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COMENTARIO BÍBLICO SOBRE ROMANOS

Capítulo 1

Eles rejeitam o conhecimento de Deus (vv. 26-32) No início, essas pessoas tinham o
conhecimento claro de Deus (vv. 19,21) e de seu julgamento contra o pecado (v. 32); agora,
porém, alcançam o patamar mais baixo de seu declínio: elas não querem nem mesmo ter o
conhecimento de Deus! "D iz o insensato no seu coração: Não há Deus" (SI 14:1). Os resultados
desse declínio são trágicos. Os evolucionistas querem que creiamos que evoluímos de animais
primitivos e ignorantes às criaturas maravilhosas que somos hoje. Paulo diz exatamente o
contrário: no início, o homem era a criatura mais elevada de Deus, todavia ele fez de si mesmo
um animal! Veja os três julgamentos de Deus: • Deus entregou-os à imundícia e à idolatria (vv.
24-25). • Deus entregou-os às paixões infames (vv. 26-27). • Deus entregou-os a uma
disposição mental reprovável (vv. 28ss). Deus desistiu deles! Essa é a revelação da ira do
Senhor (v. 18). Embora ainda hoje os pecados enumerados aqui sejam praticados com a
aprovação da sociedade, eles são muito vis para ser discutidos ou definidos. De todo jeito, as
pessoas sentem prazer com esses pecados, embora saibam que serão julgadas. Nós mesmos
estaríamos nessa escravidão do pecado se não fosse pelo evangelho de Cristo. "Graças a Deus
pelo seu dom inefável" (2 Co 9:15)

Capítulo 2

De 2:1 a 3:8, Paulo volta o holofote para o seu povo, os judeus, e mostra que eles também
são pecadores diante de Deus. Em 1:20, ele afirma que os gentios não têm desculpa e, em 2:1,
que os judeus também são indesculpáveis. Essa notícia cai como um raio sobre os privilegiados
judeus! Eles pensavam que, com certeza, Deus lidaria com eles de forma distinta da que usaria
com os gentios! Paulo afirma que não. Os princípios de julgamento de Deus são justos, por isso
os judeus estavam sob a condenação e a ira do Senhor. Nesse capítulo, ele menciona três
princípios divinos de julgamento que provam que tanto os judeus como os gentios estão
condenados. I. O julgamento segundo a verdade de Deus (2:1-5) No capítulo 1, talvez o judeu,
à medida que lia a acusação de Paulo ao "pagão", sorrisse e pensasse: "Isso se encaixa muito
bem a eles!". A atitude deles deve ter sido igual à do fariseu de Lucas 18:9-14: "Ó Deus, graças
te dou porque não sou como os demais homens". Contudo, Paulo joga sobre eles exatamente
o julgamento que faziam dos gentios: "És indesculpável [...] pois praticas as próprias coisas que
condenas".

"Cada [homem]" (v. 6), "toda alma" (v. 9, ARC), "a todos" (v. 10) — essas frases mostram que
Deus não poupa as pessoas, mas julga a todas segundo a vida que levaram. Alguém pode
perguntar: "Mas Deus é justo ao julgar os homens dessa forma? Afinal, os judeus receberam a
Lei, e os gentios, não". Sim, como os versículos 12-15 explicam, Deus é justo. O Senhor ju lgará
as pessoas à luz do que receberam. Todavia, não pense que os gentios (que desconheciam
Moisés) viviam à parte da lei, pois tinham a lei moral de Deus escrita no coração (veja 1:19).
As Escrituras deixam evidente que os homens serão julgados de acordo com o conhecimento
de Deus que possuem, e não conforme algum padrão superior que não possuem". Os judeus
serão julgados de forma mais severa, porque ouviram a Lei e se recusaram a obedecer. O
mesmo acontecerá com os pecadores de hoje que ouvem a Palavra de Deus, mas não prestam
atenção a ela.

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