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Princípios Rosacruzes para o Lar e os Negócios de H.

Spencer Lewis, FRC

Quando estivermos sofrendo dores causadas por uma infecção dentária, será realmente
insensato e totalmente incoerente com a lei cósmica e natural, afirmar: “não tenho dor de
dentes, estou em paz com o universo”. Uma afirmação dessas não afetará a dor de dente,
nem sua causa nem qualquer coisa ligada ao problema. A afirmação também não causará
qualquer comprovação evidente de que estejamos em paz com o universo, nessa
oportunidade. Devemos dirigir o uso da força de vontade e as forças criativas da mente à
imediata alteração da condição que é a causa real da dor de dente, indo direto na fonte da
causa e sanando-a. Podemos dizer que o dente dói devido a alguma causa alojada no
mesmo. A causa é uma condição anormal no dente ou nas gengivas. Essa condição sem
dúvida provém de uma violação de lei natural.

Doenças e sofrimento, pobreza e mal-estar, são invariavelmente o resultado da violação de


leis naturais e espirituais. O sofredor, a vítima das circunstancias, pode não ser, em alguns
casos, aquele que violou a lei, pois é verdade que “a lei será manifestada até a terceira e
quarta geração”. A despeito da causa e de quem tenha violado a lei, aquele que sofre e é
vítima dessa violação tem em si o poder de ajustar as condições dirigindo em seu próprio
favor a operação de outras leis naturais e espirituais e vivendo em harmonia com elas.

A arte da concentração

Um rapaz tinha uma nobre ambição, ele desejava tornar-se um bom arquiteto, com muitos
clientes e a oportunidade de criar maravilhosos edifícios e belas residências. O jovem
admitiu que o desejo de ser arquiteto existia há muitos anos. Disse que era o seu sonho e a
sua esperança. Ele tinha ouvido dizer que, se se mantivesse firmemente apegado a uma
crença, esperança ou ambição, ou mantivesse um desejo firme por vários anos, isso o
levaria a um caminho que o conduziria à meta sonhada. Mas ali estava ele, fazendo o
mesmo trabalho, do mesmo jeito, dia após dia, sem qualquer indício de que seu grande
sonho seria realizado. Perguntei ao rapaz se ele tinha se concentrado em sua ambição e
esperança e ele entusiasticamente respondeu que essa era a única coisa em que se
concentrava dia e noite. Não tinha outra ambição, tendo deixado de lado todos os desejos
sociais, tornando-os dependentes da realização de sua grande esperança.
Uma interrogação cuidadosa revelou que sua idéia de concentração era parecida com a
imagem de um vagabundo sentado num banco de praça, olhando para a casa de um homem
rico, do outro lado da rua e desejando poder estar lá dentro, sentado à mesa do almoço,
usufruindo da excelente refeição e do conforto da lareira, desejando, desejando e desejando.
É claro que todas as vezes que o vagabundo tem fome deseja comer e sempre que vê outras
pessoas vivendo com luxo e conforto enquanto ele sente frio e desconforto deseja os
prazeres da vida que outros têm. Esses desejos recebem grande concentração nos momentos
em que ele está mais consciente da sua pobreza e seu desconforto. Mas poderia alguém
afirmar que esse desejar intermitente, ou a manutenção de um desejo constante, constitui a
arte da concentração?
Perguntas bem dirigidas revelaram que o rapaz não tinha se concentrado suficientemente
em seu grande sonho, a ponto de torná-lo um desejo fixo. O sonho não tinha se tornado um
fator dominante em seus pensamentos e ações. Ele não conversava com os arquitetos de seu
trabalho para perguntar como poderia progredir, como sair de seu cargo atual para o de
estudante de arquitetura, sem ir a universidade. Ele não tinha sequer sido tentado, por força
de seu sonho, a visitar os arquitetos em suas casas, escritórios, e vê-los trabalhar. Não
falava sobre isso com quase ninguém, nem mesmo seu empregador que ele queria ser um
arquiteto. Será que ele estava realmente concentrado em seu sonho, seu desejo? Que
concentração que nada!
Se ele realmente estivesse concentrado em seu sonho ele teria feito diferente, teria respirado
arquitetura, pesquisado, investigado, participando, se infiltrando no meio dos arquitetos...
ou seja, ele teria agido.

Existe uma grande diferença entre a concentração numa esperança ou num sonho e a
concentração na sua realização.

Concentrar-se verdadeiramente é ter uma idéia absorvente de cada vez e pensar nela com a
exclusão de tudo o mais e então permitir que toda a existência, por algum tempo, coopere
com essa concentração, a fim de levar à realização da coisa que se deseja.
Isso não significa que para concentrar-se com sucesso a pessoa que pensa ou sonha com um
ideal deva afastar-se de sua profissão, seu negocio, isolando-se numa caverna ou no alto de
uma montanha onde nada irá fazer alem de pensar e meditar sobre seu desejo. Agir dessa
forma com certeza frustraria todas as possibilidades de sucesso. Também não devemos
pensar que a concentração só deve ser feita quando a mente está desocupada e o corpo em
repouso ou pronto para dormir, à noite. Significa concentrar-se em todos os momentos
possíveis. Significa dedicar-se a qualquer outro pensamento que não seja produtivo ou
essencial. Significa dar todo momento possível, esquecendo as coisas superficiais da vida
para pensar naquele desejo principal. A concentração no sonho e desejo deve se tornar tão
real que essa realidade se torne onipresente e tão efetiva em sua existência que modifique e
influencie seu pensamento, suas ações, seu modo de viver. Significa tempo e esforço, pois
requer atividade mental, não passividade. Significa ação, pois não pode ser associado ao
adormecimento das faculdades. Requer fé e confiança, pois os elementos de dúvida e
insegurança frustram qualquer possibilidade de consecução.
Essa criação mental logo deixa de parecer uma coisa exclusivamente mental. Quando
fechamos os olhos, nós a vemos; quando a mente está relaxada, a criação toma conta do
nosso ser. Está presente em todas as suas formas, cores, tamanho, peso e poder, seja qual
for à natureza.

Só o homem, entre todas as criaturas, tem no seu interior os poderes criativos que são partes
da Consciência de Deus o homem é, portanto, dotado do poder único e especial. Ele tem o
raro privilégio e capacidade de se concentrar e criar mentalmente o que deseja, a fim de
materializá-lo.

Saber pedir

Quando formos pedir algo a Deus, ao universo, não devemos já dar as soluções para o que
queremos, mas devemos mostrar a causa principal do que queremos e pedir que o universo
traga a solução para a causa ou traga a solução para o que você realmente quer.

Devemos pedir auxilio ao cósmico somente das coisas que não conseguimos resolver por
conta própria, coisas que estão além de nossa capacidade momentânea.

Se for pedir dinheiro não visualize o dinheiro, mas sim a quantia, pois o universo pode te
dar esse valor de outra forma que não seja dinheiro vivo.
Voltemos as nossas petições para riqueza da felicidade que poderá existir em nossa vida se
soubermos encontra-la; para a riqueza da paz que o universo concede a todos os seres para
a riqueza da própria vida que nos permite saber o que somos e quem somos, para esta
direção devem se voltar nossas petições, seguidas de preces de agradecimento pelo que
temos e somos. Isso harmonizará cada individuo com a abundante riqueza do universo;
assim, cada um encontrará a afluência e a prosperidade, a saúde e a felicidade, as bênçãos
materiais e espirituais, fluindo livre e generosamente para a taça da vida.

Vendas

Ao tentar vender seus serviços seja na busca de uma promoção, novo emprego, ou serviço
especial que deseje prestar, lembre-se de que a opinião que você tem de si mesmo vale mais
do que a linda descrição que fará em palavras ou que possa estar primorosamente exposta
em varias cartas de recomendação que lhe mostre. Se você duvidar de sua capacidade de
preencher o cargo que procura, ou duvida da eficiência do produto que esta oferecendo, não
imagina que possa enganar o comprador com declarações egoístas expostas em belas
palavras. Promessas brilhantes significam muito pouco para o homem de negócio. Ele
presume que qualquer um que queira trabalhar para ele ira fazer o melhor possível. O
simples fato de você afirmar que o fará, de nada adianta. Ele quer saber o que é o melhor na
cabeça do pretendente, e se este estiver uma dúvida escondida na mente ele o perceberá
logo.

A primeira medida é ter uma visualização correta em sua mente, e uma imagem completa e
definida do serviço que deseja prestar, ou do valor ou da eficiência das mercadorias que
deseja vender. Se você está tentando vender algo, sejam ações, apólices de seguros, outros
produtos ou idéias, assegure-se de conhecer bem o que está vendendo. Deverá poder
responder qualquer pergunta como também se for o caso, fechar os olhos e ver a imagem
do artigo desde o início de sua fabricação a partir de matérias-primas até o momento de sua
entrega e instalação.

O passo seguinte é transmitir ao comprador o fato de que você é correto, honesto, direto e
ativo. A conversa deve ser breve, as declarações definidas e objetivas, e toda atitude deve
demonstrar autoconfiança, e cada olhar e movimento deve indicar certeza e convicção
indubitáveis.

Antes de vender um produto você deve realmente acreditar que o produto funciona e que
trará benefícios ao comprador. Ao se convencer disso você transparecerá sua honestidade
ao vende-lo, mas se tentar enganar os outros com um produto que no fundo você sabe que
não é bom, o comprador ira notar esse sentimento de desonestidade, tornando assim suas
vendas um fracasso.

Os homens de negócios não apreciam vendedores ou concorrentes que assumam uma


atitude de humildade ou humilhação. Não gostam de ouvi-los pedir desculpas por tomarem
o seu tempo para explicarem o que têm a oferecer. Se você tem dúvidas quanto ao que vai
oferecer ser de valor para o comprador, não vá vê-lo enquanto não tiver certeza de que tem
valor. Se você tiver a sensação de que esta tomando o tempo de um homem ocupado sem
lhe oferecer algo vantajoso, não se aproxime dele. A menos que sinta no fundo do coração
que seu tempo em sua presença será vantajoso para ele e benéfico para o seu negocio, não
peça uma entrevista. Pedir desculpas por sua intrusão ou pelo tempo que está tomando é
dizer ao comprador potencial que você não acredita que será vantajoso o que vai mostrar.
Será melhor poupar o seu tempo e o dele.

Existe um método pelo qual você pode impedir o seu ouvinte de deixar que a mente dele
vagueie enquanto você está falando, nem que chegue rapidamente a uma conclusão. Trata-
se de um método usado pelos vendedores mais bem-sucedidos do mundo, por diplomatas,
detetives, juízes, criminologistas, psicólogos e místicos. É um método pelo qual você pode
se colocar diante de um comprador em perspectiva, ou qualquer outra pessoa, e falar o que
precisa, desde que seja a verdade, fazendo-o compreender que é a verdade, e faze-lo julgar
suas afirmações e imagens mentais corretamente.
O método é o seguinte: No momento em que você começa a falar com a pessoa que deseja
convencer, concentre os dois olhos no centro do nariz do outro, entre as sobrancelhas,
durante o tempo em que estiver falando. Esse ponto é chamado a raiz do nariz e sobre ele
você deverá concentrar o olhar; quer dizer que você estará se concentrando na raiz de sua
atenção. Perceberá que ele devolverá o olhar e sentirá o firme, permanente e convincente
olhar e atitude mental de sua parte. Se você precisar fechar os olhos ou desviar o olhar
durante a conversa, não abaixe os olhos para o chão, para seu colo ou mãos, nada que esteja
abaixo do nível do rosto do interlocutor, volte os olhos para um lado, que esteja no mesmo
nível de seu rosto. Poderá descansar os olhos por um momento, desta forma, e depois leva-
los de volta para o ponto entre as sobrancelhas dele. Não tente olhar com os olhos
arregalados, ele ficará desconfiado e você perderá a batalha imediatamente. Mantenha no
olhar um ar perfeitamente natural. Não se apóie na mesa, não coloque um objeto seu sobre
a mesa, nem apóie os sapatos no varão da cadeira. Concluído não tente apressa-lo a tomar
uma decisão imediata. Ele ficará desconfiado. Se o serviço ou a coisa que você oferecer for
algo bom, continuará sendo assim amanhã como o é hoje, assim dando esse tempo o
potencial comprador se sentirá seguro e fechará o negócio.

Tática de Cruzar os dedos

Para manter a impressão de sua apresentação na mente do comprador em potencial ou


manter a impressão causada na mente do empregador até que seja tomada uma decisão,
você deve utilizar uma tática, que é a seguinte: Sabemos, através de leis e princípios
psicológicos, e também de praticas místicas, que os dedos indicador e médio de cada mão
são os terminais de certos nervos que estão ligados aos centros de visualização da mente e
com a irradiação de centros psíquicos no processo da telepatia. Sabemos que esses dois
dedos de cada mão desempenham um papel importante no chamado tratamento magnético,
ou tratamento de contato, em que as mãos entram em contato com os centros nervosos de
outros corpos. A tradição nos diz que esses dois dedos, mais o polegar, têm sido usados
simbolicamente como os dedos dos quais saem potentes radiações, aceitas como vibrações
espirituais, mas que são comprovadamente magnéticas ou da natureza da essência mental.
Portanto sempre que tenhamos criado uma idéia ou imagem definida, um pensamento ou
uma impressão que desejamos transmitir a outra mente, poderá ser criada uma irradiação.
Assim que completamos a imagem ou impressão em nossa mente e a imprimimos na mente
de outra pessoa, se cruzarmos os dedos de uma das mãos ou de ambas as mãos por meia
hora, mais ou menos, a impressão criada na mente é levada a irradiar-se na forma de ondas
telepáticas de nossa mente para a mente da pessoa com quem acabamos de falar e cuja
personalidade associamos à impressão que temos em mente.
Descobri, por experiência que, se em certas horas do dia eu pensar na pessoa com quem me
entrevistei, repetir as imagens que lhe transmiti com palavras e depois cruzar os dedos
enquanto a impressão for mantida em minha mente por dez minutos, a pessoa lembrará a
impressão eu transmiti à sua mente, pensará em mim e na história ou imagem que deixei
com ela. Faça isso pelos menos 5x de 10 min por dia e influenciará positivamente a decisão
que está esperando por parte do empregador ou comprador de seu produto.

A lei da compensação

Sempre que fazemos um ato de bondade ou temos uma atitude generosa para com alguma
pessoa, ou contribuímos de alguma forma para a felicidade e o bem-estar de outrem, o
cósmico trará isso de volta pra nós em forma de recompensa ou bênção. Essas bênçãos
cósmicas são acumulativas e nos chegarão na justa hora e justa medida.

Não quero dizer com isso que essas pessoas têm o pensamento constantemente voltado para
essa compensação por seus atos bondosos, cada vez que planejam fazer alguma coisa em
prol de outrem. Por muitos relatórios e pelo contato com as pessoas que seguiram esses
princípios por toda a vida, sei que a maioria das ações generosas realizadas por essas
pessoas foram espontâneas e sem planos anteriores. Só no momento em que realizavam a
ação ou logo após, é que elas tiveram o pensamento de que uma compensação seria
recebida. É natural questionar a lógica de um ato espontâneo ou de um impulso repentino e
generoso, e imaginar se ele vale a pena, se é diplomático ou razoável. É nesses momentos
de reflexão sobre o ato espontâneo que essas pessoas geralmente chegam à conclusão de
que, mesmo que a ação tenha sido repentina e realizada por um impulso emocional, o
cósmico está ciente desse impulso, da intenção sincera, e fará a compensação adequada.

A despeito da posição que ocupemos na vida, da situação de nossos negócios e assuntos


financeiros, não permitamos que nossas próprias necessidades, especialmente as
necessidades supostas, interfiram na liberalidade de nossa caridade ou na amplitude de
nossos desejos de ajudar. É fato comprovado que, quando agimos espontânea e livremente,
sem hesitações ao darem algo a alguém, algo que lhes pode ser útil, sentiremos que o
cósmico virá em nosso auxílio no momento adequado, com a mesma espontaneidade que
tivemos.

Perguntemos a nós mesmos: “O que já fiz pelos outros?”, “Que contribuí para o tesouro do
cósmico que me permita agora apelar para fazer uma retirada positiva?”. Antes de esperar
qualquer retorno através das leis cósmicas ou místicas, você deverá ter certeza de que fez o
máximo possível para ajudar outrem, não apenas pela recompensa que isto possa lhe trazer,
mas porque é o seu dever, é o dever de todo ser humano ser um instrumento terreno da
efetivação do esquema divino das coisas.

Como atrair a preferência

Não há modo mais correto de atrair fregueses do que fazer com que o novo cliente ou o
cliente antigo sintam, desde o momento em que cruzam a porta, que estão num local
diferente, recebendo uma atenção diferente do que haviam recebido antes. Quando um
cliente sente que recebe um serviço distinto, uma cortesia especial, que não pediu e não
esperava, ele anota mentalmente o local e decide voltar. Quando um cliente tem condições
de sair de um local comercial dizendo para si mesmo que além do que pagou, além do que
recebeu em troca, ele também recebeu pelo que não pagou ou pelo que não solicitou, como
um acréscimo que nunca recebera em outro local, então temos um cliente que continuará
fiel enquanto pudermos mantê-lo pensando dessa forma.
Não importa o tipo de negócio que você tenha, nem para quem esteja trabalhando, você
poderá melhorar os interesses da firma e os seus próprios se der a cada cliente, mais do que
ele paga, lembrando que esse algo mais não se refere à coisa material que você vende.
Portanto, ao atrair clientela, lembre-se de que deve usar princípios psicológicos,
apresentando-os de modo inteligente que as pessoas visadas percebam e façam uma
“anotação mental”. O processo cabe a você e não ao cliente. Se seus competidores estão
roubando sua clientela cabe a você conquistar esses clientes outra vez, com mercadoria boa
e negócio honesto. Se os seus competidores estão ganhando de você no jogo de oferecer o
algo mais, você deve supera-los e dar além desse algo mais. Não se trata da sobrevivência
do mais forte, mas do sucesso do melhor. Repetindo: as coisas que mais contam com
relação ao cliente, em qualquer linha de negócios, são aquelas pelas quais ele não pagou,
não esperava, e que não têm um preço material definido.

Saúde

Seja qual for o problema que você enfrente na vida, má saúde, uma condição mental que
irrita, falta de capacidade ou poder para atrair sucesso e felicidade, ou o continuado
fracasso de seus planos ou desejos, olhe para dentro de si mesmo e procure uma causa
mental, ligada ao relacionamento harmonioso que deve existir entre você e todos os seres
vivos do universo. Busque os ocultos segredos de seu intimo, mais importantes do que os
segredos de família que você provavelmente herdou, mais importantes do que vírus e
bacilos que existam em seu sangue ou ainda no ar que respire.
Tire esses segredos ocultos de seu esconderijo, examine-os bem, e veja que criaturas
astuciosas e satânicas eles são, o quanto lhes falta mérito para fazerem parte de você, para
se refugiarem no sagrado espaço de seu templo interior. Depois de prestar a devida
homenagem a seus poderes tão sutis, enterre-os no esquecimento, colocando sobre seu
túmulo uma lápide com os dizeres: “Aqui jaz uma mentira”. Em seguida, rogue a Deus de
seu coração e aos mestres dos domínios cósmicos, que o mantenham limpo e intocado em
seus pensamentos, em suas atitudes para com todos os seres. Se você purificar o interior de
sua taça, o néctar da vida não será envenenado. Nenhum outro princípio cósmico, nenhuma
lei física, nenhum auxílio material lhe trará um miligrama de benefícios enquanto você não
estiver bem com o cósmico, harmonizado com o universo e não amar seu próximo e todas
as criaturas com ama a si mesmo.

Para ter sucesso na vida, as pessoas devem acreditar ou sentir que são indivíduos ligados a
todas as outras pessoas, interdependentes de todos os seres do universo. Somente por um
senso de unidade com Deus e a humanidade pode o ser humano se harmonizar corretamente
com as condições que o rodeiam e que podem leva-lo ao sucesso, à felicidade e a saúde.

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