O documento discute a diferença entre graffiti e pichação no Brasil. O graffiti chegou ao país nos anos 1970 trazido por artistas plásticos, enquanto a pichação já existia antes como forma de lazer e crítica social. Atualmente, o graffiti é visto como uma arte mais elaborada do que a pichação, embora ambos possam carregar significados políticos.
O documento discute a diferença entre graffiti e pichação no Brasil. O graffiti chegou ao país nos anos 1970 trazido por artistas plásticos, enquanto a pichação já existia antes como forma de lazer e crítica social. Atualmente, o graffiti é visto como uma arte mais elaborada do que a pichação, embora ambos possam carregar significados políticos.
O documento discute a diferença entre graffiti e pichação no Brasil. O graffiti chegou ao país nos anos 1970 trazido por artistas plásticos, enquanto a pichação já existia antes como forma de lazer e crítica social. Atualmente, o graffiti é visto como uma arte mais elaborada do que a pichação, embora ambos possam carregar significados políticos.
urbana e o processo de constituição dos sujeitos Nos Estados Unidos e na Europa o termo “graffiti” refere-se aos rabiscos nos metrôs, banheiros, nomes de gangs, tags, imagens elaboradas e, em alguns casos, à arte de rua ou muralismo.
No Brasil, no entanto, configurou-se
uma diferença entre atividades de graffiti e pichação. O graffiti pode ser considerado tanto como uma forma de “pichaç!ao evoluída”. Essa diferenciação aconteceu com a chegada do conceito graffiti, trazido com os artistas plásticos. Foto: Martha Cooper Foto: Martha Cooper Foto: Martha Cooper Brasil: - Lazer - Acessivel à periferia - Ditadura Militar - Introdução do conceito europeu de graffiti anos 70 (Alex Vallauri) - Usado muito na ditadura militar como protesto - Como na Europa: inscrição política e crítica à repressão da ditadura - Instituir novas liberdades democráticas e opinar sobre o sistema - Movimento Hip-Hop - Poluição visual das empresas x local e poder de fala
“.. contracultura, invertendo e transgredindo os espaços “oficiais” de
exposição artística.” ▪ Intenção da crítica ▪ Pessoas com condições financeiras menores ▪ Diversão mais acessível Ilegal ▪ Ocupação da periferia aos centros urbanos ▪ Caligrafia “Vandalo” ▪ Competição ▪ Crítica ao sistema vigente ▪ Predominantemente masculino (antes da vinda do graffiti) ▪ Surgimento na Europa no auge do movimento estudantil - anos 60 ▪ Brasil durante a ditadura, anos 60 como movimento de contracultura ▪ Em São Paulo, anos 70 com artistas plásticos ▪ Crew - grupo de escritores de rua. Marcam muros, paredes, etc. Quanto mais assinaturas aparecem na cidade, maior o reconhecimento social do grupo. ▪ Forma mais elaborada do pixo, “pichação evoluída” ▪ Figurativo ▪ Sem a necessidade de crítica, mas pode, assim como o pixo, criticar a estrutura da cidade ▪ Chegou em São Paulo com o rótulo artístico ▪ Graffiti como uma lógica mercantil ou seja, legal ▪ Com a vinda do grafite as mulheres passam a ser incluídas e ampliam seu espaço nesse meio ▪ Considerado uma arte que não priva as pessoas ▪ Estreitamento das relações entre atividade estética, cidade, política e perspectiva de quem vive no contexto da intervenção ou que nele se inserem para um diálogo aberto com a cidade No graffiti palavras desenham palavras, imagens usam e abusam do espaço urbano e o corpo se enlaça em uma coreografia diferente. Djan Cripta Djan Cripta Até que ponto o pixo deixa de ser quando sai das ruas? Ou então, ao ser incorporado ou apropriado a uma lógica mercantil, perde sua dimensão de protesto? Djan Cripta Andrea Bandoni http://www.salveosmuros.com.br/