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Amanda Correa

Carol Cornetta
Marco Lo Schiavo
Thainá Rossati

Graffiti e cidade: sentidos da intervenção


urbana e o processo de constituição dos
sujeitos
Nos Estados Unidos e na
Europa o termo “graffiti”
refere-se aos rabiscos nos
metrôs, banheiros, nomes de
gangs, tags, imagens
elaboradas e, em alguns casos,
à arte de rua ou muralismo.

No Brasil, no entanto, configurou-se


uma diferença entre atividades de
graffiti e pichação. O graffiti pode
ser considerado tanto como uma
forma de “pichaç!ao evoluída”.
Essa diferenciação aconteceu com a
chegada do conceito graffiti, trazido
com os artistas plásticos.
Foto: Martha Cooper
Foto: Martha Cooper
Foto: Martha Cooper
Brasil:
- Lazer
- Acessivel à periferia
- Ditadura Militar
- Introdução do conceito europeu de graffiti anos 70 (Alex
Vallauri)
- Usado muito na ditadura militar como protesto
- Como na Europa: inscrição política e crítica à repressão da
ditadura
- Instituir novas liberdades democráticas e opinar sobre o sistema
- Movimento Hip-Hop
- Poluição visual das empresas x local e poder de fala

“.. contracultura, invertendo e transgredindo os espaços “oficiais” de


exposição artística.”
▪ Intenção da crítica
▪ Pessoas com
condições financeiras
menores
▪ Diversão mais
acessível
Ilegal
▪ Ocupação da
periferia aos centros
urbanos
▪ Caligrafia
“Vandalo”
▪ Competição
▪ Crítica ao sistema
vigente
▪ Predominantemente
masculino (antes da vinda
do graffiti)
▪ Surgimento na Europa no
auge do movimento
estudantil - anos 60
▪ Brasil durante a ditadura,
anos 60 como movimento
de contracultura
▪ Em São Paulo, anos 70 com
artistas plásticos
▪ Crew - grupo de escritores
de rua. Marcam muros,
paredes, etc. Quanto mais
assinaturas aparecem na
cidade, maior o
reconhecimento social do
grupo.
▪ Forma mais elaborada do
pixo, “pichação evoluída”
▪ Figurativo
▪ Sem a necessidade de
crítica, mas pode, assim
como o pixo, criticar a
estrutura da cidade
▪ Chegou em São Paulo com
o rótulo artístico
▪ Graffiti como uma lógica
mercantil ou seja, legal
▪ Com a vinda do grafite as
mulheres passam a ser
incluídas e ampliam seu
espaço nesse meio
▪ Considerado uma arte que
não priva as pessoas
▪ Estreitamento das
relações entre atividade
estética, cidade, política e
perspectiva de quem vive
no contexto da
intervenção ou que nele se
inserem para um diálogo
aberto com a cidade
No graffiti palavras desenham palavras, imagens usam
e abusam do espaço urbano e o corpo se enlaça em
uma coreografia diferente.
Djan Cripta
Djan Cripta
Até que ponto o pixo deixa de ser quando sai das ruas? Ou
então, ao ser incorporado ou apropriado a uma lógica
mercantil, perde sua dimensão de protesto?
Djan Cripta
Andrea Bandoni
http://www.salveosmuros.com.br/

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