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Indicadores de Manutenção
Aula 01
INDICADORES DE
MANUTENÇÃO
Pré-requisitos:
• WEBGIZ
• Arquivos disponibilizados
Objetivo Indicadores de Manutenção
Indicadores de Manutenção
Objetivo
Um Indicador-chave de desempenho (em inglês Key Performance Indicator KPI, ou até mesmo "Key
Success Indicator" KSI), é uma ferramenta de gestão para se realizar a medição e o consequente
nível de desempenho e sucesso de uma organização ou de um determinado processo, focando no
“como” e indicando quão bem os processos dessa empresa estão, permitindo que seus objetivos
sejam alcançados.
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Em estatística, uma variável é a característica dos elementos da amostra que nos interessa averiguar
numericamente. As variáveis podem ser qualitativas ou quantitativas.
São aquelas que se baseiam em qualidades e não podem ser mensuradas numericamente. Uma
variável é qualitativa quando seus possíveis valores são categorias.
• Escala Ordinal: São aquelas que podem ser colocadas em ordem, mas não é possível quantificar a
diferença entre os resultados, por exemplo, a criticidade (I, II ou III) ou o fator de risco (A, B, C, D,
ou E).
• Escala Nominal: São aquelas que não podem ser hierarquizadas ou ordenadas, não tem nenhuma
ordem de variações, comparadas apenas por igualdade ou diferença, como os setores produtivos
de uma empresa.
• Escala Intervalar e de Razão: é possível quantificar as diferenças entre as medidas, mas não há
um ponto zero absoluto, como quando é dado a mínima e máxima temperatura.
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Variável Quantitativa
São aquelas que são numericamente mensuráveis, ou seja, que seus possíveis valores podem ser
numéricos ou de contagem.
• Variável Quantitativa Discreta: o conjunto de resultados possíveis pode ser finito ou enumerável.
Exemplo: número de equipamentos, número de funcionários por setor, produção diária.
Indicadores
• Causa → Efeito
• Metas → Indicadores
Indicadores Indicadores
Indicadores de Processo
de Entrada de Saída
Processo
Um método muito utilizado na elaboração de indicadores é o SMART, que é definido pelas letras que
o compõem da seguinte forma:
Specific – Seja Específico: Escolha KPIs simples e específicas para evitar equívocos posteriores;
Attainable – Atingível: A meta deve refletir a capacidade da organização, podendo ser agressiva, mas
não deve ser impossível;
Realistic – Realista: A meta deve ser realista com as condições atuais e não com as condições
desejáveis;
Timely – Em tempo: Deve ser definido um tempo para que as metas possam ser atingidas.
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Boas práticas na elaboração de indicadores.
Objetividade
Um bom indicador tem que ser de análise simples e direta, pois, o intuito é facilitá-la e não deixá-la
mais complexa;
Clareza
Precisão
Indicadores não devem ser dúbios nem supostamente diferentes, mas que apontem para a mesma
meta;
Viabilidade
A métrica tem que ser plausível, possível de medir. Indicadores tem que ser palpáveis;
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Representatividade
Ajuste
Resultados
Se o indicador se enquadra nesses critérios básicos, podemos então definir suas variáveis.
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É aí que está o trabalho estatístico; Para definir as variáveis seguimos alguns passos:
Objetivo
Justificativa
Ambiente
Benchmarking
É o estudo da distribuição dos dados que serão medidos. Faz-se a análise comparativa do objetivo
dentre de um período de tempo histórico para que seja definido o método, a frequência e a medida
do indicador;
Método
Frequência
É o intervalo de tempo entre as medições, ou seja, os períodos que serão utilizados para medir o
desempenho do processo, atividade, equipe, etc.;
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Medida
Pode ser usado o S.I. (Sistema Internacional de Medidas), ou definidas e encontradas pelo estudo
do benchmarking, por exemplo, custo de processo;
Com esses passos conseguimos definir quais indicadores de classe mundial serão uteis no processo
de manutenção e até mesmo criar um indicador especifico.
5. Treinamento e Capacitação
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A listagem, a seguir, aponta uma série de técnicas/atividades que são do interesse do
gerenciamento da manutenção:
6. Produtividade
8. Custos
INDICADORES DE
MANUTENÇÃO
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Indicadores de Manutenção
1 - Distribuição da atividade por tipo de manutenção
• Esse indicador revela qual o percentual da aplicação de cada tipo de manutenção está sendo
desenvolvido.
• Nos países de primeiro mundo, considera-se que a manutenção corretiva não planejada deve
ficar restrita a, no máximo, 20% enquanto os percentuais de preditiva, detectiva e engenharia de
manutenção crescem.
• De um modo geral, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos a manutenção preventiva oscila
entre 30 e 40% na média. Evidentemente o tipo de instalação ou equipamento pode determinar
variações para mais ou menos nesses valores.
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1 - Distribuição da atividade por tipo de manutenção
• Quanto maior o seu valor, menor o acerto, ou seja, maior o número de horas paradas por falhas
não previstas.
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MANUTENÇÃO
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2 - Resultados particulares em Preventiva, Preditiva, Detectiva e Engenharia de Manutenção
• Este indicador permite uma avaliação do quanto o programa de manutenção preventiva influi
nas horas paradas de equipamentos na planta.
• Pode ser avaliado em função do total de horas paradas ou relacionado, também, com
interferências ou perdas na produção pela necessidade de intervenção para cumprimento do
plano de preventiva.
• Valores menores permitirão analisar as causas do não cumprimento que passa entre outras
coisas pela falta de comprometimento com o plano da própria manutenção; não liberação pela
produção; excesso de manutenção corretiva absorvendo a mão de obra disponível, etc.
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2 - Resultados particulares em Preventiva, Preditiva, Detectiva e Engenharia de Manutenção
• A tendência de um valor reduzido para este indicador é um aumento na taxa de falhas corretivas
não programadas.
Estoque de Materiais e Política de
3 Sobressalentes
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Indicadores de Manutenção -
3 – Estoque de Materiais e Política de Sobressalentes
Dentre as melhores práticas adotadas pelas empresas que são best-in-class, está uma política de
sobressalentes / estoque de materiais bem diferente da que geralmente se encontra no Brasil.
Algumas dessas práticas são:
• Não manter em estoque itens que possam ser adquiridos, imediatamente, na praça
• Esse indicador pode ser expresso em percentual, como uma relação direta do número de itens
e/ou em R$ ou US$.
• São itens caros, cujo prazo de entrega é muito grande e em geral pertencem à máquinas críticas
no processo produtivo.
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3 – Estoque de Materiais e Política de Sobressalentes
• Este indicador pode também ser referido ao tempo de espera ou indisponibilidade causada pela
falta de material.
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3 – Estoque de Materiais e Política de Sobressalentes
• Este indicador permite elencar a falta de materiais que afetam os serviços da manutenção
• Já a qualidade do estoque pode ser medida em relação ao atendimento via estoque e via
compras de urgência.
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3 – Estoque de Materiais e Política de Sobressalentes
• A relação pode ser feita com o total de horas paradas ou diretamente relacionado com as perdas
de produção.
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3 – Estoque de Materiais e Política de Sobressalentes
• Por vezes, a adoção de um programa de preventiva muito amplo cuja implantação não foi
avalizada por um estudo criterioso pode levar a gastos elevados em materiais e sobressalentes.
Isso se dá em função do “estímulo” que a oportunidade criada pela abertura do equipamento
enseja para a troca de sobressalentes principalmente quando esses apresentam algum tipo de
desgaste.
• Um fato interessante pode ser visto na participação dos custos de materiais no custo de
manutenção no Brasil; praticamente não há alteração no valor de 32% desde 1987.
Coordenação e Planejamento da Manutenção –
4 Ordens de Trabalho – CMMS
INDICADORES DE
MANUTENÇÃO
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• Uma grande parte das empresas que possui programas de gerenciamento da manutenção
(CMMS) não o utilizam na sua totalidade.
• Em média pode-se afirmar que dos recursos do software, à disposição da manutenção, somente
60% são utilizados.
• Uma segunda constatação, essa ainda pior, é que muitas empresas não possuem histórico de
manutenção ou quando possuem estes não são confiáveis.
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Indicadores de Manutenção
Sendo esses dados imprescindíveis para o gerenciamento da manutenção, devem ser tomadas as
seguintes providências:
• O Back Log ou simplesmente a carga futura de trabalho, indica quantos homens hora ou quantos
dias, para aquela determinada força de trabalho, serão necessários para executar todos os
serviços solicitados.
• A literatura internacional considera que o back-log não deve ser superior a 15 dias.
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4 - Coordenação e Planejamento da Manutenção – Ordens de Trabalho – CMMS
• O Back Log é a relação entre o tempo total estimado para a realização dos serviços de
manutenção em carteira e o tempo total disponível na manutenção, por período. Ele pode ser
calculado como um todo ou subdividido por especialidades.
• HHES = Homem x hora que estima ser necessário para executar serviços em carteira / total de
HH disponíveis para executar os serviços/dia
• HHTD = Homem x hora total disponível em um dia para trabalho na fábrica. Representa a força
de trabalho em mão-de-obra direta.
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4 - Coordenação e Planejamento da Manutenção – Ordens de Trabalho – CMMS
• Exemplo:
• Assim que chega ao trabalho, o planejador faz o levantamento de serviços pendentes no sistema
e constata que existem os seguintes serviços para serem realizados:
• HHES de mecânicos = 40
• HHES de eletricistas = 44
• No mesmo dia o planejador verifica que a equipe de manutenção está composta por 3
eletricistas e 4 mecânicos que trabalharão 8 horas úteis, descontando almoço. Portanto:
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4 - Coordenação e Planejamento da Manutenção – Ordens de Trabalho – CMMS
• O valor ideal do backlog seria que o mesmo fosse sempre igual a 1. Assim o quadro da empresa
estaria exatamente dimensionado para atender as necessidades de manutenção em carteira.
Um backlog menor do que 1 indica que o quadro está superdimensionado. Por outro lado, um
backlog maior do que 1 indica que existem mais serviços para serem executados do que a mão-
de-obra em carteira consegue executar. No exemplo, percebe-se que existe ainda maior
deficiência de eletricistas do que mecânicos devido ao valor do backlog de eletricistas ser maior.
• O ideal é que o backlog seja calculado diariamente e avaliado mensalmente, pois com o passar
dos dias o backlog sofre variações (determinados dias podem haver menos necessidades de
serviços do que em outros dias por exemplo).
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4 - Coordenação e Planejamento da Manutenção – Ordens de Trabalho – CMMS
• A correta identificação das ordens de trabalho, permitem que a manutenção consiga ter dados,
confiáveis, do seu modo de atuação. Assim, é importante definir a prioridade ou característica
da Ordem de Trabalho : Emergência, Urgência, Normal, Data Marcada.
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4 - Coordenação e Planejamento da Manutenção – Ordens de Trabalho – CMMS
• A correta identificação das ordens de trabalho, permitem que a manutenção consiga ter dados,
confiáveis, do seu modo de atuação. Assim, é importante definir a prioridade ou característica
da Ordem de Trabalho : Emergência, Urgência, Normal, Data Marcada.
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4 - Coordenação e Planejamento da Manutenção – Ordens de Trabalho – CMMS
• A correta identificação das ordens de trabalho, permitem que a manutenção consiga ter dados,
confiáveis, do seu modo de atuação. Assim, é importante definir a prioridade ou característica
da Ordem de Trabalho : Emergência, Urgência, Normal, Data Marcada.
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4 - Coordenação e Planejamento da Manutenção – Ordens de Trabalho – CMMS
• Além de medir como está andando o planejamento indica, mesmo que indiretamente, a
confiabilidade da instalação.
• O objetivo é que o cumprimento da programação seja de 100%. Nos países do primeiro mundo
considera-se que esse número deva estar sempre acima de 75%.
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4 - Coordenação e Planejamento da Manutenção – Ordens de Trabalho – CMMS
• Um indicador que mede o acerto da programação é aquele que aponta os desvios entre os
tempos programados e os tempos de execução.
• Um modo de fazer essa verificação é admitir um desvio de 20% e calcular qual o número de
ordens de trabalho que ficou fora dessa faixa de desvio.
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5 - Coordenação e Planejamento da Manutenção – Indicadores Chaves
[DF] – Disponibilidade
• Uma vez que se tenha os valores do MTBF e do MTTR, calcula-se a disponibilidade, que é dada
pela seguinte relação:
[RS] - Resserviços
• Levantamentos levados a efeito no Brasil dão conta que a maior causa dos resserviços está
relacionada a problemas de mão de obra, o que reforça a necessidade de se investir no
treinamento e capacitação.
• A forma anterior de medir não leva em conta o porte do serviço, nem a indisponibilidade do
equipamento. Desse modo, a outra maneira de medir é:
5 Treinamento e Capacitação de Pessoal
INDICADORES DE
MANUTENÇÃO
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6 - Treinamento e Capacitação de Pessoal
• Treinamento e capacitação de pessoal é são duas grandes preocupações das empresas que
querem manter alto o nível de competitividade e ser “best-in-class”.
• Empregados próprios ou contratados devem ter habilidades suficientes para fazer manutenção,
com conhecimento dos equipamentos e dos processos; serem capazes de fazer análises e
diagnósticos através das técnicas preditivas; terem habilidade para analisar falhas, cataloga-las e,
posteriormente, participar dos grupos que irão, através das ferramentas disponíveis, bloquear as
causas básicas.
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7 – Produtividade
• A medição da produtividade deve estar, em primeiro lugar, ligada à necessidade de melhoria nos
métodos de trabalho visando facilitar a vida do executante e em conseqüência reduzindo os
tempos de manutenção para aumentar a disponibilidade dos equipamentos.
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7 - Produtividade
[Prod] – Produtividade
• Obviamente esse indicador pode ser aplicado a um indivíduo, a uma equipe, a um setor ou
departamento ou à toda manutenção.
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7 - Produtividade
• A produtividade pode estar ligada, também, à capacitação ou habilidades incorporadas por meio
de treinamento aos executantes e supervisores.
• Nesse aspecto os supervisores e engenheiros devem estar atentos para que as baixas de
produtividade decorrentes da falta de capacitação sejam sanadas.
• Essa medição não costuma ser fácil, entretanto alguns autores preconizam um indicador como o
mostrado a seguir:
7 Resultados Operacionais – Confiabilidade
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8 - Resultados Operacionais – Confiabilidade
• Quanto mais confiáveis são os equipamentos maior será a certeza de produzir bens dentro das
especificações.
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8 - Resultados Operacionais – Confiabilidade
[DF] – Disponibilidade
• A melhoria da confiabilidade passa por uma série de ações que envolvem o projeto,
especificação, compra, manutenção, fornecedor ou fabricante etc.
• Normalmente este indicador é aplicado, em primeiro lugar, aos equipamentos críticos ou classe
A de uma planta ou unidade. Resolvida a situação dos equipamentos críticos, pode-se passar
para os equipamentos B e assim por diante.
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8 - Resultados Operacionais – Confiabilidade
• Outra forma de promover o acompanhamento de itens que levam a uma baixa na confiabilidade
da planta é proceder-se a estratificações aplicando gráfico de Pareto. Por exemplo:
• Pelo histórico determina-se quais os equipamentos que mais falharam Em seguida, quais as
causas que levaram aquelas falhas na classe de equipamento que mais falhou.
• Determinada a causa principal de falhas, promove-se o seu bloqueio através dos métodos de
análise de falhas existentes.
[C(t)] - Confiabilidade
• Ele também dá o grau de confiabilidade de cada máquina, auxiliando o gerenciamento das folgas
dos funcionários e a realização de manutenções emergenciais.
• Para aplicar o cálculo de confiabilidade é necessário ter em mãos o valor do MTBF e, após isso,
aplicar a seguinte fórmula:
𝐶(𝑡) = 𝑒 −𝑡Τ𝑀𝑇𝐵𝐹
8 Custos
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9 – Custos
• Custos de material
• Nesse custo estão incluídas todas as contratações para realizar trabalhos dentro da planta e
todos os serviços contratados fora, como usinagem, recuperação de peças, aferição e calibração,
enrolamento de motores, reforma de equipamentos etc.
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9 – Custos
• Todas as ações orientadas para a melhoria dos resultados na utilização dos ativos, desenvolvidas
pela Manutenção através da Engenharia de manutenção devem ser contabilizadas . Idem para a
melhor aplicação da tipologia de manutenção que é capaz de ser traduzida em economia
mantida a mesma ou aumentada a disponibilidade.
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9 – Custos
• Por fim, uma observação importante: A exemplo do que ocorre em muitas empresas, a redução
de custos pela redução de custos, não leva a bons resultados na manutenção.
• É imprescindível que seja analisada a relação custo benefício para que essa ou aquela decisão,
em custos, seja tomada. Por exemplo, investir R$ 10.000,00 em um coletor de dados para
acompanhamento preditivo dos equipamentos da planta pode trazer um retorno significativo
para a empresa. Um planta bem monitorada pode trazer retorno de 5 dólares para cada dólar
investido.
9 Moral
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10 – Moral
• De um modo geral, os indicadores mais utilizados para verificação do moral do pessoal são o
absenteísmo, a maior incidência de licenças médicas e aspectos relacionados ao atraso ou saídas
antecipadas.
• O levantamento de necessidades pode ser feita por pesquisa de clima e podem indicar
necessidades ligadas à remuneração, assistência médica, aspectos de relacionamento inter-
pessoal e treinamento para execução do trabalho.
10 Segurança
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11 – Segurança
A segurança das pessoas e instalações é obrigação primordial das gerências, supervisão e dos
próprios executantes ou operários.
• Nº total de acidentes
• Várias empresas adotam a contagem, análise e divulgação dos quase acidentes que são
situações indesejáveis que por muito pouco não provocaram acidentes ou catástrofes.
• Além dos acidentes pessoais, as empresas contabilizam perdas ocasionadas por intervenções
mal sucedidas na planta, classificando-as pelo agente ofensor, que pode ser a
operação/produção, manutenção, instalação ou montagem.
Referências Bibliográficas Práticas de Manutenção
Práticas de Manutenção
Referências Bibliográficas
• FOGLIATTO, F. S.; RIBEIRO, José Luis Duarte. Confiabilidade e Manutenção Industrial. 1. ed. São Paulo: Campus-Elsevier,
2009. 265 p.
• LAFRAIA, João Ricardo Barusso PETROBRÁS. Manual de confiabilidade, mantenabilidade e disponibilidade. Rio de
Janeiro: Qualitymark; PETROBRÁS, 2001. 374 p.
• PINTO, Alan Kardec. Manutenção: função estratégica. 2. ed. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2001. 341 p
• PINTO, Alan Kardec; XAVIER, Júlio Aquino Nascif. Manutenção: função estratégica. 3. ed. Rio de Janeiro: Qualitymark,
2009. 361 p.
• TAKAHASHI, Yoshikazu; OSADA, Takashi. TPM/MPT: manutenção produtiva total. 3. ed. São Paulo: IMAM, 2002. 322 p.
• VIANA, Herbert Ricardo Garcia. PCM, planejamento e controle da manutenção. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2002. 167
p.
• XENOS, Arilos G. Gerenciando a manutenção produtiva: o caminho para eliminar falhas nos equipamentos e aumentar a
produtividade. Belo Horizonte: EDG, 1998. 302 p.