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Fellipe de Jesus Mendes Andrade

fellipedejesus@hotmail.com
GEOGRAFIA DO BRASIL

EDITAL

• Aspectos gerais da população brasileira;


• Degradação do meio ambinente;
• O Brasil no contexto internacional;
• Formação do Brasil;
• Território brasileiro atual;
• Problemas sociais urbanos no Brasil;
• Estrutura fundiária brasileira;
• Qualidade de vida e alguns indicadores.

ASPECTOS GERAIS DA POPULAÇÃO BRASILEIRA

O Brasil é um país que integra a América do Sul e apresenta extensão territorial de 8.514.876
km². É o quinto maior país do planeta, só é menor que os territórios da Rússia, Canadá, China e
Estados Unidos. A abundância territorial faz com que o Brasil tenha quatro fusos, uma vez que no
sentido leste-oeste é bastante extenso. Por esses aspectos é considerado um país com dimensão
continental.
A grande extensão territorial proporciona ao país fronteira com quase todas as nações sul-
americanas. Apenas Chile e Equador não fazem fronteira com o Brasil.
Fellipe de Jesus Mendes Andrade
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Para a realização precisa da localização geográfica do Brasil e de outros países,


independentemente do ponto do planeta, faz-se necessária a utilização das coordenadas
geográficas (latitude e longitude).
As latitudes explicitam os pontos em graus de um determinado lugar ao longo da superfície
terrestre, tomando como referência a Linha do Equador, no sentido norte e sul.
Já as longitudes mostram a posição em graus de um determinado ponto da Terra que tem
como referência principal o Meridiano de Greenwich no sentido leste ou oeste.
No sentido leste-oeste, o Brasil apresenta 4.319,4 km de
distância. Os extremos são a Serra Contamana, onde está
localizada a nascente do rio Moa (AC), a oeste, com
longitude de 73°59’32”, e a Ponta do Seixas (PB), a leste,
com longitude 34°47’30”. Os extremos no sentido norte-
sul apresentam 4.394,7 km de distância e são
representados pelo Monte Caburaí (RR), ao norte do
território, com latitude 5°16’20”, e Arroio Chuí (RS), ao sul, com latitude 33°45’03".

Política:

A Política do Brasil funciona sob o modelo de REPÚBLICA


FEDERATIVA PRESIDENCIALISTA, formada pela União, os estados, o Distrito Federal e
os municípios, o exercício do poder é atribuído a órgãos distintos e independentes, submetidos a
um sistema de controle para garantir o cumprimento das leis e da Constituição.
O Brasil é uma república porque o chefe do Estado é eleito pelo povo, por mandato
(DEMOCRACIA). É presidencialista porque o presidente da República é chefe de Estado e
também chefe de governo. É federativa porque entre os federativos têm autonomia política.

A União está dividida em três poderes, independentes e harmônicos entre si.

São eles:

• Legislativo, que elabora leis;


• Executivo, que atua na execução de programas ou prestação de serviço público;
• Judiciário, que soluciona conflitos entre cidadãos, entidades e o Estado.

O Brasil tem um sistema pluripartidário, ou seja, admite a formação legal de vários partidos
políticos. Estes são associações voluntárias de pessoas que compartilham os mesmos ideais,
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interesses, objetivos e doutrinas políticas, que tem como objetivo influenciar e fazer parte do poder
político.
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Economia:
A economia do Brasil, classificada em 2017 como a NONA MAIOR ECONOMIA DO
MUNDO, com um produto interno bruto (PIB) de 6,559 trilhões de reais, ou 2,080 trilhões
de dólares estadunidenses nominais, de acordo com estimativas do Fundo Monetário
Internacional (FMI), é também a segunda maior do continente americano, atrás apenas da
economia dos Estados Unidos.

De acordo com o relatório do Fundo Monetário Internacional de 2017, o Brasil é o 65º país do mundo
no ranking do PIB per capita (que é o valor final de bens e serviços produzidos num país num dado
ano, dividido pela população desse mesmo ano), com um valor de 10 019 dólares estadunidenses por
habitante.

Acordos que o Brasil faz parte:

• O Brasil é uma das chamadas potências emergentes: é o "B" do grupo BRICS.


• É membro de diversas organizações econômicas, como o Mercado Comum do Sul (Mercosul),
• União de Nações Sul-Americanas (UNASUL),
• G8+5, o G20

Tem centenas de parceiros comerciais, e cerca de 60% das exportações do país referem-se a
produtos manufaturados e semimanufaturados.
Os principais parceiros comerciais do Brasil de 2010 aos dias atuais são:

• Mercosul e América Latina (25,9% do comércio),


• União Europeia (23,4%),
• Ásia (18,9%),
• Estados Unidos (14,0%)
• outros (17,8%).

Alguns especialistas em economia, como o analista Peter Gutmann, afirmam que em 2050 o
Brasil poderá vir a atingir estatisticamente o padrão de vida verificado em 2005 nos países da Zona
Euro.De acordo com previsão do Goldman Sachs, o Brasil atingirá em 2050 um PIB de 11,3 trilhões
de dólares e um PIB per capita de 49 759 dólares estadunidenses, tornando-se a quarta maior
economia do planeta.

Abaixo vamos observar os principais produtos da economia brasileira:

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SOCIEDADE:

A população brasileira está irregularmente distribuída no território, pois há regiões


densamente povoadas e outras com baixa densidade demográfica.
A população brasileira estabelece-se de forma concentrada na Região Sudeste,
com 80.364.410 habitantes; o Nordeste abriga 53.081.950 habitantes; e o Sul acolhe cerca de 27,3
milhões. As regiões menos povoadas são: a Região Norte, com 15.864.454, e o Centro-Oeste,
com pouco mais de 14 milhões de habitantes.
A irregularidade na distribuição da população fica evidente quando alguns dados
populacionais de regiões ou estados são analisados. Somente o estado de São Paulo concentra
cerca de 41,2 milhões de habitantes, sendo superior ao contingente populacional das
regiões Centro-Oeste e Norte juntas.
A população brasileira está distribuída em um extenso território, com 8,5 milhões de
quilômetros quadrados. Em virtude disso, a população relativa é modesta, com cerca de 22,4
hab./km². O dado apresentado classifica o país como pouco povoado, apesar de ser populoso
diante do número da população absoluta.
EDUCAÇÃO:

A educação no Brasil, segundo o que determina a Constituição Federal e a Lei de Diretrizes e


Bases da Educação Nacional (LDB), é responsabilidade do Governo Federal, dos estados,
do Distrito Federal e dos municípios, que devem gerir e organizar seus respectivos sistemas de
ensino.
Cada um desses sistemas educacionais públicos é responsável por sua própria manutenção,
que gere fundos, bem como os mecanismos e fontes de recursos financeiros. A
nova constituição reserva 25% do orçamento do Estado e 18% de impostos federais e taxas
municipais para a educação.
A educação brasileira é regulamentada pelo Governo Federal, através do Ministério da
Educação, que define os princípios orientadores da organização de programas educacionais. Os
governos locais são responsáveis por estabelecer programas educacionais estaduais e seguir as
orientações utilizando os financiamentos oferecidos pelo Governo Federal. As crianças brasileiras
têm que frequentar a escola no mínimo por nove anos, porém a escolaridade é normalmente
insuficiente.
A Constituição Brasileira de 1988 estabelece que "educação" é "um direito para todos, um
dever do Estado e da família, e está a ser promovida com a colaboração da sociedade, com o
objetivo de desenvolver plenamente o desenvolvimento integral da personalidade humana e a sua
participação nos trabalhos com vista ao bem-estar comum;

• preparar os indivíduos e a sociedade para dominar recursos científicos e tecnológicos que


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permitirão a utilização das possibilidades existentes para o bem-estar comum;
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• defesa, difusão e expansão do patrimônio cultural;
• condenando qualquer tratamento desigual resultante de cunho filosófico, político ou de crença
religiosa, assim como qualquer classe social ou de preconceitos raciais.

SAÚDE:

A saúde pública é aquela voltada para as ações de manutenção da saúde da população, garantindo
um tratamento adequado e a prevenção de doenças.

No Brasil, a saúde pública é regulamentada pela ação do Estado, através do Ministério da


Saúde e demais secretarias estaduais e municipais.
O objetivo básico da saúde pública é garantir que toda a população tenha acesso ao
atendimento médico de qualidade.
O Sistema Único de Saúde (SUS) foi uma grande conquista da população brasileira, sendo
reconhecido como um dos maiores do mundo e usado como modelo em muitos outros países.
Entretanto, a saúde pública no Brasil sofre desafios do mau gerenciamento e de falta de
investimentos financeiros. Como resultado, temos um sistema em colapso, na maioria das vezes
insuficiente e com pouca qualidade para atender a população.

Os principais desafios da saúde pública no Brasil são:

• Falta de médicos: O Conselho Federal de Medicina estima que exista 1 médico para cada
470 pessoas.
• Falta de leitos: Em muitos hospitais faltam leitos para os pacientes. A situação é ainda mais
complicada quando trata-se de UTI (Unidade de Terapia Intensiva).
• Falta de investimentos financeiros: Em 2018, apenas 3,6% do orçamento do governo
federal foi destinado à saúde. A média mundial é de 11,7%.
• Grande espera para atendimento: Agendar consultas com médicos especialistas pode
demorar até meses, mesmo para os pacientes de precisam de atendimento imediato. O
mesmo acontece com a marcação de exames.

As pessoas que precisam de atendimento médico muitas vezes sofrem com a demora ou desistem
do atendimento e voltam para casa. Em muitos hospitais, é comum ver pessoas sendo atendidas em
corredores, longas filas de espera e/ou precárias condições de estrutura e higiene. Aliado a isso,
muitos hospitais e centros de pesquisas estão ameaçados de encerrar suas atividades por conta da
falta de investimentos e mão de obra.
Como forma de ter acesso ao atendimento médico, muitas pessoas recorrem a saúde suplementar,
ou seja, aos planos de saúde privados. Porém, os preços praticados são altos, o que faz com que 75%
da população dependa apenas do SUS.
Uma pesquisa realizada e divulgada em 2018, pelo Conselho Federal de Medicina (CFM),
demonstrou que 89% da população brasileira classifica a saúde pública ou privada como
péssima, ruim ou regular.

ESPORTE:
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De 1968 em diante, o Manifesto do Esporte, o Movimento Esporte para Todos e as
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declarações de intelectuais fizeram surgir um ambiente propício para a evolução social do Esporte.
Em 1978, a Carta Internacional de Educação Física e Esporte da UNESCO teve muito destaque
(TUBINO, 2010).
No Brasil, o esporte de rendimento era reproduzido nas escolas e fora do âmbito
institucionalizado. As pessoas reconheciam as práticas físicas ligadas a qualquer tipo de
jogo/esporte como recreação. Foi a Comissão de Reformulação do Esporte Brasileiro de 1985,
presidida por Manoel Tubino e instalada pelo Decreto nº 91.452, que sugeriu, sob a forma de
indicações, que o conceito de Esporte no Brasil fosse ampliado, deixando a perspectiva única do
desempenho e, também, compreendendo as perspectivas da educação e da participação
(lazer).Foi assim que foram introduzidas, na realidade esportiva nacional, as manifestações Esporte-
educação, Esporte-participação (lazer) e Esporte-performance (desempenho) (TUBINO, 2010, p. 29).
A Constituição Federal de 1988 concretizou a importância do desporto ao priorizar recursos
públicos para o esporte educacional. Além disso, a Constituição estabeleceu como dever do Estado
fomentar práticas esportivas formais e não formais, como direito dos brasileiros (TUBINO, 2010).
O esporte é visto pelo Estado brasileiro como estratégico para o desenvolvimento social do
País e ferramenta de reconhecimento internacional, por isso recebe investimentos cada vez maiores.
A candidatura e a consequente escolha do Brasil à sede da Copa do Mundo FIFA de 2014 e
dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016 seguem uma diretriz de reconhecimento mundial.

Degradação do meio ambinente

A maior parte dos municípios brasileiros enfrenta problemas ambientais, e entre os principais
estão as queimadas, o desmatamento e o assoreamento de rios.
Para cada problema podemos observar conseqüências dentre as regiões brasileiras
Vários são os problemas ambientais existentes no planeta. Problemas como poluição
atmosférica, poluição das águas, queimadas e desmatamentos são cada vez mais frequentes e
afetam a qualidade de vida do homem e também de outras espécies.
No Brasil, não é diferente. Enfrentamos todos os dias graves ameaças aos nossos
ecossistemas.
O Brasil, assim como qualquer país do mundo, enfrenta ameaças ao meio ambiente. De
acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 90%
dos municípios brasileiros apresentam problemas ambientais, e entre os mais relatados estão as
queimadas, desmatamento e assoreamento.

A seguir, falaremos um pouco a respeito de cada um deles:

• Queimadas: As queimadas são geralmente utilizadas para limpar uma determinada área,
renovar as pastagens e facilitar a colheita de produtos como a cana-de-açúcar. Essa prática
pode ser prejudicial para o ecossistema, pois aumenta os riscos de erosão, mata micro-
organismos que vivem no solo, retira nutrientes e causa poluição atmosférica.
• Desmatamentos: Os desmatamentos acontecem por vários motivos. Entre eles, podemos
citar a ampliação da agropecuária, extração da madeira para uso comercial, criação de
hidrelétricas, mineração e expansão das cidades. O desmatamento prejudica o ecossistema
de diferentes maneiras, provocando erosões, agravamento dos processos de desertificação,
alterações no regime de chuvas, redução da biodiversidade, assoreamento dos rios, etc.
• Assoreamento: O assoreamento
Fellipe deacontece com o acúmulo
Jesus Mendes Andrade de sedimentos em ambientes
aquáticos. Seus impactosfellipedejesus@hotmail.com
para o meio ambiente são grandes, como a obstrução de cursos de
água, destruição de habitats aquáticos, prejuízos na água destinada ao consumo e veiculação
de poluentes.

Apesar de esses serem os mais relatados, não significa que sejam os únicos problemas
ambientais enfrentados em nosso país. Podemos citar ainda como ameaças ao meio ambiente:
a poluição das águas, que causam doenças e prejuízo no abastecimento, a poluição atmosférica,
responsável por uma grande incidência de doenças respiratórias, e a poluição do solo,
desencadeada principalmente pelo acúmulo de lixo e pelo uso de agrotóxicos.
Todas essas questões que afetam e ameaçam os ecossistemas e a saúde humana deve ser
combatida. Para isso, necessitamos de urgente criação de políticas mais eficientes a fim de evitar
crimes ambientais, assim como precisamos de programas voltados à conscientização da população
acerca de como diminuir os problemas ambientais em nosso país. Se todos fizerem sua parte,
poderemos deixar um Brasil com muito mais qualidade de vida para nossos descendentes.
A representação acima demonstra como a região encontra-se em maior processo de
devastação.
O desmatamento no Brasil é um dos grandes problemas ecológicos que o país enfrenta na
atualidade. Várias são suas causas, e elas têm peso distinto nas diversas regiões, sendo as mais
importantes a conversão das terras para a agricultura ou para a pecuária, a exploração madeireira,
a grilagem de terras, a urbanização e a criação de infraestruturas como pontes, estradas e
barragens.
O desmatamento não é um problema ambiental isolado. Ele está intimamente ligado a
outros danos ecossistêmicos, como o declínio da biodiversidade, a poluição, a invasão de espécies
exóticas e o aquecimento global, e essa interação os reforça mutuamente, gerando efeitos
negativos maiores do que a simples soma de seus componentes, efeitos que são muitas vezes
irreversíveis. Mais do que isso, o desmatamento no Brasil tem sido repetidamente associado ao
crescimento da violência no campo, ao êxodo rural, às migrações, à desintegração de
comunidades tradicionais, ao empobrecimento cultural, a problemas de saúde pública e outras
questões sociais de ampla repercussão, além de acarretar importantes prejuízos econômicos.
O problema é grave no Brasil, tem raízes culturais antigas e profundas e muitas
ramificações, e não parece estar perto de uma solução
definitiva, enfrentando maciça pressão de
setores conservadores e do agronegócio. Os
especialistas afirmam que são necessárias medidas
muito mais enérgicas de combate, que levem em
consideração os dados científicos antes do que os
Fellipe de Jesus interesses
Mendes políticos e econômicos, e que incluam uma
Andrade
educação da sociedade em larga escala, pois grande
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parte do problema deriva da escassa informação do
público em geral sobre a decisiva influência dos seus
hábitos e formas de pensamento na degradação das
florestas e de todo o meio ambiente, e sobre as
repercussões negativas em larga escala que disso
derivam, em prejuízo tanto da natureza como da
qualidade de vida das pessoas.

O Brasil no contexto internacional

Entende-se por Nova Ordem Mundial o contexto econômico, político e militar entre os
Estados no plano internacional no período que sucede a queda do Muro de Berlim e o fim da
Guerra Fria, em que o sistema capitalista se consolidou, até o momento, como a premissa
dominante e os Estados Unidos como a principal potência mundial.
Esse período, chamado de multipolar para designar as várias potências que dominam a
ordem mundial (Japão, EUA, União Europeia e China) e unimultipolar para fazer referência ao papel
destacado dos norte-americanos frente aos demais, é marcado por novas perspectivas. Antes, no
mundo bipolar, as corridas armamentista e espacial ditavam o ritmo de desenvolvimento, o que
agora ocupa um segundo plano em detrimento do ritmo de crescimento social e econômico das
nações.
Organizações militares, como a OTAN, apesar de ainda importantes, passaram a ocupar um
segundo plano, em benefício dos blocos econômicos, com destaque para a União Europeia. A
polarização mundial entre leste e oeste, que coloca em lados opostos os países capitalistas e
socialistas, foi substituída pela oposição norte-sul, dos países centrais contra os países periféricos.
Nesse contexto, o papel do Brasil na Nova Ordem Mundial pautou-se em transformações em seu
comportamento político e econômico. No âmbito político, o regime ditatorial foi substituído na
década de 1980 por uma democracia presidencialista, quando os governos posteriores adotaram
uma política neoliberal, minimizando a participação do Estado na economia e garantindo o
predomínio da iniciativa privada, inclusive em setores estratégicos, como a mineração, os
transportes, as telecomunicações e energia.
Essa postura seguiu uma tendência internacional posta no chamado Consenso de
Washington, em que os países do chamado Norte desenvolvido pressionaram os países do Sul
emergente para a adoção de políticas neoliberais, além de uma maior abertura comercial por parte
desses países, o que se viu plenamente nos anos 2000 no país.
No entanto, na década seguinte,
Fellipe o BrasilMendes
de Jesus passou aAndrade
compor duas frentes internacionais de
contraposição ao domínio dosfellipedejesus@hotmail.com
países desenvolvidos. De um lado, o país integrou a retomada de
ideais de esquerda que passaram a compor boa parte da América Latina, estabelecendo uma
medida de contestação, sobretudo, aos Estados Unidos, o que teve maior representatividade no
fracasso da ALCA (Área de Livre Comércio das Américas). Por outro lado, o país também integrou o
grupo dos chamados BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), em que as principais
economias emergentes se uniram de modo informal em uma posição de ações estratégicas do
contexto econômico e político internacional.
Um exemplo dessa atuação são os esforços brasileiros em fortalecer o Mercosul e,
propriamente, o continente sul-americano como um todo, estabelecendo uma maior integração
com países da região, como a Venezuela. Outro é a criação recente, em conjunto com o restante
do BRICS, de um banco financeiro para conceder empréstimos a países subdesenvolvidos e
ampliar a colaboração Sul-Sul, ou seja, a integração das nações em desenvolvimento, que poderá
fazer frente ao Banco Mundial e ao FMI nos próximos anos.
Em resumo, podemos dizer que o Brasil, no contexto da Nova Ordem Mundial, integra a
perspectiva dos países periféricos em busca de melhores condições para a promoção do
desenvolvimento e para fazer frente às nações do Norte. Para isso, será necessário que o país
encontre uma maneira de melhor se desenvolver no plano tecnológico e industrial, a fim de
diminuir a sua dependência no contexto da Divisão Internacional do Trabalho.

Formação do Brasil

Fatos históricos do Brasil


1. Descobrimento do Brasil (1500) – No dia 22 de abril, Pedro Álvares Cabral desembarca em terras
brasileiras com sua frota portuguesa. O objetivo inicial era estabelecer territórios para as viagens às
Índias. É importante entender como tudo aconteceu, as causas e consequências da expedição, e
como se deu o primeiro contato com os índios que já habitavam as terras brasileiras.

2. Brasil Colônia (1530-1815) – A chegada dos portugueses ao continente americano e o início da


colonização algumas décadas depois foram responsáveis por iniciar um período na história
conhecido como Brasil Colônia.

Os pontos principais deste período são:

• As Capitanias Hereditárias
• A Economia
• O Extrativismo Vegetal
• O Extrativismo Mineral
• A Pecuária
• A Escravidão
• A Organização Político-Administrativa
• A Expansão Territorial

3. Independência do Brasil (1822) – É convocada uma Assembleia Constituinte pelo príncipe


regente. No dia 7 de setembro, o Brasil se torna um país independente de Portugal. E em
dezembro deste mesmo ano, D. Pedro
Fellipe I é coroado
de Jesus como
Mendes imperador do Brasil. O processo de
Andrade
independência pode ser dividido em três partes:
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Independência ou Morte (1888) por Pedro Américo

• A Nomeação do Príncipe Regente D. Pedro I


• Dia do Fico
• O Reconhecimento da Independência do Brasil

4. Primeiro Reinado (1822-1831) – O Primeiro Reinado é a fase da História do Brasil que


corresponde ao período em que D. Pedro I governou o país. Tem início em 7 de setembro de 1822,
com a independência do Brasil, e termina em 7 de abril de 1831 com a abdicação do imperador.
Dentre os principais pontos deste período histórico é importante estudar:

• Constituição de 1824
• Guerra da Cisplatina
• Confederação do Equador
• Crise do Governo de D. Pedro I
• Abdicação

5. Segundo Reinado (1840-1889) – Após D. Pedro I abdicar o trono, seu filho D. Pedro II se torna o
novo imperador do Brasil. Seu mandato teve início em 23 de Julho de 1840, com a mudança na
constituição que o declarou maior de idade e apto a assumir o governo com 14 anos. O governo
de D. Pedro II, que durou 49 anos, foi marcado por muitas mudanças sociais, políticas e
econômicas no país. É importante ter conhecimento dos seguintes pontos:

• Política no Segundo Reinado


• Término da Guerra dos Farrapos
• Revolução Praieira
• Guerra do Paraguai
• Ciclo do Café
• Imigração
• Abolição da Escravidão
• Crise no Império
• Fim da Monarquia e a Proclamação da
República

6. Primeira República ou República Velha (1889-1930) – Este período da história do Brasil se inicia
em 15 de novembro de 1889 com a Proclamação da República, liderada por Marechal Deodoro da
Fonseca. Foi uma época marcada
Fellipe pelo domínioMendes
de Jesus político das elites agrárias mineiras, paulistas e
Andrade
cariocas. O Brasil se firmou como um país exportador de café e várias revoltas e acontecimentos
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sociais aconteceram nos quatro cantos do território brasileiro. Para entender completamente este
período, você deve ter em mente os seguintes assuntos:

Proclamação da República (1893) por Benedito Calixto

• A República da Espada (1889 – 1894)


• A Constituição de 1891 (Primeira Constituição Republicana)
• República das Oligarquias
• Política do Café-com-Leite
• Política dos Governadores
• Coronelismo
• Convênio de Taubaté
• Crise da República Velha e o Golpe de 1930

7. Revolução de 1930 (1930) – Foi um movimento de revolta armada que tirou do poder, através
de um golpe de estado, o presidente Washington Luiz. Com o apoio de chefes militares, Getúlio
Vargas chegou à presidência da república. A revolução de 1930 é um assunto que sempre está
presente nos vestibulares, então, é importante se atentar aos fatos que antecederam essa
revolução, como se deu, e quais as consequências para o futuro do país.

8. Era Vargas (1930-1945) – Getúlio Vargas assumiu o poder em 1930, após a revolução de 1930
que derrubou o governo de Washington Luiz. Seus quinze anos de governo caracterizaram-se pelo
nacionalismo, populismo e políticas ditatoriais, centralizadoras e controladoras. Criou a DIP
(Departamento de Imprensa e Propaganda) para censurar e controlar manifestações contrárias ao
seu governo. Para este período é importante entender:

Getúlio Vargas
• Suas realizações
• O Segundo Mandato
• Suicídio de Vargas

9. Ditadura Militar (1964-1985) – O período de ditadura militar, como você já deve saber, foi um
longo e tenso período. Durou de 1964, com o golpe militar que derrubou o presidente da época,
João Goulart, até 1985 com a eleição indireta do presidente Tancredo Neves. Caracterizou-se pela
falta de democracia, supressão de direitos constitucionais, censura, perseguição política e
repressão aos que eram contra o regime militar.
Fellipe de Jesus Mendes Andrade
• O Golpe Militar de 64fellipedejesus@hotmail.com
e a queda e João Goulart
• Repressão aos movimentos sociais
• Bipartidarismo
• Tortura
• Os presidentes da ditadura
• O Milagre Econômico
• Redemocratização e a campanha Diretas Já

Presidentes do Brasil (1985-Atualmente) –Para finalizar, é importante conhecer quais foram


os presidentes mais recentes eleitos pelo voto direto após o processo de redemocratização que
deu fim ao período militar. É essencial se estudar a época de mandato de cada um, entender suas
principais conquistas alcançadas no país. Principalmente, se manter sempre informado sobre a
situação política atual do Brasil, o que é indispensável para quem vai prestar o Enem ou qualquer
outro vestibular.

REGIÕES DO BRASIL

As Regiões do Brasil são as grandes divisões do território do


país. Elas reúnem as características físicas ou naturais, do relevo, do
clima, da vegetação, da hidrografia, como também das atividades
econômicas.
Considerando que o território brasileiro possui dimensões
continentais, com 8 515 767,049 km², o IBGE (Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística), dividiu o país em cinco grandes regiões:
As regiões brasileiras são chamadas de regiões oficiais, pois dividem o território brasileiro
de forma política.
O território brasileiro passou por mudanças durante esse período, com a criação de novos
estados, novos estudos sobre as características naturais do país, aumento da industrialização, entre
outros fatores, que fizeram com que houvesse uma nova divisão territorial. Em 1970 constituiu-se a
divisão regional como é encontrada nos dias atuais, entre Centro-Oeste, Nordeste, Norte, Sudeste
e Sul, com a atual disposição das unidades de federação. Os principais fatores utilizados para a
atual divisão foram as características naturais, sociais e econômicas, mesmo não sendo os
condicionantes específicos para limitar essas regiões, foram levados em consideração a divisão
político-administrativa, de modo que nenhuma unidade de federação está presente em mais de
uma região. São chamadas de macrorregiões ou de regiões homogêneas.

Região Norte

A Região Norte é formada por 7 unidades de federação, sendo elas Acre (AC), Amapá (AP),
Amazonas (AM), Pará (PA), Rondônia (RO), Roraima (RR) e Tocantins (TO), é a maior região em
dimensão territorial, com aproximadamente 3.870.000 km², porém sua população possui cerca de
17.800.000 habitantes (expectativa para 2016), tendo a menor densidade demográfica do país, com
cerca de 4,5 habitantes/km². É a região com o maior número de população que se identifica como
indígena. É composta pela floresta amazônica, maior floresta pluvial, também pela maior bacia
hidrográfica, que recebe o nome de seu rio principal, a bacia do amazonas. Possui clima equatorial,
responsável por altas temperaturas
Fellipe edechuvas
Jesusintensas por todo
Mendes o ano.
Andrade
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Região Nordeste

A Região Nordeste é formada por 9 unidades de federação, sendo, Alagoas (AL), Bahia (BA),
Ceará (CE), Maranhão (MA), Paraíba (PB), Pernambuco (PE), Piauí (PI), Rio Grande do Norte (RN) e
Sergipe (SE). Possui a segunda maior população do país, com cerca de 56.900.00 habitantes
(expectativa para 2016) distribuídos em um território de aproximadamente 1.561.177,8 km²,
gerando uma densidade demográfica de 36,4 habitantes/km². Essa região é marcada pela forte
presença do clima semiárido, característico do sertão nordestino, dificultando o desenvolvimento
econômico a partir da agropecuária nessa sub-região, um dos motivos de uma grande migração
dos habitantes para as demais regiões em busca de melhores qualidades de vida. A formação
vegetal do Nordeste é a caatinga, com características próprias para o clima seco da região. Suas
outras sub-regiões são divididas entre zona da mata, agreste e meio norte, cada um com
características específicas e transitórias.

Região Centro-Oeste

A Região Centro-Oeste é formada por 4 unidades de federação, sendo, o Distrito Federal


(DF), Goiás (GO), Mato Grosso (MT) e Mato Grosso do Sul (MS). Possui aproximadamente 1.612.000
km² e uma população com cerca de 15.700.000 habitantes (expectativa para 2016), o que
proporciona uma densidade demográfica de 9,7 habitantes/km². É a região em que se encontra o
Distrito Federal, capital do país, onde se encontram os três poderes federais (executivo, judiciário e
legislativo). Possui uma das maiores expansões agropecuárias do país, principalmente as voltadas a
monoculturas, esse fator é um dos agravantes da diminuição da vegetação local que é o cerrado,
que possui características de vegetação morta e seca no período de escassez, mas durante as
chuvas sua coloração volta ao verde. Seu clima é o tropical de altitude, pois se encontra
no planalto central do país.

Região Sudeste

A Região Sudeste é formada por 4 unidades de federação, sendo. Espirito Santo (ES), Minas
Gerais (MG), Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP). A região brasileira com o maior número absoluto
de pessoas e de densidade demografia, pois há cerca de 86.400.00 habitantes (expectativa para
2016) divididos em um território de aproximadamente 927.286km², o que resulta em uma
densidade demográfica de 92,7 habitantes/km². É a região com maior industrialização, centros
urbanos e consequentemente graves problemas sociais ligados ao desordenado e acelerado
crescimento das cidades. A grande expansão das cidades foi um dos fatores que levaram
ao desmatamento em massa da Mata Atlântica, vegetação nativa presente em maior parte na
região. Seu clima está entre Tropical Úmido e Tropical de Altitude, sendo o primeiro nas áreas
litorâneas.

Região Sul

A Região Sul é formada por 3 unidades de federação, sendo, Paraná (PR), Rio Grande do Sul
(RS) e Santa Catarina (SC). Fellipe de Jesus
Com população Mendes
aproximada de Andrade
29.500.000 habitantes (expectativa para
fellipedejesus@hotmail.com
2016) e área com cerca de 576.773,368 km², possui uma densidade demográfica de 51,1
habitantes/km². É a menor das regiões e com o menor número de unidades de federação, sua
economia se destaca com as atividades agrícolas, já que os campos sulinos, vegetação da região,
permite uma ampliação do uso de máquinas. Diferente das demais regiões brasileiras, se encontra
geograficamente abaixo do trópico de capricórnio, o que resulta em ter um clima subtropical.
Contudo a atual divisão regional do Brasil está classificada pelo IBGE com o intuito de
compreender os fatores socioeconômicos, mas ainda possui caráter demonstrativo a partir dos
censos que o instituto realiza frequentemente para apresentar os dados de cada região e
compreender suas separações socioeconômicas.
O território do Brasil já passou por diversas divisões regionais. A primeira proposta de
regionalização foi realizada em 1913 e depois dela outras propostas surgiram, tentando adaptar a
divisão regional às características econômicas, culturais, físicas e sociais dos estados. A
regionalização atual é de 1970, adaptada em 1990, em razão das alterações da Constituição de
1988. O órgão responsável pela divisão regional do Brasil é o Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE).

A primeira proposta de divisão regional do Brasil surgiu em 1913, para ser utilizada no
ensino de geografia. Os critérios utilizados para esse processo foram apenas aspectos físicos –
clima, vegetação e relevo. Dividia o país em cinco regiões: Setentrional, Norte Oriental, Oriental,
Meridional.

1940
Em 1940, o IBGE elaborou uma nova proposta de divisão para o país que, além dos aspectos
físicos, levou em consideração aspectos socioeconômicos. A região Norte era composta pelos
estados de Amazonas, Pará, Maranhão, Piauí e o território do Acre. Goiás e Mato Grosso formavam
com Minas Gerais a região Centro. Bahia, Sergipe e Espírito Santo formavam a região Leste. O
Nordeste era composto por Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Paraíba e Alagoas. Paraná,
Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo e Rio de Janeiro pertenciam à região Sul.

1945

Divisão regional de 1945


Conforme a divisão regional de 1945, o Brasil possuía sete regiões: Norte, Nordeste Ocidental,
Nordeste Oriental, Centro-Oeste, Leste Setentrional, Leste Meridional e Sul. Na porção norte do
Amazonas foi criado o território de Rio Branco, atual estado de Roraima; no norte do Pará foi
criado o estado do Amapá. Mato Grosso perdeu uma porção a noroeste (batizado como território
de Guaporé) e outra ao sul (chamado território de Ponta Porã). No Sul, Paraná e Santa Catariana
foram cortados a oeste e o território de Iguaçu foi criado.

1950

Os territórios de Ponta Porã e Iguaçu foram extintos e os estados do Maranhão e do Piauí


passaram a integrar a região Nordeste. Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro
formavam a região Leste. Fellipe
Em 1960,
deBrasília
JesusfoiMendes
criada e Andrade
o Distrito Federal, capital do país, foi
transferido do Sudeste para ofellipedejesus@hotmail.com
Centro-Oeste. Em 1962, o Acre tornou-se estado autônomo e o
território de Rio Branco ganhou o nome de Roraima.

1970

Em 1970, o Brasil ganhou o desenho regional atual. Nasceu o


Sudeste, com São Paulo e Rio de Janeiro sendo agrupados a
Minas Gerais e Espírito Santo. O Nordeste recebeu Bahia e
Sergipe. Todo o território de Goiás, ainda não dividido, pertencia
ao Centro-Oeste. Mato Grosso foi dividido alguns anos depois,
dando origem ao estado de Mato Grosso do Sul.

Divisão regional atual

1990

Com as mudanças da Constituição de 1988, ficou definida a divisão brasileira que permanece até
os dias atuais. O estado do Tocantins foi criado a partir da divisão de Goiás e incorporado à região
Norte; Roraima, Amapá e Rondônia tornaram-se estados autônomos; Fernando de Noronha
deixou de ser federal e foi incorporado a Pernambuco.
Território brasileiro atual;

Fellipe de Jesus Mendes Andrade


fellipedejesus@hotmail.com

Brasil possui 26 estados e o Distrito Federal, chamados de Unidades da Federação (UF).


Com uma extensão territorial de cerca de 8,5 milhões de quilômetros quadrados, o Brasil
possui 26 estados e o Distrito Federal, chamados de Unidades da Federação (UF). Eles ocupam o
topo da hierarquia na organização político-administrativa do País. A capital de um estado abriga a
sede de seu governo. Já os municípios – divisão abaixo dos estados – têm o governo sediado na
Prefeitura Municipal. Por fim, os distritos são unidades administrativas dos municípios.
Os estados estão distribuídos em cinco regiões: Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e
Sul. A divisão é a mesma desde 1970, quando o espaço brasileiro foi modificado pela última vez.
Os limites das regiões coincidem com as fronteiras dos estados que delas fazem parte.
A região Norte abrange cerca de 45% do território brasileiro, mas possui apenas 7% da
população total do país. É formada pelos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia,
Roraima e Tocantins.
Na região Nordeste estão localizados os estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do
Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia, que ocupam 18% da área total do País.
Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul fazem parte do Centro-Oeste, que ocupa 18% do
território nacional. É lá que está localizada também a capital do País, Brasília, no Distrito Federal.
Na região vivem cerca de 6% da população brasileira.
Formada pelos estados do Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, a região
Sudeste ocupa cerca de 10% do território brasileiro e abriga a maior população do País, quase 65
milhões de pessoas.
A região Sul é a menor do Brasil, com cerca de 7% do território brasileiro. Abriga os estados
do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, onde vivem 22 milhões de brasileiros.

Fronteiras do Brasil

Fronteira é um limite (linha) que divide dois países, estados ou cidades. O Brasil possui uma
extensa fronteira. No total são 15.179 km de fronteiras com diversos países da América do Sul. O
Brasil não possui fronteira com o Chile e com o Equador.

As Fronteiras Brasileiras

• Guiana Francesa: 655 km de fronteira, situada totalmente no estado do Amapá.


• Suriname: 593 km de fronteira, sendo no estado do Amapá (52 km) e no Pará (541 km).
• Guiana: 1.606 km de fronteira, sendo no estado do Pará (642 km) e Roraima (964 km).
• Venezuela: 1.492 km de fronteira, sendo em Roraima (954 km) e Amazonas (538 km).
• Colômbia: 644 km de fronteira, situada totalmente no território do estado do Amazonas.
• Peru: 2.995 km de fronteira, sendo no Amazonas (1.565 km) e Acre (1.430 km).
• Bolívia: 3.126 km de fronteira, sendo no Acre (618 km), Rondônia (1.342 km), Mato Grosso
(780 km) e Mato Grosso do Sul (386 km)
• Paraguai: 1.339 km de fronteira, sendo no Mato Grosso do Sul (1.131 km) e Paraná (208 km).
• Argentina: 1.263 km de fronteira, sendo no Paraná (293 km), Santa Catarina (246 km) e Rio
Grande do Sul (724 km).
Fellipe• de Uruguai:
Jesus1.003 km deAndrade
Mendes fronteira, totalmente com o Rio Grande
do Sul.
fellipedejesus@hotmail.com

Problemas sociais urbanos no Brasil

O Brasil conheceu, ao longo do século XX, um rápido e intensivo


processo de urbanização, que fez com que o país, a partir da
década de 1960, já se tornasse predominantemente urbano, isto é,
com a população urbana maior do que a rural. Atualmente, mais de 90% de todos os habitantes
do país residem em cidades com mais de 10 mil habitantes, o que nos ajuda a perceber a grandeza
desse cenário.
Não diferentemente da maioria dos países subdesenvolvidos e em desenvolvimento (e até
alguns países desenvolvidos), existem vários problemas sociais urbanos no Brasil. Entre eles,
merecem destaque:

• o deficit habitacional (invasões e favelas),


• a segregação espacial,
• a ausência de mobilidade
• a falta de infraestrutura.

A maioria desses casos resulta da forma acelerada com que a urbanização aconteceu e também
da ausência de medidas governamentais para garantir a todos os cidadãos um melhor direito à
cidade.
O deficit habitacional é entendido como o número de pessoas que residem em áreas precárias,
geralmente em locais irregulares e/ou favelas. Nesse caso, as áreas de moradia inadequadas são
aquelas cujas residências precisam ser remanejadas ou reconstruídas por terem sido construídas
em locais irregulares (como morros muito inclinados e regiões de alagamentos constantes) ou por
apresentarem um material de construção muito ruim ou frágil, a exemplo das casas de lona e
papelão.
No Brasil, o deficit habitacional, segundo dados do IPEA, está em quase 5,5 milhões de
residências, o equivalente a cerca de 8,5% da população do país. Na maioria dos casos, esses
problemas encontram-se nas periferias das grandes cidades, que surgiram a partir do rápido
crescimento horizontal dos centros urbanos, que, por sua vez, deflagrou o processo
de favelização em muitas metrópoles brasileiras.
Para essas regiões, é preciso promover medidas de adequação das moradias, remanejamento
dos que habitam áreas de risco e reurbanização dessas favelas e moradias irregulares, com vistas a
garantir a esses cidadãos alguns direitos básicos, tais como luz elétrica, saneamento básico,
creches, escolas e outros.
Em muitos casos, os problemas relacionados com o deficit habitacional estão circunscritos à
questão da segregação socioespacial, fenômeno responsável pela “expulsão” ou afastamento
progressivo da população de baixa renda para as zonas mais periféricas do espaço urbano. As
áreas consideradas centrais do espaço geográfico da cidade, por contarem com mais
infraestruturas públicas e privadas, possuem um alto preço na demarcação do solo, o que contribui
para impedir ou dificultar a permanência das classes menos abastadas ao seu redor.
Todavia, à medida que o tempo passa e a cidade expande-se, novas áreas centrais ou de
grandes investimentos constituem-se,
Fellipe devalorizando áreas anteriormente
Jesus Mendes Andrade não centrais e, novamente,
“empurrando” a população pobre para áreas ainda mais segregadas. Esse aumento do preço do
fellipedejesus@hotmail.com
solo, na maioria dos casos, está associado à especulação imobiliária, em que o preço de terrenos e
imóveis passa a crescer muito acima do ritmo de desenvolvimento da economia e da renda geral
dos trabalhadores.
O espaço geográfico – nesse caso, a sua dimensão urbana – sempre revela em suas paisagens
as problemáticas acima apresentadas, a exemplo das próprias favelas e moradias irregulares, que
muitas vezes surgem pela tentativa da população pobre em ocupar espaços não tão afastados das
áreas nobres e comerciais (onde há mais emprego). Além do mais, esses espaços quase sempre
são a única opção viável para aquela parte da população que não conta com uma renda e uma
estabilidade individual viável para garantir uma emancipação em termos de condições de vida,
vivendo à margem da sociedade.
Não por acaso, é justamente nas áreas mais pobres e nas habitações irregulares que outro
problema urbano ganha força: a violência e a criminalidade, embora – obviamente – esse processo
não esteja exclusivamente presente no espaço das cidades. Além de contar com uma menor
segurança, é nas áreas pobres que há os menores índices de renda, educação e saúde, o que
contribui para a inserção, principalmente de jovens, no mundo do crime. Portanto, mesmo que
medidas de punição e repressão existam, não há como imaginar uma sociedade segura sem a
garantia de direitos básicos para os habitantes mais pobres.
Por fim, podemos citar um último problema social das cidades brasileiras: a ausência
de mobilidade urbana, que se resume à dificuldade de locomoção entre os diferentes espaços de
uma mesma área. Como as grandes cidades no Brasil, sobretudo as capitais e suas áreas
metropolitanas, crescem muito rapidamente, o trânsito vai cada vez se tornando mais intenso.
Contribuem para intensificar esse cenário o aumento do poder aquisitivo da população de classe
média baixa e o consequente aumento no número de veículos, o que se soma à baixa qualidade
do transporte público. O resultado é o crescimento do número de congestionamentos e o tempo
cada vez maior para deslocar-se entre uma região e outra de uma mesma cidade.

Área da cidade do Rio de Janeiro com problema de congestionamentos e falta de mobilidade *

Diante de tantas dificuldades, as cidades brasileiras precisam de medidas para reverter essa
situação a curto e longo prazo, com o objetivo de garantir uma maior qualidade de vida para a
população urbana. Os debates para possíveis soluções são extensos, mas passam pela melhoria da
realidade social e da distribuição de renda, bem como a descentralização dos serviços, o que é um
desafio não apenas socioespacial, mas sobretudo histórico e econômico.

FellipeEstrutura
de Jesusfundiária
Mendes brasileira
Andrade
fellipedejesus@hotmail.com
A estrutura fundiária corresponde ao modo como as propriedades rurais estão dispersas
pelo território e seus respectivos tamanhos, que facilita a compreensão das desigualdades que
acontecem no campo.
A desigualdade estrutural fundiária brasileira configura como um dos principais problemas
do meio rural, isso por que interfere diretamente na quantidade de postos de trabalho, valor de
salários e, automaticamente, nas condições de trabalho e o modo de vida dos trabalhadores rurais.
No caso específico do Brasil, uma grande parte das terras do país se encontra nas mãos de
uma pequena parcela da população, essas pessoas são conhecidas como latifundiários. Já os
minifundiários são proprietários de milhares de pequenas propriedades rurais espalhadas pelo
país, algumas são tão pequenas que muitas vezes não conseguem produzir renda e a própria
subsistência familiar suficiente.
Diante das informações, fica evidente que no Brasil ocorre uma discrepância em relação à
distribuição de terras, uma vez que alguns detêm uma elevada quantidade de terras e outros
possuem pouca ou nenhuma, esses aspectos caracterizam a concentração fundiária brasileira.
É importante conhecer os números que revelam quantas são as propriedades rurais e suas
extensões: existem pelo menos 50.566 estabelecimentos rurais inferior a 1 hectare, essas juntas
ocupam no país uma área de 25.827 hectares, há também propriedades de tamanho superior a
100 mil hectares que juntas ocupam uma área de 24.047.669 hectares.
Outra forma de concentração de terras no Brasil é proveniente também da expropriação,
isso significa a venda de pequenas propriedades rurais para grandes latifundiários com intuito de
pagar dívidas geralmente geradas em empréstimos bancários, como são muito pequenas e o nível
tecnológico é restrito diversas vezes não alcançam uma boa produtividade e os custos são
elevados, dessa forma, não conseguem competir no mercado, ou seja, não obtêm lucros. Esse
processo favorece o sistema migratório do campo para a cidade, chamado de êxodo rural.
A problemática referente à distribuição da terra no Brasil é produto histórico, resultado do
modo como no passado ocorreu a posse de terras ou como foram concedidas.
A distribuição teve início ainda no período colonial com a criação das capitanias hereditárias e
sesmarias, caracterizada pela entrega da terra pelo dono da capitania a quem fosse de seu
interesse ou vontade, em suma, como no passado a divisão de terras foi desigual os reflexos são
percebidos na atualidade e é uma questão extremamente polêmica e que divide opiniões.

Qualidade de vida e alguns indicadores.

O que é qualidade de vida?

Apesar de ser um conceito difícil de explicar, a maioria das pessoas percebe


intuitivamente o que é qualidade de vida. Ou seja, embora o significado de qualidade de
vida não seja, por vezes, óbvio para algumas pessoas, a sua noção é clara para toda a gente. A
maioria das pessoas relaciona a qualidade de vida com o “sentir-se bem”. De facto, esta noção de
qualidade de vida vai de encontro aos principais fatores que a influenciam, como veremos adiante,
que são a saúde, o trabalho e o meio ambiente.
Mas afinal, o que é ter qualidade de vida? Se a resposta a esta questão é importante,
certamente aquilo que todos procuramos e que iremos abordar ao longo deste artigo será a
pergunta fulcral: como melhorar a qualidade de vida?
Fellipe de Jesus Mendes Andrade
Conceito de qualidade de vida
fellipedejesus@hotmail.com
O conceito de qualidade de vida é muito abrangente, compreende não só a saúde física
como o estado psicológico, o nível de independência, as relações sociais em casa, na escola e no
trabalho e até a sua relação com o meio ambiente. De facto, existem naturalmente outros fatores
que a influenciam, mas comecemos por ver o que significa qualidade de vida, para a Organização
Mundial de Saúde (OMS).
O conceito de qualidade de vida está diretamente associado à auto-estima e ao bem-estar
pessoal e compreende vários aspetos, nomeadamente, a capacidade funcional, o nível socio-
económico, o estado emocional, a interação social, a atividade intelectual, o autocuidado, o
suporte familiar, o estado de saúde, os valores culturais, éticos e religiosos, o estilo de vida, a
satisfação com o emprego e/ou com atividades diárias e o ambiente em que se vive.

Qualidade de vida - definição

Para a OMS, a definição de qualidade de vida é a “a percepção que um indivíduo tem


sobre a sua posição na vida, dentro do contexto dos sistemas de cultura e valores nos quais está
inserido e em relação aos seus objectivos, expectativas, padrões e preocupações”. Trata-se de uma
definição que contempla a influência da saúde física e psicológica, nível de independência,
relações sociais, crenças pessoais e das suas relações com características inerentes ao respetivo
meio na avaliação subjectiva da qualidade de vida individual. Neste sentido, poderemos afirmar
que a qualidade de vida é definida como a “satisfação do indivíduo no que diz respeito à sua vida
quotidiana”.
Não devemos confundir qualidade de vida com padrão de vida. Muitas pessoas têm uma
errada noção de qualidade de vida, confundindo os termos. Padrão de vida é uma medida que
calcula a qualidade e quantidade de bens e serviços disponíveis.
Os indicadores sociais são meios utilizados para designar os países como sendo: Ricos
(desenvolvidos), Em Desenvolvimento (economia emergente) ou Pobres (subdesenvolvidos). Com
isso, organismos internacionais analisam os países segundo a:

• Expectativa de vida (É a média de anos de vida de uma pessoa em determinado país).


• Taxa de mortalidade (Corresponde ao número de pessoas que morreram durante o ano).
• Taxa de mortalidade infantil (Corresponde ao número de crianças que morrem antes
de completar 1 ano).
• Taxa de analfabetismo (Corresponde ao percentual de pessoas que não sabem ler e nem
escrever).
• Renda Nacional Bruta (RNB) per capita, baseada na paridade de poder de compra dos
habitantes.
• Saúde (Refere-se à qualidade da saúde da população).
• Alimentação (Refere-se à alimentação mínima que uma pessoa necessita, cerca de 2.500
calorias, e se essa alimentação é balanceada).
• Condições médico-sanitárias (Acesso a esgoto, água tratada, pavimentação etc.)
• Qualidade de vida e acesso ao consumo (Correspondem ao número de carros, de
computadores, televisores, celulares, acesso à internet entre outros).

IDH (Índice de Desenvolvimento


FellipeHumano)
de Jesus Mendes Andrade
fellipedejesus@hotmail.com
Foi criado pela ONU (Organização das Nações Unidas) para tentar medir o grau econômico
e, principalmente, como as pessoas estão vivendo nos países de todo o mundo.
O IDH avalia os países em uma escala de 0 a 1. O índice 1 não foi alcançado por nenhum
país do mundo, pois tal índice iria significar que determinado país apresenta uma realidade quase
que perfeita, por exemplo, uma elevada renda per capita, expectativa de vida de 90 anos e assim
por diante.
Também é bom ressaltar que não existe nenhum país do mundo com índice 0, pois se isso
ocorresse era o mesmo que apresentar, por exemplo, taxas de analfabetismo de 100% e todos os
outros indicadores em níveis desastrosos.

QUESTÕES

1. Ano: 2007 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Prefeitura de Rio Branco - AC

O território brasileiro, desde a sua origem colonialista, teve fluxos migratórios diretamente
relacionados a fatores econômicos. Na concepção dos ciclos, as primeiras migrações estiveram
ligadas à cana-de-açúcar na região Nordeste. Posteriormente, a região Sudeste, especialmente
Minas Gerais, experimentou a intensificação da migração em função do ciclo do ouro; mais tarde, a
mesma região expandiu-se em termos populacionais devido à ascensão da economia cafeeira,
estendendo-se para a área ocupada hoje por parte do estado de São Paulo. Finalmente, a região
Sudeste consagrou-se como o principal pólo de atração de migrantes, na grande parte saídos de
suas regiões de origem em busca de empregos ou de melhores salários. A abertura de fronteiras
agrícolas e mesmo o surgimento de novas cidades também atraiu migrantes em diferentes épocas.
A respeito desse assunto, julgue o item subseqüente.
Entre os estados brasileiros mais populosos, incluem-se São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro,
Bahia, Rio Grande do Sul e Paraná.
( )Certo
( )Errado

2.Ano: 2007 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: Prefeitura de Rio Branco - AC

O território brasileiro, desde a sua origem colonialista, teve fluxos migratórios diretamente
relacionados a fatores econômicos. Na concepção dos ciclos, as primeiras migrações estiveram
ligadas à cana-de-açúcar na região Nordeste. Posteriormente, a região Sudeste, especialmente
Minas Gerais, experimentou a intensificação da migração em função do ciclo do ouro; mais tarde, a
mesma região expandiu-se em termos populacionais devido à ascensão da economia cafeeira,
estendendo-se para a área ocupada hoje por parte do estado de São Paulo. Finalmente, a região
Sudeste consagrou-se como o principal pólo de atração de migrantes, na grande parte saídos de
suas regiões de origem em busca de empregos ou de melhores salários. A abertura de fronteiras
agrícolas e mesmo o surgimento de novas cidades também atraiu migrantes em diferentes épocas.
A respeito desse assunto, julgue o item subseqüente.
Fellipe de Jesus Mendes Andrade
fellipedejesus@hotmail.com
Cada um dos cinco estados brasileiros mais densamente habitados possui território físico que não
ultrapassa 600 mil km , em contraposição aos 1.558.987 km² do estado 2 do Amazonas.
( )Certo
( )Errado

3.Ano: 2019 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: SLU-DF Prova: CESPE - 2019 - SLU-DF - Analista de
Gestão de Resíduos Sólidos - Geografia

Acerca do espaço geográfico e das relações socioespaciais, julgue o seguinte item.

No mundo atual, o espaço geográfico está organizado como um conjunto indissociável de objetos
técnicos e artificiais articulados a sistemas de ações de diferentes escalas e com interesses diversos
e estranhos ao lugar.
( )Certo
( )Errado

4. Ano: 2019 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: SLU-DF Prova: CESPE - 2019 - SLU-DF - Analista
de Gestão de Resíduos Sólidos - Geografia

No que diz respeito a populações tradicionais, julgue o item a seguir.


As populações tradicionais contribuem para a preservação e conservação dos recursos naturais
existentes em seus territórios, sejam eles unidades de conservação ou não.
( )Certo
( )Errado

5.Ano: 2019 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: SLU-DF Prova: CESPE - 2019 - SLU-DF - Analista de
Gestão de Resíduos Sólidos - Geografia

No que diz respeito a populações tradicionais, julgue o item a seguir.

Os povos indígenas, em sua diversidade, são um exemplo de população tradicional que adota o
sistema de uso coletivo da terra e de seus recursos como modo de vida sustentável e de combate
à escassez.
( )Certo
( )Errado

6.Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: BNB Prova: CESPE - 2018 - BNB - Analista Bancário
Considerando as diversas temáticas que envolvem a região Nordeste do Brasil, julgue o item que
se segue.
Fellipe de Jesus Mendes Andrade
fellipedejesus@hotmail.com
O Nordeste tornou-se um grande receptor de migrantes das outras regiões do Brasil, em razão de
fatores como a crise do ciclo da cana-de-açúcar, a perda da capital federal para o Rio de Janeiro e
os ciclos econômicos de grande acumulação de capital acontecidos fora da região nordestina.
( )Certo
( )Errado

7.Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: IPHAN Prova: CESPE - 2018 - IPHAN - Analista I -
Área 2

Nas últimas décadas, as cidades têm representado uma grande conquista do homem moderno.
Hoje em dia são elas que dirigem e organizam o mundo, pois concentram os grandes centros de
decisões político-econômicas e científico-tecnológicas. Acerca do processo de urbanização
brasileiro, julgue o item que segue.

No atual estágio informacional do capitalismo, a relação de uma vila pode ocorrer diretamente
com a metrópole nacional, dentro de uma rede urbana.
( )Certo
( )Errado
8..Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: IPHAN Prova: CESPE - 2018 - IPHAN - Analista I -
Área 2
Nas últimas décadas, as cidades têm representado uma grande conquista do homem moderno.
Hoje em dia são elas que dirigem e organizam o mundo, pois concentram os grandes centros de
decisões político-econômicas e científico-tecnológicas. Acerca do processo de urbanização
brasileiro, julgue o item que segue.

Da década de 80 do século XX aos dias atuais, o maior crescimento é observado nas metrópoles
nacionais, com predomínio da migração inter-regional.
( )Certo
( )Errado

9.Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: IPHAN Prova: CESPE - 2018 - IPHAN - Analista I -
Área 2
Texto associado
A dimensão continental do Brasil; a unidade territorial construída na sua formação econômica e
política sobre uma grande diversidade social; a grande heterogeneidade de sua economia; o
tempo histórico diferenciado da formação, consolidação e declínio ou transformação dessas
economias regionais, com a constituição do “arquipélago regional” que foi posteriormente
articulado e integrado, propiciam o surgimento de agudas “questões regionais”, que requerem
Fellipe de Jesus Mendes Andrade
estudos que busquem compreender a lógica do desenvolvimento e das relações entre essas várias
fellipedejesus@hotmail.com
economias espaciais que constituem uma só economia nacional.

L. G. Neto e C. A. A. Brandão. Formação econômica do Brasil e a questão regional. Internet:<www.ufpa.br> (com adaptações).

Tendo como referência o texto precedente, julgue o item seguinte, a respeito de questões
regionais e dos contrastes delas derivados.

O desenvolvimento de tecnologia apropriada à exploração do cerrado no centro-sul do Brasil


possibilitou a migração de capitais para o interior.
( )Certo
( )Errado

10.Ano: 2018 Banca: CESPE / CEBRASPE Órgão: SEDUC-AL Prova: CESPE - 2018 - SEDUC-AL -
Professor - Geografia
No que se refere à população do estado de Alagoas, julgue o item subsequente.

Os quinze municípios com maior população absoluta de Alagoas estão inseridos em arranjos
produtivos locais com fortes fluxos migratórios e concentração de empresas e serviços
relacionados a atividades de turismo.
( )Certo
( )Errado

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