Trabalho realizado por:

Joana Lino 10ºB Nº6

Verónica Silva 10ºB
Nº12
Contacto:
Escola EB2,3/ Secundario da Chamusca
Avª Dr. Carlos Amaro 2140-052 CHAMUSCA
Tel.: 249769070
E-mail eeb23s.chamusca@mail.telepac.pt
Redes Sociais: @sitemaravilha

Avieiros

Área de integração
2021/2022

Os avieiros migraram há mais de 100
anos para o Tejo, primeiro vinham só
durante o inverno, deixando para trás
o mar agreste da praia de Vieira de
Leiria. Sofreram bastante e viveram
uma vida pobre, mas criaram uma
alternativa à perigosa pesca marítima.
Vivendo entre o barco e a barraca de
caniços erguida nas margens, estas
populações foram estabelecendo
gradativamente aglomerados, surgindo
assim as aldeias Avieiras do Tejo.
Alguns destes pescadores viveram no
concelho da Chamusca.
“aqui labutam. Alguns
voltam ainda, roídos das
saudades do seu Mar.
Muitos ficam”.
Por aqui viviam, remavam,
pescavam, consertavam
redes, formavam famílias.
Graças aos avieiros, peixe do
rio saltou para o prato de
muitos portugueses.
A poluição acabou com esta forma de vida
na maioria das margens do rio mas ainda é
possível encontrar avieiros, no século XXI,
perto de Lisboa.
Hoje, os barcos de madeira deram lugar
aos de fibra, mas o peixe é muito menos e
já só é uma forma de vida perto de Lisboa,
onde as correntes do mar invadem e
limpam o rio.
Estas pequenas aldeias, como por
exemplo: Palhota, Escaroupim, Caneiras,
Patacão e outras, estão em gradual
extinção, mas continua a memória da
singularidade destas comunidades.
Vivendo entre o barco e a barraca de
caniços erguida nas margens, estas
populações foram estabelecendo
gradativamente aglomerados, surgindo
assim as aldeias Avieiras do Tejo.