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Volksbus (Delivery)

08.2012

Instruções de manutenção
1.ª edição WAN 5 (1)br
MAN Latin America Instruções de manutenção WAN 5 (1)br,
Serviços e Assistência Técnica Volksbus (Delivery)
- Português brasileiro -
Impresso no Brasil
Instruções de manutenção WAN
5 (1)br
1.ª edição

Volksbus (Delivery)

1
PREFÁCIO

PREFÁCIO

Este manual contém a descrição dos serviços de manutenção, e serve de auxílio para a correta execução
dos serviços de manutenção em veículos e agregados.

É obrigatório possuir a devida qualificação profissional para a execução dos reparos nos veículos e
agregados.

As ilustrações apresentadas e suas descrições refletem o desenvolvimento técnico até o fechamento desta
edição e nem sempre correspondem exatamente ao agregado ou conjunto do mesmo grupo quando
apresentado para reparos. Nesses casos, planejar e executar os serviços de manutenção de forma
equivalente.

A permanente operacionalidade e segurança de tráfego, bem como a elevada vida útil do veículo,
dependem da execução correta dos serviços de manutenção, dentro dos prazos estipulados. Serviços de
manutenção recomendados, para os quais são necessários conhecimentos técnicos especiais, somente
devem ser executados por pessoal devidamente qualificado.

O serviço de manutenção executado corretamente e dentro do prazo estipulado deve ser registrado no
"Comprovante de manutenção".

Para questões referentes a garantia, é necessário comprovar que a correta manutenção foi realizada
dentro do prazo estipulado e com a utilização de materiais homologados ou recomendados e a instalação
de peças de reposição originais MAN. Desta forma, solicitamos

ao proprietário do veículo, executar os serviços de manutenção somente em Concessionárias Autorizadas.

ao pessoal das Concessionárias Autorizadas, observar e seguir as instruções e recomendações deste


manual de manutenção.

Os serviços de manutenção estão divididos em capítulos e sub-capítulos. Cada sub-capítulo começa com
uma introdução, que reúne os dados técnicos dos serviços de manutenção descritos. Após a introdução,
segue a descrição detalhada dos serviços.

Neste manual estão indicados apenas os torques de aperto especiais, que diferem da norma. Todas as
outras conexões roscadas devem ser apertadas com torques de aperto de acordo com as normas de
construção MAN 3059.

Indicações sobre estruturas especiais e agregados, bem como equipamentos adicionais, devem ser
consultadas na documentação de serviço do respectivo fabricante.

Instruções importantes relacionadas à segurança técnica e à proteção das pessoas serão especialmente
destacadas a seguir.
CUIDADO
Risco de acidente
• Refere-se aos procedimentos de trabalho e operacionais que devem ser observados a fim
de evitar riscos pessoais.

ATENÇÃO
Risco de danos
• Refere-se aos procedimentos de trabalho e operacionais que devem ser observados a fim
de evitar danos ou destruição de materiais.
Nota
Refere-se aos esclarecimentos úteis para a compreensão dos serviços e procedimentos.

A empresa se reserva o direito de realizar alterações técnicas para fins de aperfeiçoamento

Atenciosamente,

MAN Latin America

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PREFÁCIO

EDIÇÃO

© 2012 MAN Latin America

Não é permitido imprimir, reproduzir ou traduzir este documento, parcial ou integralmente, sem a
autorização por escrito da MAN Latin America. Todos os direitos reservados à MAN Latin America, sob as
leis de propriedade industrial e direitos autorais. Para realizar alterações, é necessária a aprovação por
escrito da MAN Latin America. A MAN Latin America se exime de qualquer responsabilidade em caso de
danos devido a alterações não previstas neste manual.

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ÍNDICE

Conteúdo Capítulo/Página

Índice remissivo 7

Introdução

Notas de segurança ...................................................................................................... 9


Instrução de manutenção .............................................................................................. 14

ESPECIFICAÇÃO DE LUBRIFICANTES, CAPACIDADE do sistema e calibragem dos pneus

MOTOR

Lubrificação ............................................................................................................... 43
Óleo do motor ........................................................................................................ 43
Sistema de Combustível ............................................................................................... 47
Motor Cummins ISF ................................................................................................. 47
Regulagem da folga das válvulas .................................................................................... 53
Motor Cummins ISF ................................................................................................. 53
Sistema de arrefecimento .............................................................................................. 57
Líquido de arrefecimento e radiador ............................................................................. 57
Mangueiras e tubulação do sistema de arrefecimento ....................................................... 61
Sistema de admissão e escapamento ............................................................................... 63
Filtro de ar, tubulação de ar e freio motor ....................................................................... 63
Agregados do motor .................................................................................................... 69
Correia do alternador - Verificar e trocar ........................................................................ 69
Compressor de ar (Volksbus 8/9-160 OD) ...................................................................... 72
Fixação do motor .................................................................................................... 75
ARLA 32 (sistema SCR) ............................................................................................... 77
Reservatório de ARLA 32 .......................................................................................... 77
Sensores do sistema obd .............................................................................................. 81
Verificar os sensores visualmente ................................................................................ 81

Embreagem

Acionamento da embreagem .......................................................................................... 85


Fluido da embreagem .............................................................................................. 85
Pedal da embreagem ............................................................................................... 89

Eixo e suspensão dianteira

Eixo dianteiro ............................................................................................................. 93


Pinos mestre ......................................................................................................... 93
Cubo da roda dianteira (Volksbus 5-150 OD) .................................................................. 99
Cubo da roda dianteira (Volksbus 8/9-160 OD) .............................................................. 105
Cubo da roda traseira (todos os modelos) .................................................................... 111
Suspensão dianteira .................................................................................................. 121
Reaperto da suspensão .......................................................................................... 121

Eixo e suspensão traseira

Eixo traseiro ............................................................................................................ 127


Troca de óleo e verificação geral do eixo traseiro ........................................................... 127
Suspensão traseira .................................................................................................... 135
Reaperto da suspensão .......................................................................................... 135

Sistema de direção

Componentes da direção hidráulica ............................................................................... 141

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ÍNDICE

Volante da direção ................................................................................................ 141


Fluido do sistema da direção .................................................................................... 143
Caixa de direção, coluna da direção, mangueiras, tubos e conexões ................................... 145
Terminais esféricos da direção .................................................................................. 148

Sistema de freio

............................................................................................................................ 153
Regulagem do freio e troca do fluido (Volksbus 5-150 OD) ............................................... 153
Câmaras de freio, eixos came e ajustadores dos freios (Volksbus 8/9-160 OD) ...................... 155
Reservatórios de ar dos freios (Volksbus 8/9-160 OD) ..................................................... 158
Pastilhas de freio - Examinar .................................................................................... 159
Lonas de freio ...................................................................................................... 163
Válvulas, mangueiras, cabos e filtro coalescente de ar (Volksbus 8/9-160 OD) ....................... 169
Tubulação do freio hidráulico (Volksbus 5-150 OD) ......................................................... 172

Caixa de mudanças

Lubrificação e acionamento ......................................................................................... 177


Verificação do nível de óleo e respiro da caixa de mudanças ............................................ 177
Verificação dos cabos de mudança ............................................................................ 180

Itens internos e painel de instrumentos

Verificação dos itens internos ....................................................................................... 181


........................................................................................................................ 181

Sistema elétrico

Diagnósticos e verificações .......................................................................................... 185


Ferramenta MCO-08, sistema de iluminação e conexões elétricas ...................................... 185

Rodas e pneus

Reaperto e calibragem dos pneus e Alinhamento das rodas ................................................. 189


........................................................................................................................ 189

Dados técnicos

Dados técnicos 195

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ÍNDICE REMISSIVO

Termo Página

I
Instrução de manutenção .............................................................................................................................. 14

N
Notas de segurança ........................................................................................................................................ 9

P
Proteção ao meio ambiente........................................................................................................................... 12

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INTRODUÇÃO

INTRODUÇÃO

NOTAS DE SEGURANÇA
ATENÇÃO
Em todos os serviços de manutenção, proteger o veículo contra deslocamentos!
• Acionar o freio de estacionamento; se necessário, utilizar calços (um Retarder ligado não
segura o veículo estacionado)
• peças do veículo acionadas por força motriz e aparelhos instalados devem ser protegidos
contra deslocamento involuntário

Com cabine basculante:


CUIDADO
Bascular e abaixar a cabine (seguir manual de operação)!
• Manter livre a zona de basculamento da cabine
• ninguém deve permanecer entre a cabine e o chassi durante o basculamento
• Bascular a cabine sempre até o ponto final de inclinação
• Em cabine basculada com porta aberta, deve-se utilizar a cinta de retenção da porta

Antes de ligar o motor:


CUIDADO
Não ligar o motor com marcha engatada - risco de acidente!
• Acionar o freio de estacionamento e comutar a transmissão para neutro

CUIDADO
Serviços de manutenção com o motor em funcionamento:
• Os componentes do motor, arrefecimento e transmissão aquecem durante o funcionamento,
trazendo risco de queimaduras
• Nas saídas livres de eixos, não tocar nas peças em movimento; manter distância e atentar
para ventoinhas em rotação
• em ambientes fechados, providenciar ventilação adequada.

ATENÇÃO
Troca de óleo e fluidos
• Observar as temperaturas do óleo e fluidos; em condições operacionais existe risco de
queimadura
• Abrir cuidadosamente as tampas de vedação de sistemas e agregados mantidos sob pressão
• Fazer a troca de óleo e fluidos somente com o motor desligado
CUIDADO
Cuidado ao realizar serviços de limpeza em veículos com sistema de alta tensão - risco de
vida!
Em veículos com sistema de alta tensão (sistema elétrico com tensão superior a 24 Volts), os
serviços de lavagem devem ser executados somente com o motor e a ignição desligados.

• Os serviços de limpeza não devem ser executados com líquidos inflamáveis ou materiais
tóxicos
• Para limpeza do freio da roda, aspirar o pó da abrasão resultante com um aspirador ou eliminar
utilizando líquido aglutinante

ATENÇÃO
Conectar e desconectar as conexões de teste e de medição
• somente com o motor desligado e o ponto de medição despressurizado

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INTRODUÇÃO

CUIDADO
Para levantar e sustentar o veículo sobre cavaletes
• Apoiar o macaco ou os cavaletes de sustentação nos pontos de apoio previstos, que são
protegidos contra escorregamento
• Somente trabalhar sob o veículo erguido quando o mesmo estiver protegido contra
deslocamento, deslizamento, tombamento ou abaixamento
Em veículos com ECAS:
• Não ligar a ignição do veículo quando erguido; a regulagem de nível é ativada
• com o veículo apoiado sobre cavaletes, aguardar até 10 minutos após a "ignição desligada"
CUIDADO
Desligar o motor em caso de emergência (somente com veículo parado)
• Acionar o freio de estacionamento
• engatar marcha alta
• Acionar o freio de serviço e, com extremo cuidado, embrear lentamente e estrangular o
motor (não é possível com transmissão automática) ou acionar o interruptor de parada de
emergência (equipamento especial)
CUIDADO
Serviços no sistema Common Rail
• Nunca soltar os parafusos do lado de alta pressão do combustível do sistema Common-Rail
com o motor em funcionamento (tubo de ligação da bomba de alta pressão ao Rail, no Rail
e do cabeçote ao injetor)
O combustível nos tubos fica sob uma pressão constante de até 1.600 bar com o motor em
funcionamento.
• Os jatos de combustível podem cortar a pele
• O vapor de combustível é inflamável
• Antes de soltar as conexões, aguardar pelo menos um minuto até a pressão baixar.
• Se necessário, usar o MAN-cats® para controlar a diminuição da pressão no Rail
• Não tocar as partes condutoras de eletricidade na fiação elétrica dos injetores com o motor em
funcionamento
CUIDADO
Orientações para portadores de marcapasso
• qualquer modificação do cabeamento original, por exemplo, cabeamento do injetor não
blindado ou utilização de kit de testes eletro-eletrônicos, poderá fazer com que sejam
ultrapassados os valores-limite prescritos para marcapassos cardíacos
• não existe risco para o motorista e os passageiros portadores de marcapasso se a originalidade
do produto não for alterada
• não existe risco para o operador portador de marcapasso nos sistemas com motores MAN
Common Rail se a originalidade do produto não for alterada
• todos os valores-limite atualmente conhecidos para marcapassos não são ultrapassados se for
mantida a originalidade do produto

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INTRODUÇÃO

ATENÇÃO
Limpeza em serviços no sistema de combustível
• Os componentes do sistema de injeção de diesel consistem de peças de alta precisão sujeitas
a solicitações extremas; devido a esta tecnologia de alta precisão, é necessário observar
máxima limpeza em todos os serviços no sistema de combustível; já partículas de sujeira
acima de 0,2 mm podem provocar falha de componentes.
Por isso, antes do início dos trabalhos é obrigatório observar as medidas descritas a seguir:
• antes de realizar serviços no lado limpo do sistema de combustível, limpar o motor e seu
compartimento (com jatos de vapor). O sistema de combustível deve estar fechado
• Fazer uma inspeção visual quanto a vazamentos e/ou danos no sistema de combustível
• Não vaporizar os componentes com o jato de vapor, nem colocar coberturas sobre os mesmos
• Levar o veículo para uma área limpa da oficina onde não sejam executados serviços que
possam gerar poeira (trabalhos de retífica, solda, reparos de freios, testes de frenagem e
potência, etc.)
• Evitar movimentação de ar (possível redemoinho de pó ao dar partida em motores,
ventilação/climatização da oficina, correntes de ar, etc.)
• Com o sistema de combustível fechado, utilizar ar comprimido para limpar e secar a área
• Remover partículas soltas de sujeira, como lascas de tinta e material de vedação, com um
equipamento de aspiração adequado (aspirador de pó industrial)
• Cobrir as áreas do compartimento do motor e parte inferior da cabine, de onde possam se
desprender partículas de sujeira que possam atingir os componentes de alta precisão do
sistema de injeção
• Lavar as mãos e vestir um traje de serviço limpo antes de iniciar o trabalho

As instruções a seguir devem ser observadas obrigatoriamente na execução dos serviços:


ATENÇÃO
Risco de danos
• Após a abertura do lado limpo do sistema de combustível, não é permitido o uso de ar
comprimido para a limpeza
• Remover partículas soltas de sujeira durante o trabalho de montagem com um dispositivo de
sucção adequado (aspirador de pó industrial).
• Ao fazer a limpeza no sistema de combustível, utilizar somente panos de limpeza que não
soltem fiapos.
• Limpar ferramentas e materiais de trabalho antes do início dos serviços
• Utilizar somente ferramentas que não apresentem danos (p.ex. revestimentos cromados
com trincas)
• Não utilizar materiais como panos, papelão ou madeira na remoção e instalação de
componentes, pois estes podem soltar partículas e fiapos
• Caso apareçam lascas de pintura ao soltar as conexões (de uma eventual camada adicional de
pintura), removê-las com cuidado antes de soltar definitivamente os parafusos
• Fechar imediatamente todas as peças removidas do lado limpo do sistema de combustível
com tampas apropriadas
• Estas tampas devem ficar armazenadas em embalagens a prova de poeira até a utilização e
descartadas após uma única aplicação
• Em seguida, guardar os componentes cuidadosamente em um recipiente limpo e fechado
• Utilizar apenas líquidos de limpeza ou de teste limpos para esses componentes
• Retirar as peças novas da embalagem original apenas imediatamente antes da utilização
• Executar serviços nos componentes removidos somente em um local de trabalho equipado
para este fim
• Caso novas peças sejam enviadas, sempre colocar as peças removidas nas embalagens
originais das novas peças

ATENÇÃO
Produtos de serviço
• Evitar contato desnecessário com produtos de serviço
• Não inalar gases e vapores prejudiciais à saúde
• Em caso de formação de poeira, utilizar máscara respiratória ou sistema de aspiração

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INTRODUÇÃO

CUIDADO
Risco à saúde! Os agentes refrigerantes e vapores são prejudiciais à saúde!
• Evitar qualquer tipo contato
• Usar óculos e e luvas de proteção! Em caso de contato do agente refrigerante com a pele ou
com os olhos, procurar ajuda médica imediatamente
• Não liberar os gases refrigerantes em recintos fechados – risco de asfixia
• O agente refrigerante removido deve ser coletado por dispositivo aspirador
• não é permitido efetuar soldas nas peças do sistema ou nos arredores, mesmo se o agente
refrigerante foi removido – risco de explosão e envenenamento
• Não limpar as peças do sistema com jatos de vapor
• Executar serviços no circuito do agente refrigerante somente em oficinas autorizadas MAN
• Não é permitida a utilização de agentes refrigerantes de propano/butano nos veículos MAN
• O ar-condicionado deve ser abastecido com o agente refrigerante R 134a, isento de CFC
• Observar a regulamentação específica de cada país
CUIDADO
Sistema elétrico
• As baterias contém ácido corrosivo, cuidado ao manusear
• Evitar curto-circuitos
• Durante o carregamento das baterias há formação de misturas explosivas de gás detonante;
não utilizar chama aberta
• Não desconectar os cabos do alternador e nem os terminais dos polos da bateria com o
motor em funcionamento
• Não desligar a chave geral da bateria com o motor em funcionamento
• Com alimentação de tensão externa, a conexão de consumidores de 220 Volts (alimentação
externa) no veículo somente pode ocorrer através de um disjuntor de corrente – no lado do
prédio
CUIDADO
Porcas das rodas
• Reapertar as porcas de rodas em veículos novos / troca de roda com o torque correspondente
após cerca de 50 km de percurso e depois diariamente, com o torque correspondente; verificar
a correta fixação e reapertar, se necessário, até garantir a fixação final correta

ATENÇÃO
Estruturas e adaptações especiais
• Ao instalar estruturas e adaptações especiais, deve-se observar as indicações de segurança
do respectivo fabricante; para outras medidas, observar as prescrições gerais de prevenção de
acidentes.
ATENÇÃO
Limitação de responsabilidade para acessórios
Apesar de observarmos constantemente o mercado, não podemos avaliar e nem assumir
responsabilidades sobre outros acessórios além dos homologados pela MAN – mesmo diante da
existência, em casos isolados, de certificação ou outra autorização oficial.

• Por isso, utilizar somente peças e acessórios originais MAN ou explicitamente homologados
pela MAN;
a confiabilidade, a segurança e a qualidade destes acessórios e peças foram especialmente
confirmadas para os veículos MAN

PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE

Óleo usado, elementos filtrantes

Cuidar para o correto descarte do óleo usado, uma vez que os óleos são substâncias que contaminam a
água. Por este motivo, não despejar o óleo usado na terra, na água, no esgoto ou na canalização. Infrações
estarão sujeitas às penalidades legais. Guardar e descartar cuidadosamente o óleo usado. Informações
sobre pontos de coleta podem ser obtidas através de vendedores, fornecedores ou autoridades locais.

Os elementos filtrantes, caixas e cartuchos de filtros (filtros de óleo e combustível, elementos de agentes
desumidificadores de ar) são considerados resíduos tóxicos e devem ser eliminados de forma apropriada.

Observar as instruções das autoridades locais competentes!

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INTRODUÇÃO

Líquido de arrefecimento

Agentes de proteção anticongelante e anticorrosivos não diluídos devem ser manuseados como resíduos
tóxicos. Na eliminação de fluidos de refrigeração usados (mistura de líquido de produto anticongelante e
anticorrosivo com água), observar as instruções das autoridades locais competentes.

Baterias de partida (válido para União Europeia)

As baterias de partida são poluentes, devendo ser recolhidas e adequadamente eliminadas pelo fabricante.
O vendedor (comerciante) de baterias de partida é obrigado a manter um recipiente que possibilite a
restituição.

Jamais descartar baterias usadas através do lixo doméstico.

Observar a regulamentação específica de países fora da União Europeia.

Limpeza do veículo

Utilizar produto de limpeza neutro que não contamine o lençol freático.

Realizar a lavagem do veículo sobre um separador de óleo.

Não é permitida a utilização de equipamentos de lavagem de alta pressão em nenhum ponto de lubrificação
e no entorno.

Agente redutor AdBlue®

O agente redutor não deve atingir em volumes mais elevados a rede de esgoto, cursos superficiais de água,
o lençol freático ou o solo. Em caso de emergência, diluir o agente redutor com água limpa em abundância.

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INTRODUÇÃO

INSTRUÇÃO DE MANUTENÇÃO

OBSERVAÇÕES
– Sempre substituir as juntas de vedação removidas
Aviso: Juntas da tampa de válvulas e admissão de alumínio/elastômero não danificadas podem ser
reaproveitadas.
– Conexões roscadas, para as quais há um torque de aperto prescrito, devem ser apertadas com o
torquímetro
– Limpar as peças removidas antes da instalação e inspecionar quanto a danos, desde que não seja
recomendada uma substituição
– Tubulações de mangueiras devem ser substituídas em caso de danos e desgaste da camada externa,
bem como em caso de avarias na guarnição da mangueira ou se a mangueira se soltar da guarnição
– se forem detectados defeitos, valores de ajuste errados e avarias, cuja eliminação não faz parte do
serviço de manutenção, a causa deve ser determinada pelo pessoal técnico competente
– As ferramentas especiais necessárias para execução dos serviços e especialmente fabricadas para tal
estão indicadas na introdução de cada capítulo
– „Estacionar o veículo“ inclui: Desligar o motor e proteger o veículo contra deslocamento

SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO

Verificar o funcionamento
– Verificar a capacidade operacional do equipamento, agregado ou dispositivo
– O teste de funcionamento inclui percurso de teste

Verificar ajuste / folga


– Determinar o valor efetivo; verificar se o valor efetivo está dentro da tolerância prescrita; em caso de
variação, reparar ou substituir o componente afetado

Verificar o desgaste
– Determinar o grau de desgaste; se a marca de desgaste indicada tiver sido atingida, reparar ou substituir
o respectivo componente

Verificar condição
– Verificar e constatar o aspecto, p.ex. estanqueidade, formação de ferrugem, trincas e rupturas,
deformação, avarias e impurezas

Verificar a fixação
– Verificar fixações e conexões quanto a indícios de conexões roscadas soltas; verificar e detectar p.ex.
trincas da pintura, achatamentos e formação de ferrugem
– apertar conexões roscadas soltas
– Verificar cola trava-rosca de porcas castelo
– Se a cola trava-rosca estiver solta ou faltante, soltar a porca castelo e reapertar, instalar contrapino
novo e, se necessário, aplicar marcação de tinta
– Se a conexão roscada auto-travante estiver solta ou danificada, substituir a conexão, apertar e, se
necessário, aplicar marcação de tinta

Verificar estanqueidade
– Verificar os locais de separação de carcaças, tubulações e conexões
– Apertar conexões soltas
– Reapertar as conexões roscadas com vazamento somente com o sistema sem pressão
– Substituir mangueiras hidráulicas imediatamente, quando avarias e impregnações estiverem visíveis
– Vazamentos intensos com perda de óleo ou fluido constante devem ser imediatamente reparados

Verificar nível de óleo ou fluido


– Estacionar o veículo em uma superfície plana
– Verificar o nível de óleo de preferência com o motor frio e antes do início da rodagem, pois variações de
medição entre motor quente e frio são possíveis e normais; um nível de óleo confiável somente pode ser
determinado com o motor frio após certo tempo de parada e com o veículo estacionado horizontalmente;
este período de espera entre o desligamento do motor e a verificação do nível de óleo depende da
temperatura do óleo do motor; os valores para este período de espera estão listados em uma tabela,
vide „Verificar nível de óleo do motor“

14 WAN 5 (1)br 1.ª edição


INTRODUÇÃO

– Somente completar o óleo de motor quando o nível de óleo cair para a marcação inferior "MIN" na vareta
medidora de óleo; um nível de óleo de motor acima da marcação "MAX" não é permitido; isso provoca
consumo adicional de óleo através do respiro do motor e é antieconômico
– Com Retarder e transmissão automática, a verificação principal do nível de óleo deve ser realizada em
temperatura operacional; seguir instruções da descrição de serviço!
– Com transmissão manual e eixo trativo, não executar a verificação do nível de óleo imediatamente após o
fim da viagem, mas com o óleo da transmissão frio
– Se houver perda visível de óleo e fluido, verificar o agregado afetado em intervalos mais curtos e
apurar a causa

Troca de óleo e fluidos


– Estacionar o veículo em uma superfície plana
– Escoar o óleo quando aquecido
– Coletar o óleo e fluidos escoados em um recipiente apropriado
– Limpar o bujão de vedação, utilizar novas vedações
– Não utilizar produtos de serviço contaminados
– Para a quantidade exata de óleo sempre é importante a correta execução do abastecimento de óleo e a
verificação subsequente do nível de óleo
– As quantidades de abastecimento indicadas são válidas para troca de óleo e fluidos e não para novo
abastecimento, p.ex. após serviços de reparo

Lubrificação
– Se necessário, limpar antes o ponto de lubrificação
– Antes de lubrificar, limpar a graxeira
– Substituir a graxeira se estiver danificada
– Após a lubrificação, remover a graxa derramada

WAN 5 (1)br 1.ª edição 15


ESPECIFICAÇÃO DE LUBRIFICANTES, CAPACIDADE DO SISTEMA E CALIBRAGEM DOS PNEUS

ESPECIFICAÇÃO DE LUBRIFICANTES, CAPACIDADE DO SISTEMA E CALIBRAGEM


DOS PNEUS

Motor

Capacidade sem
Veículo Motor filtro / com filtro de Tipo de óleo lubrificante
óleo (litros)

5-150 OD Cummins ISF Euro V 13,0


8-160 OD Cummins ISF Euro V 12,15 / 13,0 API-CI4 15W40
9-160 OD Cummins ISF Euro V 12,15 / 13,0

Caixa de Mudanças
Capacidade
Veículo Caixa de mudanças Tipo de óleo lubrificante
(litros)
5-150 OD Eaton 4505C API GL-3 ou API GL4-SAE 80W90 4,5
8-160 OD ZF S5-420 API GL4-SAE 80W90 3,2
9-160 OD ZF S5-420 API GL4-SAE 80W90 3,2

Eixo traseiro motriz

Veículo Capacidade (litros) Tipo de óleo lubrificante


5-150 OD 3,2
8-160 OD 3,8 API GL-5 SAE 80W 140.
9-160 OD 3,8

Sistema de arrefecimento

5-150 OD
Veículo 8-160 OD
9-160 OD
Capacidade total do sistema (litros) 21
Aditivo utilizado Aditivo G 411381 B1 (coloração vermelha)
Proporção 40% de aditivo e 60% de água

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ESPECIFICAÇÃO DE LUBRIFICANTES, CAPACIDADE DO SISTEMA E CALIBRAGEM DOS PNEUS

Tabela de pressão dos pneus

Pressão de calibragem - lb/pol² (bar) → 65 (4.5) 70 (4.8) 75 (5.2) 80 (5.5) 85 (5.8) 90 (6.2)

Dimensão Rodagem
Carga por pneu em kg
↓ ↓

D (dupla) 1135 1200 1270 1340 1405 1470


215/75R 17,5
S (simples) 1205 1275 1350 1420 1490 1560

18 WAN 5 (1)br 1.ª edição


ESPECIFICAÇÃO DE LUBRIFICANTES, CAPACIDADE DO SISTEMA E CALIBRAGEM DOS PNEUS

REVISÃO DE ENTREGA

Cód.1 Componente Procedimento


Trabalhos no interior do veículo
• Verificar se há falhas com a ferramenta de
901 Códigos de falha
diagnósticos.
Freio hidráulico: alavanca do freio de
621 • Verificar curso e regular, se necessário.
estacionamento
814 Limpador e lavador do para-brisas • Verificar funcionamento.
819 Bancos e cintos de segurança • Verificar funcionamento e regulagem.
Buzina, interruptor dos faróis e lanternas e
911 • Verificar funcionamento.
comutador do farol
Painel de instrumentos: instrumentos, luzes de
912 • Verificar funcionamento.
aviso e alarme sonoro
917 Tacógrafo • Verificar funcionamento.

918 Ferramentas e extintor de incêndio • Verificar.

Trabalhos ao lado do veículo


• Verificar o nível do líquido e a concentração
124 Sistema de arrefecimento
de aditivo e corrigir, se necessário.
920 Sensores de nível do sistema de arrefecimento • Verificar ligação elétrica.
• Verificar nível no painel de instrumentos e
108 Reservatório de ARLA 32 (sistema SCR)
completar, se necessário.

Eixos came e ajustadores dos freios dianteiros


602 • Lubrificar.
e traseiros

603 Reservatórios de ar dos freios • Drenar.


610 Compressor de ar • Verificar carregamento do sistema e ruído.
611 Alarme sonoro do sistema de freios • Verificar funcionamento.
612 Compressor de ar: conexões e fixações • Verificar vazamentos.
• Reapertar as rodas e calibrar pneus, inclusive
613 Rodas e pneus
estepe.
617 Rodas • Regular a convergência.
• Verificar o nível do líquido e completar, se
810 Lavador do para-brisa
necessário.
• Verificar alinhamento e ajustar foco, se
908 Faróis
necessário.
• Verificar nível de eletrólito e densidade
919 Bateria (s) e limpar terminais (somente baterias com
manutenção).

1 Código da operação - apenas para controle interno MAN. Para os procedimentos que exigem um
detalhamento na operação, clicar no código (número do procedimento) para ir direto para a operação.

WAN 5 (1)br 1.ª edição 19


ESPECIFICAÇÃO DE LUBRIFICANTES, CAPACIDADE DO SISTEMA E CALIBRAGEM DOS PNEUS

REVISÃO DE ENTREGA (continuação)

Cód.2 Componente Procedimento

Iluminação externa:
• Lanternas direcionais dianteiras e traseiras;
914 • Verificar o funcionamento.
• Lanternas, luz alta e baixa dos faróis;
• Luzes de freio e luzes de emergência.

Trabalhos sobre e sob o veículo


100 Óleo do motor • Verificar nível e vazamentos.

Sistema de arrefecimento: mangueiras e


109 • Verificar quanto a vazamentos e estado.
tubulação

102 Correia e tensor da correia do motor • Verificar estado, tensão e fixações.


122 Tubulação entre o filtro de ar e o motor • Verificar estado e fixação.
Sistema de resfriamento do ar de admissão
127 • Verificar a fixação das abraçadeiras.
(aftercooler)

Filtro de ar do motor: elemento de filtragem


128 • Verificar fixação.
e tampa

301 Caixa de mudanças • Verificar nível de óleo e limpar respiro.


304 Caixa de mudanças • Verificar quanto a vazamentos.
303 Cabos de mudança • Verificar funcionamento e vedações.
311 Embreagem • Verificar nível de fluido e corrigir, se necessário.
312 Embreagem • Verificar curso da haste de acionamento.
313 Embreagem • Verificar quanto a vazamentos.
314 Pedal da embreagem • Verificar funcionamento.
Árvore de transmissão: juntas universais e
532 • Lubrificar.
luvas deslizantes
410 Grampos e suportes das molas • Verificar torque.
426 Suspensão dianteira • Lubrificar (feixes de mola com graxeira).
526 Suspensão traseira • Lubrificar.
404 Pinos-mestre do eixo dianteiro • Lubrificar.
421 Direção hidráulica • Verificar nível do fluido.
Direção hidráulica: mangueiras, tubos e
422 • Verificar quanto a estado e vazamentos.
conexões
424 Volante da direção • Alinhar, se necessário.
• Verificar nível de óleo, limpar respiro e verificar
501 Eixo traseiro
sua posição de montagem.
608 Válvula de pedal do freio • Verificar funcionamento.
609 Válvula do freio de estacionamento • Verificar funcionamento.
618 Freio hidráulico • Verificar vazamentos.

2 Código da operação - apenas para controle interno MAN. Para os procedimentos que exigem um
detalhamento na operação, clicar no código (número do procedimento) para ir direto para a operação.

20 WAN 5 (1)br 1.ª edição


ESPECIFICAÇÃO DE LUBRIFICANTES, CAPACIDADE DO SISTEMA E CALIBRAGEM DOS PNEUS

REVISÃO DE ENTREGA (continuação)

Cód.3 Componente Procedimento


Terminais elétricos das baterias, motor de
• Verificar fixações e interferências em pontos
902 partida, alternador, conexões à massa,
que possam causar curto-circuito.
sensores e cabos
903 Sensores do sistema OBD • Verificar visualmente.
• Verificar interferências que possam causar
916 Fiação elétrica
curto circuito e corrigir, se necessário.
Teste de estrada e avaliação funcional
• Ligar o motor e aguardar o carregamento dos
reservatórios de ar;
• Rodar com o veículo observando: direção,
T01 Teste de rodagem freios de serviço e de estacionamento, freio
motor, instrumentos do painel e sistema elétrico,
embreagem, caixa de mudanças e rendimento
do motor.

Liberação do veículo para entrega ao cliente


817 Veículo • Lavar.
818 Veículo • Limpar interna e externamente.
• Ajustar a quilometragem da próxima parada
906 Indicador de próxima manutenção
com a ferramenta de diagnóstico.

3 Código da operação - apenas para controle interno MAN. Para os procedimentos que exigem um
detalhamento na operação, clicar no código (número do procedimento) para ir direto para a operação.

WAN 5 (1)br 1.ª edição 21


ESPECIFICAÇÃO DE LUBRIFICANTES, CAPACIDADE DO SISTEMA E CALIBRAGEM DOS PNEUS

REVISÃO DE ASSENTAMENTO

Cód.4 Componente Procedimento


Trabalhos no interior do veículo
• Verificar se há falhas ativas com a ferramenta
901 Códigos de falha
de diagnósticos.
• Verificar a necessidade de manutenção
121 Filtro de ar do motor
através da luz indicadora no painel.
Freio hidráulico: alavanca do freio de
621 • Verificar curso e regular, se necessário.
estacionamento
Trabalhos ao lado do veículo
• Verificar o nível do líquido e a concentração
124 Sistema de arrefecimento
de aditivo e corrigir, se necessário.
920 Sensores de nível do sistema de arrefecimento • Verificar ligação elétrica.
201 Filtro separador de água do combustível • Drenar.
202 Tanque de combustível • Reapertar as cintas de fixação.
414 Cubo das rodas dianteiras (Grupo III) • Regular folga.
• Verificar desgaste e regular folga (com
ajustador manual);
601 Lonas dos freios
• Verificar desgaste e funcionamento do
ajustador (com ajustador automático).
603 Reservatórios de ar dos freios • Drenar.
• Reapertar as rodas e calibrar pneus, inclusive
613 Rodas e pneus
estepe.
• Verificar nível de eletrólito e densidade e limpar
919 Bateria (s)
terminais (somente baterias com manutenção).
Iluminação externa:
• Lanternas direcionais dianteiras e traseiras;
914 • Verificar o funcionamento.
• Lanternas, luz alta e baixa dos faróis;
• Luzes de freio e luzes de emergência.
• Verificar alinhamento e ajustar foco, se
908 Faróis
necessário.
Trabalhos sobre e sob o veículo
100 Óleo do motor • Verificar nível e vazamentos.
Sistema de arrefecimento: mangueiras e
109 • Verificar quanto a vazamentos e estado.
tubulação
102 Correia e tensor da correia do motor • Verificar estado, tensão e fixações.
122 Tubulação entre o filtro de ar e o motor • Verificar estado e fixação.
103 Coxins do motor • Reapertar.
253 Sistema de escapamento • Verificar quanto a danos e vazamentos.
304 Caixa de mudanças • Verificar quanto a vazamentos.
313 Embreagem • Verificar quanto a vazamentos.
Árvore de transmissão: suporte do mancal e
522 • Verificar torque
braçadeiras das juntas universais

4 Código da operação - apenas para controle interno MAN. Para os procedimentos que exigem um
detalhamento na operação, clicar no código (número do procedimento) para ir direto para a operação.

22 WAN 5 (1)br 1.ª edição


ESPECIFICAÇÃO DE LUBRIFICANTES, CAPACIDADE DO SISTEMA E CALIBRAGEM DOS PNEUS

REVISÃO DE ASSENTAMENTO (continuação)

Cód.5 Componente Procedimento


410 Grampos e suportes das molas • Verificar torque.
409
Susp. Suspensões dianteira e traseira:
D. amortecedores, jumelos, olhais das • Verificar torque.
Susp. molas e barras estabilizadoras
T.
405
D. Amortecedores dianteiros e traseiros • Verificar estado e fixação.
T.
423 Caixa de direção • Verificar fixação no chassi.
421 Direção hidráulica • Verificar nível do fluido.
Direção hidráulica: mangueiras, tubos e
422 • Verificar quanto a estado e vazamentos.
conexões
503 Eixo traseiro • Trocar óleo e limpar bujão de dreno e respiro.
524 Eixo traseiro: diferencial e cubo de roda • Verificar quanto a vazamentos.
Árvore de transmissão: juntas e mancal
512 • Verificar quanto a folga e desgaste.
central.
605 Câmaras dos freios dianteiros e traseiros • Reapertar.
Terminais elétricos das baterias, motor de
• Verificar fixações e interferências em pontos
902 partida, alternador, conexões à massa,
que possam causar curto-circuito.
sensores e cabos
903 Sensores do sistema OBD • Verificar visualmente.

Teste de estrada e avaliação funcional

• Ligar o motor e aguardar o carregamento dos


reservatórios de ar;
• Rodar com o veículo observando: direção,
T01 Teste de rodagem freios de serviço e de estacionamento, freio
motor, instrumentos do painel e sistema elétrico,
embreagem, caixa de mudanças e rendimento
do motor.

Liberação do veículo para entrega ao cliente


818 Veículo • Limpar interna e externamente.
• Ajustar a quilometragem da próxima parada
906 Indicador de próxima manutenção
com a ferramenta de diagnóstico.

5 Código da operação - apenas para controle interno MAN. Para os procedimentos que exigem um
detalhamento na operação, clicar no código (número do procedimento) para ir direto para a operação.

WAN 5 (1)br 1.ª edição 23


ESPECIFICAÇÃO DE LUBRIFICANTES, CAPACIDADE DO SISTEMA E CALIBRAGEM DOS PNEUS

REVISÃO DO CLIENTE

Cód.6 Componente Procedimento


Trabalhos no interior do veículo
• Verificar a necessidade de manutenção
121 Filtro de ar do motor
através da luz indicadora no painel.
Freio hidráulico: alavanca do freio de
621 • Verificar curso e regular, se necessário.
estacionamento
Trabalhos ao lado do veículo
• Verificar o nível do líquido e a concentração
124 Sistema de arrefecimento
de aditivo e corrigir, se necessário.
201 Filtro separador de água do combustível • Drenar.
• Verificar desgaste e regular folga (com
ajustador manual);
601 Lonas dos freios
• Verificar desgaste e funcionamento do
ajustador (com ajustador manual).

Eixos came e ajustadores dos freios dianteiros


602 • Lubrificar.
e traseiros

603 Reservatórios de ar dos freios • Drenar.


610 Compressor de ar • Verificar carregamento do sistema e ruído.
• Reapertar as rodas e calibrar pneus, inclusive
613 Rodas e pneus
estepe.
607 Pneus • Verificar quanto a desgaste.
Trabalhos sobre e sob o veículo
100 Óleo do motor • Verificar nível e vazamentos.
Sistema de arrefecimento: mangueiras e
109 • Verificar quanto a vazamentos e estado.
tubulação
102 Correia e tensor da correia do motor • Verificar estado, tensão e fixações.
122 Tubulação entre o filtro de ar e o motor • Verificar estado e fixação.
301 Caixa de mudanças • Verificar nível de óleo e limpar respiro.
304 Caixa de mudanças • Verificar quanto a vazamentos.
• Verificar nível de fluido e corrigir, se
311 Embreagem
necessário.
404 Pinos-mestre do eixo dianteiro • Lubrificar.
421 Direção hidráulica • Verificar nível do fluido.
• Verificar nível de óleo, limpar respiro e
501 Eixo traseiro
verificar sua posição de montagem.

• Verificar se a quilometragem atual requer


521 Árvore de transmissão: luvas deslizantes
lubrificação.

618 Freio hidráulico • Verificar vazamentos.


903 Sensores do sistema OBD • Verificar visualmente.

6 Código da operação - apenas para controle interno MAN. Para os procedimentos que exigem um
detalhamento na operação, clicar no código (número do procedimento) para ir direto para a operação.

24 WAN 5 (1)br 1.ª edição


ESPECIFICAÇÃO DE LUBRIFICANTES, CAPACIDADE DO SISTEMA E CALIBRAGEM DOS PNEUS

Teste de estrada e avaliação funcional

• Ligar o motor e aguardar o carregamento dos


reservatórios de ar;
• Rodar com o veículo observando: direção,
T01 Teste de rodagem freios de serviço e de estacionamento, freio
motor, instrumentos do painel e sistema
elétrico, embreagem, caixa de mudanças e
rendimento do motor.

Revisão do cubo de roda dianteiro (RCD)

Cód.7 Componente Procedimento


Trabalhos ao lado do veículo
414 Cubo das rodas dianteiras (Grupo III) • Regular folga.

7 Código da operação - apenas para controle interno MAN. Para os procedimentos que exigem um
detalhamento na operação, clicar no código (número do procedimento) para ir direto para a operação.

WAN 5 (1)br 1.ª edição 25


ESPECIFICAÇÃO DE LUBRIFICANTES, CAPACIDADE DO SISTEMA E CALIBRAGEM DOS PNEUS

REVISÃO L

Cód.8 Componente Procedimento


Trabalhos no interior do veículo

• Verificar se há falhas ativas com a ferramenta


901 Códigos de falha
de diagnósticos.

• Verificar a necessidade de manutenção através


121 Filtro de ar do motor
da luz indicadora no painel.
Freio hidráulico: alavanca do freio de
621 • Verificar curso e regular, se necessário.
estacionamento
Trabalhos ao lado do veículo
• Verificar o nível do líquido e a concentração de
124 Sistema de arrefecimento
aditivo e corrigir, se necessário.
920 Sensores de nível do sistema de arrefecimento • Verificar ligação elétrica.
201 Filtro separador de água do combustível • Drenar.
• Verificar desgaste e regular folga (com
ajustador manual);
601 Lonas dos freios
• Verificar desgaste e funcionamento do
ajustador (com ajustador manual).

Eixos came e ajustadores dos freios dianteiros


602 • Lubrificar.
e traseiros

603 Reservatórios de ar dos freios • Drenar.


610 Compressor de ar • Verificar carregamento do sistema e ruído.
418 Cubo das rodas dianteiras (Grupo III) • Desmontar, trocar o rolamento e trocar graxa.
• Reapertar as rodas e calibrar pneus, inclusive
613 Rodas e pneus
estepe.
607 Pneus • Verificar quanto a desgaste.
• Verificar nível de eletrólito e densidade e limpar
919 Bateria (s)
terminais (somente baterias com manutenção).

Iluminação externa:
• Lanternas direcionais dianteiras e traseiras;
914 • Verificar o funcionamento.
• Lanternas, luz alta e baixa dos faróis;
• Luzes de freio e luzes de emergência.

Trabalhos sobre e sob o veículo

101 Óleo do motor e filtro de óleo Trocar.


Sistema de arrefecimento: mangueiras e
109 • Verificar quanto a vazamentos e estado.
tubulação
102 Correia e tensor da correia do motor • Verificar estado, tensão e fixações.
122 Tubulação entre o filtro de ar e o motor • Verificar estado e fixação.
103 Coxins do motor • Reapertar.

8 Código da operação - apenas para controle interno MAN. Para os procedimentos que exigem um
detalhamento na operação, clicar no código (número do procedimento) para ir direto para a operação.

26 WAN 5 (1)br 1.ª edição


ESPECIFICAÇÃO DE LUBRIFICANTES, CAPACIDADE DO SISTEMA E CALIBRAGEM DOS PNEUS

REVISÃO L (continuação)

Cód.9 Componente Procedimento


• Regular folga (inclui válvula do freio
107 Válvulas do motor Cummins
motor, quando equipado).
253 Sistema de escapamento • Verificar quanto a danos e vazamentos.
254 Freio motor no coletor de escape • Verificar estado e funcionamento.
• Verificar se a quilometragem atual requer a
302 Caixa de mudanças troca de óleo; caso contrário, verificar nível e
limpar respiro.
304 Caixa de mudanças • Verificar quanto a vazamentos.
303 Cabos de mudança • Verificar funcionamento e vedações.
• Verificar nível de fluido e corrigir, se
311 Embreagem
necessário.
313 Embreagem • Verificar quanto a vazamentos.
405
D. Amortecedores dianteiros e traseiros • Verificar estado e fixação.
T.
410 Grampos e suportes das molas • Verificar torque.
409
Susp. Suspensões dianteira e traseira:
D. amortecedores, jumelos, olhais das • Verificar torque.
Susp. molas e barras estabilizadoras
T.
402 Terminais esféricos da direção • Verificar folga.
403 Terminais esféricos e coifas da direção • Verificar estado e fixação.
404 Pinos-mestre do eixo dianteiro • Lubrificar.
416 Pinos-mestre do eixo dianteiro (Grupo III) • Verificar folga.
421 Direção hidráulica • Verificar nível do fluido.
Direção hidráulica: mangueiras, tubos e
422 • Verificar quanto a estado e vazamentos.
conexões
Verificar se a quilometragem atual requer a
troca de óleo. Caso contrário, verificar nível,
502 Eixo traseiro
limpar respiro e verificar sua posição de
montagem.
524 Eixo traseiro: diferencial e cubo de roda • Verificar quanto a vazamentos.

• Verificar se a quilometragem atual requer


521 Árvore de transmissão: luvas deslizantes
lubrificação.

512 Árvore de transmissão: juntas e mancal central. • Verificar quanto a folga e desgaste.
612 Compressor de ar: conexões e fixações • Verificar vazamentos.
604 Válvula sensível à carga • Verificar pressão de pilotagem.
605 Câmaras dos freios dianteiros e traseiros • Reapertar.
618 Freio hidráulico • Verificar vazamentos.
Terminais elétricos das baterias, motor de
• Verificar fixações e interferências em pontos
902 partida, alternador, conexões à massa,
que possam causar curto-circuito.
sensores e cabos

9 Código da operação - apenas para controle interno MAN. Para os procedimentos que exigem um
detalhamento na operação, clicar no código (número do procedimento) para ir direto para a operação.

WAN 5 (1)br 1.ª edição 27


ESPECIFICAÇÃO DE LUBRIFICANTES, CAPACIDADE DO SISTEMA E CALIBRAGEM DOS PNEUS

903 Sensores do sistema OBD • Verificar visualmente.

Teste de estrada e avaliação funcional

• Ligar o motor e aguardar o carregamento dos


reservatórios de ar;
• Rodar com o veículo observando: direção,
T01 Teste de rodagem freios de serviço e de estacionamento, freio
motor, instrumentos do painel e sistema
elétrico, embreagem, caixa de mudanças e
rendimento do motor.

Liberação do veículo para entrega ao cliente


818 Veículo • Limpar interna e externamente.

• Ajustar a quilometragem da próxima parada


906 Indicador de próxima manutenção
com a ferramenta de diagnóstico.

28 WAN 5 (1)br 1.ª edição


ESPECIFICAÇÃO DE LUBRIFICANTES, CAPACIDADE DO SISTEMA E CALIBRAGEM DOS PNEUS

REVISÃO MP1

Cód.10 Componente Procedimento


Trabalhos no interior do veículo
• Verificar se há falhas com a ferramenta de
901 Códigos de falha
diagnósticos.
Freio hidráulico: alavanca do freio de
621 • Verificar curso e regular, se necessário.
estacionamento
Trabalhos ao lado do veículo
• Trocar elemento (ou quando acender a luz de
120 Filtro de ar do motor
aviso de restrição no painel).
• Verificar o nível do líquido e a concentração de
124 Sistema de arrefecimento
aditivo e corrigir, se necessário.
920 Sensores de nível do sistema de arrefecimento • Verificar ligação elétrica.
Trocar elemento (ou quando acender a luz de
203 Filtro separador de água do combustível
aviso no painel).
202 Tanque de combustível • Reapertar as cintas de fixação.
• Verificar desgaste e regular folga (com
ajustador manual);
601 Lonas dos freios
• Verificar desgaste e funcionamento do
ajustador (com ajustador automático).
Eixos came e ajustadores dos freios dianteiros • Remover e revisar (ver manual de reparos dos
614
e traseiros eixos dianteiro e traseiro).

603 Reservatórios de ar dos freios • Drenar.

610 Compressor de ar • Verificar carregamento do sistema e ruído.


• Desmontar, verificar estado dos rolamentos,
407 Cubo das rodas dianteiras
trocar a graxa e regular a folga.
418 Cubo das rodas dianteiras (Grupo III) • Desmontar, trocar o rolamento e trocar graxa.
• Desmontar, verificar estado dos rolamentos,
523 Cubo das rodas traseiras (eixo de tração)
trocar a graxa e regular a folga.
• Reapertar as rodas e calibrar pneus, inclusive
613 Rodas e pneus
estepe.
607 Pneus • Verificar quanto a desgaste.
• Verificar nível de eletrólito e densidade e limpar
919 Bateria (s)
terminais (somente baterias com manutenção).

Iluminação externa:
• Lanternas direcionais dianteiras e traseiras;
914 • Verificar o funcionamento.
• Lanternas, luz alta e baixa dos faróis;
• Luzes de freio e luzes de emergência.

Trabalhos sobre e sob o veículo

101 Óleo do motor e filtro de óleo Trocar.


Sistema de arrefecimento: mangueiras e
109 • Verificar quanto a vazamentos e estado.
tubulação

10Código da operação - apenas para controle interno MAN. Para os procedimentos que exigem um
detalhamento na operação, clicar no código (número do procedimento) para ir direto para a operação.

WAN 5 (1)br 1.ª edição 29


ESPECIFICAÇÃO DE LUBRIFICANTES, CAPACIDADE DO SISTEMA E CALIBRAGEM DOS PNEUS

REVISÃO MP1 (continuação)

Cód.11 Componente Procedimento


125 Ventilador do radiador • Verificar estado e fixação.
126 Radiador de ar • Verificar estado e limpar externamente.
105 Correia do motor • Trocar.
122 Tubulação entre o filtro de ar e o motor • Verificar estado e fixação.
103 Coxins do motor • Reapertar.
• Regular folga (inclui válvula do freio
107 Válvulas do motor Cummins
motor, quando equipado).
200 Filtro principal de combustível • Trocar elemento.
253 Sistema de escapamento • Verificar quanto a danos e vazamentos.
254 Freio motor no coletor de escape • Verificar estado e funcionamento.
• Verificar se a quilometragem atual requer a
302 Caixa de mudanças troca de óleo; caso contrário, verificar nível e
limpar respiro.
304 Caixa de mudanças • Verificar quanto a vazamentos.
303 Cabos de mudança • Verificar funcionamento e vedações.
• Verificar nível de fluido e corrigir, se
311 Embreagem
necessário.
312 Embreagem • Verificar curso da haste de acionamento.
313 Embreagem • Verificar quanto a vazamentos.
405
D. Amortecedores dianteiros e traseiros • Verificar estado e fixação.
T.
410 Grampos e suportes das molas • Verificar torque.
409
Susp. Suspensões dianteira e traseira:
D. amortecedores, jumelos, olhais das • Verificar torque.
Susp. molas e barras estabilizadoras
T.
425 Coluna da direção Verificar folga.
402 Terminais esféricos da direção • Verificar folga.
403 Terminais esféricos e coifas da direção • Verificar estado e fixação.
423 Caixa de direção • Verificar fixação no chassi.
404 Pinos-mestre do eixo dianteiro • Lubrificar.
416 Pinos-mestre do eixo dianteiro (Grupo III) • Verificar folga.
421 Direção hidráulica • Verificar nível do fluido.

Direção hidráulica: mangueiras, tubos e


422 • Verificar quanto a estado e vazamentos.
conexões

Verificar se a quilometragem atual requer a


troca de óleo. Caso contrário, verificar nível,
502 Eixo traseiro
limpar respiro e verificar sua posição de
montagem.
524 Eixo traseiro: diferencial e cubo de roda • Verificar quanto a vazamentos.

11Código da operação - apenas para controle interno MAN. Para os procedimentos que exigem um
detalhamento na operação, clicar no código (número do procedimento) para ir direto para a operação.

30 WAN 5 (1)br 1.ª edição


ESPECIFICAÇÃO DE LUBRIFICANTES, CAPACIDADE DO SISTEMA E CALIBRAGEM DOS PNEUS

• Verificar se a quilometragem atual requer


521 Árvore de transmissão: luvas deslizantes
lubrificação.

512 Árvore de transmissão: juntas e mancal central. • Verificar quanto a folga e desgaste.
612 Compressor de ar: conexões e fixações • Verificar vazamentos.
604 Válvula sensível à carga • Verificar pressão de pilotagem.
605 Câmaras dos freios dianteiros e traseiros • Reapertar.
618 Freio hidráulico • Verificar vazamentos.
Terminais elétricos das baterias, motor de
• Verificar fixações e interferências em pontos
902 partida, alternador, conexões à massa,
que possam causar curto-circuito.
sensores e cabos
903 Sensores do sistema OBD • Verificar visualmente.
Teste de estrada e avaliação funcional

• Ligar o motor e aguardar o carregamento


dos reservatórios de ar;
• Rodar com o veículo observando: direção,
T01 Teste de rodagem freios de serviço e de estacionamento, freio
motor, instrumentos do painel e sistema
elétrico, embreagem, caixa de mudanças
e rendimento do motor.

Liberação do veículo para entrega ao cliente


818 Veículo • Limpar interna e externamente.
• Ajustar a quilometragem da próxima parada
906 Indicador de próxima manutenção
com a ferramenta de diagnóstico.

WAN 5 (1)br 1.ª edição 31


ESPECIFICAÇÃO DE LUBRIFICANTES, CAPACIDADE DO SISTEMA E CALIBRAGEM DOS PNEUS

REVISÃO MP2

Cód.12 Componente Procedimento

Trabalhos no interior do veículo

• Verificar se há falhas com a ferramenta de


901 Códigos de falha
diagnósticos.
Freio hidráulico: alavanca do freio de
621 • Verificar curso e regular, se necessário.
estacionamento
Trabalhos ao lado do veículo
• Trocar elemento (ou quando acender a luz de
120 Filtro de ar do motor
aviso de restrição no painel).
• Verificar o nível do líquido e a concentração de
124 Sistema de arrefecimento
aditivo e corrigir, se necessário.
Sensores de nível do sistema de
920 • Verificar ligação elétrica.
arrefecimento
Trocar elemento (ou quando acender a luz de
203 Filtro separador de água do combustível
aviso no painel).
202 Tanque de combustível • Reapertar as cintas de fixação.
• Verificar desgaste e regular folga (com
ajustador manual);
601 Lonas dos freios
• Verificar desgaste e funcionamento do
ajustador (com ajustador automático).
Eixos came e ajustadores dos freios dianteiros • Remover e revisar (ver manual de reparos dos
614
e traseiros eixos dianteiro e traseiro).
603 Reservatórios de ar dos freios • Drenar.
610 Compressor de ar • Verificar carregamento do sistema e ruído.
• Desmontar, verificar estado dos rolamentos,
407 Cubo das rodas dianteiras
trocar a graxa e regular a folga.
418 Cubo das rodas dianteiras (Grupo III) • Desmontar, trocar o rolamento e trocar graxa.
• Desmontar, verificar estado dos rolamentos,
523 Cubo das rodas traseiras (eixo de tração)
trocar a graxa e regular a folga.
• Reapertar as rodas e calibrar pneus, inclusive
613 Rodas e pneus
estepe.
607 Pneus • Verificar quanto a desgaste.
• Verificar nível de eletrólito e densidade e limpar
919 Bateria (s)
terminais (somente baterias com manutenção).
Iluminação externa:
• Lanternas direcionais dianteiras e traseiras;
914 • Verificar o funcionamento.
• Lanternas, luz alta e baixa dos faróis;
• Luzes de freio e luzes de emergência.
Trabalhos sobre e sob o veículo
101 Óleo do motor e filtro de óleo • Trocar.
Sistema de arrefecimento: mangueiras e
109 • Verificar quanto a vazamentos e estado.
tubulação

12Código da operação - apenas para controle interno MAN. Para os procedimentos que exigem um
detalhamento na operação, clicar no código (número do procedimento) para ir direto para a operação.

32 WAN 5 (1)br 1.ª edição


ESPECIFICAÇÃO DE LUBRIFICANTES, CAPACIDADE DO SISTEMA E CALIBRAGEM DOS PNEUS

REVISÃO MP2 (continuação)

Cód.13 Componente Procedimento


125 Ventilador do radiador • Verificar estado e fixação.
126 Radiador de ar • Verificar estado e limpar externamente.
105 Correia do motor • Trocar.
122 Tubulação entre o filtro de ar e o motor • Verificar estado e fixação.
103 Coxins do motor • Reapertar.
• Regular folga (inclui válvula do freio motor,
107 Válvulas do motor Cummins
quando equipado).
200 Filtro principal de combustível • Trocar elemento.
253 Sistema de escapamento • Verificar quanto a danos e vazamentos.
254 Freio motor no coletor de escape • Verificar estado e funcionamento.
• Verificar se a quilometragem atual requer a
302 Caixa de mudanças troca de óleo; caso contrário, verificar nível e
limpar respiro.
304 Caixa de mudanças • Verificar quanto a vazamentos.
303 Cabos de mudança • Verificar funcionamento e vedações.
311 Embreagem • Verificar nível de fluido e corrigir, se necessário.
312 Embreagem • Verificar curso da haste de acionamento.
313 Embreagem • Verificar quanto a vazamentos.
405
Amort.
D. Amortecedores dianteiros e traseiros • Verificar estado e fixação.
Amort.
T.
410 Grampos e suportes das molas • Verificar torque.

409
Susp. Suspensões dianteira e traseira:
D. amortecedores, jumelos, olhais das • Verificar torque.
Susp. molas e barras estabilizadoras
T.
425 Coluna da direção Verificar folga.
402 Terminais esféricos da direção • Verificar folga.
403 Terminais esféricos e coifas da direção • Verificar estado e fixação.
423 Caixa de direção • Verificar fixação no chassi.
404 Pinos-mestre do eixo dianteiro • Lubrificar.
416 Pinos-mestre do eixo dianteiro (Grupo III) • Verificar folga.
421 Direção hidráulica • Verificar nível do fluido.
Direção hidráulica: mangueiras, tubos e
422 • Verificar quanto a estado e vazamentos.
conexões

13Código da operação - apenas para controle interno MAN. Para os procedimentos que exigem um
detalhamento na operação, clicar no código (número do procedimento) para ir direto para a operação.

WAN 5 (1)br 1.ª edição 33


ESPECIFICAÇÃO DE LUBRIFICANTES, CAPACIDADE DO SISTEMA E CALIBRAGEM DOS PNEUS

REVISÃO MP2 (continuação)

Cód.14 Componente Procedimento


• Revisar diferencial e ajustar pré-carga do
519 Eixo traseiro
pinhão (ver manual de reparos do eixo traseiro).
• Verificar se a quilometragem atual requer
a troca de óleo; caso contrário,verificar nível
502 Eixo traseiro
e limpar respiro e verificar sua posição de
montagem.
524 Eixo traseiro: diferencial e cubo de roda • Verificar quanto a vazamentos.
Árvore de transmissão: juntas universais e
532 • Lubrificar.
luvas
Árvore de transmissão: juntas e mancal
512 • Verificar quanto a folga e desgaste.
central.
612 Compressor de ar: conexões e fixações • Verificar vazamentos.
604 Válvula sensível à carga • Verificar pressão de pilotagem.
605 Câmaras dos freios dianteiros e traseiros • Reapertar.
618 Freio hidráulico • Verificar vazamentos.
Terminais elétricos das baterias, motor de
• Verificar fixações e interferências em pontos
902 partida, alternador, conexões à massa,
que possam causar curto-circuito.
sensores e cabos
903 Sensores do sistema OBD • Verificar visualmente.
Teste de estrada e avaliação funcional

• Ligar o motor e aguardar o carregamento dos


reservatórios de ar;
• Rodar com o veículo observando: direção,
T01 Teste de rodagem freios de serviço e de estacionamento, freio
motor, instrumentos do painel e sistema
elétrico, embreagem, caixa de mudanças e
rendimento do motor.

Liberação do veículo para entrega ao cliente


818 Veículo • Limpar interna e externamente.
• Ajustar a quilometragem da próxima parada
906 Indicador de próxima manutenção
com a ferramenta de diagnóstico.

14Código da operação - apenas para controle interno MAN. Para os procedimentos que exigem um
detalhamento na operação, clicar no código (número do procedimento) para ir direto para a operação.

34 WAN 5 (1)br 1.ª edição


ESPECIFICAÇÃO DE LUBRIFICANTES, CAPACIDADE DO SISTEMA E CALIBRAGEM DOS PNEUS

REVISÃO A CADA ANO

Cód.15 Componente Procedimento


Trabalhos ao lado do veículo

132 Radiador • Verificar estado e limpar externamente.


204 Tanque de combustível • Lavar internamente e limpar tela do pescador.
Trabalhos sobre e sob o veículo
315 Embreagem • Trocar fluido.

REVISÃO A CADA 2 ANOS

Cód. Componente Procedimento


Trabalhos ao lado do veículo
131 Sistema de arrefecimento • Trocar o líquido.
616 Filtro coalescente de ar • Trocar elemento.
Trabalhos sobre e sob o veículo
• Regular folga (inclui válvula do freio motor,
107 Válvulas do motor Cummins
quando equipado).

Motor de partida: escovas e rotor (aplicação • Verificar desgaste (ver manual de reparos de
921
urbana severa) componentes elétricos).

REVISÃO A CADA 3 ANOS

Cód. Componente Procedimento


Trabalhos sobre e sob o veículo
• Remover e revisar (ver manual de reparos da
309 Caixa de mudanças mecânica
caixa de mudanças).
• Remover e revisar (ver manual de reparos do
615 Compressor de ar
motor).

15Código da operação - apenas para controle interno MAN. Para os procedimentos que exigem um
detalhamento na operação, clicar no código (número do procedimento) para ir direto para a operação.

WAN 5 (1)br 1.ª edição 35


ESPECIFICAÇÃO DE LUBRIFICANTES, CAPACIDADE DO SISTEMA E CALIBRAGEM DOS PNEUS

LUZES DE AVISO (VOLKSBUS 8/9-160 OD)

N° Indicação Observação
1 Luz de direção esquerda
2 Superaquecimento do motor Teste: acende-se durante a partida do motor.

Indica que uma falha leve está ocorrendo. No


3 Falha leve visor, aparecerá o ícone ao qual a falha está
associada.

4 Indicador do pisca-pisca do reboque Não utilizado para estes modelos.


5 Farol alto acionado
Teste: acende-se ao girar a chave para a
posição “Partida”, apagando-se após o motor
6 Falta de carga na bateria
entrar em funcionamento (se o alternador estiver
funcionando perfeitamente).
Indica que o nível de combustível está baixo,
7 Baixo nível de combustível
abasteça o veículo.
8 Cabine destravada Não utilizado para estes modelos.
9 Luz de direção direita
Indica que o filtro de combustível deve ser
10 Filtro de combustível obstruído
substituído.

36 WAN 5 (1)br 1.ª edição


ESPECIFICAÇÃO DE LUBRIFICANTES, CAPACIDADE DO SISTEMA E CALIBRAGEM DOS PNEUS

Indica que o filtro separador de água deve ser


11 Presença de água no combustível drenado.
Teste: acende-se durante a partida do motor.
Indica que o filtro de ar deve ser substituído.
12 Filtro de ar obstruído
Teste: acende-se durante a partida do motor.

LIM (Lâmpada indicadora de mau funcionamento Indica falha no sistema de injeção do agente
13 do sistema OBD Autodiagnose de Bordo) redutor ARLA 32 ou motor. Indica falha no
Injeção de agente redutor ARLA 32 sistema de controle de emissão de poluentes.

Indica que o freio motor está acionado (a tecla


14 Freio motor acionado
no painel está na posição LIGADO).
Indica quando a embreagem é exposta a
condições de desgaste prematuro (ex: quando
15 Função de proteção da embreagem16 o motorista “descansa” o pé sobre o pedal por
muito tempo). Teste: acendese ao girar chave
de partida para a posição “LIGADA”.
Acende-se, caso a pressão do ar caia abaixo
16 Baixa pressão do ar no sistema de freio de 5,1 bar.
Teste: acende-se durante a partida do motor.
Acende-se em caso de divergência no total de
quilômetros gravados entre a unidade lógica e
17 Erro do tacógrafo
o tacógrafo ou falha no tacógrafo. (Ex.: Falta
de disco).
Teste: acende-se durante a partida do
18 Baixa pressão do óleo do motor motor, apagando-se após o motor entrar em
funcionamento.
Indica que o freio de estacionamento está
19 Freio de estacionamento acionado
aplicado.
Baixo nível de líquido no sistema de
20 Teste: acende-se durante a partida do motor.
arrefecimento
Indica que o botão de acionamento foi
pressionado. O sistema, embora habilitado
21 Piloto automático / PTO
está inativo, aguardando a programação de
velocidade/rotação.

16 Essa função pode ser desabilitada através do uso da ferramenta “VCO”.

WAN 5 (1)br 1.ª edição 37


ESPECIFICAÇÃO DE LUBRIFICANTES, CAPACIDADE DO SISTEMA E CALIBRAGEM DOS PNEUS

LUZES DE AVISO (VOLKSBUS 5-150 OD)

N° Indicação Observação
1 Luz de direção esquerda
2 Superaquecimento do motor Teste: acende-se durante a partida do motor.

Indica que uma falha leve está ocorrendo. No


3 Falha leve visor, aparecerá o ícone ao qual a falha está
associada.

4 Indicador do pisca-pisca do reboque Não utilizado para estes modelos.


5 Farol alto acionado
Teste: acende-se ao girar a chave para a
posição “Partida”, apagando-se após o motor
6 Falta de carga na bateria
entrar em funcionamento (se o alternador estiver
funcionando perfeitamente).
Indica que o nível de combustível está baixo,
7 Baixo nível de combustível
abasteça o veículo.
8 Cabine destravada Não utilizado para estes modelos.
9 Luz de direção direita
Indica que o filtro de combustível deve ser
10 Filtro de combustível obstruído
substituído.

38 WAN 5 (1)br 1.ª edição


ESPECIFICAÇÃO DE LUBRIFICANTES, CAPACIDADE DO SISTEMA E CALIBRAGEM DOS PNEUS

Indica que o filtro separador de água deve ser


11 Presença de água no combustível drenado.
Teste: acende-se durante a partida do motor.
Indica que o filtro de ar deve ser substituído.
12 Filtro de ar obstruído
Teste: acende-se durante a partida do motor.

LIM (Lâmpada indicadora de mau Indica falha no sistema de injeção do agente


13 funcionamento do sistema OBD Autodiagnose redutor ARLA 32 ou motor. Indica falha no
de Bordo) Injeção de agente redutor ARLA 32 sistema de controle de emissão de poluentes.

Indica quando a embreagem é exposta a


condições de desgaste prematuro (ex: quando
14 Função de proteção da embreagem17 o motorista “descansa” o pé sobre o pedal por
muito tempo). Teste: acendese ao girar chave
de partida para a posição “LIGADA”.
Acende-se em caso de divergência no total de
quilômetros gravados entre a unidade lógica e
15 Erro do tacógrafo
o tacógrafo ou falha no tacógrafo. (Ex.: Falta
de disco).

Indica que o freio de estacionamento está


16 Freio de estacionamento acionado
aplicado.

Baixo nível de líquido no sistema de


17 Teste: acende-se durante a partida do motor.
arrefecimento
Indica que o botão de acionamento foi
pressionado. O sistema, embora habilitado
18 Piloto automático / PTO
está inativo, aguardando a programação de
velocidade/rotação.

17 Essa função pode ser desabilitada através do uso da ferramenta “VCO”.

WAN 5 (1)br 1.ª edição 39


MOTOR

MOTOR

WAN 5 (1)br 1.ª edição 41


MOTOR

LUBRIFICAÇÃO

Óleo do motor
Serviços Preliminares
– Colocar o veículo em uma superfície plana.

Dados técnicos
Bujão de dreno do óleo do motor................................................................................... 75 Nm (7,5 Kgf.m)

Informações Importantes
Nota
Não misturar gasolina, álcool, ou uma mistura destes com o combustível diesel. Essa mistura
pode causar explosão.
Devido às tolerâncias precisas dos sistemas de injeção de diesel, é extremamente importante
que o combustível seja mantido limpo e livre de sujeira ou água. A presença de sujeira ou água
no sistema pode causar danos graves à bomba e aos injetores de combustível.
O uso de óleos lubrificantes de alta qualidade, combinado com os intervalos corretos de troca de
óleo e de filtros, é um fator importante para a manutenção do desempenho e da durabilidade
do motor.

WAN 5 (1)br 1.ª edição 43


MOTOR

Verificar nível e vazamentos Óleo e filtro de óleo do motor - Trocar


Óleo do motor

Nota
O óleo do motor e o filtro devem ser
trocados nos períodos recomendados na
Folha de recepção e troca de óleo.
Desligar o motor e aguardar
aproximadamente 10 minutos para
que o óleo drene das partes superiores
do motor. Em seguida, deve-se verificar
novamente o nível de óleo.
Não funcionar o motor se o nível de óleo
estiver abaixo da marca "Min".

• O nível estará correto se estiver entre as marcas


“Mín.” e “Máx.” da vareta. Recomenda-se
adicionar óleo somente, quando o nível estiver
próximo da marca inferior. Adicionar óleo do
mesmo tipo e marca utilizado no cárter, até a • Remover a tampa -SETA- do bocal de
marca superior da vareta. abastecimento.
• Verificar os componentes do motor quanto a
vazamento de óleo lubrificante (cárter, filtro de
óleo, tampa de válvulas, etc).

44 WAN 5 (1)br 1.ª edição


MOTOR

Filtro de óleo

Nota
Limpar cuidadosamente a área ao redor
do cabeçote do filtro.

ATENÇÃO
• É comum o anel de vedação grudar no
assento do cabeçote do filtro. Certificar
de que seja removido.

• Remover o elemento filtrante com anel de


vedação.
• Limpar cuidadosamente a área de assentamento
da junta do filtro.
• Abastecer o novo elemento filtrante com óleo
ATENÇÃO novo.
Perigo de contaminação do meio • Lubrificar o anel de vedação, fixar o elemento
ambiente manualmente, até o anel de vedação encostar no
• Não descartar o óleo no solo, sistema cabeçote, e girar mais 1/2 a 3/4 de volta.
de esgoto ou qualquer local que possa,
de alguma forma, afetar negativamente
o meio ambiente.
• Descartar o óleo usado de acordo
com as normas locais de proteção
ambiental.
Nota
Drenar o óleo com o motor quente, para
que o óleo escoe com facilidade.

CUIDADO
• Na remoção do bujão do dreno (1)
e filtro de óleo com o motor quente,
faça-o com luvas, pois o óleo quente
pode causar graves queimaduras na
pele.

• Colocar um recipiente sob o bujão do dreno (1).


• Remover o bujão do dreno (1) e drenar todo o
óleo do cárter.
• Aguardar de 10 a 15 min. para que todo o óleo
escoe para o cárter.

WAN 5 (1)br 1.ª edição 45


MOTOR

Abastecimento do motor

• Instalar o bujão (1) com a arruela de vedação


nova e apertar com torque de 75 Nm (7,5 Kgf.m).
• Com a vareta do nível desencaixada, abastecer
o cárter pelo bocal de abastecimento com óleo
API-CI4 15W40 introduzindo a vareta ao mesmo
tempo e verificando até atingir a marca superior.
• Funcionar o motor em marcha lenta e verificar
eventuais vazamentos.
• Após um período de trabalho do motor, verificar o
nível de óleo e completar, se necessário.

46 WAN 5 (1)br 1.ª edição


MOTOR

SISTEMA DE COMBUSTÍVEL

Motor Cummins ISF

Informações importantes
CUIDADO
Risco de acidentes
• Ao trabalhar em qualquer componente do sistema de combustível, não fumar ou ficar próximo
de chamas ou pontas quentes. Ter sempre próximo um extintor de incêndio.
• O sistema de combustível dos motores eletrônicos trabalha com pressão de injeção de
combustível muito alta, no mínimo, 1600 bar. Esta pressão é suficiente para causar ferimentos
graves no corpo, perda da visão se dirigido aos olhos, etc.
• Não afrouxar qualquer conexão enquanto o motor estiver funcionando. Aguardar, no mínimo,
10 minutos após desligar o motor antes de afrouxar qualquer conexão, para permitir que a
pressão baixe.

ATENÇÃO
Sangria do sistema de combustível
• A sangria do sistema de baixa pressão de combustível é necessária sempre que:
- O motor permanecer inativo por muito tempo.
- Se qualquer componente do sistema tiver sido substituído ou reparado.
- Sempre que o tanque de combustível for esvaziado.

WAN 5 (1)br 1.ª edição 47


MOTOR

Filtro de combustível principal - Sangria do sistema


Substituir

• Remover o filtro -SETA- do cabeçote,


desrosqueando-o.
• Lubrificar o vedador do filtro novo com uma leve
camada de óleo para o motor.
• Encher o filtro com óleo diesel limpo.
• Instalar o filtro no cabeçote e apertar firmemente,
utilizando somente as mãos.

CUIDADO
Risco de acidentes
• Em hipótese alguma, abrir qualquer
tubo de alta pressão para fazer
sangria. A pressão nos tubos de alta
pressão é de, no mínimo, 1600 bar.
Nota
A sangria do sistema de baixa pressão
de combustível é necessária sempre
que:
• O motor permanecer inativo por muito
tempo.
• Se qualquer componente do sistema
tiver sido substituído ou reparado.
• Sempre que o tanque de combustível
for esvaziado.
Nota
A sangria é feita acionando a bomba de
combustível manualmente (localizada
no cabeçote do filtro de combustível
secundário).

• Afrouxar o parafuso de sangria (1).


• Bombear o êmbolo (2) até que o combustível saia
sem bolhas pelo parafuso de sangria.
• Fechar o parafuso de sangria.
• Dar a partida no motor.

48 WAN 5 (1)br 1.ª edição


MOTOR

• Após o motor pegar, deixá-lo funcionando por Filtro separador de água do combustível
cerca de 1 minuto para eliminar todo o ar pelo
processo de autosangria. Luz de advertência - Presença de água no
combustível

• No painel de instrumentos há uma luz


indicadora da presença de água no filtro de
combustível separador de água, alertando sobre
a necessidade de drenagem do filtro.
• Ao acender a luz indicadora no painel, drenar a
água do filtro separador.

WAN 5 (1)br 1.ª edição 49


MOTOR

Drenagem do filtro separador de água Luz de aviso de saturação do filtro de


combustível

• No painel de instrumentos, há uma luz indicadora


de saturação do filtro. O filtro de combustível deve
ser trocado toda vez que a luz de aviso no painel
se acender ou na revisão por quilometragem, que
determina esta operação.

Nota
Toda vez que a luz no painel de
instrumentos se acender ou caso seja
notada a presença de água no copo
transparente, o filtro deve ser drenado.

• Soltar o bujão na parte inferior do filtro -SETA- e


deixar escorrer, até que o combustível saia livre
de água. Fechar o dreno.

50 WAN 5 (1)br 1.ª edição


MOTOR

Substituir o filtro separador Tanque de combustível


Drenar e limpar
Nota
Com a ignição desligada, desconectar
os cabos da bateria, iniciando pelo cabo
negativo (-).

• Drenar o combustível pelo bocal de


abastecimento.
• Remover o conjunto bujão / filtro-tela.
• Limpar internamente o tanque com o aparelho
apropriado.

• Limpar o filtro-tela -SETA-, que se encontra fixado


Nota na extremidade inferior do pescador.
O copo transparente é reutilizável. Não • Verificar o anel de vedação quanto a danos e
danificar. substituir, se necessário.
• Fixar o bujão ao tanque.
• Drenar totalmente o combustível existente no
filtro. Reapertar as cintas de fixação
• Desconectar o chicote elétrico (1).
• Retirar o conjunto elemento do filtro (2) e copo
transparente do cabeçote (3).
• Separar o elemento do filtro (2) do copo
transparente (3). Limpar o copo.
• Lubrificar o novo vedador do copo com uma leve
camada de diesel ou óleo lubrificante do motor
e instalar no copo transparente (3) com o lado
cônico para cima.
• Rosquear o copo transparente (3) ao novo
elemento com as mãos e apertar firmemente.
• Lubrificar o novo vedador do elemento do filtro e
instalar no elemento com o lado cônico para cima.
• Encher o filtro com óleo diesel limpo.
• Instalar o filtro (2) no cabeçote e apertar
firmemente, utilizando somente as mãos.
• Reapertar as cintas de fixação através das
• Conectar o chicote elétrico (1).
porcas indicadas pelas setas.

WAN 5 (1)br 1.ª edição 51


MOTOR

REGULAGEM DA FOLGA DAS VÁLVULAS

Motor Cummins ISF

Dados Técnicos
Tampa de válvulas, parafusos de fixação ......................................................................... 9 Nm (0,9 Kgf.m)
Tubos de alta pressão, porcas de fixação ...................................................................... 22 Nm (2,2 Kgf.m)

Informações importantes
ATENÇÃO
Danos aos componentes por conexões parafusadas incorretamente
• Caso parafusadeiras de impacto sejam utilizadas, estas somente podem ser utilizadas com
aperto inicial de no máx. 50% do valor do torque de aperto indicado.
• O aperto final deve ocorrer sempre manualmente, utilizando o torquímetro.
CUIDADO
Na remoção da tampa de válvulas, será necessário remover os tubos de alta pressão de
combustível. Tomar o seguinte cuidado:
• Nunca desconectar um tubo de alta pressão com o motor em funcionamento. Desligar o motor
e aguardar, no mínimo, 10 minutos para trabalhar no sistema de injeção.

WAN 5 (1)br 1.ª edição 53


MOTOR

Verificação e regulagem das válvulas Remover as travas baionetas dos consoles dos
injetores

• Desconectar os conectores (1) do chicote elétrico.


• Girar e destravar as travas baionetas (1) dos
consoles dos injetores.

Remover os tubos de alta pressão

• Marcar os tubos de alta pressão (1) de acordo


com a sua posição de montagem.
• Soltar as porcas de fixação e remover os tubos
de alta pressão (1).

54 WAN 5 (1)br 1.ª edição


MOTOR

Remover a tampa de válvulas • Verificar a folga entre o balancim e a ponte de


válvulas utilizando um calibre de lâminas.
Folga da válvula de admissão: 0,28 - 0,381 mm.
Folga da válvula de escape: 0,53 - 0,63 mm.
• Se a folga de válvula não estiver dentro da
medida especifida, terá de ser ajustada.
• Desapertar a contraporca e ajustar a folga de
cada válvula de acordo com as especificações
nominais:
Admissão: 0,33 mm.
Escape: 0,58 mm.
• Após a verificação das folgas das válvulas livres
seguindo a tabela anterior, girar o motor 360
graus para o restante das verificações e ajustes
das válvulas.
• Verificar a folga das válvulas livres, conforme a
tabela abaixo:
Nota
Os parafusos de fixação (1) podem ser Válvulas livres a
soltos, porém não podem ser removidos Cilindro serem reguladas /
da tampa de válvulas (2). Não forçar a Inspecionadas
saída do parafuso da tampa.
Antes de remover a tampa, certificar 2° cilindro Escape
de que todos os parafusos estão 3° cilindro Admissão
completamente soltos dos fios de rosca
4° cilindro Admissão / escape
do cabeçote.

• Soltar os parafusos de fixação (1) da tampa de Instalar a tampa de válvulas


válvulas (2).
• Remover a tampa de válvulas (2).

Regulagem das válvulas

ATENÇÃO
• Antes da instalação da tampa (2),
observar a junta de vedação quanto a
danos.
• Utilizando a ferramenta de giro do motor N° • Durante a instalação da tampa,
3824591, girar a árvore de manivelas até que o observar o correto assentamento da
cilindro número 1 esteja no PMS, e proceder com junta no cabeçote.
a regulagem.
• Posicionar a tampa, instalar e apertar os
Válvulas livres a
parafusos de fixação (1).
Cilindro serem reguladas /
Torque: 9 Nm (0,9 Kgf.m).
Inspecionadas
1° cilindro Admissão / escape
2° cilindro Admissão
3° cilindro Escape

WAN 5 (1)br 1.ª edição 55


MOTOR

Instalar os tubos da alta pressão Conectar o chicote elétrico

• Posicionar e instalar os tubos de alta pressão (1).


• Apertar as porcas de fixação dos tubos.
Torque: 22 Nm (2,2 Kgf.m).

Instalar as baionetas nos consoles dos injetores

• Conectar os conectores (1) do chicote elétrico.

• Posicionar, girar e travar as travas baionetas (1)


dos consoles dos injetores.

56 WAN 5 (1)br 1.ª edição


MOTOR

SISTEMA DE ARREFECIMENTO

Líquido de arrefecimento e radiador


Serviços Preliminares
– Colocar o veículo em uma superfície plana.

(1) Reservatório do líquido do sistema de


arrefecimento

Dados técnicos
Ventilador do radiador, porca de fixação ....................................................................... 130 Nm (13 Kgf.m)

Informações Importantes
Nota
Caso o nível baixe com muita frequência, observe se não há vazamento ou qualquer outra
anomalia no sistema. Corrigir imediatamente o problema (consultar o Manual de Reparação
do motor).

ATENÇÃO
• A tampa superior do reservatório de expansão não deve ser removida, exceto em caso de
troca do líquido de arrefecimento. Caso seja necessário acrescentar água, fazer somente
pela tampa lateral.

ATENÇÃO
• Na troca do líquido de arrefecimento, antes do abastecimento, se o motor não estiver frio,
deve-se deixá-lo esfriar completamente.

WAN 5 (1)br 1.ª edição 57


MOTOR

Verificar o nível e sensor do líquido


Verificar o nível do líquido e a concentração de
aditivo e corrigir, se necessário

ATENÇÃO
• Utilizar somente aditivo G 411381
B1 (coloração vermelha) para o
CUIDADO sistema de arrefecimento. O uso de
Risco de queimaduras outro produto poderá comprometer o
• O líquido do sistema de arrefecimento, sistema e outras partes do motor.
quando quente, pode causar
queimaduras graves. Estando o • Se o nível estiver baixo, remover a tampa lateral
líquido do sistema quente, proteger do reservatório -SETA- e abastecer com a mistura
convenientemente as mãos. Girar de 40% de aditivo G 411381 B1 (coloração
a tampa lateral do reservatório vermelha) e 60% de água, até o nível correto.
lentamente, até o alívio total da
pressão, e, em seguida, remover. Sensor de nível do sistema de arrefecimento

ATENÇÃO
• A tampa superior do reservatório de
expansão não deve ser removida.
Caso seja necessário acrescentar
água, faça-o somente pela tampa
lateral.

• O nível deve estar entre as marcas “Mín.” e


“Máx.” do reservatório.

Nota
O reservatório de expansão possui um
sensor de nível de água -SETA-, que
alerta quanto à insuficiência de líquido
no sistema de arrefecimento.
O problema é indicado pela luz de
advertência no painel e pelo alarme
sonoro.

• Verificar se há indícios de vazamento pelo sensor.


• Verificar se a luz do sistema de arrefecimento
continua acesa mesmo com o líquido no nível
correto. Caso isso ocorra, substituir o sensor.

58 WAN 5 (1)br 1.ª edição


MOTOR

Trocar o liquido de arrefecimento

CUIDADO
• Não realizar qualquer operação no
sistema de arrefecimento até que
a temperatura esteja abaixo de
50ºC, pois o líquido de arrefecimento
quente pode causar graves acidentes
pessoais.
• Ao trabalhar com componentes do
sistema de arrefecimento, evitar a
inalação de vapores, a ingestão e
mesmo o contato com a pele, pois o
líquido de arrefecimento é tóxico.

• Remover a tampa lateral -SETA- do reservatório


• Desconectar a mangueira inferior do radiador.
de expansão.
• Após o escoamento do líquido, conectar
novamente a mangueira e deixar o motor esfriar
completamente.
• Abastecer o sistema com água limpa e fechar a
tampa lateral.
• Ligar o motor e deixar funcionando por alguns
minutos, até atingir a temperatura normal de
funcionamento.
• Drenar novamente o sistema.
• Reinstalar a mangueira inferior do radiador.

WAN 5 (1)br 1.ª edição 59


MOTOR

Radiador - Verificação e fixação


Verificar o estado e limpar externamente

• Remover ambas as tampas do reservatório de


expansão e iniciar o abastecimento com a mistura
de 40% de aditivo G 411381 B1 (coloração
• Verificar o estado das aletas do radiador e
vermelha) e 60% de água até completar o nível
limpá-las se necessário.
do reservatório (marca MAX.).
• Verificar o estado das aletas do intercooler
• Reinstalar as tampas e funcionar o motor em
(radiador de ar) e limpá-las se necessário.
marcha lenta por aproximadamente 5 minutos.
• Limpar a parte externa do radiador e intercooler.
Inspecionar todo sistema para verificar se não há
vazamentos. Se necessário, completar o nível do Verificar o estado e a fixação do ventilador do
líquido de arrefecimento do sistema. radiador

• Verificar o torque de aperto da porca de fixação


do ventilador do radiador.
Torque: 130 Nm (13 Kgf.m).

60 WAN 5 (1)br 1.ª edição


MOTOR

Mangueiras e tubulação do sistema de arrefecimento

Nota
VERIFICAR QUANTO A VAZAMENTOS E ESTADO
• Colocar o veículo em uma superfície plana.

• Verificar se as braçadeiras estão corretamente fixadas nas mangueiras e suportes, inclusive


na mangueira inferior do radiador.

• Examinar atentamente todas as mangueiras e tubos do sistema de arrefecimento quanto a


dobras e/ou rupturas nos tubos que causem vazamentos.

• Ligar o motor e deixá-lo funcionando por alguns minutos, até que atinja a temperatura normal
de funcionamento. Em seguida, deve-se examinar o radiador, mangueiras e tubos quanto a
vazamentos, danos e acúmulos de sujeira. Limpar e reparar o que for necessário.

• Verificar se a luz do sistema de arrefecimento continua acesa mesmo com o líquido no nível
correto. Caso isso ocorra, substituir os sensores.

WAN 5 (1)br 1.ª edição 61


MOTOR

SISTEMA DE ADMISSÃO E ESCAPAMENTO

Filtro de ar, tubulação de ar e freio motor

(1) Caixa de ar / filtro

Dados técnicos
Conexões do escapamento, abraçadeiras ..................................................................... 22 Nm (2,2 Kgf.m)
Tubulação de ar do intercooler, abraçadeiras ................................................................... 7 Nm (0,7 Kgf.m)
Tubulação do filtro de ar, abraçadeiras ....................................................................... 3,5 Nm (0,35 Kgf.m)
Fixação da caixa do filtro de ar, parafuso ....................................................................... 25 Nm (2,5 Kgf.m)
Tubulação entre o filtro de ar e a turbina, abraçadeiras..................................................... 7 Nm (0,7 Kgf.m)
Nota
VERIFICAR ESTADO E FIXAÇÃO

• Verificar se as abraçadeiras que fixam os tubos do sistema de admissão/escapamento


estão corretamente apertadas. Caso apresentem amassados ou danos, deve-se substituir
as braçadeiras.

WAN 5 (1)br 1.ª edição 63


MOTOR

Tubulação entre o filtro de ar e o motor Tubo de entrada de ar

Caixa de ar

Nota
Verificar a caixa de ar e as tubulações
plásticas quanto a trincas e partes
quebradas.

• Verificar a fixação da tubulação na caixa de ar.


Torque da abraçadeira (1): 3,5 Nm (0,35 Kgf.m).
• Verificar a fixação da caixa do filtro de ar do
motor.
Torque do parafuso (2): 25 Nm (2,5 Kgf.m).

• Verificar a fixação das abraçadeiras (1) do tubo


de ligação entre o filtro de ar e a turbina.
Torque: 7 Nm (0,7 Kgf.m).

64 WAN 5 (1)br 1.ª edição


MOTOR

Verificação das tubulações, Atuador do freio motor


abraçadeiras e freio motor no
coletor de escapamento
Verificar também a correta fixação das
abraçadeiras

• Verificar o aperto da porca -SETA- que conecta a


tubulação pneumática no atuador do freio motor
(1).
• Com o motor em funcionamento, verificar quanto
a vazamentos nas conexões do tubo do freio
• Verificar quanto a vazamento nos tubos de
motor (1).
conexão de ar do intercooler. Verificar também a
• No teste de rodagem do veículo, observar o
correta fixação das abraçadeiras (1) e (2).
correto funcionamento do sistema do freio motor
Torque: Torque: 7 Nm (0,7 Kgf.m).
(teste do freio motor descrito a seguir).
Conexões do escapamento

• Verificar quanto a vazamento nas conexões do


escapamento. Verificar também a correta fixação
das abraçadeiras (1).
Torque: 22 Nm (2,2 Kgf.m).

WAN 5 (1)br 1.ª edição 65


MOTOR

Teste do freio motor Filtro de ar do motor

CUIDADO • Verificar a necessidade de manutenção


• Não utilizar o freio motor com o veículo /substituição do elemento filtrante de ar, através
vazio ou desacoplado, especialmente da luz indicadora no painel.
em curvas, pistas molhadas ou
escorregadias e caminhos com neve. Substituição do elemento do filtro
• A melhor utilização do freio motor se
dá na rotação compreendida na faixa
amarela do tacômetro (conta‑giros).
Se o freio motor estiver acionado e
a rotação do motor entrar na faixa
vermelha, o alarme soa e a lâmpada
de indicação do freio motor oscila
indicando que o motor está entrando
em regime de sobregiro. Caso ocorra
excesso de rotação com o freio motor
acionado, a lâmpada de aviso de
falha também se acenderá (triângulo
amarelo acima do “visor de informação
ao motorista”). Nesse momento
automaticamente será gravado um
código de falha por excesso de rotação
na memória do módulo eletrônico.
Nota
Quando o interruptor for acionado, uma
luz indicadora no painel de instrumentos
permanecerá acesa.

• Para atuar o freio motor, acione o interruptor


(1) no painel. Nessa condição, sempre que os
pedais do acelerador e da embreagem estiverem
livres, o freio motor atuará automaticamente.

• Soltar a porca borboleta (1) da tampa do filtro.

66 WAN 5 (1)br 1.ª edição


MOTOR

Instalar o novo elemento filtrante

• Remover o elemento filtrante (1) e descartá-lo.


Nota
Limpar cuidadosamente a carcaça com
pano que não solte fiapos, antes de
instalar o novo elemento.

• Instalar o elemento filtrante na carcaça


observando o correto encaixe.

WAN 5 (1)br 1.ª edição 67


MOTOR

• Instalar a tampa e a porca borboleta (1).

68 WAN 5 (1)br 1.ª edição


MOTOR

AGREGADOS DO MOTOR

Correia do alternador - Verificar e trocar

(1) Correia
(2) Tensor da correia

WAN 5 (1)br 1.ª edição 69


MOTOR

Verificar estado e fixações


Correia de acionamento - Remover, verificar e
instalar/trocar

• Girar o tensor da correia através do alojamento


(1) em sentido horário -SETA- até o batente.
• Segurar o tensor da correia nesta posição.
Nota • Desencaixar a correia (2) da polia do tensor.
Caso, não seja necessário a substituição • Soltar o tensor da correia com cuidado.
da correia, fazer uma marca de sentido • Remover a correia (2) das polias.
de rotação da correia.

• Fazer uma marca sobre a face da correia,


indicando o sentido de rotação da correia.

Nota
Caso haja algum dos danos descritos
abaixo, substituir a correia de
acionamento.

• Inspecionar a correia quanto a:


- Trincas e fissuras;
- Vitrificação;
- Rasgos ou cortes;
- Desgaste excessivo.

70 WAN 5 (1)br 1.ª edição


MOTOR

Remover o tensor da correia Instalar a correia de acionamento

• Remover o parafuso de fixação (1) do tensor da


CUIDADO
correia (2).
O tensor da correia está sob tensão
• Remover o tensor da correia (2).
de uma mola
Instalar o tensor da correia • Girar e manter o tensor (1) da correia
tensionado, para evitar o retrocesso
involuntário da mola.
Nota
Caso seja utilizada a mesma correia (2),
respeitar o sentido de giro indicado pela
seta, feita durante a sua remoção.

• Posicionar a correia (2) em todas as polias,


observando deixando a polia do tensor (1) por
ultimo.
• Girar o tensor em sentido horário até o batente.
• Instalar a correia (2) posicionando-a na polia do
tensor (1).
• Soltar o tensor (1) da correia com cuidado.

• Instalar o tensor da correia (2) e o parafuso de


fixação (1).

WAN 5 (1)br 1.ª edição 71


MOTOR

Compressor de ar (Volksbus 8/9-160 OD)

Informações importantes
ATENÇÃO
Contaminação excessiva do filtro secador de ar
• A falha por contaminação excessiva no filtro secador de ar pode ocorrer no caso de manutenção
incorreta do sistema de freio do veículo, o que diminui a vida útil do compressor de ar.

72 WAN 5 (1)br 1.ª edição


MOTOR

Carregamento do sistema

• Em caso de queda de pressão no sistema para


um nível abaixo do normal, o alarme dispara,
e o display (o mesmo do hodômetro) -SETA-,
indica qual circuito está apresentando problema,
através das indicações PRES 1 (para circuito
traseiro), PRES 2 (para circuito dianteiro) ou
PRES 1:2 (para os dois circuitos). Esta indicação
mantém-se constante até que a pressão dos
freios suba e atinja 5,5 bar.
• Caso apareça uma das mensagens citadas acima
mesmo com o motor em funcionamento, verificar
o circuito de ar. Caso necessário consultar o
Manual de Reparos do veículo.

Nota
A luz de advertência (1) do indicador
de pressão dos freios no visor de
informações ao motorista se acenderá,
associada a um alarme sonoro, para
alertar de que a pressão de ar do sistema
de freios está abaixo de 5,1 bar.

• Com o veículo em funcionamento, deve-se


observar se os reservatórios de ar atingem a
pressão correta de trabalho.
• Caso a pressão de trabalho não seja atingida
ou o compressor de ar emita ruídos anormais,
consultar o Manual de Reparos do respectivo
motor.

WAN 5 (1)br 1.ª edição 73


MOTOR

Conexões e fixações

• Verificar a fixação da abraçadeira e das porcas


(1) e (2) das tubulações de entrada e saída
de ar do compressor e inspecionar quanto a
vazamentos.
Torque: 55 Nm (5,5 Kgf.m).

• Verificar o aperto das porcas de conexão (1) e


(2) das tubulações rígidas com o tubo flexível do
sistema pneumático.

74 WAN 5 (1)br 1.ª edição


MOTOR

Fixação do motor

(1) Parafuso de fixação (3) Coxim do motor


(2) Suporte do motor

Dados técnicos
Coxim dianteiro, parafuso de fixação (1) .................................................................... 122 Nm (12,2 Kgf.m)
Coxim traseiro, parafuso de fixação........................................................................... 175 Nm (17,5 Kgf.m)

WAN 5 (1)br 1.ª edição 75


MOTOR

Reaperto dos coxins do motor

(1) Parafuso de fixação (1) Parafuso de fixação


(2) Suporte traseiro do motor (2) Suporte dianteiro do motor
(3) Coxim traseiro do motor (3) Coxim dianteiro do motor

• Coxim DIANTEIRO: • Coxim TRASEIRO:


Torque do parafuso (1): 122 Nm (12,2 Kgf.m). Torque dos parafusos (1): 175 Nm (17,5 Kgf.m).

76 WAN 5 (1)br 1.ª edição


MOTOR

ARLA 32 (SISTEMA SCR)

Reservatório de ARLA 32

(1) Reservatório de ARLA 32

Dados técnicos
Tampa da unidade dosadora de fluido de escape de diesel (ARLA 32) ............................... 20 Nm (2 Kgf.m)

Verificar o nível no painel de instrumentos e completar, se necessário


ATENÇÃO
Fechar a tampa do reservatório logo após o abastecimento
• Ao finalizar o abastecimento, fechar imediatamente a tampa até o final. Nunca deixe o
reservatório aberto desnecessariamente, sob risco de danos nos componentes.
• Evitar o esgotamento total do reservatório do agente redutor ARLA 32. Caso isso ocorra, a LIM
(Lâmpada Indicadora de Mau Funcionamento) se acenderá e ocorrerá o despotenciamento
do veículo (ver Tabela 36 - Luzes de aviso)

WAN 5 (1)br 1.ª edição 77


MOTOR

Verificar o nível no painel de instrumentos

• O visor de leds indica o volume de agente redutor • 2 leds acesos indicam que o nível está entre 25%
ARLA 32 no reservatório. e 50%.

• Todos os 4 leds acesos indicam que o nível está • Apenas o led vermelho aceso indica que o nível
entre 75% e 100%. está entre 12% e 25%.

• 3 leds acesos indicam que o nível está entre 50% • O led vermelho piscando indica que o nível está
e 75%. entre 6% e 12%.

78 WAN 5 (1)br 1.ª edição


MOTOR

Filtro da Unidade Dosadora do ARLA 32


(SCR)
Verificação Inicial

• Todos os leds apagados indicam que o nível está


entre 0% e 6%.

Nota
O filtro da unidade dosadora de ARLA
32 é um filtro de 10 mícrons projetado
para evitar que objetos estranhos, que
possam estar suspensos no fluido de
escape de diesel, penetrem no sistema
de dosagem. Resíduos podem causar
danos permanentes e falha prematura
à unidade dosadora de ARLA 32 ou ao
filtro da unidade. O filtro da unidade
dosadora de ARLA 32 é um filtro que
aceita manutenção.

• Verificar a área ao redor da tampa do filtro da


unidade dosadora de ARLA 32 quanto a sinais
de vazamento.
• Os vazamentos do fluido de ARLA 32 deixam um
depósito esbranquiçado. Se houver depósitos
presentes, ver Limpeza e Inspeção para
Reutilização, 80.

WAN 5 (1)br 1.ª edição 79


MOTOR

Remover o elemento filtrante Instalar o elemento filtrante

• Desparafusar a tampa do filtro de ARLA 32 (1).


ATENÇÃO
• Remover a tampa e o anel ’O’ (2).
• Antes de instalar a tampa certifique-se
• Remover o elemento do filtro da unidade
de que o elemento filtrante esteja
dosadora (3).
instalado.
Limpeza e Inspeção para Reutilização
• Instalar o filtro (3) e o anel ’O’ (2).
• Limpar a tampa (1) com um pano limpo e úmido.
• Apertar a tampa.
Torque: 20 Nm (2 Kgf.m).

• Descartar o anel ’O’ e o elemento do filtro.


• Inspecionar a tampa do filtro da unidade dosadora
quanto a trincas ou furos que possam criar uma
trajetória de vazamento de ARLA 32.
• Verificar a condição das roscas da tampa do filtro
da unidade dosadora.
• Se as roscas estiverem danificadas, substituir a
tampa do filtro da unidade dosadora.
• Inspecionar as roscas da unidade dosadora.
Essa prática é especialmente importante se a
tampa estiver danificada.
• Se as roscas da unidade dosadora estiverem
danificadas, substituir toda a unidade.

80 WAN 5 (1)br 1.ª edição


MOTOR

SENSORES DO SISTEMA OBD

Verificar os sensores visualmente


• Verificar visualmente os sensores do
sistema OBD quanto a vazamentos, chicotes
desconectados ou danificados. Verificar se os
sensores estão quebrados.

Localização dos sensores

• Sensor de pressão do common rail.

• Sensor da caixa do filtro de ar.

• Sensor de temperatura do liquido de


arrefecimento.

• Sensor de temperatura de entrada de ar da


turbina.

• Sensor da bomba de alta pressão.

WAN 5 (1)br 1.ª edição 81


MOTOR

• Sensor de posição da arvore de manivelas. • Sensor de pressão de óleo.

• Sensor da árvore de comando.

• Sensor map / iat.

82 WAN 5 (1)br 1.ª edição


EMBREAGEM

EMBREAGEM

WAN 5 (1)br 1.ª edição 83


EMBREAGEM

ACIONAMENTO DA EMBREAGEM

Fluido da embreagem
Serviços Preliminares
– Colocar o veículo em uma superfície plana.

(1) Reservatório do fluido da embreagem

Informações Importantes
ATENÇÃO
• Fluidos de baixa qualidade não possuem poder lubrificante adequado e atacam vedações e
componentes de borracha.

ATENÇÃO
Descarte de fluido usado
• Não descartar fluido da embreagem no solo, sistema de esgoto ou qualquer local que possa,
de alguma forma, afetar negativamente o meio ambiente.

WAN 5 (1)br 1.ª edição 85


EMBREAGEM

Teste para fluido da embreagem Verificar nível de fluido (Volksbus 8/9-160 OD)

ATENÇÃO Nota
Risco de danos nos componentes da - Estacionar o veículo em um local plano.
embreagem
• Caso seja constatado a presença de
umidade no fluído de embreagem e o Nota
mesmo não vier a ser substituído, a Não utilizar fluidos de baixa qualidade,
água presente em meio ao fluído pode pois não possuem poder lubrificante
entrar em ebulição (ferver) causando adequado e atacam vedações e
danos as tubulações, vazamentos e componentes de borracha.
por fim a ineficiência do mecanismo
ATENÇÃO
da embreagem não sendo possível a
• Fluido em excesso pode transbordar,
troca de marcha.
danificando a pintura.
• Verificar a presença de umidade no fluido de
embreagem através da ferramenta de teste, • Verificar o nível do fluido. O nível deverá estar
embasando a decisão de troca ou não do fluído. entre as marcas “Mín.” e “Máx.” do reservatório.
• Se o nível estiver abaixo, adicionar somente
fluidos que atendam à especificação DOT-4 e de
fabricantes idôneos e conceituados.

86 WAN 5 (1)br 1.ª edição


EMBREAGEM

Verificar nível de fluido (Volksbus 5-150 OD) Substituir o fluido da embreagem


Volksbus 8/9-160 OD

Nota
- Estacionar o veículo em um local plano.
• Remover a tampa do reservatório do fluido da
embreagem.
Nota • Remover a tampa protetora (1) e soltar o parafuso
Não utilizar fluidos de baixa qualidade, de sangria (2).
pois não possuem poder lubrificante • Instalar uma mangueira plástica transparente
adequado e atacam vedações e ligando o parafuso de sangria a um recipiente.
componentes de borracha. • Pressionar o pedal da embreagem repetidas
vezes até drenar todo fluido do sistema.
ATENÇÃO • Abastecer o reservatório com fluido de freio
• Fluido em excesso pode transbordar, DOT-4 ao mesmo tempo em que pressiona o
danificando a pintura. pedal da embreagem repetidas vezes, até que o
fluido saia isento de bolhas de ar.
• Verificar o nível do fluido. O nível deverá estar • Fechar o bujão de sangria do cilindro auxiliar.
entre as marcas “Mín.” e “Máx.” do reservatório.
• Se o nível estiver abaixo, adicionar somente
fluidos que atendam à especificação DOT-4 e de
fabricantes idôneos e conceituados.

WAN 5 (1)br 1.ª edição 87


EMBREAGEM

Volksbus 5-150 OD Verificar vazamentos

Nota
A substituição do fluido da embreagem
/ freio do Volksbus 5-150 OD está
detalhada no procedimento de troca e
sangria do sistema de freio (ver Troca
do fluido e sangria do sistema hidráulico
do freio, 173 ).

• Remover a tampa do reservatório do fluido da


embreagem.
• Remover a tampa protetora -SETA- e soltar o
parafuso de sangria no atuador da embreagem.
• Instalar uma mangueira plástica transparente
ligando o parafuso de sangria a um recipiente.
• Pressionar o pedal da embreagem repetidas • Verificar quanto a vazamentos no atuador da
vezes até drenar todo fluido do sistema. embreagem, no reservatório e nas tubulações do
• Abastecer o reservatório com fluido de freio sistema de acionamento.
DOT-4 ao mesmo tempo em que pressiona o
pedal da embreagem repetidas vezes, até que o
fluido saia isento de bolhas de ar.
• Fechar o bujão de sangria do cilindro auxiliar.

88 WAN 5 (1)br 1.ª edição


EMBREAGEM

Pedal da embreagem

(1) Pedal da embreagem


Nota
VERIFICAR O FUNCIONAMENTO DO PEDAL DA EMBREAGEM
• Com o motor em funcionamento, pisar no pedal da embreagem (1) até o final de curso e
passar as marchas na alavanca (2), uma a uma.

• Observar se ao acionar o pedal da embreagem (1) é necessário esforço excessivo.

• No teste de rodagem do veículo, verificar o correto engate das marchas inclusive a marcha a ré.

• Caso haja dificuldade no engate de marchas verificar os componentes da embreagem


(consultar o Manual de Reparo da embreagem).

ATENÇÃO
Verificar o curso da haste de acionamento
• Verificar se o pedal da embreagem pode ser acionado sem dificuldades e sem interferências
até o fim de curso.

WAN 5 (1)br 1.ª edição 89


EIXO E SUSPENSÃO DIANTEIRA

EIXO E SUSPENSÃO DIANTEIRA

WAN 5 (1)br 1.ª edição 91


EIXO E SUSPENSÃO DIANTEIRA

EIXO DIANTEIRO

Pinos mestre

(1) Graxeira

Informações Técnicas
Manga de eixo, folga .................................................................................................... 0,077 a 0,254 mm
Bucha superior, folga máxima ....................................................................................................0,762 mm
Bucha inferior, folga máxima ......................................................................................................0,762 mm

Informações importantes
Nota
• Estacionar o veículo em local de solo firme e plano, calçar as rodas traseiras e liberar o freio
de estacionamento.
As operações a seguir referem-se ao lado esquerdo do veículo. O lado oposto é realizado
de forma análoga a este.

WAN 5 (1)br 1.ª edição 93


EIXO E SUSPENSÃO DIANTEIRA

Lubrificação dos pinos-mestre Verificação da folga dos pinos-mestre


(Volksbus 5-150 OD)
Volksbus 5-150 OD
Levantar o veículo
Nota
Estacionar o veículo em um local plano.
Acionar o freio de estacionamento e
calçar as rodas traseiras com tocos de
madeira.
ATENÇÃO
Risco de dano em componentes
• Ao posicionar os cavaletes, certificar
de que entre eles e a travessa do
chassi não há chicotes, fios elétricos
e/ou agregados que possam ser
danificados no momento de apoio.
• Caso haja algum componente
agregado à travessa, remover e/ou
• Lubrificar os pinos-mestre através das graxeiras
afastar do ponto de apoio dos
(1) localizadas nas tampas superior e inferior da
cavaletes (2).
manga de eixo.

Volksbus 8/9-160 OD • Levantar o veículo com o auxílio de um macaco


tipo "jacaré".
• Posicionar os cavaletes de modo que apóie no
chassi.

Instalar o relógio comparador

• Instalar a base magnética (2) na viga do eixo


e posicionar o relógio comparador (1) na parte
superior da manga de eixo (3).
• Pressionar a manga de eixo para baixo de modo
que toda a folga do conjunto seja deslocada para
a parte inferior da manga.
• Zerar o relógio comparador.

• Lubrificar os pinos-mestre através das graxeiras


(1) localizadas na parte externa do alojamento do
pino mestre na manga de eixo.

94 WAN 5 (1)br 1.ª edição


EIXO E SUSPENSÃO DIANTEIRA

Verificar a folga da bucha superior Verificar a folga da manga de eixo

ATENÇÃO
Substituir sempre as duas buchas
• Se o valor máximo observado for
maior que a folga máxima admissível,
substituir as buchas da manga de eixo.
• As buchas inferior e superior nunca
devem ser substituídas isoladamente.

• Movimentar a parte superior do pneu para dentro


e para fora repetidas vezes e observar o valor
máximo indicado no relógio comparador.
Folga máxima: 0,762 mm.

ATENÇÃO
Seleção de calços de ajuste
• Se o valor máximo observado for
maior que a folga máxima admissível,
Inspecionar o rolamento axial e,
se necessário, realizar o reajuste
com calços. Consultar o manual de
reparação H1 Eixo dianteiro SIFCO 6K
- Seleção dos calços de ajuste.
Nota
Utilizar um calço de madeira (4) entre
o macaco hidráulico (5) e a manga de
eixo (1) para que não ocorra danos.

• Ainda com a base magnética (3) instalada na


viga do eixo, posicionar o relógio comparador (2)
na parte superior da manga de eixo (1).
• Pressionar a manga de eixo (1) para baixo
deslocando toda a folga existente para a parte
inferior.
• Zerar o relógio comparador (2).
• Com o auxílio de um macaco hidráulico (5), forçar
a manga de eixo (1) para cima e observar o valor
máximo indicado no relógio comparador (2).
• Folga admissível: 0,077 a 0,254 mm.

WAN 5 (1)br 1.ª edição 95


EIXO E SUSPENSÃO DIANTEIRA

Reposicionar o relógio comparador Verificação da folga dos pinos-mestre


(Volksbus 8/9-160 OD)
Levantar o veículo

• Posicionar a base magnética (1) na lateral da


viga do eixo.
• Posicionar o relógio comparador (2) no braço de
ligação (3). Nota
• Zerar o relógio comparador (2). Estacionar o veículo em um local plano.
Acionar o freio de estacionamento e
Verificar a folga da bucha inferior calçar as rodas traseiras com tocos de
madeira.

• Levantar o veículo com o auxílio de um macaco


tipo "jacaré", posicionando-o no centro da viga
do eixo dianteiro.
• Posicionar os cavaletes de modo que apóie na
viga do eixo dianteiro.
• Abaixar e remover o macaco tipo "jacaré".

ATENÇÃO
Substituir sempre as duas buchas
• Se o valor máximo observado for
maior que a folga máxima admissível,
substituir as buchas da manga de eixo.
• As buchas inferior e superior nunca
devem ser substituídas isoladamente.

• Movimentar a parte inferior do pneu para dentro


e para fora repetidas vezes e observar o valor
máximo indicado no relógio comparador.
Folga máxima: 0,762 mm.

96 WAN 5 (1)br 1.ª edição


EIXO E SUSPENSÃO DIANTEIRA

Instalar o relógio comparador Verificar a folga da bucha superior

ATENÇÃO
Substituir sempre as duas buchas.
• Se o valor máximo observado for
maior que a folga máxima admissível,
substituir as buchas da manga de eixo.
• A bucha inferior ou superior nunca
deve ser substituída isoladamente.

• Movimentar a parte superior do pneu para dentro


e para fora repetidas vezes e observar o valor
máximo indicado no relógio comparador.
Folga máxima admissível: 0,762 mm.

• Instalar a base magnética (3) na viga do eixo e


posicionar o relógio comparador (1) em um ponto
mais próximo da parte superior da manga de eixo
(2).
• Zerar o relógio comparador (1).

WAN 5 (1)br 1.ª edição 97


EIXO E SUSPENSÃO DIANTEIRA

Reposicionar o relógio comparador Verificar a folga da bucha inferior

ATENÇÃO
Substituir sempre as duas buchas
• Se o valor máximo observado for
maior que a folga máxima admissível,
substituir as buchas da manga de eixo.
• A bucha inferior ou superior nunca
deve ser substituída isoladamente.

• Movimentar a parte inferior do pneu para dentro


e para fora repetidas vezes e observar o valor
máximo indicado no relógio comparador.
Folga máxima admissível: 0,762 mm.

• Posicionar o relógio comparador (1) na lateral


braço de ligação (2).
• Zerar o relógio comparador (1).

98 WAN 5 (1)br 1.ª edição


EIXO E SUSPENSÃO DIANTEIRA

Cubo da roda dianteira (Volksbus 5-150 OD)


Serviços Preliminares
– Calçar e levantar o veículo, remover as rodas e os tambores de freio.
– Remover as pastilhas e as pinças de freio.

(1) Calota retentora de graxa (8) Capa do rolamento interno


(2) Porca castelo (9) Rolamento cônico
(3) Arruela de encosto (10) Rolamento interno
(4) Capa do rolamento externo (11) Retentor
(5) Rolamento externo (12) Parafuso prisioneiro
(6) Cubo da roda (13) Cupilha
(7) Disco de freio (14) Manga de eixo

Dados Técnicos
Cubo da roda, porca castelo (2) ....................................................................................... 80 Nm (8 kgf.m)

Informações Técnicas
Rolamento cônico, folga axial........................................................................................ 0,025 - 0,254 mm.

Material de Consumo
Graxa NLGI 2EP ................................................................................................... Conforme necessidade

WAN 5 (1)br 1.ª edição 99


EIXO E SUSPENSÃO DIANTEIRA

Ferramentas Especiais

[1] Chave BR-390

• Remover a calota retentora de graxa do cubo


da roda.

100 WAN 5 (1)br 1.ª edição


EIXO E SUSPENSÃO DIANTEIRA

Desmontar, verificar estado dos Remover o rolamento externo


rolamentos, trocar a graxa e regular a
folga
Remover a porca externa

Nota
Caso não haja a substituição dos
rolamentos do cubo, protege-los com um
pano limpo, para evitar contaminação
• Remover a calota retentora de graxa do cubo da
por sujeira.
roda utilizando a Chave [1].

Remover a cupilha e a porca do cubo • Remover a arruela de encosto (1) e o rolamento


cônico externo (2).
• Remover os prisioneiros (3) do cubo da roda.

Nota
Remover cuidadosamente toda a sujeira
e poeira do cubo da roda.

• Remover a cupilha (1) e a porca castelo (2) do


cubo da roda.
• Remover o cubo da roda.

WAN 5 (1)br 1.ª edição 101


EIXO E SUSPENSÃO DIANTEIRA

Inspecionar os componentes do cubo Verificar as capas quanto a desgaste e trincas


da roda
Limpar os componentes
• Remover toda a graxa existente nos rolamentos,
manga de eixo, cavidades internas do cubo e
capa retentora, utilizando querosene ou óleo
diesel.
• Efetuar uma limpeza geral na ponta do eixo.
• Secar a ponta do eixo usando panos de limpeza
e ar comprimido.

Inspecionar os rolamentos

• Verificar as capas dos rolamento cônicos quanto


a desgaste com rebaixo visível (1).
• Verificar quanto a danos profundos, trincas ou
quebras nas sedes da capa (3).
• Verificar quanto a lascas ou descamação na
superfície (2).

Aplicar a graxa no rolamento cônico interno e


na capa do rolamento

• Substituir os rolamentos caso apresentem trincas,


quebras, corrosão e/ou desgaste excessivo.

• Aplicar a nova Graxa universal NLGI 2EP no


rolamento cônico em sua capa.

• Substituir o rolamento caso os roletes cônicos


apresentem trincas, quebras ou a face do
diâmetro maior desgastada até o rebaixo central
e o raio com canto vivo.

• Verificar a carcaça do cubo da roda quanto a


trincas.
• Verificar o retentor do cubo da roda quanto a
desgaste excessivo e rasgos.

102 WAN 5 (1)br 1.ª edição


EIXO E SUSPENSÃO DIANTEIRA

Instalar o cubo da roda e regular a folga


Posicionar o conjunto no eixo

• Forçar a entrada da graxa pela cavidade entre os


roletes e a gaiola. Aplicar a graxa também nas
capas dos rolamentos. • Limpar a manga de eixo e aplicar pequena
quantidade de Graxa NLGI 2EP na superfície.
Aplicar graxa no cubo da roda • Posicionar o conjunto do cubo da roda e disco de
freio no eixo.
• Montar o rolamento externo e a arruela de
encosto.
• Rosquear manualmente a porca castelo.

Ajustar a folga axial dos rolamentos

• Aplicar a nova Graxa NLGI 2EP na parte interna


do cubo da roda, entre as capas dos rolamentos.

ATENÇÃO
As pastilhas de freio podem atrapalhar
na medição da folga
• O ajuste e a medição da folga axial dos
rolamentos do cubo da roda devem ser
executados sem as pastilhas de freio.

• Apertar a porca castelo enquanto gira o cubo


para um lado e para o outro, para assentar
corretamente os rolamentos.
• Apertar a porca com torque de 80 Nm (8 kgf.m).
• Preencher o vão (1) entre as capas dos • Retornar o aperto de 1/6 a 1/4 de volta, fazendo
rolamentos até o nível das mesmas. coincidir o rasgo da porca castelo com o furo de
montagem da cupilha.

WAN 5 (1)br 1.ª edição 103


EIXO E SUSPENSÃO DIANTEIRA

• Instalar a base magnética (1) no cubo da roda (4),


posicionando o apalpador do relógio comparador
(2) na ponta do eixo (3).
• Zerar o relógio comparador (2).
• Verificar a folga axial dos rolamentos
movimentando o cubo da roda (4) no sentido das
setas da ilustração.
A folga axial dos rolamentos do cubo da roda
deve estar entre 0,025 e 0,254 mm.
• Caso a folga esteja fora da medida citada acima,
repetir a operação.

Instalar a cupilha

• Instalar e dobrar as pontas da cupilha.

104 WAN 5 (1)br 1.ª edição


EIXO E SUSPENSÃO DIANTEIRA

Cubo da roda dianteira (Volksbus 8/9-160 OD)


Serviços preliminares
– Calçar o veículo e levantar a parte dianteira.
– Remover as rodas dianteiras e os tambores de freio.

(1) Calota retentora de graxa (3) Cubo da roda


(2) Porca castelo

Dados Técnicos
Cubo da roda, porca castelo (2) ....................................................................................... 80 Nm (8 kgf.m)
Cubo da roda, calota retentora de graxa (1) ...................................................................... 70 Nm (7 kgf.m)

Informações Técnicas
Cubo da roda, rolamento cônico (pré-carga - folga máxima) ........................................... 0,025 a 0,254 mm

Materiais de consumo
Graxa universal NLGI 2EP ..................................................................................... Conforme necessidade
Selante Dow Corning 780 ...................................................................................... Conforme necessidade

Ferramentas Especiais

[2] Chave BR-390

• Remover a calota retentora de graxa.

WAN 5 (1)br 1.ª edição 105


EIXO E SUSPENSÃO DIANTEIRA

Desmontar, verificar estado dos Remover o cubo da roda


rolamentos, trocar a graxa e regular a
folga
Remover a calota retentora de graxa

ATENÇÃO
Cuidados com os componentes
• Ao remover o cubo da roda deve-se ter
cuidado para não danificar a rosca e o
retentor de graxa.

• Remover o rolamento cônico externo (1).


• Remover o cubo da roda (2) da manga de eixo.

• Imobilizar o cubo da roda (2) com uma alavanca


ou uma chave de fenda grande.
• Remover a calota retentora de graxa do cubo da
roda com a Chave [2] (1) e um cabo de força.

Remover a porca castelo e a arruela de encosto

• Remover a cupilha (1).


• Remover a porca castelo (2) e a arruela de
encosto (3).

106 WAN 5 (1)br 1.ª edição


EIXO E SUSPENSÃO DIANTEIRA

Inspecionar os componentes do cubo Aplicar a graxa no rolamento cônico interno e


da roda na capa do rolamento

Limpar os componentes
• Remover toda a graxa existente nos rolamentos,
manga de eixo, cavidades internas do cubo e
capa retentora, utilizando querosene ou óleo
diesel.
• Efetuar uma limpeza geral na ponta do eixo.
• Secar a ponta do eixo usando panos de limpeza
e ar comprimido.

Inspecionar os rolamentos

• Aplicar a nova Graxa universal NLGI 2EP no


rolamento cônico em sua capa.

• Substituir os rolamentos caso apresentem trincas,


quebras, corrosão e/ou desgaste excessivo.

• Forçar a entrada da graxa pela cavidade entre os


roletes e a gaiola. Aplicar a graxa também nas
capas dos rolamentos.

Aplicar nova Graxa universal NLGI 2EP na parte


interna cubo da roda até a altura das capas dos
rolamentos.

• Substituir o rolamento caso os roletes cônicos


apresentem trincas, quebras ou a face do
diâmetro maior desgastada até o rebaixo central
e o raio com canto vivo.

• Verificar as capas dos rolamentos quanto a


trincas, lascas e quebra do componente.
• Verificar o retentor do cubo da roda quanto a
desgaste excessivo e rasgos.

WAN 5 (1)br 1.ª edição 107


EIXO E SUSPENSÃO DIANTEIRA

Cubo da roda - Instalação Ajustar a pré-carga dos rolamentos

Instalar o cubo da roda

• Para a obtenção da folga, retornar a porca


castelo 1/4 a 1/3 de volta.
Nota Nota
Ao instalar o cubo da roda (2), alinhar Caso a cupilha não possa ser montada
corretamente o centro do orifício do na posição, apertar a porca o mínimo
cubo com a manga de eixo, para evitar necessário para que a montagem seja
a danificação do retentor e da rosca da possível.
manga de eixo.
• Instalar uma nova cupilha.
• Lubrificar os rolamentos cônicos interno e externo
(1) com Graxa universal NLGI 2EP forçando a
entrada da graxa pela cavidade entre os roletes
e a gaiola.
• Posicionar o cubo da roda (2) na manga de eixo,
observando o alinhamento do centro do cubo
com o eixo da manga.
• Instalar o rolamento externo (1).

Instalar a porca castelo

• Instalar a arruela de encosto (2).


• Instalar a porca castelo (1).
• Apertar a porca castelo girando simultaneamente
o cubo da roda conforme a ilustração, com torque
de 80 Nm (8 kgf.m).

108 WAN 5 (1)br 1.ª edição


EIXO E SUSPENSÃO DIANTEIRA

Cubo da roda - Verificar a folga e regular


com as rodas instaladas (todos os
modelos)

Nota
Calçar as rodas traseiras.
Levantar a parte dianteira do veículo.

• Remover a calota retentora de graxa do cubo da


roda com a Chave [2] (1) e um cabo de força.

• Posicionar a base magnética (2) com o relógio


comparador (3) na roda (1).
• Posicionar o apalpador do relógio comparador (3)
na ponta do eixo. Zerar o relógio comparador.
• Verificar a folga axial do cubo da roda (1).
Folga axial de: 0,025 a 0,254 mm.
• Caso a folga esteja fora da medida citada acima,
ajustar a pré-carga.

WAN 5 (1)br 1.ª edição 109


EIXO E SUSPENSÃO DIANTEIRA

Ajuste da pré-carga Nota


Caso a cupilha não possa ser montada
na posição, apertar a porca o mínimo
necessário para que a montagem seja
possível.

• Apertar a porca castelo girando simultaneamente


o cubo da roda, com torque de 80 Nm (8 kgf.m).
• Para a obtenção da folga, retornar a porca
castelo o número de voltas indicado abaixo:

Volksbus 5-150 OD: 1/6 a 1/4 de volta.


Volksbus 8/9-160 OD: 1/4 a 1/3 de volta.

• Instalar uma nova cupilha.


• Verificar novamente a folga do cubo da roda.
• Caso a folga esteja fora da medida citada acima,
repetir a operação de ajuste da pré-carga.

• Remover a cupilha (1) da porca castelo (2).

• Aplicar um cordão contínuo de aproximadamente


3 mm de largura de vedador de silicone (Selante
Dow Corning 780 ou similar) ao redor de toda
área de assentamento (2) da calota retentora (1).
• Lubrificar o interior a calota retentora (1) com
Graxa universal NLGI 2EP.
• Instalar a calota com a Chave [2].
• Apertar a calota retentora de graxa (1) com
torque de 70 Nm (7 kgf.m).

110 WAN 5 (1)br 1.ª edição


EIXO E SUSPENSÃO DIANTEIRA

Cubo da roda traseira (todos os modelos)

(1) Ponta do eixo (6) Contraporca


(2) Cubo da roda (7) Tambor de freio
(3) Rolamento cônico (8) Parafuso de fixação
(4) Porca (9) Semiárvore
(5) Arruela trava

Dados Técnicos
Cubo da roda, porca de fixação......................................................................................85 Nm (8,5 kgf.m)
Semi-árvore, parafuso de fixação ..................................................................................130 Nm (13 kgf.m)

Informações Técnicas
Cubo da roda, folga axial .................................................................................................. 0,03 a 0,25 mm

Materiais de Consumo
Graxa universal NLGI 2EP ..................................................................................... Conforme necessidade
Óleo lubrificante API GL-5 SAE 85W 140................................................................ Conforme necessidade

Ferramentas Especiais

[3] Soquete BR-404

• Remover a porca e a contraporca do cubo da


roda.

WAN 5 (1)br 1.ª edição 111


EIXO E SUSPENSÃO DIANTEIRA

Verificar e regular a folga do cubo Verificar a folga axial do cubo da roda


das rodas traseiras (com as rodas
instaladas)
Soltar as porcas de fixação da semiárvore

Nota
Estacionar o veículo em um local plano.

• Calçar as rodas dianteiras.


• Aplicar o freio de estacionamento.
• Soltar as porcas de fixação (1) da semiárvore.
• Levantar a traseira do veículo com o auxílio
de um macaco tipo "jacaré", posicionando-o no
centro da viga do eixo traseiro.
• Apoiar o chassi sobre cavaletes. • Instalar um relógio comparador no suporte
• Posicionar um recipiente ou pano embaixo da magnético (1).
ponta da semiárvore. Remover a semiárvore. • Posicionar o apalpador sobre a ponta do eixo.
• Verificar a folga axial, movimentando o conjunto
roda/pneu com o auxilio de uma alavanca.
• Folga: 0,03 a 0,25 mm.

112 WAN 5 (1)br 1.ª edição


EIXO E SUSPENSÃO DIANTEIRA

Ajustar a folga axial do cubo da roda Instalar a semiárvore

• Remover a contraporca e soltar a porca de ajuste Nota


dos rolamentos do cubo, utilizando o Soquete [3] Inspecionar e substituir a semiárvore
(1). caso apresente trincas, desgaste
• Apertar a porca de ajuste e girar o cubo da roda excessivo nos entalhados,
em ambos os sentidos para o assentamento dos empenamento ou ovalização acentuada
rolamentos. dos furos do flange.
Torque: 85 Nm (8,5 kgf.m).
• Após o aperto, soltar a porca de ajuste • Instalar a semiárvore no cubo, as arruelas
aproximadamente 1/4 de volta. cônicas, as arruelas de pressão e as porcas dos
• Verificar a folga axial movendo o conjunto prisioneiros.
roda/pneu com o auxilio de uma alavanca. • Apertar as porcas (1) com torque de 130 Nm (13
• Folga: 0,03 a 0,25 mm. kgf.m).
Dobrar as linguetas da arruela trava

• Instalar uma nova arruela trava e a contraporca.


• Apertar a contraporca com torque de 85 Nm (8,5
kgf.m).
• Dobrar as linguetas da arruela trava. Duas sobre
a porca de ajuste e duas sobre a contraporca.

WAN 5 (1)br 1.ª edição 113


EIXO E SUSPENSÃO DIANTEIRA

Cubo da roda - Remoção Desdobrar as linguetas da arruela trava

Remover o tambor de freio

• Remover o tambor de freio (1).

Remover a semi-árvore

• Desdobrar as linguetas da arruela trava (1) com


o auxílio de um saca-pino e um martelo e/ou uma
chave de fenda.

Desapertar a porca do cubo


• Remover os parafusos de fixação (2) da
semi-árvore (1).
• Remover a semi-árvore (1).

• Desapertar a porca e a contraporca do cubo da


roda utilizando o Soquete [3] (1).

114 WAN 5 (1)br 1.ª edição


EIXO E SUSPENSÃO DIANTEIRA

Remover a porca e a contraporca Inspecionar os componentes do cubo


da roda
Limpar os componentes
• Remover toda a graxa existente nos rolamentos,
manga de eixo, cavidades internas do cubo e
capa retentora, utilizando querosene ou óleo
diesel.
• Efetuar uma limpeza geral na ponta do eixo.
• Secar a ponta do eixo usando panos de limpeza
e ar comprimido.

Inspecionar os rolamentos

• Remover a porca (1), a arruela trava (2) e a


contraporca (3) do cubo da roda.

Remover o cubo da roda

• Substituir os rolamentos caso apresentem trincas,


quebras, corrosão e/ou desgaste excessivo.

ATENÇÃO
Cuidados com os componentes
• Ao remover o cubo da roda, deve-se
ter cuidado para não danificar os filetes
de rosca da ponta do eixo e o retentor
de graxa.

• Remover o rolamento cônico externo (2).


• Remover o cubo da roda (1).

• Substituir o rolamento caso os roletes cônicos


apresentem trincas, quebras ou a face do
diâmetro maior desgastada até o rebaixo central
e o raio com canto vivo.

• Verificar as capas dos rolamentos quanto a


trincas, lascas e quebra do componente.
• Verificar o retentor do cubo da roda quanto a
desgaste excessivo e rasgos.

WAN 5 (1)br 1.ª edição 115


EIXO E SUSPENSÃO DIANTEIRA

Lubrificação dos rolamentos Cubo da roda - Instalação e regulagem


da pré-carga dos rolamentos
ATENÇÃO
• Os rolamentos das rodas traseiras dos Instalar o cubo da roda
eixos trativos são lubrificados pelo
óleo do diferencial. Não aplicar graxa
em excesso nos rolamentos, pois esta
servirá apenas para uma lubrificação
inicial enquanto o óleo do diferencial
não chega aos rolamentos.

• Lubrificar os rolamentos com graxa NLGI 2EP,


forçando sua entrada pelas cavidades entre os
roletes e a gaiola.

Nota
- Ao instalar o cubo da roda (1), alinhar
corretamente o centro do orifício do cubo
com a ponta do eixo, para evitar danos
no retentor e nos filetes de rosca da
ponta do eixo.
- Lubrificar os rolamentos cônicos interno
e externo (2) com Graxa universal NLGI
2EP, forçando a entrada da graxa pela
cavidade entre os roletes e a gaiola.

• Instalar o cubo da roda (1).


• Instalar o rolamento cônico externo (2).

Instalar a porca do cubo

• Instalar a porca de fixação (1) do cubo.

116 WAN 5 (1)br 1.ª edição


EIXO E SUSPENSÃO DIANTEIRA

Apertar a porca do cubo Verificar a folga axial

• Apertar a porca com torque de 85 Nm (8,5 kgf.m),


utilizando o Soquete [3] (1).
• Retornar a porca 1/4 a 1/3 de volta.

Instalar a arruela e a contraporca

• Instalar o suporte magnético (2) na ponta da


ponta do eixo.
• Posicionar o apalpador do relógio comparador
(3) no cubo da roda (1).
• Verificar a folga axial movimentando o cubo (1)
no sentido das setas da ilustração.
• Instalar a arruela trava e a contraporca do cubo.
• Apertar a contraporca com torque de 85 Nm (8,5
kgf.m), utilizando o Soquete [3].

WAN 5 (1)br 1.ª edição 117


EIXO E SUSPENSÃO DIANTEIRA

Dobrar as linguetas da arruela Aplicar junta química

• Dobrar as liguetas da arruela trava (1) alternando • Aplicar nova junta química na área de contato
para o lado da porca e da contraporca. (1), entre a semi-árvore e o cubo da roda.

Instalar a semi-árvore

• Instalar a semi-árvore (1).


• Instalar os parafusos de fixação (2) da
semi-árvore (1).
• Apertar os parafusos (2) com torque de 130 Nm
(13 kgf.m).

118 WAN 5 (1)br 1.ª edição


EIXO E SUSPENSÃO DIANTEIRA

Instalar o tambor de freio

• Instalar o tambor de freio (1) e as rodas.

WAN 5 (1)br 1.ª edição 119


EIXO E SUSPENSÃO DIANTEIRA

SUSPENSÃO DIANTEIRA

Reaperto da suspensão

Dados técnicos
Olhais da mola, porca/parafuso de fixação.....................................................................250 Nm (25 kgf.m)
Suporte traseiro da mola, parafuso de fixação................................................................ 110 Nm (11 kgf.m)
Amortecedores, porcas de fixação.............................................................................. 105 Nm (10,5 kgf.m)
Grampos das molas, porcas de fixação .........................................................................160 Nm (16 kgf.m)
Mancal da barra estabilizadora, porcas de fixação (Volksbus 5-150 OD) ..........................45 Nm (4,5 kgf.m)
Mancal da barra estabilizadora, porcas de fixação (Volksbus 8/9-160 OD)....................... 85 Nm (8,5 Kgf.m)
Fixação da barra estabilizadora nos tirantes, porca/parafuso (Volksbus 5-150 OD) ..... 242 Nm (24,2 Kgf.m)
Fixação da barra estabilizadora nos tirantes, porca/parafuso (Volksbus 8-160 OD) .......... 67 Nm (6,7 Kgf.m)

Informações importantes
Nota
- Verificar visualmente o estado e as fixações dos componentes, observando se não há folga
excessiva entre os elementos. Se necessário, utilizar uma alavanca para forçar os elementos.

- Examinar as buchas da barra estabilizadora e do suporte, substituindo-as quando apresentarem


sinal de desgaste, trincas e fadiga do material.

WAN 5 (1)br 1.ª edição 121


EIXO E SUSPENSÃO DIANTEIRA

Reapertar a suspensão dianteira Amortecedores dianteiros (Volksbus 8/9-160)

Olhais das molas e suportes

Nota
• Verificar o torque de aperto da porca/parafuso de Verificar quanto a vazamento do fluido
fixação -SETA- do olhal dianteiro da mola. do amortecedor. Caso o amortecedor
Torque: 250 Nm (25 kgf.m). apresente vazamento, necessário
substituir.

• Verificar o torque de aperto das porcas


superiores e inferiores de fixação -SETAS- dos
amortecedores dianteiros.
Torque: 105 Nm (10,5 kgf.m).

Amortecedores dianteiros (Volksbus 5-150)

Nota
Verificar quanto a vazamento do fluido
do amortecedor. Caso o amortecedor
apresente vazamento, necessário
substituir.

• Verificar o torque de aperto das porcas/parafusos


superiores e inferiores de fixação -SETAS- dos
• Verificar o torque de aperto do parafuso -SETA- amortecedores dianteiros.
que fixa o suporte traseiro da mola. Torque: 105 Nm (10,5 kgf.m).
Torque: 110 Nm (11 kgf.m).
• Verificar o torque de aperto da porca/parafuso de
fixação (1) do olhal traseiro da mola.
Torque: 250 Nm (25 kgf.m).

122 WAN 5 (1)br 1.ª edição


EIXO E SUSPENSÃO DIANTEIRA

Grampos e suportes das molas Fixação da barra estabilizadora nos tirantes

• Verificar o torque de aperto das porcas/parafusos


-SETAS- que fixam a barra estabilizadora nos
tirantes.
Torque:
Volksbus 5-150 OD: 242 Nm (24,2 Kgf.m).
Volksbus 8-160 OD: 67 Nm (6,7 Kgf.m).

• Verificar o torque das porcas (1) que fixam os


grampos das molas.
Torque: 160 Nm (16 kgf.m).

Barra estabilizadora

• Verificar o torque das porcas (1) que fixam os


mancais da barra estabilizadora.
Torque:
Volksbus 5-150 OD: 45 Nm (4,5 kgf.m).
Volksbus 8/9-160 OD: 85 Nm (8,5 Kgf.m).

WAN 5 (1)br 1.ª edição 123


EIXO E SUSPENSÃO TRASEIRA

EIXO E SUSPENSÃO TRASEIRA

(1) Eixo traseiro (4) Suporte do feixe de molas


(2) Feixe de molas (5) Grampo das molas
(3) Amortecedor (6) Suporte do feixe de molas

WAN 5 (1)br 1.ª edição 125


EIXO E SUSPENSÃO TRASEIRA

EIXO TRASEIRO

Troca de óleo e verificação geral do eixo traseiro

Dados técnicos
Diferencial, bujão de dreno ............................................................................................45 Nm (4,5 kgf.m)
Diferencial, bujão de abastecimento ...............................................................................45 Nm (4,5 kgf.m)
Mancal central, porca de fixação ...................................................................................... 80 Nm (8 Kgf.m)
Cruzetas da árvore de transmissão, parafusos de fixação ................................................. 70 Nm (7 Kgf.m)

WAN 5 (1)br 1.ª edição 127


EIXO E SUSPENSÃO TRASEIRA

Verificar nível do óleo Trocar o óleo do diferencial

• Remover o bujão de abastecimento (1) e verificar ATENÇÃO


se o óleo está no nível da borda inferior do orifício Descarte de óleo usado
de abastecimento. • Todo óleo usado ou contaminado
• Caso o óleo do diferencial não esteja no nível, deve ser recolhido e armazenado
completar. adequadamente para posterior
ver Tabela 17 (especificação do óleo lubrificante reciclagem.
e capacidade do sistema). • Não descartar óleo no solo, sistema de
esgoto ou qualquer local que possa, de
Limpar respiro e verificar sua posição de alguma forma, afetar negativamente
montagem o meio ambiente.
Nota
- Estacionar o veículo em local de solo
plano e limpo.
- Aplicar o freio de estacionamento e
calçar as rodas dianteiras.
- Utilizar um recipiente com capacidade
de volume do óleo a ser drenado do
diferencial, posicionando-o embaixo do
eixo.

• Limpar externamente o diferencial.


• Remover o bujão de dreno (1) e escoar o óleo
existente.

• Limpar o respiro do eixo traseiro e verificar se o


mesmo está obstruído. Limpar até desobstruir.
• Verificar o correto posicionamento da mangueira
do respiro nas abraçadeiras e/ou suportes.
Instalar corretamente, caso necessário.

128 WAN 5 (1)br 1.ª edição


EIXO E SUSPENSÃO TRASEIRA

• Após escoar todo o óleo, limpar e instalar o bujão • Remover o bujão de abastecimento do diferencial.
de dreno (1), apertando-o com torque de 45 Nm • Abastecer o diferencial pelo bocal de
(4,5 kgf.m). abastecimento (ver Tabela 17 - Especificação de
lubrificantes e capacidade), até que o nível atinja
a borda inferior do bocal.

WAN 5 (1)br 1.ª edição 129


EIXO E SUSPENSÃO TRASEIRA

Verificar vazamentos
Verificar o garfo do diferencial quanto a
vazamentos

• Instalar e apertar o bujão de abastecimento (1)


com torque de 45 Nm (4,5 kgf.m).

Nota
Caso hajam sinais de vazamento pelo
retentor do garfo (1), deve-se realizar
a desmontagem do conjunto diferencial
(consultar manual de reparação "F2
(1)br_Eixo traseiro DANA 284HD").

• Verificar quanto a sinais de vazamento de óleo


pelo retentor do garfo do pinhão (1).

130 WAN 5 (1)br 1.ª edição


EIXO E SUSPENSÃO TRASEIRA

Verificar a semi-árvore quanto a vazamentos Verificar a tampa do diferencial quanto a


vazamentos

Nota
Caso hajam sinais de vazamento pelos Nota
retentores da semi-árvore (1), deve-se Caso hajam sinais de vazamento pela
realizar a remoção e a inspeção do junta da tampa (1), deve-se realizar
cubo de rodas (consultar manual de a remoção e a inspeção da tampa
reparação "F2 (1)br_Eixo traseiro do diferencial (consultar manual de
DANA 284HD"). reparação "F2 (1)br_Eixo traseiro
DANA 284HD").
• Verificar quanto a sinais de vazamento de óleo
pelos retentores da semi-árvore (1). • Verificar quanto a sinais de vazamento de óleo
pela junta da tampa do diferencial (1).

WAN 5 (1)br 1.ª edição 131


EIXO E SUSPENSÃO TRASEIRA

Árvore de transmissão Lubrificação

Verificar as juntas universais e a luva deslizante


quanto a folgas

Nota
Fazer a limpeza no período indicado no
Plano de Manutenção. Antes de efetuar
Nota a lubrificação, limpar as graxeiras.
Acionar o freio de estacionamento e
posicionar a alavanca de mudanças em • Lubrificar as juntas universais (1) e a luva
neutro. deslizante -SETA- da árvore de transmissão com
graxa NLGI 2EP sob pressão até a graxa nova
• Forçar as juntas universais (tanto lado do eixo eliminar a graxa velha na cruzeta saindo pelos
quanto da transmissão) no sentido dos eixos das lábios do vedador.
cruzetas e no sentido de rotação da árvore de • Caso não saia graxa do vedador, movimentar a
transmissão. Não é admissível folga no sentido árvore de transmissão de um lado para o outro e
de rotação e, quando forçada no sentido dos em seguida aplicar graxa sob pressão.
eixos das cruzetas, admite-se uma pequena
folga. Verificar a fixação do mancal central

• Verificar o torque das porcas (1) que fixam o


• Forçar a luva deslizante (2) para cima, para mancal central no suporte.
baixo e nos sentidos de rotação (setas). São Torque: 80 Nm (8 Kgf.m).
admissíveis pequenas folgas.
• Forçar o eixo cardã para cima e para baixo,
próximo ao mancal central (1). Não são
admissíveis folgas no rolamento.

132 WAN 5 (1)br 1.ª edição


EIXO E SUSPENSÃO TRASEIRA

Verificar a fixação das cruzetas

• Verificar o torque dos parafusos (1) que fixam as


cruzetas da arvore de transmissão.
Torque: 70 Nm (7 Kgf.m).

WAN 5 (1)br 1.ª edição 133


EIXO E SUSPENSÃO TRASEIRA

SUSPENSÃO TRASEIRA

Reaperto da suspensão

Dados Técnicos
Grampos das molas, porcas de fixação ....................................................................... 230 Nm (23 Kgf.m)
Olhal do feixe de molas, parafuso de fixação ................................................................ 280 Nm (28 Kgf.m)
Suportes das molas, parafusos/porcas ...................................................................... 176 Nm (17,6 Kgf.m)
Jumelos das molas, parafuso de fixação..................................................................... 160 Nm (16,0 kgf.m)
Amortecedores, porca de fixação .............................................................................. 105 Nm (10,5 Kgf.m)
Amortecedores, parafuso de fixação..............................................................................110 Nm (11 Kgf.m)
Olhal da barra estabilizadora, parafuso de fixação ...................................................... 200 Nm (20,0 kgf.m)
Fixação da barra estabilizadora no suporte, parafuso de fixação.................................. 100 Nm (10,0 kgf.m)
Suportes da barra estabilizadora, parafuso de fixação ................................................. 200 Nm (20,0 kgf.m)

Informações importantes
Nota
- Verificar visualmente o estado e as fixações dos componentes, observando se não há folga
excessiva entre os elementos. Se necessário, utilizar uma alavanca para forçar os elementos.

- Examinar as buchas da barra estabilizadora e do suporte, substituindo-as quando apresentarem


sinal de desgaste, trincas e fadiga do material.

WAN 5 (1)br 1.ª edição 135


EIXO E SUSPENSÃO TRASEIRA

Reapertar a suspensão traseira Olhais do feixe de molas e jumelos

Grampos das molas (Volksbus 5-150 OD)

• Verificar o torque do parafuso (1) que fixa o olhal


do feixe de molas.
Torque: 280 Nm (28 Kgf.m).
• Verifique o torque das porcas (2) que fixam os
suportes dianteiros das molas.
Torque: 176 Nm (17,6 Kgf.m).

• Verificar o torque de aperto das porcas de fixação


dos grampos das molas.
Torque: 230 Nm (23 Kgf.m).

Grampos das molas (Volksbus 8/9-160 OD)

• Verificar o torque dos parafusos que fixam os


jumelos das molas.
(1) Torque: 160 Nm (16,0 kgf.m).
(2) Torque: 280 Nm (28 Kgf.m).

• Verificar o torque de aperto das porcas -SETAS-


que fixam os grampos das molas.
Torque: 230 Nm (23 Kgf.m).

136 WAN 5 (1)br 1.ª edição


EIXO E SUSPENSÃO TRASEIRA

Amortecedores

• Verificar o torque das porcas -SETA- que fixam os


Nota
suportes dos isoladores da barra estabilizadora.
Verificar quanto a vazamento do fluido
Torque: 200 Nm (20,0 kgf.m).
do amortecedor. Caso o amortecedor
apresente vazamento, necessário
substituir.

• Verificar o torque das porcas e dos parafusos dos


amortecedores traseiros.
(1) Torque: 110 Nm (11 Kgf.m).
(2) Torque: 105 Nm (10,5 Kgf.m).

Barra estabilizadora

• Verificar as porcas que fixam da barra


estabilizadora traseira aos suportes dos
isoladores.
Torque: 100 Nm (10,0 kgf.m).

• Verificar o torque das porcas (1) que fixam os


olhais das extremidades da barra estabilizadora
traseira.
Torque: 200 Nm (20,0 kgf.m).

WAN 5 (1)br 1.ª edição 137


SISTEMA DE DIREÇÃO

SISTEMA DE DIREÇÃO

WAN 5 (1)br 1.ª edição 139


SISTEMA DE DIREÇÃO

COMPONENTES DA DIREÇÃO HIDRÁULICA

Volante da direção

(1) Volante da direção

WAN 5 (1)br 1.ª edição 141


SISTEMA DE DIREÇÃO

Verificar o volante (alinhar se


necessário)
• Estacionar o veículo em local de solo firme e
plano.
• Colocar as rodas na posição reta.
• Verificar se o volante está centralizado.
• Caso não esteja, seguir o procedimento abaixo.

Alinhamento do volante

• Remover a capa buzina desencaixando-a


manualmente.
• Remover a porca -SETA- de fixação do volante.
• Remover o volante.

• Instalar o volante centralizando-o (na posição


reta).
• Instalar a arruela mola.
• Instalar a porca -SETA- e apertar.

142 WAN 5 (1)br 1.ª edição


SISTEMA DE DIREÇÃO

Fluido do sistema da direção

(1) Reservatório do fluido da direção


hidráulica

Informações importantes
ATENÇÃO
• Verificar o nível de fluido com o motor frio (abaixo de 50ºC) e em marcha lenta.

WAN 5 (1)br 1.ª edição 143


SISTEMA DE DIREÇÃO

Verificar o nível do fluido do sistema


de direção

• Ligar o motor e girar o volante da direção de


batente a batente por duas vezes.
• Retirar e limpar a vareta de medição do
reservatório de fluido.
• Dobrar a coifa para fora (sentido das setas)
e introduzir a vareta de medição para fazer a
leitura.

• Com o motor em funcionamento, o nível de fluido


deve estar entre as duas marcas da vareta.
• Se o fluido estiver abaixo do minimo, limpar a
tampa do reservatório e removê-la.
• Adicionar fluído ATF - Sufixo lentamente, até se
aproximar do nível máximo da vareta de medição.

Caso seja necessário, realizar a sangria do


sistema hidráulico
• Suspender a frente do veículo.
• Funcionar o motor em marcha-lenta e girar o
volante de batente a batente várias vezes, até
que parem de sair bolhas de ar pelo reservatório.
• Verificar e manter o nível de fluido no reservatório
corretamente.

144 WAN 5 (1)br 1.ª edição


SISTEMA DE DIREÇÃO

Caixa de direção, coluna da direção, mangueiras, tubos e conexões

(1) Reservatório do fluido da direção (2) Caixa da direção hidráulica


hidráulica (3) Bomba da direção hidráulica

Dados técnicos
Caixa de direção, porcas de fixação ........................................................................... 390 Nm (39,0 kgf.m)
Nota
Verificar mangueiras, tubos e conexões
• Verificar o estado das mangueiras, tubos e conexões quanto a vazamentos e possíveis danos.

WAN 5 (1)br 1.ª edição 145


SISTEMA DE DIREÇÃO

Verificar a fixação da caixa de direção no chassi Verficar a fixação das mangueiras e tubulações

• Verificar o torque de aperto das porcas (1) que • Verificar se as abraçadeiras que fixam as
fixam a caixa de direção no chassi. tubulações de saída e retorno -SETAS- estão
Torque: 390 Nm (39,0 kgf.m). corretamente instaladas.
• Verificar quanto a vazamento de fluido em algum
ponto do reservatório ou da tubulação hidráulica.

146 WAN 5 (1)br 1.ª edição


SISTEMA DE DIREÇÃO

Coluna da direção
Verificar a fixação

• Verificar o aperto da porca/parafuso -SETA- que


fixa a junta universal inferior.

Lubrificar a junta universal

Nota
Antes da lubrificação, limpar a graxeira
para evitar a contaminação da graxa.

• Efetuar a lubrificação da junta universal da coluna


da direção -SETA- através da graxeira, com
dispositivo de lubrificação sob pressão.

WAN 5 (1)br 1.ª edição 147


SISTEMA DE DIREÇÃO

Terminais esféricos da direção

(1) Terminal esférico (3) Terminal esférico


(2) Barra de ligação

Informações técnicas
Terminais esféricos, folga máxima .................................................................................................... 2 mm
Barra da direção e de ligação, porca castelo ..................................................................120 Nm (12 kgf.m)

Informações importantes
Nota
Antes de realizar qualquer procedimento para a verificação da folga, verificar o torque das
porcas das barras de ligação e da direção.

Verificar o estado das coifas dos terminais quanto a rasgos e/ou vazamento de graxa. Caso
seja necessário, substituir a coifa.

Ao reapertar as porcas castelo, caso não seja possível o posicionamento da cupilha devido o
não alinhamento entre um dos rasgos da porca e o furo na rosca, as porcas devem continuar
sendo giradas no sentido de aperto até que ocorra o alinhamento.

A cupilha deve ser dobrada sobre a cabeça do parafuso.

148 WAN 5 (1)br 1.ª edição


SISTEMA DE DIREÇÃO

Terminais esféricos da direção Forçar o terminal da barra


(Volksbus 5-150 OD)
Verificar a folga do terminal da barra de ligação

• Antes de realizar qualquer procedimento para a


verificação da folga, verificar o torque das porcas
das barras de ligação e da direção.
Torque: 120 Nm (12 kgf.m).
• Posicionar a base magnética (2) na barra de
ligação (3).
• Posicionar o relógio comparador (1) na ponta do
terminal da barra de ligação (4).

• Posicionar um macaco (3) ou um calço


equivalente à 180 mm de altura e, com o auxílio
de uma alavanca (2), flexionar o terminal (1)
contra o braço de ligação e realizar a leitura do
relógio comparador.
Caso as folgas dos terminais sejam iguais ou
superiores a 2 mm, substituir o terminal ou a
barra de ligação.

WAN 5 (1)br 1.ª edição 149


SISTEMA DE DIREÇÃO

Verificar a folga do terminal da barra da direção Terminais esféricos da direção


(Volksbus 8/9-160 OD)
Verificar a folga do terminal da barra de ligação

• Posicionar a base magnética (1) na barra da


direção (2).
• Posicionar o relógio comparador (3) na ponta do
terminal da barra da direção (4). • Antes de realizar qualquer procedimento para a
• Forçar o terminal da barra (4) contra o braço da verificação da folga, verificar o torque das porcas
direção da mesma forma que no procedimento das barras de ligação e da direção.
anterior. Torque: 120 Nm (12 kgf.m)
• Realizar a leitura do relógio comparador. • Posicionar a base magnética (4) na barra de
Caso as folgas dos terminais sejam iguais ou ligação (3).
superiores a 2 mm, substituir o terminal ou a • Posicionar o relógio comparador (1) na ponta do
barra de ligação. terminal da barra de ligação (2).

150 WAN 5 (1)br 1.ª edição


SISTEMA DE DIREÇÃO

Forçar o terminal da barra Verificar a folga do terminal da barra de direção

• Posicionar a base magnética (1) na barra da


direção (2).
• Posicionar o relógio comparador (4) na ponta do
terminal da barra da direção (3).
• Forçar o terminal da barra (3) contra o braço da
direção da mesma forma que no procedimento
anterior.
• Realizar a leitura do relógio comparador (4).
Caso as folgas dos terminais sejam iguais ou
superiores a 2 mm, substituir o terminal ou a
barra da direção.

• Posicionar um macaco (3) ou um calço


equivalente à 180 mm de altura e, com o auxílio
de uma alavanca (1), forçar o terminal da barra
(2) contra o braço de ligação e realizar a leitura
do relógio comparador.
Caso as folgas dos terminais sejam iguais ou
superiores a 2 mm, substituir o terminal ou a
barra de ligação.

WAN 5 (1)br 1.ª edição 151


SISTEMA DE FREIO

SISTEMA DE FREIO

Regulagem do freio e troca do fluido (Volksbus 5-150 OD)


Informações importantes
ATENÇÃO
Regular as sapatas de freio
• É necessário a regulagem das sapatas de freio traseiras antes de regular o freio de
estacionamento.
Nota
O freio de estacionamento é acionado mecanicamente e atua somente nas rodas traseiras
e deve ser utilizado para manter o veículo parado após estacionar. A regulagem do freio de
estacionamento é feita através da porca de ajuste.

ATENÇÃO
Levantar a parte traseira do veículo
• O veículo deve estar em local plano e com as rodas dianteiras calçadas e as rodas traseiras
afastadas do chão.

WAN 5 (1)br 1.ª edição 153


SISTEMA DE FREIO

Cabo do freio de estacionamento - Válvula sensível a carga - Regulagem


Regulagem
Regular a válvula
Apertar a porca de ajuste

• Levantar o veículo liberando as rodas traseiras.


• Com a alavanca de freio de estacionamento na
posição de freio liberado, soltar a contra-porca (2)
e ajustar a porca (1) até o início do travamento
das rodas. Após o travamento, girar a porca de
ajuste no sentido para destravar, liberando as
rodas.

Verificar a regulagem

ATENÇÃO
Não efetuar a regulagem da válvula
no veículo com carga
• O veículo deve ter todas as rodas
apoiadas no solo, encarroçado e vazio.

• Ajustar o suporte através da porca (2) deixando a


mola (1) sem folga nem tensão.
O comprimento natural da mola (1) representa
a carga especificada para regulagem
• Para verificar se o ajuste do freio de
estacionamento foi efetuado, deve-se acionar um
dente da alavanca de freio (1) e nesta condição
deve ocorrer o início do travamento das rodas
traseiras. Caso não ocorra o travamento, repetir o
procedimento de ajuste com a alavanca liberada.

154 WAN 5 (1)br 1.ª edição


SISTEMA DE FREIO

Câmaras de freio, eixos came e ajustadores dos freios (Volksbus 8/9-160 OD)

(1) Parafuso de regulagem (3) Bujão aliviador


(2) Ajustador do freio (4) Eixo S-came

Dados técnicos
Câmara de freio dianteira, parafuso oco .........................................................................40 Nm (4,0 kgf.m)
Câmara de freio traseira, Porca da tubulação pneumática ...............................................40 Nm (4,0 kgf.m)
Câmara de freio, porca de fixação ......................... M16.............................................. 190 Nm (19,0 kgf.m)
Câmara de freio, porca de fixação ......................... 5/8” .............................................. 145 Nm (14,5 kgf.m)
Câmara de freio, porca de fixação ......................... 7/16” ................................................45 Nm (4,5 kgf.m)

WAN 5 (1)br 1.ª edição 155


SISTEMA DE FREIO

Reapertar as câmaras de freio (Volksbus Câmaras de freio traseiras


8/9-160 OD)
Câmaras de freio dianteiras

• Verificar o aperto da porca (1) que fixa a tubulação


pneumática na câmara de freio traseira.
Torque: 40 Nm (4,0 kgf.m).
• Verificar o aperto do parafuso oco (1) que fixa
a tubulação pneumática na câmara de freio
dianteira.
Torque: 40 Nm (4,0 kgf.m).

• Verificar torque de aperto das porcas (1) que


fixam as câmaras de freio traseiras (2).
Torque:
M16: 190 Nm (19,0 kgf.m).
• Verificar torque de aperto das porcas (2) que 5/8”: 145 Nm (14,5 kgf.m).
fixam as câmaras de freio (1) dianteiras. 7/16”: 45 Nm (4,5 kgf.m).

156 WAN 5 (1)br 1.ª edição


SISTEMA DE FREIO

Lubrificar os componentes do freio Eixos S-came e ajustadores do freio traseiro


(Volksbus 8/9-160 OD)
Eixos S-came e ajustadores do freio dianteiro

• Lubrificar os eixos S-came aplicando graxa


universal NLGI 2EP na graxeira (1) localizada no
suporte da câmara de freio.
• Lubrificar também os ajustadores do freio
dianteiro através da graxeira indicada pela seta.

• Lubrificar os eixos S-came aplicando graxa


universal NLGI 2EP nas graxeiras localizadas
no suporte das sapatas e no mancal (1) do eixo
S-came.
• Lubrificar também os ajustadores do freio traseiro
(2).

WAN 5 (1)br 1.ª edição 157


SISTEMA DE FREIO

Reservatórios de ar dos freios (Volksbus 8/9-160 OD)

(1) Válvulas de dreno de ar


ATENÇÃO
• Certificar de que o freio de estacionamento esteja acionado.

Nota
Drenar os reservatórios de ar

As câmaras secas de ar comprimido possuem drenos com a finalidade tanto para manutenção
do sistema como para o escoamento da água e óleo acumulados.

Para drenar os reservatórios de ar, puxar as argolas (1) das válvulas de dreno no sentido das
setas.

158 WAN 5 (1)br 1.ª edição


SISTEMA DE FREIO

Pastilhas de freio - Examinar

(1) Conjunto da pinça de freio


(2) Pastilhas de freio
(3) Pino de ancoragem
(4) Cupilha

WAN 5 (1)br 1.ª edição 159


SISTEMA DE FREIO

Pastilhas de freio - Examinar Remover as rodas

Desapertar as porcas de fixação das rodas

• Remover as porcas de fixação (2) das rodas


dianteiras (1).
• Estacionar o veículo em local de solo firme e • Remover as rodas dianteiras (1).
plano.
• Calçar as rodas traseiras com tocos de madeira. Remover as cupilhas de travamento
• Liberar o freio de estacionamento.
• Desapertar as porcas de fixação (1) das rodas
sem remove-las.

Levantar o veículo
ATENÇÃO
Risco de dano em componentes
• Ao posicionar os cavaletes, certificar
de que entre eles e a travessa do
chassi não há chicotes, fios elétricos
e/ou agregados que possam ser
danificados no momento de apoio.
• Caso haja algum componente
agregado a travessa, remover e/ou
afastar do ponto de apoio dos
cavaletes. • Remover as cupilhas de travamento - SETAS -
dos pinos de ancoragem das pastilhas de freio.
• Levantar o veículo com o auxílio de um macaco
tipo "jacaré".
• Posicionar os cavaletes de modo que apóie no
chassi como indicado na ilustração.

160 WAN 5 (1)br 1.ª edição


SISTEMA DE FREIO

Remover as pastilhas de freio Pastilhas de freio - Examinar


Examinar o desgaste da pastilha

Nota
Se for necessário criar uma folga para
que as pastilhas possam ser deslocadas, Nota
forçar o retorno do êmbolo da pinça, Examinar o estado de conservação das
introduzindo uma chave de fenda ou pastilhas do freio. Se apresentarem
espátula entre a pastilha externa e o desgaste excessivo, providenciar a sua
corpo da pinça. substituição.
Obs. Caso seja necessário a substituição
• Remover os pinos de ancoragem (1) e as molas das pastilhas, sempre fazê-lo em ambos
de retenção (2). os lados, para evitar desequilíbrio na
• Remover as pastilhas. frenagem.

• Observar e medir o rasgo central da pastilha


de freio. Caso esteja com menos de 2 mm de
profundidade, substituir as pastilhas.

WAN 5 (1)br 1.ª edição 161


SISTEMA DE FREIO

Pastilhas de freio - Instalação


Encaixar as pastilhas

• Encaixar as pastilhas do freio empurrando-as no


conjunto da pinça.

Montar os pinos, as molas e as cupilhas

• Montar os pinos de ancoragem (3) das pastilhas


do freio, as molas de retenção (2) e as cupilhas
de travamento (1) dos pinos de ancoragem.
• Instalar as rodas e apertar as porcas com torque
de 350 Nm (35,0 kgf.m).

162 WAN 5 (1)br 1.ª edição


SISTEMA DE FREIO

Lonas de freio

(1) Lona de freio (limite de desgaste) (2) Ajustador do freio dianteiro

Informações Técnicas
Lona, espessura mínima (Volksbus 5-150 OD)............................................................................... 2,5 mm

WAN 5 (1)br 1.ª edição 163


SISTEMA DE FREIO

Inspecionar o desgaste das sapatas de Inspecionar o desgaste das sapatas de


freio (Volksbus 8/9-160 OD) freio (Volksbus 5-150 OD)
Remover o tampão de inspeção Examinar desgaste

• Remover o tampão (1) de inspeção das lonas. • Com o freio de estacionamento aplicado, remover
as tampas -SETAS- das janelas de inspeção das
Verificar o desgaste das lonas lonas.
• Examinar visualmente o desgaste das lonas.
Nota
- Se as lonas apresentarem dúvidas no
momento da inspeção, desmontar os
tambores e realizar as medições.
- O limite mínimo de espessura das
lonas de freio é de 2,5 mm.

• Instalar as tampas das janelas de inspeção.


• Se necessário, providenciar a substituição das
lonas das sapatas de freio.

Nota
Caso haja sinais de desgaste nas lonas
de freio, substituí-las.

• Verificar visualmente o desgaste das lonas de


freio observando o seu limite definido pela altura
do chanfro (1).

164 WAN 5 (1)br 1.ª edição


SISTEMA DE FREIO

Regulagem das lonas de freio (Volksbus Posicionar os cavaletes


5-150 OD)
Levantar o veículo

• Posicionar os cavaletes -SETA- sob o eixo


traseiro (1), entre os grampos de fixação das
molas.
• Levantar o veículo com o auxílio de um macaco • Certificar de que o cavalete esteja posicionado
tipo "jacaré" (2), posicionando-o sob a carcaça corretamente, abaixar o macaco cuidadosamente
do diferencial (1). até que o veículo esteja apoiado nos mesmos, de
forma correta e segura.

Remover o tampão do espelho

• Remover o tampão do espelho (1) para abrir a


janela de acesso ao regulador variável.

WAN 5 (1)br 1.ª edição 165


SISTEMA DE FREIO

Retornar a regulagem das sapatas Regulagem das lonas de freio (Volksbus


8/9-160 OD)
Afrouxar as porcas das rodas

Nota
Se a regulagem estiver sendo feito por
motivo de remoção e instalação das
sapatas, não é necessário retornar Nota
a regulagem visto que na montagem Estacionar o veículo em um local plano.
das mesmas foi feito o retorno total do Acionar o freio de estacionamento e
regulador variável. calçar as rodas traseiras com tocos de
madeira.
• Com uma espátula, girar o regulador variável
para cima, até encostar as lonas no tambor de • Afrouxar as porcas (1) das rodas dianteiras, sem
freio, fazendo com que as rodas travem. removê-las.
• Retornar a regulagem 3 ou 4 dentes para criar
Levantar o veículo
uma pequena folga entre as lonas e o tambor.
ATENÇÃO
Nota
Risco de dano em componentes
Para retornar a regulagem, poderá
• Ao posicionar os cavaletes, certificar
ser necessário empurrar a trava de
de que entre eles e a travessa do
regulagem das sapatas de freio,
chassi não há chicotes, fios elétricos
utilizando uma chave de fenda,
e/ou agregados que possam ser
introduzida pela janela do espelho.
danificados no momento de apoio.
• Caso haja algum componente
• Girar a roda com a mão, para assegurar que as
agregado a travessa, remover e/ou
lonas não estão prendendo o tambor.
afastar do ponto de apoio dos
Instalar o tampão cavaletes.

• Levantar o veículo com o auxílio de um macaco


tipo "jacaré".
• Posicionar os cavaletes de modo que apóie no
chassi, como indicado na ilustração.
• Abaixar e remover o macaco tipo "jacaré".

• Instalar o tampão (1) no espelho do freio.

166 WAN 5 (1)br 1.ª edição


SISTEMA DE FREIO

Remover as rodas Regular o ajustador

• Remover as porcas de fixação (2) das rodas


dianteiras (1).
• Remover as rodas dianteiras (1).

ATENÇÃO
Risco de dano nos componentes
internos
• Certificar que o bujão aliviador (3)
esteja acionado e travado antes de
girar o parafuso de regulagem (1) sob
risco de danificar o ajustador (2).
• Com o auxílio de uma chave de fenda,
puxar o bujão aliviador (3) e travá-lo
acionado.

• Girar o parafuso de regulagem (1) no sentido


horário até que as lonas travem.
• Retornar o parafuso (1) 1/2 volta.
• Remover a chave de fenda do bujão aliviador (3).

WAN 5 (1)br 1.ª edição 167


SISTEMA DE FREIO

Medir a distância do garfo da câmara de freio

• Com o freio desaplicado, medir a distância -A-,


entre o fundo da câmara de freio (1) e o centro
do pino maior do garfo (2).

Medir a distância do garfo acionado

• Com uma alavanca, acionar o freio e medir


novamente a distância -B-, entre a câmara de
freio (1) e o centro do pino maior (3) do garfo (2).

Verificar o curso livre de acionamento

• A diferença entre as medidas -A- e -B- é a medida


do curso livre do garfo -C-.
Curso livre: 16 a 19 mm.
• Se necessário, soltar a contraporca e rosquear o
garfo da haste até corrigir a distância.

168 WAN 5 (1)br 1.ª edição


SISTEMA DE FREIO

Válvulas, mangueiras, cabos e filtro coalescente de ar (Volksbus 8/9-160 OD)

(1) Abafador de ruídos


(2) Filtro coalescente
(3) Tubulação pneumática

WAN 5 (1)br 1.ª edição 169


SISTEMA DE FREIO

Válvula do pedal do freio Filtro coalescente de ar - Trocar elemento


• Com o motor em funcionamento e o sistema de
ar carregado até a pressão de corte, pressionar o
pedal do freio e verificar se o mesmo se encontra
duro.
• Soltar o pedal do freio e verificar se o ar
pressurizado do sistema é liberado (ruído
característico de veículos com sistema de freio
pneumático).

Válvula do freio de estacionamento (manetim)

Nota
O cartucho do filtro coalescente deve
ser substituído a cada dois anos.
Se ao drenar os reservatórios sejam
percebidas a presença de água ou
outras impurezas, o intervalo deverá ser
reduzido.

• Drenar o ar do sistema.
• Remover o filtro coalescente.

• Verificar o funcionamento da válvula do freio de


estacionamento (manetim).

Nota
- Limpar as superfícies de vedação e
a rosca de fixação da base do filtro
secador.

- Aplicar uma leve camada de graxa nas


superfícies de vedação e na rosca de
fixação.

• Rosquear manualmente o cartucho até enconstar


na base do secador.
• Apertar manualmente mais 1/2 volta.
• Pressurizar o sistema e verificar se não há
vazamentos. Se houver necessidade, desmontar
o cartucho e montar novamente, conforme
instruções acima.

170 WAN 5 (1)br 1.ª edição


SISTEMA DE FREIO

• Anotar no local indicado no elemento -SETA- o


mês e ano da operação de manutenção. Com
isso, tem-se o exato controle do momento de
nova troca do elemento.

WAN 5 (1)br 1.ª edição 171


SISTEMA DE FREIO

Tubulação do freio hidráulico (Volksbus 5-150 OD)

(1) Tubulação do freio hidráulico (4) Conjunto do eixo dianteiro


(2) Servo freio (5) Conjunto do eixo traseiro
(3) Bomba de palhetas em tandem

Informações importantes
ATENÇÃO
Troca do fluido e sangria do sistema hidráulico
• Na substituição do fluido de freio/ embreagem está incluido a sangria do mesmo.
• A sangria é normalmente feita nas 4 rodas do veículo, iniciando pela mais distante do
cilindro-mestre, que é a roda traseira direita.
• Após o reparo ou substituição dos componentes de apenas uma das rodas, não há
necessidade de sangrar as demais rodas.

ATENÇÃO
Proteger as partes pintadas do veículo
• Não deixar cair fluido na pintura do veículo, para não causar danos à mesma.
CUIDADO
Evitar contato do fluido com os olhos ou a boca
• O fluido de freio é altamente corrosivo e pode causar desde irritações até danos físicos
irreversíveis.
Nota
O processo de sangria requer duas pessoas.

172 WAN 5 (1)br 1.ª edição


SISTEMA DE FREIO

Verificar vazamentos na tubulação Troca do fluido e sangria do sistema


hidráulica hidráulico do freio
Verificar o nível de fluido de freio

• Verificar o nível do fluido de freio no reservatório


e, se necessário, completá-lo.

• Verificar as conexões da tubulação hidráulica (1)


e (2) quanto a fixação e vazamento.

WAN 5 (1)br 1.ª edição 173


SISTEMA DE FREIO

Conectar o recipiente para recolher o fluido Sangrar o sistema

ATENÇÃO ATENÇÃO
Perigo de contaminação do meio Verificar o reservatório durante o
ambiente processo de sangria
• Descartar o fluido usado de acordo • Verificar o nível do fluido de freio
com as normas locais de proteção durante todo o processo. Caso o
ambiental. nível fique abaixo do mínimo durante
a sangria, irá ocorrer a entrada de ar
Nota
novamente no sistema.
Recolher o fluido hidráulico em um
• Nunca reutilizar o fluido usado.
recipiente. O recipiente de recolha deve
• Para completar o reservatório,
estar conectado ao parafuso sangrador
utilizar somente o fluido de freio de
através de um tubo plástico.
especificação DOT-4.
• Remover a coifa de proteção (1) do parafuso de
• Lentamente (2º operador), bombar o pedal do
sangria do cilindro da roda traseira.
freio várias vezes, até que o curso do pedal fique
alto e apresente resistência ao pressioná-lo.
• Pressionar o pedal, afrouxar o parafuso de
sangria ½ volta e mantê-lo aberto até que o pedal
alcance seu fim de curso. Em seguida, apertar
o parafuso de sangria.
• Repetir a sequência de bombear o pedal do
freio até que não saiam mais bolhas de ar pela
extremidade do tubo mergulhado no recipiente.

174 WAN 5 (1)br 1.ª edição


SISTEMA DE FREIO

Remover o recipiente

• Remover o tubo e o recipiente do parafuso de


sangria e instalar a coifa de proteção.
• Repetir o procedimento nas demais rodas,
respeitando a seguinte ordem: roda traseira
esquerda, dianteira direita e dianteira esquerda.

Repetir o procedimento de sangria no sistema

• Deixar o veículo aproximadamente 30 minutos


em repouso (parado com o motor desligado).
• Fazer uma nova sangria em todo o sistema.
• Verificar e completar o nível do fluido de freio.

WAN 5 (1)br 1.ª edição 175


CAIXA DE MUDANÇAS

CAIXA DE MUDANÇAS
LUBRIFICAÇÃO E ACIONAMENTO

Verificação do nível de óleo e respiro da caixa de mudanças


Serviços Preliminares
– Colocar o veículo em uma superfície plana.

Dados técnicos
Bujão de abastecimento ............................................................................................... 16 Nm (1,6 Kgf.m)
Bujão de dreno............................................................................................................. 16 Nm (1,6 Kgf.m)

Informações importantes
Nota
Todo o óleo usado ou contaminado deve ser recolhido e armazenado adequadamente para
posterior reciclagem.

ATENÇÃO
Perigo de contaminação do meio ambiente
• Não descartar o óleo no solo, sistema de esgoto ou qualquer outro local que possa, de alguma
forma, afetar negativamente o meio ambiente.

WAN 5 (1)br 1.ª edição 177


CAIXA DE MUDANÇAS

Verificar o nível de óleo da caixa de mudanças Trocar o óleo da caixa de mudanças

• Posicionar um recipiente com capacidade


• Remover o bujão de abastecimento e nível (2).
compatível com a caixa de mudanças, embaixo
O nível estará correto quando atingir a borda
do bujão de dreno (2).
inferior do bujão.
• Remover o bujão de abastecimento (1).
• Se necessário, acrescentar óleo API GL4-SAE
• Remover o bujão de dreno (2) e escoar todo o
80W90.
óleo da caixa de mudanças.
• Instalar o bujão de dreno (2).
Torque: 16 Nm (1,6 Kgf.m).
• Abastecer a caixa de mudanças até a borda
inferior do bujão de abastecimento (1).
ver Tabela 17 (especificação de lubrificantes e
capacidade da caixa de mudanças).
• Instalar o bujão de abastecimento (1).
Torque: 16 Nm (1,6 Kgf.m).

178 WAN 5 (1)br 1.ª edição


CAIXA DE MUDANÇAS

Respiro da caixa de mudanças Verificação de vazamentos

• Verificar o respiro da caixa, desobstruindo-o,


• Observar se há sinais de vazamentos na carcaça
se necessário. Se o respiro estiver obstruído,
da caixa de mudanças, principalmente na região
poderão ocorrer vazamentos pelos vedadores de
dos bujões, juntas de vedação e tampas.
óleo, em função da pressão interna excessiva.

WAN 5 (1)br 1.ª edição 179


CAIXA DE MUDANÇAS

Verificação dos cabos de mudança


Serviços Preliminares
– Certificar que a alavanca da caixa de mudanças esteja na posição Neutro

Nota
VERIFICAR OS CABOS DE MUDANÇA / ENGATE
• Manualmente confirmar se as extremidades dos cabos de engate e seleção estão corretamente
fixadas.
• Visualmente verificar se as coifas de vedação estão instaladas corretamente. As coifas de
vedação devem estar cobrindo devidamente as extremidades dos cabos de aço e não devem
estar esticadas demais e nem comprimidas demais. Verificar também se não há furos ou rasgos
aparentes nas coifas e, se necessário, substituir.

180 WAN 5 (1)br 1.ª edição


ITENS INTERNOS E PAINEL DE INSTRUMENTOS

ITENS INTERNOS E PAINEL DE INSTRUMENTOS


VERIFICAÇÃO DOS ITENS INTERNOS

WAN 5 (1)br 1.ª edição 181


ITENS INTERNOS E PAINEL DE INSTRUMENTOS

Buzina, interruptor dos faróis e lanternas e Painel de instrumentos: instrumentos, luzes de


comutador do farol aviso e alarme sonoro

• Verificar o funcionamento da buzina. Nota


• Verificar o funcionamento dos faróis baixos e - Alguma eventual anormalidade em um
lanternas através do comutador do farol e os dos sistemas indicados a seguir pode
faróis altos através da alavanca de seta. ser identificada pelo alarme sonoro e
confirmada através dos instrumentos e
das luzes de aviso.
- Para mais detalhes sobre a identificação
das luzes de aviso e instrumentos,
consultar o manual "Instruções de
operação" do veículo.

182 WAN 5 (1)br 1.ª edição


ITENS INTERNOS E PAINEL DE INSTRUMENTOS

Nota Tacógrafo
IDENTIFICAÇÃO DAS LUZES DE
AVISO
• LUZES DE AVISO VERMELHAS:
indicam advertência importante para o
motorista ou uma falha grave no veículo.
O veículo não deve ser posto em
movimento com nenhuma destas luzes
de aviso acesa.
Caso alguma luz se acenda com o
veículo em movimento, pare assim que
as condições de transito oferecerem
segurança e procure corrigir o problema.

• LUZES AMARELAS: indicam que


algum dispositivo auxiliar foi acionado ou
que alguma falha leve está ocorrendo.
Em caso de falha leve, não é necessário Nota
parar o veículo imediatamente , mas Consultar o manual "Instruções de
o veículo deve ser levado a um operação" do veículo para mais
concessionário MAN Latin America na informações.
primeira oportunidade.
• Verificar se o disco diagrama encontra-se dentro
• LUZES VERDES/AZUIS: indicam que do tacógrafo. Verificar se o mesmo é original
uma função foi ligada. VDO, específico para o veículo.
• Verificar o correto funcionamento do tacógrafo e
• O alarme soa nas seguintes condições: ajustar o relógio digital, caso necessário.
- Baixa pressão do óleo do motor; • O Instituto Nacional de Metrologia, Normalização
- Superaquecimento do motor; e qualidade Industrial – Inmetro, através das
- Pressão baixa no sistema de freio; Portarias nº 201-04; 444-08 e 462-10, determinou
- Nível baixo do liquido de arrefecimento; que é de responsabilidade do proprietário a
- Falhas do sistema; verificação/inspeção obrigatória do tacógrafo
- Acionamento da embreagem por mais de 20 instalado no veículo. Essa verificação deve
segundos e velocidade acima de 10 Km/h; ser feita no veículo “0” km e a cada dois anos.
- Interruptor de partida desligado e freio de Verificar os procedimentos e postos de inspeção
estacionamento não acionado. no site: www.inmetro.rs.gov.br/cronotacografo
Para mais informações sobre as luzes de aviso, ver
Tabela 36 (luzes de aviso).

WAN 5 (1)br 1.ª edição 183


ITENS INTERNOS E PAINEL DE INSTRUMENTOS

Ferramentas e extintor de incêndio

(1) Extintor
(2) Macaco hidráulico
(3) Triângulo de segurança
(4) Chave de rodas

• Verificar a presença das ferramentas e extintor de


incêndio, e se estes encontram-se danificados.

184 WAN 5 (1)br 1.ª edição


SISTEMA ELÉTRICO

SISTEMA ELÉTRICO
DIAGNÓSTICOS E VERIFICAÇÕES

Ferramenta MCO-08, sistema de iluminação e conexões elétricas

(1) Ferramenta de diagnóstico MCO-08


(2) Alternador
(3) Motor de partida
(4) Tampa de verificação da bateria
(5) Bateria
(6) Conector da ferramenta de diagnóstico

WAN 5 (1)br 1.ª edição 185


SISTEMA ELÉTRICO

Ferramenta de diagnósticos Indicador de próxima manutenção

Leitura dos códigos de falhas com a ferramenta


de diagnóstico MCO-08

Nota
Com o motor em funcionamento,
pressionar o botão “Menu” até que a tela
“Informação do Veículo” seja visualizada.
O visor exibe quantos quilômetros
faltam para executar a próxima revisão.
Ao chegar a zero, uma luz de aviso
acende-se no painel.

• Após a manutenção do veículo, ajustar o intervalo


de parada para manutenção de acordo com o
grupo de aplicação do veículo, com a ferramenta
VCO-950.

• Remover o porta-luvas e conectar adaptador


da ferramenta de diagnóstico MCO-08 (2) no
conector (1).
• Verificar se há falhas ativas com a ferramenta de
diagnósticos (2).

186 WAN 5 (1)br 1.ª edição


SISTEMA ELÉTRICO

Bateria (s) e conexões elétricas • Para manutenção da bateria, cortar com uma
faca ou estilete (1) a sobretampa da bateria.
Sistema de iluminação externa: verificar • Abrir a sobretampa da bateria.
funcionamento
• Verificar o correto funcionamento dos faróis
(fachos alto e baixo), lanternas dianteiras e
traseiras, indicadores de direção dianteiros e
traseiros, luz de ré, luzes de emergência e luzes
de freio.

Verificar nível de eletrólito e densidade e limpar


terminais (somente baterias com manutenção)

• Desconectar os terminais da bateria (1) e (2) do


veículo.
• Limpar os polos da bateria.

• Remover os tampões (1) e adicionar água


destilada até o indicador interno de nível (2).

WAN 5 (1)br 1.ª edição 187


SISTEMA ELÉTRICO

Terminais elétricos das baterias, motor


de partida, alternador, conexões à massa,
sensores e cabos

• Verificar se os cabos massa e positivo ligados ao


motor de partida estão corretamente fixados e as
porcas, apertadas com o torque indicado.
Torque das porcas:
(1) 3 Nm (0,3 kgf.m)
(2) 16 Nm (1,6 kgf.m)

Fiação elétrica
• Verificar interferências que possam causar
curto-circuito e corrigir, se necessário.

CUIDADO
Se o cabos massa e positivo não
forem apertados com o torque de
aperto indicado, existem os seguintes
perigos:
• A bateria não é totalmente carregada.
• A bateria não é totalmente carregada.
• Perigo de incêndio devido à formação
de faíscas.
• Falhas devido a carga excessiva nos
componentes eletrônicos e na unidade
de controle.

• Verificar o alternador e os conectores -SETAS-


quanto ao encaixe correto. Verificar se os cabos
elétricos (1) e (2) estão corretamente fixados e as
porcas, apertadas com o torque indicado.
Torque da porca (1): 10 Nm (1 Kgf.m).
Torque do parafuso (2): 3 Nm (0,3 Kgf.m).

188 WAN 5 (1)br 1.ª edição


RODAS E PNEUS

RODAS E PNEUS
REAPERTO E CALIBRAGEM DOS PNEUS E ALINHAMENTO DAS RODAS

(1) Roda dianteira (4) Terminal esférico da barra da direção


(2) Manga de eixo (5) Barra de ligação
(3) Barra da direção (6) Terminal esférico da barra de ligação

Dados técnicos
Rodas dianteiras, porca de fixação ............................................................................. 350 Nm (35,0 kgf.m)
Abraçadeira da barra de ligação.....................................................................................50 Nm (5,0 kgf.m)

Informações Importantes
Nota
- O veículo somente deve ser medido com um aparelho para medição da geometria dos eixos
liberado pela MAN Latin America.
- Certificar que os pneus estejam calibrados.

ATENÇÃO
O alinhamento da geometria das rodas deve ser verificado se:
• O comportamento da rodagem estiver irregular;
• Houve envolvimento em um acidente e peças foram substituídas;
• As peças do eixo foram substituídas;
• Há desgaste irregular dos pneus.

WAN 5 (1)br 1.ª edição 189


RODAS E PNEUS

Nota
VERIFICAÇÕES ANTES DO ALINHAMENTO
Verificar as condições dos pneus e rodas (dianteiras e traseiras)
• Verificar se os pneus montados são iguais e/ou possuem a mesma especificação.
• Verificar as condições da banda de rodagem, quanto a trincas deformações, deslocamento
de placas da banda de rodagem.
• Verificar a presença de cortes, bolhas ou trincas nas faces laterais dos pneus.
• A diferença da profundidade do perfil dos pneus não pode ter uma diferença maior do que 2
mm em um mesmo eixo.
• Verificar o estado das rodas, quanto a pontos amassados, cantos vivos, empenamentos,
corrosão por ação de (oxidação) ferrugem.
• Balancear o conjunto roda/pneu.
• Aplicar o torque especificado nas porcas de fixação das rodas.
• Verificar e calibrar os pneus.
Nota
Verificar as condições do eixo e suspensão (dianteira e traseira)
• Verificar a presença de folga excessiva nos rolamentos das rodas.
• Verificar os terminais de direção, quanto a folga excessiva e coifa danificada.
• Verificar folga excessiva e danos nas barras de direção e ligação.
• Verificar os braços de direção e ligação quanto a trincas e deformações por torção/empeno.
• Verificar danos/desgastes/quebras no feixe de molas dianteiro e traseiro e as condições de
suas buchas.
• Verificar se os batentes estão desgastados ou danificados.
• Verificar o torque e o estado das buchas da barra Panhard (tirante), no eixo traseiro.
• Verificar o torque das hastes (se usados) no eixo traseiro (especialmente um eixo tandem)
esteja corretamente alinhado.
• Verificar se o chassi está torto.
• Aplicar o torque especificado nas porcas e parafusos de fixação dos componentes do eixo e
da suspensão dianteira e traseira.
• Consultar as recomendações e especificações nas CIRCULARES DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA.
Nota
Verificar o abastecimento dos reservatórios
• Abastecer o (s) tanque (s) de combustível (completar).
• Abastecer o reservatório de água do sistemas do lavador do párabrisa (completar).
• Verificar o nível do reservatório do sistema de arrefecimento.
Veículo descarregado:
• Verificar se a roda de emergência e ferramentas estão na respectiva posição de montagem
no veículo.
• Assegurar que os pratos giratórios e os apoios móveis não estejam em contato quando verificar
o alinhamento das rodas.

190 WAN 5 (1)br 1.ª edição


RODAS E PNEUS

Reapertar as rodas e calibrar pneus Verificação e regulagem da


convergência
Reapertar as porcas das rodas

ATENÇÃO
Reaperto
• Sempre que forem removidas as
rodas, realizar o reaperto das porcas
após 120 km de rodagem e depois, a
cada 10.000 km, para evitar o risco de
acidentes.

• Reapertar sequencialmente as porcas das rodas


(1) , conforme indicado na ilustração.
Torque: 350 Nm (35,0 kgf.m).

Calibrar os pneus
• A correta inflagem dos pneus é fundamental tanto
para a segurança do veículo quanto para uma
maior vida útil dos pneus. • Convergência negativa (-) ou divergência.
• A inflagem dos pneus e sua calibragem devem
sempre ser efetuadas com os pneus frios.
ver Tabela 18 para a calibragem dos pneus.

WAN 5 (1)br 1.ª edição 191


RODAS E PNEUS

Regulagem da convergência (Volksbus 5-150


OD)

• Afrouxar as porcas (1) da braçadeira (2).


• Girar a barra de ligação (3) no sentido horário ou
anti-horário para regular a convergência como
indicado na ilustração.
Convergência: 0 a 1 mm

• Convergência positiva (+).


Nota
- Para a verificação da convergência,
os pneus deverão estar calibrados
corretamente.
- A amplitude de convergência ou
divergência pode ser expressa das
seguintes formas:
• Medida Angular (em graus) relacionada • Apertar as porcas de fixação -SETAS- da
à linha geométrica central do veículo; abraçadeira com torque de 50 Nm (5,0 kgf.m).
• Medida Linear (em milímetros) usando
como referência a borda da roda.

• Verificar a convergência das rodas através de um


alinhador óptico.

192 WAN 5 (1)br 1.ª edição


RODAS E PNEUS

Regulagem da convergência (Volksbus 8/9-160 Verificar o desgaste dos pneus


OD) • Verificar o estado dos pneus. Se os pneus
apresentarem desgaste desigual nas metades
internas ou externas da banda de rodagem,
verificar a convergência e regular se necessário.

• Afrouxar a porca (1) da braçadeira (2) da barra


de ligação (3).
• Girar a barra de ligação (3) no sentido horário ou
anti-horário para regular a convergência.
Convergência: 0 a 1,0 mm

Apertar as porcas das abraçadeiras

• Apertar a porca de fixação (1) da abraçadeira


com torque de 50 Nm (5,0 kgf.m).

WAN 5 (1)br 1.ª edição 193


DADOS TÉCNICOS

DADOS TÉCNICOS

Óleo do motor
Bujão de dreno do óleo do motor................................................................................... 75 Nm (7,5 Kgf.m)

Motor Cummins ISF


Tampa de válvulas, parafusos de fixação ......................................................................... 9 Nm (0,9 Kgf.m)
Tubos de alta pressão, porcas de fixação ...................................................................... 22 Nm (2,2 Kgf.m)

Líquido de arrefecimento e radiador


Ventilador do radiador, porca de fixação ....................................................................... 130 Nm (13 Kgf.m)

Filtro de ar, tubulação de ar e freio motor


Conexões do escapamento, abraçadeiras ..................................................................... 22 Nm (2,2 Kgf.m)
Tubulação de ar do intercooler, abraçadeiras ................................................................... 7 Nm (0,7 Kgf.m)
Tubulação do filtro de ar, abraçadeiras ....................................................................... 3,5 Nm (0,35 Kgf.m)
Fixação da caixa do filtro de ar, parafuso ....................................................................... 25 Nm (2,5 Kgf.m)
Tubulação entre o filtro de ar e a turbina, abraçadeiras..................................................... 7 Nm (0,7 Kgf.m)

Fixação do motor
Coxim dianteiro, parafuso de fixação (1) .................................................................... 122 Nm (12,2 Kgf.m)
Coxim traseiro, parafuso de fixação........................................................................... 175 Nm (17,5 Kgf.m)

Reservatório de ARLA 32
Tampa da unidade dosadora de fluido de escape de diesel (ARLA 32) ............................... 20 Nm (2 Kgf.m)

Pinos mestre
Manga de eixo, folga .................................................................................................... 0,077 a 0,254 mm
Bucha superior, folga máxima ....................................................................................................0,762 mm
Bucha inferior, folga máxima ......................................................................................................0,762 mm

Cubo da roda dianteira (Volksbus 5-150 OD)


Cubo da roda, porca castelo (2) ....................................................................................... 80 Nm (8 kgf.m)

Cubo da roda dianteira (Volksbus 5-150 OD)


Rolamento cônico, folga axial........................................................................................ 0,025 - 0,254 mm.

Cubo da roda dianteira (Volksbus 8/9-160 OD)


Cubo da roda, porca castelo (2) ....................................................................................... 80 Nm (8 kgf.m)
Cubo da roda, calota retentora de graxa (1) ...................................................................... 70 Nm (7 kgf.m)

Cubo da roda dianteira (Volksbus 8/9-160 OD)


Cubo da roda, rolamento cônico (pré-carga - folga máxima) ........................................... 0,025 a 0,254 mm

Cubo da roda traseira (todos os modelos)


Cubo da roda, porca de fixação......................................................................................85 Nm (8,5 kgf.m)
Semi-árvore, parafuso de fixação ..................................................................................130 Nm (13 kgf.m)

Cubo da roda traseira (todos os modelos)


Cubo da roda, folga axial .................................................................................................. 0,03 a 0,25 mm

Reaperto da suspensão
Olhais da mola, porca/parafuso de fixação.....................................................................250 Nm (25 kgf.m)
Suporte traseiro da mola, parafuso de fixação................................................................ 110 Nm (11 kgf.m)
Amortecedores, porcas de fixação.............................................................................. 105 Nm (10,5 kgf.m)
Grampos das molas, porcas de fixação .........................................................................160 Nm (16 kgf.m)
Mancal da barra estabilizadora, porcas de fixação (Volksbus 5-150 OD) ..........................45 Nm (4,5 kgf.m)
Mancal da barra estabilizadora, porcas de fixação (Volksbus 8/9-160 OD)....................... 85 Nm (8,5 Kgf.m)
Fixação da barra estabilizadora nos tirantes, porca/parafuso (Volksbus 5-150 OD) ..... 242 Nm (24,2 Kgf.m)
Fixação da barra estabilizadora nos tirantes, porca/parafuso (Volksbus 8-160 OD) .......... 67 Nm (6,7 Kgf.m)

WAN 5 (1)br 1.ª edição 195


DADOS TÉCNICOS

Troca de óleo e verificação geral do eixo traseiro


Diferencial, bujão de dreno ............................................................................................45 Nm (4,5 kgf.m)
Diferencial, bujão de abastecimento ...............................................................................45 Nm (4,5 kgf.m)
Mancal central, porca de fixação ...................................................................................... 80 Nm (8 Kgf.m)
Cruzetas da árvore de transmissão, parafusos de fixação ................................................. 70 Nm (7 Kgf.m)

Reaperto da suspensão
Grampos das molas, porcas de fixação ....................................................................... 230 Nm (23 Kgf.m)
Olhal do feixe de molas, parafuso de fixação ................................................................ 280 Nm (28 Kgf.m)
Suportes das molas, parafusos/porcas ...................................................................... 176 Nm (17,6 Kgf.m)
Jumelos das molas, parafuso de fixação..................................................................... 160 Nm (16,0 kgf.m)
Amortecedores, porca de fixação .............................................................................. 105 Nm (10,5 Kgf.m)
Amortecedores, parafuso de fixação..............................................................................110 Nm (11 Kgf.m)
Olhal da barra estabilizadora, parafuso de fixação ...................................................... 200 Nm (20,0 kgf.m)
Fixação da barra estabilizadora no suporte, parafuso de fixação.................................. 100 Nm (10,0 kgf.m)
Suportes da barra estabilizadora, parafuso de fixação ................................................. 200 Nm (20,0 kgf.m)

Caixa de direção, coluna da direção, mangueiras, tubos e conexões


Caixa de direção, porcas de fixação ........................................................................... 390 Nm (39,0 kgf.m)

Terminais esféricos da direção


Terminais esféricos, folga máxima .................................................................................................... 2 mm
Barra da direção e de ligação, porca castelo ..................................................................120 Nm (12 kgf.m)

Câmaras de freio, eixos came e ajustadores dos freios (Volksbus 8/9-160 OD)
Câmara de freio dianteira, parafuso oco .........................................................................40 Nm (4,0 kgf.m)
Câmara de freio traseira, Porca da tubulação pneumática ...............................................40 Nm (4,0 kgf.m)
Câmara de freio, porca de fixação ......................... M16.............................................. 190 Nm (19,0 kgf.m)
Câmara de freio, porca de fixação ......................... 5/8” .............................................. 145 Nm (14,5 kgf.m)
Câmara de freio, porca de fixação ......................... 7/16” ................................................45 Nm (4,5 kgf.m)

Lonas de freio
Lona, espessura mínima (Volksbus 5-150 OD)............................................................................... 2,5 mm

Verificação do nível de óleo e respiro da caixa de mudanças


Bujão de abastecimento ............................................................................................... 16 Nm (1,6 Kgf.m)
Bujão de dreno............................................................................................................. 16 Nm (1,6 Kgf.m)
Rodas dianteiras, porca de fixação ............................................................................. 350 Nm (35,0 kgf.m)
Abraçadeira da barra de ligação.....................................................................................50 Nm (5,0 kgf.m)

196 WAN 5 (1)br 1.ª edição

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