Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Introdug:âo â RDA:
um guia bâsico
Tradu9ao de Antonio Agenor Briquet de Lemos
BRIQUET DE LEMOS
@ 2010 by the American Library Association
An› claim of copWeight is subject to applicable limitations and exceptions, such as rights of fair use
and librar›- cop›'ing pursuant to Sections 107 and 108 of the I . s. Cop› riq•lit Act. A'o cop j right is
claimed in content that is in the public domain such as irorks of the. I. $. government.
Titulo original: Introducing RDF: a guide Io the basics, publicado pela American Library
Association (AI..x) na serie zL.A Editions — Special Reports.
Todos os direitos reservados. De acordo com a lei 1.9.610, de 19/2/1998, nenhuma parte deste
livro rode ser fotocopiada, gravada, reproduzida ou armazenada num sistema de ref:upeia9ao
de informa9ao on transmitida sob qualquer forma ou por qualquer meio eletrñnico on
inecanieo sem o prévio consentiniento do editor.
Oliver, fihris
I ntrodu9(ao ñ nrii : um guia basic o / Chris Oliver ; traduqfio de Antonio Agenor Brirtuet de he mtrs
— Brasili a, i›r : Briquet de Lemos 1.1 ia ros, 2011.
Titulo origi naI: Introducing nr' : a guide to the basics.
Bibliografia.
is 9 : 8-IU 8563?-4S - 3
I . Cata loga§3o — Nor mas k. Cataloga§fio descr it ii-a — Normas 3. Regras a nglo-a merita
nas de cat alo pa§iio 4. Rec ursos — Desery ao e acesso J. ’fitulo
11-03147 can 02a..32
2011
Briquet de Lemos / Livros
SRTS — Quadra 701 — Bloco 0 — Loja 7
Edificio Centro ñlultiempresarial
Brasilia, DF 70340-000
Telefoiies (61) 3322.9806 / 3323.1725
www.briquetdelemos.com.br
editora@briquetdeIemos.com.br
Sumârio
Agradecimentos vii
Lista de ix
abreviaturas
O que é a nD.A? 1
2 A RDA e o contexto internacional 8
3 FRBR e FRED na RDA 17
Indice 144
V
Agradecimentos
Gostaria de agradecer aos que generosamente me proporcionaram
conselhos e comentarios. Com muito apre9o, obrigada a Tom Delsey,
Dr" Barbara Tillett, Margaret Stewart, Pat Riva, Nanette Naught,
Clary Curran, Flare Richard e Nevenka Koscevic.
VII
Abreviaturas
ix
0 que é a RDA?
R
DA(Resource Description and Access) [Recursos: Descripño e Acesso] é
a nova norma de cataloga5ño que substitui as Anglo-American catalo-
guing rules, 2nd edition (AACR2) (Câdigo de catofogopño arigfo-omericorio,
a
2 edi9ño]. Apesar de manter uma forte rela9ño com as AACR2, a RDA delas difere "
em muito, devido a ser baseada numa estrutura teñrica, ter sido projetada
para o ambiente digital e seu escopo ser mais abrangente do que o das
AACR2.
As palavras de abertura da RDA afirmam que sua finalidade geral e seu escopo
proporcionam “um conjunto de diretrizes e instrupñes sobre formula9iio de da-
dos que sirvam de apoio ao descobrimento de recursos” (0.0). Esta frase— “que
sirvam de apoio ao descobrimento de recursos” — transmite uma mensagem
1
2 INTRODUC,AO A ROA: UM GUIA BASICO
Cada instru9iio na RDA reporta-se ao usuario e as tarefas que ele deseja execu-
tar. Essas tarefas do usuario tém sua origem nos modelos FRBR e FRAD e sño
apresentadas de imediato, logo no inicio da RDA (0.0):
tarefas que usam dados bibliogrâficos Tarefas que usam dados de autoridade
encontrar encontrar
identificar identificar
selecionar esclarecer
obter compreender
A RDA adota como ponto de partida a estrutura teñrica que se acha expressa
nos modelos FRBR e FRAD. Esse arcabou9o teorico constitui uma nova forma
de pensar a respeito de dados bibliograficos e de autoridade. Essa mudan9a de
metodologia esta presente em toda a norma, na organiza9ño e estrutura das
instru ñes e no seu conteiido.
A RDF pode ser utilisada para a descrisao tanto de recursos trarlicionais quanto
nao-tradicionais, analñgicos e digitais, dentro e fora da biblioteca. L ma carac-
teristica importante esta na forma como foi projetada rara “proporcionar uma
estrutura coerente, flexivel e extensivel tanto para a descrisao técnica quanto
de conteudo de todos os tipos de recursos e todos os ti}ios de conteiido”.°
Oferece
os principios e as instru§ñes para registro de clados sobre recursos lioje conhe-
cidos e os que ainda venham a ser desenvolvidos. Uni grande obstaculo com
que se defrontaram as .i.OCR foi a descrisao de novos ti}aos de recursos. As
.t.ten foranl deseiivolviclas originalmente como um cñdigo de catalogacño de li
ros e periñdicos impressos, Beni como outros documentos em papel. Embora
regras destinadas a outras midias hajam sido enxertadas no cñdigo. iiiinca houve
uma metodologia coesi a e logicameiite coerente da descrisao de conteudo.
iiiidia e suporte. Esta limita9ao difieultou a exteiisño dat regras .AACR2 para
incluir a descri9ño de novos tipos de recursos, principalinente os eletrfinicos. A
RDA oferece uma estrutura extensi› e1 para a clescri9ao de todos os ti}›os de
recursos.
documento da Rede, como parte do RDA Toolkit.6 Sao muitas as formas pelas
quais se pode ter acesso ao conteiido da RDF, de modo a adequa-lo a diferentes
estilos de aprendizagem e diferentes necessidades. Alguns catalogadores talvez
prefiram come9ar percorrendo o sumario da RDA, pois ele nos da uma boa ideia
da orgnniza9ño intelectual da norma e da forma como ela se articula com os mo-
delos conceituais FRBR e FRAD. Outros talvez prefiram come9ar com o diagra-
ma entidade—rela9ño que apresenta um esquema visual do conteudo da norma.
Outros talvez queiram iniciar com um dos documentos de procedimento prati-
co chamados 8uxos de trabalho. 0s fluxos de trabalho se concentram nas ins-
tru9oes que dizem respeito a um procedimento especifico. O Toolkit também
inclui mapeamentos [tabelas de correspondéncia, mappings] que indicam como
codificar elementos RDA com diferentes esquemas de codifica9ao. 0s fluxos
de trabalho e os mapeamentos sño instrumentos que orientam o catalogador
quanto a aplica§ao da norma. As bibliotecas também rodem compartilhar flu-
xos de trabalho e mapeamentos, bem como personaliza-los, de modo a incluir
as politicas e procedimentos locais e armazena-los como parte do Toolkit. Este
inclui multiplas formas para acessar e usar as instrupñes, bem como ferramen-
tas que servem para a integraqño eficiente da RDA ao trabalho diario. O Toolkit
tern o objetivo de dar suporte a uma implementa9ao eficiente da RDA.
Escoro ANrLIADO
A RDA nao se destina apenas a bibliotecas. Foi projetada pela comunidade
bibliotecaria para ser usada por ela, porém uma de suas metas era que fosse
também “passivel de adaptaqao de modo a atender as necessidades prñprias de
outras comunidades”.' Uma das caracteristicas observadas acima era de ela ter
uma estrutura flexivel e extensivel que permitisse a descri9ño de todos os tipos
de recursos, fossem eles os tradicionais das bibliotecas on recursos de outras
comunidades ligadas ao patrimonio cultural, como arquivos, museus on reposi-
tñrios digitais. A possibilidade de utilizar a RDA numa faixa maior de contextos
acha-se também evidente em sua definiqao como uma norma de ‘conteudo’ e
sua adaptabilidade para uso num contexto internacional.
buscas num ambiente de rede em linha. Ao adotar a RDx como uma norma de
conteudo, outras comunidades de metadados poderao estudar a possibilidade
de usa-la total ou parcialmente. 0s dados podem ser armazenados e transmi-
tidos com o emprego de diferentes esquemas de codifica9ao, inclusive os que
estejam sendo utilizados em outras comunidades de metadados. Igualmente, ao
se manter distante das instru9oes relativas a apresenta9ao dos dados, deixa-se
a porta aberta para que uma comunidade potencialmente mais ampla de usua-
rios venha a adotar os elementos RDA em aplica9ñes novas e diferentes. Quanto
maior for a compatibilidade de dados entre comunidades de metadados, maio-
res serño os beneficios para o usuario.
A RDA for projetada para ser utilisada num contexto internacional. Trata-se
do fruto da coopera9ño internacional entre os quatro parses autores: Australia,
Canada, Gra-Bretanha e Estados Unidos da America. No entanto, “ser utili-
zada num contexto internacional” implica a possibilidade de ser adotada por
muitos parses e nao apenas pelos quatro autores. A RDA, de propñsito, deixa
de lado a perspectiva anglo-norte-americana das AACR., As instru9ñes foram
ajustadas de modo que possam ser aplicadas por comunidades que utilizam
linguas, sistemas de escrita, sistemas de numera9ño, calendarios ou unidades de
medida diferentes. Durante o processo de seu desenvolvimento, o point Steering
Committee for Development of RDA, que é o organismo responsavel pelo con-
teudo da norma, também solicitou comentarios a organiza ñes internacionais,
bibliotecas nacionais e comissñes nacionais de cataloga9iio de outros parses que
adotam as AACR2, bem como os que possuem seus prñprios codigos nacionais
de catalogaqño. Este dialogo em ambito internacional contribuiu para que fosse
alcan9ada a meta de tornar a RDA aplicavel em contexto internacional.
IMPACTO
A RDA representa um passo importante para a melhoria do descobrimento de
recursos porque ela orienta sobre o registro dos dados. A produ9ño de dados
bem-formados é uma pe9a vital da infraestrutura de suporte aos mecanismos
de busca e a exibipao dos dados. Por si sés os dados RDA udio melhorarao a
nave- ga9ao e a exibi9ao, pois eles devem ser usados com propriedade por
mecanismos de busca e interfaces de busca bem-projetados. Nño obstante, um
passo indis- pensavel visando a melhoria do descobrimento de recursos é o
registro de dados claros e inequivocos.
A RDA foi projetada para produzir dados que possam ser armazenados, pes-
quisados e recuperados em catalogos tradicionais. 0s dados RDA destinam-
se a utiliza$ño no ambiente da Rede e com tecnologias de base de dados
surgidas recentemente. Propiciam a comunidade bibliotecaria condi9ñes de
aproveitar o ambiente de rede em linha e tornar amplamente visiveis,
descobriveis e utiIiza- veis os dados das bibliotecas.
NOTAS