Você está na página 1de 3

1

MATÉRIA PRIMA

SAÚDE EM MOVIMENTO: Laboratórios têm falta de matéria-prima e


Brasil já sente efeito com falta de medicamentos
29/06/2022 - 11:18 | Atualizado em 04/07/2022 - 09:29

A pandemia trouxe inúmeros prejuízos para a humanidade, fora os


problemas óbvios de saúde coletiva, também enfrentamos uma crise pela falta
de remédios em geral no Brasil, muito pela falta de matéria-prima nos
laboratórios. Em Assis já faltam medicamentos específicos como antibióticos,
soro fisiológico e para tratamento de síndromes gripais.

A cidade oferece todos os medicamentos preconizados da relação


municipal oferecida pelo SUS. Atualmente há a oferta de 85,1% dos
medicamentos oferecidos nas farmácias dispensadoras. A falta de algum
remédio se dá por motivos como: licitação fracassada; nenhum fornecedor
ofertar; atraso justificado na entrega; dificuldade do fornecedor com a logística;
e principalmente com a falta de matéria prima do laboratório fabricante, motivo
pelo qual tem sido a principal reclamação, e que também levou ao aumento de
preços pela alta demanda e baixa oferta.

Com a pandemia e a recente explosão de casos de síndromes gripais, os


remédios sumiram das prateleiras, e até as grandes redes de drogarias
comerciais sofrem com a falta dos mesmos.

“Buscamos ofertar para nossa população todos os medicamentos da


relação municipal, porém são acontecimentos que fogem totalmente do nosso
controle. É uma crise nacional. Estamos diariamente atentos a todas as
movimentações para tentar minimizar esse problema e não deixar nossos
munícipes sem seu tratamento”, conclui a secretária da Saúde, Cristiani Silvério.
Saúde em Movimento: Laboratórios têm falta de matéria-prima e Brasil já sente efeito com falta de
medicamentos. Prefeitura de Assis, 29 jun. 2022. Disponível em: https://www.assis.sp.gov.br/noticia/4262/saude-em-
movimento-laboratorios-tem-falta-de-materia-prima-e-brasil-ja-sente-efeito-com-falta-de-medicamentos Acesso em 11
ago. 2022.
2

MATÉRIA PRIMA

Cidades do Brasil enfrentam falta de medicamentos pela ausência de


matéria prima
02/08/2022 às 8h30

O Brasil passa por uma fase de desabastecimento de remédios em


diversas regiões. A falta de medicamentos tem afetado não só farmácias, mas
hospitais e unidades públicas de saúde na maioria das cidades do País. O
desabastecimento se dá pela ausência de matéria-prima para compor as
substâncias e, também, a escassez de insumos para embalagem.

O atual cenário se torna preocupação do Conselho Municipal de


Secretários de Saúde de São Paulo (Cosems/SP), que listou mais de 40
substâncias escassas nas prateleiras. A maioria é de medicamentos
considerados simples, mas de suma importância para o funcionamento do
serviço público, como dipirona, cetoprofeno e até soro fisiológico.

A crise de desabastecimento também atinge a região de Araraquara e


Taquaritinga. Segundo a gestora do SAMS de Ibitinga, Queila Pavani, “está difícil
encontrar [adquirir] medicamentos do tipo antibiótico, antiemético e antigripal”.

“O Brasil é muito dependente de matérias-primas de países como Índia e


China, que são os maiores produtores do mundo. A desorganização do sistema
de produção da indústria farmacêutica se soma com a atual recessão por conta
da covid-19 e, quando não falta matéria-prima, faltam frascos, vidros, blister,
conta-gotas. É uma fase que nos preocupa muito. Há uma dificuldade enorme
de fazer aquisições”, explicou a gestora da Saúde.
Cidades do Brasil enfrentam falta de medicamentos pela ausência de matéria prima. Prefeitura de Ibitinga, 02
ago. 2022. Disponível em: https://www.ibitinga.sp.gov.br/noticias/saude/cidades-do-brasil-enfrentam-falta-de-
medicamentos-pela-ausencia-de-materia-prima Acesso em 11 ago. 2022.
3

PRODUTOS EM PROCESSO

Montadoras e indústria de eletrônicos voltam a parar produção por


falta de peças

Na esteira de lockdowns na China que ampliaram as dificuldades de


abastecimento na indústria, fábricas das três maiores montadoras do País – Fiat,
Volkswagen e General Motors (GM) – estão parando novamente por falta de
componentes eletrônicos. O problema também atinge, de forma ainda mais
disseminada, a indústria de aparelhos eletrônicos, onde o total de fábricas com
atrasos ou até mesmo paralisação de parte da produção é o maior desde o início
da crise dos semicondutores.

[...] Com o empenho da China em zerar os casos de covid, a situação


tornou-se mais desafiadora, já que o congestionamento de navios provocado
pelo fechamento de portos no país asiático reduziu a disponibilidade de
contêineres e embarcações para o transporte de mercadorias.

A Fiat, marca do grupo Stellantis, não vai fabricar carros nos próximos dez
dias em Betim (MG) porque a fábrica mineira não tem peças em volume
suficiente para manter a produção. Na primeira parada deste ano, o pessoal das
linhas de automóveis entra em férias coletivas amanhã. Nas linhas de motores
e transmissões, as férias da Fiat já começaram na segunda, 20.

“É difícil separar a participação de cada situação na perda de produção e


vendas, pois tem a crise da pandemia, a falta de suprimentos, problemas de
logística, guerra na Ucrânia, alta dos preços das commodities, alta dos preços
dos automóveis e instabilidade política”, pondera Pagliarini.

[...] 57% das fábricas de produtos como celular, notebook e tevês tiveram
a produção de alguma forma prejudicada no mês passado pela falta de
componentes eletrônicos. [...] Três em cada quatro fábricas que fabricam
produtos que dependem dos semicondutores seguem enfrentando dificuldade
em encontrar o insumo no mercado. Muitas delas têm buscado fornecedores
alternativos, mesmo pagando preços mais altos, e renegociado prazos de
entrega com os clientes, entre outras medidas para contornar a situação.
Montadoras e indústria de eletrônicos voltam a parar produção por falta de peças. Istoé Dinheiro/Estadão
Conteúdo, 23 jun. 2022. Disponível em: https://www.istoedinheiro.com.br/montadoras-e-industria-de-eletronicos-voltam-
a-parar-producao-por-falta-de-pecas/ Acesso em 11 ago. 2022.

Você também pode gostar