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da Língua Portuguesa. As citações doutrinárias, jurisprudenciais e legislativas são repro-
duzidas conforme o original. É proibida a reprodução total ou parcial do conteúdo desta
apostila sem a permissão expressa da Zênite.
SUMÁRIO
AULA 1
AGENTES PÚBLICOS QUE ATUAM NOS PROCESSOS DE
CONTRATAÇÃO, RESPONSABILIDADE E O CONTROLE DAS
CONTRATAÇÕES
QUESTÃO 01.......................................................................................................13
Quem está obrigado à nova Lei de Licitações? Quais
leis foram alteradas e revogadas? Quando a nova Lei
entra em vigor? Teremos uma aplicação concomitante
dos regimes da Lei nº 8.666/1993 e da nova Lei. Como
escolher entre um regime e outro?
QUESTÃO 02.......................................................................................................19
Quais requisitos devem ser preenchidos na designação
dos agentes para desempenho das funções previstas na
nova Lei, inclusive órgão de assessoramento jurídico e
de controle interno? Qual a responsabilidade do agente
da contratação, do pregoeiro e da equipe de apoio?
QUESTÃO 03.......................................................................................................28
Há um capítulo específico na nova Lei sobre controle
das contratações. Quais são as diretrizes e as previsões
sobre esse assunto que merecem destaque? Quais as
linhas de defesa e como são integradas?
QUESTÃO 04.......................................................................................................32
Na atuação das linhas de defesa, quais os cuidados a
serem adotados para o saneamento e a mitigação de
riscos?
QUESTÃO 05.......................................................................................................35
A aplicação da nova Lei depende da entrada em
operação do Portal Nacional de Contratações Públicas
(PNCP), sítio oficial centralizador das publicações? Ou
é possível defender a aplicação imediata da Lei, com a
publicação em outros veículos/sítios, enquanto o PNCP
não estiver disponível?
QUESTÃO 06.......................................................................................................46
A nova Lei tem disciplina detalhada sobre
parecer jurídico. Quais as novidades relativas
a formato, conteúdo, obrigação de elaboração
e sua dispensa, parecer padronizado, bem como
sobre responsabilidade do parecerista? Quais os
entendimentos do TCU e da jurisprudência sobre o assunto?
QUESTÃO 07.......................................................................................................53
No processo de contratação pública, o parecer jurídico
é opinativo ou vinculante? A autoridade que decide com
base em parecer jurídico afasta sua responsabilidade
sob o argumento de que a análise de legalidade cabe
ao departamento jurídico? O assessor jurídico pode ser
responsabilizado? Quais os entendimentos do TCU, do
STF e do STJ?
QUESTÃO 08.......................................................................................................58
De acordo com a nova Lei, em que casos e quais as
condições para que a defesa dos agentes públicos,
nas esferas administrativa, controladora e judicial,
possa ser realizada pela Advocacia Pública? Quais os
entendimentos do TCU sobre esse tema?
AULA 2
QUESTÃO 09.......................................................................................................66
Pela mesma falha, pode ser responsabilizado mais
de um agente, por exemplo, o fiscal, o assessor
jurídico e também a autoridade competente? Qual o
entendimento do TCU?
QUESTÃO 10.......................................................................................................69
O que significa afirmar que o agente pode responder
administrativa, civil e penalmente? O que envolve as
esferas administrativas, controladora e judicial?
QUESTÃO 11.......................................................................................................72
O que é e como caracterizar o erro grosseiro e o que
significa isso no contexto da responsabilização? Quais
as orientações do TCU sobre a caracterização de erro
grosseiro? Essa avaliação se altera de acordo com o
regime previsto na nova Lei?
QUESTÃO 12.......................................................................................................76
O TCU tem entendimento de que a reparação
de dano ao erário decorre de dolo ou culpa, sem
qualquer gradação. Qual o impacto concreto desse
entendimento e de que forma pode interferir na eficácia
das alterações implementadas pela LINDB?
QUESTÃO 13.......................................................................................................78
A ação de regresso para reparação de dano ao erário é
imprescritível? Qual o entendimento do STF sobre o tema?
QUESTÃO 14.......................................................................................................89
De acordo com as alterações da LINDB, para a aplicação
de sanções, devem ser ponderadas a natureza e a
gravidade da infração cometida, os danos para a
Administração Pública, as circunstâncias agravantes
ou atenuantes e os antecedentes do agente. Esse
balizamento para a dosimetria de sanções está alinhado
com os julgados dos tribunais e dos órgãos de controle?
Isso se altera de acordo com a disciplina da nova Lei?
QUESTÃO 15.......................................................................................................92
O que é improbidade administrativa? Quais ações
constituem improbidade administrativa nos termos da
Lei nº 8.429/1992? Quais as sanções previstas? Quais
agentes públicos podem ser sancionados com base
nessa legislação?
QUESTÃO 16......................................................................................................103
Quais sanções podem ser impostas pelo TCU aos
agentes públicos responsáveis por licitações e contratos
administrativos, conforme a Lei Orgânica e o Regimento
Interno dessa Corte de Contas? As decisões do TCU que
penalizam os agentes públicos podem ser questionadas
e desconstituídas pelo Poder Judiciário?
AULA 3
QUESTÃO 17......................................................................................................109
Quais as causas de extinção do contrato administrativo
de acordo com a Lei nº 8.666/1993 e com a nova Lei de
Licitação? Quais as situações previstas na nova Lei em
que o contratado terá direito à extinção do contrato e ao
ressarcimento pelos prejuízos comprovados?
QUESTÃO 18......................................................................................................127
O que deve ser ponderado para decidir pela rescisão
do contrato ou por sua manutenção? Os custos que
decorrem da rescisão devem ser avaliados na decisão
de rescindir ou manter o contrato? Qual a atuação do
fiscal e do gestor nessa análise?
QUESTÃO 19......................................................................................................129
De acordo com a nova Lei, quais as consequências
no caso de extinção do contrato por ato unilateral da
Administração?
QUESTÃO 20......................................................................................................135
Qual o procedimento (passo a passo) para as rescisões/
extinção administrativa, bilateral, judicial de acordo
com a Lei nº 8.666/1993 e a nova Lei? Qual será o
procedimento no caso de extinção por decisão arbitral?
QUESTÃO 21......................................................................................................139
O que envolve a indenização – danos emergentes e
lucros cessantes – no caso de rescisão/extinção do
contrato? O particular pode questionar os valores da
indenização? Como deve proceder?
QUESTÃO 22......................................................................................................144
Quais medidas e cautelas para prevenir fraudes
nas contratações e inexecuções contratuais que
geram desperdícios de recursos públicos? Existem
instrumentos inovadores na nova Lei?
AULA 4
SANÇÕES ADMINISTRATIVAS
QUESTÃO 23......................................................................................................149
Quais sanções administrativas podem ser aplicadas
aos licitantes e contratados de acordo com a Lei nº
8.666/1993 e a Lei nº 10.520/2002? Quais as sanções
previstas no regime da nova Lei de Licitações?
QUESTÃO 24......................................................................................................153
Qual a importante novidade da nova Lei quanto às
infrações passíveis de penalidade aos licitantes e
contratados? De acordo com a nova Lei, o que deve ser
ponderado na aplicação das sanções?
QUESTÃO 25......................................................................................................156
Qual a extensão dos efeitos da suspensão do direito
de licitar e contratar, da declaração de inidoneidade
e do impedimento de licitar? Quais os entendimentos
do TCU e do STJ? Qual a disciplina da nova Lei sobre a
extensão dos efeitos das sanções?
QUESTÃO 26......................................................................................................167
Quais sanções podem ser cumuladas de acordo com
a Lei nº 8.666/1993 e a nova Lei? As multas moratória
e compensatória podem ser aplicadas conjuntamente
em um mesmo contrato e também por um mesmo fato
(infração)?
QUESTÃO 27......................................................................................................172
Em acórdão do ano de 2020, o TCU recomendou
limites à multa indenizatória. Quais são esses limites?
Essa recomendação está alinhada com a nova Lei?
QUESTÃO 28......................................................................................................174
Aplicadas as sanções de suspensão do direito de
licitar e contratar, de declaração de inidoneidade ou
de impedimento, é possível a manutenção de outros
contratos firmados com o mesmo contratante? Quais
os entendimentos do TCU e do STJ?
QUESTÃO 29......................................................................................................180
Qual o passo a passo do procedimento para a
aplicação das penalidades previstas na Lei nº
8.666/1993, na Lei do Pregão e na nova Lei de
Licitações? Quais as principais novidades da nova
Lei? Quem deve conduzir o processo de aplicação
de penalidade e qual é a autoridade competente
para aplicar cada uma das sanções administrativas?
Como deve ser instruído o processo para evitar
apontamentos e questionamentos futuros?
AULA 5
QUESTÃO 30......................................................................................................191
Quais as diretrizes gerais previstas na IN nº 43/2020
sobre dispensa, parcelamento, compensação e
suspensão de cobrança de multas nas Leis nº
8.666/1993, nº 10.520/2002 e nº 12.462/2011?
QUESTÃO 31......................................................................................................199
Em quais situações o TCU pode declarar a empresa
contratada inidônea?
QUESTÃO 32......................................................................................................200
É possível aplicar penalidade mesmo depois de
rescindido/extinto o contrato? Nessa hipótese, a
infração deve ser verificada e comunicada ainda na
vigência contratual? Qual o prazo máximo para a
aplicação de penalidade? Qual a disciplina da nova Lei
quanto à prescrição?
QUESTÃO 33......................................................................................................206
Com relação à Lei nº 12.846/2013 (Lei Anticorrupção),
pergunta-se:
a) Quais atos lesivos previstos na Lei Anticorrupção
podem gerar a responsabilização da empresa,
especialmente quanto a licitações e contratos?
b) Quais as sanções administrativas previstas na Lei
Anticorrupção e qual autoridade tem competência
para aplicá-las?
c) Qual a disciplina da nova Lei de Licitações sobre
apuração conjunta das infrações?
QUESTÃO 34......................................................................................................215
De acordo com a nova Lei, em que casos é cabível a
desconsideração da personalidade jurídica da empresa
nos processos de aplicação de sanções? Quais as
cautelas a serem adotadas nesse caso?
QUESTÃO 35......................................................................................................216
Quais as alterações mais relevantes da nova Lei a
respeito dos crimes nas licitações?
QUESTÃO 36......................................................................................................221
Qual o entendimento da jurisprudência sobre a
configuração do crime previsto no art. 89 da Lei nº
8.666/1993? Exige dolo específico ou trata-se de crime
de mera conduta? Qual o impacto concreto desse
entendimento?
AULA 1
Agentes públicos que atuam nos
processos de contratação,
responsabilidade e o controle das
contratações
Professor:
AGENTES PÚBLICOS QUE ATUAM NOS PROCESSOS DE CONTRATAÇÃO, RESPONSABILIDADE E O CONTROLE DAS CONTRATAÇÕES
QUESTÃO 01
Lei nº 14.133/2021
Art. 1º Esta Lei estabelece normas gerais de licitação e contrata-
ção para as Administrações Públicas diretas, autárquicas e funda-
cionais da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municí-
pios, e abrange:
I – os órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário da União, dos
Estados e do Distrito Federal e os órgãos do Poder Legislativo dos
Municípios, quando no desempenho de função administrativa;
II – os fundos especiais e as demais entidades controladas direta
ou indiretamente pela Administração Pública.
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AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
AGENTES PÚBLICOS QUE ATUAM NOS PROCESSOS DE CONTRATAÇÃO, RESPONSABILIDADE E O CONTROLE DAS CONTRATAÇÕES
Empresas estatais
Entidades do Sistema S
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AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
AGENTES PÚBLICOS QUE ATUAM NOS PROCESSOS DE CONTRATAÇÃO, RESPONSABILIDADE E O CONTROLE DAS CONTRATAÇÕES
Lei nº 14.133/2021
Art. 1º Esta Lei estabelece normas gerais de licitação e contrata-
ção para as Administrações Públicas diretas, autárquicas e funda-
cionais da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municí-
pios, e abrange:
[...]
§ 1º Não são abrangidas por esta Lei as empresas públicas, as so-
ciedades de economia mista e as suas subsidiárias, regidas pela
Lei nº 13.303, de 30 de junho de 2016, ressalvado o disposto no
art. 178 desta Lei.
§ 2º As contratações realizadas no âmbito das repartições públi-
cas sediadas no exterior obedecerão às peculiaridades locais e
aos princípios básicos estabelecidos nesta Lei, na forma de regu-
lamentação específica a ser editada por ministro de Estado.
§ 3º Nas licitações e contratações que envolvam recursos prove-
nientes de empréstimo ou doação oriundos de agência oficial de
cooperação estrangeira ou de organismo financeiro de que o Bra-
sil seja parte, podem ser admitidas:
I – condições decorrentes de acordos internacionais aprovados pelo
Congresso Nacional e ratificados pelo Presidente da República;
II – condições peculiares à seleção e à contratação constantes de
normas e procedimentos das agências ou dos organismos, desde
que:
a) sejam exigidas para a obtenção do empréstimo ou doação;
b) não conflitem com os princípios constitucionais em vigor;
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AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
AGENTES PÚBLICOS QUE ATUAM NOS PROCESSOS DE CONTRATAÇÃO, RESPONSABILIDADE E O CONTROLE DAS CONTRATAÇÕES
Lei nº 14.133/2021
Art. 193. Revogam-se:
I – os arts. 89 a 108 da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, na
data de publicação desta Lei;
II – a Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, a Lei nº 10.520, de 17 de
julho de 2002, e os arts. 1º a 47-A da Lei nº 12.462, de 4 de agosto de
2011, após decorridos 2 (dois) anos da publicação oficial desta Lei.
Art. 194. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
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AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
AGENTES PÚBLICOS QUE ATUAM NOS PROCESSOS DE CONTRATAÇÃO, RESPONSABILIDADE E O CONTROLE DAS CONTRATAÇÕES
2 anos de convivência
1993
Lei nº 8.666/1993
Lei nº 14.133/2021
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AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
AGENTES PÚBLICOS QUE ATUAM NOS PROCESSOS DE CONTRATAÇÃO, RESPONSABILIDADE E O CONTROLE DAS CONTRATAÇÕES
Lei nº 14.133/2021
Art. 191. Até o decurso do prazo de que trata o inciso II do caput
do art. 193, a Administração poderá optar por licitar ou contratar
diretamente de acordo com esta Lei ou de acordo com as leis cita-
das no referido inciso, e a opção escolhida deverá ser indicada ex-
pressamente no edital ou no aviso ou instrumento de contratação
direta, vedada a aplicação combinada desta Lei com as citadas no
referido inciso.
Parágrafo único. Na hipótese do caput deste artigo, se a Adminis-
tração optar por licitar de acordo com as leis citadas no inciso II
do caput do art. 193 desta Lei, o contrato respectivo será regido
pelas regras nelas previstas durante toda a sua vigência.
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AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
AGENTES PÚBLICOS QUE ATUAM NOS PROCESSOS DE CONTRATAÇÃO, RESPONSABILIDADE E O CONTROLE DAS CONTRATAÇÕES
QUESTÃO 02
Quais requisitos devem ser preenchidos na
designação dos agentes para desempenho das
funções previstas na nova Lei, inclusive órgão
de assessoramento jurídico e de controle
interno? Qual a responsabilidade do agente
da contratação, do pregoeiro e da equipe de
apoio?
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AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
AGENTES PÚBLICOS QUE ATUAM NOS PROCESSOS DE CONTRATAÇÃO, RESPONSABILIDADE E O CONTROLE DAS CONTRATAÇÕES
Lei nº 14.133/2021
Art. 7º Caberá à autoridade máxima do órgão ou da entidade, ou
a quem as normas de organização administrativa indicarem, pro-
mover gestão por competências e designar agentes públicos para
o desempenho das funções essenciais à execução desta Lei que
preencham os seguintes requisitos:
I – sejam, preferencialmente, servidor efetivo ou empregado pú-
blico dos quadros permanentes da Administração Pública;
II – tenham atribuições relacionadas a licitações e contratos ou
possuam formação compatível ou qualificação atestada por certi-
ficação profissional emitida por escola de governo criada e manti-
da pelo poder público; e
III – não sejam cônjuge ou companheiro de licitantes ou contra-
tados habituais da Administração nem tenham com eles vínculo
de parentesco, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, ou
de natureza técnica, comercial, econômica, financeira, trabalhista
e civil.
§ 1º A autoridade referida no caput deste artigo deverá observar
o princípio da segregação de funções, vedada a designação do
mesmo agente público para atuação simultânea em funções mais
suscetíveis a riscos, de modo a reduzir a possibilidade de oculta-
ção de erros e de ocorrência de fraudes na respectiva contratação.
§ 2º O disposto no caput e no § 1º deste artigo, inclusive os requi-
sitos estabelecidos, também se aplica aos órgãos de assessora-
mento jurídico e de controle interno da Administração.
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AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
AGENTES PÚBLICOS QUE ATUAM NOS PROCESSOS DE CONTRATAÇÃO, RESPONSABILIDADE E O CONTROLE DAS CONTRATAÇÕES
OBRAS, SERVIÇOS DE
COMISSÃO DE ENGENHARIA ESPECIAIS,
CONTRATAÇÃO BENS OU SERVIÇOS
ESPECIAIS
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AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
AGENTES PÚBLICOS QUE ATUAM NOS PROCESSOS DE CONTRATAÇÃO, RESPONSABILIDADE E O CONTROLE DAS CONTRATAÇÕES
Lei nº 14.133/2021
Art. 8º A licitação será conduzida por agente de contratação, pes-
soa designada pela autoridade competente, entre servidores efe-
tivos ou empregados públicos dos quadros permanentes da Ad-
ministração Pública, para tomar decisões, acompanhar o trâmite
da licitação, dar impulso ao procedimento licitatório e executar
quaisquer outras atividades necessárias ao bom andamento do
certame até a homologação.
[...]
§ 2º Em licitação que envolva bens ou serviços especiais, desde
que observados os requisitos estabelecidos no art. 7º desta Lei,
o agente de contratação poderá ser substituído por comissão de
contratação formada por, no mínimo, 3 (três) membros, que res-
ponderão solidariamente por todos os atos praticados pela co-
missão, ressalvado o membro que expressar posição individual
divergente fundamentada e registrada em ata lavrada na reunião
em que houver sido tomada a decisão.
[...]
§ 4º Em licitação que envolva bens ou serviços especiais cujo ob-
jeto não seja rotineiramente contratado pela Administração, po-
derá ser contratado, por prazo determinado, serviço de empresa
ou de profissional especializado para assessorar os agentes públi-
cos responsáveis pela condução da licitação.
§ 5º Em licitação na modalidade pregão, o agente responsável
pela condução do certame será designado pregoeiro.
[...]
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AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
AGENTES PÚBLICOS QUE ATUAM NOS PROCESSOS DE CONTRATAÇÃO, RESPONSABILIDADE E O CONTROLE DAS CONTRATAÇÕES
AGENTES PÚBLICOS QUE ATUAM NOS PROCESSOS DE CONTRATAÇÃO, RESPONSABILIDADE E O CONTROLE DAS CONTRATAÇÕES
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AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
AGENTES PÚBLICOS QUE ATUAM NOS PROCESSOS DE CONTRATAÇÃO, RESPONSABILIDADE E O CONTROLE DAS CONTRATAÇÕES
Lei nº 14.133/2021
Art. 8º A licitação será conduzida por agente de contratação, pes-
soa designada pela autoridade competente, entre servidores efe-
tivos ou empregados públicos dos quadros permanentes da Ad-
ministração Pública, para tomar decisões, acompanhar o trâmite
da licitação, dar impulso ao procedimento licitatório e executar
quaisquer outras atividades necessárias ao bom andamento do
certame até a homologação.
§ 1º O agente de contratação será auxiliado por equipe de apoio e
responderá individualmente pelos atos que praticar, salvo quan-
do induzido a erro pela atuação da equipe.
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AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
AGENTES PÚBLICOS QUE ATUAM NOS PROCESSOS DE CONTRATAÇÃO, RESPONSABILIDADE E O CONTROLE DAS CONTRATAÇÕES
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AGENTES PÚBLICOS QUE ATUAM NOS PROCESSOS DE CONTRATAÇÃO, RESPONSABILIDADE E O CONTROLE DAS CONTRATAÇÕES
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AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
AGENTES PÚBLICOS QUE ATUAM NOS PROCESSOS DE CONTRATAÇÃO, RESPONSABILIDADE E O CONTROLE DAS CONTRATAÇÕES
QUESTÃO 03
TERCEIRA LIN
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Órgão centra DE DEFESA
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Tribunal de C oe
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28
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
AGENTES PÚBLICOS QUE ATUAM NOS PROCESSOS DE CONTRATAÇÃO, RESPONSABILIDADE E O CONTROLE DAS CONTRATAÇÕES
Lei nº 14.133/2021
Art. 169. As contratações públicas deverão submeter-se a práti-
cas contínuas e permanentes de gestão de riscos e de controle
preventivo, inclusive mediante adoção de recursos de tecnologia
da informação, e, além de estar subordinadas ao controle social,
sujeitar-se-ão às seguintes linhas de defesa:
I – primeira linha de defesa, integrada por servidores e empre-
gados públicos, agentes de licitação e autoridades que atuam na
estrutura de governança do órgão ou entidade;
II – segunda linha de defesa, integrada pelas unidades de asses-
soramento jurídico e de controle interno do próprio órgão ou en-
tidade;
III – terceira linha de defesa, integrada pelo órgão central de con-
trole interno da Administração e pelo tribunal de contas.
[...]
Art. 170. Os órgãos de controle adotarão, na fiscalização dos atos
previstos nesta Lei, critérios de oportunidade, materialidade, rele-
vância e risco e considerarão as razões apresentadas pelos órgãos
e entidades responsáveis e os resultados obtidos com a contrata-
ção, observado o disposto no § 3º do art. 169 desta Lei.
[...]
§ 4º Qualquer licitante, contratado ou pessoa física ou jurídica po-
derá representar aos órgãos de controle interno ou ao tribunal de
contas competente contra irregularidades na aplicação desta Lei.
Art. 171. Na fiscalização de controle será observado o seguinte:
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AGENTES PÚBLICOS QUE ATUAM NOS PROCESSOS DE CONTRATAÇÃO, RESPONSABILIDADE E O CONTROLE DAS CONTRATAÇÕES
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AGENTES PÚBLICOS QUE ATUAM NOS PROCESSOS DE CONTRATAÇÃO, RESPONSABILIDADE E O CONTROLE DAS CONTRATAÇÕES
QUESTÃO 04
Lei nº 14.133/2021
Art. 169. As contratações públicas deverão submeter-se a práti-
cas contínuas e permanentes de gestão de riscos e de controle
preventivo, inclusive mediante adoção de recursos de tecnologia
da informação, e, além de estar subordinadas ao controle social,
sujeitar-se-ão às seguintes linhas de defesa:
[...]
§ 1º Na forma de regulamento, a implementação das práticas a
que se refere o caput deste artigo será de responsabilidade da
alta administração do órgão ou entidade e levará em conside-
ração os custos e os benefícios decorrentes de sua implementa-
ção, optando-se pelas medidas que promovam relações íntegras
e confiáveis, com segurança jurídica para todos os envolvidos, e
que produzam o resultado mais vantajoso para a Administração,
com eficiência, eficácia e efetividade nas contratações públicas.
[...]
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AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
AGENTES PÚBLICOS QUE ATUAM NOS PROCESSOS DE CONTRATAÇÃO, RESPONSABILIDADE E O CONTROLE DAS CONTRATAÇÕES
Lei nº 14.133/2021
Art. 147. Constatada irregularidade no procedimento licitatório
ou na execução contratual, caso não seja possível o saneamento,
a decisão sobre a suspensão da execução ou sobre a declaração
de nulidade do contrato somente será adotada na hipótese em
que se revelar medida de interesse público, com avaliação, entre
outros, dos seguintes aspectos:
I – impactos econômicos e financeiros decorrentes do atraso na
fruição dos benefícios do objeto do contrato;
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AGENTES PÚBLICOS QUE ATUAM NOS PROCESSOS DE CONTRATAÇÃO, RESPONSABILIDADE E O CONTROLE DAS CONTRATAÇÕES
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AGENTES PÚBLICOS QUE ATUAM NOS PROCESSOS DE CONTRATAÇÃO, RESPONSABILIDADE E O CONTROLE DAS CONTRATAÇÕES
QUESTÃO 05
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AGENTES PÚBLICOS QUE ATUAM NOS PROCESSOS DE CONTRATAÇÃO, RESPONSABILIDADE E O CONTROLE DAS CONTRATAÇÕES
Lei nº 14.133/2021
Art. 94. A divulgação no Portal Nacional de Contratações Públicas
(PNCP) é condição indispensável para a eficácia do contrato e de
seus aditamentos e deverá ocorrer nos seguintes prazos, conta-
dos da data de sua assinatura:
I - 20 (vinte) dias úteis, no caso de licitação;
II - 10 (dez) dias úteis, no caso de contratação direta.
§ 1º Os contratos celebrados em caso de urgência terão eficácia a
partir de sua assinatura e deverão ser publicados nos prazos pre-
vistos nos incisos I e II do caput deste artigo, sob pena de nulida-
de.
[...]
Art. 174. É criado o Portal Nacional de Contratações Públicas
(PNCP), sítio eletrônico oficial destinado à:
I - divulgação centralizada e obrigatória dos atos exigidos por esta
Lei;
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AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
AGENTES PÚBLICOS QUE ATUAM NOS PROCESSOS DE CONTRATAÇÃO, RESPONSABILIDADE E O CONTROLE DAS CONTRATAÇÕES
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AGENTES PÚBLICOS QUE ATUAM NOS PROCESSOS DE CONTRATAÇÃO, RESPONSABILIDADE E O CONTROLE DAS CONTRATAÇÕES
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AGENTES PÚBLICOS QUE ATUAM NOS PROCESSOS DE CONTRATAÇÃO, RESPONSABILIDADE E O CONTROLE DAS CONTRATAÇÕES
Blog da Zênite
A aplicação da nova Lei de Licitações depende da criação do
Portal Nacional de Contratações Públicas?
Por José Anacleto Abduch Santos
Uma questão jurídica da maior relevância, e que pode produzir
importantes impactos na Administração Pública brasileira é: a
aplicação da Lei nº 14.133/2021 (nova lei de licitações) depende
da criação do Portal Nacional de Contratações Públicas?
O Portal Nacional de Contratações Públicas (PNCP) é sítio eletrô-
nico oficial destinado à: I – divulgação centralizada e obrigatória
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AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
AGENTES PÚBLICOS QUE ATUAM NOS PROCESSOS DE CONTRATAÇÃO, RESPONSABILIDADE E O CONTROLE DAS CONTRATAÇÕES
dos atos exigidos por esta Lei; II – realização facultativa das con-
tratações pelos órgãos e entidades dos Poderes Executivo, Legis-
lativo e Judiciário de todos os entes federativos (art. 174).
À toda vista se trata de norma geral, aplicável, por disposição ex-
pressa normativa, para todos os entes federados. A corroborar esta
tese, tem-se que o PNCP será gerido pelo Comitê Gestor da Rede
Nacional de Contratações Públicas, que conta com a participação
de representantes de todos os entes da federação (art. 174, §1º).
Com a edição da Lei nº 14.133/2021, o veículo oficial de divulga-
ção dos atos relativos às licitações e contratações públicas passa
a ser o PNCP.
Dentre outras referências, 2 normas versando sobre publicidade
dos atos licitatórios e contratuais podem ser destacadas na nova lei.
Primeira, a contida no art. 54, que preceitua:
Art. 54. A publicidade do edital de licitação será realizada me-
diante divulgação e manutenção do inteiro teor do ato convoca-
tório e de seus anexos no Portal Nacional de Contratações Públi-
cas (PNCP).
E aquela contida no art. 94:
Art. 94. A divulgação no Portal Nacional de Contratações Públicas
(PNCP) é condição indispensável para a eficácia do contrato e de
seus aditamentos e deverá ocorrer nos seguintes prazos, conta-
dos da data de sua assinatura:
I – 20 (vinte) dias úteis, no caso de licitação;
II – 10 (dez) dias úteis, no caso de contratação direta.
40
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
AGENTES PÚBLICOS QUE ATUAM NOS PROCESSOS DE CONTRATAÇÃO, RESPONSABILIDADE E O CONTROLE DAS CONTRATAÇÕES
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AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
AGENTES PÚBLICOS QUE ATUAM NOS PROCESSOS DE CONTRATAÇÃO, RESPONSABILIDADE E O CONTROLE DAS CONTRATAÇÕES
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AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
AGENTES PÚBLICOS QUE ATUAM NOS PROCESSOS DE CONTRATAÇÃO, RESPONSABILIDADE E O CONTROLE DAS CONTRATAÇÕES
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AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
AGENTES PÚBLICOS QUE ATUAM NOS PROCESSOS DE CONTRATAÇÃO, RESPONSABILIDADE E O CONTROLE DAS CONTRATAÇÕES
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AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
AGENTES PÚBLICOS QUE ATUAM NOS PROCESSOS DE CONTRATAÇÃO, RESPONSABILIDADE E O CONTROLE DAS CONTRATAÇÕES
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AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
AGENTES PÚBLICOS QUE ATUAM NOS PROCESSOS DE CONTRATAÇÃO, RESPONSABILIDADE E O CONTROLE DAS CONTRATAÇÕES
QUESTÃO 06
46
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
AGENTES PÚBLICOS QUE ATUAM NOS PROCESSOS DE CONTRATAÇÃO, RESPONSABILIDADE E O CONTROLE DAS CONTRATAÇÕES
Função orientativa
do assessor jurídico
Responsabilidade
Obrigatório do parecerista
PARECER
JURÍDICO
Responsabilidade Padronização
de quem decide
com base em
parecer jurídico Casos de
dispensa da
análise jurídica
Lei nº 14.133/2021
Art. 53. Ao final da fase preparatória, o processo licitatório seguirá
para o órgão de assessoramento jurídico da Administração, que
realizará controle prévio de legalidade mediante análise jurídica
da contratação.
§ 1º Na elaboração do parecer jurídico, o órgão de assessoramen-
to jurídico da Administração deverá:
I – apreciar o processo licitatório conforme critérios objetivos pré-
vios de atribuição de prioridade;
II – redigir sua manifestação em linguagem simples e compreen-
sível e de forma clara e objetiva, com apreciação de todos os ele-
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AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
AGENTES PÚBLICOS QUE ATUAM NOS PROCESSOS DE CONTRATAÇÃO, RESPONSABILIDADE E O CONTROLE DAS CONTRATAÇÕES
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AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
AGENTES PÚBLICOS QUE ATUAM NOS PROCESSOS DE CONTRATAÇÃO, RESPONSABILIDADE E O CONTROLE DAS CONTRATAÇÕES
RESPONSABILIDADE DO PARECERISTA
Lei nº 14.133/2021
Art. 53. Ao final da fase preparatória, o processo licitatório seguirá
para o órgão de assessoramento jurídico da Administração, que
realizará controle prévio de legalidade mediante análise jurídica
da contratação.
[...]
§ 6º O membro da advocacia pública será civil e regressivamente
responsável quando agir com dolo ou fraude na elaboração do
parecer jurídico de que trata este artigo. (VETADO.)
LINDB
Art. 28. O agente público responderá pessoalmente por suas de-
cisões ou opiniões técnicas em caso de dolo ou erro grosseiro.
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AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
AGENTES PÚBLICOS QUE ATUAM NOS PROCESSOS DE CONTRATAÇÃO, RESPONSABILIDADE E O CONTROLE DAS CONTRATAÇÕES
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AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
AGENTES PÚBLICOS QUE ATUAM NOS PROCESSOS DE CONTRATAÇÃO, RESPONSABILIDADE E O CONTROLE DAS CONTRATAÇÕES
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AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
AGENTES PÚBLICOS QUE ATUAM NOS PROCESSOS DE CONTRATAÇÃO, RESPONSABILIDADE E O CONTROLE DAS CONTRATAÇÕES
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AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
AGENTES PÚBLICOS QUE ATUAM NOS PROCESSOS DE CONTRATAÇÃO, RESPONSABILIDADE E O CONTROLE DAS CONTRATAÇÕES
QUESTÃO 07
Lei nº 14.133/2021
Art. 53. Ao final da fase preparatória, o processo licitatório seguirá
para o órgão de assessoramento jurídico da Administração, que
realizará controle prévio de legalidade mediante análise jurídica
da contratação.
[...]
§ 2º O parecer jurídico que desaprovar a continuidade da contra-
tação, no todo ou em parte, poderá ser motivadamente rejeitado
pela autoridade máxima do órgão ou entidade, hipótese em que
esta passará a responder pessoal e exclusivamente pelas irregu-
laridades que, em razão desse fato, lhe forem eventualmente im-
putadas. (VETADO.)
53
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
AGENTES PÚBLICOS QUE ATUAM NOS PROCESSOS DE CONTRATAÇÃO, RESPONSABILIDADE E O CONTROLE DAS CONTRATAÇÕES
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AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
AGENTES PÚBLICOS QUE ATUAM NOS PROCESSOS DE CONTRATAÇÃO, RESPONSABILIDADE E O CONTROLE DAS CONTRATAÇÕES
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AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
AGENTES PÚBLICOS QUE ATUAM NOS PROCESSOS DE CONTRATAÇÃO, RESPONSABILIDADE E O CONTROLE DAS CONTRATAÇÕES
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AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
AGENTES PÚBLICOS QUE ATUAM NOS PROCESSOS DE CONTRATAÇÃO, RESPONSABILIDADE E O CONTROLE DAS CONTRATAÇÕES
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AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
AGENTES PÚBLICOS QUE ATUAM NOS PROCESSOS DE CONTRATAÇÃO, RESPONSABILIDADE E O CONTROLE DAS CONTRATAÇÕES
QUESTÃO 08
Lei nº 14.133/2021
Art. 10. Se as autoridades competentes e os servidores públicos
que tiverem participado dos procedimentos relacionados às lici-
tações e aos contratos de que trata esta Lei precisarem defender-
-se nas esferas administrativa, controladora ou judicial em razão
de ato praticado com estrita observância de orientação constante
em parecer jurídico elaborado na forma do § 1º do art. 53 desta
Lei, a advocacia pública promoverá, a critério do agente público,
sua representação judicial ou extrajudicial.
§ 1º Não se aplica o disposto no caput deste artigo quando:
I – o responsável pela elaboração do parecer jurídico não perten-
cer aos quadros permanentes da Administração; (VETADO.)
II – provas da prática de atos ilícitos dolosos constarem nos autos
do processo administrativo ou judicial.
58
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
AGENTES PÚBLICOS QUE ATUAM NOS PROCESSOS DE CONTRATAÇÃO, RESPONSABILIDADE E O CONTROLE DAS CONTRATAÇÕES
Lei nº 9.028/1995
Art. 22. A Advocacia-Geral da União e os seus órgãos vinculados,
nas respectivas áreas de atuação, ficam autorizados a representar
judicialmente os titulares e os membros dos Poderes da Repú-
blica, das Instituições Federais referidas no Título IV, Capítulo IV,
da Constituição, bem como os titulares dos Ministérios e demais
órgãos da Presidência da República, de autarquias e fundações
públicas federais, e de cargos de natureza especial, de direção e
assessoramento superiores e daqueles efetivos, inclusive promo-
vendo ação penal privada ou representando perante o Ministério
Público, quando vítimas de crime, quanto a atos praticados no
exercício de suas atribuições constitucionais, legais ou regula-
mentares, no interesse público, especialmente da União, suas res-
pectivas autarquias e fundações, ou das Instituições menciona-
das, podendo, ainda, quanto aos mesmos atos, impetrar habeas
corpus e mandado de segurança em defesa dos agentes públicos
de que trata este artigo.
59
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
AGENTES PÚBLICOS QUE ATUAM NOS PROCESSOS DE CONTRATAÇÃO, RESPONSABILIDADE E O CONTROLE DAS CONTRATAÇÕES
Notícias STF
OAB questiona a constitucionalidade da defesa de agentes pú-
blicos pela AGU
O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB)
ajuizou no Supremo Tribunal Federal uma Ação Direta de Incons-
titucionalidade (ADI 2888), com pedido de liminar, contra o artigo
22 da Lei 9.028/95, o qual alterou as atribuições institucionais da
Advocacia-Geral da União previstas no Código de Processo Civil.
Segundo a OAB, desde 12 de abril de 1995, quando foi editada
a lei, as sucessivas alterações na redação desse artigo, por Medi-
da Provisória e outra Lei, provocaram um progressivo e constante
aumento da competência da AGU para defender as pessoas dos
agentes públicos.
A entidade acusa que a cada mudança do texto legal, “foram
acrescentadas novas atribuições, novas pessoas a serem defendi-
das por conta do erário público e por supostos danos que causa-
ram ao próprio erário”.
A ação aponta violação ao artigo 131 da Constituição Federal, que
trata da AGU. O texto do dispositivo dispõe que “a Advocacia-Ge-
ral da União é instituição que, diretamente ou através de órgão
vinculado, representa a União, judicial ou extrajudicialmente [...]”.
De acordo com a OAB, a norma constitucional não permite a defe-
sa de interesses dos servidores públicos que, por terem praticado
atos em tese prejudiciais ao Estado, estão por elas respondendo.
“A criação dessa verdadeira defensoria dos servidores não encon-
tra suporte”, conclui.
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AGENTES PÚBLICOS QUE ATUAM NOS PROCESSOS DE CONTRATAÇÃO, RESPONSABILIDADE E O CONTROLE DAS CONTRATAÇÕES
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AGENTES PÚBLICOS QUE ATUAM NOS PROCESSOS DE CONTRATAÇÃO, RESPONSABILIDADE E O CONTROLE DAS CONTRATAÇÕES
64
AULA 2
Responsabilidade dos agentes por
ações e omissões
Professor:
QUESTÃO 09
Pela mesma falha, pode ser responsabilizado mais de um agente, por exemplo,
o fiscal, o assessor jurídico e também a autoridade competente? Qual o
entendimento do TCU?
O CONTEXTO DA
RESPONSABILIZAÇÃO
Qualquer agente público Atos que envolvem a
pode ser responsabilizado participação de mais de um
quando praticar um ato agente em sua realização,
considerado ilícito pela podem resultar na
ordem jurídica. A responsabilidade será responsabilização de tantos
atribuída ao agente que sujeitos quantos forem os
praticou a conduta causadores da irregularidade.
determinante do ilícito.
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AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
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AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
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AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
QUESTÃO 10
Lei nº 8.112/1990
Art. 121. O servidor responde civil, penal e administrativamente
pelo exercício irregular de suas atribuições.
Art. 122. A responsabilidade civil decorre de ato omissivo ou co-
missivo, doloso ou culposo, que resulte em prejuízo ao erário ou
a terceiros.
[...]
§ 2º Tratando-se de dano causado a terceiros, responderá o servi-
dor perante a Fazenda Pública, em ação regressiva.
[...]
Art. 123. A responsabilidade penal abrange os crimes e contra-
venções imputadas ao servidor, nessa qualidade.
Art. 124. A responsabilidade civil-administrativa resulta de ato omis-
sivo ou comissivo praticado no desempenho do cargo ou função.
Art. 125. As sanções civis, penais e administrativas poderão cumu-
lar-se, sendo independentes entre si.
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AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
Lei nº 8.443/1992
Art. 56. O Tribunal de Contas da União poderá aplicar aos admi-
nistradores ou responsáveis, na forma prevista nesta Lei e no seu
Regimento Interno, as sanções previstas neste capítulo.
Seção II – Multas
Art. 57. Quando o responsável for julgado em débito, poderá ain-
da o Tribunal aplicar-lhe multa de até cem por cento do valor atu-
alizado do dano causado ao Erário.
Art. 58. O Tribunal poderá aplicar multa de Cr$ 42.000.000,00
(quarenta e dois milhões de cruzeiros), ou valor equivalente em
outra moeda que venha a ser adotada como moeda nacional, aos
responsáveis por:
I - contas julgadas irregulares de que não resulte débito, nos ter-
mos do parágrafo único do art. 19 desta Lei;
II - ato praticado com grave infração à norma legal ou regulamentar de
natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial;
III - ato de gestão ilegítimo ou antieconômico de que resulte in-
justificado dano ao Erário;
IV - não atendimento, no prazo fixado, sem causa justificada, a
diligência do Relator ou a decisão do Tribunal;
V - obstrução ao livre exercício das inspeções e auditorias deter-
minadas;
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AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
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AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
QUESTÃO 11
Decreto nº 9.830/2019
Art. 12. O agente público somente poderá ser responsabilizado
por suas decisões ou opiniões técnicas se agir ou se omitir com
dolo, direto ou eventual, ou cometer erro grosseiro, no desempe-
nho de suas funções.
§ 1º Considera-se erro grosseiro aquele manifesto, evidente e
inescusável praticado com culpa grave, caracterizado por ação ou
omissão com elevado grau de negligência, imprudência ou impe-
rícia.
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AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
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QUESTÃO 12
76
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
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QUESTÃO 13
AÇÃO DE REGRESSO
REPARAÇÃO DE DANO
AO ERÁRIO
IMPRESCRITÍVEL PRESCRITÍVEL
(TCU) (STF)
Constituição Federal
Art. 37. [...]
§ 4º Os atos de improbidade administrativa importarão a suspen-
são dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponi-
bilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e grada-
ção previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.
§ 5º A lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos pratica-
dos por qualquer agente, servidor ou não, que causem prejuízos
ao erário, ressalvadas as respectivas ações de ressarcimento.
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AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
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AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
Notícias STF
Quarta-feira, 03 de fevereiro de 2016
STF decide que há prescrição em danos à Fazenda Pública de-
correntes de ilícito civil
Na sessão plenária do Supremo Tribunal Federal (STF) desta quar-
ta-feira (3), os ministros firmaram tese de repercussão geral no
sentido de que “é prescritível a ação de reparação de danos à Fa-
zenda Pública decorrente de ilícito civil”. Essa tese foi elaborada
no julgamento do Recurso Extraordinário (RE) 669069 em que se
discute o prazo de prescrição das ações de ressarcimento por da-
nos causados ao erário, entretanto essa tese não alcança prejuízos
que decorram de ato de improbidade administrativa, tema não
discutido nesse recurso.
Conforme o recurso, a União propôs ação de ressarcimento contra
uma empresa de transporte rodoviário e um de seus motoristas
por entender que houve culpa exclusiva do condutor do ônibus
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AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
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AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
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AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
Notícias STF
Quarta-feira, 08 de agosto de 2018
STF reconhece imprescritibilidade de ação de ressarcimento
decorrente de ato doloso de improbidade
Por maioria de votos, o Plenário do Supremo Tribunal Federal
(STF) reconheceu a imprescritibilidade de ações de ressarcimento
de danos ao erário decorrentes de ato doloso de improbidade ad-
ministrativa. A decisão foi tomada na tarde desta quarta-feira (8)
no julgamento do Recurso Extraordinário (RE) 852475, com reper-
cussão geral reconhecida. Com o julgamento, a decisão deverá
ser aplicada em aproximadamente 1 mil processos semelhantes
em instâncias inferiores.
No caso concreto se questionou acórdão do Tribunal de Justiça
de São Paulo (TJ-SP) que declarou a prescrição de ação civil públi-
ca movida contra funcionários da Prefeitura de Palmares Paulista
(SP) envolvidos em processo de licitação considerado irregular, e
extinguiu a ação. Ao prover parcialmente o recurso, o STF deter-
minou o retorno dos autos ao tribunal de origem para que, uma
vez afastada a prescrição, examine o pedido de ressarcimento do
erário com base nas condições fixadas pelo Plenário.
Julgamento
O julgamento teve início na última quinta-feira (2), quando cinco
ministros acompanharam o voto do relator, ministro Alexandre
de Moraes, no sentido do desprovimento do recurso do Ministé-
rio Público estadual, entendendo aplicar-se ao caso o prazo de
prescrição previsto na legislação de improbidade administrativa
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QUESTÃO 14
89
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
Lei nº 14.133/2021
Art. 156. Serão aplicadas ao responsável pelas infrações adminis-
trativas previstas nesta Lei as seguintes sanções:
[...]
§ 1º Na aplicação das sanções serão considerados:
I - a natureza e a gravidade da infração cometida;
II - as peculiaridades do caso concreto;
III - as circunstâncias agravantes ou atenuantes;
IV - os danos que dela provierem para a Administração Pública;
V - a implantação ou o aperfeiçoamento de programa de integri-
dade, conforme normas e orientações dos órgãos de controle.
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AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
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QUESTÃO 15
92
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
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AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
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AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
SANÇÕES
Constituição Federal
Art. 37. [...]
§ 4º Os atos de improbidade administrativa importarão a suspen-
são dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponi-
bilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e grada-
ção previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.
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AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
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AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
QUESTÃO 16
103
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
Contas julgadas irregulares e que não haja débito, conforme parágrafo único do
Multa de até R$ 67.854,38
art. 19 da Lei nº 8.443/1992 (Lei Orgânica do TCU).
(sessenta e sete mil, oitocentos e
cinquenta e quatro reais e trinta e Ato praticado com grave infração à norma legal ou regulamentar de naturezas
oito centavos), conforme Portaria contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial.
TCU nº 15, de 15 de janeiro de Ato de gestão ilegítimo ou antieconômico de que resulte injustificado dano ao
2021: erário.
Art. 1º É fixado em R$ 67.854,38 Não atendimento, no prazo e sem justificativa, à diligência do Relator ou decisão
(sessenta e sete mil, oitocentos e do Tribunal.
cinquenta e quatro reais e trinta Impedir inspeções e auditorias determinadas.
e oito centavos), para o exercício
de 2021, o valor máximo da multa Sonegação de processo, documento ou informação em inspeções ou auditorias
a que se refere o caput do art. 58 realizadas pelo Tribunal.
da Lei nº 8.443, de 16 de julho de Reincidência no descumprimento de determinação do Tribunal.
1992.
Quem deixar de dar cumprimento à decisão do Tribunal, salvo motivo justificado.
*Anualmente é expedida portaria
*Base legal: art. 58 da Lei nº 8.443/1992 (Lei Orgânica do TCU) e art. 268 da
atualizando o valor da multa.
Resolução TCU nº 246/2011 (Regimento Interno do TCU).
104
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
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AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
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AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
Constituição Federal
Art. 5º [...]
XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão
ou ameaça a direito;
107
AULA 3
Rescisão/Extinção dos contratos
administrativos
QUESTÃO 17
Quais as causas de extinção do contrato
administrativo de acordo com a Lei nº 8.666/1993
e com a nova Lei de Licitações? Quais as situações
previstas na nova Lei em que o contratado terá
direito à extinção do contrato?
Função social
CONTRATOS Finalidades
ADMINISTRATIVOS
Competência
Interesse público na
discricionária
contratação
109
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
110
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
Causas atribuíveis
ao contratado
Causas atribuíveis
ao contratante
Causas não
atribuíveis a
nenhuma das partes
JUDICIAL
RESCISÃO NA
LEI Nº 8.666/1993
CONSENSUAL UNILATERAL
111
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
UNILATERAL
EXTINÇÃO NA
NOVA LEI
CONSENSUAL, DECISÃO
POR CONCILIAÇÃO, ARBITRAL OU
MEDIAÇÃO OU
COMPROMISSO
COMITÊ DE
RESOLUÇÃO DE ARBITRAL OU
DISPUTAS JUDICIAL
Lei nº 8.666/1993
Art. 79. A rescisão do contrato poderá ser:
I - determinada por ato unilateral e escrito da Administração, nos
casos enumerados nos incisos I a XII e XVII do artigo anterior;
II - amigável, por acordo entre as partes, reduzida a termo no pro-
cesso da licitação, desde que haja conveniência para a Adminis-
tração;
III - judicial, nos termos da legislação;
112
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
Lei nº 14.133/2021
Art. 138. A extinção do contrato poderá ser:
I – determinada por ato unilateral e escrito da Administração, ex-
ceto no caso de descumprimento decorrente de sua própria con-
duta;
II – consensual, por acordo entre as partes, por conciliação, por
mediação ou por comitê de resolução de disputas, desde que haja
interesse da Administração;
III – determinada por decisão arbitral, em decorrência de cláusula
compromissória ou compromisso arbitral, ou por decisão judicial.
113
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
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AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
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AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
Lei nº 8.666/1993
Art. 78. Constituem motivo para rescisão do contrato:
I - o não cumprimento de cláusulas contratuais, especificações,
projetos ou prazos;
II - o cumprimento irregular de cláusulas contratuais, especifica-
ções, projetos e prazos;
III - a lentidão do seu cumprimento, levando a Administração a
comprovar a impossibilidade da conclusão da obra, do serviço ou
do fornecimento, nos prazos estipulados;
IV - o atraso injustificado no início da obra, serviço ou fornecimen-
to;
V - a paralisação da obra, do serviço ou do fornecimento, sem jus-
ta causa e prévia comunicação à Administração;
117
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
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AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
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AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
Lei nº 14.133/2021
Art. 137. Constituirão motivos para extinção do contrato, a qual
deverá ser formalmente motivada nos autos do processo, asse-
gurados o contraditório e a ampla defesa, as seguintes situações:
I – não cumprimento ou cumprimento irregular de normas edita-
lícias ou de cláusulas contratuais, de especificações, de projetos
ou de prazos;
II – desatendimento das determinações regulares emitidas pela
autoridade designada para acompanhar e fiscalizar sua execução
ou por autoridade superior;
III – alteração social ou modificação da finalidade ou da estrutura
da empresa que restrinja sua capacidade de concluir o contrato;
IV – decretação de falência ou de insolvência civil, dissolução da
sociedade ou falecimento do contratado;
V – caso fortuito ou força maior, regularmente comprovados, im-
peditivos da execução do contrato;
VI – atraso na obtenção da licença ambiental, ou impossibilidade
de obtê-la, ou alteração substancial do anteprojeto que dela re-
sultar, ainda que obtida no prazo previsto;
VII – atraso na liberação das áreas sujeitas a desapropriação, a de-
socupação ou a servidão administrativa, ou impossibilidade de
liberação dessas áreas;
120
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
Lei nº 14.133/2021
Art. 137. [...]
§ 2º O contratado terá direito à extinção do contrato nas seguin-
tes hipóteses:
I – supressão, por parte da Administração, de obras, serviços ou
compras que acarrete modificação do valor inicial do contrato
além do limite permitido no art. 125 desta Lei;
II – suspensão de execução do contrato, por ordem escrita da Ad-
ministração, por prazo superior a 3 (três) meses;
III – repetidas suspensões que totalizem 90 (noventa) dias úteis,
independentemente do pagamento obrigatório de indenização
pelas sucessivas e contratualmente imprevistas desmobilizações
e mobilizações e outras previstas;
121
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
122
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
Cautelas especiais
Início de processo Comunicação
referentes ao
administrativo para aos emitentes
seguro-garantia –
rescisão contratual de garantia
Resolução SUSEP
123
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
Direcionamento
da licitação
Fraude na
Contrato licitação
verbal
Falta de parecer
jurídico
Contratação
direta ilegal
ALGUMAS
NULIDADES
Decisões sem
motivação,
Vício de arbitrárias
publicidade ou ilegais
do contrato
Vício na
escolha da
Inabilitação ou
modalidade
desclassificação Vício de
ilegal publicidade do
instrumento
convocatório
124
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
Assegurada a
prévia
manifestação Não exonera
dos interessados do dever de
Devem ser
indicados os indenizar pelo
atos com vícios que foi
insanáveis executado
Requer análise
prévia do interesse ANULAÇÃO Por ilegalidade
insanável
público envolvido
125
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
Lei nº 8.666/1993
Art. 59. A declaração de nulidade do contrato administrativo ope-
ra retroativamente impedindo os efeitos jurídicos que ele, ordina-
riamente, deveria produzir, além de desconstituir os já produzi-
dos.
Parágrafo único. A nulidade não exonera a Administração do de-
ver de indenizar o contratado pelo que este houver executado até
a data em que ela for declarada e por outros prejuízos regular-
mente comprovados, contanto que não lhe seja imputável, pro-
movendo-se a responsabilidade de quem lhe deu causa.
126
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
QUESTÃO 18
127
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
Aspecto
temporal
Risco de Qualidade do
transição contrato
RESCISÃO
Custos Capacidade
financeiros administrativa
128
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
QUESTÃO 19
Ocupação
Assunção do local,
do objeto instalações e
equipamentos
Retenção de Execução
créditos da garantia
129
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
Lei nº 14.133/2021
Art. 139. A extinção determinada por ato unilateral da Adminis-
tração poderá acarretar, sem prejuízo das sanções previstas nesta
Lei, as seguintes consequências:
I – assunção imediata do objeto do contrato, no estado e local em
que se encontrar, por ato próprio da Administração;
II – ocupação e utilização do local, das instalações, dos equipa-
mentos, do material e do pessoal empregados na execução do
contrato e necessários à sua continuidade;
III – execução da garantia contratual para:
a) ressarcimento da Administração Pública por prejuízos decor-
rentes da não execução;
b) pagamento de verbas trabalhistas, fundiárias e previdenciárias,
quando cabível;
c) pagamento das multas devidas à Administração Pública;
d) exigência da assunção da execução e da conclusão do objeto
do contrato pela seguradora, quando cabível;
IV – retenção dos créditos decorrentes do contrato até o limite dos
prejuízos causados à Administração Pública e das multas aplica-
das.
IN nº 03/2018
Art. 31. A cada pagamento ao fornecedor a Administração realiza-
rá consulta ao Sicaf para verificar a manutenção das condições de
habilitação, observadas as seguintes condições:
130
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
131
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
132
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
133
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
134
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
QUESTÃO 20
135
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
Avaliação e emissão de parecer pela assessoria jurídica (art. 38, parágrafo único, da
Lei nº 8.666/1993) no prazo máximo de 15 dias, salvo norma especial ou comprovada
necessidade de maior prazo (art. 42 da Lei nº 9.784/1999).
Abertura de prazo para recurso administrativo, cinco dias úteis (art. 109, inc. I,
alínea “e”, da Lei nº 8.666/1993). Se a decisão administrativa também envolve
aplicação de penalidades, deve-se fazer menção ao art. 109, inc. I, alínea “f”, ou
art. 109, inc. II, da Lei nº 8.666/1993.
NOVA LEI: três dias úteis para recurso da extinção do contrato (art. 165,
inc. I, "e") e quinze dias úteis para recurso de sanções de advertência,
multa e impedimento de licitar e contratar (art. 166) e de pedido de
reconsideração para declaração de inidoneidade (art. 167).
136
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
Lei nº 9.307/1996
Art. 1º As pessoas capazes de contratar poderão valer-se da arbi-
tragem para dirimir litígios relativos a direitos patrimoniais dispo-
níveis.
§ 1º A administração pública direta e indireta poderá utilizar-se da
arbitragem para dirimir conflitos relativos a direitos patrimoniais
disponíveis.
[...]
Art. 3º As partes interessadas podem submeter a solução de seus
litígios ao juízo arbitral mediante convenção de arbitragem, assim
entendida a cláusula compromissória e o compromisso arbitral.
Art. 4º A cláusula compromissória é a convenção através da qual
as partes em um contrato comprometem-se a submeter à arbitra-
gem os litígios que possam vir a surgir, relativamente a tal contra-
to.
§ 1º A cláusula compromissória deve ser estipulada por escrito,
podendo estar inserta no próprio contrato ou em documento
apartado que a ele se refira.
137
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
138
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
QUESTÃO 21
Danos Valor da
emergentes indenização
139
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
Lei nº 8.666/1993
Art. 59. A declaração de nulidade do contrato administrativo ope-
ra retroativamente impedindo os efeitos jurídicos que ele, ordina-
riamente, deveria produzir, além de desconstituir os já produzi-
dos.
Parágrafo único. A nulidade não exonera a Administração do de-
ver de indenizar o contratado pelo que este houver executado até
a data em que ela for declarada e por outros prejuízos regular-
mente comprovados, contanto que não lhe seja imputável, pro-
movendo-se a responsabilidade de quem lhe deu causa.
[...]
Art. 79. [...]
§ 2º Quando a rescisão ocorrer com base nos incisos XII a XVII do
artigo anterior, sem que haja culpa do contratado, será este res-
sarcido dos prejuízos regularmente comprovados que houver so-
frido, tendo ainda direito a:
I - devolução de garantia;
II - pagamentos devidos pela execução do contrato até a data da
rescisão;
III - pagamento do custo da desmobilização.
Art. 80. A rescisão de que trata o inciso I do artigo anterior acarre-
ta as seguintes conseqüências, sem prejuízo das sanções previs-
tas nesta Lei:
I - assunção imediata do objeto do contrato, no estado e local em
que se encontrar, por ato próprio da Administração;
140
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
Lei nº 14.133/2021
Art. 138. A extinção do contrato poderá ser:
I – determinada por ato unilateral e escrito da Administração, ex-
ceto no caso de descumprimento decorrente de sua própria con-
duta;
II – consensual, por acordo entre as partes, por conciliação, por
mediação ou por comitê de resolução de disputas, desde que haja
interesse da Administração;
III – determinada por decisão arbitral, em decorrência de cláusula
compromissória ou compromisso arbitral, ou por decisão judicial.
141
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
142
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
de 1916. Todavia, isso não autoriza que tais lucros sejam hipotéti-
cos. Ao contrário, devem ser previsíveis já na celebração do con-
trato, ou seja, são indenizáveis os lucros que o contratante obteria
com a execução direta do contrato, e não os que seriam obtidos
em decorrência de fatores diversos ou indiretos aos efeitos do
contrato.
3. Embargos declaratórios acolhidos com efeito modificativo. (Gri-
fo nosso)
(Relator: João Otávio de Noronha; Data do Julgamento: 23/10/2007)
143
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
QUESTÃO 22
Medidas
sancionatórias
Medidas de
prevenção
Fraudes e ilegalidades
na execução do Medidas de
contrato correção
144
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
Programas
de integridade
Compliance
Planejamento
adequado
da contratação
MEDIDAS E Governança
CAUTELAS pública
Atribuições
do fiscal e
do gestor
Sistema de
Gerenciamento controle
dos riscos interno
contratuais
145
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
146
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
147
AULA 4
Sanções administrativas
Professor:
SANÇÕES ADMINISTRATIVAS
QUESTÃO 23
Multas moratória e
compensatória Suspensão
Advertência Declaração de
SANÇÕES DA inidoneidade
LEI Nº 8.666/1993
Lei nº 8.666/1993
Art. 86. O atraso injustificado na execução do contrato sujeitará
o contratado à multa de mora, na forma prevista no instrumento
convocatório ou no contrato.
[...]
149
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
SANÇÕES ADMINISTRATIVAS
150
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
SANÇÕES ADMINISTRATIVAS
Multas moratória
e compensatória
Impedimento de
licitar e contratar Descredenciamento
SANÇÕES DA
LEI Nº 10.520/2002
Lei nº 10.520/2002
Art. 7º Quem, convocado dentro do prazo de validade da sua pro-
posta, não celebrar o contrato, deixar de entregar ou apresentar
documentação falsa exigida para o certame, ensejar o retarda-
mento da execução de seu objeto, não mantiver a proposta, fa-
lhar ou fraudar na execução do contrato, comportar-se de modo
inidôneo ou cometer fraude fiscal, ficará impedido de licitar e
contratar com a União, Estados, Distrito Federal ou Municípios e,
será descredenciado no Sicaf, ou nos sistemas de cadastramento
de fornecedores a que se refere o inciso XIV do art. 4o desta Lei,
pelo prazo de até 5 (cinco) anos, sem prejuízo das multas previs-
tas em edital e no contrato e das demais cominações legais.
151
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
SANÇÕES ADMINISTRATIVAS
Advertência Declaração de
inidoneidade
LEI Nº 14.133/2021
Lei nº 14.133/2021
Art. 156. Serão aplicadas ao responsável pelas infrações adminis-
trativas previstas nesta Lei as seguintes sanções:
I – advertência;
II – multa;
III – impedimento de licitar e contratar;
IV – declaração de inidoneidade para licitar ou contratar.
152
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
SANÇÕES ADMINISTRATIVAS
QUESTÃO 24
Lei nº 14.133/2021
Art. 155. O licitante ou o contratado será responsabilizado admi-
nistrativamente pelas seguintes infrações:
I – dar causa à inexecução parcial do contrato;
II – dar causa à inexecução parcial do contrato que cause grave
dano à Administração, ao funcionamento dos serviços públicos
ou ao interesse coletivo;
III – dar causa à inexecução total do contrato;
IV – deixar de entregar a documentação exigida para o certame;
V – não manter a proposta, salvo em decorrência de fato superve-
niente devidamente justificado;
153
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
SANÇÕES ADMINISTRATIVAS
Lei nº 14.133/2021
Art. 156. Serão aplicadas ao responsável pelas infrações adminis-
trativas previstas nesta Lei as seguintes sanções:
I – advertência;
II – multa;
154
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
SANÇÕES ADMINISTRATIVAS
155
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
SANÇÕES ADMINISTRATIVAS
QUESTÃO 25
Art. 7º da
Lei nº 10.520/2002
Art. 87, inc. IV, da
Lei nº 8.666/1993
156
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
SANÇÕES ADMINISTRATIVAS
EXTENSÃO DOS
SANÇÃO DURAÇÃO
EFEITOS
Na esfera (União, Prazo estabelecido
Impedimento
estado, Distrito Federal em decisão
de licitar e
ou município) de quem administrativa
contratar
aplicou a sanção (máximo de 3 anos)
Lei nº 14.133/2021
Art. 156. [...]
§ 4º A sanção prevista no inciso III do caput deste artigo será apli-
cada ao responsável pelas infrações administrativas previstas nos
incisos II, III, IV, V, VI e VII do caput do art. 155 desta Lei, quando
não se justificar a imposição de penalidade mais grave, e impedi-
rá o responsável de licitar ou contratar no âmbito da Administra-
ção Pública direta e indireta do ente federativo que tiver aplicado
a sanção, pelo prazo máximo de 3 (três) anos.
157
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
SANÇÕES ADMINISTRATIVAS
Lei nº 8.666/1993
Art. 87. Pela inexecução total ou parcial do contrato a Adminis-
tração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as
seguintes sanções:
[...]
III - suspensão temporária de participação em licitação e impedi-
mento de contratar com a Administração, por prazo não superior
a 2 (dois) anos;
IV - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a
Administração Pública enquanto perdurarem os motivos deter-
minantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação
perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será
158
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
SANÇÕES ADMINISTRATIVAS
Lei nº 8.666/1993
Art. 6º Para os fins desta Lei, considera-se:
[...]
XI - Administração Pública - a administração direta e indireta da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, abran-
gendo inclusive as entidades com personalidade jurídica de direi-
to privado sob controle do poder público e das fundações por ele
instituídas ou mantidas;
XII - Administração - órgão, entidade ou unidade administrativa
pela qual a Administração Pública opera e atua concretamente;
159
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
SANÇÕES ADMINISTRATIVAS
160
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
SANÇÕES ADMINISTRATIVAS
161
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
SANÇÕES ADMINISTRATIVAS
Lei nº 10.520/2002
Art. 7º Quem, convocado dentro do prazo de validade da sua pro-
posta, não celebrar o contrato, deixar de entregar ou apresentar
documentação falsa exigida para o certame, ensejar o retarda-
mento da execução de seu objeto, não mantiver a proposta, fa-
lhar ou fraudar na execução do contrato, comportar-se de modo
inidôneo ou cometer fraude fiscal, ficará impedido de licitar e con-
tratar com a União, Estados, Distrito Federal ou Municípios e, será
descredenciado no Sicaf, ou nos sistemas de cadastramento de
fornecedores a que se refere o inciso XIV do art. 4º desta Lei, pelo
prazo de até 5 (cinco) anos, sem prejuízo das multas previstas em
edital e no contrato e das demais cominações legais.
162
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
SANÇÕES ADMINISTRATIVAS
163
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
SANÇÕES ADMINISTRATIVAS
164
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
SANÇÕES ADMINISTRATIVAS
165
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
SANÇÕES ADMINISTRATIVAS
Lei nº 14.133/2021
Art. 156. [...]
§ 4º A sanção prevista no inciso III do caput deste artigo será apli-
cada ao responsável pelas infrações administrativas previstas nos
incisos II, III, IV, V, VI e VII do caput do art. 155 desta Lei, quando
não se justificar a imposição de penalidade mais grave, e impedi-
rá o responsável de licitar ou contratar no âmbito da Administra-
ção Pública direta e indireta do ente federativo que tiver aplicado
a sanção, pelo prazo máximo de 3 (três) anos.
§ 5º A sanção prevista no inciso IV do caput deste artigo será apli-
cada ao responsável pelas infrações administrativas previstas nos
incisos VIII, IX, X, XI e XII do caput do art. 155 desta Lei, bem como
pelas infrações administrativas previstas nos incisos II, III, IV, V, VI
e VII do caput do referido artigo que justifiquem a imposição de
penalidade mais grave que a sanção referida no § 4º deste artigo,
e impedirá o responsável de licitar ou contratar no âmbito da Ad-
ministração Pública direta e indireta de todos os entes federati-
vos, pelo prazo mínimo de 3 (três) anos e máximo de 6 (seis) anos.
166
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
SANÇÕES ADMINISTRATIVAS
QUESTÃO 26
ADVERTÊNCIA ADVERTÊNCIA
+ +
MULTA
MULTA
SUSPENSÃO IMPEDIMENTO
DECLARAÇÃO DE DECLARAÇÃO DE
INIDONEIDADE INIDONEIDADE
167
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
SANÇÕES ADMINISTRATIVAS
Lei nº 8.666/1993
Art. 87. Pela inexecução total ou parcial do contrato a Adminis-
tração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as
seguintes sanções:
I - advertência;
II - multa, na forma prevista no instrumento convocatório ou no
contrato;
III - suspensão temporária de participação em licitação e impedi-
mento de contratar com a Administração, por prazo não superior
a 2 (dois) anos;
IV - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a
Administração Pública enquanto perdurarem os motivos deter-
minantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação
perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será
concedida sempre que o contratado ressarcir a Administração pe-
los prejuízos resultantes e após decorrido o prazo da sanção apli-
cada com base no inciso anterior.
[...].
§ 2º As sanções previstas nos incisos I, III e IV deste artigo poderão
ser aplicadas juntamente com a do inciso II, facultada a defesa
prévia do interessado, no respectivo processo, no prazo de 5 (cin-
co) dias úteis.
168
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
SANÇÕES ADMINISTRATIVAS
Lei nº 14.133/2021
Art. 156. Serão aplicadas ao responsável pelas infrações adminis-
trativas previstas nesta Lei as seguintes sanções:
I – advertência;
II – multa;
III – impedimento de licitar e contratar;
IV – declaração de inidoneidade para licitar ou contratar.
[...]
§ 7º As sanções previstas nos incisos I, III e IV do caput deste artigo
poderão ser aplicadas cumulativamente com a prevista no inciso
II do caput deste artigo.
Lei nº 8.666/1993
Art. 86. O atraso injustificado na execução do contrato sujeitará
o contratado à multa de mora, na forma prevista no instrumento
convocatório ou no contrato.
[...]
Art. 87. Pela inexecução total ou parcial do contrato a Adminis-
tração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as
seguintes sanções:
[...]
II - multa, na forma prevista no instrumento convocatório ou no
contrato;
169
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
SANÇÕES ADMINISTRATIVAS
Código Civil
Art. 409. A cláusula penal estipulada conjuntamente com a obri-
gação, ou em ato posterior, pode referir-se à inexecução completa
da obrigação, à de alguma cláusula especial ou simplesmente à
mora.
Art. 410. Quando se estipular a cláusula penal para o caso de total
inadimplemento da obrigação, esta converter-se-á em alternati-
va a benefício do credor.
Art. 411. Quando se estipular a cláusula penal para o caso de
mora, ou em segurança especial de outra cláusula determinada,
terá o credor o arbítrio de exigir a satisfação da pena cominada,
juntamente com o desempenho da obrigação principal.
[...]
Art. 416. Para exigir a pena convencional, não é necessário que o
credor alegue prejuízo.
Parágrafo único. Ainda que o prejuízo exceda ao previsto na cláu-
sula penal, não pode o credor exigir indenização suplementar se
assim não foi convencionado. Se o tiver sido, a pena vale como
mínimo da indenização, competindo ao credor provar o prejuízo
excedente.
170
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
SANÇÕES ADMINISTRATIVAS
171
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
SANÇÕES ADMINISTRATIVAS
QUESTÃO 27
Lei nº 14.133/2021
Art. 156. Serão aplicadas ao responsável pelas infrações adminis-
trativas previstas nesta Lei as seguintes sanções:
I – advertência;
II – multa;
III – impedimento de licitar e contratar;
IV – declaração de inidoneidade para licitar ou contratar.
[...]
172
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
SANÇÕES ADMINISTRATIVAS
173
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
SANÇÕES ADMINISTRATIVAS
QUESTÃO 28
174
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
SANÇÕES ADMINISTRATIVAS
175
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
SANÇÕES ADMINISTRATIVAS
176
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
SANÇÕES ADMINISTRATIVAS
177
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
SANÇÕES ADMINISTRATIVAS
178
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
SANÇÕES ADMINISTRATIVAS
179
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
SANÇÕES ADMINISTRATIVAS
QUESTÃO 29
180
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
SANÇÕES ADMINISTRATIVAS
Comissão de licitação, pregoeiro, equipe de apoio ou fiscal do contrato se deparam com o cometimento
de falhas pelo interessado (licitante ou contratado) que ensejam a aplicação de sanções. Devem fazer as
anotações necessárias para a instrução do processo e levar ao conhecimento da autoridade competente,
sugerindo a(s) sanção(ões) a ser(em) aplicada(s) e/ou rescisão contratual.
NOVA LEI: Obrigatória apuração de responsabilidade com base na Lei Anticorrupção, o que ocorre de
forma conjunta, nos mesmos autos (art. 159).
Abertura do processo administrativo específico, com breve relato das ocorrências, indicando a
pretensão de aplicar a penalidade "x" e/ou "y" e/ou possível rescisão contratual, bem como
determinando a intimação do licitante ou contratado (art. 26 da Lei nº 9.784/1999).
NOVA LEI: Prazo de defesa prévia é de 15 dias úteis para multa, impedimento de licitar e contratar e
declaração de inidoneidade (arts. 157 e 158).
Manifestação do licitante ou contratado sobre as provas produzidas no prazo de até 10 dias corridos
(art. 46 da Lei nº 9.784/1999).
NOVA LEI: Prazo de 15 dias úteis para sanções de impedimento de licitar e contratar e de declaração de
inidoneidade (art. 158, § 2º).
Avaliação e emissão de parecer pela assessoria jurídica (art. 38, parágrafo único, 181
da Lei nº 8.666/1993).
Avaliação e emissão AULA 1
de parecerAULA
pela2 assessoria
AULA 3 jurídica
AULA (art.
4 AULA
38, 5
parágrafo único,
da Lei nº 8.666/1993).
SANÇÕES ADMINISTRATIVAS
NOVA LEI: Pode haver, ainda, a desconsideração da personalidade jurídica (art. 160).
Abertura de prazo para recurso administrativo, cinco dias úteis (art. 109, inc. I, alínea "f" ou art. 109,
inc. II, da Lei nº 8.666/1993). Esse recurso não produz efeito suspensivo (art. 109, § 2º,
da Lei nº 8.666/1993).
NOVA LEI: Prazo de recurso de 15 dias úteis para advertência, multa e impedimento (art. 166), e o
mesmo prazo para reconsideração da declaração de inidoneidade (art. 167). Efeito suspensivo para
ambos (art. 168).
NOVA LEI: A informação para tais cadastros pode ocorre em até 15 dias úteis (art. 161).
182
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
SANÇÕES ADMINISTRATIVAS
Aplicação de sanções de
Novidade
impedimento e de declaração de
inidoneidade precedidas de nº 04
processo de responsabilização
conduzido por comissão
Obrigatória apuração de
Novidade responsabilidade com base na
nº 05 Lei Anticorrupção
183
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
SANÇÕES ADMINISTRATIVAS
Lei nº 14.133/2021
Art. 155. O licitante ou o contratado será responsabilizado admi-
nistrativamente pelas seguintes infrações:
I – dar causa à inexecução parcial do contrato;
II – dar causa à inexecução parcial do contrato que cause grave
dano à Administração, ao funcionamento dos serviços públicos
ou ao interesse coletivo;
III – dar causa à inexecução total do contrato;
IV – deixar de entregar a documentação exigida para o certame;
V – não manter a proposta, salvo em decorrência de fato superve-
niente devidamente justificado;
VI – não celebrar o contrato ou não entregar a documentação exi-
gida para a contratação, quando convocado dentro do prazo de
validade de sua proposta;
VII – ensejar o retardamento da execução ou da entrega do objeto
da licitação sem motivo justificado;
VIII – apresentar declaração ou documentação falsa exigida para
o certame ou prestar declaração falsa durante a licitação ou a exe-
cução do contrato;
IX – fraudar a licitação ou praticar ato fraudulento na execução do
contrato;
X – comportar-se de modo inidôneo ou cometer fraude de qual-
quer natureza;
XI – praticar atos ilícitos com vistas a frustrar os objetivos da lici-
tação;
184
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
SANÇÕES ADMINISTRATIVAS
185
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
SANÇÕES ADMINISTRATIVAS
186
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
SANÇÕES ADMINISTRATIVAS
187
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
SANÇÕES ADMINISTRATIVAS
188
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
SANÇÕES ADMINISTRATIVAS
189
AULA 5
Sanções administrativas e crimes
em licitações e contratos
Professor:
QUESTÃO 30
DESTINATÁRIOS DO REGULAMENTO
IN nº 43/2020
Art. 1º Esta Instrução Normativa dispõe sobre a dispensa, o par-
celamento, a compensação e a suspensão de cobrança de multa
administrativa, prevista nas Leis nº 8.666, de 21 de junho de 1993,
nº 10.520, de 17 de julho de 2002 e nº 12.462, de 4 de agosto de
2011, no âmbito da Administração Pública federal direta, autár-
quica e fundacional, não inscritas em dívida ativa.
Parágrafo único. Os entes federativos poderão aplicar as disposi-
ções desta Instrução Normativa para os contratos administrativos
firmados que utilizem recursos da União decorrentes de transfe-
rências voluntárias.
191
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
IN nº 43/2020 Dispensa,
valor igual ou inferior a formalização e
R$ 1.000,00 cobrança de multa
IN nº 43/2020
Art. 2º Fica dispensada a formalização em processo, registro con-
tábil e cobrança administrativa dos débitos de que trata esta Ins-
trução Normativa, quando o valor total atribuído ao mesmo de-
vedor, sem juros ou atualizações, não ultrapassar o valor de que
trata o inciso I do art. 1º da Portaria MF nº 75, de 22 de março
de 2012, que dispõe sobre a inscrição de débitos na Dívida Ativa
da União e o ajuizamento de execuções fiscais pela Procuradoria-
-Geral da Fazenda Nacional.
IN nº 43/2020
Art. 2º [...]
§ 1º A documentação comprobatória da responsabilidade perma-
necerá arquivada para eventual início do processo de cobrança,
caso haja novos débitos de mesma natureza relativos ao devedor,
192
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
IN nº 43/2020
Requerimento do parcelamento
Art. 3º O débito resultante de multa administrativa de que trata
esta Instrução Normativa poderá ser parcelado, total ou parcial-
mente, em até 12 (doze) parcelas mensais e sucessivas, mediante
requerimento formal do interessado à Administração.
§ 1º O requerimento do interessado será acompanhado do com-
provante de que o devedor recolheu à Administração a quantia
correspondente ao valor do débito que pretende parcelar dividi-
do pelo número de prestações, observado o art. 4º, sob pena de
indeferimento sumário do pleito.
§ 2º A Administração poderá deferir ou indeferir o pedido ou, ain-
da, decidir pelo parcelamento do débito em número menor de
parcelas pretendidas pelo interessado.
§ 3º Enquanto não houver decisão da Administração, o devedor
recolherá mensalmente, a título de antecipação, a quantia calcu-
lada nos termos do § 1º.
193
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
194
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
CANCELAMENTO DO PARCELAMENTO
IN nº 43/2020
Cancelamento do parcelamento
Art. 5º A inadimplência no pagamento ensejará o cancelamento
automático do parcelamento concedido, bem como a imediata
exigibilidade do débito não quitado.
Parágrafo único. Considera-se inadimplência a falta de pagamen-
to de 3 (três) prestações, consecutivas ou não.
Art. 6º Cancelado o parcelamento, apurar-se-á o saldo devedor,
providenciando-se, conforme o caso, o encaminhamento do dé-
bito para o prosseguimento da cobrança ou inscrição em dívida
ativa.
Art. 7º É vedado o reparcelamento de débito referente a parcela-
mento em curso ou que não tenha sido cumprido pelo devedor.
195
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
IN nº 43/2020
Requerimento da compensação
Art. 8º Poderá haver compensação total ou parcial dos débitos
de que trata esta Instrução Normativa, com os créditos devidos
pela Administração decorrentes do mesmo contrato ou de outros
contratos administrativos que o interessado possua com o mes-
mo órgão ou entidade sancionadora.
§ 1º O pedido de compensação poderá ser formalizado pelo inte-
ressado, sem prejuízo da possibilidade de a Administração fazê-
-lo de ofício, acompanhado da relação dos contratos vigentes que
serão objeto de compensação do valor do débito pretendido, e
submetido à análise da Administração, que, deferindo o pedido,
terá caráter definitivo.
§ 2º A compensação será realizada em observância aos prazos
de validade de cada contrato administrativo indicado no reque-
rimento, não podendo ultrapassar o prazo de vigência originário
do contrato.
§ 3º A decisão que deferir ou indeferir o requerimento de que trata
o caput será proferida no prazo de até 30 (trinta) dias do pedido.
§ 4° Na hipótese de compensação parcelada mensalmente, a par-
cela indicada deverá ser fixa, observado o disposto nos §§ 1º e 2º
do art. 4º.
196
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
IN nº 43/2020
Requerimento da compensação
Art. 8º Poderá haver compensação total ou parcial dos débitos
de que trata esta Instrução Normativa, com os créditos devidos
pela Administração decorrentes do mesmo contrato ou de outros
contratos administrativos que o interessado possua com o mes-
mo órgão ou entidade sancionadora.
[...]
§ 5º As retenções para adimplemento das obrigações de natureza
trabalhista e previdenciária dos contratos de serviços com regime
de dedicação exclusiva de mão de obra têm prioridade em rela-
ção a pedidos de compensação de que trata o § 1º.
IN nº 43/2020
Requerimento da suspensão
Art. 9º Excepcionalmente, motivada pelos impactos econômicos
advindos da emergência de saúde pública, nos termos da Lei nº
13.979, de 6 de fevereiro de 2020, a Administração, mediante re-
querimento formal do interessado, poderá suspender a cobrança
de que trata esta Instrução Normativa pelo período de até sessen-
197
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
IN nº 43/2020
Orientações gerais
Art. 10. As hipóteses de parcelamento, compensação e suspen-
são da cobrança poderão ser combinadas entre si.
198
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
QUESTÃO 31
Lei nº 8.443/1992
Art. 46. Verificada a ocorrência de fraude comprovada à licitação,
o Tribunal declarará a inidoneidade do licitante fraudador para
participar, por até cinco anos, de licitação na Administração Pú-
blica Federal
199
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
QUESTÃO 32
Ausência de
Inadimplemento vinculação à vigência
Aplicação de sanções
contratual do contrato
Prazo prescricional de
Inadimplemento cinco anos para a
aplicação de sanções
Lei nº 9.873/1999
Art. 1º Prescreve em cinco anos a ação punitiva da Administração
Pública Federal, direta e indireta, no exercício do poder de polí-
cia, objetivando apurar infração à legislação em vigor, contados
200
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
201
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203
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
Lei nº 14.133/2021
Art. 158. A aplicação das sanções previstas nos incisos III e IV do
caput do art. 156 desta Lei requererá a instauração de processo de
responsabilização, a ser conduzido por comissão composta de 2
(dois) ou mais servidores estáveis, que avaliará fatos e circunstân-
cias conhecidos e intimará o licitante ou o contratado para, no pra-
zo de 15 (quinze) dias úteis, contado da data de intimação, apre-
sentar defesa escrita e especificar as provas que pretenda produzir.
[...]
204
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
205
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
QUESTÃO 33
Lei nº 12.846/2013
Art. 5º Constituem atos lesivos à administração pública, nacional
ou estrangeira, para os fins desta Lei, todos aqueles praticados pe-
las pessoas jurídicas mencionadas no parágrafo único do art. 1º,
que atentem contra o patrimônio público nacional ou estrangei-
ro, contra princípios da administração pública ou contra os com-
promissos internacionais assumidos pelo Brasil, assim definidos:
I - prometer, oferecer ou dar, direta ou indiretamente, vantagem
indevida a agente público, ou a terceira pessoa a ele relacionada;
II - comprovadamente, financiar, custear, patrocinar ou de qual-
quer modo subvencionar a prática dos atos ilícitos previstos nesta
Lei;
206
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
207
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
Lei nº 12.846/2013
Sanções
Art. 6º Na esfera administrativa, serão aplicadas às pessoas jurídi-
cas consideradas responsáveis pelos atos lesivos previstos nesta
Lei as seguintes sanções:
I - multa, no valor de 0,1% (um décimo por cento) a 20% (vinte
por cento) do faturamento bruto do último exercício anterior ao
da instauração do processo administrativo, excluídos os tributos,
a qual nunca será inferior à vantagem auferida, quando for possí-
vel sua estimação; e
II - publicação extraordinária da decisão condenatória.
§ 1º As sanções serão aplicadas fundamentadamente, isolada ou
cumulativamente, de acordo com as peculiaridades do caso con-
creto e com a gravidade e natureza das infrações.
§ 2º A aplicação das sanções previstas neste artigo será precedi-
da da manifestação jurídica elaborada pela Advocacia Pública ou
pelo órgão de assistência jurídica, ou equivalente, do ente públi-
co.
§ 3º A aplicação das sanções previstas neste artigo não exclui, em
qualquer hipótese, a obrigação da reparação integral do dano
causado.
208
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
209
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
210
ATOS LESIVOS QUE ATENTEM CONTRA O PATRIMÔNIO
AULA 1 PÚBLICO
AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
NACIONAL OU ESTRANGEIRO, CONTRA PRINCÍPIOS DA
SANÇÕES ADMINISTRATIVAS
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA OU CONTRA OS COMPROMISSOS
SANÇÕES ADMINISTRATIVAS E CRIMES EM LICITAÇÕES E CONTRATOS
INTERNACIONAIS ASSUMIDOS PELO BRASIL
Lei nº 14.133/2021
Art. 159. Os atos previstos como infrações administrativas nesta
Lei ou em outras leis de licitações e contratos da Administração
Pública que também sejam tipificados como atos lesivos na Lei nº
12.846, de 1º de agosto de 2013, serão apurados e julgados con-
juntamente, nos mesmos autos, observados o rito procedimental
e a autoridade competente definidos na referida Lei.
Parágrafo único. Na hipótese do caput deste artigo, se for cele-
brado acordo de leniência nos termos da Lei nº 12.846, de 1º de
agosto de 2013, a Administração também poderá isentar a pes-
soa jurídica das sanções previstas no art. 156 desta Lei e, se hou-
ver manifestação favorável do tribunal de contas competente, das
sanções previstas na sua respectiva lei orgânica. (VETADO.)
214
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
QUESTÃO 34
Lei nº 14.133/2021
Art. 160. A personalidade jurídica poderá ser desconsiderada
sempre que utilizada com abuso do direito para facilitar, encobrir
ou dissimular a prática dos atos ilícitos previstos nesta Lei ou para
provocar confusão patrimonial, e, nesse caso, todos os efeitos das
sanções aplicadas à pessoa jurídica serão estendidos aos seus ad-
ministradores e sócios com poderes de administração, a pessoa
jurídica sucessora ou a empresa do mesmo ramo com relação de
coligação ou controle, de fato ou de direito, com o sancionado,
observados, em todos os casos, o contraditório, a ampla defesa e
a obrigatoriedade de análise jurídica prévia.
215
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
QUESTÃO 35
Lei nº 14.133/2021
Art. 178. O Título XI da Parte Especial do Decreto-Lei nº 2.848, de
7 de dezembro de 1940 (Código Penal), passa a vigorar acrescido
do seguinte Capítulo II-B:
“CAPÍTULO II-B
DOS CRIMES EM LICITAÇÕES E CONTRATOS ADMINISTRATIVOS
Contratação direta ilegal
Art. 337-E. Admitir, possibilitar ou dar causa à contratação direta
fora das hipóteses previstas em lei:
Pena – reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa.
Frustração do caráter competitivo de licitação
216
AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
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AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
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AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
Contratação inidônea
Art. 337-M. Admitir à licitação empresa ou profissional declarado
inidôneo:
Pena – reclusão, de 1 (um) ano a 3 (três) anos, e multa.
§ 1º Celebrar contrato com empresa ou profissional declarado ini-
dôneo:
Pena – reclusão, de 3 (três) anos a 6 (seis) anos, e multa.
§ 2º Incide na mesma pena do caput deste artigo aquele que,
declarado inidôneo, venha a participar de licitação e, na mesma
pena do § 1º deste artigo, aquele que, declarado inidôneo, venha
a contratar com a Administração Pública.
Impedimento indevido
Art. 337-N. Obstar, impedir ou dificultar injustamente a inscrição
de qualquer interessado nos registros cadastrais ou promover in-
devidamente a alteração, a suspensão ou o cancelamento de re-
gistro do inscrito:
Pena – reclusão, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.
Omissão grave de dado ou de informação por projetista
Art. 337-O. Omitir, modificar ou entregar à Administração Pública
levantamento cadastral ou condição de contorno em relevante
dissonância com a realidade, em frustração ao caráter competi-
tivo da licitação ou em detrimento da seleção da proposta mais
vantajosa para a Administração Pública, em contratação para a
elaboração de projeto básico, projeto executivo ou anteprojeto,
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AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
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AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
QUESTÃO 36
Lei nº 8.666/1993
Art. 89. Dispensar ou inexigir licitação fora das hipóteses previs-
tas em lei, ou deixar de observar as formalidades pertinentes à
dispensa ou à inexigibilidade:
Pena - detenção, de 3 (três) a 5 (cinco) anos, e multa.
Parágrafo único. Na mesma pena incorre aquele que, tendo com-
provadamente concorrido para a consumação da ilegalidade,
beneficiou-se da dispensa ou inexigibilidade ilegal, para celebrar
contrato com o Poder Público.
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AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
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AULA 1 AULA 2 AULA 3 AULA 4 AULA 5
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