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SEÇÃO
ESPAÇOS CONFINADOS
ESPAÇOS CONFINADOS
1. OBJETIVO
Estabelecer padrões mínimos para trabalhos em espaços confinados.
2. DEFINIÇÃO
Características que definem os Espaços Confinados.
Não foram projetados para ocupação contínua.
Espaços parcialmente ou completamente enclausurados onde há a possibilidade de sérios
danos em função de substâncias ou situações perigosas em seu interior.
Em geral, apresentam acessos limitados ou difíceis para entrada e saída.
Ventilação insuficiente para remover contaminantes (perigos) e/ou deficiência /
enriquecimento de oxigênio que possam existir ou se desenvolver.
Exemplos: tanques, poços, cisternas, galerias, caixas de válvulas, redes de esgoto, torres, caixas
d'água, dutos de exaustão e ventilação.
Locais parcialmente enclausurados menos óbvios, como escavações por exemplo, são considerados
espaços confinados quando eles possuem profundidade suficiente para que a zona respiratória fique
dentro do espaço (tipicamente mais de 1,5 metros) e a ventilação é insuficiente para prevenir uma
possível formação de vapores perigosos (quando a largura, menor lado, for menor que seis vezes a
profundidade).
Nota: A entrada em espaço confinado não significa necessariamente a entrada do corpo no mesmo,
mas também a inserção da cabeça em seus acessos.
4.1. Recursos
Sistema de Permissão de Serviço.
Certificado de Liberação de Equipamentos, quando aplicável (tanques, por exemplo).
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Notas:
Utilizar ventilador(es) que realize(m) de 4 a 6 trocas de ar por hora no volume do espaço
confinado.
Em locais que contenham misturas inflamáveis, utilizar ventilador com carcaça
antiestática e ser dotado de circuitos elétricos a prova de explosão.
Utilizar ventiladores com plugues para ligação nas tomadas com condutor para
aterramento (exceto quando movido à bateria) e botoeira ou chave de comando.
Proibido fixar ventiladores no acesso de espaços que contenham misturas inflamáveis
(boca de visita de tanques verticais, por exemplo). Nestas situações utilizar duto de
ventilação antiestático.
Proibido realizar exaustão de espaços que contenham misturas inflamáveis.
Disponibilizar a ventilação de modo a permitir a troca de ar em todas as partes do
espaço confinado, incluindo pontos baixos onde vapores possam estar concentrados.
Para ventilação de espaços com acesso único e de pequena dimensão: Duto redutor.
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4.3.1. Preparativos
Atestar a disponibilidade de todos os recursos.
Adotar, quando necessário, medidas relativas à presença de insetos, animais peçonhentos,
dentre outros (limpeza, desinsetização, vacinações, por exemplo).
Sinalizar e isolar a área de trabalho.
Quando aplicável, definir a forma de remoção de resíduos e descarte levando em
consideração a característica e a quantidade do resíduo.
Estabelecer vigia(s) para acompanhamento contínuo dos serviços na entrada do espaço
confinado.
Buscar informações sobre as características e histórico do espaço confinado (dimensões,
volume, acessórios, acessos, produtos, danos existentes, dentre outros).
Nota: Tais informações são fundamentais, pois materiais combustíveis, principalmente
líquidos, podem estar ocultos, ou seja, sem verificação visual.
Quando possível, drenar o produto existente no interior do espaço confinado antes de sua
abertura (tanques, por exemplo).
Nota: Para drenagem de tanques verticais de óleo combustível, seguir o seguinte:
Retirar o óleo até que o nível fique a aproximadamente 10 cm da parte superior da
serpentina.
Elevar a temperatura do óleo, mantendo por no mínimo 2 horas:
Interromper o aquecimento e bombear o óleo pela saída baixa para outro tanque ou para
caminhão.
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4.3.2. Isolamento
Providenciar o isolamento físico de todas as fontes de energia do espaço confinado
(elétricas, hidráulicas e mecânicas).
Nota: Usar dispositivos coletores (meio tambor ou bandejas), além de panos recicláveis ou
mantas absorventes na contenção de resíduos.
4.3.3. Abertura
Tanques verticais com hidrocarbonetos ou álcoois
Remover as tampas das bocas de visita do teto. Deslocar as tampas para manter as
aberturas livres e fixá-las com 2 parafusos e porcas.
Forrar a área sob as bocas de visita com pranchas de madeira.
Remover a tampa de uma das bocas de visita do costado para instalação do ventilador na
etapa de desvaporização. Preferencialmente, escolher aquela favorável à direção do vento.
Notas:
Abrir a(s) outra(s) boca(s) de visita do costado após o período mínimo de
desvaporização, exceto nos tanques com membrana flutuante de alumínio, onde é
necessário abrir todas as bocas de visita do costado para minimizar as vibrações da
membrana (nos tanques com membranas de aço, a instrução padrão não se altera).
Na abertura, desvaporização e remoção de resíduos, são proibidas:
Presença de fontes de ignição a distância inferior a 15 metros.
Outros trabalhos na bacia de contenção.
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Analisar, identificar e adotar uma seqüência de abertura, assim como barreiras de segurança
específicas, conforme cenário local.
4.3.4. Desvaporização
Verificar o atendimento das notas relativas ao equipamento de ventilação no item "Recursos".
Adotar o período mínimo de insuflação de ar conforme a fórmula a seguir:
Volume do espaço em m3
------------------------------------------- x 6 = tempo em horas decimais
Vazão do ventilador em m3/h
Para obter o tempo em horas e minutos, multiplicar a parte decimal por 60.
Exemplo:
1.586,35 m3
------------------ x 6 = 1,25 hora decimal = 1 + 0,25 x 60 = 1 hora e 15 minutos
7.580 m3/h
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Nos tanques com óleos combustíveis, se necessário reduzir a viscosidade dos resíduos
ou complementar a limpeza, adicionar pequenas quantidades de querosene (proibido
pulverizar).
Após a remoção de resíduos, lavar o espaço confinado.
Notas:
Nos tanques verticais, lavar o fundo e seções do costado próximas ao fundo e dar
atenção especial para os trechos de tubulações interligadas ao costado, suportes da
membrana flutuante, braço de sucção flutuante e outros acessórios que possam reter
produto e resíduos.
Direcionar água de lavagem para a CSAO - Caixa separadora de água e óleo.
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Parar o trabalho e ordenar a saída dos trabalhadores quando não puder desempenhar
suas responsabilidades.
Em caso de emergência, aguardar a presença do(s) socorrista(s) para avaliação do
cenário. É proibido entrar no espaço confinado para realizar resgate sem autorização.
Proibido:
Utilizar pistolas para aplicação de tintas, solventes, vernizes e similares no interior de
espaços confinados, exceto quando houver análise de risco específica para tal.
Utilizar cordas para resgate no interior de tanques verticais, com acesso por bocas de
visita no costado. Nestes locais realizar o resgate através do transporte manual do
acidentado pelo(s) socorrista(s).
Posicionar cilindros de gases (oxigênio, acetileno, etc.) no interior do espaço confinado.
A ventilação com oxigênio puro.
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INFORMAÇÕES
Condições internas do tanque:
Acessórios, medidor volumétrico e mesa de medição em bom estado
Comentários e serviços executados após a Limpeza:
- Retirado do tanque 400 litros de álcool, com bomba auto-escorvante e manualmente, 100 kg de
resíduos sólidos, transferidos para tambor, para a fixação com concreto.
- Teste com caixa de vácuo e líquido penetrante nas soldas das chapas do fundo do tanque,
conforme indicado no Relatório da última limpeza.
- Medição de espessura das chapas do teto (ultra som), conforme indicado no Relatório da última
limpeza. Algumas chapas (ver relatório da empresa que executou as medições, arquivado no
Prontuário do tanque), apresentam espessura entre 3 e 4 mm. Necessário executar outras medições
nessas chapas no período de 12 a 18 meses para acompanhamento da perda de espessura.
- Jateamento e pintura interna das chapas do teto e do anel inferior do costado.
- Remoção de corrosão e pintura da câmara de espuma.
Previsão para próxima limpeza (mês/ano): janeiro 2010
Data: 30/01/05
Preenchido por (nome):
Cargo:
Assinatura:
Arquivar esse Relatório de limpeza no Prontuário do tanque