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ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS DE SÃO PAULO


DA
FUNDAÇAO GETULIO VARGAS

Marcos Augusto de Vasconcellos

- .

LOTES DE PRODUCAO E COMPRA


-
modelos de mínimo custo

DIssertação apresentada ao C urso de Pos-Graduação


da EAESP/FGV como requIsito para obtenção do
tItulo de mestre em Admímstração

Area de Concentração ' Produção


Orientação Claus Leon Wars chauer

SÃO PAULO -1980


"'"
LOTES DE PRODUCAO
.... te COiVU?RA
I modelos de mínimo custo

BANCA EXAMINADORA .

Prof. Orientador· CLAUS LEONWARSCHAVER


Prof. ____- ___~________~~_______
Prof. __________________----~~---

....i
ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS DE SÃO PAULO
DA
FUNDAÇÃO GETULIO VARGAS

Marcos Augusto de Vasconcellos

lOTES DE PRODUCÃO
""
te COnnPRA
modelos de mínimo custo

Dissertação apresentada ao Curso de Pós-Graduação


da EAESP/FGV como reqUIsito para obt.enção do
título de mestre em Administração.

Área de Concentração: Produção


Orientação: Claus Leon Warschauer

,-
sAo
------------
PAULO -1980
._--~ ------..,
I
I_
~
FGV
Fundação Getulio Varga~
Esc;ola de Administração
deEmp'''''''''
de S"" Paulo
Bibliott!'C3
l
,

1198202109

/
iv .

DESCRIÇAo ~IBLIOGRÁFItA

TASCONtELLOS, Marcos Augusto de.

!--otes de Produ2ão e Compra: Modelos de Minimo Custo.


são Paulo, EAESP/FGV, 1980 (Dissertaç~o de
Nestrado apresentada ao Curso de Pós":'Graduação da .
EAESP/FGV;Área de Concentração: Produç~o).

Resumo: Estuda a problema do dimen~ionamento de lote~

em Sistemas de Produção Intermitente, considerando os


diferentes est~gios do fluxu de materiais em uma em-
presa i incluindo Compra, Produç~o e Distribuição. A-
preGenta diversos Modelos de Minimo Custo, baseados em
pressupostos fais como: operação em condiç~es ideais
(modelo cl~ssico); exist~ncka ou não de descontos de
compra; abastecimento instant~neo ou continuo; exis -
t~ncia ou n~o de restriç~es na disponibilidade de re
cursos; demanda deterministica ou probabilistica; e-
xist~ncia ou não de permiss~o de· faltas; itens isola
dos, itens múltiplos ou agregados de itens; estágio ú
nic0 ou est~gios múltiplos; etc.

Palavroo e Express~es-ChRve: Compra, Curva ABC, Custo


Total Anual, Distribuição, Estoques, Estoques Opera-
cionais, Fabricaç~o, Função ObjetiYo, Investimento em
Estoq~e, Lotes Din~micos, totes Econ~micos, Modelos
de l'tLnimo Custo, Número de Ordens, Valor de Deman-
da, etc.
· v .

À
MARIA CECILIA

Este trabalho sb foi poss{vel


graças ao seu apoio, incenti
vo e paciencia.
· vi

Meus agradecimentos

ao Prof. Claus Warschauer, pela


orientação, e aos Profs. Claude
Machline e Kurt E. Weil, pelo
estimulo.
TNDICE
• vii .

1. INl'RODUçKo 1

2. HODEIO DE l<1f.NU-íO CUSTO - FORMULAÇA:O GERAL 3


2.1. Objetivo do Modelo 3
2.2. Custos Relacionados 4
2~3c Função Objetivo 4

3.. NOTAÇÃO 6

4. MODELO CLJtSSICO: LOTE ECONÔHICO DE COMPRA lIt·

4.1. Pressupostos 14
4.2. Função Objetivo: Custo Total Anual (CTA) 15
4.3. J.cte Econômico de l'i:Í.nimo Custo 17
4.4. Representaçio Gr&fica - An~lise de Sensibilidade 18
1+05 .. Fórmula do Lote Econômico Modificada 19
4.6. Nv.mero Ótimo do Pedidos 20
407. CTA no Lot6Econômico 20
408. 1..:ote Econômico em Função do Valor de Demanda 21
4090 Taxa de Armazenagem aplicada ao Estoque Vmximo 23
4ol0.,ExercfcioL'; 24

5. LOTE ECONl~hrrco DE FABRICAÇÃO 30

5.1. Pressupostos 30
5.20 Estoque M~dio 31
503. Funçio Objetivo 32
5,,4 .. Lote Econômico de l~{nimo Custo 32
5.5. Análise de Sensibilidade 33
5060 Fórmula do Lote Econômico Modificada 33
5,,7. Número Ótimo de Pedidos 33
5~8~ CTA no I~ta Econômico 33
509e Lote Econômico em Funçiio do Va.lor de Dema.nda 33
5., 10., r~erctcio8 ,•.
34
. viii .

1
6. FABRICAÇJrO DE PRODUTOS MÚLTIPLOS 39
6.1. Pressupostos 39
6.20 Procedimentos - Condição Básica 39
6036 Função Objetivo 40
6~4o NÚmero 6timo de Ciclos por Ano 41
6.5" Lote Ótimo de cada item 42
6.60 CTA para "n" ~timo 42
. 6.7. Variações no Ciclo Regular 43
668 e Programação Conjunta de Itens Independentes 48
6.9" Exercicio6 48

7.. COl1PRA DE PRODUTOS HÚLTIPLOS 51


7.1. Prfssupostos 51
7 .. 2. Condição Básica 51
7.3. Função Objetivo 51
7~4. N6mero 6timo de Ciclos por Ano 52
7.5. Lot(~ 6timo de cada Item • 52
7.6. CTA para "n" 6timo 52
7.70 ,Condição de Vantagem da Compra Conjunta 53
7.8 0 Exercfcios 53

8. LOTE ECON()Nl:CO DE COHPRA COM DESCONTO 55

8.1 .. Pressupostos 55
8.2 .. Hodero para Desconto tTnico por Quantidade 55
8.3. Hodelos para Descontos Múltiplos por Quantidade 57
. ~

8.4" Hode1opara Desconto Cont~nuo 60


8 .. 5. Exercfcios 62

9. IJÜTES ECONÓHICOS COM RESTRIÇOES 66

9.10 PresBupo~tos 66
Método dos Hultiplicadores de Lagrange 67
Re6triç~o no Investimento em Estoque 69
Restrição no N~mero de Ordens de Compra 73
9~5e Relação entre o Investimento Total em Estoque Operacional e o
Número Total de Ordens de Compra 77
9.6. Restriç;ona lrea de Eetocagem 78
9.70 Restriçio no N~mero de Ordens:de Produçio 81
9('8", Nais de uma Restrição 84
9Q9.. Exerclcios 88
ix

pAG.

10. DI.:t-:lENSIONAMENTO DE LOTES EM FUNÇÁO DO VALOH


DE DENANDA 92

10.1. P1anej~mento de Estoques por Agrega -


dos 92
10.2. Redução de Custos quanto o Valor de
"1(" é desconhecido 92
10. J. Curvas ABC e Estimativas deEstoqu~s 100
,
10.4. Grupos de Produtos com igual numero ~
Pedidos colocados por ano 105
10.5. Exercicios 118

11. GE~~RALIZAÇÃO DO DlMENSIONA:r-ffiNTO DOS ESTO-


QUES OPERACIONAIS AGREGADOS 124

11.1. Pressupostos 124


11.2. Função Objetivo: Custo Vari~vel Anual 1125
Agregago
11.3. Lotes expressos em função do Valor de
Demanda 126
1].~4. CVA Agregado em função do Valor de De
manda 126
11.5. Minimizando a Função Objetivo 128
11.6. Solução de Minimo Cu~to 132
,
11.7. O Produto "IxN" e sempre constante 13~
11.8. A Relação "I/NI! depende apenas de "pl! 135
e "j"
11.9. Representação G~~fica 136
11JO. Relação entre o Custo Ótimo de qual-
quer Poli tica e o CVA"'l'
l' ln
140
ll.ll. Restrição no Investimento em Estoque
Operacional 142
11J2. Restrição no Número de Ordens de Com-
p r a l1j'5
11.13. Loi:es definidos em "Meses de Consumo"148
11 JJ1. Loi: e s de Valor Unifôrme 15~
11 J5. Resumo das Poli ticas de Dimensionamen 155
to dos Estoques Operacionais Agrega ~
dos
11 J.6. Exemplo " 157
. (
11.17. Exerclcios 163
• x .

PÁG.

12. LOTES ECONÔMICOS CON PERNISSl\.O DE FALTA


DE ESTOQ.UE 167
12.01. Pressupostos 167
12.02. Classificação dos modelos de Lo-
tes Econ~micos com permissão de
Faltas 168
12.03. Modelo Dterministico:Pedidos em
Carteira
12.04. Modelo Dterministico: Vendas Per
didas 176
12.05. Nodelo Determinlstico: Pedidos
em Carteira + Vendas Perdidas 183
12.06. Modelos Probabilisticos: Carac
teristicas Gerais 189
12.07. Modelo Probabilistico:Pedidos em
Carteira (I) 199
12.08. Modelo Probabilistico:Pedidos em
Carteira (11) 210
12.09. Modelo Probabilisti co: Vendas Per
didas 215
12.10. ModeloProbabilistivo: Pedidos
em Carteira (11) + Vendas Perdi-
das 221
12.11. Comparação entre os Modelos 227
12.12. Exercicios 230

13. DIMENSIONAl-lENTO DE LOTES EM OPERA.ÇÕES


SUCESSIVAS 243

13·01. Produto Ú~1.i co -


Estágio Único 243
13·02. Produtos Múltiplos -
Estágio
244-
Único
13·03· Estágios Núltiplos 245
13.0 11. Produto Único - Dois Estágios 246
13·05. Produto Ünico - Esi:ágios Núl
tiplos 263
13.06. Lotes Econ~micos de Distribui
-
çao
('

266
· xi .

PÁG.

1).07. Produtos Núltiplos - Estágios Húl


tip10s 285
1).08. AJ.gori tmo de 'vagner-Whi tin 296
1).09. Algoritmo de Zangwi11 317
1).10. Planejamento das Necessidades de
Material 332
1).11. Modelos Heuristicos de Lotes Din~
micos 347
l).l~. Comparaç~o entre os Modelos de Lo
tes Dinamicos 368
1).1). Lotes Din~micos de Fabricaç~o 376
1).14. Exercicios 389
l).A • Derivaç~o da Soluç~o do Sistema
"Produto Único - Estágios Múlti-
p los" ( Se ç ã o 1). 5 • ) 409

14. EXPECTATIVA DE MUDANÇA NO PREÇO DE COMPRA· lf23

14. OI. Pressupostos 423


14.02. Aumento de Preço conhecido com cer
teza 423
14.0). Aumento de Preço probabilistico 429
14.0 /L Redução no Preço 429
14.05. Exercicios 430

A. APÊNDICES

A.l. Exemplos de Estoques 432


A.2. Curvas ABC e Relações-Padrão 441
A.). Áreas sob a Curva da Distribuição Nor
mal Padronizada 448
A.4. Integrais da Diferença-Normal Padroni
zada 449
B .. BIBLIOGllAFIA

C. RESUHO
(.
· I NTRODUÇAO
1- :r;,NTRODUÇÃ<?,

Um dos sistemas fundamentais de Gestão de Estoques é o de


Lote Fixo; os parâmetros de controle desse sistema são:
,
(6) - Nfvel de Encomenda: define o "Quando Encomendar" , isto e: sempre
que o estoque disponfvel de um determinado item' atinge o seu Nl-
.
vel de Encomenda pré-estabelecido~ e emitida uma Ordem de Produ-
-
ç,ao ou de Compra0

(Q) _ r..ote Fi'-SQ.: define o "Quanto Encomendar", j.sto é: o lote encomend~


do em cada pedido é constante e igual a uma quantidade pré&.estab~
lecida.
O Lote Fixo é dito Lote Econômico (QE) quando a quantidade a enc.2,
mendar é calculada com base nos custos operacionais envolvidos ..

o Sistema de Lote Fixo é também designado por Sistema( StQ) •

Em

'S

ES
L

T
--------------------~t~
'c
Fig"l .. l- Representação gráfica do Sistema(s ,Q) ,com L <:: T "
.2 ..

No gráfico da Figura 101. (que mostra a variação do ní-


vel de estoqu~ ao longo do tempo), além de s e QEt estã.o também rep't'e-
sentados:

(L) - Prazo de_Entre~a ~u TernE~ de_ReEosição: tempo transcorrido desde


a colocação do pedido até a entrada em estoque do material enco-
mendado o

(T) - ~mpo de Cic*~: intervalo de tempo entre dois pedidos.

(EO)- Estoq,E~ Op~:r,:acionaJ.:


parcela do estoque destinada a atender a de
manda normal do produto e

(ES)- Estoqu~ de S~~uran~: parcela do estoque destinada a atender as v!,


riaçõeu da demanda e do prazo de entrega ..

(Em)- Estoqu~ Hédi~: quantidade média mantida em estoque ao· longo do


. tempo.
I'

110DELO DE MrNINO CUSTO - FO~\1ULAÇÃO GERAL


.3.

2- HODELO DE t1íNIHO CUSTO - .fP,~HUL!Ç1{O GERAL

2.:1.- O objetj.vo do Modelo de lJote Econômico de Hlnimo Custo e determi-


nar o tamanho do lote (QE) que corresponde ao m{nimo custo total ..,

Cu.stos

Custos ,Decrescentes
----'
~----------------~----~--------------------------------------~._~
Lote 6timo Q
Figo 2 0 10 Hodelo de J.1{nimo Custo
A Figura 2.,10 ilustra o modeloo À medida que o tamanho do 10-
te aumenta, alguns dos custos relacionados com os estoques aumentam e
outros diminuem; esses custos estão representados no gráfico respectiv!
mente pelas curvas de Custos Crescentes e Custos Decrescenteso.A curva
do Custo Total é obti.da, ponto por ponto 9 pela soma das ordenadas das
duas primeiras Em algum ponto, a curva de custo total atinge um" valor
G

mfnimo; o tamanho de lote correspondente a esse m!nimo é denominado "Lo


te 6timo" ou "IJote Econômico ll ..
• 4 •

Ç>

Alem dos custos crescentes e decrescentes, pode-


...
mos ter custos que nao variam com o tamanho do lote. Nesse caso, os cu~
tos totais se constituem na soma das três parcelas (fixas + crescentes +
+ decrescentes) , enquanto que o Lote 6tiuo não é afetado. Em outras pa-
lavras, os custos fixos elevam o valor do Custo Total H:f.nimo mas não mu
dam o tamanho do lote correspondente a essem!nimo.

2.2.- Os custos relacionados com os estoques sao os seguintes:

• CU~'r:Ç.~~IRETO- é o custo intrínseco do item: preço pago, no caso


de compra; matéria-prima, maismão':"de-obra direta, no caso de
fabricação (em geral é fixo em relação ao tamanho do lote).

• ~TO DE HANUTENÇÃO DO ESTOQTJE- é a soma dos custos de armazen~


zem e de capital empatado em estoque (crescente em relação a Q).

-dos de clientes,
• CUSTO DE FALTA DE ESTOQl~- é o custo do não atendimento de nedi
' da- .... -
perda de imagem~
- . .
dos esforços administrati-
vos especiais, dos sobrepreços pagos em compras de emergencia ,
etco(decrescente).

o CUSTO DE OBTENÇÃO OU ~_REPOSIÇ,Ã9 DE ESTOQUE- é o custo da ernis


são de ordem de produção ou compra, da preparação de máquina,do
recebimento do materia1 9 etco(decrescente em relação a Q)

2e3o- A função objetivo que desejamos minimizar é do Custo Total em re-


lação ao tamanho de lote. O Custo Tota.l é expresso como a soma dos
custos relacionados com os estoqueso Portanto~ a função objetivo é
a seguinte:

t:;USTO TOTAL= (Custo Direto) + (Custo d(} Hanter) + (Custo de F'al -


ta) + (Custo·de Obter) (201e)
" .5 o

A variável sob controle administrativo - ou variável de


decisão - é o tamanho de lote. Lote Econ0mico 7 portanto, é o tamanho de
lote que minimiza a funç~o objetivoo

A necessidade de se determinar Lotes Econômicos de H!ni-


mo Custo pode surgir em muitas 'e diferentes situações, como,por exem-
plo: compra com ou sem desconto; fabricação de um ou de diversos prod~
tos; demanda determinf.stica ou probabil:tstica.; com ou sem permissão de
faltas; com ou sem restrição de capital, espaço ou outros recursos ;
com ou sem inflação(~)t atco

Em cada, caso, a. determinação do l,ote econômico consisti


,
ra em:

1Q) Estabelecer a função objetivo, isto .é, monta.r a expressão do Custo


Total em função do tamanho do lote, incluindo nessa expre~são as
restrições e condiçõ~s peculiares à dada situação;

2º) Identificar o tamanho de lote que minimiza, a função objetivoo

.'
($) A determinação do "Lote Econômico com Inflação" foi apresentada P2.
lo Professor Glaude Hachline na. RAE, vol o 1, nQ 1., da FGV t de 1961.
NOrAçAO
6 .

)- NOTAÇÃO

a' Taxa de Armazenagem


a par;metro que indica-na formaç~o de preço com des
conto continuo - a carga financeira por unidade.~
a Fraç~o de pedidos em carteira, sobre o total de
faltas de estoque (l-a= fraç~o de demanda perdi,-
da).
,
a. araa ocupada pela unidade de um item i.
1.

A Área total ocupada por um conjunto de itens de es


toque
Área total ocupada quando todos os itens utili-
zam Lotes Econ6micos de Minimo Custo.

Área total m~xima permitida para armazenagem.

Tempo de ajustagem intermedi~ria do item i, quan


do esse e outros itens utilizam a mesma Prepara- -
ç~o Inicial de M~quina.

b Par;metro que indica- naformaç~o de preço com


desconto continuo - a carga financeira por ordem
de supriment,o.

b Limite para compra com desconto ~nico de quantide

Limites para compra com descontos m~ltiplos de


quantidade.

c custo direto unit~riow

Preços de compra q~ando o fornecedor estabelecer


limites de desconto (c ) c >c > .... ).
l 2 3
C. Custo direto unit~rio do item i.
1.

c Despesa incorrida com a colocaç~o de Ordem d6 Com


pra.

Despesa anual de compra, quando todos os itens u-


tilizam Lotes Econ6micos de Minimo Custo.

Despesa- anual m~xima permitida para colocaç~o de


Pe-didos.
• 7 •

CAF Custo anual de falta de estoque.

CAM Custo anual de manter estoque.

CAO Custo anual de obter.

CDA Custo direto anual.

CPP Custo médio por periodo

CT Custo total de estocagem, durante um inter-


valo de tempo determinado.

CTA Custo total anual de estocagem.

Custo total ahual quando se utiliza o Lote


Econ~mico de Minimo Custo.

Custo total anual correspondente aos cu~tos

Custo total anual quando se utiliza o lote


b,b l ,b 2 , · · ·

Custo total anual quando se utiliza o lote

QI' Q2""

CVA Custo anual, vari~vel em função do tamanho


do lote.

Custo vari~vel anual, quando se utiliza o


Lote Econ~mico de Minimo Custo.

D Demanda por unidade de tempo (anual, ,- meu


sal, ••• )

D. Demanda por unidade de tempo do item i.


1

Demanda durante um ciclo

e Riimo de estocagem (qtiantidade armazenada


por unidade de tempo).
E Estoque médio (em quantidade) 0
m
EO Estoque Operacional
EO:r-1 Estoque Operacional Médio (em quantidade)
.8.

ES Estoque de Segurança.
EPP Quantidade Econ~mica de Peças - Periodo'
E[V] Valor de Demanda M~dio (Esperança matem~tica da
distribuiç~o do Valor de Demanda)
'E [V k ] Momento de Ordem k da distribuiç~o do Valor de
Demanda.
Probabilidade de atendimento de demanda durante .
o prazo-de-entrega (Nlvel de Serviço).
G Ganho com a compra antecipada de um lote de pr~
duto,, quando ~ esperado um aumento no seu preça
G* Ganho m~ximo esperado com a compra antecipada
do lote de produtos.
h custo de manter uma unidade em estoque por uma
unidade de tempo.
Relaç~o.entre o momento de ordem x e o valor me
dio da Distribuiç~o Log-Normal.
i Taxa de juros do capital empatado em estoque.
I Investimento em Estoque Operacional.

Investimento em Estoque Operacional, quando to-


dos os itens utili~am Lotes Econ~micos de Mini
mo Custo.

Investimento M~ximo permitido em Estoque Opera-


cional.

Investimento no Estoque de Segurança.

Integral da Diferença-Normal Padronizada

j Taxa decimal que exprime a soma dos custos de


manter estoque, expressa em relaç~o ao valor m~
dio do estoque.
J Fator utilizado no c~lculo das Estimativas de~
toque por Agregados.

k Aumento de preço esperado para um produto, a


partir de um momento determinado.

k. ,le' 1....• Relaç~o entre o n~mero de ciclos estimado ini -


J.
cialmentepara uma familia de itens e o n~mero
de ciclos estimado para o item i.
('.
---._----

~ 9 •

Relação entre o nÚmero ótimo de ciclos da fam:f.1ia de itens


e o número ótimo daciclo3 do item i.

K Fator constante no cálculo dos Lotes Econômicos de H:1nimo


Custo.

K Fator constante quando h~ restriç~o nas depesas totais


c
de colocaçio de Ordem de Compra.
Constante de proporcionalidade g~n~rica entre o tama
nho do lote e o Valor de Demanda.
Fator constante quando h~ restriçio no Investimento To
tal em Estoque Operacional.

L Prazo de entrega.

m Quantidade de itens em um-grupo ou fam:f.1ia de itens de eo!!


toque.

m Quantidade mínima fisicamente em estoque.

M Quantidade '" •
m.ax~ma fisicamente em estoque.

n NÚmero de ciclos por unidade de tempo (número de pedidos


de compra·ou de ordem d~ fabricação).

Número econômico de ciclos, correspondente ao Lote Econô-


mico de Hinimo Custo.

n '" Número ótimo de ciclos, em situações em que o Lote Econô-


mico de N1nitno Custo não pode ser utilizado.

Estimativas iniciais do número anual de ciclos de fabric!;


ção de uma familia de itens que utilizam a mesma prepara-
ção inicial de máquinao

NÚmero ótimo de ciclos da fam:tlia de itens •.

FreqUência lide partida"t utilizada na determinação degr,!!


pos de itens de igual freqUência de compra.
10 •

FreqU~ncias calculadas a partir da freqUên-


cia de partida, na determinação de grupos
de itens de igual freqüência de compra.

n I ,n I I FreqUências correspondentes a dois lotes


(respectivamente, menor e maior do que o L~
te Econ;mico) que apresentam o mesmo Custo
Total Anual.

llEi Freqüência economica do item i.

n.* FreqUência 6tima do item i,


l.

N N~mero de per{odos inclu{dos no Horizonte de


Planejamento
N N~mero total de Ordens Emitidas, referentes
aum conjunto .de itens de estoque.
N N~mero total de Ordens Emitidas,quando to-
E
dos os itens utilizam o Lote Econ;mico de
M{nimo Custo.
N~mero total M~xi~o permit~do de Ordens Emi
tidas por ano.
NR N{vel de Risco.
NS N{vel de Serviço.

p Ritmo de produção (quantidade produzida" por


unidade de tempo).

P -
Custo de emissao de uma Ordem de Compra ou·
de Fabricação de um item.
P' -
Custo de emissao de uma Ordem para compra,
ou fabricação conjunta de v~riositens.

P Custo da Preparação Inicial de M~quina, pa-


o
ra fabricação de uma fam{lia de itens.

P. Custo de emissão da Ordem de Fabricação de


l.
Produtos M~ltiplos, correspondente ao item
i.

~----_ .....
• 11 •

q Quantidade comprada. em antecipação a um aumento pr!


visto no preço de compra.

q* Quantidade ótima comprada em antecipação a um aumen


to previsto no preço de compra.

Q Lote fixo,comprado ou fabricado em cada cicloo

Q . Lote Econômico de l'linimo Custo.


E

Lote Econômico do item io

Q* Lote 6timo quando não pode ser utilizado o Lote Ec~


Ao •
nom~coo

Lóte 6timo do item i.

Lote expresso em valores monetários.

Lote Econômico expresso em valores monetários.

Lote expresso em meses de consumoo

Lote Econômico expresso em valores monetários o

Lote Econômico correspondente ao preço da compra °1 ,


c 2' c· 3 ,···

Lote Econômico a ser empre~ado depois da incidência


de um aumento esperado no preço de compra.

Q' Quantidade máxima estocada durante um perlodo·de fa


bricação ..

Q' t Q" . Lote de obtenção, reSpectivamente menor e maior que


o Lote Econômico, que apresentam o mesmo Custo To -
tal Anual.
QPP Quantidade de Peças~Periodo.
• 12 •

r Relação entre o Custo Variável Anual, correspondente a um


lote qualquer de um item, e o CVA m!nimo desse item.
r Proporção (múltiplo) entre lotes de dois estágios
consecutivos.
s Ponto de encomenda.
' . a.. fabricação de um Lote.
Intervalo de tempo necessarl.O

- ,
Intervalo de tempo necessário a uma preparaçao de maquina,
requerido para a fabricação do item i.

T Tempo de duração de um ciclo,de compra ou fabricação o

T Tempo total gasto com preparação de máquina durante o ano,


para a fabricação de um conjunto de itens de estoque.
.. #.
Tempo total gasto com prepr'\raçao demaqul.na~ quando to-
dos os itens utilizam Lotes -Econôrilicos de Minimo Custo o

Tempo total máximo permitido para preparação -de " .


maqUl.ua
durante o ano.
T Inst~nte a partir do q~al se preve ocorrerá um aumento
o
no preço de compra de um produto.
u Demanda durante o prazo-de-entrega.
v Preço de vendé unitário.
v Valor de Demanda.

Valor de Demanda do item i.

Valor de Demanda médioo

-Momento de Ordem k da distribuição do Valor de Demanda.

Valor de Demanda 6timo, correspondente à freqüência de pa!


tida no-
Valores de Demanda Limites.,que definem o campo de _utiliz,!!
ção da freqUência de partida, respeitado o limite de erro
no custo total pré-estabelecido.
1 I

I) •

V(E ) Valor do Estoque M~dio ou Investimento em Esto-


m
que.
V(EOM) Valor do Estoque Operacional M~di6 ou Inve~ti -
mento em Estoque Operacional (I).
Falta m~dia durante o prazo-de-entrega (va~orm~
dio dos esto~ues remanescentes negativos).
Estoque "remanescente após o prazo-de-entrega,p~
dendo ser tanto positivo (Estoque Residual) co-
mo negativo (Falta).
Estoque residual m~dio após o prazo-de-entrega
(valor m~dio dos estoques remanescentes positi-
vos) .
z Variável normal padronizada.
Relaç~o entre um lote qualquer e o Lote Econ~mi
co de Minimo Custo (expressos em quantidades).
Relaç~es entre os lotes Q' e Q" e o Lote ~con~
mico.
"Erro" (acr~scimo de custo em relaç~o ao CTA )
MIN
máximo permitido, quando se utilizam g~upos de
itens com igual freqli~ncia de ~ompra.
Multiplicador de LAGRANGE.
Parâmetro da distribuição LOG-NORHA.L de V: média
da distribuiç~o Normal de v=lnV.
Custo de falta de uma unidade, por unidade de
tempo.
Custo de falta de uma unidade, independentemen{e
da duraç~o de falta.
Relaç~o-radr~o da Distribuição Log.-Normal, ou:
Relação-Padrão da Curva ABC.
Parâmetro da distribuição LOG-NORt-'lA,L de V: des-
~ vio-padrão. da distribuição Normal de v=lnV :~.
o(Q. )
~
Função de Restrição do Método Lãgrangeano.
.,-.,.,

MODELO CLÃSS I CO: LOTE ECO\l6MI CO DE COHPKl\

,-.
• 14 •

4- l-iODELO CL~SSICO: LOTE EconÔMICO DE COHPRA

4.10- O modelo clássico de determinação de loteseconômicospressupõe con


dições ideais: não há variações da demanda nem do prazo de entre-
ga, e, portanto,não há falta de estoque; a disponibilidade de ca-
pital e demais recursos é ilimitada; não há inflação nem nenhum o~
tro fator perturbador; a ordem de cada item é emitida exatamente
no Ponto de Pedido e, decorrido o prazo de entrega, o.lote intei-
ro é recebido no estoque.

--~--------------~------------------.~----~--------------~------______-1Es

.g .. 4.1..- Abastecimento instantâl1€1ooDemanda Uniforme sem permissão de faltas ~

A Figura 4 .. 1 ilustra o modelo clássico. Como cada lote entra de uma.·


só vez, o abastecimento é dito "instant~neo"oComo o abastecimen
to instantâneo ocorre tipicamente nos casos dei tens comprados, o
lote ótimo neste caso é denominado "Lote Econômico de' Compra" ..
• 15 ..

4.2.- Função Objetivo: Custo Total Anual

Néste e nos casos que se seguirão, a função objetivo será estabe


lecida com base em custos anuais. ($)

a) Custo Direto Anual:

r----~ ·(4.1.)
CDA = D.e] onde: D= demanda anual
c= custo direto unitário

b) Custo Anual de Obter:


(4.2.)

CAO = n.P onde: P= custo da emissão de um


Pedido de Compra
n= número de Pedidos co-
locados por ano

Se são colocados!! Pedidos por ano, a quantidade encomendada em


cada um será:
Q= -n
D

D
e. portanto: n=
Q (4.3 .. )

Substituindo (4.3 .. ) em (4 0 2.), teremos: DP (4 .. 4.)


Q'"

c) Custo Anual de Falta:


O modelo pressupõe a exist~ncia de um Estoque de Segurança g~
rantindo o atendimento da demanda. Portanto:

(!lo) Para a determinação prát:i.ca dos cuatos,consultar:


liA Prática do Lote Econômico", de.I" sá Motta ~ -RAE, vol .. 5,
nQ 17, FGV, 19650
• 16 o

d) C,!s~ Anual: de Han1!.e..!:

o custo de manter ó composto de duas parcelas!


la) Custo do capital empatado: em estoque;
2a) Despesa de armazenagem, incluindo: aluguéiS; mão-de-obra;
perdas por deterioração, quebra ou obsolescência; seguroEt'
etc.

Ambas as parcelas são expressas em relação ao Valor Nédio do Es-


toque, por meio de taxas decimais:
i= taxa de juros do capital empatado
a~ taxa de armazenagem
Assim, temos:
j= i + a = taxa decimal que exprime a somá. dos custos de man- .
ter em relação ao valor médio do estoque.
OBS.: Como a funç~o objetivo está sendo estarele-
cida com base em custos anuais, será. utili-
zada a taxa "j" que exprime o custo anual de
mantere.

Representando o Valor do Estoque Hédio por V(Em), o Custo Anual


.
de Hanter sera expresso por:

(4.5.)

onde:

Como a demanda ao longo do tempo é uniforme, a quantidade estoc~


da média (Em) é dada pela média aritmética entre os nlveis ra{ni-
mo (m) e máximo (M) do estoque:
m + M
2
,.
• 17 •

Ora, m=ES e M::::ES + Q (4.8.)

09 substituindo (L~.8.) em (4.7.), vem:

(ES) + (ES + Q) 2 ES + g s2
2 == 2 == ES +

OBS.: esta reiação pode ser observada diretamente na


Figura 401.

Substituindo (4 9e) em (4.6.), temos:


0

V(Em) =c (ES + s2 ) (4.,10.)

e 6ubsti tuindo(4.l0) em(4.5):

CoA.M .. == jc(ES + ~ ) == j.c.ES + (4.11.)

e) Custo Total Anu~

A função objetivo é dada pela soma dos custos parciais,expre~


60S nas equações (l~.l) t (4.4) e (4 .. 11) :

DP
[OTA 5 D.e + Q + jcc ES +

483 .. ':" Lote _Econômico· de Hlnimo Custo


A determinação do tamanho de lote - associado ao m!nimo da curva
.
do Custo Total Anual - pode ser feita matematicamente, encontraa
do-se o valor de Q para o qual a declividade da curva se torna
igual a· zero (VoFignra 2.1.).
A função da declividade da curva, em relação a Q,ê dada pela de
rivada primeir{\ da equação (4 .. 12 .. ):
d(CTA) DP
dQ
::I
O-~

fi • ., d(CTA) DP
••.~ dQ
-7 (4.13 .. )
• 18 •

o valor da equação (4.13.) é a inclinação da linha


tangente à curva de custo total. Fazendo-se a equação (4.13.) igual a
'zero, encontramos o valo~ de Q correspondente à inclinação zero, ou 6~
. f •
ja, ao m~n~mo custo total:

DP DP ~ .LP.E
--+ c ::
•••
Q2
E
e co
7E 2 j C

e \~t
• •
V j'c

N.Bo: O Lote Econômico neste caso independe docuato Di-


reto Anual e do Estor{ue de Segurança.

4.4 .. Representa5,.ão Gràfica - Análise de Sensibilidade

No Lote Econômico, os custos de obter e manter são iguaisco Deslo-


cando um QE na equação (4.l4. ) ternos:

DP onde:
DP
Q'E= - C.,A.D ..
QE

:: parcela de C.A.M o referen-


te ao Estoque Operacional
(ES não afeta QE)


Il

II _________o ___ I DP
Q
I ------~~~
I
~---------------_._.-L ~
,. ~E 'I:
Fig. 4 820- Modelo Claasico (o custo Direto Anual nao está repreaentado pois não
·19 •

A curva do CoT.A. é bastante achatada nas proxim!


dades do minimo t o que significa que, nessa região, o CTA é pouco sen-
s!vel às variações do tamanho de lote. Assim, variações do tamanho de
lote em torno de QE acarretam alterações muito pequenas no CTA o Exem -
pIos: (.)

Variação do Tamanho de Lote Variação do Custo Total


em relação a Q~
.o;J
Anual em relação a CTA H1N

13,2% ou + 15,2% 1%
- 18,196 ou + 229 1 % 2~~

- 21,7% ou + 27,7% 3%
24,6% ou + 32,6% 4%
- 27 ,O?!; ou + 37,0% 5%
35 ç 8% ou + 55,8% 1096

4 5,,- Fórrllul,a do Lote Econômico Nodificada


0

A fórmula do Lote Econômico (4,,15 .. ) pode ser reescrita da seguiu


te forma:
Q=I!~V~
E c J

. t
No segundo termo, aparecem os fatores caracterJ.sticos de cada
item,"D" e "c".
No primeiro termo de (4.16 e ) estão contidos os fatores de custo,
"P" e "j",
que são comuns a todos os itens de uma mesma classe ..
Assim, este termo se constitui em um fator constante Ko

K -- V.ê: 'j 17 )
(4 C>.

o
o o

(~) A Análise da'Sensibilidade do Custo Total Anual em rel~ção ~o Tama~


nho de Lote está apresentada no parágrafo 10.,4 .. b"
• 20 •

D
A equação (4.3.), n= T '
aplicada quando Q assume o valor do Lote Econômico, nos d~ o nÚme
ro ótimo de pedidos a serem colocados por ano:
-

Substituindo (4.150) em (4.19.) vem:

DI~
V-;-;;; = Vi..P
. 2p
e'
(4 .. 20)

1
Aplicando (4 .. 17.) em (4.20.): nE = - (4.21,,)
K

4.7.- CTA no :~ote Econômi.2.2,


A função objetivo, equação (4.12.), pode ser reescrita suprimin -
do-se a parcela correspondente ao Estoque de Segurança, pois vi-
mos que este não afeta o Lote Econômico:
CTA = Dc + Q +
DP j c
2 6
S
Quando Q coincide com o valor do Lote Econômico, o CTA ass~~e o
seu valor m!nimo; portanto:

CTA
N1N
= Dc + -gL E
(4.23.)

Substituindo (4&1.50) em (4.230)' vem:

CTA
M1N
= De + DP v= ~ ~P I + j 2c V~ 2j I =

=Dc+ VL.~ "Di V;! ~ + ;DP' = De + 2 Vj ~ DF •


• 21 •

4.8.- Lote Econômico em Função do Val~~.•de Demanda

a) Valor de Demand~
O Valor de Demanda Anual ~ ou Valor de Utilização - de um item
,
e dado por:
(4.25.)

b) QE em função do Valor de Demanda

e (4.25.) temos:

K
P. c
- x -
c c = o ••

A
c) Lote Economico expresso em valores mon~tarios(Qv)
, *
Qv '" representa o valor do Lote Economico
A '
e, portanto, e dado
por:
'tv=Q. .. c o •o (4.27.)

De (4.26.) e (4.27.) temos:

c:lIJ Lote Econômico exnresso em m~ses de consumo (QH)


Se a demanda de um item for medida em meses de consumo~ a de-
manda anual. será:
D= 1.2 unidades de demanda (4 29 .. ) 0

De (4.18.), (4.25.,) e (4.290)9 temos:

QE = K \Vrr:--T;'
~ x D· :: D.. K \Vrí'.
VI
V
• 22 •

e) J~~m~ro ôtimo de 12ed~


De (4.21.) e (4 0 25.) ternos:

I~ = ~Vvl
f) ~a1or de Estosu~ Operacional M~d!2
Da equação (4.9 .. ) e da Figura 4.1" verificamos que o Estoque
Operacional Médio é igual a: .

(4.320)

O Valor do Estoque Operacional Médio, portanto, será dado por:

V(EOl1) = 9f.c
De (4.26.) e (4032.), temos:

= -K.'P .rV
_r

.
V(EOH)
. c
V o 2'c
•"•
V(EOH) = K
2
\J V

g). CTA M{nimo


De (4 .. 24.) e (4.25.), vem:

CTA MIN = V+ KjVv


• V2. JOp =V2JoP. x 4J=.~ ~'
I
O
J .. J = Kj

•• • CTA HIN = V + Kj VV'


··23 •

4.9.- Taxa de Arrll8zenae-em Apl=!;c.ada ao Estoque Háximo


a) A Função Objetivo do Modelo clássico de Lote Econômico de H!-
nimo Custo - apresentada no item 4.1. - pressupõe que a Taxa
de Armazenagem "a" se aplica ao Valor Héd~ do Estoque.lsso 6i~
'nifica pressupor o aproveitamento integral da 'rea de armaze-
n8gem~de tal forma que um mesmo ponto de estoque pode ser uti
lizado, em momentos diferentes, por itens diferenteso

b) No caso em que cada ponto de estoque fica reservado para um


item espec!fico, mesmo quando a quantidade estocada desse item
se reduz ao mlnimot a taxa de armazenagem deve se aplicar ao
Valor Háximo do Estoque ao invés do Valor Hédioo
Neste caso, a Função Objetivo apresentada pela equação (4.22)
deve se~ reescrita, levando-se em conta que a Taxa de Armaze-
nagem deve ser aplicada aó Valor Háximo do Estoque e a Taxa de
Custo de Capital Empatado continua aplicada ao Valor Hédio do
Estoque:

CTA = De +
DP i c q + a c Q
-Q + 2

c) Derivando e igualando a zero, obtemos a expressão do Lote Ec~


nômico de Compra quando a Taxa de Armazenagem é aplicada ao
Estoque l1áximo:

d(CTA) DP i .. e
DQ =- Q2 + "2 + a.c = O

o •e DP
QE
2 = !!S.
2
+ a.c .-
(! a)c + = C 2a)
. +
2 .
c

Q 2 2 DP
, Q E =

~
2DP I
Q -
E (~~
• 24 •

4.10. - ~~erc{cios

Ex. 4.1.- Um determinado produto, cuja demanda anual é de 2020500 peças 9


é comprado do fornecedor ao preço de ~$ 12~00 a unidade.,O cus-
to de colocação de um -pedido é ~$ 180,00, n taxa de armazena-
#'
gero é de 10% a.a. e o custo do capital empatado em estoque e
20% a.,a.
Pede-ae:
1- Calcular o Custo Direto Anual, o Custo Anual de Obter,o Cu~
to Anual de Manter o Estoque Operacional e o Custo Total
Anual para cada um dos seguintes tamanhos de Lote de Compra:

= 1 .. 200
= 20300
::: ~.500
::: 8 0800
= 170000

2- Representar graficamente a variação dos custos mencionados


acima em função da variação do tamanho de lote.

3- Indicar o Custo Total Anual Minimo e o correspondente Lote


Econômico. Comparar os custos de obter e manter neste ponto.

Ex .. 4.20- A análise dos relafórios da Empresa ALFA", referentes ao ano fiE.


do, apresenta as informações transcritas abaixo:

Atividades do D_~art~eDto de Compras:


Mês NQ de Pedidos Colocados Custo Total do De-
12§irtamento( em G3iL
- Janeiro 10540 4270000
Fevereiro 790 2270100
Março 540 1510800
Abril 1.790 439.100
.;'

11aio 180 96.700


Junho 600 1.50.,600
Julho 260 115 fi 700
Agosto 1.640 41 11-.. 500
Setembro 1 .. 920 53'+..600
Outubro 1.,8:;0 322.,100.
Novembro 390 132 .. 600
DezGmbro 220 1190800.
• 25 •

Origem e Custo do Capital Investido na Empresa:

Origem Participação Taxa de Re-


no total -
munera5i.~-2--

Crédito dos Fornecedores 10% 18% a .. a •


. Empréstimos a Curto Prazo 30% 24% a.ao
Financiamentos a Longo Prazo 30% 12% a .. ao
Capital Próprio ,20% 30% a.a.
100%

~ Investimento médio em estoque durante o ano = ~$ 75.000.000,00

- Total das despesas de armaz0nagem durante o ano = ~$ 3.200.000 t OO

Com base nessas informações. calcular, para cada um dos itens do Esto~
que nQ 1 (V. Apêndice A-I):

- Fator Constante K
- Lote Econ~mico de Minimo Custo
- Número Ótimo de Pedidos por ano
",Custo Total Anual Minimoo

. ,
Ex. 4.30- Utilizando os mesmos dados do Ex o 4.2. acima, calcular,tambem
para cada um dos itens do Estoque nQ 1:

- Valor de Demanda Anual


- Lote Econômico expresso em valores monetários
- Investimento em Estoque Operacional Médio
- Lote Econômico expresso em meses de conoumo

Ex. 4.4.- Qual seria o Lote Econômico dos itens citados no Ex .. 4.2.
se
a taxa de aramazenagem fosse aplicada ao Valor Máximo de Es-
toque?
• 26 •

Ex~ 4.5~- Determinar o Lote Econômico e o Custo Total Anual M!nimo -


de um item de Demanda Anual 360.000 unidades e Custo Uniti
rio ~$ 12,00 - em cada uma das seguintes situações:
Custo de Colocação Custo de Capital Taxa de
Situa~ de uma O~c:!.em de ComEra -!m~tado.e!DE5t0.9ue ..!rmazena.se~

a ~$ 50,,00 24% 0..,0.. 10% a~a.

b 100,00 30% 6%
c 1,50,00 20% 8%
d 200,00 12% 4%
e 250,00 18% 2%
f 300,00 15% 12%

Ex. 4.. 60- Comentar a assertiva: "O Investimento em Estoque Operacional


deve dobrar se as vendas dobrarem ll •

Ex. 407 .. - ° Lote de Compra do produto X.·5 foi dimensionado pelo p!'ogr~
mador, com base nos seguintes dados:
Demanda Anual = 100000 unidades
Custo de um Pedido = ~$ 300~00
Taxa do Custo de manter estoque =25%
Custo direto unitário = (2$ 40.,00

a) Qual o lote dimensionado p",lo programador?

b) Considere-se que o custo real de colocação de um pedido


não é ~$ 300,00 mas sim ~$ 250,00:

- Qual é o v<;t1·dadeiro Lote Econômico?


- Qual a sua proporção em relação ao lote programado?
- Qual o prejuizo decorrente da utilização da estimati-
va errada (em a$e em %)?

c) Considere-se que a taxa real do custo de manter. estoque


não é 25% mas sim 36%0
- mesma pergunta de !lb".
• 27.

d) Considere-se que ambas as estimativas de custos, utiliz2.


das pelo programador, estavam erradas:

- mesma pergunta de "b I1 •

Ex. 4.8.- Con~idere o modelo de Lote Econômico de M!nimo Custo em que


o Cu.sto de falta não ·é considerado e o abastecimento do es-
toque é instantâneo.
O custo real de colocação de um pedido é P mas a programa -
ção, erradamente, utiliza em seus cálculos o valor PI.
Sejam (CTA
H1N ) o custo total resultante da adoção do Lote!
conômico correto 9 e CTK o custo incorrido quando se utiliza
o lote calculado pela programação.

a) Estabelecer uma expressão p.tra a relação (CTAt/CTAH1N) ,


em função da relação (p' /P)f, Represente graficamente es-
...
sa expressa0 ..

b) Em qual região a curva é mais insens!vel aos erros na e~


timativa de P? t melhor subestimar ou sobre-estimar P?

Ex. 4.9~- A ALFA compra na praça o item X-7 t do qual consome 5~400 kg
por ano. Esse item vinha sendo comprado sempre de um mesmo
fornecedor 9 em lotes mensais, ao preço de ~$6~80 por kgoA~
ra, o fornecedor ofereceu um desconto de 5% no preço se a
-ALFA concordar em receber lotes semestrais.
O custo de colocação de um pedido é ~$ 300,00 e a taxa de
custo de manter estoque 30%.
Qual deve ser a decisão da ALFA?

EXo4.l0o- Duas definições de "Rotação de Estoque" são usadas na prát,i


ca:
(a) A relação entre a demanda anual e o estoque médio duran
te o ano;
(b) A relação entre as vendas anuais (em ~$) e o valor em ~$
- ,
do estoque media durante o ano"
..... ....
Use o modelo de Lote J!. C onOOll. co de Mínimo Custo e desenvolva
fórmulas de "Rotação de Estoque Ótima.", para (a) e (b). Dê
exemplos numéricoa.(Parao exemplo numórico no cas.o ub" , 8.G -,.
suma o preço de venda 50% maior do que o de compra).
• 28 •

_.
Ex. 4.11.- Demonstre que, no modelo de Lote Econômico de Minimo Custo,
2 DP

CT~IN =

Ex. 4.12.- Um determinado produto tem uma demanda anual de 3.000 unid~
das e seu custo unitário é <li 10,00., O custo de preparação .
da ordem é <li 125,00 e o custo de manter 30% a.a .. O progra-
mador, entretanto, supõe que a demanda anual é de 2~400 un.!
dados, o custo de preparação é <l$150,OO e o custo de nlan ...
ter 20% a .. a.

a) Qual o lote de compra escolhido pelo programador?Em sua


opinião, qual é o custo to-cal mlnimo?

b) Quàl o verdadeiro Lote Econômico e custo total mínimo?

c) Qual éo prejuízo anual devido ao engano do programador?

Ex., 4013.- A tem por norma firmar contratos anuais de compra dos
Ar:FA
. itens A, de forma a garantir:
lQ) o compromisso do fornecedor de entregar t a intervalos
regulares,aa quantidades combinadas,podendo essas quan-
tidades variarem para mais· ou para menos dentro dos li-
mites estabelecidos no cont.rato;
2Q) o compromisso da ALFA em aceitar reajustes de preço a c~

da três meses, de acordo com a fórmula também estabele~


cida no contrato.
. ...
As despesas com o contrato de compra, incluindo a preVl.SBO
de consumo 9 a abertura de concorrência, as negociações,etct
somam o valor total "Po".
Em cada perlodo de entrega, a ALJ'A tem uma série de despe -
6a6, com seguimento de compra, inspeção de recebimento ,co~

tas a pagar, etc. Essas despesas somam, em média, o valor


"Pr" o
Desenvolva, para ser utilizado pela ALFA, um "Modelo de Lo-
A U
te Economico de Compra Programada G
• 29 o

Ex. 4.14.- Aplique o Modelo desenvolvido no Ex./+ol3o ao Exemplo de E.§.


toque n Q 1 do Apêndice A.l, sabendo que:
- A ALFA considera como de Classe A os itens que represen-
tam ,50% do Valor Total de Demanda,

- O custo de contratação de c8.da item "POli é (fi 10.000,or) e


o custo de cada recebimento 100,00;
~$

- A taxa de custo de manter estoque é 36% a.a.

Ex. 401,50- Aplique o Modelo desenvolvido no Ex. 4c13o ao Exemplo do E~

toque nº 13, sabendo que:


- A ALFA considera como de Classe A os 20% de itens de
maior valor de demanda;
-° custo deconttatação de cada item é G;$ 4eooO,00 e o CU~
to de cada recebimento <;;$ ,50,00;
- A taxa de custo de manter estoque é ~i 20 9 00.

Ex. 4016 .. - No Ex. 4.14., seja P= G$ 300,00 o custo de colocação de um


Pedido de Compra comum, iato é, independente de contratos
de fornecimentos parcelados.
Pede-se:
a) Lotes Econômicos de Compra !'ii2. Programada dos i tens de Cla~
se A;
b) Indicar qual a alternativa mais econômica: Compras pr~
gramadas ou nao programadas dos itens de Classe A.

Ex .. 4.17 .. - No Ex .. 4.1,5., seja p= ~$300,OO o custo de colocação de um


Pedido de Compra não Programada.
Pede-se:
a) Lotes Econômicoa de Compra Não Programada dos itens de
Classe Ai
b) Indicar qual a alternntiva mais econômica:Compras pro
gra~das ou não programadas dos itens de Classe A.
~OTE ECONOMICO DE fABRICAÇÃO
• 30 •

5 - .!&.!E ECONÔNI,cO DE FABRICAÇÁq

N , ,

5.1.- MuitasvezeSto lote encomendado nao e recebido de urna ao vez em


estoque mas sim em parcelas seguidas. l~esse caso, o abastecimeE:,
to é dito "cont!mlo tl e Como o abastecimento continuo ocorre tipi
camente em casos de produtos fabricados, o lote ótimo correspoE.
donte ó denominado "Lote Econômico de Fabricação"o

------

Q'
- ---
ES

~
p
_________________________ T__________________ ~~
t

igura 5.10- Abastecimento Cont1nuo

A Figura 501 ... ilustra o caso de abastecimento cont!nuo; durante


um certo intervalo de tempo, t Pt ocorrem concomitantemente:
- a entrada em estoque do produto que está sendo fabricado; e
- a salda das unidades vendidas.
Dessa forula, uma parte do Lote Q é consumida ainda durante a
sua fabricação, o que faz com que o Estoque Máximo nãoalcar..ce
o limite (ES. + QL.· Com isso, o Estoque Médio também fica menor
do que no caso de compra e o Custo de Manter tambóm diminui.
J; o Custo Direto e o Custo de Obter nio são afetados pela ve]~
cidade de entrada do material em estoques
• 31 •

5.2.- Estoque Médio

Sejam: D = ritmo de demanda = quantidade vendida por unidade de


tempo.
p = ritmo de produção= quantidade produzida por unidade
de tempo.
Se, na unidado de tempo ent.ram p unidades em estoque e D unida-
deseão retiradas, a quantidade que permanece estocada é igual'
a (1' - D). Portanto, podemos definir:

e= ritmo de estocagem = quantidade estocada por unidade de


tempo . .
sendo:

Se, na unidade de tempo, são produzidas p unidades, ao fim do iB:,


tervalo tp, a quantidade produzida será:

.. " .
I' •
Por outro lado, a quantidade maX1ma estocada durante o interva-
lo tp será:
e.tp

Substituindo (5.1.) e (5.2,,) em (5.3.), temos:

Q'. = (1' - D) •• •

Podemos agora calculara quantidade média mantida em estoque no


caso de abastecimento continuo.
m + M
Conforme visto na Seção 4.2: E -
m 2
No caso de abastecim~nto continuo

D D
• 'Em ES+ES+Q(l- p = 2ES + Q (1- p) ':'.

2 2

..,
.. Q.
Em ::::ES + -- (J.-
2 P
D)
• 32 •

5.3. Funç~o Objetivo

A ~nica diferença entre o caso de fabricaç~o e o modeló


clássico, apresentado no capi tulo li, é a velocidade de
ent:ada do material et;J esto9ue, a qual, como vimos na
se9ao 5.2., afeta o nivel medio do ~stoque. Em conse
qUencia, apenas o custo de manter se modifica quando se
passa do abastecimento ins{ant~neo para o abastecimento
continuo.

a) Custo Direto Anual

IeDA = D. c. ] (5.6. )

b) Custo Anual de Obter

CAO = nP
DP
CAO = Q

c) Cu~to Anual de Manter

Das equações (4.5.) e (4.6.): CAM = j.c.E


m

. [ES + Q (l - D)]
CAM = J.c. . 2 p.

CA:t-1 = j.c.ES + jcQ (l_D) (5.8.)


2 P

d) Custo Total Anual


Das equações· (5.6.), (5.7.) e (5.8.)

DP jeQ D)
CTA = De + Q + j . e. ES + 2 (l - p

5.4. Lote Eeon;mieo de Minimo Custo

d(CTA) DP
=0- +0+ ~ (1- D)
dQ ')
Q'-' 2 p

d{CTA) DP ~ (l- D)
-Q2 + 2
= "
dQ p

. DP
Q2
+ ~
2
D
(1- -)=0
p
DP
2 = ~ (1- D)
2 P
QE
2DP
5.10
e 33 •

5.5.- An~lise de Sensibilidade


A análise de sensibilidade, apresentada na seção 4.4. para o Lote
Econômico de Compra, é válida também para o Lote Econômico de Fa-
bricaçã.o.

5.6,,- Fórmula do Lote Econômico Hodificada

QE = K ti ~
c ( 1 D/ p )

5.7.- N6mero Ótimo de Pedidos

CTA no Lote Econômico . .. ,


I,),
Da eq. ( '":1:.23·,
_
CTA:r.lIN-Dc+DP
/ j C ( l - D iliK(
.
\ / ~DP
2DP. + 21-IfP'/jc(1_D/p)

CTA = D.e+2 (jeDP(~-D/E) I


M1N

ICTA~lIN = De+ . V 2j eDP (l-D/p)' I


509.- Lote Econômico el1!, Funç,ão do Valor de De!Jlanda
a)

QE =
K
e 1<1~D/P) \
*
Qv = K
01~D/P)
*
QM =12K lv(l-D~P)
1
n = . (V(l-D/p)'
E K

,.
• 33-A •

e) Valor de Estoque Operacional M~dio

Da equaç~o (5.5.) e da Figura 5.1., verificamos que


o Estoque Operacional M~dio ~ igual a:

QE D
EOM = -2 (1 - -)
P

O Valor do Estoque Operacional M~dio, portanto, se


,
ra dado por:
QE . c
V(EOM) = (1- D)
2 P

De (5.14) e (5.15), temos:

V (EOJ-.1)

= Qv (1 _ D) (5.20.)
2 P

ou

(5.21.)

f) CTA minimo

ou

CTA
M1N
= V + Kj ti V(I- D/p)'
.34 •

5.10. Exerc!cios

Ex. 5.1.- A ALFA fabrica o produto P, cuja demanda anual é de 250.000


unidades, a um custo da as
1,20 por peçao Os demais custos
envolvidos são:
- Custo de colocação da Ordem de\Fabricação = <l$ 800,00
- Custada manter estoque =30% a.a.
Sendo o ritmo de produção de 2.000 peças por dia, e consid~
rando-se a disponibilidade de 250 dia.s úteis para produção
por ano, calcular:
- Lote Econômico de Fabricação
- Número Ótimo de Fabricações por ano
- Custo Total Anual M!nimo
- Lote Econômico expresso em valores monetários
Investimento em Estoque Operacional N.édio .
... Lote Econômico expresso em meses de consumo
- Número de dias de fabricação em cada ciclo.

Ex. 5.2.- 14antendo os demais dados do EXe5.1,o t calcular o Lote Econô-


mico de Fabricação correspondente a cada uma das seguintes
cadências de produção:
a) p = 1.050 unidades/dia
b) p = 1.700 "
c) p = 20700 .
d) p ;:;: 4.300 .
e) p = 6.900 "
f) p = 11 0 000 ".
Ex. 5.30- O Produto X cuja demanda anual é de 360.000 unidades, pode
ser fabricado ou comprado pela ALFA$
A unidade de produto fabricado custa ~$ 1,20. O Custo de C~
locação da Ordem de Fabricação é e$ 900,00 e o Ritmo de
Produção é de 2.500 unidades/dia. O número de dias de prod~
,..
çao por ano e, de 3 6o~
• 35 •

Se comprado fora, o produto X custará Cl$ 2,00 por peça. O


Custo de Colocação de uma Ordem de Compra é Cl$. 100,000

A taxa de custo de manter estoque é 30%0


Em qualquer hipótese, será mentido um Estoque de Segurança
",

equivalente a um mes de consumo o


Decid1r qual alternativa deve ser adotadao

Ex. 5.4.- A peça X-I é um componente, fabricado pela ALFA, integran-


te de diversos de seus produtos acabadose
° tempo de preparação de máquina, para a fabricação· dessa
peça, é de 9,6 horas, e a cad~ncia dé produçio , 3,6 minu-
tos por unidade .. As desposas com mão-de-obra de montagem ,
são de CE$12,OO por hora, e as de mão-de-obra de produção
são de ~$ 6,00 por hora.
A matéria-prima é comprada localmente a um preço de e~o.oe
<l.$ 62,00 por quilo. são necêBsários 1,2 kg para se fabri -
car uma· peça o A taxa de custo de manter estoque é de 20%a.a.
O consumo da peça X-1 é de 25 unidades por dia útil de pr.2,
duçâo. A fábrica trabalha 300 dias por ano, tendo cada·dia
14 horas dispon{veis para produçãoo
Calcular:
a) Custo Total Anual resultante da adoção de lotes de
fabricação de 200, 400, 800, 1.600, e 3.200 unida -
des;
b) Lote Econômico de Fabricação e Custo Total Anual r1.1
nimo;
·c) Número de ciclos de fabricação por ano e duração t~
tal de cada ciclo (em dia de produção~
d) Tempo de produção necessária para cada loteo
co 36 •

Exc 5.50- A ALFA fabrica o produto X-3, cujo lote é entregue de uma só
vez ao almoxarifado.
Calcular o Lot,e Econômico, o Número Ótimo de fabricações por
ano e o Custo Total Anual Minimo~ com base nas seguintes in-
formações:
Demâ.nda diária. ::: 120 unidades
Dias úteis por ano ::: 300
Custo de Preparação de l1á. q uina ::: <t$ 160,00
Custo burocrático de . emissão de uma Ordem de
ção : <t$ 80,00
--
Produ

Custos de inspeção, manuseio e art::iazenagem, ocorri -


dos a cada lote fabricado ::: <t$ 90,00
Custo do capital empatAdo em estoque::: 20% aoa.
Taxa de armazenagem ::: 10% a.a ..
Custo direto unitário::: <ti 28,00

Exo 5.60- Um~'indústria utiliza 75 toneladas de uma determinada matá .j"

ria~prima por anoo ° material é comprado na praça e os lotes


de suprimentos não são entregues de uma só, vez pelo fornec.!
dor.
Calcular o Lote Econômico, o Número ·Ótimo de Pedidos e o Cus-
to Total Anual Hlnimo, com base nas seguintes informa.ções:
Taxa de entrega pelo fornecedor ::: 500 kg/dia
Dias úteis por ano ::: 300
Custo unitário::: <t$ 48,00
Taxa de custo de manter eBtoque :: 20% aca.
Custo de colocação e recebimento de um pedido=e$80,OO
Ex. 5.7$- ° Lote de Fabricação do produto x-6 é dimensionndo,pelo pro-
gramador, com base nas seguintes informações:
Demanda anual = 500 unidades
Custo de emissão de 1 Ordem de Produção: (&$ 7 .. 500.00
Taxa de custo de manter estoque = 25% a.a" .
Custo unitário): <i:$ 200~OO
·Ritmo de produção :c; 50 ullidades/sema.na ..
• 37 •

a) Qual o Lote de Fabricação e o Número de fabricações, por


ano, programados?
b) Quais teriam sido o Lote da Fabricação e o Número de fa-
bricações por ano, se o programador, por engano~ tivesse
utilizado o Modelo de Abastecimento Instantâneo? Qual te
ria sido o preju{zo decorrente desse engano?
c) Admitamos que, graça.s a um aperfeiçoamento tecnológico ,
o ritmo de produção aumentaria para 100 unidad~B por se""
mana e o custo de preparação cairia para c.t$ 6.600,oO.Qual
é a modificação, em porcentagem, que deve ocorrer no ta-
manho do lote?

Ex. 5c8.- Um produto fabricado tem um consumo constante de 10.000 uni


dades por ano. A máquina usada em sua fabricação tem uma ca-
pacidade de produção de 1400000 unidades por ano .. °
custo de
preparação da máqUina é ~$ 5.000,00 e o custo direto de uma
unidade fabricada é c.t$ 325,006

a) Se a taxa de custo de manter estoque é 20%~ qual deve ser


o Lote Eeonômico de Fabricação?
b) Para qual custo de manter, o Lote Econômico de Fabrica -
ção seria de IhOOO unidades?

Exo 509e- A demanda de um certo item é de 600 peças por semestre e o


seu custo unitário é c.t$ 375,00 ..
° eusto de preparação da máquina. é c.t$ 1.500,OOç sendo o cu.§!
to de ma.nter 24% a .. a.o
Atua.lmente, está sendo determinado, pela programação, um lo
te de fabricação de 100 peças.
Qual seria o ganho anual se fosse utilizado o Lote Ecollômi
co de Fabricação?
-
• 38 o

Ex. 5.10.- Considere o Modelo de Lote Econômico de Fabricação, no qual


6" .. ,.
o r1tmo de produçao e finito e igual a "p".
Se o programador, por engano, adotar o Modelo de Abasteci -
mento Instantâneo, ele cstará, implicitamente,assumindo que
p =0-0.
Seja (CTA MIN ' o custo correspondente ao Lote Econômico e
CTA' o resultante da programação errada.
a) Determine (CTA t /CTA );
H1N

b) Represente graficamente em relação a DA> e discuta. a sen-


sibilidade do sistema.

Ex .. 5.11 ..... O DerArtamento de Produção deve fabricar anualmente 4 .. 500


unidades de um determinado item. A capacidade de produção é de
250 peças por semana (52 semanas por ano).O custo direto u-
nitário é @$ 4,70,00, o custo de preparação de máquina
~$ 1 .. 900,00 e a taxa de custo de manterá 36% •.

a) Calcular o Lote Econômico, 'de Fabricação e o Custo T:>tal


Anual llinimoo

b) Calcular o Custo Total Anual se for adotada a fórmula de


Lote Econômico de Abastecimento, Instantâneoe
.'
.~

FABRICAÇÃO DE PRODUTOS MOLTIPLOS


• 39 •

6. FABRICAÇ,.11:0 DE PRODUTOS Ht'rLTIPLOS

6.1.- Quando diversos produtos devernaer fabricados em aeqUência,apro-


veitando a mesma preparação de máquina, o cálculo do lote não p~
de ser feito independentemente para cada produto.
Lotes independentes significam ci<,los de fabricação independen -
tes, ou seja: um produto é fabricado 2 vezes por ano, outro 5 v~
zes por ano, e assim por diantee
Já os lotes fabricados em conjunto têm que ter um único e comum
ciclo de fabricação, isto é, todos os itens são fabricados,o mes
mo número de vezes por anoo
A determinação dos lotes econômicos de produtos múltiplos só po-
de ser feita, portanto o a partir de uma Função Objetivo que con-
tenha a Condição: mesmo ciclo de fabricação para todos os itenso

·602 .... Devem ser considerados os seguintes pontos:

a) Em prime:iro lugar 9 deve ser determinada a. seqUêIlcia de produ -


tos no ciclo, em função dos custos de ajuatagam que, por sua
vez, dependem das caracter!sticas dos produtos e do equipame2a
to. (Exso: espessuras de papéis, tamanhos de embalagén~,com -
primentos de parafusos, etc.).

b) Definida a aeqUência ótima de fabricação, obtem-se o Custo


de Preparação, igual à soma dos custos de montagem e ajusta ~
gem ..
Ex" Fabricação de parafusos de diâmetro ~ 1/4"

Tempos 'de Parada de Háquina para Troca de


Ferr~menta1. Çh)
Preparação inicial c/ Ajustagens Interme-
ITEM instalação do ferra - diárias,para. troca
mental básico para a de comprimento e/ou
fabrica.ção da fam1.1ia da de rosca
gsns:~P.ar,a.f.usos}í 1/4"
y.1"W"':Ii......

X lI! 12
X 3/4. 11 2
x 1/2" 2
(fJ l/4"UNF X 1/2" 6
x 3/4 11 2
x 1" 2
x
x
1 1/2"
2"
- 8
LI-
x 2" 6
x 1 1/2n 4
SOHA 12 h ----------------.-----
Total (Prepar·ação ... Ajustagem):- 48h
" 40 e

o Custo da Preparação da Ordem de Fabricação é custo totai das 48


horas de preparação de máquina (as 12 h de montagem inicial maia
as 36 h de ajustagem intermediária).

'o} Tendo-se o Custo de Preparação, calcula-ao os lotes de fabrica.


H 1/ • ,. ,
çao, compat1ve18 com a,~~~disao basica:
(il :: número de
"n 'l igual para todos os i tens fabricações
(6.l.) por ano de
cada item)

A condição (6el.) deve estar expressa na Função Objetivo.

Seja a fabricação em seqUência de .! produtos.. O Custo Total Anual


do item i é expresso pela equação (509.):
CT.\.. :: Di
1.
ci 4- 22Ji P.i + j C~:...91. (1 - ~-) (6,,2.)

O Custo Total Anual de fabricação da. série é igual à soma dos CTA
indi vi duai 6 :
m m
CTA:: L D' p'
Di oi + .~ . ~2,., f i . . i CH
2;.+ 2:.,LE~ . ~ _
_ Dp].l..·)
i=l i=l <h .
1.=
1 2
(6 .. 3.)
, '.~-..

A equação, (603.) exprime o CTA em função dos E! variáveis Qi ..


Impondo a condição (6 .. lc), e aplicando a equação (lto3o), temos:

Di Dm (6.,4.)
:: QT' :: "'Q'iil :: n

." " Qi :: ..J?L


n
., 41 •

Substituindo (6.4.) e (6.5.) em (6.3.), vem:

CTA = ti=l Di ci + ~ n Pi +
m m
L .1. ci
2n
Di (1 _
\.:
.12.L)
}li
i=l i=l
(6.6.)

Temos, assim, a Função Objetivo expressa em função de uma única


variável: o ntimero de fabricações n, comum a tódosos itens.
Pondo ~ em evid~ncia, nas somat~riast a Função Objetivo fica:
- ,

m m 1 m
CTA = ~ Di ai + n ~ Fi + ~- ~
i=l i=l 2n i=l

Derivando a equação (607.) em relação a E e fazendo o resultado


igual a zero, obtemos o número ótimo de fabricações por ano{n*)o
Em seguida, determinamos cada um dos!;l, Lotes 6timqs.Qi~, apli =
cando as m equações (6.5.).

6.4.,- N'timero õtil!l?Je Ciclos por Ano


m
=0 + ~
~
d(CTA) P1' _ 1
dn ~ 2n 2 J·.c l.. D. (1 D~) =O
' 1 p1
i=1 i=1
m m

;- P i
i;::1
=
2
2n E
1
L
i=1
j.c .• D. (1- D~)
1 1 p1


Li=l
j. c .• D ~ (1- D.
1 1
ip . )
l' 1
nE = ':="'~-----'m-::-------

2 ~Pi
i=1

Li=l c.D.
1 1
(1- D./p.)
1 1.
"
(6.8. )
• 42 ..

Em outros casos (v. item 6.70 adiante), pode ser necessáric) des-
tacar o custo da Preparação Inicial da Máquina dos custos ~B a. ju!!,
tageos interruediárias~ A somatória dos custos de preparação a
. ajustagem deve então ser expressa por:

~Pi = Po + ii=1 Ai

onde: Po:::: Custo da Preparação Inicial da Máquina


Ai= Custo da Ajustagem Intermediária para
fabricação do item 1 ..

Substituindo (6.9 .. ) em (6 .. 8.), e pondo "j" em evidência, teremos


a seguinte expressão para o Número Ótimo de Ciclos por ano.

j t c . D. (1 - D. / p . )
1 1 1 1
1-
lU
(6.10.)
2 (p o + i~ A i) .

6.5.- Lote Ótimo de Cada Item


rn=:_rrnq z ..

Q.* = (6.110)
1

6,,6 .. - CTA ps;ra tln" Ótimo

Substituindo (6.8.) em (6.70) e desenvolvendo, temos:


,
"L c.1D. (l-D. /p. )
1 1 1

2 ~P.
1

+ "2
1 I 2LPi
--:::..~--
jEc.O. (1- O./p.)
1. 1 1 1
• · O . (1 -
L JC.1 1
Di.)
pl

=I c.1 O 1. + 2 lI: Pi . E j c.]. o. (1-


.
1.
')-
."'-'1..
O 1./p.)
'
J.
..

i=l
D' ~--v·~',
1.c 1'" t;.J ~--:-i-. -~ln.-·=-l·-'-:1-~_'(1 .- ~".i/:Pl..]
L_
·i=l

(6 .. 12 .. )
ou ainda v aplicando (4.25,,) em (6 .. 12 .. ):

~ Vi +\ f 2j ~-Pi' \ l~ Vi (1 - Di/pi)
~

i=l V Vi=l
• 43 •

6.7.- V:ar,iações no Ciclo Re~


!
a) Em certos casos, pode ser necessário introduzir variações no
ciclo regular de fabricação de uma determinada fam!lia de
itens. Por exemplo,se um produto apresentar baixo n!vel da
consumo e um alto custo de ajustagem de máquina, ele poúerá
não ser fabricado em todos os ciclos.
Um item "i ti , nessas condições, será portanto fabricado a cada
"ki ll ciclos (k i :: 2,3, ......... ,6) ..
Para os itens fabricados em todos os ciclos, ki :: lo

b) A solução, ou seja, a melhor variação do ciclo regular,aó po-


de ser encontrada por meio de tentativas. O procedimento para
se chegar à solução consiste nos passos descritos a seguir ..
lQ) Calcular a estimativa inicial do número anual de ciclos
de"fabricação da fam!lia de itens, de acordo com a equa ...
ção (6.10.):

.'j L ci.Di O ",,:...12.~;:'Pi)


2 (Po + 'lAi)

onde a somatória inclui todos os m itens da fam{lia"

2Q) Calcular o nQ de fabricações por ano de cada item 9 como se


os itens fossem independentes uns dos outros.
Uote-se que o custo de preparação inicial não é carrega-o
do sobre nenhum item individualjcsse custo' é computado ap!:. "
nas no cálculo do número de ciclos da !.'!.!!.ili~ de i tens ..
A cada item "i" é alocado portanto âpenas ocorresponden-
te custo de ajuatagem intermediáriallAi ll "
O número de fabricações por ano do item "i ", calculado in-
dependentemente dos demais itens, será dado por:

.J.. cJ D} (l':..PJb.i)
2 A.i (6011.)
( ,

• 44 •

OBS.: Para se calcular o custo de ajustagem correspondente ao


item tli", é necessário determinar o número de horas de
ajustagem que seria cortado se o item "i" fosse retirado
da aeqUência regular de fabricação.,
Por exemplo t se o parafuso ,01/4" UNF x 1 1/2" ( v. l.'tem 6" 2 b)
~ ~I" • ..
fosse exclul.do t a aeq~encJ.a de fa.bricaçao dos demais i tens

passaria a ser a seguinte:

Item Tern.E;o de A jUBtaf!~IEi~~


(jJ 1/4" UNO x 1"
x 3/4" 2
x 1/2" 2
~ 1/4" UNF x 1/2" 6
3/4" 2
1" 2
2 11 8
rb 1/4" UNe x 2 1t
6
= 1. lLS.:...... 3. 'i_li"
- 4 m=;:Q;~.

SOIna 32 11

Como a somatória dos tempos da ajustagem da fam!lil,il, compl~


ta é de 36 h, o Tempo de Ajustagem correspondente ao item
(/J1/4 11 UNFx 1 1/2" é de4 h (36 - 32 = 4).
A mesma análise, feita para cada um dos itens, conduzirá
a determinação dos seguintes tempos de Ajustagem:

-~ 1/4" Item
UNe
111·'

x 1"
Tempos, ..de A j2sta~?,IE...,.(h)
2
X 3/4" ' 2
x 1/2" 2
~ 1/lt i ' UNF X 1/2" 2
3/4 tf '
2
1" 2
1 1/2 IV l~

2" 't- (,

~ 1/4 UNe x 2" 4


_~ _ _".UL?,~"Q=' ' ~'~~~.~""'~U'\";"'~'.tC:
J+ J.,.~

Soma 28 h
o 45 •

A soma dos tempos de preparação mais ajustagem é de 48 h •


. A somatória dos tampos de ajustagem, alocados aos diversos itens~
é de 28 h.
Portanto, o tempo de preparação é de 20 h.
(12 h da preparação inicial mais ~ h 'fixas de ajustagem).

30 ) Calcular a relação. "ki Ir entre o .número de ciclos estimado ini-


cialmente para a famflia completa e o número de ciclos de ca-
da item "i" considerado independentemente:

Os valores de IIki li assim obt;.dos devem. ser arredondados para


o inteiro mais próximo. Em caso de dúvida , arredondar para o
inteiro imediatamente superior.

40) Recalcular o número de ciclos da famllia de itens, usando os


múltiplos IIki" acima determinados:

..i.k.ci Di (1 - Di/Pi) •
n'o =
2 (p o + I: Ai/ki)

50) Repetir o 3Q passo com o novo número de ciclos n l .. Se nenhum


o
dos múltiplos IIki" se modificar, os cálculos estão terminados
e a solução encontrada o Se algum doa múltiplos Ifki" se alte ...
rar ~ então repetir oL~Q passo.
Este processo seiUpre convergirá para uma solução, usualmente

em um numero pequeno de tentativas.

c) A seguir, aplicaremos os proeedimentosdescritos no parágra.fo 6 .. 7.b


acima ao exemplo citado no parágrafo 6.2.b, de fabricação de par~
fusos de diâmetro çb
1/4" ..
O Quadro 6 .. 7e-I apresenta os dados básieos relativos ao conjunto
ds i tens que constitui a. famf.lia de parafusos dsy!Jl/4 1f _

• 46 •

Quadro 6.7",-I Fabricação Automática de Parafusos de 01/4"


(p09/ano ) (<t$/pç) (03$)
ITEM Di Vi=Di Ci 1 ....~~ Di Ci(lJ?i) Ai
pl. , .El.:..
, (/) 1/4" UNC x I" 960.000 0,l15 432.000 0,97 419 .. 040 200
x 3/4" 1 .. 250.000 0,36 450.000 0,97 436 .. 500 200
x 1/2" 440.000 0,27 118 .. 800 0,99 117.612 200
~ )/4" UNF x 1/2" 50.000 0,27 136500 1 13 .. 500 200
X 3/4" 55.000 0,36 19.800 1 ,19,,800 200
x 1" 55.000 0,45 24.750 1 24.750 200
x 1- 1/2" 30.000 0,63 18.900 1 18,,900 400
X 2 ft 20.000 0,81 16 .. 200 1 16.200 400
~ J./4" UNC 'x 2" 110.000 0,81 89.100 1 890100 400
x 1 1/2" 850000 0,63 . ~3,,550 1 no 552. 400__
1.236.600 1.208.9522.800

Para todos os itens: P


o
= (Tempo de Preparaç;o)x 100=20 x 100=2.boo
Ai= (Tempo de Ajuatagem).x:lOO
j = 30% a.a o ' p.=
1.
4,,400 pç/h 1. .

P
o
4- t Ai = 2,,000 + 2.800 ::: 1+.800

la Passo:
} fj Lei Di (1 - Di/.pil' = 6~15 ,
V' ~Ai)
'n
o 2 (p +
o

2Q ao 7 0 Passos: Os passos seguintes - cálculo do número de fa


bricaç3es independentes de cada item (n.) e as
1.
tentativas até a determinação do número ótimo
de ciclos da fam{lia (n $) e do múltiplo ótimo
. Il: o
de cada item (k.1. ) - estão indicados no Quadro
6.7.,-II:
Verificamos que na 3 Q tentativa (6c e 7 Q pas ~
sos), os mú1tip1os"ki" não mudam em relação à
tentativa anterior. Essa ~, portanto, a solu -
ção procurada para o problema:
- Número de ciclos da famflia:-cn *' ::: n ":::6,62
o o
ciclos/ano
$
- Múltiplo de cada. item:- k. :::: k 11
1. i '"
- Número de ciclos de cada item:= n. :: no
]. ~

lei
A solução completo. pa.ra. o problema está. indicada no Quadro 60
• 47 •

;SOS: 2Q 3Q 40 5° 60 7Q
;~I j c iDi \1~ Di,) no
:r.f :l,
i ~ 2 Ai
pr -n.l. ki
Ai
ki
n'
~
ni
k'
i
Ai
kT1.
n'o
-
ni
"k
i "
'4 "unc x 1" 17,73 0,35 1 200 0,37 1 200 0,37 1
x 3/4" 18,09 0,34 1 200 0,36 1 200 0,37 1
x 1/2" 9,39 0,65 1 200 0,70 1 200 0,70 1
'4 "UNF x 1/2" 10.. 13 0,61 1 200 0,65 1 200 0,65 1 I
I
x 3/4" 3,85 1,60 2 100 1,70 2 100 1,72 2
x 1 11 4,31 1,43 1 200. 1,52 2 100 1,54 2
x 11/211 2,66 2,31 2 200 2,46 2 200 2,49 2
x 2" 2,46 2,50 3 133 2,66 3' 133 2,69 .'3
4"UNC X 2" 5978. 1,06 1 400 1,13 1 400 1,15 1
x 11/2'~ 49 48 1,37 1
- 400
20233
1,46 1 400
2.133
- 1,48 1

..
(4Q passo) f (6Q passo)
mativas do Número de Ciclos !
antlJ.ia. de Itens:- n'=
o 6,55 ; n"o =6 9 62
I -
~o 6.7.-11:- Procedimentos

>::
'" Di
k:i *
= ki" "'E.Q. n:;- = n"o
$
ITEJ-1 n'='k* Q.= Ti n- = 6,62 ciclos/ano
1. • 1. •Dias o
1. L_
----- Considerando 360 dias de 24 h,
'f"UNC xl" 1 6,62 1450015 5 lj- temos:
x 3/4" 1 6,62 188.822 54
Intervalo en-[ ~o, .
x 1/2" 1 6,62 66 .. 465 54 . 1 T= 2 z t:;4 d:l8.S
tore Cl.C os , ~-
--==.....,
+"UNF x 1/2" 1 6,62 70553 54
x 3/4" 2 3,31 16 .. 616 108 o tempo de fabricação de um ci -
x 1" 2 3,31 16.616 108 elo completo é dado por:
x 1 1/2" 2 3,31 9.063 108 o Tempo de Produção

X 2 t' 3 2,21 9,,050 162 4.400 pç - 1 h$


~"UNC x 2" 1 6,62 160616 54 488.656 pç - 111906 h
x 1 1/2" 1 6,62 _ ] } o 8.!!.o 54 " Tempo de Preparação = 48 h
.1j.88,,656 c t= 111,06 + 48= 159,06 h =
:: .§..t.,,6;Z dias
• 48 "

608.- ~amação Conjunta de Iten~l.n.de..I?e.~dentes


O que vimos até agora. sobre fabricação de produtos múltiplos. foi
o caso em que diversos itens são fabricados em seqU~ncia, aprovei-
tando n mesma preparação de máquina.

Pode ocorrer também que um mesmo equipamento seja utilizado para


fabricar um grande número de itens diferentes, cada um exigindo a
sua própria preparação de máquina. independente dos demais.. Neste
caso, a disponibilidade do equipamento pode se tornar uma restri-
ção pois,se os Lotes Econômicos forem calculados independentement~
não haverá coordenação entre os mesmos e, em determinados momento~
poderemos ter diversos produtos necessitando entrar em produção ao
mesmo tempo.
Essa dificuldade pode ser evitada através da programação coordena~
da dos diversos itens. Para tanto, basta impor a mesma condição,já
indicada nó parágrafo 6.10' para os produtos interdependentes: mes
mo ciclo de fabricação para todos os itens.

Vale, portanto. para a Programaçê:C' Conjunta de Itens IndepenC'i:mtes.


toda a teoria apresentada, nos parágrafos 6.1 .. a 6.7", para a Fa
bric~ção de Produtos Múltiplos, . a" exceção das equaç5es (6.9.) e
(6.10.), uma vez que não existe a "Preparação Inicial" quando os
itens são independenteso

6.90- Exerc1cios
Ex .. 6el.- A ALFA utiliza um mesmo equipamento para fabricar todos pro-
06

dutos indicados no Exemplo de Estoque NQ 6 do Apêndice A-l. EilÍ


bora esses i tens sejam de fabricação independente - ca.da um tem
a sua própria prepara.ção de máquina - a sua. programação. deve
ser coordenada para que não ocorram faltas de estoque devido à
interferências l entre ciclos de fabricação de itens diferen -
teso
A taxa de custo de manter estoque é 20%. A capa.cidade de prod~
ção é de 250 dia.s por ano.
• 49 •

a)- Dimensionar os Lotes de Fabricação independentemente;


Calcular as durações dos ciclos de fabricação;
- Duràção de cada Loto, em dias de produção; .
- Verificar se há possibilidade de interferência entre os
diferentes ciclos de produção;
- Calcular a soma dos Custos Totais Anuais·Mfnimoso

b)- Dimensionar os Lotes de Fabricação dimensionados coorde


nadamente;
- Calcular a duração doe ciclos de fabricação;
- Determinar o tempo de produção em cada ciclo;'
- Calcular a duração de cada lote.em dias de produção;
- Calcular o Custo Total Anual Mfnimo c

Ex. 6.2 .. - Repetir o Ex. Gol.b, desta vez introduzindo variações no o!


elo regular dos itens que tenham. baixo nIvel de consumo e/cu
alto custo de preparação de máqUina.

Ex. 6 .. 30- A AIJ!'A fabrica um grupo de itens que aproveitam a mesma pr!t
. paração de máquina. Esses itens estão relacionados no Exem-
plo de Estoque NQ 7 do Apêndice A-l.
A taxa de custo de manter estoque é 20% aoa. A capacidad~ de
produção é de 250 dias por ano&
a) Determinar o n~meró ~timo de ciclos de fabricação poran~
para a famflia de itens;
b) Determinar o n~mero de ciclos de cada item;
c) Calcular o lote de produção de cada item;
d) Calcula.r o tempo de ciclo da fa.m!lia de itens o de .cada
item individual;
e) Calcular o tempo de consumo de cada lote~ em dÜls de pro~
dução;
f) Calcular o 'Custo Total Anual da família de itens o
• 50 •

Ex. 6.4.- A Empresa ALFA fabrica uma série de peças de aço inoxidável,
esta~padas em prensas hidráulicas. Treze dessas peças sãopr~
duzidas a partir da mesma bobina de matéria-prima, e utili -
zam o mesmo ferramental básico.
o custo de preparação do equipamento, para fabricação dessa
fam!lia de itens, é ~$ 750,00. A prensa estando preparada, a
troca de matrizes, de uma peça para outra 9 custa ~$ 50,00 0
As informações sobre cada um dos itens estão no Exemplo do Es-
toque NQ 12 do Apêndice A-l& A taxa de custo de manter estoque
é 30% aoa.

Determinar o Lote de Fabricação e o número de ciclos de cada


item, além do Custo Total Anual,em cada uma das seguintes
situações:
a) Cada peça é fabricada independentemente das demais.
b) As peças são fabricadas aproveitando a mesma preparação de
máquina e todas as peças são produzidas em cada ciclo:,
N

c) As peças são fabricadas aproveitando a mesma preparaçao


de máquina mas nem todos os itens são fabricados em cada
ciclo, dependendo dos respectivos custos unitários ecus~
tos de ajustagem.

,-o
COMPRA DE PRODUTOS MOLTIPLOS
".:

• 51 •

7. COHPRA DE PRODUTQS.J1~!1:.~§'

7.1. Se !!! produtos são encomendados a um único fornecedor, podemos a-


grupá ... los em um só pedido, conseguindo economizar nos custos de
preparação da ordem e no investimento em estoque.
A compra de diversos produtos em umsó pedido é eq~iva1ente à f2;
bricação de produtos múltiplos e requer,portanto, os mesmos
procedimentos para a determinaçio d~s Lotes Econ5micos.

7" 2" A ~i<;~~~_b.á~~ para que seja poss! vel a compra de produtos
múltiplos agrupados em um SÓ pedido.é:

A condição (7.1.) deve estar expressa na FUNÇÃO OBJETIVO.

CTA do item i:

D.P. jc.Q.
1 1 1 1
CTA = D.c. + + =
i 1 1 Q. 2
1

jc.D.
1 1
= D.c. + nP. +
1 1 1 2n

CTA total:

ICTA = D.c.
J. 1
+n~P
L- i
+...L
211
D.c.
1 1
(7.2. )
• 52 •

7.4. NfrHERo bTrHo D:S crer,os POR AliQ

d(CTA) =
";;;"':"'--'- O + \" P).o - i
~2 '"
L. D o C o = O
dn L 2n ). ).

• • • LP1.0 = -L
2
2n
2:. D o

1.
C
1.
o

FazendO~O =' !l ~~ (7. 4 .). e pondo "j"elll evidência, temos:

7 • 5.. LOTE llTrHO DE CADA rTEH


....... CU4Qo di GliIiIil't

Do
1.
(7.6. ) ,

Substituindo (7.5) em (7.2.) e desenvolvendo, temos:

~ Di C:'- ~
I .
j
2'
1
+p'+ -
2
2P ,
. ---.-
I

J0ID c
o
].
o
1.
.j[Doco
). 1.

'" . (jplLDocol
CTA:r-lIN =L Di c i + 2 ' 2 1 1
• 53 •

7.7" CONDI~.lto DE VAN~1!5iEH D~ COHPRA CONJUNT~

Para que a compra conjunta seja mais econômica do que a con~ra i


solada dos diversos itens, , necess&rio que ela apresente um me-
nor custo total anual mfnimo. Ou seja:

[CTA] C.CONJ. < [eTA] C.SEP"


:. [! Vi + V2jP I VIvJ < Il: Vi + V2jP !VViJ

onde
{p, =P
custo de coloCA.ção de uma. ordem de compra conjunta

= custo de coloca.ção de uma. ordem de compra independen-


te

,.•. VPt ---Vrii < 'fP 1m


..• . F' • :EVi < P ( í.\jVi)2

.• ~
pl

P
< ( Lfvi.~
~ V·J. .
ou P'< p ( :[~)~.
I. Vi
(7.9.)·

Portento, se o custo de colocação de uma Ordem de Compra Conjun-


ta for maior que o limite estabelecido por (7.9 .. ), ela deixa de
ser vantajosa.

7.8. -EXERCíCIO.

Ex. 7.1 .. : A ALFA compra os seguintes produtos de um mesmo fornecedor:


Produto
_--.o fEsto T.!nit~rt2 (cll Demanda Anual
---_.~~

a 4,00 70 .. 000
b 1,20 100.000
c 8,00 5.000

a) Sendo 20% a taxa de custo de manter estoque e 03$ 6 0,00


o custo de colocação de uma Ordem de Compra,calcular os
lotes ótimos para compra conjunta.

b) Determinar o número ótimo de ciclos por ano e o Custo


Total Anual Mínimo.,
......

Ex. 7.2.: No Ex. 7~1.t seja ~$ 60,00 o custo de colocação de uma Ordem
da Compra de um item isolado. Consideremos ainda que o custoda
colocação de urna Ordem de Compra Conjunta seja maior do que o
primeiro.

Pede-se:
a) °Custo Total Anual correspondente à compra dos tr;s itens
separadamen te;
b) Qual o limite admissivel pa~a o custo de colocação de uma
Ordem da Compra Conjunta, além do qual, a compra dos itens
isolados passa a ser mais vantaj osa. o

Ex. 7.3.: Consideremos os seguintes itens, que são comprados pela ALFA
de um mesmo fornecedor:

Produto Custo Unitário <.(j;~) Demanda Anual


- -
1 16,00 5 .. 000
2 9,00 20.000
3 25,00 2.400

° custo de colocação de uma Ordem de Compra ée$ 120,00 em


qua11uer hipótese. A taxa de cu~t o de manter estoque é 30% :3.~a.

a) Admitindo a hipótese de compra conjunta, calcular:


- Lote Econômico de cada item;
- Número Total de Ordem de Compra colocados por ano;
Custo Anual de Obter os 3 itens;
- Custo Anual de Manter os 3 itens;
Custo Total Anual Nínimo.
b) Efetuar os mesmos cilculos, solicitados acima, para a hip~
tese de compra independente.
c) Comparar "a" e "b", ponto por ponto.

Ex. 7.4.: Considere o Exemplo de Estoque NQ 10 do Apêndice A.l o


° custo de emissão do pedido é ~$ 150,00 e a taxa de custo de
manter estoque é 25% a.a o
Determinar o Lote de Compra e o CustolTotal Anual que~:

a) cada item é programado independentemente dos demais,

b) todos 06 itens são.encomewl&.d.os em caclt<. Pedido,


c) as ordens são colocados a intervalos regulares mas nem to-
dos os itens são incluídos em cada Pedido.
LOTE ECONOMICO DE COMPRA COM DESCONTO
• 55 •

8. LOTE ECONÔHICO DE COHPRA COH DESCONTO

8.1. t comum o fato de fornecedores estabelecerem preços que variam


com a quantidade encomendada. Esses DESCONTOS por quantidade mo-
dificam os custos da compra e de manter estoque, influindo por-
tanto na determinação da quantidade mais econômica a encomendar~

8.2. MODELO PARA DESCONTO ÚNICO POR OUANTIDADE y-

a) Neste caso, o fornecedor estabelece uma quantidade limite !lb"


para o desconto:
-para encomendas de qtlwl"tidades menores do que "b" , paga-se o
preço normal "el";
para encomendas de quantidades iguais ou maiores do que "b'~

paga-se o preço com desconto "e 2 11 •

1 b

Fig .. 8.1 .. - Desconto único por quantidade

b) FUNÇÃO OBJETIVO : Representação Gr~~

Para o preço C'l f, o Custo Total Anual é dado por:


DP jC l Q
CTA l = Bel + - + - (8 .. 1,,)
Q 2

Se o preço for c2 , o Custo Total Anual sera:


.
DP jc"Q
c.
CTA
2 = DC 2 +- + (8.2 .. )
Q 2

As curvas CTA e CTA 2 a.parecem nas figa .. 8.1. e 8 2 .. : A FUN-t


I
. ç1tO OBJETIVO 'f; COHPOSTA DA CU~VA CTA PARA. Q<J:> (qtle..ndo o preço
l
pago .'é C ) ~ E DA CURVA CTA PARA Q~ b (quWldo o preço pego é
l 2
02)" A função Objetivo está representada pela linha cheia nas
figo 8.,1. e 8 .. 2 ..
• 56 _

e) REGRA DE DECISÃO

Verifica-se pela. Fig. 8.1., que, qua.ndo Q2~ b, a Função Obje-


tivo atinge o seu valor mínimo para Q = Q2- Nesse caso, o lo-
te ót:i.mo é, portanto f Q2~

Se Q2(b (v. Fig. 8.2.), a. Função Objetivo passa a ter dois


pontos de mínimo possíveis: Ql e b. O Lote mimo será. aquele
que corresponder ao menor custo total. A fig. 8.2. mostra qu~

para valores muito grandes de "b", o ponto de minimo é Ql"

Q
b
• 57 •

A fig. 8.3" apresenta a REGRA DE DECISA:O para. a determinação do Lote


Otimo de Compra, no caso do Desconto ~nico de Quantidade.

QIIr = Q
2

CALCULE
Q2

- Q* é o lote as-
sociado ao menor
CTA

Fig" 8,,30 - Regl'a de Decisão para um desconto quando Q)b ..

8.3. !40DELO.~_ PARA DESCONTOS HfJLTI)~O,'3 P.9Il..sll~~TIDA~E

a) DOIS, ~.PíITE~~ DESCONTO

Se o fornecedor estabelece dois limites de desconto "b " e


1
"b ". (b < b ), o· preço pago pelos, consumi~re.s será:
2 l 2
01 - para encomendas de quantidades menores do que o primeiro
limite b l ;

c2 - para lotes maiores ou iguais a b lt porem menores do


b ;
,
que
2
c3 - para lotes maiores ou iguais a b "
2

~-----------_._-_.-------
b b
1 l 2
1-- I I ~
c2 q
°1 °3

°3<c 2 < "1

Fig .. 8. 1+" - Dois limites de desconto ..

A Regra de Decisão para determinação do lote ótimo, neste caso, apar!t


co na fig .. 8.50
• 58 •

= Q3

CALCULE
COHPARE
CTA b
2
CALCULE CTA Q* é o
Q2
Q2 lote a.s
COHPARE sociado
CTA ao menor
b2
CT-\ CTA.
I
CTA
QI

Fig. 8.5.- Regra de Decisão para dois descontos," em b e b •


1 2

A fig~ 8.6. mostra a Função Objetivo para. oca.so em que temos:

A Função Objetivo está representada em linha cheia.

$ C
..Q 1

l\
\,
\'
\\
\\
\,
" " ---,..----. ---- --
\,
- - -- -
\
, , '..... .:
,......
...... .
-~--,

' .....:,........!
.
, ---:----:-- .-.-""""

QI Q2 Q3 Q
b1
Fi g • 8. 6" - Q3 <b 2; Q2 < b I·
• 59 •

b) MÚLTIPLOS LHITTES _DE ~E.SCONTO

Quando o forneoedor estabeleoe diversos limites de desconto


por quantidade, a seqUência de cálculo6 necessários para a d~
terminaç;o do lote ~timo se torna ~ais complexa. A figo - 8.7.
apresenta a REGRA DE DECISA:O adequada ao caso de TR~S LHflTES
DE DESCONTOS.; Seguindo-se a seqiiência estabelecida por essa
regra, é possível encontrar a solução ótima com relativamente
poucos cálculos.

CALCULE CO:MPARE
CTA
Qq b3
CALCULE CTA
Q3
Q3

CALCULE
Q2

<D- Q« é o lote associado ao menorCTA.

Fig_ 8 .. 7. - Regra de Decisão para Três Descontos, em bIt b e b •


2 3

"- ---
----""" -- --- ,-
--
....,'
1'- _ _ _

,
......
,
t -... ........
....... -
' ,,- --'
~ . .4P~ -

Fig. 8 8.- F~~ção Objetivo para três limites de desconto ..


D
• 60 •

A figo 8.8 0 a.presenta, em linha cheia, a Função Objetivo corresponden-


te a três descontos de compra, para ° caso em que temos:

Q4<b 3

Q3<b 2

Q2"> b l

8.4. MODELO PARA DESCONTO CONTíNUO


a) As seções 8.20· e 8.3. apresentam modelos relativos a "descontos
por saltos". Nesses casos,os preços decrescem "e:n degrau lf quan.
do os lotes encomendados ultrapassam as quantidades limites
b l , b , etc. (v. fig.8.9.)
2

s ,~ .
Preç o
de
Compr a

°1
c 2, ....
°3 "!-
04. c r-
=

".
Q

Fig. 8.9. - Desoontos por saltos.

Se ° fornecedor quiser est·abelecer os seus preços de forma


que sejam uma funçã.o E-~111J!l1.l_~ da quantidade encomendada, ele
poder' adotar uma f6rrnula como a (8.3.). abaixo:

(3.3.)


em que: Q - quemtidade encomendada.
a = carga financeira. . .fixa por unid~de

b = carga financeira fixa por ordem de suprimento


.
c = preço a paSar, correspondente a quantidade Q.
• 61 •

A fórmula (8.3.) indica que o fornecodor apreça cada ordem de


suprimento de acordo com o seguinte esquema:

a = carga
financeira por unidade, deve cobrir os custos dire-
tQS e uma margem de lucro.

b _. carga financeira por ordem de suprimento, deva cobrir os


custos fixos, tais como os de preparaçao~ -
Cada remessa é f.aturada pelo fornecedor conforme segue:

TOTAL DA) _ (VALOR FIXO\ + (VALOR FIXO) (QUANTIDADE)


( FATURA - POR ORDEM} \ POR UNIDADE x ENCOHENDADA

:.(Total da Fatura) = b + a.Q

Em cada fatura, o custo médio por unidade é dado por:

c = TOTAl.
= DA FATURA
li =4 ~,... . . . . - .. 4 .., - ...e _ _ _
=
TOTAL FATURA
~--_.-_ '-~ ...
QUANT~ ENCOH. Q

,'o (TOTÁL FATURA) = Q.c

Logo: Q.c =b + a.Q

c =
Eil (8.3.)

Deve-se notar que, neste caso, o custo variável unitário do


produto é lia"; "b" é um valor fixo, que é acrescentado ao Cus
to do Pedido.
O material é, portanto, contabilizado em estoque pelo custo
"a" e não pelo valor."c" ..

A Função Objetivo, para o caso de compra, é dada pela eq.4·.12,


lembrando apel1as que·o Estoque de Segurança é valorizado ao·
custo "ali:.
DP + -j,ç,,~
CTA = De + + j.a.ES
Q 2

Substituindo (8.3.)~m (4.12.)~ vem:

GTA ::: D
.
(a .l).
Q
+ +
DP +~-a i.O (
2Q
+b-) (8 •.4.)
• 62 •

+ j.a.ES +J.a~~ j.b


CTA , . •. + (8.5.)
2 2

c) LOTE ECONCHICO DE MíNIHO ,cUSTO


Derivando a eq.(8.5) e igualando a zero, temos:

d(CTA) D b
dQ =0 - Q2 DP + O + ~ + O = O
Q2 2

=~ 2D(b+P)
2 ja

..
N.B.:- Este resultado poderia ter sido obtid~, sim-
plesmente fazendo o Custo do Pedid-o ieual a
(b + p) e substituindo na Eqo (4.22)0

8.5. EXERCíCIOS
.. ...
---~-.,

Ex .. 8.1 .. Determinar o Lote Ótimo de Compra de um item que apresen~

ta os seguintes dados:

De::1anda anual = 2. 11-00 unidades


Custo de Preparação de Ordem = §$ 100,00
Taxa de Remuneração do Capital = 18% a.a o
T8.xa de Armazenagem = 6% a .. a o
Preço ul1itário de compra sem desconto = <r:$ 10,00
Desconto para compra de quantidade igualou superior a 3.000
unidades = ~$ 0975.

Ex" 8.2 .. Determine o Lote ótimo de Compra de um item que apresenta


os seguintes dados •
. Demanda anual:: 8.000 unidades
Custo de Preparação da Ordem = ~$ 288,00
Taxa de Remuneração do Capital = 18% a.a o
Taxa de Armazenagem :;:: 6% a.a.,
Preço
.
unitário de compra Sem desconto
. = ~$ 32,00
Desconto para COlrt.pra iguais ou superiores a 1" 000 unidades =.::

(i'!$ 2,00.,
• 63 •

Ex. "8.3. Determinar o Lote mimo de Compra do um itern que apresenta


Os seguintes dados3

Demanda anual = 4.800 unidades


Custo de Preparação da Ordem == <E$ 288,00
Taxa de Remuneração do Capital 18% a.a. =
Taxa de Armazenagem = 6~~ a.a.
Preço unitário de compra sem úesconto = <E$ 8,50
Desconto para compras de quantidade igualou superior a
1.000 unidades = ~$ 0 9 50.

Ex. 8.,4. ° fornecedor do produto X , cujo preço-base é 0$ 3,00,esta-


beleceu a seguinte tabela de descontos para o mesmo:

Quantiqade o!1comendada Desconto (G;$)


" --
igual ou superior a 10.000 0,50
" 11 11 11
15.000 0~80

" .11 ti
" 20 .. 000 1,00

A Empresa ALFA consome 150.000 unidades por ano do produto


X. O seu custo de colocação de uma Ordem de Compra
~$ 200,00. A taxa do custo de manter estoque é 24"56 a. a.

Qual o Lote de Compra que a ALFA deve adotar?

Ex. 8.5D Um dos fornecedores da ALFA estabeleceu a seguinte fórmula


para determinar o preço de venda do produto X:

onde:
c = preço unitário(~$)
a = carga financeira fixa por unidade =
~$
20,00
b = carga financeira fixa por ordem de su-
primento = ~S 1000,00
Q = quantidade encomendada.

a) Indicar qual deve ser o IJote de Compra d.a ALFA, sabendo-


se que:
- Demanda Anual = 20 .. 000 tmidades
- Custo de colocação de um pedido :::: (2~200~OO
- Cust o de manter estoque := 21l-~S a.8o&
-° Estoque de ,segurança é"equi valente a três meses da
consumo.,
• 64 •

b) Qual seria o Lote de Compra se não houvesse Estoque de


Segurança?

Ex. 8.6. ° item X-2 é uma peça comprada pela ALFA. O vendedor fatura
cada remessa da seguinte maneira:

Total da Fatura = ~$ 90,00 + ~$ 8,00 por unidade

o consumo da peça X-2 pela ALFA é de 15 .. 000 unida.des anuais.


O seu custo de colocação de un~ Ordem de Compra é ~$ 120,00
e a taxa de custo de manter estoque é 24% a.a.

a) Calcular os custos anuais (direto, de obter, de manter o


Estoque de Segurança, de manter o Estoque Operacional e
Total) para cada um dos seguintes tamanhos de lote: 800,
1.200, 10500, 2.400, 3.000 e 4 000 unidades.
0

b) Determinar o Lote Econômico, a freqUência ótima de colo-


cação de pedidos por ano e o Custo Total Anual Hínimo.

c) Utilizando os valores calculados em "a" e "b", represen-


tar praticamente a variação dos custos em função da va-
riação do tamanho de loteo

Ex •. 8.7".AALFA consome a peça x-4 a uma razão de 25.000 unidades


por ano .. Essa peça é comprada fora e cada lote é entregue de
uma vez pelo fornecedor.
O preço do fornecedor é estabelecido conforme segue:

- Qu~ntidade encomendada menor do que 2.000 unidades:-


~$ 15,00

- Quantidade encomendada igualou maior do 2.000 unidades:-


Q!$ 8,00

- Quantidade enccmendada igualou maior que 5.000 unidades~

e$ 5,00

o custo de colocação de um pedida é e$ 150,00 e a taxa de


custo de manter estoque é 2~~ a.a.

Determinar o Lote Econômico r o Número atimo de PedidOS por


ano e o Custo Total Anuà.l H:Lnimo.
.. 65 •

Ex. 8.8. o forneceqor dasembala.ngens da ALFA estabeleceu a seguinte


tabela de preços com desconto:
. Preço (~~> -
...... ) ...... ~t~a~t.i dad.~ ____

5,20 menor do que 10.000


4,70 maior do que 10.000
4,50 maior do que 20.000

A ALFA. comprou 80.000 embalagens por ano. O custo de coloe!!,


ção de um pedido é ~$ 120,00 e a taxa de custo de manter es
toque é 20% a.a o

Determinar ° Lote Econômico, o Número Ôtimo de Pedidos e o


Custo Tota.l Allual H{nimo.

Ex. 8.. 9 .. Um fabricante consome :)00 000 unidades de um componente com


0

prado fora, em suas operações de montagem~

o fornecedor cobra um valor fixo de (;;$ 260.00 por ordem de


entrega mais o cUôto por unidade vendida, determinado de a-
cordo com a tabela abaixo: -

i'a.manho . de lo~e Custo Variá.vel Uni tá:.do


-- • .,- - p

O<Q < 10 0000 13,00


10.000 ~ Q < 30.000 12,75
30" 000" Q < 50 .. 000 12,50
50.000 ~ Q 12 9 25

o cust6 de colocaçio de um peiido é ~$ 100,00 e a taxa de


custo de manter estoque é 24% a"a o
Determinar o Lote Econômico, o Número ótimo de Pedidos e o
Cust o Total Anual J.í{nirno.•

Ex.8.l0~ Um fabricante produz um item para estoque em lotes. A dema~


da anual é constante e igual a 120eOOO unidades. O ritmo de
produção é 600 000 unidades por ano e o custo de preparação
0

de máquina é (1;$ 10.000,00. O custo unitário variável é


. e$ 78~ 00 e a taxa de custo de manter estoque é 15%..

a) Determinar o Lote Econômico de Produção 9 0 tempo de ciclo


e o Custo Total Anual !tLnimo.

b) Repetir 08 cá.lculOl3 o acrescentando as seguintes ülforma.-


çõea:
• 66 ..

la) li ce.pa.cidade máxima de armazenazem de6se item (e:<:-


clu!do o Estoque de Segurança), é de 12.000 unidades;

2a) o custo variável unitário depende do tamanho do lote


fabricado, de acordo com a seguinte ta.bela:

Tamanho de Lote Custo unitário (s$ L


o < Q < 10,,000 78,00
10. 000 ~ Q < 30.000 75,50
30.000 ~ Q 74,00

Ex.8.1l~ O preço de compra de um produto depende da quantidade enco-


mendada, de acordo com a tabela abaixo:

------_...._---"--
TamSllo de Lot e .
0< < Q 499
Preço Unitário (v;$2-.
38,25
500 ~ Q < 20249 37,50
2.250 ~ Q < 3.199 36,75
3.200 ~ Q < 5.,249 36,00
5.250 ~Q 35,25

A demanda anual é de 4.000 unidades~ O custo de manter est.2,


que é de 20?b aoa. e o custo de colocação do pedido (1;$600,00.
Determinar o Lote Otimo de Compra e o Custo Total Anual t-'[:!-
nimo~
LOTE ECONOMICO COM RESTRIÇOES
• 66. A •

9. LOTE ECONÓf'lICO COH RESTRIÇOES


9.1. Todos os modelos vistos até agora estavam implicitamente baseft-
dos no pressuposto da DISPONIBILIDADE ILIHITADA D'ERECURSOS, ou
seja: não há falta de capital nem espaço para armazenagem, capa-.
cidade de fabricação, capacidade de compra, etc.

No caso de haver limitação de um ou mais recursos, essa restri~


ção deverá ser expressa na Função Objetivo, de tal forma que o
lote &timo calculado seja adequado a essa situação de . recursos
insuficientes ..

Este é ·,lffi problema de p:r.ogramação não linear, em que desejamos


encontrar o mínimo de uma função sujeita a restrições (um probl!:.
ma de programação matemática ê denominado NA:O LINEAR se a Função
Objetivo a ser minimizada, ou alguma das funções de restrição, é
não lin'~ar).
• 67 •

Um método clássico de resolução deste tipo de problema é o MtTO-


DO LAGRANGEANO ou MtTODO DOS HUIJTIPI"ICADORES DE IJAGRANGE.
I TO • • _4_
9.2. MtTODO DOS HULTIPI"ICADORES DE LAGRANGTf (*)

Seja a Função Objetivo


f(X , x 2f ••• , x )
l n
. .
sujeita à restrição de que as varl.avel.S . x )
n
satisfazer todas as equaçoes:

As funções

sao chamadas Fm~çOES DE RESTRIÇÃO

O MtTODO LAGRANGEANO consiste em:

1 Q ) Formular a função composta sem restrição - FUNÇÃO LAGRAH-


GEANA:

onde as novas variáveis À19 À 2 t &.,., Àm são denominadas


HUI,TIPLICADORES DE I"AGRANGE.

--,-~--~------- _.... . .... -


...
~)Ver, a respeito:
F.S~ Hillier & G.S. Liebermrul; INTRODUCTICN TO OPERA'l.'IONS m~SEARCH ~

Ho1den-Day InCe, San Francisco, 1972 ..


• 68 •

OBS.:- Cada multiplicador ' \ é escolhido de tal maneira que

À.i = O se 11.J (x.)


J..
<O (LIMITE b. NXO ATINGIDO)
J

Àj> O se Z. (x. ) =O (LIHI'l'E b j PLEN AHENTE )


J J.
\ ATINGIDO

Portanto À .•
J
P.f. (x.)
J 1.
= °
:.Àj[gj(x l , x 2 ' e~"f xn ) - b j ] = 0, para todos os j

(9 .. 8.)

Pode ser demonstrado que, se (xi, x* 2'· ••• , x~, Ai t À2' ~ • tA;) I'
e

uma solução da Função Composta, (xi, x


2, . ~ o, x~) é uma solução
correspondente da Eun~ão Objetivo~

Portanto, o método se reduz a ane.lise.r uma. flli"lção composta, de di


versas variiveis, sem restriç3es. -
~,._--~.--.--~._-------------~----------~-------------------------------;
22) Igualar a ZERO as (n+m) derivadas parciais de (9~4~)
~f __ _
= __ m
í: À ?Jf~.
-=...L = 0, para i= 1, 2,0 •• ' n,
c> x. j=l j 3 x.
1, 1.

(9.11. )

~--------------------------------------------------------------~

3Q) Resolva o conjunto de (n+m) equações, com (n+m) incógnita.s

OBSo:~ as últimas E1 equações, (9 .. 11.), são equivalentes às fun-


ções de restrição do problema original, (9.3~), com pleno
aproveitamento dos recursos disponiveis.

Portant.o t os valores obtidos (xi, X


2' H q x~ ) serão a SO
LUÇJtO, que minimizo. a Ful'lÇão Ohjeti VOe
9.3. RESTR1Ç~~_l!0 1NVEST1H}~NTO EH ESTQ~UE OP~RACIONA~

a) RESTRIÇ!g
Q.c.
Sejam:
~ J.
= Valor do Estoque Operacinal Médio do item
2
i

INVESTIHENTO GLOBAL MAxnw PERHITIDO PARA0


ESTOQUE OPERACIONAL (9.13.)
I '
O Investimento total em Estoque Operacional e igual a som'l dos
investimentos parciais (9012.). PortliUlto,

n Q.c.
~.....!......:!: = Investimento total em Estoques Operacionais (9.11+.)
2

Comparando-se (ge13o) e <9.1/+.), a RESTRIÇ,'tO é dada por:

n Q.c.
L ---!...-L ~I
i=l 2 ~ L

b) FUNÇÃO DE RESTRIÇÃO

n Q.c.
= ~.2:...2:. - 1L ~ O
2

. .
c) HULT1PLICADOR D:S LAGRll.NGE 0_"-.
~ é um parâmetro escolhido de tal forma que:

fl( Qi ) < O [INVESTIHENTO HENOR QUE O LIH1TE]


<9 .17.)
,0(~ ) :: O r1NVESTIDO TODO O CAPITAL PERHI-J
L TIDO

(9.18.)
expressão 2empr~ n,*, que pode ser acre~
cantada ~ F1JNÇ1íO OB,TETIVO sem alterá-la.

E,stendendo a eq. (1".22.) a. todos .OS itens 40 estoque t temos:

n D. P
CTA :::: .~, [ D.c. + -~-
_________
J.:::a. J. J. .2:.-_
\t:.
fi 70 11

e) Fm~Q~O .Lh.G..:'!t'l!.~A!jj~

Aplicando (9.1~)t (9.18.) e (9.16.) em (9.4.), vem:

r, QJ
LI ('!",A 11" D. P j c. fn
__...t_=à.__L_J._·C_J._'_+_~~';;;'~-J.'_~~_+_~~~2~'J.;;;;.__--_~_J_+_À_E=._·~_1__J._2_)_·_-_Iz._-, •-
=
Q.c. ] (9 20'
.J

f) LOrES 6THlOS

Derivando a Função Lagrangeana em relação a cada um dos n lo-


tes Q.,
J. obtemos:
D P c. j ÀC.
i J.-
::: --~- + - + --2:.._ o (9.21. )
Q.2 2 2
J.

A derivada parcial de CTAem funç,io de .À nos dá.:


Q. C.
J (C.rr:~~ = lo .• ~_

JX 2

De (9.21.)9 temos:
D.J. P (j +À) c. 2 D. P
J.
= .--<1. ., • Q. 2IV :: .........
J.
2 (j +À) c.
J.

.. Q'!'
1.

vem:

=O

De (9.24.), tiramos o valor de~ e, substituindo em (9.23.' 9

calculamos os n lotes Q.• , ,


lo

OBS.l:- Neste caso, os lotes (~i. podem ser calculados a partir


da. restrição, sem necessidade de se calcull3.r o valor
de A , como se verifica a seguir.
.. 71 •

De (9.24.) vem: ---


1
2
\ff5
2p
---- T
j +l\ i=t
n
L \R
VUi "i .
= I
L

. . V/+~'= ~. J. J.

Substituindo (9.25.) em (9.23.) temos:

QO:_~
2IL ~i
__
i - LYD-:-;:).
~-i'
c.
).

Ons.2,.. Utilizando-se os lotes ótimos com restrição, o capital


disponivel ser~ integralmente aproveitado f ou seja, o
Investimento Nédio em Estoque Operr:tcional (I ) será i-
gual ao Limite de In'lestimellto permitido"Demonstração:

Q.c.
I -2-~
2

~
IL n

Zy' -,
=-
Dic i
).;
:i,d
c.J.
c .
l.

. I.VDi,C i '
I = IL = I
~lDi ;i'
.. 6 L

o item i,:

AnalOgamente, o Lote mimo com Restri ção no Investimento om


Estoque, dado pela eq. (9.23.), pode ser reesc~ito:

~
.
f'I*.,}' :1.
~:1. = ~I ---
. c.
J.

ondo K
I
='G.~
V-;-;À ·(9 .. 30 .. )
• 72 •

A relação entre oa lotes ótimos com e sem restrição, para o i-


tem i t será. dada por:

,JI:
Q~
~
KI V-7; =
QE. =
1.

onde

., " ..
K

Por outro lado, a relação entre OG Ll1vestimentos Médios em Es-


toque Operacional 9 com e sem restrição (I L e I , respectivame~

te), será dada por:

I rJ
-x;:;:--
n
L
" id
--
Q. c.
~
"'"-2- f.f
].
n
;E
= e==W.
KI
-c.
~

Oi" 1. Kr~vn;;;
:t ~
K
I (9#33 .. )

Kf-l' =
1JUCI$::iSQ$""O"""'~~
=~
~;::
.!.t:
n
L V~ ~
n
"2:. K"~~1.
~
K
:i;:J. :i;:;l c
2 c·1. i

C>

..

[ =~:>==~~ I
I
L
(9 .. 34 .. )

Portanto, a redução do tamanho do lote de cada item ... devida à


.. no investimento em estoque - sera, propol'c1.O'J.1/l
restri çao . l 'a re-

dução do estoque global.

Em vista diss0 9 ou n lotes Q~ poàem ser calculados a partir da


J.
fórmula abaixo. obtida substituindo-se (9.33 .. ) em (9.31 .. ):

QIII
i
=
• 73 •

9.4. E~STRIQÃO NO NÚHERO DI~ ORDENS DE Cm·fPRA


a) ,EESTRIÇJ{Q
Sejam: n.1. ::: número de pedidos colocados por ano, do item i
niP= custo anual de colocação de pedidos do item i
.!
:i:=l1.
n.P = custo total anual de colocação de pedidos (9.36.)
C L ::: despesa anual máxima. permitida para colocação de
pedidos ..

Comparando-se (9.36.) com (9037.). a RESTRIÇ~O será dada por:

ou,substituindo (4.3,,) em (9.37.):

n D. P
L ... :;.
i=l ~

b) FUNÇÃO DE .R?~T]!.9ÃO

D. P
-:1___ _ C ~ O
Q.1. L

.
c) MULTIPLICADOR DE_....
LAGRANGE
.. _~.---

}\.é um parâmetro escolhido de tal forma que:

{'>..= O se ;;'(<l;.) < O [Despesas abaixo do limite J (9.40 .. )


, À> O se .0'( ~)= O [Total do despesas igual ao]
limite

. (9.18.)
• •
expressão _~.;!mEr~ nu~, que pode ser
acrescentada à FUNÇKo OBJETIVO sem
alterá-la"

d) FUNÇA:O OB.JETIVO

~ .[D'l.C1.'
D. P . j c. Q. ]
CTA
___
= :bl ,,_ ... os
+
1.
+ ·-i-·1.-
• 74 •

e) FUNQÃO LAGRANGEANA

Aplicando (9.19.), (9 0 18.) e (9.39.) em (9~4.), vem:

~c. ~z.-- J
eTA ~E
,:_,
n
M=;J..
lD.c. +
1. J.~.
l.
-~
Di P + . ) . Q.l.
_
2

. n) D.. P
.J;::1 Q.J.
eL

f) LOTES ÓTIHOS
_ ........ , • 4II~1~~

Derivando a Função Lagrangeana em relação a cada um dos n 10-


tas Qi t obtemos:
.. J (eTA ) Di P j ci À Di P O
n equ~ç.~~§!:- J Q: -= - k Q~ a + - 2 oa - _4Q~_q =
1 1. l.

Aderi vada parcial de eTA em função de" nos dá:


D. P
l.
- eL = O

De (9.42.) temos:

D. P D. P j c.). • D.J. P. j c.
-2:-.-_ + À .1 G_ = . . . . . . . . . "".... • •
, À_ .

Q2
i
Q~
l.
2 Q~l. 2

• 2 D. P (1 +À)
.. "
Q~l. = ---. , l. :li .......-.-..u~

j c.
J.

• •

Qi =V~L(:J..+.1-..L' ~~I (9 44 .. ) .
0

j c•
l.

Substituindo (9.l~4.) em (9.430) temos:

• •
• j~j p--~ ~ \r;~ - CL - O (9 .. 46.)
~2(1 +À) 1;.1 V'"'i i -
• 75 •

De (9. 1t5.) tiramos o valor de Àe. substituindo em (9.41+.) cal-


culamos 06 n lotes Qi.

OBS.l:- Também neste caso. de loteo Q! podem ser calculados a


1."
partir da Restrição. sem necessidade de se calcular o
valor de À •
De (ge45.)'vem: pt~.
V~.
..
" e

, OBS .. 2:- Utilizando-se os lotes ótimos com restrição, a despl'".!sa.


total com colocação de Ordens d~ Compra (c) será igual
ao limite máximo permitido:

C =
n,
I:
D.1. P n ~
.......,...,..,"""" = Z D. P
j;l Q• :k1.. J.
, 1.

g) NúMERO 6TIHO DE PEDID0,ê,

De (4.3.) e (9.44.) ternos:


D.1
n!'). - -


ni =L P(~ +i:l' 1n c i i I
(9.50 .. )

ou, substituindo (9 h7.) em (9050")9 p

ni = ; i'loic:~ V~~ .
.. 76 •

Por outro lado, de (9,,49.) e (1+.3. ) sabemos que


D. p n n
C =2:
L :i;ü
11
- J.

Q.J.
= ~.
:1;:1
n. p
J.
::: p L n
i=à. i
(9.52.)

e f portant o,

n
~ n
i:J. i
= NJJ = número máximo de pedidos permitido(9.53.)
p

ABsim~ em (9 .. 51.):

n':' :::
J.

De (4 21) temos o número ótimo de pedidos g Bem restrições, pa-


0

ra o item i:

onda K = ~-\ p.:' (4.17 .. )

Analogamente, o Número mimo de Pedidos t com restrição no


custo total de compras, dado pela equação (ge50.), pode ser
reescrito:
1
n!l. - - \R
r/iei

onde

A relaçio entre os n ótimos com e sem restriçio, para o itemi,


será dada por:

1 -, ~.,
-I
\.
r D.c.
J. l.
= ...... C
............." co K K
= n ~ ~.
J.
1
K

onde

-K K
" ..
c
• 77 •

Já a relação entre os custos totais de compra, com e sem res-


trição (C e CEt respectivamente), será dada per:
L
n 1
C
-CL
=
~
:i;:1
n~
1
P
=.
P!T
c ~1. 1
=
K~VDiC~
= -K (9.60 .. )
E
n
:E
j;,;l
n.....
r... p
l.
PL...1.... ~D.c
K
~1
l. ).
K 'Ef;-;}
C 1). .
K
C


• •

Port8-l1to, a redução 110 número de pedidos de cada. item - devida·


à restrição no custo totaLde compra - será proporcional à re-
dução no total das despesas.

Em v~.sta disso, os n": podem ser calculados a partir da fórJTUla


1.
abaixo, obtida substituindo-se (9 60.) em (9.58.): 0

9.58 RELAÇ1l:0 ENTRE O nrV:':STIi·IENTO TOTAL EH ESTOQU~ OPERACIONAI, F: O NÚ~


HERO TOTAL DE ORDENS DE COJ.iPRA.
-- '"' ----
Tendo em vista as equações (4.18.), (9.29.) e (9.44.), o Lote Eco
. nômico de Compra do i tem i pode ser expresso por:

Q. ::: K .~.
--L
l. O C.
1.

,
O Investimento Tota.1 em Estoque Operacional sera dado por:

~ 2
n Q.c. n c. 1\0 ~.
z: -1. -
KO -o: · - fnÂ
l. 1.
I = i:::J. -I:
-);:;1 ::: (9.64.)
:kJ. 1. 1.
2 . l. 2
,
O Número Total de Ordens de Compra sera:

N -:E
n
-L
n
- j;:J. n.:1. -i=l --
Q.
D
i

1.
j~
n D.
í:--h-

h· O
iF -=~
Di
1
1\.0
~
:i;::l r
~
1. 1.
,.
(9.65,,)

Multiplicando (9064.) por (9 65&), temos: 0

Ix N =(~ Lhe;) x(~~~Diei')


• 78 •

(9.66.)

o PRODUTO I x N t, PORTANT~CONSTANTE. Assim, se variarmos um


dos dois fatores, podemos calcular imediatamente a modificaç~o re
súltante no outro fator.

Dividindo (9.64.) por (9.65.), teremos:


KO 2
I 2 L~
1 1 • I
K
O
N =
1 • • N
=
2
(9.67.)
Ko f.~
1 1 .

9.6. R~STRIÇ!2..EA ÁREA DE ESTOCAGE1~


a) RE§.TRf9.AO
Sejam: a.
1
= área ocupada pela unidade de produto i

a.Q.
1 1
= espaço ocupado pelb lote de produto i

n
.. L a.Q.
1 1
= espaço total ocupado pelos lotes dos n pro
i=l dutos (9.68.)
Al = área máxima permitida para estocagem

Comparando-se (9.68.) e (9.69.), a RESTRIÇAO é dada por:

~-:ll·.
112J
a.Q. (9.70.)

Como a área de estocagem é restrita, os lotes devem ser dimen-


sionados de forma a garantir que sempre haja espaço para a ar-
mazenagem dos n produtos i, mesmo no caso extremo em que todos
est~o com a quantidade máxima em estoque.
Nesse caso, cada ponto de estoque fica reservado para um item
especifico e, portanto, a Taxa de Armazenagem deve se aplicar
ao Valor Máximo do Estoque, conforme demonstrado na seçio 4.9.
b) FUNÇAO DE RES~'RI'i.1iº-
.......... : : : .

E
n ,.
f6 (Q.) =
. 1.· ..
L.
·i=1·
a.Q.- A ~O
.1. l· , ..1 .
(9.71. )

c) MULTIPLICADOR DE IJAGR/\NGE

~ é um~ar;metro escolhido de tal forma que:


• 79 •

À = O se ~ (Q.) < O [Área ocupada menor que 01


1 limite J
À >O se % (Q.) = O (Ocupada toda a área per-I
1
l mi tida J

- sempre nula, que pode ser


expressa0 a-
crescentada ~ FUNÇAO O~JETIVO sem alte-
rá-la.

d) FUNÇ!O OBJ'ETIVO
D.P i ·c.Q.·
CTA. = D •
1
C.
11.
J.
+ -Q- + ----
2
1 l°
+ a c. Q.
1 1

·3
1


• .,

E [
°
CT J.' ~
= L.. D . c. + - D.P
1 iC· 1
- + - - -J.- -
°
°
Q

_i_=_1___J._J._ _o_o_Q_i_o_o__o_2_0. _
+ a c .Q.
01 1 °

e) !.mJç~C:_~RANGEANA
Aplic;:mdo(9.72.)", (9.18.) e (9.71.) em (9.4.), temos:

I c~: aiQi~]
c.Q.o

= i=l f [D.C.
1 1
+
D.P
1
Q.
1
i
02
J. 1
+ a C.Q~+À[E·
° 1 1 i=l

(9.73.)

f) LOTES 6TH'lOS
Derivando a Função Lagrangeana em função de cada um dos n lo-
tes Q.
1
e em função de À , temos:
D.P i c.
n ~.Lll~9..0e~:-
- dCTA
--- = - -- + 1 1
+ a c. + À a. = O
2
d Qi Q~1 1 1

n
- dCTA
1 e9.ua ça2.:- d-~
-- L a.Q.
1 1
- AI = O
i=l
De (9.7 h .) vem:
D P i C. 2 a c. ~ À. a.
i 1 + _ _-,-,-J. J.
+ a c. + À. a. .- +---
Q~1 2 1 1 2 2 2

. ..

." "
• 80 •

Neste caso, a solução não pode ser obtida pela substituição de


(9.76.) em (9.75.), pois não ~ poss:f.vel isolar o termo em À •
A solução, portanto, s~ pode ser obtida por tentativas.

g) SOLUç)í.O POR TENTATIVAS


A solução é obtida a partir da f~rmula dos Lotes Ótimos (9.7G~
e da Função de Restrição (9.71.):
lQ) para cada valor de A escolhido, calculamos os lotes n
"'i'
pela eq. (9.76.);
2Q) substituindo os valores obtidos para os lotes Q. .~
em
(9.71.), obtemos a Função de Restrição xr (Q.);
].

3Q ) pela definição de ~ , expressa na eq. (9.18.), testamos


o valor de ~ (Q.) obtido;
].

4Q) se ~.;6 (Q.) } O, testamos um novo valor de À.


1 .
se À. >6 (Q.) = O, encontramos a solução .
].

Se a solução for encontrada quando 0 (Qi) = O, a área disponi


vel será integralmente ocupada .
• • • • • • • • • # ••• ' • • • • • • • •

h} .Q.2!!PARAÇAO ENTRE OS LOTES ÓTIMOS COM E SEH RESTRIÇ!l.O


Modificando-se a eq. (9.76.), o Lote Ótimo com Restrição na Â~
rea d~ Estocagem pode ser expres30 da seguinte forma:

Q.:l:
].

. / 2 D.P 1
o tJ Q.]. * = V1~i:---+-2-~-r~)-c . 2 À a.
]. 1
+ ""'-:-1'
1.1 + 2a) c.
].

~u, comparando-se com (4.38.):

1
Q.]. *
= QE·V . 1
1
2 À a.
1
+ rr-:;- 2a) c.
1

onde V 1.
1.1
1
+~-._:._2_À---,a....
-I- 2a)c.
1_·_
NÃO É CONSTANTE

1
.. 81 ..

Assim, os itens do estoque sofrerão uma maior redução no tama


nho de lote, à medida em que aumenta a área unitária a. e di-
-
1.
minui o custo unitário c i·

A redução de cada lote, portanto, não~ proporcional à redução


total na área de estocagem e

i) _
SOLUCÃO
_ • APROXIHi\DA
_ _;;;.;...o........_
..;...~

A solução por tentati va·s é simples quando o número de i tens de


estoque'é reduzido l da ordem de poucas unidades. Para um n6me-
ro maior de itens, a solução por tentativas torna-se impratic~
vel e recomenda-se, co~o solução aproximada, cortar proporci~
nalmente todos os lotes Q.:
l.

Q... ~. e
l. . 1.

onde: AE = área total correspondente aos lotes econômicos


~ restrição ..

9.7& R~STR19!O N~~~~RO DE ORD~ DE PROD~~ÃO

a) RESTRIÇÃ.º

Sejam: t.
l.
= tempo de uma preparação de máquina, requerido pa-
ra o item i.

., .. n.t.
l. 1.
= tempo de preparação de -máquina, gasto com o item
i, durante um ano.
• n
" • .:; n. t. = tempo total, utilizado para preparação de máquin~
~. 1. 1.
durante um ano ..
T ::: tempo total máximo permitido para preparação de
L
máquina durante o ano.

Comparando-se (9.79.) com (9.80.), a RESTRIÇÃO é dada por:


n
;! n. t. ~ 'fL
i=l
- l. l.

ou
.~: .

. 82.

b) FUNÇÃO DE RESTRIÇÃO

c) HULTIPLICADOR DE LAGRANGE
_DO. te at<&!O _

~é um par~metro escolhido de tal forma -que


).,=0 se y.5(Qi)<O [tempo de Ajustagem menor que o limite]

~>O se ~(Q.)=O [Utilizado todo o tempo disponivelJ


1

express~o sempre nula, que pode ser acrescentada


~ FUNÇÃO OBJETIVO sem alterá-la.

d) IUNÇ.~~ ,~lY2 (*)


Admitindo a hipótese de Abastecimento Instant~neo:

I_~_T_~__=._;:; .~_~.; ;.-_...[ D_l_.c_~_+_D_~..;.:;;..l_.._+_"~ ~";" Qi( "J


e) FUN~JtO LAGRANq~.tU'.!!
Ap I i c a n do (9. 19 ), ( 9 . 18) e ( 9 . 8 2) em (9. 4: ) :

CTA= r~C_i_-=-X~~~:~JL-f~=]
(9. 8l /-. )

------'---_ ..... --
......... .
(t!<) Na. Flmção Objetivo, considerar um Custo de Preparação P t diferente P.2;
i
ra cada item o
• 83 •

f) LOTES 6TIH~

Derivadas parciais:
-
m eguaçoes:
jc.1
+ __
\D.t.
1\ 1 1
=- =O
2
Q7 1

~ D.
1 eguaçao:
gCTA
d À =n Q: ti - TL = O

De (9.85) vem:

D. 'jc.
1
2D. (P.
1 1
+ À t 1· )
1 (P. + \ t.) = 2
jc.
Q.2 1 À 1
1
1

2 D. (P. +
Q.*
1 1
1
= jc.
1

A soluç~o, neste caso deve ser obtida por tentati


vas, pois não é poss.Lvel isolar o termo em À na
equação (9 .. 87).

r . ENTRE OS LOT'F~S
g) _COj'fPARACJ\O G'TH10S COr-! E SEI-! RESTRICJ\O
I Q" _ _ _ .: ... ___ ___ _ ri ......

Modificando a equação (9.87), o Lote Econ~mico com Res


trição no Número de Ordens de Produção pode ser expre~
so da seguinte forma:

2Di (P i + Àt i):l" '2 D . P . (1 + \ t . /P . )


Q.* 1 1 "1 1
1 jc. jc.
1 1

~
0D.P.
Q.*
l. 1
1
= j C • •
1 +
.1

I~~~: Q; ~l~:~:?J
)lt.
onde
I ,I + P~
1
1
NÃO É CONSTANTE!

Assim; os itens do e~toque sofrerão uma maior ampliaç~o


no tamanho do lote, a medida em que aumenta o tempo de
ajustagem
.
t.
-1
e diminui o custo de preparação
-,
P ]
.. ,
A ampl1açao de cada lote,portanto, nao e propo~cional a
redução total no tempo de ajustagem.
• 84 •

h) SOLUÇj\O APHOXn·1ADA
Se b número de itens em estoque for maior do que pou
cas unidades, recomenda-se, como solução aproximada~
aumentar proporcionalmente todos os lotes Q.:
1.

9.8. l,TAIS DE UNA RESTRIÇJ'f.g


a) Conforme vimos no parágrafo 2.3., a Função Objetivo, nos mode
los de Lote Econômico de Hlnimo Custo t é expressa por:

(CUSTO TOTAL)=(Custo Direto)+(Custo de Manter)+

+(Custo de Falta) + (Custo de Obter) (2,,1.)

Uma vez que o nosso modelo vressupõe a inexistência do Custo


de Falta (v .. § 4.2.c), e como o CV.sto Direto é ~ em rela~ão
ao tamanho de lote, ·podemos reescrever a Função Objetivo em
funçáo apenas dos custos variáveis em relação ao tamanho dê,lo
te:

(C'uSTO VARIÁVEL TOTAL) = (CUSTO DE EANTER)+(CUSTO DE OBTER)


(9.90.)
Assim, as limitações de recursos citadas no parágrafo 9.1" ,1'0-
'dem representar restrições ou ao Custo de Hanter ou ao Custo
de Obter. Em outras palavras, as restrições incidem ou no In-
vestimento em Estoque (Limitação de capital, de espaço para a!
mazenagem) ou no Nllmero de Ordens emitidas (Limitação na. capa-
cidade de compra ou na capacidade de fabricação).

Por outro lado, verificamos, no parágrafo 9.5., que o produto


do Investimento Total em Estoque Operaciona.l (1) pelo Núma-o To
tal de Ordens Emitidas (N) é const~mte; da equaçao (9.66.)~ te
mos:
I x N = CONSTANTE (9.9l.. )

Isto significa que, mantidas inalteradas'a.s demais condições.~


ma redução no Investimento em Estoque a.carreta necessariamen'ce
um aumento no Ntlmero de Ordens e vice-versa.
• 85 •

No caso de haver mais de uma restrição, as limitações poderão


ser "de mesmo sentido" (i.e., apenas 110 custo de manter ou a-
penas no custo de obtel:') mas não de "sentidos contrários"(Le.,
limitações tanto no custo de manter como no de obter).

b) RESTR1Çtíl~S "DE HESHO SENTIDO"

Suponhamos o exemplo do Quadro 9.8.-I:

Co

# D. (pç)
J.
ci(CC$) a. (m
-2:..._
)

p =$ 360
1 126 .. 000 35 0,10
,
005 j ::: 205& a. a.
2 75.000 30
3 80.,000 50 0,20 1L ::: ('
~ 132.000
4 2 e OOO 500 0,50 1~50
2
AL = m

QUADRO 9 .. 8.-1.

O Investimento em Estoque Operacional, a Area de Armazenagem e


o Número de Ordens de Compr~, resultantes da aplicação dos Lotes
Econômicos SEl1 Restrições, aparecem no Quadro 9 0 8.-1I.

"""7
._-
'QE. • c·J. J..Ji . a. J. n.=D./~
...... J. - J. J. i U

~.J. •
=
# 2 2

1 3.600 63.000 180 35


2 3.000 45.000 90 25
3 2,,11-00 60.000 2 l l-0 33,33
11- 120 3 0 • 0°.0 30 16 3 67
I E = 198 0 000 AE-- 5 11-0 Nv-o=
.r.,
110

As relações entre as limitações e respectivas necessidades de


recursos são dadas por:

I J\ lj'50
I
JJ
-
132.000
198.000
-= 2
3
= 0.67
A.,..
=
540
::: ...2....
6
::: O, 83
.

E 1:-
C'

A restrição no Investimento em Estoque Operacional é "dominan-


. eXJ.ge
t. e " , pOJ"s . , -ma
uma reauçao .J" 01' . nos t I
aman 10Sl _ o t e (O
(e 1 i que
a restrição na Arca de EstocaGem. O Ç~uadro 9.8.-11I a!)resenta.
a solução, qUe consiste em redu,:;ir os lotes na proporção de 2/5.
• 86.•

.
~
Q'?C./2 n.J. = D./Q~
Q'!'J. = 2/3QE.
J.
--
J. J.
_Q'?a./2
J. lo
...
-~-----
J. J.

1 2 l fOO 42.000 120 52,50


2 2000 30.000 60 37,5Ó
3 1600 40.000 160 50
4 80 -..J.0. ººO 20 __9-_...__
I=132.000=~ A =36o<A
L NL =16 5
._--
QUADRO 9.8.-111.

CONCLUSÕES :-

la) Havendo duas ou mais restrições "de mesmo sentido"toS


lotes devem ser reduzidos na proporçao da - restrição
ti:l omina'l te 11 •

2a) O produto Ix!'! permanece constante. Ou seja, conforme


vimos nos parágrafos 9.5. e 9.8.a, a redução nO In-
vestimento em Estoque acarretou um aumento nQ N~mero
de Orderu,l de Compra.

IE X li",
LA
= 198.000 x 110 ::: 21.780.000 }
I E xN
"E =
I x N ::: 132.000 x 165 ::: 21.780.000
L L

No caso de havor restrições tanto no Investimento em Estoque como no


Nt1'Uel"O de Ordens de Compra, a. solução Só
se fizermos se~ pOssível
a re.3trição nó Investimento em Estoque incidir sobre o Estoaue _ 4 __ ,

de ~e~!~~l~~, já que, como foi demonstrado no parágrafo 9.5.,


não é possivel reduzir, ao mesmo tempo, o Número de Orõ.em de
Compra e o Investimento em Estoque Operacional.

Voltando ao exemplo do Quadro 9.8 o-I, suponhamos que t emas a-


gora as seguintes restrições:

la) O inveGti~ento em estoque deve ser reduzidó dos mes-


mos aS 66.00o~oo, mas essa reduçio pode ser feita tau
to 110 Est oque Operacional como no Estoque de Seguran-
çaj

2il) O custo do obter deve ser reduz:i.do em lo;~"


• 87 •

o Quadro 9.8.-IV apresenta. os novos dados do problema, inclui,!l


do o Va.1or dos Estoques de Segurança f bem como o cá.lcu10 do va
10r de Demanda de cada. item:

r---------------------------------~.~.--------~------------~
V.=D!c. . V(EOM) V(ES) ! V(EOH)+V(ES)
~

-_.-~
:L l.
~---- -- ------ P =$ 360
j :: 20% a.a.
1 4.410.000 63.000 132.000 195.000
2 2.250.000 1+5.000 70.000 115.000
INV.HAX =
3 Ir .. 000. 000 60.000 120.000 180.000
= 48 l t.000
1~ ~ooq ._3.0~ 000 952Q .~O. 6000~
r 11 660.000 198" 000 352.000
0 550.000

QUADRO 9 .. 8,,-IV.

Para resolver o problema será necessário: lº)reduzir propor-


cionalmente o Número de Ordens de Compra de cada item; 2º) veri
. ' -
ficar o aumento no Investimento em Estoque .2:.~~rcio:q,g, provo-.
cado pela redução no Número de Ordells de Compra; 3 Q ) calcular a
redução necessária no Estoque de Segurança, para compensar o
aumento no Estoque Operacional e ainda reduzir o Investimento
Total em Estoque em ~S 66,,000,CÀ."I.

Os passos acima citados estão apresentados no Quadro 9.8.-V.Os


itens de estoques estão relacionados em ordem decrescente de
Valor de Demanda uma vez que os itens de maior Valor de Deman-
da são os que deverão receber a maior redução no Estoque de
Segurança.
.. . .
r Q.~ :: D./n. Q.@o.

-11=
1
n.~ =0, 911E-'o
~

31,5
.1-
4,,000
~ l. ..2...2
2 220.000
70.000 -1~8. 000
_
V(ES) V(EOH)+V(U;
.......
80.000 150.000
~--

2 30,0 2.667 66.667 22.000 70 0 000 136 '.,667


3 22,5 3.333 50,,000 ~EDUÇÃO 70.000 120.000
4 rIO INV.
~- 133 23 • 3 Z:Z EH E.S.= 02..º- 77 .. ~3.2
l1-4 ..

2.1,-º- i
220cOOO 26l~. 000 484.0DO
-- 22 .. 000
+'"(1
~?..'!..2.Q9
---
88.000
.... - -
QUAD.RO 9~8.-v.
-- - -_ .. - ".
• 88 •

9.9. EX:~RCíCIOS

EX. 9.1. O estoque da ALFA é composto pelos itens do Exemplo de Esto


que NQ 2 do Apêndice A.1. O Investimont o em Estoque Operaci.2
. nal não deve ultrapassar <l$ 132.000 9 00.

o custo de colocação de um pedido é C$ 360,00 e o custo de


manter estoque é de 209b a.a.

Pede-se:
- Lotes Econ~mi cos, SEN restrição
- Número Total de Ordens de Compra, SEl-! restrição
- Investimento em Estoque Operaciona1,SEH restrição
- LotesEcon6micos, C01·1 restrição
- Número Total de Ordens de Compra, CON restrição
- Comparar os Lotes Econômicos, COI-! e SEH restrição o

EX. 9.2. Mantendo fixos os demais dados do ~X. 9.1., considerar agora
qUE. a restrição seja no Custo Anual de Colocação de Pedidos,.
limitado a çS 19.800,00.

Pede-se:
- Lotes Econômicos, Caie! restrição
- Investimento em Estoque Operacional,COH restriqão
- Comparar os Lotes Econômicos, CON e SEH restrição.

EX b 9.3. Considerando-se os dados dos :SXS. 9.1. e 9.2., calcular o


produto do Investimento Total em Estoque Opera.cional pelo Nú
mero Total de Ordens de Compra, para cada uma dessas situa-
..
çoes:
Ausência de restrições
- Restrição no Investimento em Estoque Operacional
- Restriçãó no Númaro de Ordens de Compra.
1
Calcular também o valor da constante:
2

EX o 9.4. Considerar o Exemplo de Estoque HQ 3, ào Apêndice A.1. e mais


os seguintes dados:
2
_ Área máxima de estocagem disponfvel = 240 m
- Cuoto de colocllção de uma Ordem de Compra::-.~1> 20,00
- Custo de manter estoque = 20% a.a~
.89 •

Pede-se:

a) - Lotes-Econômicos, SEM restriçõos


- Áreas de Estocagem, total e por item, SEH restrições.

b) - Lotes Econ~micost COM restrições


- Áreas de Estocagem, total e por item, COH restrições.

c) Comparar "a" e "b", ponto por ponto.

OBS.:- Resolver pelo método Lagrangeano.

EX. 9.5" Hantendo fixos os demais dados do EX.9.4., considerar agora


que os dois i_. __t ._.el1S sejam
-
fabricados na própria empresa e qua o
tempo de mtfquina. mÚimo disponfvel para ajustagem é da 240 horas.,
Pede-se:- a) Tempo de ajustagem, total e por item, SEH res-
trições.

b) Lotes EconômicoG, COH restrições


- Tempos de ajust3.gem, total e por item, COH rea
......
"rJ.çoes.

c) Comp'~rar os Lotes Econômicos e os Tempos de A~


justagem, CON e SEr-! restrições.

OBS.:- Resolver pelo método Lagrangeano"

EX. 9.6. O estoque da ALFA é constitu{do dos três itens indicados a--
baixo 9 que são fabricados em lotes e entregues ao almoxarifa-
do de uma só vez:
Unidade de
Demanda Custo de Custo
-Preparação Área de Ar-
Anual Unitário
ITEH mazenagem
(pç) (~ín (G$)
....... ....-.
~ --...,........~~ ~ . _..-.. por ~3!..-

1 8.500 170 17 1,60


2 17.000 125 9 lt J· O
3 3.400 340 23 1,80

A área de armazenagem máxima disponível é 10100 1.L'lidades


de área~ A tEUCa de custo de manter estoque é 2ll-% &.a.

a) Calcular os Lotes Econômicos. pelo Hétoào Lagrangeano.


.. 90 •

,.
b) Calcular os Lotes Economicos. pelo Hétodo de Redução Pro
porcional.

·c) Compa.rar os resultados de "a" e "b".

EX. 9.7. Uma empresa fabricante de aparelhos eletrônicos compra 3 sub


componentes, cujos dados estio indicados abaixo:

DEHANDA CUSTO UNI- CUSTO DE PRE-


ITEH -llWAL ~RIO (~1~) PARAC.tío
dE:J e:L
(C$)

1 2.000 1. o'tO, 00 650,00


2 1.000 260.00 650,00
3 1.000 650.00 650,00

A adminintração deseja que o investimento em estoque opera-


cio11al desse i tem não ul trapasse ~$ 200 0 000,00. A taxa de
custo de manter estoque é 20%.

a) Determinar o Lote mimo de Compra de cada item, utilizé..n-


do o Hétodo Lagrangeanoj

b) idem, pelo Hétodo de Redução Proporcional;

c) comparar os resultados de "ali e "b".

EX. 9.8. Uma firma de reparos de aparelhos elétricos mantém em esto-


que três tipos de motores pequenoseOs dados a respeito são
mostrados abaixo:

DEBANDA CUSTO UNI- ESPAÇO UNITÁRIO DE


2
HOTOR _-....---
ANUAL TÂRIO (~$)
aGIor=D,a:t:-.. 4 ~ . ARHAZE:N' AGEH (m)
2
1 3.000 100,00 0,232 m
2
2 2.000 65 ç OO 0~093 m·
2
3 1.500 130 9 °0 0, ()l.~6 m

o custo de colocação de um pedido é cs$ 650,00 e a taxa. de cu...c;


to de manter 155& ..

A administração decidiu que o investimento em estoque opera-


cional desses i tens não deve e>:CEíder G::~~ 100 0 000,06. Além di!:!,
so, o espaço disponível pa.ra armazenaGem desses . itens é . de
2
700 m o
• 91 •

\,
Calcular:-
a) O Lote Econômico, o Número ótimo de pedidos e o Custo To-
tal Anual Mlnimo de cada item;

b) ° Investimento em Estoque Operacional e o espaço ocupado


pelo conjunto dos 3 itens ..

EX. 9.9~ Considere-se o Exemplo de Estoque NQ 9 do Apêndice A.l. O


custo de colocaçio de um pedido i m$ 800,00 e a taxa de cus-
to de manter estoque é 2~~ B.a.
,
O investimento máximo permitido em estoques op~racionais e
~1~ 50 .. 000, 00.

Ce.lcular os Lotes Econômicos individuais, o investimento To-


tal em estoques operacionais, o n~mero total de pedidos co-
·19cEl:dos e produto IxNj
a) sem considerar a restrição no investimento em estoquei
b) considerando a restrição e

EX.9.l0" A ALFA compra dois produtos com as seguintes caracter:tsticas:

DEHANDA CUSTO UNI- ESPAÇO DE ARHAZENA-


ITEH· ANUAL T.~RIO (~l.. ZEN UNITÁRIO (dm 3 )
-
1 5.000 250,00 30
2 1.000 500,00 60

° espaço destinado
3
à armazenagem desses dois itens está. limi
ta.do a 8.500 dm co

° custo de colocação de um pedido é eS 300,00 e a taxa de


custo de manter estoque 25% a.a D

Calcular os Lotes Econômicos e o espaço destinado à armazena


gem de cada item.
a) sem considerar a restrição;

1» considerando a restrição, pelo J"íétodo Lagrange8110,

c) .considerando a restrição 9 pelo Hétodo da Redução Propor-


cional.
DIMENSIONAMENTO DE LOTES EM FUNÇÃO DO VALOR DE DE~'{ANDA
• 92 •

10. DIHENSIO'IAHENTO DE L.qT~S .EH FUN.QJl:O DO VALOR DE DEHANDA

10.1. Os modelos apresentados nos cap:hulos 4 a 8 tinham por objetivo


dimensionar os Lotes Econômicos de itens isolados ou de grupos
de itens de programação interdependente.

O capitulo sobre Lotes Econômicos com Restrições já. apresenta


uma abordagem global dos estoques, uma vez que as limitações de
recursos afetam todo o conjunto de itens de estoque e não ape-
nas alguns produtos isolados. }lesma nestes casos, vimos que a
solução consiste em calcular os lotes individuais, independent~
mente uns dos outros, e depois modificá.-los proporcionalmente
de acordo com as restrições impostas.

O presente' capítUlO aborda o Planejamento de Estoques por Agre-


gados: veremos a.lguns casos de dimensionamento de Estoques Ope-.
raciona.is baseados na análise do conjunto de itens estocados.

O Planejamento por Agregados pressupõe a. classificação dos i-


.tens de estoque em função do' seu Valor de Demanda. !!;, portanto,
Valor de Demanda a variável fQ~damental para o planjeamento e o
dimensionamento dos estoques, tanto os operacionais como os de
segurança."

10.. 2 .. REDUÇÃO DE CUSTOS QUANDO O VAL01L.DE K f:; DESCONHECIDO

a.) O LOTE ECOHÔHICO 1; PROPO~CIONAL A fV'


Conforme foi demonstrado no parágrafo 4.8., tanto o LOTE BCO
Né)m:CO como o HÚHERO DE PEDIDOS são proporcionaisã. RAIZ
QUADRÀDA DO VALOR DZ DEHANDA:

- Valor de Demanda:~ v = D.e (4.25.)


- Lote Econômico expresso em valores monetários:- '\r= K\f7
(4.28.)
- N~mero 6timo de pedidos:-

Verificamos ainda, no cap1tulo 9, que os LarES ECON'CHICOS COH


RESTRIÇOBS também se relacionam com a \fV: "
- Restrição no Investimento em Estoque:-
Da equação (9.29-)t temos que o Lote Econômico expresso
em valores monet~rios, de um item qualquer. &dado por:
QV. :: ~ •
:I.
ci = KI ~ V; (10 e 1 o )
• 93 •

- Restri ção no Número de Ordeno de Compra:-


Da equaçio (9.56.), temos quo o Número de Pedidos com
Restrição do it~m i é dados por:

ni =- i(-c \~
V vi
(10.2.)

Repetindo, os I,O'I'ES ECONCHICOS se mantêm sempre rela.ciona-


dos com 8. 'IV, variando apenas,confórme o caso,8. CONSTAm.'E DE
PI(OPOI(CIONALIDADE K • Assim v temos:
o

- se o LOTE ECONÔEICO é o de H1NIHO CUSTO, K


o
=K
- se há restrição no Investimento em Estoque CperacionaJ.,
Ko ::: 1\I

- se há restrição no Número de· Ordens de Com}:lra, K = K


o c

Os custos de obter e manter estoque são resultantes do ativi-


~

dados tais como: programaçao e controle de estoque, compra,


armazenagem,etc. t intuitivo que o tratamento dispensado a
cada item deverá ser tanto mais rigoroso quanto maior for o
seu Valor de Demanda. Em conseqUência, aqueles custos não se
rio igu~is para todos os itens de um me~mo estoque.

Admitindo-se que os itens sejam divididos em classes de va-


lor, podemos supor que os itens de mesma classe sejam contro
lados de maneira semelhante e apresentem, port.anto, custos
de obter e manter homogêneos.

Assim, podemos afirmar que os valores de flpll e "jH sao con6-


tantes para osi tens de uma. mesma classe.

~
Ou ainda, 2 P
K= .- ::: constante para i tens de me sm.3. classe
j
Clo.3.)

Considerando a equação (10.1.) apl:i.cada a um desse subconjun.


to de itens de mesma classificação, temos:

l QV ::: Kr L ~vi \
i
Das equaç3cs (9.12.) e (4.27e)f temos que:

QV.
_.2:.... ._ Valor do ZstoqueOperacional néuio do item: i
2
(10.5. )
• 94 •

o Investimento Total em Estoque Operaoional é t portanto t da-


do por:

I ::: (10.6.)

, Com binlllldo as equaç5es (10.4.) e (10.6.), temos:

== 2 I L == ~ L~
Portanto:

(10.8 .. )

"-----_.----------
Da mesma fortna~ considerando a. equação (10 0 2.) aplicada a
um subconjunto de iteJ~s de mesma cla.sse t teremos:

~c-'L ~ (10.9 .. )

Portanto:

K (10"10,, )
c

c) _
O_PRODUTO
__ o .....
IxN ~ CONSTANTE
ilOo
QUANDO
c _ _ _· _ _ _ _
...._ _
• ____ Qv =_ K
~~_..,.:.._ rv
_ ._ _

De acordo com o que foi demonstrado no pará.grafo 9.5., o pr.2,


duto I~~ é constante e expresso por:

IxN = ...L ( 'iJDi c:)2 (9.66.)


2

ou:
IxN =1- (10. :ll" )
2

Isso significa que qualquer limi.tação no Investimento em Es-


toque Operacional provoca um aumento no Número de Pedidos, f}

vice-vorsao Ou, em outras palavras, se uma dessas duas vari~


veis estiver sobre-dimensionada, a outra. esta.rá. necessaria-
mente sub-dimensionada. A equõ.ção (9.66.) foi deduzida com
basa no pressuposto da quo os lotes Qi eram proporcionais· a
• 95 •

~. Portanto, O PRODUTO 1xN É CONSTANTE QUANDO ~ = K ~Vi'.


- -...... .. ~ .... ~

~ possível, portanto', encontrarmos situações de estoques em


que tanto o Investimento em Estoque Operacional como o N(lme-
ro de Pedidos estejam sobre-dimensionados Basta que os lo- p

tes Qi nao sejam proporcionais a ~V;~

As diversas situações em que um estoque pode se encontrar e~


tão representadas no gráfico da Fig. lO.2.-I:

~~qs ."A'~:- No gráfiCO, a curva ~ representa a equação


IxN = CONSTANTE (9.91.)

Os pontos A, situados sobre a curva, represen-


tam situações em que os lotes ~ são proporcio-
nais a VVi'c

Se a constante de proporcionalidade for igual

K =~ 2 JI? \ t os lotes serão os LOTES ECONOHI~OS


DE HíNUíO CUSTO ..
Para qualquer outro valor de K o
9 os lotes serão
. LOTES ECONOHICOS COB Rl!:STRIÇ5ES (ou noINV'ESTI...
l-iENTO ou no NÚNERO DE PEDIDOS) ..

x
I

I
I
,C I C
--~~
I- - - - - - - - - f / I - - - - -

FIG~ 10.2 .. -1
• 96 •

~qs "BfI:_ A região do gráfico, à esquerda da curva~. r2,


preaenta situações em que tanto o Nível de Est2
que como o Número .de Pedidos estão sub-dimensio
nados, situações essas logicamente impossíveis
de se sustentar.

PC>ri:'tQ~ .. ~<2::- A região à direitacurva representa 06 casos


da
em que tanto o NíVEL DE ESTOQUE OPERACIONAL uo-
mo o NtJHERO DE PEDIDOS estão sobre- dimensiona-
dos. Estas são situações pos~í~~L_~~~t~.1L[Q
!d.c~qJ1(jr·rr.~. Nestes casos, teremos

-21

Em 'lluitos casos, a determinação dos custos tlp" e "jtt pode ser


bastante-difícil, demorada e cara. Nessas condições 9 nao é
possível calcular o valor exato de K e não podernos,portanto t
encontrar os Lotes Econômicos de Hinimo Custo.

t possível entretanto, com base no que foi exposto nos pará-


grafos anteriores~ obter reduções nos custos de estocagem,
mesmo quando o valor de K é desconhecidoo

Para tanto, os passos dados são os seguintes:


10) Calcular o produto IxN, utilizando-se o Investimento em
Estoque Operacional e o Número de Pedidos com que se es-
tá operando no momento.
Calcular a ~ V~.
1 \t";;1 2
Se IxN>T (~~Vi) t encontramo -nos em um 'ponto C" da.
Fig. lO.2.-I, isto é, ambos os fatores estão sobre-dimeu
sionados e, porta.nto, há possibilidade de redução de CU!!
tos.

20) A redução de custos pode ser obtida de duns maneiras:


- JI1antendo o Nível de Estoques Operacionais existente,di
minuiro Número de PedidosD
Nesso caso t em qUe o IIlVestimento em Estoque Operacio
nal é fixado, temos~
-
2 r
lS: - _J:._
-r'f;
e 97 "

Podemos. então,red~mensionar os lotes Qi em fWIÇão de


~:

Passamos, portanto, a uma situa.ção em que

Ou seja, passamos do Ponto C para o Ponto C , sobre a


I
curva ~"

- Nantendo o Número de Pedidos existente 9 diminuir o In-


vestimento em Estoque Operaciona.l. Nesse caso, temos,

Kc
rfv;:
= -rr-- (10.10. )
L

Redimensionamos, portanto, os lotes ~ em função de~Yi;


Qy
.i
= K
c
~J.

Nesta situação também temos: IxN


1
=2 Ir.
('tVVi)

= CTE
Passamos t portanto ç do P'mto C para o Ponto C , sobre
N
o curva ~.

e) "EXEHPI.O
, .. e~

Suponha.mos um estoque composto de 6 ·artigos, cuja situa.ção i


nicia1 esti representada no. Quadro 10.2.-1.

VAI40R NQ LOTES VALOR DO


ITEH DE PEDIDOS
EH ESTe OP"
}~DIO

aC')IICaC Wt:P
DEHANDA

..."
(Y. )
J.
ue:"'!lSiJlilSa..
vv:: (n. )
lo
VALOR
_e-cn .
Qy.
J.
......--=
( QV i/2 )
~vc.u::;::::::=;iC#iQ:oO,

1. 2"W3 .. 600 1 .. 440 12 172 800 0 86 400


0

2 1.166 .. 400 1.080 4 291.600 145.800


3 562,,500 750 2 281.250 140 .. 625
4 324.900 570 2 162.450 81.225
5 211.600 460 2 105.800 52 .. 900
. ~
6

SOHA
......1.S,2e 6.qQ
·4 .. 468,,600
--.P...i<L
4.660
-- 2

24
j~4.!.~
L078.700
.32,~

5390350 J
~~1o"'.!\.~~=:..-~~-n.a1ll<~~~.CI''''1'''''''''''' - __

QUADRO 10,,2 .. -1.


• 98 •

Partindo dos dados acima, verificamos ae os Estoques Operac~

naia estão dimensionados economicamente ou não:

-21
-12 (21.715.600) = 10 .. 857.800

.• .. (1xN)EXISTENTE > -12


Portanto. o Número de Pedidos e o Investimento em Estoque 0-
peracional estão ambos superdimensionados e os custos podem
ser l"eduzidos. Vamos examinar as duas alternativas que te-
mos: redução no custo de obter e redução no custo de manter.

ALTERI'lATIVA 1:- HANTER FIXO O NíVEL DE ESTOQUE OPERACIONAL E


REDUZIR O NÚMSRO DE PEDIDOS"

. 2 lL
para I fl.xo: YJ:= . R
r v.lo
4 ::

(10.8 .. )

Reca1cu1amos agora os lotes ~ em função de


Vv::l.

O Quadro 10.. 20-11 evidência a diminuição no


Número de Pedidos resultante ..
"~v.
l.
ITEM n.J. QV.

------ ---------.--- - . . . . .---- ----"""""'f


l.

1 333.332 166.666 6,22


2 2490999 125.000 4,67
3 173.611 860805 3,24
4 131.944 65 .. 972 2,46
5 1eG./+81 53.2 1-1-1 1,99
6 d • ..,u. 83e3~3~A_ 41.66.0~ 1 6

SOI1A 1.078" 700 539,,350 20,14

QUADRO 10,,2 ..... 11:- I FIXO


• 99 •

REDUZIR O

24

Reca1cu1ando os .10tes ~ em função de V~~ :


\rv:' = 194,17
Kc V vi

O Quadro 10.2.-III mostra a redução resu1tau


te no Investimento em Estoque OperacionaL

V.
ITEH
Qv • =194,
l.
17/V:
l. QV /2
i 11. -
l.
).
Qv
i
1 279 .. 600 139.800 7,42
2 2;)9~ 700 104,,850 5,56
3 11l-5.625 72 .. 812 3,86
4 110,,675 55 .. 334 2,94
5 89.317 1+4" 658 . 2,37
6 _~~2,,900 _2+ . 950 1~2_

SONA 904.817 452 .. 408 24,00

QUADRO 10.2.-III:- N FIXO

g) ID!SUMO

la) Para que haja equilíbrio entre o Número Total de Pedidos


e o Investimento em Estoque Operacional, o tamanho dos
lotes Qi deve ser função constante da raiz quadrada do
Valor de Demanda ..

2Q ) A.constante de proporcionalidade é comum a todos os i-


tens de mesma Classe de Valor.

3 Q ) Hesmo quendo os valores de "pu e "j" são desconhecidos,é .


possível reduzir custos, ou reduzindo o Número de Pedi-
dos (K o = RI) ou reduzindo o Nível de Estoque Operaci~
nal (K = K ).. .'
o c
• 100 •

10.3. CURVAS ABC E ESTIl1ATrVAS DE ESTOQUE§

a) CURVAS ABC E RELAÇõES-PADRKO

As curvas ABC, relativas a populações de itens de estoque, re


prescnt aro a re lação entre a Pore en tagem Acumulada do . Número
de Itens e a Porcentagem Acumulada do seu Valor do Demanda.

As cnrvas ABC variam FIG. 10.3.-I.


em função da composi
ção dos estoques~ C~
da curva ABC é iden-
tificada por sua Re-
lação Padrão (IIStan_
dard Ratio ft ) . As Re-
lações Padrão ( p)
se constituem, po~­
tanto, na caracteri~
tica chave de todos
os estoques.
-
Assim f para quaisquer PORCENTAGEH ACUHULADA DO
NOHERO DE ITENS
estimati vas de esto-
gues por agregadosté necessário, em primeiro lugar, conhecer o.
Relação Padrão que identifica ao Curva ABC do estoqueo

Para. a estimativa das Relações-Padrãó t ver: PR-HS-257o

b) VALOR DE DEHANDA E DISTRIBUrçlW LOG-NORHAI:

O Valor de Demanda é resultante de duas variáveis independe~


tes, a Demanda por Unidade de Tempo e o Custo unitário:

v = D. c (4 .. 25" )'

Por outro lado. sabemos que, assim como a SOM~ de ~ variáveis


independentes' se aproxima da Distribuição NORNAL de Probabili-
dades,o PRODUTO de variáveis independentes tende paraaDis-
tribuição LOO-NORHAIJo

Assim t podemos afirmar que a Distribuição de Probabilidades


que melhor se ajusta à distribuição dos Valoras da Demrulda de
uma popula.ção de itens de estoque é a DISTRIBUIÇÃO LOG-NORNAL~

Sobra.& Distribuição Log-Normal, interessa-nos, no momento,c~

nhecer os seguintes dados:

ImUOTECA KARL !l. BOEnECKER


• 101 •

- REFINIÇ1(O DA LOG-NORMAL

Uma variável aleatória Y tem distribuição LOG-NORMAL quando


.! = ln Y tem distribuição 1~ORl1AL de média.&.-e desvio-padrãó

Le
A distribuição LOG-NORHAL de V fica perfeitamente definida
pelos parâmetros)J:,. e Sf:.
- ~AºKO ENTRE O H<2JiENTO PIP OR~!.I._K E O VALOR Hf::DIO DA DIS-
TRIBUI91.2 ..

Sejam: [ ] -
E Vk :: V k = l'~omento de Ordem k

E [V}:: V = Valor Médio da Distribui ção

Na Distribuição Log-Normal. a relação entre ambos é expres-


se por:

(10 .. 12. )

- llliLAÇJ(O ENTllJE cr E í-'


, Por definição 9

.• . <r = ln~

Como. "pl! e tlQ"'H se relacionam diretamente f '~H também identi


fica a Curva ABC" Ou seja.: para cada valor de "(f", existe a
penas uma Curva ABC.

c) ESTD1ATIVAS ~E.•ES~02U~S POR AG~EGJ\R.~

No parágrafo lt.8. 9 verificamos que os parâmetros de estoqu~ do


item i podem ser expressos em função do Valor de Demanda:.

Qy = K~V; (4.28 .. )
i

n
E
i
1
::: -R-
R 1.
(4.31,,)
.. 102 ..

(4.35 .. )

(4 .. 34 .. )

Considerando a população inteira dos itens de uma mesma cla~


se, podemos calcular o Investimento Nédio em Estoque Operaci.,2
nal por item e o Número Médio de Pedidos por item f com base
nas propriedades da Log-Normal apresentada no parágrafo 10.3.b
acima.

- Hédia dos I.!-


J.

- Hédia dos n E . :-. .2....


K
E
J.
• 103 •

1
- Média dos OTA :- CTÃ
i
=: E[VJ+ ~ 2jP'E(v2 J (10.16)

A.dotando (le :: ~ ) na equação (10.12) t temos:

E [ V112] :: ;172 = y1/2. e_ v2/8


(10 .. 17)
. 2/8 '.
Ou,substituindo e - cJ . : por ~ t temos:
1
E[V2J::;JoW (10.18 )

2/8
O fator J =e. - cr depende apenas da Re1açãoPacli·ão f o Isso
significa que,a cada curva ABC, corresponde um único fator J ..
o Quaclro 10.3.-1 apresenta os valores de \Í e J correspondentes a
diversas Relações Padrão, desd.e f;;l até f:: 25.
QUADRO 10.3G-I:- FATORES PARA ESTINATIVAS COH DISTRIBUIÇÃO LOG-l~ORHAL
'.. 1
..L <1-==1n e J =e _(7'418X (= 1~ J~e - (]'"'2/81-. rr:=j~ ~ .J =e _a'?/8,
1,0 0,000 1~00000 6,5 1;872 0,6L,·530 12,0 2,485 0,46213
1,5 0,405 0,97971 7,0 1.946, 0,62290 12,5 2,526 0,45042
2,0 0,693 0,94174 7,5 29015 0,60198. 13,0 2,565 0,43938
2,5 0,916 0,90043 8,0 2,079 0,58258 14,0 2,639 0,41872
3,0 1,099 0,85987 8,5 2,1ll{) 0,56414 15,0 2,708 0,39985
3,5 1,252 0,82206 ·9,0 2,197 0,54698 16,0 2,773 0,38244
4,0 1,386 0,78653 9,5 2,251 0,53080 17,0 2,833 0,36669
I
4,5
5,0
.5~5
1,504 0,75371
1,609
1,705
0,72353
0,69532
lOtO
10,5
11,0
2,302
2,351
2,348
0,51561
0,50112
0,4873 4
18,0
19,0
20,0
2,890 0,3520L:-
2,944
2,996
0,33845
0,32563
J
_6~t_0__1_,_7_9_2_0_,6_6_9_3_8_ _1,_1_,5__2_,_4_4_-2_,_0_,4_7_4_5_4_ _2_5_,_0_3.~19_. 0,2738 3 .~
Introduzindo a equação (10018) nas equações (10.14), (10015) G (10",16),
vem:

.... Média dos


-I :.. ICe;} V'P (10.19)·
2

- Hédia dos ~
i
:- ~ c: -i tv' (10020)
• 104 •

,.
Sendo!!! o numero de itens de uma determinada classe t podemoG agora obter
asestimativàs do Investimento Total em Estoque Operacional, do NÚmero To
tal de Pedidos e da Somatória dos Custos Totais Anuais:

- ESTIHATIVA DO INVESTIHENTO TOTAL EH ESTOQUE OPERACIONAL:-

I:=~I.=moY
lo • •

[i_=_m_. ~: : . -~_._
K
--c .._fV1_v_---J.J

- ESTIHATIVA DO NtiMERO TOTAL DE PEDIDOS:-

- ESTIMATIVA DA SOHATORIA DOS CTA :-


i

(10.24)

OBS.: A equação (10c24) se refere apenas ao Estoque Operacional; nao


.."

contém o custo de manter o Estoque de Seguran~a.

d) O PRODUTO I x Nt: HESHO CON~TANTE

Das equações (10.22) e (10.23), temos:

!4.2 •Fv) ~. Vv)


I
':
I x N li: (m " x (m • .i
2
Pela equação .( 10 .. 18), sabemos que:

.• " (10.26)

Substituindo a equação (10.26) na equação (10.25), vem:

[I " N = .~ (lO:i/V;:)2 I (10.11)

conforme já. hatriamos demonstrado nos parágrafos 9 .. 5 e 10.2o.c ..

o) EXD1PLO
___ 11l:B_

o Quadro 10.3.-I1 apresenta um exemplo de estoque industriaJ.:


• 105 •

Quadro 10e3.-II:- EXEMPLO DE ESTOQUE INDUSTRIAL

~ Vic ~$ 80.000.000,00 P 11:1 (l$ 400,00

m = 20.000 (=10 j rz 30% a.a.

Com esses dados~ calculamos os. fatores K e J eo Valor de Demanda Hédia:

= J4.000 = 63,25
~V
V ;: L 8000000000 ~
m
i == 2Õ:ÕÕÕ = 4.000 ;~V
1

f::; 10 --~~~ J = 0,51561 (Ver quadro 10.30-I)

K j 2jP \ __ Ji! .~ ;00


,.,.I .
I __ 51,64 ; ~2J~
·r:-:::t
jP =~'2 · f
x O, 3 x 4'00 I = 15,9
4

Em seguida? calculamos as estimativas globais do estoque:

I = mo K.
2:J PvV =- 20.000 x

. ~ CTAi = fi [V' -C-r2jP • J o{VJ= 20.000 [40000 + 15,49 x O,51561X 63,2~:::


= ~~~~~~~~~~~§~

10 0 40 _ QE!.!L0...§ DE PRODUTOS COri IGUAL ~MERO DE PEDIDOS COLOCADOS POR.1iliQ

a) Em qualquer fam:tlia de itens de estoque t os LOTES ECONÔHICOS e


as QUANTIDADES ÓTIMAS DE PEDIDOS são função da RAIZ QUADRADA
DOS VALORES DE DEt1Al'.'DA (de acordo com o que já foi exposto
nos par&grafos 4.8 e 10.20a):

Quando o número de itens é muito grande o cálculo de todos os


IIQv " elf~ li, um a um, pode ser bastante trabalhoso; inclus,!
i . i N _

ve~nos ca.sos em que nao se dispõe de f.acilidade de computaçao,o


• 106 •

seu custo pode se tornar desproporcionalmente alto, em relação


às vantagens proporcionadas pela utilização dos ItLotes'Econômi
cos"~ Além disso, como cada item tem o seu próprio Valor de D~
mande., cada um torá o seu próprio NÚmero de Pedidos e
.
o
-
respec
tivo Intervalo entre Reposições. O fato de não haver uniformi-
dade entre os ciclos de reposição contribui também para o des-
'balanceamento entre os. n!veis dos estoques dos diferentes itens •
,
.
Esaasdificuldadespodem ser contornadas por um metodo de dimeB,
sionamento de Lotes de Compra que leva em consideração os s!!,
guil'ltes pontos:

lQ) Dividir os itens de estoque da família em estudo em grupos


de igual perIodo de reposição;

OBSe: Isso fará com que o NÚffierode Pedidos de praticamente t2


dos os itens seja diferem;e do NÚmero 6timo "~"t.com CO!!

sequente acréscimo de custos em relação ao Custo Total A-


nual HinimoCl>

20) Fixar o máximo acréscimo de custo que pode ser considerado


aceitável para qualquer item considerado individualmente.

O método se resume a, com base no erro máximo permitido,d~


tinir:
- a freqUência de compra de cada grupo;
- os Valores de Demanda limites entre grupos.

A determinação dos Lotes de Compra é, então imediata:


. Do!
J.
Q
i
=~
n.-
J.

Nos parágrafos seguintes, veremos 06 fundamentos teóricos des-


se mét~do simplificado de dimensionamento de lotes.

b) ANÁJ~ISE DE SENSIBILIDADE DO CUSTO TOTAL ANUAL EH RELAº!9 ...M?


_.
TAHANHO DE LOTE
Da equação do Custo Total' Anual, equação (1+022), se .retira-
mos a parcela referente ao Custo Diretot que não varia com o
Tama~o de IJote $ temos:

CUSTO VARIÁVEL AtWAL 1 CVA I:':


DF ...
..........
pa~a um LOTE QU/~~UERJ Q
• 107 •

Se o lote for o LOTE ECONÔMICO. o Custo Variável Anual será ml


nimo:
DP
CVAMIN = -Q
E --~.

No Lote Econômico, os custos de manter e obter, são iguais (Ver


parágrafo 4.4); portanto:
CJ/h

!!!:
QE
R

~!c.~
2
r!!!:
L QE
+ . jc~ = jaQE + jC~ =
2 2 2 jc~

A relação entre o Custo Variável Anup..l, correspondente a um 10-


, (I ,
te qualquer, e o CVA m~nimo e expressa,?or:

l~:;
CVA
~
CVA
11IN

Substituindo (10 .. 27) e (10.,29) na. equação (10.30), vem~

DP
r= = --
jc

Como DP
-=-
jc 2
E
Q2
{r. ~ 2
.. ..L
Q·QE + 2~E
..S- ..
..
& r =: !IQE +
2\~
~
E
')

(10031)

Da equação (10031), podemos encontrar o lote Q correspondente a


um dado r:

Resolvendo (10032) em relação a Q, encontramos a3 seguintes


zea:
s,Z'! VJ+r2 - ~: m ~ gr.!_,~
20 1 . 2
~
.e
o 108 •

A figura 10.4.-1 mostra a relação entre os lotes QE,Q', Q" e


os custos CVA. CV-\tIU.

--CVA
CV~UN
=r

CVA -

I
I.
I

Q
(n)

FIG. 10.4 .... I:- Lotes correspondentes a um dado "r".

As relações entre os lotes Q' e Q" e o Lote Econômico são ex-


pressas P?r:



I)

Como os lotes são inversamente proporcionais aos respectivos Nú


meros de Pedidos, temos ainda:

e
~\ 109 e

••• d. e ot.." =1


e • e

0)0 !leVA" rdNIHO ~ FUNÇÃO DO VALOR DE DEHANDA

Da equação (4035), retirando a parcela referente 8.0 Custo Dl:,


reto, obtemos a" expressão do CUSTO VARIÁVEL ANUAL MíNll<lO:

I CV'\IIN = lf2Pj' W
, (J' " ...
O Custo Variavel Anual lhnimo e s portanto, funçao do Vv..1.or da
"Demandas e a curva que exprime essa fun~:ao e, uma parabo1a,
'" -
como mostra
a Fig. 10 0 4&-1Io

~----------------~----------------------------------~~
V
.. 110 •

d) HANTENDO "n" FIXO: INFLUf:NCIA NO "CVA"

Substituindo Q I: ~
n
na equação (10.2';) t teremos o Custo Va -
riável Anual expresso em função de "n":

nP+ ~
D
CVA I: c
2 n


" e
leVA =nP+.L
2n
• V (10 .. 40)
1
Sobre a equação (10.4D), deve-se observar o seguinte:
lQ) Para um item determinado, quando!! coincide com a Fre~

qUência ~ti!na, o Custo Variável Anual é H:I.nimo;


2~) Para um grupo de itens, .ie se mantém fixo, o Custo Va- a
riável Anual varia linearmente com o Valor de Demanda.

P~lo'que vimos até agora, o Custo Variável Anual pode sere~­


presso em função do Valor de Demanda de duas maneiras.

lQ) A oquação (10039)9 com as seguintes caracter1sticas~

- a freqUêncie. de compra de cada item é a FRE"lli;NCIA ÔTl


HA (~);

GIl o Custo Variável Anual de cada itetl é oCVA N:lNIHO;

- a função de CV~HN é' uma parábola [CV~H~ c f 09 )] ..


2Q) A equação (10.40),
..
cuj~3caracter:I.sticas sao:

- a freqUência de compra é 8. mesma para todos os itens e,


portanto, não pode ser ótima a não ser para um entre.t2,
dos, (i o );
- o CVA SÓ é mlnimo para o item i o ; para os demais há um
acréscimo de custo em relação ao mlnimo;
n função do CVA é uma reta que não passa pela origem
\ÊVA = f(V)] ..
A comparação entre as funções expressas pelas equações (10039) e (10 040)
,
e ilustrada pela Figura 10.4.-III.

CVA I:'; n p + -i-. V --.,p",,~


$ O 2nO
(eVA) - - - .. - ... - "' ... - - .. - - 911) .. - ... - ..

vx v
(n )

FIG" 10 .. 4 .. -1II:- CVA


HIN
=f If?; CVA =f (V)

Na Fig.1004o~IIIt
consideremos o item i t com Valor da Demanda V , Fre
....2 -2 -
qUência 6tima no e Custo H!nimo (CV~nJ)o ., Consideremos ainda que fixa-
moa n
-
como freqUência de compra para todos os demais itens do mesmo grE;,
o
po ..
Qualquer outro item, i , com Valor de Demanda V t apresentará um custo
.-.?5.. ...2L
(CVA) quando comparado com a freqUência n .. A freqUência ótima de
x ~

é n,,' com custo (CVA ) x.


-- M1N

A relação entre os custos do item i


x
é dada pela equação· (10 .. 30):

(CVA)
--.._...;x;.;;..., m r
(CVA
H1N
)x

Como CCVA) SÓ coincide com (eVA ) P<3.!"8. o item as duas linhas


..
aao
MIN
tangentes nesse ponto.
• 112 •

A equação (10.36) nos d~ a relação entre asfreqUênciasde compra do item


i :
- x
nx •
• se Vxz Vo ~
nx< nO • •
fi

-llo. =J.:. L.. 1 " • n =cL


x
•• nO

• se V?Vo"~ n x,.,.. nO .
e
..2-
'" • .nO
n
c: cL
.> ,
1 o
e
• nx:; c:./..
.
,
o nO
(10.41)

Pela equação (4 0 31)t sabemos que:


. .
2
Logo: ou " nx

Combinando aI; equações (10 .. 41) e (10.42), obtemos a expressão de V em


x
função de nO e
....,.
oL : --
l\
c
• se Vx<'VO ~ .~
:x
=: K o óL fi
nO ou V:: K2 ..
x
4 2
fi nO
2

~(lO •.43)
\
fi se Vx/ Vo ---?§ :::: K o
, t
~ .~ ou V m K .4 "
x
2 "2
no
2
j
,,
Sabemos que ~ e ~ .são funçoos exclusivamente de ! (Vero equação 10.35) ..

Assim, na· equação--(10 .. 43), se mantivermos nO fixo, o Valor de Demanda


V também variará exclusivamente em· função de r .
x -
Ou seja: fixada uma freqUência de compra nO 9 as equa.ções (10 .. 43) nos indi
caro quais os Valores da Demanda que corre;pondem a um determinado acré~
cimo de custo.
Assim, se .& for o "erro" (acréscimo relativo de custos) esta.belecido r)r~
viamente como ad.m:i.ssivel, teremos:

• r .:: 1 ... é- [&~OJ


• para cada nO' V =f
.x
(~)
e) ~ROCEDIHENTOS PARA DETERHINAÇÃO DAS FREQU~NCIAS PADRONIZADAS
DE COHPRA E DOS VAJ. .ORES DE DE~lANDA LIMITES ENTRE GRUPOS.
o método simplificado de dimensionamento de lotes, que esta-
mos analisando, consiste nos seguintes passos:
lQ) Adotar uma. FreqUência Padronizada de Compra. Esse nO "de
partida" pode ser 12,6,1 ou qualquer outro valor:-
2 0 ) Fixar o erro máximot~, considerado admissIvel para qual
quer item tomado individualmente. Estabelecido E,.., pelas

res de
,
ri:- e i.. ·
..
equações (10.44) e (10.35), temos imediatamente os va12

3 Q ) Calcular, por meio das equações (10.1,~3) t os Valores de De-


manda V correspondentes ao erro ~. Esses Valores são
x
os Valores de Demanda Limites para o grupo de item que
utiliza a FreqUência nO e serão chamados~ portant0 9 de

\):.1 e VL2•

./
./
./ .

.~

I
I

VL V VL V V
o 2
2
(Ui)
(nr2'1 ) (n)
O (n )
I j~
(u )
2
~,

111 ... :!!O':~


... r:l ~ ..
FIG .. 1004,,-IV:- Valores de Demanda Limites entre grupos de itens do mesma Fre-
qU&ncia de Compra0
'~ 114 ..

Este 3Q passo está ilustrado na Fig. lO.4.-IV. A FreqUência de


Partida nO é"ótima" para o item io t de Valor de Demanda VO•

Qualquer item i , de Valor de Demanda V':::: V ou V > V t terá


x x L1 x L2
um erro maior d~ que erro permitido f.,. Portanto, a Freqüência
nO poderá ser utilizada para todos os itens ix cujo V'e.lor de D~

manda V esteja situado no intervalo VL ~ V ~ V lO


x 1 x L2

De acordo com o exposto no parágrafo lOe4.d, calcu1a~os os Va- .


10res V e V
L1 L2 :

• VL< Vo----fJ> ~ L nO (~ :: freqüência ótima correspondente ,a


1 1 1

LoS/):
_
n.,.
1
.1.1

nO
c... 1
.. o
.e
e' ~1
nO
=01..
,
e ~
1
1
=cJ. ';' nO

ti
2
.. • V ::
L1
K2 .. çJ} 2 .. nO
(10.46)

(~ = freqüência ótima correspondente a


2

e

.. nL
~nd...
"
e 11r. :: oZ.
, . o nO
nO 2

.
112, 2
(> VL = 1(2. ~. nO (10 .. 46)
.., 2

4Q) Dete:minar as FreqUências Padroniz.adas, :J: G ~t adjacen .,.


tos a nO"
(I

o Valor de Demanda V (V ) e limita entre as freqUências


L L
1 2
e'~ (n )., Assim, o item i (iL ) deverá apresentar o
~ z L
1 Z
meamo erro S t quer seja comparado com a freqUência nO quer
com a freqUência ~ (u
z).
'~' 115 o

Um, mesmo
Ii
~. significa um mesmo!. e , t·aro b'em, i gua i 6 valores
~ de
~er;:t..o

A freqüência de ~ (n ) é ótima para o item 1 l (i ), de Valor de


2 2
Demanda V (V )o
1 2
Podemos agora calcular a6 freqUências padronizadas ~ e n :
2
• v1tC VL - - . ~ <: r;:.
1 1

Logo:
I I
o o· eL e

,
Como: 11r, ::: 01.... nO '
1

Logo:
~2 •
-L. 1 o • e
n
Z
, I
Como: ~=~ c nO ,
2
I
5Q ) Partindo dasfreqUências~ e n , repetir o 30 e o
4Q passos,
2
encontrando os novos Valores-de Demanda Limites e as novas
freqUênciasde compra.
Repetir o processo até obter todas as Freqüências Padroniz~
das e Valores de Demanda Limites.
.,
f) RESUMO DOS PROCEDIMENTOS

10) Adotar uma Freqüência. Padronizada "de partida l1 : ~o


2 0 ) Fixar o erro máximo f..,..e calcular as relações corresponden
tes: r'Pd~t eJ.'. [Ver tabela d_o-guadro..J.Oe/+..!.-I I

--------- .. - -
• 116 •

3Q ) Calcular os Valores de Demanda Limites de nO: VL e VL •


1 2

(10 .. 46)

·4~) Calcular as FreqU~ncias Padronizadas adjacentes à no:


~ e n2 •

C
::: ~ o no
t, .
d~ 1
5Q ) Repetir o 3Q e o 4Q passos até obter todas as FreqUências Pa
Jron:i,zadas e Valores de Demanda Limites.

, ,, t ,,
.f.(~).. 1;,: , ~ oL, ~(~)- r ~.;/::;" d .,
a

1 1'1 01 0,8682 1,1518 11 1,11 0,6282 1,5918


2 1,02' 0,8190 1,2210 12 1,12 0,6156 1 ;,621t'+ I
3 1,03 0,7832 1,2768 13 1,13 0,6038 1,6562
4 1,04 0,7543 1,3257 14 1,14 0,5926 1,6874
5 1,05 0,7298 1,3702 15 1,15 0~5821 1,7179
6 ' 1,06 0,7084 1,4116 20 1,20 0,5367 1,8633 i
, I

7 1,07 0,6893 1,4507 25 1,25 0,5000 2,0000


I!
8 1,08 0,6721 1,4879 30 1,30 0,4693 2 y 1307
9 1,09 0,6563 1,5237 40 1,40 0,4202 2,3798
10 1,10 0,6417 1,5583 50 1,50 0,3820 2,6180
100 2,00 0,2679 3,7321

Quadro 1004 .. -1

g) ~XEH?LO
Consideramos o exemplo de estoque de atacadista, apresentado
no Quadro 10 •..4,,-II.
,
item de maior Valor de Demanda: VII: $ 2 .. 0000000 ERRO
HJi.x HlO
item de menor Valor de Demanda: Vm::: $ 400 PERHI'l'IDO:

: : 14 2.°000 item :f. Vi = $ 400,,0000000 I Ln- 5%__ I


_1:I

( _ Pc $ 180 j= 36% a.a.


~.~_.
____._.~I
~-o 1 2.____
_______ *M_&_~

.--
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _A_.w___

QUADRO 10 .. 4o-II:~ Exemplo de estoque de atacadista.


• 117 •

Com esses dados, calculamos, de i111cio, os Valores de K, 01.. e <:J... :


. . ,

e
.,
eL li: 1,3702 (Ver Quadro 10~4.-I)

• ~I
• e
= 0.5327 e -- = 1,8775
<:L'
, . .
Para maior simplicidade dos calculos, vamos calcular antes todas as Fre-
qUências Padronizadas para, em seguida., calcularmos os Valo.res de Demanda
Limites.
Partindo da FreqUência nO= 12 e aplicando a equação (10e47) temos:

~= 0 9 5327 x nO e 1,8775 x nO
2
~= 0,5327 x 12 = 6,39 n2 = 1,8775 x 12 ::: 22,53

~= 0,5327 x 6,39 ::: 3,41 n2= 1,8775 x 22,53 = 42,30


~=
0,5327 x 3,41 = 1,81 n2= 1,8775 x 42,30 = 79,42
~=.Ot5327 x 1 9 81 == 0,97 n 2= 1,8775 x 79,42 =149,11

~= 0,5327 x 0,97 :: 0,51 n ::: 1,8775 x 149,11 ::: 279,95


2
. Tendo a freqUência, calculamos os Valores Limites:

VL· (31,62 x 0~7298


2 V ::: (31,62 x 1,3702 x 110)2
=: x nO) L
"1 2
li: (23,08 • no )2 r:: (43,33 • no) 2

V ::: (23,08 x 12)2 I: 76 .. 695756 VL = (43,33 x 12) 2 .:: 2700352,52


L1 2
V :; (23,08 x 6,39)2 ::: 21c747.50
L1 V
L
r:: (43,33 x 22,53)2= 952 .. 994,32
2
V :;;; (23,08 x 3,41) 2 tz 60193,22 I': (43s33 x 42 930)2= 303590299,00
L VL
1
2
VL = (23,08. x 1,81)2 :: 107 J+ll",88
1

V
L
1<: (23,08 x 0,97)2 n 501,93
1

V
L1
I': (23~08 x 0,81) 2 c: 138,53
.. 118 ..

,
A solução e dada no Quadro 10.4 .. -III o

Valores de Demanda FreqUência do Tempo de


Limites (G;$) CornEr~._ Ciclo (meses)
3 .. 359.299,00 - 952.994,32 42,30 0,28
952.994,32 - 270 .. 352,52 22,53 0,53
(til) 2700352,52 - 76.695,56 12,00 1,00
76.695,56 - 21.,7L~7 ,50 6,39 1,88
21.747,50 - 6.193,22 3,41 3,52
6.193,22 - 1.744,88 1,81 6,63
10744,88 - 501 ç 93 0,97 12,37
501,93 - 138,53 0,51 23,53

10050 - EXERCíCIOS

EX. 10.1. - O estoque da Empresa ALFA é composto dos 4 itens indicados no


Exemplo do Estoque NQ 5" do Apêndice 1.
Os lotes de compra foram assim estabelecidos pelo programador:
LOTES DE COHPRA (pç.)
-ITEH
A 20 .. 000
B " 3.125
C 4.000
D 30.000
Os custos de colocação de pedidos e de manter estoques não sãJJ
conhecidos.
Pede-se:
a) Qual o Investimento no Estoque Operaciona.l e o número to-
tal de pedidos colocados por ano, na situação atual;
b) Com ba.se nas informações disponlveis, redimens~onar os lo-
tes de compra,de forma a conseguir wna redução de custos
através da diminuição do l1:1vel de estoque;
c) Idem, atràvés da redução da quantidade de pedidos;

d) Calcular o produto I x N nas três situações;


e) Explicar por que a programa.ção atual é evidentemente
...
nao
A

economica ..
• 119 o

EX. 10.2. - Considere-se o Exemplo de Estoque NQ 4 do Apêndice A.. l.


O Custo de Colocação de um Pedido é ~$ 180,00 e a taxa do
custo de manter estoque é 20% 8..0..

Calcular:
a) Estimativa do Investimento Total em Estoque Op~
racional;
b) Estimativa do número total de pedidos colocados;
c) Estimativa da somatório. dos Custos Totais Anuais
~ .
lv1J.nimos.

EX. 10.3. - Considere-se o Exemplo de Estoque NO 8 do Apêndice Ael.


O custo de emissão de uma Ordem de Compra é ~$ 240s00 e a t~
xa de custo de manter é 36?6 0..0.0

Classificar os_itens em Brupos de igual freqUência de pedi -


d()s, de tal forma que ,o erro no Custo Tot.al Anual não exce-
da 5% para nenhum dos itens. -

EX. 10.4. - Repetir o EX. 10.3., considerando o erro máximo permitido 3%.
013S.:- Adotar a mesma FreqUência de Partida, para melhor coE,
paração dos resultados.

,. • I
EX. 10.5. - Repetir o EXo 10.3., considerando o erro max~mo permitido 10;.-.-
OBS.:- Adotar a mesma Freqüência de Pa~tida, para melhor com
paração dos resultados.

EX o 1006. - Considere o' Exemplo de Estoque NO 11 do Apêndice Aol.


O custo de preparação de uma Ordem de Compra é ~$ 300,00 e
a taxa do custo de manter estoque 36% o..a ..
Calcular:
a) Estimativa do Investimento Total e1:1 Estoque Operacional (I)
b) Estimativa do Número Total de Pedidos Colocados (N)
c) Estimativa da soma. dos Custos Totais Anuais
d) Estimativa do Custo Total Anual de Obter
e) Estimativa. do Custo Total Anual de }janter.

EX. 10.7. - No Ele 10.6", qual será o Número Total de Pedidos Colocados
se o Investimento em Estoque Opera.ci.onal for limitado a
ct$ 10'.000 .. 000,001
• 120 o

EX. 10 .. 8. - Ainda 110 EX. 10.6., dividir os itens em grupos de igual Fre-
qUência de Pedido.
, .
O erro maXl.mo permitido. no custo total de um item qualquer
é 8%.

EX. 10.9<11 -A ALFA compra para revenda a famllia de itens indicada no E-


xemplo de Estoque NQ 13 do Apêndice A.I. Sua polftica é com-
prar todos os itens em lotes equivalentes a 3 meses de cono};!,
mo.
a) A pOlltica de compra da ALFA é racional? Justificar a re~
posta.
b) Estabelecer, com base apenas nas informações dispónlveis,
duas alternativas de compra mais ~conômicas.(Em cada caso
determinar o tamanho de todos os lotes).

EX .. 10.10.- Repetir o EX" 10 Gl 9 • t tomando como base o Exemplo de Esto- -


que NQ 1 do Apêndice A.I.

EX .. 10.110- C::msidere o Exemplo de Estoq1.te NQ 14 do Apêndice Aol. A Em-


presa ALFA compra esse item na praça local para consumo em
suas
..
operaçoeso
a) Dispondo apenas das informações constantes do Exemplo
NQ 14, estabeleça uma polftica de compras para a ALFA, de
tal forma que o Investimento em Estoque Operacional
..
nao
ultrapasse o nfve1 de ~$ 8000000,00.
b) Calcule o produto I x N..

..
EX. 10012,,- No EX. 10,,11 .. , o custo de preparaçao de uma Ordem de Compra
~ ,p
e aS 360,00 e a taxa de custo de manter estoque e 20";6 uea.
Detérminar as estimativas das seguintes grandezas (§li res-
trições) :
aJ Investimento total em Estoque Operacional.;
b) Número total de pedidos colocados por ano;
c) Soma dos Custos Totais Anuais Mlnimos;
d) Sofua dos Custos Vari~veis Anuais;
e) Custo Total Anual de Obter;
f) Custo Total Anual de Hanter Estoque;
g) Produto I x No
• 121 •

EX .. 10,,13 .. - Classifique os itens dos EXS. 10.11. e 10 .. 12 .. , em grupos


·de igual freqUência de compra .. O Custo Variável Anual de
nenhum não deve exceder o respectivo CVA Nfnimo em mais
do que 3%.

EX. 10.14. - Repetir o EX. 10 .. J.1 .. , para a.s seguintes hipóteses de Re-
lação Padrão ( O NÚmero de itens e o Valor Total de De-
manda são mantidos inalterados):

a) f fi: 2,0
b)f=6 ç O
c) f = 14
d) f= 20
e) Comparar os resultados.

EX .. 10.15. - Estabeleça vma pOl!tica para a gestão de estoque da fa-


m:t.1ia de itens apresentada no Exemplo de Estoque NQ 15 do
Apêndice A.lo A capacidade de colocação de pedidos, pelo
Depto. de Compra, e' de 8 O Cí....~dens ...
por mes.,

EX .. 10 .. 16. - Ainda com relação aos itens do Exemplo de Estoque NQ 15~


calcular o Produto I x N (e o Custo Total Anual de Obter p~

raas seguintes situações:


a) p =: (1;$ 360,00 j = 20%a.ao
b) p ;; <z$ 135,00 j ;; 30% a.ae
c) P = <z$L800~00 j = 36% a.a.

EX. 10.17 .. -Classificar os itens do Exemplo de Estoque· NC 15 em gru-


pos de igual freqUência de compra.. O custo do pedido é
G;$ 360,00 e o custo de ma.nter 20% 8.oa", O erro máximo pe~
mitido no custo total de cada item é 4%0 Adotar,corno fr!:,.
qUência de partida:

a) nOtl! 12
b) nO::! 6
c) n =1
O
• 122 •

EX. 10.18. - A ALFA compra e mantem em estoque os itens relacionados no


Exemplo de Estoque NQ 16 do Apêndice A.l .. TOdos os itens
são comprados em lotes equi ~ralentes a 2 meses de consumo.

a) Tendo como base apenas as informações acima,informar se


a programação de compra da ALFA pode ser melhorada e à-
presentar alternativa ..

b) Sendo o custo de pedido ~$ 360~00 e o custo ·de manter


20% a.a., obter estimativa para:
- Investimento em Estoque Operacional
N~ero Total de Pedidos Colocados
- Custo Total Anual de Hanter estoque
- Custo Total Anual de Obter
-Z Vvi.
- Produto I x N.
c) Classificar os itens em grupos d-e igual freqU;ncia de ca:.!!
pra, de forma que o erro no custo total de cada item não
ultrapasse 6%.,

EX. 10.,19 ... - A fam1lia de itens apresentada' no Exemplo de Estoque NQ17. 1l


do Apêndice A.l", é comercializada pela ALFA aue,a f:im de -e
~

vitar estoques excessivos~ encomenda todos os itens em lo-


tes equivalentes a um mês' ele consumoo
a) A po11tica de compras dél. ALFA atinge seus objetivos?
b) Com base nas informa.çõe,s, é possivel. elaborar uma pol!-
tica mais eficiente? Apresentar essa pOl1tica (Dê exe~
plos).
c) Redimensione os lotes do compra - e calcule as corres -
pondentes freqUênciasde compra - de tal forma que o In-
-
vestimento Total em Estoque Operacional nao w.trapasse
(;;$ 500.0°°8°06
NeB .. :- 1 .. Este exerclcio deve ser resolvido pelos dois pr2
cessos ..
I- Obter cada. dos parâmetros llecessários por
um
meio de estimativas baseadas na Relação-Padrão
da CU.l'va ABC;-
• 123 •

'1I- Obter os parâmetros com base no cálculo direto


dez iJVi.o
2. Comparar os resultados de I e lI.

EX. 10.20.- No EX. lOe19o, o Custo do Pedido é ~$ 360,00 e a taxa do


custo de manter estoque é 20% a.a.
Calcular:
a) Investimento Total em Estoque Operacional;
b) Número Total de Pedidos colocados;
c) Custo Variável Anual Total;
d) Custos Totais Anuais de Obter e Manter.
N.. B o :- lo Este exerc:!cio deve ser resolvido pelos dois pr2,
cessos:
I- Obter cada par~etro por meio de estimativa b~
seadana Relação-Padrão da curva ABC ..
II- Obter os parâmetros com base no cálculo direto
de :E.. VV')J. ..
20 Comparar os resultados de I e lI.

" EX"lO.21o - a) Classificar os itens do Exemplo de Estoque NQ 17, do A-


pêndice AGI .. , em grupos de igual freqüência de compra,de
tal forma que o erro no custo total de cada item não ex-
ceda 596"
b) Qual o erro resultante dessa. classificação no custo to-
,tal global da famflia de itens?
Adotar: P = ~$ 36o~oo e j =: 20% a.a.

EX., 10.,22 .. - Repetir o EX. 10021ea, para as seguintes situações:

a) p :to:: ~$ 135,00 j fi<30% aoa ..


b) P = ~$l..800iOO j :; 36% a.a"
c) p ::;: (1;$ 810,00 j = 2CYt'~ aOa$
GENERALIZAÇÃO DO DIMENSIONAMENTO DOS ESTOQUES OPERACIONAIS
AGREGADOS
· 124 .

11 - ~ENEnALIZAçÃO DO DIMENSIONAJ'.'1ENTO DOS ESTOQ,UES OPERACIO-

NAIS AGHEGADOS.

11.1. Conforme foi demonstrado nos capitulos anteriores (re

ve~ especialmente, as equaç~es 4.26, 4.28, 5.14, 5.15~

10.1 e 10.2), os lotes economicos de minimo custo -


sao

sempre proporcionais a ~.
,
Sabemos entretanto, que, em grande numero de casos rea

is, os lotes de produção e compra sao - dimensionados

em função direta da demanda, sendo geralmente espe('ifi

cados -em "meses de suprimento".

O presente capitulo pretende estabelec~r uma formula-

ção geral para o dimensionamento de lotes de agregados

de itEns, de forma a pode1:" comparar as possiveis poli-

ticas de dimensionamento (Lotes proporcionais a Vv;Lo

tes definidos em meses de consumoj etc.) bem como con

firmar qual ~ a politica capaz de proporcionar as solu

ç~es de minimo custo.

Veremos tamb~m como as restriç~es - no Investimento em

Estoque Operacional e no N~mero de Ordens de Compra

afetam as d~versas politicas de dimensionamento de lo

teso

será utílizado, tamb~m neste caso, o esquema geral de

resolução de modelos de minimo custo, apresentado no


(
capltulo 2, ou seja:
la) Determinação da função objetivo
2º)· Identiíicaçno dos talllanhos de lote que minimizam a
íunção objetivo.
·125 .

11.2. Funç~o Objetivo: Custo Vari~vel Anual Agregado

Como oCust~ Direto Anual e o Custo de Manter o Estoque

de Segurança n~o influem no dimensionamento dos lotes

ecan~micos, utilizaremos, sem perda de generalidade, o

Cust6 Vari~vel Anu~l Agregado como a funç~o objetivo a

ser miminizada (v. eqs.4.1J, 4.15, 4.22, 9.19 e 10.27).

Assim, teremos:

CVA =t=
i== 1
CVA.
1
(11.1)

ou, substituindo as equaç~cs (4.3) e (4.28) em 11.1:

fLD.· ~o.. G.
=PL-2;.+. 11
. 1.0..1
1=
J
1=
2

~.~ o.v i
CVA = P,L n. + JL - -
i=l 1 i=l 2

Lembrando ainda que

N =~ n. = Número Total de Ordens, e


i =1 1

= Investimento Total em Estoque


Operacional (10.6)

vem: ICVA = P.N + j.I! (11.3)

A eq.(ll.3) exprime o Custo Vari~ve1 Anual Agregado em

funç~o apenas de "N" e "I", uma vez que o Custo Anual

de Obter Agregado é função direta de "N" e o Custo A-

nua1 de Manter o Estoque Operacional Agregado é função

direta· de "1".
126 .

11.3. Lotes Expressos em Funç~o do Valor de Demanda

Podemos supor que os tamanhos de lote, dos diversos i-

tens de um estoque agregado, variam em funç~o dos res-

pectivos valores de demanda. Como n~o podemos impor,

a priori, o tipo de relaç~o que deve existir entre es

sas duas vari~veis, utilizaremos a seguinte expressa0 -


genérica:

(11.4)

onde "KG" e "x" representam~ respectivamente, a CONS-

TANTE DE PROPORCIONALIDADE .ea POTENCIA genérica, que

definem a aproximação exponencial na relaç~o entre

"Qv""
.1
e "V i " . .

A partir de (11.4), podemos exprimir N, I,CAO, CAM e

CVA em funç~o do Valor de Demanda, como veremos a· se

guir.

11.4. CVA Agregado em Funç~o do Valor de Demanda

a) N~mero Total de Ordens Emitidas:

1 \ l-x
= -KG
--L V "
1
• 127 •

Investimento Total em Estoque:

Q,v. KG V~l. K(1


I =L---2:.
2
I =[ 2 = 2 ~V~1 (11.6)

Custo Vari~vel Anual A~regado:

CVA = P.N + j.I

CVA

b) Como vimos na Seç;o 10.3, os Valores de Demanda de

uma populaç;o de itens de estoque seguem a Distribui

ç;o LOG-NORMAL, para a qual vale a equaç;o (10.12).

Deisa forma, podemos recalcular a somat6ria das e-

quações (11.5) a (11.7), como segue:

"LV.x
1
m.r (11.8)

= m. V1 - x . e (l-x)(-x) cr %

, l-x
= l-x e x(x-l)Õ '~2
L V.1 In. V

c) Substituindo (11.8) e (11.9) nas equações (11.5) a

(11.7), vem:
.128.

1 l-x m l-x . e x(x-l


. )(["2/2
N = KG
L V.
~
= KG
V (11.10)

KG m .KG VX x(x-1)(j2/2
I :::
2
L v'.'
~
= 2
. e (11.11)

CVA ='P.N + j.I =

ou:

CVA. (11.13)

11.5. Minimizando a Funç~o Objetivo

A eq. (11.12) apresenta o Custo Vari~vel Anual Agregado

expresso em funç;o dos fatore~ gen~ricos "KG " e "x".


O m!nimo da funç~o ser~ portanto obtido, calculando-se

as derivadas parciais em relaç~o a "K G " e "x", e igu~

laudo-se a zero.

a) Derivada parcial em relaç;o a KG :


. 9/
. VX ex(x-l)(j'~/2
+tn). • =0
2

,.

~~-w '-(1/2)-x
~T'V
~(11.1 /1 )
• 129 .

b) Derivada parcial em relaç~o a x:

oCVA
OX

m.jK
G
+'--
2

Desenvolvendo as derivadas parciais do segundo ter-

mo de (11.15), teremos:

(11.16)

~(VX.eX(X-l)~2/2) =

= yx deX(X~l)a-2/ 2
(11.17)
Ox

~X(X-l)(f2/2 = e X (x-l)i'2/2 . _~ [x(x~!)(j2/2J =


dX

=e X (X-l)Ç-2I2 [o(x:~%) _ cl(x,t/2 )j =


=e X (X-l)(j'2/2(2X (j2 _ L\ =e x (x-l)G" 2/2 . ~(2X-l)' (11.18)
2 2 'J

d v1 - x -l-x - d( l-x)
óx = V. .1nV. ~- -

V1 -- x .lnV
- (0-1) (11.19)
== == - VI-x. lnV "

dVX = ';;'X - ~(x) -;-;'X -

oX V" .lnV. Õ
X
= V .lnV (11.20)
• 130 .

Substituindo (11.18), (11.19) e (11.20) em (11.16) e

(11.17), temo s :

+ e x(X-l)v2~ (-l-x
-v . -).
In V =

= (11.21)

2/ -:-::x -
x(x-l)ú /2. V • In V _
+e -

(11.22)

E, substituindo (11.21) e (11.22) em (11.15), vem:

JeVA
ox

+
m.jK
~.VX.€~(X-1)Ç
%2 [ ~ 2 (2x-1)+ lnVJ=0
1

. ?/
T1-x ex(x-1 )(í~/2 2
mP \. . . __ ú2 1
KG
(2x-1) J ==

?
Q~

P v l - 2x 1nV.- (2x-l)
<)
'-" . . -
f)
'-'
(lJ.• 23)
jK~
'">
G"~
1nV + (2x-l)
2
. 131 .

c) Substituindo (11.14) em (11.23), teremos:

2PV l - 2x
ij2
lnV ..
(2x-l)
. j
==
2
2 == 1
j 2PV l - 2x 0-
lnV + (2x-1)
2

. . 2
lnV - L2 1nV -
Õ
2

G"2 tr" 2

2
(2x-1) = .T (2x-1)

-2x+l == 2x-l

1
(11.24)
4x = 2 2

Substituindo, agora, (11.24) em (11.14), obtemos o va

lor ótimo de K :
G

· " ti-
. KGJ
2P I. yl/2-1/2

ou, lembrando (4.17),

(11.26)

,.
· 132 .

11.6 Soluç~o de Minimo Custo

a) Combinando as equações ( l l . /t) e (11.25), obtemos os

lotes ~ti~os individuais:

e
*
QV
Q.* = 1
1
c. =
1

Confirmam6s, portanto, que tamb~m quando se conside

ra o ~stoque como uma populaç~o de itens agregados,

os lotes ~timos são proporcionais a ;v:


b) Investimento Total em Estogue Operacional

Substituindo (11.24) e (11.25) em (11.11), temos:

m
1* = 2
,ou,

lembrando que (4.17)

_ <J 2113
e. - J (10.18)

= J K
I1* m 2 (11.29) [cf. com (10.22)]
• 133 .

c) N~mero Total de Ordens Emitidas

Substituindo (11.24) e (11.25) em (11.10), temos:

IL-N *_'_= _m_KJ--,---v!J (11.30) [cf. com (10.23)]

d) Quando se adota os 10tes.6timos, os custos de obter

e de manter o estoque operacional s~o iguais:

(11. 31)

mjKJ
CAM* = j.I =
2 Vv=

= mJ vPv· .~(2Pl=
2 j

= mJ Vv (LI
2 . (11.32)

e 1emb~ando (10.26),

pl
CAO* = CAM* = mJ Vv~
.
V = :..J!::
2· (11.33)

e) Custo Vari~vel Anual Agregado Minimo

CVA*=CAO* + CAlvl* = mJ mJ . IV
V v
(--;iR.' =
. 2

= 2mJ VV (~P I

CVA Min = 1/2 jP' . mJ Fv = vi? 2:A (.u.. 34 )


· 134 .

,
11.7. O Produto "I x N" e Sempre Constante

Partindo das equaç~es (11.10) e (11.11), ~odemos ob-

ter o produto I x N, para quaisquer valores de KG e

x. Assim:

2
-:-;:x ,x (x-I) V- /2 x(x-l ) (j2/2
m.KG·V . e -l-x
v
1I1. . e
IxN = K =
2 G

_]__ ( ex(x-l )ú2/2 )2 VX+(l-x)


= 2 m.

Verificamos, pela eq. (11.35), que o Produto IxN re-

presenta um valor constante, para cada valor de x, in

dependentemente do valor atr~buido a K • Esta conclu


G
s~o deve ser confrontada com o exposto da seçao -
lO.2.c.

No caso da soluç~o de m{nimo custo, em que x* = 1/2

(eq.ll.24), o produto IxN assume o seguinte valor:

IxN = + (m.
2
e - r / 8 )2 v ( 11 . 36 )
_(j2/8
ou, substituindo e por J:

2
IXN :=
1
2
(m. J. 0) =
1
2 (v.eqs.10.11
e
10.25)

,-,
. Q;

. 135 .

11.8. A Relação "I/N" Depende Apenas de "pt! e "j"

Da mesma forma, utilizando as equaç~es (11.10) e (11.11)

podemos ver±ficar como varia a relação I/N, em função de

1 2
m K
I 2 G -;-;x-(l-x)
N = = -2 V =
m
KG

(11.37)

Admitindo que o valor de KG seja ~timo, dado pela equa-

çio (11.14),. teremos:

2P
I
N = 21 (2P
jj
-1--2X) -2x-l
V V = 1
2 j

r:r:Pl (11.38)
~
A eq.ll.38 nos revela que, se for satisfeita a condição

expressa na ea. (11.44), a relação I/N ser'; igual';' pr~

porção ent~e os custos de obter e manter (P/j), para

gua1guer valor de x.

As equaç~es (11.37) e (11.38) devem ser confrontadas 'com

a eq.(9.67).
· 136 .

11.9. Representaç~o Gr~fica

-
a) Conforme demonstrado na seçao 11.2, o Custo Vari~~

vel Agregado ~ dado por:

CVA == P.N + j.I (11.3)

ou, transpondo os termos:

P N + CVA (11.39)
I ==
j j

As equaç;es (11.3) e (11.39) representam uma reta

no plano I-N, com declividade


p
m == tg 9 = j
(11.40)

e que corta o eixo I no ponto

CVA
b == (11.41)
j

Assim, para uni dado par de valores de "P" e "j!l,as

equaç;es (11.3) e (11.39) representam uma familia

de retas de declividade (-P/j).

Na Fig.ll.l, essa família de retas est~ represent~

da pelo conjunto de retas

sendo que cada reia est~ associada a um determina

do CVA.

b) Por outro lado, pudemos verificar, na,seção 11.7 ,


que o produto IxN ~ sempre constante e dado por:

IXN
. 137 .
FIGURI\ 11.1 - GRÁFICO I x N

políticas: si = f(x i ) custos: ri ::: f(Pij)

I x N :::CTE P.N + J.I = CVA

S.
l

o
./j
l . - _

o
~x. l

o
N*

xex-1) (J212)2
s. :
l
I X N :;"21 (
m.8. V

s*: I*xN* r*:


• 138 .

A equaç~o 11.35 representa uma hip~rbole equil~te-

ra, que tem como asslntotas os pr6prios eixos coo~

denados, e que expressa uma relação de proporciona

lidade inversa entre I e N, ou seja:

V
I ==
2N

Assim, para uma dada população, de m itens de esto

que e valor de demanda médio V, as equações (Il.J5)

e (11.42) representam uma famllia de curvas de pr~

duto IxN constante.


.-... :

.• 139 .

Na Fig. 11.1, essa fam{lia de curVas est~ represe~

tada pelo conjunto de hip~rbo1es equi1~tera5 s*,

s. , •.• , sendo que cada ~urva est~ as-


).

sociada a uma determinada pot~ncia x (v.eq.11.4).

~) Cada curva s .~ tangenciada por uma reta r em um

ponto A, que representa, portanto, a situaç~o de


,
minimo custo daquela dada curva.

J~ foi demonstrado, na seç~o 11.5, que a soluç~o

de m{nimo custo se situa sobre a curva s * .' . corres

pondente ~ pot~ncia x* = 1/2 (eq.11.24), e que o

As coordenadas do ponto de minimo custo de uma cur

va s, expressa pela eq.(ll.42), podem ser obtidas,

calculando-se a derivada primeira de I em r~laç~o

a N e igualando-se o resultado ~ declividade das

retas r.

Assim,temos:

dI p
dN = j (11.43)

N
2 __ 1.Y. ( e x
2P ~n.
(x-I)<I 2h) .
2

m ~ eX(x-l)v2~
K
i:
-, i

. 140 .

e, substituindo (11.44) em (11.42),

1* =

No caso da solução de mlnlmo custo,


( . em que x*= 1/2,

temos:

m ti V I e _(í2/s J
. V.v
i
(11.30)
N* =
K = m.
K

1* =
m K vi ve -V- 2/8_ m·-
KJ vi Vi (11. 29)
2 2

11.10. ~elação Entre o Custo Ótimo de Qualguer Polttica e o


CVA
Hin

Considerando as equações (11.44) e (11.45), podemoscal:.

cular os custos ~timos agregados - de obter e manter o

~stoque operacional - referentes a uma política qua1-

quer "x".

CAO*= P.N* = P. .0=


V2"P m =
= ti ~p' m vV e X (X-l)ç2/2 (11.46)

CAM* = j . 1* = j vi 2;' ~ Vve-,,(x-l) '% =

= (Jl
.J!:.
. 2
p
m (11.47)
~t
t,-
W
'I

·'i
;~
.,_1.1

• 141 .

As equaç~es (11.46) e (11.47) mostram que, em gual

~er poli tica, o custo m:í.nirno ocorre guando os cus

tos de obter e manter o estoque op-e-racional são iguais.

CVA*=CAO*+CAM* = 2 V/JE
~- m =
=vf.jP' m Vve X (X--l}()2/2
(11.48)

Conforme j~ verificamos anteriormente o CVA* mlni-

mo corresponde ~ pol{tica em que ~*=1/2 e, portan

to

CVA = m (11.49) [confrontar


Min
com 11. 34)]

A rela~ão entre o custo ~timo de qualquer polltica

e o CVA . ser~ dada por:


Ml.n

r =
*
CVAx
=
v'2 p_'_m--,,-Vv_V~c:?_r_(X_--:--l_}_f_2/_2_
J",-'

CVA 2
Min /2jpi mVv€-G /8
(11.50)

[J~lJ

A relação entre os custos ~timos depende, portan-

to, aperias do valor de "x"-que caracteriza a poli

tica em qllestão- e o valor de 1'JII - que é caract2.,


ristico da função ADC dos itens de estoques.
142 .

11.11. Restriçio no Investimento em Estoque Operacional

a) Se o investimentb em estoque operacional n~o pu-

der ult~apassar um dado valor limite I , e se


L
I
L
< 1*, a soluç~o mais economica n~o poder~ ser

adotada e teremos que nos deslocar, sobre a cur

va s *, para ponto AI' no qual tenhamo s I ~ I


L
e

que corresponsa ao minimo custo possivel dentro

da restriç~o imposta.

A quest~o se resume, dessa fQrma, a encontrar a

nova constante de pronorcionalidade, K , que g~


I
rant~ o mini mo custo dentro da restriç~o.

O mesmo raciocinio vale para o caso em que esti-

ver sendo adotada uma politica de dimensionamen-

to de lotes correspondentes a qualquer outra cur

va s.f. s*.
1

Para obter a soluçio, utiliza~emos o m~todo La-

grangeano, j~ visto no capitulo 9, aplicado, p~

ra maior generalidade, a uma curva qualquer s ..


1

b) Restriçio. É dada por


Q. c.
'L -1-2--']~" ~ I
L

Considerando as equações (4.27) e (11.6) e (11.8),

teremos:

Q. c.
[ _]_"_ _1_ ','"
.2
• 143 .

o (Q.)
.1.

d) Funç~o Lagrangeana

Tomando a eq.(11.12) como a Funç~o Objet~vo, a Fun-

ç~o Lagrangeana ser~:

e) Soluç~o

~erivando a Funç~o Lagrangeana em relaç~o a KG' te

remos:

dCVA
-l-x~(x-l )()2/2
mPV
oKG
= 2 +
KG

ex(x-l ) ()2/2
+ m(j+)J VX
2 = O (11.55)

-A derivada parcial de CVA em relaçio a cada x nos

dá:

dCVA
ex
• 144 •

Aplicando o mesmo desenvolvimento da seção 11.5.b,

chegamos a

I)

l 2x
2 p V -
In V - L2 (2x-l)
= (11.58)
(j+),) K 2
2,
G In V + L (2x-l)
2

-A derivada parcial em relaç.ão a ~ é dada por:'

x x (x-I) (j2/2
deVA mK G V e
(.\ ). = 2

-Substituindo (11.56) em (11.58), e desenvolvendo~


-
mo na seçao 11.5.c, concluimos que

~ (11.24)
~
confirmando que, também no caso de restrição tio in

vestimento em estoque, a solução 6tima est~ sobre

a curva s*.

-Substituindo (11.56) em (11.59), isolamos o termo

que cont ém À :

(11.60)
m

e substitui~do (11.60) em (11.56), obtemos:


2I
L
(11.61)

Finalmente, substituindo (11.24) em (11.65), e con

siderando (10.26), temos a solução de minimo custo

procurada:
145 .

-Os -
lotes individuais serao bbtidos substituindo-se

(11.62) em (11.4), com x = 1/2:

(11.63)
[confrontar com a
eq. (9. 26)J

11.12. Restriç~o no N~mero Total de Ordens de Compra

a) Tal como no caso anterior, havendo restriç~o no

n~mero de ordens de compra, a soluç~o mais


A

econo

m~ca
-
nao pod~ ser adotada e deveremos encontrar

uma nova constante de proporcionalidade, K , que "-


G
represente a soluç~o de minimo custo dentro da

restriç~o imposta.

b) Restriç~o. ~ dada por

Considerando as equaçoes -
teremos

"Ln.P=PLn.=
'e P \:"" l-x
~LV.
1 1 KG 1 =

(11.64)

c) Funç~o de R~st~iç~~

0(Q.) --
1
.146 .

d) Função Lagrangean~

Tomando a eq. (11.12) como a Função Objetivo, a

Função Lagrangeana ser~:

(11.66)

e) Soluç,:ão

-Derivada parcial de CVA em relação a K :


G

mjVX eX &-1)0% o
2

(11.68)

-Derivada parcial de CVA em relação a x:

~CVA
- dX =

Aplicando o mesmo desenvolvimento da scçao


,-
chegamos a:
(/2
1nV - , 2 (2x-1)
(11.70)
1nV (2x-l)
• 147 •

-Derivada parcial de CVA em relaç~o a ~:

(11.71)

-Substituindo (11.68) em (11.76), e desenvolven

do como naseç~o 11.S.c, concluimos que:

Ix* == 1/2] (11. 24)

confirmando que, tamb~m no caso de ~estriç~o no

n~mero de ordens, a soluç~o ~tima est~ sobre a

curva s*.

-Substituindo (11.68) em (11.71), isolamos o ter

mo que contem

m P
(1.1.72) .

e substituindo (11.72) e, (11.68), obtemos

Finalmente, substituindo (11.24) em (11.73) e

considerando a eq.(10.26), temos a soluç~o de

minimo custo procurada:

= 2:6
N
L

-Os lotes ~timos individuais serao obtidos subs- -


tiiuindo-se

--J ..
(11.74) em (11.4), com x=1/2:

L
-~ ----.-.-.~--.-

Q. ~ = I !LV'
..i.. JV:1 (11.75)
1. N
L
V' i
[confrontar com eq.
(9. l .8)J
148 .

11.13. Lotes Definidos em "Meses de Consumo"

a) Na seç~o 11.3, foi estabelecida a relaç~o entre o

tamanho de lote e uma pot~ncia gen~rica, x, do va

lor de demanda:

(11.4)

Na seç~o 11.5, verificamos que a pot~ncia ótima

~ x· = 1/2 (eq.ll.24), confirmando portanto que

os lotes econ;micos de minimo custo s~o proporcio

nais a vv:
A Fig. 11.1 mostra a familia de curvas de "I x N _

constante", cada uma corresppndendo a um determi

nado valor de x, sendo s· a curva que contem as

soluções de minimo custo.

Entre as curvas "n~o-econ;micas", a que merece

maior atenç~o ~ aquela em que

[x=l! e, portanto, IQvi = KM.Vij (11.76)

pois, como mencionamos anterior~ente, est~ politi

ca ~ adotada em um grande número de casos reais.

S~o - dimensionados em
os casos em que os lotes sao

"meses de consumo", ou seja:

M.

onde: d
D.
111. = demanda mensal do item i = l~ (11.78)
1

,
~ numero de meses de consumo
• 149 .

De (11.77), obtemos as seguintes relações:.

Q. Q.c.
~ 1. ~
M =d = d = y-- (11.79)
m. m .• c. m.
~ ~ ~ ~

onde: V =valor de demanda mensal do item i


m.
~

e, considerando (11.78):

12Q. 12 Q .• c.
1. 1. ~
M = D. = D. c. V.
(11.80)
~ ~ ~ ~

Combinando (11.76), (11.79) e (11.86), temos:

·M. V.
~
Q = M.V = (11.81) -
v. m. 12
~ ~

e 11-1 = 12 ~11 (11.82)

Procuraremos agora, com base no exposto nas seçoes -


precedentes deste cap{tulo; encontrar a soluç~o de

menor custo, dentro da pol{t ica de lotes em "me-

ses de consumo".

b) Custo Variavel Anual Agregado

Substituind6 (11.76) e (11.82) em (11.13), temos

CVA
· 150 .

c) I x N

Substituindo (11.76) e (11.82) em (11.10) e (11.l1),

temos:

m 12 m (11.84)
NN = KN 1-1

m KN V m H V 1-1 2:Y i
IH = 2 = 24
:;:
24
(11.85)

2 m ~.vi
IH X N = m V = (11.86)
H 2 2

d) Solu~ão de Minimo Custo

-Substituindo (li.76) e (11.82) em (11.14), vem

M* = 1 2 / 2 P ' (11.87)
j V

-Os lotes 6timos individuais saO obtidos a partir

de (11.77), (11.81) e (11.87):

~2P'd
KD .
.1
Q. = 12 = (11.88)
1. j V mi V

QT
\ i
:;: 12 v!2P
j V
I V
tn i
K V.

V
1.

-Os valores 6timos de I e N são obtidos pela substi

tuição de (11.87) em (11.84) e (11.85):

.~
N"*=12m _1_
M 12
~=
V# m Vv
K
= mI V i '
K

* -
mV
~2P V 1't.
K n_
.r2 K .lrn'Z""
V' L V)..'
I M= 2li .12 j V = 2 - = 2 ("11.91)
· 151 .

Observe-se que os valores de N* e I*poderiam, da

mesma forma, ter sido obtidos por derivada, con-

forme descrito na seçao 11.9.c. As - equaçoes-


(11.90) e (11.91) devem ser crn~érradas com as e-

quaç~es (11.44) e (11.45).

-A partir de (11.90) e (11.91), obtemos os custos

anuais de obter e manter, bem como o CVA minimo:

CAO* == P.N*==mP
M v1r~
'# m ? v' Vi
== (11.92)

CA~
*
= j.I* m2 Vv J·R
j -
-m v4~'
2 VV' (11.93)

*
e) Relaç~o entre CVAM e CVA Min

Comparando (11.94) com (11.34)" verificamos que

CVA *
- -M-- = m v~' IV' = 1 (11.95)
CVA (VI J [confrontar com eq.
Nin mJ V2jP'
(11.51)J

(11.96)"

A eq.(11.96) nos mostra que a polltica dos 'lotes

em "meses de consumo" somente seria de minimo

cus to, se J == 1 (f =- I ) .

11aO- ocorre na prática,

os custos dessa polltica ser~o sempre maiores do

que o CVA \ ln
" •
11
. 152

Entretanto, podemoé admitir que, em estoques com

relações-padrão baixas (at é (-> =3) t a pol:i. tica

dos ''meses de consumo" apresenta custos mais ou

menos pr~ximos· (até +16% aprox.) da politica de

lotes economicos.

J~ para os estoques com altas relações-padr~o a

politica dos "meses de consumo" apresentará cus

tos significativamente mais altos do que o

CVA " •
M1n
Exs:
CVA *
(> . M /
.
CVA "
M 1n

5 1,38
10 1,94
15 2,50
20 3,07
25 3,65

A relação (11.95) permite também que verifique-

mos quais os valores K , em pontos sobre a curva


o
s* , que resultam em custo semelhant e ao '"
CVA~.r Lo.!!!

brando as equações (10.30) e (10.31), temos:

~ [:E :~lEJ
CVA
o
r= = + =
CVA " . o
M1n

1
= J

Resolve~do, obteremos as duas soluções:

K
o = JK [1 +
153 •

f) Transposiç~o para uma politica de Lotes Proporcio-

nais a VV"'

- De acordo com o estudado na seçao 10.2, - ,


e possi

vei reduzir custos, mesmo quando P e j -


sao desco

nhecidos, bastando aplicar as equaç~es (10 .. 8)

oU (10.10) para chegarmos a uma politica de 10-

tes proporcionais a ~

Esse mesmo procedimento pode ser adotado quando

a situaç~o pr~-existente ~ a p~litica de meses

de consumo. Aplicando as citadas equaç~es (io.8)

e (10,10) terem9s as seguintes possibilidades.

- Diminuiç~o do N~mero de Pedidos, Mantendo o Ni-

vel de Estoques Operacionais (v.eq.lO.8):

21 * *
KM m V K*
M 2 M m V
K1 = = = =
I~1 L~ 2 mJ v' V'

*
=
KM
=
M* Vv
J 12 J

- Diminuiç~o do Investimento em Estoque Operacio-

cional, Mantendo o N~mero de Pedido (v.eq.lO.lO):

*
KH
m
- mJ v' V'
m =

~'1* J r~
(11.100)
12
154 .

g} Lotes Otimos com Restriç;es

- Utilizando a mat~ria exposta nas seç;es 11.11. e

11.12, podemos calcular' os valores de K , que s~


M
r~o necess~rios em casos de utilizaç~o da politi

ca de "meses de consumo" com restriç;es no Inve~

timento em Estoque Operacional ou no Número· de

Ordens.

- Restriç~o no Investimento em Estogue Operacional

Combinando (11.76) e (11.61), teremos:

2 IL
e Q.
M,
= (11.IOI)
fn V 1.

- Restriç~o no Número de Ordens

Combinando (11.76) e (11.73), teremos~

~= e Q
M, = V
i
(11.102)
1.

11.14. Lotes de Valor Uniforme

A titulo de ilustraç~o, citaremos aqui uma segunda p~

litica "n~o econômica", na qual:

~
ou Q.= -
u (11.103)
1. c.
1.

Nesta politica, todos os lotes Qy apresentam ,.0 mesmo


i
valor O(U) e, portanto, podemos denomini.Hla de "poli ti

ca de lotes de valor uniforme",


ISS .

Os dados mais significativos a respeito desta pol{ti

ca -
sao apresentados na tabela comparativa da seçao -
11.15, a seguir.

D~ve ser destacado que os custos agregados, de obter

e manter o estoque operacional, sao iguais aos da po

1{ t i ca de li me· s e s d e c o n s um o ", o que s i gn i f i c a que e s

tas duas politicas s~o equivalentes.

11.15. Resumo das Pol{ticas de Dimensionamento dos Estoques.

Operacionais Agregados

Um resumo d~s conclus~es a que chegamos nas -


seçoes

precedentes· est~ apresentado na tabela lr.l, incluin

do a formulaç~o geral de um~ pol{tica gen~rica e as

tr~s pol{ticas particulares de maior interesse:

a) LOTES PROPORCIONAIS A vvn (politica de


c .
mlJl1mO

custo) ;

"b) LOTES DEFINIDOS EM i'~IESES DE CONSUMO" (politicaa

dotada em grande n~mero de casos reais);

c) LOTES DE VALOR UNIFORME (politica equivalente


." . . ........
.
a

anterior, quanto aN*, 1* e CVA*).

r
I
L
f
-
.
~-' __
o
"
_ _ _ _ ~_~ _ _
. ~ .._. __,."_..J,.',.._.,,,... • ~.:o..: ;.....,. •• :'.-..L~•.
~
. '. ~, ...
........., _ . ~ ___
.-
r.. ..... ,

o J 56 ,

1.0U:f; rlEf'I;..'r vOS


Sí~lI\OLO
nA lOE:\·TIFICAÇÃO UA tlEI.AÇnES CO~l ou- POL l1"'lCI\ LOTES pnOPOnCIONAlS "~fE5ES
E~I
DE CONSU~!O" L'11'ES UI:. \'A1.0/l I'
IS DE VARIÁVETS V,\HIAvi·:L \'MnA\r!~L T!IOS FATOHES r'E:\1-;U1C/\
.. - - - - "A rv' (~n U~(I /-,()I/':I.

Cortstor\tc (In pro-


K p()rcjon:didildf~ f'l:1 KG,=f{J,P,x). K K -
Ci o t:
trc lote~ Q valo=-
res de Ucmnnda
VARIÁVEIS Pot~ncia. rio vnlor x==f (POIltiCt)
RÁSrCAS de dcmnndn ,Hlotnda x=1/2 ).=1 x=o
Lote do item i,ex
pI"eSSO em valore~
QYi=KO ;v:' Q\'i=K~IVi= 1!-~ Vi
QV =K
i
oQ = KU
UI j c
i
monctnrio.'1
Rcl:lçnn entre
momento de ordem
H(xl x e o valor n1;~dio lI(x)=C(x'f) ll(x ).1 rHxl=l _
do ditilriblliçno
Lop;...,.,\ orm/ll

r\úmC'ro totol dQ Ol"


dons cm1.· tidas por.!ll
r\=2- n.='L,-
Di
~=;: v1 - x I-l(x) N= -K----
LV~
i =1 1. Qi G o
Inveslimento totnl
em estoque opera - 1= ~l •.KG yx H(x)
cionol 2
VARrÁI-EIS
A SEHSH I x N Produto cOllstnnle ~V

OTDUZADAS 9U811do a politi~D IXN=~(m,V'XIP) lxX= m ~ i.


e consi~l:elltc

I/N Reloçlo const~nte


qllando os custos ;T/N = P/j I/li = P/j r/é! = p/j
s~o consj.5telltes

CAO Custo anl!al ce CAO=~P yl-x H(x)


P 2. F,'
CAO::: P.N CAO= - - K - -
obter
G o

CA}! Custo anual de


malllcr o estoque CA~b j. I CAN- mjK G yx IHx)
- 2
opel-acionnl

CVA Cl1Sto Vori~vel


nua1
A CVA=CAO-tCAM
jKD
~m

K= '~'P
-"-;!-f , =12 ~
-=- __ !:J_PV·
KG ~t~mo de cada
pO,ll.tl.cn o V,0"'=K
J "
Kv=
•• j V j V
KU

Soluç~o de mIni-
mo custo

Q~ Lotes ótimos in-

<i=R~
i 'x
dividuois Q
Vi=KG·V.
;OE.S DI:
XI~:O N~mcro btimo de
STO pedidos :;'=~om~Hhl

Investimento bt~
mo em p.stJ'lque
pcracional
I-=0:r' ~~Htx) P=-~-,--
K 2:: vv;' r'~~ I ~~\~ I

CAO' CAQ :-11 nimo CAD'= !fmVvH(xl CAO· =fF lf:. CAO'=(jf omo,fi!'
\' ID"
CAN-= v-z- . .. ,ri"
CA~I" C ..\~t ~tlnimo CAH=j.I· CAH·=
~2
:J_ m Vt='
V H(x) CA'I'
- o li!" ,- IV'
V-e LV'i m

CVA" C"A :-1:f nimo CVA· =CAO' +CA~I·


CV<a,,= 0'Yl: Vv;' CI'A'= v'2JP' om IV' CYA'= Ror.-. f f
Rc1~ç~" clltrc o
custo btimo de C'iA·
x 1 1
q1llllqucr politi
CVA}1in
r =1 J J
C.n e o CVA:-
1in

POlênc:in óUmn de
• OCS CO~1 x'
nç Ao :-;0
V com rC9t)"iç~o 0"1 X r = x~ x·I 1/2
I
:T I:'-lE:'IJTO
::TOQIJE O Kr, ()~inll) c~)m
'IO:~"\L - tl'içllo em .r

Lolel'! (.tim;"), incll. v"i


\"id".,i ~ CO.ITI
t.rjçiio f'n\ 1

x' Pntf"'nCJn ót imn fhl


C
~ com t'n~trJç~n r:n x; x' X·
C
~ 1./~ ;::. x" x'C

I ~_~_~J.!..L-.!l
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10 ue 0il t l!tçno ('111 N I (, - : - i
L
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i IId2-
'-1 C .,(o . x joc L6 Iv' JQc _J_LI_v-; /C' Q,~ _~ • ,- QC ~";
~·I. V-~
_"j-________ -~ ~
t ,"i ç ~o f'Hl 1: \1 V:f'"' V-i '\L t :"'L i V,
\'j (,'
_ _ _ o_ _ _ _ _ L________ --1_. _ _ _ _ _ _ _ _ ._ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ J
· 157 .

11.16. Exemplo

a) Consideremos. o Exemplo do Estoque nº 11, do Apêndi

ce A.l, que apresenta os seguintes dados:

[V i =€$ 214.222.5 00 ,00J.


m = 7.333
ti V
I
= 170,92

1/3 = 1,82822

Os custos de obte~ em manter sao os seguintes: -


P = €$ 160,00}
K --
~
~ - 40·, V· 2jP' = 8
j = 20% a.a. j -

b) Solução de Minimo Custo (Lotes proporcionais a VV')

N* =L {v i' = mJ U
K =
7.333xO,54698x170,92
40 =

685.558,99
~= 40 = 17.138,97

KinJ l
I
v I _ 40x685.558~
213.711.179,
= 8
°
2 -

CVA~1in = V2jP'. mJ v' Vi = 8x685. 558,99 = 5.484.471,92

c) Lotes Definidos em "Heses de Consumo"

40
=
170,92

M* = '"
12 l),1 = 12xO,2)li028 = 2,808339
M - 3 meses de consumo
'. 158 .

para M* = 2,81 --110 CVA* =V2jp' 01'; Vi =

= 8x7.333xI70,92 =
= 10.026.8.23,50

CVA para M = J __ CVAJ {:M + j K;! v) =


=(~~~ + 0,2 XO,?~X 29.213, 49~7333=
- 10.048.682,50

CVA)
CVA*
= 10.oLJ,8.682,50 = 1,00218
10.026.82],50
t ' acrescimo de ape
nas 0,2% -
-BOA APROXIMAÇÃO

12m 12 x 7.3J3
N:r-1 = M = 29.332
3
M~Vi
IM = - 3 x 214.222·500 = 26.777.812,50
24
,

24

d) Comparação Entre as Duas politicas

29·332 Tanto o Número de Ordens


= 17.13 8 ,97
=1,71 de Compra como o Investi
N*
mento em Estoque Opera -
cional são signiJ.icativ~
mente maiores quando se
utiliza a pOlitica de
IM 26.777.812,~0 =1,95 "meses de consumo"
1* 13.711.179, O

CVA
10.01.18.682,50 j
= 1,83206 ~
3
= 5.4871.471,92
CVAl\1in
,',
,-'

159 .

Embora M = 3 seja uma boa aproximaçao em relaç~o

a M = 2,8, quando comparamos os resultados com

a poli tica de lotes proporcionais a v"l verifi

camos que a diferença de custo desaconselha a u-

tilizaç~o dos lotes proporcionais aos "meses de

consumo".

e) Lotes de Valor Uniforme

*
KU := K V Vi = 40x170,92 = 6836,78

N* =
m ( v = 7. 322xl~92
= 31333,82
K 40

I*= mK
2
a = 7'223x40x170,92 = 25.067.058,75
2

, CVA* = V2jP' m VV' = 10.026.823,50 )

~oliticaequivalen!e
a anterior, tambem
desaconselhada.

f) Representaç~o Gr~fica (v. Fig.ll.2)

• Lotes Proporcionais a Vv: Os pontos escolhidos

para traçar a curva s· foram:


. 160 .

I N =N K/K
r=-
1
2
(KO + KK) CVA =r. CVA1\1"
Ko/K o =IE~ Ko/K o E o K o o 11n

1/16 . . 856.9 ,! 8 , 74 274.223,60 8,03125 44.047.165,09


1/8 1.713.897,48 137.111,80 4,0625 22.280.667,17

l/'! 3.4 27,794,95 68.555,90 2,125 11.654.502,83

1/2 6.855,589,90 34.277,95 1,25 6.855.589,90


1 13.711.179,80 17.138,97 1 5.48 L1:. L171,92
2 27.422.359,60 8.569,49 1,25 6.855.589,90
4 54.844719,20 4.284,74 2,125 11.654.502,83
8 109.689.438,40 2.142,37 4,0625 22.280.667,17
16 219.378.876,80 1.071,19 8,.03 12 5 Li 4 . 047 .16 5 , 09

• Lotes Càlculados em "Meses de Consumo" os pontos esc0"'7.

Jhidos para traçar a curva sM foram:

M
N = 12m
M CVA = jI + NP

24 214.222.500,00 3.666,5 4 3 . 4 31. 14 O , 00


12 107.111.250,00 7.333,0· 22.595,530,00
8 71.407.500,00 10.999,5 16.041. 420,00

6 53.555.625,00 14.666,0 13.057.685,00


5 44.629.687,00 17.599,2 11.7 In.809,50
4~ 35.703.750,00 21.999,0 10.660.590,00
J 26.777.812,50 29·332,0 10.048.682,50
2 17.851.875,00 43.998,0 10.610.055,00
1 8.925.937,50 87.996,0 15.864.5 l1:7,50
1/2 4.462.968,75 175.992,0 29·051. 3 1 3,75
1/32.975.312,50 263.988,0 42.828.)/12,50
. 161 .

. Familia de Retas de Custo Constante: CVA=160N+O,2I

No gr~fico da Fig.ll.2, est~ apresent~da a seguinte

familia de retas de custo constante:

RETA EQUAÇÃO
rI* 160N+O,2I = 5 . 484 . li: 71 , 92 = CVAMo1n.

r 160N+O,2I = 6.855.589,90
2
. *
r 160N+0,2I =10.026.823,50 = CVA
M M
r 160N+O,2I =11.654.502,83
4
r8 16oN+O,2I =22.280.667,17

r 16 160N+O,2I =44.04'1.165,09

A declividade dessa famiiia de ret~ ~ dada por:

p 160
m = = = ... 300
j 0,2
....................~e.,r~i~i~.6'6!6~.~6d~d~'i,1........................................------------------------------------------~F~I=G~UR~A~1~1-.2~--ExemPlo de estoque n9 jj

219,4 -16
IxN = 234.995.565.200
214
I60N ~ 0,21 = 5.484.471,92

785.446.796.300

1/3
o /16
N
x 1.000
• 163 .

11.17. Exercicios

Ex.ll.l- Considerar o Exemplo de Estoque nº 17 e as seguin-

tes alternativas de custos:

a) P = c.;; $ 1000,00 j = 30% a.a.

b) P = c.;; $ 3000,00 ., j = 36% a.a.

c) P = c.;; $ 480,00 j = 20% a.a.

d) P = a$ 120,00 j = 24% a.a.

e) P e j desconhecidos

Pede-se:

lQ) Calcular os lotes de compra, nas quatro pri...,

meiras alternativas, para cada uma das seguin-

tespoliticas:

Lotes proporcionais a v"T,


- Lotes definidos em meses de consumo,

- Lotes de valor uniforme;

2 Q ) Calcular, para cada politica:

Número total de Ordens de Compra,

- Investimento total em Estoque Operacional,

- Custo Vari~vel Anual Agregado Minimo;

3 Q ) Comprara os CVA resultantes;

4Q) Estabelecer uma politica de compra para a qui~

ta alternativa.
164 .

Ex.ll.2. Considere o Eiemplo de E~toque na 8 e os seguintes


custos:

P = ~$ 900,00
j = 30% a.a.

Considere ainda as seguintes hip~teses da relaç~o-

padr~o da Curva ABC:

e= 1,5
e= 3,0
e= 6,0
e=12,0
e=25,0

e as seguintes pol{ticas de dimensionamento de 10-

tes:
Lotes proporcionais a VV,
- Lotes definidos em meses de consumo,

- Lotes de valor uniforme

Pede-se:

lQ) Dimensionar os lotes de compra em cada combina

ç~o !lrelaç~o-padrão/pol{ t ica 11 ;

2º) Calcular os valbres correspondentes de I*, N*,


CVA* ;

)º) Comparar os resultados obtidos em cada relaç~o

-padr~o ..
· 165 •

Ex.ll.). Considere o E~emplo de Estoque nº 8 e os seguintes


custos:

P = e$ 600,00

j = )0% a.a.

Considere, ainda as seguintes pol{ticas de dimen-

sionamento de lotes:

Lotes proporcionais a v-Y,


- Lotes definidos em meses de consumo,

- Lotes de valor uniforme

la) Dimensionar os lotes de compr~, em cada pol{ti .

ca citada, em cada uma das situaç;es ind~cada

abaixo:

a) O Custo Anual de Obter est~ limitado a

e$ 1.)00.000,00;
~) O Custo Anual de Mante~ o Estoque Operaci~

nal est~ limitado a e$ 1.)00.000,00;

c) N~o h~ restriç;es.

2º) Comparar os resultados e julgar a conveniencia

da utilizaç~o das pol{ticas n~o. ~timas.

Ex.ll.4. Considere o Exemplo de Estoque nº 8 e que a Empr~

sa mantenha a pol{tica de comprar cada material em

lot~s equivalentes a 3 meses de consumo.


{-

Os custos P e j s~o desconhecidos.


· 166 .

Modificar a política de compra, de forma a diminuir

os custos agregados

la) Nantendo o número de ordens emitidas atualmente;

2 Q ) Mantendo o investimento atual e~ estoque opera-

cional.

Ex.II.5. Representar graficamente as alternativas do Ex.ll.l.

Ex.II.6. Representar graficamente as alternativas do Ex.II.2.


,,"

~OTES ECONÔMICOS COM PERMISSÃO 'DB, fALTA DE ESTOQUB


$ 167 G

12. LOTES ECONÔMICOS COM PERMISSÃO DE FALTA DE ESTOQUE

12.1. Os modelos de lotes economicos, desenvolvidos nos cap{

tulos 4 a 11, podem ser classificados como ."modelos

de aplicação prática", pois não consideram o Custo de

Falta de Estoque, custo este que ~ praticamente inde-

terminável na maioria dos casos reais.

,
o pressuposto desses modelos e que existe um Estoque

de Segurança garantindO o ~tendimento d~ demanda e que

portanto, o risco de falta não afeta o dimensionamento

dos lotes de compra ou de fabricação.

Em conseqüência, nos Sistemas de Lote Fixo "práticos",

cada par~metro - "s" e "Q" ~ dimensionado separadanlente,

conforme indicado a seguir:

"la) Utilizando o modelo de minimo ~usto mais adequado,

dimensionamos os lotes fixos de compra ou de fabri

caça0; -
2Q) Com base em um Nível de Serviço pr~-estabelecido

(proporção entre o n~mero de pedidos atendidos e o

n~mero de p~didos recebidos) e na Distribuição de

Probabilidade da Demanda - durante - o - Prazo -de

- Entrega, dimensionamos o NíVEL DE ENCO~lliNDA e o

ESTOQUE DE SEGURANÇA.

-
No presente capitulo serao estudados alguns modelos de

dimensionamento de lotes, que levam em consideração

o custo de falta de estoque. Esses modelos são impor-

tantas porque podem ser aplicados diretamente, nos ca


• 168 "

sos em que h~ possibilidade de se estimar o custo de

falta, e porque ajudam a aprofundar 05 nossos conhe

cimentos sobre o comportamento dos estoques em ge-

ralo

Diferentemente dos modelos vistos at~ agora, 05 mode

los "teóricos" podem resolver o sistema de lote fixo

como um todo~ Assim, ao dimensionarmos 05 lotes de

obtenç~o, estaremos dimensionando, ao mesmo tempo, o

N{vel de Encomenda e o Estoque de Segurança.

12.2. Os modelos de lotes economicos com permissao de fal-


-
ta de estoque sao divididos em:

a) Modelos DETERMINíSTICOS, e

b) Modelos PROBABILíSTICOS.

Os modelos determin{sticos s~o baseados no pressupo~

to que a demanda - e outras vari~veis, como o prazo

de entrega - tem seu comportamento conhecido no pe-

r{odo em ari~lise, denominado de Horizonte de Planej~

mento.

-
Embora as demandas em geral nao sejam conhecidas exa

tamente durante todo o Horizonte de Planejamento, a

demanda estimada pode ser utilizada como real se a

incerteza for suficientemente pequena.

Os modelos probabil{sticos levam em consideraç~o a

incerteza da demanda e sup;e, portanto, que a mesma

obede~a a alguma distribuiç~o de probabilidade.


• 169 110

Tanto os modelos deterministicos como os probabilisti

cos podem ser subdivididos em categorias, de acordo


"
com a hip6tese assumida quanto ~s poss{veis conse-

qti~ncias da falta de estoque, a saber:

a) a demanda -
nao atendida imediatamente, devido a
.
falta de estoque, ~ mantida em carteira at~ o mo-

. menta em que .ocorre a entrada de material em esta

que;

b) -
os pedidos nao atendidos imediatamente sao cancela -
dos e as vendas correspondentes sio perdidas;

c) parte dos pedidos ~ mantida em carteira e o re~tan

te' ~ cancelado.

Nas pr6ximas seç;es deste capitulo, serao- apresent~

dos diversos modelos de lotes econ~micos com permi~

sao de falta de estoque, na seguinte ordem, baseada

na classificaçio acima indicada:

- Modelo deterministico: Pedidos em carteira

- Modelo deterministico: Vendas perdidas

- Modelo deterministico: Pedidos em carteira + Vendas


perdidas

- Modelo probabilistico: pedidos em carteira

- Modelo probabilistico: Vendas perdidas

- Modelo probabilistico: Pedidos em carteira + Vendas


perdidas

12.3. Modelo Determinlstico: Pedidos em CArteira

a) O modelo deterministico de lote econolllico com pe!:.

Iniss50 de atraso na entrega apresenta as seguintes

caracteristicas:
ti 170 •

- A demanda ocorre a um ritmo constante, conhecido;

- Os lotes s;p recebidos assim que as ordens -


sao

colocadas (ou as ordens s;o colocadas com antece

d~ncia tal que os lotes sejam recebidos no momen

to desejado);

- A demanda n;o satisfeita imediatamente ~ mau.tida

em carteira at~,que possa ser atendida;

- O custo do atraso na entrega - incluindo multas,

despesas de apressamento, perda de imagem, etc.

é dado por rr , definido como segue:

~ = custo da falta de uma unidade do item, pnr u

nidade de tempo;

- Quando o estoque atinge o nivel ~, e recebido um


..
lote de Q unidade e os pedidos em carteira sao a-

tendidos imediatamente, de tal forma que o nivel

de estoque sobe para

M = m + Q (12.1)

----~.:...-

d =Q M
t

o ~----------~--r----'~----+'--+----------~~-~---------A~'~
I In t
_'<C.. _

Fig.12.1- Permiss~ode atraso na entrega.


Modelo Deterministico,
• 171 '"

o comportamento do estoque est~ ilustrado na Fig.

12.1, na qual temos

T = tempo de duraçio de um ciclo;


t = per{odo de tempo, em cada ciclo, durantB o
l
qual a demanda é satisfeita imediatamente p~

lo Estoque •

.t
2
= periodo de tempo, em cada ciclo, durante o

qual h~ falta de estoque e os pedidos sio man

tidos em carteira.

DP
b) Custo Anual de Obter: CAO = Q

c) Cu'sto Anual de 'Manter: CA'M = jc.E


m

Na Fig.12.1, observamos que ex~ste estoque em uma

fraçio de tempo igual a tl/T.

Nesse per{odo, a quantidade méd~a mantida em esta


.,
que e igual a 'M/2.

Assim, a eq.(4.5), neste caso, deve ser modifica

da para:
tI H
CA'M = (jcE m ) T = jc 2 (12.2)

Ainda na Fig. 12.1 verificamos, por semelhança de

tri';ngulos, que:

(12.3)
.,
Substituindo (12.3) em (12.2), temos a expressa0

do Custo Anual de :t-1al1. ter:


CAN = jcH
2
CAM = ( 12 • 1:1:)
• 172 •

d) Custo Anual de Falta

Na Fig. l2.1,observamos que ocorre falta de esto-

que em uma fraç~o de tempo igual a t /T.


2
Nesse per{odo~ a quantidade m~dia da falta ~ igual

a m/2. Assim, considerando (12.1), teremos:

t rf(Q-M)
CAF = (...2!!-iÍ) ~ =
2 T 2

Ainda na Fig.12.l, verificamos, por semelhança de

triângulos, que:

= Q-M
Q

Substituindo (12.6) em (12.5), temos "a empress~ofu

Custo Anual de Falta:

í'Í(Q_H)2 ./I. . ( Q 2 -2QN+H 2)


CAF = },(Q-M)
2
(Q-M)
Q = 2Q 2Q

CAF - fiM + (12.8)

e) !unç~o Objetivo: Custo Total Anual

DP . "1 2 .,.., Q
CTA = Q "+ JCl- + ~ _ IsM + (12.9)
2Q 2

f) Soluç~o de m{nimo custo

.,.., ...> ?
d (CTA) + _'_1._ _ O _ "N~ = O (12.10)
õQ = 2 2Q2

2 DP + ~~;] + f1 ) M
2
" Ih D~Q_2_=_2_D_P_-I_- 2
j _C_)_M_- l (12 . n)
_(....;.:_'_+__
o 173 •

d(CTA) . M ,., ííM


d 1'1 = + O + J~ + O - " + Q = O (].2.12)

( j c . Q+ í1 ) H. = n_M_=___
fi ~ '_'
í1 +
_Q_~ jc (12.13)

Substituindo (1~.lJ) em (12.11), teremos:

Q2 = 11
1
[2D~ + (íÍ +jc) ( fíQ . )2J=
ri + JC
1
-tt
",,2 Q2 ]
[2DP + fi11 + j c

Q2 = -ti
2DP
+
ti
ri + jc
Q2
{ Q2 (1 ti
fí + jc
) =
2DP
f(

Q2(j{+ jc -J() = 2DP 2DP íÍ + jc


,..J
jc.
ÍI+ jc íI 11.

. ,
Logo, o Lote Econ~mico ~om Permiss~o de falta sera

dado por:

(12.14)

Agora, substituindo (12.14) em (12.13), vem:

,
Logo, o Nivel M~ximo de Estoque sera dado por:

Conhecidos Q* e M*, podemos obter o valor de m*:

.- V~
1

m* = M*-Q*
2DP . fi
jcr /-
[( + jc

(12.16)
." 174 •

g} Deve ser observado que, fazendo ~ variar de zero

a 00, as duas situaç~es limite ser~o as segufntes

Neste caso, e, portanto,

Q* --I> 00 1 M* -4 O e m* -.. -00 , o que c.orres-

ponderia a ~ma pol{tica de atraso infinito.

,J •

1/~'rlC ~ 1, e, portanto

M* ~/2.DP
JC
, e m* -~ O, o que cor

responde ao modelo cl~ssico de lote economico.


A

h) Custo Total Anual M{nimo

Substituindo (12.14) e (12.15) em (12.9), teremos:

2
C TA. =Q
DP
+
l15l
-2
11 M + (íí - + j c )M =
2Q

= DP 12g~ \ VIY+Ic
;;;;;C + 1i' IDP'fi+jC '_
2 JC ti-f( í1/ jc
DP ( 11
'iA-jc

e,desenvolvendo,
.
chegamos a forma simplificada:

(12.18)

i) Exemplo

As informaç~es disponlveis sobre um determinado i

tem de estoque SBa - as seguintes:

- Demanda Anual: D = 120.'000 unidades

- Custo Unit~rio: c = ~$ 10,00


• 175 •

-Custo de Colocação de uma ordem: P = ~$ 300,00

-Taxa do Custo de Manter: j = 20% a.a.

-Custo Unit~rio de Falta: ~. = ~$ 4,00/ano

-Prazo de Entrega: L =1 m~s

Sabe-se que os pedidos não atendidos imediatamente

são mantidos em cart~ira at~ a entrada de material

em estoque.

Deseja-se dimensionar os par';metros de controle de

estoque desse item.

o Lote Econ~mico com permissão de atraso na entre

ga ~ dado pela eq. (12.14):

Q*= ~.DP I t'+jC 1= 2x120.000x300 . /1+0, 2xlO


JC " íf 0,2 x 10 4· V- =

= 6000 x 1,2247

, ,
o tamanho do Lote e igual a demanda durante um

ciclo (d ),
T

d*
T = Q* = 7348,47

o nivel m~~imo de estoque ~ obtido com a eq.(12.l5):

M* = (2DP I • l. ti' 1= 6000 l li I


6.000 x 0,8165
jc V1i+jc V4+0, 2xlO =

O nivel minimo pode ser calculado por diferença

(m = M-Q; eq.12.l)ou diretamente, pela eq:(12.16):

"t DPl 2
In*=- -.- =·-6.000 (O, 2xlO) 10 )~ =-h. OOOxO, ll . 082
I1- (lO"
" JC :1:+ ,c_x
<") J ,
• 176 •

Como L ::: 1 mes, as Ordens de Compra devem ~er emi-

tidas com essa anteced~ncia para que os lotes se

jam recebidos no momento em que o estoque disponi

vel atinge o nivel ~. Podemos, ent~01 calcular o

NíVEL DE ENCONENDA:

onde: d
L
= demanda - durante-L

= D/12 = 10.000 unida


des

s* ::: - 2.449,49 + 10.000

s* ::: 7550,51

12.4. Nodelo Deterministico: Vendas Perdidas

a) As earacteristicas deste model~ que o distinguem

do anterior, são as seguintes:

- Os pedidos n~o atendidos imediatamente sao cance -


lados e as vendas respectivas s~o perdidas;

- Os custos da falt~ de estoque incluem, neste ca

so, .al~m dos custos mencionados em l2.3.a, repre-

sentados por 1'1, a margem de contribuiç~o perdida

com o cancelamento dos p€didos:


,J
" ::: custo da falta de uma unidade do item, por u

nidade de tempo;

fío = custo de falta de uma unidade do item", inde-

pendentemente da duraç~o da falta;

::: margem de contribuiç~o unit~ria = v-c (12J$)


fi> 177 •

- Quando um lote de Q. unidades ~ recebido em esto-

que, n~o h~ pedidos em carteira para atender,

pois os mesmos foram cancelados, de tal forma


. (
que o nlvel de esttique sobe para

M = Q (12.20)

-li:

M=Q

__ ~~L- ____ ~ __ ·I~

.' I t
\ I m

T ---~-
- -'r-

Fig.12.2. Vendas Perdidas - Modelo Deterministico.

- O comportamento do estoque est~ ilustrado na Fi-

gura 12.2, na qual verificamos que:

d
T = demanda durante um ciclo;
m = demanda perdida = d - Q (12.21)
T

b) Custo Anual de Obter: - CAO = n.P.

Para obter o valor de IIn ll , deveremos lembrar que

- vendas perdidas por ciclo =m=dT-Q (12.21)

- vendas perdidas por ano= n(dT-Q)

- rlemanda efetivamente atendida por ano =


= D - n( d
T
- Q)
• 178 o

,
., o numero de pedidos colocados por ano deve ser:

n == (12.22)

Transformando, chegamos a

n == (12.23)

resultado que pode ser aferido m gráfico da Figura

12.2.

CAO ==

c) Custo Anual de Manter: CAM == jc.E


m

. (.
Seguindo o raClOClnlO da seçao 12.3.c, teremos:

(12.25)

A eq.(12.25) nos dá o Custo Anual de Manter em fun

ção de "Q" e "d ". Entretanto, as derivadas par-


T
ciais de CTA em relação a essas duas variáveis con

duzem a um beco sem sa{da, que pode ser contornado

modificando-se as variáveis para "d T " e "m".


. 2 2 2
jc(d
T - m) jc(d
T - 2m d T ,+ m )
CAM 2 d
= 2 d
T T

jc d T ' 2
CAM _ _ _ _ _ J'cm + Jcm
2 2d (12.26)
T
• 179 "

,
d) Custo Anual de Falta: e decomposto em duas parcelas:

,
referente aos custos de apressamento, e calcula

da com o mesmo critério da seção 12.J.d:

t
CAF =(.!!!.2 r;' ) 2
1 T =

2ª) referente ~ mar~em da contribuição perdida pelo

não atendimento de .!!!. unidades por periodo e, po~

tanto, é dado por:

m ílo = (12.28)

e) Função Objetivo: Custo Total Anual

DP jc d 2 2 r.J
T /Ím
CTA= + - jcm + jcm + +
II"Dm ·(12.29)
dT 2 2cl T 2d d
T T

f) Solução de Minimo Custo

2
õ(CTA)
=
DP ~
2 + 2
jcm
2
-~2 fio D. m
2
O (12.30)
ÕdT dT 2d 2d
T d
T T

2 2
2DP + jcm + 11m + 2 rfo D m = ~
2 2
dT

Id T
2 = 2DP + m [m (11 + j c ) + 2 íla D]
jc
(12.31)
" 180 o

a(CTA) =_ jc + .J ~m + 1f m + J1Q = o (12.32)


c)m T dT dT

jc d -1(0 D
m(lY + jc} 1IoD T
= jc =
d d dT
T T

jc d T -1fo D
m = (12.33)
1t + jc

Substituindo (12.33) em (12.31) e efetuando as trans

formaç~es necess~rias, obteremos a demanda por ci-

cIo:

= /2.DP (12.34)
V"Jc jcÚY+ jc)

,
A demanda perdida por ciclo e obtida, substituirido -

se (12.34) em (12.33)

11()2 D2 . )2 '
( JC 71'0 D (12.35)
m* = - j c (r-r'-+-j-c..-)
11'+jc

Combinando as equaçoes (12.21), (12.34) e (12.35),ob

temos o Lote Econômico com Permissão de Falta e Per

da de Vendas:

(12.36)
Q* =
( o> O)

Deve ser observado que, para 7(> O e 1Yo> O, se o va

lor de rro for suficiente\l1ent~ grande, poderemos obter

um valor negativo sob o ~rimeiro radical das equa-

çoes (1 2 . 3 lJ:) I ( 1 2. 35) e (.1 2 . 36 ). Ne s te c a s o, a p o 1 :L


• 181.

tica ótima consistir~ em não permitir faltas, ou seja,

m* =O

g) Exemplos'

1) No exemplo da seção 12.3i, consideremos agora

que toda demanda não atendida imediatamente se

transforma em venda perdida. Neste caso, o custo de

falta incluir~:

• custo do apressamento: ~ = ~$4,00/ano/unidade

• margem de contribuição perdida: 11'0 = v - c

Sendo v= ~$13,00, ~o = 13-10=~$3,00/unidade

Recapitulando, os dados disponiveis sobre o item


H

sao:

D = 120.000 unidades/ano

c = ~$ 10,00
p = ~$ 300,00
~

L = 1 mes

j = 20% a.a.

~ = ~$ 4,00/unidade/ano

1Yo = ~$ 3,OO/unidade

h = jc = 0,2 x 10 = ~$ 2,00/ano/unidade

bimensionar os par;metros de controle de estoque

-
Aplicando as equaçoes desenvolvidas na seçao -
12.4.h, teremos:

.2 DP 17'õ'])-"
.)

A+h '~ ~"120.aJOxJ()O_ Í3x120.0m)~+ 2 '


h - h (77'+h) 17' 2 2 ( 2 + lJ ) 4. .

10.800 x 10
6
rs
• 182 . .

,
Como o valor sob o primeiro radi~al e negativo, con-

cluimos que o valor de 11'0 é suficientemente grande p~

ra justificar a proibiç~o da falta.

Lngo:
m* = O

e Q* = d
T '"
_ M* = ADP '=
JC
6.000 unidades

2) Consideremos os niesmos dados do exemplo acima, fa

zendo entretanto, 110 = a$ O, O 3/unidade.

Calcular os par~metros de controle do estoque.

Aplicando as equaç~es desenvolvidas na seç~o 12.4.h,

obtemos:

=
x120. OOOx 300 _. (O,03x120. 000 )2' Á + 2' =
2 2(2 + 4) vr- 4

=V36.000.000 - 1.080.000 .~ =

=V34.920.000 x 1,5

• d * = 7.237, IJ:O
T

I
=~34.920.000 ~4 + 2 +
I !. li 0,03 x 120.000
11 +.- 2 =

: /3/1 . 920. 00 x 0,67


I
+ 600 =

Q* = 5. 1±2 l1,9'±
CIO 183 ti

T";'D 2 11'0 D
(12.35) 01* = =
ldíY+h) 'f/+ h

= 34.920.000
~ 4(4+2J- 600 =

= (3l10 920.000 x 0,17


t

- 600 =

= 2.412,47 + 600

01* - 1812,117

m* também poderia ter sido calculado por diferença

(O1* = df - Q*; eq. 12.21).

A Ordem de Compra deve ser emitida com anteced~ncia

de L = 1 m~s, para que os lotes sejam recebidos no

momento desejado (instante em que o estoque dispE.,

nivel atingiria o nivel ~ se os pedidos não atendi-

dos não fossem cancelados).

,
o NíVEL DE ENCOMENDA sera, portanto, calculado como:

onde: d =D/n = 10.000 unidades


2
1
s* = 1812,47 + 10.000

s* = 8187,53

1.2.5. 1-10delo Deterministico: Pedidos em Carteira + V<?ndas

Perdicl"."l.s

a) Este é o modelo deterministico geral, do qual os


~

dois anteriores sao casos particulares, apresen

tando as seguintes caracteristicas:


• 18 l; •

- Durante o periodo em que ocorre a falta de e~toque,

parte dos pedidos recebidos s~o mantidos em Car

teira e outros s~o cancelados. Essas parcelas


-
sao representadas por

a = fraç~o ~e pedidos em carteira

l-a = fraç~o de demanda perdida


(12.37)

(O~a~l)

,
- No momento em que um lote de Q unidades e rece

bido em estoque, os pedidos em carteira s~o a-


" (
tendidos imediatamente, e D nlvel de estoque so

be para:
H = Q - a.m (12.38)

Fig.12.) Pedidos em Carteira + Vendas Perdidas


Hodelo DeterminIstico

- O comportamento do estoque est~ ilustrado na


Fig. 12.), na qual verificamos que:

dTO - m =H
d
T
- (l-a)01 =Q
-.. 185 •

b) Custo Anual de Obter: CAO = (12.24)

jcd
T . 2
c) Custo Anual de Manter:- CAM = 2 - jcm + ~~ Q2.26)
2d
T

d) Custo Anual de Falta:

- fraç~o dos pedidos em carteira (v. eq. 12.27):

1f m2 (12.41)
2 d
T

- fraç~o das vendas perdidas (v. eq. 12.27 e 12.28):

2
17'm
CAF vpl = (l-a) (1~.42)
2 d
T

/1oD m
CAF
VP2 = (l-a)
dT
(12.43)

- soma dos custos de falta:

11'2 2
m 11'm m
CAF = a (l-a) (l-a) 1foD (12.44)
+ 2 dl' +
+

2 dT d
T

1(. m2 1(('D m (l-a)


CAF = 2 d +
d
(12.45 )
T T

e) ~unç~o Objetivo: Custo Total Anual

jcd
DP T jcm 2 IT'm 2 7toD In (l-a)
CTA= -
d +
2 - jcm +
2d
+-- +
2d dT
(12. l16)
T T T

f) Soluç~o de Minimo Custo

Derivando a eq. em relação a "d " e "mil e


T,
seguindo os passos dados nas seçoes anteriores,t~

r ema s : r---------------------,
" 186 •

11"0 D (l-a) (12.48)


m* = TI+ jc

') 2 ') .,
7Iob (l-a)"" ~D(1_a)2
Q* = - jc{7f+jc) + 1í+ jc (12.49)

(~>O)

Ira D 2 (l-a) 2~'


.......2 . 71 1(o D(l-a) (12.50)
M* = . jC(1(+ jc) 1r+ jc + 71+ jc

Tamb~m neste caso vale a observaç~o de que, para

1(> O e 7fo> O, se o valor de 110 for suficientemen-

te grande; .poderemos encontrar um valor negativo

sob o primeiro radical das equaç~es (~2.47) a

(12.50). A po1itica ~tima, port~nto, consistiril

em n~o permitir faltas, com m* = O.

ral deterministica para o Lote Econ6mico com per-

miss~o de faltas.

Nas situaç~es limite teremos:

la = 11 - Todos os pedidos s~o mantidos em carteira;

As equaç;es (12.43) e (12.49) recaem na

(12.14), com Q* = di;

A equaç~o (12.48) recai na (12.16);

A equaç~o (12.50) recai na (12.13).

la = - -
01 - Todos os pedidos nao atendidos saO cance-
lados;

_ As equações (12. 117),(12. l 1B) e 0.2.49), r~

caem respectivamente, nas equações (12.34),

(12.35) e (12.36).
A equaç~o (12.§O) recai tamb~m na (12.36),
com H* = Qi;.
·' 186...A •

h) Exemplo 1

No exemplo 1 da seç~o 12.4.g, consideremos qUA, nas


faltas de estoque,
60% da demanda n~o atendida imediatamente seja
mantida em carteira, e
• 40% seja cancelada.

Portanto: a = 0,6 e (l-a) = 0,4

Os demais dados sobre o item sao:

D = 120.000 unidades/ano
P = G;$ 300,00
11= G;$ 4,00/unidades/ano
1t'o= G;$ 3,OO/unidades
j = 20% a.a.
c = <&$ 10,00

h = jc = 0,2 x 10 = G;$ 2,00/unidade/ano

Dimensionar os parametros de controle de estoque

Uti.lizatnos
-
as equaçoes desenvolvidas na seçao 12.5.h: -
d* = h+h
T V---:r·
= vS6 · 06 8
x1- 1 0 . 00
( 0,4 ) 2 x I06"T

. r-'
VI,5' =

= v{6 x

Como o valor sob o primeiro radical e negativo, con


cluimos que o valor de ~ ~ suficientemente grande
para que n;o sejam permitidas faltas.
Logo:
m* = °
e Q* = d*T = 1-1* h:.DP ' _.
= VJc 6.000 unidades
·.i.-

• 187 •

'Exemplo 2

No Exemplo 1 acima, calc.ular os parcimentros de con-

trole de estoque para: 110 = Q;$ O, O 3/unidade

A soluç~o ~ obtLda com as -


equaçoes da seçao 12.5.h: -

d*
T
=

= V36. 000.000 1.080.000 '(0,4)2' N =

= 11'36.000.000 - 172.800 ~ =

= (35.827.200 X 1,5'

di = 7.330,81

~2 2'
Q* _
-
I- DP
h -
110 D (1- a )
1/UI'+h)

(l1+0 6x2)
2
01J3 x120.000x (0,4)
2
= 35.827.200 4(4+2) + ,4 + 2 =

=(35.827.200' (1, 126 7'+ 96 =6353,37 + 96

Q* = 6.449,37

( 12. 50) }\'1* =

=
,..
1-1* = 5.127,21
G 188 (O

') 2 2
(12.48) m* = 110» (1- a )
h (1l'-i-h)

I
= (35.827.200 x 0,1667

= 2.443,60 - 240

m*, = 2.203,60

M* e m* também poderiam ter sido calculados por di

ferença, aplicando-se as equaç;es (12.40) e (12.38).

A Ordem de Compra deve ser emitida com anteced~ncia

de 'L = 1 mês, para que os lotes sejam recebidos no

momento desejado (instante em que o estoque disponi.

vel atingiria o nivel m se nenhuma venda fosse ~e~

dida) •
,
O NíVEL DE ENCOMENDA sera, portanto, calculado co-

mo:

Is*= -m* + dLI Onde d L = D/12 = 10.000 unidades

s* = -2.203,60 + 10.000

s* = 7.796,l1O
• 189 e

12.6. Modelos Probabilísticos: Características Gerais

Q s

ES
L

o ~------------~------~--------------------------.
t

Fig.12.4 - Lotes Econ~micos com Demanda


Probabilística

a) A Fig. 12.4ilustra o funbionamento d~ um -Siste~a

(s,Q) co~ demanda probabilística: no momento em

que o riível de estoque disponível atinge o Nível


,
de Encomenda s, e emitida uma ordem de Q unidades;

decorrido o Prazo de Entrega L, o lote encomenda-

do ~ recebido em estoque.

,
A demanda que ir~ ocorrer apos a colocaç~o db p~

-
dido nao e conhecida previamente; podemos apenas

coligir dados para estimar a distribuLç~d de pr~

bab~lidade que melhor descreve o comportamento da

demanda durante um determinado intervalo de tem-


e 190 •

po. No caso, interessa-nos conhecer a distribuiç~o de

probabilidade da "demanda-durante-o-prazo-de- entre-

ga", porque esse é o intervalo critico durante {) qual


o estoque est~ sujeito a esgotamento, como veremos a

seguir.

De acordo coma demanda que ocorre durante L, poder~

~correr uma das seguintes situaç;es.

IA) A demanda - durante - L coincide com a média da

distribuiç~o dL (esta é a situaç~o descrita na

Fig. 12.4). Neste caso o estoque disponivel, no

momento do recebimento do lote em estoque, coinci

de com o Estoq~e de Segurança.

ES = s - dL

2A) A demanda - durante-L é menor do que a média d


L

(é o caso dos pedidos nºs 2e 5 representados na

·Fig. 12.5). Neste caso, o estoque remanescente no


,
fim de L e maior do que o Estoque de Segurança.
,
3ª) A demanda - durante - L e maior do que d
L
mas me-

nor do que s (situaç~o exemplificada pelo pedido

nº 1 da Fig: 12.5).

Neste caso, o Estoque de Segurança e utilizado p~

ra atender a demanda mas n~o chega a se esgotar.O

estoque remanescente, decorrido o preço de entre

ga, é -reduzido.
LIA) A demanda-durant e-L e ma ior do que s (si t uaç ão r~
presentada na Fig. 12.5 pelo pedido nº 4)~ Esta e
a situação de FALTA DE ~STOQUE: o estoque chega a
ZERO e assim permanece até que o primeiro lote se
ja recebido.
• 191 •

Do ~onto de vista do atendimento da demanda, ent~o,

temos duas situaç~es de inter~sse:

la) A demanda -durante-L é inteiramente atendida p~


,
lo estoquej'a probabilidade de isso ocorrer e

indicada como

NíVEL DE SERVIÇO = NS : P(d


L
< s)

- atende toda a
2ª) O estoque se esgota e nao demal1

da- durante-Li a probabilidade de FALTA DE ESTO


,
QUE e indicada Como
NíVEL DE RISCO = NR': P(dL~ s) (12.53)

q
~ 1', t\ ~ ~ 1',
1\
1
1
I
"'-', 1\
\
1\ 1\
1\
,,
\ I \ I \
I I \
\ \ \
\
\ I \
\ \
\ \ 1
\ \ I
I \ I
Q 4 \15 6 s
- - ._.\,- - -

Q(5)

-- - - _._. .--ES
Q (1 )

Q ('1 )

O I:>
t

~
------ estoque disponível
estoque em ma05

Fig.12.5. Sistema (s,Q). Demanda Probabil:Lstica.


• 192 •

b) Demanda - durante - o - prazo - de - entrega

Uma vez que a demanda - durante-L ~ avari~vel ~unda

mental em modelos probabil{st~cos, passaremos a tra

t~-la, para facilidade Ce tratamento, como

demanda-durante-L = d
L
= u (12.54)
demanda-m~dia-durante-L -- dL = fi

Sobre a sua distribuição de probabilidade, sabemos

que

- função densidade de probabilidade = f(u)

- Função de Distribuição Acumulada (probabilidade de

que Rnão exceda um certo valor b) =

P(u~b) =F(b) =1s o


f(u)
.
du

- Probabilidade de que u ocorra entre dois valores

dados a e b =
b
P(a< u ~ b) = lf(U) d.u· (12.58)
- Valor Esperado da Distribuição (demanda-m~dia- du-

rante-L) =

Ld = 1:
O
f (u) d.u (12.59)

(~ = demanda mbdia por unidade de tempo)

A distribuição de probabilid~de da demanda-durante -

o-prazo -de-entrega est~ ilustrada na Fig.12.6


• 193 •

f (u .)

tr /;s) u

I u
x (s)

y (s)
~-+------"-

I
I
I
I w (s)
I~:----

Fig. 12.6 - Demanda -durante-L

c) Estoque remanescente ap~s o prazo de entrega

De acordo com (12.51) e (12.55), o Estoque de Segu-

r-anç a é dado por

ES = s - dL= s - u (12.60)

Como o ES é funç~o de s, passaremos a represent~-10

por ~(s), que pode ser obtido coniliinando-se (12~59)

e (12.60):

(12.61)
TABELA 12.1

Valores Esperados da Demanda - Durante - L e do Estoque

Remanescente ap~s L

Posição do Estoque
Valores Demanda-Durante-L Remanescente, ap~s L
~sperados u s - u

Geral x( s) = ES =
=}(I)( s _ u ) i' ( u) du
o
s
Estoque ;:;:- (s>1 ui'(u)du
Y cl
Residual s
+s fi'(u) du y(s){ (s-u)i'(u) du
~-----------r+---~-----------------r ----~~----------------~---<-

Faltas ;:;:- (s) = )s(CO ui' (u) du+


lV

.s
.
;- ( s ) ja;
= (s _ u )1: ( u ) du
s
+s1 f(u) du
o
fl 195 e

Ja' verificamos que, de acordo com o .comportamento da

demanda, o estoque remanescente apbs L pode ser tan

to positivo (Estoque Residual) como negativo (falta).

Definimos o estoque residual m~dio, que ~ tamb~m furi

ç~o de s, como sendo

,
E o valor médio de faltas, da mesma forma, e defini

do como:

I W (s) =1" (u-s) ,Cu) du I


Combinando as equaç·oes (12.59), (12.62) e (12.63),ob-

temos:

y(s) - -;.(s) = s I Sf(u) du -l S


f( u) d u +

+ SJsCOf (u> d u - J: f ( u) d u

s - u (12.64)

As equaç~es de ~(S), y(s) e -;'(s) est~o resumidas na

Tabela 12.1 e as relaç~es entre essas vari~veis po-

dem ser visualizadas na Fig. 12.6.

Pode-se notar que:

se ;( s) = 0, ent~o y(s)=s- u= i"(s) ;


se y(s) = 0, cnt~o vr(s)= -
11 - S -- i"(s)j
se i"( s ) ::: 0, ent~o y(s) ::: -;.(s).
• 196 GI

d) Estoque H~dio

Devido as faltas de estoque, torna-se dif{cil a de-

terminaç~o, com precis~o, do valor do estoque m~dio.

Na elaboraç~o de um modelo probabil{stico, devemos

portanto, optaF por alguma estimativa, que sirva co

mo aproximaç~o do valor do Esioque M~dio.


~

Duas das estimativas, mais comuns sao examinadas a~

baixo. Em ambas, o estoque m~dio ~ calculado a pa~

tir da seguinte express~o.

uantidade média a~
crescida ao es~oque, .

(j
alor esperado d ) quando o lote e rece .'
. estoque em m~os ido
= no momento d.O re-
+
. cebimento de um . 2
ote

(12.66)

Alternativa I - 'e a estimativa mais simples omais

freqUentemente utilizada como aproximaç~o do Esta

que M~dio. Pressup5e que:


~

- Valor esperado do estoque em maos, no momento

do recebimento de um lote =
= Estoque de Segurança = ~(s);
Quantidade fixa acrescida ao estoque, quando o

lote ~ recebido = Q (12.68)

~_--l
Port a n to, IL-E_I_n_=_E_S__+__Q_2__=_X_(_s_)__+__
". 197 o

• Alternativa 11 - leva em consideraç~o o fato de

que nem sempre a quantidade acrescida ao estoque


,
e o lote fixo Q, em virtude das faltas de estoque"

que ocorrem em alguns periodos. Esta alternativa

conduz a diferent~estimativas do Estoque M~dio,

segundo adotemos a hipótese de "PEDIDOS EM CARTEI

HA ou a de "VENDAS PERDIDAS". Estudaremos, portan-

to, em separado essas duas possibilidades.

11.1. PEDIDOS EM CARTEIRA. Nesta hipótese, ao ser

recebido um lote, os Pedidos em Carteira s~oime -

diatamente atendidos. Em conseqUência,

- Quantidade m~dia acrescida ao est~que, no momen

to do recebimento do lote = Q-~(s)

o valor m~dio do estoque remanescente ~ calculado

sem computar os periodos de falta de estoque. As-

sim,
-
- Valor esperado do estoque em maos, no momento do

recebimento de um lote = y(s) (12.71)

Logo: .(12.72)

11. 2. VENDAS PERDIDAS. Nesta hipótese, n~o há pedi

dos em carteira a repor e o lote Q ~ recebido inte

gralmente em estoque, de tal forma que:

- Quantidade fixa acr~scida ao estoque, no momento


do recebimento do lote =Q; (12.613)


co 198 .',

- Valor esperado do estoque em maos, no momento -


do recebimento de um lote = y(s) (12. 71)

Portanto: = y(s) + ~
2

e) Distribuiç~es de Probabilidade Discretas

Na apresentaç~o feita at~ agora, fora~ considera

das apenas as Distribuiç~es de Probabilidade Con

tinuas.

Se for usada uma Distr~buiç~o Discreta de Prob(~i

lidade, basta ~ubstituir as integrais por somat6-

rias, nas equaç~es -


já apresentadas e nas que serao
vistas nas pr6ximas se«oes. -
Assim teremos:

- Valor esperado da Distribuiç~o: u=~u. p(u,.) (12.74)


i l. 1

- Valor esperado do Estoque de Segurança:

-;- ( s) = L (s -
1
u.) p ( u. )
1 1

- Estoque residual m~dio:

y(s) = ) (s-'u) p(u.) (12.76)


~ 1

- N~mero m~dio de faltas:

-;(s) =1 >s
(s-u) p(u.)
1
(12.77)
1/1 199 o

12.7. Modelo Probabil{stico: Pedidos em Carteira (1)

a) o modelo probabilístico de lote economico com per

missão de atraso na entrega apresenta as seguintes

caracter{sticas:

- A demanda obedece a uma distribuição de probabi

lidade conhecida;

- Cada ordem ~ emitida com uma anteced~ncia igual

a L, em relação ~ data deséjada para o recebim~n

to do lote;

- Os pedidos que não podem ser atendldos por falta

de estoque ficam em carteira at~ o recebimento

do primeiro lote, quando são imediatamente aten-

didos.
,
o custo d~ atr~so na entrega, ~ , e o mesmo já
definido na seção 12.3.a.

DP
b) Custo anual de Obter: CAO = Q
(4.4)

c) ~o anual de Manter: CAM = j.c.E


m

Neste modelo, adotaremos, como estimativa do Esta

que M~dio, a eq.(12.69), deduzida na seção 12.6.d

(Alternativa I):

E
m
+ .-JL
2
= s (12.78)

CA1'1 = jc(s _u) -I- jcQ


2
d) Custo Anual de Falta

{ ,
O custo de falta, em cada per1odo, e carregado con

tra a quanti.dade· média de faltas, dada pela equ~

çao (12. 6) :

N .-
CF/ciclo =/1. w(s)

Djf-;(s)
CAF=n. n' .;;( s) = Q
(12.80)

De (12.65), verificamos que: ;(s)=y(s)-(s-ü), (12.81)

e, portanto,

Dí'f
CAF = !!....lL y ( s) -
D1'I (s - li) (12.82)
Q Q

e) Funç~o Objetivo: Custo Total Anual

"" (
CTA= ~ + jc(s-ú) + i~Q + D~ y(s) D 1/
-Q- s-w
.
-,:.\

DP+D1! . v( s) (DJI _ jc) (s- U) + jcQ


CTA= K
Q Q 2

f) Soluç~o de Mlnimo Custo

~(erA ) DP+Dl1 . y( s) D ft (s- ti)


----= - + + ~ = o
Q2 Q2 2
~Q

D [p + í1 (y ( s ) ~ s + ü) ] jc
Q2
= 2

sendo:
y(s)-s+ u= w (s) (12.81)

IIBLIOTECfl fL~HL A~ BOEDECKER


..
·:.~

• 201 'OI

[p+!Y."w(sn[
JC
Q*=
V-
hD[P+1!"
JC
-;(s)] (12.86)
~-- __________________- J

O<CTA) ª-x ( s) _ ( D 'iY _ j c ) -I- 0+ O =0


~s dS Q

'D'll'
Óy( S} Q - jc
= (12.88)
D1)'
dS
Q

A resolução da derivada parcial


dy(s} envolve a
~s

diferenciação de uma integral indefinida e est~ in

dicada no Quadro 12.1. O resultado ~

(12·90)

Substituindo (12.90) em (12.88), chegamos a


• 202 fi

Quadro 12.1 - Diferenciaç~o de uma Integral Indefinida

Para funç~es continuas l~mitadas ~ p(r)1 q(r) e g(r,y)-

vale a seguinte relaç~o:

+ g [r , q (r)] d~; r)

Aplicando-se a eq. (12.89) ~ diferenciaç~o de y(s), temos:

J
o
S (s - u) f (u i du =

=r~~
Jo <9 s d u ) f ( u) d u "- s • O + .o x 1
d s
=

f (u) du =

dU = F(s)

s Di(

=1 f (u) d u =
Cf" -
Df,
jc
== NS* (12.91)
o
cr-
A eq.(12.91) nos d~ o Nlvel de Serviço btimo; em fun
-
çao de Q. O N1vel
(
de Risco, bU
,-
probabilidade de falta

de estoque ser~ igual a.

NR*= l-1"(s) =
'1" f(u) du =1-
Dl! -
<r
Dí(
jc
(12.92)
S Q
.0 203 ~

e, portanto:

jCi
DI
(12.93)

g) Soluç~o por Tentativas

o sistema de equaçoes (12.g6) e (12.9l)-ou (12.86) e

(12.93)- deve ser resolvido por tentativas, como se-

gue:

lº Passo: Assumir ~(s) = O e calcular Q com a equaçao

(12.86);

2º Passo: Com o valor de Q assim obtido - e conhecida

a distribuiç~o de probabilidade de u - calcular s

com a eq. (12.91) e, c::>m esse valor de.,ê., calc'.llar o

valor de ~(s) conforme exposto no Quadro 12.2;

3º Passo: Com o valor de ~(s) calculado, recalcular

Q com a eq.(12.86);

4º Passo: Repetir o 2ºe 3º passos até obter dois v~

lores sucessiv6s'de Q t~o pr~ximos que qualquer ite

raç~o adicion~l n~o resultar~ em nenhuma melhoria

apreci~vel na precis~o do c~lculo.

,>
.204 G

Quadro 12.2 - C~lculo de ~(s)

A quantidade m~d~a de faltas, ~(s), foi definida na

eq. (12.63), em funçio do valor de s escolhido e da

distribuiçio de probabilidade da demanda - duranto- ~

;;( s) ~ lsoo (u - s) f (u) d u (12.63 )

Qu~ndo um modelo deste tipo ~ utilizado para o dimen

sionamento de lotes de uma populaç~o de itens .de esto

que, nbs geralmente assumimos, como uma aproximaç~o ,

que as diversas demandas se ajustam a uma determinada

d~.stribuiç~o de probabilidade conhecid~, tal como a

Normàl, Exponencial N.egativa, Poisson, etc.). Uma a-

proximaçio conveniente ~ conseguida com a utilizaçio

da Distribuiç~o Normal. Do ponto de vista pr~ticc~ a

aproximaçio Normal ~ bastante eficaz, mesmo qrie algu-

mas propriedades da No~mal (como ~ simetria,porexe~

pIo) possam divergir da distribuiçio real de cada i-

tem i. A ~nica exig~ncia a ser feita, para que esta


,
aproximaç~o possa ser aplicada, e que a Normal esco-

lhida apresente uma ader~ncia razo~vel aos par~metros

em que estamos interessados.

Se a distribuiç~o ~ a Normal, a integral da eq.(12.65)

pode ser avaliada por meio de sua convers~o em uma IN

TEGRAL da Dif.erel1.ça -Normal Padronizada,. I t (z) , cOl1.for

me exposto a seiuir:
OI 205 o

Continuaç~o Quad~o 12.2

Se u ~ uma vari~vel aleat6ria normalmente distribuida,

z ~ a vari~vel normal padronizada, e ~ um valor arbi-

trario de ti, temos:


-
Notaçao: u=N(u,% ); z u - TI
== N(O, 1) ; sendo: z= _...:::....-:.......:::....
~

Funç~o Densidade d~ Probabilidade:

1
e

Funç~o de Distribuição Acumulada:

(J:2. 96 )

s - u
sendo: z
s
= C\:t
(12.97)

Função de Distribuiç~o Acumulada Complementar:

F' (z ) =l-F' (z ) = (tt! :f (z) d


s s )z N z
Zs

Integral de Di1.erença - Normal Padronizada Esquerda

Integral de Diferença-Normal Padronizada Direita

(12.100)
• 206 <li

Continuação Quadro 12.2

Para a avaliação de 1'(~ ) e de ~(s), podem ser ~teis­


s
a? seguintes re1aç~es entre as funç~es indicadas aci-

ma:
s
Im (s-u) fN(U) du = Uu fN(zs) + (s-u) F(zs) (12.101)

(12.103)

Estamos intere~sad~s no valor de ~(s) que, no caso da

distribuição normal ~ obtido combinando-se (12.102) e

(~_2. 103) :

Vu [:f N (z ) - z F' (z ) ]
s s s

A eq(12.104) permite obter faci1ménteo valor ~(s), u

ma vez que os valores de I'{z) acham-se tab elado s (vi

de Apêndice).

Da mesma forma, podemos comprovar que:


.
=ç I(z )
s
,
,,-
co 201 •

Continuaç~o Quadro 12.2

Deve ser observado que, mesmo que a distr~buiç~o real

da demanda seja discreta, vale a aproximaç~o:

;-( s) == ~ (11- s) p ( u) : C-u I ( z s ) (12.106)

Se a demanda-durante-L segue uma distribuiç~o de

Poisson, p{u;TI), os valores de ~(s) e y(s) podem ser

obtidos diretamente:

y(s)==} (s-u)p(u;ü)=s F(s;u)- ü(s-liü) (12.108)


lÍ)s

h) Exemplo

Consideremos o mesmo item de estoque do exemplo da

seç~o 12.3.i, mudando-se apemas o comportamento da

demanda, que passa a obedecer a uma distribuiç~o

normal de probabilidades. As informaç~es dispon{ -


~

veis sobre o item S80:

Demanda Distrib. Normal

d = 10.000 unidades/m~s

Gd = 2.000
j = 20% a.a. h == jc == 0,2 x 10 ==
c == G;$ 10,00 = G;$2,00/unid./ano

p == G;$ 300,00
~

L = 1 mes
• 208 o

Os pedidos nao atendidos por falta de estoque fic~

r~o em carteira at~ a entrada de material em e~to-

que:

~= ~$4,00/unid./ano

Dimensionar os par;metros de controle de estoque.

A soluç~o ser~ obtida por meio de iteraç~es sfices

sivas, conforme indicado na seçio 12.7.g, entre as

equaç~es (12.86) e (12.91):

h~120. 000 [300+4 w( s )]' =


V";;;' 0,2 x 10

= 020.000[300 + 4 "\v(s)}'

D1)'
Q - jc
D1t
Cf"

=1 _ 0,2 x 10 Xl Q = 1 -
120.000 x ±
240~000

.. Q = V120.000 X 300' = 6000

2Q Passo: Q = 6000

NS=F (s) = f. f (u ) d u = 1 - 6000


2 /±0.000 = 0,9750·
"
Utilizando a tabela da Distribuiç~o Normal, verifi
. -
camos que,
s - 11..
para F(s) = 0,9750 ~ z = = 1,96
s Ou
• 209 ..

Agora, entretanto com o valor de z na tabela da


s
Integral de Diferença-Normal Padronizada, encon -

tramos II(z ):
s

para z
s
= 1,96 --.. 11 (z )
s
= 0,09 l }

E, aplicando a eq. (12.104), obtemos o valor de

;:;(s) = ç .1 1 (z ) = 2000 x 0,094 = 18,8


s

3º Passo:;:;(s) = 18,8

Q = (120.000 (300+4x18,8i = 6710

4º Passo: Q = 6710

6710
NS = 1- 240.000 = 0,97 20 ·~z =1,91 ----->1 1 (z ) =0,0108
s s·

;:;(s) = 2.000 x 0,0108 = 21,6

Q = V120.000 (300+4x21,6) = 6809

5º Passo: Q = 6809.
-.
.. 6809
NS=l- 2 110000 = 0,9716 ~z s =1,905 ~II (z s )=0,01095

w(s) = 2000 x 0,01095 = 21,9

Q = V120.000 (300+4x21,9)' = 6820


$ 210 •

6º Passo: Q = 6820

6820
NS=l - 240000 z
s
= 1,905

A partir deste ponto, -


nao ~ possível melhorar o

c~lculo com precis~o assinal~vel e, portanto, che

gamos ~ soluç:3o:-,

Q* = 6820

s * = U+z G"u = 10.000+1, 905x2000 =


s
10.000 + 3810 = 13.810

ES* = z ~
s
= 3810

NS* = 97,16% (NR* = 2,84%)

12.8. Modelo Probabilístico: Pedidos em Carteira (11)

a) Este modelo se diferencia do anterior na Estimati-

va do Estoque M~dio. ~adotada a alternativa 11.1,

analisada na seç~o l2.6.d, e consubstanciada na

expressa0:

E = y(s) + Q - ;(s)
m 2

DP (4.'·;t) .
b) Custo Anual de Obter: CAO = Q

c) Custo Anual de Manter: CAM = jc. E


m

Substituindo (12.72) em (4.5),obtemos:


CAM= J" c . y ( s)... j cq j c. ;- ( s ) (12.109)
2 2
.. 211 •

e, substituindo (12.81) em (12.109):

CAH=jc.y(s) + j~Q - j2
C
[y(s} - (s-li)] (12.110)

CA ~
l\1= j c • y (s ) j cQ j c ( s - li )
(12.111)
2 + 2 + 2

d) Custo Anual de Falta

CAF = -oíl' -( ) oi'! (s-ü~


Q. y s Q.

e) Funç~o Objetivo: Custo Total Anual

CTA -Q+
-OP jc.y(s)icQ jc(s-ti) oTly(s) oíl'(s-ü)
2 +~ 2 + Q. Q (12.112)

( 011' ; c) ( s-ti )' +


.>L...;;..
y (s ) + j c Q.
j c•
Q. 2 22'

f) Soluç~o de Mínimo Custo


"" -( 12..113 )

(12.114)

.. D [p+n <y< s) -s+ü)] sendo


Q.2 1-1 y(s)-s+ü=-;(s) (12.81)

(12.115 )

dCTA O _ Dft + ~ + (DTI + .i~) dY( s) + O = O


dS Q. 2 Q 2 dS
é 212 ..

(DTI ..is) dY(S) nU' ~ (12.117)


Q + == Q
2 õs 2

DíÍ k
~~( s) Q 2
(12.118)
QS DlI
Q + ~
2

Substituindo '(12.90) em (12.118), obtemos o N{v~l de

Serviço Ótimo em funçao de Q:

~
NS*= F(s) :!
o
s
f(u) du =
Díl'
Q
nff .
_+.J..C2.
Q
2

,
o N{vel de Risco sera igual a:

D11' ..is
Cf 2
(12.120)
Df! ~
Cf + 2

e, port.ant.o

NR* jcQ
(12.121)
D11 + jcQ
2

g) Soluç~o por Tent.at.ivas

o sistema de equações (12.115) e (12.119)~ou· (12.115)

e (12.121) - deve ser resolvido por tent.ativas,seguig

do os mesmos passos indicados na seç~o 12.7.g.

h) Exemplo

Repetiremos aqui os mesmos dados do exemplo da -


seçao

12.7.h, modiricando apenas a forma de estimar o Esto-

que Médio.
.. 213 o

A solução será obtida por meio de iterações suces


sivas, conforme indicado na seção l2.7.g,entre as

equações (12.115) e (L2.ll9):

D [P+Tí . -;( s)] x120.000 [300+ll-;(S)] ==


Q*==
jc 0,2 x 10

DíY ~
Q 2 2DíY - jcQ
Díí = 2DíY + jcQ =
+ ~
Q 2

==2x120.000x4-0,2 x lOQ
2x120.000x4+0,2 x 10Q =

480.000-Q
= 480.000+Q

lº Passo: ;-(s) = Q= V120.000xJOO' = 6.000

2º Passo: Q = 6.000
480.000 6.000
NS = 480.000 + 6.000 = 0,9753

Na tabela da Distribuição Normal, verificamos qu~


para F(s) = 0,975J~z
. s
e na tabela da Integral de Difcreça - Normal Padro

nizada obtemos:

para z s == .1,965 --fi> I'(z s ) == 0,,0093

Logo pela eq.(12.104):

-;-(s) == Úu I' (z ) :: 2000 x 0,0093 == 18,6


s
_ _ . -il,·J.

.~'.

•. 214 •

E.. Passo: ;:-(s) = 18,6

Q= (120.000(300+4x18,6)' = 6.703

4º Passo: Q = 6.703

.. 480.000-6.703
NS-- 480.000+6.703 -- 0,9725

~(s) = 2.00 x 0,0105 = 21,0

Q. = V120.000(300+4x21,O)' = ·6788

5º Passo: Q = 6788

NS = 480.000+6788
480.000-6788 = O 9721
'
1 91
-ti>'Zs =, -lO-
I'( ) O 0108
ZS = ,

;(s) = 2.000 x 0,0108 = 21,6

Q= V120.000(300+4x21,6)' = 6809

6º Passo~ Q = 6809

480.000-6809
• • NS ~80.000+6809 = 0,9721 -~ Z
s
= 1,91

, {
A partir deste ponto, já não e posslvel melhorar o

c~lcul0 com precis~o assinal~vel e, portanto, che

gamos ~ solução:

Q*= 6809

s*=u+z s ~u =10.000+1,91x2000=10.000+3820=
. 1).820

ES* -- Z .v; = 3820


s u

NS* = 97,21% (NR"'= 2,79%)


o 215 111

12.9. Modelo Probabilistico: Vendas Perdidas

a) Este modelo difere dos dois anteriores nos seguin

tes pontos:

- O custo de falta inclui a margem de contribui -

ção perdida, da mesma forma que o modelo deter

ministico da seção 12.4;

- O Estoque M~dio ~ estimado com a eq.12.73, de-

senvolvida com base na hipótese 11.2, na seção

12.6.d.

b) Custo Anual de Obter: CAO


DP
= cC (4.4)

c) Custo Anual de Manter: CAM = jc. E


m
(4.5)

CAM = jc[y(s) +~]


2.
=

= jc.y{s} + jcQ
2
(12.122)

d} Custo Anual de Falta

O custo de falta em cada periodo, incluindo a mar

gem de contribuição pe~dida, ~ carregado contra a

quantidade m~dia de faltas, dada pela eq~(12.63):

CF/ciclo = (TI +íl'o) -;(s) (12.123)


A diferença entre as abordagens deterministica e

pr~babilistica pode ser sentida, comparando-~e a

eq.(12.123) com as equações (12.27) e (12.28).

Continuando a nossa demonstraç~o:

(12.124)

e, sub s t i t u i n do (I 2 • 81 ) em (1 2 . 124) :

CAF (s- ti) (12.125)

OBS.: As equaç~es (4.4) € (12.125) assumem que o n~­


mero de ord:ns colocadas por ano é dado por
n=D/Q, o que, nes~e modelo, constitui uma sim-
plificaç~o.
Isto porque a taxa efeti~a de demanda é reduzi
da em·funç~o das vendás perdidas.
Para maior precis~o, deveriamos considerar:

. Consumo Anual = D - n . -; (s)

N~mero de Ordens - n =
D - n.w{s)
Q
.
. nQ"D-n o w(sl
n(Q+w(s»=D In =
Q + w(s)
D
(12.126 )

Esta estimativa mais precisa do n~mero de or-


dens foi adotada no modelo deterministico de
"Vendas Perdidas" (c. seç~o 12.5.b; equaçõe&
12.22 e 12.23).

e) Funç;o Objetivo: Custo Total Anual

(12.127)

CTA:::: D[P+(1í+'tio)y(s)]
Q - - -
D(f{+n')
QP
-

, -
(s - u) + j c • y ( s ) +
jcQ
2

(12.128)
f) SoluÓ~o de M{nimo Custo

~CTA D CP-+- 01+110 )y( s )J +


()Q = Q2

D[p+(íi'+ Uo ) (Y(s) - s+ü)] sendo·


Q2 . y(s)-s+u=;-(s) (12.81)

Q.2= 2D[P+('iY+1Io );-(s)J


jc
= vÁ 0 Cp+ C~ + íi )w(~
JC
Q

~(12.129)

sCTA
0+
D (ff(\+ ílo )
às \o(.

(12.130)

. O(ft+f(o) = (12.131)
JC + Q -

Substituindo (12.90) em (12.131), obtemos o N{vel

de Serviço Ótimo, em função de Q: /

NTS* l~() =
=' s
j S
f(
u
) d D«(/+ (to)
u= jcQ+ D(fi + í'fo) (12.132)
o
( ,
O N1vel de Risco sera igual a:

NR*= l-F s () l =
'a)
s f
(
U
) d
U
. _ 1-
-
D( n'+ fI o )
jcQ + O(-f/+ff g) (12.133)
.218 o

e, portanto:

1~_R_*_=--,.l
_ )c:
___F:--(_S_)_"_=_(:.""_f_<_U_>_d_"U_= cCi_
_ _ _j _ + _
j _C_Q D <rI
_+_rt_---JI_(12 • 134 )
o)

gJ 501uç~0 por Tentativas

o sistema de equações (12.129) e (12.132)-ou (12.129>

e (12.134)-dev~ ser resolvido por tentativas, segui,!!,

do os mesmos passos indicados na seçao 12.7.g. -

h) Exemplo

Consideremos o mesmo item de estoque dos exemplos

das seções 12.7.h e 12.8.h, modificando apenas a

conseqU~~cia da falta de estoque: neste caso, os

pedidos não atendidos imediatamente são cancela -

dos.
,
o custo de falta, portanto, sera composto de duas

parcelas:

ff = custo de apressamento = ~$ 4,DO/unid./ano

Tio = margem de contribuição perdida = 13-10 =


=~$3,00/unid./ano

OB5: Este exemplo ~ an~logo ao problema determinis


tico da seção 12.4.g. Note-se que, devido a
diferença de tratamento dispensado ao c~lculo
déj. quantidade de falta, a unidade de "medida
do custo ~ diferente nos dois modelos: enquan
to que naquele a unidade era ~$/un~dade, ne~
te, 110 ~ m~dido em ~$ /unidade/ano_

Dimensionar os par~metros de controle de estoque.


c 219 Cl

A soluç~o ser~ obtida por meio de iteraç~es suces

sivas, conforme indicado na seç~o 12.7.g., éntre

as equaç~es (12.129) e, (12.132):

D[r> + (ít+í'I'o);:(s)] 2x120.0Cü [JOO+ (iH) -; (5)]


Q* = jc = 0,2 x 10
=

=V120.000 [)OO + 7 "'(5)]'

D 014- nQ) =
j c Q + D (/I + 11)

120.000 (lH) l120.000


= 0,2xl0Q + 120.000 (4+3)' = 420.000 + Q

1º Passo: w(s)=O Q = V120. 000x300' = 6.000

2º Passo: Q = 6.000

420.000
NS = 420.000+6.000 = 0,9859

Na tabela da Distribuiç~o Normal, verificamos

que para NS=0,9859 ~ z = 2,195


s

e, na tabela da Integral de Di:fi:ren;:a-Normal Pa-

dronizada, obtemos:

para z = 2,195 --?I' (z ) = 0,001195


s s
Logo, pela eq.(12.104):

w ( s) = Gu . I' (z s) == 2 OOO x O, O0 1195 = 9, 9

Jº Passo: w(s) = 9,9


.,. 220 e

42 Passo: Q - 6657

..
1120.000 0,9844 _.PZ =2,155 -?I' (z )=0,00555
NS= 420.000+6657 = s s

~(s) = 2000xO,00555 = 11,1

Q = V120.000(300+7x11,1)1 = 6732

52 Passo: Q = 6732

w(s)O= 2000 x 0,0056 = 11,2

• = (120.000 (300+7xll,~ = 6739

6º Passo: Q::: 6739

420.000
NS = = O, 9842 ~z = 2,15
420.000+6739 s

A partir deste ponto, j~ nao - ~ poss{ve1 melhorar o·

c~lculo com precis~o assinal~vel e, portanto, che-

gamos ~ soluç~o:

Q* ::: 6739

ES* ::: Z .4f::: l1300


s u

NS*= 98/12% (N'R* = 1,58%)


• 221 •

12.10 - Model,o Pr6babilistico: Pedidos em Carteira (11)

+ Vendas Perdidas

a) Este modelo ~ an~logo ao modelo deterministico a


-
presentado na seçao 12.5, no qual
(12.37)
a=fração de pedidos em carteira

l-a=fração de demanda perdida

(O<a~l)

Este ~, portanto, um modelo probabilistico geral,

do qual ris dois anteriores são casos párticulares

DP (4.4),
b) Custo Anual de Obter: CAO ~Q

c) Custo Anuil de Manter:

CAM= (l-~) jc.y(s) + jcQ + jc(s-ü)


2 (12.135)
2 2

d) Custo Anual de Falta:

(12.136)

e) Função Objetivo: Custo Total Anual

DíÍ(s-il) ( ') oíl'a(s-u)


+ l-a
Q Q

'-(12.137)
.9 222 o

f) Soluç~o de Mínimo Custo

(12.138)

D [TI + tio (1- a) ] ~


Q - a 2

NR* =l-F (s) = 1 s


00

f (u) du =
jcQ

~(12.140)
As equaç~es (12.138) a (12.140) d~o a soluç~o geral·

probabil{stica par~ o Lote Econ;moco com permiss~o

de faltas. Nas situaç~es limite teremos:

la=ll -todos os pedidos s~o mantidos em carteira;

-as equaç~es (12.138), (12.139) e (12.140) re-

caem, respectivamente, nas equaç~es (12.115)"

(12.114) e (12.121).

[a:::ol -todos os pedidos n~o atendidos sao


~

cancelados

-~s equaç~eB(12.138),(12.139( e (12 .. 140)recae~

resp~ctivamente, nas equaç~es (12.129),(12.13~

e (J.2.13 l d.
0,223 e

g) Soluç~o por Tentativas ou por Interpolaç~o,

Os valores ~timos de Qe~ podem ser obtidos por

tentativa'- seguindo os passos indicados na se-

ç~o l2.7.g.- ou por interpolaç~o linear entre os

valores ~Q* e s* obtidos nas duas situaç;es li-

mite.

h) Exemplo

Utilizando os mesmos dados dos exemplos das se

ç;es l2.7.h, l2.8.h e 12.9.h, suponhamos agora

que, nas faltas de estoque, parte dos pedidos s~

ja mantida em carteira e os restantes _sejam can

celados.

Os dados dispon{veis sao:

Demanda Distribuiç~o normal

d = 10.000 unidades/mês

Cid = 2.000

Pedidos em Carteira: a = 0,6

Vendas Perdidas: (l-a) = 0,4

~= ~$4,00/unid/ano

~= ~$3,00/un~d/ano

=
~

L I mes

P = ~$300,00
j = 20%
c _ ~$10,00
a. a,} h~jc=0,2xlO=~$2,00/unid/ano

Dimensionar os par~metros de controle de estoque.


G> 224 •

A soluç~o pode ser encontrada por dois m~todos aI

tE';rnativos:

lQ) Ite~aç~es sucessivas, conforme indicado na

seç~o l2.7.g; ou

2º) Interpolaç~o linear, conforme exposto na se-


-
çao 12.10.g.

1º Iteraç~es Sucessivas: deverão ser feitas entre

as equaç~es (12.138) e (12.139).

Q* = V120.000[300+5,2 -;(s)]'

NS * "F ( 5 )" 1 o
5

f ( u) du "
D!Jt+ít (l-a)]
Q, - a
h
2
=

a
= D[ft+íf (l-a)] -
Q 2 hQ = l20.000x5,2-0,3x2xQ.
D[i{+ffo (1-a)]+(1- ~)hQ. l20.000x5,2+0,7x2xQ

NS * = .624.000 0,60,
.;.....:::~~;;..;:.:,.._--:c...;-z..,..:.-~
6 2 1i .000 + 1, li o,

1º Passo: w(s)=O

Q'" = 1/ 120.000 x 300 = 6.000


" 225 e

2º Passo: Q = 6.000
.'
NS 624.000 - 0,6 x 6.000
~ 624.000 + 1,4 x 6.000 = 0,9873

Na tabela da ~istribuição Normal, verificaremos

que:

-para F(s)=0,9873 -~z =2,235


s

e, na tabela ,da rnt egral de Diferen;:a-Normal Pa

dronizada, obtemos:

- para z =2,235 ---:> r' (z ) = 0,00445


s s

Logo, pela eq.(12.104)':

"V<s)=CG..r'(z) = 2.000 x 0,00445 = 8,9


s

Jº Passo: w(s) :::: 8,9

'. Q = V120.000(300+5,2X8,9)' = 6'±46

4º Passo: Q = 6446

624.000 -o,6x6446
NS*= 624.000 +1,4x644~ :::: 0,97955 ~ z =2.045 ~
s

-} r'(z ) = 0,00745
's

w(s) = 2.000 x 0,00745 = 14,9

Q = V120.000+(300+5,2X14,9)1 = 6730

(,
o 226 "

22 Passo: ~ - 6730

---) I I (z ) == 0,0078
s

• ~(s) == 2.000 x 0,0078"= 15,6

~=(120.000(300+5,2X15,6) '= 6763

6º Passo: Q = 6763

624-=-2.Q.Q.-0, 6x676 J
NS= b""21l.o00+1,4x6763 = 0,9786 --? zs = 2,03

A partir deste ponto, -


nao ~ possi~el melhorar

o cálculo com precisão assinalável e, portanto,

chegamos ~ solução:

s*=Ü+z s vu=10.OOO+2,03x2.000==10.Ooo+4060
"
== 14.060

ES * == z . tiu::: 4060
s

NS* == 97,86% (NR* = 2,14%)

2º Interpolação Linear

Nas situaç~es limite, já calculadas nos exemplos


das seç~es 12.8.h e 12.9.h, os valores de Q* e

s* encontrados foram:
<I 227 tl

a s·

Pedidos em Car~eira: 1 6809 13820

Venda Perdida: o 6739 14300

Efetuando a interpolaç~o entre os valores limi-

te, para a=6, encontramos:

Pedidos em Carteira
e Vendas Perdidas: 0,6 14012

Os valores de Q* e s* calculados pela inierpol~

ç~o linear podem ser comparados com aqueles ob

tidos por i teraçõ"es sucessivas. As diferenças

s~o devidas 1s aproximações feitas nas diversas

etapas dos c~lculos.

12.11. Comparaç~o entre os Modelos

Os diversos modelos de Lotes Econ~micos com Permis

s~o de Falta est~o resumidos na tabela 12.2, atra

v~s das f6rmulas que d~o a soluç~o de mínimo cus-

to.

As soluções dos diversos exemplos apresentados nes


c -
te capltulo sao comparadas na tabela 12.3.
.; ......... ~~ ....... _.,,~.
. . ..
_:";'.~,.,=-,.:o."':;" .... :.;..:.:.._.,J._~.~ .. ~ .... __ ....:... ___ - . _._0_1'''':'

• 228 •

TABELA 12.2 - LOTES ECONÔMICOS COM PERMlSSÃO DE FALTAS - FORMULAS

HIPÓTESES
NODE/,OS

D E T E R N I N 1 S T I C O S

12.3
P R O O A B I L 1 S T I C O S
l
1;:;-1
(1)

PEDIDOS D1)' jc
NS*=F(s)= ~Q~~~~ri-----
EM Q

CAnTEIRA
NR*= 1-F{s) -- ~
Dlr

jcQ
l'iR* =1-F (s) =
DlI.jo~
2

~~I~
VENDAS

PERDIDAS
~.
:"T =
I- DP
-11- - ~
II D ~
í1
Q* _ hD(P+(Il+ll"c}'ds)J
jc

D (í"t + fío)
2DP N2 D2 'tE NS*=F(.,,)= jcQ+D(i)'+1to )
~*=
11 - ~tlifth +
M* - Q* Nn*=1-F (s)
~T1 D2 '~2' í\,D
=V""'F,- - -
o

n* ~Vfr\if+hT rt+h

12.5 12.10

PEDIDOS EN
CARTEIHA
D [11' + fr'c (]. -" ) ]
+ - a
Q
D[ft+rI.(1-a)] ". ( [I)
VENDAS Q- , 1- '2 jc

PEIlDIDAS N*=
"-

i
L

e 229 ..

TABl':LA 12.) - LOTES ECONÔ]\UCOS COH PERMISSÃO DE FALTA - EXEHPLOS

c",~$10,00
CUS TOS
h=:0,2.x10=:<i;$2,00 JI.=: 1)-10=:C?$), 00

DENANDA E PRAZO D=120.000 uni d/ano Distribuição Normal


DE ENTREGA
~ '" 10.000 unid/m~s
ud=: 2.000 L =
.
1 mes

~j\!ODELOS -
I:tI'p6TES~ DETERMINíSTICOS PHOI3ABILíSTICOS

12.).i 12.7.11
d
T = Q Q = 6820

PERDIDOS El'1 Q = 7348,47 s = 1).810


(I)
CARTEIRA E,S =: ).810
H = 4898,98

m =-2.4 1[9,49
NS =: 97,16%; NR = 2,8 11%

12.8.11
s = 7550,51
Q = 6809
(II)
a =: 1 s = 1).820
ES = ).820

NS -- 97 21%; NR =: 2 79%

'p/flo = 0,0): 12.4.g Q = 6739 12.9.11


12/1(, =: ) :
VENDAS
PEHDIDAS d
T = 7.2)7,40 s =: 14.)00
Q =: 5.424,94 m* = O ES = 1*. )00
a = O l'1 =: Q Q = 6.000 NS =: 98,42%; NR = 1,58%
In =: -1812,1*7

s = 81875)

PEDIDOS EH CAR-
TEIRA + VENDAS p/1t= 0,0): 12.5.11 12.10.h
PERDIDAS p/í)'o=):
d T = 7.))0,81 Q = 676)
a = 0,6 m* = O
Q = 6. 1*1*9, )7 s =: 14.060
Q = 6000
(l-a) = 0,4 ]\j
= 5.127,21 ES = 4.060
In = 2.20),60
2,1 1*%
NS = 97,86%; NR =
s = 7.796,40
• i'''jODELO CLÁSSICO, SEl'1 PER~lISSÃO DE FALTAS:
I--
QE .. 6.000

; "."'7 •. ,.

: -
• 230 •

12.12. Exerc:Lcios

Ex. 12.1 - Lote Econ~mico de Fabricaç~o com Permiss~o de A

traso nas Entregas. Sendo "p" o ritmo de produ-


A

çio, demonstre que o modelo de lote economico coril

permissio de faltas, permanecendo a demanda -


nao

atendida em carteira (an~logo ao da seç~o 12.3)

tem a seguinte Sbluçio:

Q* =

m* =

Ex.12.2 - Lote Econ~mico de Fabricaç;o com Vendas Perdidas.

Sendo "p" o ritmo de produç ão, demonstre que o mo

de10 de lote econ~mico com permiss~o de fa1tas,com

cancelamento dos pedidos não atendidos imediatamén


.i~

te (an~logo ao da seção 12.4), tem a seguinte solu

çao:

Q*=

• d* _ 2DP J12 D~ ~
T jc(l-D/glT - jc(1i+jc) V-r
m*=.
/t,,D (l-D/p )
rt+jc
~ 231 •

Ex.12.J - Lote Econ~mico deFabricaç~o com Permiss~o de Fal-

tas: Sendo "p" o ritmo de produç~o, demonstre que

o modelo de lote econ~mico com permiss~o de faltas,

permanecendo em carteira uma fraç~o "a" da demanda

n~o atendida e o restante cancelad6 (an~logo ao da

seç~o 12.5), tem a seguinte soluç~o:

Q.* = Tf 2v (l-a)'"
Q

jcCí/+ jc)

d*
T
=

N -
/I o D ( 1- a) (1- D /p )
M* = Tf+jc

N2 2·
2DP 110 D. ll-a ) 2 ·'í1o D(l-a) (l-D/p)
m* = j c ( 1- D /p)" - j c (11 + j c) íi +j c

( .
Ex.12.4 - (Comparar este exerC1ClO com o Ex.4.l)
,
Um determinido produto, cuja demanda anual e de

202.500 peças, ~ comprado do fornecedor ao preço

de ~$ 12,00 a unidade. O custo de co10caç~0 de um

pedido ~ ~$ 180,oq, a taxa de armazenagem ~ de 10%


,
a.a. e o custo do capital empatado em estoque e

20% a.a.

S~o admitidas faltas de estoque, admitindo-se a

hip~tese de que todo pedido n~o atendido imediata-


lO

mente ~ mantido em carteira. O custo de falta de

uma unidade ~ de ~S 7,20/ano.

A demanda ~ determinística.
• 232 •

Pede-se:

1. Calcular o Custo Direto AnUal, o Custo Anual de

Obter, o Custo Anual de Manter, o Custo Anual

de Falta e o Custo Total Anual para cada um dos

seguintes tamanhos de lote de compra:

Ql :;:: 1.500'
Q2 :;:: 2.800

Q3
:;:: 4.500
Q4 = 5.500
Q5 = 10.800
Q6 = 21.000

2. Representa~ graficamente a variaçio dos custos

mencionados acima, em funçio da variaçio do ta

manha do lote.

3. Indicar o Custo Total Anual Minimo e o corres

pondente Lote Econ;mico. Comparar os custos de

obter, manter e de falta, nesse ponto.

Ex.12.5 - Repetir o Ex. 12.4 para os seguintes valores do~s

to de falta:
N
a) 11 = (i;$3,60

b) 1/= <i3$10,80

c) rI= <i3$14,liO

Ex.12.6 - Repetir o Ex.12.4 para a hip~tese de Vendas Perdi



das~ ou seja, todo pedido nio atendido imediatame~

te é cancelado. O preço unitário de venda·do prod~

to é <i3$16,00.
• 233 e

Ex.12.7 - Repetir o Ex.12.4 (c 12.6) para a hipbtcse em que

50% dos pedidos n~o atendidos imediatamente- -


sao

mantidos em carteira e o restante ~ cancelado.

Ex.12.8 - Repetir o Ex. 12.7 para:

Ex.12.9 - Um produto ~ comprado em lotes de 50.000 unidade&

A demanda desse produto é uniforme ao longo do a-

no, a uma taxa de 400.000 unidades por ano. As en

comendas s~o feitas de tal modo que, quando um lo

te é recebido em estoque, os pedidos em carteira

somam 10.000 unidades. O custo de colocaç~o de u-

ma Ordem de Compra é ~~ 1000,00; o preço unit~rio

de compra é ~$800,00; a taxa de custo de manteres

toque ~ 36% a.a; e o custo unit~rio do atraso na

entrega é de ~$40,00 por ano.

Pede-se:

a) N!vel m~ximo atingido pelo estoque.


b) Estoque Médio ao longo do ano;
c) Custo Anual de Manter;
d) Custo Anual de !alta;
e) Custo Anual de Obter;
f) Fraç~o do tempo em que h~ falta de estoque.

Ex.12.10 - Repetir o Ex.12.9 para o caso em que o produto


. é fabricado pela prbpria empresa, observahdo as

seguintes informaç;es:
p = ~$ 25.000,00
p = 1.000.000 unidad~s/ano
c = ~$600,00
'i'I = ~$30,00
• 234 •

Ex.12.ll - Uma empresa compra para revenda um produto que a

presenta os seguinte dados:

D = 240.000 unidades/ano (constante)

p = <!;$1000, 00
c = <!;$600,00
j = 24% a.a.
iI ::;: <!;$150,00
,..
L ::;: 1 mes

-
Todas as faltas sao mantidas em carteira.

o lote inteiro ~ recebido em estoque de uma vez.

Pede-se:

a) Calcular o Lote Econômico;

b) Determinar o Nivel de Encomenda;

c) Indicar o nivel m~ximo de estoque e o nivel m~

ximo de pedidos em carteira;

d) Fraç~o da demanda que ~ at~ndida com atraso.

Ex.12.l2 - A Empresa ALFA comercializa o produto X, que vode

-ser comprado ou fabricado. A demanda desse prod~

to ~ de 120.000 unidades/ano. A taxa de custo de

manter e~toque ~ de 36% a.a. e o c~sto de falta

~ de <!;$50,00/unid/anoj Toda demandan~o atendida


,
e mantida em carteira.

. Se os lotes s~o fabricados internamente, o

de produç~o ~ de 150.000 unidades/ano,


ritmo

o custo de

colocaç~o de uma Ordem ~ <!;$6.000,00 e o custo uni

t~rio de fabricação é ~$90,OO.


• 235 o

Se os lotes s~o comprados, o custo de colocaç~6

de uma ordem ~ ~$900,OO e o custo unit~rio de

compra ~ ~$IOO,OO.

Que politica de obtenç~o do produto X deve ser

adotada pela Eilipresa ALFA?

Ex.12.IJ - Taxa de Armazenagem Aplicado ao Estoque M~ximo.

Fazer refer~ncia ~ seç~o 4.9. Desenvolver um mo

delo de Lote Econ6mico com permiss~o de atraso

nas entregas, considerando a taxa de armazena-


• gem aplicada ao Estoqu.e M~ximo. Determinar: Q. * ,
M* e m*.

Ex.12.14 ~omparar este exercicio com o Ex.4.8)

Considere o modelo de Lote Econ6mico de Minimo

Custo em que s~o permitidas faltas e todos os

pedidos n~6 ate~didos s~o mantidos em carteira.

o abastecimento do estoque ~ instant~neo.

o custo real de colocaç~o de um pedido ~ P mas

o programador, erradamente, utiliza em seus c~l

culos o valor P'.

Sejam CTA o custo total resultante da ado-


Min
ç~o do Lote Econ6mico correto e CTA' o custo in

corrido quando se utiliza o lote calculado pela

programas ao. -
a) Estabelecer uma express~o para a relaç~o

(CTA'/CTAl\hn), em função de (p'/p). 'Hepresen

tar graficamente essa express~o.


• 236.
1

b) Em qual regi~o a curva ~ mais insens{vel aos

erros na estimativa de P? t melhor subestimar

ou sobre-estimar P?

Ex.12.15 - Foi demonstrado no capitulo 11, bem como nas se

ções 9.5 e 10.2, que o PRODUTO I x N e a Relaç~o

I/N s~o constantes quando se aplica, consisten

temente, uma politica de dimensionamento de 10-

tes sem permiss~o de faltas.


-
Pede-se determinar a expressa0 do Produto I x N

e da Relação I/N para0 caso em que utili7-a

Q modelo de Lote Ecón~mico com permiss~ode a-

traso na entrega ("Pedidos em Carteira" - -


seçao

12.3).

OBS. Considerar, para efeito de resoluç~o des-


te exercicio, que:
,
a) custo de manter estoque do item e =
h.
1
= j.c.
1
b) custo de falta de estoque do item i ~

fi.1 =-rz .c.


1

Ex.12.16 - A Empresa ALFA compra e vende um item X, que a

presenta os seguinte dados:

D = 30.000 uni d/mês (Constante)


c = Q:$300,00
v = G3$liOO,OO
j = 30% a.a.
ri = (d~ 2"00,00/ ano
P = G3$5~000,00
L = 1 Ines
e 237 •
It

Calcular: d
T, ~*, M*, m*, s*, CTA~'l.
.1'.111
, em cada uma

das seguintes situaç~es:

lã) n~o s~o permitidas faltas de estoque;

2ª) s~o permitidas faltas de estoque e tod~ se

transformam em pedidos em carteira;

3ª) s~o permitidas faltas de estoque. e todas se

transformam em vendas perdidas;

4ª) sio permitidas faltas dê estoque, passand050%

a pedidos em carteira e 50% a vendas perdidas

,.
Ex.l2.17 - Repetir o Ex. 12.16 para: v == ~$205,00

Ex.l2.l8 - Qual ~ a condiç~o para que seja ~dmissiv~l a pe~

da de vendas, em um modelo de Lote Econ6mico com

demanda deterministica?

Ex.12.l9 - A Empresa ALFA compra e vende um produto X, que

apresenta os seguintes dados:

D == 12.000 uni d/ano são permitidas faltas de


c == ~$150,00 estoque, ficando os pedi
j == 24% a.a. dos em carteira at~ o re
fi == ~$ 50 , OO/unid/ano cebimento de material.
p == ~$ 1. 200,00
L = 2 meses

Pede-se:
a) Calcular Q.~ m* e s*;
b) Dimensionar os par;metros acima para a hip~te­
se em que a administração da ALFA t~nha limita-
do em 100 unidades o n~mero m~ximo de faltas de
(
estoques permitido em um perlodo.
• 238 •

Ex.12.20 ~ O estoql1e de um determinado item ~ controlado por

um sistema (s,Q), no qual o tamanho do loie ~ di-

mensionado segundo um modelo de minimo custo com

permiss50 de faltas~ Admite-se a hip~tese de que

todos os pedidos n~o atendidos imediatamente -


sao

mantidos em iarteira~ As informaç~es disponiveis

sobre o item em quest~o são:

- A demanda mensal segue uma distribuição normal

de m~dia 1200 unidades e desvio-padrão 120;


;

- O prazo de entrega do item, pelo fornecedor e



de 15 dias;

- Os custos envolvidos sao:


p = ~$3.000,OO
~ = ~$12,OO
j = 30% a.a.
c = ~$150,OO

Pede-se:

a) Calcular Q*J s*, ES*, NS*, CTA " ;


Ml n
b) Admitindo-se que tenha sido fixado um Nivel de

Serviço, durante o prazo de entrega, de 95%

qual ser~ o N{vel de Encomenda resultante?Qual

o tamanho do lote que minimizar~ os custos n~s

sas condições?

c) Admitindo-se que tenha sido fixado um lote de


compra de 3.000 unidades, que Nlvcl de Encome~
da deve ser escolhido para minimizar os custos
, (
nessas condições? Qual sera o N1V~1 de Serviço
resultante?

d) Comparar os custos de obter, manter e faltar


correspondentes ~s tr~s situações acima.
o 239 •

Ex.12.2l - Repetir o Ex. 12.20 para a hipótese de "vendas peE.,

didas", considerando o preço de venda igual a

<i:$200,OO.

Ex.12.22 - Repetir o Ex.12.20 para a hipótese em que 50% dos

pedidos n~o atendidos imediatamente s~o mantidos

em carteira e os restantes s~o cancelados.

Ex.12.23 - Repetir o Ex.12.22 para: a) a=0,25

b) a=0,75

Ex.12.24 - Dispõe-se das seguintes informações sobre um deter,

minado item de estoqu3, controlado por um Sistema

(s,Q) com permiss~o de falta;


,
- A demanda segue uma distribuiç~o normal com me-

dia 500 unidades/semana e desvio-padr~o 50;

- O prazo de entrega ~ de uma semana;

- Os custos envolvidos sao:

P = ~$l. 200,00

c = <i:$160,00

j = 24% a.a.
1Y = <i:$8,00
,
- O preço de venda e:

= ~$200,00

Calcular Q*,s*,ES*, NS* e·CTA"I' para cada ullla


.... l··ln •

das seguintes hipóteses:


a) Pedidos em Carteira - Modelo I',
b) Pedidos em Carteira - IvIodelo II;
c) Vendas Perdidas;
d) Pedidos em Carteir.a + Vendas Perdidas (a=0,6).
li> 240 •

Ex.12.25 - O modelo da seçao 12.7 - Pedidos em Carteira, A.!.

ternativa I - foi desenvolvido para o caso.tipi-

co de compra, ou seja, abastecimento instant~ne~

Considere agora o caso tipico de fabricaç~o, ou

seja, a: um ritmo "p". De


abastecimento continuo
.
senvolva um modelo probabilistico de UlJ.nlmo cus
{

to para este caso.

Ex.12.26 - Idem Ex.12.25, para o caso de Pedidos em Cartei-

ra - Alternativa 11.

Ex.12.27 - Idem Ex. 12.25, para o caso de Vendas Perdidas.

Ex.12.28 Uma peça de reposiç~o e mantida em estoque, para

utilizaç~o pelo Departamento de Produç~o da Em-

presa, e apresenta os seguintes dados:

- O consumo segue uma distribuiç~o de Poissonde

- O prazo de entrega ~ de um mes;

- Os custos envolvidos sao:

P = <E$6.000,00
c = <E$60.000,00
j = 30% a. a.
fi = <E$120.000,00/ano

Dimensionar os par;metros de controle de estoque

da peça em quest~o.
o 241 •

Ex.12.29 - A Empresa ALFA controla o estoque do item X em sis

tema (s,Q) em que o lote ~ dimensionado por meio

de um modelo probabil{stico de m{nimo custo com

permissao de faltas. As informaç~es mais atualiza-

das sobre o it~m X s~o:

- A demanda segue uma distribuiç~o normal de m~dia

20 unid~des/semana e de~vio-padr~o 4;
,
- O pra~o de entrega e de uma semana;

- Custos:
P = G;$600,00
c = G;$IOoOOO,OO
j = 30% a.a.

fi = G;$600,00
710 = G;$1200,00

Dimensionar os par~rr.(~tros de controle de esto.que que

para
1º) a = I
2º ) a = O
3º) a = 0~5

Ex.12.30 - "PEDIDOS EHCARTEIRA" - Hodelo Probabil{stico

Repetir o Ex.l2.4, considerando que a demanda se-

gue uma distrib~iç~o normal de m~dia 16.875 unid/m~s

e desvio-padr~o 3375. O prazo de entrega ~ de um

mes.

Ex. 12.31 - Repetir o Ex.l2.]O para os seguintes valores do

custo de falta:

a) 11 = ~$ 3,60
b) '/I = Q;$lO,80
c) 71 = C?$ltl-, 'iO
\ .
111 242 111

Ex.12.}2 - Repetir o Ex~ l2.}0 para a hip~tese de Vendas Per

didas, com preços unit~rios de venda igual a

<!;$16,}0:

Ex.12.3J - Repetir o Ex.12.JO (e l2.}1) para o caso em que


-
50% dos pedidos nao atendidos imediatamente ficam
,
em carteira e o restante e cancelado.

Ex.12.}4 -Repetir o Ex.12.}} para:


lQ) a=0,25
2 Q ) a=O,75

(
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f.J

, ~
F undação Getulio Varg~5
Escola de Administraçao

O'-O-A-Ç-Á-O---' '-FGV de Empresas de sao Paulo


Biblioteca

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