de eixo (1) para cima e observar o valor
máximo indicado no relógio comparador (2).
• Folga admissível: 0,077 a 0,254 mm.

WAN 3 (1)br 1.ª edição 87


EIXO E SUSPENSÃO DIANTEIRA

Reposicionar o relógio comparador Verificação da folga dos pinos-mestre -


Delivery 8/9-160
Levantar o veículo

• Posicionar a base magnética (1) na lateral da


viga do eixo.
• Posicionar o relógio comparador (2) no braço de
ligação (3).
• Zerar o relógio comparador (2).

Verificar a folga da bucha inferior

Nota
Estacionar o veículo em um local plano.
Acionar o freio de estacionamento e
calçar as rodas traseiras com tocos de
madeira.
ATENÇÃO
ATENÇÃO
Substituir sempre as duas buchas.
Risco de dano em componentes
• Se o valor máximo observado for
• Ao posicionar os cavaletes (2),
maior que a folga máxima admissível,
certificar de que entre eles e a
substituir as buchas da manga de eixo.
travessas do chassi não há chicotes,
• As buchas inferior e superior nunca
fios elétricos e/ou agregados que
devem ser substituídas isoladamente.
possam ser danificados no momento
de apoio.
• Movimentar a parte inferior do pneu para dentro
• Caso haja algum componente
e para fora repetidas vezes e observar o valor
agregado a travessa, remover e/ou
máximo indicado no relógio comparador.
afastar do ponto de apoio dos
Folga máxima: 0,762 mm.
cavaletes (2).

• Levantar o veículo com o auxílio de um macaco


tipo "jacaré" (1), posicionando-o no centro da
viga do eixo dianteiro.
• Posicionar os cavaletes (2) de modo que apóie
no chassi como indicado na ilustração.
• Abaixar e remover o macaco (1).

88 WAN 3 (1)br 1.ª edição


EIXO E SUSPENSÃO DIANTEIRA

Instalar o relógio comparador Verificar a folga da bucha superior

ATENÇÃO
Substituir sempre as duas buchas.
• Se o valor máximo observado for
maior que a folga máxima admissível,
substituir as buchas da manga de eixo.
• A bucha inferior ou superior nunca
deve ser substituída isoladamente.

• Movimentar a parte superior do pneu para dentro


e para fora repetidas vezes e observar o valor
máximo indicado no relógio comparador.
Folga máxima admissível: 0,762 mm.

• Instalar a base magnética (3) na viga do eixo e


posicionar o relógio comparador (1) em um ponto
mais próximo da parte superior da manga de eixo
(2).
• Zerar o relógio comparador (1).

WAN 3 (1)br 1.ª edição 89


EIXO E SUSPENSÃO DIANTEIRA

Reposicionar o relógio comparador Verificar a folga da bucha inferior

ATENÇÃO
Substituir sempre as duas buchas
• Se o valor máximo observado for
maior que a folga máxima admissível,
substituir as buchas da manga de eixo.
• A bucha inferior ou superior nunca
deve ser substituída isoladamente.

• Movimentar a parte inferior do pneu para dentro


e para fora repetidas vezes e observar o valor
máximo indicado no relógio comparador.
Folga máxima admissível: 0,762 mm.

• Posicionar o relógio comparador (1) na lateral


braço de ligação (2).
• Zerar o relógio comparador (1).

90 WAN 3 (1)br 1.ª edição


EIXO E SUSPENSÃO DIANTEIRA

Cubo da roda dianteira - Delivery 5-150


Serviços Preliminares
– Calçar e levantar o veículo, remover as rodas e os tambores de freio.
– Remover as pastilhas e as pinças de freio.

(1) Calota retentora de graxa (8) Capa do rolamento interno


(2) Porca castelo (9) Rolamento cônico
(3) Arruela de encosto (10) Rolamento interno
(4) Capa do rolamento externo (11) Retentor
(5) Rolamento externo (12) Parafuso prisioneiro
(6) Cubo da roda (13) Cupilha
(7) Disco de freio (14) Manga de eixo

Dados Técnicos
Cubo da roda, porca castelo (2) ....................................................................................... 80 Nm (8 kgf.m)

Informações Técnicas
Rolamento cônico, folga axial........................................................................................ 0,025 - 0,254 mm.

Material de Consumo
Graxa NLGI 2EP ................................................................................................... Conforme necessidade

WAN 3 (1)br 1.ª edição 91


EIXO E SUSPENSÃO DIANTEIRA

Ferramentas Especiais

[1] Chave BR-390

• Remover a calota retentora de graxa do cubo


da roda.

92 WAN 3 (1)br 1.ª edição


EIXO E SUSPENSÃO DIANTEIRA

Remover o cubo da roda Remover o rolamento externo

Remover a porca externa

Nota
Caso não haja a substituição dos
• Remover a calota retentora de graxa do cubo da
rolamentos do cubo, protege-los com um
roda utilizando a Chave [1].
pano limpo, para evitar contaminação
Remover a cupilha e a porca do cubo por sujeira.

• Remover a arruela de encosto (1) e o rolamento


cônico externo (2).
• Remover os prisioneiros (3) do cubo da roda.

Nota
Remover cuidadosamente toda a sujeira
e poeira do cubo da roda.

• Remover a cupilha (1) e a porca castelo (2) do


cubo da roda.
• Remover o cubo da roda.

WAN 3 (1)br 1.ª edição 93


EIXO E SUSPENSÃO DIANTEIRA

Inspecionar os componentes do cubo Verificar as capas quanto a desgaste e trincas


da roda
Limpar os componentes
• Remover toda a graxa existente nos rolamentos,
manga de eixo, cavidades internas do cubo e
capa retentora, utilizando querosene ou óleo
diesel.
• Efetuar uma limpeza geral na ponta do eixo.
• Secar a ponta do eixo usando panos de limpeza
e ar comprimido.

Inspecionar os rolamentos

• Verificar as capas dos rolamento cônicos quanto


a desgaste com rebaixo visível (1).
• Verificar quanto a danos profundos, trincas ou
quebras nas sedes da capa (3).
• Verificar quanto a lascas ou descamação na
superfície (2).

Aplicar a graxa no rolamento cônico interno e


na capa do rolamento

• Substituir os rolamentos caso apresentem trincas,


quebras, corrosão e/ou desgaste excessivo.

• Aplicar a nova Graxa universal NLGI 2EP no


rolamento cônico em sua capa.

• Substituir o rolamento caso os roletes cônicos


apresentem trincas, quebras ou a face do
diâmetro maior desgastada até o rebaixo central
e o raio com canto vivo.

• Verificar a carcaça do cubo da roda quanto a


trincas.
• Verificar o retentor do cubo da roda quanto a
desgaste excessivo e rasgos.

94 WAN 3 (1)br 1.ª edição


EIXO E SUSPENSÃO DIANTEIRA

Instalar o cubo da roda e regular a folga


Posicionar o conjunto no eixo

• Forçar a entrada da graxa pela cavidade entre os


roletes e a gaiola. Aplicar a graxa também nas
capas dos rolamentos. • Limpar a manga de eixo e aplicar pequena
quantidade de Graxa NLGI 2EP na superfície.
Aplicar graxa no cubo da roda • Posicionar o conjunto do cubo da roda e disco de
freio no eixo.
• Montar o rolamento externo e a arruela de
encosto.
• Rosquear manualmente a porca castelo.

Ajustar a folga axial dos rolamentos

• Aplicar a nova Graxa NLGI 2EP na parte interna


do cubo da roda, entre as capas dos rolamentos.

ATENÇÃO
As pastilhas de freio podem atrapalhar
na medição da folga
• O ajuste e a medição da folga axial dos
rolamentos do cubo da roda devem ser
executados sem as pastilhas de freio.

• Apertar a porca castelo enquanto gira o cubo


para um lado e para o outro, para assentar
corretamente os rolamentos.
• Apertar a porca com torque de 80 Nm (8 kgf.m).
• Preencher o vão (1) entre as capas dos • Retornar o aperto de 1/6 a 1/4 de volta, fazendo
rolamentos até o nível das mesmas. coincidir o rasgo da porca castelo com o furo de
montagem da cupilha.

WAN 3 (1)br 1.ª edição 95


EIXO E SUSPENSÃO DIANTEIRA

• Instalar a base magnética (1) no cubo da roda (4),


posicionando o apalpador do relógio comparador
(2) na ponta do eixo (3).
• Zerar o relógio comparador (2).
• Verificar a folga axial dos rolamentos
movimentando o cubo da roda (4) no sentido das
setas da ilustração.
A folga axial dos rolamentos do cubo da roda
deve estar entre 0,025 e 0,254 mm.
• Caso a folga esteja fora da medida citada acima,
repetir a operação.

Instalar a cupilha

• Instalar e dobrar as pontas da cupilha.

96 WAN 3 (1)br 1.ª edição


EIXO E SUSPENSÃO DIANTEIRA

Cubo da roda dianteira - Delivery 8/9-160


Serviços preliminares
– Calçar o veículo e levantar a parte dianteira.
– Remover as rodas dianteiras e os tambores de freio.

(1) Calota retentora de graxa (3) Calço de ajuste


(2) Porca castelo

Dados Técnicos
Cubo da roda, porca castelo (2) ....................................................................................... 80 Nm (8 kgf.m)
Cubo da roda, calota retentora de graxa (1) ...................................................................... 70 Nm (7 kgf.m)

Informações Técnicas
Cubo da roda, rolamento cônico (pré-carga - folga máxima) ........................................... 0,025 a 0,254 mm

Materiais de consumo
Graxa universal NLGI 2EP ..................................................................................... Conforme necessidade
Selante Dow Corning 780 ...................................................................................... Conforme necessidade

Ferramentas Especiais

[2] Chave BR-390

• Remover a calota retentora de graxa.

WAN 3 (1)br 1.ª edição 97


EIXO E SUSPENSÃO DIANTEIRA

Cubo da roda - Remoção Remover o cubo da roda

Remover a calota retentora de graxa

ATENÇÃO
Cuidados com os componentes
• Ao remover o cubo da roda deve-se ter
cuidado para não danificar a rosca e o
retentor de graxa.

• Remover o rolamento cônico externo (1).


• Remover o cubo da roda (2) da manga de eixo.

• Imobilizar o cubo da roda (2) com uma alavanca


ou uma chave de fenda grande.
• Remover a calota retentora de graxa do cubo da
roda com a Chave [2] (1) e um cabo de força.

Remover a porca castelo e a arruela de encosto

• Remover a cupilha (1).


• Remover a porca castelo (2) e a arruela de
encosto (3).

98 WAN 3 (1)br 1.ª edição


EIXO E SUSPENSÃO DIANTEIRA

Inspecionar os componentes do cubo Aplicar a graxa no rolamento cônico interno e


da roda na capa do rolamento

Limpar os componentes
• Remover toda a graxa existente nos rolamentos,
manga de eixo, cavidades internas do cubo e
capa retentora, utilizando querosene ou óleo
diesel.
• Efetuar uma limpeza geral na ponta do eixo.
• Secar a ponta do eixo usando panos de limpeza
e ar comprimido.

Inspecionar os rolamentos

• Aplicar a nova Graxa universal NLGI 2EP no


rolamento cônico em sua capa.

• Substituir os rolamentos caso apresentem trincas,


quebras, corrosão e/ou desgaste excessivo.

• Forçar a entrada da graxa pela cavidade entre os


roletes e a gaiola. Aplicar a graxa também nas
capas dos rolamentos.

Aplicar nova Graxa universal NLGI 2EP na parte


interna cubo da roda até a altura das capas dos
rolamentos.

• Substituir o rolamento caso os roletes cônicos


apresentem trincas, quebras ou a face do
diâmetro maior desgastada até o rebaixo central
e o raio com canto vivo.

• Verificar as capas dos rolamentos quanto a


trincas, lascas e quebra do componente.
• Verificar o retentor do cubo da roda quanto a
desgaste excessivo e rasgos.

WAN 3 (1)br 1.ª edição 99


EIXO E SUSPENSÃO DIANTEIRA

Cubo da roda - Instalação Ajustar a pré-carga dos rolamentos

Instalar o cubo da roda

• Para a obtenção da folga, retornar a porca


castelo o número de voltas indicado abaixo:
Nota
Ao instalar o cubo da roda (2), alinhar Delivery 5-150: 1/6 a 1/4 de volta.
corretamente o centro do orifício do Delivery 8/9-160: 1/4 a 1/3 de volta.
cubo com a manga de eixo, para evitar
a danificação do retentor e da rosca da
Folga axial de: 0,025 a 0,254 mm.
manga de eixo.
Nota
• Lubrificar os rolamentos cônicos interno e externo Caso a cupilha não possa ser montada
(1) com Graxa universal NLGI 2EP forçando a na posição, apertar a porca o mínimo
entrada da graxa pela cavidade entre os roletes necessário para que a montagem seja
e a gaiola. possível.
• Posicionar o cubo da roda (2) na manga de eixo,
observando o alinhamento do centro do cubo • Instalar uma nova cupilha.
com o eixo da manga.
• Instalar o rolamento externo (1).

Instalar a porca castelo

• Instalar a arruela de encosto (2).


• Instalar a porca castelo (1).
• Apertar a porca castelo girando simultaneamente
o cubo da roda conforme a ilustração, com torque
de 80 Nm (8 kgf.m).

100 WAN 3 (1)br 1.ª edição


EIXO E SUSPENSÃO DIANTEIRA

Verificar a folga do cubo da roda


Remover a calota retentora de graxa

• Posicionar a base magnética (2) com o relógio


comparador (3) no cubo da roda (1).
• Imobilizar o cubo da roda (2) com uma alavanca • Posicionar o apalpador do relógio comparador (3)
ou uma chave de fenda grande. na ponta do eixo. Zerar o relógio comparador.
• Remover a calota retentora de graxa do cubo da • Verificar a folga axial do cubo da roda (1).
roda com a Chave [2] (1) e um cabo de força. Folga axial de: 0,025 a 0,254 mm.
• Caso a folga esteja fora da medida citada acima,
ajustar a pré-carga.

WAN 3 (1)br 1.ª edição 101


EIXO E SUSPENSÃO DIANTEIRA

Ajustar a pré-carga dos rolamentos

Nota
Caso a cupilha não possa ser montada
na posição, apertar a porca o mínimo
necessário para que a montagem seja
possível

• Apertar a porca castelo girando simultaneamente


o cubo da roda, com torque de 80 Nm (8 kgf.m).
• Para a obtenção da folga, retornar a porca
castelo o número de voltas indicado abaixo:

Delivery 5-150: 1/6 a 1/4 de volta.


Delivery 8/9-160: 1/4 a 1/3 de volta.

• Instalar uma nova cupilha.


• Verificar novamente a folga do cubo da roda.
• Caso a folga esteja fora da medida citada acima,
repetir a operação de ajuste da pré-carga.

Instalar a calota retentora de graxa

• Aplicar um cordão contínuo de aproximadamente


3 mm de largura de vedador de silicone (Selante
Dow Corning 780 ou similar) ao redor de toda
área de assentamento (2) da calota retentora (1).
• Lubrificar o interior a calota retentora (1) com
Graxa universal NLGI 2EP.
• Instalar a calota com a Chave [2].
• Apertar a calota retentora de graxa (1) com
torque de 70 Nm (7 kgf.m).

102 WAN 3 (1)br 1.ª edição


EIXO E SUSPENSÃO DIANTEIRA

Cubo da roda traseira (ambos os modelos)

(1) Ponta do eixo (6) Contraporca


(2) Cubo da roda (7) Tambor de freio
(3) Rolamento cônico (8) Parafuso de fixação
(4) Porca (9) Semiárvore
(5) Arruela trava

Dados Técnicos
Cubo da roda, porca de fixação......................................................................................85 Nm (8,5 kgf.m)
Semi-árvore, parafuso de fixação ..................................................................................130 Nm (13 kgf.m)

Materiais de Consumo
Graxa universal ........................................................................................................................ NLGI 2EP

Ferramentas Especiais

[3] Soquete BR-404

• Remover a porca e a contraporca do cubo da


roda.

WAN 3 (1)br 1.ª edição 103


EIXO E SUSPENSÃO DIANTEIRA

Cubo da roda - Remoção Desdobrar as linguetas da arruela trava

Remover o tambor de freio

• Remover o tambor de freio (1).

Remover a semi-árvore

• Desdobrar as linguetas da arruela trava (1) com


o auxílio de um saca-pino e um martelo e/ou uma
chave de fenda.

Desapertar a porca do cubo


• Remover os parafusos de fixação (2) da
semi-árvore (1).
• Remover a semi-árvore (1).

• Desapertar a porca e a contraporca do cubo da


roda utilizando o Soquete [3] (1).

104 WAN 3 (1)br 1.ª edição


EIXO E SUSPENSÃO DIANTEIRA

Remover a porca e a contraporca Inspecionar os componentes do cubo


da roda
Limpar os componentes
• Remover toda a graxa existente nos rolamentos,
manga de eixo, cavidades internas do cubo e
capa retentora, utilizando querosene ou óleo
diesel.
• Efetuar uma limpeza geral na ponta do eixo.
• Secar a ponta do eixo usando panos de limpeza
e ar comprimido.

Inspecionar os rolamentos

• Remover a porca (1), a arruela trava (2) e a


contraporca (3) do cubo da roda.

Remover o cubo da roda

• Substituir os rolamentos caso apresentem trincas,


quebras, corrosão e/ou desgaste excessivo.

ATENÇÃO
Cuidados com os componentes
• Ao remover o cubo da roda, deve-se
ter cuidado para não danificar os filetes
de rosca da ponta do eixo e o retentor
de graxa.

• Remover o rolamento cônico externo (2).


• Remover o cubo da roda (1).

• Substituir o rolamento caso os roletes cônicos


apresentem trincas, quebras ou a face do
diâmetro maior desgastada até o rebaixo central
e o raio com canto vivo.

• Verificar as capas dos rolamentos quanto a


trincas, lascas e quebra do componente.
• Verificar o retentor do cubo da roda quanto a
desgaste excessivo e rasgos.

WAN 3 (1)br 1.ª edição 105


EIXO E SUSPENSÃO DIANTEIRA

Aplicar a graxa no rolamento cônico interno e Cubo da roda - Instalação e regulagem


na capa do rolamento da pré-carga dos rolamentos
Instalar o cubo da roda

• Aplicar a nova Graxa universal NLGI 2EP no


rolamento cônico.
Nota
- Ao instalar o cubo da roda (1), alinhar
corretamente o centro do orifício do cubo
com a ponta do eixo, para evitar danos
no retentor e nos filetes de rosca da
ponta do eixo.
- Lubrificar os rolamentos cônicos interno
e externo (2) com Graxa universal,
forçando a entrada da graxa pela
cavidade entre os roletes e a gaiola.

• Instalar o cubo da roda (1).


• Instalar o rolamento cônico externo (2).

Instalar a porca do cubo

• Forçar a entrada da graxa pela cavidade entre os


roletes e a gaiola. Aplicar a graxa também nas
capas dos rolamentos.

Aplicar nova Graxa universal NLGI 2EP na parte


interna cubo da roda até a altura das capas dos
rolamentos.

• Instalar a porca de fixação (1) do cubo.

106 WAN 3 (1)br 1.ª edição


EIXO E SUSPENSÃO DIANTEIRA

Apertar a porca do cubo Verificar a folga axial

• Apertar a porca com torque de 85 Nm (8,5 kgf.m),


utilizando o Soquete [3] (1).
• Retornar a porca 1/4 a 1/3 de volta.

Instalar a arruela e a contraporca

• Instalar o suporte magnético (2) na ponta da


ponta do eixo.
• Posicionar o apalpador do relógio comparador
(3) no cubo da roda (1).
• Verificar a folga axial movimentando o cubo (1)
no sentido das setas da ilustração.
• Instalar a arruela trava e a contraporca do cubo.
• Apertar a contraporca com torque de 85 Nm (8,5
kgf.m), utilizando o Soquete [3].

WAN 3 (1)br 1.ª edição 107


EIXO E SUSPENSÃO DIANTEIRA

Dobrar as linguetas da arruela Aplicar junta química

• Dobrar as liguetas da arruela trava (1) alternando • Aplicar nova junta química na área de contato
para o lado da porca e da contraporca. (1), entre a semi-árvore e o cubo da roda.

Instalar a semi-árvore

• Instalar a semi-árvore (1).


• Instalar os parafusos de fixação (2) da
semi-árvore (1).
• Apertar os parafusos (2) com torque de 130 Nm
(13 kgf.m).

108 WAN 3 (1)br 1.ª edição


EIXO E SUSPENSÃO DIANTEIRA

Instalar o tambor de freio

• Instalar o tambor de freio (1).

WAN 3 (1)br 1.ª edição 109


EIXO E SUSPENSÃO DIANTEIRA

SUSPENSÃO DIANTEIRA

Reaperto da suspensão

Dados técnicos
Olhais da mola, porca/parafuso de fixação.................................................................. 250 Nm (25,0 kgf.m)
Suporte traseiro da mola, parafuso de fixação............................................................. 110 Nm (11,0 kgf.m)
Amortecedores, porcas de fixação.............................................................................. 105 Nm (10,5 kgf.m)
Grampos das molas, porcas de fixação ...................................................................... 180 Nm (18,0 kgf.m)
Mancal da barra estabilizadora, porcas de fixação ..........................................................45 Nm (4,5 kgf.m)
Fixação da barra estabilizadora nos tirantes, porca/parafuso de fixação .......................... 67 Nm (6,7 Kgf.m)

Informações importantes
Nota
- Verificar visualmente o estado e as fixações dos componentes, observando se não há folga
excessiva entre os elementos. Se necessário, utilizar uma alavanca para forçar os elementos.

- Examinar as buchas da barra estabilizadora e do suporte, substituindo-as quando apresentarem


sinal de desgaste, trincas e fadiga do material.

WAN 3 (1)br 1.ª edição 111


EIXO E SUSPENSÃO DIANTEIRA

Reapertar a suspensão dianteira Amortecedores dianteiros

Olhais das molas e suportes

Nota
Verificar quanto a vazamento do fluido
• Verificar o torque de aperto da porca/parafuso de
do amortecedor. Caso o amortecedor
fixação -SETA- do olhal dianteiro da mola.
apresente vazamento, necessário
Torque: 250 Nm (25,0 kgf.m).
substituir.

• Verificar o torque de aperto das porcas


superiores e inferiores de fixação -SETAS- dos
amortecedores dianteiros.
Torque: 105 Nm (10,5 kgf.m).

Grampos e suportes das molas

• Verificar o torque de aperto do parafuso -SETA-


que fixa o suporte traseiro da mola.
Torque: 110 Nm (11,0 kgf.m).
• Verificar o torque de aperto da porca/parafuso de
fixação (1) do olhal traseiro da mola.
Torque: 250 Nm (25,0 kgf.m).
• Verificar o torque das porcas (1) que fixam os
grampos das molas.
Torque: 180 Nm (18,0 kgf.m).

112 WAN 3 (1)br 1.ª edição


EIXO E SUSPENSÃO DIANTEIRA

Barra estabilizadora

• Verificar o torque das porcas (1) que fixam os


mancais da barra estabilizadora.
Torque: 45 Nm (4,5 kgf.m).

• Verificar o torque de aperto das porcas/parafusos


-SETAS- que fixam a barra estabilizadora nos
tirantes.
Torque: 67 Nm (6,7 Kgf.m).

WAN 3 (1)br 1.ª edição 113


EIXO E SUSPENSÃO TRASEIRA

EIXO E SUSPENSÃO TRASEIRA

(1) Eixo traseiro (4) Suporte do feixe de molas


(2) Feixe de molas (5) Grampo das molas
(3) Amortecedor (6) Suporte do feixe de molas

WAN 3 (1)br 1.ª edição 115


EIXO E SUSPENSÃO TRASEIRA

EIXO TRASEIRO

Troca de óleo e verificação geral do eixo traseiro

Dados técnicos
Diferencial, bujão de dreno ............................................................................................45 Nm (4,5 kgf.m)
Diferencial, bujão de abastecimento ...............................................................................45 Nm (4,5 kgf.m)

WAN 3 (1)br 1.ª edição 117


EIXO E SUSPENSÃO TRASEIRA

Verificar nível do óleo Trocar o óleo do diferencial

• Remover o bujão de abastecimento (1) e verificar ATENÇÃO


se o óleo está no nível da borda inferior do orifício Descarte de óleo usado
de abastecimento. • Todo óleo usado ou contaminado
• Caso o óleo do diferencial não esteja no nível, deve ser recolhido e armazenado
completar. adequadamente para posterior
ver Tabela 17 (especificação do óleo lubrificante reciclagem.
e capacidade do sistema). • Não descartar óleo no solo, sistema de
esgoto ou qualquer local que possa, de
Limpar respiro e verificar sua posição de alguma forma, afetar negativamente
montagem o meio ambiente.
Nota
- Estacionar o veículo em local de solo
plano e limpo.
- Aplicar o freio de estacionamento e
calçar as rodas dianteiras.
- Utilizar um recipiente com capacidade
de volume do óleo a ser drenado do
diferencial, posicionando-o embaixo do
eixo.

• Limpar externamente o diferencial.


• Remover o bujão de dreno (1) e escoar o óleo
existente.

• Limpar o respiro do eixo traseiro e verificar se o


mesmo está obstruído. Limpar até desobstruir.
• Verificar o correto posicionamento da mangueira
do respiro nas abraçadeiras e/ou suportes.
Instalar corretamente, caso necessário.

118 WAN 3 (1)br 1.ª edição


EIXO E SUSPENSÃO TRASEIRA

• Após escoar todo o óleo, limpar e instalar o bujão • Remover o bujão de abastecimento do diferencial.
de dreno (1), apertando-o com torque de 45 Nm • Abastecer o diferencial pelo bocal de
(4,5 kgf.m). abastecimento (ver Tabela 17 - Especificação de
lubrificantes e capacidade ), até que o nível atinja
a borda inferior do bocal

WAN 3 (1)br 1.ª edição 119


EIXO E SUSPENSÃO TRASEIRA

Verificar vazamentos
Verificar o garfo do diferencial quanto a
vazamentos

• Instalar e apertar o bujão de abastecimento (1)


com torque de 45 Nm (4,5 kgf.m).

Nota
Caso hajam sinais de vazamento pelo
retentor do garfo (1), deve-se realizar
a desmontagem do conjunto diferencial
(consultar manual de reparação "F2
(1)br_Eixo traseiro DANA 284HD").

• Verificar quanto a sinais de vazamento de óleo


pelo retentor do garfo do pinhão (1).

120 WAN 3 (1)br 1.ª edição


EIXO E SUSPENSÃO TRASEIRA

Verificar a semi-árvore quanto a vazamentos Verificar a tampa do diferencial quanto a


vazamentos

Nota
Caso hajam sinais de vazamento pelos Nota
retentores da semi-árvore (1), deve-se Caso hajam sinais de vazamento pela
realizar a remoção e a inspeção do junta da tampa (1), deve-se realizar
cubo de rodas (consultar manual de a remoção e a inspeção da tampa
reparação "F2 (1)br_Eixo traseiro do diferencial (consultar manual de
DANA 284HD"). reparação "F2 (1)br_Eixo traseiro
DANA 284HD").
• Verificar quanto a sinais de vazamento de óleo
pelos retentores da semi-árvore (1). • Verificar quanto a sinais de vazamento de óleo
pela junta da tampa do diferencial (1).

WAN 3 (1)br 1.ª edição 121


EIXO E SUSPENSÃO TRASEIRA

Árvore de transmissão Lubrificação

Verificar as juntas universais e a luva deslizante


quanto a folgas

Nota
Fazer a limpeza no período indicado no
Plano de Manutenção. Antes de efetuar
Nota a lubrificação, limpar as graxeiras.
Acionar o freio de estacionamento e
posicionar a alavanca de mudanças em • Lubrificar as juntas universais (1) e a luva
neutro. deslizante -SETA- da árvore de transmissão com
graxa NLGI 2EP sob pressão até a graxa nova
• Forçar as juntas universais (tanto lado do eixo eliminar a graxa velha na cruzeta saindo pelos
quanto da transmissão) no sentido dos eixos das lábios do vedador.
cruzetas e no sentido de rotação da árvore de • Caso não saia graxa do vedador, movimentar a
transmissão. Não é admissível folga no sentido árvore de transmissão de um lado para o outro e
de rotação e, quando forçada no sentido dos em seguida aplicar graxa sob pressão.
eixos das cruzetas, admite-se uma pequena
folga.

• Forçar a luva deslizante (2) para cima, para


baixo e nos sentidos de rotação (setas). São
admissíveis pequenas folgas.
• Forçar o eixo cardã para cima e para baixo,
próximo ao mancal central (1). Não são
admissíveis folgas no rolamento.

122 WAN 3 (1)br 1.ª edição


EIXO E SUSPENSÃO TRASEIRA

SUSPENSÃO TRASEIRA

Reaperto da suspensão

Dados Técnicos
Grampos das molas, porcas de fixação ....................................................................... 230 Nm (23 Kgf.m)
Olhal do feixe de molas, parafuso de fixação ................................................................ 280 Nm (28 Kgf.m)
Suportes das molas, parafusos/porcas ...................................................................... 176 Nm (17,6 Kgf.m)
Jumelos das molas, parafuso de fixação..................................................................... 160 Nm (16,0 kgf.m)
Amortecedores, porca de fixação .............................................................................. 105 Nm (10,5 Kgf.m)
Amortecedores, parafuso de fixação..............................................................................110 Nm (11 Kgf.m)
Olhal da barra estabilizadora, parafuso de fixação ...................................................... 200 Nm (20,0 kgf.m)
Fixação da barra estabilizadora no suporte, parafuso de fixação.................................. 100 Nm (10,0 kgf.m)
Suportes da barra estabilizadora, parafuso de fixação ................................................. 200 Nm (20,0 kgf.m)

Informações importantes
Nota
- Verificar visualmente o estado e as fixações dos componentes, observando se não há folga
excessiva entre os elementos. Se necessário, utilizar uma alavanca para forçar os elementos.

- Examinar as buchas da barra estabilizadora e do suporte, substituindo-as quando apresentarem


sinal de desgaste, trincas e fadiga do material.

WAN 3 (1)br 1.ª edição 123


EIXO E SUSPENSÃO TRASEIRA

Reapertar a suspensão traseira Olhais do feixe de molas e jumelos

Grampos das molas - Delivery 5-150

• Verificar o torque do parafuso (1) que fixa o olhal


do feixe de molas.
Torque: 280 Nm (28 Kgf.m).
• Verifique o torque das porcas (2) que fixam os
suportes dianteiros das molas.
Torque: 176 Nm (17,6 Kgf.m).

• Verificar o torque de aperto das porcas de fixação


(1) dos grampos das molas.
Torque: 230 Nm (23 Kgf.m).

Grampos das molas - Delivery 8/9-160

• Verificar o torque dos parafusos que fixam os


jumelos das molas.
(1) Torque: 160 Nm (16,0 kgf.m).
(2) Torque: 280 Nm (28 Kgf.m).

• Verificar o torque de aperto das porcas -SETAS-


que fixam os grampos das molas.
Torque: 230 Nm (23 Kgf.m).

124 WAN 3 (1)br 1.ª edição


EIXO E SUSPENSÃO TRASEIRA

Amortecedores

• Verificar o torque das porcas -SETA- que fixam os


Nota
suportes dos isoladores da barra estabilizadora.
Verificar quanto a vazamento do fluido
Torque: 200 Nm (20,0 kgf.m).
do amortecedor. Caso o amortecedor
apresente vazamento, necessário
substituir.

• Verificar o torque das porcas e dos parafusos dos


amortecedores traseiros.
(1) Torque: 110 Nm (11 Kgf.m).
(2) Torque: 105 Nm (10,5 Kgf.m).

Barra estabilizadora

• Verificar as porcas que fixam da barra


estabilizadora traseira aos suportes dos
isoladores.
Torque: 100 Nm (10,0 kgf.m).

• Verificar o torque das porcas (1) que fixam os


olhais das extremidades da barra estabilizadora
traseira.
Torque: 200 Nm (20,0 kgf.m).

WAN 3 (1)br 1.ª edição 125


SISTEMA DE DIREÇÃO

SISTEMA DE DIREÇÃO

WAN 3 (1)br 1.ª edição 127


SISTEMA DE DIREÇÃO

COMPONENTES DA DIREÇÃO HIDRÁULICA

Volante da direção

(1) Volante da direção

WAN 3 (1)br 1.ª edição 129


SISTEMA DE DIREÇÃO

Verificar o volante (alinhar se


necessário)
• Estacionar o veículo em local de solo firme e
plano.
• Colocar as rodas na posição reta.
• Verificar se o volante está centralizado.
• Caso não esteja, seguir o procedimento abaixo.

Alinhamento do volante

• Remover a capa buzina desencaixando-a


manualmente.
• Remover a porca -SETA- de fixação do volante.
• Remover o volante.

• Instalar o volante centralizando-o (na posição


reta).
• Instalar a arruela mola.
• Instalar a porca -SETA- e apertar.

130 WAN 3 (1)br 1.ª edição


SISTEMA DE DIREÇÃO

Fluido do sistema da direção

(1) Reservatório do fluido da direção


hidráulica

Informações importantes
ATENÇÃO
• Verificar o nível de fluido com o motor frio (abaixo de 50ºC) e em marcha lenta.

WAN 3 (1)br 1.ª edição 131


SISTEMA DE DIREÇÃO

Verificar o nível do fluido do sistema


de direção

• Com o motor em funcionamento, o nível de fluido


deve estar entre as duas marcas da vareta.
• Se o fluido estiver abaixo do minimo, limpar a
tampa do reservatório e removê-la.
• Adicionar fluído ATF - Sufixo lentamente, até se
aproximar do nível máximo da vareta de medição.

Caso seja necessário, realizar a sangria do


sistema hidráulico
• Suspender a frente do veículo.
• Funcionar o motor em marcha-lenta e girar o
volante de batente a batente várias vezes, até
que parem de sair bolhas de ar pelo reservatório.
• Verificar e manter o nível de fluido no reservatório
corretamente.

• Ligar o motor e girar o volante da direção de


batente a batente por duas vezes.
• Retirar e limpar a vareta de medição do
reservatório de fluido.
• Dobrar a coifa (1) para fora (sentido das setas)
e introduzir a vareta de medição para fazer a
leitura.

132 WAN 3 (1)br 1.ª edição


SISTEMA DE DIREÇÃO

Caixa de direção, coluna da direção, mangueiras, tubos e conexões

(1) Caixa da direção hidráulica (4) Bomba da direção hidráulica


(2) Tubulação hidráulica (5) Reservatório da direção hidráulica
(3) Tubulação hidráulica

Dados técnicos
Caixa de direção, porcas de fixação ........................................................................... 390 Nm (39,0 kgf.m)
Nota
Verificar mangueiras, tubos e conexões
• Verificar o estado das mangueiras, tubos e conexões quanto a vazamentos e possíveis danos.

WAN 3 (1)br 1.ª edição 133


SISTEMA DE DIREÇÃO

Verificar a fixação da caixa de direção no chassi Coluna da direção


Verificar a fixação

• Verificar o torque de aperto das porcas (1) que


fixam a caixa de direção no chassi.
Torque: 390 Nm (39,0 kgf.m). Nota
Bascular a cabine para obter acesso à
Verficar a fixação das mangueiras e tubulações junta universal.

• Verificar o aperto da porca/parafuso -SETA- que


fixa a junta universal inferior.

Lubrificar a junta universal

Nota
Antes da lubrificação, limpar a graxeira
para evitar a contaminação da graxa.

• Efetuar a lubrificação da junta universal da


coluna da direção (1) através da graxeira, com
dispositivo de lubrificação sob pressão.

• Verificar se as abraçadeiras que fixam as


tubulações de saída e retorno -SETAS- estão
corretamente instaladas.
• Verificar quanto a vazamento de fluido em algum
ponto do reservatório ou da tubulação hidráulica.

134 WAN 3 (1)br 1.ª edição


SISTEMA DE DIREÇÃO

Terminais esféricos da direção

Informações técnicas
Terminais esféricos, folga máxima .................................................................................................... 2 mm
Barra da direção e de ligação, porca castelo ..................................................................120 Nm (12 kgf.m)

Informações importantes
Nota
Antes de realizar qualquer procedimento para a verificação da folga, verificar o torque das
porcas das barras de ligação e da direção.

Verificar o estado das coifas dos terminais quanto a rasgos e/ou vazamento de graxa. Caso
seja necessário, substituir a coifa.

Ao reapertar as porcas castelo, caso não seja possível o posicionamento da cupilha devido o
não alinhamento entre um dos rasgos da porca e o furo na rosca, as porcas devem continuar
sendo giradas no sentido de aperto até que ocorra o alinhamento.

A cupilha deve ser dobrada sobre a cabeça do parafuso.

WAN 3 (1)br 1.ª edição 135


SISTEMA DE DIREÇÃO

Terminais esféricos da direção - Forçar o terminal da barra


Delivery 5-150
Verificar a folga do terminal da barra de ligação

• Antes de realizar qualquer procedimento para a


verificação da folga, verificar o torque das porcas
das barras de ligação e da direção.
Torque: 120 Nm (12 kgf.m).
• Posicionar a base magnética (2) na barra de
ligação (3).
• Posicionar o relógio comparador (1) na ponta do
terminal da barra de ligação (4).

• Posicionar um macaco (3) ou um calço


equivalente à 180 mm de altura e, com o auxílio
de uma alavanca (2), flexionar o terminal (1)
contra o braço de ligação e realizar a leitura do
relógio comparador.
Caso as folgas dos terminais sejam iguais ou
superiores a 2 mm, substituir o terminal ou a
barra de ligação.

136 WAN 3 (1)br 1.ª edição


SISTEMA DE DIREÇÃO

Verificar a folga do terminal da barra da direção Terminais esféricos da direção -


Delivery 8/9-160
Verificar a folga do terminal da barra de ligação

• Posicionar a base magnética (1) na barra da


direção (2).
• Posicionar o relógio comparador (3) na ponta do
terminal da barra da direção (4). • Antes de realizar qualquer procedimento para a
• Forçar o terminal da barra (4) contra o braço da verificação da folga, verificar o torque das porcas
direção da mesma forma que no procedimento das barras de ligação e da direção.
anterior. Torque: 120 Nm (12 kgf.m)
• Realizar a leitura do relógio comparador. • Posicionar a base magnética (4) na barra de
Caso as folgas dos terminais sejam iguais ou ligação (3).
superiores a 2 mm, substituir o terminal ou a • Posicionar o relógio comparador (1) na ponta do
barra de ligação. terminal da barra de ligação (2).

WAN 3 (1)br 1.ª edição 137


SISTEMA DE DIREÇÃO

Forçar o terminal da barra Verificar a folga do terminal da barra de direção

• Posicionar a base magnética (1) na barra da


direção (2).
• Posicionar o relógio comparador (4) na ponta do
terminal da barra da direção (3).
• Forçar o terminal da barra (3) contra o braço da
direção da mesma forma que no procedimento
anterior.
• Realizar a leitura do relógio comparador (4).
Caso as folgas dos terminais sejam iguais ou
superiores a 2 mm, substituir o terminal ou a
barra da direção.

• Posicionar um macaco (3) ou um calço


equivalente à 180 mm de altura e, com o auxílio
de uma alavanca (1), forçar o terminal da barra
(2) contra o braço de ligação e realizar a leitura
do relógio comparador.
Caso as folgas dos terminais sejam iguais ou
superiores a 2 mm, substituir o terminal ou a
barra de ligação.

138 WAN 3 (1)br 1.ª edição


SISTEMA DE FREIO

SISTEMA DE FREIO

Regulagem do freio e troca do fluido - Delivery 5-150

(1) Alavanca do freio de estacionamento (3) Porca de ajuste


(2) Contraporca (4) Roda traseira

Informações importantes
ATENÇÃO
Regular as sapatas de freio
• É necessário a regulagem das sapatas de freio traseiras antes de regular o freio de
estacionamento.
Nota
O freio de estacionamento é acionado mecanicamente e atua somente nas rodas traseiras
e deve ser utilizado para manter o veículo parado após estacionar. A regulagem do freio de
estacionamento é feita através da porca de ajuste (3).

ATENÇÃO
Levantar a parte traseira do veículo
• O veículo deve estar em local plano e com as rodas dianteiras calçadas e as rodas traseiras
afastadas do chão.

WAN 3 (1)br 1.ª edição 139


SISTEMA DE FREIO

Cabo do freio de estacionamento - Verificar a regulagem


Regulagem
Apertar a porca de ajuste

• Para verificar se o ajuste do freio de


estacionamento foi efetuado, deve-se acionar um
dente da alavanca de freio (1) e nesta condição
deve ocorrer o início do travamento das rodas
traseiras. Caso não ocorra o travamento, repetir o
procedimento de ajuste com a alavanca liberada.

• Levantar o veículo liberando as rodas traseiras.


• Com a alavanca de freio de estacionamento na
posição de freio liberado, soltar a contra-porca (2)
e ajustar a porca (1) até o início do travamento
das rodas. Após o travamento, girar a porca de
ajuste no sentido para destravar, liberando as
rodas.

140 WAN 3 (1)br 1.ª edição


SISTEMA DE FREIO

Válvula sensível a carga - Regulagem


Regular a válvula

ATENÇÃO
Não efetuar a regulagem da válvula
no veículo com carga
• O veículo deve ter todas as rodas
apoiadas no solo, encarroçado e vazio.

• Ajustar o suporte através da porca (2) deixando a


mola (1) sem folga nem tensão.
O comprimento natural da mola (1) representa
a carga especificada para regulagem.

WAN 3 (1)br 1.ª edição 141


SISTEMA DE FREIO

Câmaras de freio, eixos came e ajustadores dos freios - Delivery 8/9-160

(1) Parafuso de regulagem (3) Bujão aliviador


(2) Ajustador do freio (4) Eixo S-came

Dados técnicos
Câmara de freio dianteira, parafuso oco .........................................................................40 Nm (4,0 kgf.m)
Câmara de freio traseira, Porca da tubulação pneumática ...............................................40 Nm (4,0 kgf.m)
Câmara de freio, porca de fixação ......................... M16.............................................. 190 Nm (19,0 kgf.m)
Câmara de freio, porca de fixação ......................... 5/8” .............................................. 145 Nm (14,5 kgf.m)
Câmara de freio, porca de fixação ......................... 7/16” ................................................45 Nm (4,5 kgf.m)

142 WAN 3 (1)br 1.ª edição


SISTEMA DE FREIO

Reapertar as câmaras de freio - Delivery Câmaras de freio traseiras


8/9-160
Câmaras de freio dianteiras

• Verificar o aperto da porca (1) que fixa a tubulação


pneumática na câmara de freio traseira.
Torque: 40 Nm (4,0 kgf.m).
• Verificar o aperto do parafuso oco (1) que fixa
a tubulação pneumática na câmara de freio
dianteira.
Torque: 40 Nm (4,0 kgf.m).

• Verificar torque de aperto das porcas (1) que


fixam as câmaras de freio traseiras (2).
Torque:
M16: 190 Nm (19,0 kgf.m).
• Verificar torque de aperto das porcas (2) que 5/8”: 145 Nm (14,5 kgf.m).
fixam as câmaras de freio (1) dianteiras. 7/16”: 45 Nm (4,5 kgf.m).

WAN 3 (1)br 1.ª edição 143


SISTEMA DE FREIO

Lubrificar os componentes do freio - Eixos S-came e ajustadores do freio traseiro


Delivery 8/9-160
Eixos S-came e ajustadores do freio dianteiro

• Lubrificar os eixos S-came aplicando graxa


universal NLGI 2EP na graxeira (1) localizada no
suporte da câmara de freio.
• Lubrificar também os ajustadores do freio
dianteiro através da graxeira indicada pela seta.

• Lubrificar os eixos S-came aplicando graxa


universal NLGI 2EP nas graxeiras localizadas
no suporte das sapatas e no mancal (1) do eixo
S-came.
• Lubrificar também os ajustadores do freio traseiro
(2).

144 WAN 3 (1)br 1.ª edição


SISTEMA DE FREIO

Reservatórios de ar dos freios - Delivery 8/9-160

(1) Válvula de dreno de ar (2) Válvula de dreno de ar


ATENÇÃO
• Certificar de que o freio de estacionamento esteja acionado.

Nota
Drenar os reservatórios de ar

As câmaras secas de ar comprimido possuem drenos com a finalidade tanto para manutenção
do sistema como para o escoamento da água e óleo acumulados.

Para drenar os reservatórios de ar, puxar as hastes (1) e (2) no sentido das setas.

WAN 3 (1)br 1.ª edição 145


SISTEMA DE FREIO

Pastilhas de freio - Examinar

(1) Conjunto da pinça de freio


(2) Pastilhas de freio
(3) Pino de ancoragem
(4) Cupilha

146 WAN 3 (1)br 1.ª edição


SISTEMA DE FREIO

Pastilhas de freio - Examinar Levantar o veículo

Desapertar as porcas de fixação das rodas

• Estacionar o veículo em local de solo firme e


plano.
• Calçar as rodas traseiras com tocos de madeira.
• Liberar o freio de estacionamento.
• Desapertar as porcas de fixação (1) das rodas
sem remove-las.

ATENÇÃO
Risco de dano em componentes
• Ao posicionar os cavaletes (2),
certificar de que entre eles e a travessa
do chassi não há chicotes, fios
elétricos e/ou agregados que possam
ser danificados no momento de apoio.
• Caso haja algum componente
agregado a travessa, remover e/ou
afastar do ponto de apoio dos
cavaletes (2).

• Levantar o veículo com o auxílio de um macaco


tipo "jacaré" (1), posicionando-o no centro da
viga do eixo dianteiro.
• Posicionar os cavaletes (2) de modo que apóie
no chassi como indicado na ilustração.
• Abaixar e remover o macaco tipo "jacaré" (1).

WAN 3 (1)br 1.ª edição 147


SISTEMA DE FREIO

Remover as rodas Remover as pastilhas de freio

• Remover as porcas de fixação (2) das rodas


dianteiras (1). Nota
• Remover as rodas dianteiras (1). Se for necessário criar uma folga para
que as pastilhas possam ser deslocadas,
Remover as cupilhas de travamento forçar o retorno do êmbolo da pinça,
introduzindo uma chave de fenda ou
espátula entre a pastilha externa e o
corpo da pinça.

• Remover os pinos de ancoragem (1) e as molas


de retenção (2).
• Remover as pastilhas.

• Remover as cupilhas de travamento - SETAS -


dos pinos de ancoragem das pastilhas de freio.

148 WAN 3 (1)br 1.ª edição


SISTEMA DE FREIO

Pastilhas de freio - Examinar Pastilhas de freio - Instalação


Examinar o desgaste da pastilha Encaixar as pastilhas

• Encaixar as pastilhas do freio empurrando-as no


Nota
conjunto da pinça.
Examinar o estado de conservação das
pastilhas do freio. Se apresentarem Montar os pinos, as molas e as cupilhas
desgaste excessivo, providenciar a sua
substituição.
Obs. Caso seja necessário a substituição
das pastilhas, sempre fazê-lo em ambos
os lados, para evitar desequilíbrio na
frenagem.

• Observar e medir o rasgo central da pastilha


de freio. Caso esteja com menos de 2 mm de
profundidade, substituir as pastilhas.

• Montar os pinos de ancoragem (3) das pastilhas


do freio, as molas de retenção (2) e as cupilhas
de travamento (1) dos pinos de ancoragem.
• Instalar as rodas e apertar as porcas com torque
de 350 Nm (35,0 kgf.m).

WAN 3 (1)br 1.ª edição 149


SISTEMA DE FREIO

Lonas de freio

(1) Lona de freio (limite de desgaste) (2) Ajustador do freio dianteiro

Informações Técnicas
Lona, espessura mínima (Delivery 5-150) ...................................................................................... 2,5 mm

150 WAN 3 (1)br 1.ª edição


SISTEMA DE FREIO

Inspecionar o desgaste das sapatas de Inspecionar o desgaste das sapatas de


freio - Delivery 8/9-160 freio - Delivery 5-150
Remover o tampão de inspeção Examinar desgaste

• Remover o tampão (1) de inspeção das lonas. • Com o freio de estacionamento aplicado, remover
as tampas -SETAS- das janelas de inspeção das
Verificar o desgaste das lonas lonas.
• Examinar visualmente o desgaste das lonas.
Nota
- Se as lonas apresentarem dúvidas no
momento da inspeção, desmontar os
tambores e realizar as medições.
- O limite mínimo de espessura das
lonas de freio é de 2,5 mm.

• Instalar as tampas das janelas de inspeção.


• Se necessário, providenciar a substituição das
lonas das sapatas de freio.

Nota
Caso haja sinais de desgaste nas lonas
de freio, substituí-las.

• Verificar visualmente o desgaste das lonas de


freio observando o seu limite definido pela altura
do chanfro (1).

WAN 3 (1)br 1.ª edição 151


SISTEMA DE FREIO

Regulagem das lonas de freio - Delivery Posicionar os cavaletes


5-150
Levantar o veículo

• Posicionar os cavaletes -SETA- sob o eixo


traseiro (1), entre os grampos de fixação das
molas.
• Levantar o veículo com o auxílio de um macaco • Certificar de que o cavalete esteja posicionado
jacaré (2), posicionando-o sob a carcaça do corretamente, abaixar o macaco cuidadosamente
diferencial (1). até que o veículo esteja apoiado nos mesmos, de
forma correta e segura.

Remover o tampão do espelho

• Remover o tampão do espelho (1) para abrir a


janela de acesso ao regulador variável.

152 WAN 3 (1)br 1.ª edição


SISTEMA DE FREIO

Retornar a regulagem das sapatas Regulagem das lonas de freio - Delivery


8/9-160
Afrouxar as porcas das rodas

Nota
Se a regulagem estiver sendo feito por
motivo de remoção e instalação das
sapatas, não é necessário retornar Nota
a regulagem visto que na montagem Estacionar o veículo em um local plano.
das mesmas foi feito o retorno total do Acionar o freio de estacionamento e
regulador variável. calçar as rodas traseiras com tocos de
madeira.
• Com uma espátula, girar o regulador variável
para cima, até encostar as lonas no tambor de • Afrouxar as porcas (1) das rodas dianteiras, sem
freio, fazendo com que as rodas travem. removê-las.
• Retornar a regulagem 3 ou 4 dentes para criar
uma pequena folga entre as lonas e o tambor.
Nota
Para retornar a regulagem, poderá
ser necessário empurrar a trava de
regulagem das sapatas de freio,
utilizando uma chave de fenda,
introduzida pela janela do espelho.

• Girar a roda com a mão, para assegurar que as


lonas não estão prendendo o tambor.

Instalar o tampão

• Instalar o tampão (1) no espelho do freio.

WAN 3 (1)br 1.ª edição 153


SISTEMA DE FREIO

Levantar o veículo Remover as rodas

• Remover as porcas de fixação (2) das rodas


dianteiras (1).
• Remover as rodas dianteiras (1).

ATENÇÃO
Risco de dano em componentes
• Ao posicionar os cavaletes (2),
certificar de que entre eles e a travessa
do chassi não há chicotes, fios
elétricos e/ou agregados que possam
ser danificados no momento de apoio.
• Caso haja algum componente
agregado a travessa, remover e/ou
afastar do ponto de apoio dos
cavaletes (2).

• Levantar o veículo com o auxílio de um macaco


tipo "jacaré" (1), posicionando-o no centro da
viga do eixo dianteiro.
• Posicionar os cavaletes (2) de modo que apóie
no chassi, como indicado na ilustração.
• Abaixar e remover o macaco tipo "jacaré" (1).

154 WAN 3 (1)br 1.ª edição


SISTEMA DE FREIO

Regular o ajustador Medir a distância do garfo da câmara de freio

• Com o freio desaplicado, medir a distância -A-,


entre o fundo da câmara de freio (1) e o centro
do pino maior do garfo (2).

Medir a distância do garfo acionado

ATENÇÃO
Risco de dano nos componentes
internos
• Certificar que o bujão aliviador (3)
esteja acionado e travado antes de
girar o parafuso de regulagem (1) sob • Com uma alavanca, acionar o freio e medir
risco de danificar o ajustador (2). novamente a distância -B-, entre a câmara de
• Com o auxílio de uma chave de fenda, freio (1) e o centro do pino maior (3) do garfo (2).
puxar o bujão aliviador (3) e travá-lo
acionado. Verificar o curso livre de acionamento

• Girar o parafuso de regulagem (1) no sentido


horário até que as lonas travem.
• Retornar o parafuso (1) 1/2 volta.
• Remover a chave de fenda do bujão aliviador (3).

• A diferença entre as medidas -A- e -B- é a medida


do curso livre do garfo -C-.
Curso livre: 16 a 19 mm.
• Se necessário, soltar a contraporca e rosquear o
garfo da haste até corrigir a distância.

WAN 3 (1)br 1.ª edição 155


SISTEMA DE FREIO

Válvulas, mangueiras, cabos e filtro coalescente de ar - Delivery 8/9-160

(1) Abafador de ruídos


(2) Filtro coalescente
(3) Tubulação pneumática

156 WAN 3 (1)br 1.ª edição


SISTEMA DE FREIO

Válvula do pedal do freio Filtro coalescente de ar - Trocar elemento


• Com o motor em funcionamento e o sistema de
ar carregado até a pressão de corte, pressionar o
pedal do freio e verificar se o mesmo se encontra
duro.
• Soltar o pedal do freio e verificar se o ar
pressurizado do sistema é liberado (ruído
característico de veículos com sistema de freio
pneumático).

Válvula do freio de estacionamento (manetim)

Nota
O cartucho do filtro coalescente deve
ser substituído a cada dois anos.
Se ao drenar os reservatórios sejam
percebidas a presença de água ou
outras impurezas, o intervalo deverá ser
reduzido.

• Drenar o ar do sistema.
• Remover o filtro coalescente.

• Verificar o funcionamento da válvula do freio de


estacionamento (manetim).

Nota
- Limpar as superfícies de vedação e
a rosca de fixação da base do filtro
secador.

- Aplicar uma leve camada de graxa nas


superfícies de vedação e na rosca de
fixação.

• Rosquear manualmente o cartucho até enconstar


na base do secador.
• Apertar manualmente mais 1/2 volta.
• Pressurizar o sistema e verificar se não há
vazamentos. Se houver necessidade, desmontar
o cartucho e montar novamente, conforme
instruções acima.

WAN 3 (1)br 1.ª edição 157


SISTEMA DE FREIO

• Anotar no local indicado no elemento -SETA- o


mês e ano da operação de manutenção. Com
isso, tem-se o exato controle do momento de
nova troca do elemento.

158 WAN 3 (1)br 1.ª edição


SISTEMA DE FREIO

Tubulação do freio hidráulico - Delivery 5-150

(1) Tubulação do freio hidráulico (4) Conjunto do eixo dianteiro


(2) Servo freio (5) Conjunto do eixo traseiro
(3) Bomba de palhetas em tandem

Informações importantes
ATENÇÃO
Troca do fluido e sangria do sistema hidráulico
• Na substituição do fluido de freio/ embreagem está incluido a sangria do mesmo.
• A sangria é normalmente feita nas 4 rodas do veículo, iniciando pela mais distante do
cilindro-mestre, que é a roda traseira direita.
• Após o reparo ou substituição dos componentes de apenas uma das rodas, não há
necessidade de sangrar as demais rodas.

ATENÇÃO
Proteger as partes pintadas do veículo
• Não deixar cair fluido na pintura do veículo, para não causar danos à mesma.
CUIDADO
Evitar contato do fluido com os olhos ou a boca
• O fluido de freio é altamente corrosivo e pode causar desde irritações até danos físicos
irreversíveis.
Nota
O processo de sangria requer duas pessoas.

WAN 3 (1)br 1.ª edição 159


SISTEMA DE FREIO

Verificar a vedação e vazamentos na


tubulação hidráilica

• Verificar as conexões da tubulação hidráulica


quanto a fixação e vazamento.
• Bascular a cabine.
• Verificar o tampão de borracha (3) quanto a
rasgos ou danos que possam comprometer a
vedação da cabine.
• Verificar as conexões das tubulações rígidas
(2) com as tubulações flexíveis (1) quanto a
vazamento.

160 WAN 3 (1)br 1.ª edição


SISTEMA DE FREIO

Troca do fluido e sangria do sistema Conectar o recipiente para recolher o fluido


hidráulico do freio
Verificar o nível de fluido de freio

• Verificar o nível do fluido de freio no reservatório


e, se necessário, completá-lo.

ATENÇÃO
Perigo de contaminação do meio
ambiente
• Descartar o fluido usado de acordo
com as normas locais de proteção
ambiental.
Nota
Recolher o fluido hidráulico em um
recipiente. O recipiente de recolha deve
estar conectado ao parafuso sangrador
através de um tubo plástico.

• Remover a coifa de proteção (1) do parafuso de


sangria do cilindro da roda traseira.

WAN 3 (1)br 1.ª edição 161


SISTEMA DE FREIO

Sangrar o sistema Remover o recipiente

• Remover o tubo e o recipiente do parafuso de


ATENÇÃO
sangria e instalar a coifa de proteção.
Verificar o reservatório durante o
• Repetir o procedimento nas demais rodas,
processo de sangria
respeitando a seguinte ordem: roda traseira
• Verificar o nível do fluido de freio
esquerda, dianteira direita e dianteira esquerda.
durante todo o processo. Caso o
nível fique abaixo do mínimo durante Repetir o procedimento de sangria no sistema
a sangria, irá ocorrer a entrada de ar
novamente no sistema.
• Nunca reutilizar o fluido usado.
• Para completar o reservatório,
utilizar somente o fluido de freio de
especificação DOT-4.

• Lentamente (2º operador), bombar o pedal do


freio várias vezes, até que o curso do pedal fique
alto e apresente resistência ao pressioná-lo.
• Pressionar o pedal, afrouxar o parafuso de
sangria ½ volta e mantê-lo aberto até que o pedal
alcance seu fim de curso. Em seguida, apertar
o parafuso de sangria.
• Repetir a sequência de bombear o pedal do
freio até que não saiam mais bolhas de ar pela
• Deixar o veículo aproximadamente 30 minutos
extremidade do tubo mergulhado no recipiente.
em repouso (parado com o motor desligado).
• Fazer uma nova sangria em todo o sistema.
• Verificar e completar o nível do fluido de freio.

162 WAN 3 (1)br 1.ª edição


CAIXA DE MUDANÇAS

CAIXA DE MUDANÇAS
LUBRIFICAÇÃO E ACIONAMENTO

Verificação do nível de óleo e respiro da caixa de mudanças


Serviços Preliminares
– Colocar o veículo em uma superfície plana.

Informações importantes
Nota
Todo o óleo usado ou contaminado deve ser recolhido e armazenado adequadamente para
posterior reciclagem.

ATENÇÃO
Perigo de contaminação do meio ambiente
• Não descartar o óleo no solo, sistema de esgoto ou qualquer outro local que possa, de alguma
forma, afetar negativamente o meio ambiente.

WAN 3 (1)br 1.ª edição 163


CAIXA DE MUDANÇAS

Verificar o nível de óleo da caixa de mudanças Verificação de vazamentos

• Remover o bujão de abastecimento e nível (1). • Observar se há sinais de vazamentos na carcaça


O nível estará correto quando atingir a borda da caixa de mudanças, principalmente na região
inferior do bujão. dos bujões, juntas de vedação e tampas.
• Se necessário, acrescentar óleo API GL4-SAE
80W90 .

Respiro da caixa de mudanças

• Verificar o respiro da caixa, desobstruindo-o,


se necessário. Se o respiro estiver obstruído,
poderão ocorrer vazamentos pelos vedadores de
óleo, em função da pressão interna excessiva.

164 WAN 3 (1)br 1.ª edição


CAIXA DE MUDANÇAS

Verificação do cabos de mudança


Serviços Preliminares
– Certificar que a alavanca da caixa de mudanças esteja na posição Neutro
– Bascular a cabine

Nota
VERIFICAR OS CABOS DE MUDANÇA / ENGATE
• Manualmente confirmar se as extremidades dos cabos de engate e seleção estão corretamente
fixadas.
• Visualmente verificar se as coifas de vedação estão instaladas corretamente. As coifas de
vedação devem estar cobrindo devidamente as extremidades dos cabos de aço e não devem
estar esticadas demais e nem comprimidas demais. Verificar também se não há furos ou rasgos
aparentes nas coifas e, se necessário, substituir.

WAN 3 (1)br 1.ª edição 165


CABINE

CABINE
ITENS INTERNOS E PAINEL DE INSTRUMENTOS

Verificação dos itens internos

WAN 3 (1)br 1.ª edição 167


CABINE

Painéis de acabamento interno das portas Bancos e cintos de segurança - Banco do


motorista com mola a gás

Nota
Limpar o acabamento interno somente • Verificar o os bancos quanto ao correto
com água e sabão neutro, caso seja funcionamento e travamento dos seguintes itens:
necessário. - (1) Alavanca de regulagem da inclinação do
assento;
• Verificar se há manchas ou danos nos painéis de - (2) Alavanca de regulagem da altura do banco;
acabamento interno das portas. - (3) Ajuste da posição longitudinal do banco;
- (4) Manopla de ajuste da posição do encosto.
• Verificar os cintos de segurança quanto ao seu
correto funcionamento.

168 WAN 3 (1)br 1.ª edição


CABINE

Banco do acompanhante Buzina, interruptor dos faróis e lanternas e


comutador do farol

• Existem duas alavancas localizadas nas


extremidades direita e esquerda do banco do
acompanhante.
Essas alavancas têm a mesma finalidade de
reclinar o encosto sobre o assento.
• Verificar a reclinação do banco empurrando as
alavancas para frente.
• Para o travamento do encosto, retornar para a
posição inicial e forçar uma das alavancas para
trás.

• Verificar o funcionamento da buzina (3).


• Verificar o funcionamento dos faróis baixos e
lanternas através do comutador do farol (1) e os
faróis altos através da alavanca de seta (2).

WAN 3 (1)br 1.ª edição 169


CABINE

Painel de instrumentos: instrumentos, luzes de Nota


aviso e alarme sonoro IDENTIFICAÇÃO DAS LUZES DE
AVISO
• LUZES DE AVISO VERMELHAS:
indicam advertência importante para o
motorista ou uma falha grave no veículo.
O veículo não deve ser posto em
movimento com nenhuma destas luzes
de aviso acesa.
Caso alguma luz se acenda com o
veículo em movimento, pare assim que
as condições de transito oferecerem
segurança e procure corrigir o problema.

• LUZES AMARELAS: indicam que


algum dispositivo auxiliar foi acionado ou
que alguma falha leve está ocorrendo.
Em caso de falha leve, não é necessário
parar o veículo imediatamente , mas
o veículo deve ser levado a um
concessionário MAN Latin America na
primeira oportunidade.

• LUZES VERDES/AZUIS: indicam que


uma função foi ligada.

• O alarme soa nas seguintes condições:


- Baixa pressão do óleo do motor;
- Superaquecimento do motor;
- Pressão baixa no sistema de freio;
- Cabine destravada;
- Nível baixo do liquido de arrefecimento;
Nota - Farol ligado em condição desnecessária (se a
- Alguma eventual anormalidade em um chave de partida estiver fora do contato);
dos sistemas indicados a seguir pode - Rotação excessiva do motor (com o motor
ser identificada pelo alarme sonoro e acionado);
confirmada através dos instrumentos e - Falhas do sistema.
das luzes de aviso. Para mais informações sobre as luzes de aviso, ver
- Para mais detalhes sobre a identificação Tabela 33 (luzes de aviso).
das luzes de aviso e instrumentos,
consultar o manual "Instruções de
operação" do veículo.

170 WAN 3 (1)br 1.ª edição


CABINE

Tacógrafo Ferramentas e extintor de incêndio

Nota • Verificar a presença das ferramentas e extintor


Consultar o manual "Instruções de de incêndio.
operação" do veículo para mais - O extintor (1) está localizado atrás do banco do
informações. motorista.
- O pino de engate para reboque (5) e o macaco
• Verificar se o disco diagrama encontra-se dentro hidráulico (2) estão localizados atrás do banco
do tacógrafo. Verificar se o mesmo é original do passageiro.
VDO, específico para o veículo. - A chave de rodas (4) e o triângulo de segurança
• Verificar o correto funcionamento do tacógrafo e (5) estão localizados sob o banco do passageiro.
ajustar o relógio digital, caso necessário.
• O Instituto Nacional de Metrologia, Normalização Ventilação interna da cabine, aquecimento e ar
e qualidade Industrial – Inmetro, através das (se disponível)
Portarias nº 201-04; 444-08 e 462-10, determinou
que é de responsabilidade do proprietário a
verificação/inspeção obrigatória do tacógrafo
instalado no veículo. Essa verificação deve
ser feita no veículo “0” km e a cada dois anos.
Verificar os procedimentos e postos de inspeção
no site: www.inmetro.rs.gov.br/cronotacografo

• Verificar o funcionamento do sistema de


ventilação interna da cabine:
- Verificar a regulagem de temperatura - seletor
(1);
- Verificar as três velocidades do ventilador -
seletor (2);
- Verificar a distribuição de ar nos difusores de
acordo com o posicionamento do seletor rotativo
- seletor (3);
- Verificar a recirculação do ar - botão (4);
- Verificar o funcionamento do ar condicionado
(compressor de ar) - botão (5).

WAN 3 (1)br 1.ª edição 171


CABINE

CABINE: PARTE EXTERNA

Verificação dos itens externos da cabine

WAN 3 (1)br 1.ª edição 173


CABINE

Limitadores das portas Pintura externa

• Lubrificar os limitadores das portas, ao redor da • Verificar a parte externa da cabine quanto
região indicada pela seta. a pintura. Verificar se há riscos, manchas
permanentes e/ou outros tipos de danos na
Limpador e lavador do para-brisa pintura.

• Verificar o nível do líquido e completar, se


necessário.
• Verificar o funcionamento e o estado das
borrachas do limpador do para-brisa.

174 WAN 3 (1)br 1.ª edição


CABINE

Trava da cabine

• Lubrificar a trava de segurança da cabine com


• Lubrificar o pino da trava da cabine -SETA-
vaselina na região indicada pela seta.
utilizando vaselina.

WAN 3 (1)br 1.ª edição 175


CABINE

Haste de sustentação da cabine Trava e alarme da cabine

ATENÇÃO ATENÇÃO
• Se ao bascular a cabine e a mesma • Nunca conduzir o caminhão com
não estiver devidamente apoiada na o alarme ou luz indicadora do
haste de sustentação (1), poderá cair, painel indicando que a cabine está
causando sérios ferimentos. destravada.
• O alarme sonoro também dispara
• Verificar o travamento da cabine quando quando se tenta fazer o basculamento
esta estiver basculada, através da haste de da cabine com a porta aberta. Para
sustentação. cancelar momentaneamente essa
• O braço de sustentação estará devidamente condição, pressionar o botão da
travado somente quando o pino da haste do buzina.
limitador da cabine estiver encaixado no furo
oblongo, não permitindo sua movimentação. • Verificar se, ao destravar a cabine, no início
do basculamento, a luz de aviso no painel se
acende. Verificar o funcionamento do alarme.

Fixação da cabine

• Verificar o torque dos parafusos que fixam o


suporte dianteiro (1) da cabine e o mancal.
Torque:
Parafusos (2): 80 Nm (8,0 kgf.m).
Parafusos (3): 225 Nm (22,5 kgf.m).

176 WAN 3 (1)br 1.ª edição


CABINE

• Verificar o torque dos parafusos -SETAS- que


fixam o suporte da haste de sustentação da
cabine.
Torque: 25 Nm (2,5 kgf.m).

Portas: verificar furos de dreno

• Verificar os furos de dreno localizados na


parte inferior das portas. Limpar caso estejam
obstruídos.

WAN 3 (1)br 1.ª edição 177


SISTEMA ELÉTRICO

SISTEMA ELÉTRICO
DIAGNÓSTICOS E VERIFICAÇÕES

Ferramenta VCO-950, sistema de iluminação e conexões elétricas

WAN 3 (1)br 1.ª edição 179


SISTEMA ELÉTRICO

Ferramenta de diagnósticos Sistema de iluminação externa


Leitura dos códigos de falhas com a ferramenta Sistema de iluminação externa: verificar
de diagnóstico VCO-950 funcionamento
• Verificar o correto funcionamento dos faróis
(fachos alto e baixo), lanternas dianteiras e
traseiras, indicadores de direção dianteiros e
traseiros, luz de ré, luzes de emergência e luzes
de freio.

Faróis: verificar foco e ajustar se necessário

• Remover o porta-luvas e conectar adaptador da


ferramenta de diagnóstico VCO-950 no conector
(1).
• Verificar se há falhas ativas com a ferramenta de
diagnósticos.

Indicador de próxima manutenção


• Estacionar o veículo sem carga em local plano,
em frente a uma parede de cor clara e com os
pneus calibrados.
• Alinhar as rodas.
• Aproximar o veículo da parede e marcar, com
uma “cruz”, o ponto central de cada farol.
• Retroceder a uma distância de 5 metros (A) da
parede.
• Verificar com luz baixa se o centro do foco da
luz está 18 a 21 cm abaixo do ponto marcado
na parede (C).

Nota
Com o motor em funcionamento,
pressionar o botão “Menu” até que a tela
“Informação do Veículo” seja visualizada.
O visor exibe quantos quilômetros faltam
para executar a próxima revisão (1).
Ao chegar a zero, uma luz de aviso
acende-se no painel.

• Após a manutenção do veículo, ajustar o intervalo


de parada para manutenção de acordo com o
grupo de aplicação do veículo, com a ferramenta
VCO-950.

180 WAN 3 (1)br 1.ª edição


SISTEMA ELÉTRICO

Sistema de iluminação interna


Luz interna de cortesia
• Verificar o funcionamento das luzes internas de
cortesia.

• O interruptor (1) possui 3 posições:


- Ligada;
- Ligada com a porta aberta (a chave de partida
deve estar fora do contato);
- Desligada.
• É possível direcionar o facho da luz através do
interruptor (2):
- À esquerda;
• Se necessário, ajustar o foco do farol através dos - À direita;
parafusos de ajuste. - Ao centro.

WAN 3 (1)br 1.ª edição 181


SISTEMA ELÉTRICO

Bateria (s) e conexões elétricas • Abrir a sobretampa da bateria.

Verificar nível de eletrólito e densidade e limpar


terminais (somente baterias com manutenção)

• Desconectar os terminais (1) e (2) da bateria do


veículo.
• Limpar os polos da bateria.

• Remover os tampões (1) e adicionar água


destilada até o indicador interno de nível (2).

• Para manutenção da bateria, cortar com uma


faca ou estilete (1) a sobretampa da bateria.

182 WAN 3 (1)br 1.ª edição


SISTEMA ELÉTRICO

Terminais elétricos das baterias, motor


de partida, alternador, conexões à massa,
sensores e cabos

• Verificar se os cabos massa e positivo ligados ao


motor de partida estão corretamente fixados e as
porcas (1) e (2), apertadas com o torque indicado.
Torque das porcas:
(1) 25 Nm (2,5 kgf.m)
(2) 25 Nm (2,5 kgf.m)
(3) 2 Nm (0,2 kgf.m)
(4) 25 Nm (2,5 kgf.m)

Fiação elétrica
• Verificar interferências que possam causar
curto-circuito e corrigir, se necessário.

CUIDADO
Se o cabos massa e positivo não
forem apertados com o torque de
aperto indicado, existem os seguintes
perigos:
• A bateria não é totalmente carregada.
• A bateria não é totalmente carregada.
• Perigo de incêndio devido à formação
de faíscas.
• Falhas devido a carga excessiva nos
componentes eletrônicos e na unidade
de controle.

• Verificar o alternador e os conectores -SETAS-


quanto ao encaixe correto. Verificar se os cabos
elétricos estão corretamente fixados e as porcas
(1) e (2), apertadas com o torque indicado.

WAN 3 (1)br 1.ª edição 183


RODAS E PNEUS

RODAS E PNEUS
REAPERTO E CALIBRAGEM DOS PNEUS E ALINHAMENTO DAS RODAS

(1) Roda dianteira (4) Terminal esférico da barra da direção


(2) Manga de eixo (5) Barra de ligação
(3) Barra da direção (6) Terminal esférico da barra de ligação

Dados técnicos
Rodas dianteiras, porca de fixação ............................................................................. 350 Nm (35,0 kgf.m)
Batente da direção, contraporca.....................................................................................90 Nm (9,0 kgf.m)
Abraçadeira da barra de ligação.....................................................................................50 Nm (5,0 kgf.m)

Informações Importantes
Nota
- O veículo somente deve ser medido com um aparelho para medição da geometria dos eixos
liberado pela MAN Latin America.
- Certificar que os pneus estejam calibrados.

ATENÇÃO
O alinhamento da geometria das rodas deve ser verificado se:
• O comportamento da rodagem estiver irregular;
• Houve envolvimento em um acidente e peças foram substituídas;
• As peças do eixo foram substituídas;
• Há desgaste irregular dos pneus.

WAN 3 (1)br 1.ª edição 185


RODAS E PNEUS

Nota
VERIFICAÇÕES ANTES DO ALINHAMENTO
Verificar as condições dos pneus e rodas (dianteiras e traseiras)
• Verificar se os pneus montados são iguais e/ou possuem a mesma especificação.
• Verificar as condições da banda de rodagem, quanto a trincas deformações, deslocamento
de placas da banda de rodagem.
• Verificar a presença de cortes, bolhas ou trincas nas faces laterais dos pneus.
• A diferença da profundidade do perfil dos pneus não pode ter uma diferença maior do que 2
mm em um mesmo eixo.
• Verificar o estado das rodas, quanto a pontos amassados, cantos vivos, empenamentos,
corrosão por ação de (oxidação) ferrugem.
• Balancear o conjunto roda/pneu.
• Aplicar o torque especificado nas porcas de fixação das rodas.
• Verificar e calibrar os pneus.
Nota
Verificar as condições do eixo e suspensão (dianteira e traseira)
• Verificar a presença de folga excessiva nos rolamentos das rodas.
• Verificar os terminais de direção, quanto a folga excessiva e coifa danificada.
• Verificar folga excessiva e danos nas barras de direção e ligação.
• Verificar os braços de direção e ligação quanto a trincas e deformações por torção/empeno.
• Verificar danos/desgastes/quebras no feixe de molas dianteiro e traseiro e as condições de
suas buchas.
• Verificar se os batentes estão desgastados ou danificados.
• Verificar o torque e o estado das buchas da barra Panhard (tirante), no eixo traseiro.
• Verificar o torque das hastes (se usados) no eixo traseiro (especialmente um eixo tandem)
esteja corretamente alinhado.
• Verificar se o chassi está torto.
• Aplicar o torque especificado nas porcas e parafusos de fixação dos componentes do eixo e
da suspensão dianteira e traseira.
• Consultar as recomendações e especificações nas CIRCULARES DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA.
Nota
Verificar o abastecimento dos reservatórios
• Abastecer o (s) tanque (s) de combustível (completar).
• Abastecer o reservatório de água do sistemas do lavador do párabrisa (completar).
• Verificar o nível do reservatório do sistema de arrefecimento.
Veículo descarregado:
• Verificar se a roda de emergência e ferramentas estão na respectiva posição de montagem
no veículo.
• Assegurar que os pratos giratórios e os apoios móveis não estejam em contato quando verificar
o alinhamento das rodas.

186 WAN 3 (1)br 1.ª edição


RODAS E PNEUS

Reapertar as rodas e calibrar pneus Verificação e regulagem da


convergência
Reapertar as porcas das rodas

ATENÇÃO
Reapertar as porcas da roda
• Sempre que forem removidas as
rodas, realizar o reaperto das porcas
após 120 km de rodagem e depois, a
cada 10.000 km, para evitar o risco de
acidentes.

• Reapertar sequencialmente os parafusos das


rodas, conforme indicado na ilustração.
Torque: 350 Nm (35,0 kgf.m).

Calibrar os pneus
• A correta inflagem dos pneus é fundamental tanto
para a segurança do veículo quanto para uma
maior vida útil dos pneus. • Convergência negativa (-) ou divergência.
• A inflagem dos pneus e sua calibragem devem
sempre ser efetuadas com os pneus frios.
Conferir a ver Tabela 18 para a calibragem dos
pneus.

WAN 3 (1)br 1.ª edição 187


RODAS E PNEUS

Regulagem da convergência - Delivery 5-150

• Afrouxar as porcas (1) da braçadeira (2).


• Girar a barra de ligação (3) no sentido horário ou
anti-horário para regular a convergência como
indicado na ilustração.
Convergência: 0 a 1 mm

• Convergência positiva (+).


Nota
- Para a verificação da convergência,
os pneus deverão estar calibrados
corretamente.
- A amplitude de convergência ou
divergência pode ser expressa das
seguintes formas: • Apertar as porcas de fixação -SETAS- da
• Medida Angular (em graus) relacionada abraçadeira com torque de 50 Nm (5,0 kgf.m).
à linha geométrica central do veículo;
• Medida Linear (em milímetros) usando
como referência a borda da roda.

• Verificar a convergência das rodas através de um


alinhador óptico.

188 WAN 3 (1)br 1.ª edição


RODAS E PNEUS

Regulagem da convergência - Delivery 8/9-160 Verificar o desgaste dos pneus


• Verificar o estado dos pneus. Se os pneus
apresentarem desgaste desigual nas metades
internas ou externas da banda de rodagem,
verificar a convergência e regular se necessário.

• Afrouxar a porca (1) da braçadeira (2) da barra


de ligação (3).
• Girar a barra de ligação (3) no sentido horário ou
anti-horário para regular a convergência.
Convergência: 0 a 1,0 mm

Apertar as porcas das abraçadeiras

• Apertar a porca de fixação (1) da abraçadeira


com torque de 50 Nm (5,0 kgf.m).

WAN 3 (1)br 1.ª edição 189


DADOS TÉCNICOS

DADOS TÉCNICOS

Óleo do motor
Bujão de dreno do óleo do motor................................................................................... 75 Nm (7,5 Kgf.m)

Motor Cummins ISF


Tampa de válvulas, parafusos de fixação ......................................................................... 9 Nm (0,9 Kgf.m)
Tubos de alta pressão, porcas de fixação ...................................................................... 22 Nm (2,2 Kgf.m)

Fixação do motor
Coxim dianteiro, parafuso de fixação ......................................................................... 122 Nm (12,2 Kgf.m)
Coxim traseiro, parafuso de fixação........................................................................... 175 Nm (17,5 Kgf.m)

Pinos mestre
Manga de eixo, folga .................................................................................................... 0,077 a 0,254 mm
Bucha superior, folga máxima ....................................................................................................0,762 mm
Bucha inferior, folga máxima ......................................................................................................0,762 mm

Cubo da roda dianteira - Delivery 5-150


Cubo da roda, porca castelo (2) ....................................................................................... 80 Nm (8 kgf.m)

Cubo da roda dianteira - Delivery 5-150


Rolamento cônico, folga axial........................................................................................ 0,025 - 0,254 mm.

Cubo da roda dianteira - Delivery 8/9-160


Cubo da roda, porca castelo (2) ....................................................................................... 80 Nm (8 kgf.m)
Cubo da roda, calota retentora de graxa (1) ...................................................................... 70 Nm (7 kgf.m)

Cubo da roda dianteira - Delivery 8/9-160


Cubo da roda, rolamento cônico (pré-carga - folga máxima) ........................................... 0,025 a 0,254 mm

Cubo da roda traseira (ambos os modelos)


Cubo da roda, porca de fixação......................................................................................85 Nm (8,5 kgf.m)
Semi-árvore, parafuso de fixação ..................................................................................130 Nm (13 kgf.m)

Reaperto da suspensão
Olhais da mola, porca/parafuso de fixação.................................................................. 250 Nm (25,0 kgf.m)
Suporte traseiro da mola, parafuso de fixação............................................................. 110 Nm (11,0 kgf.m)
Amortecedores, porcas de fixação.............................................................................. 105 Nm (10,5 kgf.m)
Grampos das molas, porcas de fixação ...................................................................... 180 Nm (18,0 kgf.m)
Mancal da barra estabilizadora, porcas de fixação ..........................................................45 Nm (4,5 kgf.m)
Fixação da barra estabilizadora nos tirantes, porca/parafuso de fixação .......................... 67 Nm (6,7 Kgf.m)

Troca de óleo e verificação geral do eixo traseiro


Diferencial, bujão de dreno ............................................................................................45 Nm (4,5 kgf.m)
Diferencial, bujão de abastecimento ...............................................................................45 Nm (4,5 kgf.m)

Reaperto da suspensão
Grampos das molas, porcas de fixação ....................................................................... 230 Nm (23 Kgf.m)
Olhal do feixe de molas, parafuso de fixação ................................................................ 280 Nm (28 Kgf.m)
Suportes das molas, parafusos/porcas ...................................................................... 176 Nm (17,6 Kgf.m)
Jumelos das molas, parafuso de fixação..................................................................... 160 Nm (16,0 kgf.m)
Amortecedores, porca de fixação .............................................................................. 105 Nm (10,5 Kgf.m)
Amortecedores, parafuso de fixação..............................................................................110 Nm (11 Kgf.m)
Olhal da barra estabilizadora, parafuso de fixação ...................................................... 200 Nm (20,0 kgf.m)
Fixação da barra estabilizadora no suporte, parafuso de fixação.................................. 100 Nm (10,0 kgf.m)
Suportes da barra estabilizadora, parafuso de fixação ................................................. 200 Nm (20,0 kgf.m)

Caixa de direção, coluna da direção, mangueiras, tubos e conexões


Caixa de direção, porcas de fixação ........................................................................... 390 Nm (39,0 kgf.m)

WAN 3 (1)br 1.ª edição 191


DADOS TÉCNICOS

Terminais esféricos da direção


Terminais esféricos, folga máxima .................................................................................................... 2 mm
Barra da direção e de ligação, porca castelo ..................................................................120 Nm (12 kgf.m)

Câmaras de freio, eixos came e ajustadores dos freios - Delivery 8/9-160


Câmara de freio dianteira, parafuso oco .........................................................................40 Nm (4,0 kgf.m)
Câmara de freio traseira, Porca da tubulação pneumática ...............................................40 Nm (4,0 kgf.m)
Câmara de freio, porca de fixação ......................... M16.............................................. 190 Nm (19,0 kgf.m)
Câmara de freio, porca de fixação ......................... 5/8” .............................................. 145 Nm (14,5 kgf.m)
Câmara de freio, porca de fixação ......................... 7/16” ................................................45 Nm (4,5 kgf.m)

Lonas de freio
Lona, espessura mínima (Delivery 5-150) ...................................................................................... 2,5 mm
Rodas dianteiras, porca de fixação ............................................................................. 350 Nm (35,0 kgf.m)
Batente da direção, contraporca.....................................................................................90 Nm (9,0 kgf.m)
Abraçadeira da barra de ligação.....................................................................................50 Nm (5,0 kgf.m)

192 WAN 3 (1)br 1.ª edição

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