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2a Lista Fenômenos de Transporte 2022/1

Turma: UNN0770107NNA

Prof Francisco Dinola

Equação da Quantidade de Movimento para Regime Permanente

1 Partindo da Equação da 2ª Lei de Newton escrita como a taxa de variação


do momento linear, considere a Figura abaixo, que representa o escoamento de
um fluido por duas regiões 1 e 2, no regime permanente,

mostre que a força resultante que age no fluido entre as seções 1 e 2 será:

𝑭⃗ = 𝝓𝑴 (𝒗⃗𝟐 − 𝒗⃗𝟏 ),
onde 𝜙 é a vazão mássica.

2 Analisando em detalhes as parcelas das forças que agem no fluido entre as


seções 1 e 2, em complemento ao problema 1, a figura abaixo detalha melhor
cada contribuição:

Observamos nesse esquema as contribuições devido as pressões (lateral e nas


“tampas”), contribuições devido a viscosidade (tensão de cisalhamento) e
contribuição da força peso, devido a interação da massa do fluido com o campo
gravitacional. Calcule a força resultante que age sobre o fluido, especificando
cada termo listado previamente, e após desprezar a contribuição da força peso
do fluido, use a 3ª lei de Newton e mostre que a força que o Fluido exerce sobre
a superfície interna do tubo é dada por:

𝑭⃗𝒇𝒔 = −[𝒑𝟏 𝑨𝟏 𝒏⃗𝟏 + 𝒑𝟐 𝑨𝟐 𝒏⃗𝟐 + 𝝓𝑴 (𝒗⃗𝟐 − 𝒗⃗𝟏 )]

3 Obtenha as equações para as componentes x e y da Força do fluido sobre a


superfície para o caso de uma redução de seção com mudança de direção (ver
figura abaixo):

4 Escreva as equações para as componentes da força do fluido sobre a


superfície para um desviador de jato fixo, como visto na figura abaixo:
5 Sabendo que a perda de carga no trecho entre 1 e 2 (ver figura abaixo) é de
3m, determine as componentes horizontal e vertical da força aplicada pelo fluido
nesse trecho da tubulação. Dados 𝛾 = 10.000 𝑁/𝑚 ; 𝜙 = 6 𝐿/𝑠

6 Calcule as componentes horizontal e vertical da força que o jato de água da


figura abaixo exerce sobre o desviador.

Dados: 𝜌 = 1000 𝑘𝑔/𝑚 ; 𝜙 = 20 𝐿/𝑠 ; 𝐷 = 10 𝑐𝑚.

Transferência de Calor por Condução

7 CONDUÇÃO DE CALOR EM UMA PAREDE PLANA: Consideremos a


transferência de calor por condução através de uma parede plana submetida a
uma diferença de temperatura. Ou seja, submetida a uma fonte de calor, de
temperatura constante e conhecida, de um lado, e a um sorvedouro de calor do
outro lado, também de temperatura constante e conhecida. Obtenha, partindo da
lei de Fourier uma expressão para a taxa de transferência de calor para o caso
de paredes planas conforme a figura abaixo:
8 Um equipamento condicionador de ar deve manter uma sala, de 15 m de
comprimento, 6 m de largura e 3 m de altura a 22 oC. As paredes da sala, de 25
cm de espessura, são feitas de tijolos com condutividade térmica de 0,14
Kcal/h.m.oC e a área das janelas podem ser consideradas desprezíveis. A face
externa das paredes pode estar até a 40 oC em um dia de verão. Desprezando
a troca de calor pelo piso e pelo teto, que estão bem isolados, pede-se o calor a
ser extraído da sala pelo condicionador ( em HP ). OBS : 1 HP = 641,2 Kcal/h

9 As superfícies internas de um grande edifício são mantidas a 20 oC, enquanto


que a temperatura na superfície externa é -20 oC. As paredes medem 25 cm de
espessura, e foram construídas com tijolos de condutividade térmica de 0,6
kcal/h m oC.
a) Calcular a perda de calor para cada metro quadrado de superfície por hora.
b) Sabendo-se que a área total do edifício é 1000 m2 e que o poder calorífico do
carvão é de 5500 kcal/Kg, determinar a quantidade de carvão a ser utilizada em
um sistema de aquecimento durante um período de 10 h. Supor o rendimento
do sistema de aquecimento igual a 50%.

10 Obtenha o fluxo de calor para o caso geral em que temos uma associação de
paredes n planas associadas: a) em série; b) em paralelo.
11 Uma parede de um forno é constituída de duas camadas: 0,20 m de tijolo
refratário (k = 1,2 kcal/h.m.oC) e 0,13 m de tijolo isolante (k = 0,15 kcal/h.m.oC).
A temperatura da superfície interna do refratário é 1675 oC e a temperatura da
superfície externa do isolante é 145 oC. Desprezando a resistência térmica das
juntas de argamassa, calcule:

a) o calor perdido por unidade de tempo e por m2 de parede;


b) a temperatura da interface refratário/isolante.

12 CONDUÇÃO DE CALOR ATRAVÉS DE CONFIGURAÇÕES CILÍNDRICAS


Consideremos um cilindro vazado de comprimento L submetido à uma diferença
de temperatura entre a superfície interna e a superfície externa, como pode ser
visto na figura abaixo. Se a temperatura da superfície interna for constante e
igual a T1, enquanto que a temperatura da superfície externa se mantém
constante e igual a T2, teremos uma transferência de calor por condução no
regime permanente. Como exemplo imagine a transferência de calor em um tubo
alta temperatura:

Nesse contexto, demonstre através da equação de Fourier que o fluxo de calor


através de uma parede cilíndrica será então:

k .2. .L
q  .T1  T2 
 r2 
 ln 
 r1 

Discuta o resultado caso seja de interesse prático reduzir as perdas de calor da


parte interna para a parte exterior do reservatório cilíndrico.

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