Você está na página 1de 79

DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA NAS ESTRUTURAS METÁLICAS,

PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E CORROSÃO


INTRODUÇÃO

Danielle Malvaris Ribeiro

daniellemalvaris@hotmail.com

Prof.: Danielle Malvaris 1


Mini CV
Danielle Malvaris Ribeiro
http://lattes.cnpq.br/0241248496332006
e-mail: daniellemalvaris@hotmail.com

✓ Graduada em Engenharia Civil pela UERJ;


✓ Pós-Graduado em SMS em Obras de Engenharia de Construção e Montagem pela UFF;
✓ Mestre em Engenharia de Estruturas pela UERJ;
✓ Doutoranda em Engenharia de Estruturas pela UERJ;
✓ Linhas de pesquisa: Comportamento e Projeto de estruturas de aço e mistas, estruturas em aço
inoxidável;
✓ Experiência de mais de 10 anos em gerenciamento e fiscalização de obras públicas na EMOP;
✓ Experiência no Departamento de Estruturas – EMOP;
✓ Diretora Técnica do IEEA - Instituto de Engenheiros e Arquitetos do Estado do Rio de Janeiro;
✓ Professora assistente nos cursos de graduação em Engenharia Civil e Arquitetura da Universidade
Veiga de Almeida e pós-graduação em Estruturas da Universidade Estácio de Sá.
Prof.: Danielle Malvaris 2
DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA
BIBLIOGRAFIA

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

Prof.: Danielle Malvaris 3


DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA
BIBLIOGRAFIA

SITES RECOMENDADOS
https://www.cbca-acobrasil.org.br/

https://www2.gerdau.com.br/catalogos-e-manuais

Prof.: Danielle Malvaris 4


DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA - EMENTA

UNIDADE I
✓ Dimensionamento de estruturas de aço segundo NBR800:2008: Segurança e
estados limites (ELU e ELS); Método das tensões admissíveis; Método dos estados
limites e suas características;
✓ Ações e combinações de ações; Resistências;

UNIDADE II
✓ Barras submetidas à força axial de tração e compressão, momento fletor e força
cortante; Flambagem global, flambagem de Euler; Efeito das imperfeições
geométricas; Efeito das tensões residuais; Comprimento de flambagem,
flambagem por torção e flexo-torção, flambagem local; Barras fletidas, efeito do
momento fletor, flambagem lateral com torção; Resistência ao esforço cortante;
Estado limite de serviço: Deslocamentos máximos.

Prof.: Danielle Malvaris 5


DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA - EMENTA
UNIDADE III
✓ Noções de corrosão, formas mais comuns de ataque e mecanismo eletroquímico;
✓ Agressividade do ambiente;
✓ Tratamento de frestas e arestas; Precauções de prevenção de retenção de água e
sujeira; Tratamento de seções fechadas ou tubulares; Prevenção da corrosão
galvânica;
✓ Aços patináveis;
✓ Preparo da superfície, tipos de tintas, sistema e aplicação da pintura; Galvanização;

UNIDADE IV
✓ Princípios de segurança contra incêndios e o comportamento dos materiais;
Formas de obtenção de resistência;
Principais materiais de proteção passiva; tempo requerido de resistência ao fogo
(TRRF); ABNT NBR 14432; Legislação pertinente;
✓ Considerações sobre o projeto de arquitetura.
Prof.: Danielle Malvaris 6
DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA - Introdução
PARTE I - Cargas

Visão geral das cargas nas estruturas

• Como se dá a distribuição das


cargas numa estrutura?

Laje (kN/m2)

Viga (kN/m)

Pilar (kN)

Fundação (kN/m2)

Prof.: Danielle Malvaris 7


DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA - Introdução
PARTE I - Cargas

Distribuição das cargas nos elementos estruturais

Distribuição
das cargas

Prof.: Danielle Malvaris 8


DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA - Introdução
PARTE I - Cargas

Prof.: Danielle Malvaris 9


DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA - Introdução
PARTE II – Esforços internos

• Os esforços internos podem ser divididos em cinco tipos:


✓ tração simples,
✓ compressão simples,
✓ força cortante,
✓ momento fletor ,
✓ momento torsor.

Prof.: Danielle Malvaris 10


DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA - Introdução
PARTE II – Esforços internos

Tração

Prof.: Danielle Malvaris 11


DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA – Introdução
PARTE II – Esforços internos

• Tensão que atua no elemento sob tração:

CARGA AXIAL

ÁREA DA SEÇÃO

TENSÃO

Prof.: Danielle Malvaris 12


DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA – Introdução
PARTE II – Esforços internos

• Deformação elemento sob tração:

ALONGAMENTO
OU
ENCURTAMENTO

COMPRIMENTO
DEFORMAÇÃO INICIAL
ESPECÍFICA DA BARRA

Prof.: Danielle Malvaris 13


DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA – Introdução
PARTE II – Esforços internos

• Gráfico tensão-deformação

O gráfico tensão-deformação é construído com base em


dois valores: a tensão nominal (σ) e a deformação (ε). Os valores
correspondentes de σ e ε são marcados no eixo das ordenadas e
das abcissas, respectivamente.
Em laboratório o ensaio é feito por meio de uma prensa
que realiza esforços de tração sobre um corpo de prova,
medindo as deformações do material. Tais deformações são
medidas por meio de um aparelho denominado extensômetro.

Prof.: Danielle Malvaris 14


DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA – Introdução
PARTE II – Esforços internos

✓ Diagrama Tensão-Deformação

Prof.: Danielle Malvaris 15


DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA – Introdução
PARTE II – Esforços internos

✓ Ensaio de tração

https://www.youtube.com/watch?v=sKBOdB0x4gk
Prof.: Danielle Malvaris 16
DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA – Introdução
PARTE II – Esforços internos

Fases importantes do diagrama:


1) Fase elástica: nessa fase o material apresenta comportamento linear elástico. Em outras palavras, nesse
trecho é válida a lei de Hooke e a tensão é proporcional à deformação (σ = E.ϵ). A inclinação da reta nos
oferece o módulo de Young ou módulo de elasticidade (E). O limite superior para a relação linear é o limite
de proporcionalidade (σlp). A partir desse limite, o material ainda passa a apresentar comportamento
elástico, entretanto, a relação deixa de ser linear. Quando o material ultrapassa o chamado limite de
escoamento (σE), a deformação agora passa a ser do tipo plástica e o material não é mais capaz de voltar à
sua forma original;
2) Escoamento: nessa etapa o material sofre uma brusca deformação, enquanto a tensão se mantém
constante. Para a engenharia, onde a deformação excessiva das peças não é vista com bons olhos, o material
não deve atingir essa etapa quando aplicado nas estruturas;
3) Encruamento: quando o material para de escoar, se uma carga adicional continua a ser aplicada, a curva
cresce continuamente até atingir uma tensão limite, denominada limite de resistência (σr);
4) Estricção: a partir do limite de resistência, a área da seção transversal começa a diminuir numa região
específica do corpo de prova. À medida que a área da seção transversal vai diminuindo, a carga sofre um
decréscimo até o momento em que o material se rompe. A falha do material ocorre na chamada tensão de
ruptura (σrup).
Prof.: Danielle Malvaris 17
DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA – Introdução
PARTE II – Esforços internos

✓ Diagrama Tensão-Deformação

Prof.: Danielle Malvaris 18


DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA – Introdução
PARTE II – Esforços internos

✓ Lei Hooke

A lei de Hooke estipula que as deformações específicas longitudinais que


ocorrem numa barra, por exemplo, são diretamente proporcionais às tensões
normais longitudinais aplicadas, ou seja:
σ=Eε

Prof.: Danielle Malvaris 19


DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA – Introdução
PARTE II – Esforços internos

✓ Lei Hooke
• Módulo de Young ou Módulo de Elasticidade (E).
É uma grandeza proporcional à rigidez de um material quando este é submetido a uma tensão
externa de tração ou compressão. Basicamente, é a razão entre a tensão aplicada e a deformação sofrida
pelo corpo, quando o comportamento é linear, como mostra a equação E=σ/ε, em que:
E= Módulo de elasticidade ou módulo de Young (Pascal)
σ= Tensão aplicada (Pascal)
ε= Deformação elástica longitudinal do corpo de prova (adimensional).

Imaginando-se uma borracha e um metal, e aplicando-se a


mesma tensão em ambos, verificaremos uma deformação
elástica muito maior por parte da borracha comparada ao
metal. Isto mostra que o módulo de Young do metal é mais
alto que o da borracha e, portanto, é necessário aplicar uma
tensão maior para que ele sofra a mesma deformação
verificada na borracha.

Prof.: Danielle Malvaris 20


DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA – Introdução
PARTE II – Esforços internos

✓ Coeficiente de Poisson
Representa a relação entre as deformações lateral e
longitudinal na faixa de elasticidade. A razão entre essas
deformações é uma constante denominada coeficiente de
Poisson.
DEFORMAÇÃO LATERAL

DEFORMAÇÃO AXIAL
COEF.
POISSON

O sinal negativo é utilizado pois o alongamento longitudinal


(deformação positiva) provoca contração lateral (
deformação negativa) e vice-versa.
Prof.: Danielle Malvaris 21
DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA – Introdução
PARTE II – Esforços internos

✓ Coeficiente de Poisson
O coeficiente de Poisson é adimensional e seu valor
se encontra entre zero e meio.

Prof.: Danielle Malvaris 22


DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA – Introdução
PARTE II – Esforços internos

Compressão
Peças comprimidas

Conceito de Compressão:
Esforço axial que tende a provocar um encurtamento ou ruptura do
corpo submetido a este esforço.

Coluna
Elementos comprimidos e esbeltos submetidos a cargas axiais.

Prof.: Danielle Malvaris 23


DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA – Introdução
PARTE II – Esforços internos

Compressão

Conceito de Flambagem:
É a deflexão lateral que sofrem os elementos
esbeltos sujeitos a esforços de compressão.

Carga crítica – valor do esforço axial em que o elemento passa a exibir


deformações.
Coluna ideal:
✓ Material homogêneo;
✓ Peça perfeitamente reta;
✓ Carga perfeitamente centrada;
✓ Comportamento elástico linear.
Prof.: Danielle Malvaris 24
DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA – Introdução
PARTE II – Esforços internos

Compressão

Prof.: Danielle Malvaris 25


DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA – Introdução
PARTE II – Esforços internos

Compressão

Experimento com o mesmo


tipo de elemento com
condições de contorno,
K=1 K=0,5 K= 0,7 K=2 consequentemente
coeficientes de flambagem,
distintos.
Observe que para cada caso
foi necessário uma carga
diferente para flambar.
Prof.: Danielle Malvaris 26
DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA – Introdução
PARTE II – Esforços internos

Compressão

Carga de Euler

Lf = K L
Prof.: Danielle Malvaris 27
DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA – Introdução
PARTE II – Esforços internos

Compressão

✓ Índice de esbeltez

𝐿𝑓
𝜆= = índice de esbeltez da haste
𝑖

✓ Raio de giração em relação ao eixo de flambagem

𝐼
𝑖=
𝐴

✓ Tensão crítica
𝑃𝑐𝑟 𝜋 2 𝐸𝐼 𝜋 2 𝐸
𝑓𝑐𝑟 = 𝜎𝑐𝑟 = = = 2
𝐴 𝐴L 2 𝜆
f

Prof.: Danielle Malvaris 28


DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA – Introdução
PARTE II – Esforços internos

Cisalhamento
TENSÃO DE CISALHAMENTO MÉDIA

O cisalhamento é provocado através pela ação direta de uma carga aplicada.

𝛕 𝐕
𝐦𝐞𝐝=𝐀

Prof.: Danielle Malvaris 29


DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA – Introdução
PARTE II – Esforços internos

Cisalhamento
✓ Cisalhamento simples

✓ Cisalhamento duplo

Prof.: Danielle Malvaris 30


DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA – Introdução
PARTE II – Esforços internos

Flexão

Prof.: Danielle Malvaris 31


DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA – Introdução
PARTE II – Esforços internos

Flexão
TIPOS DE FLEXÃO
✓ Reta: quando o PS contém um dos eixos principais centrais de inércia da seção ( x ou y);
✓ Oblíqua: quando o PS é desviado em relação aos eixos principais centrais de inércia da
seção.
• X e Y são os eixos principais centrais de inércia da seção principal da peça;
• Plano de Solicitações (PS) é o plano onde se desenvolvem as solicitações,
que corresponde ao plano de carregamento.

Prof.: Danielle Malvaris 32


DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA – Introdução
PARTE II – Esforços internos

Flexão
FLEXÃO PURA

Convenções:
✓ σ – Tensões Normais: (+) tração, (-) compressão
✓ Jx – Momento de Inércia da seção em relação ao eixo x, principal central de inércia;
✓ Mx – Momento Fletor atuante na seção transversal devido à ação das cargas:
(+) traciona as fibras da parte de baixo da seção transversal;
(-) traciona as fibras de cima.
✓ Y – ordenada genérica da fibra considerada, ou seja, da fibra para a qual se quer calcular as tensões normais (o sinal é de
acordo com a orientação convencionada para o eixo y)
Prof.: Danielle Malvaris 33
DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA – Introdução
PARTE II – Esforços internos

Flexão

CONCEITO DE RIGIDEZ A
FLEXÃO:

Prof.: Danielle Malvaris 34


DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA – Introdução
PARTE II – Esforços internos

Torção
• Torção é a deformação por efeito do torque.
• Torque é o momento que tende a torcer a peça em torno de seu eixo
longitudinal.

ENSAIO DE TORÇÃO EM VIGA


https://www.youtube.com/watch?v=rH4ZLs8QbbE

VIGA SUJEITA A TORÇÃO


Prof.: Danielle Malvaris 35
DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA – Introdução
PARTE II – Esforços internos

Torção

Onde:
τ => Tensão de cisalhamento por torção (MPa)
γ => Deformação angular ou distorção que é a alteração sofrida em um ângulo reto de um elemento (rad)
G => Módulo de elasticidade ao cisalhamento ou módulo de elasticidade Transversal (MPa)

Prof.: Danielle Malvaris 36


DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA – Introdução
PARTE II – Esforços internos

Torção

Prof.: Danielle Malvaris 37


DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA – Introdução
PARTE II – Esforços internos

Torção

Prof.: Danielle Malvaris 38


DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA – Introdução
PARTE II – Esforços internos

Torção

Prof.: Danielle Malvaris 39


DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA – Introdução
PARTE II – Esforços internos

Torção

MOMENTO DE INÉRCIA POLAR

Prof.: Danielle Malvaris 40


DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA – Introdução
Parte III – Sobre o Aço

O que eu procuro no aço estrutural?


Vantagens:
✓ Precisão milimétrica na fabricação das estruturas;
✓ Garantia das dimensões e propriedades do material;
✓ Permite obras mais rápidas e limpas;
✓ Possibilita desmontagem;
✓ Estruturas leves com grandes vãos;

Desvantagens:
✓ Logística do transporte até a obra;
✓ Mão de obra qualificada e equipamentos especializados;
✓ Limitação no fornecimento de perfis;
✓ Necessidade de tratamento à corrosão;
✓ Necessidade de tratamento contra o fogo.
Prof.: Danielle Malvaris 41
DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA – Introdução
Parte III – Sobre o Aço

Normas para projetos e cálculos de estruturas metálicas


✓ ABNT(Associação Brasileira de Normas Técnicas) – NBR880:2008

✓ ASTM (American Society for Testing and Materials)


http://www.astm.org/

✓ EUROCODE 3

http://www.abntcatalogo.com.br/

Prof.: Danielle Malvaris 42


DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA – Introdução
Parte III – Sobre o Aço

Designação dos perfis de aço

Laminados •L
•I
ou
•H
conformados a •U
quente •T

Chapa dobrada •L
•C
ou
• C enrijecido
conformados a •Z
frio • Cartola

• CS
Soldados • VS
• CVS

Prof.: Danielle Malvaris Prof.: Danielle Malvaris


43
DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA – Introdução
Parte III – Sobre o Aço

Perfis Laminados

Prof.: Danielle Malvaris 44


DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA – Introdução
Parte III – Sobre o Aço

Perfis Laminados
Perfis I de abas paralelas (padrão W).

Prof.: Danielle Malvaris 45


DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA – Introdução
Parte III – Sobre o Aço

Perfis Laminados
Perfis I de abas paralelas (padrão W).

Prof.: Danielle Malvaris 46


DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA – Introdução
Parte III – Sobre o Aço

Perfis Laminados
Perfis I de abas paralelas (padrão W). Altura dos Perfis (milímetros)
bf
W 360 x 44,0
tf Massa por m de Perfil (kg/m)
d Alma
Nomenclatura:
tw d= altura
bf = largura das abas
h = altura da alma
tf
Aba, tf = espessura das abas
Mesa tw = espessura da alma
ou
Flange W (Wide flange) → tf > tw
HP (H Pile) → tf = tw
Prof.: Danielle Malvaris 47
DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA – Introdução
Parte III – Sobre o Aço

PERFIS
PRODUTOS
SIDERÚRGICOS BARRAS

CHAPAS

Prof.: Danielle Malvaris 48


DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA – Introdução
Parte III – Sobre o Aço

CHAPAS DOBRADAS

PRODUTOS
METALÚRGICOS

CHAPAS SOLDADAS

Prof.: Danielle Malvaris 49


DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA – Introdução
Parte III – Sobre o Aço

Chapas dobradas

PERFIL U PERFIL U ENRIJECIDO PERFIL Z PERFIL Z ENRIJECIDO PERFIL CARTOLA

Fonte: http://wwwo.metalica.com.br/perfil-de-chapa-dobrada

Prof.: Danielle Malvaris 50


DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA – Introdução
Parte III – Sobre o Aço

Perfis Soldados

Os perfis soldados são formados pela associação de chapas ou de perfis laminados simples, sendo a ligação, em
geral, soldada. Isso permite uma grande variedade de formas e dimensões de seções.

Prof.: Danielle Malvaris 51


DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA – Introdução
Parte III – Sobre o Aço

Perfis Soldados
Os perfis soldados em forma de I, devem ser fabricados e especificados conforme a NBR 5884:2005.

• CS – Coluna Soldada – respeitando a relação d/bf = 1,0.

• CVS – Coluna e Viga Soldada – respeitando a relação 1,0 < d/bf ≤ 1,5.

• VS – Viga Soldada – respeitando a relação 1,5 < d/bf ≤ 4,0.


Prof.: Danielle Malvaris 52
DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA – Introdução
Parte III – Sobre o Aço

Perfis Soldados

Prof.: Danielle Malvaris 53


DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA - Introdução
Parte III – Sobre o Aço

✓ Resistência
✓ Ductilidade
✓ Soldabilidade
✓ Tenacidade
✓ Resistência à corrosão
✓ Susceptibilidade a processos mecânicos

Prof.: Danielle Malvaris 54


DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA - Introdução
Parte III – Sobre o Aço

Aplicação do aço estrutural:


• Galpões;
• Obras de artes especiais: pontes, passarelas, viadutos...
• Prédios: comerciais, residenciais, industriais...
• Residências e habitações populares;
• Escolas e creches;
• Construções off-shore;
• Teatros e museus;
• Hospitais;
• Pequenas estruturas: pórticos, abrigos de ônibus, pergolados...
Prof.: Danielle Malvaris 55
DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA - Introdução
Parte III – Sobre o Aço

• Hotel Burj Al Arab - Dubai

O hotel é o maior prédio de aço e vidro do mundo,


com 321 metros de altura e mais alto que a Torre
Eiffel, localizado no Jumeirah Beach. A construção
começou em 1994 e foi concluído e inaugurado em
1999.

Prof.: Danielle Malvaris 56


DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA - Introdução
Parte III – Sobre o Aço

• Cobertura da Arena Castelão – Ceará - Fortaleza

Local: CE, Brasil


Início do projeto: 2010
Conclusão da obra: 2012
Área do terreno: 230.000 m²
Área construída: 162.600 m²
Escritório: Vigliecca & Associados

Prof.: Danielle Malvaris 57


DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA - Introdução
Parte III – Sobre o Aço

• Estádio José Fragelli (Arena Pantanal)

Local: MT, Brasil


Início do projeto: 2010
Conclusão da obra: 2013
Área do terreno: 307.309 m²
Área construída: 77.044 m²
Escritório: GCP Arquitetos

Prof.: Danielle Malvaris 58


DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA - Introdução
Parte III – Sobre o Aço

• Hospitais de Campanha H. M. Camp (Estádio do Pacaembu –SP) – 200 leitos, tenda com 6,3mil m2 – 10 dias
de execução.

https://www.cbca-acobrasil.org.br/site/noticias/as-estruturas-metalicas-e-o-combate-a-covid-19

Prof.: Danielle Malvaris 59


DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA - Introdução
Parte III – Sobre o Aço

• Hospitais de Campanha: Hospital de Retaguarda de São José dos Campos - SP – 67 módulos de aço, 36 dias
de execução. Construtora Brasil ao Cubo.

https://www.costanorte.com.br/geral/covid-19-hospital-de-retaguarda-de-s%C3%A3o-
jos%C3%A9-avan%C3%A7a-ap%C3%B3s-receber-mais-10-m%C3%B3dulos-1.11652

Prof.: Danielle Malvaris 60


DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA - Introdução
Parte III – Sobre o Aço

• Construções Offshore – PLATAFORMA P-51 – Campo de Marlim Sul, Bacia de Campos - RJ

Local: Bacia de Campos


Cliente: PETROBRAS
Construtora: Fabricante e Montagem da estrutura – BRAFER
Construções Metálicas
Tempo (prazo) de construção: 2007 - 2008
Fornecedor do aço: Gerdau e Arcelor Mittal

Prof.: Danielle Malvaris 61


DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA - Introdução
Parte III – Sobre o Aço

• Delegacia Legal – projeto padrão para as delegacias do estado do Rio de Janeiro utiliza estrutura metálica

Prof.: Danielle Malvaris 62


DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA - Introdução
Parte III – Sobre o Aço

• Residência – Casa Grelha – Serra da Mantiqueira – SP. 2007

Construtora: Tecnocasa Construções, Orbital.


Ano de Construção: 2005/2008
Tipo de aço: 68 toneladas Aço Corten
Sistema estrutural utilizado: Grelhas de
madeira, Vigas vagão de 11 de vão e vigas
metálicas em forma de asa que permitem
balanços totais.
Prof.: Danielle Malvaris 63
DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA - Introdução
Parte III – Sobre o Aço

• Residência – Casa Grelha – Serra da Mantiqueira – SP. 2007

https://www.vitruvius.com.br/revistas/read/projetos/08.092/2918
http://grandes-vaos-n6a.blogspot.com/2014/05/sistemas-estruturais-viga-vagao-bruno.html

Prof.: Danielle Malvaris 64


DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA - Introdução
Parte III – Sobre o Aço

• Viaduto M. Dias Branco - Fortaleza/CE

https://www.youtube.com/watch?v=1DudKT4gz7Y&feature=emb_logo

Prof.: Danielle Malvaris 65


DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA - Introdução
Parte III – Sobre o Aço

• Pontes: 3ª Ponte sobre o Rio Orinoco - Venezuela

Projeto: Fiqueiredo Ferraz e Lustgarten Y Asociados


Construtora: Odebrecht
Contratante: Ministerio de Obras Públicas y Viviendas -
Venezuela
Dimensões: 11.125 m de extensão total, sendo o trecho de
aço com 4.160 m (1.880 + 2.280 m)
Tipologia: Caixão, Treliça, e Treliça estaiada
Aço utilizado: ASTM A 709

PONTES DE AÇO Uma publicação especial do Centro Brasileiro da


Construção em Aço - Setembro/2015

Prof.: Danielle Malvaris 66


DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA - Introdução
Parte III – Sobre o Aço

• Galpões de diversos tamanhos, arquitetura e usos diferenciados

Prof.: Danielle Malvaris 67


DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA - Introdução
Parte III – Sobre o Aço

• Light Steel Frame

✓ Tipos de Perfis

Prof.: Danielle Malvaris 68


DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA - Introdução
Parte III – Sobre o Aço

• Light Steel Frame

http://www.gypsteel.com.br/casa-pre-fabricada/
Prof.: Danielle Malvaris 69
DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA - Introdução
Parte III – Sobre o Aço

• Light Steel Frame


IBC Parque Olímpico
Uma das instalações mais complexas do Parque Olímpico, o IBC será composto por
dois edifícios e ocupará uma área total de 85 mil metros quadrados, com capacidade
para receber 10 mil pessoas simultaneamente. Durante os Jogos, a instalação
funcionará 24 horas por dia nos sete dias da semana.

Prof.: Danielle Malvaris 70


DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA - Introdução
Parte III – Sobre o Aço

Aços estruturais e materiais de ligação

• Anexo A – NBR 8800

Prof.: Danielle Malvaris 71


DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA - Introdução
Parte III – Sobre o Aço

Aços estruturais e materiais de ligação

• Aços estruturais especificados por normas brasileiras Tabela A1 – NBR8800

Prof.: Danielle Malvaris 72


DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA - Introdução
Parte III – Sobre o Aço

• Aços de uso frequente especificado pela ASTM para uso estrutural

Prof.: Danielle Malvaris 73


DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA - Introdução
Parte III – Sobre o Aço

Aços estruturais e materiais de ligação


• Parafusos

Prof.: Danielle Malvaris 74


DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA - Introdução
Parte III – Sobre o Aço

Aços estruturais e materiais de ligação


• Metais de solda

fw – resistência mínima à tração do metal de solda

Prof.: Danielle Malvaris 75


DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA – Introdução
Parte III – Sobre o Aço

PARAFUSADAS
CONEXÕES
SOLDADAS

Prof.: Danielle Malvaris 76


DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA – Introdução
Parte III – Sobre o Aço

LIGAÇÃO SOLDADA

Prof.: Danielle Malvaris 77


DIMENSIONAMENTO E SEGURANÇA – Introdução
Parte III – Sobre o Aço

LIGAÇÃO APARAFUSADA

Prof.: Danielle Malvaris 78


Obrigado!

Contato: Danielle Malvaris

daniellemalvaris@hotmail.com

Prof.: Danielle Malvaris 79

Você também pode gostar