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Lisboa 2008–2014
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1.1.1 - Dentro da componente académica disciplinar da História da Arte surge por
existem trabalhos de investigação que pro- Jack Stewart que propõe uma abordagem
vêm das mais variadas áreas do conheci- do ponto de vista pedagógico (auto-didác-
mento, como, por exemplo, da sociologia, tico, arte popular) e analisa a sua evolução
etnografia, criminologia, historia cultural e estilística integrada na Historia da Arte14.
historia da arte.
Mais recentemente, o conceito de Street Art
Evidenciam-se tendências que permitem também tem sido abordado do ponto de
propostas para agrupar a informação exis- vista académico.
tente. Existe por exemplo um forte grupo
de publicações referentes aos anos 1970 Como já vimos, a tese de Peter Bengtsen es-
em Nova Iorque, quer do ponto de vista do tabelece-se como uma importante referên-
confronto das narrativas entre o discurso cia, isto por recorrer às mais vastas bases de
oficial e o discurso subcultural7, quer a par- dados existentes sobre Street Art, os forums
tir de abordagens de leitura étnica (Afro/ de discussão que acompanharam o cresci-
Latino Americana)8. mento do fenómeno. No seu trabalho são
feitas considerações sobre as várias inter-
Os estudos Etnográficos existentes são su- pretações dos termos Graffiti, Street Art e Ur-
portados em grande medida por entrevis- ban Art neste caso desenvolvidas pelos pro-
tas que tendem a aprofundar a dimensão tagonistas do que então designou de Street
subcultral, seja desenvolvendo abordagens Art world em direta analogia com o conceito
comparativas Londres - Nova Iorque9, seja de Art worlds de Howard S. Becker’s.
a partir de abordagens mais globais cen-
tradas em casos de estudo como Montreal Explorando a relação entre os conceitos Gra-
por exemplo10. ffiti e Street Art, surge também a designação
pós Graffiti, sustentada e desenvolvida nos
Todavia o Graffiti de Nova-Iorque nos anos trabalhos de Anna Waclawek (2008) e Javier
70 evidencia-se como o caso de estudo Abarca15. Abarca parte de uma análise anco-
mais desenvolvido, desde o reconhecido rada nas subculturas e traça elementos con-
e amplamente divulgado estudo de Craig ceptualmente comuns, já Anna Waclawek
Castleman publicado em 198211 na realida- faz uma análise sobretudo cronológica com
de antecedido pelo primeiro estudo acadé- recurso aos “visual culture studies”.
mico sobre o Graffiti subcultural de NY em
1978 por Andrea Nelli12. Para além de livros ou teses totalmente de-
dicadas aos temas do Graffiti e ou Street Art
A abordagem da área da criminologia (cul- existem também muitos artigos ou capítu-
tural) ganha vigor após o trabalho desen- los isolados importantes. Destes artigos,
volvido por Jeff Ferrel13, e a primeira pu- provavelmente, o mais reconhecido será o
blicação académica originária do campo de Jean Baudrillard “Kool Killer ou l’insur-
rection par les signes” (1976)16. De referir
vista académico. Pela sua característica ter- académicas integram-se também os catálo-
ritorial, mas também de discurso que se gos e monografias decorrentes de exposi-
faz para fora e não em exclusivo para den- ções. Aqui o número de publicações é bas-
tro da subcultura, veio permitir abordagens tante vasto, e com a excepção de alguns
de aproximação por parte das disciplinas exemplos que abordam diretamente a rela-
de projeto como design e arquitetura. Seja ção entre Street art e Graffiti27, estas publica-
de um ponto de vista da análise do discur- ções traduzem sobretudo as estratégias de
so sobre o território e seu mapeamento17, abordagem na perspectiva do autor ou das
ou a partir das lógicas de participação e ou instituições como no exemplo do livro Art
colaboração18, na relação com o lugar19, en- in the Streets da exposição homónima do
fim todo um conjunto de referências acadé- MoCa de Los-Angeles em 201128.
micas (teses e publicações resultantes de
investigações) relacionadas com a proble- 1.2 Modelos
mática do espaço público urbano que abor- São vários os modelos de interpreta-
dam direta ou indiretamente formas identi- ção (histórica e conceptual) do Graffiti e
ficáveis como de Street Art, ou Urban Art. da Street Art. No livro Spraycan Art29, de
1987, vem documentado e publicado um
1.1.2 Na componente não académica é mural feito por Chris Pape que retratou o
vastíssimo o número de publicações20 exis- que se considerava uma visão histórica do
tentes e em produção. Existe um conjunto Graffiti à época. Um mural auto explicati-
significativo de colectâneas que recolhem vo com reproduções do estilo e pseudó-
uma amostragem local e ou global21, com nimos relevantes na sua perspectiva. Este
enfoque no género, e ou em tipologias es- é um dos exemplos de vários modelos.
pecificas de intervenções como o clássico Outro exemplo, mais recente, é o cartaz pro-
de 1984 Subway Art de Martha Cooper e duzido por Daniel Feral, Graffiti and Street
Henry Chalfant22. art (2011). Este póster recria o esquema
gráfico criado por Alfred H. Barr Jr. para a
exposição Cubismo e Arte Abstrata, que se
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realizou no MOMA de NY em 193630. Con-
sistindo na descrição cronológica e com re-
ferências a conceitos e locais, Feral, inicia a
sua proposta de modelo de interpretação
na sequência do gráfico de Barr.
tente de marketing da Urban Art que poten- recente de Portugal os muros das cidades
cialmente mais tarde a irá comercializar. foram, por excelência, a plataforma para a
comunicação38.
2 – Em Lisboa
2.1 – Breve introdução Estas actividades abrandaram de ritmo e con-
A cor das fachadas de Lisboa tem sido fru- finaram-se a meios mais convencionais após
to de controvérsias e diversos contributos a entrada de Portugal na CEE (depois UE) em
ao longo do tempo33. O tema foi o assunto 1983. Já no fim da década de 1980 os murais
central num ciclo de conferências organiza- que resistiram foram-se degradando.
do pelos Amigos de Lisboa em 1949, con-
vidando conhecidos intelectuais, artistas No início da década de 90 começaram a sur-
plásticos e arquitectos para discutir normas gir assinaturas do tipo “tag” a par com ex-
municipais34. pressões gráficas mais ou menos criativas,
como stencil. Inicialmente em locais especí-
O branco – enquanto cor global na (e da) ficos como ao longo das linhas de comboio
cidade de Lisboa – parece em geral residir suburbanas, auto-estradas, etc. Surgiram
na sua frequente referência por antigos via- também a colagem “selvagem” de cartazes
jantes, escritores e pintores (sobretudo os de concertos, touradas, circos e políticos.
anteriores ao século XVIII)35. Estudos pelo
LNEC a pedido da CML confirmaram a Com o evento Lisboa Capital Europeia da
existência, também no Rossio, de estratos Cultura em 94 e a Expo 9839 estas ocorrên-
de revestimentos acabados com guarne- cias diversificaram-se em escala e forma,
cimentos em pasta de cal e coloridos com ocupando locais de vivência boémia noc-
amarelo-ocre36. turna como a 24 de Julho, Santos ou Bairro
Alto. Coincidência ou não esta dinâmica ga-
Segundo Eduardo Nery37, mais tarde, o am- nhou particular força em Lisboa quando em
biente social e político ditatorial do Estado 2003 a autarquia de Barcelona fez aprovar
Novo caracterizou-se pela sobreposição da a “ordenanza de convivencia pacífica” que
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aborda a questão das apropriações gráficas em Julho de 2008 na Galeria ZDB) possibi-
informais numa perspectiva de confronto e litou a partilha de opiniões dos principais
erradicação40. actores deste território, incluindo morado-
res, artistas plásticos, jornalistas, autores
De 2004 (Campeonato Europeu de Fute- de Graffiti e Street Art, presidente da Jun-
bol em Portugal) a 2008 (data de despacho ta de Freguesia da Encarnação presidente
municipal que implicou remoção de graffiti, da Associação de Comerciantes do Bairro
street art, cartazes e ou outras inscrições41) Alto, e técnicos municipais. Destes encon-
foram os anos em que se tornava por de- tros surgiu a conclusão de que seria impor-
mais evidente a intensidade e presença das tante dar espaço a algo mais do que me-
camadas de vários anos de apropriações ramente um projecto de limpeza, teria de
gráficas informais em Lisboa, particular- existir uma componente de mediação cul-
mente no Bairro Alto. tural no projecto de reabilitação urbana.
bana, neste texto é feita a referência à práti- ção, onde há a ruptura dos pressupostos
ca “artística” de desenhar a cidade, de pré- não comissionados, surgem aqui tipos de
-urbanistas culturalistas como John Ruskin Arte Urbana que se podem designar de mu-
ou William Morris e posteriormente ao ur- ralismo contemporâneo, ou arte pública.
banismo culturalista de Camillo Sitte e Ebe-
nezer Haward50. Seguindo este padrão propõe-se uma sub-
divisão da Arte Urbana em Lisboa (2008–
Ou seja, se por um lado, no contexto da rea- 2014) por: 2.3.1 Arte Urbana como desenho
bilitação urbana do Bairro Alto, na aplicação da cidade e signos visuais; ; 2.3.2 Arte Urba-
do termo Arte Urbana é clara a intenção de na como Graffiti e Street Art; 2.3.3 Arte Urba-
afastar a relação direta com a Street Art ou na como Street Art Murals, Murais de Arte
Graffiti subcultural, por outro lado tentando contemporânea, Arte Pública e ou Urban Art.
manter-se a ligação aos aspectos não co-
missionados do fenómeno desassocia-se 2.3.1 Arte Urbana como desenho da
de práticas próximas da escultura pública cidade e signos visuais
ou arte pública. Este assumir de relações Esta proposta de tipologia de Arte Urbana
ocorre num contexto onde é simultanea- é a menos definida, mas todavia será a mais
mente relembrado o uso da Arte Urbana preponderante durante o nosso quotidiano.
como desenho urbanístico. Indo ao encontro das designações da ten-
dência urbanística culturalista, do desenho
Assim e pela análise até agora desenvolvida das cidades como desenhos com “arte”, in-
tornam-se preponderantes 3 tipologias de clui-se aqui também a dimensão do dese-
fronteiras esbatidas dentro do que se pode nho pelo uso, pela necessidade, da arqui-
designar por Arte Urbana na adopção de tetura sem arquitetos51, que no contexto
2008 pelo Município de Lisboa: português poderá apoiar-se em referências
tão distintas como Orlando Ribeiro52, Raul
A tipologia de formação, onde se incluem Lino53 ou o Inquérito à Arquitetura Popular
tipos de aplicação da expressão Arte Urba- Portuguesa54.
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Signos visuais nas suas vertentes, isoladas em grande medida, efémeras, destacando-
ou conjugadas, de: ícones, índices (sinto- -se, sobretudo, pela sua visibilidade mo-
mas) e símbolos55. mentânea; por este facto aumentando os
aspectos relacionados a acção e não tanto
O âmbito espacial da produção informal de com a forma. Todavia, existem também ele-
signos visuais reflecte-se sobretudo na di- mentos que persistem ao tempo, padrões
mensão de proximidade, aquela que é al- e locais de constante utilização, autores e
cançável fisicamente pelo utilizador na sua mundos relacionais do Graffiti da Street Art
vivência quotidiana. Nesta dimensão a arte a analisar.
urbana para além de ser de autor anónimo,
o próprio autor poderá estar na condição Esta tipologia é central na medida em que é
de não estar consciente da sua produção. a partir dela que se justificam e estruturam
as restantes. É pela prevalência de Graffiti e
Arte Urbana como signo visual é abrangen- Street Art nas cidades em geral e em parti-
te, e inclui: caminhos de pé posto; cartazes cular em Lisboa (quantidade anónima e de
sem autorização; desgaste de escadas cau- qualidade questionável) que pressiona o
sado pela passagem de utilizadores; profu- debate, análise e abordagem ao tema.
são de assinaturas (tags) em superfícies vá-
rias; etc. A identificação do seu valor nesta Existe bastante informação disponível em
dimensão será possível sobretudo olhando termos internacionais, e também alguma
para as características do suporte, descu- informação, em termos nacionais apesar
rando a interpretação da mensagem, obser- de não totalmente sistematizada nomeada-
vando sim quais as qualidades do suporte mente em publicações de caracter acadé-
em função por exemplo: dos signos visuais mico. Iniciando por estas será de referir os
identificados, qualidades de visibilidade, da trabalhos de Ricardo Campos56 e Lígia Fer-
textura da superfície, acessibilidade, simbo- ro57 como os iniciadores da análise desta ti-
lismo, entre outras. pologia de Arte Urbana em termos acadé-
micos nacionais.
2.3.2 Arte Urbana como Graffiti e Street
Art Nas publicações não académicas encon-
Nesta categoria enquadram-se as designa- tram-se tentativas ainda no seio da subcul-
ções de Graffiti subcultural e Street Art con- tura, quer de forma amadora quer de forma
forme descrito supra, Graffiti da subcultura estruturada pela primeira vez com a revista
já referida dos anos 60, já que a designa- Subworld. Para além de artigos vários que
ção Graffiti no sentido atribuído pelos ar- durante os últimos anos de 1990 foram ani-
queólogos de Pompeia enquadra-se no mando a comunidade de praticantes em
ponto anterior (2.3.1). franco crescimento, nos primeiros anos de
2000 inicia-se um conjunto de publicações
É evidente que as produções de Graffiti e dedicadas e maior seriedade com a Visual
Street Art, com as suas formas e acções, são, Street Pefromance, de 2007, publicação que
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Por esta razão, sem o referente do Graffiti De forma distinta à da interpretação da de-
subcultural ou Street Art (categoria descri- signação internacional Urban Art a Arte Ur-
ta em 2.3.2), dissolve-se em transformações bana de 2008 não se afirma inicialmente no
que a vão gradualmente tornando outra contexto comercial, mas sim no contexto
coisa (exemplo: Arte Pública, Arte Contem- institucional, especificamente do Município
porânea). de Lisboa.
2010. p.33-47 criminality, Boston: Northeastern, (1984) Subway Art. New York:
3
Hannerz, Erik, (2013) Performing University Press Thames and Hudson.
Punk – Subcultural Authentications 14
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Mainstream, Diss. Uppsala: Graffiti on the subway system of Publishing..
Uppsala University. p.29-42 New York City, 1970-1978. Diss. 24
Caputo, Andrea (2009) All City
4
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Art World, Lund. 15
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5
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Almqvist, Bjorn & Sjostrand,
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Negotiating Art Worlds, Urban Madrid: Universidad Complutense. 3, Trans Europe Ex-press. Astra:
Spaces, and Visual Culture, 1970- 16
Baudrillard, Jean (1993) Simbolic Dokument.
2008, Diss. Montreal: Concordia Exchange and Death. London: 26
Cubrilo, Duro; Harvey, Martin;
University. p.122 Sage Publications. & Stamer, Karl (2009). Kings Way
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Brook, Richard, NICK Dunn – bebinnings of australian graffiti:
(1998) 5000 Artists Return to Artist (2011) Urban Maps, Instruments of Melbourne 1983-93. Melbourne:
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Lewishom, Cedar (2008).
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8
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of Mississippi. p.15 19
Cowan, Robert (2001) Streets, New York: Skira Rizzoli.
9
Macdonald, Nancy (2001), Placecheck: a users’ guide. 29
Chalfant, Henry & Prigoff, James
The Graffiti Subculture: youth, London: Urban Design Alliance. (1987) Spraycan Art. London:
masculinity and identity in London 20
Por exemplo o livro sobre Thames and Hudson. p.13
and New-York. Basingstoke: livros de C. Omodeo que 30
Barr, Alfred (1936) Cubism and
Palgrave. p.2-3 contém a referência e breve Abstract Art. New York: Museum of
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Modern Art. 39
Exposição Internacional de ISCTE-IUL. p.209
31
Bengtsen, Peter (2014), p.67. Lisboa de 1998[1] , cujo tema 45
Lobo, Margarida Sousa (1995)
32
Collings Matthew (2008), foi “Os oceanos: um património Planos de Urbanização. A Época de
Banksy’s ideas have the values of a para o futuro”, realizou-se em Duarte Pacheco, Porto: DGOTDU/
joke. NY: The Times, 28 de Janeiro Lisboa, Portugal de 22 de maio FAUP. p. 13
33
Assunto abordado por exemplo a 30 de setembro de 1998. Teve 46
José Manuel Ressano Garcia
em artigo de Eduardo Rodrigues o propósito de comemorar os Lamas (2000) Morfologia Urbana e
de Carvalho sobre “O colorido 500 anos dos Descobrimentos desenho da cidade. 2ª ed., p. 152.
dos prédios de Lisboa”, publicado Portugueses. 47
Regatão, José Pedro (2007) Arte
na Revista Municipal, n. º 3, 1949, 40
Para mais informações sobre Pública e os Novos Desafios das
pp.11. esta medida consultar: http:// Intervenções no Espaço Urbano.
34
Com a participação de Pereira www.bcn.cat/publicacions/b_ Lisboa:.Bond.
Coelho, Abel Manta, Carlos informacio/bi_93/convivencia_ 48
Carvalho, Jorge Ramos; Câmara,
Botelho, Martins Barata, Diogo castella.pdf (visitado em Silvia (2014) Lisboa, Capital da Arte
de Macedo, Norberto de Araújo, 12/10/2015) Urbana, revista On the W@terfront,
Armando de Lucena, Cristino da 41
Despacho sobre sobre regime nº30, Barcelona
Silva, Paulino Montez, Gustavo de horários para o Bairro Alto do 49
Esta brochura acompanha uma
de Matos Sequeira, e ainda o então Presidente da Câmara de caixa com postais que reproduzem
“anónimo” João Triste ; Sequeira, Lisboa, António Costa, a 14 de paineis executados na calçada
M. (1949) A cor de Lisboa. Outubro de 2008. da glória, actividade promovida
Depoimentos de Amigos de 42
Ver noticia (consultado a pela CML com o apoio da marca
Lisboa. Lisboa: Olisipo 45. 12/10/2015) http://www.publico. de vestuário Friday’s project em
35
Aguiar, J. e Veiga, R. (editores), pt/local/noticia/plano-para- Outubro de 2008.
Revestimentos de paredes em limpar-bairro-alto-preve-processo- 50
Choay, Françoise (2003) O
edifícios antigos, Cadernos sumario-para-graffiters-1345890 Urbanismo: Utopia e realidades de
Edifícios nº2, Outubro, Lisboa, 43
Aprovada a elaboração do uma antologia; São Paulo: Editora
LNEC, 2002. plano, termos de referência, Perspectiva. p.115, p.203
36
Aguiar, José, 2003, Planear e dispensa de avaliação ambiental 51
Rudofsky B (1964) Architecture
Projectar a Conservação da Cor e abertura do período de without architects: A shoort
na Cidade Histórica: experiências participação pública preventiva, introduction to non-pedrigreed
havidas e problemas que na reunião de Câmara de 21 de architecture. London: Academy
subsistem, LNEC, Comunicação ao Julho de 2010, de acordo com a Editions.
III ENCORE, Lisboa proposta nº 408/2010.Participação 52
Ribeiro, Orlando (1945) Portugal,
37
Nery, E. (1987) A cor de Lisboa. Preventiva de 26 de agosto de o Mediterrâneo e o Atlântico.
Lisboa: Povos e Culuras 2. p.571- 2010 a 7 de outubro de 2010. Coimbra: Coimbra Editora.
593 44
Ferro, Lígia (2011) Da rua para 53
Lino, Raul, (1918) A Nossa Casa –
38
Mascarenhas, João Mário, o mundo: configurações do Apontamentos sobre o bom gosto
(1998) Murais de Abril (1974), graffiti e do parkour e campos na construção de casas simples,
Biblioteca-Museu República e de possibilidades urbanas Diss. Lisboa: Atlântica.
Resistência, Lisboa Departamento de Sociologia do 54
AA.VV (1961) Inquérito
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