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VIVENDO PERIGOSAMENTE

Você já passou por alguma situação de risco?


Já houve um momento onde vc sentiu que a sua vida estava em perigo?
Nosso tempo está marcado por uma febre pelos esportes radicais.
A cada dia que passa, o ser humano tem desafiado a própria vida em busca de grandes
emoções.
 Quanto mais perigoso for o desafio, mais empolgante será.
 Os homens têm brincado com os limites da vida, buscando ardentemente o prazer.
 Não existe nenhuma preocupação com as conseqüências, o que importa é a curtição do
momento.
 Estar na “corda bamba da vida” causa muita excitação.
 Há uma carência no coração humano que o impele a ser um caçador de emoções, cada vez
mais profundas.
 Porém, se analisarmos a nossa vida como um todo, concluímos que não existe vida segura
 A vida é um risco
 Viver é correr risco, pois a vida nos expõe a riscos e perigos constantes.
 Sêneca, orador romano, disse:
“Rir é correr risco de parecer tolo. Chorar é correr o risco de parecer sentimental.
Estender a mão é correr o risco de se envolver. Expor seus sentimentos é correr o risco de
mostrar seu verdadeiro eu. Defender seus sonhos e idéias diante da multidão é correr o
risco de perder as pessoas. Amar é correr o risco de não ser correspondido. Viver é correr
o risco de morrer. Confiar é correr o risco de se decepcionar. Tentar é correr o risco de
fracassar. Mas os riscos devem ser corridos, porque o maior perigo é não arriscar nada.
Há pessoas que não correm nenhum risco, não fazem nada, não têm nada e não são nada.
Elas podem até evitar sofrimentos e desilusões, mas elas não conseguem nada, não sentem
nada, não mudam, não crescem, não amam, não vivem. Acorrentadas por suas atitudes, elas
viram escravas, privam-se de sua liberdade. Somente a pessoa que corre riscos é livre!”.
 Hoje, eu quero falar sobre os riscos na obra de Deus. Os riscos de obedecer ao Senhor.
 O meu alvo é destruir a ilusão da segurança, o encantamento da “zona de conforto”.
Se você quer fazer a vontade de Deus prepare-se para uma aventura de alto risco.

Utilizaremos como texto básico, 2 Samuel 10.12: Sê forte, pois; pelejemos varonilmente pelo nosso
povo e pelas cidades de nosso Deus; e faça o Senhor o que bem lhe parecer. (2Sm 12.10).

1. Corremos riscos porque não somos super-crentes

 Deus não corre riscos, pois Ele sabe tudo o que vai acontecer.
 Para Deus não existem surpresas ou imprevistos.
 O risco faz parte da nossa natureza humana.
 Somos ignorantes! Não sabemos o que vai acontecer amanhã.
 Eia agora, vós que dizeis: Hoje ou amanhã iremos a tal cidade, lá passaremos um ano,
negociaremos e ganharemos. No entanto, não sabeis o que sucederá amanhã. Que é a vossa
vida? Sois um vapor que aparece por um pouco, e logo se desvanece. Em lugar disso,
devíeis dizer: Se o Senhor quiser, viveremos e faremos isto ou aquilo. (Tg 4.13-15).
 Esta foi a experiência de Joabe, quando disse: E faça o Senhor o que bem lhe parecer.
 O que significa isso? Joabe tomou algumas decisões estratégicas e deixou os resultados para
Deus.
 Ele fez o que era certo e confiou em Deus. Ele começou a lutar sem saber o resultado final.

2. Corremos riscos porque desejamos o bem da humanidade

 Por que correr riscos?


 A motivação de Joabe quando atacado pelos amonitas e siros era defender a Israel.
 Ele armou uma estratégia de defesa e disse: Sê forte, pois; pelejemos varonilmente pelo
nosso povo e pelas cidades de nosso Deus... (2Sm 12.10).
 Lutemos pelo povo e pelas cidades!
 Ester também viveu uma experiência semelhante.
 Hamã pretendia matar todos os judeus.
 E ele já havia enganado ao rei Assuero, que assinou um decreto de morte dos judeus.
 Ester ficou sabendo e tomou uma decisão:
 De novo Ester mandou-os responder a Mardoqueu: Vai, ajunta todos os judeus que se
acham em Susã, e jejuai por mim, e não comais nem bebais por três dias, nem de noite nem
de dia; e eu e as minhas moças também assim jejuaremos. Depois irei ter com o rei, ainda
que isso não é segundo a lei; e se eu perecer, pereci. Então Mardoqueu foi e fez conforme
tudo quanto Ester lhe ordenara. (Et 4.15-17)
 Ester correu o risco de quebrar um protocolo da realeza, com o objetivo de abençoar o seu
povo.
 Ela diz: e se eu perecer, pereci.
 O resultado foi à benção da salvação dos judeus.

3. O COMBUSTÍVEL DO RISCO É A FÉ

 A fé produz experiências de grande risco.


 É o caso dos três jovens Sadraque, Mesaque e Abede-Nego.
 O rei Nabucodonozor construiu uma estátua de ouro e determinou que todos os cidadãos do
império deveriam adorá-la.
 Os três jovens crentes recusaram a obedecer, porque a idolatria é pecado.
 Eles disseram ao rei: Ó Nabucodonozor, quanto a isto não necessitamos de te responder. Se
o nosso Deus, a quem servimos, quer livrar-nos, Ele nos livrará da fornalha de fogo ardente
e das tuas mãos, ó rei. Se não, fica sabendo, ó rei, que não serviremos a teus deuses nem
adoraremos a imagem de ouro que levantaste. (Daniel 3.16-18).
 Eles foram jogados na fornalha. Aconteceu o milagre da proteção do Senhor e o nome de
Deus foi exaltado.
 São aqueles que trocam o seu direito de primogenitura por um prato de lentilhas.
 O que acontece quando um crente não vive perigosamente?
 Quais são os riscos de não corremos riscos?
 Ele não é abençoado ou não atinge os propósitos de Deus.
 Foi o caso do jovem rico que não aceitou o convite de Jesus (Mt 19.21-22).
 Foi a experiência do povo de Israel, em Números 13, quando se recusou a correr o risco de
entrar, pela fé, na terra prometida. (Nm 14.21-24).
 Não foi o caso da viúva pobre que deu tudo que tinha para depender do Senhor (Mc 12.41-
44).
 Não foi o caso de Paulo quando alertado pelo profeta Ágabo (At 21.10-14).
 Quais são as suas áreas de segurança?
 Você é capaz de viver perigosamente com Deus?

Do jeito que a coisa anda daqui a pouco ouviremos o seguinte “testemunho”:


“Acordei esta manhã e fiz minha oração gospel, liguei o som e botei um CD gospel enquanto
colocava minha vestimenta gospel. Ao sair de casa parei na banca de jornal onde comprei uma
revista de games gospel e outra de fofocas gospel, as quais fui lendo enquanto viajava de ônibus
até o centro da cidade, onde teria uma "parada" gospel com uns amigos skatistas. Parei de ler
quando reparei em uma garota gospel, muito gatinha, de piercing gospel, calça e mini-blusa
gospel. Comecei ali mesmo no buzão uma paquera gospel e perguntei à gata gospel se queria ficar
comigo. Ela, como "ficante" gospel topou. Convidei-a então para tomarmos um drink gospel em um
barzinho gospel super badalado que conheço. Depois fomos a um cinema gospel, onde no
escurinho podia então dar uns amassos gospel. Mão gospel boba pra cá, mão gospel boba pra lá,
estávamos a mil. Então depois do cine resolvemos ir até um a balada gospel descarregar nossa
adrenalina toda em uma danceteria gospel. Show de bola! Demais!
Escureceu e não a deixei ir pra casa. A convenci que sendo eu um cara gospel, não iria só "ficar"
com ela, mas que logo-logo assumiria um namoro gospel. E com base nessa promessa a convenci a
esticarmos nosso programa gospel, levando-a até um motel gospel onde fizemos um amorzinho
gospel. A acompanhei depois até em casa, e ela me convidou para entrar. Conheci seus pais,
crentes liberais, não muito gospel, mas gente fina! Subimos até o seu quarto, pois ela queria me
mostrar seu cantinho gospel. Notei nas paredes pôsteres de seus artistas gospel preferidos e ela
mostrou-me sua coleção de CDS de reggae gospel, rap gospel e música eletrônica gospel.
Enquanto ela foi até o banheiro, dei uma lida em seu diário gospel e vi que ela registrava todas as
suas aventuras gospel com os carinhas gospel que conhecia. Fiquei imaginando que o meu nome e
o que eu fizesse, preencheria as próximas páginas daquele caderno gospel.”
 Nós vivemos tempos de apostasia e por outro lado permeia na cristandade uma idéia que
devemos ser super cristãos. Nos acostumamos com a idéia de super heróis desde a nossa
infância. Este é um dos grandes males que encontramos, que se o Senhor não desarraigar,
será de grande sofrimento para nós.

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