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É com muita honra que recebo a missão de prefaciar esse livro, escrito por um grupo
importante de professores dos cursos de Contabilidade e Gestão Tributária do Insti-
tuto de Graduação e Pós-Graduação (IPOG), muitos deles foram meus professores
e todos são grandes inspirações pessoais e profissionais. Hoje tenho o privilégio de
coordena-los nos cursos de MBA do IPOG, função que exerço com muita alegria e
entusiasmo.
Nos últimos 15 anos o Brasil vive uma onda de transformações que impulsiona o país
rumo à era do conhecimento. O uso de novas tecnologias para combate à sonegação
representa a inserção do governo e demais autoridades fiscais numa realidade que
é marcada pela enorme influência dos recursos tecnológicos e das habilidades hu-
manas tanto no processo de geração de riqueza quanto na sua mensuração.
Com o uso cada vez mais intenso de tecnologia pelas organizações o papel do profis-
sional se torna mais estratégico e para desempenhar de maneira eficaz essa função
os conhecimentos técnicos são imprescindíveis. A proposta deste livro é apoia-los
na superação dos desafios inerentes a atividade de assessoria empresarial, seja no
âmbito contábil ou de gestão tributária.
Por fim, gostaria de agradecer e parabenizar aos autores e revisores dessa obra, que
se constitui como verdadeiro guia de conhecimentos para os profissionais que dese-
jem se aventurar pelas práticas de Contabilidade, Auditoria e Gestão Tributária.
Capítulo 1
Fellipe Matos Guerra - Contador e Doutorando em Ciências da Informação, Coorde-
nador e Professor do IPOG, fellipe@compliance-ce.com.br, Fortaleza – CE
Capítulo 2
Silvio Crepaldi Aparecido - Contador, Docente do IPOG, silvio@crepaldi.adv.br, Uber-
lândia – MG
Capítulo 3
Rondinelly Coelho Rodrigues – Contador e Mestrando em Economia, Docente do
IPOG, rondinelly@compliance-ce.com.br, Fortaleza – CE.
Aline Feijó Portela Gonçalves – Contadora, Docente do IPOG, alineportela.pe@gmail.
com, Recife – PE.
Capítulo 4
João Arlindo do Prado Gusmão – Auditor Fiscal e Mestre em Administração (Gestão
e Finanças), Docente do IPOG, joao.arlindo.gusmao@gmail.com, Goiânia – GO.
Deise Parisotto – Contadora e Mestranda em Ciências Empresariais, Docente do
IPOG, deiseparisotto@uol.com.br, Farroupilha – RS.
Capítulo 5
Francelio Arlindo de Souza Cavalcante – Mestre em Ciências Contábeis, Docente do
IPOG, franceliocavalcante@gmail.com, Fortaleza – CE.
Catarina Beda Oliva do Amaral – Mestranda em Contabilidade e Controladoria,
Docente do IPOG, contato@catarinaamaral.com.br, Salvador – BA
Capítulo 6
Mônica Fernanda Santos Porto Pires – Mestranda em Ciências Contábeis, Docente
do IPOG, monicaporto@me.com, Vitória – ES.
Lucas de Oliveira Morais– Auditor Fiscal e Mestrando em Direito Tributário e
Processual, Docente do IPOG, lucasmorais_eng@hotmail.com, Goiânia – GO.
Capítulo 7
Angelo Márcio Leandro da Costa – Contador e Especialista em Auditoria e Perícia
Contábil, Docente do IPOG, contador.angelo@gmail.com, Brasília – DF.
Capítulo 8
Felipe Coelho Teixeira – Advogado, LL.M em Direito Corporativo, Pós Graduado em
Contabilidade e Direito Tributário, Docente do IPOG, felipe@ant.adv.br, Fortaleza –
CE.
Marina Zava de Faria – Advogada e Doutora em Direito Comercial, Docente do IPOG,
profmarinazava@hotmail.com, Goiânia – GO.
Capítulo 9
Rodrigo Romanato Leite – Contador e Mestre em Controladoria Empresarial, Docente
do IPOG, rodrigo@consulcamp.com.br, Goiânia – GO.
Capítulo 10
Bruna Rauen Silva Pereira – Contadora, Docente do IPOG, brunarauen@outlook.com,
Belo Horizonte – MG.
Capítulo 11
Oreniva Patrícia dos Santos Alves– Contadora e Mestranda em Economia de
Empresas, Docente do IPOG, patricia.alves@opacontabil.com.br, Fortaleza – CE.
Capítulo 12
Francisco Pinheiro Moreira Junior – Contador e Pós Graduado em Contabilidade e
Auditoria, Docente do IPOG, pinheirojr.contador@gmail.com, Fortaleza – CE.
Clara Germana Campos Gonçalves Torquato – Contadora, Docente do IPOG,
claragermana@hotmail.com, Fortaleza – CE.
Capítulo 13
Marcos Antônio Monte de Lima Filho – Contador e Mestrando em Administração,
Docente do IPOG, marcoslima@compliance-ce.com.br, Fortaleza – CE.
Eloi Prata Alves Junior - Contador e Mestre em Administração, Docente do IPOG,
prata.Eloi@gmail.com, Belém - PA.
Capítulo 14
Thiago Gomes Arantes – Contador e Especialista em SPED, Docente do IPOG,
Thiagogarantes@hotmail.com, Rio Verde – GO.
João Batista de Araújo Neto – Contador e Pós Graduado em Contabilidade, Auditoria
e Gestão Tributária, Docente do IPOG, joaoneto03@gmail.com, Fortaleza – CE.
Revisores
Capítulo 1
Felipe Coelho Teixeira – Advogado, LL.M em Direito Corporativo, Pós Graduado em
Contabilidade e Direito Tributário, Docente do IPOG, felipe@ant.adv.br, Fortaleza –
CE.
Capítulos 2 e 10
Francisco Pinheiro Moreira Junior – Contador e Pós Graduado em Contabilidade e
Auditoria, Docente do IPOG, pinheirojr.contador@gmail.com, Fortaleza – CE.
Capítulos 3,5 e 8
Marina Zava de Faria – Advogada e Doutora em Direito Comercial, Docente do IPOG,
profmarinazava@hotmail.com, Goiânia – GO.
Capítulo 4 e 9
Bruno Marçal Pinto de Sousa - Auditor Fiscal, Bacharel em Ciências Contábeis e
Especialista em Direito Tributário, Docente do IPOG, brunomarcal@hotmail.com,
Goiânia - GO.
Capítulo 6
Lucas de Oliveira Morais – Auditor Fiscal e Mestrando em Direito Tributário e Proces-
sual, Docente do IPOG, lucasmorais_eng@hotmail.com, Goiânia – GO.
Capítulo 9
João Paulo Oliveira – Contador e Pós Graduado em Gestão Contábil, Auditoria e Dire-
ito Tributário, Docente do IPOG, jpauloconsualt@gmail.com, Altamira – PA.
Capítulo 7
Marcos Donizetti de Moura – Contador e Especialista Tributário, Docente do IPOG,
mdmacademico@gmail.com, Brasília – DF.
Capítulos 11, 12 e 13
Marcos Antônio Monte de Lima Filho – Contador e Mestrando em Administração,
Docente do IPOG, marcoslima@compliance-ce.com.br, Fortaleza – CE.
Capítulo 14
Silvio Crepaldi Aparecido - Contador, Docente do IPOG, silvio@crepaldi.adv.br, Uber-
lândia – MG
Sumário
Capítulo 1
Gestão Tributária ..........................................................13
Capítulo 2
Normas Brasileiras de Contabilidade ..........................31
Capítulo 3
Gestão Trabalhista .......................................................51
Capítulo 4
ICMS ..............................................................................73
Capítulo 5
Auditoria Contábil ................
.........................................101
Capítulo 6
ISSQN ...................................
........................................117
Capítulo 7
Retenções e EFD REINF ..............................................147
Capítulo 8
Exclusão da Base de Cálculo ....................................173
Capítulo 9
Tributos Sobre o Comércio Exterior ........................197
Capítulo 10
Simples Nacional .......................................................253
Capítulo 11
PIS e COFINS ..................................................................275
Capítulo 12
Contabilidade Tributária .................................................313
Capítulo 13
IRPJ e CSLL ..................................................................347
Capítulo 14
Auditoria Digital ...............................................................399
Referências .....................................................................41
5
Gestão Tributária
C A P Í T U LO 1
Gestão Tributária
Fellipe Matos Guerra
Contador e Doutorando em Ciências da Informação, Coordenador e Profes-
sor do IPOG, fellipe@compliance-ce.com.br, Fortaleza – CE
GESTÃO
TRIBUTÁRIA 13
Gestão Tributária
14
Gestão Tributária
GESTÃO TRIBUTÁRIA
Fellipe Matos Guerra
Contador e Doutorando em Ciências da Informação, Coordenador e Profes-
sor do IPOG, fellipe@compliance-ce.com.br, Fortaleza – CE
1. Introdução
Nesse capítulo, iremos abordar o SPED não somente como uma obri-
gação de natureza acessória, mas sim como uma ferramenta funda-
mental para se fazer, como citei anteriormente, uma eficaz gestão
tributária dentro de qualquer organização.
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Gestão Tributária
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Gestão Tributária
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Gestão Tributária
É como, por exemplo, duas pessoas que chegam numa cidade des-
conhecida, e vão caminhar em uma rua deserta e mal iluminada que
é perigosa, mas não sabem. Então, chega alguém conhecido e avisa-
-os que o local é perigoso. A partir do momento em que eles são co-
municados do perigo, eles passam a conhecer aquele risco, e então
podem evitá-lo, tomando algumas precauções, como, por exemplo,
não transitando por ali à noite.
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Gestão Tributária
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Gestão Tributária
Vale ressaltar, logo de início, que para que haja realmente uma eficaz
gestão tributária, essas três técnicas devem ser aplicadas em con-
junto, pois, se você aplicar muito bem somente uma dessas técnicas,
você melhora a sua performance tributária, mas isso não garante
uma gestão tributária verdadeiramente eficiente.
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Gestão Tributária
Então, diante dessas informações, você acha que será fácil cumprir
todas essas legislações tributárias?
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Gestão Tributária
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Gestão Tributária
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Gestão Tributária
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Gestão Tributária
por obter uma Certidão Positiva com Efeitos de Negativa, e faz o par-
celamento de forma pouco criteriosa, sem verificar se aqueles débi-
tos estão prescritos. Vale lembrar, contudo, que a prescrição se trata
de causa de extinção do crédito tributário, e que o parcelamento de
créditos prescritos não os “reanima”, de forma que os débitos pres-
critos porventura pagos podem ser objeto de pedido de restituição.
Dito isso, acho que caberia trazer aqui também, de maneira breve, o
conceito de evasão fiscal, que se constitui em procedimento ilícito,
em regra, posterior à ocorrência do fato gerador.
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Gestão Tributária
Uma das coisas que costumo dizer bastante é que a tecnologia veio
para auxiliar o trabalho dos profissionais, mas não para trabalhar
por eles. Então, bastante cuidado ao fazer as parametrizações de
softwares, pois você é quem tem que deter todo o conhecimento. A
tecnologia facilita o processo de escrituração, verificação e análise,
no entanto o conhecimento técnico contábil e fiscal deve vir dos pro-
fissionais.
desaguam na contabilidade.
27
Gestão Tributária
Para finalizarmos esse artigo, irei elencar alguns dos principais erros
cometidos pelas empresas no tocante ao envio de informações nas
escriturações digitais. São eles:
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Gestão Tributária
29
Gestão Tributária
N
30
B
Normas Brasileiras de Contabilidade
C A P Í T U LO 2
Normas Brasileiras
de Contabilidade
Silvio Aparecido Crepaldi
Contador, Docente do IPOG, silvio@crepaldi.adv.br, Uberlândia - MG
NORMAS
BRASILEIRAS 31
Normas Brasileiras de Contabilidade
32
Normas Brasileiras de Contabilidade
NORMAS BRASILEIRAS DE
CONTABILIDADE
Silvio Aparecido Crepaldi
Contador, Docente do IPOG, silvio@crepaldi.adv.br, Uberlândia - MG
RESUMO
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Normas Brasileiras de Contabilidade
34
Normas Brasileiras de Contabilidade
35
Normas Brasileiras de Contabilidade
36
Normas Brasileiras de Contabilidade
37
Normas Brasileiras de Contabilidade
2. MATERIAL E MÉTODOS
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Normas Brasileiras de Contabilidade
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Normas Brasileiras de Contabilidade
Normas Profissionais:
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Normas Brasileiras de Contabilidade
Normas Técnicas:
41
Normas Brasileiras de Contabilidade
As NBC-T são:
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Normas Brasileiras de Contabilidade
43
Normas Brasileiras de Contabilidade
44
Normas Brasileiras de Contabilidade
CONCLUSÃO
45
Normas Brasileiras de Contabilidade
46
Normas Brasileiras de Contabilidade
A. como circulantes.
B. como não circulantes.
C. como circulantes ou não circulantes, de acordo com o prazo es-
perado.
D. como contas a receber ou a pagar.
E. no grupo do ativo diferido.
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Normas Brasileiras de Contabilidade
A. 3 meses
B. 6 meses
C. 12 meses
D. 18 meses
E. 24 meses
A. I e II, apenas.
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Normas Brasileiras de Contabilidade
B. I, apenas.
C. I, II e III.
D. II e III, apenas.
49
Normas Brasileiras de Contabilidade
G
50
T
Normas Brasileiras de Contabilidade
C A P Í T U LO 3
Gestão Trabalhista
Rondinelly Coelho Rodrigues
Contador e Mestrando em Economia, Docente do IPOG,
rondinelly@compliance-ce.com.br, Fortaleza – CE.
GESTÃO
TRABALHISTA 51
Normas Brasileiras de Contabilidade
52
Gestão Trabalhista
GESTÃO TRABALHISTA
Rondinelly Coelho Rodrigues
Contador e Mestrando em Economia, Docente do IPOG, rondinelly@compli-
ance-ce.com.br, Fortaleza – CE.
Aline Feijó Portela Gonçalves
Contadora, Consultora Empresarial, Docente do IPOG, alineportela.pe@gmail.
com, Caruaru-PE
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Gestão Trabalhista
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Gestão Trabalhista
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Gestão Trabalhista
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Gestão Trabalhista
d) Aperfeiçoamento na liderança
f) desburocratizar os processos
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Gestão Trabalhista
b) Mudanças de processos
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Gestão Trabalhista
a) Definição de processos
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Gestão Trabalhista
A escuta ativa é importante para reunir boas ideias, que possam ser
transformadas em ações com foco em planejamento e definição de
novas diretrizes. É uma estratégia fundamental para uma implanta-
ção estruturada.
Este cenário nem sempre é presente nas empresas, onde temos mui-
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Gestão Trabalhista
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Gestão Trabalhista
4 – COMPLIANCE TRABALHISTA
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Gestão Trabalhista
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Gestão Trabalhista
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Gestão Trabalhista
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Gestão Trabalhista
Para que isso seja possível, elencamos alguns dos principais pro-
cedimentos que deve ser adotados pelo profissional, esses procedi-
mentos devem ser aplicados desde o momento de abertura da em-
presa, com o cadastro correto nos sistemas de geração de folha de
pagamento, o que é conhecido como parametrização, passando por
todos os momentos que norteiam as relações de trabalho entre em-
pregador e o empregado, que vão desde a admissão, passando por
rotinas durante a vigência do trabalho, até o momento da rescisão.
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Gestão Trabalhista
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Gestão Trabalhista
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Gestão Trabalhista
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Gestão Trabalhista
70
Gestão Trabalhista
Folha de ponto;
Aviso de férias;
Recibo de entrega e devolução de CTPS;
Documentos que formalizem a entrega de equipamentos de prote-
ção;
Contrato de trabalho;
Termos de responsabilidade de salário família;
Termos de Opção de Vale-Transporte, entre outros.
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Gestão Trabalhista
72
ICMS
C A P Í T U LO 4
ICMS
João Arlindo do Prado Gusmão
Auditor Fiscal e Mestre em Administração (Gestão e Finanças), Docente do
IPOG, joao.arlindo.gusmao@gmail.com, Goiânia – GO.
Deise Parisotto
Contadora e Mestranda em Ciências Empresariais, Docente do IPOG, dei-
separisotto@uol.com.br, Farroupilha – RS.
GESTÃO
TRABALHIST 73
ICMS
74
ICMS
ICMS
João Arlindo do Prado Gusmão
Auditor Fiscal e Mestre em Administração (Gestão e Finanças), Docente do
IPOG, joao.arlindo.gusmao@gmail.com, Goiânia – GO.
Deise Parisotto
Contadora e Mestranda em Ciências Empresariais, Docente do IPOG, dei-
separisotto@uol.com.br, Farroupilha – RS.
1. INTRODUÇÃO
75
ICMS
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ICMS
77
ICMS
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ICMS
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ICMS
• é um imposto neutro, ou seja, o seu valor não deve ser fator que
interfira na decisão do contribuinte em adquirir mercadoria de deter-
minado lugar;
2.1. Da Incidência
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ICMS
pótese” que poderá vir a ocorrer no mundo dos fatos, e que, uma vez
realizada, se concretiza como fato gerador. Sabbag (2011), ensina
que: “hipótese de incidência é a situação descrita em lei, recortada
pelo legislador entre inúmeros fatos do mundo fenomênico, a qual,
uma vez concretizada no fato gerador, enseja o surgimento da obri-
gação principal (...)”.
81
ICMS
Desta forma, quer-se dizer que a identificação dos três tipos de in-
cidência citados foi possível graças a conjugação entre a hipótese
prevista em lei da conduta (praticar algo) e aprática a tríplice inci-
dência significa, que pela Constituição Federal de 1988, os Estados
e o Distrito Federal possuem três fontes legais para a cobrança do
tributo em variados setores econômicos, o que amplia a sua margem
de arrecadação e permite a adoção de estratégias político-financei-
ras e o planejamento de benefícios e isenções fiscais.
2.3 Do contribuinte
82
ICMS
A não incidência do
ICMS são todas as
hipóteses previstas
ou descritas em
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ICMS
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ICMS
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ICMS
conto ao cliente, caso ele pague pela compra antes ou até o ven-
cimento acordado. Neste caso o desconto ocorre após o fato ge-
rador do ICMS, não sendo previsto se realmente ele irá acontecer,
pois ainda depende da condição pré-estabelecida. Neste caso, tal
desconto não pode ser considerado como um abatimento da ope-
ração, ou seja, não poderá ser analisado para fins de diminuição da
base de cálculo do ICMS, e conseqüentemente do respectivo impos-
to. Enquanto que o desconto incondicional, é aquele
que acontece no momento do fato gerador do ICMS,
ou seja, não depende de uma condição, e neste caso,
poderá ser deduzido da base de cálculo, para fins de
cálculo do tributo.
Outro ponto importante que deve ser muito bem verificado para fins
deformação da base de cálculo do ICMS, diz respeito a quando o IPI
– Imposto sobre Produtos Industrializados, deve ou não, integrar a
86
ICMS
87
ICMS
2.6.1Alíquotas internas:
88
ICMS
89
ICMS
da mercadoria.
Cabe salientar que cada Estado dita suas próprias regras, através de
suas legislações internas, quanto a este assunto, então é primordial
conhecer não só a legislação do Estado de Origem, mas também a
legislação do Estado de Destino.
91
ICMS
92
ICMS
93
ICMS
Mais uma vez, cabe salientar, quanto a data prevista neste inciso,no
que diz respeito a possibilidade de aproveitamento do crédito, pre-
94
ICMS
3 SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
A CF/88 estipula em seu Art 155 Inciso XII, que cabe à Lei Comple-
mentar dispor sobre a substituição tributária. A LC 87/96, em seu
Art. 6º previu que os Estados poderão instituir em suas legislações
estaduais a forma de recolhimento do imposto por substituição tri-
butária.
96
ICMS
97
ICMS
4 CONCLUSÃO
Pelo abordado neste estudo, fica evidente que o ICMS tem legislação
tributária e regras de contabilização bem amplas.
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ICMS
arrecadação do ICMS;
• Lei Complementar nº 87 (Lei Kandir), de 13 de setembro de 1996,
que dispõe sobre o ICMS;
• Lei Complementar nº 116, de 31 de julho de 2003, que dispõe sobre
o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza, de competência dos
Municípios e do Distrito Federal (lista de serviço onde pode incidir o
ICMS);
• Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006, que institui o
Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte;
• Convênios, Protocolos e Ajustes SINIEF, firmados no âmbito do
CONFAZ.
99
ICMS
100
Auditoria Contábil
C A P Í T U LO 5
AUDITORIA
CONTÁBIL
Francelio Arlindo de Souza Cavalcante
Mestre em Ciências Contábeis, Docente do IPOG, franceliocavalcante@gmail.
com, Fortaleza – CE.
Auditoria
Contábil 101
Auditoria Contábil
102
Auditoria Contábil
AUDITORIA CONTÁBIL
Francelio Arlindo de Souza Cavalcante
Mestre em Ciências Contábeis, Docente do IPOG, franceliocavalcante@gmail.
com, Fortaleza – CE.
Catarina Beda Oliva do Amaral
Mestranda em Contabilidade e Controladoria, Docente do IPOG, contato@
catarinaamaral.com.br, Salvador – BA
1. CONCEITO DE AUDITORIA
103
Auditoria Contábil
104
Auditoria Contábil
1 Crepaldi, 2019.
105
Auditoria Contábil
4 Cavalcanti, 2002.
106
Auditoria Contábil
3. MODALIDADES DE AUDITORIA
5 Texeira, 2006.
108
Auditoria Contábil
109
Auditoria Contábil
110
Auditoria Contábil
• Contagem física;
• Confirmação com Terceiros;
• Conferência de Cálculos;
• Inspeção de Documentos;
• Observação;
• Reexecução;
• Procedimentos Analíticos; e
• Indagação.
111
Auditoria Contábil
6 Crepaldi, 2019.
112
Auditoria Contábil
7 Lajoso, 2005.
8 Lajoso, 2005.
9 Attie, 2009
113
Auditoria Contábil
5. PERGUNTAS E RESPOSTAS
2-) Marque “V” para as afirmativas que julgar verdadeiras e “F” para
aquelas que julgar como falsas. Destaca-se que devem ser apresen-
tadas justificativas para as sentenças classificadas como incorretas.
114
Auditoria Contábil
3-) Supomos que uma empresa não está obrigada à auditoria inde-
pendente. Contudo, a administração contrata auditores externos, e
adicionalmente integra ao quadro de colaboradores auditores inter-
nos. Discorra sobre os benefícios oriundos destas ações.
115
Auditoria Contábil
116
IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA - ISSQN
C A P Í T U LO 6
Imposto sobre
Serviços de
Qualquer Natureza -
ISSQN
Mônica Fernanda Santos Porto Pires
Mestranda em Ciências Contábeis, Docente do IPOG, monicaporto@me.com,
Vitória – ES.
ISSQN 117
IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA - ISSQN
118
IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA - ISSQN
119
IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA - ISSQN
Por esta razão, vetado item 3.01 “Locação de bens móveis” da lista
de serviços anexa à LC 116/03, conforme mensagem 362/2003 do
Presidente da República, cujas razões segue abaixo:
120
IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA - ISSQN
Ainda que serviço, a Carta Magna não atribuiu competência aos Mu-
nicípios para instituição de ISSQN sobre serviços de transporte inte-
restadual e intermunicipal e de serviço de comunicação, isto porque
tais serviços já estão no âmbito de incidência do ICMS (art. 155, II,
CF/88) e eventual incidência do ISSQN resultaria em evidente bitri-
butação.
Por fim, ainda que serviço, a Carta Magna também não atribuiu com-
petência aos Municípios para instituição de ISSQN sobre serviços
não previstos em Lei Complementar. Assim, o serviço de franquia,
por exemplo, embora não haja dúvidas de que sempre se enquadrou
no conceito de serviço, somente passou a ser tributado pelo ISSQN
com advento da LC 116/03, já que legislação anterior não tinha pre-
visão para a tributação desta atividade.
121
IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA - ISSQN
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IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA - ISSQN
123
IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA - ISSQN
Isto porque Carta Magna estabelece em seu artigo 146 ser competên-
cia de Lei Complementar Federal: a) Dispor sobre conflitos de com-
petência, em matéria tributária, entre a União, os Estados, o Distrito
Federal e os Municípios; b) Regular as limitações constitucionais ao
poder de tributar; c) Estabelecer normas gerais em matéria de legis-
lação tributária, especialmente sobre: c.1) definição de tributos e de
suas espécies, bem como, em relação aos impostos discriminados
nesta Constituição, a dos respectivos fatos geradores, bases de cál-
culo e contribuintes; c.2) obrigação, lançamento, crédito, prescrição
e decadência tributários; c.3) adequado tratamento tributário ao ato
cooperativo praticado pelas sociedades cooperativas; c.4) definição
de tratamento diferenciado e favorecido para as microempresas e
para as empresas de pequeno porte.
124
IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA - ISSQN
125
IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA - ISSQN
Regular a forma e as condições como Art. 156, §3º, I, Art. 8º, §1º,
isenções, incentivos e benefícios fiscais CF/88 CF/88
serão concedidos e revogados
Definir os serviços de qualquer natureza a Art. 156, III, CF/88 Lista de servi-
serem tributados pelo ISSQN ços anexa
Passamos a pormenorizar cada um destes elementos.
Por exigência do artigo 146, III, “a”, in fine, da CF/88, cabe a Lei Com-
plementar a definição do fato gerador do ISSQN e, por consequência,
também das suas hipóteses de não incidência. Assim, artigo 1º da
LC 116/03 estabelece que o ISSQN “tem como fato gerador a pres-
tação de serviços constantes da lista anexa, ainda que esses não
se constituam como atividade preponderante do prestador”, sendo
este dispositivo legal extremamente fiel a competência tributária es-
tabelecida pela Carta Magna em seu artigo 156, III, CF/88, já que: a)
serviço de transporte interestadual e intermunicipal e serviço de co-
municação não se encontram na lista anexa e b) limita a incidência d
previstos não ISSQN aos serviços previstos lista de serviços anexa.
126
IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA - ISSQN
Vale observar que além das situações já postas não incide o ISSQN
quando houver locação pura dos bens móveis porque a locação não
constitui uma prestação de serviços, e sim uma disponibilização de
um bem, a ser utilizado por um locatário sem a prestação de um ser-
viço. Porém se nesta locação houver de alguma forma motoristas
ou operadores das máquinas ou itens a serem locados, neste caso
127
IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA - ISSQN
(...)
IV - fornecimento de mercadorias com prestação de serviços não
compreendidos na competência tributária dos Municípios;
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IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA - ISSQN
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IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA - ISSQN
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IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA - ISSQN
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IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA - ISSQN
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IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA - ISSQN
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IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA - ISSQN
X – (VETADO)
XI – (VETADO)
135
IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA - ISSQN
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IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA - ISSQN
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IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA - ISSQN
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IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA - ISSQN
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IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA - ISSQN
140
IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA - ISSQN
Ainda assim o artigo 9º, §2º, “b”, do Decreto-Lei n. 406/68 não foi
revogado pela LC 116/03, razão pelo qual se mantem possível a de-
dução da SUBEMPREITADA na base de cálculo do ISSQN no caso
dos serviços previstos no item 7.02 e 7.05 da lista de serviços anexa
à LC 116/03.
8. ALIQUOTAS DO ISSQN
141
IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA - ISSQN
Então cabe ao
município es-
tabelecer as
regras aos pro-
fissionais au-
tônomos e ca-
tegorias que
poderão ingres-
sar nesta modalidade. Quando estes prestarem serviços deverão
demonstrar aos tomadores que estão em dia com seus recolhimen-
tos fixos, sendo assim não deverá ser feita a retenção nos serviços
prestados.
10. CONCLUSÃO
143
IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA - ISSQN
?
alíquotas (dentro da mínima e máxima), concessão de benefícios fis-
?
cais, nomear responsáveis tributários, criar obrigações acessórias,
dispor sobre a fiscalização tributária e tantos outros temas correla-
tos.
11. Perguntas
144
IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA - ISSQN
145
IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA - ISSQN
146
Retenções e EFD REINF
C A P Í T U LO 7
Retenções e EFD
REINF
Angelo Márcio Leandro da Costa
Contador e Especialista em Auditoria e Perícia Contábil, Docente do IPOG,
contador.angelo@gmail.com, Brasília – DF.
Retenções
e EFD
REINF 147
Retenções e EFD REINF
148
Retenções e EFD REINF
149
Retenções e EFD REINF
150
Retenções e EFD REINF
Retenção Previdenciária
152
Retenções e EFD REINF
rário, deverá reter onze por cento do valor bruto da nota fiscal ou
fatura de prestação de serviços e recolher a importância retida
até o dia dois do mês subsequente ao da emissão da respectiva
nota fiscal ou fatura, em nome da empresa cedente da mão-de-
-obra, observado o disposto no § 5o do art. 33.”
153
Retenções e EFD REINF
154
Retenções e EFD REINF
155
Retenções e EFD REINF
156
Retenções e EFD REINF
Retenção Fazendária
157
Retenções e EFD REINF
158
Retenções e EFD REINF
159
Retenções e EFD REINF
160
Retenções e EFD REINF
A retenção dos tributos federais (IRRF, CSLL, COFINS e PIS) aqui des-
tacados são base de informação de várias obrigações acessórias da
RFB e observados separadamente, quanto aos tomadores de servi-
ços, tipos de serviços, inclusive com legislações distintas.
162
Retenções e EFD REINF
163
Retenções e EFD REINF
165
Retenções e EFD REINF
166
Retenções e EFD REINF
A partir desse
momento de fis-
calização conjun-
ta envolvendo as
duas receitas é de
extrema importân-
cia estar capacita-
do para entender
de retenção na
fonte realizada na
relação de presta-
167
Retenções e EFD REINF
168
Retenções e EFD REINF
169
Retenções e EFD REINF
momento da sua vida, caso haja tempo para ampliar seu conheci-
mento terá um diferencial. Lembre-se que as retenções seguem le-
gislações diferentes e a unificação das receitas previdenciária e fa-
zendária delimitou o universo de fiscalização através de obrigação
acessória compartilhada.
?
analisados quanto ao seu preenchimento baseado em legislação,
mapeie as atividades desenvolvidas no corpo do documento e sua
aplicabilidade legal, isso facilitará a criação de grupos de clientes e
suas atividades recorrentes com o mesmo tipo de tomador ou pres-
tador.
?
Terceiro, antes de enviar a obrigação acessória, lembre-se que será
?
cruzada com o outro participante do documento fiscal, tenha certeza
do correto preenchimento conforme o leiaute, ainda que o tomador
ou prestador do outro lado erre você não estará sujeito a penalida-
des.
E por fim, acompanhe as alterações na legislação que alteram as re-
tenções na fonte que compõem a EFD REINF, elas podem sofrer ajus-
tes a qualquer momento.
? 5 perguntas sobre o conteúdo com as respostas
170
Retenções e EFD REINF
Caso o cliente emita nota fiscal dois meses depois do serviço ter sido
realizado e pago, devo considerar como fato gerador a emissão ou
pagamento do serviço?
A legislação é clara em dizer que para cada tributo retido há uma re-
gra diferente a ser aplicada, em se tratando de INSS a data de emis-
são do documento fiscal concretiza o reconhecimento do serviço,
enquanto para o Imposto de Renda o pagamento antes da emissão
já caracteriza crédito e para CSLL, COFINS e PIS o pagamento deter-
mina o fato gerador, ainda deve ser observado se o tomador é órgão
público levando o fato gerador das retenções fazendárias para o pa-
gamento.
171
Retenções e EFD REINF
tificação?
172
Retenções e EFD REINF
C A P Í T U LO 8
Exclusão da Base
de Cálculo
Felipe Coelho Teixeira
Advogado, LL.M em Direito Corporativo, Pós Graduado em Contabilidade e
Direito Tributário, Docente do IPOG, felipe@ant.adv.br, Fortaleza – CE.
Retenções
Docente do IPOG, profmarinazava@hotmail.com, Goiânia – GO.
e EFD
REINF 173
Retenções e EFD REINF
174
Retenções e EFD REINF
EXCLUSÃO DA BASE DE
CÁLCULO
Felipe Coelho Teixeira
Advogado, LL.M em Direito Corporativo, Pós Graduado em Contabilidade e
Direito Tributário, Docente do IPOG, felipe@ant.adv.br, Fortaleza – CE.
INTRODUÇÃO
175
Retenções e EFD REINF
1 https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=2196833
2 https://www25.senado.leg.br/web/atividade/materias/-/materia/137699
3 Ao justificar a PEC 45/2019, o relator Deputado Baleia Rossi pondera: “Os efeitos esperados da
mudança proposta são extremamente relevantes, caracterizando-se não apenas por uma grande
butário.”
176
Retenções e EFD REINF
4 http://legis.senado.leg.br/sdleg-getter/documento/download/c5b11d1e-cbba-4eba-ae-
66-3701ed3957e4
5 https://www.jota.info/tributos-e-empresas/tributario/pgfn-pede-a-suspensao-de-acoes-so-
bre-a-exclusao-do-icms-da-base-do-pis-cofins-14052020
6 https://www.valor.com.br/legislacao/5716375/balancos-apontam-ganhos-de-r-28-bi-com-
-exclusao-do-icms-do-piscofins
177
Retenções e EFD REINF
7 https://valorinveste.globo.com/mercados/renda-variavel/empresas/noticia/2020/05/18/lojas-
-renner-obtm-direito-de-reaver-r-13-bilho-aps-xito-em-ao-de-excluso-do-icms.ghtml
8 http://portal.stf.jus.br/processos/detalhe.asp?incidente=2585258
9 A Ministra Carmen Lúcia, ao votar pela exclusão do ICMS da base de cálculo das contribuições
PIS e COFINS, mencionou, com bastante propriedade: “Desse quadro é possível extrair que, con-
quanto nem todo o montante do ICMS seja imediatamente recolhido pelo contribuinte posicio-
nado no meio da cadeia (distribuidor e comerciante), ou seja, parte do valor do ICMS destacado
na “fatura” é aproveitado pelo contribuinte para compensar com o montante do ICMS gerado na
operação anterior, em algum momento, ainda que não exatamente no mesmo, ele será recolhido e
não constitui receita do contribuinte, logo ainda que, contabilmente, seja escriturado, não guarda
relação com a definição constitucional de faturamento para fins de apuração da base de cálculo
das contribuições.
178
Retenções e EFD REINF
10 Ao editar a Solução de Consulta Disit DISIT/SRRF06 6.012 de 2017, a RFB contribuiu para o
STF: “O ICMS devido pela pessoa jurídica na condição de contribuinte do imposto (em virtude de
operações ou prestações próprias) compõe o seu faturamento, não havendo previsão legal que
possibilite a sua exclusão da base de cálculo cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep devida
180
Retenções e EFD REINF
574.706/PR, a COSIT definiu, na Solução de Consulta Interna 13/2018: “Para fins de cumprimento
das decisões judiciais transitadas em julgado que versem sobre a exclusão do ICMS da base de
devem ser observados os seguintes procedimentos: a) o montante a ser excluído da base de cál-
culo mensal da contribuição é o valor mensal do ICMS a recolher, conforme o entendimento ma-
Federal (...).”
12 http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?visao=anotado&idA-
to=104314
181
Retenções e EFD REINF
13 RE 954262, Relator (a): Min. GILMAR MENDES, julgado em 20/08/2018, publicado em PROCES-
182
Retenções e EFD REINF
14 https://www.valor.com.br/legislacao/6161563/contribuintes-ajuizaram-25-mil-acoes-para-
-excluir-icms-do-pis-e-da-cofins
183
Retenções e EFD REINF
184
Retenções e EFD REINF
15 Ponderou o ministro Gilmar Mendes, ao votar no RE 574.706/PR: “Há também os efeitos que
a decisão deverá produzir em relação ao próprio sistema tributário nacional. Sim, porque não me
parece que o ICMS seja único tributo a repercutir nos preços dos produtos – rectius: das faturas –
e, por conseguinte, no faturamento das empresas. Daí a pergunta: e os demais tributos? Também
de ISSQN? O que dizer também de outros custos da empresa como, por exemplo, o valor da tarifa
de energia elétrica paga? É importante lembrar que não são apenas o PIS e a COFINS os tributos
que incidem sobre o faturamento ou receita bruta das pessoas jurídicas e que, portanto, serão
afetados pela decisão que vier a ser proferida por esta Corte. Além do PIS/COFINS, a Contribuição
Previdenciária sobre a Receita Bruta (CPRB), instituída pela Lei 12.546/2011, no âmbito da cha-
mada “Desoneração da Folha de Pagamento”, como o próprio nome diz, também incide sobre a
185
Retenções e EFD REINF
receita bruta (art. 8°) e, portanto, terá sua arrecadação impactada pela decisão no presente caso. E
não para por aí! A receita bruta consiste, ainda, na materialidade indireta do Imposto de Renda das
Pessoas Jurídicas (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) quando recolhidos
com base no lucro presumido (art. 15 da Lei 9.429/1995 e art. 22 da Lei 10.684/2003).
16 No REsp 1.330.737, de relatoria do Ministro Og Fernandes, restou consignado que “Nas ativi-
dades de prestação de serviço, o conceito de receita e faturamento para fins de incidência do PIS
e da COFINS deve levar em consideração o valor auferido pelo prestador do serviço, ou seja, valor
desembolsado pelo beneficiário da prestação; e não o fato de o prestador do serviço utilizar parte
do valor recebido pela prestação do serviço para pagar o ISSQN - Imposto Sobre Serviços de Qual-
186
Retenções e EFD REINF
quer Natureza. Isso por uma razão muito simples: o consumidor (beneficiário do serviço) não é
contribuinte do ISSQN. O fato de constar em nota fiscal informação no sentido de que o valor com
não torna o consumidor contribuinte desse tributo a ponto de se acolher a principal alegação das
recorrentes, qual seja, de que o ISSQN não constituiu receita porque, em tese, diz respeito apenas a
uma importância que não lhe pertence (e sim ao município competente), mas que transita em sua
187
Retenções e EFD REINF
188
Retenções e EFD REINF
A última palavra acerca da matéria será dada pelo STF. O Tribunal re-
conheceu a existência de repercussão geral acerca do tema, e o jul-
gará por meio da apreciação do leading case trazido no RE 592616/
RS (tema 118).
189
Retenções e EFD REINF
(ii) podem ser excluídos da receita bruta a que se refere o item “a” os
valores relativos: à receita bruta de exportações; às vendas cance-
ladas e aos descontos incondicionais concedidos; ao Imposto sobre
Produtos Industrializados (IPI), quando incluído na receita bruta; e
ao Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias
e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Inter-
municipal e de Comunicação (ICMS), quando cobrado pelo vendedor
dos bens ou prestador dos serviços na condição de substituto tribu-
tário.” (grifo nosso)
17 https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=2250790
190
Retenções e EFD REINF
18 Rel. Ministra REGINA HELENA COSTA, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 10/04/2019, DJe
26/04/2019.
191
Retenções e EFD REINF
19 STF, RE 1.015.285/RS AgR, 2ª T., Rel. Min. Celso de Mello, DJe 17.08.2018; RE 1.098.816/SC
20 http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudenciaRepercussao/verAndamentoProcesso.asp?inciden-
te=5624337&numeroProcesso=1187264&classeProcesso=RE&numeroTema=1048
192
Retenções e EFD REINF
CONCLUSÃO
193
Retenções e EFD REINF
194
Retenções e EFD REINF
195
Retenções e EFD REINF
196
Tributos Sobre o Comércio Exterior
C A P Í T U LO 9
Tributos Sobre o
Comércio Exterior
Rodrigo Romanato Leite
Contador e Mestre em Controladoria Empresarial, Docente do IPOG, rodri-
go@consulcamp.com.br, Goiânia – GO.
Tributos
Sobre o
Comércio 197
Tributos Sobre o Comércio Exterior
198
Tributos Sobre o Comércio Exterior
199
Tributos Sobre o Comércio Exterior
Fonte: MDIC
200
Tributos Sobre o Comércio Exterior
Fonte: MDIC
201
Tributos Sobre o Comércio Exterior
202
Tributos Sobre o Comércio Exterior
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Tributos Sobre o Comércio Exterior
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Tributos Sobre o Comércio Exterior
205
Tributos Sobre o Comércio Exterior
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Tributos Sobre o Comércio Exterior
207
Tributos Sobre o Comércio Exterior
• Imposto de Importação - II
208
Tributos Sobre o Comércio Exterior
209
Tributos Sobre o Comércio Exterior
210
Tributos Sobre o Comércio Exterior
Produto VMLE %
A 10.000 55,56%
B 8.000 44,44%
Total 18.000 100,00%
Produto Peso %
A 100 40,00%
B 150 60,00%
Total 250 100,00%
A conversão do valor aduaneiro para reais (R$) será feita com base
na Portaria MF nº 6, de 25 de janeiro de 1999, ou seja, a taxa de câm-
bio para efeito de cálculo dos tributos incidentes na importação é
fixada com base na cotação diária para venda da respectiva moeda e
211
Tributos Sobre o Comércio Exterior
212
Tributos Sobre o Comércio Exterior
213
Tributos Sobre o Comércio Exterior
Exemplo de cálculo:
Valor dos Produtos - Importação Cálculo
Valor FOB / EXW 60.000,00
Valor do Frete Internacional 5.000,00
Valor do Seguro Internacional 2.000,00
Valor das Capatazias 0,00
Valor Total CIF / Valor Aduaneiro 67.000,00
Câmbio R$ 5,60
Valor Total CIF / Valor Aduaneiro - R$ R$ 375.200,00
Tributos na Importação
Valor do II - 16% R$ 60.032,00
• IPI
214
Tributos Sobre o Comércio Exterior
215
Tributos Sobre o Comércio Exterior
216
Tributos Sobre o Comércio Exterior
Podemos observar aqui, que o fato gerador do IPI ocorre tanto para o
importador (no desembaraço aduaneiro), quanto para o equiparado
a industrial (importador que der saída aos produtos). Assim, no caso
da importação e revenda de um bem, haverá o direito do crédito na
entrada e respectivo débito na saída. Esse tema tem sido alvo de
disputas no Judiciário, para o afastamento do IPI na revenda de mer-
cadorias importadas.
Exemplo de cálculo:
217
Tributos Sobre o Comércio Exterior
Câmbio R$ 5,60
Valor Total CIF / Valor Aduaneiro - R$ R$ 375.200,00
Tributos na Importação
Valor do II - 16% R$ 60.032,00
Valor do IPI - 15% R$ 65.284,80
• Pis-Pasep e Cofins (Importação)
218
Tributos Sobre o Comércio Exterior
219
Tributos Sobre o Comércio Exterior
220
Tributos Sobre o Comércio Exterior
Regime Não-Cumulativo
Desconto de Créditos PIS COFINS
Insumos Não Não
Bens / Revenda Não Não
Imobilizado Não Não
Uso e Consumo Não Não
221
Tributos Sobre o Comércio Exterior
Regime Não-Cumulativo
Desconto de Créditos PIS COFINS
Insumos Sim Sim
Bens / Revenda Sim Sim
Imobilizado Sim Sim
Uso e Consumo Não Não
Exemplo de cálculo:
• ICMS
222
Tributos Sobre o Comércio Exterior
223
Tributos Sobre o Comércio Exterior
224
Tributos Sobre o Comércio Exterior
225
Tributos Sobre o Comércio Exterior
226
Tributos Sobre o Comércio Exterior
Exemplo de cálculo:
227
Tributos Sobre o Comércio Exterior
228
Tributos Sobre o Comércio Exterior
Despesas/Custos Operacionais
F. Agent Fees - -
SDA - -
Custo do B/L - releasing - -
Taxa SISCOMEX R$ 214,50 R$ 214,50
De-Consolidaton - -
AFRMM - -
Frete Interno - Porto - -
Armazenagem - -
Despesas Nacionalização R$ R$
8.500,00 8.500,00
Outras despesas/custos - -
Valor Total Despesas/Custos R$ R$
8.714,50 8.714,50
230
Tributos Sobre o Comércio Exterior
231
Tributos Sobre o Comércio Exterior
232
Tributos Sobre o Comércio Exterior
• IPI
233
Tributos Sobre o Comércio Exterior
• PIS e COFINS
• ICMS
234
Tributos Sobre o Comércio Exterior
• IE
235
Tributos Sobre o Comércio Exterior
236
Tributos Sobre o Comércio Exterior
Lembrando que essa taxa não deve ser confundida com a taxa de
reconhecimento da receita na contabilidade. De acordo com o en-
tendimento sobre o assunto, a receita de vendas de exportação de
bens, serviços e direitos será determinada pela conversão em reais
à taxa de câmbio de compra, fixada no boletim de abertura do Banco
Central do Brasil, em vigor na data de embarque, no caso de bens e
da efetiva prestação do serviço ou transferência do direito. A data
da efetiva prestação do serviço ou transferência do direito é a data
do auferimento da receita, assim considerada o momento em que,
nascido o direito à sua percepção, a receita deva ser contabilizada
em observância ao regime de competência.
237
Tributos Sobre o Comércio Exterior
238
Tributos Sobre o Comércio Exterior
239
Tributos Sobre o Comércio Exterior
• Drawback
240
Tributos Sobre o Comércio Exterior
241
Tributos Sobre o Comércio Exterior
• Recof – SPED
242
Tributos Sobre o Comércio Exterior
243
Tributos Sobre o Comércio Exterior
244
Tributos Sobre o Comércio Exterior
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Tributos Sobre o Comércio Exterior
6. Reintegra
246
Tributos Sobre o Comércio Exterior
247
Tributos Sobre o Comércio Exterior
248
Tributos Sobre o Comércio Exterior
• Importações:
• PIC – preços independentes comparados;
• PRL – preço de revenda menos lucro;
• CPL – custo de produção mais lucro (20%);
• PCI – preço sob cotação na impor-
tação.
• Exportações:
• PVEX – preço de venda nas expor-
tações;
• PVA – preço de venda por atacado
no país de destino, diminuído do lucro
(15%);
• PVV – preço de venda a varejo no
país de destino, diminuído do lucro
(30%);
• CAP – custo de aquisição ou de pro-
dução mais tributos e lucro (15%);
• PCEX – preço sob cotação na exportação.
249
Tributos Sobre o Comércio Exterior
9. Conclusão
250
Tributos Sobre o Comércio Exterior
251
Tributos Sobre o Comércio Exterior
252
Simples Nacional
C A P Í T U LO 1 0
Simples Nacional
Bruna Rauen Silva Pereira
Contadora, Docente do IPOG, brunarauen@outlook.com, Belo Horizonte –
MG.
Simples
Nacional 253
Simples Nacional
254
Simples Nacional
SIMPLES NACIONAL
Bruna Rauen Silva Pereira
Contadora, Docente do IPOG, brunarauen@outlook.com, Belo Horizonte –
MG.
255
Simples Nacional
256
Simples Nacional
257
Simples Nacional
258
Simples Nacional
tos federais, fazendo com que esse seja um dos motivos para que,
posteriormente, esse “tratamento favorecido” viesse a ser aprimo-
rado. O Simples Federal foi extinto em 1/7/2007, conforme disposto
no art. 89 da Lei Complementar nº 123/06. Ficando instituído o novo
regime para as microempresas e empresas de pequeno porte agora
denominado “Simples Nacional”.
259
Simples Nacional
260
Simples Nacional
261
Simples Nacional
Onde:
a) RBT12: receita bruta acumulada nos doze meses anteriores ao pe-
ríodo de apuração;
b) Aliq: alíquota nominal constante dos Anexos I a V da LC nº
123/2006;
c) PD: parcela a deduzir constante dos Anexos I a V da LC nº 123/2006.
262
Simples Nacional
(...)
I - a venda de bens do ativo imobilizado;
II - os juros moratórios, as multas e quais-
quer outros encargos auferidos em decor-
263
Simples Nacional
264
Simples Nacional
ANEXO II
Destinado às Receitas de Atividades Industriais
265
Simples Nacional
Anexo III
Destinado às Receitas de Locação de Bens Móveis e de Prestação de
Serviços não relacionados no § 5o-C do art. 18 da LC Nº 123/2006
266
Simples Nacional
Anexo IV
Destinado às Receitas de Prestação de Serviços relacionados no §
5o-C do art. 18 da LC Nº 123/2006
267
Simples Nacional
Anexo V
Destinado às Receitas de Prestação de Serviços relacionados no §
5o-I do art. 18 da LC Nº 123/2006
268
Simples Nacional
269
Simples Nacional
270
Simples Nacional
271
Simples Nacional
272
Simples Nacional
Art. 3o-B:
Os dispositivos desta Lei Complementar, com exceção dos dispostos
no Capítulo IV, são aplicáveis a todas as microempresas e empresas
de pequeno porte, assim definidas pelos incisos I e II do caput e § 4o
do art. 3o, ainda que não enquadradas no regime tributário do Sim-
ples Nacional, por vedação ou por opção. (BRASIL, 2006)
273
Simples Nacional
274
PIS e Cofins
C A P Í T U LO 1 1
PIS e Cofins
Oreniva Patrícia dos Santos Alves
Contadora e Mestranda em Economia de Empresas, Docente do IPOG, patri-
cia.alves@opacontabil.com.br, Fortaleza – CE.
PIS e
Cofins 275
PIS e Cofins
276
PIS e Cofins
PIS E COFINS
Oreniva Patrícia dos Santos Alves
Contadora e Mestranda em Economia de Empresas, Docente do IPOG, patri-
cia.alves@opacontabil.com.br, Fortaleza – CE.
277
PIS e Cofins
278
PIS e Cofins
279
PIS e Cofins
O PIS/COFINS infelizmente
não tem legislação concen-
trada como ocorre com o
ICMS, por exemplo. No ICMS,
onde cada estado tem seu
Decreto, que nada mais é que
o regulamento do imposto e
nele estão concentradas to-
das as normas do imposto e
as alterações são realizadas
no próprio regulamento. Ao contrário, o PIS/COFINS possui legisla-
ção muito vasta e não concentrada. Além disso, a tributação dessas
contribuições está muito ligada ao tipo de produto, regime de tribu-
tação e aos regimes especiais, possuindo assim muitas particulari-
dades.
282
PIS e Cofins
283
PIS e Cofins
Assim, caso a empresa venha a ter outras receitas e estas não esti-
verem integradas ao seu objeto social, as mesmas não integrarão a
base de cálculo do tributo.
285
PIS e Cofins
286
PIS e Cofins
287
PIS e Cofins
288
PIS e Cofins
289
PIS e Cofins
poder público;
• reconhecidas pela construção, recuperação, reforma, ampliação ou
melhoramento da infraestrutura, cuja contrapartida seja ativo intan-
gível representativo de direito de exploração, no caso de contratos de
concessão de serviços públicos;
• relativas ao valor do imposto que deixar de ser pago em virtude das
isenções e reduções de que tratam as alíneas “a”, “b”, “c” e “e” do §
1º do art. 19 do Decreto-Lei nº 1.598/1977; e
• relativas ao prêmio na emissão de debêntures.
290
PIS e Cofins
291
PIS e Cofins
292
PIS e Cofins
293
PIS e Cofins
INCIDÊNCIA SUBSTITUIÇÃO
MONOFÁSICA TRIBUTÁRIA
REGIME DE TRIBUTAÇÃO Cumulativo e Não Cumulativo
Cumulativo
BASE DE CÁLCULO Preço do Produto na Diferenciada con-
Saída forme legislação
ALÍQUOTAS Diferenciadas A do seu regime de
tributação
294
PIS e Cofins
2.7. Isentos
295
PIS e Cofins
296
PIS e Cofins
297
PIS e Cofins
298
PIS e Cofins
299
PIS e Cofins
ceito muito vago da mesma, faz com que órgãos, como a Receita
Federal, criem normas para restringir o conceito, ao tentar interpretar
e aplicar a legislação fiscal.
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4. CONCLUSÃO
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5. PERGUNTAS
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(...)
(...)
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regime de tributação?
C
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T
Contabilidade Tributária
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Contabilidade
Tributária
Francisco Pinheiro Moreira Junior
Contador e Pós Graduado em Contabilidade e Auditoria, Docente do IPOG,
pinheirojr.contador@gmail.com, Fortaleza – CE.
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Tributária 313
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Contabilidade Tributária
CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA
Francisco Pinheiro Moreira Junior
Contador e Pós Graduado em Contabilidade e Auditoria, Docente do IPOG,
pinheirojr.contador@gmail.com, Fortaleza – CE.
1 Princípios
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Contabilidade Tributária
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Contabilidade Tributária
Como exemplo a união não pode instituir nenhum tributo que não
seja igualitário para todo o pais, sem discriminar nenhuma região,
porem entre estados e municípios, pode ser promovido os incentivos
fiscais, também conhecido como guerra fiscal, onde estados brigam
para atrair investimentos e grandes empresas onde será gerado ou-
tros tributos indiretos com esse tipo de atração, os município nem
mesmo a Lei Complementar nº 116 de 2003 foi capaz de apaziguar
e resolver as coisas nesta alçada, os estados também tentam difi-
cultar ao máximo a entrada de mercadorias de outras regiões tri-
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Contabilidade Tributária
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Contabilidade Tributária
Temos também uma situação bem clara, como taxas de serviços tu-
rísticos, como temos aqui no Ceará na cidade de Jericoacoara, essa
taxa por si só seria inconstitucional, pois não observa o princípio da
liberdade de trafego, porem temos que observar a base de cálculo,
onde a base não seria a transposição de pessoas de um município
para outro e sim, uma taxa de conservação e preservação da área,
observando tudo isso, realmente fica bem difícil analisar esse princí-
pio, pois por si só não proíbe a criação desse tipo de tributo.
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Contabilidade Tributária
Esse princípio é bem claro, porém sem muito uso, pois sabemos que
a guerra fiscal é travada entre estados e municípios, vejamos um
exemplo prático o próprio IPVA, que é diferente em quase todos os
estados e diferente para veículos nacionais e importados, pois pelo
artigo não era pra existir tão diferenciação, esse princípio juntamente
com o Princípio da Uniformidade, são a base para que os impostos
não fossem tratados como mercadorias para que o estados atraís-
sem as grandes empresas
PEPS: Primeiro que Entra, Primeiro que Sai (first in, first out). No mé-
todo PEPS, usa-se o custo do lote mais antigo quando da venda da
mercadoria até que se esgotem as quantidades desse estoque, daí
parte-se para o segundo lote mais antigo e assim sucessivamente.
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CONTROLE DE ESTOQUE
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CONTROLE DE ESTOQUE
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CONTROLE DE ESTOQUE
1 25,00 25,00
21 ENTRADA 5 30,00 150,00 5 30,00 150,00
5 30,00 150,00 6 20,00 120,00
Nesse método que não é permitido em nosso pais, pois eleva o custo,
gerando uma diminuição no lucro, consequentemente gerando uma
arrecadação maior, como podemos observar na planilha, o produto
que entra em estoque por último, e o primeiro a sair na hora da baixa
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Contabilidade Tributária
do estoque.
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5 LUCRO REAL
Veja no quadro a seguir os ajustes que devem ser feitos para fins de
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6 LUCRO PRESUMIDO
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7 LUCRO ARBITRADO
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10-FORMAS DE PAGAMENTO
1. Trimestral Definitiva;
2. Anual, com antecipações mensais em bases estimadas.
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Vamos exemplificar:
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EXEMPLO NUMÉRICO
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IR DEVIDO Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Estimativa 20 20 20 20 20 20 20 30 30 30 30 30
Lucro Real 15 40 65 80 90 85 100 140 170 200 210 250
Acum
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Contabilidade Tributária
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Contabilidade Tributária
A regra geral para dedução de despesas diz que para o fisco aceitar
uma despesa ela deve ter as seguintes características:
1. Ser NECESSÁRIA para a atividade.
2. Ser COMPROVADA, com documento fiscal idôneo.
3. Ser REGISTRADA em conta de despesa.
4. Não ser Custo (no caso de gastos da fábrica, que devem integrar
a conta ESTOQUES).
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13 INCENTIVOS FISCAIS:
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m) Serviços de hotelaria;
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e Se a empresa for tributada pelo lucro real e tiver qualquer uma das
receitas descritas acima, deverá tributá-la separadamente das de-
mais receitas obtidas. Por exemplo, as vendas de aparelhos, no caso
das empresas de telecomunicações, serão tributadas pelo método
não cumulativo, com possibilidade de dedução dos créditos permiti-
dos em lei. Os créditos diretamente ligados à receita são deduzidos
diretamente, enquanto os créditos comuns a todas as receitas po-
dem ser deduzidos na proporção das receitas. Importante é compre-
ender que a tributação de PIS e COFINS está diretamente associada
à tributação sobre o lucro. Veja um exemplo com duas conhecidas
empresas, tributadas pelo lucro real.
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IRPJ e CSLL
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IRPJ e CSLL
Marcos Antônio Monte de Lima Filho
Contador e Mestrando em Administração, Docente do IPOG, marcoslima@
compliance-ce.com.br, Fortaleza – CE.
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Marcos Antônio Monte de Lima Filho
Contador e Mestrando em Administração, Docente do IPOG, marcoslima@
compliance-ce.com.br, Fortaleza – CE.
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• entidades financeiras;
• empresas que aufiram lucros, rendimentos ou ganhos de capital
oriundos do exterior;
• empresas que usufruam benefícios fiscais de isenção ou redução
do imposto de renda, calculados com base no lucro da exploração
(empresas geralmente sediadas nas áreas da SUDENE e SUDAM);
• empresas de prestação de serviço de assessoria creditícia, merca-
dológica, gestão de crédito (factoring);
• as imobiliárias de construção, incorporação, compra e venda de
imóveis que tenham registro de custo orçado, nos termos das nor-
mas aplicáveis a essas atividades;
• constituídas como Sociedade de Propósito Específica - SPE, nos
termos do art. 56 da Lei Complementar nº 123/2006.
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• as vendas canceladas;
• os descontos incondicionais concedidos (descontos na nota fiscal);
• os impostos não cumulativos cobrados destacadamente do com-
prador ou contratante dos quais o vendedor dos bens ou o prestador
dos serviços seja mero depositário (IPI e os
tributos cobrados na condição de substituto
tributário).
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3.1 Obrigatoriedades
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O momento de optar por uma das duas formas requer um estudo mi-
nucioso da gestão na empresa, nas atividades exercidas, e na forma
de geração de caixa e equivalentes de caixa, pois, terão um impacto
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A apuração do IR e da CSLL pelo Lucro Real poderá ser feito das se-
guintes formas:
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natureza compensatória
(multas de mora) e as im-
postas por infrações de
que não resulte falta ou in-
suficiência de pagamento
de tributo (art. 352, § 5º, do
RIR/2018); b) por transgressões a normas de natureza não tributária,
tais como as previstas em leis administrativas (de trânsito, de vigi-
lância sanitária, de controle de poluição ambiental, de controle de
pesos e medidas etc.), trabalhistas, etc.
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cálculos.
Receita bruta
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Periodicidade
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QUADRO COMPARATIVO
Lucro Real
Alíquota 15%
IR adicional 10% (se houver)
(=) IR Devido
(-) IR pago pela estimativa
(-) IR Retido na fonte
(-) IR Ganhos líquidos
(-) IR pago indevidamente ou a maior
(=) IR a Recolher
Deduções e compensações
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Os Contribuintes que fizeram a opção pelo Lucro Real anual, com re-
colhimentos mensais por estimativa, ou por balanço elaborados men-
salmente, recolheram antecipações de impostos e, deverão apurar o
Lucro Real anual e a CSLL em 31 de dezembro, este momento requer
a elaboração de um balanço contábil, com a finalidade de determinar
o imposto e a contribuição social efetivamente devido no ano calen-
dário.
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DESCRIÇÃO CÓDIGO
IRPJ CSLL
Pessoas jurídicas obrigadas ao Lucro Real
Entidades Financeiras
Balanço Trimestral 1599 2030
Demais entidades
Balanço Trimestral 0220 6012
Pessoas Jurídicas não obrigadas ao Lucro Real
Balanço Trimestral 3373 6012
Parcelamento em quotas:
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posto e a contribuição
devidos poderão ser
pago em até três quotas
mensais, iguais e su-
cessivas, vencíveis no
último dia útil dos três
meses subsequentes
ao do encerramento do
período de apuração a
que corresponder.
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É notório o conteúdo denso, e não é por nada que tais tributos são
considerados pelos tributaristas os mais complexos e extensos do
conglomerado tributário brasileiro.
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Contador e Especialista em SPED, Docente do IPOG, Thiagogarantes@hot-
mail.com, Rio Verde – GO.
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Thiago Gomes Arantes
Contador e Especialista em SPED, Docente do IPOG,
Thiagogarantes@hotmail.com, Rio Verde – GO.
INTRODUÇÃO
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ESTOQUES
a) Cadastros:
Movimentações e Saldos
EF = EI + C – V
EF – Estoque Final;
EI – Estoque Inicial;
C – Compras;
V – Vendas;
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EF = EI + C – V + OpF – OpC
EF – Estoque Final;
EI – Estoque Inicial;
C – Compras;
V – Vendas;
OpF – Ordem de Produção Finalizadas (gera o item para o estoque)
OpC – Ordem de Produção Consumo (baixa o item do estoque)
Para que o Fisco consiga fazer a gestão dos estoques das indús-
trias é necessário a contemplação dos itens decorrentes de Ordens
de Produção, e é justamente o que o Bloco K veio contribuir para os
Fiscalizadores, fazendo assim a amarração por completo dos esto-
ques em quantidades.
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Cartórios;
b) Veículos – Contas Contábeis de Veículos X Dados fornecidos
pelo Detran;
Pode até parecer um certo terrorismo, mas estes hoje são parte dos
mecanismos em que o Fisco possui para acompanhar as operações
das entidades. Mas muitos de vocês podem afirmar que as empresas
que atuam não estão obrigadas a entrega da ECD, mas de qualquer
forma possuem contabilidade, portanto, basta utilizar a contabilida-
de mesmo (Balancetes, Diários, Razão, etc...).
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EFD Contribuições
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eSocial
DEFIS
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FISCALIZAÇÕES
Conclusão
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Referências
Referências
Referências
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Referências
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Referências
Capítulo 4 - ICMS
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Referências
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Referências
Capítulo 6 - ISSQN
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Referências
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Referências
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Referências
423
Referências
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Referências
04 ago 2019.
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Referências
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Referências
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Referências
04 ago 2019.
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Referências
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Referências
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Referências
SITIO: http://simuladordepreco.mdic.gov.br/
SITIO: mdic.gov.br
CONFAZ.FAZENDA/LEGISLAÇÃO/CONVÊNVIOS/2005/CV007_05 -
de 1 de abril de 2005.
CONFAZ.FAZENDA/LEGISLAÇÃO/CONVÊNVIOS/2005/CV083_05 -
de 1 de julho de 2005.
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Referências
Lei nº 10.833/2003
Lei nº 10.637/2002
Decreto nº 7.212/2010
Lei nº 10.865/2004
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