CV811AB concreto protendido perdas protensão

CV811AB#
Concreto Protendido I 30/10/2019
Universidade Estadual de Campinas • UNICAMP

Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo
Departamento de Estruturas • DES
CV811 | ESTRUTURAS DE CONCRETO PROTENDIDO I

Turmas A e B | 2º semestre 2019
Aula 3
Profª Drª Carla Neves Costa

Docente responsável pela disciplina
Engª Civil, Mestranda, Isabela Durci Rodrigues

PED responsável pelas monitorias
Noções de Perdas de Protensão
Perdas Instantâneas
• Um elemento é dito de concreto protendido quando está submetida a um sistema
de forças especial e permanentemente aplicadas, chamadas de forças de
protensão;
• Entretanto, as forças de protensão, conquanto devam ser permanentes, elas

estão sujeitas a variações de intensidade para maiores ou menores valores;
• Perda de protensão: diminuição da intensidade da força de protensão ao longo

da armadura e ao longo do tempo.
Docente: Profª Drª Carla Neves Costa
PED: Engª Civil, Mestranda Isabela Durci
Rodrigues 1
CV811AB# Concreto Protendido I 30/10/2019
Perdas de Protensão
Perdas Instantâneas:
• Atrito
• Acomodação da ancoragem
• Deformação elástica do concreto
Perdas Progressivas:
• Retração do concreto
• Fluência do concreto
• Relaxação do aço de protensão
Rodrigues 2
Rodrigues 3

Histórico de Intervenções desde a inauguração:
Rodrigues 4

Fatores que contribuíram para a geração do problema:
Valores representativos da força de protensão
10
Rodrigues 5
Valores representativos da força de protensão
= Força de protensão inicial, aplicada por equipamentos na pista de

protensão
= Força de protensão no instante imediatamente anterior à liberação

das ancoragens, que só existe na pré‐tração
= Força de protensão no instante t = 0

• Pré‐tração: obtida a partir da força de tração Pa
• Pós‐tração: obtida a partir da força de tração Pi
= Força final de protensão após todas as perdas
11
Fonte: BASTOS, Paulo Sérgio. Concreto

protendido. Bauru: UNESP, 2019.
12
Rodrigues 6

Perdas por atrito
∑
∆ 1
0,01
13
14
Rodrigues 7
15

Atrito do cabo com a bainha
16
Rodrigues 8

Atrito do cabo com a bainha
17
18
Rodrigues 9
19
20
Rodrigues 10
21

Acomodação das ancoragens: Deslocamento do cabo de 4 mm a 6 mm
22
Rodrigues 11

Perdas na ancoragem na pós‐tração

23

Perdas na ancoragem na pós‐tração
24
Rodrigues 12

25

Acomodação das ancoragens – Pós tração: A perda se dá em um determinado

comprimento de barra
26
Rodrigues 13

Acomodação das ancoragens – Pós tração
27
28
Rodrigues 14
29

• Deformação elástica do concreto na Pós‐tração
Cabos protendidos um a um ou em
Cabos protendidos todos juntos
grupos separados
• os macacos de protensão apoiam‐se na • a protensão é aplicada cabo por cabo, a
própria peça a ser protendida, o que protensão “isolada” num cabo prova
impõe deformações na peça à medida deformações no concreto que resultam
que armadura vai sendo estirada, de em perdas de protensão nos outros
modo que não ocorrem perdas de cabos já tracionados e ancorados.
protensão quando os cabos são
estendidos todos juntos.
Saída dos cabos

em 6 níveis
Usual: protender níveis inferiores primeiro

30
Rodrigues 15

• Deformação elástica do concreto na Pós‐tração
Cabos protendidos Normalmente, Atualmente,

um a um ou em sistema Freyssinet evitada!
grupos separados • Protender 60% dos • Custo de locação dos
• a protensão é aplicada cabos (inferiores) em equipamentos: diária.
cabo por cabo, a um dia e 40% dos • Protender 60% dos
protensão “isolada” cabos (superiores) em cabos em um dia e 40%
num cabo prova outro dia. em outro dia  dois
deformações no dias de locação.
concreto que resultam
em perdas de
protensão nos outros
cabos já tracionados e
ancorados.
30

Deformação elástica do concreto (Pré‐tração)
P3 2p1 2p2 2p3 2po

+ - -
ep3
P2 + + =
ep2
ep1 -
-
P1 1p1 1p2 1p3 1p0
32
Rodrigues 16

Deformação elástica do concreto (Pós‐tração)
33

Deformação elástica do concreto (Pré‐tração)
2
Pa Pa . e p
+  cp  
y2 Ah Ih
-  p 0   pa   p .  cp
ep
y1
Pa cp P0  Ap   p 0
31
Rodrigues 17

• Deformação elástica do concreto (Pré‐tração)
2
Pa Pa . e p  p 0   pa   p .  cp
 cp   onde:
Ah Ih σP0 = tensão de protensão no
instante t = 0 da vida útil
onde: σPa= tensão de protensão devido à
σcp = tensão de compressão do concreto na força Pa;
interface da armadura ativa; αp =
Pa = força de protensão após as perdas iniciais
de acomodação da ancoragem;
ep = excentricidade de protensão;
Ah = área (??)
P0  Ap   p 0
Ih = momento de inércia (??) onde:
P0 = Força de protensão no instante
t = 0 da vida útil
Ap = área de aço real da armadura
ativa. 31
Rodrigues 18

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Noções de Perdas de Protensão

• Entretanto, as forças de protensão, conquanto devam ser permanentes, elas

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Valores representativos da força de protensão

= Força de protensão inicial, aplicada por equipamentos na pista de

= Força de protensão no instante imediatamente anterior à liberação

= Força de protensão no instante t = 0

= Força final de protensão após todas as perdas

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Fonte: BASTOS, Paulo Sérgio. Concreto

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Usual: protender níveis inferiores primeiro

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Deformação elástica do concreto (Pré‐tração)

P3 2p1 2p2 2p3 2po

P1 1p1 1p2 1p3 1p0

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